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Informativo do Magistério Público Sergipano - julho/ agosto2011 - nº05 - ano III De pé, a nossa luta continua continua REDE ESTADUAL DESTAQUE Mesmo a contragosto daqueles que não querem ver o ensino público na pauta da sociedade, a luta dos trabalhadores avança e ensina lições de vida e de luta. LIÇÕES DE VIDA E DE LUTA Mobilização da categoria conquistou apoio da sociedade REDES MUNICIPAIS Veja um panorama do PISO nos municípios RESGATE HISTÓRICO Relembre os momentos importantes dessa luta

SINTESE INFORMA: edição 5 _ ano iii

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O ano de 2011 tem sido extremante marcante para os trabalhadores em educação sergipanos e brasileiros. Mesmo, a contragosto daqueles que não querem ver o ensino público na pauta da sociedade, a luta dos trabalhadores tem protagonizado ações surpreendentes, e assim, pudemos claramente tirar deste semestre, sobretudo em Sergipe lições de vida e de luta.

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Page 1: SINTESE INFORMA: edição 5 _ ano iii

Informativo do Magistério Público Sergipano - julho/ agosto2011 - nº05 - ano III

De pé, a nossa luta continuacontinua

REDE ESTADUAL

DESTAQUEMesmo a contragosto daqueles que não querem ver o ensino público na pauta da sociedade, a luta dos trabalhadores avança e ensina lições de vida e de luta.

LIÇÕES DE VIDA E DE LUTAMobilização da categoria conquistou apoio da sociedade

REDES MUNICIPAISVeja um panorama do PISO nos municípios

RESGATE HISTÓRICORelembre os momentos importantes dessa luta

Page 2: SINTESE INFORMA: edição 5 _ ano iii

2JULHO/AGOSTO, 2011

SINTESE INFORMA

O ano de 2011 tem sido ex-tremante marcante para os trabalhadores em educa-

ção sergipanos e brasileiros. Mesmo, a contragosto daqueles que não que-rem ver o ensino público na pauta da sociedade, a luta dos trabalhadores tem protagonizado ações surpreen-dentes, e assim, pudemos claramen-te tirar deste semestre, sobretudo em Sergipe lições de vida e de luta.

No início do ano havia uma ex-pectativa grande sobre a revisão do Piso Salarial Profi ssional Nacional (PSPN). Este seria o primeiro ano em que teríamos revisão salarial após a integralização do PSPN. No entan-to, no país inteiro esta pauta fi cou travada pelo discurso dos governos de que não havia recursos para ga-rantir uma revisão de 15,86%, bem como pela expectativa dos profes-sores e governantes em relação ao julgamento da Açaõ Direta de In-constitucionalidade (Adin) movida por 5 governadores com o objetivo de tornar inconstitucional a lei do PSPN, obviamente as expectativas se davam por interesses diferentes. Nesta batalha nós vencemos, a lei foi julgada constitucional pelo Su-premo Tribunal Federal, viramos uma página, mas viriam outras.

Os professores sergipanos puse-ram nas ruas uma intensa campanha pela revisão do PSPN intitulada a “Hora é Agora”, e o governo nas primeiras audiências não demons-trava interesse de cumprir a lei para todos. Daí os trabalhadores sergi-panos realizaram uma grande Mar-cha com total apoio da população. Neste momento também o tema da educação entrava na ordem do dia, a partir de reportagens veicu-ladas pela grande mídia, e pela ex-posição pública de uma professora do Rio Grande do Norte, ao expor com propriedade a real situação dos professores do Brasil inteiro.

Logo após a Marcha realizamos uma grande feijoada em frente ao Palácio dos Despachos. A a mo-bilização dos trabalhadores, e a pro-posta de reajuste diferenciado por parte do Governo Deda levaram--nos a uma greve que durou 25 dias. A greve nos trouxe muitas lições, a primeira, de que unidos e mobili-

EDITORIAL

zados somos mais fortes; a segun-da de quem são verdadeiramente nossos aliados, e a terceira de que precisamos continuar mobilizados.

As grandes assembléias no Insti-tuto Histórico e Geográfi co, as ca-minhadas nas ruas de Aracaju, as vinhetas nos meios de comunicação, os atos no calçadão da João Pessoa e a Vigília na Assembléia Legislati-va deram mostras do nosso poder de fogo que, embora não tenha sido capaz de garantir o pagamen-to integral de piso salarial para to-dos no mesmo momento, mostrou

O estabelecimento do índice de revisão do Piso pelo Ministé-rio da Educação é de 15,86% com isso o piso foi de R$ 1.024,97, para R$ 1.187,98 para o professor com Nível Médio em início de Carreira. O percentual que defi ne a revisão do piso é estabelecido a partir do crescimento das receitas do FUN-DEB. Depois de anunciado, o SINTESE iniciou uma luta pela imediata implementação da revisão do piso para todos os professores.

Nas audiências ocorridas entre a direção do SINTESE e o Governo foram apresentadas 4 (quatro) pro-postas, todas com a clara intenção de modifi car o plano de carreira.

Quando o governo propõe extinção do Nível I e reajuste

A hora é agora: lições de vida e de luta!

Todas as propostas do Governo foram para modifi car o Plano de Carreira

ao governo e a vários deputados que votaram pelo parcelamento do piso que não estamos para brin-cadeira, e vamos reagir a qualquer tentativa de retirar nossos direitos.

Na Assembleia Legislativa, du-rante a vigília e todo o período de greve, tivemos o apoio imprescin-dível da deputada Ana Lúcia, que protagonizou um processo de rea-ção à proposta do Governo de di-

visão de revisão de piso. Lá pode-mos observar claramente os perfi s dos deputados de Sergipe, aqueles que estão com os trabalhadores in-condicionalmete, aqueles que estão momentaneamente, a depender de quem está no poder, e aqueles que mesmo com histórico de defesa dos trabalhadores não refutam em agradar ao governo, quando seus in-teresses estão em jogo. O professor

Iran Barbosa também demonstrou o seu compromisso com os traba-lhadores ao renunciar ao cargo de Secretário de Estado de Direitos Humanos, e coerentemente com sua história de luta e de vida se somar aos professores nesta luta legítima.

Daí podemos perceber que o Governo Déda quis nos destruir ao tentar impor uma revisão diferencia-da e parcelada, diferentemente do ano passado que por tratar-se de um ano eleitoral, não tivemos difi culda-de na revisão do piso. Déda conse-guiu aprovar o parcelamento com a ajuda de 17 deputados, mas não con-seguiu a divisão nem a alteração da carreira. No entanto, não tenhamos dúvida, o governo ainda não desis-tiu e a luta continuará. Eles não nos darão trégua, e nós não cansaremos de lutar. Então lutemos, a “Hora é Agora”, todo dia é dia de lutar!

diferenciado e parcelado, ele cla-ramente quer alterar o Plano de Carreira para sua conveniência, des-truindo a carreira dos professores.

Com a extinção do Nível Médio acaba a referência para garantia da revisão do piso. Isso signifi ca que o Governo fi ca ‘livre’ para conceder o percentual defi nido pelo MEC ape-nas para os professores de Nível e Médio e para os professores com for-mação em Nível Superior, Especiali-zação, Mestrado e Doutorado o Go-verno concede o reajuste que quiser.

E o Governo já faria isso este ano, se não fosse a greve dos profes-sores, pois, na proposta somente te-ria o percentual do piso os professo-res de formação em Nível Médio. A greve fez o governador Déda recuar.

Carreiraa

Professor de Nível I(MÉDIO)

roN(M

Pr

Início de Carreira

Meio de Carreira

Fim da Carreira

R$ 1.187 ,00

R$ 1.243,28

R$ 1.307,57

Professor de Nível III

(PÓS GRADUADO)

roN

GRA

Pr

G

Início de Carreira

Meio de Carreira

Fim da Carreira

R$ 1.780,50

R$ 1.867,75

R$ 1.964,65

Professor de Nível II

(SUPERIOR)

roN

(SU

Pr

(

Início de Carreira

Meio de Carreira

Fim da Carreira

R$ 1.661,80

R$ 1.743,29

R$ 1.833,74

COMO VAI FICAR SEU VENCIMENTOVeja como fi ca o vencimento de professores no começo, meio e fi nal da carreira.

TABELA REDE ESTADUAL 2011

O governo com o apoio dos 17 deputados conseguiu aprovar a revisão do piso der forma parcelada, mas a luta dos professores ainda não acabou. Em todas as falas do governo, seja em audiências ou em entrevistas, fi ca clara a intenção de colocar em prática a extinção do Nível I na tabela do Quadro Permanente. Os professores da rede estadual devem fi car atentos e mobilizados.

Tabela completa no www.sintese.org.br

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3JULHO/AGOSTO, 2011

SINTESE INFORMA

GREVE HISTÓRICA CONSEGUE AVANÇOS

Professores ocupam a Assembleia Legislativa

No dia 06 de Junho os pro-fessores decidem ocupar a Assembleia Legislativa

do Estado de Sergipe - ALESE de-pois que o Projeto de Lei Comple-mentar 07/2011 é lido e votado a tramitação em regime de urgência. A ocupação visava dialogar com os deputados e mostrar a gravidade para os professores caso o projeto do Governo fosse aprovado. To-dos os deputados foram procura-dos para que entendessem de que

A postura da Deputada Ana Lú-cia no parlamento foi importante para que a posição do SINTESE fosse apresentada para os depu-tados. Ana fez a leitura do parecer produzido pelo Dr. Henri Clay An-drade a pedido do sindicato e fez a defesa, até o fi m, de que o Projeto de Lei 07/2011 é inconstitucional. A posição fi rme da Deputada Ana Lúcia convenceu os deputados Ca-pitão Samuel e Garibalde Mendon-ça que são, também, da bancada do Governo a votarem contra o Governo e a favor dos professores.

A atuação de Ana contribuiu para que o SINTESE pudesse mos-trar para a sociedade e os deputados que o Governo, com esse Projeto de Lei, queria destruir o Plano de Car-reira dos professores. Os deputados que votaram contra os professores sabiam que estavam destruindo o Plano de Carreira, mas fi zeram a op-ção de fi carem do lado do Governo.

Ana Lúcia foi à voz dos professores na ALESE

No 1° quadrimestre de 2010 o Estado de Sergipe gastava 45,80% da Receita Cor-rente Líquida com Pessoal, em 2011 fi cou em 44,61%, implicando em um aumen-to da capacidade de pagamento de R$ 58.216.833,05. Esses recursos são sufi cientes para pagamento da revisão do Piso integral a todos os professores em 2011. Portanto, a situação fi nanceira divulgada pelo próprio Governo no 1º quadrimestre de 2011 é me-lhor que ao de 2010.

HÁ DINHEIRO

MOMENTOS DA LUTA

COMPANHEIROS DE LUTA

Iran Barbosa - No dia 09 de junho o professor Iran Barbosa, en-tão secretário de Estado de Direitos Humanos e Cidadania anuncia na assembleia dos professores da rede estadual que estava deixando o car-go. Junto a Ana Lúcia, Iran também foi um dos interlocutores entre a categoria e o governo do Estado na busca por uma solução negociada.

forma o Governo queria destruir o Plano de Carreira dos professores através do Projeto de Lei 07/2011.

Durante a ocupação, o SINTESE montou acampamento em frente a ALESE onde os professores perma-neceram acampados em solidarieda-de aos companheiros que estavam ocupando o espaço da ALESE. A partir da ampla cobertura da impren-sa sergipana os deputados foram obrigados a posicionarem se estavam contra ou a favor dos professores.

A Feijoada da Resistência

misturou feijão, sabor e luta

num grande ato em frente ao

Palácio dos Despachos.

Em uma ação inédita e de muito sucesso, o

SINTESE colocou por um mês um “PISÔME-

TRO” no meio de um Shopping de Aracaju,

que contava os dias sem a revisão do piso.

Nesse momento a campanha já tomava

conta da cidade.

M

truir o ssores /2011. TESE ente a erma-

arieda-tavam

No dia 09 de cada mês haverá uma campanha publicitária para que a sociedade sergipana não esqueça quem são aqueles que trabalham contra os professores e a educação pública de Sergipe. Essa é uma campanha que você também pode participar, colando adesivos, afi xando cartazes, usando as redes sociais. Todo o material pode ser adquirido no site do SINTESE.

Campanha contra aqueles que trabalham contra os professo-res e a Educação Pública

A Feijoada da Resistência

Em uma ação inédita e de muito sucesso o

MAIO/2011

JUNHO/2011

MAIO/2011

Em uma marcha histórica, mais de

8 mil pessoas ocuparam as ruas

de Aracaju para cobrar uma maior

valorização dos professores.

Num ato simbólico, professores dos

75 municípios de Sergipe realizaram

o Fogueirão do Parcelamento para

“queimar” aqueles que trabalham

contra a educação pública de

Sergipe.

Num dos momentos mais marcan-

tes da greve, professores exibem o

coração partido nas galerias no dia

da votação do PL 07/2011.

MAIO/2011

JUNHO/2011

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4JULHO/AGOSTO, 2011

SINTESE INFORMA

A luta dos professores em 2011 fez com que no fi -nal do primeiro semestre,

cinqüenta e nove municípios já te-nham fechado as negociações para a revisão do piso para R$1.187, o

Professores de 51 redes municipais conseguiram revisão sem perder direitos

AQUI SE PAGA PISO SEM ALTERAR A CARREIRA

• ARAUÁ• CRISTINÁPOLIS• INDIAROBA• ITABAIANINHA• SANTA LUZIA DO ITANHY• TOMAR DO GERU• UMBAÚBA• BOQUIM• LAGARTO• PEDRINHAS• RIACHÃO DO DANTAS• SIMÃO DIAS• TOBIAS BARRETO• CANINDÉ DO S. FRANCISCO• GARARU• GRACCHO CARDOSO• ITABI• MONTE ALEGRE• NOSSA SENHORA APARECIDA• NOSSA SENHORA DAS DORES• POÇO REDONDO• AMPARO DO S.FRANCISCO• CANHOBA• MURIBECA• PROPRIÁ

51 MUNICÍPIOS PAGAM PISO SEM TIRAR DIREITOS

• TELHA• SÃO FRANCISCO• ILHA DAS FLORES• SANTANA DO S.FRANCISCO• JAPOATÕ PACATUBA• AREIA BRANCA• ITABAIANA• MACAMBIRA• MOITA BONITA• PEDRA MOLE• PINHÃO• RIBEIRÓPOLIS• SÃO MIGUEL DO ALEIXO• SÃO DOMINGOS• CAPELA• CARMÓPOLIS• ROSÁRIO DO CATETE• SANTO AMARO DAS BROTAS• SIRIRI• BARRA DOS COQUEIROS• DIVINA PASTORA• ITAPORANGA D’AJUDA• NOSSA SRA. DO SOCORRO• RIACHUELO• SANTA ROSA DE LIMA

M

DIREITOSSSSSSSSSSSSSSSSSSPANORAMA NAS REDES MUNICIPAIS*

AQUI NÃO SE PAGA A REVISÃO DO PISO

• CARIRA• FREI PAULO• MALHADOR• CUMBE• FEIRA NOVA

10 MUNICÍPIOS SEM REVISÃO

AQUI NÃO SE PAGA O PISO

• MARUIM• NEÓPOLIS

2 MUNICÍPIOS NÃO PAGAM O PISO

PPIISOO

AQUI SE REVISA O PISO RETIRANDO DIREITOS• ESTÂNCIA• CEDRO DE SÃO JOÃO• NOSSA SENHORA DE LOURDES• CAMPO DO BRITO• POÇO VERDE• MALHADA DOS BOIS• SÃO CRISTÓVÃO• LARANJEIRAS

8 MUNICÍPIOS RETIRAM DIREITOS

O PISOOOOOOOOOOOOO

DIREITOOOOOOOOOOOOOOOOOSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSSS

AQUI O PISO AINDA É DE R$ 950• PIRAMBU• GENERAL MAYNARD• SALGADO

4 MUNICÍPIOS

O R$ 950

diálogo deu a tônica em parte das negociações, já em outros os edu-cadores foram às ruas fi zeram atos públicos, paralisações e greves.

Mas existiram aqueles municí-pios onde o processo democrá-tico de negociação não aconte-ceu, o exemplo máximo disso é a prefeitura de Estância. Sem ne-nhuma conversa com os profes-sores, a administração municipal aprovou (com o apoio da maioria dos vereadores) um achatamen-

to da carreira do magistério local.Além de Estância, outras pre-

feituras também utilizaram a im-plantação do piso para redução de carreira: Cedro de São João, Nossa Senhora de Lourdes, Cam-po do Brito, Poço Verde, Ma-lhada dos Bois, São Cristóvão. Em Laranjeiras, a prefeita Ione Sobral, implantou uma versão piorada da utilizada pelo gover-nador Marcelo Déda. O reajuste do piso será dividido em 8 vezes.

• NOSSA SRA. DA GLÓRIA• PORTO DA FOLHA• AQUIDABÕ BREJO GRANDE• JAPARATUBA

Porém em alguns municípios o

processo democrático perdeu

para a tirania e professores

perderam direitos históricos

BOLETIM INFORMATIVO DO SINDICATO DOS

TRABALHADORES EM EDUCAÇÃO BÁSICA DA REDE

OFICIAL DO ESTADO DE SERGIPE.

SEDE: Rua Silvio Teófi lo Guimarães, 70, Cj. Paulo Barreto

- Pereira Lobo Aracaju-SE | CEP. 49052-410 | 079)2104-

9800 | [email protected] | www.sintese-se.com.br

Presidente: Ângela Melo.

Vice-Presidente:Lúcia Barroso. Conselho Editorial: Ângela

Melo, Lúcia Barroso, Joel de Almeida Santos, Hildebrando

Maia, Elda Góis. Jornalista responsável: Caroline Santos

DRT/SE 898. Estagiária: Bárbara Nascimento. Projeto

Visual: Diego Oliveira DRT/SE 1094.

Tiragem: 26.000 exemplares

SUB-SEDES: SUL: Rua Dom Quirino, 116 - Estância-SE - CEP 49200-000 - Tel: (0xx79) 3522-

4996. BAIXO SÃO FRANCISCO II: Rua Dr. Eronildes de Carvalho,328 - Tel: (0xx79) 3344-

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*EDIÇÃO FINALIZADA DIA 22/7/2011 - 11h.