Sistema de Normalizaco Contabilistica-Jornadas de Contabilidade

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Jos Campos AmorimCoordenador

Contributos:Adalmiro A. M. de Castro Andrade Pereira Alfredo Lus Porto Carrero Pinto Teixeira Ana Maria Alves Bandeira Antnio Pinto Marques Benjamim Manuel Ferreira de Sousa Deolinda Maria Moreira Aparcio Meira Domingues da Silva Duarte Eduardo Manuel Lopes de S e Silva Francisco Antunes Helena Maria Santos de Oliveira Jos Antnio C. Moreira Jos Domingos Silva Fernandes Marta Alexandra Silva Guerreiro Maria Joo Santos Natacha Jesus Silva Patricia Teixeira Lopes Paulo Mda Suzana Fernandes da Costa Rui Couto Viana

SISTEMA de NORMALIZAO CONTABILSTICAJORNADAS DE CONTABILIDADE E FISCALIDADEInstituto Superior de Contabilidade e Administrao do Porto

NDICEA CONTABILIZAO DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS. UM ESTUDO COMPARATIVO POC / SISTEMA DE NORMALIZAO CONTABILSTICA Patrcia Teixeira Lopes Introduo ................................................................................................. 17 1. mbito do estudo ................................................................................... 19 2. Normas contabilsticas actualmente em vigor............................................ 19 3. Apresentao em Balano: Passivo ou Capital Prprio ............................... 21 4. Reconhecimento dos instrumentos nanceiros .......................................... 22 5. Mensurao dos instrumentos nanceiros................................................. 23 6. Contabilizao de derivados e de coberturas de risco ................................ 27 7. Divulgaes............................................................................................ 33 8. Contabilizao dos instrumentos nanceiros: perspectivas futuras .............. 34

I JORNADAS DE CONTABILIDADE E FISCALIDADE DO ISCAP A APRESENTAO DAS DEMONSTRAES FINANCEIRAS DE ACORDO COM O SNC Helena Maria Santos de Oliveira Benjamim Manuel Ferreira de Sousa Alfredo Lus Porto Carrero Pinto Teixeira Introduo ................................................................................................. 42 1. O Sistema de Normalizao Contabilstica................................................. 42 2. As bases para a apresentao das Demonstraes Financeiras................... 43

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Jornadas de Contabilidade e Fiscalidade - Sistema de Normalizao Contabilstica

2.1. mbito, Finalidade e Componentes .................................................. 44 3. As DF a apresentar de acordo com o SNC ................................................ 45 3.1. Apresentao das Demonstraes Financeiras .................................. 46 3.2. O contedo das DF ......................................................................... 47 3.2.1. O Balano............................................................................... 48 3.2.2. A Demonstrao dos Resultados .............................................. 49 3.2.3. A Demonstrao das Alteraes no Capital Prprio .................... 50 3.2.4. A Demonstrao dos Fluxos de Caixa........................................ 50 3.2.5. O Anexo ................................................................................. 52 3.3. Os Modelos das Demonstraes Financeiras ..................................... 53 3.3.1. O Balano............................................................................... 53 3.3.2. A Demonstrao dos Resultados .............................................. 57 3.3.3. A Demonstrao das Alteraes no Capital Prprio .................... 59 3.3.4. A demonstrao dos uxos de caixa ......................................... 61 4. A terminologia utilizada de acordo com o projecto do SNC......................... 62 4.1. O Balano ...................................................................................... 62 4.2. A Demonstrao dos Resultados ...................................................... 63 Concluses ................................................................................................ 64 Bibliograa ................................................................................................ 65

O TRATAMENTO DOS ACTIVOS FIXOS TANGVEIS NO SISTEMA DE NORMALIZAO CONTABILSTICA PROPOSTO E A SUA COMPARAO COM O POC Marta Alexandra Silva Guerreiro Introduo ................................................................................................. 69 1. Enquadramento normativo ...................................................................... 69 2. Conceito ................................................................................................ 70 3. Reconhecimento e mensurao no reconhecimento .................................. 71 3.1. Activos Adquiridos .......................................................................... 71 3.2. Activos no adquiridos .................................................................... 72 4. Mensurao aps o reconhecimento ........................................................ 73

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4.1. Modelos de Mensurao .................................................................. 73 4.2. Depreciaes .................................................................................. 74 5. Imparidade de Activos Fixos Tangveis ..................................................... 76 5.1. Avaliao da imparidade.................................................................. 76 5.2. Imparidade no modelo de revalorizao ........................................... 77 5.3. Quantia recupervel ........................................................................ 78 5.4. Reverso de uma perda por imparidade ........................................... 79 6. Desreconhecimento ................................................................................ 80 7. Implicaes scais .................................................................................. 80 Concluses ................................................................................................ 82 Bibliograa ................................................................................................ 83 O PROCESSO DE PREPARAO PARA A ADOPO DO SISTEMA DE NORMALIZAO CONTABILSTICA: MOTIVAES E IMPACTES Rui Couto Viana 1. Introduo ............................................................................................. 87 1.1. O Sistema de Normalizao Contabilstica ......................................... 88 2. Os Objectivos ......................................................................................... 88 3. A Metodologia ........................................................................................ 89 3.1 Casos Mltiplos................................................................................ 90 3.2. A escolha dos casos ....................................................................... 91 4. Reviso de Literatura .............................................................................. 92 4.1. As motivaes da mudana ............................................................. 93 4.2. Os impactes da mudana ................................................................ 94 5. Os casos ................................................................................................ 96 5.1. A empresa A .................................................................................. 96 5.2. A empresa B................................................................................... 98 6. Concluso .............................................................................................. 99 Bibliograa ...............................................................................................101

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DOS INVESTIMENTOS EM IMVEIS NO PLANO OFICIAL DE CONTABILIDADE, S PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO NAS NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE Jos Domingos Silva Fernandes 1. Investimentos em imveis no Plano Ocial de Contabilidade ..................105 2. Propriedades de Investimento nas Normas Internacionais de Contabilidade .............................................................108 3. Propriedades de investimento e o Cdigo do IRC ..................................111 NECESSIDADES DE INFORMAO PARA AJUSTAMENTO E SUA REVERSO NO CASO DE ITENS DE INVENTRIO INTERMUTVEIS Francisco Antunes Paulo Mda Resumo ....................................................................................................115 1. Introduo ............................................................................................115 2. Valorizao das existncias de produtos com natureza intermutvel ..........117 2.1. Critrio do custo mdio ponderado..................................................117 2.1.1. Tratamento pelo POC .............................................................118 2.1.2. Tratamento pelo SNC .............................................................120 2.2. Critrio FIFO .................................................................................124 2.2.1.Tratamento pelo POC ..............................................................125 2.2.2. Tratamento pelo SNC .............................................................127 3. Anlise comparativa ...............................................................................130 3.1. Informao disponvel atravs das chas de armazm ......................130 3.2. Gastos (Custos), Rendimentos (Proveitos) e Resultados ....................131 4. Concluses............................................................................................132 Referncias ...............................................................................................132

ESTRUTURA CONCEPTUAL PARA A PREPARAO E APRESENTAO DAS DEMONSTRAES FINANCEIRAS Eduardo Manuel Lopes de S e Silva Adalmiro A. M. de Castro Andrade Pereira Introduo ................................................................................................137

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1. A Estrutura Conceptual no SNC...............................................................138 1.1. A Estrutura Conceptual...................................................................138 1.2. Utentes e as suas necessidades de informao ...............................139 1.3. Posio nanceira ..........................................................................140 2. Pressupostos Subjacentes e Caractersticas qualitativas das demonstraes nanceiras..............................................141 3. Denies .............................................................................................142 4. Reconhecimento ...................................................................................144 5. Mensurao ..........................................................................................145 6. Conceito de capital e manuteno de capital ...........................................146 7. Concluso .............................................................................................147 Bibliograa ...............................................................................................148

O SNC SISTEMA DE NORMALIZAO CONTABILSTICA E A QUALIDADE DA INFORMAO FINANCEIRA: CONSEQUNCIAS (ESPERADAS) DO USO DO JUSTO VALOR Jos Antnio C. Moreira Resumo ....................................................................................................151 Abstract ....................................................................................................152 Introduo ................................................................................................153 2. Contextualizao da anlise ...................................................................156 2.1. O SNC e o justo valor .....................................................................156 2.1.1. Consideraes prvias sobre o SNC .........................................156 2.1.2. O uso do justo valor ...............................................................157 2.2. Qualidade da informao nanceira.................................................160 2.3. Envolvente econmica e institucional portuguesa .............................161 2.3.1. Caracterizao estrutural do tecido empresarial ........................161 2.3.2. Envolvente contabilstico-scal ................................................162 2.3.3. Sistema judicial e envolvente social .........................................163 3. Abordagem terica: a Teoria da Agncia .................................................164

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Relao de agncia 1: accionistas vs. gestores .......................................164 Relao de agncia 2: Estado vs. gestores (empresa) .............................165 Relao de agncia 3: banca vs. gestores (empresa) ..............................167 4. Discusso de evidncia emprica .............................................................169 4.1. Escolhas contabilsticas das empresas do PSI 20 ..............................169 4.2. Estudos sobre o impacte da adopo das NIC na qualidade dos resultados ...........................................................173 Concluso .................................................................................................175 Referncias ...............................................................................................177 ANEXO ..................................................................................................... 180

A IAS 32 E OS NOVOS CRITRIOS DE CONTABILIZAO DAS ENTRADAS PARA O CAPITAL SOCIAL DAS COOPERATIVAS. UMA ANLISE CONTABILSTICA E JURDICA Ana Maria Alves Bandeira Deolinda Maria Moreira Aparcio Meira 1. Introduo ............................................................................................ 185 2. Breve evoluo normativa da IAS 32 ....................................................... 186 3. Enquadramento normativo contabilstico das cooperativas em portugal ..... 187 4. A relevncia da classicao do capital social como recurso prprio ou alheio .............................................................. 189 5. A IAS 32 e os novos critrios de reconhecimento contabilstico das entradas para o capital social das cooperativas: uma anlise crtica ........... 196 6. Concluses ........................................................................................... 199 Referncias bibliogrcas ........................................................................... 199

CONTABILIDADE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL DA EMPRESA: RELATO DA INFORMAO EM CONTEXTO GLOBAL Domingos da Silva Duarte Resumo .................................................................................................... 205 Introduo ................................................................................................ 206

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1. Contabilidade e informao sustentvelda empresa: enquadramento terico .......................................................................... 208 1.1. Informao contabilstica e sua divulgao ...................................... 208 1.2. Novos conceitos para o relato da informao empresarial ................. 209 1.3. Desenvolvimento social sustentvel................................................. 210 1.4. Indicadores de desempenho sustentvel ........................................ 211 1.5. Relatrios de sustentabilidade valorizados pelos sectores econmicos ............................................................. 212 2. Prestao de contas versus relato de sustentabilidade empresarial e seus normativos .................................. 214 3. Relatrios de sustentabilidade: estudo comparativo de prticas bancrias divulgadas em portugal .......................................... 219 3.2. Identicao / caractersticas dos bancos analisados ........................ 221 3.3. Anlise dos resultados obtidos na internet ....................................... 223 Concluses e pistas para investigaes futuras ............................................ 236 Bibliograa ............................................................................................... 240

OS PROFISSIONAIS DA CONTABILIDADE E O SISTEMA DE NORMALIZAO CONTABILSTICA (SNC) Maria Joo Santos Patrcia Teixeira Lopes Resumo .................................................................................................... 247 1. Introduo ............................................................................................ 247 2. A mudana para o SNC .......................................................................... 248 3. Caractersticas da amostra e recolha de dados ......................................... 250 4. Resultados ............................................................................................ 251 4.1. Posio em relao ao SNC............................................................. 252 4.2. Benefcios do SNC .......................................................................... 255 4.3. Conhecimento e preparao ........................................................... 257 5. Concluso ............................................................................................. 258

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A CONTABILIDADE CRIATIVA E O SISTEMA DE NORMALIZAO CONABILISTICA Antnio Pinto Marques Natacha Jesus Silva Resumo .................................................................................................... 263 Abstract .................................................................................................... 263 1. Introduo ............................................................................................ 264 2. Reviso da literatura .............................................................................. 265 3. Desenvolvimento ................................................................................... 267 4. Concluso ............................................................................................. 277 Referncias bibliogrcas ........................................................................... 278 Anexos ..................................................................................................... 280

NOVOS RUMOS DO DIREITO CONTABILSTICO: CONFRONTO ENTRE A REFORMA ESPANHOLA E O SNC PORTUGUS Suzana Fernandes da Costa Resumo .................................................................................................... 287 1. Introduo a reforma do direito contabilstico europeu .......................... 287 1.1. Primeira fase: a harmonizao atravs de directivas ......................... 287 1.2. Segunda fase: a adopo das IAS/IFRS e a harmonizao atravs de regulamentos ..................................... 289 2. A reforma contabilstica espanhola .......................................................... 290 2.1 Primeiros passos: do livro branco reforma de 2006 ........................ 290 2.2. Traos gerais da reforma do direito contabilstico espanhol ............... 291 3. A reforma contabilstica portuguesa ........................................................ 295 3.1 Primeiros passos: a adaptao do direito contabilstico tradicional s normas comunitrias ................................................... 295 3.2. O sistema de normalizao contabilstica traos gerais ................... 297 4. Algumas crticas ao sistema de normalizao contabilstica a partir da observao da reforma espanhola .......................................... 300 5. Concluses ........................................................................................... 303 Bibliografa: .............................................................................................. 304

NOTA PRVIAO Instituto Superior de Contabilidade e Administrao do Porto (ISCAP) organizou, nos dias 2 e 3 de Abril de 2009, as primeiras Jornadas de Contabilidade e Fiscalidade, subordinadas s temticas do Sistema de Normalizao Contabilstica e do Planeamento e Evaso Fiscal, porque entendeu ser este o momento adequado para se efectuar uma reexo aprofundada acerca destas duas temticas, pelo facto de, por um lado, estar a ser implementado o novo normativo contabilstico e, por outro lado, a serem observadas as regras de combate ao planeamento scal abusivo. Estas Jornadas englobaram contributos do mundo acadmico, cientco e empresarial, que vieram expressar os seus conhecimentos e experincias da realidade contabilstica e scal, proporcionar aos seus participantes um momento de reexo e de divulgao cientca nas reas da Contabilidade e Fiscalidade e dar um grande contributo na sedimentao da doutrina a respeito do Sistema de Normalizao Contabilstica e do Planeamento e Evaso Fiscal. Devido ao interesse suscitado e ao impacto produzidos no mundo acadmico, cientco e empresarial, entendeu-se publicar as comunicaes que foram produzidas, procurando dar a devida divulgao, em primeiro lugar, aos textos apresentados no mbito da temtica sobre o Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC). O SNC apresenta, de facto, uma nova realidade contabilstica e de relato nanceiro que provoca alteraes profundas no modo de pensar e de fazer a contabilidade relativamente ao anterior Plano Ocial de Contabilidade (POC), obrigando os prossionais envolvidos na implementao e aplicao das Normas de Contabilidade e de Relato Financeiro (NCRF) a assegurarem a transio do POC para o SNC, a interpretarem e aplicarem correctamente as normas a previstas. Neste sentido, a presente obra colectiva reproduz as diversas perspectivas que foram apresentadas na primeira Jornada e representa uma diversidade de abordagens contabilsticas, nanceiras, scais e jurdicas, tendo em vista o conhecimento das NCRF. A obra est sistematizada de acordo com a sequncia com que se realizou a Jornada de Contabilidade, por se agurar a soluo mais indicada. Nela, se inserem

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as seguintes comunicaes: A Contabilizao de Instrumentos Financeiros. Um estudo comparativo POC / Sistema de Normalizao Contabilstica, de Patrcia Teixeira Lopes; Apresentao das demonstraes nanceiras de acordo com o SNC, de Helena Maria Santos de Oliveira, Benjamim Manuel Ferreira de Sousa, Alfredo Lus Portocarrero Pinto Teixeira; O tratamento dos Activos Fixos Tangveis no Sistema de Normalizao Contabilstica proposto e a sua comparao com o POC, de Marta Alexandra Silva Guerreiro; O processo de preparao para a adopo do Sistema de Normalizao Contabilstica: Motivaes e impactes, de Rui Couto Viana; Dos Investimentos em imveis no Plano Ocial de Contabilidade s Propriedades de Investimento nas Normas Internacionais de Contabilidade, Jos Domingos Silva Fernandes; Necessidades de informao para ajustamento e sua reverso no caso de itens de inventrio intermutveis, de Francisco Antunes e Paulo Meda; O SNC Sistema de Normalizao Contabilstica e a qualidade da informao nanceira: consequncias (esperadas) do uso do justo valor, de Jos Antnio C. Moreira; A IAS 32 e os novos critrios de contabilizao das entradas para o capital social das cooperativas. Uma anlise contabilstica e jurdica, de Ana Maria Alves Bandeira e Deolinda Maria Moreira Aparcio Meira; Estrutura conceptual para a preparao e apresentao das demonstraes nanceiras, de Eduardo S e Silva e Adalmiro Pereira; Contabilidade e desenvolvimento sustentvel da empresa: relato da informao em contexto global, de Domingos da Silva Duarte; Os Prossionais da Contabilidade e o Sistema de Normalizao Contabilstica (SNC), de Maria Joo Santos e Patrcia Teixeira Lopes; A contabilidade criativa e o sistema de normalizao contabilstica, de Antnio Pinto Marques e Natacha Jesus Silva; Novos rumos do Direito Contabilstico: confronto entre a reforma espanhola e o SNC portugus, de Suzana Fernandes da Costa.

A Contabilizao de Instrumentos Financeiros. Um estudo comparativo POC / Sistema de Normalizao Contabilstica

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A CONTABILIZAO DE INSTRUMENTOS FINANCEIROS. UM ESTUDO COMPARATIVO POC / SISTEMA DE NORMALIZAO CONTABILSTICAPATRCIA TEIXEIRA LOPESProfessora Auxiliar, Faculdade de Economia da Universidade do Porto

INTRODUOO ambiente em que os agentes econmicos, em geral, e as empresas, em particular, tomam as suas decises tem sofrido, no passado recente, profundas alteraes. O fenmeno da inovao nanceira, caracterizado, designadamente, pela criao acelerada de instrumentos nanceiros complexos, o desenvolvimento das tecnologias de informao, a globalizao e integrao dos mercados de capitais so fenmenos e processos irreversveis, criando novas exigncias em termos de novas formas de pensar, de estar e de tomar decises. Neste contexto, a procura por informao mais til uma consequncia a esperar. contabilidade cumpre procurar as respostas s novas necessidades de informao, a m de garantir a utilidade da informao que produz. Em concreto, ao nvel dos novos instrumentos nanceiros e das diversas estratgias de utilizao que propiciam, desde as simples estratgias de investimento at estratgias mais complexas de gesto do risco, o problema da relevncia e da abilidade da informao contabilstica coloca-se com particular acuidade. assim que no mbito particular da contabilizao dos novos instrumentos nanceiros h muito se abandonou, em sede internacional, o modelo convencional da contabilidade, baseado, essencialmente, no custo histrico1, na realizao e no confronto, assente no argumento de que este modelo foi construdo num contexto substancialmente diferente do actual, no qual as empresas estavam, essencialmente, envolvidas nas suas actividades comerciais ou industriais e no tinham ao seu dispor os actuais sosticados instrumentos nanceiros. Os organismos internacionais de normalizao contabilstica tm, pois vindo a incorporar o justo valor na contabilizao dos instrumentos nanceiros2.

1. Ou, mais concretamente, no valor mais baixo entre o custo de aquisio e o valor de mercado. 2. Normas que vieram exigir o justo valor ao nvel da divulgao: IAS 32 Financial Instruments: Disclosure and Presentation [IASB (1995)], FAS 105 Disclosure of Information about Financial Instruments with Off-Balance-Sheet Risk and Financial Instruments with Concentrations of Credit Risk [FASB (1990)] e FAS 107 Disclosures about Fair Value of Financial Instruments [FASB 1991)]. Normas que, posteriormente, vieram exigir o justo valor ao nvel da mensurao dos instrumentos nanceiros: IAS 39 Financial Instruments: Recognition and Measurement IASB [1999)], FAS 133 Accounting for Derivative Instruments and Hedging Activities [FASB (1998)].

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Os instrumentos nanceiros so considerados como uma das matrias mais complexas em termos contabilsticos e de relato nanceiro [BDO et al. (2003), Jermakowicz (2004), Sucher and Jindrichovska (2004) and Larson and Street (2004)]. As razes so de vrias ordens. Em primeiro lugar, os instrumentos nanceiros so complexos em si mesmo e, portanto, as normas contabilsticas sobre instrumentos nanceiros so complexas e difceis de compreender e implementar (IASB, 2008). Em segundo lugar, as normas contabilsticas dos instrumentos nanceiros tm sido alvo de muita controvrsia no mbito do processo de transio para as IAS/IFRS na Unio Europeia (Pacter, 2005; Whittington, 2005; Walton, 2004; Glard, 2004 e Hague, 2004). Por outro lado, trata-se de um assunto em constante evoluo exigindo por essa via grande acompanhamento por parte de todos os agentes. Os instrumentos nanceiros continuam na agenda do IASB e do FASB (FASB and IASB, 2006; IASB, 2008 and FASB, 2008). Considerando a entrada em vigor do novo sistema de normalizao contabilstica (SNC) em Portugal assente nas Normas Internacionais de Contabilidade (NIC) e nas Normas Internacionais de Relato Financeiro (NIRF) torna-se importante analisar as novas regras de contabilizao dos instrumentos nanceiros preconizadas no SNC, tanto mais que se trata de uma matria cujo tratamento contabilstico em termos internacionais tem vindo a distanciar-se do normativo portugus e, portanto, de grande impacto na transio de normativo. Lopes e Rodrigues (2006) efectuaram um estudo comparativo entre as prticas contabilsticas ao nvel dos instrumentos nanceiros das empresas cotadas em Portugal antes da transio para as IAS/ IFRS e as regras de reconhecimento, mensurao e divulgao das IAS 32 e IAS 39, tendo concludo que a passagem para as IAS ter o seu maior impacto nas categorias dos instrumentos nanceiros para as quais as IAS exigem a adopo do justo valor e na contabilizao de operaes de cobertura. Lopes e Viana (2008), num estudo sobre a transio para as IAS/IFRS nas empresas cotadas portuguesas encontraram evidncia de que, logo aps o reconhecimento de intangveis e o tratamento contabilstico do goodwil, a contabilizao de instrumentos nanceiros a rubrica que afectou o maior nmero de empresas. Este artigo visa, pois, apresentar os principais aspectos relativos contabilizao dos instrumentos nanceiros preconizados no novo sistema de normalizao contabilstica, nomeadamente no que se refere s regras de apresentao, reconhecimento e mensurao, enfatizando as principais diferenas face ao tratamento contabilstico actualmente aplicvel s empresas no nanceiras.

A Contabilizao de Instrumentos Financeiros. Um estudo comparativo POC / Sistema de Normalizao Contabilstica

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1. MBITO DO ESTUDOO mbito do estudo ao nvel do objecto de contabilizao delimitado pelo mbito de aplicao da Norma Contabilstica e de Relato Financeiro 27 Instrumentos Financeiros3. De acordo com esta norma, instrumento nanceiro todo o contrato que resulte em um activo nanceiro4 para uma entidade e num passivo nanceiro5 ou instrumento de capital prprio para outra entidade6. Esta Norma aplica-se a todos os instrumentos nanceiros com excepo dos investimentos em subsidirias, associadas e empreendimentos conjuntos, dos direitos e obrigaes no mbito de um plano de benefcios a empregados, dos direitos no mbito de um contrato de seguro e das locaes.

No que se refere s matrias em anlise, destacaremos, pela sua importncia no novo normativo, bem como, pelas diferenas de tratamento relativamente ao actual normativo, as seguintes: apresentao (passivo e capital prprio); momento do reconhecimento inicial, mensurao pelo custo amortizado; mensurao pelo justo valor; contabilizao de cobertura; Divulgaes

2. NORMAS CONTABILSTICAS ACTUALMENTE EM VIGOREm Portugal, as normas contabilsticas aplicveis s empresas no nanceiras encontram-se vertidas no Plano Ocial de Contabilidade (aprovado pelo Decreto-Lei 410/89) e nas Directrizes Contabilsticas emitidas pela Comisso de Normalizao Contabilstica. No Plano Ocial de Contabilidade (POC) encontram-se expressos dois princpios relevantes para a matria ora em anlise. So eles:

3. Esta Norma tem por base as trs normas internacionais que tratam da contabilizao dos instrumentos nanceiros: IAS 32, IAS 39, IFRS 7. 4. So considerados activos nanceiros os seguintes activos: dinheiro; direito contratual de receber dinheiro ou outro activo nanceiro; direito contratual de troca de um instrumento nanceiro com outra empresa em condies potencialmente favorveis; um instrumento de capital prprio de outra empresa. 5. Passivos nanceiros incluem a obrigao de entregar dinheiro ou um activo nanceiro ou a obrigao de trocar um instrumento nanceiro com outra empresa em condies potencialmente desfavorveis. 6. Os contratos com base em mercadorias de liquidao nanceira so considerados instrumentos nanceiros.

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Jornadas de Contabilidade e Fiscalidade - Sistema de Normalizao Contabilstica

Princpio do custo histrico os registos contabilsticos devem basear-se em custos de aquisio ou de produo; Princpio da prudncia signica que possvel integrar nas contas um grau de precauo ao fazer as estimativas exigidas em condies de incerteza sem, contudo, permitir a criao de reservas ocultas ou provises excessivas ou a deliberada quanticao de activos e proveitos por defeito ou de passivos e custos por excesso. Ao nvel das regras de mensurao aplicveis aos ttulos negociveis e aos investimentos nanceiros7, o POC refere especicamente a utilizao do custo de aquisio ou o preo de mercado, se este for inferior quele. A Directriz Contabilstica n 17 da CNC trata especicamente da contabilizao dos contratos de futuros negociados em mercados organizados. Ao nvel das regras de mensurao, esta Directriz separa o tratamento destes instrumentos de acordo com o tipo de operao. No caso de operaes de especulao, os ganhos e perdas devem ser imediatamente reconhecidos na demonstrao dos resultados como ganhos e perdas de natureza nanceira. Em operaes de cobertura, a Directriz preconiza a simultaneidade no reconhecimento de ganhos e perdas na posio de cobertura e na posio coberta, prevendo o diferimento dos ganhos e das perdas quando a posio coberta estiver a ser contabilizada pelo custo. Os requisitos para que uma operao seja considerada como de cobertura so: identicao das posies a cobrir; quanticao da sua exposio a risco; identicao como tal na documentao da empresa; e alto grau de correlao com as alteraes ocorridas no justo valor das posies que estejam a ser cobertas.

Ao nvel da Divulgao, a Directriz apresenta uma lista relativamente extensa de informao adicional relativa s posies em aberto e aos resultados provenientes das operaes com futuros. Destaque-se a obrigatoriedade de apresentao, relativamente s operaes de cobertura, dos rcios de cobertura e do justo valor das posies cobertas e, nas operaes de especulao e de cobertura, a indicao do mtodo de avaliao global do risco, e dos efeitos da resultantes.

7. Excluindo os investimentos nanceiros em liais e associadas.

A Contabilizao de Instrumentos Financeiros. Um estudo comparativo POC / Sistema de Normalizao Contabilstica

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Os restantes instrumentos nanceiros derivados no esto cobertos por normas contabilsticas nacionais, devendo nestes casos, por fora da Directriz Contabilstica n 18, aplicar-se as Normas Internacionais de Contabilidade8. assim que, por esta via, as empresas no nanceiras em Portugal se encontram sujeitas s NIC no que se refere maior parte dos instrumentos nanceiros, incluindo praticamente a totalidade dos instrumentos derivados. Em resumo, o actual normativo portugus aplicado pelas empresas no nanceiras, ao nvel dos instrumentos nanceiros derivados, prev a contabilizao ao justo valor para os contratos de futuros negociados em mercados organizados e utilizados em operaes de especulao9. Ao nvel dos restantes instrumentos nanceiros derivados no existem normas especcas, estando prevista expressamente a utilizao das Normas Internacionais de Contabilidade. Para os instrumentos nanceiros primrios est prevista, em geral, a utilizao do critrio do custo histrico (ajustado pelo preo de mercado, se inferior). Trata-se, pois, de uma matria claramente decitria em sede do actual normativo contabilstico aplicvel s empresas no nanceiras.

3. APRESENTAO EM BALANO: PASSIVO OU CAPITAL PRPRIOA primeira questo que vamos abordar no mbito das novas regras do SNC a que trata da classicao entre Passivo ou Capital Prprio de determinados instrumentos nanceiros. Nesta matria prevalece o princpio da substncia econmica sobre a forma jurdica. Ilustrando com o caso das aces preferenciais, este tipo de instrumento pode ser classicado como passivo se contiver uma clusula de remio pelo emitente numa data xada por um montante xado ou se a aco conferir o direito de reembolso ao seu detentor aps a ocorrncia de um evento futuro altamente provvel (por exemplo, aps a passagem de uma data futura).

8. Directriz N 18/97, de 18 de Dezembro Objectivos das demonstraes nanceiras e princpios contabilsticos geralmente aceites. Esta Directriz apresenta uma hierarquia para o uso de Princpios Contabilsticos Geralmente Aceites: 1 Os constantes do Plano Ocial de Contabilidade; 2 Os constantes das Directrizes Contabilsticas; 3 Os divulgados nas normas internacionais de contabilidade emitidas pelo IASC. 9. E para as operaes de arbitragem, as quais so equiparadas a operaes de especulao.

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Outro exemplo o dos instrumentos compostos, isto , instrumentos nanceiros que tm caractersticas de dvida e caractersticas de capital prprio. o caso dos emprstimos obrigacionistas convertveis em aces. Este tipo de instrumento confere ao seu detentor a opo de converter as obrigaes em aces numa data futura. Assim, o montante recebido pelo emitente refere-se a duas contrapartidas a dvida e a opo de converso , devendo ser apresentadas separadamente no balano, no passivo e no capital prprio, respectivamente. Para tal deve ser mensurada a parte da dvida como se no inclusse a opo de converso, atribuindo a diferena componente do capital prprio. Apresenta-se de seguida um exemplo da mensurao das componentes passivo e capital prprio de um instrumento composto para efeitos de apresentao no Balano. Exemplo 1: Contabilizao de dvida convertvel Dados: 1/Jan/X0: emisso de 1000 obrigaes; valor nominal de 100 cada; cupo: 5%; emitido ao par 1/Jan/X5: converter em 50 aces ordinrias a 100 ou reembolso ao par Taxa de juro de dvidas semelhantes: 6% Mensurao das componentes passivo e capital prprio:Valor presente do paga/o de reembolso Valor presente do juro (5 anos) Valor da dvida Valor atribuvel parte capital Valor da emisso 74.726 21.062 95.788 4.212 100.000

4. RECONHECIMENTO DOS INSTRUMENTOS FINANCEIROSNesta matria um dos aspectos mais relevantes no mbito das novas normas diz respeito ao momento do reconhecimento. Este tpico assume particular acuidade se pensarmos que ao nvel dos instrumentos derivados, na maior parte dos casos, no existe pagamento inicial e, tratando-se de operaes com liquidao em data futura, a prtica contabilstica tem conduzido a que estes instrumentos,

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concretamente, futuros, forwards, fras e swaps, no sejam reconhecidos no balano durante a sua vigncia, conduzindo a registos numa lgica meramente de caixa, ignorando o princpio da especializao dos exerccios. Assim, a NCRF 27 vem exigir que a entidade reconhea um activo nanceiro ou um passivo nanceiro no seu Balano quando se torna parte envolvida no contrato e que todos os activos e passivos nanceiros sejam reconhecidos no Balano, incluindo todos os derivados.

No que se refere ao reconhecimento de instrumentos de capital prprio no Capital prprio, este deve ocorrer na data de emisso e na data em que os subscritores quem obrigados a pagar dinheiro ou entregar qualquer outro recurso em troca dos referidos instrumentos de capital prprio. No caso de uma emisso no totalmente realizada, a quantia a receber deve ser apresentada como deduo ao capital prprio e no como activo, contrariamente ao previsto no POC. Logo, se os instrumentos de capital prprio so subscritos mas nenhum dinheiro ou outro recurso recebido, no dever ser reconhecido aumento de capital prprio.

5. MENSURAO DOS INSTRUMENTOS FINANCEIROSA NCRF 27 prev dois modelos de mensurao para os activos e passivos nanceiros na data de relato. So eles: o custo ou custo amortizado menos perdas de imparidade o justo valor

O modelo de mensurao ao custo amortizado prev que o activo ou o passivo nanceiros sejam mensurados pelo seu custo inicial, menos eventuais reembolsos de capital, ao qual deve ser acrescida ou deduzida a amortizao de qualquer diferena entre o valor inicial e o valor na maturidade, apurada com base na taxa de juro efectiva, e subtrado ainda uma eventual imparidade. Para este efeito, a taxa de juro efectiva a taxa que desconta exactamente os pagamentos ou recebimentos de caixa futuros estimados durante a vida esperada do instrumento nanceiro na quantia escriturada lquida do activo nanceiro ou do passivo nanceiro. Neste modelo, a amortizao da diferena entre a quantia inicial e a quantia na maturidade e a imparidade afectam os resultados do perodo a que respeitam.

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Veja-se o seguinte exemplo, ilustrativo do clculo do custo amortizado de um emprstimo obrigacionista, bem como do respectivo tratamento contabilstico. Exemplo 2: Mensurao pelo custo amortizado Em 1/1/X0, a empresa A adquiriu obrigaes por 9241,84 com as seguintes caractersticas:Valor nominal Maturidade Taxa do cupo Valor de reembolso Taxa de juro efectiva Pagamento dos juros Reembolso 10 000 5 anos 8% 10 000 10% Anual No ltimo ano

A equao que permite obter a taxa de juro efectiva (i) a seguinte: 9241,84 = 800/(1+i) + 800/(1+i)2 + 800/(1+i)3 + 800/(1+i)4 + 10 800/(1+i)5 Resolvendo em ordem a i, obtm-se: i = 10%

A tabela seguinte apresenta a evoluo do valor da obrigao ao custo amortizado at maturidade da obrigao, bem como o rendimento anual total obtido (juros e amortizao da diferena entre o valor de reembolso e o custo inicial da obrigao).

Ano 0 1 2 3 4 5

Valor obrigao nal (custo amortizado) 9241,843 9366,027 9502,63 9652,893 9818,182 10000

Rendimentos nanceiros (10% x valor da obrigao t-1) 924,1843 936,6027 950,263 965,2893 981,8182

Juros Amortizao*

800 800 800 800 800

124,1843 136,6027 150,263 165,2893 181,8182

* acresce ao valor da obrigao porque valor de reembolso>custo inicial da obrigao

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O tratamento contabilstico relativo a esta situao o seguinte:Data 1/1/X0 Descrio Pela compra da obrigao Pelos rendimentos nanceiros Dbito Invest. nanc Caixa Invest. nanc Caixa Invest nanc Crdito Caixa/Depsitos Outros rendim e ganhos Outros rendim e ganhos Valor 9241,843 800 124,1843 924,1843 800 136,6027 936,6027

31/12/X0

31/12/X1

Pelos rendimentos nanceiros

Este tratamento contabilstico deve ser mantido at maturidade da obrigao. Na maturidade, ter lugar o seguinte registo contabilstico:

31/12/X4

Pelo recebimento do valor de reembolso

Caixa

Investimentos nanceiros

10 000

De acordo com a NCRF 27, devero ser mensurados ao custo amortizado os seguintes activos/passivos nanceiros: Clientes, fornecedores, outras contas a receber e a pagar, emprstimos, desde que tenham maturidade denida e os retornos para o seu detentor sejam de montante xo, de taxa de juro xa ou de taxa varivel que seja um indexante tpico de mercado para operaes de nanciamento; Instrumentos de capital prprio que no sejam negociados publicamente e cujo justo valor no possa ser obtido de forma vel e derivados sobre estes instrumentos; Investimentos em obrigaes; Contas a receber ou a pagar em moeda estrangeira10; Emprstimos a subsidirias ou associadas que sejam exigveis.

10. Qualquer alterao no montante a pagar ou a receber devido a alteraes cambiais reconhecida na demonstrao de resultados, excepto se a taxa de cmbio estiver garantida, podendo utilizar-se a referida taxa de cmbio (situao idntica ao actualmente previsto no POC).

SISTEMA de NORMALIZAO CONTABILSTICAEsta obra colectiva surge na sequncia das Jornadas de Contabilidade e Fiscalidade promovidas pelo Instituto Superior de Contabilidade e Administrao do Porto, em Abril de 2009, e constitui um passo importante no conhecimento de questes fundamentais relacionadas com o novo Sistema de Normalizao Contabilstica. Nela se integram vrios contributos, baseados nesta nova realidade contabilstica e de relato financeiro e nas Normas Internacionais de Contabilidade, que resultam em alteraes profundas no modo de pensar e de fazer a Contabilidade relativamente ao anterior POC, obrigando os profissionais envolvidos a repensarem a contabilidade face s exigncias de um mercado cada vez mais global e complexo. Est aqui exposta uma srie de temas relacionados com os instrumentos financeiros, as demonstraes financeiras, os activos fixos tangveis, a adopo do Sistema de Normalizao Contabilstica, as propriedades de investimento, a informao financeira, o justo valor, as cooperativas, o desenvolvimento sustentvel da empresa, os profissionais da contabilidade, a contabilidade criativa e o direito contabilstico. Os textos apresentados abrangem um leque alargado de temas directa ou indirectamente relacionados com os mais recentes desafios lanados Contabilidade.

ISBN 978-972-788-374-5

www.vidaeconomica.pt ISBN: 978-972-788-374-5

9 789727 883745