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    Pre fe i tu ra da C idade do R io de Jane i ro

    C o n t r o l a d o r i a G e r a l d o M u n i c p i o

    CGM 20 Anos: passado e presente construindo o futu

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    Prefeitura da Cidade do rio de JaneiroEduardo PaesPrefeito

    Adilson PiresVice-Prefeito

    ControLadoria GeraL do MuniCPio do rio de JaneiroAntonio Cesar Lins CavalcantiControlador Geral

    Nadia Assuno Fernandes NevesSubcontroladora de GestoAngela de Arezzo MeirelesSubcontroladora de Integrao de Controles

    edio CoMeMoratiVa de 20 anoS da ControLadoria GeraLMrcia Andra Peres Idealizao, organizao e texto

    Margarete Ramos EdioRogrio Lessa Reviso

    Daniel Santos de Barros Diagramao e arte

    Jayme S. G. Neto organogramas e grcosReviso tcnica

    Ftima Rosane Machado BarrosAlexandre Mendes MartinsSilvania Conceio de Frias

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    Prefcio

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    H 20 anos, nascia a pioneira Controladoria Geral do Municpio do Riode Janeiro. Havia um cenrio de efervescncia e debates sobre um sistema decontrole interno e a Controladoria foi fundamental para disseminar uma nova

    filosofia e compartilhar com as instncias afins e demais rgos as experinciadquiridas e as possibilidades de aprimoramento vislumbradas.

    Desde ento, foram muitos os desafios e transformaes pelos quais passou a rea de controle interno na Prefeitura do Rio de Janeiro e no pas, massua consolidao irrevogvel a maior prova de que aquela aposta inovadora ftotalmente correta. Hoje voltamos a viver cenrio de efervescncia, que vai almda rea de controle interno. Porm, seu papel ganha destaque e importncia aindamaiores, alm do reconhecimento que fica evidente pelas iniciativas e cobranade transparncia do gasto pblico, e pela aprovao da Proposta de EmendaConstitucional - PEC n 45/2009 na Comisso de Constituio e Justia doSenado Federal, entre outros eventos.

    com muito orgulho que a CGM lana esta publicao, tendo comoobjetivo registrar e recordar os fatos marcantes no desenvolvimento daControladoria ao longo dos seus 20 anos, fundamentais para que chegssemoat aqui mais conscientes de nossa misso e confiantes, aptos e dispostos parenfrentar os desafios a que a rea de controle interno da Administrao Pblicter que superar.

    Antonio Cesar Lins CavalcantiControlador Geral do MuniCpio do rio de Janeiro

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    Sobre a publicao

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    Esta publicao foi elaborada com base em documentos institucionais, nalegislao e em informaes obtidas junto aos setores da CGM, mas tambm nalembranas de seus colaboradores.

    estruturada por captulos que buscam contar a histria da CGM,iniciando-se antes da sua criao formal, perpassando pelos principais momentochegando aos produtos e servios desenvolvidos atualmente e ao seu quadroatual de servidores. Para tanto, so destacadas as medidas iniciais aps a criaas alteraes na Lei de Criao; o histrico de planejamento e desempenhoorganizacional; o pioneirismo e inovao das aes que mantiveram a CGM

    como referncia nacional; as adaptaes de processos requeridas em funo dlegislaes relevantes editadas nesses 20 anos; a delegao de competncia paa CGM ser gestora de outros rgos municipais; as parcerias com outros rgode controle; os produtos e servios desenvolvidos atualmente e suas origens eas principais demandas pontuais recebidas no perodo; o informativo PrestandContas, elaborado pela CGM e que tambm completa 20 anos; os ciclos de gesto; as estruturas organizacionais publicadas; a linha do tempo e os servidore

    atuais da CGM.

    Impossvel seria tentar esgotar nesta publicao toda uma histriaconstruda em 20 anos. Igualmente impossvel contemplar todas as aes, decise proferidas e trabalhos desenvolvidos. Tambm no possvel materializar nesttexto todas as ideias, pensamentos e discusses necessrias para que cada produtnascesse e tambm para que fosse aprimorado continuamente. Mas acredito que

    esta publicao possa traduzir, para aqueles leitores mais atentos os sonhos, aesperana, os desafios, os receios, as certezas e, principalmente, o inquestionveesforo que cada integrante da CGM a ela dedicou.

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    Mais do que uma comemorao, esta publicao se prope a contar um pouco dessa histria para aqueles que no a conhecem, para quem a conhece pouce tambm para fazer lembrar os que dela fizeram parte. Por isso, espero que traga memria de seus participantes o orgulho de fazer parte da histria da CGM eque, ao lerem estas linhas, possam identificar a sua contribuio para a construexitosa da CGM. Por outro lado, espero que consiga dar, ao pblico em geral, adimenso da importncia da estruturao dos rgos de controle para a sociedade

    Mrcia Andra PresorGanizadora

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    Homenagem e agradecimento

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    Quando Dr. Lino Martins da Silva chegou Prefeitura, em 1993, com odesafio de implantar a primeira Controladoria Pblica do Brasil, ele encontrouum grupo de profissionais competentes, que, em sua maioria, era recm-chegada

    na Prefeitura. Pouca experincia na rea pblica, mas muita vontade o quetnhamos. E assim caminhamos, aprendendo com aqueles profissionais maiexperientes, conhecedores profundos da legislao, dos demonstrativos e dastcnicas de auditorias.

    Todos aqueles que estavam na CGM quando da sua criao, foram professores dedicados desse grupo de novatos que chegara em 1992. Mas DrLino nos confiava, a cada momento, desafios difceis, que nos exigiam dedicae comprometimento. No era para qualquer um estar sendo dirigido por umbaluarte da Contabilidade Pblica Nacional. Ao mesmo tempo que isso nos davsegurana, exigia esforo para que fizssemos o nosso melhor, retribuindo comservio tudo o que aprendamos.

    Em 1997, sucedendo Dr. Lino, assumiu a Dra. Elizabeth Righetti Morais,que havia atuado como Subcontroladora junto com ele, participando ativamenteda criao da CGM. Dava-nos segurana t-la ao nosso lado, pois sua experincensinava e sua tranquilidade nos contagiava. Ambos nos inspiraram a aprender semp

    Em 2001, Dr. Lino reassume a Controladoria, permanecendo at 2008.Naquele momento, j no ramos mais inexperientes, mas ainda tnhamos muito

    a aprender. Os desafios continuavam e aumentavam de complexidade. Ele nosorientava, mas deixava que tomssemos nossas decises, fazendo-nos crescer. Esabamos que estaria l, para nos ajudar no que fosse preciso.

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    Em dezembro de 2008, ele nos disse que iria embora: tinha muitos projetosainda para desenvolver em sua vida. E l se foi, nos deixando aqui. Primeiro euVincius, e depois eu, Antonio, fomos indicados para assumir a Controladoria emesmo com muita experincia, sentimos, por um instante, que nunca se est preparado para tamanho desafio, sem dvida, o maior que nos tinha sido colocadMas naquela hora o quadro estava igualmente experiente e, se por um lado aausncia de Dr. Lino nos assustava, por outro ele havia preparado cada um de n para que, quando esse dia chegasse, soubssemos exercer com excelncia, cadum na sua funo, a nossa misso. E teramos que ser competentes para mantera CGM que ele criara, uma referncia nacional!

    Por todo o aprendizado que tivemos, por podermos dirigir um rgocomposto de profissionais de excelncia, uma referncia para os demais rgode controle, agradecemos a todos os que nos ensinaram, especialmente Dra.Elizabeth e ao Dr. Lino Martins da Silva. Nossa misso no foi fcil, nem poderser. Mas estejam certos que cada um de ns que estamos na CGM continuar a s

    dedicar e usufruir do legado intelectual recebido. Agradecemos tambm a todosos servidores da CGM pela dedicao e apoio nessa misso.

    Antonio Cesar Lins Cavalcanti Vincius Rocha Costa Viana

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    Sumrio

    Prefcio 5Sobre a Publicao 9Mrcia Andra Pres

    Homenagem e Agradecimento 12

    1 A Criao da Controladoria Geral do Municpio do Rio de Janeiro 1.1 O momento da criao da CGM 19

    1.2 Medidas iniciais aps a criao da CGM 21.3 Alteraes na Lei de criao da CGM - Lei 2.068/1993 1.3.1 Lei n 4.015/2005 25 1.3.2 Lei n 4.814/2008 26

    1.4 Compromisso com a Inovao 261.5 Criao e Sucesso - Gesto da CGM 26

    2 Planejamento Estratgico e Desempenho Organizacional 2.1 O Planejamento Estratgico 312.2 Desempenho Organizacional 31

    3 Pioneirismo, Inovao e Referncia Nacional

    4 Adaptabilidade s Novas Legislaes Surgidas no Perodo

    5 Competncia para Gesto e Coordenao de Outros rgos Municip

    6 Relacionamento Institucional Externo e Parcerias Institucionais 6.1 Adeso s Redes de Controle 496.2 Adeso ao Conaci 50

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    7 Eventos Tcnicos Promovidos 51

    8 Produtos e Servios da CGM 578.1 Demandas Pontuais ao Longo do Tempo 598.2 Onde Estamos Hoje - Produtos e Servios Atuais

    8.2.1 Informaes Contbeis 62 8.2.2 Prestao de Contas Carioca 63 8.2.3 Anlises 63 8.2.4 Auditorias 64

    8.2.4.1 Servios de Auditorias Realizados 64 8.2.4.2 Atividades de Suporte s Auditorias 65

    8.2.5 Orientao aos Gestores e Manualizao 66

    8.2.6 Monitoramento de Informaes 69 8.2.6.1 Monitoramento de Informaes para o Controle 69 8.2.6.2 Monitoramento das Aes Estratgicas da CGM 70

    8.2.7 Sistemas Geridos pela CGM 70 8.2.7.1 Sistemas Informatizados Transacionais 70 8.2.7.2 Sistemas Informatizados Gerenciais e de Transparncia 77 8.2.7.3 Site da CGM

    9 Informativo Prestando Contas Tambm Completa 20 anos 10 Os Ciclos de Gesto da CGM 85

    11 A Evoluo da CGM por meio de suas Estruturas Organizacionais

    12 CGM 20 anos - Marco a ser Celebrado 1012.1 A Linha do Tempo 11112.2 20 Anos em Uma Frase 117

    13 Servidores da CGM - Seu Principal Valor

    14 Consideraes Finais 127

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    1. A Criao da Controladoria Ge

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    1.1 O momento da criao da CGM

    Toda histria tem um marco inicial a partir do qual ela passa a ser contada. A histriada Controladoria Geral do Municpio do Rio de Janeiro no diferente e tem como marco

    a promulgao da Lei Municipal n 2.068, em 27 de dezembro de 1993, por meio da qual foiinstituda, trazendo consigo o pioneirismo de ser o primeiro rgo pblico brasileiro criadocom a misso de implantar e ser gestor de um Sistema de Controle Interno, vinculadodiretamente ao Prefeito Municipal, portanto com status de secretaria, e congregando asfunes de Auditoria, Contabilidade e Normatizao do Sistema. Foi, tambm, um marcosignificativo para a criao de outras controladorias nas diversas esferas de governo e para oreconhecimento dos rgos de controle como essenciais para a melhoria da gesto pblica.

    certo que essa data o marco inicial de sua criao, mas cabe tambm registrar queinmeras aes preparatrias foram adotadas para que a Controladoria Geral pudessenascer estruturada para cumprir com esse desafio. Por isso, importante contextualizaresse momento e tambm relembrar algumas das principais aes, conforme exposto a seguir:

    A Constituio Federal de 1988, recm-instaurada, trouxe um enorme desafio parao Controle Pblico Brasileiro por introduzir, no seu art. 70, a atribuio de que, alm docontrole externo exercido pelo Congresso Nacional com o auxlio do Tribunal de Contas,a fiscalizao contbil, financeira, oramentria, operacional e patrimonial da Unio e das

    entidades da administrao direta e indireta, quanto legalidade, legitimidade, economicidade,aplicao das subvenes e renncia de receitas tambm deveria ser exercida pelo Sistemade Controle Interno de cada Poder. At esse momento, a regra da Constituio Federalanterior, de 1967, previa, em seu art. 70, a atuao somente dos Sistemas de ControleInterno do Poder Executivo. Alm dessa regra, o art. 74 da nova Constituio Federaltambm refora esse conceito, estabelecendo a integrao dos Sistemas de Controle Internodos Trs Poderes, com a finalidade de, dentre outras, avaliar o cumprimento das metasprevistas no plano plurianual; a execuo dos programas de governo e dos oramentos da

    Unio; comprovar a legalidade e avaliar os resultados, quanto eficcia e eficincia, da gestooramentria, financeira e patrimonial nos rgos e entidades da administrao federal, bemcomo da aplicao de recursos pblicos por entidades de direito privado; e apoiar o controleexterno no exerccio de sua misso institucional.

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    O desafio propunha tambm a amplitude da atuao do foco do controle, ensejandoaes visando tambm a avaliao dos resultados das aes pblicas, ou seja, do cumprimentoefetivo dos objetivos propostos.

    Em abril de 1990, foi publicada a Lei Orgnica do Municpio do Rio de Janeiro, a qual

    reproduz, nos seus dispositivos de Fiscalizao Contbil, Financeira e Oramentria,os preceitos constitucionais. Tambm institucionaliza, no 3 do art. 96, o documentoCertificado de Auditoria.

    At 31/12/1992, sob a gesto da Secretaria Municipal de Fazenda, atuavam: a InspetoriaGeral de Finanas, tendo como competncias principais coordenar, supervisionar e normatizaras atividades do Sistema Municipal de Administrao Financeira e Contabilidade Pblica; eexercer a orientao normativa, a superviso tcnica e a fiscalizao especfica das atividadesdesse Sistema atravs das Inspetorias Setoriais de Finanas. Essas Inspetorias Setoriais eramsetores integrantes da estrutura organizacional das secretarias respectivas, estando vinculadastecnicamente Inspetoria Geral; e a Auditoria Geral, que tinha como competncias principais:formulao de propostas das normas de controle interno; o exerccio do controle internodo Poder Executivo, por meio de auditorias e inspees, objetivando preservar o patrimniomunicipal e constatar o comportamento praticado nas operaes; e expedir Certificados deAuditoria nas prestaes de contas dos ordenadores de despesa.

    Ainda em 1992, na Gesto do Prefeito Marcelo Alencar, foi realizado Concurso Pblico

    para ingresso de 100 profissionais no cargo de Contador da Secretaria Municipal de Fazenda,os quais reforaram o trabalho desenvolvido pela Auditoria Geral, Inspetoria Geral de Finanase Inspetorias Setoriais de Finanas das Secretarias Municipais.

    Em 1/01/1993, assume como Prefeito da Cidade do Rio de Janeiro, o economistaCesar Maia, que havia atuado como deputado federal constituinte, tendo a oportunidadede participar das discusses, dentre outras, referentes seo da fiscalizao contbil,financeira e oramentria. No primeiro dia de seu mandato, por meio do Decreto n11.887/1993, complementado, em 04/01/1993, pelo Decreto n 11.894/1993, delegacompetncia ao subchefe de Acompanhamento Operacional do Gabinete do Prefeito, paracoordenar e supervisionar as atividades do sistema municipal de controle interno, bemcomo para supervisionar tecnicamente a Inspetoria Geral de Finanas e a Auditoria Geral, daSecretaria Municipal de Fazenda, e Inspetorias Setoriais de Finanas das diversas secretarias,delegando tambm a competncia para nomear e exonerar os integrantes desses rgos eos encarregados dessas funes na administrao indireta, cujas nomeaes e exoneraessomente poderiam ser feitas com prvia apreciao desse subchefe.

    Nessa funo, alterada logo aps, em 08/01/1993, por meio do Decreto n 11.905/1993,para secretrio extraordinrio de Assuntos Especiais, foi nomeado o Prof. Lino Martins daSilva, a quem coube a misso de implantar e gerir, por 12 anos, a primeira ControladoriaPblica do Brasil. Sua experincia como professor universitrio na rea de contabilidade

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    pblica, como autor de obras de referncia acadmica nessa rea, como gestor pblicoestadual e como responsvel pela implementao do sistema de controle interno no Estadodo Rio de Janeiro, tendo atuado, inclusive, como um dos responsveis pela reestruturaocontbil na fuso do Estado da Guanabara com o Estado do Rio de Janeiro, em 1975, lhegarantia o ilibado conhecimento e inquestionvel reconhecimento profissional para levar afrente esse novo desafio.

    Para ajud-lo nessa misso, Dr. Lino convida alguns profissionais renomados e experientes,que j haviam tido oportunidade de atuar com ele em outros desafios no Estado do Rio de

    Janeiro, em especial, Elizabeth Righetti Morais, que exerceu o cargo de subcontroladora de1993 a 1996, e que viria a exercer a funo de Controladora Geral de 1997 a 2000, e PauloLessa, como seu principal assessor. Pelo Decreto n 11.924/1993, foi atribudo ao secretrioextraordinrio competncia para, sem prejuzo das atribuies de seu cargo, responder pelo

    expediente da Auditoria Geral.Naquele ano de 1993, foram desenvolvidas diversas aes visando preparar a implantao

    de um Sistema de Controle Interno. Em paralelo, foi enviado Cmara Municipal o Projeto deLei n 15/1993, que propunha a criao da Controladoria Geral do Municpio, estabelecendoque seu quadro tcnico seria composto das seguintes categorias funcionais: Contador (nvelsuperior, com 146 vagas), Tcnico de Contabilidade (nvel mdio especializado, com 141 vagas)e de uma nova Categoria de Nvel Superior: Tcnico de Controle Interno (com 50 vagas).

    Estabelecia tambm o PL 15/1993 a criao da Gratificao de Controle Interno combase em sistema de pontos, at o limite individual de duzentos e quarenta pontos para osservidores de nvel superior e de cento e sessenta pontos para os de nvel mdio. EsteProjeto foi aprovado e convertido na Lei n 2.068, de 22/12/1993, publicada em 27/12/1993.Nascia, ento a CGM. Sua primeira estrutura organizacional foi publicada logo a seguir, em30/12/1993, pelo Decreto n 12.607.

    1.2 Medidas iniciais

    O ano seguinte, 1994, foi marcado, por um lado, pela implementao estruturada daControladoria, por outro, pela normatizao de procedimentos e regras visando padronizar otrabalho por todos os segmentos da Prefeitura. Entre os marcos mais importantes para essapadronizao destaca-se a instituio, por meio da Resoluo CGM n 002, de 13/01/1994,do Roteiro Bsico para formalizao de processos de despesas, que viria a ser o norteadordo Manual de Normas e Procedimentos de Controle Interno, institudo em 19/11/1996, pelaResoluo CGM n 093 e mantido at os dias de hoje como referncia e orientao paraos gestores municipais.

    Destaca-se tambm a atuao da CGM na regulamentao e implantao efetiva doSistema Descentralizado de Suprimento de Fundos - SDP. Criado no final de 1993 (em 16de dezembro) pelo Decreto n 12.547 e, inicialmente dirigido s escolas, em 1994 que

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    ocorre a sua implantao. O SDP foi estendido s Subprefeituras e Administraes Regionaispelo Decreto n 12.742, de 16/03/1994, e ampliado para toda a Administrao Direta peloDecreto n 13.358, de 08/11/1994.

    Normas complementares de controle prvio na celebrao de instrumentos jurdicostambm foi um tema enfocado em 1994, por meio da Resoluo CGM n 003, considerandoque o Decreto n 12.367, editado em 25/10/1993, havia estabelecido que os documentosnecessrios celebrao desses instrumentos, juntamente com os processos instrutivos,deveriam ser submetidos, previamente, ao Secretrio Extraordinrio de Assuntos Especiaispara o controle prvio.

    Para formalizar as variaes da moeda corrente poca cruzeiros reais decorrentesda criao da URV - Unidade Real de Valores foi editada a Resoluo CGM n016, de30/05/1994, definindo os critrios de atualizao das despesas com aquisio de materiais e

    prestaes de servios.A atuao dos Conselhos Fiscais tambm foi foco das atenes da Controladoria neste

    mesmo ano, editando-se a Resoluo CGM n 013, de 19/04/1994, regulamentando atribuiese regras de funcionamento desses.

    Como estruturantes da Controladoria Geral e complementando a estrutura organizacionalpreconizada pelo Decreto n 12.607/1993, editam-se: em 03/02/1994, a Resoluo CGMn004, que institui a Carteira de Identidade Funcional, credencial dos servidores da CGMpara apresentao na realizao de fiscalizaes; em 09/02/1994, Resoluo CGM n 007,que institui o Plano Anual de Trabalho dos rgos de Auditoria Interna, bem como suaaprovao, seguida da Resoluo CGM n 008, de 11/02/1994, instituindo novo modelo deCertificado de Auditoria.

    As atividades desenvolvidas pelos rgos de Auditoria Interna na Administrao Indiretaforam padronizadas pelo Decreto n 14.710, de 12/04/1996, ficando definido que essasdeveriam constar obrigatoriamente nos Estatutos/Regimentos Internos dessas entidades; aComisso de Estgio probatrio instituda em 23/02/1994 pela Resoluo CGM n 009. AResoluo CGM n 010, de 24/02/1994 determinou que cada dirigente indicasse um servidorpara exercer a atribuio de Agente Responsvel pelo Controle de Bens Mveis, devendoeste promover um arrolamento dos bens que estiverem sob a sua responsabilidade at odia 31/03/1994, iniciando a escriturao dos livros Registro de Inventrio Permanentee Registro Contbil Sinttico, tomando por base esse arrolamento. A primeira alteraodo Plano de Contas nico do Municpio, pela CGM, foi feita por meio da Resoluo CGMn 020, de 15/06/1994.

    Em 22/03/1994, foi editada a Resoluo CGM n 012, disciplinando as atividades

    de planejamento do Sistema de Controle Interno e, em 09/05/1994, o Decreto n12.874, aprovando o primeiro Regimento Interno da CGM, o qual vem sendo reeditadoperiodicamente a fim de manter sua adequao aos procedimentos da CGM. A primeiraComisso de Licitao da CGM foi criada pela Resoluo n 015, de 18/05/1994.

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    Alm disso, 1994 marcado pela organizao administrativa da CGM, adequando suaestrutura organizacional aos novos processos de trabalho e acolhendo os servidores daAuditoria Geral e Inspetoria Geral de Finanas, oriundos da Secretaria Municipal de Fazenda,como tambm os servidores das demais secretarias que atuavam nas Inspetorias Setoriaisde Finanas, passando todos a serem lotados na CGM. A Gratificao de Controle Interno instituda pelo Decreto n 12.673 de 07/02/1994, e regulamentada pela Resoluo CGMn 006, de 08/02/1994.

    O ano de 1995 foi marcado pela uniformizao e informatizao dos procedimentoscontbeis. Foi implantado na administrao indireta o mdulo de execuo oramentriado Sistema Fincon de acordo com o Decreto n 14.096; elaborado o cronograma de prazoslegais para a remessa de documentos e emisso de demonstrativos nos termos da ResoluoCGM n051; institudo o 1 grupo de trabalho para atualizar, informatizar e integrar o sistemade bens mveis do Municpio com o Sistema Fincon atravs da Resoluo CGM n 026,que resultou na edio do Decreto n 13.958/95 para a realizao do 1 inventrio geral debens mveis do Municpio e na aquisio e implantao, em 1998, do SISBENS - 1 sistemainformatizado de bens mveis do Municpio, contemplando todas as regras contbeis paracontrole de saldos, inventariao, atualizao monetria, depreciao e baixa.

    Ainda em 1995, desenvolvido e implantado pela CGM o 1 Sistema Informatizado deControle de Contratos, o SISCCONT, de acordo com o Decreto 13.751, de 15/03/95 e a

    Resoluo CGM n036.Caminhando um pouco mais no tempo, importante ressaltar, tambm como medidas

    estruturantes da Controladoria Geral, os Manuais editados em 1996, inovadores na reapblica naquele momento, a saber:

    a)Manual de Procedimentos Contbeis para a Administrao Direta - ResoluoCGM n 089, de 09/11/1996;

    b) Manual de Auditoria - Resoluo CGM n 092, de 19/11/1996, complementadopelas Normas para realizao de Auditorias Operacionais e pela instituio do Modelo deRelatrio de Auditoria, ambos introduzidos pela Resoluo CGM n 080, de 24/06/1996;

    c) Manual de Normas e Procedimentos de Controle Interno - Resoluo CGMn 093, de 19/11/1996.

    1.3 Alteraes na Lei de criao da CGM - Lei 2.068/1993

    1.3.1 Lei n 4.015/2005

    A Lei n 4.015, de 25/04/2005, que tambm tratou de dispositivos aplicveis ao QuadroTcnico do Tribunal de Contas do Municpio do Rio de Janeiro, foi a primeira alterao

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    da Lei n 2.068, de 22/12/1993. Dentre as mudanas principais introduzidas para a CGM,pode-se destacar:

    a) a criao do Quadro de Pessoal de Apoio da Controladoria Geral do Municpioconstitudo pela categoria funcional de Auxiliar de Controladoria, composta de setenta

    cargos efetivos, de nvel mdio no especializado e fazendo jus percepo de Gratificaode Apoio ao Controle Interno - GACI, escalonados em at 150% do valor sobre ovencimento do servidor;

    b) a criao de escalonamento de posicionamento por tempo de servio para vencimentose proventos dos ocupantes dos cargos das categorias funcionais de Contador, Tcnico deControle Interno e Tcnico de Contabilidade do Quadro Tcnico da Controladoria Geraldo Municpio, bem como os inativos nessas mesmas categorias, atualizados nos mesmos

    ndices e perodos aplicados aos reajustes gerais dos servidores pblicos municipais;c) a alterao da escala de pontos para percepo da Gratificao de Controle Internoatribuda aos servidores ocupantes de cargos efetivos cujo provimento exija cursosuperior do Quadro Tcnico da Controladoria Geral do Municpio, iniciando-se comduzentos e quarenta pontos, sendo acrescidas de sessenta e cinco pontos ao fim de cadaperodo de cinco anos at o limite de vinte anos, computando-se apenas o tempo dedesempenho no exerccio efetivo das funes inerentes aos respectivos cargos;

    d) a alterao da escala de pontos para percepo da Gratificao de Controle Internoatribuda aos servidores ocupantes de cargos de Tcnico de Contabilidade, iniciando-secom oitenta pontos, sendo acrescida de vinte e cinco pontos ao fim de cada perodo decinco anos at o limite de vinte anos, computando-se apenas o tempo de desempenhono exerccio efetivo das funes inerentes ao respectivo cargo;

    e) A alterao dos quantitativos fixados das categorias funcionais de Contador, Tcnicode Controle Interno e Tcnico de Contabilidade do Quadro Tcnico da Controladoria

    Geral do Municpio, passando para: Contador - cento e vinte vagas; Tcnico de ControleInterno - sessenta vagas e Tcnico de Contabilidade - oitenta vagas.

    1.3.2 Lei n 4.814/2008

    A Lei n 4.814, de 24/04/2008, que dispe sobre diversas categorias funcionais, tambmalterou a Lei n 2.068/1993. A alterao afeta CGM refere-se Gratificao de ControleInterno atribuda aos ocupantes de cargos de Tcnicos de Contabilidade do Quadro daControladoria Geral do Municpio do Rio de Janeiro, que teve o escalonamento alterado dafaixa inicial para cento e setenta e trs pontos, sendo acrescida de trinta pontos ao fim decada perodo de cinco anos at o limite de vinte anos, computando-se apenas o tempo dedesempenho no exerccio efetivo das funes inerentes aos respectivos cargos.

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    1.4 Compromisso com a Inovao

    A Controladoria Geral do Municpio foi pioneira. Ela nasce fundamentada no compromissocom a excelncia e constante inovao dos seus servios. Durante os 20 anos de sua existnciamanteve-se sempre atenta adoo de prticas modernas de controle, garantindo a melhoria

    constante em seus processos e servios, mantendo-se como um rgo de excelncia ereferncia nacional em controle interno pblico. Ao longo desta publicao, sero abordadosos caminhos percorridos pela CGM para isso.

    1.5 Criao e Sucesso - Gesto da CGM

    De 1993 a 2013, a CGM foi liderada por quatro Controladores Gerais. A partir de 2009,exerceram o cargo servidores integrantes do Quadro Tcnico da CGM.

    A Galeria de Controladores Gerais da CGM composta por:a) Lino Martins da Silva - Perodos: 1993 a 1996 e 2001 a 2008;b) Elizabeth Righetti Morais - Perodo: 1997 a 2000;c) Vincius Costa Rocha Viana - Perodo: 2009 a junho 2010;d) Antonio Cesar Lins Cavalcanti - Perodo: junho 2010 at a presente data..

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    2. Planejamento Estratgic

    e Desempenho Organizacion

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    2.1 O Planejamento EstratgicoO planejamento das atividades uma prioridade para a CGM. Logo aps a criao da

    CGM, em 22/03/1994, foi editada a Resoluo CGM n 012, disciplinando as atividades de

    planejamento do Sistema de Controle Interno em nveis estratgico, ttico e operacional.Em 2001, a Resoluo CGM n 316, de 17/04/ 2001, readequou o modelo de

    acompanhamento estratgico. Em 2009, a CGM fez uma reviso na metodologia paraPlanejamento Estratgico de suas atividades. Por meio da Resoluo CGM n 897, de13/04/2009, a CGM divulgou o Planejamento Estratgico Sinttico para o perodo 2009-2012 edas aes estratgicas para 2009, passando, a partir deste ato, a ser publicada Resoluo CGManual divulgando a reviso do plano e as aes estratgicas para o referido ano (ResoluesCGM nmeros 953/2010, 1.003/2011, 1.012/2011, 1.049/2012 e 1.097/2013). Mantendo-sea mesma metodologia, em 2013, por meio da Resoluo CGM n 1.097, de 20/05/2013, foidivulgado o planejamento Estratgico Sinttico para o perodo de 2013 a 2016 e das aesestratgicas a serem desenvolvidas em 2013.

    2.2 Desempenho Organizacional

    A busca pela excelncia na prestao de servios sempre foi uma meta fundamentalpara a CGM.

    Estimulada por uma das diretrizes principais da Gesto do Prefeito Luiz Paulo Condede implantao de Programa de Gesto pela Qualidade por rgos municipais, durante operodo de 1997 a 2000, a CGM planejou e estruturou suas atividades baseadas nos critriosde excelncia preconizados pelo Programa de Qualidade e Participao na Administraodo Governo Federal. Criado em 1998, tinha por base o Modelo de Excelncia em GestoPblica, alinhado com o estado da arte da gesto contempornea. Neste perodo, a CGMintegrou o Comit Gestor do Ncleo de Coordenao no Estado do Rio de Janeiro doPrograma de Qualidade e Participao na Administrao Pblica.

    Para estimular a melhoria da gesto baseada nas tcnicas de excelncia, a CGM implantou,em novembro de 1997, o Programa de Gesto pela Qualidade Total. Criou diversas equipesde trabalho integrando seus servidores em cada um dos critrios preconizados pelo Programa.

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    Com isso, a CGM se candidatou nos anos de 1999 e 2000 ao Prmio Qualidade Rio - PQRio,lanado em 1999 pelo Governo do Estado do Rio de Janeiro com o objetivo de estimulara melhoria do desempenho organizacional das instituies pblicas e privadas sediadas noEstado do Rio de Janeiro, representando o reconhecimento s organizaes fluminensesque demonstraram esforos efetivos direcionados excelncia do seu modelo de gesto.Aps uma rigorosa avaliao, a CGM foi premiada nos ciclos 1999 e 2000 com o Diplomana Categoria Bronze.

    O registro de suas atividades tambm uma constante. Alm da obrigatoriedade legalde apresentao ao Senhor Prefeito de relatrio anual da sua gesto, nos termos do inc. IIIdo art. 120 da Lei Orgnica do Municpio do Rio de Janeiro, a partir de 2009, a CGM passoua disponibilizar em seu site o Relatrio Anual de Atividades, o qual registra as principaisatividades e resultados de cada um de seus setores.

    Em 2012, foi elaborado um Relatrio de Atividades Resumido, contendo os resultadosobtidos no ciclo 2009-2012, tambm disponvel no site da CGM. Esses Relatrios soimportante fonte de registro das atividades da CGM e de consulta para complementar edetalhar as questes abordadas no presente Relatrio para o perodo.

    Ainda em 2011, a Controladoria Geral do Municpio passou a integrar o rol de rgos eentidades que firmaram Acordos de Resultados com a Prefeitura do Rio de Janeiro. A CGMcelebrou o Acordo de Resultados com a CVL alcanando as metas de resultado estabelecidase obtendo o direito ao recebimento do prmio meritrio pela competncia e compromissodo seu corpo funcional. O nosso comprometimento possibilitou a chegada ao final desteano com todos os objetivos cumpridos, o que ser amplamente detalhado neste relatrio.

    Por meio do Decreto n 33.887, de 02/06/2011, foram estabelecidas as seguintes metaspara a CGM: Concluir auditoria externa de folha de pagamento por intermdio de empresade auditoria independente at dezembro de 2011; garantir o prazo mximo de 17 dias teis,a contar do encerramento do exerccio da Despesa Oramentria no Sistema FINCON, para

    disponibilizao do clculo do resultado financeiro elaborado com base no Balano Patrimonialda Administrao Direta; garantir que 85% dos processos recebidos para liquidao contbilsejam liquidados no prazo mximo de 5 dias teis; e realizar auditorias das informaesprestadas referentes a 20 metas de acordos de resultados firmados. A nota final da CGM noAcordo de Resultados de 2011 foi 9,7.

    Naquele ano, foi editada a Resoluo CGM n 1.013, de 20/07/2011, que traz as regraspara a avaliao setorial e individual, bem como um anexo com as aes que contaram para

    a avaliao do desempenho do setor e seus respectivos pesos e metas de resultado, osquais sero considerados, tambm, para distribuio da parcela varivel do acordo setorial,nos termos do Decreto n 33.887/2011, alterado pelo Decreto n 33.887/2011. O objetivodessa avaliao setorial foi dividido em dois segmentos, a saber: avaliao do cumprimento

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    das aes estratgicas para o setor; e o cumprimento das atividades operacionais do setor,nos prazos e quantidades estabelecidos. Foram atribudas notas para cada uma das aes edas atividades.

    Para 2012, o Quadro de Metas e Indicadores de Desempenho, que consta do Processo

    n 01/001.580/2012, incluiu a definio de metas para a CGM 2012, tendo sido publicado noDirio Oficial do Municpio em 05/04/2012. As metas definidas para 2012 foram as seguintes:reduzir em at 10% o valor real unitrio de aquisies das principais famlias de compras(servios e insumos) at 2016, tendo como referncia o ano de 2012; realizar auditorias dasinformaes prestadas referentes ao cumprimento de 25 metas dos acordos de resultadosfirmados; garantir que 90% dos processos recebidos para liquidao contbil sejam liquidadosno prazo mximo de 5 dias teis; garantir o prazo mximo de 17 dias teis, a contar doencerramento do exerccio da Despesa Oramentria no Sistema Fincon, para disponibilizao

    do clculo do supervit financeiro elaborado com base no Balano. Foi alcanada Nota 9,0para esse exerccio.

    Para efeitos de desdobramento, foi editada a Resoluo CGM n 1.046 de 04/05/2012,que traz as regras para a avaliao setorial e individual, bem como um anexo com as aesque contaram para a avaliao do desempenho do setor e seus respectivos pesos e metasde resultado, os quais sero considerados, tambm, para distribuio da parcela varivel doacordo setorial, nos termos do Decreto n 33.813/2011 alterado pelo Decreto n 33.887/2011.

    Para o Exerccio de 2013, foram estabelecidas as seguintes metas: reduzir em at 10%o valor real unitrio de aquisies das principais famlias de compras (servios e insumos)at 2016, tendo como referncia o ano de 2012; comparar os valores unitrios de materiaisidentificados na tabela Catlogo de Materiais do Sigma como no genricos e ativos, adquiridospelos rgos e registrados na solicitao de despesa do Fincon, com os preos de mercado,atravs de ferramenta de controle de preos sistematizada (gerando reduo de 20% do valordos itens identificados acima do mercado); realizar auditorias das informaes referentesao cumprimento de 40 metas dos acordos de resultados firmados; e acompanhar de formaautomatizada a realizao de cronogramas financeiros de 10 obras.

    Para efeitos de desdobramento, foi editada a Resoluo CGM n 1.089 de 02/05/2013,que traz as regras para a avaliao setorial e individual, bem como um anexo com as aesque contaram para a avaliao do desempenho do setor e seus respectivos pesos e metasde resultado, os quais sero considerados, tambm, para distribuio da parcela varivel doacordo setorial, nos termos do Decreto n 33.813/2011 alterado pelo Decreto n 33.887/2011.

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    3. Pioneirismo, inovao

    referncia nacional

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    Por ser a primeira Controladoria Pblica instituda no Pas e por sua prtica de constanteinovao, a CGM foi, e continua sendo, referncia para diversas organizaes pblicas nacriao de suas controladorias. Inmeras foram as organizaes que enviaram representantespara conhecer o funcionamento da CGM.

    Objetivando melhor coordenar as atividades de recebimento dessas visitas, em 2010 a CGMcentralizou as aes de recebimento de visitas e realizao de intercmbio pelos servidoresda CGM a outras organizaes em uma Assessoria Tcnica especfica para a realizao deintercmbios. Foi institudo o Programa de Visitas CGM, cujo agendamento fica disponvelno site da CGM. Nesse perodo, a CGM ampliou a abrangncia das visitas passando tambm areceber novos segmentos, sendo: estudantes de ensino mdio de escolas estaduais, estudantesuniversitrios, professores da Rede Estadual de Ensino e representantes da Terceira Idade.

    aberto, tambm, aos cidados que tenham interesse em conhecer as atividades da CGM.Desde a criao desse setor, foram recebidos cerca de 200 visitantes, representando 40 visitasrealizadas e 25 organizaes representadas. Por outro lado, a CGM est comprometida com amelhoria constante de seus servios, adotando modernas tcnicas de controle. Para isso, almde pesquisas e estudos, incentivada a realizao de visitas de integrantes da CGM a outrasorganizaes, visando o conhecimento das melhores prticas adotadas na rea de controle,associada ao Plano Estratgico e ao Plano Anual de Capacitao. Desde a criao desse setor,em 2010, foram realizadas 24 visitas de intercmbio a outras organizaes, sendo visitadas 20organizaes, envolvendo a participao de 92 servidores da CGM.

    A CGM convidada a participar de diversos eventos na rea de controle nacional, nosquais possvel apresentar as suas experincias e estimular a troca de informaes.

    Por sua inovao, a CGM objeto de estudos acadmicos, sendo citado em diversostrabalhos. Em consulta internet em outubro/2013, foram identificados 39 trabalhosacadmicos citando a CGM.

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    4. Adaptabilidade s nova

    legislaes surgidas no pero

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    Desde a criao da CGM foram introduzidas pelo Governo Federal importantesmodificaes em legislaes e elaborados novos dispositivos, os quais exigiram o envolvimentoda CGM, extrema adaptabilidade, replanejamento de aes e definies de novos projetos.Dentre essas, destacam-se algumas, conforme a seguir:

    a) Licitaes e Contratos - Implementao da Lei 8.666, de 21/06/1993 - EssaLei revoga o Decreto - Lei 2.300, de 21/11/1986 e institui normas para licitaes e contratosda Administrao Pblica. A CGM criada no momento em que todo o Brasil se mobiliza parao entendimento e implantao dessa Lei, que alterou diversos procedimentos adotados nalegislao anterior. Por um lado, a CGM, precisou capacitar seus servidores para a execuodos procedimentos da Lei; Por outro lado, a CGM participou das alteraes na legislaomunicipal correlata, adequando os seus programas para auditoria nesses processos.

    Novos dispositivos complementares Lei n 8.666/1993, tratando de temas especficos,vem sendo editados, exigindo o empreendimento de igual esforo, como por exemplo:preges (Lei 10.520/2002), Organizaes Sociais (Lei 9.637/1998), OSCIPS - (Lei 9.790/1999)microempresas e empresas de pequeno porte (Lei Complementar 123/2006) e o RegimeDiferenciado de Contrataes - RDC (Lei n 12.462/2011).

    b) Lei de Responsabilidade Fiscal - Estabelecendo normas de finanas pblicasvoltadas para a responsabilidade na gesto fiscal, a Lei Complementar n 101 foi editada em04/05/2000. Diversos foram os dispositivos introduzidos e refrescados pela referida Lei, os

    quais exigiram adequaes pela CGM. Em especial, cita-se a elaborao de DemonstrativosEspecficos, requerendo a alterao de procedimentos contbeis e regras de negcio nossistemas afins, alm de adequaes legislao municipal quantos aos novos procedimentosde controle que deveriam ser observados.

    c) Manual de Normas de Contabilidade Pblica - Editado pela Secretaria do TesouroNacional do Ministrio da Fazenda, aplicado Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios.Busca reunir conceitos, regras e procedimentos relativos aos atos e fatos oramentrios eseu relacionamento com a contabilidade. Tambm tem como objetivo a harmonizao, por

    meio do estabelecimento de padres a serem observados pela Administrao Pblica, noque se refere receita e despesa oramentria, suas classificaes, destinaes e registros,para permitir a evidenciao e a consolidao das contas pblicas nacionais. Define, ainda,como Anexo do referido Manual, o Plano de Contas Aplicado ao Setor Pblico com uma

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    estrutura padronizada para Unio, Estados, Distrito Federal e Municpios. Com prazos deimplantao definidos pela Legislao, esse assunto vem exigindo a adoo de procedimentosde alta complexidade, envolvendo tambm alteraes do sistema informatizado e de suasregras de negcio.

    A CGM tambm teve oportunidade de participar de reunies dos Grupos Tcnicos dePadronizao de Relatrios e de Padronizao de Procedimentos Contbeis criados pelaSecretaria do Tesouro Nacional com o objetivo de propor recomendaes baseadas nodilogo permanente, com tendncia a reduzir divergncias e duplicidades, em benefcio datransparncia da gesto fiscal, da racionalizao de custos nos entes da Federao e do controlesocial. As recomendaes dos grupos tcnicos so os pilares do Manual de ContabilidadeAplicada ao Setor Pblico - MCASP e o Manual de Demonstrativos Fiscais - MDF.

    d) Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Pblico eConvergncia s Normas Internacionais - O Conselho Federal de Contabilidade editou,em 2008, um conjunto de Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas ao setor pblico(NBCASP), que passaram a definir novos parmetros de registro, mensurao e evidenciaoda informao contbil no setor pblico, por meio da NBC T 16. Para preparar a CGM paraesse novo desafio, foi editada a Resoluo CGM n 855, de 22/07/2008, constituindo umGrupo de Trabalho Permanente com a finalidade de acompanhar as Normas Brasileiras deContabilidade aplicadas ao Setor Pblico, editadas pelo Conselho Federal de Contabilidade,e a convergncia s Normas Internacionais determinada pela Resoluo CFC n 1.103/2007.O Controlador Geral da poca, Dr. Lino Martins da Silva participou do Grupo Assessorcriado pelo CFC com a misso de desenvolver e implementar as normas do setor pblico.

    e) Lei de Acesso Informao - Muito antes de ser uma obrigao legal, a CGM, emsetembro de 2006, implantou, via internet, o Sistema Rio Transparente, visando dar acessoaos cidados s informaes sobre a origem e a aplicao dos recursos realizada pelos rgose entidades do Poder Executivo Municipal. Esse sistema foi aperfeioado ao longo dos anose totalmente reformulado em janeiro de 2013.

    Com a edio da Lei n 12.527, de 18/11/2011, e que entrou em vigor em 16/05/2012,

    foi regulamentado o direito constitucional de acesso dos cidados s informaes pblicase seus dispositivos so aplicveis aos trs Poderes da Unio, Estados, Distrito Federal eMunicpios. A Lei de Acesso a Informao, como ficou conhecida, estabelece requisitosmnimos para a divulgao de informaes pblicas e procedimentos para facilitar e agilizaro seu acesso por qualquer pessoa.

    O Municpio do Rio de Janeiro regulamentou a Lei por meio do Decreto n 35.606, de15/05/2012, criando o Portal Transparncia Carioca (http://www.transparenciacarioca.rio.gov.br). A CGM participou ativamente das definies necessrias Prefeitura para

    atendimento da Lei e para a criao do referido Portal, contribuindo tambm, com geraode informaes que o compem, tais como: Sistema Rio Transparente, Tabelas de PreosReferenciais, Prestaes de Contas Anuais de Gesto do Prefeito, Relatrios Resumidosde Execuo Oramentria e Relatrios de Gesto Fiscal do Municpio do Rio de Janeiro.

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    5. Competncia para gesto coordenao de outros

    rgos municipais

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    A histria da CGM contm tambm a designao para gesto e coordenao de outrosrgos municipais.

    a) Empresa Municipal de Informtica S/A - IPLANRIO - Pelo Decreto n 17.887,

    de 06/09/1999, foi delegada competncia CGM para a prtica dos atos de coordenao daIplanRio e pelo Decreto n 17.911, de 22/09/1999, para a prtica de gesto dos Programasde Trabalho da IplanRio.

    J o Decreto n 19.636, de 12/03/2001, delega competncia para a prtica de todos os atosde execuo oramentria referente transferncia de recursos para a IplanRio. O Decreton 30.648 de 05/05/2009 redefiniu o funcionamento do Sistema Municipal de Informtica ea Poltica de Informtica no mbito do Poder Executivo Municipal, passando a IplanRio a servinculada Secretaria Municipal da Casa Civil.

    b) Sistema Municipal de Informtica - SMI - O Decreto n 25.441, de 25/06/2005,ao estruturar o Sistema Municipal de Informtica, inclui a CGM como Presidente da ComissoMunicipal de Informtica, devendo destacar servidores para atuar como Secretaria Executivada Comisso Municipal de Tecnologia da Informao. Define, tambm, que a Auditoria Geralda Controladoria deve realizar a auditoria dos sistemas desenvolvidos e implantados, bemcomo verificar o fiel cumprimento das Polticas, Normas, e Padres estabelecidos para o SMI.

    Alguns desses dispositivos foram alterados pelo Decreto n 29.144, de 03/04/2008,definindo-se que a Comisso Municipal de Tecnologia da Informao - CMTI atuaria comuma Secretaria Executiva, sob a coordenao da Controladoria Geral do Municpio, atravsda Subcontroladoria de Integrao de Controles e da Assessoria de Integrao de Tecnologiada referida Subcontroladoria. Definiu, tambm, que no mbito do Poder Executivo Municipal,caberia Auditoria Geral da Controladoria Geral do Municpio realizar a auditoria dosSistemas desenvolvidos e implantados, bem como verificar o fiel cumprimento das polticas,normas e padres estabelecidos para o SMI.

    O Decreto n 30.648 de 05/05/2009 redefiniu o funcionamento do Sistema Municipal deInformtica e a Poltica de Informtica no mbito do Poder Executivo Municipal, extinguindoa CMTI e mantendo como atribuio da CGM somente o item referente realizao deAuditoria de Sistemas.

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    c) Fundao Joo Goulart - FJG - Pelo Decreto n 17.917, de 23/09/1999, foi delegadacompetncia CGM para a prtica de atos de gesto da FJG. O Decreto n 19.170, de23/11/2000 cessou os efeitos do Decreto n 17.917/1999, cessando, com isso, a competnciada CGM referente FJG.

    d) Sistema Municipal de Gesto Institucional - SMGI - Pelo Decreto n 26.277,de 24/03/2006, a Coordenadoria Geral do Sistema de Gesto Institucional da SecretariaMunicipal de Administrao passou a integrar a estrutura organizacional da CGM, com todosos seus cinco setores (Assessoria Tcnica de Integrao e Acompanhamento, Coordenadoriade Tecnologias de Gesto, Coordenadoria de Modelagem Organizacional, Coordenadoriade Modelagem de Processos e Coordenadoria de Desenvolvimento da Gesto). A CGMdeveria, em 90 dias, fazer, em conjunto com o Gabinete do Prefeito, a segregao dasfunes referentes ao desenvolvimento institucional e codificao institucional, promovendoas adequaes necessrias estrutura organizacional dos rgos envolvidos, de acordo comsuas atividades.

    Pelo Decreto n 26.511, de 12/05/2006, foi alterada a estrutura da CGM, mantendo-se aCoordenadoria Geral do Sistema de Gesto Institucional com somente trs dos seus cincosetores (Coordenadoria de Modelagem Organizacional, Coordenadoria de Modelagem deProcessos e Coordenadoria de Desenvolvimento da Gesto). Pelo Decreto n 27.279, de10/11/2006 foi alterada a estrutura da CGM incorporando as atividades de Modelagem deProcessos Subcontroladoria de Integrao de Controles, como Coordenadoria de Integraode Processos de Trabalho. Pelo Decreto n 29.099, de 19/03/2008, a Coordenadoria deIntegrao de Processos de Trabalho da Subcontroladoria de Integrao de Controles daControladoria Geral do Municpio passa a integrar, de forma matricial, o Subsistema Municipalde Gesto Institucional, como um rgo tcnico do Subsistema.

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    6. Relacionamento institucional exte

    e parcerias institucionai

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    A Controladoria Geral sempre esteve presente em aes que visem fortalecer o ControleNacional. Em mbito municipal, destaca-se o relacionamento institucional junto ao EgrgioTribunal de Contas do Municpio do Rio de Janeiro - TCMRJ, de extrema relevncia, porestar vinculado funo mandatria constitucional atribuda ao controle interno de auxlio aesse Egrgio Tribunal no cumprimento de sua misso institucional. O TCMRJ foi criado pormeio da Lei n 183, de 23/10/1980. Institudo com o objetivo de exercer o controle externoda municipalidade, destaca-se no contexto nacional pela sua atuao no sentido de assistir eorientar os rgos jurisdicionados, visando melhor utilizao dos recursos pblicos. Maisdo que um espectador, o Tribunal de Contas do Municpio tem um papel importante nahistria da CGM por ser um grande incentivador das aes do controle interno municipal edo fortalecimento de parcerias entre esses.

    A diretriz do corpo diretivo desse Douto Tribunal sempre esteve voltada existnciade espao permanente para debates tcnicos e trocas de experincias em questes afetasao controle, enriquecidas pelo qualificado corpo tcnico integrante dessa Colenda Cortede Contas.

    A realizao de diversos eventos tcnicos em conjunto, a presena do TCMRJ nos eventospromovidos pela CGM, e a participao da CGM em eventos promovidos pelo TCMRJcomprovam essa diretriz. Outro destaque a prtica de proporcionar vagas aos servidorespara cursos de ps-graduo promovidos em cada uma das instituies, estimulando a

    integrao e troca de experincias entre esses rgos de controle.A partir de 2010, a CGM formalizou sua adeso a importantes segmentos de articulao

    e cooperao interinstitucional, conforme a seguir:

    6.1 Adeso s Redes de Controle

    Rede de Controle da Gesto Pblica - A Controladoria Geral formalizou, em 28/09/2010,sua adeso Rede de Controle da Gesto Pblica - RJ. A finalidade principal dessa rede

    ampliar e aprimorar a integrao entre instituies voltadas s questes do controle nastrs esferas de poder e nos trs nveis de governo, desenvolvendo atividades direcionadas fiscalizao da gesto pblica, ao incentivo e fortalecimento do controle social e ao intercmbiode experincias.

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    Rede de Controle Social do Rio de Janeiro - Em 28/03/2011, a Controladoria Geralformalizou sua adeso essa Rede, que visa definio de estratgias e implementao deaes conjuntas para o fomento do controle social no Estado do Rio de Janeiro por rgosde controle das trs esferas de poder e dos trs nveis de governo. Para dar execuo saes da referida rede, foi criado o Grupo de Trabalho para o Controle Social do Rio de

    Janeiro - GTCS.Integram ambas as Redes os seguintes rgos, com representaes no Rio de Janeiro,

    dentre outros: Controladoria Geral da Unio, Secretaria da Receita Federal do Ministrioda Fazenda, Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, Procuradoria da Repblica; MinistrioPblico Federal, Tribunal de Contas da Unio, Ministrio Pblico Estadual, Tribunal de Contasdo Estado do Rio de Janeiro, Secretaria Estadual de Fazenda, Tribunal de Contas do Municpiodo Rio de Janeiro e Controladoria Geral do Municpio do Rio de Janeiro.

    Com esses atos, a CGM formaliza seu compromisso de estimular o controle exercidopela sociedade.

    6.2 Adeso ao ConaciEm 2011, a Controladoria Geral filiou-se ao Conselho Nacional dos rgos de Controle

    Interno dos Estados, do Distrito Federal e dos Municpios das Capitais - CONACI. EsteConselho foi institudo com o propsito, dentre outros, de promover a integrao entre osrgos responsveis pelo controle e qualidade dos gastos pblicos, contribuindo para os avanosda gesto governamental visando qualidade dos servios pblicos prestados aos cidados.

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    7. Eventos tcnicos promovid

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    Ao longo de sua histria, a CGM realizou diversos eventos visando oferecer aos seusservidores e tambm aos profissionais que atuam no Controle, o estmulo ao debate sobretemas afetos ao Controle e troca de informaes.

    a) 2 Jornada Brasileira de Controle Interno - realizada no perodo de 22 a 25 denovembro de 1994, teve como tema central O Controle interno a servio da Cidadania. Feitaem parceria com o Conselho Federal de Contabilidade, Conselho Regional de Contabilidadee Associao dos Contabilistas da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro;

    b) 5 Jornada Brasileira de Controle Interno - realizada no perodo de 09 a 12 dedezembro de 2003, tendo como tema central Auditoria - Uma Abordagem Multidisciplinar.Feita em parceria com o Conselho Regional de Contabilidade;

    c) 1 ENINTE - Encontro de Integrao da CGU e CGM-RJ com outros rgosde Controle Pblico - com o objetivo de aprimorar o seu relacionamento com outrosrgos de controle, a CGM realizou, em conjunto com a Controladoria Geral da Unio, o1 ENINTE - Encontro de Integrao da CGU e CGM-RJ com outros rgos de ControlePblico. O encontro foi realizado nos dias 22 e 23 de junho de 2010 e teve como objetivoa troca de experincias em controle. Participaram 140 profissionais, dentre servidores daCGM e das organizaes convidadas. O evento contou com palestrantes das seguintesorganizaes: Tribunal de Contas da Unio, Tribunal de Contas do Estado do Rio de Janeiro,Tribunal de Contas do Municpio do Rio de Janeiro, Auditoria Geral do Estado do Rio de

    Janeiro, Superintendncia da Receita Federal, alm dos organizadores - Controladoria Geralda Unio e Controladoria Geral do Municpio do Rio de Janeiro;

    d) 2 ENINTE - Encontro de Integrao da CGU,CGM-RJ e TCMRJ com outrosrgos de Controle Pblico - com o objetivo de aprimorar o seu relacionamento comoutros rgos de controle, a CGM realizou, em conjunto com a Controladoria Geral daUnio e com o Tribunal de Contas do Municpio do Rio de Janeiro, o 2 ENINTE - Encontrode Integrao da CGU, CGM-RJ e TCMRJ com outros rgos de Controle Pblico. Oencontro foi realizado nos dias 29 e 30 de junho de 2011 e teve como objetivo a troca deexperincias em controle. Cerca de 160 profissionais, entre servidores da CGM, membros

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    de Controladorias Municipais do Interior do Estado do Rio de Janeiro e demais convidados,assistiram s palestras, que proporcionaram uma troca de experincia enriquecedora. Aotrmino foi realizada pelos presentes a avaliao do evento em que 99% classificaram comotimo/bom, comprovando, assim, o alcance dos objetivos. O evento contou com palestrantesdas seguintes organizaes: Ministrio Pblico Federal, Ministrio Pblico do Estado do Riode Janeiro, Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, Procuradoria Geral do Municpio doRio de Janeiro, alm dos organizadores - Controladoria Geral da Unio, ControladoriaGeral do Municpio do Rio de Janeiro e Tribunal de Contas do Municpio do Rio de Janeiro;

    e) 1 CONSOCIAL - Conferncia Municipal de Transparncia e Controle Social - EtapaMunicpio do Rio de Janeiro - a Controladoria Geral do Municpio do Rio de Janeiro participouativamente na coordenao para realizao da 1 CONSOCIAL Municipal em conjunto coma Secretaria Municipal da Casa Civil - CVL. Essa foi uma iniciativa pioneira no Brasil. Atravdo Decreto Municipal n 34.373/2012 foi convocada a 1 CONSOCIAL RIO com o tema:A sociedade no acompanhamento e controle da gesto pblica. A conferncia municipal,ocorrida nos dias 13 e 14 de fevereiro de 2012, foi uma etapa preparatria da etapa estadual(Decreto Estadual n 43.020/2011), ocorrida nos dias 17 e 18 de maro de 2012, que porsua vez, foi preparatria para a conferncia nacional (Decreto Presidencial de 08/07/2011),ocorrida de 18 a 20 de maio de 2012;

    Participaram da 1 CONSOCIAL RIO, 313 conferencistas integrantes ou representantesdos segmentos Sociedade Civil, Poder Pblico e Conselhos de Polticas Pblicas nos seguintesquantitativos: Sociedade Civil - 163 integrantes, com ou sem vinculao a organizaes sociais;Poder Pblico - 74 representantes indicados por diversos rgos municipais; Conselhos dePolticas Pblicas - 24 representantes indicados pelos conselhos municipais; Observadores -28; Comisso Organizadora - 24 membros. Os conferencistas se dividiram em quatro eixostemticos:

    - Eixo 1 - Promoo da transparncia pblica e acesso informao e dados pblicos;

    - Eixo 2 - Mecanismos de controle social, engajamento e capacitao da sociedade parao controle da gesto pblica;

    - Eixo 3 -A atuao dos conselhos de polticas pblicas como instncias de controle;

    - Eixo 4 - Diretrizes para a preveno e combate corrupo.

    Foram definidas nos eixos e levadas para a priorizao 80 propostas. Seguindo as regrasestabelecidas pela CGU, foram priorizadas 20 propostas para envio Conferncia Estadual;

    f) Seminrios CGM - Cadernos da Controladoria - realizados desde 2001, osSeminrios da CGM so eventos tcnicos abertos a todos os servidores da Prefeitura eobjetivam o debate acerca de temas de interesse do controle interno e da administrao

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    pblica por meio da apresentao de especialistas nesses temas. As palestras so transcritase resultam na edio da publicao especfica Cadernos da Controladoria. Esses Cadernosso impressos e enviados para diversos rgos de controle interno e externo nacionais euniversidades. Tambm so produzidos em verso digital, a qual disponibilizada no site daCGM. Desde o incio do Programa, foram realizados 44 seminrios.

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    8. Produtos e servios da CGM

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    As competncias da Controladoria Geral esto estabelecidas no art. 96 da Lei OrgnicaMunicipal e foram reproduzidas no art. 2 da sua Lei de Criao, que coadunam com ospreceitos constitucionais para esse tema, abrangendo a atuao em toda a AdministraoMunicipal do Poder Executivo.

    Entretanto, ao longo de sua existncia, diversas foram as atribuies recebidas pela CGM,quer por Leis, quer por Decretos, complementando a sua forma de atuao. Algumas delasforam absorvidas como atividades da CGM e mantidas at hoje, conforme ser demonstradoao longo desta seo, dividida por reas de atuao. Outras atribuies foram demandaspontuais, mas igualmente importantes para registrar a relevncia da atuao da CGM. Citamosalguns exemplos a seguir:

    8.1 Demandas Pontuais ao Longo do Tempo

    a) Demandas CGM no incio de Gesto - em 1 de janeiro de 2001, incio da 2Gesto do Prefeito Cesar Maia, foi editado o Decreto n 19.424, determinando que a CGMrealizasse Auditoria em nove atos e contratos definidos pelo Decreto.

    Em 1 de janeiro de 2009, incio da 1 Gesto do Prefeito Eduardo Paes, foi editado oDecreto n 30.368, determinando a realizao de Auditoria, sob competncia da Controladoria

    Geral do Municpio para verificar a legalidade das contrataes diretas, por dispensa ouinexigibilidade de licitao, realizadas pelos rgos e Entidades da Administrao MunicipalDireta e Indireta que estivessem em vigor naquela data ou na iminncia de formalizao dosrespectivos contratos.

    Uma das diretrizes estabelecidas para a Controladoria Geral pelo Prefeito Eduardo Paes,foi o reforo das atividades de Anlises Preventivas. Sendo assim, o Decreto n. 30.359,de 01/01/2009, estabeleceu que a CGM deveria apresentar Secretaria da Casa Civil, noprazo de 30 (trinta) dias, proposta de exame preventivo baseado em anlise de risco dosatos de empenho e liquidao de despesa, prorrogao e acrscimos contratuais, devendoser acompanhada das sugestes de alteraes estruturais necessrias ao cumprimento dodisposto no caput deste artigo.

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    O Decreto n. 30.467, de 12/02/2009, delegou CGM a regulamentao do examepreventivo em questo. Sendo assim, foram editadas as Resolues CGM ns. 892, de18/02/2009, e 925, de 11/09/2009, e formulada a sua estrutura organizacional pelo Decreton 31.600, de 17/12/2009, criando rea especfica para atendimento essa diretriz;

    b) Interveno federal de seis dos maiores hospitais pblicos do Rio de Janeiro - em meio discusso de interveno do Governo federal nos hospitais administradospela Prefeitura, ocorrida em 2005, a CGM foi instada a contribuir. O Decreto n 25.764,de 13/09/2005, determinou que a CGM designasse representantes para realizarem oacompanhamento da execuo dos acordos, convnios e contratos estabelecidos entre oMinistrio da Sade e a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro. A partir disso, a CGM passoua registrar as demandas de informaes solicitadas pelo Ministrio e tambm o atendimento essas solicitaes, exercendo um papel importante nesse momento;

    c) Prorrogaes e acrscimos contratuais - pelo Decreto n 15.908, de 14/07/1997,foi determinado que todos os contratos vigentes em rgos municipais s poderiam serprorrogados e/ou sofrer acrscimo de quantidades com autorizao expressa do Titular doPoder Executivo Municipal, ouvida previamente a Controladoria Geral do Municpio;

    d) Acompanhamento de Sindicncias - o Decreto n 17.516, de 04/05/1999,determinou que as instauraes de sindicncia deveriam ser comunicadas, em carter sigiloso, Auditoria Geral da Controladoria Geral do Municpio pela autoridade que a estabeleceu. A

    Auditoria Geral poderia, sempre que julgasse necessrio, nomear tcnico para acompanharos trabalhos desenvolvidos pelas comisses de Sindicncia, podendo solicitar, a seu critrioe em qualquer caso, autoridade competente, o relatrio final dos trabalhos das Comissesde Sindicncias. A partir do exerccio de 2003, a Auditoria Geral estabeleceu que o controlecentralizado das sindicncias passasse a fazer parte dos processos de prestao de contas dosrgos da Administrao Municipal. Por isso, o Decreto n 22.796, de 08/04/2003, excluiua obrigatoriedade de comunicao CGM a cada abertura de sindicncia, mantendo-se osdemais dispositivos;

    e) Jogos Panamericanos RIO 2007 - para o processo de realizao dos JogosPanamericanos em 2007, a CGM foi instada a participar de diversas questes, tais como:

    e.1) Integrante da comisso que definiu os procedimentos necessrios para a realizaodos Jogos Pan-Americanos, na Cidade do Rio de Janeiro, em 2007 - Decreto n 20.554,de 27/09/2001;

    e.2) Realizao de acompanhamento e avaliao permanente dos processos de

    contratao e compromissos de natureza financeiro-oramentria oriundos de recursosprprios da Prefeitura, em decorrncia da campanha da candidatura da Cidade do Rio de Janeiro para os Jogos Panamericanos de 2007, emitindo relatrios gerenciais peridicos- Decreto n 21.264, de 11/04/2002;

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    e.3) Integrante do Conselho Fiscal criado para fiscalizar a implementao das medidasnecessrias ao cumprimento adiantado dos itens constantes do Caderno de Encargosdos Jogos Panamericanos de 2007 - Decreto n 21.935, de 27/08/2002;

    e.4) Integrante da Comisso RIOPAN 2007, criada com a finalidade, desenvolver as

    polticas, os programas e as aes de responsabilidades do poder pblico, visando organizao e realizao dos Jogos Panamericanos de 2007 na Cidade do Rio de Janeiro- Decreto n 22.141, de 18/10/ 2002;

    e.5) Integrante da Comisso Rio 2007 - Decreto n 24.533, de 17/08/2004;

    e.6) Integrante de Grupo de Trabalho para subsidiar as licitaes das instalaesprovisrias dos XV Jogos Pan-americanos Rio 2007 - Decreto n 25.624, de 28/07/2005;

    e.7) Realizao de Auditoria sobre as intervenes da Prefeitura na infraestrutura da

    Vila Pan-americana, sustadas pelo mesmo Decreto n 26.930, de 24/08/2006.f) Contratao de Organizaes no Governamentais - Pelo Decreto n 27.503

    de 26/12/2006, que estabeleceu requisitos para a contratao dessas organizaes, a CGMficou responsvel pro realizar, at o prazo mximo de noventa dias, a auditoria de todos osvnculos com as ONGs que atendem Prefeitura e indicando aqueles que eventualmenteno cumpriam esses requisitos;

    g) Auditoria no PreviRio - O Decreto n 28.246, de 30/07/2007, determinou a

    realizao de auditoria para identificao dos servidores municipais que tenham ingressadoem inatividade at 15/12/1998, bem como dos que tenham adquirido o direito subjetivo aposentadoria integral at 15/12/1998, embora tenham ingressado em inatividade emdata posterior. Determinou, ainda, que a auditoria anual prevista no 2. do art. 8. daLei n. 3.344/2001 ser realizada pelo PREVI-RIO por intermdio de Comisso Especial deLicitao instituda no mbito da Controladoria Geral do Municpio da qual deve participarum representante do referido Instituto;

    h) Jogos Olmpicos de 2012 - Realizao de acompanhamento e avaliao permanentedos processos de contratao e compromissos de natureza financeiro-oramentria oriundosde recursos prprios da Prefeitura em decorrncia da campanha da candidatura da Cidadedo Rio de Janeiro para os XXX Jogos Olmpicos - 2012 e XIV Paraolmpicos - 2012, daqual o Rio no foi selecionado - Decreto n. 23.292, de 20/08/2003, que criou a ComissoPr-Candidatura da Cidade do Rio de Janeiro para os XXX Jogos Olmpicos 2012 e XIVParaolmpicos 2012;

    i) Copa 2014 e Olimpadas 2016 - Realizao de Auditoria na meta SMAC Garantir

    que 95% dos pedidos de licena dos projetos de grande porte relacionados Copa 2014e Olimpadas 2016, inclusive de empreendimentos hoteleiros, sejam analisados em at 10dias teis - Resoluo CVL n 16, de 15/05/2013, a qual dispe sobre o monitoramento e aauditoria das metas provenientes dos Acordos de Resultados e Contratos de Gesto;

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    j) Atuao na criao de empresas municipais referentes a projetosespecficos - Mesmo tornando-se integrada s suas atividades, cabe destacar a participaoda CGM nos processos de implantao das empresas municipais criadas em funo de projetosespecficos, a saber:

    j.1) Projeto Porto - CDURP - Decreto n. 32.166, de 26/04/2010, que estabeleceque a Companhia de Desenvolvimento Urbano da Regio do Porto do Rio de Janeiro- CDURP est sujeita s regras e normas estabelecidas pela Controladoria Geral doMunicpio - CGM; que deve manter em sua estrutura cargo de Auditor Interno que serpreenchido por profissional indicado pelo Controlador Geral, devendo prever, em seuplanejamento anual de trabalho, auditorias financeiras, patrimoniais, na rea de pessoale nas rotinas operacionais da empresa para servirem de base na ocasio da anlise daprestao de contas anual da entidade, publicando portaria especfica regulamentando

    forma e prazo para que a CDURP organize e apresente sua prestao de contas. j.2) Projeto Olimpadas 2016 - EOM - Decreto n. 35.032, de 10/01/2012 queestabelece que a Empresa Olmpica Municipal est sujeita s regras e normas estabelecidaspela Controladoria Geral do Municpio - CGM; que deve manter em sua estrutura cargode Auditor Interno que ser preenchido por profissional indicado pelo ControladorGeral, estando sujeita aos mesmos procedimentos estabelecidos s demais entidades daAdministrao Indireta no tocante Prestao de Contas anual a ser remetida para a CGM.

    8.2 Onde Estamos Hoje - Produtos e Servios Atuais

    Para melhor apresentar suas atividades, a CGM elaborou, em 2011, por meio doRelatrio CG/ATRIC n 004/2011, um portflio dos seus produtos e servios, com basenas informaes fornecidas por cada um de seus setores, o qual vem sendo atualizadoperiodicamente. Destacam-se, a seguir, os servios prestados pela Controladoria Geral doMunicpio atualmente, para atendimento legislao, com indicao de seu ato constitutivo,ou seja, a partir de quando foi implementado, independente dos aprimoramentos posterioresque tenham sido feitos:

    8.2.1 Informaes contbeis

    A Controladoria Geral do Municpio do Rio de Janeiro elabora os seguintes demonstrativose documentos contbeis, em atendimento legislao:

    Demonstraes Contbeis - elaborao das Demonstraes Contbeis daAdministrao Direta e de seus fundos especiais e consolidao com as DemonstraesContbeis da Administrao Indireta;

    Demonstrativos da LRF e dos Limites Legais - apresenta os dados da execuooramentria e gesto fiscal de acordo com a legislao especfica;

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    Relatrios para Audincias Pblicas - relatrios quadrimestrais que abordam, deforma resumida, aspectos da execuo oramentria e financeira da Prefeitura da Cidadedo Rio de Janeiro, procurando oferecer elementos para melhor compreenso dos quadrosda Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF para as audincias pblicas previstas pela legislaosobre esse tema;

    Classificador da Despesa e Receita Oramentria - tendo por base a legislaofederal, o classificador objetiva detalhar a codificao oramentria para padronizar e unificara classificao contbil;

    Prestao de Contas do Prefeito - prestao de Contas do Excelentssimo SenhorPrefeito da Cidade do Rio de Janeiro para encaminhamento concomitante Cmara Municipale ao Tribunal de Contas do Municpio do Rio de Janeiro, em cumprimento ao que determinao inciso XII do artigo 107 e artigo 109, ambos da Lei Orgnica do Municpio do Rio de Janeiro.

    8.2.2 Prestao de Contas Carioca

    Objetivando divulgar sociedade em geral informaes sobre a execuo oramentriada Prefeitura de forma mais acessvel, a Controladoria desenvolveu, em 2000, a PublicaoPrestao de Contas Simplificada, distribuda em forma impressa e tambm disponvel emverso digital no Site da CGM. Essa publicao foi editada at 2009. Em 2010, essa publicaofoi reformulada e substituda pela Prestao de Contas Carioca, que apresenta de forma

    simples e objetiva como foi arrecadado e utilizado o dinheiro do municpio, bem como asdisponibilidades de caixa e contas a pagar.

    8.2.3 Anlises

    Exames da Liquidao da Despesa - anlise prvia de processos para liquidaocontbil da despesa, avaliando a conformidade da instruo processual, mediante escopoestabelecido no roteiro de exame prvio para liquidao. Este roteiro foi institudo pelaResoluo CGM n 457 de 09/04/2003. Para liquidao da despesa, os processos devem serencaminhados com a Declarao de Conformidade especfica, cujos roteiros orientadoresforam institudos pela Resoluo CGM n 462, de 08/05/2003. Aprova os roteiros orientadores;

    Exames de Abertura de Crditos Oramentrios Adicionais - anlise prvia paraconcesso de crditos oramentrios adicionais com base em supervit financeiro, excessode arrecadao e recursos com destinao especfica no previstos no oramento;

    Exames dos Pleitos de Reequilbrio Econmico-Financeiro - anlise prvia dosprocessos relativos aos pleitos de reviso do equilbrio econmico-financeiro dos contratoscelebrados pela Administrao Direta e Indireta. Os processos com esses assuntos soencaminhados para anlise prvia desde o Decreto n 14.014, de 06/07/1995. A formalidadede envio CGM foi instituda pelo Decreto n 30.358, de 01/01/2009, tendo a CGM

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    regulamentado por meio da Resoluo n 891 de 17/02/2009. O Decreto n 36.665, de01/01/2013 alterou o anterior, ordenando o envio CGM aps o parecer da PGM;

    Anlises de processos referentes participao da CGM em Comisses eGrupos de Trabalho - a Controladoria participa dos seguintes rgos colegiados institudospelo Poder Executivo Municipal, procedendo anlises dos processos e assuntos relativosaos temas:

    a) CPFGF - Comisso de Programao Financeira e Gesto Fiscal - Decreto n. 19.457,de 01/01/2001, e n 30.385, de 02/01/2009;

    b) CODESP - Comisso de Programao da Despesa de Pessoal - com a criaoda CGM, o cargo de Controlador Geral passou a integrar esta comisso por meio doDecreto n 12.619 - de 05/01/1994. Entretanto, o titular da Controladoria, enquantoocupante do cargo de Secretrio Extraordinrio, j fazia parte da Comisso, conformeDecreto n 11.916, de 14/01/1993 e Decreto n 12.300, de 23/09/1993;c) COQUALI - Comisso de Qualificao de Organizaes Sociais - Decreto n.30.780, de 02/06/2009;

    d) CACO - Comisso de Anlise de Contrataes de ONGs, Associaes e FundaesPrivadas - Decreto n 27.503, de 26/12/2006;

    e) Conselhos Fiscais das sociedades de economia mista, empresas pblicas efundaes do Municpio do Rio de Janeiro - o Decreto n 11.923, de 21/01/1993,estabeleceu que na constituio dos Conselhos Fiscais das entidades municipais deveriamconstar um membro efetivo e respectivo suplente da Secretaria Extraordinria deAssuntos Especiais. Esse Decreto foi alterado pelo Decreto n 12.679, de 16/06/1994,a fim de ajustar o nome da Secretaria Extraordinria para Controladoria Geral, emvirtude de sua criao;

    f) Cmara Gestora do Sistema de Custos de Obras e Servios deEngenharia - Decreto n 19.615, de 06/03/2001;

    g) CGGA - Cmara Gestora de Gneros Alimentcios - Decreto n 30.480, de26/02/2009;

    h) GAC - Grupo de Acompanhamento de Regularidade - Decreto n 36.569,de 04/12/2012.

    8.2.4 Auditorias

    8.2.4.1 Servios de Auditorias Realizados

    Auditorias das metas dos acordos de resultados - visam avaliao das atividadese controles que suportam as informaes prestadas pelos rgos e entidades municipaisquanto ao cumprimento das Metas dos Acordos de Resultados firmados com a Prefeitura,

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    confrontando-as com os registros realizados no sistema de acompanhamento da SecretariaMunicipal da Casa Civil - CVL. O Decreto n 34.251/11 determina que cabe ControladoriaGeral, atravs da Auditoria Geral , realizar auditorias para validao das informaes prestadaspelos rgos e entidades da Administrao Pblica Municipal referentes ao Acordo deResultados/ Contratos de Gesto;

    Auditorias operacionais - objetivam a avaliao dos procedimentos das aes exercidaspela municipalidade em sua funo institucional, no que tange a conformidade com a legislaoespecfica, os controles exercidos e a efetividade destas aes;

    Auditorias de receita - visam avaliar os sistemas de controle e verificar a regularidadeda renncia e da arrecadao das receitas, de acordo com a previso legal;

    Auditorias de folha de pagamento - objetivam verificar, precipuamente, se os valoresconstantes da folha de pagamento dos servidores esto em conformidade com a legislao;

    Auditorias de sistemas informatizados - visam avaliar se os dados informatizadosesto em aderncia s normas e poltica de segurana e se os sistemas informatizados estoadequados s regras de negcio estabelecidas. A auditoria de sistemas fornece, ainda, suporte realizao das demais auditorias atravs de extrao de dados e informaes;

    Auditorias contbeis - objetivam analisar as operaes registradas, as principaisvariaes dos saldos contbeis e comprovar a exatido e a integralidade das demonstraescontbeis, adequadamente aos critrios estabelecidos, visando subsidiar a certificao daAdministrao Indireta. Alm disso, o Art. 2 do Decreto 30872/2009 - determina que aControladoria Geral do Municpio auditar a aplicao pela Administrao Municipal dosparmetros estabelecidos na Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, emitindo certificado deauditoria que dever acompanhar a prestao de contas anual do Poder Executivo a sersubmetida ao exame do Tribunal de Contas do Municpio;

    Certificao da gesto - composta de exames para certificaes de Prestao deContas de Ordenadores de Despesa e Arrecadadores de Receita da Administrao Direta eIndireta e de Responsveis por Almoxarifado da Administrao Direta. So emitidos relatriose certificados de Auditoria, servindo de subsdio ao julgamento das Prestaes de Contaspelo Tribunal de Contas do Municpio do Rio de Janeiro. Sendo assim, a ControladoriaGeral tambm realiza a certificao nas Tomadas de Contas Especiais instauradas a pedidodo Egrgio Tribunal;

    Auditorias de conformidade na contratao - visam avaliar se os procedimentoslegais foram observados na contratao da despesa;

    Inspees fsicas - objetivam verificar se o produto entregue ou o servio prestado estde acordo com o contratado pelos rgos e entidades da Administrao Pblica Municipal.

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    8.2.4.2 Atividades de Suporte s Auditorias

    Planejamento baseado no risco - implantado em 2004, realizado por meio demetodologia fundamentada, principalmente, na Matriz de Risco Geral e no estudo das principaisreas de atuao das unidades, considerando a materialidade, a relevncia e a criticidade para

    definir as prioridades na realizao das auditorias;Definio de Critrios para Exame de Conformidade - utiliza metodologia baseada

    na Matriz de Risco para a definio das unidades a auditar e um valor de corte individualizadosobre o oramento de cada rgo/unidade para a seleo dos processos, que realizadapor meio das Notas de Autorizao de Despesa emitidas no sistema corporativo contbilda Prefeitura - Sistema FINCON;

    Manual de Auditoria - Implantado em 1996, com nova edio em 2013, padroniza

    os procedimentos e testes a serem adotados pelas equipes de auditoria;Acompanhamento das Fragilidades - Follow-up - realiza o acompanhamento da

    implementao das recomendaes de Auditoria - Follow-up, com o objetivo de verificara adoo de medidas corretivas das fragilidades detectadas pela Auditoria Geral durante oano, visando certificao das contas;

    Catalogao de Fragilidades - as fragilidades e recomendaes formuladas pelaAuditoria so consolidadas e padronizadas em catlogo, unificando o entendimento dosauditores sobre temas similares;

    Control Self Assessment - a Auditoria aplica essa tcnica em seus trabalhos, visandoampliar a atuao da auditoria por meio de realizao, pelos gestores, de uma auto-avaliaodos procedimentos adotados, permitindo a correo das aes;

    Acompanhamento das Diligncias do TCMRJ - a Auditoria Geral conta com aparceria do TCMRJ na disponibilizao de seus votos aprovados em plenrio, cadastrando-os no Sistema de Controle de Diligncias, implantado em 1998, atravs do qual realizadoo acompanhamento das diligncias baixadas, exceo daquelas referentes s aprovaesde aposentadorias;

    Agentes Facilitadores - Destaca-se a importncia dos agentes facilitadores indicadospelos rgos e entidades municipais para atuar como interlocutor junto Controladoria,institudo pela Resoluo CGM n 575/2004.

    8.2.5 Orientao aos gestores e manualizao

    Manual de Normas e Procedimentos de Controle Interno - institudo pelaResoluo CGM n 93, de 19/11/1996, tomando por base o Roteiro Bsico para a formalizaodos processos de despesas, institudo pela Resoluo CGM n 002, de 13/01/1994, mantido

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    desde essa data. Vrios novos temas foram introduzidos no manual, ampliando a sua atividadede orientao. Atualmente, tem periodicidade de atualizao quinzenal, mantendo-se emdia com as alteraes da legislao. Este documento traz, de forma simples e clara, osprocedimentos a serem seguidos pelos rgos e Entidades Municipais na execuo dediversas rotinas administrativas para a realizao de despesas, objetivando que as mesmassejam executadas de forma otimizada, dentro dos dispositivos legais existentes e atendendoaos parmetros de controle interno definidos;

    Guia Orientador para Reteno de Tributos - institudo pela Resoluo CGM n1.101/2013, tem como objetivo auxiliar os servidores municipais que estejam responsveispela reteno de tributos e contribuies na contratao de servios, servindo como um dosmateriais de consulta, principalmente quando da elaborao da declarao de conformidade;

    Divulgao de tabelas de preos referenciais de materiais diversos, gnerosalimentcios e itens elementares de obras apurados pela Fundao Getlio Vargas- a Controladoria Geral firmou contrato com a FGV para a elaborao de tabelas de preosreferenciais baseadas em pesquisa de mercado dos seguintes itens: gneros alimentcios,limpeza e conservao, materiais de uso geral e informtica e obras, servindo estas como umdos referenciais orientadores para as compras da administrao pblica municipal. A origemdesse trabalho est no Decreto n 14.018, de 07/07/1995, quando foi determinado que asestimativas de preos deviam se basear em preos coletados pela FGV e publicados no Dirio

    Oficial do Municpio. Algumas alteraes foram feitas nessa legislao, como por exemplo,pelos Decretos 15.945, de 30/01/1997, 22.226, de 07/11/2002, e 25.052, de 31/05/2005,mantendo-se sempre essa pesquisa como referencial;

    Roteiros orientadores dos atos de autorizao de despesas - especificam os itensa serem observados pelos rgos e entidades da administrao municipal para elaboraoda declarao de conformidade dos atos de autorizao de despesa quanto corretaclassificao oramentria, ao enquadramento legal e formalizao processual. Devem

    ser preenchidos pelo rgo/entidade que realizar a despesa e inseridos, juntamente com areferida declarao, nos processos administrativos na fase de autorizao da despesa. Foraminstitudos pela Resoluo CGM n 893, de 03/03/2009, para atendimento ao Decreto n30.467, de 12/02/2009;

    Roteiros orientadores para liquidao de despesas - Esses roteiros especificamos itens a serem observados pelos rgos e entidades da administrao municipal paraelaborao da declarao de conformidade para liquidao administrativa da despesa. Devemser preenchidos pelo rgo/entidade que realizar a despesa e inseridos, juntamente com areferida declarao, nos processos administrativos na fase de liquidao da despesa. Institudospela Resoluo CGM n 462, de 08/05/2003, para atendimento criao da Central deLiquidao determinada pelo Decreto n 22.795, de 08/04/2003;

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    Guia orientador do exame de liquidao da despesa - objetivam detalhar,padronizar e documentar os procedimentos da liquidao administrativa, auxiliando oadequado preenchimento das Declaraes de Conformidade da Liquidao pela administraomunicipal. Institudo em 2011, por meio do Informativo Orientaes CGM n 09, publicadono Dirio Oficial do Municpio de 06/07/2011 como o nome de Cartilhas Orientadoras paraLiquidao Administrativa, teve sua estrutura e denominao alterada para Guia Orientador,por meio da Resoluo CGM n 1.113, de 30/10/2013;

    Cartilha orientadora para prestao de contas de escolas de samba - Estabeleceprocedimentos e documentos a serem observados para as prestaes de contas de repassesefetuados pela Prefeitura para as Escolas de Samba. Instituda em 2013;

    Orientaes CGM - informativo publicado no Dirio Oficial do Municpio para fornecer

    informaes que subsidiem e orientem procedimentos especficos a serem executadospelos gestores e agentes da Administrao Municipal em temas relativos a controle interno.Instituda em 2009, tendo publicado o primeiro nmero em 13/03/2009;

    Programa de Capacitao de Gestores - tem como objetivo dotar os agentespblicos do conhecimento necessrio para a execuo de atividades inerentes aos sistemasinformatizados geridos pela CGM. Institudo pela Resoluo CGM n 889, de 04/02/2009,com abrangncia em temas afetos ao controle interno, foi regulamentado pela Resoluo

    Conjunta CGM/SMA n 45, de 15/10/2009, instituindo parceria entre a Controladoria Gerale a Secretaria Municipal de Administrao (SMA) para realizao de eventos de capacitao.Alterada pela Resoluo Conjunta CGM/SMA n. 65, de 11/06/2012, mantendo-se a parceriacom a SMA e dando enfoque prioritrio capacitao de servidores municipais nos sistemasinformatizados de controle interno geridos pela CGM, conforme relacionados em seu anexo.Alterada pela Resoluo Conjunta CGM/SMA n 71, de 03/06/2013, para introduo de novaedio desses cursos;

    Acompanhamento da legislao afeta ao controle interno - as atividades decontrole exigem um acompanhamento permanente das legislaes afetas ao seu trabalho e desuas alteraes. Sendo assim, objetivando prover, de forma sistemtica, os servidores da CGMda legislao atualizada, a CGM desenvolveu em 1994, o Sistema de Controle de Legislao- SISLEGIS. Esse sistema foi mantido at 2009, quando foi substitudo pelo sistema Informagerido pela Procuradoria Geral do Municpio. Essa substituio foi necessria, resumidamente,pelos seguintes fatores: a ferramenta no qual foi desenvolvido havia se tornado obsoleta eo fornecedor no fazia mais contratos de manuteno naquela verso, sendo necessria suamodernizao. Com isso, o sistema apresentava inconsistncias de dados, alm de exigirprocedimentos de insero de dados demorados durante o cadastramento e tambm naconsulta s legislaes cadastradas. Com essa demora, os recursos de pessoal alocados ao

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    sistema j no eram mais suficientes, exigindo um incremento na equipe, que tambm noseria possvel e ocasionando desatualizao da informao disponibilizada.

    O Planejamento Estratgico da CGM para 2009 definiu, ento, a modernizao doSISLEGIS como um dos seus objetivos estratgicos, tendo sido, ento, enviada para a

    Empresa Municipal de Informtica - IplanRio, a indicao desta prioridade. Tendo em vistaque a poltica de informtica previa o estudo das ferramentas existentes na PCRJ antes dese optar por uma nova aquisio, solicitou-se a avaliao da adequao da ferramenta SGEL,desenvolvida pela SMA para substituir o SISLEGIS, a qual resultou num relatrio especfico,informando que seria necessrio um esforo da empresa e da CGM para adaptao dosistema s necessidades e para migrao de dados.

    Nesse perodo, estava em implantao o Decreto n 30.350, de 01/01/2009, que

    estabelecia a criao de Comits Integrados de Gesto Governamental (CIGG) destinadosa identificar, implantar e supervisionar atividades, projetos e programas que demandassema participao de mais de um rgo ou entidade da Administrao Pblica Municipal. Foicriado, ento, o Comit de Desenvolvimento Gerencial, do qual fazia parte a ControladoriaGeral e Procuradoria Geral, entre outros. Uma das aes deste Comit foi estabelecer adiretriz de unificao dos sistemas de Legislao da PCRJ para o Sistema Informa, cujo gestor a PGM. Com isso, ficava vedada qualquer iniciativa de desenvolvimento e implantao denovo sistema de legislao. Assim, a CGM ficou impossibilitada de continuar nas tratativas

    para implantao da verso do SGEL. Entretanto, como foi sinalizada a unificao no SistemaInforma, foi feita avaliao de suas funcionalidades e realizada pesquisa com os servidores daCGM quanto utilizao dos assuntos inseridos no SISLEGIS a fim de solicitar a incluso nosistema nico. No final do mesmo ano (2009), a CGM passou, ento, a alimentar os dadosconsiderados necessrios s suas atividades no sistema Informa, capacitando os servidoresno uso desse sistema. Como complemento, a CGM criou e mantm, desde 2009, doisinformativos: o Informativo Dirio Do em Dia - Municpio, que envia aos servidores daCGM e gestores municipais as principais publicaes afetas ao Controle; e o informativo DOem Dia - Unio, enviado duas vezes por semana, com as informaes relevantes publicadasno Dirio Oficial da Unio.

    8.2.6 Monitoramento de informaes

    8.2.6.1 Monitoramento de informaes para o controle

    IEC - Informaes Estratgicas para o Controle

    Por meio de um mtodo de trabalho criado para organizar dados e conhecimentos,realiza monitoramentos, gerando informaes que serviro de base para a execuo deaes de controle.

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    O projeto foi iniciado em 2010, com a definio de uma estratgia e elaborao de umplano detalhado de trabalho. Foram feitos intercmbios com outros rgos de controle edefinido o ambiente tecnolg