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SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE INSTRUTIVO TELAS e-SUS ELABORAÇÃO: Mariane de Souza Benjamin Solange Maria Krawczyk Mary Anne de Souza Alves França Goiânia, 28 de julho de 2017. SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO DE REDES DE ATENÇÃO A SAÚDE DIRETORIA DE ATENÇÃO À SAÚDE GERÊNCIA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO DE REDES DE ATENÇÃO A SAÚDE DIRETORIA DE ATENÇÃO À SAÚDE GERÊNCIA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA

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SISTEMA DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE

INSTRUTIVO TELAS e-SUS ELABORAÇÃO: Mariane de Souza Benjamin Solange Maria Krawczyk Mary Anne de Souza Alves França Goiânia, 28 de julho de 2017.

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO DE REDES DE ATENÇÃO A

SAÚDE DIRETORIA DE ATENÇÃO À SAÚDE GERÊNCIA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO DE REDES DE ATENÇÃO A

SAÚDE DIRETORIA DE ATENÇÃO À SAÚDE GERÊNCIA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA

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SUMÁRIO

1. ACESSO AO SISTEMA DE INFORMAÇÃO 2. TELA DE A TENDIMENTO INDIVIDUAL POR PROFISSIONAL DE NÍVEL

SUPERIOR 3. TELA DE ATIVIDADE COLETIVA SICAA / E-SUS 4. TELA DE CADASTRO DOMICILIAR 5. TELA DE CADASTRO INDIVIDUAL 6. TELA DE VISITA DOMICILIAR 7. FICHA DE ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO INDIVIDUAL

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SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE GESTÃO DE REDES DE ATENÇÃO A SAÚDE

DIRETORIA DE ATENÇÃO À SAÚDE GERÊNCIA DE ATENÇÃO PRIMÁRIA

INSTRUTIVO

1. ACESSO AO SISTEMA DE INFORMAÇÃO

Para acessar o sistema atualmente há dois caminhos: 1ª Opção: Acessando o endereço a seguir e colocando o número da matrícula com a letra “m” (minúsculo antes do número da matrícula) e a senha (Figura 1).

http://intranet.goiania.go.gov.br/principal.shtml

Figura 1

2ª Opção: Acessando o endereço a seguir e colocando o número do CPF no campo usuário e a senha é o número da matrícula sem o último (Figura 2).

http://outprod01.pmg.goiania.go.gov.br/intranet/

Figura 2

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2. TELA DE A TENDIMENTO INDIVIDUAL POR PROFISSIONAL DE NÍVEL SUPERIOR

• Ao entrar na Intranet com login e senha do servidor, o profissional deverá:

1. Clicar em Sistemas

2. Clicar em Atendimento Ambulatorial/Urgência

3. Clicar Menu principal

4. Clicar em Atendimento E-SUS

5. Na tela de Atendimento o profissional detalhará o tipo de atendimento e local de

atendimento

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5.1.Tipo de atendimento:

5.1.1 Consulta Agendada/ programada/ Cuidado Continuado: São consultas que constituem

ações programáticas individuais, direcionadas para os ciclos de vida, doenças e agravos

prioritários, as quais necessitam de um acompanhamento contínuo. Como exemplo, citamos o

cuidado dispensado às gestantes, pessoas com doenças crônicas, crianças etc.

5.1.2 Consulta Agendada: É toda consulta realizada com agendamento prévio. É oriunda da

demanda espontânea ou por agendamento direto na recepção, de caráter não urgente e que não

foi atendida no mesmo dia da procura, mas agendada para outro dia. Podemos citar como

exemplo casos de lesões de pele, sem sinais flogísticos ou infecciosos; queixas inespecíficas

de fadiga; cansaço; cefaleia crônica; mudança ou início de medicação anticoncepcional etc.

5.1.3. Consulta de Demanda Espontânea abre campo DETALHE:

5.1.3.1 Escuta Inicial/Orientação: Refere-se à escuta realizada por profissional de nível

superior no momento em que o usuário chega ao serviço de saúde, relatando queixas ou sinais

e sintomas percebidos por ele. Não inclui as orientações de fluxos dentro da UBS informados

pela recepção. Durante o acolhimento e a escuta, o profissional, quando possível, irá resolver

o caso por meio de orientação. Caso contrário, poderá ser realizada a classificação de risco e

análise de vulnerabilidade para as devidas providências, por exemplo, agendamento de

consulta para o mesmo dia ou data posterior.

5.1.3.2 Consulta no dia: É a consulta que é realizada no mesmo dia em que o usuário busca o

serviço, de caráter não urgente. Pode representar também a consulta realizada no dia por

haver disponibilidade na agenda do profissional. Como exemplo, podemos citar quadros com

sintomas de dor de grande intensidade ou que não têm indicação de aguardar agendamento

para outro dia, como dor lombar, dor na garganta, sintomas urinários etc. Outra indicação de

atendimento no mesmo dia pode estar relacionada com a vulnerabilidade social ou psíquica

do usuário.

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5.1.3.3 Atendimento de Urgência: É o atendimento realizado ao usuário quando há

possibilidade de agravamento do quadro ou o risco de vida e que determina a necessidade de

assistência imediata para alívio do sofrimento físico e/ou psíquico, recuperação do estado de

saúde, estabilização/suporte de vida e/ou encaminhamento a outro ponto da rede quando

necessário. Como exemplos, podemos citar casos de dor torácica, sintomas e/ou sinais

neurológicos, urgência hipertensiva etc.

6. Local de Atendimento: O profissional clicará no local onde ele está realizando o

atendimento.

Se o profissional estiver realizando atendimento no domicilio, o campo SAD (Serviço de

Atenção Domiciliar) será habilitado e deverá ser marcado somente se o atendimento for do

SAD.

Quando o profissional marcar SAD, aparecerão as Modalidades AD (Atenção Domiciliar) e o

profissional do SAD clicará na modalidade da sua equipe.

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6. Consulta Especializada

Marcar este campo APENAS médicos ginecologista ou pediatras que estiverem realizando

consultas especializadas (Pré Natal de Alto risco, Colposcopia, Acompanhamento de Recém

Nascido de alto risco).

7. NASF – Núcleo de Apoio à Saúde da Família

Marcar este campo APENAS profissionais integrantes da Equipe NASF. Ao marcar o campo

aparecerá 3 novos campos específicos dos profissionais do NASF ( Avaliação / Diagnóstico;

Procedimento Clinico / Terapêuticos; Prescrição Terapêutica)

8. Paciente:

8.1 Fila Atual: Pacientes lançados no sistema no dia

8.2 Fila Pendente: Pacientes lançados no sistema no dia anterior

8.3 Histórico Anterior: Atendimento do paciente em outros atendimentos anteriores

9. Dados Clínicos: Ao clicar nessa Aba constam alguns campos que já podem vir preenchidos

dependendo do atendimento de outros profissionais, como: Peso; Altura; PA sistólica; PA

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diastólica; Glicemia capilar; temperatura e vacinação, mas o profissional pode altera-los. O

campo Gestante só estará disponível para pacientes do sexo feminino.

9.1. Para atendimento de Crianças menores de 2 anos, aparecerá o campo de Aleitamento

Materno.

Após preenchimento de todos os campos clicar na aba atendimento.

10. Atendimento: Ao clicar nessa Aba o profissional digitará nos campos: Atendimento

Clinico; Exame Físico; Conduta.

No campo Encaminhamentos o profissional optará por um dos tipos de Encaminhamento.

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10.1 RETORNO PARA CONSULTA AGENDADA Conduta atribuída no momento do atendimento em consulta ou em escuta inicial que demande o agendamento de uma nova consulta. Não devem ser marcados aqui os retornos que caracteristicamente sejam de cuidado continuado ou programado. 10.2 RETORNO PARA CUIDADO CONTINUADO/PROGRAMADO Conduta aplicado aos casos em que é necessário o retorno para continuidade do cuidado, como condições crônicas ou de acompanhamento prolongado. 10.3 AGENDAMENTO PARA NASF Campo utilizado para registrar o agendamento do usuário para os profissionais do NASF. 10.4 ENCAMINHAMENTO PARA SERVIÇO ESPECIALIZADO Utilizado para registrar os casos em que for necessário fazer encaminhamento do usuário para serviço especializado 10.6 ENCAMINHAMENTO PARA CAPS Utilizado para registrar os casos em que for necessário fazer encaminhamento do usuário para Centro de Atenção Psicossocial (CAPS). 10.7 ENCAMINHAMENTO PARA INTERNAÇÃO HOSPITALAR Utilizado para registrar os casos em que for necessário fazer encaminhamento do usuário para internação hospitalar. 10.8 ENCAMINHAMENTO PARA URGÊNCIA Utilizado para registrar os casos em que for necessário fazer encaminhamento do usuário para atendimento de urgência. 10.9 ENCAMINHAMENTO PARA SERVIÇO DE ATENÇÃO DOMICILIAR: Utilizado para registrar os casos em que for necessário fazer encaminhamento do usuário para o Serviço de Atenção Domiciliar e que não sejam elegíveis para atendimento pela própria Atenção Básica. 10.10 ALTA DO EPISÓDIO Utilizado para identificar os atendimentos concluídos sem a necessidade de retorno referente ao problema ou condição apresentada. 10.11 ENCAMINHAMENTO INTERSETORIAL Utilizado para registrar os casos em que for necessário fazer encaminhamento do usuário para atendimento em serviços de outros setores, como: Conselho Tutelar, Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), escola etc. 10.12 ENCAMINHAMENTO INTRNO DIA: Utilizado para encaminhar o usuário para outros serviços na unidade sem necessidade de retornar na recepção. 10.13 AGENDAMENTO PARA GRUPOS: Utilizado para encaminhar o usuário que deverá participar de grupos na unidade.

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Após preenchimento de todos os campos clicar na aba Condição Avaliada 11. Condição Avaliada: campos devem ser utilizados para registrar problemas/condições de saúde avaliados e manejados pelo profissional de saúde no momento do atendimento. Bloco de preenchimento obrigatório, ou seja, ao menos uma opção deverá ser assinalada

Nas situações em que não inclui as condições listas nesta tela, o profissional deverá clicar na

aba procedimento e registrar o CID (médico) ou CIAP (enfermeiro).

12. Zika/Microcefalia: campo utilizado para os casos de atendimento do profissional de nível superior a crianças que apresentam microcefalia. Após preenchimento de todos os campos clicar na aba Procedimentos

12. Procedimentos: Ao clicar nessa Aba o profissional adicionará Procedimento; CID;

Marcardor. A opção RAAS (Registro de Ações Ambulatoriais de Saúde) estará presente e a

opção de registrar se o paciente é de fora da área de abrangência.

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Após o preenchimento dos dados, clicar em incluir e assim finaliza o atendimento.

13. Estoque Medicamento

O profissional conseguirá consultar o estoque de medicamentos da Rede e os locais onde os

medicamentos estão disponíveis.

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3. TELA DE ATIVIDADE COLETIVA SICAA / E-SUS Objetivo da tela: registrar as ações realizadas pelas equipes conforme as necessidades do território e capacidade da equipe de estruturar as ações. Nessa tela, devem ser registradas ações estruturantes para a organização dos processos de trabalho da equipe (reuniões de equipe, reuniões com outras equipes, ou reuniões com outros órgãos) e ações de saúde voltadas para a população, como atividades de educação em saúde, atendimentos e avaliações em grupo, e mobilizações sociais. Quais profissionais utilizam esta tela: pode ser preenchida por todos os profissionais de equipes da Saúde da Família, Núcleos de Apoio à Saúde da Família e de Consultório na Rua; além do Programa Saúde na Escola. ATENÇÃO! Deverá ser preenchida uma ficha para cada atividade coletiva realizada.

1. Tela inicial

Esta tela possui o layout um pouco diferente das demais telas já utilizadas. Ela possui um cabeçalho com a identificação da atividade e controle da atividade e abaixo encontra-se as atividades (conforme figura 01).

Fonte: SICAA, 2017 Quadro 01 – Identificação e controle da atividade coletiva CAMPO ORIENTAÇÃO DE PREENCHIMENTO DATA DA ATIVIDADE Data em que foi realizada a atividade coletiva. HORA INÍCIO Horário de início da atividade. HORA FIM Horário de término da atividade. Nº INEP (ESCOLA/CRECHE) Código da escola, conforme estabelecido pelo

Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/MEC).

PROGRAMAÇÃO DO NÚMERO DE PARTICIPANTES

Número de participantes previsto para participar da atividade.

LOCAL DA ATIVIDADE Campo descritivo para informar o local onde a atividade foi realizada. Auxilia a equipe na organização interna da atividade. Exemplos: UBS, igreja, associação de moradores, etc.

Fonte: DAB/MS, 2014.

Figura 01

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O campo Nº INEP deve ser preenchido obrigatoriamente e somente se a atividade for realizada no âmbito do Programa Saúde na Escola. Quando a atividade do PSE for realizada fora do ambiente escolar, deverá ser registrado o Nº INEP da escola de referência dos alunos público-alvo da atividade. Para saber mais sobre o PSE, acesse: http://dab.saude.gov.br/portaldab/pse.php

2. Bloco tipo de atividade

Esse bloco é utilizado para registrar o tipo de atividade. É possível marcar apenas uma opção entre os tipos de atividade coletiva (figura 02). Ele está subdivido em dois tipos de atividades.

2.1. Ações estruturantes das ações

O primeiro tipo são as ações estruturantes para a organização dos processos de trabalho da equipe, a partir da marcação das opções 01, 02 ou 03. Quando for marcada uma destas opções aparecerão as abas: “Profissional” (figura 03) e “temas para reunião” (figura 04). Quadro 02 – Ações estruturantes da equipe CAMPO ORIENTAÇÃO SOBRE O

BLOCO/PREENCHIMENTO 01 – REUNIÃO DA EQUIPE Opção utilizada para indicar uma reunião da própria

equipe. 02 – REUNIÃO COM OUTRAS EQUIPES DE SAÚDE

Opção utilizada para indicar uma reunião da equipe com outras equipes de saúde (inclusive com outras equipes de AB).

03 – REUNIÃO INTERSETORIAL/CONSELHO LOCAL DE SAÚDE/CONTROLE SOCIAL

Indica a realização de reunião com agentes externos da comunidade ou outros órgãos de governo.

Fonte: DAB/MS, 2014.

Fonte: SICAA, 2017.

Figura 02

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2.1.1. Aba “Profissional”

Fonte: SICAA, 2017.

Quadro 03 – Responsável pela atividade CAMPO ORIENTAÇÃO SOBRE O BLOCO/PREENCHIMENTO Nº DO CARTÃO SUS DO RESPONSÁVEL *

Número do Cartão Nacional do SUS (CNS) do profissional responsável pela atividade coletiva.

CÓD. CNES DA UNIDADE * Código do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) da Unidade Básica de Saúde, onde o profissional está lotado.

CÓD. EQUIPE (INE) * Código Identificador Nacional de Equipes no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) do Ministério da Saúde, onde o profissional está lotado. Este campo não é obrigatório para as equipes que não tem INE, por exemplo, as equipes tradicionais.

Fonte: DAB/MS, 2014.

2.1.2. Aba “Temas para reunião”

Os temas de reuniões que podem ser registrados são: questões administrativas / funcionamento; processos de trabalho; diagnóstico do território / monitoramento do território; planejamento / monitoramento das ações da equipe; discussão de caso / projeto terapêutico singular; educação permanente; outro. Pode ser marcado mais de um item.

Fonte: SICAA, 2017.

Figura 03

Figura 04

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2.2. Ações de saúde

Já o segundo tipo de atividade são as ações de saúde voltadas para a população, a partir da marcação das opções 04, 05, 06 ou 07.

Quadro 03 – Ações de saúde CAMPO ORIENTAÇÃO SOBRE O

BLOCO/PREENCHIMENTO 04 – EDUCAÇÃO EM SAÚDE Indica uma ação de educação em saúde, como palestras,

encenações teatrais sobre algum tema em saúde. Essa opção não exige que os usuários da atividade sejam identificados.

05 – ATENDIMENTO EM GRUPO

Indica um atendimento em grupo, com ações– Ações de saúde voltadas para atividade física, terapia comunitária, entre outros. Essa opção exige que os usuários que participaram da atividade sejam identificados, mesmo que não apresentem alterações na avaliação.

06 – AVALIAÇÃO/PROCEDIMENTO COLETIVO

Indica avaliações ou procedimentos realizados em um grupo, como avaliação antropométrica, testes de acuidade visual, entre outros. Exige a identificação dos usuários que participaram da atividade.

07 – MOBILIZAÇÃO SOCIAL (Campo novo)

Ações de promoção de mobilização comunitária com a constituição de redes sociais de apoio e ambientes de convivência e solidariedade. Essa opção não exige que os usuários da atividade sejam identificados.

Fonte: DAB/MS, 2014.

Na atividade 04 aparece as abas: Profissional ( vide item 2.1.1), público alvo, Práticas/ temas para a saúde e procedimentos ( figura 05).

Figura 05 Fonte: SICAA, 2017.

Atividades 05 e 06 aparecem as abas: Profissional( vide item 2.1.1) , público alvo, Práticas/ temas para a saúde, participantes e procedimentos ( figura 06).

Figura 06 Fonte: SICAA, 2015.

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Atividade 07 aparece as abas: Profissional( vide item 2.1.1), público alvo e Práticas/ temas para a saúde ( figura 07).

Figura 07

Fonte: SICAA, 2017

3.2.1 A aba “Público alvo” possui 17 campos opcionais, podendo ser marcado mais de um campo (figura 08).

Figura 08

Fonte: SICAA, 2017.

3.2.2. A aba “Práticas/ temas para a saúde” possui 28 campos opcionais, podendo ser marcado mais de um campo (figura 09).

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Figura 09 Fonte: SICAA, 2017.

No campo 20 quando selecionados a aba “participantes” constará com campos específicos para a atividade (figura 10).

Figura 10 Fonte: SICAA, 2017.

Nos campos 25, 26, 27 e 28 quando selecionados a aba “participante” constará com campos específicos para o público (figura 11).

Figura 11

Fonte: SICAA, 2017.

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3.2.3. A aba “procedimento” pode ser incluso mais de um procedimento.

Figura 12

Fonte: SICAA, 2017.

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4.Tela de Cadastro Domiciliar

A Ficha de Cadastro Domiciliar é utilizada para registrar as características sociossanitárias dos domicílios no território das equipes de AB. Por meio dela, é possível registrar também situações de populações domiciliadas em locais que não podem ser considerados domicílio, por exemplo, situação de rua (IBGE, 2010), mas que devem ser monitoradas pela equipe de saúde. As informações presentes nessa ficha são relevantes porque compõem indicadores de monitoramento e avaliação para a AB e para as Redes de Atenção à Saúde

NOVOS CONCEITOS! A visão de território agora está ampliada. Além de cadastrar os domicílios, daremos atenção para outros imóveis do território, como: comércios, terrenos baldios, ponto estratégico (PE: cemitério, borracharia, ferro-velho, depósito de sucata ou materiais de construção, garagem de ônibus ou veículo de grande porte), escola, creche, abrigo, instituição de longa permanência para idosos, unidade prisional, unidade de medida socioeducativa, delegacia, estabelecimento religioso, situação de rua, entre outros.

Bloco de condições de moradia

O bloco de condições de moradia é composto por campos que mapeiam as condições sociossanitárias do domicílio. Podem ser registradas informações sobre situação de moradia, localização, além de outras características do domicílio. A seguir, serão apresentados os conceitos de cada item dos campos desse bloco.

Fonte: Secretaria Municipal de Saúde Goiânia

Quadro 01: Situação de moradia /posse de terra

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Quadro 02: Localização

Quadro 03: tipo de domicilio

Quadro 04: Condições de posse/uso da terra em área de produção rural

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Número de moradores e cômodos: preencher com o número de moradores e cômodos do domicílio. Quadro 05: Quantidade de moradores e cômodos

Quadro 06: Acesso ao domicílio

MATERIAL UTILIZADO NA CONSTRUÇÃO: refere-se ao material predominante utilizado na construção do domicílio, ou aquele que, de algum modo, se destaca aos demais materiais utilizados, podendo ser:

Quadro 07: Material predominante na construção das paredes externas do domicílio

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Disponibilidade de energia elétrica: Marque a existência de energia elétrica no domicílio.

Abastecimento de água: informa a existência de água canalizada no domicílio e a sua procedência, podendo ser: Quadro 08: Abastecimento de água

Forma de escoamento do banheiro ou sanitário: deverá ser assinalada uma das opções oferecidas. Refere-se ao principal tipo de escoamento do banheiro ou sanitário do domicílio, podendo ser: Quadro 09: – Forma de escoamento do banheiro ou sanitário

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Quadro 10: Tratamento de água no domicílio CAMPO ORIENTAÇÃO SOBRE O BLOCO/PREENCHIMENTO

MINERAL A água mineral é obtida diretamente de fontes naturais ou por extração de água subterrânea. Caracteriza-se pelo conteúdo definido e constante de sais minerais, oligoelementos e outros constituintes, considerando-se as flutuações naturais.

Filtração A água passa por um leito filtrante constituído por saibro, areia com granulometria variável, ou outras matérias porosas, com objetivo de reter microrganismos e impurezas

Cloração Adição de cloro ou de outros produtos desinfetantes e/ou bactericidas. Tem como finalidade a eliminação dos microrganismos ainda existentes.

Sem tratamento Marque esta opção quando não for referido nenhum tratamento de água realizado no domicílio.

Quadro 11: Destinação dada ao lixo

Animais no domicílio

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Esse bloco é utilizado para registrar a existência e quantidade de animais, diferenciando-os entre domésticos e de criação, existentes na propriedade. Animais domésticos são do convívio diário familiar, tais como gato, cachorro, pássaro etc. Os de criação têm fins de consumo familiar, sendo para corte, produção de leite e/ou ovos, couro, tais como suínos, bovinos, aves etc., e sua quase totalidade se encontra em propriedades rurais. Caso existam animais no domicílio e a opção “Sim” tenha sido marcada, será necessário indicar quais animais e a quantidade deles. A partir dessas informações, é possível que a equipe de saúde desenvolva ações para minimizar o risco de agravos à saúde da população, articuladas com outros setores responsáveis, a fim de efetivar a vigilância dos fatores de risco ambientais e sanitários.

Identificação de famílias ou núcleos familiares Esse bloco viabiliza o registro das famílias (ou núcleos familiares) que moram no domicílio cadastrado. Esta informação amplia e qualifica o cuidado em saúde, a partir da abordagem familiar, realizado por toda a equipe de saúde. No Cadastro da Atenção Básica, o núcleo familiar ou família corresponde à unidade nuclear composta por uma ou mais pessoas, eventualmente ampliada por outras que contribuam para o rendimento ou tenham suas despesas atendidas por ela, todas moradoras de um mesmo domicílio. Para cada núcleo familiar, deve-se informar um responsável familiar. A definição desse responsável familiar é feita pela própria família, sendo, preferencialmente, morador deste domicílio e integrante desta unidade familiar (independentemente se há algum grau de parentesco), com idade superior a 16 anos.

Quadro 12: Identificação de famílias ou núcleos familiares

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Termo de Recusa

Esse bloco é preenchido quando as pessoas do domicílio se recusam a fornecer os dados para preenchimento do cadastro. Nesse caso, o profissional solicita ao entrevistado que assine o termo de recusa, de forma a assegurar que o entrevistado recusou o cadastro e está ciente que esse fato não impede o atendimento do usuário e sua família na UBS. Em situações em que o cidadão se recuse também a assinar o termo, a validação desta informação deve ser discutida com o profissional responsável pela supervisão e/ou coordenação desta equipe. Mesmo quando o Termo de Recusa é assinalado, é obrigatório o preenchimento dos campos do bloco Identificação do estabelecimento de saúde, profissional e a data da visita.

Quadro 13: Identificação do responsável técnico da instituição de permanência CAMPO ORIENTAÇÃO SOBRE O BLOCO/PREENCHIMENTO

NOME

NOME Escreva o nome do responsável pela instituição de permanência.

CNS RESPONSÁVEL Insira o Cartão Nacional de Saúde do responsável pela instituição de permanência.

CARGO NA INSTITUIÇÃO

Descreva o cargo ocupado pelo responsável na instituição de permanência.

TEL. CONTATO Anote o número do telefone com DDD do município em que o responsável pela instituição de permanência pode ser encontrado mais facilmente.

Fonte:DAB/SAS/MS

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ATENÇÃO!

O bloco de identificação de famílias/núcleos familiares deve ser preenchido somente se houver moradores ocupando o domicílio. Caso o domicílio esteja ocupado, será obrigatório o preenchimento do CNS do responsável, a fim de permitir a identificação de vínculos familiares entre os indivíduos cadastrados pela ficha de cadastro individual.

IMPORTANTE! Toda vez que o ACS fizer um cadastro domiciliar, ele deverá preencher esta atividade também na Ficha de Visita Domiciliar, assinalando o campo “cadastramento/atualização”. Deverá ser utilizado o CNS de um dos responsáveis familiares residentes no domicílio.

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5.TELA DE CADASTRO INDIVIDUAL

A tela de Cadastro Individual é utilizada para registrar as características sociodemográficas, problemas e condições de saúde dos usuários no território das equipes de AB. Tem como objetivo captar informações sobre os usuários que se encontram adscritos no território dessas equipes. É composta por duas partes: informações de identificação/sociodemográficas e condições de saúde autorreferidas pelo usuário.

INFORMAÇÕES SOCIODEMOGRÁFICAS

Esse bloco é composto por campos que mapeiam as condições sociodemográficas do indivíduo e deve ser preenchido conforme descrito a seguir.

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Relação de parentesco com o responsável familiar

Este item busca identificar a relação do indivíduo cadastrado e a pessoa indicada como o responsável familiar.

Ocupação

Informar a principal ocupação do usuário cadastrado. No sistema, a ocupação cadastrada deve estar de acordo com a Classificação Brasileira de Ocupações (CBO).

Frequenta escola ou creche?

O profissional deve informar se o usuário frequenta ou não escola ou creche.

Qual é o curso mais elevado que frequenta ou frequentou?

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Este item busca identificar qual o nível de escolaridade máximo cursado pela pessoa, conforme o quadro a seguir.

Situação no mercado de trabalho

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Este item investiga a inserção da pessoa no mercado de trabalho, podendo ser:

CAMPO ORIENTAÇÃO SOBRE O BLOCO/PREENCHIMENTO

SERVIDOR PÚBLICO/MILITAR

Pessoa que mantém vínculo de trabalho profissional com os órgãos e entidades governamentais, integrados em cargos ou empregos de qualquer delas: União, estados, Distrito Federal, municípios e suas respectivas autarquias, fundações, empresas públicas e sociedades de economia mista.

Criança até nove anos, com quem fica?

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Nesta variável, caso a criança tenha até nove anos de idade, pretende-se identificar quem é responsável por permanecer com ela enquanto os pais se ausentam, podendo ser:

Outros campos que compõem o bloco

O próximo quadro aponta outros campos que o bloco de informações sociodemográficas apresenta. Nesta versão 1.3, houve modificação na nomenclatura do campo “Frequenta Cuidador Tradicional” para melhor adequação semântica e maior abrangência de abordagens.

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Deseja informar orientação sexual/identidade de gênero?

Assinale com um “X” a opção referida.

Se sim, qual?

Caso a pessoa queira se autodeclarar, as possibilidades apresentadas de orientação sexual ou de identidade de gênero podem ser, segundo o Caderno de Atenção Básica de Saúde Sexual e Reprodutiva, número 26 (2010):

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Tem alguma deficiência?

Este item identifica a presença ou não de alguma deficiência na pessoa. Assinalar com um “X” a opção referida. Campo de preenchimento obrigatório.

Se sim, qual?

Caso a pessoa tenha alguma deficiência, ela poderá indicar de qual se trata, podendo ser:

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Saída do cidadão do cadastro

Este campo servirá para que os ACS possam apontar a saída do cidadão do território em que estava cadastrado caso ele faleça ou mude. Para tanto, o profissional assinala um “X” em uma das opções apresentadas.

Termo de recusa do cadastro individual da Atenção Básica

Esse bloco é preenchido quando o indivíduo se recusa a fornecer os dados para preenchimento do seu cadastro. Quando isso acontece, é solicitado ao entrevistado que assine o termo de recusa para

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assegurar que ele está ciente. Em situações em que o cidadão se recuse também a assinar o termo, a validação desta informação deve ser discutida com o profissional responsável pela supervisão e/ou coordenação desta equipe.

Figura 12 – Termo de Recusa do Cadastro Individual da Atenção Básica

QUESTIONÁRIO AUTORREFERIDO DE CONDIÇÕES/SITUAÇÕES D E SAÚDE

Este questionário possibilita que, no momento do cadastro do cidadão, os problemas/condições de saúde referidos sinalizem para a equipe a necessidade de acompanhamento e qual a prioridade dele. Para o profissional que estiver realizando o cadastro, é uma oportunidade para orientações quanto aos cuidados necessários e apresentação das ofertas da unidade de saúde para cada problema/condição, por exemplo, fluxo para marcação de consultas, realização de exames, participação em grupos, entre outros.

Condições/situações de saúde gerais

Esse bloco deverá ser preenchido com informações oferecidas pelo usuário e coletadas pelo profissional de saúde no momento do cadastro.

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Cidadão em situação de rua

Esse bloco deverá ser preenchido pelo agente de ação social das equipes de Consultório na Rua (eCR) ou pelo agente comunitário de saúde (ACS), quando este desenvolver suas atividades junto a elas. Nos casos em que o agente de ação social não participar da composição das eCR ou quando estas não possuírem nenhum ACS agregado à sua formação mínima, esta ficha poderá ser preenchida por qualquer profissional da eCR. O bloco também poderá ser preenchido pelo ACS ou outro componente da equipe de Atenção Básica nos casos em que existirem usuários em situação de rua no território adscrito da UBS, mas se não tiver nenhuma equipe de Consultório na Rua vinculada.

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6. TELA DE VISITA DOMICILIAR

Objetivo da tela: a tela de Visita Domiciliar tem como objetivo principal registrar a atividade de visita domiciliar ao usuário que se encontra adscrito no território de atenção da equipe da Unidade Básica de Saúde. Profissionais que utilizam esta tela: A tela de Visita Domiciliar é de uso exclusivo do agente comunitário de saúde. A tela de Visita Domiciliar é uma tela de coleta de dados que busca, por meio de sua estrutura, coletar informações sobre a realização de visitas domiciliares do ACS de forma individualizada.

Motivo da visita

Os motivos que levam a visita domiciliar nem sempre são os mesmo para cada família/indivíduo. Dentro de uma mesma residência pode haver uma ou mais visitas, dependendo do contexto de saúde ou vulnerabilidades da família/indivíduo. O Ministério da Saúde trouxe dez (10) grupos de motivo de visita, dentre destes grupos há especificidades de cada visita. Traremos alguns exemplos de que podem ser vivenciados no dia a dia do seu trabalho. Caso 1 - Sr João, responsável familiar, mora com a esposa e dois filhos de 20 e 21 anos. Todos os indivíduos estão saudáveis e eles são cuidadosos com os exames de rotina e atendimento na unidade de saúde. Ficando claro o vínculo entre equipe e família. Neste caso esta família deve ser visitada mensalmente pelo Agente Comunitário de Saúde (ACS). Na primeira visita para cadastramento do domicílio e dos membros da família, será registrada visita por este motivo. Após esta visita e se não houver motivos de saúde, nas demais visitas, deverá ser registrada visita periódica, salvo nas situações em que o domicílio ou município necessitar que realize a visita para outros fins. Caso 2 - Sr José, responsável familiar, mora com a esposa dona Francisca e ambos hipertensos. Na primeira visita para cadastramento do domicílio e dos membros da família, será registrada visita por este motivo. Posteriormente, as visitas acontecerão para acompanhamento da hipertensão. O registro deste acompanhamento deverá ser de forma individual. Tendo a visita o contexto de orientação e acompanhamento deste agravo. Quando a visita tiver como finalidade a família, sem conotação individual será preenchido a visita em nome do responsável familiar informando o motivo de acordo com as situações em que o domicílio ou município necessitar que realize a visita para outros fins.

Abaixo é apresentada a tela de registro das visitas, bem como as definições de cada grupo de visita.

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MOTIVO DA VISITA CAMPO ORIENTAÇÃO SOBRE O BLOCO DE PRENCHIMENTO A. CADASTRAMENTO/ATUALIZAÇÃO

Campo destinado ao registro da ação de cadastro ou atualização de cadastro da Atenção Básica, que pode ser: cadastro individual (CNS do cidadão) ou cadastro domiciliar e territorial (CNS do responsável familiar).

B. VISITA PERIÓDICA Campo destinado ao registro da abordagem periódica realizada pelos ACS às famílias que não apresentam situações de saúde (doenças crônicas, fases da vida – gestante, criança, idoso), mas que são visitadas na rotina do ACS ou ACE. Para registrar a visita periódica, deve-se: NÚMERO DO CARTÃO SUS E DATA DE NASCIMENTO: registrar somente o número do CNS e data de nascimento do responsável familiar. ● MOTIVO DA CONSULTA: marcar o campo “Visita periódica”. ● DESFECHO: visita realizada. ATENÇÃO! O preenchimento da ficha como abordagem familiar só será aceito no sistema como visita periódica.

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CONSULTA Busca de usuários para entrega de marcação de consulta, ou para cidadãos que faltaram à consulta agendada ou de cuidado continuado ou programada.

EXAME Entrega ou marcação de exames para o usuário.

VACINA Busca de usuários com situação vacinal atrasada ou para campanhas de vacinação.

C. BUSCA ATIVA

CONDICIONALIDADES DO BOLSA FAMÍLIA

Busca de usuários que fazem parte do Programa Bolsa Família e precisam estar em dia com a avaliação das condicionalidades do programa.

As seguintes situações devem ser registradas quando o motivo da visita for acompanhamento. Pode ser registrada mais de uma opção para um mesmo indivíduo.

D. ACOMPANHAMENTO CAMPO ORIENTAÇÃO SOBRE O BLOCO/PREENCHIMENTO GESTANTE

Acompanhamento de usuária gestante

PUÉRPERA Acompanhamento de usuária puérpera RECÉM-NASCIDO

Acompanhamento de recém- nascido

CRIANÇA

Acompanhamento do crescimento e desenvolvimento da criança.

PESSOA COM DESNUTRIÇÃO Acompanhamento de usuário com diagnóstico de desnutrição PESSOA EM REABILITAÇÃO OU COM DEFICIÊNCIA

Acompanhamento de usuário em reabilitação ou com alguma deficiência que necessite de acompanhamento.

PESSOA COM HIPERTENSÃO

Acompanhamento de usuário com hipertensão.

PESSOA COM DIABETES Acompanhamento de usuário com diabetes PESSOA COM ASMA Acompanhamento de usuário com asma. PESSOA COM DPOC/ENFISEMA

Acompanhamento de usuário com doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) ou enfisema pulmonar.

PESSOA COM CÂNCER Acompanhamento de usuário com câncer. PESSOA COM OUTRAS DOENÇAS CRÔNICAS

Acompanhamento de usuário com outras doenças crônicas

PESSOA COM HANSENÍASE Acompanhamento de usuário com hanseníase PESSOA COM TUBERCULOSE Acompanhamento de usuário com tuberculose.

SINTOMÁTICOS RESPIRATÓRIOS

Acompanhamento de usuário que apresenta suspeita de tuberculose, com tosse persistente por mais de duas semanas.

TABAGISTA Acompanhamento de usuários tabagistas. DOMICILIADOS/ACAMADOS

Acompanhamento de usuários domiciliados ou acamados.

CONDIÇÕES DE VULNERABILIDADE SOCIAL

Acompanhamento de usuário em condições de vulnerabilidade social.

CONDICIONALIDADES DO BOLSA FAMÍLIA

Acompanhamento de usuário em relação às condicionalidades do Programa Bolsa Família

SAÚDE MENTAL

Acompanhamento de usuário com problema de saúde mental, exceto usuário de álcool ou outras drogas.

USUÁRIO DE ÁLCOOL

Acompanhamento de usuário que faz uso prejudicial de álcool.

USUÁRIO DE OUTRAS DROGAS

Acompanhamento de usuário que faz uso prejudicial de outras drogas (inclusive uso abusivo de medicamentos).

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Motivo de visita– acompanhamento

MOTIVO DE VISITA

AÇÃO EDUCATIVA – preencha caso tenha realizado ação educativa junto aos usuários, com orientações sobre ações de controle ambiental/vetorial.

IMÓVEL COM FOCO – preencha caso tenha sido identificado no imóvel algum foco do mosquito Aedes aegypti

AÇÃO MECÂNICA – preencha nos casos onde foi realizada remoção mecânica (manual ou utilizando outros objetos) do foco do mosquito.

E. CONTROLE AMBIENTAL/ VETORIAL

TRATAMENTO FOCAL – preencha nos casos em que foi realizado tratamento químico (com larvicida ou adulticida) onde há focos do mosquito.

F. EGRESSO DE INTERNAÇÃO

Acompanhamento de usuários egressos de internação.

G. CONVITE ATIVIDADES COLETIVAS/ CAMPANHA DE SAÚDE

Convite a alguma atividade realizada pela equipe no território ou sob sua supervisão.

G. ORIENTAÇÃO/ PREVENÇÃO

Realização de orientações relacionadas às condições de saúde e situações apresentadas pelo cidadão ou para prevenção de agravos

H. OUTROS Outras ações que não constam nas descrições acima

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Bloco de controle ambiental/vetorial

• As ações de controle ambiental/vetorial devem ser desenvolvidas e registradas pelo ACS ou ACE de modo a minimizar o risco de agravos à saúde da população e permitir o planejamento das equipes de saúde, a fim de efetivar a vigilância dos fatores de risco ambientais e sanitários, sobretudo no contexto das doenças relacionadas ao Aedes aegypti. Este bloco é de múltipla escolha.

OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: O registro das visitas do ACS não será mais contabilizado por “famílias visitadas”, mas sim por “indivíduos visitados”. Indiretamente, será possível vinculá-los a seus núcleos familiares e calcular também quantas famílias foram visitadas. Esta nova forma de registro permite a individualização dos dados e maior detalhamento do alcance das ações deste profissional. A exceção está para as opções “Visita Periódica” e “Cadastramento/Atualização” quando for feito um cadastro domiciliar (seção específica da Ficha de Cadastro Domiciliar e Territorial). Quando o motivo da visita for “Visita Periódica”, os campos “Cadastramento/Atualização”, “Busca Ativa”, “Acompanhamento” e “Egresso de Internação” não devem ser assinalados, porque compreendem ações vinculadas ao indivíduo, e não ao grupo familiar. Nos casos de visita periódica, deve-se informar o CNS do responsável pelo núcleo familiar. O cadastro/atualização não é uma visita periódica. Entende-se como motivo de visita “Cadastramento/Atualização” quando é realizado o cadastro ou a atualização do cadastro de Atenção Básica do cidadão, ou do responsável familiar, no caso de cadastro domiciliar. Nesse caso, deve ser registrado o CNS do cidadão. Na visita domiciliar, realizada pelo ACS, para cidadão com alguma situação de saúde, o profissional deverá registrar o CNS da pessoa que está sendo acompanhada. Por exemplo: em uma visita domiciliar, identificou-se uma gestante. Considerando que essa condição demanda acompanhamento, deverá ser registrado “Gestante” como motivo da visita e também de “Cadastramento/Atualização”, deixando de ser uma visita periódica. Então, deverão ser assinalados os dois campos.

REGRA DO SISTEMA:

Quand a visita for recusada ou o cidadão estiver ausente, o profissinal deverá apontar um dos desfechos: “visita recusada” ou “ausente”, lembrando sempre de prencher a identificação do profissional, lotação e data para que seja possível a inserção da ficha no sistema.

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7. FICHA DE ATENDIMENTO ODONTOLÓGICO INDIVIDUAL

Objetivo da ficha: A Ficha de Atendimento Odontológico Individual visa ao registro das informações do atendimento individual realizado pela equipe de Saúde Bucal na Atenção Básica. Profissionais que utilizam esta ficha: Os profissionais da Atenção Básica aptos a fazer o uso dela são: cirurgião-dentista e técnico em saúde bucal (TSB), além do auxiliar em saúde bucal (ASB) quando acompanhar o atendimento com o cirurgião-dentista. 1- Tela inicial: acesse ao Sistema no atendimento ambulatorial/urgência e em seguida Odontologia e-SUS. Verifique os dados de identificação do profissional. Modo de preenchimento da ficha

2. Registre o local de atendimento em que foi realizado o atendimento do cidadão, considerando as seguintes opções: unidade básica de saúde; Unidade móvel; Rua; Domicílio; Escola/creche; Outros; Polo (Academia da Saúde); Instituição/abrigo; Unidade prisional ou congêneres e Unidade socioeducativa.

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3. Selecionar um dos tipos de atendimento: consulta agendada ou demanda espontânea.

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Quadro 1- Tipo de atendimento

CONSULTA AGENDADA

É toda consulta realizada após agendamento, de caráter não urgente. Pode ser oriunda da demanda espontânea que não foi atendida no mesmo dia da procura, mas tinha indicação e foi agendada para outro dia ou em casos de retorno dos atendimentos. Por exemplo, uma consulta de retorno agendada para a continuidade do tratamento previsto na primeira consulta odontológica individual.

ESCUTA INICIAL/ ORIENTAÇÃO

Refere-se à escuta/orientação realizada no momento em que o usuário chega ao serviço de saúde, relatando queixas ou sinais e sintomas percebidos por ele. Não inclui as orientações de fluxos dentro da UBS informadas pela recepção. Durante o acolhimento e escuta qualificada, o profissional, quando possível, resolverá o caso por meio de orientação.

Caso contrário, deve ser realizada a classificação de risco e análise de

vulnerabilidade para o encaminhamento do usuário em situação aguda ou não. Um exemplo é a mãe que procura a equipe de Saúde Bucal para orientações quanto à cronologia de erupção dentária de seu bebê. Após a escuta, a equipe orienta a mãe.

CONSULTA NO DIA

É a consulta que é realizada no mesmo dia em que o usuário busca o serviço, de caráter não urgente. Pode representar também a consulta realizada no dia por haver disponibilidade na agenda do profissional. Por exemplo, um usuário procura a UBS para atendimento odontológico sem relato de urgência; e, ao verificar disponibilidade na agenda, o profissional realiza o atendimento no mesmo dia e, mediante a necessidade, garante o retorno do usuário para continuidade do tratamento.

DEMANDA ESPONTÂNEA

ATENDIMENTO DE URGÊNCIA

É o atendimento realizado ao usuário acometido por quadros agudos ou agudizações de patologias crônicas, podendo haver possibilidade de agravamento do quadro que determina a necessidade de assistência imediata para alívio do sofrimento físico e/ou psíquico, recuperação do estado de saúde, estabilização/suporte de vida e/ou encaminhamento a outro ponto da rede quando necessário. Por exemplo, usuário procura atendimento odontológico com queixa de dor dentária espontânea e necessita de atendimento odontológico no mesmo turno.

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4. Selecione o tipo de consulta: Primeira Consulta Odontológica Programática, Consulta de

retorno em Odontologia e Consulta de Manutenção em Odontologia. Não será obrigatório caso o tipo de atendimento marcado anteriormente seja “demanda espontânea”.

5. Registre se a usuária atendida é gestante ou não.

Quadro 2- Tipo de consulta

CAMPO ORIENTAÇÃO SOBRE O BLOCO/PREENCHIMENTO PRIMEIRA CONSULTA ODONTOLÓGICA PROGRAMÁTICA

Consiste na avaliação das condições gerais de saúde e realização de exame clínico odontológico com finalidade de diagnóstico e, necessariamente, elaboração de plano preventivo-terapêutico. O tratamento deve ser iniciado na mesma sessão da primeira consulta odontológica programática. É importante lembrar que, nessa consulta, acontece minuciosa análise dos dentes e tecidos moles e o paciente tem todas as explicações e orientações quanto ao seu caso. Também é feito levantamento do histórico do paciente tanto da sua condição oral quanto de saúde geral. Para que se estabeleça uma relação de confiança/vínculo, deve-se ouvir, com atenção, as queixas e dúvidas do paciente. Uma primeira consulta odontológica programática só poderá ser registrada novamente para a mesma pessoa 12 meses após a conclusão do plano preventivo-terapêutico ou caso o paciente abandone o tratamento seis meses após a última consulta. Não devem ser considerados como primeira consulta odontológica programática os atendimentos eventuais, como os de urgência/emergência/consulta no dia que não tem elaboração de plano preventivo-terapêutico e seguimento do tratamento previsto.

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CONSULTA DE RETORNO EM ODONTOLOGIA

Consiste na(s) consulta(s) subsequente(s) do usuário que está em continuidade do tratamento iniciado e programado por meio da primeira consulta odontológica programática. Portanto será registrada a consulta de retorno acrescida do(s) procedimento(s) realizado(s) neste dia (exemplo: o usuário possui seis restaurações para serem feitas, segundo plano preventivo-terapêutico elaborado pelo CD. Dessa forma, as consultas agendadas para a realização dessas restaurações deverão ser consideradas como “CONSULTA DE RETORNO EM ODONTOLOGIA”).

CONSULTA DE MANUTENÇÃO EM ODONTOLOGIA

Consiste na consulta do usuário para manutenção, acompanhamento ou reparos clínicos após este ter concluído o tratamento previsto na primeira consulta odontológica. Ocorre quando o usuário retorna em um período inferior a 12 meses da conclusão do tratamento. Portanto será registrada a consulta de manutenção acrescida do(s) procedimento(s) realizado(s) neste dia (exemplo: o usuário conclui o tratamento no mês de julho e, no mês de setembro do mesmo ano, ele retorna ao atendimento odontológico para reparo em determinada restauração. Neste caso, deve-se marcar “CONSULTA DE MANUTENÇÃO EM ODONTOLOGIA”, pois o retorno do usuário ocorreu dois meses após a conclusão do tratamento).

Fonte: Manual do Sistema com coleta de dados simplificadas- CDS (versão 2.1), 2016

5. Busque o paciente na fila. Selecione a opção plano de tratamento.

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Na opção novo plano será registrado os procedimentos que serão realizados no usuário. Em planos anteriores será verificado os planos salvos em momentos anteriores. Em histórico anterior será visualizado os registros de todos os procedimentos realizados no usuário.

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6. Marque uma opção referente às condições de vigilância em saúde bucal percebidas no momento da consulta clínica. É obrigatória a marcação de pelo menos uma opção.

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Quadro 3- Vigilância em saúde bucal

CAMPO

ORIENTAÇÃO SOBRE O BLOCO/PREENCHIMENTO

ABSCESSO DENTOALVEOLAR

A condição do indivíduo com abscesso dentoalveolar, tanto na variável aguda quanto na Crônica, independe do número de áreas afetadas e características do abscesso

ALTERAÇÃO EM TECIDOS MOLES

A condição de alteração em tecidos moles independe do número, do tipo e do grau da lesão. Essas alterações podem ser processos proliferativos não neoplásicos, neoplasias benignas, neoplasias malignas, doenças infecciosas (bacterianas, fúngicas ou virais), doenças mucocutâneas e manifestações bucais de doenças sistêmicas.

DOR DE DENTE A condição de indivíduo com dor de dente independe do número de dentes afetados e características da dor (espontânea ou provocada).

FENDAS OU FISSURAS LABIOPALATAIS

A condição de fenda ou fissura independe do tipo da anomalia (se apenas labial, apenas palatal ou labiopalatal)

FLUOROSE DENTÁRIA MODERADA OU SEVERA

A condição de fluorose dentária moderada ou severa independe do número de dentes atingidos.

TRAUMATISMO DENTOALVEOLAR

A condição de indivíduo que sofreu traumatismo dentoalveolar independe do número de dentes, permanentes e/ou decíduos, afetados e do tipo de lesão.

NÃO IDENTIFICADO Deve ser preenchido todas as vezes que não for identificada nenhuma condição de vigilância em saúde bucal descrita acima.

7. Neste momento registre o procedimento realizado.. Deve-se preencher a quantidade (números) de procedimentos realizados durante o atendimento a determinado usuário. Estes campos estão em conformidade com a descrição dos procedimentos (por dente, por sextante ou por usuário) no SIGTAP.

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8. Registrar a conduta/desfecho do episódio, bem como os encaminhamentos realizados para unidades de referência de atenção secundária em saúde bucal quando o município dispuser de serviços de referência especializados em saúde bucal. Ele é de preenchimento obrigatório e serve também para reagendamentos para a própria equipe de SB e para outras equipes da AB, como Nasf, ou mesmo outros profissionais.

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Quadro 4- Conduta/desfecho

CAMPO ORIENTAÇÃO SOBRE O PREENCHIMENTO RETORNO PARA CONSULTA AGENDADA

O usuário necessite de retorno com a equipe de Saúde Bucal. Conduta aplicada aos casos em que for necessário o retorno para continuidade do tratamento previsto no plano preventivo-terapêutico da primeira consulta odontológica programática

AGENDAMENTO PARA OUTROS PROFISSIONAIS DA ATENÇÃO BÁSICA

Necessidade de agendar para outro profissional da Atenção Básica (por exemplo, para enfermeiro, médico, entre outros).

AGENDAMENTO PARA NÚCLEO DE APOIO À SAÚDE DA FAMÍLIA (NASF)

Necessidade de agendar para os profissionais do Nasf

AGENDAMENTO PARA GRUPOS

Necessidade de agendar para algum grupo de acompanhamento que a unidade de saúde disponibiliza.

ALTA DO EPISÓDIO

Atendimentos concluídos sem a necessidade de retorno referente ao problema ou condição apresentada. Esta opção é destinada para os usuários que tiveram como Tipo de Atendimento “Demanda Espontânea” e não realizaram a “Primeira Consulta Odontológica Programática”. Por exemplo: o usuário chega com dor de dente (atendimento de urgência) e a equipe de SB resolve o problema sem a necessidade de retorno deste usuário para continuidade do tratamento. Neste caso, deve-se marcar “ALTA DO EPISÓDIO”, pois, para assinalar “TRATAMENTO CONCLUÍDO”, deve haver a elaboração e conclusão do plano preventivo-terapêutico da primeira consulta odontológica programática.

TRATAMENTO CONCLUÍDO

Quando houver o encerramento de determinado “período de tratamento”, ou seja, foram concluídas todas as ações propostas no plano preventivo-terapêutico da primeira consulta odontológica programática.

9. Encaminhamento: marcar os encaminhamentos para outras especialidades odontológicas e, em caso de necessidades não relacionadas, o campo “ Outros” deverá ser assinalado. Este bloco será utilizado apenas pelo cirurgião-dentista.

Quadro 5- Encaminhamento

CAMPO ORIENTAÇÃO SOBRE O PREENCHIMENTO ATENDIMENTO A PACIENTES COM NECESSIDADES ESPECIAIS CIRURGIA BUCOMAXILOFACIAL (BMF) ENDODONTIA ESTOMATOLOGIA IMPLANTODONTIA ODONTOPEDIATRIA ORTODONTIA/ORTOPEDIA PERIODONTIA PRÓTESE DENTÁRIA RADIOLOGIA OUTROS

Registrar o que corresponder ao tipo de encaminhamento realizado, podendo ser marcada mais de uma opção.

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. 10. Após concluir o atendimento odontológico clicar em incluir.

OBSERVAÇÔES:

• Histórico anterior (prontuário único da saúde)- acesso apenas para profissionais de nível superior. Para abrir o ícone das informações clicar na data.

• Atendimento → Anamnese descritiva - informações relevantes sobre H. Médica, H. Odontológica Pregressa, H.Moléstia atual e medicamentos em uso.

CAMPO DE PREENCHIMENTO OBRIGATÓRIO

• Plano de tratamento - quando acessamos, aparece o plano anterior (se houver). Clicar em Novo plano -Odontograma incluir os dentes e as respectivas faces que receberão os procedimentos.

Para efetuar o registro:

1- Restaurações – para registrar, clicar nas faces a serem restauradas; 2- Exodontias e cirurgias - clicar no nº do dente (se necessário descrever nº dos dentes no

campo atendimento); 3- Procedimentos de periodontia- clicar no(s) sextante(s); 4- Endodontia- clicar no nº do dente; 5- Fluorterapia– registrar por paciente (registrar Arco Superior e Arco Inferior: AS/AI); 6- Pulpotomia - clicar no nº do dente; 7- Remoção de sutura – deve ser registrado por paciente e não por sutura removida (se

necessário descrever nº dos dentes extraídos no campo atendimento); 8- Palestra com evidenciação de placa/ ATF e escovação: incluir a palestra como

procedimento coletivo e a evidenciação de placa e ATF individualmente; PARA FINALIZAR CLICAR EM SALVAR

.

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• Para incluir procedimentos:

Procedimento- o 1º procedimento a ser incluído deve ser sempre a 1ª consulta programática e o último o TC, senão os procedimentos não se agrupam em uma mesma data no histórico e ficam registrados soltos um em cada data.

Os procedimentos devem sempre ser incluídos individualmente

Componente- material usado nos procedimentos.

(após a inclusão do procedimento, clicar no odontograma que se encontra abaixo).

PARA FINALIZAR, CLICAR EM INCLUIR

Obs: 1-Só podemos incluir procedimento realizado no mesmo dia, se deixarmos para registrar no dia seguinte será incluído na data do registro.

2-A restauração realizada pelo TSB só será registrada uma vez, pelo CD que realizou o preparo cavitário.

REFERÊNCIAS

1.Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Primária. e-SUS Atenção Primária: Manual do Sistema com Coleta de Dados Simplificada: CDS [versão 2.1). Brasília, 2016.