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REGULAMENTO DE ADMISSÃO DE RESÍDUOS DO SISTEMA MULTIMUNICIPAL DO SUL DO DOURO 2016

SISTEMA MULTIMUNICIPAL - suldouro.pt · 198.A Elaborado: Eliana Félix Aprovado: Miguel Ferreira REV:0 Data: 14-01-2016 2 1. CONSTITUIÇÃO DO SISTEMA MULTIMUNICIPAL DO SUL DO DOURO

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REGULAMENTO DE ADMISSÃO DE RESÍDUOS

DO

SISTEMA MULTIMUNICIPAL

DO

SUL DO DOURO

2016

REGULAMENTO DE ADMISSÃO DE RESÍDUOS DO

SISTEMA MULTIMUNICIPAL DO SUL DO DOURO

198.A Elaborado: Eliana Félix Aprovado: Miguel Ferreira REV:0 Data: 14-01-2016 1

ÍNDICE

1. CONSTITUIÇÃO DO SISTEMA MULTIMUNICIPAL DO SUL DO DOURO 2

2. CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA MULTIMUNICIPAL DO SUL DO DOURO 4

3. MODELO TÉCNICO DE INTERVENÇÃO 5

4. ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA 6

5. OPERAÇÃO E EXPLORAÇÃO DO SISTEMA 7

6. LICENÇAS DAS UNIDADES DO SISTEMA 7

6.1. ATERROS 7

6.2. CENTRAL DE VALORIZAÇÃO ORGÂNICA 8

6.3. ECOCENTROS E TRIAGEM 9

6.3.1. TRIAGEM 9

6.3.2. ECOCENTROS 10

6.4. CENTRAL DE VALORIZAÇÃO ENERGÉTICA (CVE) 10

7. ADMISSÃO DE RESÍDUOS NOS ATERROS DE SERMONDE E GESTAL E NA CENTRAL DE

VALORIZAÇÃO ORGÂNICA 11

7.1. TIPO DE RESÍDUOS ADMISSÍVEIS 11

7.2. UTILIZADORES DOS ATERROS DA SULDOURO/CENTRAL DE VALORIZAÇÃO ORGÂNICA 13

7.3. CRITÉRIOS DE ADMISSÃO DE RESÍDUOS NOS ATERROS DA SULDOURO 14

7.4. REGRAS DE UTILIZAÇÃO DOS ATERROS DA SULDOURO/CENTRAL DE VALORIZAÇÃO

ORGÂNICA 14

7.4.1. HORÁRIO 14

7.4.2. ENTRADA DOS RESÍDUOS DOS UTILIZADORES MUNICIPAIS 15

7.4.3. SAÍDA 16

7.4.4. CIRCULAÇÃO NAS INSTALAÇÕES 16

7.4.5. CONFORMIDADE DOS RESÍDUOS 16

7.4.6. NÃO CONFORMIDADES 17

8. ADMISSÃO DE RESÍDUOS NOS ECOCENTROS 18

8.1. LOCALIZAÇÃO ECOCENTROS 18

9. MONITORIZAÇÃO E CONTROLO AMBIENTAL 21

10. HIGIENE, SAÚDE E SEGURANÇA 21

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1. CONSTITUIÇÃO DO SISTEMA MULTIMUNICIPAL DO SUL DO DOURO

Na sequência do Decreto-Lei nº 89/96, de 3 de Julho, foi concessionada à SULDOURO

– Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos, S.A., a gestão e exploração

do Sistema Multimunicipal de Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos

do Sul do Douro, à qual foi atribuída a responsabilidade pelo tratamento dos RU dos

dois Municípios Integrados no Sistema: Vila Nova de Gaia e Santa Maria da Feira. No

âmbito da sua concessão foi dado corpo ao modelo técnico aprovado, tendo sido

construído o Aterro de Sermonde (AS), a Estação de Triagem, os Ecocentros e

consolidada a Recolha Seletiva, entre outras unidades de apoio, sediadas no concelho

de Vila Nova de Gaia.

O governo aprovou através do Decreto-Lei nº 45/2014, de 20 de março, o processo de

reprivatização do capital social da participação detida pela AdP – Águas de Portugal,

SGPS, S.A. no capital da Empresa Geral de Fomento, S.A. (EGF), dando assim

concretização à medida prevista no respetivo Programa de Governo, de

autonomização do setor dos resíduos do Grupo Águas de Portugal, mediante a sua

abertura ao setor privado.

A alienação do capital social da EGF a uma entidade privada implica a alteração da

natureza jurídica das entidades gestoras dos sistemas multimunicipais de tratamento

de resíduos, das quais a EGF era acionista maioritária, deixando estas de ser

empresas públicas e passando a ser detidas, maioritariamente por uma empresa

privada e, minoritariamente, pelos municípios utilizadores de cada sistema que não

alienaram a sua participação social. Neste sentido, foi aprovado o Decreto-Lei nº

96/2014, de 25 de junho de modo a reconfigurar o regime jurídico da concessão da

exploração e da gestão, em regime de serviço público, dos sistemas multimunicipais

de tratamento e de recolha seletiva de resíduos urbanos, tendo em conta a

circunstância de serem geridos por entidades capitais exclusiva ou maioritariamente

privados;

O Decreto-Lei nº 96/2014, de 25 de junho aprovou, assim, as bases da concessão da

exploração e gestão, em regime de serviço público, dos sistemas multimunicipais de

tratamento e de recolha seletiva de resíduos urbanos, cuja responsabilidade pela

gestão é assegurada pelos municípios, atribuída a entidades de capitais exclusiva ou

maioritariamente privados

O presente regulamento consolida as regras de boa utilização das infraestruturas do

sistema em conformidade com:

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A legislação nacional em vigor e as orientações comunitárias neste domínio

nomeadamente:

Decreto-Lei n.º 127/2013 de 30 de Agosto, que estabelece o regime de

emissões industriais aplicável à prevenção e ao controlo integrados da

poluição;

Decreto-Lei n.º 178/2006, de 5 de Setembro, que estabelece as regras

a que fica sujeita a gestão de resíduos, republicado pelo Decreto-Lei nº

73/2011 de 17 de Junho:

Decisão do Conselho nº 2003/33/CE de 19/12/2002, publicada no

JOCE de 16 de Janeiro de 2003 que estabelece os critérios e

processos de admissão de resíduos em aterros nos termos do artigo

16º e do anexo II da Diretiva 1999/31/CE;

Decreto-Lei n.º 183/2009 de 10 de Agosto no que concerne à deposição

de resíduos em aterro;

Decreto-Lei n.º 96/2014 de 08 de Agosto que estabelece o regime

jurídico da concessão da exploração e da gestão, em regime de serviço

público, dos sistemas multimunicipais de tratamento e de recolha

seletiva de resíduos urbanos, atribuída a entidades de capitais

exclusiva ou maioritariamente privados;

Decreto-Lei n.º 366-A/97 relativo a resíduos de embalagens, com a

alteração dada pelos Decretos-Lei n.º 162/2000, 92/2006 e 178/2006;

Portaria n.º 187-A/2014 de 17 de Setembro, relativa ao PERSU 2020;

Despacho nº 3227/2010 de 22 de Fevereiro, relativa ao PPRU;

Despacho nº 3350/2015 de 29 de junho, que estabelece as metas

intercalares a cumprir pelos Sistemas;

Demais legislação vigente ou que passe a vigorar sobre a matéria.

O Contrato de Concessão entre o Estado Português e a Suldouro –

Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos, S.A. que atribui

responsabilidades na gestão e exploração deste sistema multimunicipal e lhe

reconhece competência para fixar as condições de utilização.

Os contratos de entrega e receção de RU para valorização, tratamento e

destino final celebrado entre os municípios de Vila Nova de Gaia, Santa Maria

da Feira e a SULDOURO;

As normas de Qualidade, Ambiente e Higiene e Segurança: ISO 9001; ISO

14001 e OHSAS 18001.

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2. CARACTERIZAÇÃO DO SISTEMA MULTIMUNICIPAL DO SUL DO DOURO

Sociedade Concessionária:

SULDOURO – Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos Urbanos, S.A.

Municípios Aderentes:

- Vila Nova de Gaia

- Santa Maria da Feira

Indicadores de 2014:

População Residente1: 441.244 habitantes

Produção total RU: 186.557 toneladas

Produção de eletricidade: 49.520 MWh

1 Estimativas anuais da população residente INE

Vila Nova

de Gaia

Santa Maria

da Feira

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3. MODELO TÉCNICO DE INTERVENÇÃO

O seu atual modelo técnico é constituído por:

um Aterro localizado em Sermonde, Vila Nova de Gaia com 2 Células,

compostas por 10 e 2 alvéolos respetivamente;

um Aterro localizado em Canedo (Gestal), Santa Maria da Feira com 1 Célula,

composta por 5 alvéolos;

cinco Ecocentros: 3 em Santa Maria da Feira e 2 em Vila Nova de Gaia;

uma Estação de Triagem e uma Unidade de Prensagem e Enfardamento,

localizadas em Sermonde, para os resíduos recolhidos seletivamente;

uma vasta rede de Ecopontos nos dois concelhos;

uma frota de viaturas pesadas para Recolha Seletiva;

uma Central de Valorização Orgânica por digestão anaeróbia com tratamento

mecânico dos RU indiferenciados em Sermonde;

uma Central de Valorização Energética (CVE) do biogás;

duas Estações de Tratamento de Lixiviados (ETL).

Para o futuro próximo está prevista:

Transferência progressiva das unidades de produção de energia do Aterro de

Sermonde para o Aterro do Gestal.

Conversão progressiva da recolha seletiva por proximidade (ecopontos) em

recolha porta-a-porta em cerca de 30% da população abrangida pelo sistema;

No passado foram encerradas duas lixeiras, uma localizada na freguesia de Vilar de

Andorinho no município de Vila Nova de Gaia, e a outra localizada na freguesia de

Canedo no município de Santa Maria da Feira.

Aterro Selagem de lixeiras Ecocentro Estação de triagem Recolha Seletiva Central Valorização Orgânica CVE

Vila Nova

de Gaia

Santa Maria

da Feira

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4. ORGANIZAÇÃO DO SISTEMA

A organização adotada pela Suldouro para a gestão do sistema enquadra as seguintes

direções:

Geral

Administrativa e Financeira

Técnica

Produção

A exploração é da responsabilidade da empresa que gere o respetivo sistema,

SULDOURO, cujo organigrama é apresentado em seguida:

Figura 1 – Organigrama da SULDOURO (revisão aprovada 01 de Outubro de 2015).

As corretas operações de funcionamento requerem a presença de um documento que

satisfaça todas as funções esquematizadas no organigrama, e que se podem avaliar

em documento próprio: 178 – Designação da Função.

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5. OPERAÇÃO E EXPLORAÇÃO DO SISTEMA

As unidades operacionais do sistema que garantem o tratamento e valorização dos

resíduos são as seguintes:

Aterro de Sermonde;

Aterro do Gestal;

Central de Valorização Orgânica;

Ecocentros;

Recolha Seletiva;

Estação de Triagem.

Das unidades operacionais citadas, apenas nos Aterros, Central de Valorização

Orgânica e Ecocentros é admissível a entrega de resíduos por parte de utilizadores

externos, pelo que estas unidades necessitam de regulamentos próprios para a

admissão de resíduos.

A Recolha Seletiva e a Triagem são setores operacionais cuja atividade está definida

em processos e manuais de posto de trabalho, documentos disponibilizados aos

respetivos colaboradores. O mesmo acontece para a Central de Valorização

Energética e as Estações de Tratamento de Lixiviados, que embora não sendo

unidades de operação direta de resíduos dão apoio aos Aterros/Central de Valorização

Orgânica.

A Recolha Seletiva consiste essencialmente na atividade de recolha dos ecopontos

instalados, assim como na recolha dos resíduos armazenados nos Ecocentros, e seu

transporte até à Estação de Triagem ou Nave de Compactação. Nestas unidades é

efetuado o processamento do material recolhido, através da separação e

acondicionamento, para posterior envio para reciclagem.

6. LICENÇAS DAS UNIDADES DO SISTEMA

6.1. Aterros

A atividade do aterro está sujeita às condições estabelecidas nos diplomas relativos à

deposição de resíduos em aterro e regime de prevenção e controlo integrados da

poluição. Estes diplomas impõem a implementação de sistemas de controlo da

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atividade e monitorização de vários parâmetros, suscetíveis de causar danos no

ambiente nas fases de exploração e pós-encerramento.

A operação desenvolvida nos aterros é uma operação de eliminação de resíduos

designada, de acordo com o Decreto-Lei n.º 73/2011 de 17 de Junho, por D1 -

Depósito no solo, em profundidade ou à superfície (por exemplo, em aterros, etc.).

A SULDOURO, para a exploração do Aterro de Sermonde, é atualmente detentora da

Licença de Exploração n.º 23/2005/INR, emitida pelo Instituto dos Resíduos, com o

Averbamento n.º 3 de 20 de julho de 2010 (LE), emitida pela Comissão de

Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), integrando este a

Licença Ambiental n.º23/2009 (LA), de 14 de Outubro, com o seu 1º Aditamento

datado de 20 de julho de 2010. As licenças são válidas até dezembro de 2015.

No ano de 2013 foi efetuado o pedido de licenciamento por alteração substancial da

instalação (aumento da capacidade útil do aterro de Sermonde), à entidade

coordenadora de licenciamento (ECL). Simultaneamente, e por se enquadrar no

mesmo âmbito, foram comunicadas alterações ocorridas. O documento de

comunicação foi o ofício de ref.ª OF13-0321, de 13 de maio, tendo decorrido o

processo de consulta pública antes da emissão de nova licença entre 13/01/2014 e

07/02/2014.

A Agência Portuguesa do Ambiente (APA) notificou a Suldouro a 04-01-2016, que a

Licença Ambiental nº 23/2009, de 14 de Outubro, se mantém válida até à emissão da

decisão final do processo de alteração substancial atualmente em curso.

Para a exploração do Aterro do Gestal, a Suldouro é atualmente detentora da Licença

da Operação de deposição de resíduos em aterro nº 2/2015, de 25 de Setembro,

emitida pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte

(CCDR-N), integrando esta a Licença Ambiental n.º562/0.0/2015, de 12 de junho. As

licenças são válidas até junho de 2025.

6.2. Central de Valorização Orgânica

Para a exploração da Central de Valorização Orgânica, isto é, operação de

armazenagem, triagem e valorização de resíduos não perigosos, a Suldouro possui o

Alvará de licença para a realização de operações de gestão de resíduos nº

53/2012/CCDR-N, emitido pela CCDRN a 9 de Julho de 2012 e válida até 15 de Maio

de 2017.

O referido alvará é válido para a valorização de resíduos – tratamento mecânico e

biológico da fração orgânica dos resíduos urbanos provenientes da recolha

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indiferenciada, destinados à operação de valorização de resíduos R3 –

Reciclagem/recuperação de substâncias orgânicas não utilizadas como solventes

(incluindo digestão anaeróbia e ou compostagem e outros processos de transformação

biológica), conforme consta no Anexo II, do Decreto-Lei nº 73/2011, de 17 de junho.

6.3. Ecocentros e Triagem

A operação de gestão de resíduos desenvolvida na Estação de Triagem é uma

operação de valorização de resíduos, sendo designada, de acordo com a Decreto-Lei

n.º 73/2011 de 17 de Junho, por R13 - Armazenamento de resíduos destinados a uma

das operações enumeradas de R1 a R12 (com exclusão do armazenamento

temporário, antes da recolha, no local onde os resíduos foram produzidos.

A licença existente para os Ecocentros é válida para o tratamento de resíduos

perigosos e não perigosos destinados à operação de valorização de resíduos R13 –

Armazenamento de resíduos destinados a uma das operações enumeradas de R1 a

R12 (com exclusão do armazenamento temporário, antes da recolha, no local onde os

resíduos forma produzidos), bem como para a operação de eliminação D15 –

Armazenamento antes de uma das operações enumeradas de D1 a D14 (com

exclusão do armazenamento temporário, antes da recolha, no local onde os resíduos

foram produzidos), de acordo com o Decreto-Lei nº 73/2011 de 17 de Junho.

Esta operação está sujeita às condições estabelecidas no diploma relativo à gestão de

resíduos.

6.3.1. Triagem

A Suldouro, para a realização de operações de gestão de resíduos na Estação de

Triagem é detentora do Alvará de Licença nº 11/2011/CCDRN de 19 de Janeiro de

2011, emitida pela Comissão de Coordenação de Resíduos do Norte (CCDR-N),

sendo válida até Janeiro de 2016.

Em Setembro de 2015, foi enviado à CCDR-N pedido de renovação do referido alvará

de licença.

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6.3.2. Ecocentros

A Suldouro, para a realização de operações de gestão de resíduos nos seus

Ecocentros é detentora das licenças a seguir apresentadas, emitidas pela Comissão

de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), sendo válidas até

2017:

Ecocentro do Lobão N.º 96/2012/CCDRN de 17 Fevereiro de 2014

Ecocentro de Sermonde N.º 97/2012/CCDRN de 17 Fevereiro de 2014

Ecocentro do Souto N.º 98/2012/CCDRN de 17 Fevereiro de 2014

Ecocentro de Vilar do Paraíso N.º 99/2012/CCDRN de 17 Fevereiro de 2014

Ecocentro do Gestal N.º 62/2015/CCDRN de 14 Julho de 2015, sendo

válida até 14 de Julho de 2020

6.4. Central de valorização Energética (CVE)

A produção de energia resulta, maioritariamente, da valorização de biogás na Central

de Valorização Energética (CVE); esta opera de modo contínuo injetando diretamente

na Rede Elétrica Nacional (REN) toda a eletricidade produzida, deduzida do seu auto

consumo estimado em cerca de 3 %.

Atualmente, a SULDOURO possui:

7 motores geradores (MG) para queima de biogás com um total de 7 459 kW;

Um sistema de aproveitamento do calor dos gases de escape dos motores

geradores para produção de eletricidade, que utiliza o método Organic Rankine

Cycle (ORC). Existe um ORC1 associado aos MG1 e MG2, e um ORC 2

associado aos MG3 e MG4, em que a potência instalada total é de 310 kW;

Painéis fotovoltaicos com uma potência de ligação de 20 kW.

A Suldouro para a produção de energia elétrica a partir do biogás de aterro é detentora

de uma Licença de exploração emitida pela Direção Regional da Economia do Norte,

sob o processo nº: EPE/1500.

Para a produção de energia elétrica a partir do biogás da CVO é detentora da Licença

de exploração sob o processo EPE/1492.

A Suldouro estima que a quantidade de biogás proveniente do aterro de Gestal está

próxima do mínimo necessário para tratamento. Assim, como referido no ofício da

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Direção Geral de Energia e Geologia ref.ª EI 2.0/1189, a Suldouro pretende mobilizar

faseadamente os seus grupos geradores (GG) do Aterro de Sermonde para o Aterro

do Gestal, sendo que o primeiro grupo será transportado assim que for emitida licença

de exploração por este Organismo. O ritmo da relocalização será ditado pelo

decréscimo da produção de biogás em Sermonde e o aumento no Gestal, efeito

diretamente proporcional à quantidade de resíduos depositados. É de referir que o

grupo gerador da Central de Valorização Orgânica manter-se-á em Sermonde.

7.

7. ADMISSÃO DE RESÍDUOS NOS ATERROS DE SERMONDE E GESTAL E NA CENTRAL

DE VALORIZAÇÃO ORGÂNICA

O Aterro de Sermonde, em exploração desde Março de 1999, e Aterro do Gestal, em

exploração desde Novembro de 2015, foram construídos para rececionar os RU

provenientes dos municípios afetos à área geográfica do Sistema Multimunicipal.

Em Janeiro de 2011, entrou em exploração a Central de Valorização Orgânica da

Suldouro com a mesma finalidade, visando contudo a supressão gradual da deposição

em aterro, através da erradicação de deposição de resíduos biodegradáveis bem

como materiais recicláveis ou valorizáveis.

7.1. Tipo de resíduos admissíveis

Os Aterros de Sermonde e Gestal estão inseridos na classe de “Aterro para resíduos

não perigosos” segundo o Decreto-Lei n.º 183/2009 de 10 de Agosto. Desta forma, e

em concordância com o nº 2 do art.º 34.º do Decreto-Lei referido, poderão ser

admitidos nos Aterros da Suldouro os seguintes resíduos:

Resíduos urbanos;

Resíduos não perigosos de qualquer outra origem, que satisfaçam os critérios

de admissão de resíduos em aterros para resíduos não perigosos definidos no

n.º 2 da parte B do anexo IV do Decreto-Lei.

Resíduos perigosos estáveis, não reativos, nomeadamente os solidificados ou

vitrificados, com um comportamento lixiviante equivalente ao dos resíduos não

perigosos referidos na alínea anterior, que satisfaçam os critérios de admissão

de resíduos em aterros para resíduos não perigosos definidos no nº 2 da parte

B do anexo IV ao presente decreto-lei, desde que não sejam depositados em

células destinadas a resíduos não perigosos biodegradáveis.

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No âmbito de aplicação dos pontos supra citados está definido que:

Os Aterros da Suldouro apenas aceitam os resíduos urbanos provenientes do

âmbito geográfico do Sistema Multimunicipal do Sul do Douro.

Além dos resíduos urbanos, os Aterros da Suldouro poderão receber outros

resíduos não perigosos, desde que esta atividade esteja autorizada pelas

Entidades Competentes.

Nos Aterros da Suldouro não são recebidos resíduos perigosos estáveis não

reativos.

A receção dos RU nos Aterros da Suldouro está também concordante com a

Cláusula 3ª do Contrato de Entrega e Receção, com as alterações legais

posteriormente impostas, que refere o seguinte:

“…são englobados na designação de RSU:

a) Os resíduos domésticos, bem como os resíduos provenientes de

estabelecimentos comerciais e do sector de serviços e outros resíduos que,

pela sua natureza e composição, sejam semelhantes aos resíduos domésticos,

bem como os resíduos provenientes de um único estabelecimento comercial,

escritório ou similar ou de um único estabelecimento industrial, desde que a

produção diária não exceda 2000L2, ou outros resíduos que, pela sua natureza

e composição, sejam semelhantes aos resíduos domésticos;

b) Resíduos Sólidos de Limpeza Pública – os que são provenientes da limpeza

pública, entendendo-se esta como o conjunto de actividades que se destina a

recolher resíduos sólidos existentes nas vias e outros espaços públicos;

c) Objectos domésticos volumosos fora de uso – os provenientes das habitações

que, pelo seu volume, forma ou dimensões não possam ser recolhidos pelos

meios normais de remoção;

d) Aparas, ramos, troncos de jardins e folhas – os resíduos provenientes da

limpeza e manutenção de jardins públicos ou particulares e de quaisquer áreas

de verde urbano.”

Na Central de Valorização Orgânica são admitidos os seguintes resíduos:

2 O DL n.º 73/2011 de 17 de Junho sobrepõe este ao definir, no n.º2 do art.º. 5º, o limite de 1100 L.

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Salienta-se ainda que não está autorizada a entrada de resíduos que pressuponham

subprodutos animais.

7.2. Utilizadores dos Aterros da Suldouro/Central de Valorização Orgânica

Os principais utilizadores dos Aterros de Sermonde e Gestal e da Central de

Valorização Orgânica são os municípios de Vila Nova de Gaia e Santa Maria da Feira,

sendo responsáveis pelos resíduos urbanos e estando vinculados ao sistema através

do “Contrato de Entrega e Receção de RU...”. São também utilizadores os produtores

particulares cujas unidades produtoras de resíduos se localizem nos dois municípios

supra citados, garantindo-se a autorização das entidades competentes.

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7.3. Critérios de Admissão de Resíduos nos Aterros da Suldouro

A admissão de resíduos nos aterros da Suldouro está sujeita aos critérios de admissão

impostos na legislação vigente, nomeadamente o Decreto-Lei n.º 183/2009 de 10 de

Agosto no que concerne à deposição de resíduos em aterro.

A admissão de resíduos não perigosos por parte de utilizadores particulares, quando

autorizada, está definida no documento 067 - Regulamento de Admissão de Resíduos

Não Perigosos no Aterro de Sermonde.

7.4. Regras de Utilização dos Aterros da Suldouro/Central de Valorização Orgânica

Todos os utilizadores devem dar cumprimento às normas internas, que se encontram

afixadas nas instalações e ao documento 123 - Diretrizes Ambientais e de Segurança.

7.4.1. Horário

O horário de receção de resíduos urbanos municipais no Aterro de Sermonde e

Central de Valorização Orgânica é o seguinte:

Segunda-feira a sexta-feira: das 7h30 às 23h00, com exceção das valetas e

montureiras que deverão ser descarregadas no Aterro do Gestal, dentro do

horário estipulado.

O horário de receção de resíduos urbanos municipais no Aterro do Gestal é o

seguinte:

Segunda-feira a Sexta-feira: das 23h00 às 04h00

Sábado: das 7h30 às 19h00 e das 21h00 às 04h00

Valetas e montureiras:

Segunda-feira a Sábado: das 7h30 às 19h00 e das 21h00 às 04h00

Pontualmente, qualquer alteração a este horário será previamente acordada com os

municípios.

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Caso seja necessária alguma alteração extraordinária, como por exemplo em dias

feriados, esta deve ser acordada previamente entre as partes, de acordo com o

estipulado no Contrato de concessão da exploração e da gestão em regime de serviço

público, do sistema multimunicipal de tratamento e de recolha seletiva de resíduos

urbanos do Sul do Douro.

7.4.2. Entrada dos resíduos dos utilizadores Municipais

1) Só se admite a entrada de resíduos dos utilizadores municipais, transportados em

viaturas autorizadas pelos municípios. Para o efeito estes devem, previamente à

descarga, fornecer as seguintes informações:

entidade que procede à recolha dos RU;

identificação das viaturas;

origem do resíduo (circuito realizado, se aplicável);

tipologia do resíduo (doméstico, limpeza urbana ou montureiras);

modo de habilitação de entradas de RU nos Aterros da Suldouro (por ex.:

Juntas de Freguesia);

outras que se achar conveniente.

2) O controlo dos resíduos admitidos é efetuado à entrada das instalações, sendo

estes pesados, e efetuado o preenchimento no sistema informático das

informações necessárias, nomeadamente a matrícula, cliente, circuito, produto,

destino e peso bruto. A pesagem3 é efetuada através de báscula, devidamente

verificada, com uma capacidade de pesagem entre 60 e 60.000 kg.

3) Após pesagem, a viatura deve seguir para o Aterro/Central de Valorização

Orgânica (ou outra zona indicada), para proceder à descarga, cumprindo as regras

de circulação, sinalização existente e/ou as indicações dos colaboradores da

Suldouro.

4) No Aterro/Central de Valorização Orgânica, todas as descargas devem ser

acompanhadas, devendo os resíduos ser descarregados no local indicado pelos

colaboradores da Suldouro; tendo estes a responsabilidade de gerir a frente de

3 Em caso de avaria no sistema de pesagem, recorre-se a uma estimativa dos resultados obtidos em dia igual nas duas

semanas anteriores.

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trabalho do aterro/zona de descarga da CVO de acordo com os planos

estabelecidos.

7.4.3. Saída

1) Após a descarga, a viatura deve sair do Aterro/Central de Valorização Orgânica

cumprindo as regras de circulação, sinalização existente e/ou indicações dos

colaboradores da Suldouro.

2) O percurso de saída implica uma passagem obrigatória pela lavagem automática

de rodados. Antes da saída a viatura deverá efetuar uma segunda pesagem.

3) A segunda pesagem permite obter o peso líquido por diferença entre o peso bruto

registado à entrada e a tara obtida no final. O talão resultante, emitido em

duplicado, tem toda a informação registada à entrada e saída. Este é assinado

pela portaria e pelo condutor da viatura de recolha, sendo-lhe depois entregue o

original, ficando a Suldouro com o duplicado.

7.4.4. Circulação nas instalações

1) As regras de circulação e sinalização existentes no percurso interno até à zona de

descarga devem ser cumpridas por todos os utilizadores, sendo também

responsabilidade destes, qualquer dano ambiental causado durante a sua

permanência nas instalações da Suldouro.

2) Em caso de imobilização da viatura por avaria, e quando esta afete o

funcionamento das instalações, a Suldouro removerá a viatura não se

responsabilizando por quaisquer danos associados à remoção.

7.4.5. Conformidade dos resíduos

1) Os utilizadores municipais são os produtores/detentores dos resíduos que

transportam, sendo responsáveis por estes, devendo garantir que os resíduos que

transportam e descarregam nos Aterros da Suldouro/Central de Valorização

Orgânica são admissíveis nestas instalações.

2) A Suldouro deve proceder à verificação dos resíduos transportados quando julgar

necessário, e pode recusar a sua entrada/descarga se forem detetadas não

conformidades. Caso a não conformidade seja detetada após a descarga, o

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produtor/detentor dos resíduos é responsável por proceder ao seu levantamento e

encaminhamento para destino adequado.

3) As anomalias, de acordo com a legislação vigente, serão comunicadas às

entidades competentes.

7.4.6. Não Conformidades

As não conformidades detetadas serão tratadas de acordo com o processo 034 –

Tratamento de Não Conformidades/ Reclamações/ Sugestões de Melhoria.

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8. ADMISSÃO DE RESÍDUOS NOS ECOCENTROS

Os Ecocentros, como instalações distribuídas pelos dois concelhos afetos à Suldouro

e destinadas à deposição de resíduos previamente selecionados, dispõem de um

regulamento próprio, o documento 090 – Regulamento dos Ecocentros, disponível em

cada um deles para consulta, bem como no site da Suldouro.

8.1. Localização Ecocentros

A localização dos Ecocentros do Sistema é a seguinte:

Ecocentro de Lobão

Rua das Fontaínhas, Cruz, 4535-505 Lobão

Santa Maria da Feira

Telefone: 227 634 471

Horário Verão: 3ª feira a Sábado 10:00 às 13:00e 14:00 às 19:00

Horário Inverno: 3ª feira a Sábado 09:00 às 13:00 e 14:00 às 18:00

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Ecocentro do Souto

Rua Zona Industrial de Mosteirô, Souto, 4520-409 Mosteirô

Santa Maria da Feira

Telefone: 256 802 396

Horário Verão: 3ª feira a Sábado 10:00 às 13:00e 14:00 às 19:00

Horário Inverno: 3ª feira a Sábado 09:00 às 13:00 e 14:00 às 18:00

Ecocentro do Gestal

Rua Nova do Gestal, 4525 Canedo

União das Freguesias de Canedo, Vale e Vila Maior, Santa Maria da Feira

Telefone: 22 741 91 61

Horário Verão: 2ª feira a Sábado 08:00 às 12:00 e 13:00 às 18:00

Horário Inverno: 2ª feira a Sábado 08:00 às 13:00 e 14:00 às 18:00

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Ecocentro de Vilar do Paraíso

Rua da Barreira nº 178, 4405-843 Vilar do Paraíso

Vila Nova de Gaia

Telefone: 227 110 387

Horário Verão: 3ª feira a Sábado 10:00 às 13:00e 14:00 às 19:00

Horário Inverno: 3ª feira a Sábado 09:00 às 13:00 e 14:00 às 18:00

Ecocentro de Sermonde

Rua Conde Barão, 4415-103 Sermonde

Vila Nova de Gaia

Telefone: 227 419 160

Fax: 227 419 169

Horário Verão e Inverno: 2ª feira a Sábado 08:00 às 12:00 e 13:00 às 18:00

Aterro de Sermonde

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9. MONITORIZAÇÃO E CONTROLO AMBIENTAL

A gestão e operação do sistema são acompanhadas desde o seu início pela

monitorização de parâmetros necessários à manutenção e controlo do funcionamento

das infraestruturas. O processo 034 – Monitorização Ambiental define a metodologia

de controlo, discriminando no 174 – Programa de Verificações Ambientais os

parâmetros e as características de análise dos mesmos. Estes documentos são

atualizados segundo os requisitos legais, Licenças do Sistema e as normas nacionais

e internacionais que regem o Sistema de Gestão Integrado (SGI) implementado.

10. HIGIENE, SAÚDE E SEGURANÇA

A definição de medidas de prevenção de acidentes, incidentes e a resposta a

situações que coloquem em causa a segurança da empresa, pessoas e do ambiente

em geral, está exposta no processo 034 – Gestão da Higiene, Segurança e Saúde,

composto pelos seguintes subprocessos:

Identificação de perigos, Avaliação e Controlo de Riscos;

Análise e investigação de acidentes, incidentes e não conformidades;

Controlo Operacional;

Vigilância Médica.