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Sistema cgm.3 Aparelho de média tensão com isolamento integral com gás SF 6 até 40,5 kV segundo as normas IEC Instruções Gerais IG-136-PT, versão 10; 13/06/2016

Sistema cgm - Ormazabal · normas do Comité Eletrotécnico Internacional (IEC), é composto por diferentes modelos de aparelho unifuncional e multifuncional, com isolamento integral

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Sistema cgm.3Aparelho de média tensão com isolamento integral com gás SF6 até 40,5 kV segundo as normas IEC

Instruções GeraisIG-136-PT, versão 10; 13/06/2016

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ATENÇÃO!

Durante o funcionamento de todo o equipamento de média tensão, certos elementos do mesmo estão em tensão, outros podem estar em movimento e alguns podem atingir temperaturas elevadas. Como tal, a utilização deste equipamento pode implicar riscos elétricos, mecânicos e térmicos.

A Ormazabal, a fim de proporcionar um nível de proteção aceitável para pessoas e bens, e tendo em consideração as recomendações aplicáveis respeitantes ao meio ambiente, desenvolve e constrói os seus produtos de acordo com o princípio de segurança integrada, baseada nos seguintes critérios:

• Eliminação dos perigos, sempre que possível.• Quando não for técnica ou economicamente viável, incorporação das proteções adequadas no próprio equipamento.• Indicação dos riscos remanescentes para facilitar a conceção dos procedimentos operativos que prevejam os ditos

riscos, o treino do pessoal de operação que os realiza e o uso de equipamento de proteção individual pertinente.• Utilização de materiais recicláveis e estabelecimento de procedimentos para o tratamento dos equipamentos e

respetivos componentes, de tal forma que, logo que atingirem o final da sua vida útil, sejam convenientemente manipulados, respeitando, na medida do possível, o conjunto de normas ambientais estabelecido pelos organismos competentes.

Nessa perspetiva, tendo em conta o equipamento descrito neste manual e/ou aquilo que se encontra nas suas proximidades, deve-se considerar o que vem especificado na secção 11.2 da norma IEC 62271-1. Deste modo, o trabalho só poderá ser realizado por pessoal com a devida preparação e supervisão, de acordo com o estabelecido nas normas EN 50110-1 sobre segurança nas instalações elétricas e EN 50110-2 aplicável a todo o tipo de atividades realizadas com, numa ou perto de uma instalação elétrica. O referido pessoal deverá estar totalmente familiarizado com as instruções e advertências contidas neste manual e com quaisquer outras de caráter geral derivadas da legislação vigente que lhes sejam aplicáveis[1].

O que foi dito acima deve ser cuidadosamente considerado, uma vez que o funcionamento correto e seguro deste equipamento depende não apenas da sua conceção como também de circunstâncias que costumam ser alheias ao fabricante, nomeadamente:

• Que o transporte e a manipulação do equipamento, desde a saída da fábrica até ao local de instalação, sejam adequadamente realizados.

• Que qualquer armazenamento intermédio se realize em condições que não alterem nem adulterem as características do conjunto nem as suas partes essenciais.

• Que as condições de serviço sejam compatíveis com as características próprias do equipamento.• As manobras e operações de exploração sejam realizadas estritamente segundo as instruções do manual, e com uma

clara compreensão dos princípios de operação e segurança que lhe sejam aplicáveis.• A manutenção se realize de forma adequada, tendo em conta as condições reais de serviço e as ambientais no local da

instalação.

Deste modo, o fabricante não se responsabiliza por nenhum dano indireto importante resultante de qualquer violação da garantia, sob qualquer jurisdição, incluindo a perda de benefícios, tempos de inatividade, gastos com reparações ou substituição de materiais.

GarantiaA garantia do fabricante cobre qualquer defeito de material e de funcionamento deste produto durante o período contratual. Se for detetado algum defeito, o fabricante poderá optar por reparar ou substituir o equipamento. A manipulação indevida do equipamento, tal como a respetiva reparação por parte do utilizador, serão consideradas como uma violação da garantia.

Marcas registadas e direitos de autorTodos os nomes de marcas registadas citados neste documento pertencem aos respetivos proprietários. A propriedade intelectual deste manual pertence à Ormazabal.

[1] Por exemplo, em Espanha é obrigatório cumprir o “Regulamento sobre as condições técnicas e garantias de segurança nas instalações elétricas de alta tensão” – Real Decreto 337/2014.

Como consequência da constante evolução das normas e dos novos desenhos, as características dos elementos contidos nestas instruções estão sujeitas a alterações sem aviso prévio. Estas caraterísticas, assim como a disponibilidade dos materiais, apenas têm validade mediante confirmação da Ormazabal.

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Instruções gerais

IG-136-PT versão 10; 13/06/2016

3Sistema cgm.3 Aparelho de média tensão com isolamento integral com gás SF6 até 40,5 kV segundo as normas IEC

Índice

1 Descrição geral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

1 .1 Modelos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 6

1 .2 Normas aplicadas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

1 .3 Elementos principais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 7

1.3.1 Cuba de gás . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

1.3.2 Compartimento dos mecanismos de manobra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 8

1.3.3 Base. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 9

1.3.4 Placa de características. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 10

1 .4 Tabela de características . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 11

1 .5 Dimensões e pesos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 12

1 .6 Condições de funcionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 13

2 Manipulação e transporte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

2 .1 Meios de elevação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 14

3 Armazenamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16

4 Instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

4 .1 Desembalagem do equipamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

4 .2 Localização dos acessórios durante o transporte . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 17

4 .3 Distâncias mínimas de instalação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 18

4 .4 Fossos de ligação dos cabos recomendados . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

4.4.1 Celas com arco interno em cuba[8] até 20 kA[9] - 0,5 s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 19

4.4.2 Celas com classificação de arco interno IAC até 25 kA – 1 s . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 22

4 .5 Fixação ao solo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

4.5.1 Fixação ao solo sobre perfil . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

4.5.2 Fixação ao solo com ancoragem. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 26

4 .6 União entre celas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29

4 .7 Ligação do conjunto do aparelho à terra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 29

4 .8 Ligação de cabos . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30

4.8.1 Ligação frontal horizontal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 30

4.8.2 Ligação de cabos na função de proteção com fusíveis de 1400 mm de altura. . . . . . . . . . . . . . . . . . . 31

4 .9 Montagem e ligação dos transformadores de medida no cgm.3-m . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 33

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4 Sistema cgm.3 Aparelho de média tensão com isolamento integral com gás SF6 até 40,5 kV segundo as normas IEC

5 Sequência de operações recomendada . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

5 .1 Verificação da pressão do gás . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

5 .2 Indicação de presença de tensão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 34

5 .3 Verificação da concordância de fases . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 35

5 .4 Função de linha . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36

5.4.1 Esquema sinótico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 36

5.4.2 Alavancas de acionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

5.4.3 Manobra de seccionamento desde a posição de ligação à terra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 37

5.4.4 Manobra de ligação do interruptor desde a posição de seccionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 38

5.4.5 Manobra de seccionamento desde a posição de ligado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 39

5.4.6 Manobra de ligação à terra desde a posição de seccionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40

5.4.7 Teste dos cabos. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40

5 .5 Função de interruptor passante . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41

5.5.1 Esquema sinótico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41

5.5.2 Alavanca de acionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 41

5.5.3 Manobra de ligação do interruptor desde a posição de seccionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 42

5.5.4 Manobra de seccionamento desde a posição de ligado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 43

5 .6 Função de interruptor passante com ligação à terra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44

5.6.1 Esquema sinótico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44

5.6.2 Alavanca de acionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 44

5.6.3 Manobra de seccionamento desde a posição de ligação à terra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 45

5.6.4 Manobra de ligação do interruptor-seccionador desde a posição de seccionamento. . . . . . . . . . . . . . 46

5.6.5 Manobra de seccionamento desde a posição de ligado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46

5.6.6 Manobra de ligação à terra desde a posição de seccionado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 47

5 .7 Função de remontagem de barras com ligação à terra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48

5.7.1 Esquema sinótico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48

5.7.2 Alavancas de acionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 48

5.7.3 Manobra de desativação do seccionador de ligação à terra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49

5.7.4 Manobra de ligação do seccionador de ligação à terra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 49

5 .8 Função de proteção com fusíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51

5.8.1 Esquema sinótico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51

5.8.2 Alavanca de acionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 51

5.8.3 Manobra de seccionamento desde a posição de ligação à terra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52

5.8.4 Manobra de tensão das molas e ligação do interruptor-seccionador desde a posição

de seccionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 52

5.8.5 Manobra de seccionamento desde a posição de interruptor-seccionador ligado . . . . . . . . . . . . . . . . . 53

5.8.6 Manobra de ligação à terra desde a posição de seccionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54

5 .9 Sequência de reposição dos fusíveis . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 54

5.9.1 Seleção de fusíveis recomendados. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 57

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Instruções gerais

IG-136-PT versão 10; 13/06/2016

5Sistema cgm.3 Aparelho de média tensão com isolamento integral com gás SF6 até 40,5 kV segundo as normas IEC

5 .10 Função de disjuntor com mecanismo de manobra AV / RAV . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58

5.10.1 Esquema sinótico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58

5.10.2 Alavancas de acionamento e de carga de molas . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 58

5.10.3 Manobra de seccionamento desde a posição de ligação à terra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 59

5.10.4 Manobra de ligação desde a posição de seccionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 60

5.10.5 Manobra de seccionamento desde a posição de ligado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 61

5.10.6 Manobra de ligação à terra desde a posição de seccionamento . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 62

6 Elementos de segurança . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64

6 .1 Alarme sonoro de prevenção de ligação à terra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64

6 .2 Bloqueios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 64

6.2.1 Proteção por cadeado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65

6.2.2 Proteção por fechadura . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 65

7 Manutenção . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66

7 .1 Teste do indicador de presença de tensão . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 66

7 .2 Teste do alarme sonoro de prevenção de ligação à terra . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 67

7 .3 Manutenção preventiva da cela cgm .3-v . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 68

8 Peças sobresselentes e acessórios . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 69

9 Informações ambientais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71

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Instruções geraisDescrição geral

IG-136-PT versão 10; 13/06/2016

6 Sistema cgm.3 Aparelho de média tensão com isolamento integral com gás SF6 até 40,5 kV segundo as normas IEC

1 Descrição geral

O sistema cgm.3 da Ormazabal, concebido em conformidade com os requerimentos indicados nas normas do Comité Eletrotécnico Internacional (IEC), é composto por diferentes modelos de aparelho unifuncional

e multifuncional, com isolamento integral com gás SF6, que permite configurar diferentes esquemas de distribuição elétrica secundária em média tensão até 40,5 kV[1].

1.1 Modelos

Aparelho unifuncional Função

cgm.3-l Linha

cgm.3-s Interruptor passante

cgm.3-s-pt Interruptor passante com ligação à terra pela direita (-ptd) ou pelaesquerda (-pti)

cgm.3-p Proteção com fusíveis

cgm.3-v Disjuntor de corte em vazio

cgm.3-rb Remontagem de barras

cgm.3-rc/-r2c Remontagem de cabos/de cabos duplos

cgm.3-m Medida

Aparelho multifuncional Funções

cgm.3-2lp 2 funções de linha e 1 de proteção com fusíveis

cgm.3-2lv 2 funções de linha e 1 de disjuntor de corte em vazio

[1] Mais informações em www.ormazabal.com.

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Descrição geralInstruções gerais

IG-136-PT versão 10; 13/06/2016

7Sistema cgm.3 Aparelho de média tensão com isolamento integral com gás SF6 até 40,5 kV segundo as normas IEC

1.2 Normas aplicadas

Norma Descrição

IEC 62271-1 Estipulações comuns para as normas de aparelhos de alta tensão.

IEC 62271-100 Disjuntores de corrente alternada para alta tensão.

IEC 62271-102 Seccionadores e seccionadores de ligação à terra de corrente alternada.

IEC 62271-103 Interruptores de alta tensão para tensões atribuídas superiores a 1 kV e inferiores a 52 kV.

IEC 62271-105 Combinações interruptor-fusíveis de corrente alternada.

IEC 62271-200 Aparelho com envolvente metálica de corrente alternada para tensões atribuídas superiores a 1 kV e inferiores ou iguais a 52 kV.

IEC 62271-206/IEC 61243-5 Sistemas indicadores de presença de tensão.

IEC 60529 Graus de proteção para envolventes.

IEC 60282-1 Fusíveis limitadores de corrente.

1.3 Elementos principais

Figura 1.1 Elementos principais das celas do cgm.3

1. Cuba de gás1.1. Isoladores fêmea (tulipas) de ligação lateral

2. Zona dos mecanismos de manobra2.1. Placa de características2.2. Placa de sequência de manobras2.3. Eixos de atuação (ver esquema sinótico de cada modelo).2.4. Unidade de deteção de presença de tensão

ekor.vpis/ekor.ivds*2.5. Unidade de alarme sonoro de prevenção de ligação à terra

ekor.sas*3. Base

3.1. Tampa de acesso ao compartimento de cabos3.2. Suporte de fixação de cabos de média tensão3.3. Compartimento de saída de gases3.4. Coletor de terras3.5. Isolador de ligação frontal de cabos

* Elementos opcionais.

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Instruções geraisDescrição geral

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1.3.1 Cuba de gás

Compartimento estanque que contém o barramento e os elementos de corte e manobra, cujo meio de isolamento é o gás SF6.

Cada cuba de gás tem um dispositivo de descompressão para facilitar a saída de gases em caso de arco interno.

A condição de hermeticidade da cuba de gás, com todos os elementos de média tensão no seu interior, prevê um mínimo de 30 anos de vida útil do equipamento sem reposição de gás, segundo a norma IEC 62271-1.

Figura 1.2 Cuba de gás para o cgm.3-l

1.3.2 Compartimento dos mecanismos de manobra

Neste compartimento é realizada a atuação sobre o interruptor-seccionador, o seccionador de ligação à terra ou o disjuntor, consoante o tipo de função.

A tampa deste compartimento apresenta o esquema sinótico do circuito principal de média tensão.

Os indicadores de posição dos elementos de manobra estão totalmente integrados no esquema sinótico.

Consoante o modelo de cela, o sistema cgm.3 dispõe dos seguintes tipos de mecanismo de manobra:

B Basculante l, s, s-pt, rb-pt, v, 2lp, 2lv

BM Basculante motorizado l, s, s-pt, 2lp, 2lv

BR-A Acumulação de energia com retenção p, 2lp

BR-AM Acumulação de energia com retenção, motorizado l, p, 2lp

AV Disjuntor sem religação v, 2lv

AMV Disjuntor motorizado sem religação v, 2lv

RAV Disjuntor com opção de religação v, 2lv

RAMV Disjuntor motorizado com opção de religação v, 2lv

Estes elementos são de manobra independente, ou seja, a velocidade de atuação não depende da velocidade de execução da manobra manual.

Os mecanismos de manobra B, BM, BR-A e BR-AM podem ser substituídos, por aumento de prestações, em qualquer uma das três posições em que possam estar

situados (ligado – seccionado – ligado à terra). Enquanto o mecanismo de manobra está retirado, estas posições do interruptor podem ser bloqueadas com um dispositivo de acoplamento, estando ou não a função em serviço.

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1.3.3 Base

Constituída pelo compartimento de cabos e pelo compartimento de saída de gases:

Compartimento de cabos

Situado na zona dianteira inferior da cela, dispõe de uma tampa, bloqueada com o seccionador de ligação à terra, que permite o acesso frontal aos cabos de média tensão.

De série, foi concebido para conter até:

• Duas terminações blindadas aparafusáveis (reduzidas) por fase ou uma terminação (reduzida) mais autoválvula (reduzida) com o espaço para a ligação dos cabos de alimentação correspondentes.

• Flanges de fixação para os cabos de alimentação.• Bornes de ligação à terra.

Opcionalmente:

• Duas terminações simétricas ou uma terminação simétrica mais autoválvula simétrica.

• Transformadores de tensão metalizados.

Figura 1.3 Compartimento de cabos

Compartimento de saída de gases

O sistema cgm.3 da Ormazabal foi concebido e construído de tal forma que, no caso de um defeito dar lugar a um arco interno no compartimento de gás, a sua estrutura suporta no mínimo os efeitos térmicos e dinâmicos de um arco com 16 kA de intensidade durante 0,5 segundos. O sistema conduz os gases gerados de forma controlada para evitar possíveis lesões para as pessoas que se encontrem na zona de manobra dos equipamentos.

Opcionalmente é possível colocar uma chaminé na parte traseira da cela por onde os gases são direcionados até à parte superior. Consultar a Ormazabal.

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1.3.4 Placa de características

Cada unidade inclui uma placa de características, com alguns dos seguintes dados:

Figura 1.4 Exemplo de placa de características

Placa de características

N.º Número de série da cela(*)

Tipo Sistema de celas da Ormazabal

Designação Modelo de cela

Norma Norma aplicada ao equipamento

Denom. Denominação do equipamento

Ur Tensão atribuída do equipamento (kV)

Up Tensão suportada ao impulso tipo raio (kV)

Ud Tensão suportada à frequência industrial (kV)

fr Frequência atribuída do equipamento (Hz)

Ir Corrente atribuída do equipamento (A)

Manual de instruções Manual de Instruções Gerais (IG) correspondente ao sistema

Classe Classe do mecanismo de manobra segundo a norma IEC 62271-103

N Número de manobras de corte de carga principalmente ativa

Ik/Ip Corrente admissível de curta duração/valor de pico admissível de curta duração

tk Tempo de corrente admissível de curta duração

Pre Pressão de gás dentro da cuba (MPa)

Pme Pressão de gás de funcionamento mínima (MPa)

SF6 Massa do fluido isolante (g)

Ano Ano de fabrico

TC Temperatura mínima de serviço

IAC Classificação de arco interno

(*) Em caso de ocorrências, facultar o número indicado à Ormazabal.

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1.4 Tabela de características

Tensão atribuída [kV] 36 38,5 40,5Frequência [Hz] 50/60

Intensidade nominal [A]

Barras e interligação de celas 400/630 630

Linha 400/630 630

Saída do transformador 200 200

Corrente admissível atribuída de curta duração [kA]

Com tk= (x) s 16/20* (1/3 s)25 (1 s)

20* (1/3 s)25 (1 s)

Valor de pico 40/52*/62,5 52*/62,5

Nível de isolamento atribuído [kV]

Tensão suportada atribuída à frequência industrial (1 min) 70/80 80/90 95/118

Tensão suportada atribuída ao impulso tipo raio 170/195 180/210 185/215

Arco interno em cuba

Acessibilidade frontal 16/20* kA (0,5 s) 20* kA (0,5 s)

Acessibilidade frontal e lateral 16/20*/25 kA (1 s) 20*/25 kA (1 s)

Acessibilidade frontal, lateral e traseira*** 16/20*/25 kA (1 s) 20*/25 kA (1 s)

Classificação de arco interno em conformidade com a norma IEC 62271-200

IAC AF/AFL 16/20*/25 kA (1 s) 20*/25 kA (1 s)

IAC AFLR 16/20*/25 kA (1 s) 20*/25 kA 1 s

Grau de proteção: Cuba de gás IP X8

Grau de proteção: Envolvente exterior IP 2XD

Cor do equipamento padrão [RAL] cinzento 7035/azul 5005

Categoria de perda de continuidade de serviço [LSC] LSC2

Classe de compartimentação PM

(*) Ensaios realizados com intensidade 21 kA/54,6 kA(**) Com saída de gases para cima através de chaminé

Os valores indicados nesta tabela são valores gerais para o sistema cgm.3 e só são válidos após a confirmação da Ormazabal. Alguns modelos de celas podem suportar valores parciais. Para obter informações detalhadas, consultar a tabela correspondente a cada modelo de cela no catálogo CA-112 da Ormazabal.

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1.5 Dimensões e pesos

Figura 1.5 Cotas cgm.3

Cela Largura (a) [mm]

Profundidade (f) [mm]

Altura (h) [mm]

Altura do isolador (g) [mm]

Altura de fixação dos cabos (l)

[mm]

Peso [kg]

-l 418 850[1]1400 697 234 147

1745 1042 580 162

-s 418 850 1745 – – 143

-s-pt 600 850 1745 – – 185

-p 480 10101400

180 - 128 2151745

-v 600[2] 8501400 350 20 240

1745 695 282 255

-rci-rcd

367 831 1745 1590 1087 42

-r2c 550 831 1745 1590 1087 65

-rb-rb-pt

418 850[1] 1745 1042 580 158

-m1100

1160 1950 – –258

900 300

-2lp 1316 1010[1]1400

-l -p -l -p460

697 180 234 - 128

1745 1042 525 580 234 490

-2lv 1436 850 1745-l -v -l -v

5471042 695 580 282

[1] No caso de terminal simétrico duplo, a profundidade do aparelho aumenta 80 mm.[2] Opcionalmente, existe um módulo de cela cgm.3-v com uma largura de 595 mm. Consultar a Ormazabal.

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1.6 Condições de funcionamento

Instalação Interior

Temperatura ambiente máxima + 40 ºC

Temperatura ambiente mínima -5 ºC/-30 ºC (a)

Temperatura ambiente média máxima, medida num período de 24 h + 35 ºC

Humidade relativa média máxima, medida num período de 24 h < 95%

Humidade relativa média máxima, medida num período de 1 mês < 90%

Pressão de vapor média máxima, medida num período de 24 h 2,2 kPa

Pressão de vapor média máxima, medida num período de 1 mês 1,8 kPa

Altitude máxima acima do nível do mar 2000 m

Radiação solar Não apreciável

Poluição do ar (poeira, fumo, gases corrosivos e/ou inflamáveis, vapores ou sal) Não significativo (b)

Vibrações provocadas por causas externas ao aparelho ou por movimentos sísmicos Irrelevante (a) 1000 m para a função de medida e conectores não blindados. Para altitudes de instalação superiores, consultar a Ormazabal.(b) Caso o utilizador não tenha requisitos específicos, pressupõe-se que não exista nenhum.

As especificações contempladas referem-se à secção “Condições normais de funcionamento para celas de interior” da norma IEC 62271-1 “Especificações comuns às normas de celas de alta tensão”.Para condições especiais de funcionamento, tais como temperatura ambiente superior a + 40 ºC, altura de instalação superior a 2000 m acima do nível do mar, nível significativo de poluição ou outras diferentes das descritas, consultar a Ormazabal.

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Instruções geraisManipulação e transporte

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2 Manipulação e transporte

Importante: Durante o transporte, o aparelho deve estar perfeitamente assente e seguro para que não sofra deslocamentos que possam danificar o equipamento.

2.1 Meios de elevação

O aparelho deve estar sempre na posição vertical, diretamente sobre o chão ou sobre uma palete, consoante o tipo de manipulação a executar.

Em conjuntos de até 4 unidades funcionais cgm.3, a manipulação deve ser realizada através de um dos seguintes métodos:

1. Mediante empilhador ou porta-paletes[5].

Figura 2.1 Elevação da cela modular cgm.3 com empilhador

2. Elevação mediante cabos de suspensão ou correntes fixados aos suportes laterais de elevação da parte superior da cela. Tentar que o tirante seja o mais vertical possível (com um ângulo superior a 60º em relação ao plano horizontal).

Figura 2.2 Elevação da cela modular cgm.3 com correntes

3. Caso não seja possível utilizar os métodos anteriores, podem ser colocados cilindros debaixo do aparelho ou fazer o aparelho deslizar em cima de longarinas (estas podem ser utilizadas para ajudar a percorrer o fosso de cabos).

4. Para a manipulação de conjuntos de 5 unidades funcionais cgm.3 (módulos acoplados ou compactos associados a módulos), é necessário utilizar sistemas de elevação (cabos de suspensão, básculas, etc.) com um ângulo de tirante superior a 65º e inferior a 115º, para evitar potenciais danos nas celas no momento da sua elevação.

[5] A parte traseira da cela deve estar virada para o condutor para evitar danos na parte frontal.

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Manipulação e transporteInstruções gerais

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Figura 2.3 Elevação do conjunto de 5 unidades funcionais cgm.3

Figura 2.4 Elevação de um conjunto de unidades funcionais cgm.3 com empilhador

É obrigatório utilizar básculas em conjuntos de celas com caixas de controlo. Excecionalmente, é possível utilizar cabos de suspensão se todas as celas do conjunto tiverem instaladas caixas de controlo com a mesma altura.

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Instruções geraisArmazenamento

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3 Armazenamento

No caso de ser armazenado, o material deve ser colocado sobre chão seco ou material isolante contra a humidade, sempre dentro da sua embalagem original.

Após um período de armazenamento prolongado, limpar cuidadosamente todas as peças isolantes antes de colocar o equipamento a funcionar. A envolvente deve ser limpa com um pano limpo e seco sem pelos.

Deve ser sempre armazenado no INTERIOR, nas seguintes condições recomendadas:

1. A temperatura ambiente não pode ultrapassar os 40 ºC e o seu valor médio, medido num período de 24 horas, não pode exceder os 35 ºC.

2. A temperatura não pode ser inferior a - 5 ºC. Não obstante, estão disponíveis celas para uma temperatura de armazenamento até - 40 ºC.

3. O aparelho deve ser protegido da radiação solar direta.

4. A altitude não poderá ser superior a 2000 m tanto durante o transporte como no armazenamento.

5. O ar ambiente não pode estar contaminado de forma significativa por poeira, fumo, gases corrosivos e/ou inflamáveis, vapores ou sal.

6. O aparelho deve ser protegido da chuva. As condições de humidade deverão ser as seguintes:

a) o valor médio da humidade relativa, medido num período de 24 horas, não poderá ser superior a 95%.

b) o valor médio da pressão de vapor de água, medido num período de 24 horas, não poderá ser superior a 2,2 kPa.

c) o valor médio da humidade relativa, medido num período de um mês, não poderá ser superior a 90%.

d) o valor médio da pressão de vapor de água, medido num período de um mês, não poderá ser superior a 1,8 kPa.

7. As vibrações provocadas por causas externas ou por movimentos sísmicos durante o transporte deverão ser insignificantes.

Qualquer outro tipo de condições deve ser indicado previamente uma vez que os equipamentosdevem ser entregues de fábrica preparados para a pressão atmosférica existente no local de destino.Caso contrário, a agulha do manómetro pode indicar um valor incorreto mesmoque o valor da pressão interior do equipamento esteja correto.

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InstalaçãoInstruções gerais

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4 Instalação

4.1 Desembalagem do equipamento

O aparelho do sistema cgm.3 é fornecido de forma padrão, protegido por um invólucro de plástico.

Ao receber o equipamento, é necessário verificar se a encomenda e a documentação associada correspondem ao material fornecido. Se não corresponderem, contactar imediatamente a Ormazabal.

O equipamento deve ser desembalado da seguinte forma:

1. Com uma faca, cortador ou similar para cortar o celofane que envolve a cela[6].

2. Retirar completamente o celofane.

3. Retirar os cantos de esferovite branca.

4. Desaparafusar os elementos de fixação da base com a palete de suporte.

5. Retirar a palete manuseando a cela como indicado na secção 2.1.

6. Desempacotar a caixa de acessórios situada na parte posterior ou sobre a parte superior da cela.

7. Retirar o plástico adesivo protetor da tampa do compartimento de cabos.

Para que a ligação à terra da envolvente do equipamento apresente a continuidade elétrica adequada, retirar o plástico adesivo da tampa do compartimento de cabos.

8. Eliminar os resíduos de uma forma ecológica.

Recomendamos inspecionar visualmente os equipamentos para verificar se existem danos ocorridos durante o transporte. Em caso afirmativo, contactar imediatamente a Ormazabal.

4.2 Localização dos acessórios durante o transporte

São fornecidos diversos acessórios juntamente com as celas que se localizam como indicado nas seguintes figuras:

Figura 4.1 Localização dos acessórios nas celas cgm.3-p

[6] Recomendamos cortar o celofane pela parte posterior da cela ou pelo canto para evitar riscar a superfície.

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Instruções geraisInstalação

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Figura 4.2 Localização dos acessórios nas celas cgm.3-l e cgm.3-v

Consoante o modelo de cela, a caixa de acessórios contém alguns dos seguintes elementos:

• Documento de Instruções Gerais IG-136 da Ormazabal

• Alavanca de acionamento• Alavanca de carga de molas• Kit de união de celas:

- ormalink - Molas - Lubrificante Syntheso - Borne de união à terra

• Kit de tampas finais: - Conjunto final de celas - Fio de nylon - Tampas de plástico - Cobertura lateral

• Conjunto de fixação ao solo

4.3 Distâncias mínimas de instalação

As distâncias mínimas às paredes e ao teto que se devem manter na instalação são as seguintes:

Figura 4.3 Distâncias mínimas de instalação

Distâncias mínimas [mm]Parede lateral (a) 100

Teto (b)Altura 1400 mm 600

Altura 1745 mm 550

Corredor frontal (c) 500 (*)

Função Parede traseira (d)cgm.3-l/-s/-v/-2lv/-rb/-rc 100/160 (***)

cgm.3-p/-2lp 0

cgm.3-m sem classificação IAC 0

cgm.3-m com classificação IAC 100/150 (****)

(*) Recomendamos um corredor de manobra com um mínimo de 1000 mm.(**) Celas com classificação IAC AFLR: d = 800 mm.(***) Esquemas combinados com celas p e 2lp.(****) Para a classificação IAC 21 kA – 1 s.

As medidas indicadas na tabela foram obtidas de acordo com as dimensões do habitáculo de ensaio para os módulos isolados com gás, de acordo com o anexo AA da norma IEC 62271-200.

O espaço necessário para ampliar o conjunto com uma nova cela é de 250 mm mais a largura da nova cela[7].

[7] Em caso de dúvida, consultar a Ormazabal.

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4.4 Fossos de ligação dos cabos recomendados

Dimensões mínimas recomendadas com base nas dimensões de fossos utilizados nos ensaios, de acordo com a norma IEC 62271-200. Estas dimensões podem

variar em função do raio de curvatura dos cabos utilizados[10].

4.4.1 Celas com arco interno em cuba[8] até 20 kA[9] - 0,5 s

Função de linha, de remontagem de barras e de remontagem de cabos

As dimensões mínimas do fosso dependem do raio de curvatura mínimo dos cabos utilizados.

Entrada ou saída de cabosfrontal e traseira

(D1)Entrada ou saída de cabos

lateral (D2)

Figura 4.4 Dimensões [mm] do fosso de cabos para o cgm.3-l, cgm.3-rb e cgm.3-rc

Fosso necessário para a função de linha, de remontagem de barras e de remontagem de cabosDados do cabo

Raio de curvatura orientador*

[mm]

Profundidade mínima

Isolamento do cabo Tipo de caboSecção do

cabo [mm2]

Diâmetro do cabo[mm] D1 [mm] D2 [mm]

Isolamento secoUnipolar 18/30 kV

< 150 41 555 200 500

185 43 590 200 550

240 45,2 640

300 47,5 685300 660

400 48 745

Tripolar 18/30 kV < 150 92,7 805 650 650

(*) Verificar os dados do fabricante do cabo utilizado.

[9] Ensaios realizados com uma intensidade de ensaio de 21 kA.[10] Considerar em cada caso o cabo utilizado na instalação específica.

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Função de proteção com fusíveis

Figura 4.5 Dimensões [mm] do fosso de cabos para o cgm.3-p

Entrada ou saída de cabosfrontal e traseira (D1)Entrada ou saída de caboslateral (D2)

Fosso necessário para a função de proteção com fusíveisDados do cabo

Raio de curvatura orientador*

[mm]

Profundidade mínima

Isolamento do cabo Tipo de caboSecção do

cabo [mm2]

Diâmetro do cabo[mm] D1 [mm] D2 [mm]

Isolamento secoUnipolar 18/30 kV

< 50 35 430 500 500

70 36,5 460550 550

95 38 500

150 41 555 600 600

Tripolar 18/30 kV < 95 86 735 1050 1050

(*) Verificar os dados do fabricante do cabo utilizado.

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Função de disjuntor com mecanismo de manobra AV / RAV

Figura 4.6 Dimensões [mm] do fosso de cabos para o cgm.3-v com mecanismo de manobra AV / RAV

Entrada ou saída de cabosfrontal e traseira (D1)Entrada ou saída de caboslateral (D2)

Fosso necessário para a função de disjuntor com mecanismo de manobra AV / RAVDados do cabo

Raio de curvatura orientador*

[mm]

Profundidade mínima

Isolamento do cabo Tipo de caboSecção do

cabo [mm2]

Diâmetro do cabo[mm] D1 [mm] D2 [mm]

Isolamento secoUnipolar 18/30 kV

< 150 (**) 41 555 400 400

185 43 590400 500

240 45,2 640

300 47,5 685500 600

400 48 745

Tripolar 18/30 kV < 150 92,7 805 850 850

(*) Verificar os dados do fabricante do cabo utilizado.(**) Cabo de 150 mm2 apenas válido até 21 kA.

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22 Sistema cgm.3 Aparelho de média tensão com isolamento integral com gás SF6 até 40,5 kV segundo as normas IEC

4.4.2 Celas com classificação de arco interno IAC até 25 kA – 1 s

Função de linha, de remontagem de barras e de remontagem de cabos

Entrada ou saída de cabosfrontal e traseira

(D1)Entrada ou saída de cabos

lateral (D2)

Figura 4.7 Dimensões [mm] do fosso de cabos para o cgm.3-l, cgm.3-rb e cgm.3-rc

Fosso necessário para a função de linha, de remontagem de barras e de remontagem de cabosDados do cabo

Raio de curvatura orientador*

[mm]

Profundidade mínima

Isolamento do cabo Tipo de caboSecção do

cabo [mm2]

Diâmetro do cabo[mm] D1 [mm] D2 [mm]

Altu

ra 1

400

mm

(***

)

Isolamento secoUnipolar 18/30 kV

< 150 (**) 41 555 500 800

185 43 590550 900

240 45,2 640

300 47,5 685650 1000

400 48 745

Tripolar 18/30 kV < 150 92,7 805 950 950

Altu

ra 1

745

mm

Isolamento secoUnipolar 18/30 kV

< 150 (**) 41 555 370 500

185 43 590370 550

240 45,2 640

300 47,5 685370 660

400 48 745

Tripolar 18/30 kV < 150 92,7 805 650 650

(*) Verificar os dados do fabricante do cabo utilizado.(**) Cabo de 150 mm2 apenas válido até 21 kA.(***) Exclusivamente para celas cgm.3-l e cgm.3-2lp.

[11] Considerar em cada caso o cabo utilizado na instalação.

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InstalaçãoInstruções gerais

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23Sistema cgm.3 Aparelho de média tensão com isolamento integral com gás SF6 até 40,5 kV segundo as normas IEC

Função de proteção com fusíveis

Figura 4.8 Dimensões [mm] do fosso de cabos para o cgm.3-p

Entrada ou saída de cabosfrontal e traseira (D1)Entrada ou saída de caboslateral (D2)

Fosso necessário para a função de proteção com fusíveisDados do cabo

Raio de curvatura orientador*

[mm]

Profundidade mínima

Isolamento do cabo Tipo de caboSecção do

cabo [mm2]

Diâmetro do cabo[mm] D1 [mm] D2 [mm]

Altu

ra 1

400

mm

Isolamento secoUnipolar 18/30 kV

< 50 35 430 800 800

70 36,5 460900 900

95 38 500

150 41 555 950 950

Tripolar 18/30 kV < 95 86 735 1400 1400

Altu

ra 1

745

mm

Isolamento secoUnipolar 18/30 kV

< 50 35 430 500 500

70 36,5 460550 550

95 38 500

150 41 555 600 600

Tripolar 18/30 kV < 95 86 735 1050 1050

(*) Verificar os dados do fabricante do cabo utilizado.

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Instruções geraisInstalação

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Função de disjuntor com mecanismo de manobra AV / RAV

Figura 4.9 Dimensões [mm] do fosso de cabos para o cgm.3-v com mecanismo de manobra AV / RAV

Entrada ou saída de cabosfrontal e traseira (D1)Entrada ou saída de caboslateral (D2)

Fosso necessário para a função de disjuntor com mecanismo de manobra AV / RAVDados do cabo

Raio de curvatura orientador*

[mm]

Profundidade mínima

Isolamento do cabo Tipo de caboSecção do

cabo [mm2]

Diâmetro do cabo[mm] D1 [mm] D2 [mm]

Altu

ra 1

400

mm

(***

)

Isolamento secoUnipolar 18/30 kV

< 150 (**) 41 555 750 750

185 43 590800 800

240 45,2 640

300 47,5 685850 900

400 48 745

Tripolar 18/30 kV < 150 92,7 805 1200 1200

Altu

ra 1

745

mm

Isolamento secoUnipolar 18/30 kV

< 150 (**) 41 555 400 400

185 43 590400 500

240 45,2 640

300 47,5 685500 600

400 48 745

Tripolar 18/30 kV < 150 92,7 805 850 850

(*) Verificar os dados do fabricante do cabo utilizado.(**) Cabo de 150 mm2 apenas válido até 21 kA.(***) Exclusivamente para celas cgm.3-v.

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Função de medida

Figura 4.10 Dimensões [mm] do fosso de cabos para o cgm.3-m

Fosso necessário para a função de medida

Isolamento do cabo Tipo de cabo Secção do cabo

[mm2]Diâmetro do cabo

[mm]

Raio decurvatura

orientador*[mm]

Profundidademínima D2

Isolamento seco Unipolar 18/30 kV

< 150 41 555 600

185 43 590 650

240 45,2 640 700

300 47,5 685 750

400 48 745 800

(*) Verificar os dados do fabricante do cabo utilizado.

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4.5 Fixação ao solo

A montagem das celas requer o nivelamento adequado do solo para evitar deformações que dificultem a união com as restantes celas.

As celas podem ser fixas ao solo de duas formas:

4.5.1 Fixação ao solo sobre perfil

Se o chão do local de instalação não for suficientemente regular, recomendamos instalar o conjunto de celas de média tensão sobre um perfil auxiliar que facilite a respetiva ligação. Este perfil pode ser fornecido a pedido e deve ser fixo ao piso utilizando parafusos de expansão.

A Parafuso M10 x 25

B Perfil 65 x 65 x 4 mm

C Suporte de ancoragem

Figura 4.11 Localização das celas sobre perfil

4.5.2 Fixação ao solo com ancoragem

Se o solo do local de instalação for suficientemente nivelado, recomendamos instalar o conjunto de celas de média tensão fixo diretamente no solo.

A sequência de fixação das celas ao solo é a seguinte:

1. O interruptor da cela deve estar na posição de ligação à terra[13].

Por predefinição, as celas são fornecidas com o interruptor colocado na posição deligação à terra, exceto nas funções de disjuntor em que é fornecido na posição de seccionamento.

2. Retirar a tampa do compartimento de cabos, puxando-a para cima e para a frente com a alavanca central da própria tampa.

[13] Consultar a secção 5. Sequência de operações recomendada

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Figura 4.12 Retirada da tampa do compartimento de cabos

3. Fixar a primeira cela ao solo do local de instalação com parafusos M10 nos pontos preparados da base. Desta forma, evitam-se deslocamentos ou vibrações causados, por exemplo, por curto-circuitos, possível inundação do local de instalação, etc. Ter em conta as seguintes cotas e figuras:

Cotas de ancoragem [mm]

Módulo a b c d ef

gArco interno 0,5 s Arco interno 1 s

l 50 368 245 – – 540 710 –

s 50 368 – – – 540 710 –

s-pt 50 550 – – – 540 710 –

p 50 430 60 – – 540 710 –

v 50 550 325 – – 540 710 –

rb 50 368 245 – – 540 710 –

rb-pt 50 368 245 – – 540 710 –

m 35 1030* 235 – – 1030 1030 –

rc 50 317 435 – – 540 710-rci 209

-rcd 158

2lp 50 368 245 430 418 540 710 60

2lv 50 550 325 418 – – 710 60

(*) Separação entre ancoragens para uma largura de cela de 1100 mm, separação de 830 mm para uma largura de cela de 900 mm.

Figura 4.13 Detalhe dos pontos de ancoragem nas celas cgm.3 -l, -s, -s-pt, -p,-v, -rb, -rb-pt de 1745 mm de altura

Figura 4.14 Detalhe dos pontos de ancoragem nas celas cgm.3 -l, -p, -v de 1400 mm de altura

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Figura 4.15 Detalhe dos pontos de ancoragem nas celas cgm.3 -l, -s, -s-pt, -p, -v, -rb,-rb-pt de cabo duplo de 1745 mm de altura

Figura 4.16 Detalhe dos pontos de ancoragem nas celas cgm.3-rc

Figura 4.17 Detalhe dos pontos de ancoragem nas celas cgm.3-m

Figura 4.18 Detalhe dos pontos de ancoragem nas celas cgm.3-2lp de 1745 mm de altura

Figura 4.19 Detalhe dos pontos de ancoragem nas celas cgm.3-2lp de cabo duplo de 1745 mm de altura

Figura 4.20 Detalhe dos pontos de ancoragem nas celas cgm.3-2lp de 1400 mm de altura

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Figura 4.21 Detalhe dos pontos de ancoragem na cela cgm.3-2lv

4.6 União entre celas

A união entre celas deve ser realizada conforme indicado no documento de Peças sobresselentes e acessórios

RA-163 da Ormazabal, fornecido com o kit de materiais para efetuar a união entre as celas.

4.7 Ligação do conjunto do aparelho à terra

Basear-se na seguinte figura para unir o coletor geral de terras.

Figura 4.22 Ligação do conjunto à terra

1. Aparafusar o borne de união à terra entre cada 2 celas de média tensão, na parte traseira das mesmas, utilizando 2 parafusos hexagonais M8 x 20. Aplicar um binário de aperto de 15 Nm.

Ferramentas:Chave fixa de 13 mmChave dinamométrica com adaptador para 13 mm

2. Ligar o borne final de ligação à terra, assinalado com o símbolo , à tomada geral de ligação à terra do local de instalação.

A ligação do equipamento à terra é uma condição imprescindível para a segurança.

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4.8 Ligação de cabos

As ligações de média tensão e as saídas de transformador ou, em alguns casos, de outras celas são realizadas com cabos. As uniões destes cabos com os isoladores correspondentes nas celas do sistema cgm.3 podem ser realizadas com terminais de ligação simples (encaixáveis) ou reforçadas (aparafusáveis), de tipo IEC ou em conformidade com a norma IEEE-386[*].

No compartimento de cabos encontram-se localizados os isoladores de ligação quer para as entradas – saídas de linha, quer para as saídas de transformador.

O compartimento de cabos está dimensionado para que, além da utilização de terminações isoladas, também se possam utilizar terminações do tipo parcialmente

isolado[9].

Nunca tocar nos conectores com tensão, incluindo nos conectores blindados. A blindagem não constitui uma proteção contra contactos diretos.Quando o equipamento está a funcionar e se deixa uma cela de reserva com tensão no barramento superior e sem os cabos nos isoladores inferiores, é necessário colocar tampas isolantes nos isoladores (tipo EUROMOLD) ou colocar o seccionador na posição de ligação à terra e bloquear esta posição com cadeado.

A seguir são detalhados os terminais recomendados para redes com Un = 36 kV.

Tipo de cabo

Intensidade nominal

[A]Fabricante Conector

36 kV

Tipo de conector Secção [mm2]

Isolamentoseco

400EUROMOLD (*) Blindado

M400LR 35-240630 M400TB 35-240630 M400TB 18-630

(*) Conectores recomendados para celas do sistema cgm.3, da Ormazabal.

Além da relação acima indicada, os terminais CENELEC também são válidos. Para outros terminais, consultar a Ormazabal.

4.8.1 Ligação frontal horizontal

1. Ligar o seccionador de ligação à terra.

2. Retirar a tampa para aceder ao compartimento de cabos.

Figura 4.23 Detalhe do compartimento de cabos[9] Recomenda-se a utilização de conectores totalmente isolados para tensões de 36 e 40,5 kV, segundo HD 629.[*] De acordo com a figura 13 da norma IEEE 386: “600 A Dead-break interface No. 1, 21.1 kV”

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3. Ligar as terminações sobre os isoladores frontais e fixar os cabos com a abraçadeira através do suporte de cabos.

A abraçadeira tem duas posições em função do diâmetro do cabo.

Devem ser utilizados suportes de cabo específicos para diâmetros de cabo superiores a 49 mm. Consultar a Ormazabal.

Figura 4.24 Detalhe da ligação das terminações

4. Ligar as tranças de terra tanto das terminações, se existentes, como das blindagens dos cabos.

Figura 4.25 Processo de ligação frontal horizontal

5. Colocar a tampa do compartimento de cabos na sua posição inicial.

4.8.2 Ligação de cabos na função de proteção com fusíveis de 1400 mm de altura

O suporte de cabos das funções de proteção com fusíveis de 1400 mm de altura é fornecido fixado à base através de dois parafusos com porca de M8, como indicado na Figura 4.26

Figura 4.26 Suporte de cabos na posição de transporte

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Quando a cela estiver fixa ao solo e antes de ligar os cabos de média tensão, realizar as seguintes operações para colocar o suporte na respetiva posição de instalação:

1. Desaparafusar os quatro parafusos indicados na Figura 4.27

Figura 4.27 Pontos de fixação do suporte de cabos

2. Rodar o suporte de cabos e posicioná-lo como apresentado na Figura 4.28

Figura 4.28 Posicionamento do suporte de cabos

3. Colocar os quatro parafusos de M8 com a respetiva porca e apertar até ao limite máximo.

O suporte de cabos fica colocado por baixo da cota zero, como indicado na Figura 4.29, preparado para a ligação frontal dos cabos:

Figura 4.29 Suporte de cabos na posição de ligação de cabos

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4.9 Montagem e ligação dos transformadores de medida no cgm.3-m

Os transformadores de medida de tensão e intensidade são colocados em guias de fixação instaladas na cela modular de medida cgm.3-m da Ormazabal.

A disposição e ligação destes transformadores (máximo de três transformadores de tensão e três de intensidade por cela de medida) têm de corresponder ao esquema pedido e ao tipo de transformadores a montar.

Para obter mais informações acerca da montagem e ligação dos transformadores de medida nas celas de medida cgm.3-m da Ormazabal, consultar o Manual de Operações MO-082 “Montagem de transformadores e barramentos na cela de medida”.

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Instruções geraisSequência de operações recomendada

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5 Sequência de operações recomendada

Antes de realizar qualquer tipo de manobra com tensão, é aconselhável verificar a pressão do gás SF6 com o manómetro.

5.1 Verificação da pressão do gás

Cada cuba dispõe de um manómetro indicador para verificar a pressão do gás que se pode ver facilmente do exterior da cela. A escala do manómetro está dividida em cores diferentes: vermelho, cinzento e verde. Para um manuseamento seguro, a agulha deve estar na zona verde da banda de temperatura correspondente.

Figura 5.1 Manómetro

5.2 Indicação de presença de tensão

A Ormazabal dispõe de duas opções para a indicação de presença de tensão:

• A unidade ekor.vpis para a indicação de presença de tensão foi concebida em conformidade com a norma IEC 62271-206. Assim, a indicação de “presença de tensão” é apresentada quando a tensão fase-terra é igual ou superior a 45% da tensão nominal e não aparece quando a tensão fase-terra é inferior a 10% da tensão nominal.

• A unidade ekor.ivds para a deteção de presença de tensão foi concebida em conformidade com a norma IEC 61243-5. Assim, a deteção de “presença de tensão” é apresentada quando a tensão fase-terra está entre 45% e 120% da tensão nominal e não aparece quando a tensão fase-terra é inferior a 10% da tensão nominal.

Ambas as unidades proporcionam uma indicação visual clara para o utilizador, sem necessidade de utilizar uma fonte de alimentação auxiliar para o respetivo

funcionamento.

A indicação de presença de tensão para cada uma das três fases é realizada mediante luzes intermitentes dos indicadores luminosos.

A unidade de deteção de tensão apresenta as seguintes indicações:

1. L1, L2, L3 assinalam cada uma das fases do indicador. A numeração corresponde à ordem das fases, da esquerda para a direita, vistas de frente para a cela. Cada fase apresenta um ponto de teste para realizar a concordância de fases entre celas.

2. Sinalização da presença de tensão. A iluminação intermitente corresponde à presença de tensão nessa fase.

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3. Pontos de teste das fases. Cada fase tem um ponto de teste para verificar a concordância de fases entre celas.

4. Ponto de teste ligado à terra. É utilizado exclusivamente para comparar as fases.

Figura 5.2 Unidade de indicação de presença de tensão

Os pontos de teste das três fases e da ligação à terra têm como objetivo facilitar a realização da concordância de fases[16] entre celas. Para isso pode ser utilizado o comparador de fases específico ekor.spc da Ormazabal.

No caso da unidade ekor.vpis, se os indicadores não luzirem, utilizar outros meios para verificar a ausência de tensão.

5.3 Verificação da concordância de fases

Para verificar a ligação correta dos cabos de média tensão às celas de ligação da instalação, deve-se utilizar o comparador de fases ekor.spc[17] da Ormazabal.

Começar por ligar os cabos vermelhos da unidade ekor.spc aos pontos de teste das fases correspondentes nas unidades de indicação de tensão[18] e o cabo preto ao ponto de teste da ligação à terra. Esta operação deve repetir-se para todas as fases: L1, L2 e L3.

Figura 5.3 Detalhe ekor.spc

Figura 5.4 Detalhe ekor.spc

[16] Consultar a secção 5.3 “Verificação da concordância de fases”[17] Opcionalmente podem ser utilizados outros dispositivos de comparação que cumpram a norma IEC 62271-206.[18] Consultar a secção 5.2. “Indicação de presença de tensão” do presente documento de Instruções Gerais.

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Comparação de fases em concordância

Figura 5.5 NÃO há indicação no comparador

Comparação de fases em discordância

Figura 5.6 HÁ indicação no comparador

5.4 Função de linha

5.4.1 Esquema sinótico

a ekor.sas, alarme sonoro de prevenção de ligação à terra

b Visor do manómetro

c Indicador de presença de tensão ekor.vpis ou ekor.ivds

dZona de manobras:

• CINZENTO para o interruptor-seccionador• AMARELO para o seccionador de ligação à terra

eIndicadores de estado

• PRETO para o interruptor-seccionador• VERMELHO para o seccionador de ligação à terra

f Alavancas de acesso aos eixos de acionamento

Figura 5.7 Esquema sinótico da cela cgm.3 -l

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5.4.2 Alavancas de acionamento

A alavanca de acionamento a utilizar para acionar o interruptor - seccionador - seccionador de ligação à terra da função de linha com mecanismos de manobra B ou BM é:

Figura 5.8 Alavanca para o mecanismo de manobra B, BM

5.4.3 Manobra de seccionamento desde a posição de ligação à terra

1. Mover a alavanca de acesso ao eixo de acionamento da zona amarela para a respetiva posição inferior.

2. Introduzir a alavanca no eixo de acionamento do seccionador de ligação à terra, deslocar o braço de acionamento até ao extremo e rodar 90º para a esquerda.

Figura 5.9 Processo de rotação da alavanca

3. Verificar se a cela está na posição de seccionamento.

Figura 5.10 Seccionador de ligação à terra desligado

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5.4.4 Manobra de ligação do interruptor desde a posição de seccionamento

1. Mover a alavanca de acesso ao eixo de acionamento da zona cinzenta para a respetiva posição inferior.

2. Manobra de ligação:

a) Manobra manual (mecanismo de manobra B). Introduzir a alavanca no acesso do interruptor (zona cinzenta), deslocar o braço de acionamento até ao extremo e rodar 90º para a direita.

Figura 5.11 Processo de rotação da alavanca

b) Manobra motorizada (mecanismo de manobra BM). Ativar a ordem de manobra correspondente.

Se, por qualquer motivo, o motor parar a meio de uma manobra motorizada, antes de voltar a ligar o motor é imprescindível concluir esta manobra manualmente de forma que todo o mecanismo (sensores, controladores, etc.) esteja numa posição fiável, efetiva e lógica para o sistema de controlo da motorização ao voltar a ligar a motorização.

3. Verificar se a cela está na posição de ligado.

Figura 5.12 Interruptor-seccionador ligado

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5.4.5 Manobra de seccionamento desde a posição de ligado

1. Mover a alavanca de acesso ao eixo de acionamento da zona cinzenta para a respetiva posição inferior.

2. Manobra de desativação:

a) Manobra manual (mecanismo de manobra B). Introduzir a alavanca no acesso do interruptor (zona cinzenta), deslocar o braço de acionamento até ao extremo e rodar 90º para a esquerda.

Figura 5.13 Processo de rotação da alavanca

b) Manobra motorizada (mecanismo de manobra BM). Ativar a ordem de manobra correspondente.

Se, por qualquer motivo, o motor parar a meio de uma manobra motorizada, antes de voltar a ligar o motor é imprescindível concluir esta manobra manualmente de forma que todo o mecanismo (sensores, controladores, etc.) esteja numa posição fiável, efetiva e lógica para o sistema de controlo da motorização ao voltar a ligar a motorização.

3. Verificar se a cela está na posição de seccionamento.

Figura 5.14 Interruptor-seccionador desligado

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5.4.6 Manobra de ligação à terra desde a posição de seccionamento

1. Mover a alavanca de acesso ao eixo de acionamento da zona amarela para a respetiva posição inferior.

2. Introduzir a alavanca no eixo de acionamento do seccionador de ligação à terra, deslocar o braço de acionamento até ao extremo e rodar 90º para a direita.

Figura 5.15 Processo de rotação da alavanca

3. Verificar se a cela está na posição de ligação à terra.

Figura 5.16 Seccionador de ligação à terra ligado

5.4.7 Teste dos cabos

Estes mecanismos de manobra permitem realizar a manobra de passagem do seccionador de ligação à terra ligado ao interruptor-seccionador seccionado, incluindo com a tampa do compartimento de cabos aberta, impedindo a passagem para a posição do interruptor-seccionador ligado, até que a tampa seja colocada.O ensaio de teste de cabos só pode ser realizado em funções de linha cgm.3 que incluam mecanismos de manobra B/BM com esta característica. Consultar a Ormazabal.

1. Seguir os passos da secção “5.4.6 Manobra de ligação à terra desde a posição de seccionamento”

2. Deixar a alavanca colocada no acesso do seccionador de ligação à terra (zona amarela)

3. Abrir a tampa inferior de acesso ao compartimento de cabos

4. Com a alavanca colocada no acesso do seccionador de ligação à terra, seguir os passos da secção “5.4.3 Manobra de seccionamento desde a posição de ligação à terra”

5. Realizar o teste dos cabos

6. Para voltar à posição de ligação à terra, seguir os passos da secção ““5.4.6 Manobra de ligação à terra desde a posição de seccionamento”

7. Fechar a tampa inferior de acesso ao compartimento de cabos

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Sequência de operações recomendadaInstruções gerais

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5.5 Função de interruptor passante

5.5.1 Esquema sinótico

a Visor do manómetro

b Zona de manobras: • CINZENTO para o interruptor - seccionador

c Indicador de estado• PRETO para o interruptor - seccionador

d Alavanca de acesso aos eixos de acionamento

Figura 5.17 Esquema sinótico da cela cgm.3-s

5.5.2 Alavanca de acionamento

A alavanca de acionamento a utilizar para acionar o interruptor-seccionador da função de interruptor passante com mecanismos de manobra B ou BM é:

Figura 5.18 Alavanca para o mecanismo de manobra B, BM

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5.5.3 Manobra de ligação do interruptor desde a posição de seccionamento

1. Mover a alavanca de acesso ao eixo de acionamento para a respetiva posição inferior.

2. Manobra de ligação:

a) Manobra manual (mecanismo de manobra B). Introduzir a alavanca no acesso do interruptor (zona cinzenta), deslocar o braço de acionamento até ao extremo e rodar 90º para a direita.

Figura 5.19 Processo de rotação da alavanca

b) Manobra motorizada (mecanismo de manobra BM). Ativar a ordem de manobra correspondente.

Se, por qualquer motivo, o motor parar a meio de uma manobra motorizada, antes de voltar a ligar o motor é imprescindível concluir esta manobra manualmente de forma que todo o mecanismo (sensores, controladores, etc.) esteja numa posição fiável, efetiva e lógica para o sistema de controlo da motorização ao voltar a ligar a motorização.

3. Verificar se a cela está na posição de ligado.

Figura 5.20 Interruptor-seccionador ligado

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Sequência de operações recomendadaInstruções gerais

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5.5.4 Manobra de seccionamento desde a posição de ligado

1. Mover a alavanca de acesso ao eixo de acionamento para a respetiva posição inferior.

2. Manobra de desativação:

a) Manobra manual (mecanismo de manobra B). Introduzir a alavanca no acesso do interruptor (zona cinzenta), deslocar o braço de acionamento até ao extremo e rodar 90º para a esquerda.

Figura 5.21 Processo de rotação da alavanca

b) Manobra motorizada (mecanismo de manobra BM). Ativar a ordem de manobra correspondente.

Se, por qualquer motivo, o motor parar a meio de uma manobra motorizada, antes de voltar a ligar o motor é imprescindível concluir esta manobra manualmente de forma que todo o mecanismo (sensores, controladores, etc.) esteja numa posição fiável, efetiva e lógica para o sistema de controlo da motorização ao voltar a ligar a motorização.

3. Verificar se a cela está na posição de desligado.

Figura 5.22 Interruptor-seccionador desligado

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5.6 Função de interruptor passante com ligação à terra

5.6.1 Esquema sinótico

a ekor.sas, alarme sonoro de prevenção de ligação à terra

b Visor do manómetro

c ekor.sas, alarme sonoro de prevenção de ligação à terra

dZona de manobras:

• CINZENTO para o interruptor-seccionador• AMARELO para o seccionador de ligação à terra

eIndicador de estado

• PRETO para o interruptor-seccionador• VERMELHO para o seccionador de ligação à terra

f Alavancas de acesso aos eixos de acionamento

Figura 5.23 Esquema sinótico da cela cgmcosmos-s-pti

5.6.2 Alavanca de acionamento

A alavanca de acionamento a utilizar para acionar o interruptor-seccionador/seccionador de ligação à terra da função de interruptor passante com ligação à terra com mecanismos de manobra B ou BM é:

Figura 5.24 Alavanca para o mecanismo de manobra B, BM

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5.6.3 Manobra de seccionamento desde a posição de ligação à terra

1. Mover a alavanca de acesso ao eixo de acionamento da zona amarela para a respetiva posição inferior.

2. Introduzir a alavanca no eixo de acionamento do seccionador de ligação à terra, deslocar o braço de acionamento até ao extremo e rodar 90º para a esquerda.

Figura 5.25 Processo de rotação da alavanca

3. Verificar se a cela está na posição de seccionamento.

Figura 5.26 Seccionador de ligação à terra desligado

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5.6.4 Manobra de ligação do interruptor-seccionador desde a posição de seccionamento

1. Mover a alavanca de acesso ao eixo de acionamento da zona cinzenta para a respetiva posição inferior.

2. Manobra de ligação:

a) Manobra manual (mecanismo de manobra B). Introduzir a alavanca no acesso do interruptor (zona cinzenta), deslocar o braço de acionamento até ao extremo e rodar 90º para a direita.

Figura 5.27 Processo de rotação da alavanca

b) Manobra motorizada (mecanismo de manobra BM). Ativar a ordem de manobra correspondente.

Se, por qualquer motivo, o motor parar a meio de uma manobra motorizada, antes de voltar a ligar o motor é imprescindível concluir esta manobra manualmente de forma que todo o mecanismo (sensores, controladores, etc.) esteja numa posição fiável, efetiva e lógica para o sistema de controlo da motorização ao voltar a ligar a motorização.

3. Verificar se a cela está na posição de seccionamento.

Figura 5.28 Interruptor-seccionador ligado

5.6.5 Manobra de seccionamento desde a posição de ligado

1. Mover a alavanca de acesso ao eixo de acionamento da zona cinzenta para a respetiva posição inferior.

2. Manobra de desativação:

a) Manobra manual (mecanismo de manobra B). Introduzir a alavanca no acesso do interruptor (zona cinzenta), deslocar o braço de acionamento até ao extremo e rodar 90º para a esquerda.

Figura 5.29 Processo de rotação da alavanca

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b) Manobra motorizada (mecanismo de manobra BM). Ativar a ordem de manobra correspondente.

Se, por qualquer motivo, o motor parar a meio de uma manobra motorizada, antes de voltar a ligar o motor é imprescindível concluir esta manobra manualmente de forma que todo o mecanismo (sensores, controladores, etc.) esteja numa posição fiável, efetiva e lógica para o sistema de controlo da motorização ao voltar a ligar a motorização.

3. Verificar se a cela está na posição de seccionamento.

Figura 5.30 Interruptor-seccionador desligado

5.6.6 Manobra de ligação à terra desde a posição de seccionado

1. Mover a alavanca de acesso ao eixo de acionamento da zona amarela para a respetiva posição inferior.

a) Introduzir a alavanca no eixo de acionamento do seccionador de ligação à terra, deslocar o braço de acionamento até ao extremo e rodar 90º para a direita.

Figura 5.31 Processo de rotação da alavanca

2. Verificar se a cela está na posição de ligação à terra.

Figura 5.32 Seccionador de ligação à terra ligado

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5.7 Função de remontagem de barras com ligação à terra

5.7.1 Esquema sinótico

b Visor do manómetro

c Indicador de tensão ekor.vpis ou ekor.ivds

d Zona de manobras:• AMARELO para o seccionador de ligação à terra

e Indicadores de estado• VERMELHO para o seccionador de ligação à terra

f Alavancas de acesso aos eixos de acionamento

Figura 5.33 Esquema sinótico da cela cgm.3-rb-pt

5.7.2 Alavancas de acionamento

A alavanca de acionamento a utilizar para acionar o seccionador de ligação à terra da função de remontagem de barras com ligação à terra com mecanismos de manobra B é:

Figura 5.34 Alavanca do mecanismo de manobra B

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5.7.3 Manobra de desativação do seccionador de ligação à terra

1. Mover a alavanca de acesso ao eixo de acionamento da zona amarela para a respetiva posição inferior.

2. Introduzir a alavanca no eixo de acionamento do seccionador de ligação à terra, deslocar o braço de acionamento até ao extremo e rodar 90º para a esquerda.

Figura 5.35 Processo de rotação da alavanca

3. Verificar se a cela está na posição de ligação à terra desligada.

Figura 5.36 Seccionador de ligação à terra desligado

5.7.4 Manobra de ligação do seccionador de ligação à terra

1. Mover a alavanca de acesso ao eixo de acionamento da zona amarela para a respetiva posição inferior.

2. Introduzir a alavanca no eixo de acionamento do seccionador de ligação à terra, deslocar o braço de acionamento até ao extremo e rodar 90º para a direita.

Figura 5.37 Processo de rotação da alavanca

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3. Verificar se a cela está na posição de ligação à terra ligada.

Figura 5.38 Seccionador de ligação à terra ligado

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5.8 Função de proteção com fusíveis

5.8.1 Esquema sinótico

a ekor.sas, alarme sonoro de prevenção de ligação à terra

b Visor do manómetro

c Indicador de tensão ekor.vpis ou ekor.ivds

dZona de manobras:

• AMARELO para o seccionador de ligação à terra• CINZENTO para o interruptor-seccionador

eIndicadores de estado

• PRETO para o interruptor-seccionador• VERMELHO para o seccionador de ligação à terra

f Alavancas de acesso aos eixos de acionamento

g Acionamento de disparo manual

hIndicador de estado do fusível:verde: normalvermelho: fusível fundido

i Indicador de carga de molas

Figura 5.39 Esquema sinótico da cela cgmcosmos-p

5.8.2 Alavanca de acionamento

A alavanca de acionamento a utilizar para acionar o interruptor-seccionador/seccionador de ligação à terra da função de proteção com fusíveis com mecanismo de manobra BR-A é:

Figura 5.40 Alavanca do mecanismo de manobra BR-A

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5.8.3 Manobra de seccionamento desde a posição de ligação à terra

1. Mover a alavanca de acesso ao eixo de acionamento para a respetiva posição inferior.

2. Introduzir a alavanca no eixo de acionamento do seccionador de ligação à terra, deslocar o braço de acionamento até ao extremo, com uma mão empurrar a cabeça da alavanca para dentro e, com a outra mão, rodá-la 90º para a esquerda.

Figura 5.41 Processo de rotação da alavanca

3. Verificar se a cela está na posição de seccionamento.

Figura 5.42 Seccionador de ligação à terra desligado

5.8.4 Manobra de tensão das molas e ligação do interruptor-seccionador desde a posição de seccionamento

1. Mover a alavanca de acesso ao eixo de acionamento para a respetiva posição inferior.

2. Introduzir a alavanca no eixo de acionamento do interruptor-seccionador, deslocar o braço de acionamento até ao extremo, com uma mão empurrar a cabeça da alavanca para dentro e, com a outra mão, rodá-la para a direita. Na mesma rotação é efetuada a carga das molas de retenção e o fecho do interruptor-seccionador.

No caso do mecanismo de manobra motorizado BR-AM, o fecho e a tensão das molas podem ser efetuados de forma manual ou motorizada.

Figura 5.43 Processo de rotação da alavanca

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3. Verificar se a cela está na posição de ligado.

Figura 5.44 Interruptor-seccionador ligado

5.8.5 Manobra de seccionamento desde a posição de interruptor-seccionador ligado

1. A abertura pode ser realizada manualmente com um botão situado na parte frontal da cela através de uma bobina de abertura ou por ação dos fusíveis.

Figura 5.45 Acionamento de disparo manual do interruptor-seccionador

2. Verificar se a cela está na posição de seccionamento.

Figura 5.46 Interruptor-seccionador desligado

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5.8.6 Manobra de ligação à terra desde a posição de seccionamento

1. Mover a alavanca de acesso ao eixo de acionamento para a respetiva posição inferior.

2. Introduzir a alavanca no eixo de acionamento do seccionador de ligação à terra, deslocar o braço de acionamento até ao extremo, com uma mão empurrar a cabeça da alavanca para dentro e, com a outra mão, rodá-la 90º para a direita.

Figura 5.47 Processo de rotação da alavanca

3. Verificar se a cela está na posição de ligação à terra.

Figura 5.48 Seccionador de ligação à terra ligado

5.9 Sequência de reposição dos fusíveis

Para aceder aos tubos porta-fusíveis é necessário tirar a tampa do compartimento de cabos, sendo obrigatório fechar o seccionador de ligação à terra. A fusão de um dos três fusíveis provoca a abertura automática do interruptor - seccionador (a), ficando sinalizada com a bandeira vermelha (b) da parte frontal do compartimento de mecanismos de manobra.

Figura 5.49 Indicação de disparo devido à fusão dos fusíveis

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Opcionalmente, é possível dispor de uma sinalização auxiliar da fusão de um dos três fusíveis. Mais concretamente, consiste num contacto normalmente aberto e noutro normalmente fechado (1NA + 1NC) para circuitos auxiliares como, por exemplo, uma indicação luminosa que assinale um fusível fundido.

Proceder à reposição dos fusíveis como a seguir indicado:

1. Ligar o seccionador de ligação à terra (c).

2. Abrir a tampa de acesso ao compartimento de cabos e fusíveis, colocando a alavanca (d) para cima.

Figura 5.50 Abertura da tampa do compartimento de cabos e fusíveis

3. Levantar a alavanca da tampa do porta-fusíveis até libertar o grampo do fecho e tirar energicamente para fora até abrir o tubo porta-fusíveis.

Figura 5.51 Abertura do tubo porta-fusíveis

4. Tirar o carro porta-fusíveis para fora.

Figura 5.52 Extração do carro porta-fusíveis

5. Substituir o fusível fundido, respeitando a posição do percutor, tal como indica a figura.

Figura 5.53 Substituição do fusível de média tensão

Garantir que o lado do percutor do fusível novo fica do lado do isolador do carro. Recomendamos substituir os três fusíveis mesmo que os restantes aparentemente não estejam danificados.

6. Introduzir o carro porta-fusíveis no respetivo compartimento, empurrando-o para dentro.

Figura 5.54 Inserção do carro porta-fusíveis

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Figura 5.55 Inserção do carro porta-fusíveis

Certificar-se de que o carro e o interior do próprio tubo porta-fusíveis estão devidamente limpos antes de introduzir o carro porta-fusíveis na cela de fusíveis.

7. Rearmar o percutor de disparo do fusível, premindo com o polegar para baixo.

Figura 5.56 Rearme do percutor da tampa do tubo porta-fusíveis

8. Fechar a tampa e verificar se todos os percutores estão rearmados.

Figura 5.57 Fecho do tubo porta-fusíveis

9. Colocar a tampa de acesso ao compartimento de fusíveis e cabos (a) empurrando-a para baixo e assegurando o seu bloqueio na cela cgm.3-p, tendo em conta que o indicador (b) do estado dos fusíveis está verde.

Figura 5.58 Fecho da tampa do compartimento de cabos e fusíveis no cgm.3-p

10. Colocar a cela a funcionar seguindo as instruções indicadas no presente documento de Instruções Gerais.

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5.9.1 Seleção de fusíveis recomendados

Os fusíveis recomendados para a respetiva utilização na função de proteção com fusíveis são definidos em função dos ensaios e testes realizados pelos fabricantes. A

seguinte tabela indica os calibres de fusível recomendados segundo a relação Ur/Ptransf.:

Ur [kV] Potência atribuída do transformador [kVA]

Rede Cela 100 125 160 200 250 315 400 500 630 800 1000 1250 1600 2000

Corrente atribuída do fusível (A) IEC 60282-125 36 6,3 10 16 16 16 20 20 31,5 31,5 40 40 50 63 80*

30 36 6,3 6,3 10 16 16 16 20 20 31,5 31,5 40 40 63 63

35/36 40,5 6,3 6,3 10 16 16 16 20 20 31,5 31,5 40 40 50 63

Considerações:

• Condições gerais de utilização: sem sobrecarga e a uma temperatura < 40 ºC.

• Os valores assinalados com (*) correspondem a fusíveis do tipo SSK.

• Fusíveis recomendados: SIBA 20/36 kV, tipo HHD, percutor tipo médio, para unidades funcionais até 36 kV e SIBA HHD TB 40,5 kV, percutor tipo médio, para unidades funcionais até 40,5 kV (segundo a norma IEC 60282-1).

• Para outras marcas e para a proteção com sobrecarga, consultar a Ormazabal.

• Recomenda-se a substituição dos três fusíveis no caso de fusão de algum deles.

• Teste ao aquecimento conjunto do interruptor e do fusível, conforme a norma IEC 62271-105.

Intensidades de transferência segundo a norma IEC 62271-105:

As intensidades de transferência foram testadas segundo os seguintes parâmetros:

Ur Fusível [kV]

Ur Cela [kV]

Ir Fusível [A]

Itransferência

[A]

36 36 Tipo SSK 80 820

40,5 40,5 Tipo HHD 63 700

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5.10 Função de disjuntor com mecanismo de manobra AV / RAV

5.10.1 Esquema sinótico

b Visor do manómetro

c Indicador de presença de tensão ekor.vpis ou ekor.ivds

dZona de manobras:

AMARELO para o seccionador de ligação à terraCINZENTO para o interruptor-seccionador

e Unidade de proteção ekor.rpg

f Indicadores de estado

g Alavanca de acesso ao eixo de acionamento do seccionador de ligação à terra

j Indicador de carga de molas

k Carga de molas manual do disjuntor

m Contador de manobras

n Alavanca de acesso ao eixo de acionamento do interruptor-seccionador

oZona de manobras para o disjuntor Botão VERMELHO para a abertura Botão VERDE para o fecho

Figura 5.59 Esquema sinótico da cela cgmcosmos-v

5.10.2 Alavancas de acionamento e de carga de molas

As alavancas de acionamento e de carga de molas a utilizar para acionar o interruptor-seccionador/seccionador de ligação à terra da função de disjuntor com mecanismos de manobra AV / RAV são:

Figura 5.60 Alavanca de acionamento do interruptor-seccionador

Figura 5.61 Alavanca de carga de molas

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5.10.3 Manobra de seccionamento desde a posição de ligação à terra

Condições iniciais: seccionador de ligação à terra fechado e disjuntor fechado.

1. Mover a alavanca de acesso da zona amarela para a respetiva posição inferior.

Figura 5.62 Detalhe da alavanca de acesso ao eixo de manobra do seccionador de ligação à terra

2. Introduzir a alavanca no eixo de acionamento de ligação à terra, deslocar o braço de acionamento até ao extremo e rodar para a esquerda.

Figura 5.63 Detalhe da rotação da alavanca

3. Verificar se a cela está na posição de seccionamento.

Figura 5.64 Seccionador de ligação à terra desligado

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5.10.4 Manobra de ligação desde a posição de seccionamento

Condições iniciais: seccionador de ligação à terra aberto, disjuntor fechado e molas carregadas.

1. Abrir o disjuntor premindo o botão “0” da botoneira frontal e verificar o indicador de estado.

Figura 5.65 Detalhe do botão de abertura

2. Mover a alavanca de acesso da zona cinzenta para a respetiva posição inferior.

Figura 5.66 Detalhe da alavanca de acesso ao eixo de manobra do interruptor - seccionador

3. Introduzir a alavanca no eixo de acionamento do interruptor-seccionador, deslocar o braço de acionamento até ao extremo e rodar para a direita.

Figura 5.67 Detalhe da rotação da alavanca

4. Tirar a alavanca. A alavanca volta à sua posição inicial.

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5. Carregar as molas introduzindo a alavanca de carga de molas no eixo de carga de molas (k) e rodar até o indicador de molas carregadas mudar de estado.

Mecanismo de manobra manual (AV): Após carregar a mola, premir o botão de fecho para fechar o interruptor e verificar posteriormente o indicador de estado e a presença de tensão na unidade ekor.vpis ou ekor.ivds.

Mecanismo de manobra motorizado (AMV): Premir o botão de fecho para fechar o interruptor e verificar posteriormente o indicador de estado e a presença de tensão na unidade ekor.vpis ou ekor.ivds.

6. Fechar o disjuntor premindo o botão “I” e verificar o indicador de estado.

Figura 5.68 Detalhe do botão de fecho

5.10.5 Manobra de seccionamento desde a posição de ligado

Condições iniciais: disjuntor fechado, seccionador de ligação à terra aberto e molas carregadas.

1. Abrir o disjuntor premindo o botão de abertura “0” e verificar o indicador de estado.

Figura 5.69 Detalhe do botão de abertura

2. Verificar a ausência de tensão elétrica com a unidade ekor.vpis ou ekor.ivds.

3. Mover a alavanca de acesso da zona cinzenta para a respetiva posição inferior.

Figura 5.70 Detalhe da alavanca

4. Introduzir a alavanca no eixo de acionamento do seccionador, deslocar o braço de acionamento até ao extremo e rodar 90º para a esquerda.

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Instruções geraisSequência de operações recomendada

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62 Sistema cgm.3 Aparelho de média tensão com isolamento integral com gás SF6 até 40,5 kV segundo as normas IEC

Figura 5.71 Detalhe da rotação da alavanca

5. Tirar a alavanca. A alavanca volta à sua posição inicial. Verificar se a cela está na posição de seccionamento.

Figura 5.72 Interruptor-seccionador desligado

5.10.6 Manobra de ligação à terra desde a posição de seccionamento

Condições iniciais: disjuntor aberto e seccionador de ligação à terra aberto com molas carregadas.

1. Fechar o disjuntor premindo o botão de fecho “I” e verificar o indicador de estado.

Figura 5.73 Detalhe do botão de fecho

2. Verificar a ausência de tensão elétrica com a unidade ekor.vpis.

3. Mover a alavanca de acesso da zona amarela para a respetiva posição inferior.

Figura 5.74 Detalhe da alavanca

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Sequência de operações recomendadaInstruções gerais

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4. Introduzir a alavanca no eixo de acionamento do seccionador de ligação à terra, deslocar o braço de acionamento até ao extremo e rodar 90º para a direita.

Figura 5.75 Detalhe da rotação da alavanca

5. Tirar a alavanca. A alavanca volta à sua posição inicial. Verificar se a cela está na posição de ligação à terra.

Figura 5.76 Seccionador de ligação à terra ligado

É obrigatório bloquear a posição de ligação à terra fechada com cadeado ou fechadura para realizar trabalhos sem tensão.

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Instruções geraisElementos de segurança

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6 Elementos de segurança

6.1 Alarme sonoro de prevenção de ligação à terra

A unidade de alarme sonoro ekor.sas está associada ao indicador de presença de tensão ekor.vpis e ao acionamento do eixo de ligação à terra. O alarme é ativado quando há tensão na ligação de média tensão da unidade funcional correspondente e a alavanca é introduzida no eixo do seccionador de ligação à terra. Nesse momento, um aviso sonoro indica que pode ocorrer um curto-circuito ou uma tensão de zero na rede ao efetuar a manobra.

O funcionamento da unidade está assegurado na mesma gama de funcionamento da unidade ekor.vpis a que está associado[23].

Figura 6.1 Unidade ekor.sas

6.2 Bloqueios

O aparelho dispõe de bloqueios que garantem as condições seguintes:

1. O interruptor - seccionador e o seccionador de ligação à terra não podem estar ligados simultaneamente.

2. As celas dispõem de um bloqueio que impede o acesso ao compartimento de cabos de média tensão enquanto o seccionador de ligação à terra não estiver fechado. Este seccionador de ligação à terra não pode ser desligado na exploração normal enquanto não estiver colocada a tampa do compartimento de cabos.

[23] Incompatível com a utilização de unidades ekor.ivds

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Elementos de segurançaInstruções gerais

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6.2.1 Proteção por cadeado

As celas são fornecidas com bloqueios por cadeado independentes, quer para o interruptor-seccionador nas respetivas posições de ligado ou desligado, quer para o seccionador de ligação à terra nas respetivas posições de ligado ou desligado. Podem ser utilizados cadeados com diâmetros de olhal entre 8 e 11 mm.

Figura 6.2 Detalhe da proteção com cadeado em funções de linha

6.2.2 Proteção por fechadura

Quer o interruptor - seccionador quer o seccionador de ligação à terra podem dispor opcionalmente de um dispositivo de bloqueio por fechadura que permite bloquear a respetiva manobra, quer na posição de desligado quer na de ligado.

Figura 6.3 Detalhe da proteção com fechaduras em funções de linha

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Instruções geraisManutenção

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7 Manutenção

Por motivos de segurança, as operações e manobras de manutenção efetuadas diretamente no mecanismo de manobra devem ser realizadas SEM nenhuma alavanca de acionamento inserida.

As partes ativas dos aparelhos de manobra e circuito principal não necessitam de inspeção nem de manutenção pois o seu isolamento integral com gás SF6 está protegido contra influências do meio ambiente exterior.

O mecanismo de funcionamento dos aparelhos de manobra das celas do sistema cgm.3 não requer qualquer tipo de lubrificação para o seu correto funcionamento durante o tempo de vida útil previsto, de acordo com as condições de serviço especificadas na norma IEC 62271-1.

Estes mecanismos devem ser inspecionados em

condições extremas de utilização (poeira, sal, poluição). Recomendamos realizar, pelo menos, uma operação durante as inspeções.

Os componentes fabricados em chapa galvanizada foram submetidos a um processo de pintura para assegurar o seu comportamento face à corrosão. Se estes apresentarem riscos, golpes ou danos semelhantes devem ser reparados para evitar efeitos corrosivos.

Devem ser efetuadas as tarefas de manutenção preventivas periódicas necessárias nas instalações sujeitas a condições climatéricas adversas, de maior exigência que as definidas nas condições normais de funcionamento (IEC 62271-1). Consultar a Ormazabal consoante as condições ambientais da instalação.

7.1 Teste do indicador de presença de tensão

Para testar o indicador de tensão ekor.vpis ou ekor.ivds, ligar este dispositivo a uma tensão de 230 Vca. Para isso é necessário desligar o dispositivo ekor.vpis ou ekor.ivds da cela e aplicar a tensão elétrica entre o ponto de teste da fase a testar e o ponto de teste da ligação à terra, utilizando terminações de 4 mm.

Não existe uma polaridade definida para a tensão de 230 Vca, pelo que o condutor de fase ou de neutro pode ser ligado, indistintamente.

O dispositivo funciona corretamente se o sinal apresentado for intermitente. Para testar corretamente o ekor.vpis ou o ekor.ivds, o teste deve ser efetuado nas 3 fases.

Figura 7.1 Modo de ligação do ekor.vpis/ekor.ivds

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ManutençãoInstruções gerais

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A indicação de presença de tensão não é condição suficiente para assegurar que a instalação está desligada da tensão elétrica. Antes de aceder aos compartimentos de cabos, confirmar se a linha está ligada à terra.

Se necessário, é possível substituir o indicador de tensão ekor.vpis ou ekor.ivds. Para isso, retirar os dois parafusos situados no lado superior direito e no lado inferior esquerdo do indicador com uma chave de fendas Philips de tamanho médio. Posteriormente, é possível desligar a unidade ekor.vpis ou ekor.ivds da base sem ser necessário desligar a tensão elétrica da linha.

7.2 Teste do alarme sonoro de prevenção de ligação à terra

É possível testar o funcionamento correto do alarme sonoro ekor.sas ligando o indicador de presença de tensão ekor.vpis de 230 Vca a terminações de 4 mm, que são colocadas no indicador entre o ponto de teste da ligação à terra e o ponto de teste da fase L1. A alimentação auxiliar é mantida durante 5 minutos e, decorrido este tempo, coloca-se a alavanca no eixo de ligação à terra para manobrar. O alarme é emitido e continua a tocar durante, pelo menos, cerca de 30 segundos. O alarme para ao retirar a alavanca.

Se necessário, é possível substituir o alarme ekor.sas uma vez que está unido aos elementos associados mediante dois conectores para PCB de ajuste por atrito:

• Um de 3 pinos e polarizado para o indicador de presença de tensão.

• Um de 2 pinos para o microinterruptor de alavanca.

O processo é o seguinte:

Tirar a tampa dos mecanismos de manobra.

• Desaparafusar a unidade ekor.sas para ser retirada.

• Soltar os dois conectores e substituir a unidade atual, voltando a ligar ao microinterruptor de alavanca (conector de 2 pinos) e ao indicador de tensão (conector de 3 pinos polarizado).

Figura 7.2 Detalhe do dispositivo ekor.sas

Ligação do ekor.sas:

Figura 7.3 Detalhe da ligação do dispositivo ekor.sas

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Instruções geraisManutenção

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7.3 Manutenção preventiva da cela cgm.3-v

Os mecanismos de acionamento e outros elementos fora da cuba de gás podem requerer manutenção preventiva, cuja periodicidade depende das condições ambientais existentes (ambientes agressivos, poeira, temperaturas extremas, etc.), devendo ser determinada em função da experiência e da responsabilidade do instalador.

A manutenção deve ser efetuada a cada 5 anos ou a cada 2000 ciclos de funcionamento, exceto se definido o contrário pelo utilizador juntamente com a Ormazabal em função das condições de exploração.

A sequência de manutenção preventiva recomendada encontra-se descrita no Manual de Operações MO-079 da Ormazabal.

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Peças sobresselentes e acessóriosInstruções gerais

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69Sistema cgm.3 Aparelho de média tensão com isolamento integral com gás SF6 até 40,5 kV segundo as normas IEC

8 Peças sobresselentes e acessórios

Embora esteja previsto que as celas tenham uma vida útil em conformidade com a norma IEC 62271-200, é possível substituir e instalar alguns elementos por diferentes motivos.

É necessário pessoal especializado para a instalação de determinadas peças sobresselentes e acessórios na cela. Contactar a Ormazabal.

Caso seja necessário mudar um componente auxiliar indicado, deve-se efetuar o respetivo pedido do kit de substituição e seguir as instruções indicadas na documentação correspondente.

Mecanismos de manobra -l -p -s -s-pt -v -m -rb/ -rb-pt -rc/-r2c -2lp -2lv

B X – X X X – O – X X

BM O – O O – – – – O O

BR-A – X[1] – – – – – – X –

BR-AM O O – – – – – – O –

AV – – – – O – – – – X

RAV – – – – O – – – – X

Motorização do disjuntor – – – – O – – – – O

4 NC + 4 NC disjuntor – – – – O – – – – O

Grupo de contactos auxiliares2 NA + 2 NC interruptor1 NA + 1 NC PaT

O – O O – – – – O O

Bobina de abertura – – – – O – – – – O

Bobina de abertura + 1 NAC interruptor + microinterruptor de corte – O – – O – – – O O

Biestável + 1 NAC interruptor + microinterruptor de corte – O – – – – – – O –

Proteção, medida e controlo -l -p -s -s-pt -v -m -rb/ -rb-pt -rc/-r2c -2lp -2lv

ekor.sas X O – O O – O – O X

ekor.vpis X X O X X O X O X X

ekor.ivds[1] O O O O O O O O O O

ekor.rpg/ ekor.rpg.ci-rtu – – – – O – – – – O

ekor.rpt – O – – – – – – O –

ekor.spc O – – – – – – – O O

ekor.rci O – O O – – O – O O

ekor.rtk O O – – O – – – O O

[1] Elementos que só podem ser substituídos por pessoal especificamente qualificado da Ormazabal.

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Instruções geraisPeças sobresselentes e acessórios

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Envolvente -l -p -s -s-pt -v -m -rb/ -rb-pt -rc/-r2c -2lp -2lv

Tampa de acesso a transformadores e pontes de média tensão – – – – – X – – – –

Compartimento de saídas de gases X X X X X – X – X X

Tampa de acesso ao compartimento de cabos X X[3] – – X – X X X X

Tampa de acesso ao compartimento de cabos especial O – – – – – O – O –

Suporte de fixação de cabos de média tensão X X – – X X X X X X

Coletor de terras X X X X X X X X X X

Bloqueios e fechaduras -l -p -s -s-pt -v -m -rb/ -rb-pt -rc/-r2c -2lp -2lv

Ligação à terra ABERTO O O – O O – O – O O

Ligação à terra FECHADO O O – O O – O – O O

Interruptor ABERTO O O O O O – – – O O

Interruptor FECHADO O – O O – – – – O O

Ligação à terra FECHADO + ABERTO O O – O O – O – O O

Abertura da tampa de acesso – – – – – O – O – –

Outros -l -p -s -s-pt -v -m -rb/ -rb-pt -rc/-r2c -2lp -2lv

Caixa de controlo O O O O O O O – O –

Perfis auxiliares para fixação ao chão O O O O O O O O O O

Caixa lateral de ligação de cabos O O O O O – O – O O

Pontes de ligação de média tensão – – – – – X – – – –

Tranças de ligação dos transformadores de tensão – – – – – X – – – –

Transformadores de tensão – – – – – O – – – –

Transformadores de intensidade – – – – – O – – – –

Conversor tulipa-isolador bushlink – – – – – – – O – –

Placa de sequência de manobras X X X X X – X – X X

Placa de características X X X X X X X X X X

(O) Equipamento opcional.(X) Equipamento básico.(–) Não disponível[3] Tampa de acesso ao compartimento de cabos e ao compartimento de fusíveis

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Informações ambientaisInstruções gerais

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71Sistema cgm.3 Aparelho de média tensão com isolamento integral com gás SF6 até 40,5 kV segundo as normas IEC

9 Informações ambientais

O cgm.3 é definido como um sistema selado hermeticamente sob pressão, segundo a IEC 62271-1, que contém hexafluoreto de enxofre (SF6)

[24].

O SF6 está incluído na lista do Protocolo de Quioto de gases causadores do efeito de estufa. O SF6 tem um GWP (Global Warming Potential) de 22.200 (TAR, IPCC 2001).

No final da vida útil do produto, o conteúdo de SF6 deve ser recuperado para respetivo tratamento e reciclagem,

evitando a sua libertação para a atmosfera. A extração e manipulação do SF6 devem ser realizadas por pessoal qualificado nesta tarefa, utilizando para isso um sistema de perfuração estanque.

Para a utilização e manipulação do SF6 deverão seguir-se as indicações contempladas em IEC 62271-303.

A gestão e o tratamento dos restantes materiais deverão ser realizados de acordo com a legislação vigente no país.

[24] Esta informação é indicada numa etiqueta no próprio equipamento.

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Instruções geraisNotas

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Notas

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NotasInstruções gerais

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Notas

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Instruções geraisNotas

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Notas

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Sujeito a alterações semaviso prévio.

Para mais informações, contactar a Ormazabal.

Ormazabal y Cía.

IGORRE Espanha

www.ormazabal.com