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SISTEMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS SNDH MOVIMENTO NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS

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Page 1: SISTEMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS SNDH MOVIMENTO NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS

SISTEMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS SNDH

MOVIMENTO NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS

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SISTEMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS

SNDH: O QUE É?

SISTEMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS é

Conjunto Articulado, Orgânico e Descentralizado de

Instrumentos Mecanismos Órgãos Ações

que visam a Promoção Integral de TODOS OS DIREITOS HUMANOS de TODOS – Brasileiras e Brasileiros

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SNDH: O que é SISTEMA?

SISTEMA é

Articulação sinérgica e em rede deaspectos (elementos) complexos e plurais num todoque permite a articulação e interdependência entrediversas perspectivas de processos e fluxos

Composição intrínseca (interna): constitutiva daidentidade e da capacidade de movimentoComposição extrínseca (externa): aberto para estabelecer relações com outros (dar e receber)

Sistema Aberto permite maior flexibilidade para trabalhar melhor com a diversidade, a complexidadee a urgência da realidade na qual se insere

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SNDH: O que é NACIONAL?

NACIONAL significa que

Será implementado em todo o País levando em conta as diversidades e as estruturasconstitutivas da realidade que caracterizam o Brasil

Para se distinguir dos sistemas internacionaisÉ interno e complementar a eles

Trabalha na perspectiva unitária de proteção

Procura cooperação estreita com os SistemasRegional (OEA) e Global (ONU)

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SNDH: O que são DIREITOS HUMANOS?

DIREITOS HUMANOS são

Patrimônio ético, jurídico e político construído pelaslutas libertárias e emancipatórias da humanidade

Universais Indivisíveis Interdependentes

Exigíveis e Justiciáveis

Realização histórica num contexto social

Parâmetros que orientam os arranjos sociais e ascondições políticas para a realização da DIGNIDADE da pessoa humana - SUJEITO DE DIREITOS

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SNDH: Por Que CONJUNTO?

CONJUNTO

Articulado, orgânico e descentralizado

Articulado: Aproxima, junta, relaciona, organiza (em cadeias) - está em e gera movimento

Orgânico: Forma um todo organizado no qual ascontradições e convergências são evidenciadas paraserem afirmadas ou para serem superadas

Descentralizado: Tem várias convergências, abertas a acessos largos e diversos, que podem se constituir ou não em centralidades

OBS: As centralidades, por mais diversas e autônomas que sejam, são sempre excludentes

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SNDH: Dimensões Constitutivas

Congrega Instrumentos, Mecanismos, Órgãos e

Ações, suas Dimensões Constitutivas

Instrumentos: São recursos (meios) legais, políticos,sociais, administrativos e outros que constituem basesmateriais para que a atuação gere resultados

Mecanismos: São os processos e os fluxos capazesde gerar possibilidades de acesso e de resolução

Órgãos: São espaços convergentes nos quais sedesempenha papéis e funções específicas, especiais e complementares. Lugar da participação dos agentes

Ações: Propostas, políticas e programas operadospelos órgãos utilizando os instrumentos e mobilizandoos mecanismos

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SNDH: Desafio Central

O SNDH exige a construção de condições para:

Realizar uma NOVA INSTITUCIONALIDADE PÚBLICA

Promover a construção de uma NOVA SUBJETIVIDADE

Expressas numa

NOVA CULTURA DE DIREITOS HUMANOS

O SNDH vai muito além de mais um arranjo político-administrativo

Terá que transformar estruturalmente as práticas e as concepções de direitos humanos

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JUSTIFICATIVAS PARA O SNDH

CONTEXTUAIS

Enfrentar a Mercantilização da Vida e dos Direitos

Seres Humanos são CIDADÃOS – Sujeitos de Direitos

CONCEITUAIS

Superar Concepções Geracionais e Fragmentadas

Conteúdo Normativo e Político dos Direitos Humanos

POLÍTICO-ORGANIZATIVAS

Superar Ação Pontual, Residual e Socorrista

Papel Central do Estado e Complementar da Sociedade Civil

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PRINCÍPIOS DO SNDH

ATUAÇÃO INTEGRAL

UNICIDADE E DESCENTRALIZAÇÃO

PARTICIPAÇÃO AMPLA E CONTROLE SOCIAL

INTERSETORIALIDADE E INTERDISCIPLINARIEDADE

PLURALIDADE

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PRINCÍPIOS: Atuação Integral

Articulação estreita entre

PROMOÇÃO: Efetivar os direitos – Efetividade: Realização Plena

PROTEÇÃO: Defender direitos evitando violações – Exigibilidade: Políticas Públicas

REPARAÇÃO: Repor direitos violados – Justiciabilidade: Acesso à Justiça

Critério da primazia da norma mais favorável aos seres humanosprotegidos, seja do direito interno ou do direito internacional

Exige conjugar ações diversas e complementares capazes de atender apessoas e grupos socialmente vulnerabilizados – vítimas e se converter em medidas universais e estruturais

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PRINCÍPIOS: Unicidade e Descentralização

Direitos Humanos formam um TODO

Por isso exigem que o sistema seja Único, mas Descentralizado

Convergências diversas devem ser

Específicas, Especiais e Complementares

Estado Federado: Ser efetivado em Todas as Esferas do Poder

Com Ampla Abertura e Participação Social

Necessário explicitar as Faculdades (o que pode fazer) que

Precisam ser Adequadas e em Condições Necessárias e Suficientes

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PRINCÍPIOS: Participação Ampla e Controle Social

ACESSIBILIDADE

Máximo de possibilidades de Participação Popular

Ampliar o exercício do poder para a Participação Direta

Máximo da Pluralidade das organizações da sociedade (públicas e não-governamentais) e das posturas e posições.

Máximo de Poder Deliberativo para

Formular, Normatizar, Monitorar e Avaliar

Necessidade de ampla capacidade de ação Independente

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PRINCÍPIOS: Intersetorialidade e Interdisciplinariedade

EFETIVIDADE e EFICÁCIA

Tanto para a RESOLUTIVIDADE (necessária),

quanto para a PROCESSUALIDADE

Superar gestão compartimentada e desenvolver ao máximo a interlocução entre setores e órgãos e a articulação dos diversos campos e áreas do saber

Respeito aos espaços e interação com políticas específicasAmpla capacidade de COOPERAÇÃO com outros sistemas,órgãos específicos (nacionais e internacionais), entre outros

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PRINCÍPIOS: Pluralidade

DIVERSIDADE Marca da sociedade e precisa ser marco do SNDH

Postura de DIÁLOGO, que Não Transige com situações deviolação, omissão ou descaso

É ter em conta, sempre, que

Cada um e todos têm Direito a SER COMO QUER SER

É levar em conta a diversidade de gênero, expressão sexual, etnia,regionalidade, religiosidade, geração, condição física ou mental,entre outros aspectos

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ESTRUTURA DO SNDH

O SNDH Contará com

INSTRUMENTOS

MECANISMOS

ÓRGÃOS

AÇÕES

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ESTRUTURA: Instrumentos

Os INSTRUMENTOS do SNDH Estatuto dos Direitos Humanos

(ou Lei Orgânica dos Direitos Humanos)

Estatutos de Direitos Específicos

Planos de Direitos Humanos

Orçamento Definido

Relatores Nacionais

Relatórios de Cumprimento de Compromissos Internacionais

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ESTRUTURA: Mecanismos

Os MECANISMOS do SNDH

Fluxos de Promoção de Direitos

Fluxos de Proteção de Direitos

Fluxos de Reparação de Direitos

Institucionalidade Protetiva

Organização da Sociedade Civil

Sistemática de Formulação, Execução, Monitoramento e Avaliação

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ESTRUTURA: Órgãos

Os ÓRGÃOS do SNDH

Instituições de Proteção

Instâncias de Participação e Controle Social

Gestores do Sistema e de Políticas

Especiais e Específicos

Page 20: SISTEMA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS SNDH MOVIMENTO NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS

ESTRUTURA: Ações

As AÇÕES do SNDH Direitos Humanos nas diversas Políticas

Públicas

Políticas Públicas de Direitos Humanos

Programas Específicos de Proteção

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DINÂMICA DE IMPLEMENTAÇÃO

A IX CONFERÊNCIA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS será o fórum de deliberação sobre a proposta de SNDH

A coordenação de todo o processo preparatório cabe ao

GRUPO DE TRABALHO NACIONAL Constituído a partir da sugestão da VIII Conferência Nacional (2003) pelo

CONSELHO DE DEFESA DOS DIREITOS DA PESSOA HUMANA (CDDPH) – (Resoluções 35/03 e 01/04)

O GT Nacional é formado por representações do Poder Público (Secretaria Especial de Direitos Humanos, Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão,

Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados, Defensoria Pública da União, Ministério Público Estadual) e da Sociedade Civil (Movimento Nacional de

Direitos Humanos, Associação Brasileira de ONGs, OAB Federal, e Fórum de Entidades Nacionais de Direitos Humanos – quatro vagas)

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PAÍS

ESTADOS

MUNICÍPIOS

GRUPODE

TRABALHOESTADUAL

Poderãoser organizados

GRUPOS DE

TRABALHO LOCAL

GRUPODE

TRABALHONACIONAL

DINÂMICA DE IMPLEMENTAÇÃO

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IX CONFERÊNCIA NACIONAL: Objetivos

A IX CONFERÊNCIA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS é o fórum legitimamente convocado para deliberar sobre a proposta de SNDH

ObjetivosGeral Deliberar sobre a proposta de Sistema Nacional de Direitos HumanosEspecíficos1.Analisar a situação e identificar os desafios à implementação do SNDH2.Definir caráter, princípios, estrutura e estratégia de implementação do SNDH3.Renovar o compromisso dos diversos setores da sociedade com a

implementação do SNDH4.Propor prioridades de atuação para a Secretaria Especial de Direitos Humanos

da Presidência da República5.Constituir espaço de denúncia de violações e de apresentação de propostas6.Deliberar sobre a estratégia de seguimento e de monitoramento das deliberações

da IX Conferência

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IX CONFERÊNCIA NACIONAL: Estrutura

A IX Conferência terá uma etapa estadual e uma nacional. As Conferências Municipais/Regionais terão caráter de mobilização para as Conferências Estaduais e serão organizadas pelos GTs Estaduais.

Será realizada em Brasília, DF, no Auditório Nereu Ramos da Câmara dos Deputados, nos dias 29 e 30 de junho e 01 e 02 de julho de 2004.

A Conferência terá Mesas de Debates, Grupos Temáticos e Plenárias

O Grupo de Trabalho Nacional conta com uma Secretaria Executivaformada por um representante da SEDH e um do FENDH.Todas as informações sobre a Conferência estarão no site: www.conferência.direitos.org.br - E-mail: [email protected]

Endereço da Secretaria Executiva da IX Conferência:Esplanada dos Ministérios – Bloco T – Ed. Sede – Sala 418CEP 70064-900 – BRASÍLIA – DF

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Os/As delegados/as à IX Conferência serão escolhidos na Etapa Estadual na proporção de 60% sociedade civil e 40% poder público

Além destes haverá 100 delegados nacionais (50% sociedade civil escolhidos pelo FENDH e 50% poder público federal).

Distribuição dos/as delegados/as por Unidade da Federação (Critério Populacional)

Grupo I: SP – 30 Delegados (18 sociedade civil e 12 poder público)Grupo II: MG, RJ, BA, RS – 25 Delegados (15 sociedade civil e 10 poder público)Grupo III: PR, CE, PA, MA, SC, GO, PE – 20 Delegados (12 sociedade civil e 8 poder público)Grupo IV: AL, AM, MT, MS, PI, RO, SE, TO, DF, RN, ES, PB – 15 Delegados (9 soc. e 6 p. público)Grupo V: AP, AC, RR – 10 Delegados (6 sociedade civil e 4 poder público)

TOTAL DE 480 DELEGADOS/AS DOS ESTADOS + 100 DELEGADOS/AS NACIONAISSOCIEDADE CIVIL: 338 Delegados/asPODER PÚBLICO: 242 Delegados/as

Haverá ainda Convidados e Observadores – Apenas com direito à voz.

QUORUM MÍNIMO NOS ESTADOS: 4 vezes o número de Delegados/as

IX CONFERÊNCIA NACIONAL: Delegados

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CRONOGRAMA NACIONAL

Tele-Conferência de Mobilização – Entre 10 e 15 de Março

Formação de GTs Estaduais – Preferencialmente até 30 de Março

Seminário Nacional de Aprofundamento – 30 e 31 de Março

Tele-Conferência de Aprofundamento – Entre 10 e 15 de Abril

Conferências Estaduais – De 01 de Abril a 23 de Maio

Inscrição de Delegados – Até 31 de Maio

CONFERÊNCIA NACIONAL – 29 e 30 de Junho e 01 e 02 de Julho

Relatório Final – Até 16 de Agosto (Mandato do GT Nacional)

Reuniões do GT Nacional – 30 de Abril 04 de Junho 16 de Julho

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PARCERIAS

• FENDH

• Plataforma DhESC Brasil

• ABONG

• SEDH - Governo Federal

• CDH - Câmara dos Deputados

• Ministério Público Federal - PFDC

• OAB Federal

• Outros PARCERIAS

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MOVIMENTO NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS

MNDH

SEDE NACIONALSEPN 506 - Bloco C - Sala 34 - Brasília - DFFone/Fax: (61) 273-7320E-mail: [email protected] Page: www.mndh.org.br

CRÉDITOS

ILUSTRAÇÃO: Corina Ferraz (Curitiba-PR) Telas em óleo inspiradas na DUDHCedido para CDH Maria Graça Braz – Joinville/SC

TEXTO: Paulo César Carbonari EDIÇÃO: Cynthia Pinto da LuzCOLABORAÇÃO: Rosiana Queiroz Romeu Olmar Klich Irene Maria dos Santos

Agradecimentos ao MNDH-SC

APOIO: MISEREOR/KZE - Alemanha