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Sintagma
Sintagma é um segmento lingüístico que expressa uma relação de dependência.
Nessa relação de dependência, diz-se que existe um elemento determinado e outro determinante(ou subordinado), estabelecendo um elo de subordinação entre ambos. Cada um desses elementos constitui um sintagma.
Na concepção original de sintagma, essa noção era utilizada para se referir a qualquer segmento lingüístico: a palavra, a sentença e o período. Mais recentemente, o temo sintagma é comumente empregado para se referir às partes da sentença. Dessa forma, o sintagma se caracteriza conforme o tipo gramatical dos seus elementos nucleares:
sintagma nominal (SN): quando o núcleo do sintagma é um nome
sintagma adjetival (SAdj): quando o núcleo do sintagma é um adjetivo
sintagma verbal (SV): quando o núcleo do sintagma é um verbo
sintagma preposicional (SP): quando o núcleo do sintagma é uma preposição
sintagma adverbial (SAdv): quando o núcleo do sintagma é um advérbio
Numa análise sintática, a identificação dos sintagmas e seus tipos é bastante importante. Isso facilita a compreensão do papel sintático exercido pelas palavras na sentença que está em análise. Vejamos um exemplo:
Todos silenciosamente acompanhavam a romaria pela cidade.
...[todos: SN]
...[silenciosamente: SAdv]
...[acompanhavam: SV]
...[a romaria: SN]
...[pela cidade: SP]
Note que um sintagma pode ser formado por uma ou mais palavras. Por isso buscamos pelo elemento núcleo e classificamos o sintagma segundo a categoria sintática deste núcleo (ex.: pela cidade: núcleo: pela = preposição [por + ela]).
Além disso, numa sentença pode existir mais de um sintagma do mesmo tipo. Quando isso ocorre é preciso verificar qual a função sintática que os sintagmas desempenham. No nosso exemplo, o SN aparece duas vezes: uma desempenhando a função de sujeito (todos) e outra, a função de objeto direto (a romaria).
Chama-se sintagma a uma sequência de palavras que
constituem uma unidade ( sintagma vem de uma palavra grega
que comporta o prefixo sin, que significa com, que
encontramos, por exemplo, em simpatia e sincronia). Um
sintagma é uma associação de elementos compostos num
conjunto, organizados num todo, funcionando conjuntamente.
(...) sintagma significa, por definição, organização e relações
de dependência e de ordem à volta de um elemento essencial.
(Dubois-Charlier. Bases de Análise linguística)
Diferentes vocábulos que pertencem a um mesmo sintagma desempenham,
dentro dele, funções distintas: no sintagma nominal, por exemplo, o nome
substantivo que funciona como núcleo pode ser determinado por artigos,
pronomes e numerais e modificado por adjectivos, locuções adjectivas e/ou
orações subordinadas adjectivas. Desta maneira, é evidente que existe, dentro
do sintagma, uma organização em que os vocábulos, dependendo da sua
posição e da relação que estabelecem entre si, desempenham diferentes
funções.
Os princípios sintácticos da língua (sistema de unidades hierarquizadas)
apresentam-se sob a forma de palavras, sintagmas, orações e são relacionadas
por um conjunto de mecanismos formais. Conforme Azeredo (1990), "A
estrutura gramatical do português comporta vários níveis. O morfema é a
menor unidade dessa estrutura; e o período , a maior. Acima do nível dos
morfemas encontra-se o dos vocábulos; acima deste, o dos sintagmas, a que se
sobrepõe o das orações. Esquematicamente, temos:
PERÍODO ORAÇÃO SINTAGMA VOCÁBULO MORFEMA
Vamos ler o poema de Cecília Meireles e observar os níveis de estruturação do
enunciado:
Texto
Colar de Carolina
Com seu colar de coral,
Carolina corre por entre as colunas
da colina.
O colar de Carolina
colore o colo de cal,
torna corada a menina. E o sol, vendo aquela cor
do colar de Carolina,
põe coroas de coral
nas colunas da colina.
(Cecília Meireles)
Comentário do texto
Neste poema, a autora faz um jogo de palavras, tirando proveito principalmente
do aspecto sonoro. Os diversos níveis a que nos referimos acima podem ser
apontados no texto:
nível do período:
O colar de Carolina
colore o colo de cal,
torna corada a menina.
nível da oração:
O colar de Carolina
colore o colo de cal /
torna corada a menina.
nível dos sintagmas:
O colar de Carolina/
SN colore o colo de cal,
SV torna corada a menina.
SV
nível dos vocábulos:
Com/ seu/ colar/ de/ coral / Carolina / corre /
por/ entre/ as/ colunas / de/ a /colina.
nível dos morfemas:
O / colar / de / Carolina /
color/e / o / col/o /de/ cal/,
torn/a / corad/a /a/ menin/a.
As gramáticas descrevem os níveis da oração e do período dentro da sintaxe e
os níveis do morfema e do vocábulo, dentro da morfologia. No entanto,
geralmente não tomam conhecimento do nível do sintagma - intermediário
entre vocábulos e oração. E...
"... os vocábulos não se unem para formar a oração do mesmo
modo que os gomos se unem para formar uma laranja. Os
vocábulos não formam a oração senão indiretamente. Eles
associam-se em grupos, os sintagmas, que são os verdadeiros
constituintes da oração."
Com o poema "Colar de Carolina" , podemos exemplificar as palavras citadas
acima; temos diversos vocábulos que se organizam em blocos, os sintagmas,
para então formarem orações.
O que nos interessa mais de perto é exactamente esse nível intermediário, o
sintagma, essa espécie de ponte entre os vocábulos e a oração. Surgem então
algumas perguntas:
Como podemos reconhecer um sintagma? Basta haver mais de um vocábulo
para existir sintagma? Como são formados os sintagmas? Há mais de um tipo de
sintagma ou apenas um? Todas as classes podem formar sintagmas?
Outras perguntas podem aparecer, mas, por enquanto, vamos tentar responder
a essas que nos parecem mais prováveis de ocorrer. Vejamos.
Em primeiro lugar, encontramos também no livro Iniciação à sintaxe (Azeredo:
1990), uma boa resposta para a primeira questão: Como podemos reconhecer
um sintagma? Segundo o autor, três são as maneiras de isolar as unidades que
constituem a oração, ou seja, os sintagmas: o deslocamento, a substituição e a
coordenação.
Lemos logo no início do livro A hora dos ruminantes, de José J. Veiga:
"A noite chegava cedo em Manarairema. Mal o sol se afundava
atrás da serra - quase que de repente, como caindo - já era
hora de acender candeeiros, de recolher bezerros, de se
enrolar em xales. A friagem até então contida nos remansos do
rio, em fundos de grotas, em porões escuros, ia se espalhando,
entrando nas casas, cachorro de nariz suado farejando."
A primeira frase serve-nos para explicar com clareza a questão levantada.
A noite chegava cedo em Manarairema.
Qualquer um de nós rejeitaria ou perceberia como estranhas as sequências
formadas pelos mesmos vocábulos, porém agrupados assim:
*Noite a chegava cedo em Manarairema.
*Em chegava noite a cedo Manarairema.
No entanto, podemos trocar a posição de alguns grupos de vocábulos da frase
inicial, sem prejuízo da compreensão:
Chegava cedo em Manarairema a noite.
Em Manarairema a noite chegava cedo.
Essa inversão da ordem é possível porque nós mantivemos os grupos (A noite,
em Manarairema), apenas mudámos sua posição. Essa possibilidade de
deslocamento prova que cada grupo é um sintagma. Além disso, podemos fazer
substituição de sequência por unidade simples:
A noite chegava cedo em Manarairema. Ela chegava cedo em Manarairema.
A noite chegava cedo em Manarairema. A noite chegava cedo lá.
Aqui também estamos diante de sintagmas: a possibilidade de substituição por
unidades simples.
Finalmente, podemos usar um elo coordenativo e que vai mostrar a união de
duas unidades do mesmo nível. (Como professor e aluno, serra e mar...)
Teremos então:
A noite e a escuridão chegavam cedo em Manarairema.
em que "a escuridão" é equivalente a "a noite" e por isso pode substituí-la:
A escuridão chegava cedo em Manarairema.
Assim, reconhecemos um sintagma através do deslocamento ou mobilidade, da
substituição por unidades simples e da coordenação. Por outro lado, apesar de
nos referirmos a "grupo de vocábulos", o sintagma pode também ser formado
de um só vocábulo, como em:
Manarairema vai sofrer a noite. Manarairema esperou impaciente.
Portanto não basta haver um vocábulo para existir sintagma, nem é necessário
mais de um vocábulo para haver sintagma.
Como são formados os sintagmas? Há mais de um tipo de sintagma ou apenas
um? Todas as classes podem formar sintagmas?
As três perguntas acima estão intimamente relacionadas, por exemplo, se
alguém pergunta: "Como são formados os sintagmas?" - a resposta
provavelmente será: - Depende do tipo de sintagma. Daí concluímos que há
mais de um tipo. Ou então, se a pergunta é: "Todas as classes podem formar
sintagmas?" - responderíamos que as classes de vocábulos entram na formação
dos sintagmas, mas a participação não é igual; há classes que são núcleo,
outras determinantes, outras modificadores, depende do tipo... e assim por
diante.
Por tudo o que foi dito até agora, é possível afirmar que: · podemos reconhecer
a classe dos sintagmas; · há procedimentos para provar a sua existência; · há
mais de um tipo de sintagma; · os vocábulos unem-se para formar sintagmas; ·
os sintagmas formam a oração.
Convém lembrar que a natureza do sintagma depende do seu núcleo. Assim,
temos, em português, duas classes de sintagmas: o sintagma nominal (SN) -
que tem o nome como núcleo - e o sintagma verbal (SV) - que tem o verbo como
núcleo. Funcionando como modificador de um ou de outro, temos o sintagma
preposicionado.
2. O SINTAGMA VERBAL
Sintagma verbal (SV) é o conjunto de elementos que se
organizam em torno de um verbo.
O SN e o SV são os elementos básicos, obrigatórios de uma oração. Enquanto o
SN, como vimos, pode desempenhar funções diferentes (sujeito, complemento
directo, complemento indirecto, por exemplo) o SV desempenha sempre a
função de predicado.
Texto
Meninos carvoeiros Os meninos carvoeiros Passam a caminho da
cidade. - Eh, carvoero! E vão tocando os animais com um relho enorme.
Os burros são magrinhos e velhos. Cada um leva seis sacos de carvão
de lenha. A aniagem é toda remendada. Os carvões caem. (Pela boca
da noite vem uma velhina que os recolhe, dobrando-se com um
gemido.) - Eh, carvoero! Só mesmo estas crianças raquíticas Vão bem
com estes burrinhos descadeirados. A madrugada ingênua parece feita
para eles ... Pequenina, ingênua miséria! Adoráveis carvoeirinhos que
trabalhais como se brincásseis! - Eh, carvoero! Quando voltam , vêm
mordendo num pão encarvoado, Encarapitados nas alimárias,
Apostando corrida,
Dançando, bamboleando nas cangalhas como espantalhos
desamparados!
(Manuel Bandeira)
Comentário do texto
Este poema, que faz parte do livro "Ritmo dissoluto", escrito em 1924,
caracteriza- se pelo emprego de versos livres, isto é, versos em que o autor não
se prende a um número pré-estabelecido de sílabas, a um esquema conhecido.
Estão presentes no poema as cenas do quotidiano, descritas numa linguagem
simples e acessível. Manuel Bandeira, nesses versos livres, está mais próximo
do ritmo da prosa, evidenciando o carácter afectivo da linguagem.
As orações que compõem os versos do poema, sobretudo as da primeira
estrofe, são orações curtas, em que os elementos constituintes, o SN e o SV,
podem ser identificados com facilidade.
Sintagma nominal Sintagma verbal
Os meninos carvoeiros (Os
meninos carvoeiros) Os
burros Cada um A aniagem
Os carvões Uma velhinha
Estas crianças raquíticas A
madrugada ingénua
passam a caminho da cidade. vão
tocando os animais com um relho
enorme. são magrinhos e velhos. leva
seis sacos de carvão de lenha. é toda
remendada... caem. vem pela boca da
noite. vão bem com estes burrinhos
descadeirados. parece feita para eles.
Como podemos ver, os sintagmas verbais podem apresentar diferentes
constituições.Podem ter somente a forma verbal, como em
Os carvões caem.
ou serem formados de verbos combinados com outros elementos, como em
leva + seis sacos de carvões de lenha vão tocando + os animais com um relho
enorme vem + pela boca da noite passam + a caminho da cidade
A presença ou não de outros termos no SV, termos que completam ou
modificam o sentido do verbo, vai depender do tipo de verbo que ocorrer. A
estas diferentes possibilidades de se constituir o sintagma verbal, em função do
verbo, damos o nome de predicação verbal.
Processos de ampliação do sintagma verbal
2.1 Constituintes do sintagma verbal
Como dissemos, a presença do verbo é o que caracteriza o sintagma verbal.
Além do verbo, outros termos podem fazer parte do SV, dependendo do verbo
que funciona como núcleo. Esses outros elementos são, por sua vez, sintagmas
- nominais ou preposicionados. Esses sintagmas desempenham diferentes
funções no SV: complementos directos, indirectos, adjuntos adverbiais, agentes
da passiva ...
#top
Texto
O anjo das pernas tortas A um passe de Didi, Garrincha
avança Colado o couro aos pés, o olhar atento Dribla um, dribla
dois, depois descansa Como a medir o lance do momento.
Vem-lhe o pressentimento; ele se lança Mais rápido que o
próprio pensamento Dribla mais um, mais dois; a bola trança
Feliz, entre seus pés --- um pé-de-vento! Num só transporte a
multidão contrita Em ato de morte se levanta e grita Seu
uníssono canto de esperança. Garrincha, o anjo, escuta e
atende: --- Gooooool! É pura imagem: um G que chuta um O
Dentro da meta, um L. É pura dança!
(Vinícius de Morais)
Comentário ao texto
Este poema conta um pouco da arte de Garrincha, lendário jogador de futebol
brasileiro. Com as pernas tortas, Garrincha era considerado um génio do
futebol, driblando todos os seus adversários.
O futebol é o desporto mais amado pelos portugueses. Para narrar os seus
jogos, os locutores desportivos usam diversas palavras estrangeiras, inventam
novas palavras, criam apelidos para os jogadores e para as jogadas. Tudo isso
para atrair a atenção do público e tornar a narração do jogo mais interessante.
No poema que acabou de ler, encontramos vários verbos que exigem a presença
de sintagmas nominais para completarem seu sentido.
Garrincha Garrincha
Garrincha A multidão
Garrincha
dribla mede faz
grita escuta
um jogador o lance um
golo um canto de o grito
driblar => quem? = um jogador
medir => o quê? = o lance
escutar => o quê? = o grito
fazer => o quê? = um golo
gritar => o quê? = um canto
A questão da transitividade
Todos os termos que serviram para responder as perguntas quem?, o quê?
vieram acrescentar uma informação aos verbos driblar, medir, escutar, fazer,
gritar, completando o sentido do verbo. Repare ainda que todos esses
complementos se ligaram directamente ao verbo, isto é, não foi usada nenhuma
preposição entre o verbo e seu complemento. São sintagmas nominais que
funcionam como complemento directo. E o verbo é transitivo directo.
#top
Há no poema vários verbos que não exigem qualquer sintagma para lhe
completar o sentido. Repare:
avançar Garrincha avança.
descansar Garrincha descansa.
gritar A multidão grita.
Dizemos que os verbos que não precisam de nenhuma espécie de complemento
são os verbos intransitivos.
Texto
Plantas Carnívoras Uma joaninha aproxima-se inocentemente
da planta. Dá umas voltas e pousa. A planta é um tanto
peluda, e nos pêlos há gotas que parecem de orvalho,
brilhando à luz do sol. As cores são bonitas e a joaninha acha
lindos os pêlos. Mas o que a joaninha não sabe é que eles
soltam uma substância viscosa na qual ela vai ficar presa. A
joaninha pousou numa 'planta carnívora'. Diferentemente das
que aparecem no cinema, as plantas carnívoras de verdade são
pequenas e delicadas. Elas têm em média 15 centímetros. As
maiores podem chegar a medir dois metros de altura. Só têm
capacidade de capturar e digerir animais miúdos, em geral
insectos. Por isso, os pesquisadores preferem chamar a essas
plantas insectívoras. As plantas carnívoras não dependem
somente dos insectos para se alimentar: elas também fabricam
o seu próprio alimento. Mas como vivem em locais húmidos,
em terrenos pantanosos, o alimento que produzem não é
suficiente para suprir as suas necessidades vitais. Os insectos
que elas capturam e digerem com auxílio de uma substância
viscosa são um complemento alimentar. Existem, no mundo,
450 espécies de plantas carnívoras, divididas em seis famílias
diferentes. No Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, existe uma
estufa de plantas insectívoras. Lá estão exemplares das seis
famílias dessas plantas que, na estufa, são cultivadas em
condições especiais para se adaptarem ao clima carioca. (por
Vera L.G.Klein e L.Massarani, Revista Ciência Hoje das
Crianças)
Comentário do texto
Neste texto, as autoras procuram explicar, numa linguagem bastante acessível,
o que são plantas carnívoras, quais são suas características, por que podem ser
chamadas plantas insectívoras, quantas espécies existem de plantas carnívoras.
Agora vamos observar melhor a estrutura de algumas frases do texto.
Encontramos verbos que exigem a presença de um substantivo para completar
seu sentido. É uma relação diferente entre o verbo e o substantivo que funciona
como núcleo do SN.
As plantas carnívoras
As plantas carnívoras
As plantas carnívoras
As plantas maiores
O JardimBotânico
capturam
digerem
produzem
medem
colecciona
os insectos
insectos miúdos
uma substância viscosa
dois metros de altura
plantas carnívoras
capturar => quem? = os insectos
produzir => o quê? = uma substância viscosa
coleccionar => o quê? = plantas carnívoras
Estes verbos pertencem a um grupo de verbos que, como vimos anteriormente,
têm o seu sentido complementado por sintagmas nominais que funcionam como
complemento directo.
#top
Vamos ler agora as seguintes frases:
Uma joaninha
As plantas carnívoras As plantas
carnívoras
aproxima-se
não
dependem
se adaptam
da planta
dos insectos
ao clima
carioca
aproximar-se => de quem? = da planta
depender => de quem? = dos insectos
adaptar-se => a quê? = ao clima
Esses verbos têm o seu sentido complementado por sintagmas preposicionados
(sintagmas nominais introduzidos por preposição) que funcionam como objecto
indirecto. Dizemos, neste caso, que o verbo é transitivo indirecto.
Vamos agora observar com cuidado estas outras frases retiradas do texto:
As plantas
A planta As cores As plantas
carnívoras O alimento Os insectos
são
é
são
são
não
é
são
insectívoras
peluda
bonitas
pequenas e delicadas
suficiente
um complemento
alimentar
Estas frases têm a mesma estrutura:
substantivo
sujeito
verbo ser
cópula
adjectivo ou substantivo
predicativo do sujeito (descreve características
do sujeito)
sintagma nominal
sintagma
nominal
sintagma
verbal