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Sintder-Sinttop: Rua Coronel Antonio Pereira da Silva, nº77, Santa Efigênia. CEP: 30.240-380 - Tel: (31) 3465-7600 Belo Horizonte/MG Sindicato dos Trabalhadores Públicos em Transportes e Obras Públicas do Estado de Minas Gerais (SINTDER-SINTTOP) Agosto de 2014 | Belo Horizonte - MG Edição 33 Filiado à FASDERBRA, CSPB e UGT Tiragem 10.100 www.sintder.com.br Facebook: Sintder-Sinttop Sofremos demais nos últimos 12 anos nas mãos dos governos Aécio Neves/Antônio Anastasia. Perdemos direitos elementares, como o apostilamento, e ou- tros importantíssimos para nós, servidores públicos, no caso das férias-prêmio. O Estado é um descalabro só, uma miragem do que já foi. É necessário tomarmos uma atitude já! Governo serviu à obsessão de Aécio candidato PÁGINAS 6 E 7 PÁGINA 10 Pimentel diz que dará apoio aos aposentados Eleição de outubro pode mudar futuro de servidor Estado divulga déficit zero mas deve bilhões em precatórios PÁGINA 3 Ação no STF sustenta ser legal troca de regime jurídico PÁGINA 4 D e p u t a d o e s t a d u a l S á v i o S o u z a C r u z

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Sintder-Sinttop: Rua Coronel Antonio Pereira da Silva, nº77, Santa Efigênia. CEP: 30.240-380 - Tel: (31) 3465-7600 Belo Horizonte/MG

Sindicato dos Trabalhadores Públicos emTransportes e Obras Públicas do Estado de

Minas Gerais (SINTDER-SINTTOP)Agosto de 2014 | Belo Horizonte - MG

Edição 33Filiado à FASDERBRA, CSPB e UGT

Tiragem 10.100www.sintder.com.br

Facebook: Sintder-Sinttop

Sofremos demais nos últimos12 anos nas mãos dos governosAécio Neves/Antônio Anastasia.Perdemos direitos elementares,como o apostilamento, e ou-tros importantíssimos para nós,servidores públicos, no caso dasférias-prêmio. O Estado é umdescalabro só, uma miragem doque já foi. É necessário tomarmosuma atitude já!

Governo serviuà obsessão de

Aécio candidatoPÁGINAS 6 E 7

PÁGINA 10

Pimentel diz que daráapoio aos aposentados

Eleição de outubro podemudar futuro de servidor

Estado divulgadéficit zero mas

deve bilhões em precatórios

PÁGINA 3

Ação no STF sustenta ser

legal troca deregime jurídico

PÁGINA 4

Deputado estadual Sávio Souza Cruz

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2 TRIBUNA DO RODOVIÁRIOBELO HORIZONTE, AGOSTO DE 2014

SEUS DIREITOSPor Vanderlino Lopes, Diretor Financeiro

EDITORIALAdolfo Garrido - Presidente do Sintder-Sinttop

O governador de Minas,Alberto Pinto Coelho, sancio-nou em 26 de junho passa-do a Lei 21.333 que asseguraapostilamento aos servido-res ocupantes de funçãopública no Estado, atingidospela Lei 10.254, de 1990, eque tenham exercido cargode provimento em comissãoou função gratificada.

Acontagem do respectivotempo de exercício do servi-dor é feita a partir do ingres-so no regime jurídico único até29 de fevereiro de 2004, como direito de receberem asvantagens do cargo.

Com isso entendemosque aqueles que contaramtempo suficiente para o apos-tilamento terão seus direitosassegurados. Em maio de2002, o Sintder divulgoumatéria nesta Tribuna sobreo assunto. Iniciava-se, naque-le momento, a luta de váriasentidades do funcionalismopúblico, com a nossa partici-pação, pelos direitos dos cha-mados detentores de "funçãopública".

Inventário

Conforme já divulgamosem edições passadas, orien-tamos os parentes, viúvas edemais herdeiros sobre anecessidade de se fazer oinventário. Por isso, estamosalertando novamente todospara o fato e informamos queo Tribunal de Justiça exigeque as devoluções de valo-res resultantes de açõessejam feitas por meio deinventário.

É importante que todossaibam que o sindicato estátendo dificuldades para loca-lizar os herdeiros que têm

direito ao recebimento devalores das ações movidaspelo Sintder.

Aproveitamos para pediraos filiados do interior e dacapital, que conheçam algumcolega aposentado, ou atémesmo pensionista, para querepassem a eles essa infor-mação. Pode ser que algumdeles tenha valores penden-tes para recebimento dasações de 3,5% ou 4,8%. Emcaso de dúvida, ligue para oSintder. Pode ser a cobrar(31) 3465-7600.

Departamento jurídico

Não fique na dúvida. Sevocê acha que tem algumdireito e que deve buscá-lo naJustiça, procure o seu sindi-cato. Temos um departamen-to jurídico à disposição dosfiliados, todas as quartas-fei-ras, a partir das 14h30min. Sevocê é lotado no interior, bastaligar para a entidade, que seráatendido prontamente pelosnossos advogados Henriqueou Mara. A ligação pode sera cobrar (31) 3465-7600.

EXPEDIENTE

DIRETORIA EXECUTIVAPresidente: Adolfo GarridoVice Presidente: Márcia ChagasSecretário Geral: José Alberto Coutinho2º Secretário: Carlos José BuenoDiretor Financeiro: Vanderlino José TeixeiraLopes2º Diretor Financeiro: Getúlio Júlio de AbreuDiretor para Assuntos do Interior: PauloRoberto CostaDiretora Social: Cláudia Arêda CostaDiretor de Divulgação: Rogério de AlmadaHorta Madsen

CONSELHO FISCALPresidente: Edgardo Pinto CoelhoSecretário: Luiz Sérgio da SilvaMembro: Rogério PedrosaSuplentes: Albano Pereira, José Geraldo Motae Valdir FerreiraDiagramação: Marcos LopesJornalista Responsável: Ilson Lima - MT4135/MGImpressão: Gráfica FUMARC (Tiragem 10.100exemplares)

O futuro estáem nossas mãos

Atravessamos momento deextrema importância na vida dopaís e, por consequência, dopovo brasileiro. As eleições estãoaí. O nosso futuro está em nos-sas mãos.

Devemos buscar informa-ções confiáveis para nos ajudara decidir em quem votar e porisso temos que estar atentoscom a parte podre da mídia.

Visando compartilhar algu-mas informações que entende-mos importantes na busca pelaverdade, perguntamos:

Que lugar é esse que o gover-no não disponibilizou para a edu-cação, em nenhum dos oitoanos de mandato, o mínimoconstitucional?

Que lugar é esse com umaviolência fora de controle e índi-ces assustadores, mas não divul-gados?

Que aumentou abusivamen-te a dívida pública colocando oestado entre os mais endivida-dos do país?

Que diminuiu a receita doestado colocando-a abaixo damédia nacional?

Que lugar é esse que divul-gou para todo o país o déficitzero, mas, além de aumentar adívida, deve precatórios, quenada mais é do que salários atra-sados?

Que é o mais lento do país naquitação desses precatórios, con-trariando legislação vigente?

Que lugar é esse que nãodisponibilizou para a saúde, emdois mandatos, o mínimo cons-titucional e passa a cobrar dupla-mente pela assistência à saúdedo servidor público com a cria-

ção da coparticipação?Que terceiriza todo serviço

público que possa dar lucro, indi-ferente à qualidade oferecida etambém indiferente se é ativida-de-fim de estado?

Que foi o único da históriaque retirou direitos dos servi-dores públicos e manteve ossalários desses trabalhadoresmuito baixos?

Que lugar é esse que trans-fere o saldo do fundo de previ-dência dos servidores para ocaixa do estado com o intuito degastar em propaganda?

Que usa artifícios para con-gelar os proventos dos servido-res aposentados a ponto demanter parte desses, sem rea-justes há cinco anos?

Que lugar é esse que viveuma ditadura sem que o seupovo perceba?

Que mantém o legislativo egrande parte do judiciário sobcontrole?

Que lugar é esse que gastacom propaganda governamen-tal valores estratosféricos, só noprimeiro ano de governo 1.000%mais que todo período da ges-tão anterior?

Que mente e omite nessasmesmas propagandas?

Que lugar é esse que possuiuma mídia, na sua maioria, par-cial, defensora de quem pagamais?

Que lugar é esse?Você, mineiro, sabe.Não podemos permitir que

os responsáveis por tudo issotenham sucesso nas próximaseleições.

Bom voto.

ApostilamentoÉ importante que

todos saibam que osindicato está tendo

dificuldades para localizar osherdeiros que têm direito aorecebimento de valores dasações movidas pelo Sintder.

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3TRIBUNA DO RODOVIÁRIOBELO HORIZONTE, AGOSTO DE 2014

A SAGA dos credores de Precatórios

IPSEMG - Pagamentos de Pecúlio e Seguro

Continuamos aguardando adecisão do Supremo TribunalFederal (STF) quanto à modula-ção do Acórdão do julgamentoinconstitucional de parte daEmenda Constitucional 62 (EC-62). Somente após essa publi-cação as regras para pagamentodos precatórios serão definidas.Aguardam definições, os índicespara correção monetária e oprazo que o governo terá parapagamento. Em função do prazoque o governo terá para quitartoda a dívida, teremos o montan-te a ser destinado anualmente.

Enquanto não se definem,os critérios adotados para paga-mento continuam a ser o quedetermina a EC-62, ou seja, cor-reção monetária pelos índicesda caderneta de poupança, valora ser depositado pelo governoanualmente igual ao montanteda dívida dividido por 10 anos.Pela EC-62, a quitação total dadívida deverá ocorrer em 15anos, a partir de 2009, portantoaté 2024.

Para pagamento em 2014estão destinados R$ 340 milhões,sendo 50% para pagamento na

ordem cronológica e o restante,50%, para pagamento pelosacordos com os credores.

Foram pagos até agora, em2014, através do acordo (leilão),somente R$ 32 milhões. Haveránova rodada de acordo (leilão) nosegundo semestre. Os credoresinteressados em participar doacordo com o governo deverãoprotocolar o seus pedidos entreos dias 21 de julho e 8 de agos-to de 2014, através do seu advo-gado ou na Central de

Conciliação de Precatórios doTribunal de Justiça de MinasGerais - Ceprec. O valor disponi-bilizado para esse novo acordoé de R$ 174 milhões. Caso nãosejam totalmente utilizados, orestante revertido para o paga-mento pela ordem cronológica.

Foram pagos, neste ano, aoscredores do DER/MG, até onúmero 151 pela ordem crono-lógica. Há previsão de pagamen-to até o número 160 ainda em2014. Se não houver mais pre-

tendentes para acordo nesteano, o pagamento pela ordemcronológica poderá se estenderaté o nº 165 e parte do nº 166.

O Sintder-Sinttop, participan-do da audiência pública naAssembleia Legislativa em marçodeste ano, fazendo coro com aOAB/MG e demais credores inte-ressados, solicitou a formaçãode uma comissão de precató-rios para sugerir formas de agi-lizar o pagamento da dívida.

O Sindicato tentou por diver-sas vezes contato com os

deputados presentesnaquela audiênciapública para definirdatas para formação

dessa comissão, sem sucesso.Dentre as formas de quitação

de precatórios foi sugerido,naquela ocasião, e nos moldesdo estado do Rio de Janeiro, a uti-lização de 25% dos depósitosjudiciais tributários, valores essesque ficam depositados no tesou-ro do estado como forma de agi-lizar o pagamento pela ordemcronológica. Outra forma suge-rida para pagamento foi a daaplicação de 1,5% da ReceitaCorrente Líquida (RCL do estado).Dessa forma a quitação dos pre-catórios ficaria bastante acele-rada, antecipando a quitaçãototal da dívida.

José Alberto CoutinhoSecretário Geral

Por determinação do gover-no do Estado de Minas Gerais,o pagamento do Pecúlio e doSeguro pelo Ipsemg, aos herdei-ros do servidor (a) público (a)estadual, que em outra épocaera pago no prazo médio de 7(sete) dias, passará a ser pago

em 7 (sete) meses. Ou seja, os(as) desafortunados (as) que,ao longo de suas vidas de tra-balho, visando dar um mínimode conforto às suas viúvas ouviúvos, veem postergar o seusofrimento, que além de perderseus companheiros (as) têm

que amargar uma espera absur-da por uma poupança pagapelo próprio servidor, tendocomo o governo do estado umdepositário infiel.

Essa é uma das (des) vanta-gens do governo do choque degestão.

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4 TRIBUNA DO RODOVIÁRIOBELO HORIZONTE, AGOSTO DE 2014

Temos um DepartamentoJurídico de alto nível, que nãodeixa nada a desejar, se com-parado com outro de entida-de sindical, ou até mesmoadvogado particular.

Para iniciar uma ação énecessário gastar aproximada-mente R$300,00 (trezentosreais), somente com as custasjudiciais. Ao contrário de outrossindicatos, o Sintder não repas-

sa aos filiados esta despesa. São gratuitos os honorários

advocatícios e, em caso de seperder a ação, o sindicato tam-bém arca com as despesas.Quando a ação é com advogadoparticular, se julgada improce-dente, quem paga os honorá-rios sucumbenciais é o cliente, ouseja, quem perde paga.

Desde janeiro deste anoestamos pagando aos nossos

filiados o dinheiro da ação de3,5% contra o Ipsemg, a quemse aposentou entre 1997 e2000 e se inscreveu na ação.Até o fechamento desta ediçãojá pagamos R$2.872.330,27(dois milhões, oitocentos esetenta e dois mil, trezentos etrinta reais e vinte e sete cen-tavos). É importante destacarque se essa ação fosse particu-lar os nossos filiados já teriam

desembolsado aproximada-mente 574.000,00 (quinhentose setenta e quatro mil reais)com pagamento de honorá-rios advocatícios.

Portanto, avaliem o quan-to o sindicato é importanteinclusive nesses momentos navida dos trabalhadores!

Filiem-se, juntos somos mais fortes!!!

União, o maior

significado da palavra

'força'.

AÇÃO JUDICIAL: Valores pagos aos filiados

Vinicius Azevedo

Você está convidado para par-ticipar do nosso próximo Encon-tro de Aposentados ePensionistas do Sintder-Sinttop,que será realizado no dia 18 desetembro (quinta-feira), a partirdas 14h30min, na sede do sindi-cato. Esse evento, tem sidoamplamente participativo e éuma oportunidade para o reen-contro dos ex-servidores.

Além disso, o Encontro é uma

das formas utilizadas para que aentidade repasse aos aposenta-dos e pensionistas as informa-ções de interesse do grupo, sejamas ações encaminhadas à Justiçaou reivindicadas diretamente aogoverno do Estado.

Como é de praxe, também,haverá os comes e bebes, muitamúsica, bingo e sorteios. Pedi-mos que cada aposentado oupensionista confirme sua presen-

ça até dois dias antes do encon-tro (16 de setembro/terça-feira)pelo telefone 3465-7600 ou pes-soalmente na sede do sindicato.

O quê: Encontro de Aposen-tados e Pensionistas;

Quando: 18 de setembro de2014 (Quinta-feira);

Onde: Sede do Sintder-Sint-top - Rua Cel. Antônio Pereira daSilva,77 - Santa Efigênia;

Hora: 14:30 hs.

Encontro de Aposentados e Pensionistas

Apesar dos 12 anos de sofri-mento que nós, funcionáriospúblicos, estamos vivendo soba direção dos governos AécioNeves/Antônio Anastasia, comperdas de direitos, desmantela-mento dos órgãos públicos e aterceirização, como nunca vimosna trajetória da nossa categoria;

Apesar da propaganda e docontrole exercido sobre a gran-de imprensa mineira por essesgovernos, ou por isso tudo,merecemos um brinde à nossaresistência, à nossa força e ànossa disposição para continuar-mos firmes na luta!

O quê: festa em come-moração ao dia do funcio-nário público;

Quando: 5 de setembro de2014, sexta-feira;

Onde: sede do Sintder-Sinttop, na Rua Cel. AntônioPereira da Silva, 77, BairroSanta Efigênia;

Horário: a partir das 18hO filiado terá direito a 5 (cinco)

bebidas e 5 (cinco) salgados.Haverá sorteio de brindes,

entre os quais o de uma TV LCDde 40' polegadas

Música ao Vivo com a bandaConexsom BrasilParticipe conosco desse dia,

a festa é sua!

Festa do Funcionário Público

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5TRIBUNA DO RODOVIÁRIOBELO HORIZONTE, AGOSTO DE 2014

Por Celso Vicenzi*

Ele ouve e assimila semquestionar, fala e repete oque ouviu, não participa dosacontecimentos polí-ticos, aliás, abominaa política, mas usaas redes sociaiscom ganas eânsias de quemveio para justi-çar o mundo.Prega ideias pre-conceituosas ediscriminatórias, einterpreta os fatoscom a ingenuidade dequem não sabe quemo manipula. Nas passea-tas e na internet, pedeliberdade de expres-são, mas censura eataca quem defende ban-deiras políticas.

Ele não sabe que o custode vida, o preço do feijão, do peixe,da farinha, do aluguel, do sapatoe do remédio dependem das deci-sões políticas. E que elas - na erada informação instantânea demassa - são muito influenciadaspela manipulação midiática dosfatos. Não vê a pressão de jorna-listas e colunistas na mídia impres-sa, em emissoras de rádio e tevê- que também estão presentesna internet - a anunciar catástro-fes diárias na contramão do queapontam as estatísticas mais con-fiáveis.

Avanços significativos são des-prezados e pequenos deslizes sãotratados como se fossem enormesescândalos. O objetivo é desesta-bilizar e impedir que políticas públi-cas de sucesso possam ameaçaros lucros da iniciativa privada. Omesmo tratamento não se aplicaa determinados partidos políti-cos e a corruptos que ajudam amanter a enorme desigualdadesocial no país.

Questões iguais ou semelhan-tes são tratadas de forma distin-ta pela mídia. Aula prática: prestar

atenção como a mídia conduz onoticiário sobre o escabroso casoque veio à tona com as informa-ções da alemã Siemens. Nãohouve nenhuma indignação dosprincipais colunistas, nenhum edi-torial contundente. A principalemissora de TV do país calou-sepor duas semanas após matériade capa da revista IstoÉ denun-ciando o esquema de superfatu-rar trens e metrôs em 30%.

O analfabeto midiático é tãoburro que se orgulha e estufa opeito para dizer que viu/ouviu ainformação no Jornal Nacional eleu na Veja, por exemplo. Ele nãoentende como é produzida cadanotícia: como se escolhem as pau-tas e as fontes, sabendo antecipa-damente como cada uma delasvai se pronunciar. Não desconfiaque, em muitas tevês, revistas ejornais, a notícia já sai quase pron-ta da redação, bastando ouvir aspessoas que vão confirmar o queo jornalista, o editor e, principal-mente, o "dono da voz" (obriga-do, Chico Buarque!) quer como a

verdade dos fatos. Para isso asnotícias se apoiam, às vezes, emfotos e imagens. Dizem que "umafoto vale mais que mil palavras".Não é tão simples (Millôr, ironica-mente, contra-argumentou:"então diga isto com uma ima-gem").

Fotos e imagens também sãoconstruções, a partir de um deter-minado olhar. Também as ima-gens podem ser manipuladas eeditadas "ao gosto do freguês". Háuma infinidade de exemplos.Usaram-se imagens para provarque o Iraque possuía depósitos dearmas químicas que nunca foramencontrados. A irresponsabilida-

de e a falta de independência damídia norte-americana ajudarama convencer a opinião pública, emais uma guerra com milhares deinocentes mortos foi deflagrada.

O analfabeto midiático nãopercebe que o enfoque pode seruma escolha construída para che-gar a conclusões que seriam dife-rentes se outras fontes fossemcontatadas ou os jornalistas nar-rassem os fatos de outro ponto devista. O analfabeto midiático ima-gina que tudo pode ser compreen-dido sem o mínimo de esforçointelectual. Não se apoia na filo-sofia, na sociologia, na história,na antropologia, nas ciências polí-tica e econômica - para não esten-der demais os campos doconhecimento - para compreen-der minimamente a complexida-de dos fatos. Sua mente nãoabsorve tanta informação e eleprefere acreditar em "especialis-tas" e veículos de comunicaçãocomprometidos com interessesde poderosos grupos políticos eeconômicos. Lê pouquíssimo,

geralmente "best-sellers" elivros de autoajuda. Tem

certeza de que o que lê,ouve e vê é o suficien-

te, e corresponde àrealidade. Não sabe

o imbecil que dasua ignorânciapolítica nasce aprostituta, omenor abando-nado, e o piorde todos os

bandidos que é opolítico vigarista, pilan-

tra, o corrupto e o espo-liador das empresasnacionais e multinacio-nais."

O analfabeto midiá-tico gosta de criticar ospolíticos corruptos enão entende que eles

são uma extensão docapital, tão necessários

para aumentar fortunas econcentrar a renda. Por isso rece-bem todo o apoio financeiro paraserem eleitos. E, depois, contri-buem para drenar o dinheiro doEstado para uma parcela da inicia-tiva privada e para os bolsos deuma elite que se especializou emroubar o dinheiro público. Assim,por vias tortas, só sabe enxergaro político corrupto sem nuncaidentificar o empresário corruptor,o detentor do grande capital, queaprisiona os governos, com a enor-me contribuição da mídia, paraadotar políticas que privilegiamos mais ricos e mantenham à mar-gem as populações mais pobres.Em resumo: destroem a democra-cia.

Para o analfabeto midiático,Brecht teria, ainda, uma últimaobservação a fazer: Nada é impos-sível de mudar. Desconfiai do maistrivial, na aparência singelo. E exa-minai, sobretudo, o que parecehabitual.

*Jornalista e ex-presidente do Sindicato dos Jornalistas do Estado

de Santa Catarina

O pior analfabeto é o analfabeto midiático

A chamadagrande mídiabrasileira tem

sido uma deformadora

da opiniãopública do País

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6 TRIBUNA DO RODOVIÁRIOBELO HORIZONTE, AGOSTO DE 2014

Sintder - O que o senhor pensa sobreos "Choques de Gestão" tucanos?

Sávio Souza Cruz - "Choque de gestão"é o nome que o Governo Aécio cunhou em2003 com a ajuda de profissionais do mar-keting para dar um rosto ao início de suaadministração. Ele quis identificar suaadministração com a inovação e a ousa-dia. O nome "choque de gestão" foi esco-lhido para cumprir esse objetivo porque elecarrega uma densidade de significadosmuito grande. Se alguém se der o traba-lho de olhar no dicionário, vai ver que"choque" é um encontro violento, umimpacto ou abalo brusco, um embateimpetuoso, uma oposição forte, um fenô-meno que provoca intensa reação. E"gestão" é o ato de gerir, administrar, geren-ciar. Ao unir os dois termos, o "choque degestão" quis dizer primeiro que o Estadotinha um passado de administraçõesmedíocres, modorrentas, emperradas, ine-ficientes e ineficazes. Quis dizer, em segun-do lugar, que era preciso sacudir essasuposta pasmaceira. E, terceiro, quis dizerque Aécio tinha chegado para fazer isso,tinha chegado para revolucionar a adminis-tração mineira, distanciando-a da medio-cridade e da visão de curta distância.

Tenho a dizer que, infelizmente, tudonão passou apenas de um nome. Pois a re-volução na administração não veio. Parase ter uma ideia, um simples processo deaposentadoria leva mais de ano no órgãode entrada apenas para ser formado. Umaprofessora, por exemplo, dá entrada na suaSuperintendência Regional para seu pedi-do de afastamento e se passam dois, três

anos, sem que o processo saia daqueleórgão e venha para a Seplag em Belo Ho-rizonte, onde os Atos de Aposentadoria sãofinalizados. Para receber os direitos residuaisé outro tanto de tempo. Onde, pergunto,está o "choque de gestão" que, na era dainformática, não tem agilidade para reunirnuma única pasta os dados de um servi-dor necessários para a concessão de suaaposentadoria? Assim, da mesma formacomo os desdobramentos que se seguiram("acordo para resultados" e "Estado paracidadania"), o "choque de gestão" resumiu-se a um jogo de palavras, a uma estraté-gia de marketing e não produziu resultados,a não ser promover a imagem do próprioAécio e criar em torno dele o mito do bomgestor.

Sintder - Faça uma análise crítica dosgovernos Aécio/Anastasia.

Sávio Souza Cruz - Percebo que os doisgovernos foram prejudicados pela obsessãode Aécio com sua candidatura à Presidên-cia da República. Desde o início com o“choque de gestão”, a administração doEstado teve como projeto apenas o pro-jeto pessoal de Aécio, que precisava de umavitrine para tornar-se visível e apresentar-se ao país. Um Estado com a história deMinas, com a terceira maior economia dopaís, deixou de ter um projeto própriopara ser submetido a um projeto pessoaldo então governador. Verbas publicitáriaspoderosíssimas concorreram para criaruma imagem falsa do Estado, uma Minassem problemas, uma terra como filial doparaíso, administrada pelo mais excelentedos gestores. Mas a verdade era bemoutra, pois Minas continuava com velhos

"Um Estado com a história e

economia deMinas tem que ter um projeto

próprio"

"Aécio e Anastasia falsearPode-se discordar do deputado SávioSouza Cruz, mas ninguém pode dizerque ele não seja coerente com suasideias. Durante os últimos 12 anos eletem sido um dos mais contundentescríticos dos governos AécioNeves/Antônio Anastasia. Ninguém

pode dizer, por outro lado, que ele nãoseja um opositor embasado no que diz.Desde 2002, ele vem dizendo que o"choque de gestão" é uma das falácias"desse menino maluquinho", comoironicamente se refere ao ex-gover-nador Aécio Neves.

Candidato à reeleição,Sávio diz que os

governos tucanos falharam porque, além

de enganar asociedade com

mentiras, visaramapenas a candidatura

de Aécio Neves àpresidência do País

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7TRIBUNA DO RODOVIÁRIOBELO HORIZONTE, AGOSTO DE 2014

problemas sem solução e seguiu criandooutros. Vejamos do ponto de vista da dívi-da do Estado. Quando Aécio assumiu, empouco foi alardeado que Minas tinha chega-do ao déficit zero. Quem acompanhou aadministração anterior, do GovernadorItamar, sabia que o Estado havia herdadodo Governo Azeredo uma dívida negocia-da em termos duros com a União. Itamaresbravejou contra essa dívida tão logoassumiu, forçou a negociação, não foi bemrecebido e teve de conformar-se compagar o serviço correspondente. Entradoo Governo Aécio, nada se falou sobre a dívi-da, o que se falou foi sobre o déficit zero.E a dívida, tal qual um dragão insaciável,na verdade só foi crescendo de valor. Quan-do o Executivo estadual já não tinha comoescondê-la, quis jogá-la à conta de supos-to descompromisso da União. Mas foi oEstado que preferiu ignorá-la, ignorandotambém que as raízes dela tinham sidotratadas entre o Governo Azeredo e o Go-verno Fernando Henrique. Não bastasseessa dívida, o Estado contraiu sucessiva-mente empréstimos de vulto com insti-tuições financeiras nacionais e in-ternacionais, sempre para serem pagos apartir de 2015. Ou seja, o dinheiro chegoupara fazer alguma coisa e ilustrar a figurade Aécio, mas a conta ficou para ser pagapara o governo seguinte. Esses emprésti-mos foram aprovados sem o devido cuida-do pela bancada governista na Assembleia,colocando Minas na posição de Estadoque mais se endividou nos últimos anos ecolocando também em risco a economiadas futuras gerações. A dívida mineiraextrapola atualmente os R$ 100 bilhões.A par da dívida, a economia passou por umprocesso de reprimarização, contentan-do-se em exportar minério de ferro, cafée soja in natura. O PIB da China alardeadopelo Estado em 2009/2010 deu-se nomomento em que Minas exportou volu-me extraordinário de minério de ferro.

Nada que dissesse de algum progres-so industrial, de alguma alavanca em favordo verdadeiro desenvolvimento econômi-co. Em termos de segurança pública, oEstado veio registrando ano a ano índicescrescentes de violência.

E o Governo Anastasia, que previa a

construção de 62 novos núcleos do pro-grama Fica Vivo, o principal programa deprevenção de criminalidade do Estado,voltado para jovens de 12 a 24 anos emsituação de risco social, somente con-seguiu construir 3 núcleos. Qual a razão?As verbas diminuíram ano a ano. E tam-bém não houve verbas suficientes para asaúde e educação, áreas em que sequeros mínimos constitucionais foram aplica-dos. Chegou-se ao absurdo de celebrar-seum acordo de ajustamento de condutaentre o Tribunal de Contas e o Estado,com o TCMG propondo um prazo para

que Minas Gerais venha a cumprir suaobrigação constitucional de aplicar os míni-mos determinados. Ou seja, o TCMG auto-rizou o descumprimento da Constituiçãoaté a data por ele fixada. Quanto aos servi-dores, nem é preciso falar, os rodoviáriossabem bem, conhecem o tratamento quelhes foi destinado pelo Estado.

Sintder - Como conhecedor da históricaimportância do DERMG para o trans-porte rodoviário do Estado e do País, eposterior sucateamento tanto destequanto do DEOP, realizado nos gover-nos Aécio Neves e Antônio Anastasia,qual solução o senhor considera viávelpara reverter esse quadro sombrio emque está Minas Gerais?

Sávio Souza Cruz - O sucateamentodos dois órgãos resultou, a meu ver, dafalta de concursos públicos e da falta deinvestimentos em novos equipamentos etecnologias. Sem os concursos, não se repôsconvenientemente a mão de obra espe-cializada que tanto dignificou especial-mente o DER. Na década de 70, por

exemplo, grandes nomes da Engenhariamineira estavam dentro do DER. Por àquelaépoca, rasgaram-se as grandes rodovias, fize-ram-se obras de arte que até hoje são asque constituem o patrimônio rodoviário doEstado. Mas aqueles nomes foram se reti-rando e poucos vieram para dar con-tinuidade a seu trabalho. O mesmo se podedizer a respeito dos equipamentos,máquinas e tecnologias. Sem renovação,os dois órgãos só não se renderam àestagnação graças aos traços épicos querestaram no caráter de muitos de seusservidores, que ainda dão a vida em seu tra-balho. Com essa avaliação, a solução paraa revitalização dos dois órgãos está, a meuver, na realização de concursos públicos, noreaparelhamento dos dois órgãos e naelaboração de um plano de trabalho, planoeste que deve estar naturalmente alinhadocom um plano geral de desenvolvimento.Nosso Estado não teve nos governosAécio/Anastasia um plano de desenvolvi-mento e ele nos fez falta extrema.

Sintder - Uma das lutas específicas doSintder-Sinttop é contra a terceirizaçãodas atividades-fim da instituição, quecoincide com a reivindicação nacionaldas Centrais de Trabalhadores. Nonosso entendimento, a terceirizaçãotem sido o principal fator de fragilizaçãodo DERMG e DEOP. O que o senhorpensa a respeito?

Sávio Souza Cruz - Conforme já men-cionei, a realização de concursos públicosé de fundamental importância para a revi-talização do DER e DEOP. Os sindicatosestão corretos quando lutam contra a ter-ceirização das atividades-fim, que requeremmão de obra especializada, treinada,preparada para a boa prestação de seusserviços.

Sintder - Há mais de 10 anos o nossosindicato busca reverter uma injustiçapraticada contra os trabalhadores dasinstituições que representamos, osaposentados e, dentre esses, os que seapostilaram antes do chamado“choque de gestão”, em 2003. Esses tra-balhadores estão simplesmente comseus salários defasados ou congelados

há anos. Acha possível contribuir parareparar essa distorção?

Sávio Souza Cruz - Tenho feito todo opossível a meu alcance para corrigir essainjustificada situação. Já preparei dezenasde ofícios, já usei da tribuna no Plenárioda Assembleia, já apresentei emendas aprojetos de lei em tramitação na Casa. Emmaio de 2012, recebi da Seplag a infor-mação de que o assunto seria resolvidoainda naquele ano. Mas já estamos em2014 e nada. Vi nos jornais alguma coisasobre o senador Aécio com um recadopara os aposentados brasileiros, dizendoque o bom tratamento dos aposentadosserá uma prioridade em seu governo casose eleja presidente. Para usar uma frasefeita, a promessa "seria cômica se nãofosse trágica". Logo ele, que fez tudo oque foi possível para destratar qualqueraposentado e que continuou literalmenteignorando os aposentados apostilados.Tratou esses servidores como se eles nãofossem efetivos, privando-os dos reajustes.

E como, mesmo apostilados, seus proven-tos estão muito aquém dos comissionadosatuais de recrutamento amplo, azar ficousendo o deles. Essa é a impressão que mefica de todo o descalabro que vejo nessaquestão. E o que eu posso como deputa-do é continuar denunciando, cobrando,exercendo pressão política. Todos sabemque um projeto de lei sobre os servidoresdo Executivo tem de ter início no próprioExecutivo. Então, resta ao deputado cobrarque chegue à Assembleia o projeto de leique venha a fazer a inclusão dos aposen-tados apostilados, atualmente eles estãode fato excluídos. Eu sei disso, eu tenho tra-balhado muito nessa questão.

"O que acontececom aposentadosé um retrato dodescalabro dogoverno atual"

"A solução é arevitalização dosdois órgãos - DERe DEOP -, e outras

medidas..."

ram a realidade do Estado"

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8 TRIBUNA DO RODOVIÁRIOBELO HORIZONTE, AGOSTO DE 2014

Para Maia, terceirizaçãodeve ter fim no Estado

Sintder - Reconhecido no passado comoórgão modelo na estrutura do trans-porte rodoviário nacional, o DERMG foisendo sucateado desde a década de 80e na atualidade tem as suas atividades-fim terceirizadas. A mesma distorçãoocorre com o DEOP. O que o senhorpensa sobre isso?

Eduardo Maia - Acreditávamos que,sendo Minas Gerais o Estado com a maiormalha rodoviária do país (um verdadei-ro centro de distribuição das riquezasque são transportadas por rodovias),seria ele também o maior interessado napreservação dos serviços de alta qualida-de no transporte rodoviário e na valori-zação dos profissionais responsáveis poressa área. Estávamos enganados, masainda há solução.

O sucateamento promovido pode edeve ser revertido e uma ação parla-mentar efetiva e comprometida com acategoria é fundamental para este pro-pósito. Um dos pontos centrais é a sus-pensão da terceirização das atividades-fimdo DER e do DEOP. É necessário que oEstado reassuma a condução da políticade transporte rodoviário em nossas ter-ras e o primeiro passo é a realização deconcursos para as áreas de planejamen-to, execução e fiscalização de obras.

Como deputado será possível agir emconjunto com os servidores do DER ecom as suas lideranças sindicais no sen-tido de garantir esse resgate da impor-tância do órgão para todos os mineiros.

Sintder - Acha possível criar uma fren-te nacional pelo fortalecimento do trans-porte público rodoviário, já que essarealidade atinge o País?

Eduardo Maia - O Congresso Nacionaltem se organizado em torno de temas deinteresses variados, em sua maioria eco-nômicos. Considerando a importância

do transporte rodoviário na circulação deriquezas em nosso país, não tenho dúvi-das de que essa frente de fortalecimen-to do transporte público rodoviário deveráser criada. Com o apoio dos servidoresdo DER e de suas lideranças, me propo-nho a apresentar a proposta e negociaruma frente parlamentar nesse sentido.

Sintder - Caso eleito, que propostas osenhor tem que possam contribuir paraa luta do funcionalismo mineiro em par-ticular, que, por extensão, possam bene-ficiar os trabalhadores do SETOP, DERMGe DEOP?

Eduardo Maia - Tenho divulgado eproposto a cada liderança dos servidorespúblicos estaduais, municipais e federaiscom os quais tenho conversado, a forma-ção de um pacto em favor do servidorpúblico de forma ampla. No seio dessaproposta se encontra o ProgramaNacional de Valorização do Servidor Públi-co que terá três eixos de sustentação: a)Formação/qualificação do servidor; b)Garantia de boas condições de trabalho(incluindo disponibilidade de recursosfísicos, materiais, humanos, harmonia eoutros elementos); c) garantia de remu-neração justa.

Acredito que dentro desta propostaseremos capazes de atender a necessi-dade de todos os servidores, incluindo osda categoria do DER e DEOP, uma vez quetemos mais pontos que nos unemenquanto servidores públicos do que osque nos separam em segmentos espe-cíficos.

Logicamente, a implementação desseprograma depende de minha eleição e,para isso, estamos propondo também umpacto em torno dessa candidatura quetem por objetivo defender prioritaria-mente os servidores públicos para quepossam melhor atender à Sociedade.

Sintder - Temos ciência que o poder daterceirização está intimamente ligado aosistema utilizado para doação de cam-panhas eleitorais. O que pretende fazera respeito?

Eduardo Maia - A terceirização comomodelo de gestão tem como finalidadea atuação especializada em áreas distin-tas daquela que é a finalidade da empre-sa ou da instituição. No entanto, no Brasil,a terceirização é sinônimo de precariza-ção das relações trabalhistas e formaçãode fundo de campanha eleitoral.

Sou contra ambos os desvios e luta-rei contra a terceirização de atividades-fim no serviço público. Não tenho doaçãode empresas, meus recursos são pró-prios ou doados por pessoas físicas queacreditam na nossa proposta legislativa.

Sintder - Há mais de 10 anos a nossa enti-dade vem tentando reverter uma injus-tiça praticada contra os trabalhadoresdas entidades que representamos, osaposentados, e, dentre esses, aqueles

que apostilaram antes do chamado"choque de gestão", em 2003. Esses tra-balhadores estão simplesmente comseus salários defasados ou congeladoshá anos. Acha possível contribuir parareparar essa distorção?

Eduardo Maia -Em minha visão jurí-dica, os trabalhadores do serviço públi-co que se aposentaram antes da reformaaprovada em 2003, deve ter os seus direi-tos preservados. A correção das aposen-tadorias tem de se dar da mesma formacomo ocorre a correção do salário dequem está na ativa. Essa defasagem é umdescaso com os servidores do Estado deMinas Gerais - e isso não ocorre apenascom os que se aposentaram pelo DER.

Por isso, é preciso lutar judicial e poli-ticamente. Para tanto, precisamos agirconjuntamente. Um deputado federaltem condições de lutar pela implantaçãodessa correção de forma automática,mas o papel do servidor interessado e dospensionistas, liderados pela entidade declasse, é fundamental.

Como candidato a deputado federal, Maia defende um

programa nacional de valorização do servidor público

Eduardo Maia é coordenador do Sindicato dosTrabalhadores do Ministério Público de MG

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9TRIBUNA DO RODOVIÁRIOBELO HORIZONTE, AGOSTO DE 2014

O Sintder-Sinttop já protocolou noSupremo Tribunal Federal (STF), pedido dehabilitação como amicus curiae no proces-so em que a Procuradoria Geral da Repúbli-ca questiona a constitucionalidade datransposição de servidores do regime cele-tista para o regime estatutário realizada emMinas Gerais através da Lei Estadual nº10.254/90, e da efetivação promovida peloart. 11 da Emenda n° 49/2001, à Consti-tuição do Estado de Minas Gerais. A acei-tação do nosso pedido ainda depende dedespacho do Ministro Gilmar Mendes.

* Amicus curiae é um "termo de ori-gem latina que significa amigo da corte. Seupapel é servir como fonte de conhecimen-to em assuntos inusitados, inéditos, difíceisou controversos, ampliando a discussãoantes da decisão dos juízes da corte. Afunção histórica do amicus curiae é cha-mar a atenção da corte para fatos ou cir-cunstâncias que poderiam não sernotados".

No pedido de habilitação o Sintder-Sinttop demonstra sua representativida-de para a categoria dos servidores da áreade transportes e obras públicas e a reper-cussão que a decisão da Ação Direta deInconstitucionalidade (ADI nº 3842) terá

sobre parcela desses servidores. Sustentaa constitucionalidade da transposição deregimes ocorrida no Estado e aborda aspeculiaridades que interessam à sua áreaespecífica de atuação, propondo medidaspara a modulação dos efeitos da decisão.

Ressarcimento da contribuição previdenciária sobre parcelas de

natureza transitóriaJá ajuizamos uma ação coletiva pre-

tendendo o ressarcimento da contribuiçãoprevidenciária dos servidores que incidiusobre as chamadas parcelas transitórias,como é o caso do 13º salário, adicionais deinsalubridade, periculosidade e penosida-de, horas extras, porque a Lei Comple-mentar nº 64/2002, do Estado de MinasGerais, define que o salário de contribui-ção é composto somente de parcelas per-manentes, além de que a ConstituiçãoFederal impede a criação de benefíciossem o respectivo custeio, estabelecendouma necessária relação entre eles. No casodas parcelas transitórias, o servidor temcontribuído sobre valores que não integra-rão seu benefício futuro.

Ação para pagamento de adicional de periculosidade

aos agentes de trânsitoOutra ação ajuizada, conforme já divul-

gado na edição anterior, foi a ação para bus-car o pagamento do adicional depericulosidade para todos os servidoresque exerçam a função de agente da auto-ridade de trânsito, independentemente docargo que ocupem na carreira. O pedido foifeito com base na nova redação do art. 193da CLT, que incluiu nas hipóteses de pericu-losidade a exposição do trabalhador a rou-bos ou outras espécies de violência física nasatividades profissionais de segurança pes-soal ou patrimonial, o que levou à modifi-cação de Norma Regulamentar doMinistério do Trabalho e Emprego. Foi pedi-da prova pericial para comprovar essa expo-sição e as atividades regularmente exercidaspor esses servidores.

As petições iniciais dessas novas açõesestão à disposição dos interessados nasede do Sintder-Sinttop.Esta edição não traz o caderno jurídico.Ele se encontra atualizado e à sua dispo-sição em nosso site www.sintder.com.br

* http://jus.com.br/artigos/7739/amicuscuriae

ATENÇÃO:APOSENTADOS

E PENSIONISTASVocê, aposentado, pen-

sionista, pensionista especialou servidor em afastamentopreliminar à aposentadoria,lembre-se de se recadastrarno mês de seu aniversário.Isso é muito importante por-que se não houver o reca-dastro o seu pagamentomensal será bloqueado.

O recadastramento doservidor público aposentadoe pensionista tem que serfeito todos os anos em qual-quer agência do Banco doBrasil e os documentos exigi-dos são: Carteira de Identi-dade, CPF, Título de Eleitor,contracheque e comprovan-te de endereço.

Os servidores impossibili-tados de comparecerem pes-soalmente aos postos, pormotivos de doença ou idadeavançada, deverão entrar emcontato com à SEPLAG pelotelefone (31) 3916-8888)para receber orientaçõessobre como proceder. Maisinformações podem ser obti-das no Portal do Servidor noendereço eletrônicohttps://www.portaldoservi-dor.mg.gov.br/fale-conosco.

NOVAS AÇÕES JUDICIAISSindicato sustenta no STF a legalidade da mudança de regimes jurídicos

Promoção por escolaridadeO Sintder-Sinttop além de

lutar pelo reajuste salarialdos aposentados apostila-dos antes de 2003, e queestão com os salários con-gelados desde 2010, conti-nua empenhado epermanecerá também naluta pela alteração dos planosde carreira dos Auxiliares deTransportes e Obras Públi-cas (Autop) e Agentes deTransportes e Obras Públi-cas (Agtop) para que os cur-sos superiores e depós-graduação sejam acei-

tos como promoção porescolaridade nas carreiras.

Lutamos, ainda, com osdemais sindicalistas, para quea promoção por escolarida-de tenha caráter permanen-te, isto é, que o servidor sejapromovido em qualquertempo em que conclua aescolaridade superior exigi-da para a sua carreira. Desde2010 não existe mais a pro-moção por escolaridade. ODecreto 44.769/2008, de07/04/2008, contempla operíodo entre 2008 e 2010. A promoção por escolaridade é um incentivo para que o servidor evolua em sua carreira

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10 TRIBUNA DO RODOVIÁRIOBELO HORIZONTE, AGOSTO DE 2014

Sintder participa do encontro de Pimentel com funcionalismo

O candidato ao governo deMinas, Fernando Pimentel, emencontro com as nove entidadesque fazem parte do Fórum Per-manente Jornalista CláudioVilaça em Defesa dos Direitosdos Servidores Públicos criticoucom veemência o tratamentoque o governo atual vem dandoà categoria. O evento foi realiza-do na quarta-feira, 16 de julho,na sede da Associação dos Fun-

cionários Fiscais do Estado deMinas Gerais (AFFEMG).

Um das entidades presentese que fazem parte do Fórum, oSintder-Sinttop foi representadopor seu presidente, Adolfo Gar-rido, que ponderou ao candida-to que ele terá muito trabalhona hipótese de ser eleito. "OEstado está detonado, em todasas áreas, não há nada funcio-nando bem", criticou. O dirigen-

te sindical explicou que "numacategoria como o funcionalis-mo público, há inúmeras políti-cas remuneratórias, conforme oórgão, como os aposentados, edentre estes, há diferenças entreos que se apostilaram antes de2003", afirma.

Para Garrido, outro flageloque assombra a categoria é a ter-ceirização. "A terceirização se tor-nou o absurdo dos absurdos nos

órgãos públicos: há casos de sepagar pessoal terceirizadoenquanto servidores ficam à toanos órgãos e pagar empresa con-tratante até três vezes a mais dovalor que recebe um trabalhadorefetivo", frisou. O sindicalista fina-lizou garantindo ao candidatopetista que as entidades do fun-cionalismo têm condições deajudá-lo a resolver as questõesque dizem respeito à área.

Pimentelcriticou o

governo atuale pretendevalorizar o

funcionalismo

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11TRIBUNA DO RODOVIÁRIOBELO HORIZONTE, AGOSTO DE 2014

O mês de julho de 2014 ficará mar-cado como um dos mais tristes para a lite-ratura nacional. Em apenas 20 dias, quatrodos nossos escritores, reconhecidos nopaís e no exterior, morreram. Todos elesdeixam obras de valor para as próximasgerações e que só engrandecem e valo-rizam a cultura brasileira. .

O primeiro a partir foi o poeta, críti-co literário e ensaísta carioca Ivan Jun-queira, aos 79 anos, no dia 3 de julho, defalência múltipla dos órgãos. Sua poesiao fez cruzar a fronteira brasileira, sendotraduzido para o inglês, alemão, espanhol,francês, italiano, dinamarquês, russo e chi-nês.

No dia 18 de julho, morre o escritor,

acadêmico e jornalista João UbaldoRibeiro, ao 73 anos, em sua casa, no Riode Janeiro. Ubaldo era o 7º ocupante dacadeira número 34 da ABL. Detentor deum Prêmio Camões e de dois prêmiosJabuti, por Sargento Getúlio e Viva oPovo Brasileiro, João Ubaldo é conside-rado pela critica especializada o maiorescritor brasileiro contemporâneo, sendoum dos mais traduzidos da literaturanacional. Fora do Brasil, o escritor tam-bém foi premiado em países como Ale-manha e Suíça. Além dos livros, Ubaldodeixou uma extensa obra de crônicascotidianas e políticas.

No dia seguinte, 19 de julho, o Brasilficou ainda mais triste com a partida do

escritor, pedagogo e psicanalistamineiro Rubem Alves, aos 80 anos.Conhecido principalmente como cro-nista e autor de livros infantis, Alvesescreveu mais de 120 títulos sobre peda-gogia, teologia e psicanálise, suas áreasde formação. O escritor mineiro não eramembro da ABL.

Alguns dias depois, 23 de julho, morreAriano Suassuna. O escritor paraibano eraum ferrenho defensor da cultura brasi-leira. Autor de peças, romances, contose poemas, Suassuna é o criador de Autoda Compadecida (1955), seu texto maisconhecido, adaptado para o cinema etelevisão, com amplo sucesso de públi-co.

Passados 100 anos daPrimeira Guerra Mundial, inicia-da numa segunda-feira, 28 dejulho, ao que tudo indica ohomem continuará utilizando aguerra, e por consequênciamatando o seu semelhante,como uma forma de fazer polí-tica por outros meios. O queestamos assistindo há mais de15 dias no conflito na Faixa deGaza é o genocídio do povopalestino pelo poder da forçamilitar de Israel. O resto é a ten-tativa da mídia internacional emmaquiar a verdade que está portrás do episódio: o que está emjogo é a terra. Israel quer expul-sar os palestinos da Palestina.Ao mesmo tempo, temos aguerra civil na Síria e a crise naUcrânia. Estamos iniciando umaTerceira Guerra Mundial?

Sete prêmios Nobel da Pazpedem embargo militar con-tra Israel

Além dos sete ganhadoresdo Nobel da Paz, mais 57 perso-nalidades assinam o manifestoque pede embargo contra Israel.Um nome brasileiro assinou a

lista: Frei Betto, frade domini-cano, do conhecido movimen-to teologia da libertação e autorde vários livros. O manifesto foipublicado no jornal inglês TheGuardian, é assinado por 64 pen-sadores, políticos e outras figu-ras públicas, e pede um embargoa Israel por conta do conflito naFaixa de Gaza.

O manifesto

"Mais uma vez, Israel lançoumão de toda a sua força militarcontra a população palestina,particularmente na Faixa deGaza, em um ato ilegal e desu-mano de agressão militar. Ahabilidade de Israel de lançar

tais ataques devastadores comimpunidade vem, em grandeparte, da vasta cooperação mili-tar internacional e do comércioque mantém com governoscúmplices ao redor do mundo.Durante o período 2008-2019, osEstados Unidos devem proverajuda militar a Israel na ordemde 30 bilhões de dólares,enquanto as exportações milita-res anuais de Israel para omundo atingiram bilhões dedólares.

Em anos recentes, paíseseuropeus exportaram bilhõesde euros em armas para Israel;e a União Europeia tem forne-cido a empresas militares israe-lenses bolsas de pesquisa naordem de milhões. Economiasemergentes como Índia, Brasil eChile estão rapidamente aumen-tando o seu comércio e coope-ração militar com Israel, apesarde seus estados apoiarem osdireitos palestinos. Ao importare exportar armas de Israel e faci-litar o desenvolvimento da tec-

nologia militar israelense, osgovernos estão efetivamentemandando uma clara mensa-gem de aprovação para a agres-são militar de Israel, incluindo oscrimes de guerra e possivelmen-te os crimes contra a humanida-de.

A tecnologia militar de Israelé marcada com o selo "testadaem campo" e exportada paratodo o mundo. O comércio mili-tar e as pesquisas militares con-juntas reforçam a impunidadeisraelense ao cometer gravesviolações dos direitos interna-cionais e facilitam o enraizamen-to do sistema de ocupaçãoisraelense, colonização e nega-ção sistemática dos direitospalestinos. Nós chamamos aONU e os governos ao redor domundo para tomar medidasimediatas para implementar umembargo militar claro e legalcontra Israel, similar ao impos-to à África do Sul durante oApartheid".

A literatura brasileira se entristececom a morte de 4 de seus escritores

"Na guerra, a verdade é a primeira vítima" Ésquilo

O Exército de Israel vem massacrando os palestinos há mais de 20 dias na Faixa de Gaza

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12 TRIBUNA DO RODOVIÁRIOBELO HORIZONTE, AGOSTO DE 2014

SÓ RINDO

Vida conjugalUm grupo de mulheres reuniu-se numseminário sobre como melhorar a sua vidaconjugal.Então, foi-lhes questionado:"Quais de vocês ainda amam os seusmaridos?"- Todas levantaram a mão!Em seguida foram inquiridas sobre qual aúltima vez que teriam dito aos seus maridosque o amavam.- Algumas responderam "hoje", outras"ontem" , mas a maioria não se recordava!Por fim fizeram um teste e pediram que todaspegassem seus celulares e enviassem umSMS aos seus maridos dizendo "te amomuito, querido."Depois foi pedido que mostrassem asrespostas dos respectivos maridos.Estas foram algumas das respostas:- Você está bem??...- Que foi? Bateu com o carro outra vez?...- O que vc fez agora? (meu Deus)- O que que vc quer dizer?...- Não fala com rodeios, me diz logo de quantovc precisa !!!- Estou sonhando?- Se não me disser para quem era este SMS,eu juro que te mato!!!E a melhor de todas: - Quem é ?...

Situação críticaDuas amigas casadas, totalmente bêbadas,sentiram uma vontade irresistível de fazer xixi.Apavoradas e bêbadas, sem outra alternativa,pararam o carro e decidiram ir assim mesmodar uma mijada no cemitério.A primeira foi, se aliviou, e então se lembroude que não tinha nada para se secar. Pegou a calcinha, secou-se e jogou-a fora. A segunda, que também não tinha nada parase secar, pensou: “Eu não vou jogar fora estacalcinha caríssima e linda”. Então, pegou a fita de uma coroa de floresque estava em cima de um túmulo e colocoupor dentro para não molhar a calcinha. No dia seguinte um dos maridos ligou prooutro e disse: A minha mulher chegou ontem em casabêbada e sem calcinha... terminei ocasamento. O outro: - Você tem sorte, a minha chegou em casacom uma faixa presa no traseiro com ainscrição: “Jamais te esqueceremos - Vagner,Moisés, Renato e toda turma da faculdade”. - Enchi ela de porrada.

A coisinhaO médico esta fazendo um exame geral namoça: Olha, o coração, pulmão etc, quandovira pra paciente e diz:- Seus exames estão ótimos, agora vamosver aquela coisinha que mal usada da umador cabeça para as mulheres.A moça então vai tirando a roupa, quandoassustando o médico diz:- Moça eu estava falando da língua.

PALAVRA CRUZADA

CAÇA PALAVRAS

Nariz e orelhas nunca param de crescer

O tecido cartilaginoso, que forma onariz e as orelhas, não deixa de crescernem mesmo quando o indivíduo torna-se adulto. Daí porque o nariz e asorelhas de um idoso são maiores doque quando era jovem. A face tambémencolhe porque os músculos damastigação se atrofiam com a perdados dentes.

Primeira lei de trânsitoA primeira lei de trânsito chamava-seLei da Bandeira Vermelha e foipromulgada em 1836, na Inglaterra.Além de limitar em dez quilômetros porhora a velocidade máxima, obrigava aque o carro fosse precedido por umhomem portando uma bandeiravermelha para alertar os pedestres, ano mínimo 60 metros de distância.

Ano bissextoO ano bissexto foi criado paracompensar a diferença entre o ano docalendário, de 365 dias e o tempo de365,24219878 dias que a Terra gastapara dar uma volta completa em redordo Sol. A denominação bissexto derivado dia dobrado (bis) que era inserido noantigo calendário juliano, depois dosexto dia antes das calendas de março.

Hábito de fumarO hábito de fumar foi adquirido dosíndios norte-americanos peloscolonizadores ingleses. Foi levado àInglaterra por Walter Raleigh e dali sedifundiu pela Europa. Conta-se que umcriado, ao ver Raleigh soltando fumaçapela boca e pelo nariz, jogou-lhe umajarra de cerveja, pois pensou queestivesse prendendo fogo.

Frase com todas as letrasNa época dos telégrafos, a empresaWestern Union, maior provedora deserviços de mensagens telegráficasnos EUA, testava os novos aparelhos afim de garantir que eles enviariam todasas letras sem erros. Para fazer ostestes, foi criada a frase "the quickbrown fox jumps over the lazy dog" (arápida raposa marrom pula sobre o cãopreguiçoso), sentença que une emapenas uma linha todas as letras doalfabeto.

http://www.terra.com.br/

VOCÊ SABIA???

Horizontais

6. Gíria para insignificante, pequena. (8)8. Abrir (em inglês). (4)9. Modelo, exemplo. (6)10. Movimentar o barco com ajuda de remos. (5)11. Beijos (em inglês). (6)12. Criatura mitológica pequena. Comum emjardins. (5)14. Excesso de gordura na cintura. (5)16. Bebidas (em inglês). (6)19. Criador de uma obra literária. (5)20. Fruto. (6)22. Poema (em inglês). (4)23. Que gera (feminino). (8)

Verticais

1. Vasilha usada para carregar água. (4)2. Ganhos, vantagens. (6)3. Natural da Europa. (7)4. Comum (em inglês). (6)5. Proposição matemática que precisa de demon-stração para ser válida. (plural) (8)7. Tipo de corte de cabelo. (4)11. Marsupial que habita somente a Austrália e aNova Guiné. (em inglês) (8)13. Tipo de comida que deve ser evitada emexcesso. (7)15. Que chegou no final. (6)17. Povo que não tem habitação fixa, que mudade lugar constantemente em busca de alimentos.(6)18. Rã (em inglês). (4)21. Que não existe em abundância. (feminino) (4)

www.:rachacuca.com.br

http://www.soatividades.com/