Upload
internet
View
107
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
Sistema de Custos do Governo Federal
Subsecretaria de Contabilidade e Custos da UniãoSUCON/STN
SIC – PRINCIPAIS LIÇÕES
FÓRUM NACIONAL DOS DIRETORES DE DEPARTAMENTO DE CONTABILIDADE E FINANÇAS DAS UNIVERSIDADES FEDERAIS
BRASILEIRAS
CUMPRIMENTO A LEGISLAÇÃO
1. AS LEIS JÁ EXISTIAM
Decreto-Lei nº 200/1967
Art. 79. A contabilidade deverá apurar os custos dos serviços de forma a evidenciar os resultados da gestão.
Lei Complementar 101/2000 - LRF, artigo 50
§ 3º A Administração Pública manterá sistema de custos que permita a avaliação e o acompanhamento da gestão orçamentária, financeira e patrimonial.
Lei 12708/2012 LDO Exercício de 2013
Art. 16. Além de observar as demais diretrizes estabelecidas nesta Lei, a alocação dos recursos na Lei Orçamentária de 2013 e em créditos adicionais, e a respectiva execução, deverão propiciar o controle dos valores transferidos e dos custos das ações e a avaliação dos resultados dos programas de governo.
GRADUALISMO – Estratégia de Modelagem do Sistema de Custos de forma Sistêmica e Concomitante:
1ª etapa – Dedutiva: A partir dos Órgãos Centrais via sistemas estruturantes para a base de dados do SIC
2ª etapa – Indutiva: A partir da base de dados do SIC para Unidades Administrativas via INFRASIG’s
Abrangência – Administração Direta e Indireta
Sistema de custos para o setor público – Complexidade
Órgãos e Entidades atuando em diversas áreas – Educação, Defesa, Saúde ...
Dimensão Cultural – inexistência de uma cultura de custos no âmbito da Administração Pública Federal
Modelo Conceitual
O CONCEITO DE UM MODELO
2. O MODELO CONCEITUAL
Despesa Orçamentária Executada
Custos (Ideal)
(–) Despesa Executada por inscrição em RP não-processados
Contabilidade Orçamentária
(+) Restos a Pagar Liquidados no Exercício
(–) Formação de Estoques
(–) Concessão de Adiantamentos
(–) Investimentos / Inversões Financeiras / Amortização da Dívida
Contabilidade Patrimonial
(–) Despesas de Exercícios Anteriores
(+) Consumo de Estoques
(+) Despesa Incorrida de Adiantamentos
(+) Depreciação / Exaustão / Amortização
Despesa após ajustes orçamentários
Despesa após ajustes patrimoniais
Ajustes Patrimoniais
Ajustes Orçamentários
3. O MODELO SISTÊMICO
Variável Financeira
Variável Física
A ESTRUTURA DO MODELO SISTÊMICO
A ESTRUTURA DE CUSTOS NO SETOR PÚBLICO
4. OS PILARES
Modelo Conceitual
Modelo
Sistêmico
Modelo
Legal
CENTRO DE CUSTOS (objeto de custos)
CENTRO DE CUSTOS
Permite associar uma despesa a um objeto de custo, identificando processos/atividades, produtos ou unidades organizacionais;
São cadastrados no SIAFI;
Utilizados no Novo CPR;
Detalhamento da informação orçamentária;
Implantação progressiva;
Permite levantamento dos objetos de custos do setor público (programas, ações, produtos/serviços, institucional.
CENTRO DE CUSTOS – NOVO CPR
CENTRO DE CUSTOS – NOVO CPR
CENTRO DE CUSTOS – NOVO SIAFI
Tabela de Unidade Gestora;
Base em arquivo;
Tabela de Situação (Efeito: soma, subtrai, não afeta);
Aba específica para centro de custos;
Composição periódica de centro de custos;
Composição de valores relacionados a estorno de despesa, inclusive com as notas de empenhos relacionadas a cada centro de custos;
Totalizadores de centro de custos inclusive com valores a informar e já informados;
Tabela de situação com vínculo ou não a centro de custo;
OPERACIONALIZAÇÃO NOVO CPR
HIERARQUIZAÇÃO
dotar os órgãos de informações de custos sintéticas e analíticas em nível de unidade organizacional em seus referidos objetos e centros de custos;
Não tem interferência no processo de execução e no método de custeio;
Não gera interferência no levantamento de outras informações;
Não possui relação com o SIORG; Possibilitar estrutura flexível adequando a realidade do órgão.
CENTRO DE CUSTOS – NOVO PROJETO
MODELO
X X X X X X X X X X X –código centro de custos
XX – MINISTÉRIO/EMPRESAX – SECRETARIA EXECUTIVA/VICE-PRESXX- SUBSECRETARIA/DIRETORIAX – COORDENAÇÃOX – GERÊNCIAXXXX – OBJETO DE CUSTOXXXX – CÓDIGO DE CENTRO DE CUSTOS
MODELO DE CENTRO DE CUSTOS - HIERARQUIA
ÓRGÃO/UGE - 63000:ADVOCACIA GERAL DA UNIÃOUG Emitente – 110581- Divisão de Diárias e Passagens da AGU
RELATÓRIO - CENTRO DE CUSTOS
RELATÓRIOS MENSAIS
Por Centro de Custo
RELATÓRIOS MENSAIS
ProdUnid Med
Mês
Qtde Prevista Qtde Realizada % Exec. Física Custo Total no mês
(R$)
Indicadores Custo Unitário
no mês (R$)
usuário atendido
UND
jan/11 18.833,000 14.142,000 75,1% 0,00 0,00
fev/11 18.833,000 14.308,000 76,0% 263.788,33 18,44
mar/11 18.833,000 16.714,000 88,7% 261.418,90 15,64
abr/11 18.833,000 15.450,000 82,0% 265.931,00 17,21
mai/11 18.833,000 24.607,000 130,7% 259.138,01 10,53
jun/11 18.833,000 21.392,000 113,6% 258.614,85 12,09
jul/11 18.833,000 22.613,000 120,1% 263.901,50 11,67
ago/11 18.833,000 16.820,000 89,3% 428.387,88 25,47
Total 150.664,000 146.046,000 77,5% 2.001.180,47 13,70
UO 33101:MINISTERIO DA PREVIDENCIA SOCIALPrograma = 0085 -QUALIDADE DOS SERVICOS PREVIDENCIARIOSAção = 2587 - SERVICOS DE OUVIDORIA AOS USUARIOS DA PREVIDENCIA SOCIAL
Por Produto
RELATÓRIO - CENTRO DE CUSTOS
RELATÓRIOS MENSAIS
UO 33101:MINISTERIO DA PREVIDENCIA SOCIALPrograma = 0085 -QUALIDADE DOS SERVICOS PREVIDENCIARIOSAção = 2587 - SERVICOS DE OUVIDORIA AOS USUARIOS DA PREVIDENCIA SOCIAL
Por Objeto de Gasto
Natureza Despesa Detalhada Vlr Custo 33901414 DIARIAS NO PAIS 15.778,2933903301 PASSAGENS PARA O PAIS 7.335,9533903701 APOIO ADMINISTRATIVO, TECNICO E
OPERACIONAL1.972.136,63
33909301 INDENIZACOES 3.109,6033909307 INDENIZACAO DE MORADIA - PESSOAL CIVIL
2.820,00
TOTAL 2.001.180,47
RELATÓRIO - CENTRO DE CUSTOS
RELATÓRIOS MENSAIS
Órgão 44000 - MINISTERIO DO MEIO AMBIENTESecretaria de Extrativismo e Desenvolvimento SustentávelPeríodo: Agosto/2011
Pessoal
Unidade Organizacional Força de TrabalhoRemuneração Força
de Trabalho
DEPARTAM. DE DESENVOLVIM. RURAL SUSTENTAVEL
3 24.100
DEPARTAMENTO DE EXTRATIVISMO 5 29.693
DEPARTAMENTO DE ZONEAMENTO TERRITORIAL
3 11.314
GABINETE DA SDR 6 24.766
SECRET DE EXTRAT DESENVOLV RURAL SUSTENT
73 332.428
TOTAL 90 422.301
RELATÓRIO - CENTRO DE CUSTOS
1) PCPR
Minuta
cc) Relatório a ser emitido pela Secretaria do Tesouro Nacional, informando, no mínimo:
cc.1) o histórico evolutivo do Sistema de Informação de Custos do Governo Federal, estágio atual, melhores práticas já observadas de uso do sistema, funcionalidades a serem implementadas, desafios futuros, etc.;
cc.2) os custos dos programas temáticos relacionados no Anexo I.
Planejamento Estratégico 2014
2) CONTAS ORDINÁRIASMinuta
12.2 Demonstração sucinta do estágio de desenvolvimento e da sistemática de apuração dos custos dos programas e das unidades administrativas, bem como dos bens e serviços resultantes da atuação da unidade jurisdicionada, especialmente aqueles decorrentes da execução dos seus objetivos estratégicos, contemplando, pelo menos, as seguintes informações:a) Identificação da estrutura orgânica da unidade jurisdicionada responsável pelo gerenciamento de custos (subunidade, setor etc.), bem como da setorial de custos a que se vincula, se for o caso;b) Descrição sucinta do sistema informatizado de apuração dos custos;c) Identificação das subunidades administrativas da unidade jurisdicional das quais os custos são apurados;d) Práticas de tratamento e alocação utilizadas no âmbito das subunidades ou unidades administrativas para geração de informação de custos;e) Impactos observados na alocação do gasto público no âmbito da atuação da unidade jurisdicionada;f) Impactos observados na atuação da unidade jurisdicionada, bem como no processo de tomada de decisões, que podem ser atribuídos à instituição do gerenciamento de custos;g) Relatório utilizado pela unidade jurisdicionada para análise de custos e tomada de decisão.
Planejamento Estratégico 2014
Portaria STN nº 157/2011
Criação do Sistema de Custos do Governo Federal
Portaria STN nº 716/2011
Estabelece as competências do Órgão Central e dos Setoriais.
LEG/JUD/MPU
Demais Ministérios
MECMPOG
AGU
MF
ÓRGÃO CENTRAL
ÓRGÃOS SETORIAIS
Planejamento Estratégico 2014
Planejamento Estratégico 2014
CONSOLIDAR O SISTEMA DE CUSTOS NAS SETORIAIS
INSTRUMENTAL
GERAÇÃO E ANÁLISE
BASE METODOLOGIA
PUBLICIZAÇÃO
Planejamento Estratégico 2014
SETORIAL
DISSEMINAÇÃO DA METODOLOGIA DE CUSTOS COM A
APRESENTAÇÃO DO MODELO LEGAL, CONCEITUAL E
OPERACIONAL ADOTADO PELO GOVERNO FEDERAL
CAPACITAR PARA UTILIZAÇÃO DO SIC E DO INFRASIG
ACOMPANHAR E MONITORAR A GERAÇÃO E ANÁLISE DE RELATÓRIOS MENSAIS DE CUSTOS PELAS SETORIAIS
AUXILIAR NO PROCESSO DE DIVULGAÇÃO DA
INFORMAÇÃO DE CUSTOS
Conteúdo do Painel/Palestra
Planejamento Estratégico 2014
A informação contábil-financeira para ser útil precisa ser representar com fidedignidade o que se propõe a representar.
É IMPRESCINDÍVEL que a informação contábil-
financeira de CUSTOS seja comparável, verificável, tempestiva e compreensível.
Base: CFC N.º 1.374/11 - Dá nova redação à NBC TG ESTRUTURA CONCEITUAL – Estrutura Conceitual para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro.)
Desafios
Desafios
MELHORIA DA GESTÃO - DESAFIO DO SISTEMA ORÇAMENTÁRIO
Apesar do programa de apoio administrativo colaborar para a consecução dos objetivos dos programas finalísticos ou de gestão de políticas públicas e demais programas, suas despesas, até o momento, não são associadas a esses programas. Em decorrência, não é possível se ter conhecimento de quanto de recurso foi consumido para se atingir os resultados dos programas finalísticos ou de gestão.
ORÇAMENTO: INSUMO PARA CUSTOS
CUSTOS: INSUMO PARA O ORÇAMENTO
LIÇÕES APRENDIDAS
MELHORIA DA GESTÃO - DESAFIO DO REGIME CONTÁBIL
Os custos na Administração Pública são representados tanto por fatos resultantes como independentes da execução orçamentária.
NECESSIDADE DE AJUSTES EM ROTINAS CONTÁBEIS
MELHORIA DA GESTÃO - DESAFIO DA ALOCAÇÃO
Esse problema decorre da existência dos denominados custos comuns, ou seja, custos que guardam uma relação com mais de um objeto de custo. Em algumas situações específicas, como é o caso dos denominados custos conjuntos, não existe um critério de alocação que possa ser considerado plenamente defensável.
O SISTEMA DEVE SER VERSÁTIL E PERMITIR O USO DE DIVERSOS CRITÉRIOS DE ALOCAÇÃO
LIÇÕES APRENDIDAS
A estratégia do Gradualismo mostrou-se bem sucedida;
A flexibilidade do Data Warehouse permitiu uma ferramenta compatível com a heterogeneidade dos órgãos tanto do Executivo quanto do Legislativo e do Judiciário;
A formalização das setoriais de custos de modo transversal permite contato direto com os servidores envolvidos com o SIC;
O foco inicial na Administração Direta favoreceu o gradualismo;
O refinamento metodólogico é um processo contínuo;
A Dimensão Cultural ainda se mostra como desafio a ser vencido;
Mudança de gestão de um padrão burocrático para um proativo;
Busca de informações a partir de uma única fonte de dados;
Evolução nas rotinas patrimoniais é ponto crucial ;
Consequente melhoria nas funções de planejamento e orçamento;
LIÇÕES APRENDIDAS
Informação mais acessível ao cidadão para a construção da cultura (portal, cartilha, guia interativo);
Desconforto de gestores na avaliação de seu desempenho;
Marco na Administração Pública;
Qualidade na entrada de dados nos sistemas estruturantes é passo fundamental para a transparência e gestão da informação.
LIÇÕES APRENDIDAS
Invista seu tempo no aprendizado, você vai colher conhecimento e novas oportunidades.
Éder Sousa Vogado
Gerente de Informação de Custos – GEINC
Coordenação de Informações Fiscais e de Custos da União – COINC
Coordenação-Geral de Contabilidade e Custos da União – CCONT
Subsecretaria de Contabilidade Pública - SUCON