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Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná | www.sindusconpr.com.br INFORMATIVO 18.OUTUBRO.2010 Sinduscon-PR e Gazeta do Povo promovem debate sobre cenário econômico e construção civil Cenário econômico e construção civil: quais as perspectivas para os próximos dois anos?”. Este será o tema do evento, que será realizado no dia 19 de outubro, na sede da entidade, às 18h30. Mais informações na página 2. veja nesta edição 08 03 11 Jurídico Cursos e eventos Rescisão de contrato Confira entrevista com advogados sobre a responsabilidade dos sócios. Sinduscon-PR promove curso sobre Gestão de Empreiteiros na Construção Civil. Confira informações sobre procedimentos para assistência e homologação na rescisão de contrato de trabalho. CENÁRIO ECONÔMICO E CONSTRUÇÃO CIVIL:

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Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do Paraná | www.sindusconpr.com.br

INFORMATIVO 18.OUTUBRO.2010

Sinduscon-PR e Gazeta do Povo promovem debate sobre cenário econômico e construção civilCenário econômico e construção civil: quais as perspectivas para os próximos dois anos?”. Este será o tema do evento, que será realizado no dia 19 de outubro, na sede da entidade, às 18h30. Mais informações na página 2.

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Jurídico

Cursos e eventos

Rescisão de contrato

Confira entrevista com advogados sobre a responsabilidade dos sócios.

Sinduscon-PR promove curso sobre Gestão de Empreiteiros na Construção Civil.

Confira informações sobre procedimentos para assistência e homologação na rescisão de contrato de trabalho.

CENÁRIO ECONÔMICO E CONSTRUÇÃO CIVIL:

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Diretoria ExecutivaGestão 2007/2010

PresidenteHamilton Pinheiro Franck1° Vice - presidenteNormando Antônio Baú1° Vice - presidente AdministrativoUbiraitá Antônio Dresch2° Vice - presidente AdministrativoFredy Henrique Chevalier1° Vice - presidente FinanceiroSérgio Gugelmin Motter2° Vice - presidente FinanceiroWaldemar Trotta Junior

Vice – presidentes de Áreas TécnicasPolítica e Relações do TrabalhoEuclésio Manoel FinattiResponsabilidade SocialGabriel RaadIndústria ImobiliáriaHugo Peretti Neto (Relações com o Mercado)Nelson Luiz Campos Figueiredo (Habitação de Interesse Social)Obras PúblicasJosé Eugênio Souza de Bueno GizziTecnologiaRenato Cláudio Keinert JuniorPrestação de ServiçosSérgio BuergerMeio AmbienteTiago Colaço Guetter

Conselho FiscalErlon Donovan Rotta RibeiroGeraldo VieiraRoberto Damiani CardosoHamilton do Vale PansolinJoão Carlos PerussoloJosé Roberto Pegoraro

Delegados representantes junto ao Conselho da FIEPHamilton Pinheiro FranckRamon Andrés DoriaFredy Henrique ChevalierGustavo Daniel Berman

Conselho ConsultivoJulio César de Souza Araújo FilhoRamon Andres DoriaEliel Lopes Ferreira JúniorGustavo Daniel BermanJosé Luiz SchuchovskiSérgio BromfmanFelippe ArnsHélio Brüggemann de CamposErlon Donovan Rotta RibeiroRenato Volpi JúniorMoisés Artur BergerAlcy Vilas BoasVolmir SeligAmilcar Rafael GrecaSérgio Augusto Campos FigueiredoCarlos Ney Santos BenghiJoão Cesar Fernandes Pessoa

Publicação do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado do ParanáAdministração:Rua: João Viana Seiler, 116 – ParolinFone (41) 3051 4300CEP 80.220.270 – Curitiba – [email protected]

Edição:Assessoria de Comunicação do Sinduscon-PRJornalista responsável: Fabiane Ribas (DRT: PR 4004)Diagramação e editoração: Invente ComunicaçãoImpressão: JEDS Comp. Gráfica

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CURSOS E EVENTOSSinduscon-PR e Gazeta do Povo promovem debate sobre cenário econômico e construção civilEvento será realizado, no dia 19 de outubro, na sede da entidade

O Sinduscon-PR e a Gazeta do Povo vão realizar em parceria o debate “Cenário econômico e construção civil: quais as perspectivas para os próximos dois anos?”. O evento será realizado no dia 19 de outubro, uma terça-feira, às 18h30, na sede social da entidade, localizada na Rua da Glória, 175, no Centro Cívico.

O debate, que será mediado pelo presidente do Sinduscon-PR, Hamilton Franck, contará com as presenças dos economistas Fábio Dória Scatolin, da UFPR, e Gilmar Mendes Lourenço, da UNIFAE, bem como do consultor de mercado imobiliário, Marcos Kahtalian. Scatolin é graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Mackenzie, São Paulo SP, Especializado em Svilupo Econômico ISVE Itália, Mestre em Economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul IEPE, e Doutor em Economia pela University Of London. Atualmente é professor da Universidade Federal do Paraná no Departamento de Economia.

Lourenço é graduado em Ciências Econômicas pela Universidade Federal do Paraná, Mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Santa Catarina. Atualmente é Coordenador do Curso de Ciências Econômicas e professor assistente mestre do Centro Universitário Franciscano do Paraná - FAE Business School, e pesquisador do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social.

Kahtalian possui graduação em Comunicação Social pela Universidade Federal Fluminense, é Mestre em Multimeios pela UNICAMP. Atualmente é sócio da Brain – Bureau de Inteligência Corporativa, professor da UNIFAE e consultor de mercado do Sinduscon-PR.

Após o evento será servido um coquetel aos convidados. Associados da entidade interessados em participar do evento devem confirmar presença pelo telefone (41) 30514335.

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Sinduscon-PR promove curso de Gestão de Empreiteiros na Construção Civil

Como melhorar a gestão de contratos comempresas terceirizadas

Melhores práticas na gestão dos contratos com as empresas terceirizadas são atualmente essenciais para garantir o sucesso dos mais diversos tipos de projetos de construção.

Como a gestão dos empreiteiros é frequentemente apontada como a maior fonte de problemas para as empresas e os engenheiros, arquitetos e técnicos que trabalham com gerenciamento de obras, o Sinduscon-PR irá promover curso sobre Gestão de Empreiteiros na Construção Civil, nos dias 5 e 6 de novembro. Ministrado pelo engenheiro André Augusto Choma, o treinamento será na sede da entidade localizada na Rua da Glória, 175, no Centro Cívico.

O curso visa aperfeiçoar esses profissionais na difícil tarefa de gerir os contratos com empresas empreiteiras, tanto nos aspectos técnicos como legais e de gestão do empreendimento. A intenção é capacitar os participantes para que possam aperfeiçoar seus métodos de Gerenciamento de Empreiteiros, visando aumentar o grau de sucesso e, em especial:

- Introduzir os fundamentos da gestão de sub-contratados, enfocando a importância da análise e atualização contínua das documentações das empresas e de seus funcionários;- Apresentar em detalhes as modalidades de contratação e os passos mais importantes na elaboração dos contratos, como medida de prevenção de problemas futuros;- Detalhar os aspectos importantes referentes às responsabilidades do gestor da obra em relação aos contratos assinados e aos riscos de execução;- Demonstrar as práticas de controle de desempenho, de qualidade e desperdício de materiais, além das maneiras formais de encerramento dos contratos.

Inscrições e mais informações pelo telefone 41 3079-5909 ou e-mail [email protected]

O treinamento aborda os seguintes temas:

• Relação entre o gestor do empreendimento e o empreiteiro;• Verificação das documentações do empreiteiro;

• Negociação e modalidades de contrato, principais vantagens e riscos dos tipos de contratos mais comuns utilizados no mercado;• Responsabilidade civil e criminal do gestor do empreendimento com relação aos acidentes de trabalho;• Planejamento dos trabalhos dos empreiteiros, controle periódico, ações corretivas;• Verificações gerais: ferramentas e equipamentos, capacitação das equipes, qualidade dos serviços;• Encerramento do contrato: aceitação dos serviços, encerramento formal do contrato, lições aprendidas.

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ECONOMIA BRASILEIRA

Previsões foram divulgadasno Informe Conjuntural do terceiro trimestre

A Confederação Nacional da Indústria (CNI) reviu as previsões de alguns indicadores da economia para este ano, incluindo o Produto Interno Bruto (PIB), cujo crescimento estima em 7,5%, 0,3 pontos percentuais acima da sua expectativa anterior, de 7,2%.

As novas previsões foram divulgadas no Informe Conjuntural do terceiro trimestre da entidade. Para a CNI, o crescimento do PIB em 2010 se deve ao aumento da demanda interna, impulsionada pelo consumo das famílias e maiores gastos do governo, da produção agropecuária, do setor de serviços e ainda dos investimentos.

A previsão da elevação do consumo das famílias passou de 7,3% em junho para 7,6%, enquanto a expectativa do crescimento da indústria se manteve em 12,3% e a dos investimentos em 24,5%.

Segundo a CNI, o PIB poderia se expandir além de 7,5% este ano não fossem os efeitos negativos da valorização cambial. O estudo revela também que a apreciação do real se aprofunda, em razão tanto de fatores externos, como o enfraquecimento do dólar e a “subvalorização artificial” da

moeda chinesa, quanto de componentes internos, como o “expressivo” diferencial entre os juros internos e externos, que atrai capitais estrangeiros.

O estudo também prevê para 2010 inflação anual de 5%, taxa nominal de juros de 10,75% e real de 4,8%, superávit público primário de 2,35% do PIB e uma taxa de desemprego de 7%.

Novas fontes de recursos para o mercado imobiliário serão lançadas ainda este ano

A Caixa Econômica Federal lançará este ano Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), como nova fonte de recursos para financiamentos habitacionais. A “operação piloto” para o lançamento de CRI contará com cerca de R$ 500 milhões até o fim do ano.

Os certificados serão formados por contratos de financiamento imobiliários da Caixa, transformados em títulos e negociados com investidores, que ganharão a partir das taxas de juros dos contratos. O objetivo desse lançamento é oferecer novas formas de crédito imobiliário no país sem depender necessariamente de recursos da Caderneta de Poupança e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

CNI revê indicadores e prevê PIB 7,5% maior este ano

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NBR 15873:2010Norma de coordenação modular entra em vigor e permite racionalizar processos construtivos

Sistemas e componentes devem ter medidas padronizadasde forma industrial

Já está em vigor a NBR 15873:2010 - Norma de Coordenação Modular para edificações, que especifica como padrão a medida de 100 mm para módulos básicos, além de definir os termos e os princípios da coordenação modular para edificações. O conceito de coordenação se aplica ao projeto e construção de edificações de todos os tipos e também à produção de componentes construtivos.

O objetivo é permitir que os sistemas e componentes tenham medidas padronizadas de forma industrial e sejam compatibilizados desde o projeto, tornando a construção mais racionalizada e com alto índice de produtividade. A norma cancela e substitui a ABNT NBR 5706 - Norma de Coordenação Modular da Construção, que fixava as condições exigíveis a serem observadas na elaboração de projetos coordenados modularmente, assim como outras 24 normas da ABNT que fazem referência à Coordenação Modular.

De acordo com o coordenador do Projeto Modulação do Programa de Inovação Tecnológica (PIT) da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Mário William Esper, o Brasil é um dos pioneiros na aprovação da norma de coordenação modular decimétrica (módulo de 10 cm), a NB-25R, em 1950.

Segundo Mário William, o sistema modular facilita a industrialização e padronização de métodos e detalhes. Além disso, contribui para o controle da produção no momento em que usa técnicas pré-definidas, diminui problemas de interface entre os componentes, elementos e subsistemas, e reduz desperdícios e erros de mão de obra.

O coordenador do projeto na CBIC exemplifica que a amarração entre as paredes pode ser obtida com maior facilidade se o uso do bloco proporcional substituir blocos de dimensões distintas. Ele destaca também que nas edificações em alvenaria estrutural é importante ter a definição da sequência de técnicas para a execução dos subsistemas.

“Com a coordenação modular, o controle de execução é mais efetivo, inclusive com redução de patologias”, afirma Mario William.

Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável Será realizado nos dias 9 e 10 de novembro, na Amcham, em São Paulo, o 3º Simpósio Brasileiro de Construção Sustentável (SBCS10) sobre o tema Sustentabilidade nos Negócios e Instrumentos de Mudanças.

Durante o evento, serão apresentadas as principais tecnologias e inovações em construções sustentáveis, divididos em quatro painéis: “Sustentabilidade nos negócios”; “Otimização de Recursos”; “Sustentabilidade Habitacional Urbana”; e “Análise do Ciclo de Vida e Planejamento da Vida Útil como Ferramenta de Projeto”.

Estão previstas sessões paralelas para discussão de artigos científicos e workshops técnicos, além de experiências empresariais como das empresas Camargo Correa, Holcim, Weber Quartzolit e também da Caixa Econômica Federal.

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Plantão técnico do Sinduscon-PR presta orientação previdenciária

As empresas prestadoras de serviços de mão de obra, optantes pelo Simples Nacional, cujo objeto social seja pintura, serão tributadas na forma do anexo III.

Havia certa dúvida quanto a este tipo de serviço, pois a Lei complementar 128/2008 determina que “as empresas prestadoras de serviço de mão de obra que prestarem serviços para o setor da indústria da construção civil, mesmo na forma de subempreitada, serão tributadas na forma do Anexo IV do regime simplificado.”

Em resposta à consulta sobre a Interpretação da Legislação Tributária, sob nº 171 na data de 08/05/2009, a Receita Federal responde ao contribuinte o seguinte:

ASSUNTO: Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno Porte - Simples

EMENTA: SIMPLES NACIONAL. PINTURA. No Simples Nacional, os serviços de pintura de edifícios em geral (inclusive em obra nova) são tributados pelo Anexo III da Lei Complementar nº 123, de 2006.

Luciano Sottomaior, do Plantão Técnico do Sinduscon-PR, explica que, desta forma, o serviço, quando realizado por empresas de pintura optantes pelo regime simplificado, não estará sujeito às contribuições patronal de 20% e o RAT 3%. E, de acordo com o art. 191 da Instrução Normativa, também não estará sujeito à retenção de 11% referida no art. 31 da lei 8.212.

Para mais informações, entrar em contato com o Plantão Técnico, que presta atendimento na entidade todas as terças e quintas-feiras, das 14 às 18 horas.

SIMPLES NACIONAL

Plano de ação de produção de consumo sustentáveis do Ministério do Meio Ambiente

O Plano de Ação para Produção e Consumo Sustentáveis (PPCS) do Ministério do Meio Ambiente é um dos temas de destaque da próxima reunião da Comissão do Meio Ambiente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CMA/CBIC).

O PPCS está disponível para consulta pública, no site do Ministério www.mma.gov.br/ppcs, até o dia 11 de novembro de 2010. Elaborado no âmbito do Comitê Gestor Nacional de Produção e Consumo Sustentável e coordenado pelo MMA, o plano visa fornecer as diretrizes básicas e eleger as prioridades para que um conjunto de ações cabíveis, articuladas entre si, possam efetivar mudanças expressivas e mensuráveis, tanto nos padrões de consumo quanto de produção, que possam ser reconhecidos como mais sustentáveis.

A reunião será realizada no próximo dia 19, das 11h às 15h30, na sede da CBIC, em Brasília. Na ocasião, a coordenadora técnica do Programa Construção Sustentável da CBIC, Lílian Sarrouf, falará sobre o projeto, bem como sobre a regulamentação da política nacional de resíduos sólidos.

Também serão discutidos os parâmetros e critérios de referência para a avaliação da sustentabilidade de edificações - Projeto “Agendas Tecnológicas Setoriais (ATS) da Construção Civil” - ABDI/MDIC.

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RECEITA FEDERAL DO BRASIL

Regulamento da Previdência Social, aprovado pelo Decreto 3.048/1999, arts. 202-A, 202-B e 203

O FAP 2011 está disponível no site do Ministério da Previdência Social e deverá ser informado nas GFIP do próximo ano (GFIP 01/2011 até GFIP 13/2011).

O fator acidentário consiste num multiplicador que varia de 0,5000 a 2,0000, aplicado sobre as alíquotas de 1%, 2% ou 3%, incidentes sobre a remuneração de empregados e trabalhadores avulsos e destinadas ao custeio dos benefícios decorrentes dos Riscos Ambientais do Trabalho (RAT).

O FAP varia anualmente e é calculado por empresa, com base no histórico de acidentalidade dos dois últimos anos. Assim, o FAP divulgado em 30/09/2010, aplicável no ano 2011, leva em conta os registros de acidentalidade de 2008/2009 e obedece ao padrão metodológico definido na Resolução CNPS 1.316/2010.

Além do FAP, cada empresa poderá consultar:

a) a quantidade de auxílio-doença, aposentadoria por invalidez, pensão por morte e auxílio-acidente relacionados ao trabalho;b) índices de frequência, gravidade e custo;

c) demais informações utilizadas no cálculo do FAP.A consulta ao FAP e informações relativas ao seu cálculo se dá mediante CNPJ + senha. A senha que a empresa utiliza para verificar as restrições à CND previdenciária serve para consultar o FAP. Caso a empresa não possua senha, poderá cadastrá-la no próprio aplicativo de consulta ao FAP na internet, no botão “Incluir Senha”. Havendo problemas com a senha, o contribuinte deverá dirigir-se a uma unidade de atendimento da RFB.

Programa Nacional de Combate às irregularidades trabalhistas na Indústria da Construção Civil O Ministério Público do Trabalho (MPT), dentro do cronograma de atividades da 2ª fase do “Programa Nacional de Combate às Irregularidades Trabalhistas na Indústria da Construção Civil”, de novembro de 2009, deu início este mês as fiscalizações nos estados. O objetivo é verificar se há irregularidades com relação às condições de segurança e saúde do trabalhador, lesões quanto ao meio ambiente de trabalho e precarização das relações trabalhistas. O foco da ação é ter uma atuação preventiva quanto a acidentes graves ou fatais, que podem acontecer em casos de quedas em altura, soterramentos e choques elétricos. Obras com irregularidades poderão ser embargadas, total ou parcialmente, por meio de ações judiciais ou extrajudiciais promovidas pelos Procuradores do Trabalho.

Divulgado Fator Acidentário de Prevenção (FAP) 2011

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Confira a entrevista com os consultores jurídicos da entidade sobre o temaConhecer formas e mecanismos para evitar que o patrimônio do sócio seja atingido por dívidas da sociedade é o que todo empresário deseja saber. Por isso, o Sinduscon-PR entrevistou Luiz Fernando Pereira, Doutor e Mestre em processo civil pela UFPR; Maurício Timm do Valle, Mestre em Direito Tributário pela UFPR, e Soraya Lopes Gonçalves, Mestra em Direito do Trabalho pela Università degli studi di Roma.

Qual é a regra geral em responsabilidade dos sócios?

Luiz Fernando – É da essência de um regime de mercado, como o nosso, a separação entre o capital da pessoa física – investidor – e da pessoa jurídica, empresa. Esta separação oferece segurança ao investidor e garante o desenvolvimento do mercado. Assim, a regra geral é a ausência de responsabilidade do sócio ou acionista por dívida da empresa. O Código Civil de 1916 já era expresso em seu artigo 20: “As pessoas jurídicas têm existência jurídica distinta de seus membros”.

Quando a regra geral é afastada e o sócio responde por dívidas da pessoa jurídica?

Luiz Fernando – A separação entre o patrimônio dos sócios e das empresas não pode ser escudo para a prática de abuso. É a partir daí que se cogitou a desconsideração da personalidade jurídica das empresas ou, mesmo sem a desconsideração, a responsabilidade direta dos sócios por dívidas da empresa. Desde há muito tempo, há regras no Código Tributário Nacional, na Lei das Sociedades Anônimas e na própria CLT que atribuem responsabilidade aos sócios por dívidas da empresas.

Em quais casos os sócios podem responder por dívidas da empresa?

Luiz Fernando – Os casos de dívidas tributárias e trabalhistas têm outras regras. Nos demais casos, é importante mencionar o Código de Defesa do Consumidor, em vigência desde 1990. É que o CDC criou uma hipótese de responsabilização dos sócios sem a necessidade de abuso ou confusão patrimonial. Noutras palavras, nas relações de consumo, com fundamento no art. 28, par. 5º, do CDC, basta que a empresa não tenha patrimônio suficiente para responder pela dívida para que o patrimônio dos sócios seja atingido. É como decide o Superior Tribunal de Justiça desde 2004 (Resp 279.273/SP). Neste caso temos uma “desconsideração sem culpa” dos sócios ou administradores.

Então nas relações de consumo os sócios estão mais expostos a riscos?

Luiz Fernando – Sem dúvida. Se não se tratar de relação de consumo, vale a regra do art. 50 do Código Civil – que só admite a desconsideração se houver abuso ou confusão patrimonial. E por se tratar de medida excepcional, não se lhe pode conferir amplitude exacerbada, decide o Superior Tribunal de Justiça (Resp 347.524).

Um dos assuntos que mais gera dúvida nos empresários é o da sua responsabilização por dívidas tributárias da empresa. Muitas vezes o empresário é surpreendido com a cobrança de tributos devidos pela pessoa jurídica e, geralmente por desinformação, acaba realizando o pagamento. Há alguma forma do empresário afastar a obrigatoriedade de realizar tais pagamentos?

Maurício – Com frequência atendemos empresários e administradores que foram citados em execuções fiscais em razão de sua suposta responsabilidade tributária, e que não sabem como proceder. E isso é justificável, na medida em que o tema da responsabilidade tributária é complexo. Observe, por exemplo, que o Código Tributário Nacional – CTN – estabelece regramento distinto acerca da responsabilidade tributária a depender do tipo de sociedade.

Regramento distinto?

Maurício – Exatamente. O artigo 134, VII, do CTN estabelece que “nos casos

Quando os sócios respondem por dívidas da empresa?

JURÍDICO

Luiz Fernando Pereira, Doutor e Mestre em processo civil pela UFPR

Maurício Timm do Valle, Mestre em Direito Tributário pela UFPR

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de impossibilidade de exigência do cumprimento da obrigação principal pelo contribuinte, respondem solidariamente com estes nos atos em que intervierem ou pelas omissões de que forem responsáveis: os sócios, no caso de liquidação de sociedade de pessoas. O artigo 135, por sua vez, estabelece que “são pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias resultantes de atos praticados com excesso de poderes, infração de lei, contrato social ou estatutos: as pessoas referidas no artigo 134, os mandatários, prepostos e empregados e os diretores, representantes de pessoas jurídicas de direito privado”. Da mera leitura desses artigos percebemos que o primeiro é aplicável apenas aos sócios no caso de liquidação de sociedades de pessoas, enquanto o último diz respeito às sociedades limitadas e as sociedades por ações.

É possível aplicar o que estabelece o artigo 134 às sociedades por quotas de responsabilidade limitada?

Maurício – Não, não é possível. O Supremo Tribunal Federal, em orientação que ainda prevalece, decidiu que o artigo não se aplica às sociedades por quotas de responsabilidade limitada. É o que está no RE nº 96.607-RJ.

Isso significa que para as sociedades por quotas de responsabilidade limitada e para as sociedades por ações o regramento aplicável é apenas o do artigo 135 do CTN?

Maurício – Exatamente. Para esses tipos societários – que são maioria – aplica-se o artigo 135. Isso autoriza sua análise mais detalhada. O primeiro detalhe que devemos ressaltar é que somente deverá ser considerado responsável tributário aquele que agiu dolosamente, mesmo sabendo que a conduta é proibida pelo ordenamento. A intenção de fraudar, de agir de má-fé e de prejudicar terceiros – como a Fazenda, por exemplo – é imprescindível para caracterizar a responsabilidade tributária prevista neste artigo.

Mas em quais casos poderá

o sócio ficar sujeito à responsabilização nos termos do artigo 135 do CTN?

Maurício – A responsabilidade tributária, para configurar-se, deve atender a requisitos que podem ser denominados de pessoais e fáticos. Os pessoais referem-se àquelas pessoas que têm poder para decidir sobre os fatos jurídicos da sociedade e, ainda, que participaram na realização do fato ilícito. São eles: sócios; mandatários; prepostos; diretores; gerentes; e representantes. Os fáticos dizem respeito às condutas que ensejam responsabilização (previstas no caput do artigo 135, CTN). São elas excesso de poderes; infração de lei e infração do contrato social ou do estatuto.

Infração à lei? A falta de pagamento de tributo pode ser considerada infração à lei que abre margem à responsabilidade tributária do sócio?

Maurício – A falta de pagamento de tributo, por si só, não gera a responsabilidade tributária dos sócios. Observe que recentemente o Superior Tribunal de Justiça editou a Súmula 430, que dispõe: “O inadimplemento da obrigação tributária pela sociedade não gera, por si só, a responsabilidade solidária do sócio-gerente”. E isso por uma razão muito simples. Quando lemos o artigo 135 percebemos que os sócios são pessoalmente responsáveis pelos créditos correspondentes a obrigações tributárias – leia-se, tributos – resultantes de atos praticados com excesso de poder etc. Ora, percebemos que o tributo nasce dos atos praticados com excesso. É deles resultante. Assim, o fato de não pagar tributo (por si só) não pode gerar a responsabilidade do sócio.

Mas tendo ocorrido a responsabilização do sócio, como poderá ele se defender?

Maurício – Geralmente a responsabilização dos sócios ocorre no meio de um processo de execução fiscal, no que comumente chamamos de redirecionamento da execução fiscal. A primeira providência é

certificar-se que não ocorreu a chamada prescrição intercorrente, que se dá se decorridos mais de cinco anos entre a citação da empresa e a citação pessoal dos sócios. Essa alegação poderá ser realizada em exceção de pré-executividade ou em embargos à execução, dependendo do caso.

Um número cada vez maior de Execuções de créditos trabalhista é redirecionado aos sócios. Há uma limitação para a responsabilização dos sócios conforme a quantidade de cotas sociais que possui?

Soraya – No caso de Sociedades Limitadas, todos os sócios respondem solidariamente pela Execução de dívidas trabalhistas. Ou seja, quando a Empresa não possui bens suficientes que garantam a Execução, esta é redirecionada para a pessoa (patrimônio) dos sócios e o ex-funcionário pode exigir o pagamento total da dívida trabalhista de qualquer um dos sócios. Não há, portanto, neste caso, uma limitação da responsabilidade. Assim, não importa quantas quotas o sócio detenha, ele sempre irá responder pelo valor integral dos créditos trabalhistas.

No caso de o sócio se retirar do quadro social da Empresa como ficaria a sua

Soraya Lopes Gonçalves, Mestra em Direito do Trabalho pela Università degli studi di Roma

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responsabilidade quanto aos créditos trabalhistas?

Soraya – A Consolidação das Leis do Trabalho não possui uma limitação temporal para a responsabilização do sócio retirante. Por isso, a limitação utilizada é aquela prevista no artigo 1032 do Código Civil, que limita a responsabilidade do sócio pelas obrigações sociais anteriores em até dois anos depois de averbada a alteração do contrato social.

Em todos os casos?

Soraya – Há algumas situações específicas que devem ser observadas. A primeira é aquela em que o sócio se retira da Empresa antes da contratação do funcionário. Neste caso o sócio retirante não responde por eventual dívida trabalhista. Esta posição fundamenta-se basicamente no fato de que o sócio retirante não teve qualquer benefício com a mão de obra do funcionário e, portanto, não pode ter seu patrimônio constrito.

A segunda situação ocorre quando o funcionário já possuía contrato de trabalho com a Empresa, o sócio se retira da sociedade com a devida averbação da alteração do contrato social e, dentro do período de dois anos previsto no Código Civil o funcionário interpõe Reclamatória Trabalhista contra a Empregadora. Neste caso, se no momento do pagamento da dívida trabalhista não forem encontrados bens da sociedade o sócio retirante será responsabilizado pela satisfação dos créditos. A terceira hipótese se trata de funcionário contrato durante a participação do sócio na empresa e que interpõe Reclamatória Trabalhista após o período de dois anos da averbação do contrato social que registrou a retirada do sócio. Nesta hipótese, embora o sócio retirante tenha se beneficiado durante determinado período da mão de obra do funcionário, não será responsabilizado pela satisfação dos créditos trabalhistas, pois a Reclamatória foi proposta após o biênio previsto pelo Código Civil.

Considerando agora todas as áreas (cível, trabalhista, tributário e consumidor) quais são os riscos envolvidos na generalização da responsabilidade dos sócios?

Luiz Fernando, Maurício e Soraya – Uma aplicação desmedida e generalizada da desconsideração da personalidade jurídica e da responsabilização dos sócios provoca uma situação de insegurança jurídica. Isso reduz o número de interessados em efetuar investimentos em empresas, sobretudo em um país com tão atrativa taxa de juros. Também acaba desestimulando a aceitação de cargos de gestão e administração das empresas, pois também atraem a responsabilidade pessoal. Os abusos devem ser coibidos, mas deve ser preservada a regra geral da separação patrimonial – fundamental para nosso desenvolvimento econômico.

JURÍDICO

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Em 15 de julho de 2010 foi publicada a Instrução Normativa (IN) nº 15 da Secretaria de Relações do Trabalho (SRT), que trata da assistência na rescisão de contrato de trabalho, prevista no parágrafo 1º do artigo 477 da CLT, bem como do novo sistema “HomologNet”, instituído por meio da Portaria nº 1.620/2010.

O HomologNet, que é um sistema de homologações de rescisões contratuais que passam a ter seus cálculos e termos elaborados via internet, será utilizado gradualmente, conforme sua implantação nas Superintendências Regionais do Trabalho e Emprego (SRTE’s). O sistema ainda não foi implantado na Superintendência do Paraná, cuja sede é em Curitiba, mas apenas nas sedes das SRTE’s do DF, PB, RJ, SC e TO, também não tendo sido estendido, ainda, às entidades sindicais.

Vale ressaltar que, mesmo nas localidades aonde o sistema HomologNet já foi implantado, a sua utilização é facultativa. Nas rescisões contratuais sem necessidade de assistência e homologação, bem como naquelas em que não for utilizado o HomologNet, será utilizado o Termo de Rescisão de Contrato de Trabalho (TRCT) previsto no Anexo I da Portaria nº 1.621/2010, sendo permitida a utilização do TRCT aprovado pela Portaria SRT nº 302/2002 até o dia 31/12/2010.

Segundo o art. 4º da IN nº 15/2010, a assistência na rescisão de contrato de trabalho tem por objetivo orientar e esclarecer empregado e empregador acerca do cumprimento da lei, bem como zelar pelo efetivo pagamento das parcelas rescisórias, e é devida:I - nos contratos de trabalho firmados há mais de um ano;II - quando o cômputo do aviso prévio indenizado resultar em mais de um ano de serviço; e

III - na hipótese de aposentadoria em que ocorra rescisão de contrato de trabalho que se enquadre nos incs. I e II deste artigo.

O prazo de um ano e um dia de trabalho é contado pelo calendário comum, incluindo-se o dia em que se iniciou a prestação do trabalho.

Ressalta-se nesse particular que, de acordo com a Cláusula 17ª da CCT 2010-2011, firmada entre o Sinduscon-PR, Fetraconspar e sindicatos filiados, as rescisões contratuais deverão ser homologadas após 12 meses de contrato de trabalho, quando se tratar da base territorial do Sintracon-Curitiba. Nos demais municípios, representados por outros sindicatos profissionais, a homologação é obrigatória após 181 dias de trabalho.

É o art. 6º da IN que relaciona de quem é a competência para prestar a assistência na rescisão do contrato de trabalho: a) do sindicato profissional da categoria do local onde o empregado laborou ou a federação que represente categoria inorganizada; b) do servidor público em exercício no órgão local do MTE; e na ausência dos órgãos citados na localidade, do representante do Ministério Público ou do Defensor Público e, na falta ou impedimentos destes, do Juiz de Paz.

Em função da proximidade territorial, poderão ser prestadas assistências em circunscrição diversa do local da prestação dos serviços ou da celebração do contrato de trabalho, desde que autorizadas por ato conjunto dos respectivos Superintendentes Regionais do Trabalho e Emprego.

A IN nº 15/2010 também traz disposições importantes sobre o aviso prévio. No que se refere ao aviso prévio indenizado, disciplina

o art. 17 que a data da saída a ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social - CTPS deve ser:I - na página relativa ao Contrato de Trabalho, a do último dia da data projetada para o aviso prévio indenizado; eII - na página relativa às Anotações Gerais, a data do último dia efetivamente trabalhado.

O parágrafo único do mesmo artigo ainda estabelece que no TRCT, a data de afastamento a ser consignada será a do último dia efetivamente trabalhado.

Importante ressaltar, também, que é inválida a comunicação do aviso prévio na fluência de garantia de emprego e de férias. É o que dispõe o art. 19 da citada instrução normativa.

Quanto à contagem dos prazos do aviso prévio, o art. 20 prevê que o prazo de trinta dias correspondente ao aviso prévio conta-se a partir do dia seguinte ao da comunicação, que deverá ser formalizada por escrito.

Destaca-se, por fim, que a antiga Instrução Normativa nº 03/2002, que antes disciplinava os procedimentos para assistência ao empregado na rescisão de contrato de trabalho, no âmbito do MTE, foi revogada pela Instrução Normativa nº 15/2010, ora em comento.

Informações adicionais sobre o novo sistema HomologNet estão disponíveis no site do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em www.mte.gov.br, bem como as legislações citadas, que também podem ser acessadas através do site do Sinduscon-PR (www.sindusconpr.com.br) em Jurídico – Legislação – Legislação Federal.

Tais D’Amico BonetAssessora JurídicaSinduscon-PR

PROCEDIMENTOSProcedimentos para assistência e homologação na rescisão de contrato de trabalho

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Aulas começam no dia 25 de outubro e prosseguem até dia 17 de dezembro

Estão abertas as inscrições para a formação de novas turmas para os cursos do programa Caminhos da Profissão (Auxiliar de Manutenção Predial e Serviços Elétricos). As aulas começam no dia 25 de outubro e prosseguem até 17 de dezembro, das 18h30 às 22h00, na sede do Senai-PR, na Rua João Viana Seiler, 116, no Parolin.

O curso, que é gratuito aos trabalhadores, irá abordar temas como corte e preparo das paredes (chapisco, emboço, reboco, aplicação de massa corrida e gesso), substituição de azulejo e pisos e reparos (trincas e fissuras), carpintaria (noções práticas sobre peças de madeiras, como medir, riscar, serrar, aplainar, esquadrejar, fazer encaixes, colar, pregar, parafusar), uso das ferramentas básicas, ajustes de portas e janelas, substituição e colocação de fechaduras e fechos.

Também haverá conteúdos de hidráulica, como noções práticas sobre tubos e conexões, medir, serrar, soldar, roscar tubos (PVC, FG e cobre), regulagem de válvulas e desentupimentos. Na parte elétrica, serão apresentados noções práticas sobre componentes, montar, identificar problemas, reparar e substituir, emendar e conectar condutores, identificar fase e neutro. Além disso, os alunos terão aulas de pintura, com noções práticas sobre tintas, preparo das superfícies a serem pintadas e repintadas, aplicação dos tipos de tintas (óleo, esmalte, verniz, PVC e látex).

Formação Cidadã – Os alunos terão aulas na área de

QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL Formação Cidadã, que abordará as Relações Interpessoais; Saúde e Segurança no Trabalho; Meio ambiente; Ética e Cidadania, Formação Profissional, disciplina, organização e comunicação; Atitudes preventivas de saúde.

Os cursos fazem parte das ações de responsabilidade social do Sinduscon-PR, e são oferecidos em parceria com o Sesi/Senai-PR. A entidade solicita aos empresários que estimulem seus funcionários a participarem. “É uma oportunidade impar de os trabalhadores aprimorarem seus conhecimentos para crescerem no mercado da construção civil, que tanto necessita de mão-de-obra qualificada”, destaca Lia Márcia Batista, coordenadora do Seconci-PR. Informações pelo telefone (41) 3271-8556, com Patrícia.

Curso de Leitura e Interpretação de Projetos será em novembro

Já estão abertas as inscrições para o curso de Leitura e Interpretação de Projetos da Construção Civil, oferecido pelo Sinduscon-PR, em parceria com o Senai-PR e Sesi-PR. As aulas terão início dia 09 de novembro e prosseguem até 1º de dezembro, sempre das 19h às 22h, na Av. Comendador Franco, 1341 – Jardim Botânico, prédio do SENAI CIETEP. Destinado aos mestres de obras e profissionais como: carpinteiro, pedreiro e armador, o curso é gratuito, tem duração de 50 horas, sendo 40 para formação técnica e 10 para formação cidadã. Cada turma será composta por 25 alunos. “É muito importante que os empresários incentivem seus funcionários a participarem deste curso, que divulguem em suas obras para que todos tenham conhecimento e possam se inscrever”, destaca a coordenadora do Seconci-PR, Lia Márcia Batista. Mais informações e inscrições com Patrícia, pelo telefone (41) - 3271-8556.

Abertas as inscrições para formação de nova turma do Caminhos da Profissão