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Legisla Legisla ç ç ão Orgânica do ão Orgânica do Minist Minist é é rio P rio P ú ú blico blico do Rio de Janeiro do Rio de Janeiro esquematizada esquematizada para concurso p para concurso p ú ú blico blico por Claudete por Claudete Pessôa Pessôa Estrutura do MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO DOS ESTADOS JUNTO AOS TRIBUNAIS DE CONTAS RAMOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DA UNIÃO: (CRFB, 128, I; LC 75/93, art. 24) MPFederal MPTrabalho MPMilitar MPDFT Legislação Orgânica do Ministério Público RJ – Claudete Pessôa Conceito Constitucional MINISTÉRIO PÚBLICO (CRFB, 127; art. 1º da Lei 8625/93; art. 1º e 34, LC 106/03) * instituição permanente; * essencial à função jurisdicional do Estado; * para defesa da ordem jurídica; do regime democrático; dos interesses sociais e individuais indisponíveis. Legislação Orgânica do Ministério Público RJ – Claudete Pessôa PRINCÍPIOS INSTITUCIONAIS (CRFB, 127, § 1º; art. 1º, p. único da Lei 8625/93; art. 1º, p. único da LC 106/03) Unidade a atuação é institucional e não pessoal. Indivisibilidade um membro poderá substituir o outro – decorre da Unidade – observada a atribuição legal. Independência Funcional a atuação institucional do membro somente será limitada pela lei e não por superiores administrativos. Legislação Orgânica do Ministério Público RJ – Claudete Pessôa ORGANIZAÇÃO DO MPE-RJ PROF. CLAUDETE PESSÔA PROF. CLAUDETE PESSÔA Página 1 ORGANIZAÇÃO DO MPE-RJ www.concursovirtual.com.br

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  • LegislaLegislao Orgnica doo Orgnica doMinistMinistrio Prio Pblicoblicodo Rio de Janeiro do Rio de Janeiro

    esquematizadaesquematizadapara concurso ppara concurso pblicoblico

    por Claudete por Claudete PessaPessa

    Estrutura do MINISTRIO PBLICO

    DA UNIO DOS ESTADOSJUNTO AOS

    TRIBUNAIS DE CONTAS

    RAMOS DO MINISTRIO PBLICO DA UNIO:(CRFB, 128, I; LC 75/93, art. 24)

    MPFederal MPTrabalho MPMilitar MPDFT

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    Conceito ConstitucionalMINISTRIO PBLICO

    (CRFB, 127; art. 1 da Lei 8625/93;art. 1 e 34, LC 106/03)

    * instituio permanente;

    * essencial funo

    jurisdicional do Estado;

    * para defesa da ordem jurdica; do regime democrtico; dos

    interesses sociais e individuais indisponveis.

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    PRINCPIOS INSTITUCIONAIS(CRFB, 127, 1; art. 1, p. nico da Lei 8625/93; art. 1, p.

    nico da LC 106/03)

    Unidadea atuao

    institucional e no pessoal.

    Indivisibilidadeum membro podersubstituir o outro

    decorre da Unidade observada a

    atribuio legal.

    Independncia Funcional

    a atuao institucional do membro somente serlimitada pela lei e no

    por superiores administrativos.

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  • AUTONOMIA DA INSTITUIO(CRFB, 127, 2 e 3; art. 3, Lei 8625/93; art. 2, LC 106/93)

    Funcional em face de

    outros rgos do Estado.

    Administrativa includa a proposio

    legislativa para criao e extino de seus cargos e

    servios auxiliares.

    Financeira o MP elabora sua proposta oramentria;

    gerencia e aplica seus recursos; administrando o

    emprego das dotaes oramentrias

    (CRFB, 127, 3).

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    Elaborao da proposta oramentria:CF, art. 127, 3 a 6; art. 4. Lei 8625/93;

    LC 106/03, art 3.

    *rgo mximo administrativocompetente para

    exercer o controle, em nvel nacional, da

    atuao administrativa e financeira da instituio e o

    cumprimento dos deveres funcionais dos

    membros.

    * COMPOSIO - 14 membros:- PGR que ser seu Presidente (membro nato)- 04 membros do MPU (um de cada carreira

    MPF, MPT, MPM e MPDFT).- 03 membros do MP dos Estados- 02 Juzes (um indicado pelo STF e outro, STJ)- 02 Advogados (indicados pelo Cons. Fed. OAB)- 02 Cidados de notvel saber jurdico e

    reputao ilibada (um indicado pela Cmara dos Deputados e outro pelo Senado).

    9 CONSELHO NACIONAL DO MP (CF, 130-A)

    Corregedor Nacional

    com atribuies censrias, ser eleito pelo CNMP,

    dentre os membros oriundo do MP, vedada a

    reconduo (CF, 130-A, 3).

    *Aps as indicaes, o Senado aprova e o Presidente da Repblica faz as nomeaes, para mandato de 02 anos, com uma reconduo.

    * O Presidente do Cons. Fed. OAB, no membro, mas oficiar junto ao CNMP (CF, 130-A, 4).

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    Administrao Superior

    (art. 5, Lei 8625/93 e art. 4, LC 106/03)

    rgos Administrativos

    (art. 6, Lei 8625/93 e art. 5, LC 106/03)

    rgos de Execuo

    (art. 7, Lei 8625/93 e art. 6, LC 106/03)

    rgosAuxiliares

    (art. 8, Lei 8625/93 e art. 7, LC 106/03)

    Procuradoria-Geral de Justia

    Procuradorias de Justia

    Procurador-Geralde Justia

    Centro de ApoioOperacional

    Colgio de Procuradores de

    JustiaPromotorias de

    Justia

    Colgio de Procuradores Just

    Centros Regionais Apoio Adm./Instit.

    Conselho Superior Ministrio Pblico

    Comisso de Concursos

    Conselho Superior do Ministrio

    PblicoProcuradores de

    Justia

    Centro de Estudos e Aperfeioamento

    Funcional

    Corregedoria-Geral do Ministrio

    Pblico

    Promotores de Justia rgos de Apoio

    AdministrativoGrupos Especializados de

    Atuao Funcional. Estagirios

    11 - ORGANIZAO DO MINISTRIO PBLICO DO RIO DE JANEIRO

    O dia 05 de outubro ser considerado oDia do Ministrio Pblico do Rio de Janeiro (LC 106/03, art 170).

    PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIA(Lei 8625/93, arts. 9 a 11 e 29, LC 106/03, arts. 8 a 15 e 39)

    Procurador Geral de Justia:- chefe unipessoal do MP Estadual- presidente do Colgio de Procuradores, bem como seu rgo Especial;- presidente do Conselho Superior do MP Estadual.

    Mandato - os integrantes da carreira formaro lista trplice a ser enviada ao Governador(a), que escolher um e o nomearpara mandato de 02 anos, com uma reconduo. O PGJ serdestitudo por maioria absoluta do Poder Legislativo (CF, 128, 3; art. 9, Lei 8625/93; art. 8, LC 106/03).

    Competncia: Lei 8625/93, art. 10; LC 106/03, art. 11.Como rgo de execuo: LC 106/03, art. 39

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  • COLGIO DE PROCURADORES DE JUSTIA(Lei 8625/93, art. 12; LC 106/03, arts. 16 e 17 e 40)

    Natureza e composio: rgo de Administrao Superior e de Execuo - integrado por todos os Procuradores de Justia em exerccio e presidido pelo PGJ.

    A Lei 8625/93 determina que, para exercer as atribuies do Colgio de Procuradores de Justia com nmero superior a 40 Procuradores de Justia, poder ser constitudo rgo Especial, cuja composio e nmero de integrantes a Lei Orgnica fixar.

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    RGO ESPECIAL DO COLGIO DE PROCURADORES DE JUSTIA:

    (Lei 8625/93, art. 13; LC 106/03, art. 18)

    01 Procurador-Geral de Justia Presidente do rgo Especial.

    01 Corregedor-Geral do Ministrio Pblico10 Procuradores de Justia mais antigos na classe. 10 Procuradores de Justia eleitos pelo Colgio de

    Procuradores. Estes tero mandato de 02 anos, admitida a reeleio.

    22 TOTAL

    COMPOSIO

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    CONSELHO SUPERIOR DO MPRJ(Lei 8625/93, arts. 14, 15, 30; LC 106, art. 20 e 41)

    Natureza e composio: rgo da Administrao Superior e de Execuo - ter10 membros, sendo 08 eleitos e 02 natos (o PGJ, que o preside e o Corregedor-Geral).

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    01 Procurador-Geral de Justia Presidente do CSMP.

    01 Corregedor-Geral do Ministrio Pblico04 Procuradores de Justia eleitos pelo

    Colgio de Procuradores de Justia.04 Procuradores de Justia eleitos pelos

    Promotores de Justia.10 TOTAL

    CORREGEDORIA-GERAL DO MP

    (Lei 8625/93, art. 18; LC 106, art. 26)

    Natureza: rgo orientador e fiscalizador das atividades

    funcionais e da conduta dos membros do MP.

    CORREGEDOR-GERAL

    Eleito pelo Colgio de Procuradores, dentre os Procuradores de Justia, para mandato de 02 anos, com uma reconduo, observado o mesmo procedimento.

    membro nato do Colgio de Procuradores de Justia e do Conselho Superior do Ministrio Pblico.

    Assessorado por 02 Procuradores de Justia, que exercero as funes de Subcorregedor-Geral, e por, no mnimo 04 Promotores de Justia vitalcios, por ele indicados e designados pelo PGJ.

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  • PROCURADORIAS DE JUSTIA(Lei 8625/93, art. 22; LC 106/03, arts. 27 a 30)

    Natureza e composio: rgos de administrao, integrados por cargos de

    Procurador de Justia e servios auxiliares necessrios ao desempenho de

    suas funes.

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    PROMOTORIAS DE JUSTIA(Lei 8625/93, art. 23 e 24; LC 106/03, arts. 31 a 33)

    Natureza e composio: so rgos de administrao, compostos de pelo menos 01 cargo de Promotor de Justia e servios auxiliares necessrios ao desempenho de suas funes.

    PROCURADORES DE JUSTIA(Lei 8625/93, art. 31; LC 106/03, art. 42)

    Atuao: exercem as atribuies do MP junto ao Tribunal de Justia e

    ao Tribunal de Contas do Estado, desde que no cometidas ao PGJ.

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    PROMOTORESDE JUSTIA

    (Lei 8625/93, art. 32; LC 106/03, art. 43)

    Funes institucionais: CF, art 129, Lei 8625/93, arts. 27; LC 106, art. 43.

    GRUPOS ESPECIALIZADOS DE ATUAO FUNCIONAL(LC 106/03, art. 6, VI e

    pargrafo nico).

    rgos de execuo providos por tempo certo e disciplinados em resoluo do PGJ, aprovada pelo rgo Especial do Colgio

    de Procuradores de Justia.

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    Promotores de Justia SubstitutosLC 106/03, art. 53

    Promotores de JustiaLC 106/03, art. 53 e 54Procuradores de Justia

    LC 106/03, art. 52

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    ESTATUTO DOS MEMBROS DO MINISTRIO PBLICO

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  • GARANTIAS e PRERROGATIVAS dos MEMBROS do MPRJ(CF, 129, 5, I; Lei 8.625/93, art. 38; LC 106/03, art. 79)

    Vitaliciedade Inamovibilidade Irredutibilidade de subsdios

    - aps 02 anos de efetivo exerccio

    estgio confirmatrio.

    - salvo por interesse pblico, com remoo compulsria aprovada pela maioria absoluta do rgo colegiado

    competente (CNMP e Conselho Superior do MPRJ, com recurso ao

    rgo Especial do Colgio de Procuradores do MPRJ - CF, 130-A, 2, III e arts. 22, V e 19, VI, a, 79,

    II da LC 106/03).

    (art. 79, III, LC 106/03)

    - no exime a incidncia de contribuies

    previdencirias e imposto de renda (CF, 150, II e 153, III,

    2, I).

    A ao civil ser proposta pelo PGJ, perante o TJ/RJ, aps autorizao do

    rgo Especial do Colgio de Procuradores de Justia, por maioria simples.

    DemissoLC 106, art. 134

    membro/MP vitalcio, membro/MP no vitalcio

    mediante ao civil prpria via processo administrativo

    a) prtica de crime incompatvel com o exerccio do cargo, aps deciso judicial condenatria transitada em julgado;b) exerccio da advocacia;c) abandono do cargo por prazo superior a 30 dias corridos;d) prtica de improbidade administrativa;

    nas mesmas hipteses ao lado e ainda no

    caso de falta grave, incompatvel com o exerccio do cargo.

    Prescrio (LC 106, art. 137 e 138)Extinguir-se-, por prescrio, a punibilidade

    administrativa da falta em:

    02 anos 03 anos 05 anosadvertncia ou

    censurasuspenso disponibilidade, a demisso ou a

    cassao de aposentadoria.

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    PROCESSO DISCIPLINAR(LC 106, art. 139 a 155)

    A apurao das infraes disciplinares serfeita mediante processo de natureza administrativa, instaurado pelo Corregedor-Geral, assegurada ampla defesa e contraditrio, observado o sigilo, salvo se o indiciado a ele renunciar.

    PAD Ordinrio PAD Sumrioquando cabveis penas de suspenso,

    demisso ou cassao da aposentadoria ou da disponibilidade.

    nos casos de faltas apenadas com advertncia ou censura.

    Aplicam-se supletivamente, no que couber, as normas da legislao processual penal e civil.

    Independe de processo disciplinar a propositura da ao civil para perda do cargo, na hiptese de condenao irrecorrvel pela prtica de crime incompatvel com o exerccio do cargo.

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  • Estatuto dos Servidores Estatuto dos Servidores Civis do Rio de JaneiroCivis do Rio de Janeiro

    porpor Claudete Claudete PessaPessa

    CONCURSO PBLICO(CF, 37, II)

    Prazo de validade: at 02 anos, prorrogvel uma vez, por igual perodo, contados da publicao da classificao geral (Reg, 8, IV).

    CARGO PBLICO EMPREGO PBLICO

    VITALCIOEFETIVO, singular

    ou de carreira.

    ExceExceo ao concurso:o ao concurso:Cargo em ComissoCargo em Comisso

    Estatuto dos Servidores do Rio de Janeiro - Professora Claudete Pessa

    NOMEAO - Reg, 38

    Cargo Vitalcio Cargo Efetivo Cargo Comissionado

    Em regra, aps concurso pblico.

    Aps concurso de provas ou provas

    e ttulos.

    Nomeao livre vnculo

    precrio.

    Cargo Efetivo Singular

    Cargo Efetivo de Carreira

    Far-se- a nomeao na classe inicial.

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    INVESTIDURA

    EXERCCIO POSSE

    CARGO EFETIVO CARGO EM COMISSO

    Eventual posse ser apenas momento solene, posto que a investidura ocorre com o exerccio, nos casos de nomeao, reintegrao e aproveitamento (Est, 8).

    A investidura se d com a posse, que dever ocorrer no prazo de 30 dias, contados da publicao do ato de nomeao (Est, 10).

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    PROFESSORA CLAUDETE PESSOA ESTATUTO DOS SERVIDORES DO ESTADO DO RJ

    ESTATUTO DOS SERVIDORES DO ESTADO DO RJ Pgina 1 PROFESSORA CLAUDETE PESSOA

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  • REINTEGRAO e RECONDUOConstituio Federal

    (CF, 41, 2)Estatuto Estadual

    (Est, 5; Reg, 40 a 44)

    Invalidada por sentena judicial a

    demisso do servidor estvel, ser ele

    reintegrado.

    Invalidada por deciso judicial ou administrativa a demisso ou exonerao ex officio, ser o servidor, aps inspeo mdica, reintegrado:a) no cargo anteriormente ocupado;b) se o cargo foi alterado, no cargo resultante da alterao;c) se o cargo foi extinto, noutro de vencimento equivalente.

    O eventual OCUPANTE da vaga, se estvel, ser:1- reconduzido ao cargo de origem, sem direito indenizao,2- aproveitado em outro cargo ou3- posto em disponibilidade com remunerao proporcional ao tempo de servio.

    O eventual OCUPANTE:

    Estvel No estvelobrigatoriamente provido em igual cargo, ainda que necessria a sua

    criao, como excedente ou no.

    a) se exercia outro cargo e este estiver vago, a ele ou a outro vago da mesma classe ser reconduzido.b) se no exercia outro cargo, ser exonerado de plano.

    APROVEITAMENTO(Est, 6; Reg, 45 a 48)

    CONCEITO DESEMPATE INVESTIDURA

    Retorno ao servio pblico estadual do

    servidor em disponibilidade, em cargo de natureza e

    vencimento compatvel com o do

    anteriormente ocupado.

    1 - maior tempo de

    disponibilidade;2 - maior tempo

    de servio pblico estadual.

    Prazo: 30 dias para iniciar o exerccio, sob

    pena de tornar sem efeito o aproveitamento

    e cassao da disponibilidade.

    Condicionada a prova de sanidade. Se incapaz,

    ser aposentado.

    Estatuto dos Servidores do Rio de Janeiro - Professora Claudete Pessa

    READAPTAO(Est, 7; Reg, 49 a 51)

    - para servidor estvel;- ex officio ou a pedido;- motivo de sade ou incapacidade fsica, atestado por junta mdica.

    PROVISRIA DEFINITIVAReduo ou cometimento de

    encargos diversos no cargo de que for ocupante.

    quando o funcionrio provido em outro cargo, no acarretando

    descenso, nem elevao de vencimento.

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    DIREITOS E VANTAGENS

    ESTABILIDADE (CF, 41 e Reg, 87 a 89)

    o direito que adquire o servidor, ocupante de cargo efetivo, de no perder o cargo seno em virtude de:

    1- sentena judicial transitada em julgado;2- processo administrativo disciplinar;3- procedimento de avaliao peridica de desempenho;4- reduo de despesas com o funcionalismo pblico (CF, 169, 4).

    Requisitos:- 03 anos de efetivo exerccio;- avaliao especial de desempenho.

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    PROFESSORA CLAUDETE PESSOA ESTATUTO DOS SERVIDORES DO ESTADO DO RJ

    ESTATUTO DOS SERVIDORES DO ESTADO DO RJ Pgina 2 PROFESSORA CLAUDETE PESSOA

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  • FRIAS Est, 18; Reg, 90 a 96REQUISITO Admitidas somente depois do primeiro ano de efetivo

    exerccio.

    PERODO Regra: 30 dias consecutivos por ano;Exceo: 20 dias por semestre, no parcelveis nem

    acumulveis, para operadores de Raio X ou substncias radioativas.

    ESCALA Elaboradas pelas chefias imediatas, no interesse do servio. No podendo iniciar em um exerccio (ano) e terminar no seguinte.

    COLETIVAS Vedao, salvo no magistrio.

    ACUMULAO eINTERRUPO

    necessidade do servio.

    O impedimento no ser presumido, somente podendo acumular at o mximo de 02 perodos; o chefe imediato comunicar o fato ao rgo de pessoal. No caso de interrupo de frias, se o perodo restante no se ajustar a 10 ou 15 dias, o prazo ser contado para efeito da acumulao.

    PARCELAMENTO 03 perodos de 10 dias ou 02 perodos de 15 dias.

    Licena para tratamento de sadeReg, 110 a 116

    Concesso Prazo Remunerao

    -a pedido ou ex officio,inclusive por acidente em servio ou molstia profissional.

    24 meses, salvo se o servidor for considerado recupervel, caso em que poder ultrapassar este prazo.

    Integral

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    LICENAS Est, 19; Reg, 97ss.

    Licena por motivo de doena em pessoa da famlia Reg, 117 a119

    Concesso Prazo Remunerao

    Comprovada a indispensvel assistncia

    pessoal do servidor ao doente e que no possa

    ser prestada concomitante ao

    exerccio do cargo.

    24 meses - aps 12 meses no serconsiderada como efetivo exerccio

    Reg, 79, IX, a contrrio senso.

    Os 12 primeiros meses com

    vencimentos e vantagens integrais e os demais meses com 2/3 dos vencimentos e

    vantagens.

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    Licena para repouso gestanteEst, 19, III e 9; Reg, 120 a 122

    Concesso Prazo: 06 meses Remunerao

    A partir do oitavo ms gestacional.

    prorrogvel no aleitamento por, no mnimo 30 dias e no

    mximo 90 dias.Integral

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  • Licena para acompanhar o cnjugeEst, 19, V e Reg, 125 a 128

    Concesso Prazo RemuneraoCnjuge eleito para o Congresso

    Nacional ou enviado, ex officio, para servir noutro ponto do territrio se militar, servidor civil ou empregado em empresa estatal ou particular.

    Sem limitao legal de prazo, mas

    o pedido deverser renovado de 02

    em 02 anos.

    SemRemunerao

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    Licena-prmioReg, 129 a 137

    Concesso Prazo RemuneraoDireito adquirido aps 05 anos de efetivo exerccio

    prestado diretamente ao Estado ou suas

    autarquias,.

    03 meses, podendo ser parcelado em

    perodos de 01 e 02 meses,

    observando-se neste caso um

    intervalo mnimo obrigatrio de

    01 ano entre um perodo e outro.

    Integral do cargo efetivo.

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    Eleio

    Antes da eleio: AFASTAMENTO - Reg, 74, IV

    Aps a eleio: LICENAReg, 138 a 141

    Entre o registro da candidatura eleitoral e o dia seguinte ao da eleio.

    Pelo tempo que durar o mandato, a partir da diplomao pela

    Justia Eleitoral, se eleito ou, a partir da posse, se exercer

    mandato executivo por nomeao.

    Conta como efetivo exerccio. Conta como efetivo exerccio, salvo para promoo por merecimento (CF, 38).Remunerao integral

    Reg, 79, XX c/c 144, a contrario senso. Remunerao

    Regra: licena sem remunerao.Prefeito,

    Vice-prefeito ou mandato executivo municipal por

    nomeao: se afastar do cargo efetivo e poder optar

    pela remunerao.

    Vereador: havendo compatibilidade de horrios,

    acumula; no havendo compatibilidade se afastar do cargo efetivo e poder optar pela remunerao (CF, 38).

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    VANTAGENSEst, 24 e Reg, 149ss.

    Adicional por Tempo de Servio

    Gratificaes Indenizao de Transporte

    Ajuda De Custo Dirias

    Considerados o tempo de servio pblico civil federal, estadual ou municipal na Administrao Direta ou Indireta e o tempo de servio militar (Est, 29, 1).

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  • INATIVIDADE DO SERVIDOR

    DISPONIBILIDADEEst, 25 e 29; Reg, 80, 212 e 213

    APOSENTADORIAEst, 29; Reg, 80, 217 e 218

    Extinto o cargo ou declarado desnecessrio.

    Finalizada pelo aproveitamento.

    O servidor invlido para o servio, que no puder ser readaptado, ser

    aposentado.

    Proventos proporcionais ao tempo de servio.

    Proventos determinados pelo tempo de contribuio.

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    Aposentadoria regras gerais (CF, art. 40)Compulsria Aos 70 anos de idade, com proventos proporcionais.

    Por invalidez Regra: Proventos proporcionais.

    Excees:Proventos integrais, se a aposentadoria for decorrente de:- acidente em servio;- molstia profissional;- doena grave, contagiosa, ou incurvel, na forma da lei.

    VoluntriaRequisitos

    gerais:10 anos de

    servio pblico e 05

    anos no cargo em que se

    dar a aposentadoria

    Requisitos especficos:

    1- por tempo de contribuio(proventos integrais)

    Obs: requisitos reduzidos em 05 anos para o professor que comprove exclusiva funo de magistrio no ensino infantil, fundamental e mdio.

    Homem: 60 anos de idade e 35 anos de contribuio

    Mulher: 55 anos de idade e30 anos de contribuio

    2- por idade (proventos proporcionais):

    Homem: 65 anos de idade

    Mulher: 60 anos de idade

    Aposentadoria Especial Trata-se de exceo a ser regulamentada por lei complementar, para os: I portadores de deficincia; II que exeram atividades de risco; III cujas atividades sejam exercidas sob condies especiais que prejudiquem a sade ou a integridade fsica (CF, art. 40, 4).

    Regime Prprio do Servidor(CF, art. 40)

    Carter contributivo e solidrio

    Unidade Gestora Estadual: RIOPREVIDNCIAFundo nico de Previdncia Social do Estado

    do Rio de Janeiro;

    Finalidade: arrecadar, assegurar e administrar

    recursos financeiros e outros ativos para o custeio dos

    benefcios.

    Atribuies (Lei 5260/08):- arrecadao de contribuies;- administrao de recursos;- gerenciamento de folha de pagamento.

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    Benefcios(Lei 5260/08, art. 7)

    aos Segurados aos Dependentes

    Aposentadoria voluntria:

    1 - por idade (proporcional); a) penso por morte;

    b) auxlio-recluso.

    2 - por tempo de contribuio;

    aposentadoria compulsria por idade;

    aposentadoria por invalidez permanente;

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  • ESAJ-Servidora instrutora: CLAUDETE PESSA - [email protected]

    DEPENDENTES(Lei 5260/08, art. 14):

    I - o cnjuge, a companheira ou o companheiro, os parceiros homoafetivos e os filhos no emancipados, de qualquer condio, menores de 21 (vinte e um) anos ou at 24 (vinte e quatro) anos, se estudantes universitrios, ou maiores, se invlidos ou interditados;

    A penso por morte de segurado corresponder ao valor da totalidade das parcelas estipendiais do segurado falecido em atividade, sobre as quais tenha incidido contribuio previdenciria, ou dos proventos, quando se tratar de segurado aposentado data do bito, at o limite mximo estabelecido para os benefcios do regime geral de previdncia social (CF, art. 201), acrescido de 70% da parcela excedente a este limite

    II - os pais;

    III - os irmos, de qualquer condio, menores de 21 (vinte e um) anos, ou invlidos.

    Verificada a acumulao proibida (PAD) e constatada (Est, 37 e Reg, 282):

    Acumulao proibida com boa-f

    Acumulao proibida com m-f

    Servidor optarpor um dos cargos, sem obrigao de

    restituir.

    Perder os cargos e restituir o que gerou a acumulao.

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    RESPONSABILIDADE DO SERVIDOR

    DeveresEst, 39; Reg, 285

    ProibiesEst, 40; Reg, 286

    Sano administrativa:Boa-f: Repreenso (Est, 49 e Reg, 295).

    M-f: Suspenso (Reg, 295, p. nico).

    Sano administrativa: Suspenso ou demisso. Esta

    ltima ser aplicada, se a infrao for considerada grave e

    provada a m-f (Est, 50, II e 52, I; Reg, 296, II e 298, I).

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    PRESCRIO da ao disciplinar(Est, 57; Reg, 303)

    em 05 anos em 02 anos

    Falta sujeita s penas de demisso; destituio de funo e

    cassao da aposentadoria, jubilao ou disponibilidade.

    Falta sujeita s penas de advertncia, repreenso, multa ou

    suspenso;

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  • 6.6 - APURAO SUMRIA DE IRREGULARIDADE (SINDICNCIA)Est, 61 a 63; Reg, 311 a 319

    Prazo 30 dias, prorrogvel uma vez por at 08 dias em caso de fora maior.

    Resultados(Reg, 319)

    1 Arquivamento;2 PAD, evidenciada falta punvel com pena superior a 30 dias

    de suspenso.3 - Configurada irregularidade e identificado o autor, aplicar-

    se- pena disciplinar cabvel (advertncia, repreenso e suspenso at 30 dias).

    PROCESSO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR ouINQURITO ADMINISTRATIVO - Est, 64 a 76; Reg, 320 a 342

    OBRIGATORIEDADE para aplicao das penas de suspenso acima de 30 dias, destituio de funo, demisso, cassao de aposentadoria, jubilao ou disponibilidade (Reg, 320). A sindicncia prvia dispensvel e serconduzido por uma das Comisses Permanentes de Inqurito Administrativo -CPIA.

    PRAZO DE CONCLUSO

    90 dias - contados da data em que os autos chegarem Comisso, prorrogveis sucessivamente por perodos de 30 dias, at o mximo de 03, em caso de fora maior (Reg, 324).

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    PAD por ABANDONO DE CARGOEst, 75; Reg, 339 a 341

    Caracterizao Ausncia, sem justa causa, por 10 dias consecutivos (Reg, 298, 1).

    PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DISCIPLINAR ESPECIAL:PRAZO: 60 dias, da chegada dos autos Comisso, prorrogveis por 02 perodos de 30 dias, em caso de fora maior (Est, 68, 3). Dispensa sindicncia por expressa determinao estatutria (Est, 61).

    Observar, no que couber, as disposies do Processo

    Administrativo Disciplinar comum (Reg, 341).

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    REVISO DO PROCESSO DISCIPLINAR Est, 77 a 82; Reg, 343 a 349

    CABIMENTO

    Poder ser requerida a reviso do processo administrativo de que haja resultado pena disciplinar, quando forem aduzidos fatos ainda no conhecidos, comprobatrios da inocncia do funcionrio punido.

    LEGITIMADOSTratando-se de funcionrio falecido, desaparecido ou incapacitado de requerer, a reviso poder ser solicitada por qualquer pessoa.

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