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SISTEMA MULTIMUNICIPAL DE VALORIZAÇÃO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO NORTE ALENTEJANO CIVTRS - CENTRO INTEGRADO DE VALORIZAÇÃO E TRATAMENTO DE RESÍDUOS DE AVIS/FRONTEIRA ADITAMENTO AO PEDIDO DE ALTERAÇÃO À LICENÇA AMBIENTAL N.º 28/2005 (PCIP) Maio, 2008

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SISTEMA MULTIMUNICIPAL DE VALORIZAÇÃO E

TRATAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS DO

NORTE ALENTEJANO

CIVTRS - CENTRO INTEGRADO DE

VALORIZAÇÃO E TRATAMENTO DE

RESÍDUOS DE AVIS/FRONTEIRA

ADITAMENTO AO PEDIDO DE ALTERAÇÃO À

LICENÇA AMBIENTAL N.º 28/2005 (PCIP)

Maio, 2008

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CIVTRS - CENTRO INTEGRADO DE VALORIZAÇÃO E

TRATAMENTO DE RESÍDUOS DE AVIS/FRONTEIRA

ADITAMENTO AO PEDIDO DE ALTERAÇÃO À LICENÇA

AMBIENTAL N.º 28/2005 (PCIP)

Aditamento ao Processo 551/08/DOGR-DRU 438

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Aditamento ao pedido de alteração à Licença Ambiental n.º 28/2005 do CIVTRS 1

CIVTRS DE AVIS/FRONTEIRA

ADITAMENTO À ALTERAÇÃO À LICENÇA AMBIENTAL N.º 28/2005

PREÂMBULO

Por forma a dar resposta ao conjunto de esclarecimentos, relativos ao pedido de alteração à Licença

Ambiental n.º 28/2005 efectuado para o Centro Integrado de Valorização e Tratamento de Resíduos

Sólidos de Avis/Fronteira, em Setembro de 2007, solicitados de acordo com o ponto 5 do artigo 19º

do Decreto-Lei n.º 194/2000, de 21 de Agosto, alterado pelo Decreto-Lei n.º 130/2005, de 16 de

Agosto, foi elaborado o presente documento. Este constitui um aditamento ao pedido de alteração

à licença ambiental n.º 28/2005 com a finalidade de corrigir e complementar a informação constante

ao Formulário já apresentado.

Uma vez que a informação solicitada abrange um conjunto variado de temas, optou-se por

transcrever na íntegra o texto referente à solicitação, após o qual é fornecida a informação

pretendida. Sempre que exista a necessidade de anexar peças desenhadas, é indicado claramente no

texto a designação de cada uma. Sempre que o esclarecimento solicitado obrigue ao preenchimento

de um novo Quadro do Formulário, ou a uma alteração da informação disponível no Formulário já

apresentado, optou-se por transcrever neste aditamento um novo Quadro, que substitui o

apresentado anteriormente.

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Parte A – informação Geral

A1.1 Motivo do Pedido de Licenciamento

1. No Anexo AN1.2, inclusão das seguintes peças desenhadas:

- Planta da rede de drenagem de águas residuais do pavilhão de recepção e

desmantelamento de veículos em fim de vida, a escala superior a 1:1500, com a

implantação dos órgãos/equipamentos de pré-tratamento dos efluentes industriais aí

gerados (separação de óleos e gorduras por decantação);

- Planta da rede de drenagem de águas residuais do centro de triagem e

valorização de resíduos volumosos, a escala superior a 1:1500; é de notar que apenas foi

apresentada uma planta da rede de abastecimento de água e combate a incêndios;

- Planta da rede de drenagem de águas residuais da estação de tratamento e

valorização orgânica por compostagem, a escala superior a 1:1500, com a implantação

dos órgãos/equipamentos de pré-tratamento dos efluentes industriais aí gerados

(redução dos sólidos suspensos totais e correcção do pH).

De acordo com o solicitado, apresenta-se a informação relativa ao Centro de Triagem e Valorização

de Resíduos Volumosos nas peças desenhadas:

� Rede de Drenagem de Lixiviados – Planta

� Projecto de Arquitectura – Projecto de Execução

Obra Civil – Planta Geral

� Desenho C1 – Estação de Tratamento e Valorização Orgânica por Compostagem – Planta

da Rede de Drenagem

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A3.2 Área do Estabelecimento/Instalação

2. Neste item, considera-se que deveriam ser expressas as áreas que, por força das

alterações em causa (e autorizáveis), alteraram os dados contidos no anterior pedido

de licenciamento.

Apresentam-se no Quadro seguinte as novas áreas a licenciar.

Quadro 1 – Novas áreas alvo de licenciamento ÁREAS LICENCIADAS

Área coberta 3.438,92 m2

Área ocupada pelas instalações de apoio e portaria, estação de triagem,

instalação de apoio à ETL (incluindo o laboratório), pavilhão oficinal, reservatório

e grupo hidropressor e pavilhão de processamento de REEE

Área impermeabilizada (não coberta) 137.575,59 m2 Área total de enchimento da célula actualmente em exploração e da nova célula

de deposição de resíduos, lagoas da ETL, estradas, parques e lixeira encerrada

Área não impermeabilizada nem coberta 158.698,69 m2 Área total menos a soma das duas áreas acima referidas

Área total 299.713,20 m2

ÁREAS NOVAS

Área coberta 17.420 m2 Compostagem, Biodiesel, Volumosos; RCD, Nave de triagem

Área impermeabilizada (não coberta) 45.220 m2 Nova célula RIB; apoio ao biodiesel, RCD, area desmantelamento volumosos,

vias de apoio à compsotagem

Área não impermeabilizada nem coberta 53.647 m2 Área total menos a soma das duas áreas acima referidas

Área total 116.287 m2

ÁREAS TOTAIS

Área coberta 34.200 m2 Esta área abrange todos os edificios de apoio ao CIVTRS

Área impermeabilizada (não coberta) 307.100 m2 Esta área abrange as células de deposição de resíduos e as vias de acesso

pavimentadas

Área não impermeabilizada nem coberta 74.700 m2

Área total 416.000 m2

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A3.5 Informações Complementares

3. As peças desenhadas apresentadas a incluir no Anexo 1 (n.º A2 e A3), deveriam

apresentar identificação das diferentes áreas de gestão de resíduos (nomeadamente

Estação de Triagem, unidade de TMB e Centro de Recepção e Triagem de Resíduos

Volumosos), com identificação (p.e. a cor diferente) das alterações relativamente ao

anteriormente aprovado. Não abrangem todo o espaço gerido pela VALNOR e objecto

da presente pretensão – a unidade de TMB não se encontra totalmente implantada nas

mesmas, caso seja pretensão ficarem desde já abrangidas as futuras ampliações.

De acordo com o solicitado, apresentam-se as peças desenhadas A2 e A3 devidamente rectificadas:

� Desenho A2 – Planta com localização de balneários, instalações sanitárias, escritórios,

instalações de carácter social, laboratórios e oficina

� Desenho A3 - Planta com localização de balneários, instalações sanitárias, instalações de

carácter social, armazenamento de matérias-primas, armazenamento de combustíveis,

máquinas e instalação de queima

4. Deveria também encontrar-se identificado o novo equipamento inerente às

alterações previstas, nomeadamente relativamente à ampliação da estação de triagem

(com a localização da nova linha de triagem automatizada para a fileira das

embalagens). Porém, é possível retirar alguma informação indicada na peça desenhada

n.º A6, nomeadamente as diferentes áreas específicas de gestão de resíduos (embora

exista mais documentação, a Figura 1 dos anexos ao formulário, não permite a

identificação de algumas áreas).

A informação relativa a esta questão é visível nas peças desenhadas A2 e A3.

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A5.7 Produções e Consumos de Matérias Primas

5. Tendo em consideração os processos existentes nesta CCDR, remetidos pelas

entidades coordenadoras de licenciamento de gestão de resíduos (ex-INR) e industrial

(CM Avis) e pelo próprio operador, no que respeita aos Ecocentros, considera-se que

existem códigos de resíduos a gerir que não se encontram descriminados no quadro

QA.8, - p.e. REEE’s – códigos LER 16 02 11, 16 02 13 e VFV – código LER 16 01 04 e no

quadro QA.10 – p.e. códigos LER 16 02 14, 20 01 25 e código(s) respectivo(s) para os

RUB’s. Deste modo, deverá ser efectuada uma verificação dos códigos dos resíduos a

gerir pela VALNOR, com o adequado preenchimento dos quadros QA.8, QA.9, QA.10

e QA.11, bem como das fichas respectivas (FA5.1 e FA5.2).

De acordo com o solicitado transcrevem-se os quadros relativos à gestão de resíduos.

d) A instalação desenvolve actividades de gestão de resíduos, como “actividade-PCIP” ou como “actividade associada a uma actividade PCIP” ?

Não Sim X

Se respondeu negativamente, passe para a alínea e); Se respondeu afirmativamente, analise as duas sub-alíneas seguintes e preencha as aplicáveis à instalação.

i) Desenvolve operações de gestão de Resíduos Perigosos?

Não Sim X

Se respondeu negativamente, passe para a sub-alínea ii); Se respondeu afirmativamente:

• Preencha o Quadro QA.8, relativo aos resíduos perigosos admitidos na instalação;

• Preencha o Quadro QA.9, relativo às operações de eliminação ou valorização dos resíduos mencionados no quadro anterior;

• Preencha uma cópia da Ficha FA5.1, para cada operação de eliminação ou valorização de resíduos (ou conjunto de operações, se indissociáveis), referenciando-a com o código mencionado na coluna [1] do Quadro QA.9.

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Quadro QA.8 – Instalações de Gestão de Resíduos: Resíduos Perigosos

Código Código

LER (1)

Designação (2)

Origem (3)

Quantidade

admitida (t/ano)

Capacidade Armazenam.

(t)

[1] [2] [3] [4] [5] [6]

RP1 16 01 04 (*) Veículos em fim de vida T * *

RP2 16 02 11 (*) Equipamento fora de uso contendo clorofluorcarbonetos, HCFC, HFC

T ** **

RP3 16 02 13 (*) Equipamento fora de uso contendo

componentes perigosas não abrangidos em 16 02 09 a 16 02 12

T ** **

RP4 20 01 21 (*) Lâmpadas fluorescentes e outros resíduos

contendo mercúrio T ** **

RP5 20 01 23 (*) Equipamento fora de uso contendo

clorofluorcarbonetos T ** **

RP6 20 01 26 (*) Óleos e gorduras não abrangidos em 20 01 25 T *** ***

RP7 20 01 35 (*) Equipamento eléctrico e electrónico fora de uso não abrangido em 20 01 21 ou 20 01 23

contendo componentes perigosos T ** **

(1) Mencione o Código da Lista Europeia de Resíduos (LER) constante no Anexo I da Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março; (2) Mencione a Designação atribuída pela Lista Europeia de Resíduos (LER), constante no Anexo I da Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março; (3) Origem dos resíduos: P: Própria; T: Terceiros. No caso de instalações de valorização ou eliminação de resíduos hospitalares perigosos,

inclua ainda, no Anexo 1, as quantidades, distribuídas por tipo e proveniência, dos resíduos a tratar.

* O pavilhão de recepção e desmantelamento de veículos em fim de vida tem capacidade para receber 150 unidades ao ano

** O pavilhão de recepção de resíduos volumosos tem capacidade para 400 toneladas anuais de monstros metálicos

*** A unidade de produção de biodiesel tem capacidade para receber 120.000 litros anuais

Quadro QA.9 – Instalações de Gestão de Resíduos: Operações de Eliminação ou Valorização de

Resíduos Perigosos

Código Operação de

Gestão (1)

Observações Capacidade de Processamento

(t/ano)

Resíduo(s) a Processar na Operação

(2) [1] [2] [3] [4] [5]

OP1 R4 e R5 150 unidades RP1

OP2 R4 e R5 400 RP2, RP3, RP4, RP5 e

RP7

OP3 R9 Óleos alimentares 120.000 litros RP6 (1) Caso se trate de uma operação de eliminação ou valorização (ou conjunto de operações, se indissociáveis), utilize os códigos

constantes, respectivamente nos Anexos IIIA e/ou IIIB, da Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março; caso contrário, mencione OT e especifique a operação na coluna Observações;

(2) Indique o(s) resíduo(s) a processar em cada uma das operações de gestão recorrendo ao(s) respectivo(s) código(s) da coluna [1] do Quadro QA.8.

ii) Desenvolve operações de gestão de Resíduos Não Perigosos?

Não Sim X

Se respondeu negativamente, passe para a alínea e); Se respondeu afirmativamente:

• Preencha o Quadro QA.10, relativo aos resíduos não perigosos admitidos na instalação;

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• Preencha o Quadro QA.11, relativo às operações de eliminação ou valorização dos resíduos mencionados no quadro anterior;

• Preencha uma cópia da Ficha FA5.2, para cada operação de eliminação ou valorização de resíduos (ou conjunto de operações, se indissociáveis), referenciando-a com o código da coluna [1] do Quadro QA.11.

Quadro QA.10 - Instalações de Gestão de Resíduos: Resíduos Não Perigosos Admitidos:

Código Código

LER (1)

Designação

(2)

Origem

(3)

Quantidade admitida (t/ano)

Capacidade Armazenam.

(t) [1] [2] [3] [4] [5] [6]

RR1 * Resíduos industriais banais *

T (indústrias com divisões 10, 12 a 37,

40 e 45 na Classificação de

Actividades Económicas)

± 15.000 ± 15.000 **

RR2 16 01 06

Veículos em fim de vida esvaziados de líquidos e

outros componentes perigosos

T 150 unidades

*** 150 unidades

***

RR3 16 02 14 Equipamento fora de uso

não abrangido em 16 02 09 a 16 02 13

T 400 ****

400 ****

RR4 20 01 08 Resíduos biodegradáveis de

cozinhas e cantinas T

10.000 *****

170

RR5 20 01 36

Equipamento eléctrico e electrónico fora de uso não abrangido em 20 01 21, 20

01 23 ou 20 01 35

T 400 ****

400 ****

RR6 20 01 25 Óleos e gorduras alimentares T 120.000 litros

****** 120.000 litros

******

RR7 20 03 01 Outros resíduos urbanos e

equiparados, incluindo mistura de resíduos

T 60.000 142

RR8 20 03 07 Monstros T 4.600 4.600

RR9 ******* Material embalagem e não embalagem proveniente da

recolha selectiva T 6.500 6.500

(1) Mencione o Código da Lista Europeia de Resíduos (LER) constante no Anexo I da Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março; (2) Mencione a Designação atribuída pelo Lista Europeia de Resíduos (LER), constante no Anexo I da Portaria n.º 209/2004, de 3 de

Março; (3) Origem dos resíduos: P: Própria; T: Terceiros. No caso de instalações de valorização ou eliminação de resíduos hospitalares não

perigosos, inclua ainda, no Anexo 1, as quantidades, distribuídas por tipo e proveniência, dos resíduos a tratar.

* Resíduos não perigosos de proveniência industrial com varios códigos LER associados

** Tratando-se de uma célula de deposição de resíduos, considera-se a quantidade admitida igual à armazenada

*** Esta quantidade representa o resíduo não perigoso RR2 e o resíduo perigoso RP1

**** Esta quantidade representa os resíduos não perigosos RR3 e RR5 e os resíduos perigosos RP2 a RP5 e RP7

***** Esta quantidade será recepcionada a partir de 2012, aquando da ampliação da ETVO

****** Esta quantidade representa o resíduos não perigoso RR6 e o resíduo perigoso RP6

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******* Todos os resíduos admitidos na estação de triagem, designadamente: 15 01 01; 15 01 02; 15 01 04; 15 01 05; 15 01 06; 15 01 07; 20 01 01; 20 01 02; 20 01 39 e 20 01 40

Quadro QA.11 – Instalações de Gestão de Resíduos: Operações de Eliminação ou Valorização de Resíduos Não Perigosos

Código

Operação de

Gestão (1)

Observações Capacidade de Processamento

(t/ano)

Resíduo(s) a Processar na Operação

(2)

[1] [2] [3] [4] [5]

OR1 D1 15.000 RR1

OR2 R4 e R5 150 unidades RR2

OR3 R4 e R5 5.000 RR3, RR5 e RR8

OR4 R9 Óleos alimentares 120.000 litros RR6

OR5 R3 10.000 + 60.000 RR4 e RR7

OR6 R4 e R5 6.500 RR9 (1) Caso se trate de uma operação de eliminação ou valorização (ou conjunto de operações, se indissociáveis), utilize os códigos

constantes, respectivamente nos Anexos IIIA e/ou IIIB, da Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março; caso contrário, mencione OT e especifique a operação na coluna Observações;

(2) Indique o(s) resíduo(s) a processar em cada uma das operações de gestão recorrendo ao(s) respectivo(s) código(s) da coluna [1] do Quadro QA.10.

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6. No Quadro QA.10 deverá ser confirmada a capacidade admitida e de armazenagem

para os monstros, em virtude de no processo existente na CCDR, para o respectivo

licenciamento industrial, a mesma ser de 400 ton/ano e não de 5.000 ton/ano.

A capacidade de armazenamento disponível no Pavilhão de Volumosos é de 5.000ton/ano,

correspondendo cerca de 400ton/ano aos monstros metálicos (RP2, RP3, RP4, RP5, RP7, RR3 e

RR5 - resíduos identificados nos quadros QA.8 e QA.10), e a restante aos monstros não metálicos

(RR8).

7. Não existem referências ao aumento da capacidade da estação de triagem.

A estação de triagem do CIVTRS tem as seguintes capacidades: 2,5ton/h para triagem de papel e

cartão e 0,4ton/h para triagem das embalagens plásticas e de metal.

O projecto de execução para ampliação desta estação pretende aumentar a capacidade de triagem

das embalagens plásticas e de metal para 2,5ton/h.

8. As Fichas FA5.1 e FA5.2 devem repercutir as alterações necessárias, contemplando

também as quantidades de resíduos/produtos fiais obtidos anualmente.

De acordo com o solicitado transcrevem-se os quadros relativos à gestão de resíduos.

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FICHA FA. 5.2 OPERAÇÕES DE ELIMINAÇÃO OU VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS

Nota: Para cada uma das operações de eliminação ou valorização (ou conjunto de operações, se indissociáveis) referidas no Quadro QA.11, preencha uma cópia desta ficha, identificando a operação (ou conjunto de operações) com o código atribuído naquele quadro. OPERAÇÃO DE GESTÃO: a) Preencha o quadro seguinte relativo aos produtos finais da operação:

Produtos Finais da Operação (1)

Observações Designação

Quantid. (t/ano) (2)

Veículos em Fim de Vida esvaziados de líquidos e outros componentes perigosos

Material enviado para valorização no exterior

Componentes retirados de equipamentos fora de uso não abrangidos em 16 02 15

Material enviado para valorização no exterior

Metais ferrosos Material enviado para valorização no exterior

Metais não ferrosos Material enviado para valorização no exterior

(1) Se aplicável, por exemplo energia, solventes, etc.; (2) Se o valor for expresso noutra unidade, especifique na coluna das Observações.

b) Preencha o quadro seguinte relativo aos resíduos gerados na operação:

Produtos Finais da Operação (1)

Observações Código LER

(2) Quantid. (t/ano)

(2)

19 12 12 (Outros resíduos, incluindo mistura de materiais)

insignificante Material encaminhado para deposição das células de RSU (e futuramente nas células de RIB)

(1) Quer sejam destinados a eliminação ou a posterior valorização. Refere-se que estes resíduos devem ser retomados no Capítulo B4; (2) Mencione o código da Lista Europeia de Resíduos (LER) constante no Anexo I da Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março; (3) Se o valor for expresso noutra unidade, especifique na coluna das Observações.

Não são previstos resíduos perigosos nesta actividade, no entanto, para o caso de aparecerem nomeadamente componentes contendo PCB’s (código LER 16 01 09*) ou transformadores e condensadores contendo PCB’s (código LER 16 02 09*), estes irão ser armazenados temporariamente em contentores específicos, na zona de descontaminação de Veículos em Fim de Vida, para posteriormente serem encaminhados para as entidades licenciadas, para destino final adequado c) Preencha o quadro seguinte relativamente a outras matérias primas ou secundárias utilizadas na operação:

Designação Consumo

(t/ano)

Capacidade de Armazenamento

(t) Observações

OP1 e OR2

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FICHA FA.5.1 OPERAÇÕES DE ELIMINAÇÃO OU VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS PERIGOSOS

Nota: Para cada uma das operações de eliminação ou valorização (ou conjunto de operações, se indissociáveis) referidas no Quadro QA.9, preencha uma cópia desta ficha, identificando a operação (ou conjunto de operações) com o código atribuído naquele quadro. OPERAÇÃO DE GESTÃO: a) Preencha o quadro seguinte relativo aos produtos finais da operação:

Produtos Finais da Operação (1)

Observações Designação

Quantid. (t/ano) (2)

Metais ferrosos Material enviado para valorização no exterior

Metais não ferrosos Material enviado para valorização no exterior

Plásticos e borrachas Material enviado para valorização no exterior

Vidro Material enviado para valorização no exterior

Papel e cartão Material enviado para valorização no exterior

Madeira Material enviado para valorização no exterior

Têxteis Material enviado para valorização no exterior

Substâncias minerais Material enviado para valorização no exterior (1) Se aplicável, por exemplo energia, solventes, etc.; (2) Se o valor for expresso noutra unidade, especifique na coluna das Observações.

b) Preencha o quadro seguinte relativo aos resíduos gerados na operação:

Resíduos gerados na operação (1)

Observações Código LER

(2) Quantid. (t/ano)

(3)

19 12 08 (Têxteis) Sem expressão Material envcaminhado para deposição das células de RSU

19 12 12 (Outros resíduos, incluindo mistura de materiais)

Sem expressão Material encaminhado para deposição das células de RSU

(1) Quer sejam destinados a eliminação ou a posterior valorização. Refere-se que estes resíduos devem ser retomados no Capítulo B4; (2) Mencione o código da Lista Europeia de Resíduos (LER) constante no Anexo I da Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março; (3) Se o valor for expresso noutra unidade, especifique na coluna das Observações.

c) Preencha o quadro seguinte relativamente a outras matérias primas ou secundárias utilizadas na operação:

Designação Consumo

(t/ano)

Capacidade de Armazenamento

(t) Observações

OP2 e OR3

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FICHA FA.5.1 OPERAÇÕES DE ELIMINAÇÃO OU VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS PERIGOSOS

Nota: Para cada uma das operações de eliminação ou valorização (ou conjunto de operações, se indissociáveis) referidas no Quadro QA.9, preencha uma cópia desta ficha, identificando a operação (ou conjunto de operações) com o código atribuído naquele quadro. OPERAÇÃO DE GESTÃO: d) Preencha o quadro seguinte relativo aos produtos finais da operação:

Produtos Finais da Operação (1)

Observações Designação

Quantid. (t/ano) (2)

Biodiesel 110 Considerando a capacidade da unidade e uma densidade para os óleos de 0,92kg/L

(3) Se aplicável, por exemplo energia, solventes, etc.; (4) Se o valor for expresso noutra unidade, especifique na coluna das Observações.

e) Preencha o quadro seguinte relativo aos resíduos gerados na operação:

Resíduos gerados na operação (1)

Observações Código LER

(2) Quantid. (t/ano)

(3) 19 02 03 (Misturas de resíduos contendo apenas resíduos não perigosos)

Sem expressão Material envcaminhado para deposição das células de RSU

(4) Quer sejam destinados a eliminação ou a posterior valorização. Refere-se que estes resíduos devem ser retomados no Capítulo B4; (5) Mencione o código da Lista Europeia de Resíduos (LER) constante no Anexo I da Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março; (6) Se o valor for expresso noutra unidade, especifique na coluna das Observações.

f) Preencha o quadro seguinte relativamente a outras matérias primas ou secundárias utilizadas na operação:

Designação Consumo

(t/ano)

Capacidade de Armazenamento

(t) Observações

OP3 e OR4

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Aditamento ao pedido de alteração à Licença Ambiental n.º 28/2005 do CIVTRS 13

FICHA FA. 5.2 OPERAÇÕES DE ELIMINAÇÃO OU VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS

Nota: Para cada uma das operações de eliminação ou valorização (ou conjunto de operações, se indissociáveis) referidas no Quadro QA.11, preencha uma cópia desta ficha, identificando a operação (ou conjunto de operações) com o código atribuído naquele quadro. OPERAÇÃO DE GESTÃO: A operação aqui em causa é a já referida eliminação de resíduos industriais banais. Tratando-se de uma operação de eliminação não há produtos finais d) Preencha o quadro seguinte relativo aos produtos finais da operação:

Produtos Finais da Operação (1)

Observações Designação

Quantid. (t/ano) (2)

(3) Se aplicável, por exemplo energia, solventes, etc.; (4) Se o valor for expresso noutra unidade, especifique na coluna das Observações.

A operação de eliminação de resíduos industriais banais não gera outros resíduos, apenas resultam efluentes líquidos (lixiviados) em quantidades mínimas e) Preencha o quadro seguinte relativo aos resíduos gerados na operação:

Produtos Finais da Operação (1)

Observações Código LER

(2) Quantid. (t/ano)

(2)

(4) Quer sejam destinados a eliminação ou a posterior valorização. Refere-se que estes resíduos devem ser retomados no Capítulo B4; (5) Mencione o código da Lista Europeia de Resíduos (LER) constante no Anexo I da Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março; (6) Se o valor for expresso noutra unidade, especifique na coluna das Observações.

f) Preencha o quadro seguinte relativamente a outras matérias primas ou secundárias utilizadas na operação:

Designação Consumo

(t/ano)

Capacidade de Armazenamento

(t) Observações

OR1

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Aditamento ao pedido de alteração à Licença Ambiental n.º 28/2005 do CIVTRS 14

FICHA FA. 5.2 OPERAÇÕES DE ELIMINAÇÃO OU VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS

Nota: Para cada uma das operações de eliminação ou valorização (ou conjunto de operações, se indissociáveis) referidas no Quadro QA.11, preencha uma cópia desta ficha, identificando a operação (ou conjunto de operações) com o código atribuído naquele quadro. OPERAÇÃO DE GESTÃO: g) Preencha o quadro seguinte relativo aos produtos finais da operação:

Produtos Finais da Operação (1)

Observações Designação

Quantid. (t/ano) (2)

Composto 2.000 – 5.000

(5) Se aplicável, por exemplo energia, solventes, etc.; (6) Se o valor for expresso noutra unidade, especifique na coluna das Observações.

h) Preencha o quadro seguinte relativo aos resíduos gerados na operação:

Produtos Finais da Operação (1)

Observações Código LER

(2) Quantid. (t/ano)

(2) 19 12 12 (Outros resíduos, incluindo mistura de materiais – refugo)

20.000 – 30.000 Material encaminhado para deposição das células de RSU

19 02 03 (Misturas de resíduos contendo apenas resíduos não perigosos)

20.000 – 30.000 Produção de CDR

(7) Quer sejam destinados a eliminação ou a posterior valorização. Refere-se que estes resíduos devem ser retomados no Capítulo B4; (8) Mencione o código da Lista Europeia de Resíduos (LER) constante no Anexo I da Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março; (9) Se o valor for expresso noutra unidade, especifique na coluna das Observações.

i) Preencha o quadro seguinte relativamente a outras matérias primas ou secundárias utilizadas na operação:

Designação Consumo

(t/ano)

Capacidade de Armazenamento

(t) Observações

OR5

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Aditamento ao pedido de alteração à Licença Ambiental n.º 28/2005 do CIVTRS 15

FICHA FA. 5.2 OPERAÇÕES DE ELIMINAÇÃO OU VALORIZAÇÃO DE RESÍDUOS NÃO PERIGOSOS

Nota: Para cada uma das operações de eliminação ou valorização (ou conjunto de operações, se indissociáveis) referidas no Quadro QA.11, preencha uma cópia desta ficha, identificando a operação (ou conjunto de operações) com o código atribuído naquele quadro. OPERAÇÃO DE GESTÃO: j) Preencha o quadro seguinte relativo aos produtos finais da operação:

Produtos Finais da Operação (1)

Observações Designação

Quantid. (t/ano) (2)

Vidro

Papel/Cartão embalagem

Papel/Cartão não embalagem

Embalagens plásticas

Embalagens metálicas

Embalagens não metálicas

(7) Se aplicável, por exemplo energia, solventes, etc.; (8) Se o valor for expresso noutra unidade, especifique na coluna das Observações.

k) Preencha o quadro seguinte relativo aos resíduos gerados na operação:

Produtos Finais da Operação (1)

Observações Código LER

(2) Quantid. (t/ano)

(2) 19 12 12 (Outros resíduos, incluindo mistura de materiais – refugo)

228 * Material encaminhado para deposição das células de RSU

(10) Quer sejam destinados a eliminação ou a posterior valorização. Refere-se que estes resíduos devem ser retomados no Capítulo B4; (11) Mencione o código da Lista Europeia de Resíduos (LER) constante no Anexo I da Portaria n.º 209/2004, de 3 de Março; (12) Se o valor for expresso noutra unidade, especifique na coluna das Observações.

* Valor real de 2007 l) Preencha o quadro seguinte relativamente a outras matérias primas ou secundárias utilizadas na operação:

Designação Consumo

(t/ano)

Capacidade de Armazenamento

(t) Observações

OR6

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Parte B – Informação Ambiental

9. Esclarecimentos sobre os valores do caudal da descarga inscritos no quadro QB2.1,

abordando designadamente as metodologias utilizadas para:

- a definição do caudal médio diário (14m3/dia), já que é substancialmente inferior

ao fixado na licença ambiental (86m3/dia);

- a determinação do caudal médio anual (1808m3/ano), uma vez que os dados

apresentados referem-se ao ano de 2006 e o medidor de caudal à saída da ETAl só

foi instalado em Abril de 2007;

- o cálculo do caudal de ponta (0,00017m3/s), o qual é referido ser equivalente à

capacidade de tratamento da ETAL, mas cujo valor é significativamente inferior

ao caudal fixado na licença ambiental (86m3/dia).

O caudal mencionado de 14m3/dia foi um lapso. O caudal real é de 86m3/dia, tal como definido na

Licença Ambiental.

O caudal médio anual descarregado em 2007 foi de 593m3.

O caudal de ponta, tendo em consideração a capacidade de tratamento da ETAL – 86m3/dia, é de

0,0597m3/s.

Por força das alterações introduzidas no Quadro QB2.1, transcreve-se o mesmo.

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Quadro QB2.1 - Águas Residuais: Descargas para Águas de Superfície Código

do Ponto

de Descar

ga

Coordenadas (1) Tipo

de Orige

m (2)

Regime de Descarga Caudal da Descarga Modo de Determinação do Caudal da Descarga (4)

M (m)

P (m)

Tipo (3)

h/dia

d/mês semana

s/ ano

médio diário (m3/d)

médio anual (m3/an

o)

de ponta (m3/s)

[1] [2] [3] [4] [5] [6] [7] [8] [9] [10] [11] [12]

EH1 256206

260723

DI E 1,91 593* 0,0597 **

MC ***

(1) Sistema de projecção Transverse Mercator; Coordenadas Militares M, P (metros), lidas em Carta Militar à escala 1:25 000; (2) DM: Doméstico; PL: Pluvial; IN: Industrial; DI: Doméstico + Industrial; OT: Outro (especifique na coluna Observações); (3) C: descarga contínua; D: descarga descontínua; E: descarga esporádica (indicar periodicidade na coluna Observações, p.e. 1 hora, 2

vezes por semana); P: descarga potencial (indicar causa na coluna Observações: derrames acidentais, esvaziamento de reservatórios, etc.);

(4) MC: Medidor de caudal; ES: Estimativa.

* Valor de efluente descarregado em 2007. A este valor acrescerão 2.020 m3/ano provenientes da rede de água residual doméstica da ETVO e 18.579m3/ano de lixiviados da célula de RIB’s

** Caudal de ponta equivalente à capacidade de tratamento da ETL do CIVTRS

*** O medidor de caudal foi instalado em Abril de 2007 sendo o primeiro registo referente a Outubro Quadro QB2.1 - Águas Residuais: Descargas para Águas de Superfície (cont.)

Código do

Ponto de

Descarga

Tipo de Recept

or (5)

Nome do Receptor

Bacia Hidrográfica

Caudal do Receptor

Observações médio anual (m3/s)

de ponta (m3/s)

de estiagem

(m3/s)

[1] [13] [14] [15] [16] [17] [18] [19]

EH1 LA Ribeiro do Meloeiro

Rio Tejo

Efluente doméstico e lixiviado,

descarregado após tratamento na ETL

(5) MA: Mar; LA: Linha de água; ES: Estuário; AL: Albufeira; LG: Lago; OT: Outro (especifique na coluna Observações).

* A informação relativa ao meio receptor é escassa. Trata-se de uma pequena linha de água afluente da Ribª do Meloeiro, que por sua vez é afluente da Ribª da Sarrazola, que desagua na albufeira da barragem do Maranhão. Não existe qualquer estudo de definição do perímetro de leito do cheia.

10. Ainda no âmbito do Quadro QB2.1, definição dos novos caudais de águas residuais a

rejeitar no meio hídrico, como consequência das alterações efectuadas/a efectuar no

CIVTRS, especificando os valores associados a cada tipo de origem (doméstica,

industrial, lixiviados).

A resposta a esta questão está incluída na resposta à questão anterior.

11. No âmbito da alínea a) da Ficha FB2.4, descrição das alterações expectadas nas

características físico-químicas (concentração de substâncias poluentes) das águas

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residuais afluentes à ETAL, como consequência das novas operações de recepção e

gestão de resíduos implementadas/a implementar no CIVTRS.

O caudal de água residual a tratar na ETL do CIVTRS compreende as águas residuais de todas as

instalações de apoio, de todas as instalações de operação de gestão de resíduos e os lixiviados das

células de deposição de RSU e RIB. Por força das instalações novas, o incremento de caudal é

irrisório dado que, de acordo com o projecto da central de valorização orgânica, o processo de

compostagem é deficitário em água promovendo-se uma recirculação praticamente completa do

efluente gerado por forma a humedecer o composto nas várias fases do processo.

Relativamente às restantes instalações novas, a água residual é unicamente proveniente das

instalações sanitárias, não se esperando portanto grande incremento.

Face ao acima exposto não são expectáveis alterações na composição físico-química da nova água

residual afluente.

12. No Anexo AN3.22:

- dimensionamento e desenhos de pormenor (planta e cortes) ou catálogos dos

órgãos/equipamentos de pré-tratamento que serão instalados na unidade de

produção de biodiesel (retentor de gorduras pré-fabricado), no pavilhão de

recepção e desmantelamento de veículos em fim de vida (equipamentos de

separação de óleos e gorduras por decantação) e na estação de tratamento e

valorização orgânica por compostagem (equipamentos para redução dos sólidos

suspensos totais e correcção de pH); o dimensionamento deverá focar as

características geométricas dos órgãos de tratamento, os critérios de

dimensionamento e as condições de funcionamento;

- demonstração de que a ETAL tem capacidade para tratar os caudais e cargas

poluentes adicionais, gerados pelas alterações efectuadas/a efectuar no CIVTRS,

ao nível das operações de recepção e gestão de resíduos.

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DESCRIÇÃO, LOCALIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DO FILTRO DE LIXIVIADOS RELATIVO AO

CONCURSO DE CONCEPÇÃO, CONSTRUÇÃO E FORNECIMENTO DE UMA CENTRAL DE VALORIZAÇÃO

ORGÂNICA – UNIDADE DE COMPOSTAGEM NA VALNOR.

Em seguida é apresentada uma breve descrição sobre o funcionamento do sistema de filtragem.

Cisterna lixiviados

não filtrados

Figura 1: Cisterna de lixiviados não filtrados.

Os lixiviados recuperados do processo são captados nos pontos específicos para esse efeito e

encaminhados, mediante as tubagens existentes, até à CISTERNA DE LIXIVIADOS NÃO

FILTRADOS (vide Figura 1), situada precisamente ao lado do primeiro Túnel de Fermentação,

como é possível observar na Figura 2.

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Figura 2: Localização da Cisterna de lixiviados não filtrados

Desta cisterna sai um tubo que introduz o líquido na parte superior do FILTRO DE

LIXIVIADOS, Figura 3.

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.

Figura 3: Filtro de lixiviados

Na imagem que se segue, é possível observar o filtro com os respectivos, tubo entrada de líquido

não filtrado e os tubos de saída de água filtrada. No nosso projecto, está previsto colocar este

equipamento em cima da Cisterna de Lixiviados não Filtrados.

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Figura 4: Filtro de lixiviados

O filtro está projectado para ser colocado na parte superior da CISTERNA DE LIXIVIADOS

FILTRADOS, tal como se pode visualizar na Figura seguinte.

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Figura 5: Cisterna de lixiviados filtrados

Representado a cor verde é possível observar a CISTERNA DE LIXIVIADOS FILTRADOS

subterrânea, por cima da qual, representado a cor azul, está situado o filtro de lixiviados. O

contentor de recolha do material filtrado está situado precisamente diante da porta de acesso, para

que facilmente possa ser retirado. Na parte inferior da imagem é possível observar a bomba que

expulsa a água filtrada do reservatório e que a bombeia de modo a que esta possa ser reutilizada no

processo.

Na Figura 6 é possível observar, com mais detalhe, o modo como é colocado o contentor para,

periodicamente, recolher o material filtrado.

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Aditamento ao pedido de alteração à Licença Ambiental n.º 28/2005 do CIVTRS 24

Figura 6: Localização do contentor de recolha dos materiais filtrados

CARACTERÍSTICAS TÉCNICAS DO SEPARADOR DE HIDROCARBONETOS QUE EFECTUA O

PRÉ-TRATAMENTO DO EFLUENTE PROVENIENTE DO PAVILHÃO DE RECEPÇÃO E

DESMANTELAMENTO DE VEÍCULOS EM FIM DE VIDA E DA UNIDADE DE PRODUÇÃO DE

BIODIESEL

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13. Na planta das redes de drenagem de águas residuais (Anexo AN3.29), identificação

dos vários edifícios que constituem o CIVTRS e introdução da respectiva legenda, por

forma a facilitar a leitura da peça desenhada.

De acordo com o solicitado, apresenta-se a peça desenhada B1 rectificada:

� Desenho B1 – Redes de Drenagem

B3. Emissões para a atmosfera

14. Não foram prestadas informações relativas às emissões da unidade TMB, e que são

indicadas existirem em memória descritiva. Deve ser apresentada a informação

decorrente das exigências do formulário.

O ar de ventilação e de exaustão dos edifícios da ETVO e do processo é recolhido adequadamente,

de modo a evitar fugas de ar e emissões para o exterior. Os fluxos totais de ar de ventilação e

exaustão da ETVO são minimizados através da sua reutilização como ar fresco nos túneis de

compostagem. Os caudais de ar recolhidos nos processos de ventilação e de exaustão do

tratamento, é tratado de modo a reduzir as emissões de odores e amónia.

Com efeito, o ar recolhido passa através de um lavador de gases, sendo em seguida filtrado num

biofiltro. No lavador de gases (scrubber) é eliminada a amónia.

O biofiltro consiste num fosso em betão e é formado por quatro módulos controlados

individualmente, sendo entendido como fonte de emissão difusa. O material filtrante é uma mistura

de raízes cortadas. O sistema de rega do biofiltro é de aspersão por sprinklers.

As eficiências mínimas do tratamento destes caudais são:

� eficiência de remoção para os odores - 95%

� eficiência de remoção para a amónia - 95%

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Adicionalmente as emissões do sistema de desodorização respeitam os limites seguintes:

� H2S - 50 µg/m3

� Amoníaco - 50 µg/m3

� Mercaptanos - 50 µg/m3

Face ao solicitado, apresenta-se o ponto B3.2, devidamente reformulado.

B3.2 Fontes Difusas B3.2.1 Emissões Difusas para a Atmosfera A instalação possui emissões para a atmosfera a partir de fontes difusas? Não Sim X *

A ETVO possuirá um sistema de biofiltro para tratamento do ar recirculado no decorrer do processo de compostagem. O sistema de biofiltro consiste em fazer passar o ar por uma camada de material vegetal antes de ser lançado na atmosfera. Esta camada de vegetais purifica o ar, pelo que quando este é lançado difusamente para a atmosfera está já isento de impurezas

Se respondeu negativamente, passe para o Ponto B3.3; Se respondeu afirmativamente, preencha o Quadro QB3.2 apresentado a seguir e inclua, no Anexo 4, a localização, em planta à escala adequada, das fontes difusas, referenciando-as com o código atribuído.

Quadro QB3.2 - Emissões para a Atmosfera por Fontes Difusas

Código Origem da Emissão (1) Regime de Emissão (2) Observações

ED1 Operações de limpeza C Limpeza do ar ED2 ED3

(1) Por exemplo: fugas em flanges e isolamentos de válvulas ou bombas; ventilação de depósitos; emissões de locais de armazenagem fechados ou abertos; operações de carga e descarga; operações de limpeza; emissões de instalações de tratamento de águas residuais industriais, fumos de soldadura, etc.;

(2) C: emissão contínua; E: emissão esporádica (indicar periodicidade na coluna Observações, p.e. 2 horas/dia; 1 hora, 2 vezes por semana); P: emissão potencial (indicar causa na coluna Observações: fugas, esvaziamento de reservatórios, etc.).

B3.2.2 Redução das Emissões Difusas Possui medidas para redução das emissões difusas identificadas ?

Não Sim X *

Se respondeu negativamente, inclua a justificação no Anexo 4 e passe para o Ponto B3.3; Se respondeu afirmativamente, inclua, no Anexo 4, a descrição das medidas para a redução das

emissões difusas

* Não se efectua tratamento às emissões difusas identificadas uma vez que a origem das emissões é o próprio tratamento das emissões gasosas geradas na ETVO. O tratamento tem uma eficiência de 95%

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Aditamento ao pedido de alteração à Licença Ambiental n.º 28/2005 do CIVTRS 28

B4. Resíduos Gerados na Instalação

15. Não foi apresentada informação relativa a este capítulo. Deve ser apresentada a

informação relativa a todos os resíduos gerados na instalação, decorrentes das

alterações em causa (novos resíduos ou alterações nos anteriormente produzidos).

As operações de gestão de resíduos que se pretendem agora licenciar não produzem outros

resíduos, apenas há lugar a produtos finais, já identificados nas Fichas FA5.1 e FA5.2.

B8.1. Resumo Não Técnico

16. Deve ser apresentado um resumo não técnico que englobe as alterações em causa.

Anexa-se o Resumo Não Técnico solicitado no formulário PCIP.

1. Âmbito

O presente documento corresponde a um resumo em linguagem não técnica onde se expõem os

elementos constantes do Formulário de Licenciamento para as Instalações abrangidas pelo Decreto-

Lei n.º 194/2000, de 21 de Agosto, necessários ao pedido de alteração da Licença Ambiental n.º

28/2005, atribuída à VALNOR. A instalação em causa é o Centro Integrado de Valorização e

Tratamento de Resíduos Sólidos de Avis/Fronteira – CIVTRS, que recebe os Resíduos Sólidos

Urbanos produzidos em 14 municípios integrados na área geográfica que serve a concessionária.

De acordo com o referido Formulário, são contemplados neste documento os seguintes aspectos:

� Identificação do operador e da instalação, actividades e respectiva localização;

� Resumo da descrição das emissões para os diversos meios receptores (água, ar e solo);

� Efeitos das emissões no Ambiente considerando o seu todo e respectivas medidas de

monitorização adoptadas;

� Medidas necessárias para prevenir os acidentes e limitar os seus efeitos;

� Medidas de prevenção para que, quando ocorra a desactivação da instalação, esta se efectue

com o mínimo de custos e riscos.

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Aditamento ao pedido de alteração à Licença Ambiental n.º 28/2005 do CIVTRS 29

2. Identificação do operador e da instalação, actividades e respectiva localização

O projecto alvo do presente pedido de alteração à Licença Ambiental n.º 28/2005 é o CIVTRS de

Avis/Fronteira, onde são desenvolvidas várias operações de gestão de resíduos entre elas a

actividade PCIP 5.4 – aterros sanitário. O proponente é a VALNOR – Valorização e Tratamento de

Resíduos Sólidos, S.A.

A VALNOR é a sociedade concessionária do Sistema Multimunicipal de Tratamento e Valorização

de Resíduos Sólidos Urbanos, criado pelo Decreto-Lei nº 11/2001, de 23 de Janeiro, alterado pelo

Despacho n.º 26 172/2004, de 17 de Dezembro, estando a explorar o Sistema desde 20 de Abril de

2001.

Este Sistema Multimunicipal integra os municípios de Abrantes, Alter do Chão, Arronches, Avis,

Campo Maior, Castelo de Vide, Crato, Elvas, Fronteira, Gavião, Mação, Marvão, Monforte, Nisa,

Ponte de Sôr, Portalegre, Sardoal, Sousel e Vila de Rei.

CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA MULTIMUNICIPAL

Sistema Multimunicipal do Norte Alentejano

o Concelhos: Abrantes, Alter do Chão, Arronches, Avis, Campo Maior, Castelo de Vide, Crato,

Elvas, Fronteira, Gavião, Mação, Marvão, Monforte, Nisa, Ponte de Sôr, Portalegre, Sardoal,

Sousel e Vila de Rei.

o Área: 7.482,9km2

o População Residente (20061): 174.719 hab

o Produção RSU 2006: 91.532 ton

o Capitação: 1,44kg/hab.dia

1 INE - Estimativas provisórias de população residente em 2006

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Aditamento ao pedido de alteração à Licença Ambiental n.º 28/2005 do CIVTRS 30

Antes da exploração por parte da VALNOR, os municípios abrangidos encontravam-se agregados

em três sistemas e apoiados em três aterros sanitários, desajustados à realidade actualmente

existente. Por esta razão, após a entrada em exploração por parte da VALNOR, o aterro de

Portalegre foi desactivado e selado e o sistema multimunicipal passou a estar dividido em dois

subsistemas (Avis e Campo Maior). Mesmo assim, e face às condições em que se encontrava o

aterro de Campo Maior, optou-se pelo seu encerramento, passando todo o Sistema a apoiar-se

unicamente no aterro sanitário de Avis. Desde 2004, este sistema é também servido pelo aterro

sanitário de Abrantes.

Dado que 14 dos 19 municípios depositam os seus resíduos no aterro sanitário de Avis, inicialmente

dimensionado para receber apenas os resíduos de Alter do Chão, Avis, Fronteira, Ponte de Sôr e

Sousel, tornou-se necessário proceder à expansão deste aterro sanitário, através da construção de

uma segunda célula para deposição de resíduos sólidos urbanos.

O Sistema Multimunicipal agrega várias instalações de gestão integrada de resíduos sólidos urbanos

(RSU), designadamente:

� Centro Integrado de Valorização e Tratamento de Resíduos:

o Alvéolos 1 e 2 de deposição de Resíduos Sólidos Urbanos, com Estação de Tratamento de Lixiviados

o Futuro alvéolo de deposição de Resíduos Industriais Banais

o Estação de Triagem para material recolhido selectivamente com linha de papel, embalagens e vidro

o Ponto de recolha de óleos alimentares usados e sua transformação em biodiesel

o Ponto de recolha de Veículos em Fim de Vida e seu desmantelamento

o Pavilhão de processamento e triagem de Resíduos de Equipamento Eléctrico e Electrónico

o Ponto de recolha de resíduos volumosos como sejam madeiras, pneus, etc.…

o Plataforma de recepção e armazenamento de pneus

o Futura central de compostagem, para Resíduos Urbanos Biodegradáveis

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O CIVTRS de Avis/Fronteira localiza-se no distrito de Portalegre, concelho de Avis, freguesia de

Figueira e Barros, junto à Estrada Municipal n.º 538. A área de implantação corresponde a cerca de

42ha, sendo que 2ha estão ocupados por uma antiga lixeira, agora selada. A área de deposição de

resíduos tem aproximadamente 13,4ha.

� Aterro Sanitário de Abrantes, com estação de tratamento de lixiviados

� Dinamização da Recolha selectiva através de Ecopontos e valorização de subprodutos

� Quatro Estações de Transferência (ET) em Castelo de Vide, Elvas, Ponte de Sor e Portalegre

� Seis Ecocentros nos municípios de Abrantes e Portalegre e um em cada ET

� Dois aterros para Resíduos Inertes em Campo Maior e Ponte de Sor

� Seis centros de recepção e triagem de resíduos de Construção e Demolição (Avis, Ponte de Sor,

Portalegre, Campo Maior, Castelo de Vide e Gavião

Portalegre

Elvas

Nisa Castelo de Vide

Marvão Crato

Alter do Chão

Ponte de Sôr

Avis

Sousel

Fronteira Monforte

Arronche

Campo Maior

Vila de Rei

Mação Sardoal

Abrantes

Gavião

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Aditamento ao pedido de alteração à Licença Ambiental n.º 28/2005 do CIVTRS 32

Figura 1 – Localização do aterro sanitário de Avis

Fonte: Extracto da Carta de Portugal 1: 100.000, Folha 32, Série M684

As actividades desenvolvidas no CIVTRS e respeitantes à operação de deposição em aterro

sanitário, incluem a pesagem, a descarga, a deposição, o espalhamento, a compactação e a cobertura

diária dos RSU, a par com outras actividades de minimização dos possíveis impactes ocorridos

durante a exploração. O Aterro Sanitário está dotado de sistemas de protecção ambiental

adequados, dos quais são de destacar o sistema de impermeabilização do fundo e dos taludes e os

sistemas de drenagem e tratamento de águas lixiviantes e de captação e drenagem de biogás.

O CIVTRS tem desenvolvido vários projectos na área da gestão dos resíduos com vista ao seu

melhor desempenho logístico e ambiental, tais como:

� Estação de Triagem para recepção do material proveniente da recolha selectiva efectuada aos

municípios;

� Unidade de Produção de Biodiesel, com recepção de óleos alimentares;

� Pavilhão de recepção de resíduos volumosos;

ATERRO SANITÁRIO

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Aditamento ao pedido de alteração à Licença Ambiental n.º 28/2005 do CIVTRS 33

� Pavilhão de recepção e desmantelamento de veículos em fim de vida;

� Estação de Tratamento e Valorização Orgânica por compostagem (futura);

� Parque de Recepção, Triagem e Valorização de Resíduos de Construção e Demolição (futura);

� Célula de deposição de Resíduos Industriais Banais (futura).

Por último, mas não menos importante, é o facto de a VALNOR ser actualmente o primeiro

Sistema Multimunicipal de Gestão de Resíduos certificado pelas Normas NP EN ISO 9001:2000 para

a Qualidade, NP EN ISO 14001:2004 para o Ambiente, OHSAS 18001:1999 para a Higiene e

Segurança do Trabalho e SA 8.000 para a Responsabilidade Social.

3. Principais emissões para os meios receptores (água, ar e solo)

As operações de gestão de resíduos são susceptíveis de produzir emissões líquidas e gasosas que

importa controlar. Deste modo, refere-se que, associado a cada uma das infra-estruturas

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construídas e a construir, existe uma rede de drenagem de águas residuais industriais, a qual drena

para numa instalação designada por Estação de Tratamento de Lixiviados (ETL).

No caso particular da célula que se pretende construir para deposição de resíduos industriais banais

(RIB), esta está propensa à geração das designadas "águas lixiviantes" ou "lixiviados" que atravessam

a massa de resíduos depositada extraindo-lhes os materiais solúveis e em suspensão. Estes

efluentes são constituídos pelos líquidos resultantes da decomposição dos resíduos e por águas

oriundas de fontes externas, tais como a precipitação. A água lixiviante irá escorrer para o fundo

da célula de onde será captada e encaminhada para tratamento na ETL.

Previamente à descarga das águas residuais tratadas na ETL para o meio receptor, o Ribeiro do

Meloeiro, a VALNOR procede ao tratamento dos efluentes chegados à ETL. A solução existente

consiste numa primeira remoção das fracções mais grossas, a partir da qual se procede ao

tratamento biológico e ao tratamento físico-químico.

Após o processo de tratamento o efluente tratado é encaminhado para a linha de água, onde é

descarregado.

Em termos de emissões gasosas - biogás, não é expectável que a célula de deposição de RIB

produza biogás pelo facto de que os resíduos depositados são maioritariamente inertes.

O biogás surge através da degradação dos resíduos sólidos urbanos depositados em aterros por

processos biológicos, físicos e químicos. Este gás é maioritariamente composto por metano (CH4) e

dióxido de carbono (CO2). O biogás contém também componentes vestigiais de compostos

orgânicos voláteis (COV), normalmente em concentrações muito pequenas. São estes componentes

que são responsáveis pelos odores desagradáveis quando não há captação e eliminação do biogás.

A implementação de um sistema de captação e drenagem do biogás diminui, por um lado, a

possibilidade de acumulação de biogás em bolsa no interior da massa de resíduos, minimizando

também a libertação de odores.

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Deste modo, a célula de deposição de RIB terá um sistema captação e

drenagem do biogás através de uma rede de poços e de drenos com

características que permitem, aquando da selagem do aterro (ou

mesmo antes), a ligação a um dispositivo de queima, por forma a dar-

lhe um destino adequado.

As restantes infra-estruturas construídas e a construir contemplam

também a implantação de todos os sistemas de drenagem de emissões

líquidas de forma a evitar impactes negativos sobre o ambiente.

4. Efeitos das emissões no Ambiente e respectivas medidas de monitorização

Ao nível das obras que se pretendem efectuar no CIVTRS, os impactes ambientais mais significativos

são susceptíveis de ocorrerem na fase de construção das infra-estruturas projectadas. Os principais

impactes serão verificados ao nível da qualidade do ar, da ocupação do solo e da fauna e flora.

Assim, na fase de construção da célula de deposição de RIB e da estação de compostagem será de

esperar o levantamento de partículas em suspensão derivado da movimentação de terras e da

circulação de viaturas no CIVTRS. Não obstante a sua ocorrência, e tendo em atenção a restrição

temporal, estes impactes não são considerados significativos. Contudo, será conveniente o

humedecimento dos terrenos onde é expectável uma maior emissão de partículas.

A própria existência do estaleiro e da maquinaria representa um impacte negativo e significativo em

termos paisagísticos. A mitigação deste impacte é conseguida pela implementação de boas práticas

na condução da empreitada e na gestão das frentes de obra.

No que se refere à poluição dos recursos hídricos não são de esperar impactes significativos.

A fauna e a flora existentes no local serão afectados indirecta e temporariamente uma vez que as

actividades são localizadas no espaço e no tempo. No entanto, a presença de sobreiros por serem

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espécies protegidas, tornam o impacte negativo mas significativo. O abate das árvores proceder-se-á

de modo a poupar o mais possível a arborização existente, abatendo-se apenas aquelas que, pela sua

localização geográfica, atrapalhem os trabalhos de construção, de modo a poupar o mais possível a

arborização existente.

O incremento do número de viaturas afectas à obra produzirá alterações no ambiente sonoro, que

se traduzirão num aumento do nível sonoro. Contudo, dado não existirem aglomerados

populacionais num raio de 300 m, este incremento não se traduz num impacte negativo. De

qualquer modo, as actividades mais ruidosas serão efectuadas no período diurno e, para combater o

ruído local, os trabalhadores usarão equipamento de protecção adequado.

No caso particular da célula de deposição de RIB, esta disporá de processos de impermeabilização

do fundo e taludes, constituídos por um conjunto de camadas sucessivas de diferentes materiais

com funções de impermeabilização e de drenagem de lixiviados para o sistema de tratamento.

Quanto ao biogás, uma boa concepção do sistema de captação, condução e queima do biogás

permite reduzir muito significativamente os impactes na qualidade do ar e na contribuição para o

efeito de estufa. Para além disso, e igualmente importante, a adopção de técnicas e acções

adequadas na exploração da célula, designadamente ao nível da cobertura diária dos resíduos, são

fundamentais para minimizar os potenciais efeitos nefastos decorrentes da exploração da mesma.

5. Medidas necessárias para prevenir os acidentes e limitar os seus efeitos

Os perigos para o ambiente e para as populações, decorrentes seja de situações de operação

normal, seja de situações acidentais e súbitas, prendem-se, sobretudo, com a ocorrência de

eventuais falhas ou disfunções nalguns sistemas de controlo ambiental.

Na exploração normal das várias infra-estruturas do CIVTRS, os sistemas de protecção ambiental

instalados e a instalar permitem mitigar a probabilidade de ocorrência desses riscos. Para além disso,

a VALNOR tem implementado um rigoroso Programa de Monitorização Ambiental, que permite

realizar o acompanhamento do "desempenho" do projecto ao longo do tempo, e bem assim

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fornecer sinais de alerta em caso de uma eventual disfunção, que permitam uma intervenção de

âmbito correctivo a curto prazo.

Os sistemas de segurança e controlo são a peça basilar para a prevenção das causas de acidente,

pelo que a VALNOR fez e adoptou um Plano de Prevenção e Resposta a Emergências elaborado no

âmbito do Sistema de Gestão Ambiental e de Saúde e Segurança no Trabalho.

Esse Plano consiste num conjunto de instruções simples e práticas, destinadas a dar resposta a

cenários de emergência pré-definidos como susceptíveis de ocorrer nas instalações da VALNOR. As

acções e medidas estabelecidas visam eliminar o perigo e minimizar os danos pessoais e materiais,

bem como os impactes ambientais decorrentes da ocorrência de situações de emergência, através

de uma intervenção rápida e eficaz até à chegada de apoio externo.

6. Medidas de prevenção para que, quando ocorra a desactivação da instalação, esta se

efectue com o mínimo de custos e riscos

Terminada a exploração das infra-estruturas sediadas no CIVTRS, as mesmas serão desmanteladas e

desactivadas, tendo em conta as medidas apropriadas e identificadas nos planos de segurança da

VALNOR.