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    Sistemas de Cabeao EstruturadaEIA/TIA 568 e ISOC/IEC 11801

    Autores:Messias B. Figueiredo

    Andr Oliveira Silveira

    Com o crescimento do uso das redes locais de computadores e a agregao de novos servios e mdias como voz,dados, teleconferncias, telefonia, Internet, multimdia, etc., surgiu a necessidade de se estabelecer critrios paraordenar e estruturar a cabeao dentro das empresas. Com este objetivo, comits da EIA/TIA e da ISO/IECpropuseram normas e procedimentos, sob o ponto de vista da instalao, avaliao de desempenho e solues deproblemas, para a integrao da cabeao de redes, de telecomunicaes e de controle, para prover os servioscitados.

    Este artigo apresenta e discute os principais tpicos dasNormas de Cabeao Estruturada EIA/TIA 568 e ISO/IEC 11801 , levando em considerao aspectos como evoluo, filosofia, desempenho e possveis problemas provenientes deum projeto desvinculado destas normas. Dada a extenso do assunto, foi feita uma diviso do mesmo de forma apublic-lo em dois nmeros deste boletim.

    Desta forma, tratado, neste nmero, dos aspectos introdutrios deste assunto, do sistema de cabeao estruturadapropriamente dito, sendo feita uma anlise do desempenho do hardware e dos meios de transmisso. Ficando para aprxima edio, portanto, o tratamento do cdigo de cores para sistema de cabeao UTP, bem como dos padres decabeao para redes locais de alta velocidade, alm do gerenciamento de sistemas de cabeao estruturada.

    INTRODUO

    No final dos anos 80, as companhias dos setores de telecomunicaes e informtica estavam preocupadas com a faltade uma padronizao para os sistemas de fiao de telecomunicaes em edifcios e campus.

    Em 1991, a associao EIA/TIA (Electronic Industries Association / Telecommunications Industry Association ) props aprimeira verso de uma norma de padronizao de fios e cabos para telecomunicaes em prdios comerciais,denominada de EIA/TIA-568 cujo objetivo bsico era:

    a. Implementar um padro genrico de cabeao de telecomunicaes a ser seguido por fornecedoresdiferentes;

    b. Estruturar um sistema de cabeao intra e inter predial, com produtos de fornecedores distintos;

    c. Estabelecer critrios tcnicos de desempenho para sistemas distintos de cabeao.

    At ento, o mercado dispunha de tecnologias proprietrias, utilizando cabeao tradicional, baseado em aplicaes,conforme ilustrado na Figura 1.

    Assim, os prdios possuam cabeao para voz, dados, sistemas de controle, eletricidade, segurana, cada qual comuma padronizao proprietria. Eram fios e cabos por toda parte, cabo coaxial, par tranado, cabo blindado. Nestecenrio, alguns problemas surgiram para desestimular essa forma de cabeao no estruturada:

    i) Mudana rpida de tecnologia: microcomputadores (PCs) mais velozes, servios integrados devoz e dados, redes locais de alta velocidade;

    ii) Infra-estrutura de telefonia privada inadequada para novas tecnologias;

    iii) Rpida saturao de dutos, canaletas e outros suportes de cabeao;

    iv) Inflexibilidade para mudanas;

    v) Cabeao no reaproveitvel com novas tecnologias;

    vii) Suporte tcnico dependente de fabricantes;

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    Figura 1: Cabeao com Sistemas de Fiao Separados

    Em janeiro de 1994, a EIA/TIA publicou a norma EIA/TIA 568A revisada, incluindo as especificaes para cabeaocategoria 4 e 5 (UTP - Unshielded Twisted Pair ). Atualmente, a associao ISO/IEC (International Standards Organization/International Electrotechnical Commission ) desenvolve um padro de cabeao internacional denominadode Cabeao Genrica para Instalao do Cliente (Generic Cabling for Customer Premises ), denominado de ISO/IEC11801. A norma ISO/IEC 11801 equivalente EIA/TIA 568A reeditada pela ISO.

    SISTEMA DE CABEAO ESTRUTURADA

    O conceito de Sistema de Cabeao Estruturada baseia-se na disposio de uma rede de cabos, com integrao deservios de dados e voz, que facilmente pode ser redirecionada por caminhos diferentes, no mesmo complexo decabeao, para prover um caminho de transmisso entre pontos da rede distintos. Um Sistema de CabeaoEstruturada EIA/TIA 568A formado por seis subsistemas conforme ilustrado na Figura 2 e descritos a seguir.

    a)

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    b)

    Figura 2: Sistemas de Cabeao Estruturada EIA/TIA 568

    Legenda 1-Entrada do Edifcio2-Sala de Equipamentos3-CabeaoBackbone 4-Armrio de Telecomunicaes5-Cabeao Horizontal6- rea de Trabalho

    ENTRADA NO EDIFCIO

    As instalaes de entrada no edifcio fornecem o ponto no qual feita a interface entre a cabeao externa e acabeao intra-edifcio e consistem de cabos, equipamentos de conexo, dispositivos de proteo, equipamentos detransio e outros equipamentos necessrios para conectar as instalaes externas ao sistema de cabos local.

    A norma associada EIA/TIA 569 define a interface entre a cabeao externa e a cabeao interna do prdio.

    SALA DE EQUIPAMENTOS

    A Sala de Equipamentos o local propcio para abrigar equipamentos de telecomunicaes, de conexo e instalaes deaterramento e de proteo. Ela tambm contm a conexo cruzada principal ou a conexo secundria, usada conformea hierarquia do sistema de CabeaoBackbone .

    A Sala de Equipamentos considerada distinta do Armrio de Telecomunicaes devido natureza ou complexidadedos equipamentos que elas contm. Qualquer uma ou todas as funes de um Armrio de Telecomunicaes podemser atendidas por uma Sala de Equipamentos.

    A norma associada EIA/TIA-569 define, tambm, o projeto da Sala de Equipamentos.

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    SUBSISTEMA DE CABEAOBACKBONE

    O subsistema de CabeaoBackbone ou Cabeao Vertical, ilustrado na Figura 3, consiste nos meios de transmisso(cabos e fios), conectores de cruzamento (cross-connects) principal e intermedirios, terminadores mecnicos,utilizados para interligar os Armrios de Telecomunicaes, Sala de Equipamentos e instalaes de entrada.

    Figura 3: Subsistema de CabeaoBackbone

    Os cabos homologados na norma EIA/TIA 568A para utilizao comoBackbone so:

    a. Cabo UTP de 100 Ohms (22 ou 24 AWG):o 800 metros para voz (20 a 300 MHz);o 90 metros para dados (Cat. 3,4 e 5).

    b. Cabo STP (par tranado blindado) de 150 Ohms:o 90 metros para dados.

    c. Fibra ptica multimodo de 62,5/125 m:o 2.000 metros para dados.

    d. Fibra ptica monomodo de 8,5/125 m:o 3.000 metros para dados.

    Para os cabos UTP de 100 Ohms e STP de 150 Ohms, o alcance da cabeao depende da aplicao. A distncia de 90metros para dados em STP aplicada para largura de banda de 20 a 300 MHz. Por outro lado, na transmisso de dadosnuma largura de banda de 5 a 16 MHz, o cabo UTP, categoria 3, tem sua distncia reduzida de 800 para 90 metros. Adistncia de 90 metros aplicada, tambm, para as categorias 4 e 5 em larguras de banda de 10 a 20 MHz e 20 a 100MHz, respectivamente.

    O subsistema de CabeaoBackbone define, tambm, outros requisitos de projeto, tais como:

    a. Topologia em estrela;b. No possuir mais de dois nveis hierrquicos de conectores de cruzamento (cross-connect );c. Os cabos que ligam oscross-connect no podem ultrapassar 20 metros;d. Evitar instalaes em reas onde existam interferncias eletromagnticas e rdio freqncia;e. As instalaes devem ser aterradas seguindo a norma EIA/TIA 607.

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    a) Estrutura Geral

    b) Configuraes Limites

    Figura 4: CabeaoBackbone

    A Figura 4 ilustra a estrutura geral e as configuraes limites para o subsistema de CabeaoBackbone.

    ARMRIO DE TELECOMUNICAES

    O Armrio de Telecomunicaes o local, dentro de um prdio, onde so alojados os elementos de cabeao. Dentrodo Armrio de Telecomunicaes so encontrados terminadores mecnicos, conectores de cruzamento (cross- connects) , terminadores para os sistemas de Cabeao Horizontal e Vertical ( patch panel ).

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    SUBSISTEMA DE CABEAO HORIZONTAL

    O subsistema de Cabeao Horizontal, ilustrado na Figura 5, compreende os cabos que vo desde a Tomada deTelecomunicaes da rea de Trabalho at o Armrio de Telecomunicaes. O subsistema de Cabeao Horizontalpossui os seguintes elementos:

    a. Cabeao Horizontal;

    b. Tomada de Telecomunicaes;

    c. Terminaes de Cabo;

    d. Cross-Connections .

    a) Cabeao Horizontal

    b) Distncias Limites

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    c) Tomada de Telecomunicaes

    Figura 5: Subsistema de Cabeao Horizontal

    O comprimento mximo para a Cabeao Horizontal, definido na norma EIA/TIA 568A, de 90 metros, independentedo meio de transmisso utilizado. A norma EIA/TIA 568A prev, hoje, quatro tipos de cabos para instalao naCabeao Horizontal:

    a. Cabo com quatro pares de fios UTP de 100 Ohms;

    b. Cabo com dois pares de fios STP de 150 Ohms;

    c. Cabo coaxial de 50 Ohms;

    d. Cabo com duas fibras pticas multimodo 62,5/125 m.

    Embora o cabo coaxial de 50 Ohms seja especificado na norma EIA/TIA-568A, existe uma tendncia para que ele sejasuprimido da prxima reviso. aconselhvel, hoje, que este tipo de cabo seja substitudo em antigas instalaes e noseja recomendado para instalaes novas.

    A norma prev 100 metros total para a Cabeao Horizontal: 90 metros entre o Armrio de Telecomunicaes e asTomadas de Telecomunicaes (conectores de parede) [ver Fig. 5b e 5c]; 10 metros para cabos entre uma estao detrabalho e o conector de parede, (em geral, 3 metros) mais as conexes internas do Armrio de Telecomunicaes eentre este e os equipamentos ativos (7 metros restantes).

    REA DE TRABALHO

    A norma EIA/TIA 568A estabelece que os componentes de cabeao entre a Tomada de Telecomunicaes e a Estaode Trabalho devem ser simples, baratos e permitam flexibilidade de deslocamento, sem comprometer a conexo fsica.Os componentes da rea de Trabalho so:

    a. Equipamento da estao: computadores, terminais de dados, telefone, etc.;b. Cabos de ligao - cordes modulares, cabos de adaptao, jumpers de fibra;c. Adaptadores.

    DESEMPENHO DO HARDWARE E MEIOS DE TRANSMISSO

    A norma EIA/TIA 568 classifica o sistema de cabeao em categorias levando em considerao aspectos dedesempenho, largura de banda, comprimento, atenuao e outros fatores de influncia neste tipo de tecnologia. Aseguir, sero apresentadas as categorias de cabeao com tecnologia de par tranado UTP e STP e de fibra ptica.

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    CABEAO UTP

    Os cabos UTPs so compostos de pares de fios tranados no blindados de 100 Ohms. Este tipo de cabo, nos dias dehoje, so projetados para alto desempenho na transmisso de dados ou voz.

    Tipos de Cabo UTP

    O cabo UTP pode ser classificado em trs categorias como mostrado abaixo:

    a. Categoria 3- Utiliza cabos com pares de fios tranados slidos de bitola 24 AWG. Os fios AWG24 apresentamuma impedncia tpica de 100 Ohms, a 16 MHz. Estes cabos so utilizados para transmisso de sinais at 16MHz.

    b. Categoria 4- Utiliza cabos com pares de fios tranados slidos de bitola 22 ou 24 AWG, com impedncia de100 Ohms a 20 MHz. Este cabos so utilizados para transmisso at uma largura de banda de 20 MHz;

    c. Categoria 5- Utiliza cabos com pares de fios tranados sem blindagem de bitola 22 ou 24 AWG e impednciade 100 Ohms a 100 MHz. Este tipo de categoria recomendvel para aplicaes com taxa de transmissoelevada, por exemplo, para transmisso de imagens e dados a 100 Mbps.

    Desempenho

    A atenuao comumente derivada da medida do sinal de varredura da frequncia na sada de um cabo decomprimento maior ou igual a 100 metros (328 ft), ou seja, a perda de potncia do sinal no meio, em funo dadistncia a uma determinada freqncia.

    As perdas por diafonia ou NEXT so comumente derivadas de medidas de varredura de freqncia. Por exemplo, nacomunicao de voz, seus efeitos so sentidos por linhas cruzadas, isto , vozes estranhas que so escutadas duranteuma ligao telefnica.

    Desempenho do Cabo UTP na Cabeao Horizontal eBackbone

    A impedncia caracterstica do cabo UTP para Cabeao Horizontal eBackbone de 100 Ohms + 15% de 1 MHz at amaior freqncia da categoria (16, 20 ou 100 MHz);

    A Figura 6 apresenta um comparativo entre as trs categorias UTP (3, 4 e 5) quanto a atenuao e perdas por diafonia(crosstalk ou NEXT), no caso de uso na Cabeao Horizontal e na CabeaoBackbone .

    a) Cabeao Horizontal e Backbone UTP

    Frequncia(MHz)

    Cat. 3 Atenuao

    (dB)

    Cat. 4 Atenuao

    (dB)

    Cat. 5 Atenuao

    (dB)

    1,0 2,6 2,2 2,0

    4,0 5,6 4,3 4,1

    8,0 8,5 6,2 5,810,0 9,7 6,9 6,5

    16,0 13,1 8,9 8,2

    20,0 - 10,0 9,3

    25,0 - - 10,4

    31,25 - - 11,7

    62,5 - - 17,0

    100,0 - - 22,0

    Atenuao : [por 100 metros (328 ps) @ 20 C]

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    b) Curva de Freqncia x Atenuao

    Figura 6: Desempenho de Atenuao x Freqncia para Cabos UTP em Cabeao Horizontal eBackbone

    O grfico da Figura 6(b) mostra que a atenuao em cabos categoria 3 e 4 ligeiramente superior que a categoria 5nas mesmas freqncias de trabalho. Verifica-se, aqui, a melhor qualidade dos cabos UTPs categoria 5 para redesEthernet de 10 a 100 Mbps quanto s perdas por atenuao.

    Desempenho dos Cordes e Hardware de Conexes UTP

    Os Terminadores para cabo UTP devem utilizar contatos por deslocamento por isolador (IDC). Os limites mximos para jumper /cordes de ligao so:

    i) 20 m paracross-connect principal;ii) 20 m paracross-connect intermedirio;iii) 6 m no armrio de telecomunicaes;iv) 3 m na estao de trabalho.

    O desempenho dohardware de conexes UTP na rea de Trabalho comparado na Figura 7.

    a) Atenuao

    Freqncia(MHz)

    Cat. 3 Atenuao(dB)

    Cat. 4 Atenuao(dB)

    Cat. 5 Atenuao(dB)

    1,0 0,4 0,1 0,14,0 0,4 0,1 0,18,0 0,4 0,1 0,110,0 0,4 0,1 0,116,0 0,4 0,2 0,220,0 - 0,2 0,225,0 - - 0,231,25 - - 0,262,5 - - 0,3100,0 - - 0,4

    Atenuao : [por 100 metros (328 ps) @ 20 C]

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    b) Curva de Freqncia x Atenuao

    Figura 7: Desempenho do Hardware de Conexo UTP

    O grfico da Figura 7 mostra altas taxas de atenuao para os elementos de hardware da categoria 3 em determinadafreqncia, por exemplo 16 MHz. Observa-se tambm, na figura 7, que perdas por atenuao em elementos deconexo, para categoria 4 e 5, so praticamente idnticas e bem inferiores s da categoria 3. Por causa do melhordesempenho de Elementos de Conexo nas categorias 4 e 5, deve-se, dar preferncia a estas categorias de elementosquando da concepo de um projeto de cabeao estruturada. Na montagem dos condutores de ligao ( patch-cords )devero ser utilizados condutores no rgidos para maior durao e flexibilidade.

    A terminao dos cabos horizontais dever ser feita com material de conexo da mesma categoria ou superior do caboUTP utilizado na Cabeao Horizontal. Por outro lado, os cabos utilizados para cordes de ligao e jumpers de cross- connect devem pertencer mesma categoria do cabo UTP usado na Cabeao Horizontal.

    Um sistema de cabeao UTP s poder ser classificado como categoria 3, 4 ou 5 se todos os componentes do sistemade cabeao atenderem aos requisitos da categoria.

    A Figura 8 ilustra o desempenho dos cordes de ligao UTP.

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    a) Atenuao Mxima

    Frequncia(MHz)

    Cat. 3 Atenuao(dB)

    Cat. 4 Atenuao(dB)

    Cat. 5 Atenuao(dB)

    1,0 3,1 2,6 2,44,0 6,7 5,2 4,98,0 10,2 7,4 6,910,0 11,7 8,3 7,816,0 15,7 10,7 9,920,0 - 12,0 11,125,0 - - 12,531,25 - - 14,162,5 - - 20,4100,0 - - 26,4

    Atenuao : [por 100 metros (328 ps) @ 20 C]

    b) Curva de Freqncia x Atenuao

    Figura 8: Desempenho dos Cordes de Ligao UTP

    CABEAO STP

    Quando as especificaes para cabeao STP (Shielded Twisted Pair ) de 150 Ohms foram publicadas na norma EIAInterim Standard Omnibus Specification NQ-EIA/IS-43 , as caractersticas de transmisso aceitavam sinais de at 20MHz. Estas especificaes tm sido adequadas at o presente momento para faixas de freqncias usadas emambientes de trabalho. Entretanto, como a velocidade das LANs e suas freqncias aumentaram, as especificaesoriginais dos cabos STP de 150 Ohms foram aumentadas de modo a prover um critrio de desempenho estvel paravalores altos de freqncia aplicados. Um cabo de especificao melhorada e um novo conector, acoplado ao conectororiginal foi introduzido para atender as especificaes originais.

    Os cabos STP so de fios em pares tranados blindados de 150 Ohms. Para a Cabeao Horizontal e aBackbone soutilizados os tipos 1A e o tipo 6A da IBM para cabos de conexo, cujas caractersticas so as seguintes:

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    a. Cabo STP-A utiliza 2 pares de fios, modelo 22 AWG rgido e possui impedncia caracterstica de 150 Ohms +10% (3 MHz - 300 MHz);

    b. O conector de dados STP-A de 150 Ohms;c. A atenuao balanceada do Cabo de Ligao STP-A de 150 Ohms aproximadamente igual a 1,5 vezes a do

    cabo STP-A Horizontal ouBackbone (4 MHz - 300 MHz).

    A Figura 9 ilustra o desempenho dos cabos STP em termos de atenuao.

    a) Tabela

    Freqncia(MHz)

    STP-AHorizontal e Backbone

    STP-Ade Ligao -150 Ohms

    4,0 2,2 0,05

    8,0 3,1 0,10

    10,0 3,6 0,10

    16,0 4,4 0,15

    20,0 4,9 0,15

    25,0 6,2 0,15

    31,25 6,9 0,15

    62,50 9,8 0,20

    100,0 12,3 0,25

    300,0 21,4 0,45

    Atenuao : [ dB por 100 metros (328 ps) @ 20 C]

    b) Grfico

    Figura 9: Atenuao X Freqncia em Cabos STP

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    FIBRA PTICA

    A fibra ptica pode ser utilizada tanto para a Cabeao Horizontal como para a Vertical. A fibra para CabeaoHorizontal do tipo multimodo de 62,5/125 m com um mnimo de duas fibras. A Cabeao Vertical ouBackbone utiliza fibras dos tipos multimodo de 62,5/125

    m e monomodo formados em grupos de 6 ou 12 fibras.

    As premissas para uma CabeaoBackbone com fibra pticas, tm sido e continuam a ser baseadas em fibrasmultimodo de 62,5/125 m, devido possibilidade de uso de transmissores pticos com LED nessas fibras. Com orpido crescimento dos requisitos de largura de banda, atualmente, tem-se instalado fibras pticas monomodo emadio s fibras multimodo, para atender os requisitos atuais e futuros. Sistemas de fibras monomodo atendem tantomaiores bandas de freqncias como tambm tm maior capacidade para longas distncias do que as fibras pticasmultimodo.

    a) Tipos de Fibra ptica

    b) Atenuao Mxima

    Comprimento de Onda(nm)

    Fibra pticamultimodo(dB/Km)

    Fibra pticaMonomodo(dB/Km)

    850 3,75

    1300 1,5

    1310 0,5

    1550 0,5

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    c) Comprimento de Onda x Atenuao

    Figura 10: Desempenho da Cabeao com Fibra ptica

    Os conectores especificados para fibra ptica so os 568SC. Os conectores pticos seguem um esquema de cores parasua identificao. A cor bege especifica o conector/acoplamento multimodo de 62,5/125 m e a cor azul especifica oconector/acoplamento monomodo de 8,3/125 m.

    Para assegurar que os conectores 568SC mantero uma correta polarizao atravs do sistema de cabeao, deve-seter uma correta orientao do adaptador utilizado. A Cabeao Horizontal deve ser instalada de tal forma a casar umnmero mpar da fibra com o prximo nmero par da fibra, por exemplo: fibra 1 com fibra 2; fibra 3 com fibra 4 eassim sucessivamente. Cada segmento da cabeao deve ser instalado seguindo a orientao invertida (cross-over ) dopar, de tal modo que fibras de nmero mpar so posio A numa ponta e posio B na outra ponta, enquanto quefibras de nmero par so posio B numa ponta e posio A na outra ponta. A orientao invertida (cross-over ) deveser conseguida pelo uso consecutivo da numerao das fibras (por exemplo 1, 2, 3, 4, ...) em ambos os lados da fibra,

    mas os adaptadores 568SC devem ser instalados de maneira oposta em cada ponta (por exemplo A-B, A-B, ... numaponta e B-A, B-A, ... na outra ponta). A Figura 11 ilustra a polarizao inversa dos conectores 568SC.

    Figura 11: Polarizao Inversa dos Conectores 568SC

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    O principal motivo para especificao dos conectores de fibra 568SC a padronizao com a norma IEC Europia. Hojeso muito utilizados conectores ST. Entretanto, recomendado a substituio gradativa dos conectores ST por 568SC.

    A norma EIA/TIA 568A especifica, tambm, as sadas de telecomunicaes para fibra ptica com as seguintescaractersticas:

    i) A caixa de montagem em superfcie deve ser fixada diretamente sobre a caixa eltrica,seguindo um padro de 4"x 4";

    ii) A capacidade de terminao para um mnimo de duas fibras, por acoplamento 568SC;iii) Possibilidade de armazenar um mnimo de 1 metro de cabo de duas fibras.

    CDIGO DE CORES PARA SISTEMAS DE CABEAO UTP

    A EIA/TIA 568A define um sistema de codificao com quatro cores bsicas, em combinao com o branco, para oscondutores UTP de 100 Ohms, assim como a ordem dos pares no conector RJ-45, conforme ilustrado na figura 12.

    a) Cdigo de cores da cabeao UTP 100 Ohms segundo o padro EIA/TIA 568A

    PINO CORES

    1 BRANCO-VERDE

    2 VERDE

    3 BRANCO-LARANJA

    4 AZUL

    5 BRANCO-AZUL

    6 LARANJA

    7 BRANCO-MARROM8 MARROM

    b) Ordem dos pares no conector RJ-45 fmea

    Figura 12: Padro de Cores da Cabeao UTP 100W e Pinagem EIA/TIA 568A

    Um outro padro de cores da cabeao UTP, derivado da EIA/TIA 568A, o padro EIA/TIA 568B, no muito utilizadonos dias atuais, define a seqncia de cores da Figura 13:

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    a) Cdigo de cores da cabeao UTP 100 Ohms segundo o padro EIA/TIA 568B

    PINO CORES

    1 BRANCO-LARANJA

    2 LARANJA

    3 BRANCO-VERDE

    4 AZUL

    5 BRANCO-AZUL

    6 VERDE

    7 BRANCO-MARROM

    8 MARROM

    b) Ordem dos pares no conector RJ-45 fmea

    Figura 13: Padro de Cores da Cabeao UTP 100W e Pinagem EIA/TIA 568B

    PADRES DE CABEAO PARA REDES LOCAIS DE ALTA VELOCIDADE

    O IEEE (Institute of Electrical and Elec ronic Engineering ) estabeleceu, recentemente, novos padres para redes locaisde alta velocidade a 100 Mbps : IEEE 802.3 100Base-T /Fast Ethernet e 802.12/ 100VG Any LAN.

    t

    O Padro IEEE 802.3 100Base-T uma tecnologia de rede local de alta velocidade a 100 Mbps baseado no mtodo deacesso CSMA/CD que inclui:

    a) 100Base-TX: 2 pares de fios UTP Categoria 5 ou 2 pares tipo STP;b) 100Base-FX: 2 fibras pticas de 62,5/125 mm multimodo;c) 100Base-T4: 4 pares de fios UTP categoria 3 ou 5.

    O IEEE 802.12 100VG Any LAN pode suportar, tecnicamente, distncias maiores para os cabos UTP e STP, numa soluoproprietria. Entretanto, o uso desta tecnologia para distncias maiores que 90m, especificada pelo padro, conduz auma violao da norma EIA/TIA 568A.

    Os padres 100Base-TX, IEEE 802.12 100VG e EIA/TIA 568A, incluem suporte para cabos STP tipo 1A ou B de 150Ohms, mas ningum parece estar mais instalando-os.

    O Frum ATM publicou a especificao para suportar 155 Mbps ATM em cima do padro EIA/TIA 568A, categoria 5-UTP. Originalmente especificado para suportar somente fibra, a interface ATM a 155 Mbps com o suporte adicional paracobre tende a reduzir significativamente os preos para ohardware ATM.

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    A migrao de tecnologias dentro de uma corporao no uma tarefa simples, necessitando de investimentos e,muitas vezes, de mudana na infra-estrutura bsica de cabeao. Muitas empresas, hoje, ainda convivem comtecnologia de cabeao baseada em cabo coaxial. Apesar de ser uma tecnologia simples, barata e relativamente fcil deinstalao e manuteno, ela torna-se um estrangulamento nas mudanas tecnolgicas. Por exemplo; o velho eultrapassado cabo coaxial 10Base2 de 10 Mbps no suporta mais tecnologias a 100 Mbps tipo Fast Ethernet. Autilizao de cabeao UTP e fibra ptica, normatizada pela EIA/TIA 568A quase que um selo de garantia para ofuncionamento adequado deste novo tipo de tecnologia de redes locais a 100 Mbps.

    Apesar de sua grande importncia na estruturao de sistemas de cabeao prediais para redes de 10 ou 100 Mbps, anorma EIA/TIA 568A ainda pouco utilizada, provavelmente por falta de informaes de vendedores e tcnicos darea. Por exemplo, dobrar cabos e fios, apertar em demasia as cintas que agrupam um conjunto de cabos, exceder aslimitaes de distncia, utilizar categoria de cabos inadequada para determinadas aplicaes, decapar o revestimentodo cabo UTP Categoria 5 mais que polegada, so erros grosseiros cometidos numa instalao de cabeao, afetandovariveis de atenuao e rudo.

    GERENCIAMENTO DE SISTEMAS DE CABEAO ESTRUTURADA

    Historicamente, o gerenciamento de sistemas de Cabeao Estruturada tem sempre ficado em segundo plano.Recentemente, as empresas tm reconhecido a importncia da instalao de uma infra-estrutura de cabeaopadronizada, alm da, como consequncia inevitvel disso, necessidade de se estabelecer estratgias de controleeficientes para gerenciar esta mesma infra-estrutura.

    Quando se parte para a escolha de uma estratgia de gerenciamento que melhor se adeque realidade da empresa,duas questes devem ser levadas em considerao independentemente da opo escolhida: padronizao edocumentao.

    A padronizao de um sistema de cabeao, no que diz respeito aos componentes e equipamentos utilizados em toda aorganizao, pode prover uma economia significativa em tempo de resposta e treinamento de equipes de suporte. Emadio a um sistema de cabeao com componentes padronizados, deve existir tambm um sistema de numeraoconsistente e que seja conciso e fcil de entender.

    Uma documentao precisa e compreensiva fundamental para o sucesso de qualquer poltica de controle de umsistema de cabeao. Questes como planejamento de mudanas de instalaes e mudanas delay-out , aumento donmero de pontos da rede, anlise de falhas e uma rpida recuperao de informaes devem ser consideradas comofunes de uma documentao confivel. Por esses motivos, a documentao deve ser simples e confortvel no uso,pois se no for dessa forma, os usurios a evitaro e o seu contedo se deteriorar rapidamente at o ponto em quecair no desuso.

    Existem trs tipos de sistemas de gerenciamento de Cabeao Estruturada: sistemas em papel, sistemascomputadorizados usandosoftwares de mercado e sistemas computadorizados usandosoftwares sob encomenda.

    Sistemas em Papel

    So sistemas que encontram-se em plena substituio pelos sistemas computadorizados e que propiciam a falhahumana por no terem nenhum recurso que assegure que a informao confivel e consistente. Alm disso, o meioem que est armazenado frgil e se deteriora rapidamente com o uso freqente, podendo ocasionar a perda deinformaes relevantes.

    Sistemas Computadorizados com Softwares de Mercado

    Sistemas prontos j tm sido usados h um bom tempo para documentao de sistemas de cabeao como uma opode substituio imediata daqueles em papel. No entanto, esta estratgia apenas resolve uma parte dos problemasprovenientes dos sistemas em papel, pois continua sem nenhum tipo de validao de entrada de informao o quecontinua facilitando o erro humano. Esses sistemas pr-concebidos no so capazes tambm de simplificar ereconsiderar o esquema de numerao das organizaes.

    Uma evoluo dos sistemas prontos so os do tipo CAD e os ditos orientados a banco de dados.

    As aplicaes CAD usam um desenho da estrutura do prdio como base para a documentao. Os itens no desenho

    tm registros em banco de dados associado a eles e um banco de dados paralelo usado para armazenar os circuitosque resultam das conexes estabelecidas.

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    J as aplicaes orientadas a banco de dados tm todas as informaes armazenadas de tal forma que maioresrecursos de manipulao de dados e referncias cruzadas possam ser utilizados. Alguns tm a capacidade de exibir alocalizao de uma informao a partir de uma planta baixa importada de uma aplicao CAD.

    Sistemas Sob Encomenda

    Nesses sistemas "customizados", importante avaliar cuidadosamente as caractersticas de escalabilidade do softwarepara futuras ampliaes ou alteraes, a estabilidade e o suporte dasoftware house , bem como o tempo de retorno docusto do software.

    Adotando-se uma estratgia de gerenciamento adequada obtm-se os seguintes benefcios:

    a) Reduo do tempo necessrio para realizar mudanas fsicas e delay-out e ampliaes na redeb) Reduo do tempo perdido na recuperao de falhasc) Aumento do tempo de vida da infra-estrutura de cabeao.

    CONCLUSO

    A norma EIA/TIA 568A estabelece um mnimo de um cabo UTP Categoria 3 ou 5 para cada rea de trabalho. Hoje emdia, levando-se em conta as tecnologias de redes locais disponveis recomenda-se a Categoria 5.

    Para o sub-sistema de Cabeao Horizontal existem duas recomendaes bsicas:

    a) Instalar dois cabos UTP Categoria 5 de 4 pares, separados, para cada rea de Trabalho. Caso ooramento permita, aconselhvel a instalao de dois pontos de fibra multimodo e dois ou trsUTP Categoria 5.

    b) Recomenda-se optar por instalar diretamente a fibra ptica, eliminando a transitoriedade dainstalao da cabeao UTP Categoria 5. Esta soluo traz como vantagem um tempo de vida tilmaior que a com UTP Categoria 5. A cabeao com fibra ptica, entre o painel de telecomunicaes

    e as estaes de trabalho, no apresenta um custo muito significativo em relao a ao cabo UTPCategoria 5. O problema da soluo com fibra ptica reside na aquisio de equipamentos comconectividade ptica:hubs , adaptadores,transceivers , etc., que atualmente so caros.

    Como concluso, para uma instalao robusta e confivel de um sistema estruturado de cabeao, recomenda-se seguirtrs passos bsicos:

    a) Instalao de fibra ptica nobackbone e UTP Categoria 5, como Cabeao Horizontal, dos Armrios de Telecomunicaes at as reas de Trabalho;

    b) Treinamento de funcionrios ou contratao de empresas especializadas, e de boa referncia,para a instalao do seu sistema;

    c) Seguir a norma de instalao EIA/TIA 568A.

    REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS

    [1] BUSINESS, Communications Review, Apr, 1996.[2] SOARES, Luiz Fernando G. (Luiz Fernando Gomes), Redes de Computadores: Lans, Mans e Wans, s redes ATM -Rio de Janeiro : Campus, 1995.[3] BLACK BOX, Catlogo. The source for connectivity. No 4, Novembro 1996.[4] ANIXTER, Systimax Latin America Sales Resource Guide.[5] DEFLER, Frank. J. Tudo Sobre Cabeamento de Redes. Rio de Janeiro: Campus, 1994.[6] ANIXTER, Structured Cabling. http://www.anixter.com/fttdwp8.html [7] DIGITAL, Idia. Sistema de Cabeao Estruturada.

    (Fonte: RNP)

    http://www.anixter.com/fttdwp8.htmlhttp://www.anixter.com/fttdwp8.htmlhttp://www.anixter.com/fttdwp8.html