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CAIS 2008 - Congresso em Celebração ao Ano Internacional do Saneamento; 5 de novembro de 2008; Renaissance São Paulo Hotel
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1
Perspectivas para a Economia Brasileira
E o Investimento em Infraestrutura de Saneamento
2
Panorama da Economia Brasileira
Crise Financeira Internacional
Perspectivas e Ações de Curto Prazo
3
Houve aceleração da economia do Brasil e do Mundo nos últimos anos
Taxas Anuais de Crescimento do PIB
Fonte: FMI e IPEA
4,03,5
4,9
7,7
2,3
4,5
0,0
1,0
2,0
3,0
4,0
5,0
6,0
7,0
8,0
9,0
1966-1981 1982-2003 2004-2007
Economia Mundial
Brasil
Em %
4Fonte: Banco Central.
Desempenho exportador reduziu drasticamente a vulnerabilidade externa
Desempenho exportador reduziu drasticamente a vulnerabilidade externa
Transações Correntes (% do PIB)
0.6
-4.8 -4.6
1.9
-1.6
1.6
-6-5-4-3-2-10123
dez/9
0
dez/9
1
dez/9
2
dez/9
3
dez/9
4
dez/9
5
dez/9
6
dez/9
7
dez/9
8
dez/9
9
dez/0
0
dez/0
1
dez/0
2
dez/0
3
dez/0
4
dez/0
5
dez/0
6
dez/0
7
Set/2007
Set/2008
Reservas Internacionais (US$ bilhões)
52.7
206.5
28.774.7
0
50
100
150
200
250
5
Taxa de crescimento (trimestre/trimestre ano anterior)
-0.4
-2.3
-1.1
0.5
1.8
4.1 4.5 4.8 4.63.9
4.8 4.64.1
5.14.7 4.8
5.7 5.7 6.0
8.6
6.6 6.7
-4
-2
0
2
4
6
8
10
2003
T1
2003
T2
2003
T3
2003
T4
2004
T1
2004
T2
2004
T3
2004
T4
2005
T1
2005
T2
2005
T3
2005
T4
2006
T1
2006
T2
2006
T3
2006
T4
2007
T1
2007
T2
2007
T3
2007
T4
2008
T1
2008
T2
Fonte: IBGE
O consumo das famílias vem se expandindo graças ao maior emprego e salário real
6Fonte: Elaboração própria a partir de dados do IBGE
Investimentos Crescem 2,5 vezes mais rápido que o PIB
5,03,5
11,6
4,0
7,4
1,5
8,9
4,4
13,9
5,4
14,6
5,6
16,0
6,2
15,2
5,9
16,2
6,1
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
2005 T3 2005 T4 2006 T1 2006 T2 2006 T3 2006 T4 2007 T1 2007 T2 2007 T3 2007 T4 2008 T1 2008 T2
Taxa de Crescimento do PIB e da FBCF(T/T-4)
FBCF PIB
Há 13 trimestres investimento cresce a taxas superiores ao PIB
7
Perspectiva de Aumento de 11% a.a. dos investimentos de 2008 a 2011
Investimentos mapeados atingem R$ 1,5 trilhão
Fonte: BNDES
Crescimento
SetoresRealizado* 2004-2007
Previsão 2008-2011
% ao ano
Indústria 281,5 546,6 18,0
Infra-estrutura 185,3 304,6 13,2
Construção Residencial 357,0 534,9 10,6
Total Mapeado 823,8 1.386,1 13,9
Total Brasil 1.554,1 2.367,3 11,1
*a preços de 2007
Investimentos (R$ bilhões)
Indústria: Valores Maiores na Extrativa
Cresce mais em Insumos Básicos e Veículos
Fonte: BNDES
Crescimento
SetoresRealizado* 2004-2007
Previsão 2008-2011
% ao ano
Petróleo & Gás (não inclui pré-sal) 147,2 269,7 16,3
Extrativa Mineral 47,1 80,2 14,2
Siderurgia 19,7 50,0 26,2
Automotivo 14,9 31,5 20,6
Papel Celulose e P. Madeira 10,3 29,1 29,6
Química / Petroquímica 6,4 27,4 43,8
Sucroalcooleiro 16,6 26,1 12,0
Eletroeletrônica 12,2 22,4 16,4
Indústria da saúde 5,1 7,4 9,8
Software 2,0 2,8 8,8
TOTAL 281,5 546,6 18,0* a preços de 2007
Investimentos (R$ bilhões)
Investimentos em Energia Elétrica devem crescer 19% ao ano, entre 2008 e 2011
Crescimento
SetoresRealizado* 2004-2007
Previsão 2008-2011
% ao ano
Energia Elétrica 55,0 109,1 18,7
Telecomunicações 58,9 76,4 6,7
Saneamento 26,0 49,4 17,4
Transporte Rodoviário 30,1 34,9 3,8
Ferrovias 12,2 21,0 14,5
Portos 3,0 13,7 45,9
Total 185,3 304,6 13,2
*a preços de 2007
Investimentos (R$ bilhões)
Fonte: BNDES e PAC.
10
Taxa de investimento deverá alcançar 21% do PIB em 2010
Fonte:BNDES – GP/APE
Em % do PIB
18,3
17,4
15,7
16,816,4
15,3
15,9
16,5
17,6
18,6
19,7
20,9
14
15
16
17
18
19
20
21
22
19
95
19
96
19
97
19
98
19
99
20
00
20
01
20
02
20
03
20
04
20
05
20
06
20
07
20
08
20
09
20
10
PROJEÇÃO
11
Crise Financeira Internacional
1212
Deixar o Lehman falir foi o grande erro do Governo Americano …
Medidas Anti-Crise Recentes do Governo Americano
Estatização da Fannie Mae e Freddie Mac: Tesouro americano assumiu 80% do capital US$ 200 bi 7/09/08
Falência do Lehman (15/09/2008)
Estatização da AIG US$ 85 bi 16/09/08
FED compra commercial papers 25/09/2008
Aquisições de participação acionária – Reino Unido e EU 06/outubro/2008
Anúncio de Injeção de Capital no sistema financeiro nos EUA 09/10/2008
1313
Estatização parcial dos Bancos começa a Estatização parcial dos Bancos começa a normalizar as taxas no interbancárionormalizar as taxas no interbancário
Taxa de Juros interbancária – EUA e EU(spreads em %)
Antes da Crise essas taxas se situavam em torno de 0,3%
Fonte: Bloomberg
2,202,40
4,64
2,54
1,18
1,62
0,0
0,5
1,0
1,5
2,0
2,5
3,0
3,5
4,0
4,5
5,0
TED
LIBOR-OIS 3m USD
LIBOR EU-BCE Rate
Quebra da Lehman
1414
Canal de Transmissão : Canal de Transmissão : Desinvestimento no BovespaDesinvestimento no Bovespa
IBOVESPA reduziu-se a menos da metade de seu pico
Ibovespa
33818
54235
73517
30000
35000
40000
45000
50000
55000
60000
65000
70000
75000
3/1/
2008
17/1
/200
8
31/1
/200
8
14/2
/200
8
28/2
/200
8
13/3
/200
8
27/3
/200
8
10/4
/200
8
24/4
/200
8
8/5/
2008
22/5
/200
8
5/6/
2008
19/6
/200
8
3/7/
2008
17/7
/200
8
31/7
/200
8
14/8
/200
8
28/8
/200
8
11/9
/200
8
25/9
/200
8
9/10
/200
8
23/1
0/20
08
Queda de 54% desde maio de 2008
15
Canal de Transmissão : Queda das Commodities, mas preços ainda elevados
1,92,5
4,73,9
5,5
1,82,0
0
1
2
3
4
5
6
jan/
02
jun/
02
nov/
02
abr/
03
set/
03
fev/
04
jul/0
4
dez/
04
mai
/05
out/
05
mar
/06
ago/
06
jan/
07
jun/
07
nov/
07
abr/
08
set/
08
Índice Geral
Metais
Alimentos
Índice CRB de CommoditiesJan/2002 = 1
1616
CT: as colocações de longo pararam e as linhas de ACC escassearam
Falta linha de crédito à exportaçãoValor Econômico - 18/09/2008
Crédito à Exportação ACC (US$ bilhões - Acm. em 12 meses)
22%
23%
24%
25%
26%
27%
28%
29%
30%
31%
% E
xp
ort
açõ
es F
inan
cia
das c
om
AC
C
30
32
34
36
38
40
42
44
46
48
50
Op
era
çõ
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CC
- U
S$ b
ilh
ões
% Exportações financiadas porACC
Volume de ACC
Fontes: Bacen e Secex
1717
CT: o câmbio se desvalorizou e se tornou volátil
Taxa de câmbio chegou a se desvalorizar quase 50% em dois meses
Fontes: Bacen e Secex
Evolução da Taxa Nominal de Câmbio (R$/US$)
2.41
1.77 1.74
1.65
1.56
1.60
1.78
1.96
2.10
2.33
1.5
1.6
1.7
1.8
1.9
2
2.1
2.2
2.3
2.4
2.5
03/0
1/200
8
17/0
1/200
8
31/0
1/200
8
14/0
2/200
8
28/0
2/200
8
13/0
3/200
8
27/0
3/200
8
10/0
4/200
8
24/0
4/200
8
08/0
5/200
8
22/0
5/200
8
05/0
6/200
8
19/0
6/200
8
03/0
7/200
8
17/0
7/200
8
31/0
7/200
8
14/0
8/200
8
28/0
8/200
8
11/0
9/200
8
25/0
9/200
8
09/1
0/200
8
23/1
0/200
8
18
Perspectivas e Ações de Curto Prazo
19
Impactos da Crise no Curto Prazo
Crise externa continuará enquanto preços dos ativos não se estabilizarem
Pânico financeiro externo contido, mas em lenta dissolução
Economias desenvolvidas em recessão e desaceleração nos emergentes
Alta volatilidade de preços e indicadores
O impacto da crise em cada país dependerá da exposição de cada setor financeiro à crise internacional
e das políticas nacionais que estão sendo adotadas
20
Ação do governo
Curto Prazo:
Amortecer a propagação interna dos choques externos (redução compulsórios, compra carteiras)
Evitar rupturas nos mercados internos (liquidez giro SBPE, novo Exim, Revitaliza, Fat para MPME)
Médio Prazo:
Sustentar o nível de atividade, particularmente o investimento
Garantir fundos para os projetos de investimento já iniciados
21
Há espaço para uma política anti-cíclica pontual
Consumo do Governo vem crescendo abaixo do PIB há 4 anos
Desvalorização cambial reduz a dívida pública frente ao PIB
Superávit Primário pode ser reduzido na margem
Taxas de Juros e Compulsórios Elevados
O PAC e a visão sobre o setor de saneamento
PAC como orientador de política
• Regularidade no financiamento• Investimento em gestão• Investimento em projetos
Objetivo
• Universalizar água e coleta e tratamento de esgoto em até 15 anos
Resultados já aparecem
Evolução do saneamento (% de domicílios atendidos)
60
70
80
90
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007
(%)
Rede de abastecimento de água
Coleta e fossa séptica
77,7
62,5
85,3
73,6
Investimentos em saneamento são fortes geradores de externalidades
redução de gastos com saúde aumento da produtividade do trabalhador viabilidade econômica dos projetos
diminuição da mortalidade infantil aumento da expectativa de vida e melhoria do IDH
Ambientais proteção e recuperação de mananciais despoluição de bacias hidrográficas
Econômicas
Sociais
Políticas
Avanços já obtidos
Marco regulatório já permite bom ambiente de negócios, em especial a:
- titularidade
- clareza e consistência da política tarifária e regulatória
Definição de metas de universalização e de atendimento como orientadoras dos novos investimentos.
Desafios
Apoiar elaboração de planos municipais de saneamento e metas de atendimento
Manter política regular de financiamento pós-PAC
Fortalecer institucionalmente as empresas estaduais, com a adoção de melhores práticas de gestão e governança corporativa
Criar condições para atrair capital privado complementar aos novos investimentos nos municípios, especialmente via concessões e PPP
Recuperação do meio ambiente
Rio das Ostras, RJ
Esgoto tratado passa de 20%, em 2007, para 100% dos
domicílios, em 2009.
Resende, RJ
Esgoto tratado passa de 6%, em 2008, para 65% dos
domicílios, em 2011.
Rio Claro, SP
Esgoto tratado passa de 22%, em 2008, para 100 % dos
domicílios, em 2013.
Investimentos em saneamento são fortes geradores de externalidades
Taxa de mortalidade infantil
05
101520253035404550
19
90
19
91
19
92
19
93
19
94
19
95
19
96
19
97
19
98
19
99
20
00
20
01
20
02
20
03
20
04
20
05
20
06
20
07
(%)
Meta do milênio: 14,4% até 2015
24,3
A indústria de saneamento não requer subsídios!
A margem de geração de caixa média das grandes companhias (EBITDA) é superior a 45% da receita líquida.
Exemplos de TIR de projeto:
Rio Claro, SP: 14,1 %
Rio das Ostras, RJ: 11,6 %
Resende, RJ: 14,8 %
Água e esgoto são viáveis!
A viabilidade financeira já pôde também ser comprovada em concessões de municípios com menos de 20.000 habitantes (projetos apoiados pelo BNDES em operações nos municípios mineiros de Araújos, Bom Sucesso e Paraguaçu).
A viabilidade A viabilidade financeira da financeira da indústria de indústria de saneamento saneamento não é fator não é fator crítico para o crítico para o seu seu crescimento!crescimento!