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Sistema Nacional de Indicadores em Direitos Humanos: Participação Social e Política em Assuntos Públicos

Sistema Nacional de Indicadores em Direitos Humanos ...snidh.sdh.gov.br/assets/snidh_direito-humano-à-participação... · de julho de 1996, veda as distinções entre os cidadãos

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Sistema Nacional de Indicadores em Direitos Humanos:

Participação Social e Política em Assuntos Públicos

Sistema Nacional de Indicadores em Direitos Humanos:

Direito Humano à Participação Social e Política em Assuntos

Públicos

Brasília, julho de 2015

Sistema Nacional de Indicadores em Direitos Humanos:

Direito Humano à Participação Social e Política em Assuntos

Públicos

Brasília 2015

©2014 – Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República –SDH/PR

Dilma Rousseff Presidenta da República Federativa do Brasil

Michel Temer Vice-presidente da República Federativa do Brasil

Pepe Vargas Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República

Gerson Ben

Secretário Executivo da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República

Brasil. Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República

Sistema Nacional de Indicadores em Direitos Humanos : Direito Humano à

Participação Social e Política em Assuntos Públicos / Brasília: Coordenação-

Geral de Indicadores e Informações em Direitos Humanos, Secretaria de Direitos

Humanos da Presidência da República (SDH/PR), 2015. Il. – (Sistema Nacional

de Indicadores em Direitos Humanos).

1. Direitos Humanos 2. Direito Humano à Participação Social e Política em

Assuntos Públicos 3. Sistema Nacional de Indicadores em Direitos Humanos

©Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República –SDH/PR

Setor Comercial Sul - B, Quadra 9, Lote C, Edifício Parque Cidade Corporate, Torre A, 10º

andar

Brasília – Distrito Federal – 70308-200

Ficha Técnica

Organização:

Andrei Dillon Suarez

Fernanda Teixeira Reis

Lúcio Remuzat Rennó

Responsáveis - Dados:

Jaqueline Lopes Dias

Thais M. Gawryszewski

Colaboradores:

Aurélio M. Cepeda

Bruna B. Ramalho

Leonardo Athias

Luseni Aquino

Marinete Merss

Thais M. Gawryszewski

Publicação Acessível:

Débora Machado

Nahari Faria Terena

IMPRESSO NO BRASIL E DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

“A distribuição do todo ou parte deste documento é permitida somente para fins não lucrativos e

com a autorização prévia e formal da SDH/PR, desde que citada à fonte”.

Direito Humano à Participação Social em Assuntos Públicos

A equidade na representação política, realizando o direito de todos a concorrer a cargos

eletivos, independente de quaisquer distinções, permite que o espectro de representantes reflita a

diversidade étnica, demográfica e social de uma sociedade. Tal adequação, por sua vez,

aprofunda os elos entre representantes e população, refletindo o grau de igualdade e não-

discriminação encontrado pelos diversos grupos sociais existentes. O artigo 1º da Constituição

Federal de 1988 estabelece que todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de

representantes eleitos ou diretamente, nos termos desta Constituição. O artigo 15 elenca os casos

de suspensão dos direitos políticos, sendo vedada a cassação.

A Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH), no artigo 21, estabelece que

toda pessoa tem o direito de tomar parte no governo de seu país, diretamente ou por intermédio

de representantes livremente escolhidos, e que a vontade popular se expressa por meio de

eleições periódicas e legítimas, por sufrágio universal, por voto secreto ou processo equivalente

que assegure a liberdade de voto. De 1948, foi ratificada pelo Brasil na data de sua aprovação na

Assembleia Geral das Nações Unidas.

O Pacto Internacional sobre Direitos Civis e Políticos (PIDCP), no artigo 25, alínea b,

estabelece o direito de todos os cidadãos de votar e de serem eleitos em eleições periódicas,

autênticas, realizadas por sufrágio universal e igualitário e por voto secreto, que garantam a

manifestação da vontade dos eleitores. De 1966, o Pacto foi promulgado pelo Brasil por meio do

Decreto nº 592, de 06 de julho de 1992.

O Comentário Geral 25, § 3º, aprovado pelo Comitê do PIDCP em sua 57ª Sessão, em 12

de julho de 1996, veda as distinções entre os cidadãos quanto aos seus direitos políticos de votar

e serem votados. Ficam ainda proibidas restrições ao voto que sejam vinculadas à incapacidade

física, a requisitos de alfabetização, de nível educacional ou de propriedade (§ 5º).

A Convenção Internacional sobre a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação

Racial (CEDR) afirma, no artigo 5º, o direito de votar e ser votado independente de raça, cor,

origem nacional ou étnica bem como a equidade no acesso às funções públicas e na direção de

assuntos públicos. De 1966, foi promulgada no Brasil pelo Decreto 65.810, de 08 de dezembro

de 1969.

A Convenção sobre a Eliminação de todas as formas de Discriminação contra a Mulher

(CEDAW) estabelece no artigo 7º a obrigação dos Estados Membros na garantia da participação

igualitária de homens e mulheres na vida política do país, inclusive o direito de votar e ser

elegível para todos os órgãos cujos membros sejam objeto de eleições públicas. De 1981, a

Convenção foi ratificada sem reservas pelo Brasil em 22 de junho de 1994.

ATRIBUTO 1: EXERCÍCIO DO PODER NAS ESFERAS LEGISLATIVAS E EXECUTIVAS

Diz respeito à obrigação de o Estado respeitar e garantir o Direito Humano de concorrer a – e,

havendo eleição, ocupar – cargos de exercício do poder político no Executivo e no Legislativo

de todas as esferas federativas.

Indicadores

1. Proporção de Candidatas eleitas e candidatos eleitos à Câmara dos Deputados:

Porcentagem da ocupação das cadeiras na Câmara dos Deputados segundo os

distintos grupos sociais, quando o resultado da eleição.

Resumo Analítico do Indicador

Verifica-se persistente sub-representação das mulheres na Câmara dos Deputados no

período analisado (1998-2014). Com efeito, embora a participação das mulheres no total

de Deputadas e Deputados eleitos tenha passado de 5,7% para 9,9%, esta ainda é

significativamente desproporcional à representatividade feminina, posto que não chega a

10% do total de eleitas e eleitos. No que diz respeito às regiões do país, verifica-se que a

maior representação feminina ocorre na região norte (23,1%) e a menor nas regiões sul

(6,5%) e nordeste (6,6%), enquanto as regiões sudeste (9,5%) e centro-oeste (9,8%)

aproximam-se da média da representação nacional.

A avaliação da raça/cor também apresenta sub-representação: somente 20% das

Deputadas e dos Deputados são negros e não há representatividade de amarelos ou

indígenas. Regionalmente, verifica-se que a maior representação de Deputadas negras e

Deputados negros ocorre nas regiões norte (38,5%) e nordeste (30,5%), ambas acima da

média nacional de 20,3%. Em seguida, aparecem as regiões centro-oeste (17,1%) e

sudeste (14%). Na região sul, apenas 1,3% dos eleitos são negras e negros.

Figura 1: Proporção de Candidatas eleitas e candidatos eleitos à Câmara dos Deputados,

por sexo, 1998 a 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Figura 2: Proporção de Candidatas eleitas e candidatos eleitos à Câmara dos Deputados,

por faixa etária, 1998 a 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

0%

20%

40%

60%

80%

100%

1998 2002 2006 2010 2014

Feminino Masculino

0%

20%

40%

60%

1998 2002 2006 2010 2014

29 anos ou menos 30 a 44 anos 45 a 59 anos 60 anos ou mais

Figura 3: Proporção de Candidatas eleitas e candidatos eleitos à Câmara dos Deputados,

por escolaridade, 1998 a 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Figura 4: Proporção de candidatas eleitas e candidatos eleitos à Câmara dos Deputados,

por sexo, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

0%

20%

40%

60%

80%

100%

1998 2002 2006 2010 2014

Ensino Fundamental Incompleto Ensino Fundamental Completo

Ensino Médio Completo Ensino Superior Completo

9,9

90,1

Feminino Masculino

Figura 5: Proporção de candidatas eleitas e candidatos eleitos à Câmara dos Deputados,

por raça/cor, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Figura 6: Proporção de candidatas eleitas e candidatos eleitos à Câmara dos Deputados,

por faixa etária, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

0

79,7

0

20,3

Amarela Branca Índigena Negra

4,3

27,1

46,8

21,8

29 anos ou menos 30 a 44 anos 45 a 59 anos 60 anos ou mais

Figura 7: Proporção de candidatas eleitas e candidatos eleitos à Câmara dos Deputados,

por escolaridade, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

1,0 2,7

16,6

79,7

Ensino Fundamental

Incompleto

Ensino Fundamental

Completo

Ensino Médio

Completo

Superior Completo

Figura 8: Proporção de Candidatas eleitas e candidatos eleitos à Câmara dos Deputados e

Proporção da população residente, por região* 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

*Nota: O Artigo 45 da Constituição Federal determina que o número total de Deputadas e Deputados, bem como a

representação por Estado e pelo Distrito Federal, deve ser estabelecido por lei complementar, proporcionalmente à

população, procedendo-se aos ajustes necessários, no ano anterior às eleições, para que nenhuma das unidades da

Federação tenha menos de oito ou mais de setenta Deputadas e Deputados1.

Figura 9: Proporção de eleitas e eleitos candidatas e candidatos à Câmara dos Deputados

por raça/cor, segundo sexo, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Repositório de dados eleitorais/TSE

Repositório de dados eleitorais/TSE

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSFonte: Repositório de dados eleitorais/ TSE

8,0

29,4

12,7

34,9

15,0 7,5

27,7

8,5

42,0

14,3

Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Eleitas/os População

80,4 79,7

19,6 20,3

Feminino Masculino

Branca Negra

9,9 90,1

Feminino Masculino

80,4 79,7

19,6 20,3

Feminino Masculino

Branca Negra

9,9 90,1

Feminino Masculino

Figura 10: Proporção de Candidatas eleitas e candidatos eleitos à Câmara dos Deputados,

por região, segundo sexo, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

9,8 6,6

23,1

9,5 6,5

90,2 93,4

76,9

90,5 93,5

Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Feminino Masculino

Figura 11: Proporção de Candidatas eleitas e candidatos eleitos à Câmara dos Deputados,

por faixa etária, segundo sexo, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

3,9 4,3

25,5 27,3

49,0 46,5

21,6 21,9

Feminino Masculino

21 a 29 anos 30 a 44 anos 45 a 59 anos 60 anos ou mais

9,9 90,1

Feminino Masculino

Figura 12: Proporção de Candidatas eleitas e candidatos eleitos à Câmara dos Deputados,

por Unidade da Federação, segundo sexo, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Alagoas

Espírito Santo

Mato Grosso

Paraíba

Sergipe

Rio Grande do Sul

Pernambuco

Maranhão

Paraná

Bahia

São Paulo

Ceará

Minas Gerais

Brasil

Goiás

Acre

Amazonas

Distrito Federal

Mato Grosso do Sul

Rio Grande do Norte

Santa Catarina

Rio de Janeiro

Pará

Piauí

Rondônia

Roraima

Amapá

Tocantins

Feminino Masculino

Figura 13: Proporção de Candidatas eleitas e candidatos eleitos à Câmara dos Deputados,

por Unidade da Federação, segundo raça/cor, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

Mato Grosso do Sul

Rio Grande do Sul

Santa Catarina

Tocantins

Paraná

São Paulo

Distrito Federal

Rio Grande do Norte

Sergipe

Minas Gerais

Paraíba

Goiás

Ceará

Piauí

Brasil

Rio de Janeiro

Alagoas

Maranhão

Pará

Espírito Santo

Acre

Mato Grosso

Pernambuco

Bahia

Amazonas

Rondônia

Roraima

Amapá

Branca Negra

Tabela 1: Proporção de Candidatas eleitas e candidatos eleitos à Câmara dos Deputados

Método de Cálculo: Fonte de Dados: Interpretação: Limitações:

X/Y x 100

X= Números de eleitas e

eleitos com o perfil

analisado

Y= Total de eleitas e eleitos

Repositório de

dados eleitorais -

Tribunal

Superior

Eleitoral (TSE).

Data de acesso:

24/08/2015

O indicador permite

avaliar a composição de

eleitas e eleitos à

Câmara dos Deputados

em relação ao perfil de

sexo, raça/cor, nível de

escolaridade e idade.

O indicador não mede o

acesso ao voto, mas o

resultado dos arranjos

institucionais eleitorais e

das escolhas da população

no exercício do voto. As

desagregações raça/cor só

podem ser efetuadas para o

último ano (2014), não

sendo possível a construção

de uma série histórica. O

indicador utiliza como

sujeito o eleito, não enfoca,

pois, eventuais suplentes. Fonte: CGIIDH/SDH/PR

2. Composição do Senado: Porcentagem da ocupação das cadeiras no Senado Federal

segundo os distintos grupos sociais, sendo a composição completa sua unidade de

análise, quando o resultado da eleição.

Resumo Analítico do Indicador

Verifica-se persistente sub-representação das mulheres no Senado Federal: a

representação feminina nunca superou os 15% ao longo dos últimos 12 anos. No que diz

respeito às regiões do país, verifica-se que a maior representação feminina ocorre na

região sul (22,2%) e a menor nas regiões nordeste (11,1%) e norte (14,3%).

No período de 2002 a 2014, houve um envelhecimento médio relativo da representação

no Senado Federal. A faixa etária mais representada ao longo dos doze anos é a de 45 a

59 anos (53,1% do total), seguida pela faixa de 60 ou mais (37%). Cabe ressaltar que nos

últimos doze anos houve um crescimento de 50% no total de Senadoras e Senadores com

mais de 60 anos e uma queda de 33% nos com menos de 44 anos.

A grande maioria das Senadoras e Senadores possuem Ensino Superio Completo (82%).

Figura 14: Candidatas eleitas e candidatos eleitos ao Senado Federal, 1998 a 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

0%

20%

40%

60%

80%

100%

2002 2006 2010 2014

Feminino Masculino

Figura 15: Candidatas eleitas e candidatos eleitos ao Senado Federal, por faixa etária, 1998

a 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

0%

20%

40%

60%

80%

2002 2006 2010 2014

35 a 44 anos 45 a 59 anos 60 ou mais

Figura 16: Candidatas eleitas e candidatos eleitos ao Senado Federal, por escolaridade,

1998 a 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

0%

20%

40%

60%

80%

100%

2002 2006 2010 2014

Ensino Fundamental Completo Ensino Médio Completo Ensino Superior Completo

Figura 17: Candidatas eleitas e candidatos eleitos ao Senado Federal, por sexo, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Figura 18: Candidatas eleitas e candidatos eleitos ao Senado Federal, por faixa etária, 2014,

(%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

14,8

85,2

Feminino Masculino

9,9

53,1

37,0

30 a 44 anos 45 a 59 anos 60 anos ou mais

Figura 19: Candidatas eleitas e candidatos eleitos ao Senado Federal, por escolaridade,

2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Figura 20: Candidatas eleitas e candidatos eleitos ao Senado Federal, por região, segundo

sexo, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

1,2

17,3

81,5

Ensino Fundamental Completo Ensino Médio Completo Ensino Superior Completo

16,7 11,1 14,3 16,7

22,2

83,3 88,9 85,7 83,3

77,8

Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Feminino Masculino

Figura 21: Candidatas eleitas e candidatos eleitos ao Senado Federal, por região, segundo

faixa etária, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

25,0

3,7 14,3

8,3

50,0

51,9

66,7

50,0

33,3

25,0

44,4

19,0

41,7

66,7

Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

30 a 44 anos 45 a 59 anos 60 anos ou mais

Figura 22: Candidatas eleitas e candidatos eleitos ao Senado Federal, por faixa etária,

segundo sexo, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

12,5 14,0 16,7

87,5 86,0 83,3

30 a 44 anos 45 a 59 anos 60 anos ou mais

Feminino Masculino

Tabela 213: Candidatas eleitas e candidatos eleitos ao Senado Federal, por Unidade da

Federação, segundo sexo, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Acre

Alagoas

Amapá

Ceará

Distrito Federal

Maranhão

Mato Grosso

Minas Gerais

Pará

Paraíba

Pernambuco

Piauí

Rio de Janeiro

Rondônia

Santa Catarina

Brasil

Amazonas

Bahia

Espírito Santo

Goiás

Mato Grosso do Sul

Paraná

Rio Grande do Norte

Rio Grande do Sul

Roraima

São Paulo

Sergipe

Tocantins

Feminino Masculino

Tabela 2: Composição do Senado Federal

Método de Cálculo: Fonte de

Dados:

Interpretação: Limitações:

X/Y x 100

X= Números de eleitas e

eleitos com o perfil

analisado

Y= Total de eleitas e eleitos

Repositório de

dados eleitorais

- Tribunal

Superior

Eleitoral

(TSE). Data de

acesso:

24/08/2015

O indicador permite

avaliar a composição do

Senado Federal em

relação ao perfil de sexo,

nível de escolaridade e

idade.

O indicador não mede o

acesso ao voto, mas o

resultado dos arranjos

institucionais eleitorais e

das escolhas da população

no exercício do voto. As

desagregações raça/cor não

puderam ser efetuadas, pois

a base de dados do TSE só

possui este dado para 2014,

e a composição do Senado

para o ano de 2014 agrega

2/3 da Legislatura de 2010.

O indicador utiliza como

sujeito o eleito, não enfoca,

pois, eventuais suplentes. Fonte: CGIIDH/SDH/PR

3. Candidatas eleitas e candidatos eleitos à Câmara das Assembleias Legislativas e

Distrital: Porcentagem da ocupação das cadeiras nas Câmara das Assembleias

Legislativas e Distrital, segundo os distintos grupos sociais, quando o resultado da

eleição.

Resumo Analítico do Indicador

Na composição total das Assembleias Legislativas, verifica-se a participação sub-

representação feminina nas Assembleias Legislativas e Câmara Distrital: ao longo de 12

anos a composição feminina não supera 15%. Em 2014, a região norte apresentou 13,5%

de representação feminina, enquanto a sul apenas 9,4%.

Quanto à escolaridade, verificou-se que no período 1998-2014 as eleitas e os eleitos com

ensino superior completo elevaram-se de 63,0% para 70,9%, enquanto as eleitas e os

eleitos com ensino médio completo caíram de 27,1% para 23,6%. As eleitas e os eleitos

com ensino fundamental completo caíram de 6,1% para 4,2% e aqueles com ensino

fundamental incompleto caíram de 3,0% para 1,2%.

Quanto à análise de raça/cor, observou-se que em 2014 as negras e os negros eram apenas

26,3% das eleitas e dos eleitos, indígenas 0,2% e amarelas e amarelos 0,2% - os demais

73,3% eram brancas e brancos.

Figura 224: Candidatas eleitas e candidatos eleitos à Câmara das Assembleias Legislativas

e Distrital, por sexo, 1998 a 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

0%

20%

40%

60%

80%

100%

1998 2002 2006 2010 2014

Feminino Masculino

Figura 235: Candidatas eleitas e candidatos eleitos à Câmara das Assembleias Legislativas

e Distrital, por faixa etária, 1998 a 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Figura 246: Candidatas eleitas e candidatos eleitos à Câmara das Assembleias Legislativas

e Distrital, por escolaridade, 1998 a 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

0%

20%

40%

60%

80%

100%

1998 2002 2006 2010 2014

29 ou menos 30 a 44 anos 45 a 59 anos 60 anos ou mais

0%

20%

40%

60%

80%

100%

1998 2002 2006 2010 2014

Ensino Fundamental Incompleto Ensino Fundamental Completo

Ensino Médio Completo Ensino Superior Completo

Figura 257: Candidatas eleitas e candidatos eleitos à Câmara das Assembleias Legislativas

e Distrital, por sexo, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Figura 28: Candidatas eleitas e candidatos eleitos à Câmara das Assembleias Legislativas e

Distrital, por raça/cor, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

11,3

88,7

Feminino Masculino

0,2%

73,3%

0,2%

26,3%

Amarela Branca Indígena Negra

Composição das Assembleias Legislativas - 2014

Figura 269: Candidatas eleitas e candidatos eleitos à Câmara das Assembleias Legislativas

e Distrital, por faixa etária, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Figura 30: Candidatas eleitas e candidatos eleitos à Câmara das Assembleias Legislativas e

Distrital, por escolaridade, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

4,2

31,3

47,8

16,8

29 anos ou menos 30 a 44 anos 45 a 59 anos 60 anos ou mais

1,2 4,2

23,6

70,9

Ensino Fundamental

Incompleto

Ensino Fundamental

Completo

Ensino Médio

Completo

Superior Completo

Figura 31: Candidatas eleitas e candidatos eleitos à Câmara das Assembleias Legislativas e

Distrital, por raça/cor*, segundo sexo, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

*Candidatos masculinos amarelos e indígenas representam 0,2% dos eleitos cada;

Figura 32: Candidatas eleitas e candidatos eleitos à Câmara das Assembleias Legislativas e

Distrital, por região, segundo raça/cor, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

70,0 73,7

30,0 25,9

Feminino Masculino

Branca Negra

11,3 88,7

Feminino Masculino

Figura 32: Candidatas eleitas e candidatos eleitos à Câmara das Assembleias Legislativas e

Distrital, por região, segundo raça/cor, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Nota: Das candidatas eleitas e candidatos eleitos, amarelos representam 0,5% no norte e 0,4% no sudeste. Por sua

vez, indígenas representam 0,7% das candidatas eleitas e dos candidatos eleitos no sudeste.

Figura 33: Candidatas eleitas e candidatos eleitos à Câmara das Assembleias Legislativas e Distrital, por região, segundo sexo, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

76,1 68,3

48,1

83,8 94,6

23,9 31,7

51,4

15,1 5,4

Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Branca Negra

11,5 11,8 13,7 10,3 9,4

88,5 88,2 86,3 89,7 90,6

Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Feminino Masculino

Figura 274: Candidatas eleitas e candidatos eleitos à Câmara das Assembleias Legislativas

e Distrital, por Unidade da Federação, segundo sexo, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Amazonas

Mato Grosso

Paraná

Minas Gerais

Pará

Acre

Paraíba

Rio Grande do Norte

Goiás

Santa Catarina

Pernambuco

Bahia

Brasil

Rio de Janeiro

São Paulo

Mato Grosso do Sul

Rondônia

Roraima

Tocantins

Rio Grande do Sul

Espírito Santo

Piauí

Maranhão

Ceará

Sergipe

Alagoas

Distrito Federal

Amapá

Feminino Masculino

Figura 285: Candidatas eleitas e candidatos eleitos à Câmara das Assembleias Legislativas

e Distrital, por UF e Raça/cor, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

0% 20% 40% 60% 80% 100%

Brasil

Acre

Alagoas

Amapá

Amazonas

Bahia

Ceará

Distrito Federal

Espírito Santo

Goiás

Maranhão

Mato Grosso

Mato Grosso do Sul

Minas Gerais

Pará

Paraíba

Paraná

Pernambuco

Piauí

Rio de Janeiro

Rio Grande do Norte

Rio Grande do Sul

Rondônia

Roraima

Santa Catarina

São Paulo

Sergipe

Tocantins

Amarela Branca Indígena Negra

Tabela 3: Candidatas eleitas e candidatos eleitos à Câmara das Assembleias Legislativas e

Distrital

Método de Cálculo: Fonte de

Dados:

Interpretação: Limitações:

X/Y x 100

X= Números de eleitas e

eleitos com o perfil

analisado

Y= Total de eleitas e eleitos

Repositório de

dados eleitorais

- Tribunal

Superior

Eleitoral

(TSE). Data de

acesso:

24/08/2015

O indicador permite

avaliar a composição das

Assembleias Legislativas

em relação ao perfil de

sexo, raça/cor, nível de

escolaridade e idade.

O indicador não mede o

acesso ao voto, mas o

resultado dos arranjos

institucionais eleitorais e

das escolhas da população

no exercício do voto. As

desagregações raça/cor só

podem ser efetuadas para o

último ano (2014), não

sendo possível a construção

de uma série histórica. O

indicador utiliza como

sujeito o eleito, não enfoca,

pois, eventuais suplentes. Fonte: CGIIDH/SDH/PR

4. Taxa de êxito em eleições para a Câmara dos Deputados: Porcentagem das

candidatas ou dos candidatos aptas/os de distintos grupos sociais que se elegem para

cadeiras na Câmara dos Deputados.

Resumo Analítico do Indicador

No período de 1998 a 2014, a taxa total de êxito em eleições para a Câmara dos

Deputados decresceu de 14,7% para 8,7% (queda de 41%). Ainda que a taxa de êxito

para os homens represente uma queda de 27%, essa é muito inferior à queda nacional.

Esta queda sofreu grande influência da intensa inclinação negativa na taxa de êxito

feminina: nos últimos 12 anos, a elegibilidade da mulher caiu de 62%. Em 2014, homens

possuíam quase quatro vezes mais chances de serem eleitos do que mulheres.

Regionalmente, a taxa de êxito decresceu no período de 1998 a 2006 em todas as regiões,

tendo se mantido em patamar relativamente constante desde então até 2014. A menor

taxa é observada para a região sudeste (6,3%) e a maior para a região nordeste (10,8%).

A análise por faixa etária sugere um envelhecimento relativo da representação, com a

faixa etária superior a 60 anos mantendo sua taxa de êxito acima da média geral e

relativamente estável, indo de 12,7% para 12,1% de 1998 a 2014, ao passo que as demais

faixas apresentaram queda.

A análise por raça/cor mostra que as candidatas e os candidatos brancos têm o dobro de

chances de serem eleitos: 11,7%, contra 4,5% dos negros.

Figura 36: Taxa de êxito em eleições para a Câmara dos Deputados, por sexo, 1998

a 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Notas:*Número total de candidatas/os eleitos no pleito.

**Número total de candidatas/os correntes ao pleito.

Figura 297: Taxa de êxito em eleições para a Câmara dos Deputados, por região do país, 1998 a

2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Notas:*Número total de candidatas/os eleitos no pleito.

**Número total de candidatas/os correntes ao pleito.

Figura 37: Taxa de êxito em eleições para a Câmara dos Deputados, por faixa etária, 1998

a 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Notas:*Número total de candidatas/os eleitos no pleito.

**Número total de candidatas/os correntes ao pleito.

Figura 38: Taxa de êxito em eleições para a Câmara dos Deputados, por escolaridade, 1998

a 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Notas:*Número total de candidatas/os eleitos no pleito.

**Número total de candidatas/os correntes ao pleito.

Figura 39: Taxa de êxito em eleições para a Câmara dos Deputados, por sexo, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Notas:*Número total de candidatas/os eleitos no pleito.

**Número total de candidatas/os correntes ao pleito.

Figura 40: Taxa de êxito em eleições para a Câmara dos Deputados, por raça/cor, 2014,

(%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

8,7

3,0

11,2

Total Feminino Masculino

8,7

0,0

11,7

0,0 4,5

Total Amarela Branca Indígena Negra

Figura 42: Taxa de êxito em eleições para a Câmara dos Deputados, por faixa etária, 2014,

(%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Figura 43: Taxa de êxito em eleições para a Câmara dos Deputados, por escolaridade,

2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

8,7 5,7 7,3

9,1 12,1

Total 29 ou menos 30 a 44 anos 45 a 59 anos 60 anos ou mais

8,7

2,4 2,9 3,9

13,6

Total Ensino

Fundamental

Incompleto

Ensino

Fundamental

Completo

Ensino Médio

Completo

Superior

Completo

Figura 304: Taxa de êxito em eleições para a Câmara dos Deputados, por região do país,

2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

8,7 9,8 11,8 10,6 6,3

10,8

Brasil Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Figura 45: Taxa de êxito em eleições para a Câmara dos Deputados, por UF, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

5,3

8,7

18,5

0 5 10 15 20

Rio de Janeiro

São Paulo

Distrito Federal

Espírito Santo

Mato Grosso do Sul

Amapá

Maranhão

Brasil

Minas Gerais

Alagoas

Mato Grosso

Rondônia

Pará

Rio Grande do Norte

Rio Grande do Sul

Roraima

Paraná

Amazonas

Sergipe

Ceará

Piauí

Acre

Santa Catarina

Paraíba

Bahia

Pernambuco

Tocantins

Goiás

Figura 46: Taxa de êxito em eleições para a Câmara dos Deputados, por sexo, segundo

raça/cor, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Figura 47: Taxa de êxito em eleições para a Câmara dos Deputados, por sexo, segundo

região, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

3,0 4,3 4,5

11,2

14,6

5,9

Total Branca Negra

Feminino Masculino

3,0 3,1 2,7

7,4

2,1 2,3

11,2

12,9

15,4

12,1

8,0

14,4

Brasil Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Feminino Masculino

Figura 48: Taxa de êxito em eleições para a Câmara dos Deputados, por sexo, segundo

escolaridade, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Tabela 4: Taxa de êxito em eleições para a Câmara dos Deputados

Método de Cálculo: Fonte de

Dados:

Interpretação: Limitações:

X/Y x 100

X= Eleitas e eleitos com o

perfil analisado

Y= Total de candidatas e

candidatos aptos.

Repositório de

dados eleitorais

- Tribunal

Superior

Eleitoral

(TSE). Data de

acesso:

24/08/2015

Mede a taxa de

candidatos ou candidatas

distintos grupos sociais

que se elegem à Câmara

dos Deputados,

permitindo a análise de

até que ponto o

pertencimento a cada

grupo está correlacionado

ao aumentos ou reduções

nas chances de êxito

eleitoral.

O indicador não mede o

acesso ao voto, mas o

resultado dos arranjos

institucionais eleitorais e

das escolhas da população

no exercício do voto. As

desagregações raça/cor não

puderam ser efetuadas pois

a base de dados do TSE só

possui este dado para 2014.

O indicador utiliza como

sujeito o eleito, não enfoca,

pois, eventuais suplentes. Fonte: CGIIDH/SDH/PR

3,0 1,6

0,0 1,0

5,6

11,2

2,8 4,4

5,4

16,4

Total Ensino Fundamental

Incompleto

Ensino Fundamental

Completo

Ensino Médio

Completo

Ensino Superior

Completo

Feminino Masculino

5. Taxa de êxito em eleições para o Senado: Porcentagem das candidatas ou dos

candidatos aptas/os de distintos grupos sociais que se elegem para cadeiras no Senado

Resumo Analítico do Indicador

O Senado Federal possui peculiaridades próprias no que tange a eleição dos

representantes estaduais e do Distrito Federal. A Constituição Federal de 1988 normatiza

no seu Art. 46 a composição e forma de eleição. Diferente dos demais colegiados

nacionais, estaduais, municipais e distrital, o mandato é de oito anos, porém a renovação

acontece a cada quatro, alternadamente por um e dois terços das vagas. Portanto, a taxa

de êxito em eleições para o Senado varia de acordo com a renovação do mesmo: foi 6,4%

m 2010 quando houve a renovação de 1/3 das vagas e 17,7% em 2014 na enovação de

2/3. Assim, a taxa de êxito é maior quando há mais vagas a concorrer.

Homens candidatos ao Senado possuem maiores chances de serem eleitos: homens

possuíam 5,6% mais chance de elegibilidade do que as mulheres no ano de 2014.

Regionalmente, em 2014 a maior taxa de êxito ocorreu na região norte (20,2%) e a menor

na região sudeste (15%).

A análise por raça mostra que a taxa de êxito é praticamente o dobro pra candidatas

brancas e candidatos brancos (19,5%) comparativamente a negras e negros (10,2%).

Figura 49: Taxa de êxito em eleições para o Senado, por sexo, 2002 a 2014, (%).*

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Nota: Segundo o Art. 46, § 2º da CF 88, o Senado Federal é renovado a cada quatro anos, alternadamente por um e

dois terços. Dessa forma, o quadrante a esquerda representa a taxa de êxito para um terço das vagas (uma vaga por

estado ou Distrito Federal) e o quadrante a direita representa a taxa de êxito para dois terços das vagas (duas vagas

por estado ou Distrito Federal).

13,7%

17,7%

15,3% 15,5%

14,8%

16,9%

14,1% 15,1%

13,5%

17,9%

15,5% 15,6%

2006 2014 2002 2010

Brasil Feminino Masculino

Figura 50: Taxa de êxito em eleições para o Senado, por região do país, 2002 a 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Nota: Segundo o Art. 46, § 2º da CF 88, o Senado Federal é renovado a cada quatro anos, alternadamente por um e

dois terços. Dessa forma, o quadrante a esquerda representa a taxa de êxito para um terço das vagas (uma vaga por

estado ou Distrito Federal) e o quadrante a direita representa a taxa de êxito para dois terços das vagas (duas vagas

por estado ou Distrito Federal).

13,7%

17,7%

15,3% 15,1% 14,8%

18,8% 18,2%

16,4% 15,1%

18,0% 17,3%

15,5%

17,9%

20,2% 19,8% 19,6%

8,7%

15,0%

9,0%

11,8% 11,7%

15,3%

13,0% 13,8%

2006 2014 2002 2010

Brasil Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Figura 51: Taxa de êxito em eleições para o Senado, por faixa etária, 2002 a 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Nota: Segundo o Art. 46, § 2º da CF 88, o Senado Federal é renovado a cada quatro anos, alternadamente por um e

dois terços. Dessa forma, o quadrante a esquerda representa a taxa de êxito para um terço das vagas (uma vaga por

estado ou Distrito Federal) e o quadrante a direita representa a taxa de êxito para dois terços das vagas (duas vagas

por estado ou Distrito Federal).

13,7%

17,7%

15,3% 15,5%

6,1%

10,3%

8,2% 6,6%

16,9% 17,0%

19,3%

16,3%

17,9%

25,6%

18,2%

24,0%

2006 2014 2002 2010

Brasil 35 a 44 anos 45 a 59 anos 60 anos ou mais

Figura 52: Taxa de êxito em eleições para o Senado, por escolaridade, 2002 a 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Nota: Segundo o Art. 46, § 2º da CF 88, o Senado Federal é renovado a cada quatro anos, alternadamente por um e

dois terços. Dessa forma, o quadrante a esquerda representa a taxa de êxito para um terço das vagas (uma vaga por

estado ou Distrito Federal) e o quadrante a direita representa a taxa de êxito para dois terços das vagas (duas vagas

por estado ou Distrito Federal).

13,7%

17,7%

15,3% 15,5%

0,0%

9,9%

0,0%

7,1%

16,3%

30,5%

18,1%

28,6%

9,8%

17,1%

18,5%

17,2%

2006 2014 2002 2010

Brasil Ensino Fundamental Completo

Ensino Médio Completo Ensino Superior Completo

Figura 53: Taxa de êxito em eleições para o Senado, por sexo, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Figura 315: Taxa de êxito em eleições para o Senado, por raça/cor, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

17,7 16,9 17,9

Total Feminino Masculino

17,7

0,0

19,5

0,0

10,2

Total Amarela Branca Indígena Negra

Figura 56: Taxa de êxito em eleições para o Senado, por faixa etária, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Figura 57: Taxa de êxito em eleições para o Senado, por escolaridade, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

17,7

10,3

17,1

25,6

Total 35 a 44 anos 45 a 59 anos 60 ou mais

17,7

9,1

30,5

19,4

Total Ensino Fundamental

Completo

Ensino Médio

Completo

Ensino Superior

Completo

Figura 58: Taxa de êxito em eleições para o Senado, por região, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Figura 59: Taxa de êxito em eleições para o Senado, por sexo, segundo raça/cor, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

17,7 18,8 18,0 20,2

15,0 15,3

Brasil Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

16,9 17,4

9,1

17,9 20,0

10,5

Brasil Branca Negra

Feminino Masculino

Figura 60: Taxa de êxito em eleições para o Senado, por sexo, segundo região, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Tabela 5: Taxa de êxito em eleições para o Senado

Método de

Cálculo:

Fonte de

Dados:

Interpretação: Limitações:

X/Y x 100

X= Eleitas e eleitos

com o perfil

analisado

Y= Total de

candidatas e

candidatos aptos

Repositório

de dados

eleitorais -

Tribunal

Superior

Eleitoral

(TSE). Data

de acesso:

24/08/2015

Mede a taxa de candidatos ou

candidatas distintos grupos

sociais que se elegem ao

Senado Federal, permitindo a

análise de até que ponto o

pertencimento a cada grupo

está correlacionado aos

aumentos ou reduções nas

chances de êxito eleitoral.

O indicador não mede o acesso ao

voto, mas o resultado dos arranjos

institucionais eleitorais e das

escolhas da população no exercício

do voto. As desagregações raça/cor

não puderam ser efetuadas, pois a

base de dados do TSE só possui

este dado para 2014, e a

composição do Senado para o ano

de 2014 agrega 2/3 da Legislatura

de 2010. O indicador utiliza como

sujeito o eleito, não enfoca, pois,

eventuais suplentes. Fonte: CGIIDH/SDH/PR

6. Taxa de êxito em eleições para Assembleias Legislativas: Porcentagem das

candidatas ou dos candidatos aptas/os de distintos grupos sociais que se elegem para

cadeiras nas Assembleias Legislativas.

16,9

33,3

16,7

10,0

16,7

0,0

17,9

13,6

19,4 18,8

13,0 16,7

Brasil Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Feminino Masculino

Resumo Analítico do Indicador

A taxa total de êxito em eleições para Assembleias Legislativas decresceu no período

1998-2014, passando de 9,8% para 6,9%. Para os homens, sempre acima da média

nacional, a taxa passou de 10,2% para 8,7%. Para as mulheres, a taxa passou de 7,6%

para 2,7% em 2014, mais de 3 vezes inferior a dos homens.

Regionalmente, a taxa de êxito apresentou declínio em todas as regiões no período de

1998 a 2014. No ano de 2014, a menor taxa era no centro-oeste (4,9%) e a maior de no

nordeste (10,6%). A análise por faixa etária mostra maior taxa de sucesso para as

candidatas e os candidatos com 60 anos ou mais: 9,6% em 2014.

A análise por raça/cor mostra taxa de êxito de 9,5% para candidatas brancas e candidatos

brancos, superior à das candidatas negras e dos candidatos negros, de 7,6%. Já a taxa para

as candidatas e os candidatos indígenas e amarelos é bastante próxima, de,

respectivamente, 3,9% e 3,0%.

Figura 61: Taxa de êxito em eleições para Assembleias Legislativas, por sexo, 1998 a 2014,

(%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Figura 62: Taxa de êxito em eleições para Assembleias Legislativas, por região, 1998 a

2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Figura 63: Taxa de êxito em eleições para Assembleias Legislativas, por faixa etária, 1998 a

2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Figura 64: Taxa de êxito em eleições para Assembleias Legislativas, por escolaridade, 1998

a 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Figura 65: Taxa de êxito em eleições para Assembleias Legislativas, por sexo, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

6,9

2,7

8,7

Brasil Feminino Masculino

Figura 66: Taxa de êxito em eleições para Assembleias Legislativas, por raça/cor, 2014,

(%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Figura 67: Taxa de êxito em eleições para Assembleias Legislativas, por faixa etária, 2014,

(%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

6,9

3,0

9,5

3,9

7,6

Total Amarela Branca Indígena Negra

6,9

4,4 6,0

7,4

9,6

Brasil 29 ou menos 30 a 44 anos 45 a 59 anos 60 anos ou mais

Figura 68: Taxa de êxito em eleições para Assembleias Legislativas, por escolaridade, 2014,

(%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Figura 69: Taxa de êxito em eleições para Assembleias Legislativas, por região do país,

2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

6,9

2,6

4,1

11,1

Total Ensino Fundamental

Completo

Ensino Médio Completo Ensino Superior

Completo

6,9

4,9

10,6

6,2 5,4

8,4

Brasil Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Figura 70: Taxa de êxito em eleições para Assembleias Legislativas, por UF, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

2,5

6,9

15,3

0 5 10 15 20

Distrito Federal

Rio de Janeiro

Amazonas

Acre

São Paulo

Goiás

Roraima

Mato Grosso do Sul

Espírito Santo

Rondônia

Pará

Brasil

Amapá

Minas Gerais

Paraná

Rio Grande do Sul

Ceará

Mato Grosso

Maranhão

Rio Grande do Norte

Santa Catarina

Pernambuco

Tocantins

Alagoas

Bahia

Paraíba

Piauí

Sergipe

Figura 71: Taxa de êxito em eleições para Assembleias Legislativas, por raça/cor, segundo

sexo, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Figura 72: Taxa de êxito em eleições para Assembleias Legislativas, por região, segundo

sexo, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

6,9

9,5

7,6

2,7 3,6

1,7

8,7

11,8

5,0

Brasil Branca NegraTotal Feminino Masculino

6,9

4,9

10,6

6,2 5,4

8,4

2,7 1,9

4,3

2,9 1,9

2,7

8,7

6,2

13,2

7,6 6,8

10,6

Brasil Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Total Feminino Masculino

Figura 73: Taxa de êxito em eleições para Assembleias Legislativas, por sexo, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

2,8

8,7

18,7

0 5 10 15 20

Distrito Federal

Rio de Janeiro

Acre

Amazonas

São Paulo

Amapá

Goiás

Espírito Santo

Roraima

Rondônia

Mato Grosso do Sul

Pará

Brasil

Paraná

Minas Gerais

Rio Grande do Sul

Ceará

Maranhão

Mato Grosso

Tocantins

Pernambuco

Santa Catarina

Alagoas

Bahia

Rio Grande do Norte

Paraíba

Piauí

Sergipe

Masculino Feminino

Tabela 6: Taxa de êxito em eleições para Assembleias Legislativas

Método de Cálculo: Fonte de

Dados:

Interpretação: Limitações:

X/Y x 100

X= Eleitas e eleitos

com o perfil

analisado

Y= Total de

candidatas e

candidatos aptos

Repositório

de dados

eleitorais -

Tribunal

Superior

Eleitoral

(TSE).

Data de

acesso:

24/08/2015

Mede a taxa de candidatos

ou candidatas distintos

grupos sociais que se

elegem As Assembleias

Legislativas, permitindo a

análise de até que ponto o

pertencimento a cada grupo

está correlacionado aos

aumentos ou reduções nas

chances de êxito eleitoral.

O indicador não mede o acesso ao

voto, mas o resultado dos arranjos

institucionais eleitorais e das

escolhas da população no exercício

do voto.

Fonte: CGIIDH/SDH/PR

Atributo 2: Sufrágio Universal e Igual

Diz respeito à obrigação de o Estado respeitar e garantir o Direito Humano ao direito ao voto,

bem como à capacidade do sistema político de ofertar alternativas eleitorais suficientemente

diversas e distintas para incentivar o efetivo exercício do voto.

Indicadores

7. Taxa de nulos e brancos em eleições nacionais e estaduais: Total de votos nulos e

brancos em eleições nacionais e estaduais em relação ao total de pessoas que

compareceram às eleições.

Resumo Analítico do Indicador

A série histórica demonstra tendência nacional de redução da porcentagem dos votos

brancos e nulos entre 1998 e 2010, com aumento da taxa nas eleições de 2014. Tal queda

decorre principalmente da introdução da urna eletrônica e reflete um aumento da

acessibilidade eleitoral.

Em 2014, a maior taxa foi para o Senado Federal com 22,2% de votos nulos e brancos,

seguida da votação para as Assembleias Legislativas e Câmara Distrital, com taxa de

16,3%. Nas outras votações, a taxa flutuou em torno de 10% - 15%. Sendo de 9,6% nas

eleições para a Presidência, 14,8% para governos estaduais e 15,3% nas para a Câmara

dos Deputados.

Figura 74: Taxa de nulos e brancos para Presidente, 1998 a 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Figura 75: Taxa de nulos e brancos para Governador, 1998 a 2014, (%).

18,7

10,4

8,4 8,6 9,6

6,0 6,0

6,7

6,3

1998 2002 2006 2010 2014

1º turno 2º turno

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Figura 76: Taxa de nulos e brancos para Senador, 1998 a 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

20,7

11,3 11,0 12,4

14,8

7,2 5,8 10,2

7,9

3,8

1998 2002 2006 2010 2014

1º turno 2º turno

25,7

18,9 16,6

19,2

22,2

1998 2002 2006 2010 2014

Figura 77: Taxa de nulos e brancos para Deputado Federal, 1998 a 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Figura 78: Taxa de nulos e brancos para Deputado Estadual, 1998 a 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

20,0

7,7

10,5 11,4

15,3

1998 2002 2006 2010 2014

17,5

5,3

10,4 10,7

16,3

1998 2002 2006 2010 2014

Figura 79: Taxa de nulos e brancos para Presidente, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Figura 80: Taxa de nulos e brancos para Senador, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

9,6

7,3

10,2

6,3

10,8

8,2

6,3 5,5

6,1 5,7

7,3

4,7

Brasil Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

1º Turno 2º Turno

22,2

19,6 21,6

14,7

25,2

19,7

Brasil Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Figura 81: Taxa de nulos e brancos para Governador, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Figura 82: Taxa de nulos e brancos para Deputado Federal, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

14,8

10,2

16,1

9,3

16,9

11,7

3,8

7,4

2,8

7,7

3,3 3,2

Brasil Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

1º Turno 2º Turno

15,3

13,2 14,0

7,9

17,9

14,7

Brasil Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Figura 83: Taxa de nulos e brancos para Deputado Estadual, 2014, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Tabela 7: Taxa de nulos e brancos em eleições nacionais e estaduais.

Método de Cálculo: Fonte de

Dados:

Interpretação: Limitações:

X/Y x 100

X= Votos Brancos + Nulos

Y= Comparecimento

Repositório de

dados eleitorais

- Tribunal

Superior

Eleitoral

(TSE). Data de

acesso:

24/08/2015

O indicador mede a

porcentagem de votos

brancos e nulos na

eleição para a

Presidência, Senado,

Câmara, Assembleias

Legislativas e

Governador.

O indicador pode

superestimar o número de

eleitores, já que a base de

dados do Tribunal Superior

Eleitoral (TSE) pode contar

eleitores que já faleceram

ou que não têm mais a

obrigatoriedade do voto.

Fonte: CGIIDH/SDH/PR

16,3

10,3 11,4

7,3

17,7

12,1

Brasil Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

8. Taxa de Votos Nulos e Brancos em Eleições Municipais: Total de votos nulos e

brancos em eleições municipais em relação ao total de pessoas que compareceram às

eleições.

Resumo Analítico do Indicador

A série histórica demonstra tendência nacional de redução da porcentagem dos votos

brancos e nulos entre 1996 e 2004 e um pequeno aumento nas eleições seguintes. A

queda está vinculada ao processo de redemocratização e ao estímulo ao sufrágio e

também reflete um crescimento da acessibilidade eleitoral.

A queda foi mais acentuada na votação para as câmaras municipais, com os votos nulos e

brancos recuando de 13,6% em 1996 para 5,31% em 2004, ou 8,3 pontos percentuais.

Para as votações para prefeitura, houve uma diminuição discreta no mesmo período, de

8,3% para 7,4%. De 2004 a 2012, entretanto, houve novo aumento de pouco mais de 3

pontos percentuais nos votos nulos e brancos tanto para prefeituras (7,5% para 10,7%)

quanto para câmaras municipais (5,3% para 8,4%).

Figura 89: Taxa de nulos e brancos para Prefeito e Vereador, 1996 a 2012, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

8,3 8,4 7,4

9,6 10,7

13,6

6,1 5,3

7,4 8,4

1996 2000 2004 2008 2012

Prefeito Vereador

Figura 90: Taxa de nulos e brancos para Prefeito, por região, 2012, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

Nota: Foi contabilizado o comparecimento no 1º Turno

Figura 91: Taxa de nulos e brancos para Vereador, por região, 2012, (%).

Fonte: Repositório de dados eleitorais/TSE

10,7 9,1 9,2

6,9

12,9 10,1

Brasil Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

8,4 6,6 6,3

4,7

11,3

7,2

Brasil Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Tabela 8: Taxa de Votos Nulos e Brancos em Eleições Municipais.

Método de Cálculo: Fonte de Dados: Interpretação: Limitações:

X/Y x 100

X= Votos Brancos + Nulos

Y= Comparecimento

Repositório de

dados eleitorais -

Tribunal

Superior

Eleitoral (TSE).

Data de acesso:

24/08/2015

O indicador mede a

porcentagem de votos

brancos e nulos na

eleição para Prefeituras

e Câmara dos

Vereadores.

O indicador pode

superestimar o número de

eleitores, já que a base de

dados do Tribunal Superior

Eleitoral (TSE) pode contar

eleitores que já faleceram

ou que não têm mais a

obrigatoriedade do voto.

Fonte: CGIIDH/SDH/PR

Atributo 3: Acesso à Participação Direta e liberdade de associação

Diz respeito à obrigação do Estado em respeitar e garantir o Direito Humano a comunicar

livremente informações e ideias sobre questões públicas e a realizar atividades políticas,

debater assuntos públicos, manifestar-se, reunir-se, associar-se, bem como participar

diretamente na direção dos negócios públicos em assembleias populares ou em conselhos e

outros órgãos colegiados deliberativos ou consultivos.

Indicadores

9. Municípios com Conselhos de direitos: Proporção de municípios com Conselhos de

Direitos.

Resumo Analítico do Indicador

Com uma tendência de expansão desde 1990, os Conselhos da Criança e do Adolescente

estavam em 2014 presentes em 98,4% dos municípios brasileiros. Mais esparsos, os

Conselhos da Pessoa Idosa estavam constituídos em pouco mais da metade (61,9%) dos

municípios. Já os Conselhos de Políticas de Políticas para as Mulheres2 e Juventude têm

presença reduzida, estando constituídos em 17,5% e 10,9% dos municípios brasileiros.

Com presença marginal, os Conselhos de Políticas de Igualdade Racial (5,0%), de

2 Dados referentes à Munic de 2013.

Direitos Humanos (5,8%) e de Direitos LGBT (0,4%) estão presentes em menos de um

em cada dez municípios.

Figura 92: Municípios com Conselho de Direitos, 1998 a 2014, (%).

Fonte: Pesquisa de informações básicas municipais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

0%

20%

40%

60%

80%

100%

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Criança e do Adolescente Direitos HumanosIgualdade Racial JuventudeLésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais Pessoa com DeficiênciaPessoa Idosa

Figura 93: Proporção de municípios com Conselho de Direitos Humanos, 1998 a 2014,

(%).

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Figura 94: Proporção de municípios com Conselho de Direitos da Criança e

Adolescente, 1998 a 2014, (%).

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

0%

1%

2%

3%

4%

5%

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Brasil Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

0%

20%

40%

60%

80%

100%

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Brasil Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Figura 95: Proporção de municípios com Conselho de Direitos da Igualdade Racial,

1998 a 2014, (%).

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

0%

2%

4%

6%

8%

10%

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Brasil Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Figura 96: Proporção de municípios com Conselho de Direitos da Pessoa Idosa, 1998 a

2014, (%).

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

0%

20%

40%

60%

80%

100%

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Brasil Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Figura 97: Proporção de municípios com Conselho de Direitos da Pessoa com

Deficiência, 1998 a 2014, (%).

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

0%

10%

20%

30%

40%

50%

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Brasil Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Figura 98: Proporção de municípios com Conselho de Direitos LGBTT, 1998 a 2014,

(%).

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

0%

1%

2%

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Brasil Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Figura 99: Proporção de municípios com Conselho de Direitos da Mulher, 1998 a 2013,

(%).

Fonte: Pesquisa de Informações Básicas Municipais/Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Tabela 9: Proporção de municípios com Conselho de Direitos Humanos

Método de Cálculo: Fonte de

Dados:

Interpretação: Limitações:

(X/Y)*100

X = Municípios com

Conselho

Y = Total de municípios

Instituto

Brasileiro de

Geografia e

Estatística

(IBGE):

Pesquisa de

Informações

Básicas

Municipais

Estimativas

populacionais

para os

municípios

brasileiros

Varia de 0 a 100%.

Quanto maior o índice,

maior o número de

municípios que possuem

Conselhos Municipais de

Direitos Humanos:

a. da Criança e

Adolescente;

b. de Direitos

Humanos;

c. de Igualdade

Racial;

d. da Pessoa Idosa;

e. da Pessoa com

Deficiência;

f. da Política para

as Mulheres; e

g. de Lésbicas,

Gays, Bissexuais,

Transexuais e

Travestis.

A participação é, por sua

própria natureza, de difícil

mensuração – sendo que a

Pesquisa de Informações

Básicas Municipais (Munic)

não mapeia direitos, mas

sim arranjos institucionais,

estruturas e equipamentos

municipais. Além disso, a

constituição formal de um

conselho setorial nada diz

sobre sua atuação e

permeabilidade à

participação direta – bem

como sobre sua capacidade

de efetivamente

democratizar o processo

decisório.

0%

5%

10%

15%

20%

25%

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013Brasil Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

10. População residente em municípios com conselhos de direitos: Proporção da

população em municípios com conselhos de direitos.

Resumo Analítico do Indicador

No Brasil 99,3% das pessoas residem em Municípios que possuem algum conselho de

Direitos Humanos.

Figura 100: Municípios com Conselho de Direitos, por região e quantidade de

conselhos, 2014, (%).

Fonte: Pesquisa de Informações Básicas Municipais/Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

0,7 0,4 0,6 2,2 0,2 1,4

29,8 27,8

43,0 43,0

17,5

33,4

36,3 39,9

36,9 42,2

32,4

41,3

31,6

13,3

19,3 12,6

49,6

23,9

1,6

18,7

0,3 0,0 0,3 0,0

Brasil Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Sem conselho 1 ou 2 conselhos 3 ou 4 conselhos 5 ou 6 conselhos 7 conselhos

Tabela 10: Municípios com Conselho de Direitos Humanos

Método de Cálculo: Fonte de

Dados:

Interpretação: Limitações:

, onde:

= Número de Conselhos

no município na data de

instalação;

= População do

Município;

Pop = População total

Instituto

Brasileiro de

Geografia e

Estatística

(IBGE):

Pesquisa de

Informações

Básicas

Municipais

Estimativas

populacionais

para os

municípios

brasileiros

Varia de 0 a 100%.

Quanto maior o índice,

maior a porcentagem de

pessoas que vivem em

municípios que possuem

Conselhos Municipais de

Direitos Humanos:

1. da Criança e

Adolescente;

2. de Direitos

Humanos;

3. de Igualdade

Racial;

4. da Pessoa

Idosa;

5. da Pessoa

com

Deficiência;

6. da Política

para as

Mulheres; e

7. de Lésbicas,

Gays,

Bissexuais,

Transexuais e

Travestis.

A participação é, por sua

própria natureza, de difícil

mensuração – sendo que a

Pesquisa de Informações

Básicas Municipais (Munic)

não mapeia direitos, mas

sim arranjos institucionais,

estruturas e equipamentos

municipais. Além disso, a

constituição formal de um

conselho setorial nada diz

sobre sua atuação e

permeabilidade à

participação direta – bem

como sobre sua capacidade

de efetivamente

democratizar o processo

decisório.

A despeito de tais

limitações, o indicador

oferece um proxy da

participação ao mapear a

porcentagem da população

que reside em municípios

com maior ou menor

número de instâncias de

participação direta e

controle social, agregadas

em seis faixas.

Fonte: CGIIDH/SDH/PR

11. Municípios com Conselhos Setoriais: Proporção de municípios com Conselhos

Municipais setoriais .

Resumo Analítico do Indicador

Desde 1989 os conselhos de Saúde e Assistência Social apresentam um crescimento

constante e estão na totalidade do território nacional. Já os Conselhos de Educação e

Meio Ambiente tem um crescimento menor, mas possuem uma cobertura significativa.

Os outros conselhos mapeados tiveram aumento semelhante, sendo que de Cultura

apresenta uma cobertura cinco vezes maior do que Conselho de Transporte.

Figura 101: Municípios com Conselhos Setoriais de Assistência Social, 1998 a 2014, (%).

Fonte: Pesquisa de Informações Básicas Municipais/ Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

60%

70%

80%

90%

100%

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012Brasil Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Figura 102: Municípios com Conselhos Setoriais de Educação, 1998 a 2014, (%).

Fonte: Pesquisa de Informações Básicas Municipais/Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

0%

20%

40%

60%

80%

100%

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Brasil Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Figura 103: Municípios com Conselhos Setoriais de Saúde, 1998 a 2014, (%).

Fonte: Pesquisa de Informações Básicas Municipais/Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Figura 104: Municípios com Conselhos Setoriais de Meio Ambiente, 1998 a 2014, (%).

Fonte: Pesquisa de Informações Básicas Municipais/Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

60%

80%

100%

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Brasil Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

0%

20%

40%

60%

80%

100%

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Brasil Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Figura 105: Municípios com Conselhos Setoriais da Cultura, 1998 a 2011, (%).

Fonte:

Fonte: Pesquisa de Informações Básicas Municipais/Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Figura 106: Municípios com Conselhos Setoriais de Alimentação Adequada, 1998 a 2014,

(%).

Fonte: Pesquisa de Informações Básicas Municipais/Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

Brasil Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

0%

10%

20%

30%

40%

50%

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Brasil Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Figura 107: Municípios com Conselhos Setoriais da Cidade, 1998 a 2012, (%).

Fonte: Pesquisa de Informações Básicas Municipais/Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Figura 108: Municípios com Conselhos Setoriais de Patrimônio, 1998 a 2012, (%).

Fonte: Pesquisa de Informações Básicas Municipais/Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

0%

10%

20%

30%

40%

50%

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Brasil Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

0%

10%

20%

30%

40%

50%

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Brasil Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Figura 109: Municípios com Conselhos Setoriais de Segurança Pública, 1998 a 2014, (%).

Fonte: Pesquisa de Informações Básicas Municipais/Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

Figura 110: Municípios com Conselhos Setoriais de Transporte, 1998 a 2012, (%).

Fonte: Fonte: Pesquisa de Informações Básicas Municipais/Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

0%

10%

20%

30%

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014

Brasil Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

0%

10%

20%

1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Brasil Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Tabela 11: Municípios com Conselho Setoriais

Método de Cálculo: Fonte de

Dados:

Interpretação: Limitações:

(X/Y)*100

X = Municípios com

Conselho

Y = Total de municípios

Instituto

Brasileiro de

Geografia e

Estatística

(IBGE):

Pesquisa de

Informações

Básicas

Municipais

Estimativas

populacionais

para os

municípios

brasileiros

Varia de 0 a 100%.

Quanto maior o índice,

maior o número de

municípios com

conselhos setoriais:

a. Assistência

Social,

b. Cultura,

c. Educação,

d. Habitação,

e. Meio Ambiente,

f. Política urbana,

desenvolvimento

urbano, da cidade

ou similar,

g. Preservação do

patrimônio,

h. Saúde,

i. Saneamento,

j. Segurança

Alimentar e

Nutricional,

k. Segurança

Pública, e

l. Transporte.

A participação é, por sua

própria natureza, de difícil

mensuração – sendo que a

Pesquisa de Informações

Básicas Municipais (Munic)

não mapeia direitos, mas

sim arranjos institucionais,

estruturas e equipamentos

municipais. Além disso, a

constituição formal de um

conselho setorial nada diz

sobre sua atuação e

permeabilidade à

participação direta – bem

como sobre sua capacidade

de efetivamente

democratizar o processo

decisório.

Fonte: CGIIDH/SDH/PR

Base Jurídica - Histórico

1948 – A Declaração Universal dos Direitos Humanos destaca o Direito ao Trabalho em seu

Artigo 23.

1951 – A Convenção 100 da Organização Internacional do Trabalho (OIT) defende políticas

de emprego que assegurem “a igualdade de condições para acesso e permanência no trabalho de

homens e mulheres, sem distinção para trabalhos de igual complexidade”.

1962 – A Convenção 117 da OIT estabelece objetivos e normas básicas da política social

relativos a, entre outros pontos, trabalhadores migrantes, remuneração dos trabalhadores e não-

discriminação em matéria de raça, cor, sexo, crença, associação tribal ou filiação sindical.

1966 – O Pacto Internacional sobre Direitos Econômicos, Sociais e Culturais (Pidesc), em

seu artigo sexto, reconhece o direito ao trabalho, definido como o direito de as pessoas

“assegurarem a possibilidade de ganhar a sua vida por meio de um trabalho livremente escolhido

ou aceite.” Além disso, estabelece que os Estados “tomarão medidas apropriadas para

salvaguardar esse direito”, entre elas “programas de orientação técnica e profissional” e

“políticas e técnicas capazes de garantir um desenvolvimento econômico, social e cultural

constante e um pleno emprego produtivo”. No artigo sétimo, o Pidesc estabelece o direito de

todas as pessoas a condições de trabalho justas e favoráveis.

1981 – A Convenção 155 da OIT determina, no artigo quinto, “que os Estados Membros

deverão adotar políticas para efetivar a segurança dos trabalhadores no ambiente de trabalho,

levando em consideração, entre outras esferas de ação, a duração do trabalho, quando essa

estiver relacionada com as capacidades físicas e mentais dos trabalhadores”.

1988 – A Constituição Federal, em seu artigo primeiro, apresenta os valores sociais do trabalho

e da livre iniciativa como Princípios Fundamentais da República. Estabelece, em seu artigo

quinto, a vedação do trabalho forçado e define o trabalho como um direito social, no artigo sexto.

1999 – A Convenção 182 da OIT sobre Proibição das Piores Formas de Trabalho Infantil e

Ação Imediata para sua Eliminação reforça a obrigação dos Estados de adotar novos

instrumentos para eliminar todo trabalho infantil vinculado 1) à escravidão ou a práticas análogas

à escravidão; 2) à prostituição e exploração sexual; 3) à prática de atividades ilícitas,

particularmente a produção e tráfico de drogas; e 4) a trabalhos susceptíveis de prejudicar a

saúde, a segurança e a moral da criança.

2000 – No tema Redução da Pobreza, os Objetivos do Milênio estabelecem a meta de “reduzir

pela metade, até 2015, a proporção da população com renda inferior a um dólar por dia e a

proporção da população que sofre de fome”.

2006 – O Comentário Geral 18, aprovado pelo Conselho Econômico e Social das Nações

Unidas em 24 de novembro de 2005, reconhece que o Direito Humano ao Trabalho é tanto

individual quanto coletivo, engloba todos os tipos de trabalho — autônomo ou assalariado — e

tem como fundamentos as possibilidades de: 1) decidir livremente aceitar ou escolher trabalho;

2) não ser obrigado a exercer o realizar qualquer trabalho; 3) acessar um sistema de proteção que

garanta o acesso ao emprego; 4) ser resguardado de privações injustas do trabalho e 5) ter um

trabalho digno “que respeita os direitos fundamentais da pessoa humana, assim como os direitos

dos trabalhadores relativos a condições de segurança laboral e remuneração”.

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