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SISTEMA NORMATIVO CORPORATIVO PADRÃO TÉCNICO CÓDIGO TÍTULO VERSÃO PT.DT.PDN.03.14.010 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV 01 APROVADO POR VIGÊNCIA ADRIANO JORGE DA ROCHA – PROJETO E CONSTRUÇÃO AT - SP INÍCIO FIM 11/12/2015 11/12/2017 Este documento constitui uma cópia não controlada gerada em 14/09/2016 Este documento constitui uma cópia não controlada gerada em 14/09/2016

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SISTEMA NORMATIVO CORPORATIVO

PADRÃO TÉCNICO

CÓDIGO TÍTULO VERSÃO

PT.DT.PDN.03.14.010 FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV 01

APROVADO POR VIGÊNCIA

ADRIANO JORGE DA ROCHA – PROJETO E CONSTRUÇÃO AT - SP

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SUMÁRIO

1. OBJETIVO .............................................................................................................................................................. 5

2. HISTÓRICO DAS REVISÕES .................................................................................................................................... 5

3. APLICAÇÃO ........................................................................................................................................................... 5

4. REFERÊNCIAS EXTERNAS ....................................................................................................................................... 5

5. DEFINIÇÕES .......................................................................................................................................................... 7

6. DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES ...................................................................................................................... 9

6.1. Consulta para Fornecimento em Tensão 88/138 kV ...................................................................................... 9

6.2. Características e Condições Gerais de Fornecimento .................................................................................. 10

6.2.1. Características do Cliente ........................................................................................................................ 10

6.2.2. Tensão de Fornecimento ......................................................................................................................... 10

6.2.3. Ponto de Entrega..................................................................................................................................... 10

6.2.4. Custo para Fornecimento ........................................................................................................................ 11

6.3. Conexão as Instalações Próprias ................................................................................................................. 11

6.4. Conexão as Demais Instalações da Transmissão (DIT) ................................................................................. 12

6.5. Requisitos Gerais para Geração ou Cogeração em Paralelo ........................................................................ 14

6.5.1. Requisitos Técnicos para Geração e Cogeração ....................................................................................... 14

6.6. Fator de Potência ........................................................................................................................................ 15

6.7. Capacitores de Potência .............................................................................................................................. 15

6.8. Conversão de Tensão de 88kV para 138kV .................................................................................................. 15

6.9. Acesso às Instalações .................................................................................................................................. 15

6.10. Exigências Básicas para Construção de Ramais de Clientes ......................................................................... 16

6.10.1. Processo Aquisitivo e Regularização Fundiária da Faixa de Segurança .................................................... 16

6.10.2. Licenciamento Ambiental ........................................................................................................................ 17

6.10.3. Licenciamento com Avaliação de Impacto Ambiental ............................................................................. 18

6.11. Requisitos de Linha de Transmissão ............................................................................................................ 21

6.11.1. Ramais Aéreos de Clientes (RACs) ........................................................................................................... 21

6.11.2. Ramais Aéreos com Faixa de Servidão sobre Passeios e Arruamentos .................................................... 21

6.11.3. Ramais Subterrâneos de Cliente (RSCs) ................................................................................................... 21

6.11.4. Materiais e Acessórios ............................................................................................................................ 22

6.11.5. Tipologia das Estruturas .......................................................................................................................... 23

6.11.6. Travessias ................................................................................................................................................ 24

6.11.7. Chaves Seccionadoras ............................................................................................................................. 24

6.11.8. Chaves Interruptoras ............................................................................................................................... 25

6.11.9. Estudos de Interferência Elétrico e Magnético ........................................................................................ 25

6.11.10. Laudos de Simulação/Medição de Campo Eletromagnético - Resolução Normativa nº 398 ANEEL ... 25

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6.11.11. Apresentação do Projeto do Ramal do Cliente .................................................................................. 25

6.11.12. Fiscalização ....................................................................................................................................... 26

6.11.13. Programação de Desligamentos ........................................................................................................ 26

6.11.14. Planilha de Custos ............................................................................................................................. 26

6.11.15. “As Built” .......................................................................................................................................... 27

6.11.16. Requisitos Mínimos de Executante ................................................................................................... 27

6.12. Prazo estimado de implantação de RAC’s ................................................................................................... 28

6.13. Incorporação ............................................................................................................................................... 28

6.14. Alteração nas Instalações da Subestação .................................................................................................... 28

6.15. Apresentação do Projeto da Estação ........................................................................................................... 28

6.16. Apresentação do Projeto de Ampliação ou Substituição de Equipamentos da Estação .............................. 30

6.17. Exigências Básicas para Instalação da Subestação ...................................................................................... 30

6.17.1. Estrutura ................................................................................................................................................. 30

6.17.2. Barramento ............................................................................................................................................. 30

6.17.3. Proteção de Entrada ................................................................................................................................ 31

6.17.4. Proteção do BAY de transformador de força ........................................................................................... 31

6.17.5. Intertravamento...................................................................................................................................... 31

6.17.6. Transferência de Alimentação ................................................................................................................. 31

6.17.7. Utilização de Equipamentos para Geração Própria de Energia em Paralelo com o Sistema da EDP Bandeirante ........................................................................................................................................................ 32

6.17.8. ERAC – Esquema Regional de Alivio de Carga .......................................................................................... 33

6.17.9. Malha-Terra ............................................................................................................................................ 36

6.17.10. Medições para Fins de Faturamento ................................................................................................. 36

6.17.11. Proteção Diferencial dos Cabos Subterrâneos ................................................................................... 38

6.17.12. Acesso e Circulação de Veículos para Manutenção ........................................................................... 38

6.17.13. Tensão Suportável Nominal de Impulso Atmosférico (TSNIA) – 550kV ............................................. 38

6.17.14. Sistemas de Comunicação para Teleleitura ....................................................................................... 38

6.17.15. Diversos ............................................................................................................................................ 38

6.18. Exigências Básicas quanto aos Equipamentos da Subestação ..................................................................... 38

6.18.1. Para-raios ................................................................................................................................................ 38

6.18.2. Seccionadores de Entrada ....................................................................................................................... 39

6.18.3. Transformadores de Corrente da Proteção de Entrada ........................................................................... 39

6.18.4. Transformadores de Potencial da Proteção de Entrada .......................................................................... 40

6.18.5. Relés de Proteção de Entrada ................................................................................................................. 40

6.18.6. Disjuntores .............................................................................................................................................. 41

6.18.7. Transformador de Medição para Fins de Faturamento ........................................................................... 41

6.18.8. Transformadores de Potência ................................................................................................................. 41

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6.19. Subestações compactas .............................................................................................................................. 41

6.19.1. Requisitos Técnicos ................................................................................................................................. 42

6.20. Execução da Instalação ............................................................................................................................... 43

6.21. Pré-Inspeção e Inspeção Final ..................................................................................................................... 43

6.21.1. Estação Convencional .............................................................................................................................. 43

6.21.2. Subestações compactas .......................................................................................................................... 44

6.22. Relatório de Testes ..................................................................................................................................... 44

6.23. Energização ................................................................................................................................................. 45

6.24. Identificação na Entrada da Subestação...................................................................................................... 45

6.24.1. Número dos Seccionadores de Entrada ................................................................................................... 45

6.24.2. Faseamento / Numeração de Circuitos ................................................................................................... 45

6.25. Normas Gerais de Operação ....................................................................................................................... 45

6.26. Manutenção Periódica nas Instalações ....................................................................................................... 46

6.26.1. Aspectos Importantes ............................................................................................................................. 46

6.27. Qualidade do Fornecimento ....................................................................................................................... 46

6.27.1. Continuidade do Serviço Qualidade do Serviço ....................................................................................... 46

6.27.2. Tensão em Regime Permanente – Qualidade do Produto ....................................................................... 46

6.27.3. Variação de Frequência ........................................................................................................................... 47

6.27.4. Flutuação de Tensão ............................................................................................................................... 47

6.27.5. Desequilíbrios de Tensão ........................................................................................................................ 49

6.27.6. Distorção Harmônica ............................................................................................................................... 50

6.27.7. Variação de Tensão de Curta Duração ..................................................................................................... 51

6.28. Segurança e Medicina do Trabalho ............................................................................................................. 52

6.28.1. Condições Gerais ..................................................................................................................................... 52

6.28.2. Acesso ..................................................................................................................................................... 52

6.28.3. Circulação ................................................................................................................................................ 53

6.28.4. Distância de Segurança ........................................................................................................................... 53

6.28.5. Sinalização .............................................................................................................................................. 53

6.28.6. Manobras de Equipamentos ................................................................................................................... 53

6.28.7. Procedimentos de Segurança para Manutenção de Equipamentos Desenergizados ............................... 54

6.28.8. Serviços de conexão com as Linhas de Subtransmissão da EDP............................................................... 54

6.28.9. Acidente e quase acidente ...................................................................................................................... 54

6.28.10. Reunião de integração e inspeção inicial nas equipes ....................................................................... 55

7. REGISTROS DA QUALIDADE ................................................................................................................................ 55

8. ANEXOS .............................................................................................................................................................. 55

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1. OBJETIVO

Este Padrão Técnico tem como base a legislação que regulamenta o serviço público de energia elétrica e as normas internas da empresa, tendo por objetivo orientar o mercado de consumidores, empresas de projetos, construtores e fornecedores de equipamentos quanto aos padrões a serem obedecidos nas instalações das unidades consumidoras, quer seja para novas ligações, reformas ou ampliações de instalações.

Trata-se de um instrumento de caráter orientativo cujas disposições aqui contidas não devem ser usadas como justificativa para decisões que vierem a ser tomadas pelos clientes sem a prévia manifestação oficial da EDP Bandeirante tendo em vista que os atendimentos de unidades consumidoras em tensão superior a 69 kV se revestem de características especiais, cujas decisões devem ser orientadas caso a caso.

2. HISTÓRICO DAS REVISÕES

Versão Início da Vigência Responsáveis Seções atingidas / Descrição

01 11/12/2015 Elaboração: Danilo H. Kleine, Luana M. Gomes*

Aprovação: Adriano Rocha

Emissão inicial.

*Colaboração: Maurício Fontana, Anderson Silva, Sandro Silva, Adriano Ramos, Ellen Rezende, Davi W. de Abreu, Marcos Camara, Alessandro dos Santos, Leonardo Ventura, Antônio Rogério, Fernando Vilela, Adriano Cabrino, José Claudio Pivato, André Issamu, Ricardo Minoru, Edson Yakabi, Tamires Rodrigues.

3. APLICAÇÃO

Esta especificação aplica-se à EDP Bandeirante.

4. REFERÊNCIAS EXTERNAS

As instalações e equipamentos a serem empregados nas subestações de unidades consumidoras de clientes devem obedecer às especificações exigidas pela ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas. Na falta de normas específicas a EDP Bandeirante deve indicar a solução a ser obedecida.

As Condições Gerais de Fornecimento na prestação dos serviços públicos de distribuição de energia elétrica são regulamentadas pela Resolução n.º 414, de 09 de setembro de 2010, da Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL.

Os padrões de qualidade e continuidade do fornecimento de energia elétrica a serem obedecidos pela EDP Bandeirante estão regulamentados pelos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional – PRODIST, da ANEEL.

As Leis, Decretos, Resoluções, Portarias e demais instrumentos regulatórios complementares, atinentes ao serviço público de distribuição de energia elétrica encontram-se disponíveis no site da ANEEL, no endereço eletrônico www.aneel.gov.br.

ABNT NBR 5422 Projeto de Linhas Aéreas de Transmissão de Energia Elétrica.

ABNT NBR 6535 Sinalização de Linhas Aéreas de Transmissão de Energia Elétrica com Vista a Segurança da Inspeção Aérea – Procedimento.

ABNT NBR 6323 Galvanização de Produtos de Aço ou Ferro Fundido - Especificação

ABNT NBR 7276 Sinalização de Advertência em Linhas Aéreas de Transmissão de Energia Elétrica – Procedimento.

ABNT NBR 7414 Galvanização de Produtos de Aço e Ferro Fundido por Imersão a Quente - Terminologia

CONAMA nº 01 Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente nº 01 de 23 de janeiro de 1986.

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VIGÊNCIA

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CONAMA nº 237 Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente nº 237 de 19 de dezembro de 1997.

CONAMA nº 86 Resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente nº 86 de 26 de novembro de 2009.

IEC 60141 “Tests on oil-filled and gas-pressure cables and their accessories.”

IEC 60183 “Guidance for the selection of high-voltage A.C. cable systems.”

IEC 60229 “Electric cables - Tests on extruded oversheaths with a special protective function.”

IEC 60287 “Electric cables – calculation of the current rating.”

IEC 60840 “Power cables with extruded insulation and their accessories for rated voltages above 30 kV (Um = 36 kV) up to 150 kV (Um = 170 kV) Test methods and requirements.”

IEC 60853 “Calculation of the cyclic and emergency current rating of cables.”

IEC 60949 “Calculation of thermally permissible short-circuit currents, taking into account non-adiabatic heating effects.”

IEC 61000-4-15 “Electromagnetic compatibility (emc) - part 4-15: Testing and measurement techniques - Flickermeter - Functional and design specifications”

IEC 61443 “Short-circuit temperature limits of electric cables with rated voltages above 30 kV (Um = 36 kV)”.

NBRNM 280 Condutores de cabos isolados (IEC 60228, MOD).

NR-01 Norma Regulamentadora Nº 01 – Disposições Gerais

NR-04 Norma Regulamentadora Nº 04 - Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho

NR-05 Norma Regulamentadora Nº 05 - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

NR-06 Norma Regulamentadora Nº 06 - Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

NR-07 Norma Regulamentadora Nº 07 - Programas de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO)

NR-09 Norma Regulamentadora Nº 09 - Programas de Prevenção de Riscos Ambientais

NR-10 Norma Regulamentadora Nº 10 - Segurança em Instalações e Serviços em Eletricidade

NR-35 Norma Regulamentadora Nº 35 - Trabalho em Altura

PRODIST - Módulo 3 Acesso ao Sistema de Distribuição

PRODIST – Módulo 8 Qualidade da Energia Elétrica

REN nº 67 Resolução Normativa nº 67 da ANEEL de 08 de junho de 2004.

REN nº 367 Resolução Normativa nº 367 da ANEEL de 02 de junho de 2009.

REN nº 398 Resolução Normativa nº 398 da ANEEL de 23 de março de 2010.

REN nº 395 Resolução Normativa º 395 da ANEEL de 15 de dezembro de 2009.

REN nº 414 Resolução Normativa nº 414 da ANEEL de 09 de setembro de 2010.

SMA nº 05 Resolução da Secretaria do Meio Ambiente nº 05 de 07 de fevereiro de 2007.

SMA nº 54 Resolução da Secretaria do Meio Ambiente nº 54 de 04 de julho de 2013.

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VIGÊNCIA

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5. DEFINIÇÕES

Abiótica Conjunto de todos os fatores não vivos de um ecossistema, mas que influenciam diretamente no meio biótico, como temperatura, pluviosidade, relevo, etc.

Área de Influência Direta e Indireta

As áreas de influência de um empreendimento são definidas como o espaço suscetível de sofrer alterações como consequência da sua implantação, manutenção e operação ao longo de sua vida útil. Área de Influência Direta (AID) é a área geográfica afetada pelos impactos decorrentes do empreendimento que deverá sofrer impactos, tanto positivos quanto negativos. Os impactos e efeitos são induzidos pela existência do empreendimento e não como consequência de uma atividade específica do mesmo.

Áreas de Preservação Permanente - APPs

Área protegida, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, facilitar o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações humanas.

Áreas de Proteção Ambiental – APAs

Área de Proteção Ambiental é uma área em geral extensa, com certo grau de ocupação humana, dotada de atributos abióticos, bióticos, estéticos ou culturais especialmente importantes para a qualidade de vida e o bem-estar das populações humanas, e tem como objetivos básicos proteger a diversidade biológica, disciplinar o processo de ocupação e assegurar a sustentabilidade do uso dos recursos naturais.

Autorização de Supressão de Vegetação

Documento oficial que autoriza o interessado a intervir ou suprimir indivíduos arbóreos incidentes na área de construção do empreendimento, além de autorizar a intervenção em Áreas de Preservação Permanente.

Biótica Conjunto de todos os organismos vivos como plantas, animais e decompositores que vivem em um ecossistema.

Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB

A Companhia Ambiental do Estado de São Paulo - CETESB é a agência do Governo do Estado de São Paulo responsável pelo controle, fiscalização, monitoramento e licenciamento de atividades potencialmente poluidoras e/ou que possam causar algum tipo de degradação ao meio ambiente.

Compensação Ambiental

É uma ação regulamentada pela Resolução CONAMA 86/2009, a qual o interessado deve assumir perante o órgão ambiental competente, a fim de compensar os impactos decorrentes da construção, manutenção e operação do empreendimento através de recuperação ambiental e/ou recomposição vegetal.

Condicionantes Ambientais

Condicionantes ambientais são compromissos e garantias que o empreendedor deve assumir perante o órgão ambiental competente, com base em seu projeto e nos programas e medidas mitigadoras previstos nos estudos ambientais, a fim de minimizar e/ou mitigar os impactos ambientais decorrentes da construção, operação e manutenção do empreendimento.

Dispensa de Licenciamento Ambiental

Documento emitido pelo órgão ambiental licenciador na qual dispensa o empreendimento de ser licenciado com avaliação de impactos ambientais.

DIT Demais Instalações da Transmissão.

DUP - Declaração de Utilidade Pública

A Declaração de Utilidade Pública para fins de desapropriação ou instituição de servidão administrativa, de áreas de terras necessárias à implantação de linhas de transmissão é um ato tipicamente administrativo, tendo como principal finalidade auxiliar nos processos administrativos de aquisições, quando não ocorrerem as negociações amigáveis.

EPE Empresa de Pesquisa Energética.

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Estudo Ambiental Conforme prediz a Resolução CONAMA 237/1997, Estudos Ambientais são todos e quaisquer estudos relativos aos aspectos ambientais relacionados à localização, instalação, operação e ampliação de uma atividade ou empreendimento, apresentado como subsídio para a análise da licença requerida, tais como: relatório ambiental, plano e projeto de controle ambiental, relatório ambiental preliminar, diagnóstico ambiental, plano de manejo, plano de recuperação de área degradada e análise preliminar de risco.

Estudo de Viabilidade Técnica

O Estudo de Viabilidade Técnica é um levantamento das características ambientais principais da área onde se pretende implantar o empreendimento. Tal documento serve de premissa para o órgão ambiental expor se há alguma objeção quanto à implantação do referido empreendimento naquela região.

ETC Estação Transformadora do Cliente.

Faixa de Domínio É a faixa de terra destinada à passagem do RAC legalmente adquirida em favor da Concessionária, cujo domínio do imóvel passa a ser todo da Concessionária, ou seja, a empresa é proprietária da área, podendo ser adquirida a título de desapropriação amigável (compra e venda) ou ação judicial (desapropriação judicial).

Faixa de Segurança ou Passagem

Faixa de terra ao longo do eixo da Linha de Transmissão indispensável para a implantação do RAC, e necessária para realização dos serviços de construção, operação, manutenção, inspeção da LT e a segurança de terceiros, além de garantir o direito de livre acesso da Concessionária as instalações. A Faixa de Passagem pode ser adquirida através dos processos de instituição de servidão de passagem (servidão de passagem), por meio de aquisição do terreno (domínio) ou posse, sendo estes por vias amigáveis ou administrativas (jurídicas).

Faixa de Servidão de Passagem

É a faixa de terra destinada à passagem do RAC legalmente instituída em favor da Concessionária, onde a mesma possui apenas o direito de usufruir desta área para a destinação e ocupação de suas atividades que foram estabelecidas, cujo domínio da área atingida pela faixa permanece com o proprietário, porém com restrições de uso impostas pela Concessionária, podendo ser instituída amigavelmente ou por ação judicial. Neste caso, a Concessionária, além do direito de passagem da linha deverá também possuir livre acesso as instalações para manutenções e inspeções. Sendo a instituição de servidão de passagem o título aquisitivo mais recomendado pela EDP Bandeirante para faixa de segurança de ramais.

Impactos Ambientais É a alteração no meio ambiente ou em algum de seus componentes por determinada ação ou atividade humana.

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN

IPHAN é uma autarquia federal, criada na década de 30 (13 de janeiro de 1937) com o intuito de proteger os bens de natureza material e imaterial, tomados individualmente ou em conjunto, portadores de referência à identidade, à ação, à memória dos diferentes grupos formadores da sociedade brasileira.

Laudo de Caracterização de Vegetação

Documento na qual identifica, quantifica e classifica a vegetação na área de influência direta e indireta do empreendimento.

Licença Ambiental de Instalação

A licença de instalação autoriza a instalação do empreendimento ou atividades e inclui as medidas de controle ambiental e demais condicionantes.

Licença de Operação A licença de operação é emitida após a conclusão da obra e após o cumprimento de todas as exigências contidas nas licenças anteriores pelo empreendimento.

Licenciamento Ambiental com Avaliação de Impacto Ambiental

O licenciamento ambiental é um procedimento adotado pelo órgão ambiental para licenciar uma atividade considerada efetivamente ou potencialmente poluidora ou ainda que possa causar degradação ambiental. O licenciamento ambiental, portanto, licencia a localização, instalação, ampliação e operação de empreendimentos. Após a

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regularização de todas as etapas do licenciamento ambiental o empreendimento recebe a licença ambiental.

Licenciamento Ambiental no Âmbito Estadual

Conforme prediz a Resolução CONAMA 237/1997, licenciamento ambiental no âmbito estadual faz referência à condição de entidade federativa autônoma ao estado, com competências legislativas e administrativas próprias para realizar licenciamento ambiental de empreendimentos com avaliação de impactos ambientais.

Licenciamento Ambiental no Âmbito Municipal

Conforme prediz a Resolução CONAMA 237/1997, licenciamento ambiental no âmbito municipal faz referência à condição de entidade federativa autônoma ao município, com competências legislativas e administrativas próprias para realizar licenciamento ambiental de empreendimentos com avaliação de impactos ambientais.

ONS Operador Nacional do Sistema.

Outorga As outorgas são procedimentos paralelos e complementares ao processo de licenciamento ambiental, quando se objetiva o uso e/ou interferência de um recurso natural.

Plano de Mitigação O plano de mitigação inclui procedimentos para minimizar e/ou mitigar os impactos ambientais decorrentes da construção, operação e manutenção do empreendimento.

Ponto de Entrega Ponto de entrega é o ponto de conexão do sistema elétrico da EDP Bandeirante com as instalações elétricas da unidade consumidora, caracterizando-se como o limite de responsabilidade do fornecimento.

Posse (Imissão na Posse) É o ato judicial em que a Concessionária estará imitida na posse na área do imóvel atingida pela faixa de passagem, caso ocorra dificuldades na aquisição ou instituição de servidão, onde a Concessionária ainda não detém o domínio ou a servidão da mesma, sendo garantido o direito de livre e desimpedido acesso na área para construção do ramal e gozar de todas as prerrogativas legais, ficando no aguardo da finalização do processo de desapropriação ou instituição de servidão.

Programa de Gestão Ambiental

Conjunto de diretrizes estabelecidas a fim de controlar, monitorar e regular as atividades durante a construção, manutenção e/ou operação do empreendimento, no que diz respeito às questões ambientais, cujo objetivo é preservar o meio ambiente e a sustentabilidade.

RAC Ramal Aéreo do Cliente

RSC Ramal Subterrâneo do Cliente

Secretaria de Meio Ambiente

Órgão responsável por avaliar, autorizar, fiscalizar e garantir o desenvolvimento sustentável no município, bem como realizar o licenciamento ambiental com avaliação de impactos ambientais no âmbito municipal.

SIN Sistema Interligado Nacional.

TTA Termo de Transferência de Ativo.

6. DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES

6.1. Consulta para Fornecimento em Tensão 88/138 kV

A EDP Bandeirante mantém à disposição dos interessados a Área de Gestão de Grandes Clientes, telefone 0800-723-4321, para prestar esclarecimentos de ordem técnica e comercial visando o fornecimento de energia elétrica em tensão de 88/138 kV, cujo relacionamento deve se desenvolver preferencialmente com o Cliente ou junto ao seu preposto, devidamente autorizado.

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6.2. Características e Condições Gerais de Fornecimento

6.2.1. Características do Cliente

Observadas as condições expressas na legislação vigente e após análise técnica do sistema local, a EDP Bandeirante define a tensão de fornecimento da unidade consumidora e o Cliente, uma vez de acordo com as condições apresentadas, deve optar sobre a característica comercial do fornecimento de energia elétrica, se na condição de contratação Regulada ou Livre.

Contratação Regulada: Condição em que o Cliente faz a opção para que a unidade consumidora compre a energia elétrica junto a EDP Bandeirante, mediante os pagamentos dos encargos de conexão, de uso e de energia elétrica.

Contratação Livre: Condição em que o Cliente faz a opção de compra da energia elétrica, a ser utilizada pela unidade consumidora, junto a outro agente de mercado, utilizando a prerrogativa legal de livre acesso ao sistema de distribuição da EDP Bandeirante, mediante o pagamento dos encargos de conexão e de uso.

6.2.1.a. Cliente Cativo

Caso a opção seja pela condição de Cliente Regulado, devem ser firmados, pelo período mínimo de 12 meses ou, quando houver necessidade de investimentos por parte da EDP Bandeirante, 24 meses, os seguintes contratos: de Conexão às Instalações de Distribuição - CCD, de Uso do Sistema de Distribuição - CUSD e de Fornecimento de Energia Elétrica – CFEE / Contrato de Compra de Energia no Regulado – CCER.

Iniciado o fornecimento de energia elétrica, a unidade consumidora será faturada pelas tarifas do subgrupo A2, na modalidade tarifária horo-sazonal azul, homologadas pela ANEEL através de Resolução específica, para toda a Área de Concessão da EDP Bandeirante

6.2.1.b. Cliente Livre

Caso a opção seja pela condição de Cliente Livre, devem ser formalizados dois contratos com a EDP Bandeirante:

a) Contrato de Conexão às Instalações de Distribuição, para regular a conexão do sistema elétrico do Cliente ao sistema de distribuição da EDP Bandeirante, nos termos da Resolução 559 /ANEEL, de 27 de junho de 2013;

b) Contrato de Uso do Sistema de Distribuição, ajustando as condições de uso do Sistema de Distribuição da EDP Bandeirante estando sujeito ao pagamento das tarifas homologadas pela ANEEL através de Resolução específica, para toda a Área de Concessão da EDP Bandeirante

6.2.2. Tensão de Fornecimento

A tensão nominal de fornecimento deve ser definida pela EDP Bandeirante considerando a capacidade a ser instalada na unidade consumidora e os limites de carga da Resolução 414/ANEEL. Devem ser consideradas ainda as características operacionais de máquinas e equipamentos declarados para operar na unidade consumidora, bem como as condições técnicas e econômicas do sistema elétrico da EDP Bandeirante no ponto de entrega da energia elétrica.

O atendimento na tensão de fornecimento de 88/138 kV é destinado às unidades consumidoras cuja demanda estimada ou contratada seja superior a 2.500 kW. Entretanto, havendo conveniência técnica e econômica para o sistema elétrico da EDP Bandeirante e não acarretando prejuízo ao interessado, este limite pode ser alterado.

Havendo viabilidade técnica do sistema elétrico, o Cliente pode optar por uma tensão de fornecimento diferente daquela estabelecida pela EDP Bandeirante. Neste caso o Cliente assumirá os investimentos adicionais necessários ao atendimento no nível de tensão pretendido.

Uma vez definida a tensão de 88 ou 138 kV, esta deve ser garantida pela EDP Bandeirante no ponto de entrega, em corrente alternada e frequência de 60 Hz.

6.2.3. Ponto de Entrega

Em sistema de distribuição aéreo, o ponto de entrega deve ser considerado no pórtico de entrada da subestação particular a ser construída na unidade consumidora. Em sistema de distribuição subterrâneo, o

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ponto de entrega deve ser nos terminais de entrada da subestação particular a ser construída na unidade consumidora.

6.2.4. Custo para Fornecimento

O Cliente deve apresentar as alternativas para a localização da subestação particular no terreno da unidade consumidora. A EDP Bandeirante deve providenciar os estudos para construção de Ramal Aéreo do Consumidor – RAC, ou de Ramal Subterrâneo de Consumidor - RSC, com o respectivo orçamento contemplando: projeto, levantamento topográfico, sondagens, materiais, inspeção, mão-de-obra, fiscalização e eventuais obras na linha tronco.

Nota:

a) Sobre a faixa de terreno necessária à implantação do ramal, o Cliente deve providenciar a constituição de servidão de passagem, na própria matrícula do imóvel a ser atingido pelo Ramal a favor da EDP Bandeirante e

b) O Cliente providenciará a transferência dos ativos à EDP Bandeirante, de todos os materiais e equipamentos que vierem a ser empregados na construção do ramal.

6.3. Conexão as Instalações Próprias

O Padrão Técnico de Fornecimento de Energia Elétrica em tensão 88/138 kV, estabelece os requisitos mínimos a serem considerados nos estudos de viabilidade, a elaboração dos projetos, a definição das especificações, as características construtivas e os aspectos de operação e manutenção das instalações destinadas à conexão dos usuários de energia elétrica aos sistemas trifásicos para as tensões nominais operativas definidas para os sistemas de distribuição de alta tensão (SDAT) e que encontram-se no Módulo 3 – Acesso ao Sistema de Distribuição, dos Procedimentos de Distribuição de Energia Elétrica no Sistema Elétrico Nacional (PRODIST) da ANEEL (Agência Nacional de Energia Elétrica). O referido Padrão Técnico tem ainda o objetivo de fornecer os subsídios técnicos para nortear a celebração dos contratos de acesso que forem assinados entre os agentes envolvidos nas questões da conexão.

A viabilidade da conexão dependerá da localização geográfica do acesso e da topologia do sistema de distribuição de alta tensão da região elétrica envolvida, sendo que os requisitos técnicos poderão ser bastante distintos em função das exigências em termos de proteção, operação e confiabilidade do sistema elétrico. A conexão não poderá de modo algum acarretar prejuízo ao desempenho dos serviços públicos de energia elétrica estabelecida pelo Poder Concedente a qualquer consumidor. Caberá a área de Planejamento da Expansão a determinação do melhor ponto de conexão.

Os requisitos técnicos da conexão também serão influenciados pela evolução e expansão do Sistema Elétrico, previstas conforme os estudos de médio e longo prazo realizados pela área do Planejamento da Expansão da EDP Bandeirante assim como os estudos coordenados pelo ONS e EPE. Assim, a EDP Bandeirante reserva-se o direito de solicitar a qualquer tempo informações ou estudos adicionais ao acessante assim como a substituição ou a inclusão de equipamentos ou dispositivos instalados no sistema elétrico do acessante.

O acessante poderá executar o projeto e as obras de implantação, ampliação ou extensão de rede necessária ao estabelecimento da conexão mediante a contratação de terceiro legalmente habilitado, devendo para tanto, submeter o projeto para análise e aprovação na EDP Bandeirante antes do início das obras, pagar os eventuais custos consoante legislação e regulamentos aplicáveis, observar as normas e padrões técnicos da EDP Bandeirante, inclusive com respeito aos requisitos de segurança, proteção e operação, bem como submeter-se aos critérios de fiscalização e recebimento das instalações. De sua parte, a EDP Bandeirante disponibilizará suas normas e padrões técnicos, orientará quanto ao cumprimento das exigências do Poder Concedente, realizará a vistoria com vistas ao recebimento definitivo da obra e efetuará a energização do ramal.

Caso o acessante opte pela contratação de uma empresa para a construção do ramal, o acessante será o responsável por todas as prospecções e levantamentos técnicos necessários ao adequado desenvolvimento do estudo de conexão, do projeto e da construção do ramal que integrarão as instalações de conexão, tais como coordenação do isolamento, sistema de aterramento e blindagem contra descargas atmosféricas, interferência e compatibilidade eletromagnética (inclusive rádio interferência), etc. A EDP Bandeirante coloca-se à disposição para prestar as informações pertinentes ao bom andamento da implantação da conexão, desde o projeto até sua energização.

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As tratativas para estabelecimento da conexão seguirão os preceitos e prazos estabelecidos no PRODIST, Módulo 3 – Acesso ao Sistema de Distribuição, conforme figuras abaixo. São quatro etapas a serem observadas, a depender do tipo da conexão: consulta de acesso, informação de acesso, solicitação de acesso e parecer de acesso.

Etapas para viabilizar a conexão

Fonte: PRODIST módulo 3

6.4. Conexão as Demais Instalações da Transmissão (DIT)

Conforme o Art. 4° da Resolução Normativa ANEEL n° 67/2004 – Critérios para a composição da Rede Básica, as instalações que não integram a rede básica, ou seja, instalações de propriedade da transmissora e classificada como DIT, são as instalações que atendem aos seguintes critérios:

- Linhas de Transmissão, Barramentos, Transformadores de Potência e Equipamentos em Subestações, em tensão inferior a 230 kV, localizados ou não em subestações integrantes da Rede Básica;

- Instalações e equipamentos associados, em qualquer tensão, quando de uso exclusivo para importação e ou exportação de energia elétrica e não definidos como instalações de transmissão de energia elétrica destinadas a interligações internacionais;

- Linhas de Transmissão, Barramentos, Transformadores de Potência e Equipamentos de Subestação, em qualquer tensão, quando de uso de centrais geradoras, em caráter exclusivo ou compartilhado, ou de consumidores livres em caráter exclusivo.

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Definição de DIT – Demais Instalações da Transmissão Fonte: Resolução Normativa n° a ANEEL

Para conexão em DIT será providenciada pela EDP Bandeirante a elaboração da solicitação de acesso para análise e aprovação do ONS (Operador Nacional do Sistema) conforme determina os Procedimentos de Rede, Módulo 3 – Acesso aos sistemas de transmissão, e submódulos 3 e 4. Após a aprovação e emissão do parecer de acesso pelo ONS, a EDP Bandeirante e a Transmissora providenciam a assinatura do CCT – Contrato de Conexão à Transmissão, onde são definidas as condições técnico operacional e comercial que irão regular a conexão do usuário (distribuidora). Após a assinatura do CCT, a Transmissora tem o prazo de até 6 meses para a instalação da torre de derivação, caso a conexão ocorra através de uma Linha de Transmissão.

Principais Relações Contratuais

Fonte: Resolução Normativa ANEEL n° 68

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6.5. Requisitos Gerais para Geração ou Cogeração em Paralelo

Quando o acesso se destinar a conexão de central geradora, implicando em paralelismo, independentemente do sentido do fluxo de potência ativa e reativa, além dos requisitos estabelecidos para conexão ao Sistema de Distribuição de Alta Tensão (SDAT), quando e onde aplicáveis, deverá também ser obedecido o que segue neste Item. Acaso surjam incompatibilidades e discrepâncias ou insuficiências na determinação de características e parâmetros para o correto funcionamento do paralelismo em função dos requisitos já estabelecidos para o Sistema de Distribuição de Alta Tensão (SDAT) e subestação, isso será analisado e resolvido pela EDP Bandeirante.

Será permitido somente o paralelismo com geradores trifásicos de 60 Hz, que deverão estar ligados ao Sistema de Distribuição de Alta Tensão (SDAT) por meio de um ou mais transformadores de potência. As instalações destinadas ao acesso de unidades geradoras de eletricidade deverão necessariamente possuir UTR, com aquisição e instalação por conta do acessante.

O acessante deverá assegurar a atuação da sua proteção de interligação na condição de geração mínima (mínima potência a ser sincronizada, correspondente a um número mínimo de geradores em paralelo) para a configuração operativa mais desfavorável (estudo de contingências).

As especificações de todos os equipamentos de proteção, controle, supervisão, comunicação e medição necessárias ao paralelismo devem atender os requisitos mínimos previstos neste Padrão Técnico, bem como ser da melhor procedência e qualidade, sendo custeados, instalados e operados pelo acessante.

A EDP Bandeirante reserva-se o direito de solicitar a qualquer tempo a substituição ou a inclusão de equipamentos adicionais, em função de características particulares do sistema elétrico do acessante ou do seu próprio sistema.

Se após a conexão, for constatada que determinadas cargas ocasionam perturbações ao fornecimento regular do sistema elétrico da Concessionária, esta pode exigir, a seu exclusivo critério, que as mesmas sejam desligadas até a adequação do sistema de fornecimento, as expensas do Cliente proprietário do equipamento causador da perturbação.

A Concessionária reserva o direito de exigir a qualquer tempo, a instalação de equipamentos corretivos contra quaisquer perturbações que se produzam no seu sistema, caso o Cliente venha a utilizar, à sua revelia, cargas susceptíveis de provocar distúrbios ou danos ao sistema elétrico e/ou equipamentos de outros Clientes.

A Concessionária poderá ainda exigir o ressarcimento de indenizações por danos acarretados a outros consumidores, provocados por uso de cargas perturbadoras.

6.5.1. Requisitos Técnicos para Geração e Cogeração

Este documento visa a proteção, a qualidade e a segurança do fornecimento e operação do sistema elétrico da EDP Bandeirante.

A EDP Bandeirante só permitirá o paralelismo da rede com o gerador do Cliente desde que não resulte em problemas técnicos e de segurança para o sistema desta concessionária, bem como para outros Clientes em geral.

O projeto deverá ser submetido a análise prévia da EDP Bandeirante, que avaliará a possibilidade do paralelismo podendo a qualquer tempo, quando necessário, solicitar a instalação de novos equipamentos para aumentar a confiabilidade do sistema de transferência.

À EDP Bandeirante é reservado o direito de modificar, a qualquer tempo, os padrões por ela adotados, considerando a constante evolução tecnológica dos equipamentos e o advento de novas técnicas de proteção.

Quaisquer modificações que venham ocorrer nas instalações, não devem ser executadas sem que sejam analisadas e aprovadas pela EDP Bandeirante;

Cabe ao Cliente solicitar as licenças de funcionamento junto a CETESB, Prefeituras, Corpos de Bombeiros e etc., ficando a cargo da EDP Bandeirante a liberação no que se refere a interligação elétrica.

A Transmissora CTEEP será consultada para avaliar os impactos nos sistemas de proteção e controle nas suas subestações.

Nas subestações da CTEEP poderá ser necessária à instalação de sistema de supervisão de tensão nas três fases, para possibilitar o religamento automático com supervisão de linha desenergizada, bloqueando o religamento em caso de falha do disjuntor de interligação do acessante.

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Todos os transformadores de força utilizados na instalação deverão ser conectados em triângulo no lado A.T. e em estrela aterrado no lado B.T.

É de responsabilidade do Cliente a proteção de seus equipamentos, devido a defeitos internos, externos, surtos, etc.; desta forma a EDP Bandeirante não se responsabilizará por eventuais danos que possam ocorrer em seu (s) gerador(es) ou em parte de seu sistema elétrico.

6.6. Fator de Potência

Todas as unidades consumidoras devem manter o fator de potência de referência, seja indutivo ou capacitivo dentro do limite mínimo exigido pela legislação vigente.

6.7. Capacitores de Potência

Para manter o fator de potência próximo da unidade, o Cliente deve providenciar a instalação, operação e manutenção de capacitores de potência, de acordo com as exigências estabelecidas nas normas abaixo, da ABNT:

NBR 5282, de junho/98 – Capacitores de potência em derivação para sistema de tensão nominal acima de 1.000 V.

6.8. Conversão de Tensão de 88kV para 138kV

De acordo com o Decreto n.º 73.080, de 05/11/73, a EDP Bandeirante deve operar as linhas em tensão de 138 kV, sempre que as condições técnicas assim o permitirem, em função das ampliações necessárias no sistema. Consequentemente, caso a EDP Bandeirante converta o seu sistema de 88 kV para a tensão de 138 kV, os custos envolvidos na adequação das instalações das unidades consumidoras para se conformarem à nova tensão correrão por conta exclusiva do Cliente, que deverá ser notificado sobre a modificação pela EDP Bandeirante, com uma antecedência mínima de 2 (dois) anos.

Portanto, nos locais em que o sistema elétrico da EDP Bandeirante oferecer, de início, a tensão nominal de 88 kV, a subestação da unidade consumidora deve ser construída com equipamentos que permitam sua futura conversão para a tensão de 138 kV.

6.9. Acesso às Instalações

O Cliente deverá assegurar livre acesso 24 (vinte quatro) horas por dia nos 7 (sete) dias da semana (inclusive feriados) aos colaboradores da EDP Bandeirante identificados através do crachá da empresa (podendo estes colaboradores ter sua identificação confirmada através de contato telefônico com o Centro de Operação da EDP Bandeirante, que estará discriminado no Acordo Operativo), à sua subestação, ramal aéreo e/ou subterrâneo de 88/138kV para que sejam efetuadas as inspeções, coleta de dados e/ou informações pertinentes ao fornecimento, manobras e manutenções programadas ou emergenciais que se façam necessárias, ao critério da EDP Bandeirante.

A EDP Bandeirante na prerrogativa de concessionária de distribuição de energia elétrica, responsável pela área de concessão onde a estação transformadora do Cliente está localizada, não poderá ter seu acesso à estação do Cliente restringido devido a exigências documentais de seus colaboradores, sendo suficiente a identificação através da identidade funcional do colaborador com confirmação telefônica opcional junto ao Centro de Operação da EDP Bandeirante.

Caso o acesso à subestação, ramal aéreo e/ou subterrâneo de 88/138kV do Cliente implique em adentrar áreas controladas internas ao Cliente, o mesmo deverá providenciar o acompanhamento dos colaboradores da EDP Bandeirante por seu pessoal qualificado de forma a garantir o acesso sem restrições à estação transformadora em tempo hábil para o atendimento ou serviços necessários.

Na hipótese de ser inviável a disponibilização ininterrupta de acesso imediato à estação transformadora do Cliente, ramal aéreo e/ou subterrâneo através de sua área industrial, o mesmo deverá disponibilizar um acesso alternativo exclusivo para os colaboradores da EDP Bandeirante, construindo a estação de tal forma que possua portão de acesso externo à área fabril/operacional do Cliente ou possua caminho de acesso que atravesse as áreas controladas do Cliente. No caso de instalação do portão de acesso externo, as chaves para os cadeados e/ou travas de acesso deverão permanecer de posse compartilhada entre EDP Bandeirante e o Cliente.

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6.10. Exigências Básicas para Construção de Ramais de Clientes

6.10.1. Processo Aquisitivo e Regularização Fundiária da Faixa de Segurança

As orientações das etapas e os processos exigidos pela EDP Bandeirante na Aquisição e Regularização Fundiária poderão ser seguidos conforme informado nos itens a seguir.

6.10.1.a. Projeto Fundiário

Inicialmente para identificação das áreas atingidas pelo traçado do ramal, o Cliente deverá apresentar o Levantamento Planialtimétrico Cadastral de todas as propriedades atingidas pelo traçado, bem como as plantas e memoriais descritivos da faixa de segurança, contendo as seguintes informações:

• Escala utilizada;

• DATUM, Fuso e Meridiano Central utilizado;

• Valores das coordenadas dos vértices dos polígonos na projeção UTM (Latitude e Longitude), assim como os azimutes e distâncias entre os pontos dos vértices;

• Mostrar claramente as divisas das propriedades atingidas;

• Indicar as matrículas do imóvel atingido e seus confrontantes;

• Indicar as travessias (Rodovias, Ruas, Estradas, Avenidas, Adutoras, Linhas de Transmissão, Ferrovias, etc.);

• Indicar as divisas municipais;

• Indicar as áreas públicas atingidas;

• Indicar (se houver) as benfeitorias atingidas e outras irregularidades no interior da faixa;

O projeto deverá ser apresentado com base no DATUM SIRGAS 2000 e com escala maior o igual a 1:250.

Todo projeto planialtimétrico cadastral deverá ser disponibilizado para análise e validação da EDP Bandeirante.

6.10.1.b. Aquisição de Faixa de Segurança (Servidão ou Domínio)

O Cliente deverá providenciar a confecção dos Laudos de Avaliação das áreas atingidas pelo traçado, proporcionando assim um embasamento para o início das negociações da aquisição da Faixa de Segurança junto aos proprietários, que primeiramente deverá ocorrer por vias amigáveis, mas, caso não ocorram tais negociações a aquisição será por vias Administrativas (Processo Judicial).

a) Aquisição Amigável

Se a aquisição da faixa de segurança ocorrer por vias amigáveis, o Cliente será responsável por realizar todas as tratativas de aquisição com os proprietários, assim como, o pagamento indenizatório referente a área atingida pela faixa de segurança, sendo ela servidão ou domínio.

Posterior as negociações o Cliente iniciará a regularização fundiária do título aquisitivo, conforme descrito no Item 6.10.1.c.

b) Aquisição Administrativa (Processos Judiciais)

Caso não ocorram as negociações amigáveis, será necessário ingressar com as ações administrativas para aquisição da faixa de segurança.

Para esta etapa a obtenção da DUP é essencial no andamento dos processos, onde, o Cliente deverá providenciar a junta de toda a documentação necessária para solicitação da DUP, seguindo os procedimentos gerais para requerimento de DUP que constam na resolução normativa vigente da ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétrica, e posteriormente disponibilizar esta documentação a EDP Bandeirante para realização do “check list” e solicitação da mesma junto a ANEEL.

De posse da DUP, deverá ser dado início as ações judicias, objetivando primeiramente a liberação das áreas para construção do ramal através dos Autos de Imissão na Posse.

Ao final das etapas do processo administrativo será expedida a carta de adjudicação, podendo assim o Cliente levar o registro o título aquisitivo, conforme Item 6.10.1.c

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As ações judiciais serão conduzidas e custeadas pelo Cliente, ficando a EDP Bandeirante periodicamente atualizada da situação dos processos.

6.10.1.c. Registro do Título Aquisitivo – Regularização Fundiária

A regularização do título aquisitivo iniciará com a lavratura da escritura (servidão ou domínio) em nome da EDP Bandeirante no Cartório de Notas e posteriormente o registro da mesma no Cartório de Registro de Imóveis, sendo:

• No caso de servidão será realizada a averbação da faixa na matrícula do imóvel;

• No caso de domínio será realizado o desmembramento da faixa da matrícula do imóvel.

Todos estes trâmites e custos com o cartório serão de responsabilidade do Cliente, que também deverá apresentar a EDP Bandeirante a Escritura e o Registro da faixa de segurança. Encerrando assim o processo de Regularização Fundiária e consequentemente a participação do Cliente neste processo.

6.10.1.d. Autorização de Travessias e Cruzamentos

O Cliente deverá solicitar e apresentar para EDP Bandeirante as autorizações de travessia ou passagem de todas as transposições da faixa do ramal com outras linhas de transmissão, oleodutos, gasodutos, adutoras, rodovias, ferrovias, estradas municipais, ruas, avenidas, rios e cursos d’água, obtidas junto aos órgãos envolvidos (prefeituras municipais, concessionárias, empresas privadas ou estatais, órgãos federais, estaduais e municipais), obedecendo aos critérios definidos e as exigências normativas de cada órgão.

6.10.1.e. Irregularidades

O Cliente deverá entregar o ramal para EDP Bandeirante livre e desimpedido de qualquer tipo de irregularidade que possa favorecer a permanência ou aglomeração (constante ou eventual) de pessoas no interior da faixa de segurança do RAC, sendo basicamente estas irregularidades: construções residências em alvenaria, barracos, garagens, depósitos, poços artesianos, galpões, feiras livres, estacionamentos, etc.

6.10.2. Licenciamento Ambiental

O interessado deverá realizar uma consulta ao(s) órgão(s) ambiental(is) competente(s) através do protocolo de um Estudo de Viabilidade Técnica, caracterizando a região onde se pretende implantar o empreendimento para averiguar se há alguma objeção deste(s) quanto à implantação naquela região. Esta manifestação propiciará ao interessado um parecer do(s) órgão(s) ambiental(is) competentes(s) indicando se há ou não a viabilidade da construção do empreendimento naquela região, em se tratando das questões ambientais.

Na mesma consulta para solicitação de manifestação do(s) órgão(s) ambiental(is) competente(s), o interessado deverá solicitar também a definição do tipo de Estudo Ambiental que deverá ser elaborado para a Área de Influência Direta e Indireta do empreendimento a ser implantado. Após a manifestação do órgão ambiental, a elaboração do estudo deverá ser efetuada pelo interessado através de contratação de empresa e/ou profissionais habilitados para a realização de tal atividade. Basicamente, o Estudo Ambiental deverá apresentar as características físicas, bióticas, abióticas e socioeconômicas das Áreas de Influência Direta e Indireta do empreendimento. Além disso, o estudo deverá conter a identificação dos possíveis impactos ambientais que poderão ser desencadeados com a implantação deste, além de propor plano de mitigação para tais impactos.

Vale ressaltar que o órgão ambiental licenciador poderá solicitar demais itens que este julgar pertinente classificar no estudo ambiental em questão.

Nesta etapa, a equipe de Meio Ambiente da EDP Bandeirante deverá receber do interessado:

- 1 (uma) cópia em arquivo digital de cada manifestação emitida pelo (s) órgão (s) ambiental (is) competentes;

- 1 (uma) cópia em arquivo digital do Estudo de Viabilidade Técnica;

- 1 (uma) cópia em arquivo digital do Estudo Ambiental;

- 1 (uma) cópia em arquivo digital do Projeto Executivo do RAC e/ou subestação, etc.

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6.10.3. Licenciamento com Avaliação de Impacto Ambiental

Conforme reza o artigo 10º da Lei nº 6.938/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, seus fins e mecanismos de formulação e aplicação, e conforme reza a Lei Complementar nº 140/2011, dependendo das características do empreendimento e da área a ser instalada, deverá ocorrer o licenciamento com avaliação de impacto ambiental pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo – CETESB, referindo-se ao licenciamento ambiental no âmbito estadual.

Ressalta-se que, se o RAC for implantado em apenas 1 (um) município, deverá ocorrer também o licenciamento ambiental no âmbito municipal, se pertinente. Portanto, mesmo ocorrendo licenciamento junto à CETESB, a Secretaria de Meio Ambiente ou Secretaria responsável pelas referidas atividades do município deverá se manifestar.

6.10.3.a. Início do Processo de Licenciamento Ambiental

A partir da apresentação do Estudo Ambiental do empreendimento será possível o interessado providenciar juntamente à CETESB a Licença Ambiental Prévia (LP), que se refere à primeira documentação do processo de licenciamento ambiental. A partir desta licença o interessado poderá dar continuidade ao processo através do cumprimento das condicionantes nela determinadas. Somente após o atendimento a todas as condicionantes discriminadas na LP o interessado poderá dar continuidade ao processo através da solicitação da Licença Ambiental de Instalação (LI) à CETESB, que se refere à licença que autorizará o início da construção do empreendimento. Salienta-se que somente após a sua emissão será possível dar início às atividades de construção.

Nesta etapa, a equipe de Meio Ambiente da EDP Bandeirante deverá receber do interessado:

- 1 (uma) cópia dos protocolos de solicitação das Licenças Prévia e de Instalação;

- 1 (uma) cópia em arquivo digital das Licenças Ambientais Prévias e de Instalação, com respectivo parecer técnico;

- 1 (uma) cópia dos relatórios comprobatórios referente ao cumprimento das condicionantes estabelecidas na Licença Ambiental Prévia;

- 1 (uma) cópia de todos os ofícios e/ou relatórios referente às complementações exigidas pelo órgão ambiental competente durante o processo de obtenção da Licença Ambiental Prévia.

6.10.3.b. Licenciamento Ambiental durante a Execução das Obras

Após a obtenção da Licença de Instalação (ver item 6.10.3.a.), a obra poderá ser executada. Durante estas atividades, deverá ser implantado um Programa de Gestão Ambiental para que as atividades de construção do empreendimento sejam ambientalmente controladas, a fim de se minimizar impactos decorrentes das atividades, como degradação do solo, descontrole da supressão de vegetação, disposição inadequada dos resíduos, ausência de treinamento ambiental da mão de obra e demais itens que a CETESB, órgão(s) ambiental(is) competente(s), equipe de gestão ambiental e/ou equipe de Meio Ambiente da EDP Bandeirante julgar necessário controlar durante as atividades.

Além disso, o interessado deverá permitir que a EDP Bandeirante realize inspeções na área de construção do empreendimento sempre que por este for solicitado.

Nesta etapa, a equipe de Meio Ambiente da EDP Bandeirante deverá receber do interessado:

- 1 (uma) cópia dos relatórios comprobatórios e respectivos protocolos na CETESB referente ao atendimento ao Programa de Gestão Ambiental das obras, das condicionantes ambientais estabelecidas na Licença Ambiental de Instalação e da Autorização de Supressão de Vegetação;

- 1 (uma) cópia do relatório comprobatório referente à compensação ambiental (ver item 6.10.3.e.) definida no Termo de Compromisso e Recuperação Ambiental (ver item 6.10.3.e.);

- 1 (uma) cópia de todos os ofícios e/ou relatórios referente às complementações exigidas pelo órgão(s) ambiental(is) competente(s) durante o processo de execução da obra.

6.10.3.c. Licenciamento com a Finalização das Obras

Com a finalização da construção do empreendimento (ver item 6.10.3.b.), e após a desmobilização dos canteiros de obras e frentes de trabalho, recuperação das áreas impactadas com as atividades de construção, atendimento à todas as condicionantes determinadas na Licença Ambiental de Instalação e

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demais parâmetros que a CETESB ou EDP Bandeirante julgar necessário recuperar, o interessado deverá solicitar à CETESB a Licença de Operação, que faz referência ao último documento do processo de licenciamento ambiental da obra. Tal documento deverá ser solicitado através da apresentação de relatório comprobatório de todos os itens supracitados neste item. Salienta-se que somente após a emissão da Licença de Operação o empreendimento poderá ser energizado e operado.

Nesta etapa, a equipe de Meio Ambiente da EDP Bandeirante deverá receber do interessado:

- 1 (uma) cópia do relatório final de cumprimento das condicionantes ambientais estabelecidas na Licença Ambiental de Instalação, desmobilização dos canteiros de obras e frentes de trabalho, recuperação das áreas impactadas com as atividades de construção e demais itens solicitados.

- 1 (uma) cópia do protocolo da solicitação de Licença Ambiental de Operação.

- 1(uma) cópia da Licença de Operação.

6.10.3.d. Dispensa de Licenciamento Ambiental

Caso o empreendimento se enquadre nos parâmetros estabelecidos na Resolução SMA 05/2007, que dispõe sobre procedimentos simplificados para o licenciamento ambiental de linhas de transmissão de energia e respectivas subestações no território do Estado de São Paulo, o empreendimento poderá ser dispensado de licenciamento com avaliação de impacto ambiental.

Para isto, é necessário que o interessado avalie as características técnicas do empreendimento, bem como das características da região de implantação, com base na resolução supracitada, e após esta avaliação o interessado deverá entrar com um pedido de consulta na CETESB solicitando a Dispensa de Licenciamento Ambiental para o empreendimento.

Vale ressaltar que tal dispensa é de esfera estadual, ficando a critério de o município licenciar ou não em sua respectiva esfera, caso haja legislação pertinente. Portanto, após a emissão de dispensa da CETESB o interessado deverá consultar o município quanto ao licenciamento ambiental em seu âmbito.

Tal Dispensa de Licenciamento Ambiental refere-se somente ao licenciamento com avaliação de impacto ambiental, sendo necessária a Autorização de Supressão de Vegetação (ver item 6.10.3.e.) e cumprimento do respectivo Termo de Compromisso e Recuperação Ambiental (ver item 6.10.3.e), caso seja necessária a supressão de vegetação ou incidência em Áreas de Preservação Permanente (APPs) na Área de Influência Direta e Indireta do empreendimento.

Nesta etapa, a equipe de Meio Ambiente da EDP Bandeirante deverá receber do interessado:

- 1(uma) cópia em arquivo digital do Parecer Técnico referente à Dispensa de Licenciamento Ambiental do empreendimento, bem como respectivas complementações exigidas pela CETESB durante o processo de avaliação por parte do órgão;

- Se pertinente ao empreendimento e respectiva região, 1(uma) cópia em arquivo digital dos documentos referentes ao processo de licenciamento ambiental no âmbito municipal.

6.10.3.e. Autorização de Supressão de Vegetação e Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental

Caso haja necessidade de intervenções em fragmentos de vegetação, maciços arbóreos, árvores isoladas, Áreas de Preservação Permanente (APP’s) e afins, o interessado primeiramente deverá elaborar um Laudo de Caracterização de Vegetação, caracterizando a quantificação e classificação de toda a vegetação a ser incidida. Além disso, o interessado deverá elaborar um Projeto de Plantio discriminando a quantidade e classificação da vegetação a ser suprimida, bem como apresentar a proposta de compensação ambiental para tais impactos, englobando também como e onde será realizada tal atividade.

Com o Laudo de Caracterização de Vegetação e Projeto de Plantio será possível o interessado solicitar ao(s) órgão(s) ambiental(is) competente(s) a Autorização de Supressão de Vegetação-ASV e respectivo Termo de Compromisso e Recuperação Ambiental -TCRA para os indivíduos a serem suprimidos no trecho de implantação do empreendimento. A ASV faz referência à autorização emitida pelo órgão(s) ambiental(is) competente(s) para as intervenções em vegetação e áreas ambientalmente protegidas na área de instalação do empreendimento, e o TCRA um documento na qual o interessado se comprometerá a realizar a compensação ambiental dos impactos ambientais ocasionados no decorrer da obra. Salienta-se que tal compensação será determinada pelo interessado, baseando-se na quantificação e classificação da vegetação e áreas a serem impactadas.

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Ressalta-se que somente com a ASV será possível realizar as intervenções e supressão da vegetação, e caso sejam realizadas supressões e intervenções sem a respectiva autorização do órgão(s) ambiental(is) competente(s) será de responsabilidade do interessado o cumprimento de todas as penalidades, conforme preconizado nas legislações ambientais pertinentes. A ASV e respectivo TCRA poderá ser emitida no âmbito estadual e/ou municipal, dependendo das exigências estabelecidas nas legislações pertinentes à área de implantação do empreendimento.

Vale ressaltar que a ASV e respectivo TCRA devem ser solicitadas antes de iniciar as obras.

Nesta etapa, a equipe de Meio Ambiente da EDP Bandeirante deverá receber do interessado:

- 1 (uma) cópia em arquivo digital Autorização de Supressão de Vegetação;

- 1 (uma) cópia em arquivo digital do Termo de Compromisso de Recuperação Ambiental;

- 1 (uma) cópia em arquivo digital do Projeto de Plantio;

- 1 (uma) cópia em arquivo digital do Relatório de cumprimento do TCRA.

6.10.3.f. Demais Autorizações, Anuências, Outorgas e Afins

a) Autorização Ambiental

Para realizar alguma atividade pontual que necessite intervenção em área com restrição ambiental, como por exemplo, incidência em vegetação e intervenções em Áreas de Preservação Permanente (APP’s), é necessária a autorização ambiental concedida pelo(s) órgão(s) ambiental(is) competente(s), que exigirá para tanto o Estudo Ambiental do empreendimento, documentos e outros requerimentos específicos ao objetivo estabelecido. Estas autorizações poderão ser solicitadas e concedidas, após, simultaneamente, ou indiferentemente da emissão das Licenças, Prévia, de Instalação ou operação.

Alguns exemplos destas autorizações são: autorizações municipais, autorizações para intervenções em Áreas de Proteção Ambiental – APAs, autorização do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, entre outros.

b) Recursos Hídricos

Para se utilizar, incidir, atravessar ou realizar quaisquer tipos de interferência sobre um recurso hídrico existente (superficiais ou subterrâneos) na área onde se realizará a construção de um empreendimento é necessário a obtenção de uma outorga junto ao órgão ambiental específico, sendo que para os corpos d’água de domínio da União, conforme a Lei nº 9.984/2000 a competência para conferir a outorga é prerrogativa da Agência Nacional de Águas (ANA), e em corpos hídricos de domínio do Estado, a solicitação de outorga deve ser feita ao Departamento de Águas e Energia Elétrica (DAEE), por intermédio do Decreto 41.258/1996.

c) Recursos Minerais

São considerados recursos minerais carvão mineral, petróleo, gás natural, metais ferrosos e não ferrosos, pedras preciosas, minerais industriais para agronegócios, construção civil e água mineral. Portanto, assim como os recursos hídricos, caso haja a existência de área de pesquisa mineral ou atividades de mineração na área onde se realizará a construção do empreendimento, e caso haja a necessidade de utilização ou paralização das atividades de mineração, deverá ser solicitada outorga ou bloqueio das áreas incidentes ao Departamento Nacional de Proteção Mineral (DNPM), órgão responsável pela emissão de outorgas e alvarás desta espécie, conforme preconiza a Lei nº 227/1967.

Nesta etapa, a equipe de Meio Ambiente da EDP Bandeirante deverá receber do interessado:

1 (uma) cópia de cada autorização, anuência, manifestação ou dispensa emitida pelo(s) demais órgão(s) ambiental(is) competente(s).

6.10.3.g. Responsabilidade do Interessado

O interessado será responsável pela condução de todo o processo de licenciamento ambiental, bem como da obtenção de todas as autorizações, licenças, anuências e afins, pertinentes à área de implantação do empreendimento. Além disso, o interessado deverá disponibilizar toda a documentação à EDP Bandeirante, conforme especificado nos subitens da cláusula 6.10.3. deste documento, além de atender

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à demais solicitações e questionamentos que a equipe de Meio Ambiente da EDP Bandeirante julgar necessário, sendo que a ausência de qualquer documento ou informação referente ao processo de licenciamento ambiental impedirá a energização da(s) instalação(ões) do interessado.

6.10.3.h. Responsabilidade da EDP Bandeirante

A equipe de Meio Ambiente da EDP Bandeirante será responsável pelo acompanhamento e avaliação do processo de licenciamento ambiental do empreendimento caso este opte por construir o empreendimento, sendo que o interessado deverá atender à todas as solicitações e questionamentos realizados por esta empresa.

Caso a EDP Bandeirante realize a construção, será adotado para todas as atividades, desde o início da obra até a sua respectiva conclusão, as Normas, Procedimentos e Especificações Técnicas pertinentes à empresa.

6.11. Requisitos de Linha de Transmissão

6.11.1. Ramais Aéreos de Clientes (RACs)

Os projetos de RAC (Ramal Aéreo de Cliente) deverão atender Especificação interna da EDP Bandeirante “Projeto Executivo de Linha de Transmissão” e Norma ABNT NBR 5422.

6.11.1.a. RAC de 88kV

Os RAC’s conectados em 88kV deverão prever isolação de 138kV, dois circuitos, disposição vertical, condutores 336,4 MCM Linnet (bitola mínima exigida), um cabo guarda (para-raios) por circuito, estruturas autoportantes treliçadas metálicas, ou de concreto ou monotubulares, aterramento com resistência de 10 Ω por estrutura.

6.11.1.b. RAC de 138kV

Os RAC’s conectados em 138kV deverão possuir dois circuitos, disposição vertical, condutores 336,4 MCM Linnet (bitola mínima exigida), um cabo guarda (para-raios) por circuito, estruturas autoportantes treliçadas metálicas, ou de concreto ou monotubulares, aterramento com resistência de 10 Ω por estrutura.

Para RAC derivado de linha tronco DIT (Demais Instalações de Transmissão) deverá ser previsto a instalação de bobinas de bloqueio conforme solicitação da Concessionária responsável.

6.11.2. Ramais Aéreos com Faixa de Servidão sobre Passeios e Arruamentos

Prioritariamente o ramal aéreo deverá ser projetado com faixa de segurança exclusiva, em perímetros de densidade populacional elevada quando exauridas todas as possibilidades de negociação para aquisição de terrenos, fica permitido a faixa de segurança sobre arruamento e passeios, preferencialmente no canteiro central, condicionada as autorizações da municipalidade, órgãos ambientais e autorização de passagem com outras companhias.

Neste caso todas as estruturas deverão possuir proteção contra abalroamento de veículos, reforço nas bases e instalação de braços auxiliares abaixo da fase inferior com cabo de proteção (aterramento).

A geometria das estruturas deverá possibilitar trabalhos em linha energizada.

As configurações deverão atender o item 6.11.1.

6.11.3. Ramais Subterrâneos de Cliente (RSCs)

Os projetos de RSC deverão atender as seguintes normas:

- IEC 60287 “Electric cables – calculation of the current rating”;

- IEC 60853 “Calculation of the cyclic and emergency current rating of cables”;

- IEC 60840 “Power cables with extruded insulation and their accessories for rated voltages above 30 kV (Um = 36 kV) up to 150 kV (Um = 170 kV) Test methods and requirements”;

- IEC 60949 “Calculation of thermally permissible short-circuit currents, taking into account non-adiabatic heating effects”;

- IEC 60183 “Guidance for the selection of high-voltage A.C. cable systems”;

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- IEC 60141 “Tests on oil-filled and gas-pressure cables and their accessories”;

- IEC 60229 “Electric cables - Tests on extruded oversheaths with a special protective function”;

- IEC 61443 “Short-circuit temperature limits of electric cables with rated voltages above 30 kV (Um = 36 kV)”;

- NBR 280 /2011 Condutores de cabos isolados (IEC 60228, MOD).

O RSC deverá ser projetado com isolação de 138 kV, dois circuitos, condutores XLPE, dispostos de forma plana, vertical ou trefoil.

6.11.4. Materiais e Acessórios

Todo o material empregado na obra deverá ser novo, atender ás especificações da EDP Bandeirante e ser adquirido de fornecedores devidamente homologados pela EDP Bandeirante.

As esferas de sinalização diurna deverão ser de Linha Viva para possibilitar a aplicação por corda ou robô. A configuração de instalação deverá atender as normas ABNT NBR 6535 e ABNT NBR 7276.

6.11.4.a. Eletro ferragens

Deverá ser seguido o padrão de cadeias de isoladores da EDP Bandeirante, bem como de todos os seus componentes.

Nas estruturas de derivação, torres de chaves, travessias, última estrutura e pórtico deverão ser previstos grampos de ancoragem à compressão.

6.11.4.b. Isoladores

Em locais de vandalismo deverão ser instalados isoladores de disco de porcelana e/ou polimérico conforme orientações da EDP Bandeirante.

Em locais de poluição/maresia (indústrias químicas, fábricas de cimento, regiões litorâneas) deverão ser previstos isoladores de vidro recobertos com silicone.

Norma interna EDP Bandeirante aplicável: “Isolador de Disco em Porcelana ou Vidro Temperado para

Distribuição, Subestação e Transmissão”.

6.11.4.c. Condutores

Apenas poderão ser instalados os condutores de bitola padronizados pela EDP Bandeirante, conforme segue:

CAA 336 MCM - LINNET

CAA 636 MCM - GROSBEAK

CAA 795 MCM - DRAKE

CAA 954 MCM - RAIL

Havendo a necessidade de substituição de cabos na linha tronco, estes devem ser substituídos integralmente (todo o vão), visto não ser aceita a realização de emendas.

a) Lançamento (Condutor e/ou Para Raio)

Os lançamentos de condutores e/ou para-raios só serão autorizados após comissionamento das estruturas e sistema de aterramento (contrapeso) pela fiscalização da EDP Bandeirante.

Os serviços de lançamento e grampeação deverão atender a norma interna da EDP Bandeirante “Construção de Linhas de Transmissão Aérea”.

Nos trabalhos de lançamento sobre travessias com redes energizadas de 15kV, caberá a contratada/Cliente:

• Solicitação do bloqueio do religamento automático junto à fiscalização da EDP Bandeirante;

• Instalação de dispositivos para evitar o contato acidental (cavaletes, andaimes, cestas elevatórias);

• Instalação de calhas isolantes por equipe de Linha Viva.

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6.11.4.d. Aterramento

Deve ser apresentado o projeto de aterramento para cada estrutura, contendo todos os memoriais de cálculo e outros documentos envolvidos (resistividade do solo, resistência de aterramento, detalhes dos materiais utilizados), obedecendo a condição de que a resistência de aterramento da estrutura, não ultrapasse valor de 10 Ω.

Havendo a utilização de cabo de cobre e/ou bimetálico (Aço recoberto de cobre), o mesmo deverá ser pintado de modo a reduzir a probabilidade de furto.

6.11.4.e. Desmontagem/ Sucatas

Nos projetos em linhas ou ramais existentes, os materiais desinstalados deverão ser devidamente embalados e entregues nos almoxarifados da EDP Bandeirante indicados pela fiscalização.

As sucatas serão destinadas a empresa homologada da EDP Bandeirante, onde o processo de pesagem deverá ser acompanhado por responsável da Contratada e fiscalização da EDP Bandeirante.

6.11.5. Tipologia das Estruturas

6.11.5.a. Torres de Derivação

Nos pontos de conexão com a linha tronco ficam definidas estruturas metálicas autoportantes, sendo:

a) Linhas Tronco de Propriedade da Distribuidora:

Estruturas autoportantes tipo 1DA ou 1DB ou 1DF, implantação com ângulo de 90° em relação à linha tronco, tolerância máxima de 5° a maior ou menor.

Havendo a necessidade de alteração nas torres adjacentes, não será permitido qualquer tipo de adaptações (susperagem, implantação de isoladores tipo Line Post, etc.), devendo as mesmas serem substituídas por nova estrutura.

b) Linhas Tronco DIT:

Estruturas autoportantes tipo DY, implantação com ângulo de 90° em relação à linha tronco, tolerância máxima de 5° a maior ou menor.

Os projetos para este tipo de derivação deverão ser submetidos para análise e aprovação da Transmissora.

6.11.5.b. Torres de Ramal

a) Estruturas

As torres a serem projetadas para a construção do RAC (Ramal Aéreo de Cliente) deverão seguir o padrão utilizado pela EDP Bandeirante.

Torres padrão: 1AA, 1AB, 1AC, 1ABCH, 1DA, 1DB, 1DE, 1DF, 1SA, 1SB, 1TA, 1TB.

Torres para faixa compacta: 1AD, 1AE, 1AF

Torres especiais: JH-50, Âncora Especial, Semi-Âncora, Standard, Âncora

Torres de chaves: 1ABCH e 1ASCT;

Torres de concreto: deverá atender a norma interna da EDP Bandeirante “Poste de Concreto para Linhas de Transmissão”, as estruturas deverão possuir escada com o primeiro degrau distante 6 metros em relação ao nível do solo e cabos para trava-quedas em conformidade com a NR-35.

Os braços da estrutura em sua extremidade deverão ter os engates duplicados (“cadeia + serviço”) com fixação de chapa para aterramento, conforme desenho a seguir:

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Estruturas Monotubulares: deflexão máxima admissível de 2,0 %, as flanges a nível de solo deverão ser recobertas, prever caixa de inspeção do sistema de aterramento a 3 metros em relação ao nível do solo, injeção de concreto até 1,8 metros de altura em relação ao nível do solo.

As estruturas deverão possuir escada com o primeiro degrau distante 6 metros em relação ao nível do solo e cabos para trava-quedas em conformidade com a NR-35.

Preferencialmente deverão ser adotadas estruturas de concreto. Em casos específicos com limitações técnicas, poderão ser adotadas estruturas monotubulares desde que justificada a aplicação pela projetista junto a EDP Bandeirante.

b) Fundações

Deverá ser programada a concretagem das fundações com a devida antecedência de modo a permitir a liberação e o acompanhamento de fiscais da EDP Bandeirante. A EDP Bandeirante ressalta que não receberá nenhuma fundação que fora executada sem o devido aceite de seu fiscal.

Havendo fundação do tipo Raiz, deverá ser realizada prova de carga em ao menos uma estaca do tipo Raiz por torre. Esta prova deverá ter seu laudo enviado a EDP Bandeirante com a devida análise e Aprovação do Responsável Técnico da Obra.

Deverá ser entregue juntamente com o projeto civil, as sondagens e memórias de cálculo de cada fundação. Ainda a esse respeito, para as sondagens, as mesmas deverão conter foto do local e serem Georeferenciadas.

c) Acerto de Solo

Em locais onde a base da estrutura apresentar desnível considerável, deverá ser previsto projeto civil para estabilização do terreno, plantio de grama e sistema de drenagem.

6.11.6. Travessias

Na ocorrência de travessias e/ou cruzamentos na faixa do RAC projetado, ficam definidos os ângulos mínimos admissíveis:

Rodovias (Estaduais e federais): > 60°;

Ferrovias: > 60°;

Linhas de transmissão: > 75°;

Redes de Distribuição: > 75°;

Vias navegáveis: > 75°;

Oleoduto, gasoduto, adutoras: > 60°.

6.11.7. Chaves Seccionadoras

Obrigatoriamente deverão ser instaladas 2 chaves seccionadoras trifásicas na saída do ramal, sendo 1 conjunto de chaves por circuito.

Os equipamentos deverão ser instalados em torres de chaves autoportantes do tipo 1ABCH ou estruturas duplas de concreto, logo após a torre de derivação, preferencialmente na torre n°1, ângulo máximo admissível de 5°, em caso de dificuldade devido à existência de vértices fica permitido a instalação na torre n°2.

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De modo a impedir a manobra indevida da chave, deverá ser construído cercado de chaves conforme padrão interno da EDP Bandeirante “Cerca de Tela em volta da Torres de Chaves”.

Em caso da torre de chaves ser instalada em local classificado como área de vandalismo, a mesma deverá ser do tipo 1ASCT com plataforma ou estrutura dupla de concreto com plataforma.

Padrão EDP Bandeirante para Chave Seccionadora: Seccionador Tripolar, dupla abertura lateral, sem lâmina de terra (145kV – 1250 A), montagem horizontal, fases sobrepostas, com dispositivo de travamento por cadeados - Operação Manual atendendo os termos descritos na Especificação Interna da EDP Bandeirante “Seccionador Trifásico de 138kV, 1250 A, Dupla Abertura, Manual”.

6.11.8. Chaves Interruptoras

Em complemento ao item anterior, para ramais com grandes extensões deverão ser instaladas chaves interruptoras.

Em caráter orientativo são descritas as características para instalação considerando a tensão de operação e extensão:

- Ramais de 138 kV com extensão superior a 6 km;

- Ramais de 88kV com extensão superior a 8 km.

O projetista deverá apresentar memorial de cálculo considerando as correntes capacitivas e indutivas, tensões transitórias e comprimento de arco elétrico para definição do tipo de chave em função da extensão do ramal.

Padrão EDP Bandeirante para Chaves Interruptoras: Chave tripolar à SF6 com abertura central, fabricante S&C, modelo Mark V.

6.11.9. Estudos de Interferência Elétrico e Magnético

Na ocorrência de travessias e/ou paralelismo com adutoras, gasodutos, oleodutos, redes férreas, tubulações industriais, e instalações industriais com risco a segurança das instalações e de pessoas, deverão ser elaborados estudos de interferência elétrica contemplando:

- Medições de resistividade elétrica do solo;

- Estratificação do solo com modelagem elétrica;

- Análises de acoplamento indutivo, condutivo e capacitivo, em regimes transitório e permanente;

- Análise da influência de sistemas de Proteção Catódica sobre as estruturas da Linha ou Ramal;

- Ações mitigadoras para correntes de interferência danosas ao sistema;

- Ações mitigadoras com vista a Saúde e Segurança do Trabalho;

- Relatório fotográfico;

- Laudo com ART (Anotação de Responsabilidade Técnica).

6.11.10. Laudos de Simulação/Medição de Campo Eletromagnético - Resolução Normativa nº 398 ANEEL

Deverá ser elaborado por empresa especializada, Laudo de Simulação de Campo Eletromagnético em atendimento à Resolução Normativa n° 398 da ANEEL e Lei nº 11.934, de 5 de maio de 2009, para as instalações em 88kV e 138kV.

A apresentação do Laudo de Simulação deverá atender ao item 2 do anexo da Resolução Normativa n° 398 da ANEEL, sendo:

- 2 cópias impressas;

- 1 cópia em meio digital;

- Arquivo XML.

Prazo: No Protocolo de Entrega do Projeto Executivo.

6.11.11. Apresentação do Projeto do Ramal do Cliente

O Projeto executivo deverá ser elaborado em atendimento à NBR 5422 - Projeto de linhas aéreas de transmissão de energia elétrica e estar em conformidade com Especificação interna da EDP Bandeirante “Projeto Executivo de Linha de Transmissão”.

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Após a elaboração o mesmo deverá ser enviado em formato eletrônico (CD ou DVD ou pen-drive) e impresso em papel, sendo esta última em duas vias organizadas e acondicionadas em pastas.

Enviar comprovante de recolhimento da ART para o Responsável Técnico do Projeto e da Obra. Esta responsabilidade técnica deverá perdurar por todo o período da obra.

Em caso de indisponibilidade da documentação de projeto da linha tronco, o projetista contratado será responsável pela elaboração das tabelas de esticamento, verificação das distâncias de segurança e esforços mecânicos das torres adjacentes.

Juntamente com o projeto deverão ser entregues os laudos dos itens 6.11.9 e 6.11.10.

6.11.12. Fiscalização

Antes do início das obras, deverá ser realizada uma reunião de alinhamento técnico. Nesta reunião, deverá ser apresentado o cronograma das atividades.

Deverá ser disponibilizado ao fiscal, sempre que por ele solicitado, cópia do projeto aprovado pela EDP Bandeirante.

Todo colaborador deverá ser devidamente integrado na EDP Bandeirante, enviando antecipadamente toda a documentação necessária para a comprovação de regularidade trabalhista e aptidão para a execução as tarefas.

Deverá ser garantido o livre acesso dos fiscais e gestores de obra da EDP Bandeirante a todos os locais onde estejam sendo realizados os trabalhos, bem como ao almoxarifado e canteiro de obras.

É obrigatória a utilização de diário de obra devidamente preenchido.

A solicitação de comissionamento deverá ser efetuada com 20 dias de antecedência a fiscalização da EDP Bandeirante.

6.11.13. Programação de Desligamentos

Os desligamentos deverão ser solicitados com no mínimo 20 dias de antecedência e condicionados à aprovação da área de Operação da EDP Bandeirante.

Ainda a esse respeito, apenas será aceita a solicitação para programação de desligamento quando for comprovada a posse de materiais e recursos para a realização do trabalho.

Antes da energização do ramal, deverá ser efetuado o devido comissionamento da obra pela EDP Bandeirante e sanadas todas as irregularidades.

6.11.14. Planilha de Custos

Quando o Cliente optar por construir o RAC (Ramal Aéreo de Cliente), ao término da obra deverá ser entregue à EDP Bandeirante toda a documentação necessária para a transferência do novo ativo à EDP Bandeirante (notas fiscais e demais comprovantes), bem como uma planilha contendo todos os custos, relacionando as notas fiscais relativas aos mesmos.

A composição deverá atender à REN Nº 367 da ANEEL.

Exemplo:

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Após a entrega da planilha de custos, deverá ser entregue o TTA conforme Anexo A devidamente assinado entre as partes, informando a data de energização do empreendimento, valor total da obra e demais encargos.

6.11.15. “As Built”

Posteriormente ao comissionamento do ramal, deverá ser enviado um CD ou DVD onde constem todos os projetos "as built" (como construído), bem como duas pastas onde conste a documentação indicada acima em papel, para arquivo da EDP Bandeirante. A não apresentação dessa documentação implica na possibilidade de não liberação para energização das instalações do Cliente.

Toda documentação apresentada deverá ser identificada com nome e endereço completo do Cliente.

6.11.16. Requisitos Mínimos de Executante

Empresa especializada em construção de Linhas de Transmissão com experiência mínima de 5 anos.

Recomendações na composição da equipe:

Descrição do Material Qtde Unidade Obs. Nº Nota Fiscal

CABO CAA 336,4 MCM m ou kg Informar além da quantidade, o valor por unidade (kg ou Metro)

CABO CAA 134,6 MCM m ou kg Informar além da quantidade, o valor por unidade (kg ou Metro)

ISOLADOR DE VIDRO 120KN Peça Informar além da quantidade, o valor por unidade (Peça)

ISOLADOR DE VIDRO 80KN Peça Informar além da quantidade, o valor por unidade (Peça)

FERRAGENS Informar além da quantidade, o valor por unidade (Peça)

Demais Materiais Informar além da quantidade, o valor por unidade (Peça)

CHAVE SECCIONADORA Peça

Informar o número de série e descrição técnica do equipamento

(classe de tensão, corrente nominal, nº de fases, tipo de controle e o

tipo de isolamento)

ESTRUTURAS PeçaInformar os valores de cada Torre ou Poste, bem como a descrição dos

mesmos (Tipo de torre, altura e peso).

Nº Nota Fiscal

Execução de Fundação

Montagem de Estruturas

Lançamento e Grampeação de Para-

raios

Lançamento e Grampeação de

Cabos Condutores

Sistema de Aterramento

Projeto Executivo (Projeto Civil e

Eletromecânico da Linha)

Limpeza de Faixa

Locação de Suportes

Transporte de Materiais

Chave seccionadora completa

Sinalização

MATERIAIS

Para cada Torre ou Poste, deve ser informado o valor de cada fundação. Este valor não necessita

ser aberto por atividade (Estaca, arrasamento, armação, concretagem...etc), entretanto o valor

informado deve contemplar todos os serviços e materiais utilizados.

Para cada Torre e/ou Poste, deve ser informado o valor da sua montagem. Este valor não

necessita ser aberto por atividade (Munk, montagem de braços, transporte...etc) , entretanto o

valor informado contemple todos os serviços e materiais utilizados.

Informar o valor do lançamento, instalação das cadeias de isoladores, regulagem e

Grampeamento..etc. Este valor não necessita ser aberto por cada atividade, poder ser um valor

total (linha inteira) que contemple todos os itens.

Informar o valor do lançamento, instalação das cadeias de isoladores, regulagem e

Grampeamento..etc. Este valor não necessita ser aberto por cada atividade, poder ser um valor

total (linha inteira) que contemple todos os itens.

SERVIÇOS

Informar os valores relativos a execução dos contrapesos, soldas exotérmicas...etc. Este valor

não necessita ser aberto por cada atividade, poder ser um valor total (linha inteira) que

contemple todos os itens.

Valor total com Projeto

Custo com limpeza de Faixa. Não será necessário informar o custo, se este estiver contemplado

nas demais atividades (Montagem de estruturas, Lançamento de cabos, montagem de

Chaves...etc).

Custos com a locação das estruturas. Não será necessário informar o custo, se este estiver

contemplado nas demais atividades (Montagem de estruturas, Lançamento de cabos, montagem

de Chaves...etc).

Não será necessário informar o custo, se este estiver contemplado nas demais atividades

(Montagem de estruturas, Lançamento de cabos, montagem de Chaves...etc).

Custos com a montagem, testes, ensaios e cercado de torre.

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- 1 Engenheiro com experiência em Linhas de Transmissão com comprovação em obras similares;

- 1 Supervisor de obra em tempo integral, com comprovação em obras similares;

- 1 Técnico de meio ambiente em tempo integral na obra;

- 1 Técnico de Segurança do Trabalho em tempo integral na obra.

6.12. Prazo estimado de implantação de RAC’s

De modo a orientar o Cliente quanto as etapas e prazos para implantação do RAC, constam cronogramas para implementação de RAC’s nas seguintes características:

RAC com características técnicas e ambientais passíveis de licenciamento ambiental com avaliação de impacto ambiental, conforme Anexo C;

RAC com características técnicas e ambientais dispensável de licenciamento ambiental com avaliação de impacto ambiental (extensão inferior a 3km sem criticidade ambiental - Resolução SMA 05/2007), conforme Anexo D.

Os prazos são orientativos e podem variar em função do processo de aquisição de áreas (negociações amigáveis e/ou judiciais) e obtenção de licenças junto aos órgãos públicos e municipalidades.

Caso o Cliente opte pela execução, a EDP Bandeirante orienta o Cliente quanto a análise de investimento para implantação do RAC e ETC, compatibilizando os prazos de modo a não ocorrer a depreciação dos equipamentos da Subestação antes da energização do RAC.

6.13. Incorporação

Os bens e instalações oriundos das obras, independentemente do responsável por sua execução, deverão ser cadastrados e incorporados ao Ativo Imobilizado em Serviço da Distribuidora, quando da conclusão da obra, contabilizando-se em contas especiais, os valores da correspondente participação financeira do consumidor, conforme prevê o artigo 42, inciso IV da REN 414/2010.

O prazo para pagamento da ERD (Encargo de Responsabilidade da Distribuidora) deverá atender o Art. 37 §2 da Resolução Normativa n° 414/2010.

6.14. Alteração nas Instalações da Subestação

Para ampliar ou modificar as instalações na subestação de 88/138 kV da unidade consumidora, o Cliente ou seu representante legal deve apresentar, para análise e aprovação da EDP Bandeirante, o projeto com as modificações a serem efetuadas, contendo os equipamentos que serão substituídos no lado de 88/138 KV, devendo atender às solicitações constantes no item 6.21.

O projeto de ampliação deve indicar as modificações a serem efetuadas, atendendo:

A tinta vermelha, as partes a construir e/ou equipamentos a instalar;

A tinta azul, as partes a demolir e/ou os equipamentos a remover;

A tinta verde, os equipamentos a remanejar;

A tinta cinza, os equipamentos e instalações existentes;

6.15. Apresentação do Projeto da Estação

Definidas as condições de atendimento da unidade consumidora e formalizados os respectivos contratos, o Cliente ou seu representante legal deve encaminhar à EDP Bandeirante o projeto da subestação para análise e aprovação, obedecidas as seguintes condições:

Em 1 (uma) via em meio físico e 1 (uma) em meio digital:

Planta e cortes transversais e longitudinais (escala 1:50 ou 1:100) das estruturas, edifícios e equipamentos com a indicação das dimensões, distâncias e faseamento nas cores azul, branca e vermelha;

Diagramas elétricos unifilares e trifilares, indicando os equipamentos e circuitos de controle, proteção e medição;

Memorial descritivo das instalações da subestação de 88/138 kV contendo, inclusive, o esquema de operação;

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Programa de manutenção preventiva, a periodicidade e os ensaios a serem efetuados por equipamentos da subestação;

Cronograma de obras da subestação;

Diagrama funcional dos disjuntores de entrada, prevendo a transferência automática de carga e/ou com paralelismo momentâneo;

Catálogos e dossiês contendo as características dos seguintes equipamentos:

- Para-raios;

- Seccionadores;

- Disjuntores de entrada;

- Transformadores de força ou potência;

- Relés da proteção de entrada (sobrecorrente, subtensão e sobretensão) com indicação do tipo e faixa de ajuste;

- Transformadores de corrente e potencial da proteção de entrada.

Desenho da placa do(s) transformador(es) de potência, constando sua(s) respectiva(s) impedância(s);

Planta da malha-terra e o seu memorial de cálculo;

Para a estação tipo compacta (blindada SF6), o relatório contendo os seguintes ensaios:

- Dos TCs da proteção de entrada e da medição de faturamento:

Isolação;

Polaridade;

Resistência elétrica dos enrolamentos;

Excitação;

Relação de transformação;

Exatidão.

- Dos TCs da medição de faturamento:

Isolação;

Saturação;

Polaridade;

Relação de transformação;

Exatidão.

As características técnicas e o valor da resistência Ôhmica dos condutores que interligam os TPs e os TCs aos relés da proteção de entrada bem como seu comprimento.

Da firma ou do profissional responsável pelo projeto e obras da estação, apresentar uma fotocópia da:

- Carteira ou registro do CREA;

- ART (Anotação de Responsabilidade Técnica) relativa ao endereço objeto do projeto e/ou certificado de ligação; e

- Certificado de registro da firma junto ao CREA (no caso de firmas instaladoras).

Para a elaboração do projeto, observar a numeração e o faseamento da entrada da subestação em relação ao projeto da linha de transmissão ou RAC.

a. Os projetos executados no exterior, bem como os manuais de equipamentos e materiais deverão ser fornecidos no original e apresentados em português Brasil; e

b. A aprovação do projeto da subestação da unidade consumidora pela EDP Bandeirante não isenta o projetista de sua responsabilidade pela execução do projeto e pelo atendimento a todos os automatismos e proteção da subestação.

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6.16. Apresentação do Projeto de Ampliação ou Substituição de Equipamentos da Estação

Para ampliar ou modificar as instalações da ETC, o Cliente ou o seu representante legal deve fornecer o projeto com as modificações a serem efetuadas, contendo os equipamentos que serão substituídos no lado de 88/138kV.

Os dados a serem fornecidos devem atender às solicitações constantes no item 6.17.

Nesse projeto de ampliação, devem ser indicadas as modificações a serem efetuadas, atendendo como segue:

A tinta vermelha, as partes a construir e/ou equipamentos a instalar;

A tinta azul, as partes a demolir e/ou os equipamentos a remover;

A tinta verde, os equipamentos a remanejar.

A tinta cinza, os equipamentos e instalações existentes;

6.17. Exigências Básicas para Instalação da Subestação

As subestações transformadoras de Clientes objeto de conexão ao sistema da EDP Bandeirante, deverão obrigatoriamente possuir dois ramais de entrada com topologia básica. As necessidades e funcionalidades necessárias para esta aplicação serão encontradas nos itens subsequentes.

6.17.1. Estrutura

Deve atender as seguintes características:

- Ser construída de material incombustível (aço ou concreto);

- Ter as vigas de amarração dos cabos condutores dos circuitos e dos cabos para-raios calculadas para resistir tração conforme ponto de amarração obtido através do projeto do ramal aéreo de consumidor ou linha de transmissão;

- A altura das vigas de amarração da linha de transmissão acima do solo é estudada para cada caso pela EDP Bandeirante; e

- Campo de proteção proporcionado por haste e/ou cabos para-raios, contra descargas atmosféricas. Deve ser submetido à aprovação da EDP Bandeirante um projeto específico, baseado em normas e recomendações técnicas.

Nas vigas de amarração da linha de transmissão, devem ser instaladas pelo Cliente, as ferragens para o engate dos cabos condutores e para-raios.

Para os cabos condutores, o engate é feito pelas cadeias de isoladores de ancoragem, fornecidas pela EDP Bandeirante.

Para facilitar o acesso dos eletricistas de manutenção com segurança ao pórtico da subestação, podem ser instaladas escadas e plataformas, conforme sugestão e aprovação da EDP.

Nos pórticos de concreto, as descidas dos cabos de aterramento das ferragens das cadeias de isoladores, cabos para-raios, para-raios etc., devem ser feitas externamente aos pórticos e até a altura de 1,00 metro do solo da interligação com a malha-terra, através de conectores, para permitir o desligamento por ocasião das medições da malha.

6.17.2. Barramento

Deve ter o nível de isolamento correspondente a valores eficazes de tensão sustentada de 275 kV, a 60 Hz, em 138 kV.

Afastamentos mínimos entre fases no barramento:

- Para barras rígidas........................................................................ 3,00 m

- Para barras flexíveis...................................................................... 3,00 m

Afastamentos mínimos entre fase e terra no barramento:

- Para barras rígidas........................................................................ 2,00 m

- Para barras flexíveis...................................................................... 2,20 m

A altura mínima em relação ao solo das partes em tensão não isoladas e desprotegidas deve ser de 4,50 m;

A altura mínima em relação ao solo das partes em tensão reduzida a zero, porcelanas, isoladores etc., deve ser de 3,00 m.

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Os seccionadores no barramento são considerados como barras flexíveis.

6.17.3. Proteção de Entrada

A cada disjuntor de entrada deve corresponder um conjunto de relés de proteção de sobrecorrente, subfrequência (ANSI 81), subtensão (ANSI 27) e sobretensão (ANSI 59) (O conjunto corresponde a dois relês, sendo um principal e outro backup). A operação de qualquer relé de sobrecorrente da proteção deve ativar o relé auxiliar com rearme manual (função 86), instalado para cada disjuntor e, quando acionado, desliga o disjuntor correspondente e bloqueia o ligar dos disjuntores de entrada.

Devem ser instalados na barra de 88/138 kV proteções de subtensão (função 27) e sobretensão (função 59), ambas trifásicas, que devem atuar num relé auxiliar com rearme manual (função 86), que quando acionado desliga os disjuntores de entradas. Os reles de proteção de entrada poderão fazer está função.

Demais informações relativas a relés da proteção de entrada encontram-se no item 6.18.5.

6.17.4. Proteção do BAY de transformador de força

Os transformadores de potência deverão possuir proteção diferencial (ANSI 87).

6.17.5. Intertravamento

Deve existir intertravamento elétrico e/ou mecânico entre o seccionador de entrada e o respectivo disjuntor, de modo que o mesmo não possa ser manobrado com o citado disjuntor ligado.

Nos circuitos alimentadores deve existir, também, intertravamento elétrico e/ou mecânico entre os dois seccionadores de entrada ou entre os dois disjuntores de entrada, de modo que os circuitos alimentadores não possam ser colocados em paralelo, exceto no caso previsto no item 6.17.6.

Os intertravamentos deverão estar de acordo com o Anexo B “Roteiro para Verificações nas ETC’s”.

6.17.6. Transferência de Alimentação

6.17.6.a. Transferência de Alimentação com Paralelismo Momentâneo

Este item constitui condição obrigatória do padrão estabelecido pela EDP Bandeirante, e será avaliado pela EDP Bandeirante na fase de projeto devendo atender as seguintes condições:

- Os relés de tensão que supervisionam a transferência dos circuitos alimentadores com paralelismo momentâneo devem ser alimentados por transformadores de potencial (TPs), instalados numa das fases de cada circuito de alimentação entre os para raios e os seccionadores de entrada;

- Deve haver uma chave de controle para o bloqueio manual deste esquema de transferência;

- O paralelismo momentâneo só pode ocorrer quando houver tensão nos dois ramais de alimentação;

- Logo após ligar o segundo disjuntor, instantaneamente, o primeiro disjuntor deve desligar-se automaticamente; e

- O paralelismo momentâneo não deve se processar, caso tenha ocorrido a operação da proteção de entrada.

a) Transferência automática de alimentação

Este item constitui condição obrigatória do padrão estabelecido pela EDP Bandeirante para as subestações de unidades consumidoras e deve permitir, por ocasião da interrupção do fornecimento de energia elétrica pelo ramal principal, a transferência automática para o ramal reserva, quando este estiver em tensão.

Em qualquer circunstância, o esquema da citada transferência deve ser submetido à aprovação da EDP Bandeirante, atendendo as seguintes condições:

- Os relés de tensão utilizados para o esquema de transferência automática devem ser alimentados por transformadores de potencial - TPs, instalados nas fases de cada circuito de alimentação, localizados entre os para-raios e os seccionadores de entrada, e nos secundários dos transformadores de potência;

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- Deve ser previsto um dispositivo com temporização variável, para comandar o início da transferência automática;

- Deve haver uma chave de controle para o bloqueio manual do esquema de transferência;

- O início da transferência só se processa quando a falta de tensão for superior a 0,5 segundo no circuito alimentador, desde que tenha tensão no outro circuito reserva, e haja confirmação de falta de tensão nos secundários dos transformadores de potência;

- A operação de ligar o disjuntor somente pode ser iniciada após a conclusão total da operação de desligar do outro disjuntor;

- Esta transferência não pode se processar caso tenha ocorrido a operação da proteção de entrada da subestação.

No Anexo F - Desenhos 001 e 002 constam sugestões para instalação deste tipo de transferência.

6.17.7. Utilização de Equipamentos para Geração Própria de Energia em Paralelo com o Sistema da EDP Bandeirante

Para instalar, ampliar a capacidade instalada ou realizar a repotenciação de equipamentos de geração própria de energia elétrica de fontes termelétricas, eólicas ou alternativas, o Cliente deve obter Registro ou Autorização junto a ANEEL, consultando previamente a EDP Bandeirante.

Obtido o Registro ou Autorização da ANEEL, o Cliente deve apresentar o projeto para a aprovação da EDP Bandeirante, atendendo no mínimo as seguintes proteções:

6.17.7.a. De sobretensão de sequência zero instantânea (função 59N):

Esta proteção deve isolar os geradores, quando houver defeito envolvendo a terra, nos circuitos.

O relé a ser utilizado deve ser de sobretensão, com atuação instantânea, alimentado pelos sinais provenientes dos 3 (três) TPs instalados no barramento de alta tensão da estação, cujos secundários devem ser ligados em delta aberto.

A utilização desta proteção deve-se ao fato de o primário dos transformadores de potência não possuírem o neutro aterrado, que provocará o aparecimento de uma tensão no delta aberto dos TPs, quando os geradores alimentarem o curto-circuito após o desligamento do circuito alimentador na ETT – Estação Transformadora de Transmissão da EDP Bandeirante. Nesta situação, as fases não defeituosas estarão sujeitas a sobretensões.

O ajuste do relé deve ter um valor que impeça a sua operação, para defeitos que ocorram em outras linhas ligadas na ETT que alimenta o Cliente.

6.17.7.b. De sobrecorrente direcional (função 67):

Esta proteção deve isolar os geradores, quando ocorrer defeito entre fases, nos circuitos alimentadores da estação.

Os relés a serem utilizados deverão ser de sobrecorrente direcionais, com atuação instantânea, alimentados pelos 3 TCs e 3 TPs instalados no lado da baixa tensão dos transformadores de potência.

6.17.7.c. Direcional de potência (função 32):

Esta proteção deve isolar os geradores quando ocorrer a desenergização dos circuitos supridos pela EDP Bandeirante.

O relé a ser utilizado deve ser temporizado, alimentado pelos TCs instalados junto ao disjuntor de interligação da barra alimentada pela EDP Bandeirante com a barra alimentada pela geração própria.

Obs.: Em caso de exportação da energia de geração própria excedente, a função 32 deve ser desabilitada.

6.17.7.d. Frequência (função 81)

Esta proteção deve isolar os geradores quando a frequência permanecer fora da faixa admissível.

A graduação dos relés será de responsabilidade do Cliente, com o prévio conhecimento da EDP Bandeirante.

Antes de se colocar em operação o equipamento de geração própria o Cliente deve notificar a EDP Bandeirante que providenciará a inspeção da instalação.

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O desenho 003 apresentado no Anexo F deste documento mostra o esquema padrão de equipamento de geração própria funcionando em paralelo com o sistema da EDP Bandeirante.

6.17.8. ERAC – Esquema Regional de Alivio de Carga

O ERAC – Esquema Regional de Alívio de Carga é um Sistema Especial de Proteção regulamentado pela ANEEL e normatizado pelo ONS onde todas as distribuidoras e consumidores de alta tensão devem participar desligando suas cargas em caso de queda da frequência do SIN visando assim evitar o colapso de todo o Sistema Interligado Nacional.

O ERAC está dividido em 5 estágios de corte de 7% da carga total da região de acordo com o valor absoluto de frequência atingido, conforme Tabela 01 abaixo:

Tabela 01. Estágios de corte de carga

Estágio Frequência (Hz) Corte de Carga (%)

1º 58,5 7

2º 58,2 7

3º 57,9 7

4º 57,7 7

5º 57,5 7

O objetivo principal é equilibrar a relação carga/geração disponível de forma a estabilizar a frequência do SIN e promover uma recomposição aos patamares normais de operação.

O Cliente deverá providenciar a instalação do painel de supervisão e controle do ERAC bem como os canais de comunicação em sua subestação de acordo com as especificações técnicas constantes nesse Manual de Fornecimento.

O ERAC efetua o gerenciamento da carga de forma automática, através de relés de frequência, que atuam desligando cargas previamente determinadas após um desequilíbrio intempestivo de geração e carga, como também na perspectiva de déficit de geração para o horário de carga máxima no Sistema Interligado Nacional (SIN).

Este item constitui condição obrigatória no relé de proteção principal e alternada da entrada da subestação do Cliente.

A Operação desta proteção de frequência, em qualquer relé de proteção, deve ativar o relé auxiliar com rearme manual (função 86), instalado para cada disjuntor e, quando acionado, desliga o disjuntor correspondente e bloqueia o ligar dos disjuntores de entrada. (Conforme citado no item 6.25)

Os ajustes de subfrequência e temporização serão fornecidos pela EDP Bandeirante.

A graduação dos relés será de responsabilidade do Cliente, com o prévio conhecimento e Comissionamento da EDP Bandeirante.

A aquisição de tensão monofásica do TP da linha (Ramal de entrada) para monitoração de frequência nos IED\rele de proteção.

Demais informações relativas a IED\relés da proteção de entrada para o ERAC (função 81) encontram-se no item 6.18.5.

Considerações:

Disparo\Trip – Funcionalidade

A IED/Relé de proteção (principal e alternada) possuirá uma chave virtual interna denominada “Bloqueio do ERAC”, com a finalidade de bloquear ou ativar a proteção de subfrequência. Essas situações visam a manutenção no sistema de proteção e controle ou exigência de Bloqueio do ERAC pela EDP Bandeirante.

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A proteção de subfrequência (ANSI 81) atuará SOMENTE quando atingir a frequência de corte parametrizada “E” estiver polarizado com tensão mínima de 70% (0,7pu) do valor nominal “E“ chave virtual ERAC na posição “Serviço”.

OBSERVAÇÃO: A função 81 (ERAC) permanece bloqueada na condição de subtensão e por 1 segundo após normalização.

Após a atuação do ERAC, a condição de desbloqueio do Disparo\Trip do relé de proteção deve seguir:

Frequência maior ou igual a 60,05 Hz "E"

Valor de tensão maior ou igual a 0,95 pu.

Para topologia de entrada com as duas linhas/ramais em carga a referência de tensão adotada será a maior entre as duas.

Tensão Nominal de 88kV: 0,95pu = 83,60kV;

Tensão Nominal de 138kV: 0,95pu = 131,1kV.

Necessidades de monitoração

O IED\Rele de Proteção devem possuir portas e protocolos de comunicação conforme constam no item 6.18.5.

A monitoração de digitais, analógicas e comandos dar-se-ão somente pela proteção principal e enviados os dados ao COS (Centro de Operação do Sistema) da EDP Bandeirante através de um transmissor.

O fornecimento do equipamento transmissor será responsabilidade da EDP Bandeirante e o protocolo de comunicação utilizado será DNP3.0.

O mapeamento das medidas (digitais, analógicas, comandos) em protocolo DNP3.0 nos IED\relés de proteção serão de responsabilidade do Cliente, com o prévio conhecimento e comissionamento da EDP Bandeirante.

O Cliente deve prever no painel de proteção de entrada espaço físico mínimo 2U em rack 19 polegadas para instalação e fixação do transmissor em trilho DIN.

Digitais | Eventos

Tabela 02. Configuração do índice mapeamento DNP no IED\Rele de Proteção Principal – DJ-1

Índice DNP 3.0

Equipamento Descrição do evento (COS – EDP

Bandeirante) Estado 0 Estado 1

0 DJ-1 Estado do Disjuntor (52A) fechado - NA Aberto Fechado

1 DJ-1 Estado do Disjuntor (52A) aberto – NF Fechado Aberto

2 DJ-1 Chave bloqueio - Relé 86 Normal Atuada

3 DJ-1 Sub tensão no Ramal 1 Normal Alarme

4 DJ-1 ERAC - função Bloqueado Em Serviço

5 DJ-1 ERAC – Disparo\trip Normal Atuado

6 DJ-1 ERAC - Rele proteção Alternada Normal Atuado

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Tabela 03. Configuração do índice mapeamento DNP no IED\Rele de Proteção Principal – DJ-2

Índice DNP 3.0

Equipamento Descrição do evento (COS – EDP

Bandeirante) Estado 0 Estado 1

0 DJ-2 Estado do Disjuntor (52A) fechado - NA Aberto Fechado

1 DJ-2 Estado do Disjuntor (52A) aberto – NF Fechado Aberto

2 DJ-2 Chave bloqueio - Relé 86 Normal Atuada

3 DJ-2 Subtensão no Ramal 1 Normal Alarme

4 DJ-2 ERAC - função Bloqueado Em Serviço

5 DJ-2 ERAC – Disparo\trip Normal Atuado

6 DJ-2 ERAC - Rele proteção Alternada Normal Atuado

Nota 1- O Evento (alarme) de ERAC – Disparo\Trip – “Atuado” somente será enviado para o COS da EDP Bandeirante se a chave virtual de “Bloqueio do ERAC” encontrar-se na posição serviço.

Analógicos| Medidas

Tabela 04. Configuração do índice mapeamento DNP no IED\Rele de Proteção Principal – DJ-1

Índice DNP 3.0 Equipamento Descrição do evento (COS – EDP Bandeirante) Unidade

0 DJ-1 Tensão Fase A ou B ou C kV

1 DJ-1 Corrente Fase A A

2 DJ-1 Corrente Fase B A

3 DJ-1 Corrente Fase V A

4 DJ-1 Corrente de Neutro A

5 DJ-1 Frequência Hz

6 DJ-1 Potência Ativa MW

7 DJ-1 Potência Reativa MVar

Tabela 05. Configuração do índice mapeamento DNP no IED\Rele de Proteção Principal – DJ-2

Índice DNP 3.0 Equipamento Descrição do evento (COS – EDP Bandeirante) Unidade

0 DJ-2 Tensão Fase A ou B ou C kV

1 DJ-2 Corrente Fase A A

2 DJ-2 Corrente Fase B A

3 DJ-2 Corrente Fase V A

4 DJ-2 Corrente de Neutro A

5 DJ-2 Frequência Hz

6 DJ-2 Potência Ativa MW

7 DJ-2 Potência Reativa MVar

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Saídas | Comandos

Tabela 06. Configuração do índice mapeamento DNP no IED\Rele de Proteção Principal – DJ-1

Índice DNP 3.0 Equipamento Descrição do evento (COS – EDP Bandeirante) Tipo de

comando

0 DJ-1 Desbloquear função ERAC pulsado

1 DJ-1 Bloquear função ERAC pulsado

Tabela 07. Configuração do índice mapeamento DNP no IED\Rele de Proteção Principal – DJ-1

Índice DNP 3.0 Equipamento Descrição do evento (COS – EDP Bandeirante) Tipo de

comando

0 DJ-2 Desbloquear função ERAC pulsado

1 DJ-2 Bloquear função ERAC pulsado

6.17.9. Malha-Terra

Para o dimensionamento da malha-terra devem ser observados os seguintes elementos:

- A corrente de curto-circuito fase terra no barramento de entrada da estação deve ser de 21 kA, tanto na tensão de 88 kV como de 138 kV, podendo atingir 31,4 kA em situação especial. Este valor é definido pela EDP Bandeirante no transcorrer do estudo de fornecimento;

- A resistência total da malha-terra nova não deverá ultrapassar a 2 Ohms, medidos sem qualquer conexão com os cabos para-raios e com o sistema de distribuição desligado, para uma malha de aterramento existente os valores obtidos no ensaio não deverão ultrapassar a 10 Ohms.

O sistema de malha de aterramento deve obedecer às seguintes condições para projeto/ensaio:

- Valor mínimo do coeficiente de irregularidade (Ki) igual a 2 (dois);

- Tempo mínimo de eliminação de falta de 0,5 (meio) segundo;

- Tempo mínimo para o dimensionamento de cabos da malha-terra de 1,0 (um) segundo;

- Para cálculo de potenciais, utilizar o valor da resistividade da primeira camada (ρ1);

- Para cálculo de resistência de aterramento, utilizar o valor da resistividade (ρa).

No memorial de cálculo deverão constar os seguintes dados:

- Valores medidos e a estratificação da resistividade do solo;

- Estudo sobre os potenciais de toque e de passo, em pontos internos e externos à malha;

- Medição de resistividade, indicando o número de pontos e método utilizado;

- Cálculo da resistividade aparente baseado nos itens anteriores;

- Cálculo dos espaçamentos, comprimento mínimo dos condutores e resistências de aterramento da malha;

- Cálculos da resistência das hastes, considerando a mútua resistência entre as mesmas;

- Cálculo da resistência total entre cabos e hastes, considerando a mútua resistência entre as mesmas;

- Cálculo da resistência total entre cabos e hastes, considerando as mútuas resistências entre estes sistemas de aterramento;

- Detalhamento de como foi executado o tratamento químico do solo da malha terra (se existir);

- Detalhamento de como foi executado o tratamento químico para hastes (se existir).

6.17.10. Medições para Fins de Faturamento

As medições para efeito de faturamento da unidade consumidora devem ser feitas no lado de 88/138 kV, alimentada por 2 conjuntos de 3 transformadores de potencial e 3 de corrente, instalados na posição indicada nos desenhos de 004 a 006 do Anexo F.

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A aquisição e o fornecimento dos transformadores mencionados constituem atribuição da EDP Bandeirante, estando suas características enquadradas nas exigências estipuladas no item 6.17.7. Cabe, entretanto, ao Cliente, a responsabilidade pela instalação dos equipamentos em questão, devendo para tanto, prever em suas instalações, bases com capacidade para suportar 2 toneladas.

Estações compartilhadas com blindados especiais e TIs (Transformadores de Instrumentos) com dimensões fora do padrão devem ser submetidos à aprovação da EDP Bandeirante e serão fornecidos pelo Cliente.

O prazo de entrega dos TP’s e TC’s para o Cliente fica condicionado a conclusão do lançamento de condutores e cabos guarda do RAC, onde após a conclusão desta etapa, os equipamentos serão entregues em até 10 dias úteis ao Cliente, cabendo ao mesmo instalá-los, juntamente com os cabos de controle que deverão ser blindados nas bitolas 4mm² para os TP’s e 6mm² para os TC’s, estes devem ser instalados em canaletas exclusivas ou dentro de conduteis isolados nas canaletas e são de fornecimento do Cliente (cabos e demais acessórios), deixando, porém, as ligações secundárias para serem efetuadas por ocasião da instalação dos medidores no painel de medição, serviço este efetuado pela EDP Bandeirante.

Os transformadores de potenciais e corrente destinados à medição são de uso exclusivo para alimentar os equipamentos da EDP Bandeirante. Entretanto, para fins de controle de carga da unidade consumidora, podem ser fornecidos os pulsos dos medidores e de sincronismo de tempo, mediante assinatura de contrato específico entre as partes. Em nenhuma hipótese, a EDP Bandeirante poderá ser responsabilizada por eventuais ultrapassagens dos valores contratados pelo Cliente, em razão de anomalia temporária no citado fornecimento de pulsos.

Desde que não sejam utilizados os TIs da EDP Bandeirante, não há restrições quanto a eventual interesse do Cliente objetivando a instalação de medição própria, salvo situações previstas em legislação específica e preservando a total segurança dos equipamentos de medição e dos colaboradores da EDP Bandeirante.

6.17.10.a. Bases para Instalação dos Transformadores de Instrumento para Medição

Devem atender às exigências especificadas no projeto aprovado pela EDP Bandeirante.

6.17.10.b. Cubículos de Medição

A aquisição e instalação do cubículo de medição serão de responsabilidade do Cliente, devendo suas características estarem enquadradas nas exigências mencionadas nos desenhos 010 a 018 do Anexo F.

Cubículos e blindados especiais devem ser previamente aprovados pela EDP Bandeirante. Deve ser instalado em recinto fechado, no máximo a 60 metros dos transformadores de medição, sendo que as canaletas indicadas no Desenho 019 do Anexo F devem terminar logo abaixo do cubículo.

O Desenho 019 do Anexo F indica apenas as alternativas para a entrada da canaleta na casa de medição.

a) Instalação na casa de comando

Se o cubículo for instalado na casa de comando da estação, deve haver acesso de no mínimo 1 metro, tanto na parte da frente como na parte de trás e ter uma fonte de alimentação trifásica com 4 fios – estrela-aterrada de 127/220 V CA, e uma fonte em 125 VCC com sistema automático de transferência e tomadas identificadas dentro do painel.

A casa de comando, quando estiver abrigando o referido cubículo, não pode ser do tipo blindada.

b) Instalação fora casa de comando

No caso de o cubículo vir a ser instalado fora da casa de comando, deve ser construído uma casa apropriada, conforme as características mencionadas no Desenho 019 do Anexo F.

c) Canaletas para Instalação dos Cabos de Controle de Medição

Se forem construídas canaletas para uso exclusivo da medição, elas devem ser de concreto ou alvenaria e ter dimensões mínimas de 15x15 cm, cobertas com lajotas de concreto ou material equivalente de fácil remoção e os encaminhamentos deverá atender o especificado no desenho 019 do Anexo F. Nestas condições as canaletas podem conter cabos para outras finalidades.

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6.17.11. Proteção Diferencial dos Cabos Subterrâneos

Quando os ramais que irão suprir a subestação forem subterrâneos, os TCs das proteções de entrada devem ter um enrolamento adicional com relação independente, para alimentação da proteção diferencial dos cabos subterrâneos, cujas características técnicas devem ser definidas por ocasião da aprovação do projeto.

Deve ser previsto, na casa de comando, um espaço físico destinado para a instalação dos painéis de proteção dos cabos subterrâneos.

A aquisição e o fornecimento de equipamentos para atender a proteção diferencial dos cabos subterrâneos devem ser de responsabilidade:

a) Da EDP Bandeirante

Painéis de proteção para cabos;

Relés da proteção diferencial dos cabos.

b) Do Cliente:

TCs de proteção de entrada com enrolamento adicional, para a proteção diferencial dos cabos.

A instalação e manutenção destes TCs deve ser da responsabilidade do Cliente, sob coordenação da EDP Bandeirante.

6.17.12. Acesso e Circulação de Veículos para Manutenção

O espaço interno da subestação deve permitir o acesso e circulação de veículos pesados, com dimensões mínimas de 3,00 x 6,00 m, para as necessárias manutenções nos equipamentos da EDP Bandeirante.

6.17.13. Tensão Suportável Nominal de Impulso Atmosférico (TSNIA) – 550kV

A utilização de equipamentos com TSNIA (nível básico isolamento NBI) 550 kV está condicionada à aprovação prévia da EDP Bandeirante, mediante o estudo de coordenação de isolamento, que deve ser fornecido pelo Cliente.

6.17.14. Sistemas de Comunicação para Teleleitura

Deve ser previsto a instalação de um dos sistemas abaixo, com construção mecânica e isolação ideal para o trajeto a ser percorrido, que interliguem este sistema ao painel de medição.

Satélite;

Ponto de Rede (IP VPN) Ethernet;

Rádio Comunicador;

Contudo, poderá ser estudada entre as partes a adoção de outras soluções em termos de comunicação de dados, inclusive a instalação de amplificadores de sinal GPRS.

6.17.15. Diversos

As barras de alta tensão devem ser ligadas aos circuitos alimentadores por dois disjuntores, devendo corresponder a cada um destes equipamentos de controle e proteção independentes.

Sugerimos a instalação, entre os para-raios e os seccionadores de entrada, de um transformador de potencial, que deve servir para indicar a tensão de alimentação da estação e para a supervisão de tensão de alimentação da subestação, bem como para supervisão de tensão nos esquemas de transferências acima mencionados.

Todas as partes condutoras instaladas na subestação, não destinadas a conduzir corrente, devem ser solidamente aterradas.

6.18. Exigências Básicas quanto aos Equipamentos da Subestação

6.18.1. Para-raios

6.18.1.a. Tipo

Óxido de zinco (ZnO).

São da classe estação, tensão nominal eficaz de 84 kV e 120 kV, respectivamente, operando em 88 kV e 138 kV, 60 Hz.

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Características básicas:

A tensão suportável nominal de impulso atmosférico (TSNIA) no invólucro deverá ser de 650 kV, a menos do exposto no item 6.17.13.

Os dados abaixo são correspondentes à tensão de 120 kV:

Tensão nominal (valor eficaz) ........................................................................ 120 kV

Mínima tensão de operação contínua (valor eficaz) ...................................... 88 kV

Máxima tensão residual para surto de manobra (valor de crista) ................. 350 kV

Máxima tensão residual para frente 1µ s – 10 kA (valor de crista) ............... 430 kV

Máxima tensão residual para onda 8x20µ s -10 kA (valor de crista) ............. 350 kV

Para os para-raios que não se enquadram às características anteriormente indicadas, deve ser apresentado um memorial de coordenação de isolamento.

Nas instalações de 138 kV, operando inicialmente em 88 kV, os para-raios devem ser de 84/120kV para que não haja problema quando a tensão de entrada mudar. Ficando a cargo e responsabilidade do Cliente utilizar um para-raios de tap fixo para esta condição, sabendo que no ato da mudança de tensão deverá estar com todos os equipamentos com a classe e isolação compatível.

6.18.1.b. Instalação

Deve ser empregado um conjunto de 3 (três) para-raios por circuito de alimentação, localizados antes dos seccionadores de entrada e ligados diretamente aos condutores de entrada.

Os terminais terra dos para-raios devem ser ligados entre si à malha-terra da estação através de um cabo protegido por isolação mecânica na cor amarela, preferencialmente sem contador de operações.

Quando a unidade consumidora for atendida por cabos subterrâneos, a EDP Bandeirante deverá ser consultada quanto à necessidade da instalação de para-raios na subestação particular.

6.18.2. Seccionadores de Entrada

6.18.2.a. Tipo

Devem ser de operação simultânea, manual e/ou elétrica, para as 3 fases e dotadas de travamento/bloqueio elétrico e mecânico conforme NR-10 e que possam ser instalados cadeado na posição aberta.

Não devem ter dispositivos para ligar o circuito à terra.

A tensão suportável nominal de impulso atmosférico (TSNIA) à terra e entre polos, deve ser de 650 kV a menos do exposto no item 6.17.13.

Deve ser empregado, no mínimo, um jogo por circuito de alimentação antes dos disjuntores de entrada.

6.18.3. Transformadores de Corrente da Proteção de Entrada

Devem ser utilizados exclusivamente para a alimentação dos relés de proteção de entrada. Caso tenham outra finalidade, deve ter aprovação da EDP Bandeirante.

6.18.3.a. Características Básicas:

Deve conter pelo menos as relações de 150/5, 600/5 e 1200/5 A.

A fim de otimizar a aquisição do equipamento durante a consulta técnica e solicitação de demanda orientaremos com quais relações o TC que deverá ser comprado.

A classe de precisão deve ser igual ou superior à ABNT 10 B 800 para qualquer relação existente.

Os transformadores de corrente, embora adquiridos pelo Cliente, devem ser aprovados pela EDP Bandeirante, que se reserva o direito de escolher a relação em que os mesmos devem ficar ligados, bem como de alterar, quando necessário, para ajustar às condições do sistema elétrico.

A EDP Bandeirante informa que utilizará um ponto do enrolamento de medição deste TC se necessário para utilizar na implantação do sistema ERAC conforme solicitação ONS.

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6.18.3.b. Instalação

A instalação deverá ser Imediatamente antes dos disjuntores de entrada correspondentes.

No caso da estação ser alimentada através de cabos subterrâneos, deve ser observado as orientações apontadas no item 6.17.11.

6.18.4. Transformadores de Potencial da Proteção de Entrada

Transformadores de potencial para a transferência automática e/ou com paralelismo momentâneo com o sistema da EDP Bandeirante.

6.18.4.a. Características Básicas:

Relação de transformação................ V

3

115 -115V -

3

92 /

3

138

;

Classe de exatidão mínima......................................................0,3 P 400.

6.18.4.b. Instalação:

Para o esquema de transferência será necessário 1 TP por circuito de entrada e 3 TPs instalados no barramento de 88/138 kV, com pelo menos 3 secundários, utilizando 1 secundário para proteção de sub, 1 para sobretensão e 1 para utilização no sistema ERAC que desde 2010 é uma exigência da ONS em todas as subestações de Clientes na concessão EDP.

6.18.5. Relés de Proteção de Entrada

6.18.5.a. Tipos de Relés:

De sobrecorrente do tipo de ação indireta, com elementos temporizados, com curva característica de tempo muito inversa - MI e com dispositivo de operação instantânea. Os elementos temporizados e instantâneos devem estar conjugados ao mesmo relé.

6.18.5.b. Quantidade de Relés:

São necessários para cada circuito de entrada, pelo menos 3 relés de fase e 1 de neutro, sendo cada unidade independente.

No caso de ser utilizado o relé de proteção do tipo trifásico mais neutro, devem ser instalados 2 relés para cada circuito de entrada.

6.18.5.c. Faixas de Ajustes e Graduações:

É atribuição da EDP Bandeirante a escolha das faixas de ajustes dos relés, bem como das respectivas graduações. Qualquer alteração desses dados deve ser previamente aprovada pela EDP Bandeirante.

6.18.5.d. Tipo:

Tripolar, que além dos dispositivos elétricos de ligar e desligar deve incluir um dispositivo mecânico de desligar.

O mecanismo de desligar deve ser capaz de desempenhar sua função a um comando mecânico ou elétrico, em qualquer estágio de uma operação de ligar ('trip free'). Quando ocorrer um desligamento durante uma operação de ligar, o mecanismo de ligar não deve operar novamente, a não ser que a alavanca de manobra ou a chave de controle, conforme se trate de uma operação de ligar mecânica ou elétrica, sejam levadas novamente a sua posição inicial.

Os disjuntores de entrada devem ter capacidade de interrupção trifásica, simétrica de 31,4 kA em 88 kV e 138 kV.

Devem ser colocados nas placas de identificação dos disjuntores, inclusive, os dados de corrente de interrupção simétrica nas tensões de 88 kV, 138 kV e normal.

6.18.5.e. Instalação:

Entre o grupo de medição e os TCs da proteção de entrada de linha.

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6.18.6. Disjuntores

6.18.6.a. Tipo

Tripolar, que além dos dispositivos elétricos de ligar e desligar, devem incluir um dispositivo mecânico de desligar.

O mecanismo de desligar deve ser capaz de desempenhar sua função a um comando mecânico ou elétrico, em qualquer estágio de uma operação de ligar ('trip free'). Quando ocorrer um desligamento durante uma operação de ligar, o mecanismo de ligar não deve operar novamente, a não ser que a alavanca de manobra ou a chave de controle, conforme se trate de uma operação de ligar mecânica ou elétrica, sejam levadas novamente a sua posição inicial.

Os disjuntores de entrada devem ter capacidade de interrupção trifásica, simétrica de 31,4 kA em 88 kV e 138 kV.

Devem ser colocados nas placas de identificação dos disjuntores, inclusive, os dados de corrente de interrupção simétrica nas tensões de 88 kV, 138 kV e normal.

6.18.6.b. Instalação

Entre o grupo de medição e os TCs da proteção de entrada de linha.

6.18.7. Transformador de Medição para Fins de Faturamento

6.18.7.a. Instalação

Estes transformadores são fornecidos pela EDP Bandeirante, devendo ser instalados logo após os disjuntores de entrada, sendo primeiro os TPs seguidos dos TCs.

6.18.8. Transformadores de Potência

Os transformadores de potência devem ser dotados de dispositivos automáticos para regulação de tensão sob carga (LTC), integrado ou não aos transformadores de potência no lado de baixa ou alta tensão. Este item constitui condição obrigatória do padrão estabelecido pela EDP Bandeirante, e será avaliado pela Engenharia.

Os enrolamentos de alta tensão devem ser projetados para operar dentro das seguintes faixas de tensão:

- De 76 kV a 92 kV quando operado em 88 kV;

- De 119 kV a 144 kV quando operado em 138 kV.

Os transformadores devem ter o lado de alta tensão com o neutro isolado da terra, qualquer que seja o seu diagrama de ligação.

Os grupos de Ligação aceitos para instalação em subestações ligadas ao sistema EDP são:

- YyN0d1;

- DyN1.

A tensão suportável nominal de impulso atmosférico (TSNIA) dos enrolamentos de alta tensão deve ser de 650 kV, a menos do exposto no item 6.17.13.

As impedâncias aceitáveis para estes equipamentos serão conforme as potências abaixo:

- Até 15 MVA – Máximo de 10%;

- Até 20 MVA – Máximo de 15%;

- Até 41 MVA – Máximo de 18%;

- Igual ou Acima de 60MVA – Máximo de 25%.

6.19. Subestações compactas

Em casos específicos para a implantação de subestações em áreas densamente urbanizadas, áreas industriais, áreas de alta valorização (m²), aproximação de aeroportos e apelo estético (impacto visual), encontram-se disponíveis no mercado soluções técnicas para compactação da subestação.

A opção da alternativa por Subestações Compactas é uma decisão exclusiva do Cliente, onde a EDP Bandeirante adota preferencialmente o padrão de subestações convencionais “Air Insulation Substation” (AIS).

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Cabe ressaltar que a solução compacta apresenta custo elevado em relação ao padrão convencional de subestações AIS, requerendo mão de obra especializada para construção e manutenção vinculada ao fabricante.

A EDP Bandeirante solicita que antes da aquisição de quaisquer equipamentos o Cliente submeta o projeto e desenhos para análise prévia, uma vez que a EDP Bandeirante se reserva aos direitos de exigir as características técnicas de todos os equipamentos que integrarão o seu Sistema Elétrico de Potência.

Exemplos de equipamentos para subestações compactas:

AIM-S – “Air Insulated Module – S”

CAIS – “Compact Air Insulated Switchgear”;

GIS – “Gas Insulated Substation” Subestação Isolada a gás SF6;

OPTIGIM;

PASS M00 – “Plug and Switch System”;

Subestações com disposição vertical.

Os equipamentos de medição de faturamento deverão ser exclusivos para esta finalidade, com enrolamento isolado e caixa exclusiva com suporte de lacre, atendendo as características técnicas conforme orientação EDP Bandeirante, e ainda em caso de mudança de demanda ou falha, ficará o Cliente ciente responsável pela substituição desses equipamentos nas mesmas condições, se necessário.

Após aprovação do projeto pela Engenharia da EDP Bandeirante, constará no Acordo Operativo anexo do contrato comercial as características técnicas da Subestação, inclusive obrigações e responsabilidades de operação e manutenção dos equipamentos instalados.

6.19.1. Requisitos Técnicos

Operacionais (nos equipamentos de manobras e seus mecanismos de operação):

Operação manual e mecânica;

Registro de tempos e velocidade de operação;

Verificações da simultaneidade da operação entre os polos;

Verificação dos deslocamentos, curso e penetração de contatos móveis;

Verificação da sequência de operação e todo o sistema de intertravamento.

Detecção de vazamento de gás (aplicar métodos recomendados pelo fabricante).

Dispositivos auxiliares:

Verificação completa da fiação;

Verificação da atuação dos pressostatos e termostatos;

Verificação do funcionamento de alarmes, sinalizadores, instrumentos, resistores de aquecimentos, etc;

Ensaios de outros dispositivos ou equipamentos auxiliares.

Medição da resistência dos circuitos principais.

Obs.: A escolha do circuito de medição dos valores da tensão e corrente e dos instrumentos deve ser muito criteriosa para minimizar a introdução de erros e permitir, ao mesmo tempo, a comparação com os valores obtidos nos ensaios de rotina na fábrica.

Ensaio do dielétrico (estação totalmente montada e cheia de gás à densidade nominal);

Tensão suportável à frequência industrial;

Obs.: Tensão para o ensaio de campo deve ser 80% do valor especificado para o ensaio de rotina, utilizado pelo fabricante.

Os equipamentos ou parte da estação que tenham características nominais diferentes (ex.: TPs, TCs, PRs, TRs, etc.) devem ser desligados do circuito principal e ligados à terra durante o ensaio.

Para os demais ensaios nos equipamentos, devem ser atendidas as solicitações constantes no item 6.22.

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Executada a pré-inspeção, no prazo de 10 (dez) dias úteis, deve ser realizada a inspeção final pelos representantes da EDP Bandeirante.

Obs.: O sistema de medição para faturamento para este tipo de estação deve ser o mesmo previsto no item 6.17.10 desta norma.

6.20. Execução da Instalação

A execução das instalações da subestação deve ser de responsabilidade de uma firma ou profissional, atendendo às solicitações mencionadas nos itens 6.15 e 6.17, bem como às instruções apresentadas ao projeto previamente aprovado pela EDP Bandeirante.

6.21. Pré-Inspeção e Inspeção Final

Para a realização da pré-inspeção na subestação, a EDP Bandeirante deve ser comunicada com 15 dias de antecedência da data prevista para a conclusão das obras. O Cliente precisa fornecer 1 via no formato digital do Relatório de Testes de campo dos equipamentos e da malha-terra, contendo, no mínimo, os seguintes ensaios:

6.21.1. Estação Convencional

Para-raios

- Resistência de isolamento;

- Tensão disruptiva a 60 Hz (somente para os de carboneto de silício).

Disjuntor

- Resistência elétrica de contato;

- Resistência de isolamento;

- Tensão mínima de abertura máximo 70% da tensão nominal de operação;

Disjuntor a Óleo

- Ensaio no óleo isolante;

- Ensaio com analisador de percurso;

- Fator de potência;

- Simultaneidade de fechamento e abertura dos contatos (com oscilógrafo).

Disjuntor SF6

- Simultaneidade de fechamento e abertura dos contatos (com oscilógrafo);

- “Dew-point” do SF6.

Seccionador

- Resistência elétrica de contato;

- Testes de simultaneidade de fechamento dos contatos;

- Testes remotos e locais de fechamento e abertura motorizada.

Transformador de potencial

- Relação de transformação;

- Fator de potência;

- Resistência de isolamento;

- Resistência elétrica dos enrolamentos.

Transformador de corrente

- Relação de transformação;

- Fator de potência;

- Resistência de isolamento;

- Polaridade;

- Resistência elétrica dos enrolamentos;

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- Excitação.

Transformação de potência

- Relação de transformação;

- Fator de potência (transformador e Buchas);

- Resistência de isolamento;

- Resistência elétrica dos enrolamentos;

- Análise físico-química do óleo isolante;

- Análise cromatográfica dos gases dissolvidos no óleo isolante;

- Teste de todas as proteções intrínsecas.

Bateria e retificador

- Tensão e densidade por elemento;

- Tensão de flutuação e alarmes de retificador.

Malha-terra

- Resistência de aterramento – Método da queda de potencial, conforme IEEE-81.

- Potencial de toque

Na cerca, nas quinas e ao longo, em pelo menos um ponto de cada lado;

Nos portões metálicos, nas situações aberto e fechado, dentro e fora da estação;

Na estrutura do(s) transformador(es) de potência, disjuntores e dispositivos de comando/acionamento [mínimo de 2 toques];

No vértice da malha em pontos diametralmente opostos;

Perpendicular externo à malha-terra no mínimo em 4 direções diferentes com variações de metro a metro [mínimo de 6.

- Potencial de passo

Em pelo menos 2 quadrículas (potencial de malha);

Em 4 pontos distintos internamente à malha;

Junto ao(s) transformador(es) de potência, disjuntores e dispositivo(s) de comando/acionamento [mínimo de 2 passos.

Cabeamento de medição

- Continuidade;

- Dielétrico.

Para as subestações cuja tensão de trabalho seja igual ou maior a 138kV deverá ser apresentado um laudo de campos eletromagnéticos conforme Resolução Normativa Nº 398 da ANEEL.

6.21.2. Subestações compactas

Caso o acessante opte em utilizar este tipo de equipamento, nada difere ao que se refere ao sistema de comando, controle e proteção e deverá seguir o que consta sobre este assunto no item 6.19.

6.22. Relatório de Testes

O relatório de testes mencionado deve ser aprovado e assinado pelo responsável técnico do Cliente, constando o número do registro do CREA, acompanhado de um parecer conclusivo sobre os resultados dos ensaios elétricos realizados, comparando-se com os valores admitidos pelo fabricante dos equipamentos.

No caso de modificação da estação em que envolva ampliação ou substituição de equipamentos, deve também ser fornecido à EDP Bandeirante, o relatório de testes dos novos equipamentos, conforme orientação do item 6.21.

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6.23. Energização

Concluída a inspeção final nas instalações da subestação e não havendo pendências, deve ser programada sua energização. A data final dependerá de programação prévia junto às demais áreas envolvidas e coordenadas pela Pré-Operação do Centro de Operação da EDP Bandeirante. Em caso de outros Clientes A2, cujas unidades consumidoras estejam ligadas no mesmo sistema da EDP Bandeirante, serem afetados pelas manobras necessárias, o trâmite deverá seguir o prazo determinado no Módulo 8 do PRODIST.

Projetos de modificação e/ou ampliação da subestação, efetuados de acordo com este Padrão Técnico de Fornecimento da EDP Bandeirante, somente serão liberados para a energização após a conclusão da inspeção final e a inexistência de pendências, seguindo o mesmo trâmite de uma instalação nova.

6.24. Identificação na Entrada da Subestação

6.24.1. Número dos Seccionadores de Entrada

Por ocasião da pré inspeção da subestação, a EDP Bandeirante deve fornecer as placas constando a numeração de cada seccionador de entrada, que devem ser instaladas no varão vertical de acionamento do seccionador. Este número será a referência da entrada do circuito alimentador, sendo que o número par corresponde ao número da linha par e o número ímpar ao número da linha ímpar.

6.24.2. Faseamento / Numeração de Circuitos

Deve ser instalada no pórtico de entrada da subestação, para cada fase do circuito alimentador, uma placa para a identificação do faseamento e do circuito, que será feito através de cor e número, conforme apresentado na Tabela 08, abaixo:

Tabela 08. Identificação de circuitos

Número do circuito

Fase

1

Branco J

Vermelho

K

Azul

L

2

3

4

6.25. Normas Gerais de Operação

Visando orientar o Cliente (A2) atendido em tensão de 88 kV / 138 kV, apresentamos a seguir as Normas Gerais de Operação, que devem ser rigorosamente obedecidas pelo responsável do Cliente pela operação da subestação.

O Cliente deverá manter em sua unidade suprida pela subestação de 88/138kV, pessoal habilitado e disponível 24 horas nos 7 dias da semana (inclusive feriados) para efetuar quaisquer manobras que a EDP Bandeirante possa vir a solicitar.

A subestação do Cliente deverá possuir o sistema de automatismo de transferência programada com paralelismo momentâneo (TPPM), que possibilita a transferência sem interrupção entre os ramais que suprem essa subestação. Nos períodos em que a TPPM do Cliente não esteja operacional, as transferências entre os ramais que suprem a subestação se darão somente com interrupção do fornecimento de responsabilidade do Cliente.

A subestação do Cliente também deverá possuir o sistema de transferência automática (TA) que é responsável pela transferência automática de alimentação entre os ramais que suprem a subestação em caso de falta de tensão em um deles. As interrupções causadas pelo não funcionamento da TA são de responsabilidade exclusiva do Cliente.

Todos os serviços de manutenção programados ou não, tanto pelo Cliente quanto pela EDP Bandeirante, deverão obedecer aos prazos e procedimentos descritos no Procedimento Operativo anexo ao CUSD.

Esse Procedimento Operativo será fornecido aos responsáveis técnicos pela operação da subestação do Cliente quando da realização e aprovação do comissionamento final, devidamente personalizado às características técnicas da subestação da respectiva unidade consumidora, as quais devem ser rigorosamente obedecidas.

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6.26. Manutenção Periódica nas Instalações

A qualidade e a continuidade do fornecimento de energia elétrica também dependem das boas condições de funcionamento dos equipamentos das subestações das unidades consumidoras, que, dependendo da configuração, podem, inclusive, interferir no fornecimento de outras unidades consumidoras atendidas através do mesmo circuito alimentador, razão pela qual a EDP Bandeirante recomenda que os Clientes cumpram com o programa preventivo apresentado nos termos do item 6.15.

6.26.1. Aspectos Importantes

- O sistema elétrico responsável pelo fornecimento em corrente contínua (bateria, carregador etc.), vitais para comandos e proteções das instalações, deve merecer rigorosa inspeção dentro da periodicidade requerida;

- Uma das principais causas de interrupção em linha de transmissão são os para-raios de entrada da estação;

- Anualmente devem ser realizadas as manutenções nos relés da subestação da unidade consumidora, inclusive os da proteção de entrada, com os testes de operação dos sistemas de comando e proteção da mesma;

- A manutenção dos relés da proteção de entrada deve ser realizada com prévio conhecimento da EDP Bandeirante. Após a conclusão dos serviços, o Cliente deve nos comunicar oficialmente para que os relés sejam lacrados;

- Cabe à EDP Bandeirante realizar as manutenções dos TPs e TCs de medição para fins de faturamento;

- Periodicamente, devem ser eliminadas “casas” de marimbondo e realizados serviços de capinação, para evitar que a vegetação imponha condições de insegurança aos funcionários que realizam serviços na subestação;

- Periodicamente, também deve ser realizada a reposição de brita, atendendo às condições estabelecidas no projeto.

6.27. Qualidade do Fornecimento

6.27.1. Continuidade do Serviço Qualidade do Serviço

O padrão de qualidade do serviço oferecido pela EDP Bandeirante deve atender os requisitos que constam da Resolução Nº 395, de 15 de dezembro de 2009, da ANEEL.

O critério de apuração dos indicadores de qualidade do serviço considera as interrupções com duração maior ou igual a 1 minuto.

São divulgados nas faturas de fornecimento de energia elétrica apresentadas pela EDP Bandeirante aos Clientes, os indicadores de qualidade do serviço (DEC, FEC, DIC e FIC), os valores padrão e apurados no mês anterior, bem como o (DMIC), o valor padrão.

São previstas ainda penalidades por violação dos padrões de continuidade, conforme Artigo 21 da Resolução acima citada.

6.27.2. Tensão em Regime Permanente – Qualidade do Produto

No que se refere aos valores de tensão em regime permanente, ou seja, intervalo de tempo da leitura de tensão, onde não ocorrem distúrbios elétricos capazes de invalidar a leitura, definido como sendo de 10 minutos, o padrão da qualidade do produto no ponto de entrega da energia elétrica deve atender os requisitos que constam na Resolução Nº 395, de 15 de dezembro de 2009, da ANEEL.

A tensão de atendimento será classificada de acordo com as faixas de variação da tensão de leitura, conforme Tabela 09 abaixo:

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Tabela 09. Tensão Nominal superior a 1 kV e inferior a 230 kV

Classificação da Tensão de Atendimento (TA)

Faixa de Variação da Tensão de Leitura (TL) em relação à Tensão Contratada (TC)

Adequada 0,95 TC TL 1,03 TC

Precária 0,90 TC TL 0,95 TC

ou 1,03 TC TL 1,05 TC

Crítica TL 0,90 TC ou TL 1,05 TC

Onde:

- Tensão de Atendimento (TA) - valor eficaz de tensão no ponto de entrega ou de conexão, obtido por meio de medição. Podendo ser classificada em adequada, precária ou crítica, de acordo com a leitura efetuada, expresso em volts ou quilovolts;

- Tensão Contratada (TC) - valor eficaz de tensão estabelecido em contrato, expresso em volts ou quilovolts;

- Tensão de Leitura (TL) - valor eficaz de tensão, integralizado a cada 10 minutos, obtido de medição por meio de equipamentos apropriados, expressos em volts ou quilovolts.

6.27.3. Variação de Frequência

Em condições normais de operação, em regime permanente, a frequência do sistema interligado situa-se entre 59,9 Hz e 60,1 Hz, conforme previsto nos Padrões de Desempenho da Rede Básica do Operador Nacional do Sistema.

Na ocorrência de distúrbios no sistema, havendo disponibilidade de geração para permitir a recuperação do equilíbrio carga-geração, a frequência deve retornar para a faixa de 59,5 Hz a 60,5 Hz dentro de 30 segundos após o instante em que a frequência sair desta faixa.

Na ocorrência de distúrbios no sistema, havendo necessidade de corte de geração ou corte de carga para permitir a recuperação do equilíbrio carga-geração, a frequência:

- Não pode exceder 66 Hz ou ser inferior a 56,5 Hz em condições extremas;

- Pode permanecer acima de 62 Hz por no máximo 30 segundos e acima de 63,5 Hz por no máximo 10 segundos;

- Pode permanecer abaixo de 58,5 Hz por no máximo 10 segundos e abaixo de 57,5 Hz por no máximo 05 segundos.

6.27.4. Flutuação de Tensão

Flutuação de tensão é a variação aleatória, repetitiva ou esporádica, do valor eficaz da tensão. De um modo geral, podem-se relacionar as flutuações aleatórias e repetitivas com a operação de cargas não lineares com consumo de potência variável no tempo, enquanto que as flutuações esporádicas se relacionam com manobras de rede ou de carga.

As flutuações de tensão nos barramentos da rede da distribuidora, provocadas pela operação das cargas não lineares instaladas nos Clientes, cativos ou livres, podem provocar uma série de distúrbios ao se propagarem através da rede. Entretanto, sem prejuízo de futuras considerações dos demais efeitos associados a estas flutuações, este item tratará exclusivamente daqueles relacionados à cintilação luminosa (“flicker”).

Cintilação, aplicada a sistemas elétricos, é a impressão visual resultante das variações do fluxo luminoso nas lâmpadas elétricas causadas pelas flutuações da tensão de alimentação.

A severidade de cintilação é uma representação quantitativa do incômodo visual percebido pelas pessoas expostas ao fenômeno de cintilação.

Os níveis de severidade de cintilação, associados à flutuação de tensão, são quantificados pelos indicadores Pst (“Probability short term”) e Plt (“Probability long term”), conforme descrição e recomendação da Comissão Internacional de Eletrotécnica na Publicação IEC 61000-4-15 “Flickermeter - Functional and design specifications”.

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O indicador Pst, “Probability short term”, representa a severidade dos níveis de cintilação associados à flutuação de tensão verificada num período contínuo de 10 minutos e é calculado a partir dos níveis instantâneos de sensação de cintilação, medidos conforme a seguinte expressão:

PPPPPPst 5010311,008,028,00657,00525,00314,0

Onde:

Pi corresponde ao nível de sensação de cintilação que foi ultrapassado durante i % do tempo, resultante do histograma de classificação por níveis, calculado conforme estabelecido na Publicação IEC-61000-4-15.

O indicador Plt, “Probability long term”, representa a severidade dos níveis de cintilação associados à flutuação de tensão verificada em um período contínuo de 2 horas e é calculado a partir dos registros de Pst conforme a seguinte expressão:

3

12

1

3

12

1

i

lt PP sti

Os indicadores de severidade de cintilação, aqui adotados como representativos da flutuação de tensão num dado barramento da rede, conforme previsto nos Padrões de Desempenho da Rede Básica do Operador Nacional do Sistema, são:

PstD95%: valor do indicador Pst que foi superado em apenas 5 % dos registros obtidos no período de 1 dia (24 horas);

PltS95%: valor do indicador Plt que foi superado em apenas 5 % dos registros obtidos no período de uma semana, 7 dias completos e consecutivos.

A determinação da qualidade da tensão de um barramento da rede quanto à flutuação de tensão tem por objetivo avaliar o incômodo provocado pelo efeito da cintilação no consumidor final que tenha seus pontos de iluminação alimentados pela tensão secundária de distribuição. Devido ao caráter subjetivo de tal incômodo, adotaram-se dois limites para cada indicador estabelecidos: Limite Global Inferior e Limite Global Superior.

Caso a tensão secundária de distribuição de 127 V seja preponderante dentre os Agentes conectados a tal barramento da rede básica, o processo de medição deverá ser realizado com o medidor ajustado para este nível de tensão. Caso a tensão secundária de distribuição de 220 V seja preponderante dentre os Agentes conectados a tal barramento da rede o processo de medição deverá ser realizado com o medidor ajustado para este nível de tensão. Quando não for possível caracterizar a preponderância de uma destas tensões o processo de medição deverá ser realizado com o medidor ajustado para a tensão de 220 V por corresponder a resultados mais conservativos.

Quando os valores de PstD95% e PltS95% forem menores ou iguais aos respectivos Limites Globais Inferiores a qualidade da tensão da rede básica quanto à flutuação de tensão será considerada adequada, não havendo necessidade de adoção de medidas corretivas ou mitigadoras.

Quando ao menos um dos valores de PstD95% e PltS95% for maior que os respectivos Limites Globais Inferiores e menor ou igual aos Limites Globais Superiores, a qualidade da tensão da rede quanto à flutuação de tensão será considerada em estado de observação e, no caso de haver reclamações de usuários, será responsabilidade da EDP Bandeirante desenvolver ações, em conjunto com os Agentes envolvidos, para buscar soluções e atribuir responsabilidades.

Quando os valores de PstD95% e PltS95% forem maiores que os respectivos Limites Globais Superiores, a qualidade da tensão da rede quanto à flutuação de tensão será considerada, em princípio, inadequada e as ações corretivas ou mitigadoras deverão ser definidas após a realização de investigações para identificação das causas e responsabilidades.

Os valores dos Limites Globais Inferiores e Superiores, que serão considerados para controlar a qualidade da tensão na rede básica quanto a flutuação de tensão, são apresentados na Tabela 10 onde são expressos em

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função dos Limites Globais para tensão secundária de distribuição 220 V e considerando a atenuação esperada quando a flutuação de tensão se propaga dos barramentos da rede para os barramentos da rede secundária de distribuição, conforme previsto nos Padrões de Desempenho da Rede Básica do Operador Nacional do Sistema:

Tabela 10. Limites Globais

Limite PstD95% PltS95%

Limite Global Inferior FT

pu1 FT

pu8,0

Limite Global Superior FT

pu2 FT

pu6,1

Onde:

FT é o Fator de Transferência aplicável entre o barramento da Rede Básica sob avaliação e o barramento da tensão secundária de distribuição eletricamente mais próximo, sendo calculado pela relação entre o valor do PltS95% do barramento da rede básica sob avaliação e valor do PltS95% do barramento da rede de distribuição.

No caso dos FT entre os barramentos envolvidos não serem ainda conhecidos através de medição, em princípio os seguintes valores poderão ser aplicados para a avaliação da Flutuação de Tensão nos barramentos da rede básica:

Tabela 11. Fatores de Transferência

Barramento FT

Barramento de Tensão Nominal 230 kV 0,65

69 kV Barramento de Tensão Nominal 230 kV 0,8

Barramento de Tensão Nominal 69 kV 1,0

Os Limites Globais apresentados na Tabela 10 foram estabelecidos tendo como premissa que o Limite Global Inferior para as tensões secundárias nos sistemas de distribuição 220 V é 1 pu. Caso este limite seja alterado, por determinação do Agente Regulador, os valores estabelecidos para a rede deverão ser revisados.

Os limites apresentados na Tabela 10 permanecem válidos mesmo que a tensão secundária de distribuição preponderante seja de 127 V, desde que o medidor utilizado seja ajustado para este nível de tensão.

Os valores dos Fatores de Transferência de Cintilação (FT) apresentados na Tabela 11 estão sujeitos a revisões futuras em função de pesquisas, investigações e medições de campo em andamento no Sistema Elétrico Brasileiro.

6.27.5. Desequilíbrios de Tensão

O indicador para avaliar o desequilíbrio de tensão nos barramentos da rede distribuidora é o Fator de Desequilíbrio de Tensão (K), que exprime a relação entre as componentes de sequência negativa (V2) e sequência positiva (V1) da tensão, expresso em termos percentuais da componente de sequência positiva, conforme previsto nos Padrões de Desempenho da Rede Básica do Operador Nacional do Sistema:

100 x 1

2

V

VK

O limite global nos barramentos da Rede é de K 2%.

O valor do indicador a ser comparado com o valor padrão será assim obtido:

Determina-se o valor que foi superado em apenas 5% dos registros obtidos no período de 1 dia (24 horas), ao longo de 7 dias consecutivos;

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O valor do indicador corresponde ao maior dentre os sete valores obtidos, anteriormente, em base diária.

Caso as tensões de sequência negativa variem de forma intermitente e repetitiva, será permitido que os limites especificados fossem ultrapassados em até o dobro, desde que a duração cumulativa das tensões de sequência negativa, acima dos limites contínuos estabelecidos, não ultrapasse 5% do período de monitoração.

6.27.6. Distorção Harmônica

O indicador para avaliar o desempenho global quanto a harmônicos, em regime permanente, nos barramentos da rede corresponde à distorção de tensão harmônica.

Entende-se por Distorção de Tensão Harmônica Total (DTHT) a raiz quadrada do somatório quadrático das tensões harmônicas de ordens 2 a 50. Esse conceito procura quantificar o conteúdo harmônico total existente em um determinado barramento da Rede Básica, utilizando da equação abaixo demonstrada.

2

hV=DTHT (Em %)

Onde:

1

h

hv

v100V

Tensão harmônica de ordem h em porcentagem da fundamental;

hv Tensão harmônica de ordem h em volts;

1v Tensão fundamental nominal em volts.

Os padrões globais de tensões harmônicas de ordens 2 a 50 são apresentados na Tabela 12 bem como o padrão para a Distorção de Tensão Harmônica Total (DTHT), conforme previsto nos Padrões de Desempenho da Rede Básica do Operador Nacional do Sistema.

O valor de cada indicador a ser comparado com o valor padrão será assim obtido:

Determina-se o valor que foi superado em apenas 5% dos registros obtidos no período de 1 dia (24 horas), ao longo de 7 dias consecutivos;

O valor do indicador corresponde ao maior dentre os sete valores obtidos, anteriormente, em base diária.

Tabela 12. Limites globais de tensão expressos em porcentagem da tensão fundamental

V < 69 kV V 69 kV

ÍMPARES PARES ÍMPARES PARES

ORDEM VALOR

(%) ORDEM

VALOR (%)

ORDEM VALOR

(%) ORDEM

VALOR (%)

3,5,7 5% - - 3,5,7 2% - -

- - 2,4,6 2% - - 2,4,6 1%

9,11,13 3% - - 9,11,13 1,5% - -

8 15 - - 8 0,5%

15 a 25 2% - - 15 a 25 1% - -

27 1% - - 27 0,5% - -

DTHT = 6% DTHT = 3%

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Na definição destes limites, deve-se levar em consideração que, para cada ordem harmônica h, a tensão harmônica resultante em qualquer ponto do sistema é obtida da combinação dos efeitos provocados por diferentes Agentes.

Esses limites não devem ser aplicados a fenômenos transitórios que resultem em injeção de correntes harmônicas, como ocorre na energização de transformadores.

6.27.7. Variação de Tensão de Curta Duração

Entende-se por variação de tensão de curta duração um desvio significativo da amplitude da tensão por curto intervalo de tempo.

A amplitude da variação de tensão de curta duração é definida pelo valor extremo do valor eficaz (média quadrática) da tensão em relação à tensão nominal do sistema no ponto considerado, enquanto perdurar o evento.

A duração da variação de tensão de curta duração é definida pelo intervalo de tempo decorrido entre o instante em que o valor eficaz da tensão em relação à tensão nominal do sistema no ponto considerado ultrapassa determinado limite e o instante em que a mesma variável volta a cruzar este limite.

A partir da duração e amplitude, as Variações de Tensão de Curta Duração são classificadas como descrito na Tabela 13, conforme previsto nos Padrões de Desempenho da Rede Básica do Operador Nacional do Sistema.

O termo Variação Momentânea de Tensão compreende os eventos com duração inferior ou igual a três segundos: Interrupção, Afundamento e Elevação Momentâneas de Tensão.

O termo Variação Temporária de Tensão compreende os eventos com duração superior a três segundos e inferior ou igual a um minuto: Interrupção, Afundamento e Elevação Temporárias de Tensão.

Denomina-se Interrupção Momentânea de Tensão (IMT) o evento em que o valor eficaz da tensão seja inferior a 0,1 pu da tensão nominal durante um intervalo de tempo com duração inferior ou igual a três segundos.

Denomina-se Afundamento Momentâneo de Tensão (AMT) o evento em que o valor eficaz da tensão seja superior ou igual a 0,1 e inferior a 0,9 pu da tensão nominal durante um intervalo de tempo com duração superior ou igual a um ciclo (16,67 ms) e inferior ou igual a três segundos.

Denomina-se Elevação Momentânea de Tensão (EMT) o evento em que o valor eficaz da tensão seja superior a 1,1 pu da tensão nominal durante um intervalo de tempo com duração superior ou igual a um ciclo (16,67 ms) e inferior ou igual a três segundos.

Denomina-se Interrupção Temporária de Tensão (ITT) o evento em que o valor eficaz da tensão seja inferior a 0,1 pu da tensão nominal durante um intervalo de tempo com duração superior a três segundos e inferior ou igual a um minuto.

Denomina-se Afundamento Temporária de Tensão (ATT) o evento em que o valor eficaz da tensão seja superior ou igual a 0,1 e inferior a 0,9 pu da tensão nominal durante um intervalo de tempo com duração superior a três segundos e inferior ou igual a um minuto.

Denomina-se Elevação Temporária de Tensão (ETT) o evento em que o valor eficaz da tensão seja superior a 1,1 pu da tensão nominal durante um intervalo de tempo com duração superior a três segundos e inferior ou igual a um minuto.

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Tabela 13. Denominação das Variações de Tensão de Curta Duração

VARIAÇÃO MOMENTÂNEA DE TENSÃO – VMT

Classificação Denominação Duração da Variação

Amplitude da Tensão (valor eficaz) em relação à tensão

nominal

VMT Interrupção

Momentânea de Tensão

Inferior ou igual a três segundos

Inferior a 0,1 pu

VMT Afundamento

Momentâneo de Tensão

Superior ou igual a um ciclo e inferior ou igual a três

segundos

Superior ou igual a 0,1 e inferior a 0,9 pu

VMT Elevação

Momentânea de Tensão

Superior ou igual a um ciclo e inferior ou igual a três

segundos Superior a 1,1 pu

VMT Interrupção

Temporária de Tensão

Superior a três segundos e inferior ou igual a um

minuto Inferior a 0,1 pu

VMT Afundamento

Temporário de Tensão

Superior a três segundos e inferior ou igual a um

minuto

Superior ou igual a 0,1 e inferior a 0,9 pu

VMT Elevação Temporária

de Tensão

Superior a três segundos e inferior ou igual a um

minuto Superior a 1,1 pu

Além dos parâmetros duração e amplitude já descrita, a severidade da Variação de Tensão de Curta Duração em cada fase, tensão fase-neutro de determinado barramento da Rede é também caracterizada pela frequência de ocorrência, que corresponde à quantidade de vezes que cada combinação dos parâmetros duração e amplitude ocorre em determinado período de tempo ao longo do qual o barramento tenha sido monitorado.

O indicador a ser utilizado para avaliar o desempenho das barras de fronteira da Rede com relação as Variações de Tensão de Curta Duração corresponde ao número de eventos agrupados por faixas de amplitude e de duração.

A este fenômeno não serão atribuídos padrões de desempenho, de acordo com a experiência internacional. O ONS, através de processo de apuração, irá acompanhar e disponibilizar, em bases anuais, o desempenho das barras de fronteira sob a forma dos indicadores supracitados. Tal informação servirá como referência de desempenho das barras de conexão para todos os Agentes.

6.28. Segurança e Medicina do Trabalho

6.28.1. Condições Gerais

Garantir a integridade física e mental dos trabalhadores e atender a legislação e Normas vigentes sobre Saúde e Segurança do Trabalho.

A operação e manutenção dos equipamentos elétricos que constituem as estações e linhas de subtransmissão devem obedecer às regras e normas e serem executadas por pessoas autorizadas, conforme NR-10.

Deve entender-se por pessoa autorizada aquela possuidora de conhecimentos técnicos, treinada e capacitada para trabalhar em estações e linhas de subtransmissão, e que possa ser responsável pela operação e/ou manutenção de equipamentos instalados na estação e linhas de subtransmissão.

6.28.2. Acesso

Toda estação deve ser cercada por meios físicos com altura mínima de 3,00 m e com portão de entrada permanentemente fechado, sendo que a chave somente poderá estar acessível às pessoas autorizadas.

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Só é permitida a entrada às pessoas autorizadas e, ainda assim, estas devem fazer uso dos equipamentos de proteção individual de uso obrigatório para o local, por exemplo: capacete de segurança, óculos de segurança, botina de segurança e uniforme anti-chama.

A necessidade da entrada de outras pessoas para a realização de trabalhos de qualquer natureza não elétrica deverá ficar condicionada à supervisão e responsabilidade de uma pessoa autorizada, designada para esse efeito.

6.28.3. Circulação

O deslocamento de pessoas e veículos no interior da estação jamais deve comprometer as distâncias de segurança especificadas para os diversos tipos de tensão, conforme NR-10.

É obrigatório o uso de capacete de segurança, óculos, botina de segurança e uniforme anti-chama, sendo proibido o uso de guarda-chuva.

6.28.4. Distância de Segurança

Entende-se por distância de segurança, a mínima necessária para que o empregado possa se movimentar, inclusive manipulando equipamentos ou ferramentas, de modo a não ocorrer risco de abertura de arco elétrico em relação ao seu corpo.

As distâncias de segurança devem respeitar e obedecer conforme NR-10 de acordo com a classe de tensão adotada.

6.28.5. Sinalização

São as condições criadas no interior da estação, após o planejamento criterioso das manobras e serviços a executar, que se destinam a delimitar a área de trabalho e/ou a diferenciar os equipamentos energizados dos desenergizados e/ou canteiro de obras.

São usados geralmente objetos com cor alaranjada tais como:

- Fitas plásticas refletivas;

- Bandeiras plásticas refletivas;

- Bandeiras imantadas;

- Cones;

- Grades.

6.28.6. Manobras de Equipamentos

Para facilitar o planejamento e ação nas manobras a realizar, os diagramas elétricos da instalação deverão estar sempre acessíveis ao operador da estação.

Com base nas manobras programadas pelo Centro de Operação, o operador deve:

- Planejar e seguir uma sequência segura de operação;

- Conforme item 10.5.1 da NR-10 somente serão consideradas desenergizadas as instalações elétricas liberadas para trabalho, mediante os procedimentos apropriados, obedecida a sequência abaixo:

- Seccionamento;

- Impedimento de reenergização (Bloquear mecânica e eletricamente os comandos das instalações e equipamentos impedidos);

- Constatação da ausência de tensão;

- Instalação de aterramento temporário;

- Instalação da sinalização de impedimento de reenergização (Sinalizar nos painéis de manobra, os equipamentos impedidos).

Deve ser bem visível a isolação dos equipamentos ou instalações, impedidas através de meios elétricos ou físicos (seccionadores, chaves facas, extração de fusíveis e disjuntores dos cubículos).

O operador, ao fazer a entrega dos equipamentos ao responsável pela manutenção, deve conferir com ele e sua turma, as manobras efetuadas.

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6.28.7. Procedimentos de Segurança para Manutenção de Equipamentos Desenergizados

O responsável pelo serviço deverá conferir as manobras na presença do operador e de todos os componentes da turma.

Deverão ser testados os equipamentos supostamente desenergizados, através do detector de tensão, fazendo uso de luvas isolantes de borracha conforme classe de tensão, capacete de segurança, botina de segurança e óculos de proteção contra impactos.

Deverão ser aterrados todos os condutores ou aparelhos onde se vai trabalhar, fazendo uso do conjunto de aterramento apropriado.

Só após estas providências tomadas é que deverá ser assinado, pelo responsável pelo serviço, o cartão de segurança.

- Deverá existir um cartão de segurança, também conhecido por cartão de entrega ou Ordem de Impedimento de Equipamento (OIE), para cada equipamento entregue;

- A área de trabalho deverá ser totalmente delimitada por fitas, bandeiras alaranjadas e refletivas, deixando apenas uma entrada de serviço;

- Sinalizar no solo e/ou nas estruturas, os equipamentos que nas proximidades do local de realização dos trabalhos representem risco para os eletricistas.

6.28.8. Serviços de conexão com as Linhas de Subtransmissão da EDP

Para realização de serviços de conexão com as Linhas de Subtransmissão da EDP, deve-se atender/apresentar aos seguintes requisitos da EDP:

- NR-01: Apresentar as “Ordens de Serviço” sobre segurança e medicina do trabalho de cada colaborador;

- NR-04: Apresentar o Registro do SESMT, quando aplicável;

- NR-05: Apresentar os documentos da CIPA, quando aplicável;

- NR-06: Apresentar as fichas de entrega de EPI’s de cada colaborador e os Certificados de Aprovação dos EPI’s;

- NR-07: Apresentar o PCMSO “Programa de Controle Médico e Saúde Ocupacional”. Apresentar os ASOs de cada colaborador, mencionando apto para trabalho em altura e espaço confinado, quando aplicável;

- NR-09: PPRA “Programa de Prevenção de Riscos Ambientais”;

- NR-10: Apresentar os Certificados de capacitação / qualificação que comprove a conclusão do curso específico (eletricista de construção e manutenção de linhas de subtransmissão) de cada colaborador; Certificados de Treinamentos de NR-10 (básico – 40h e SEP - 40h) com reciclagem bienal; autorização de trabalho de cada colaborador; sistema de identificação; Cópia dos resultados dos testes de isolação elétrica dos equipamentos de proteção individuais e coletivos;

- NR-35: Apresentar os Certificados de Treinamentos, inclusive de resgate de vítimas, a autorização de cada colaborador e o sistema de identificação: São obrigatórios para trabalhos em altura acima de 2 metros. A reciclagem é bienal. Carga horária de 8h;

- Procedimento de Trabalho ou APT – Análise Prevencionista de Tarefa, que consiste no passo a passo da atividade, com descrição dos riscos e medidas de controle. Assinado por responsável legal da empresa;

- Apresentar evidências de treinamentos dos funcionários;

- Relação dos colaboradores, mencionando a função e os horários de trabalho;

- Ficha de Registro assinada ou Cópia da carteira de trabalho de cada colaborador;

- Relação de veículos a serem utilizados no empreendimento, para transporte de pessoal/ material e equipamento. No caso de o veículo possuir cabine suplementar apresentar cópia do laudo.

6.28.9. Acidente e quase acidente

- Todo acidente do trabalho, (com ou sem vítima, com ou sem afastamento, de trajeto ou do trabalho), deverá ser comunicado imediatamente a EDP.

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- Todo acidente deve ser analisado e investigado.

- O relatório final de investigação do acidente, cópia do CAT, bem como os documentos utilizados na análise e investigação deverão ser encaminhados para o SESMT da EDP no prazo máximo de 7 dias.

- Nos acidentes em que a EDP julgar necessário, profissionais de segurança e da área participarão das análises dos acidentes;

- A empresa deve disponibilizar pessoal, materiais e documentos necessários para a análise e investigação do acidente de forma espontânea;

- A empresa Contratada deve apresentar plano de ação, baseado na análise do acidente, para o SESMT da EDP que poderá contestar ou não. A empresa deve apresentar evidências da implantação das ações mitigadoras para o SESMT da EDP.

6.28.10. Reunião de integração e inspeção inicial nas equipes

Todos os profissionais deverão passar por um treinamento/ reunião de integração, antes de iniciar suas atividades, ministrada pelo técnico de segurança e pelo responsável técnico da EDP. A intenção é orientar os profissionais quanto aos aspectos de segurança, saúde, procedimentos de trabalho, emergências, responsabilidade civil e criminal, riscos locais, ética profissional, entre outros.

Antes do início das atividades/contrato, uma inspeção inicial será efetuada pelo SESMT da EDP e pelo responsável técnico da EDP nas equipes operacionais. A empresa deve disponibilizar as equipes, equipamentos, ferramental, veículos, instalações e documentos para verificação. A equipe será liberada somente após a verificação do cumprimento de todos os requisitos da EDP.

Serão realizadas inspeções periódicas, por amostragem, durante a vigência dos serviços/contrato de modo a garantir a manutenção da estrutura.

7. REGISTROS DA QUALIDADE

Não aplicável.

8. ANEXOS

A. TERMO DE TRANSFERÊNCIA NÃO ONEROSA DE BENS E INSTALAÇÕES

B. ROTEIRO PARA VERIFICAÇÕES NAS ETC’S

C. CRONOGRAMA RAC

D. CRONOGRAMA RAC – INFERIOR 3KM

E. INCORPORAÇÃO DE RAC’S

F. DESENHOS

001. Esquema para a transferência automática e programada com paralelismo momentâneo das linhas.

002. Sugestão para o esquema para a transferência automática e programada com paralelismo momentâneo das linhas.

003. Esquema da instalação do gerador particular em paralelo com o sistema da EDP Bandeirante.

004. Sugestão para instalação da estação para 2 circuitos aéreos na tensão nominal de 88/138kV.

005. Sugestão para instalação da estação para 2 circuitos subterrâneos na tensão nominal de 88/138kV.

006. Sugestão para instalação na tensão nominal de 88/138kV.

007. Condições para proteção contra descargas atmosféricas.

008. Faseamento – Padrão EDP Bandeirante.

009. Sugestão de escadas e plataformas para pórticos de ETC’s.

010. ETC – Padrão – Detalhes mecânicos, vistas externas – Painel de medição de fronteira.

011. ETC – Padrão – Detalhes mecânicos, vistas e cortes – Placas de montagem internas – PNL. MED. Fronteira.

012. ETC – Padrão – Detalhes mecânicos, vistas e cortes – Vista interna armário PMF.

013. ETC – Padrão – Detalhes mecânicos, vistas e cortes – Vistas e cortes do painel PMF.

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014. ETC – Padrão – Detalhes mecânicos, vistas e cortes – Painel medição de fronteira.

015. ETC – Padrão – Detalhes mecânicos, vistas e cortes – Painel medição de fronteira.

016. ETC – Padrão – Detalhes mecânicos, vistas e cortes – Iluminação, aquecimento e tomadas 220VCA.

017. ETC – Padrão – Detalhes mecânicos, vistas e cortes – Esquema de corrente contínua.

018. ETC – Padrão – Topográfico – Diagrama de Fiação – Painel de medição de fronteira.

019. Sugestão para modelo da casa de medição quando o cubículo não estiver na sala de comando.

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ANEXO A – TERMO DE TRANSFERÊNCIA NÃO ONEROSA DE BENS E INSTALAÇÕES

Pelo presente instrumento particular, de um lado,

BANDEIRANTE ENERGIA S/A, com sede na Rua Gomes de Carvalho, n.º 1.996, 9º andar, Vila Olímpia, CEP: 04547-006, na cidade de São Paulo, estado de São Paulo, inscrita no CNPJ/MF sob o n.º 02.302.100/0001-06, neste ato representada na forma de seu Estatuto Social, doravante denominada “BANDEIRANTE”; e, de outro lado,

[XXXXX], [preencher com a qualificação completa, nos moldes acima]

BANDEIRANTE e XXXXX, quando em conjunto, doravante denominadas “Partes” e, quando individualmente, doravante denominadas “Parte”.

CONSIDERANDO QUE:

(a) A Resolução Normativa nº 414 de 09 de setembro de 2010 (“REN 414/2010”), possibilita ao Interessado,

individualmente ou em conjunto, e a Administração Pública Direta ou Indireta, a executar as obras necessárias

para a extensão da rede, reforço ou modificação da rede existente, a fim de atender solicitação do consumidor

(“Obras”), cuja responsabilidade, em regra, é da distribuidora, nos termos da REN 414/2010, em especial seus

artigos 37 e 42;

(b) Os bens e instalações oriundos das Obras, independentemente do responsável por sua execução, deverão ser

cadastrados e incorporados ao Ativo Imobilizado em Serviço da Distribuidora, quando da conclusão da obra,

contabilizando-se em contas especiais, se o caso, o valor da correspondente participação financeira do

consumidor conforme prevê o artigo 42, inciso IV da REN 414/2010;

(c) A(O) XXX, optou pela execução das Obras, com a devida orientação da BANDEIRANTE, observando todas as

condições estabelecidas na REN 414/2010, razão pela qual as Partes celebraram, em DD de MM de AAAA, Termo

de Execução de Obras e/ou Serviços Diretamente pelo Consumidor/Solicitante, por sua opção, na Rede de

Distribuição de Energia Elétrica da Distribuidora, que tem por objeto a elaboração de projeto, construção civil e

montagem eletromecânica do Ramal Aéreo de Consumidor [ESPECIFICAÇÕES DO RAMAL];

(d) As Obras já foram concluídas, possibilitando a energização do RAC XXX, sendo que, para tanto, a(o) XXX deseja

formalizar a transferência gratuita dos bens e instalações oriundas das Obras à BANDEIRANTE.

Resolvem as Partes, em comum acordo e na melhor forma de direito, celebrar o presente Termo de Transferência Não Onerosa de Bens e Instalações (“TERMO”), em conformidade com as condições estabelecidas na REN 414/2010 e demais normas aplicáveis, que se regerá pelas seguintes cláusulas e condições:

1. DO OBJETO

1.1. O presente TERMO tem por objeto a entrega e recebimento dos bens e instalações oriundos da obra de

implantação do Ramal Aéreo de [ESPECIFICAÇÕES DO RAMAL], atingindo os imóveis das matrículas indicadas

abaixo:

__________________________________________________________________________________________

1.2. As servidões mencionadas no item 1.1 acima já foram todas instituídas, cedidas e/ou transferidas em favor da

BANDEIRANTE, conforme identificado no Anexo I – SERVIDÕES, o qual é parte integrante do presente Termo.

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2. DO VALOR E DOS BENS INSTALADOS

2.1. O valor total dos bens e instalações objeto deste TERMO é de

R$_______________________________________________________________________________ (por

extenso), conforme consta no Anexo II – TABELA DE BENS E INSTALAÇÕES, o qual é parte integrante do presente

TERMO.

2.2. O Encargo de Responsabilidade da Distribuidora e a Participação Financeira do Consumidor calculado de acordo

com o estabelecido pelos artigos 37 e 43 da REN 414/2010, conforme consta no ANEXO III – TABELA DE CUSTOS,

o qual é parte integrante do presente TERMO.

3. DA RESPONSABILIDADE PELAS OBRAS

3.1. A _____________________________________________ garante que as Obras foram realizadas atendendo

todas as exigências feitas pela BANDEIRANTE e pelo poder público, tendo cumprido integralmente toda a

legislação vigente, incluindo, mas não se limitando, a trabalhista, fiscal e ambiental.

3.2. Toda e qualquer responsabilidade oriunda de fatos ou irregularidades anteriores à assinatura do presente

TERMO, são de responsabilidade única e exclusiva da _______________________________________________.

3.3. Na hipótese de a BANDEIRANTE ser acionada por danos e/ou prejuízos, de fatos e irregularidades anteriores à

assinatura do presente TERMO, inclusive por meio de processo administrativo ou judicial, a

________________________________________________ deverá indenizar a BANDEIRANTE por todos os

custos e prejuízos que esta suportar, incluindo, mas não se limitando, a custas processuais e honorários

advocatícios.

4. DA CORRESPONDÊNCIA

4.1. Qualquer aviso ou outra comunicação de uma Parte à outra a respeito deste TERMO, será feito por escrito e

poderá ser entregue pessoalmente ou enviado por correio, fax ou meio eletrônico, em qualquer caso com prova

do seu recebimento, devendo ser encaminhado para os endereços constantes no preâmbulo deste contrato aos

cuidados de:

4.1.1. se para a BANDEIRANTE:

A/C:

Tel.: (xx)

Fax: (xx)

E-mail: 4.1.2. se para a __________________________________:

A/C:

Tel.: (11)

Fax: (11)

E-mail:

5. DOS ANEXOS

5.1. Integram o presente TERMO como se dele fosse parte os seguintes anexos:

Anexo I – AUTORIZAÇÕES/SERVIDÕES;

Anexo II – TABELA DE BENS E INSTALAÇÕES;

ANEXO III – TABELA DE CUSTOS.

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6. DAS DISPOSIÇÕES GERAIS

6.1. Sem prejuízo as demais cláusulas e condições estabelecidas neste TERMO, as Partes se obrigam a cumprir com

todas as obrigações previstas na legislação aplicável.

6.2. A entrega dos bens e instalações objeto deste TERMO atende a obrigação prevista na REN 414/2010, não se

enquadrando, para todos os fins de direito, como ato de doação ou de liberalidade.

6.3. Os bens e instalações objeto do presente TERMO serão, por força das disposições do Manual de Contabilidade

do Setor Elétrico e da REN 414/2010, incorporados ao patrimônio da BANDEIRANTE e registrados em

contrapartida na Obrigações Vinculadas à Concessão de Serviço Público de Energia Elétrica (Obrigações

Especiais), não se constituindo em renda ou patrimônio da concessionária e não transitando no resultado da

mesma, como receita ou despesa.

6.4. A tolerância das Partes por qualquer descumprimento de obrigações assumidas neste TERMO, não será

considerada novação, renúncia ou desistência de qualquer direito, constituindo uma mera liberalidade, não

impedindo a Parte tolerante de exigir da outra Parte o fiel cumprimento deste TERMO, a qualquer tempo.

6.5. Este TERMO compreende o acordo total das Partes e cancela, integralmente ou parcialmente, todos os acordos

anteriores, verbais ou escritos, que estabeleçam condições relacionadas, exclusivamente, aos direitos e

obrigações contidas neste TERMO.

6.6. O presente TERMO somente poderá ser modificado mediante a celebração de termo aditivo, firmados pelos

representantes legais de ambas as Partes.

6.7. Na hipótese de qualquer das disposições previstas neste TERMO virem a ser declaradas ilegais, inválidas ou

inexequíveis, as disposições remanescentes não serão afetadas, permanecendo em pleno vigor. Na ocorrência

da hipótese aqui prevista, as Partes se obrigam, desde já, a buscar uma disposição que a substitua e que atenda

aos objetivos da disposição considerada ilegal, inválida ou inexequível.

6.8. O presente TERMO obriga as Partes e seus sucessores a qualquer título, em caráter irrevogável e irretratável.

6.9. Este TERMO será regido e interpretado pela Legislação Aplicável da República Federativa do Brasil.

7. DO FORO

7.1. As Partes elegem, com exclusão de qualquer outro, por mais privilegiado que seja, o Foro da Capital do Estado

de São Paulo, como competente para dirimir as questões oriundas do presente TERMO.

E, por estarem justas e contratadas, assinam as Partes o presente TERMO em 02 (duas) vias de igual teor e forma,

perante 02 (duas) testemunhas.

São Paulo, _______ de _____________________ de _________.

BANDEIRANTE ENERGIA S/A

Testemunhas:

_________________________________________ ________________________________________________

Nome: Nome:

CPF: CPF:

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ANEXO B – ROTEIRO PARA VERIFICAÇÕES NAS ETC’S

TESTES DA TRANSFERÊNCIA AUTOMÁTICA (TA) 500MS AJUSTÁVEL

TRANSFERÊNCIA AUTOMÁTICA DA LINHA 1 PARA A LINHA 2

1- Iniciar com todos os equipamentos desligados.

2- Colocar a chave de controle da TA na posição "BLOQUEADA".

3- Fechar as seccionadoras de entrada e as seccionadoras à jusante dos disjuntores de entrada.

4- Simular TENSÃO no relé de subtensão da LINHA 1.

5- Simular TENSÃO no relé de subtensão da LINHA 2.

6- Simular TENSÃO no(s) relé(s) de subtensão do(s) secundário(s) do(s) transformador(es) de potência.

7- Ligar o disjuntor da LINHA 1.

8- Colocar a chave de controle da TA na posição "SERVIÇO".

9- Simular FALTA DE TENSÃO no(s) relé(s) de subtensão dos(s) secundário(s) do(s) transformador(es) de potência.

10- Simular FALTA DE TENSÃO no relé de subtensão da LINHA 1.

*** DEVERÁ OCORRER A TA DA LINHA 1 PARA A LINHA 2 ***

TRANSFERÊNCIA AUTOMÁTICA DA LINHA 2 PARA A LINHA 1

11- Simular TENSÃO no relé de subtensão da LINHA 1.

12- Simular FALTA DE TENSÃO no relé de subtensão da LINHA 2.

*** DEVERÁ OCORRER A TA DA LINHA 2 PARA A LINHA 1 ***

BLOQUEIO DA TA PELOS RELÉS DE SUBTENSÃO

13- Simular TENSÃO no relé de subtensão da LINHA 2.

14- Simular TENSÃO em um dos relés de subtensão do(s) secundário(s) do(s) transformador(es) de potência.

15- Simular FALTA DE TENSÃO no relé de subtensão da LINHA 1.

*** NÃO DEVERÁ OCORRER A TRANSFERÊNCIA ***

16- Simular TENSÃO no relé de subtensão da LINHA 1.

17- Simular FALTA DE TENSÃO no relé de subtensão do secundário do transformador de potência (COLOCADO ANTERIORMENTE - passo 14).

*** NÃO DEVERÁ OCORRER A TRANSFERÊNCIA ***

(VOLTAR PARA O ITEM Nº 14, CASO HAJA MAIS DE UM RELÉ DE SUBTENSÃO NO SECUNDÁRIO DOS TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA).

BLOQUEIO DA TA DA LINHA 1 PARA A LINHA 2 PELA CHAVE DE TA

18- Colocar a chave de controle de TA na posição "BLOQUEIO".

19- Simular FALTA DE TENSÃO no relé de subtensão da LINHA 1.

*** NÃO DEVERÁ OCORRER A TRANSFERÊNCIA ***

Est

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14/

09/2

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Est

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 61 DE 100

BLOQUEIO DA TA DA LINHA 1 PARA A LINHA 2 PELA PROTEÇÃO DE ENTRADA

20- Simular TENSÃO no relé de subtensão da LINHA 1.

21- Colocar a chave de controle de TA na posição "SERVIÇO".

22- Operar a proteção de entrada da LINHA 1.

*** DEVERÁ OPERAR O RELÉ DE BLOQUEIO COM REARME MANUAL ***

23- Simular FALTA DE TENSÃO no relé de subtensão da LINHA 1.

*** NÃO DEVERÁ OCORRER A TRANSFERÊNCIA ***

NORMALIZAÇÃO

24- Simular TENSÃO no relé de subtensão da LINHA 1.

25- Rearmar a chave de bloqueio (86) (OPERADA ANTERIORMENTE - passo 23).

26- Ligar o disjuntor da LINHA 1 (DESLIGADO ANTERIORMENTE - passo 23).

27- Simular FALTA DE TENSÃO no relé de subtensão da LINHA 1.

*** DEVERÁ OCORRER A TRANSFERÊNCIA ***

BLOQUEIO DA TA DA LINHA 2 PARA A LINHA 1 PELO RELÉ DE SUBTENSÃO

28- Simular TENSÃO no relé de subtensão da LINHA 1.

29- Simular TENSÃO em um dos relés de subtensão do(s) secundário(s) do(s) transformador(es) de potência.

30- Simular FALTA DE TENSÃO no relé de subtensão da LINHA 2.

*** NÃO DEVERÁ OCORRER A TRANSFERÊNCIA ***

NORMALIZAÇÃO

31- Simular TENSÃO no relé de subtensão da LINHA 2.

(VOLTAR PARA O ITEM Nº. 29 CASO HAJA MAIS DE UM RELÉ DE SUBTENSÃO NO SECUNDÁRIO DOS TRANSFORMADORES DE POTÊNCIA).

BLOQUEIO DA TA DA LINHA 2 PARA A LINHA 1 PELA CHAVE DA TA

32- Colocar a chave da TA na posição "BLOQUEIO"

33- Simular FALTA DE TENSÃO no(s) relé(s) de subtensão nos(s) secundário(s) do(s) transformador(es) de potência.

34- Simular FALTA DE TENSÃO no relé de subtensão da LINHA 2.

*** NÃO DEVERÁ OCORRER A TRANSFERÊNCIA ***

BLOQUEIO DA TA DA LINHA 2 PARA A LINHA 1 PELA PROTEÇÃO DA ENTRADA

35- Simular TENSÃO no relé de subtensão da LINHA 2.

36- Colocar a chave de controle da TA na posição "SERVIÇO".

37- Operar a proteção de entrada da LINHA 2.

Est

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 62 DE 100

*** DEVERÁ OPERAR O RELÉ DE BLOQUEIO (86) COM REARME MANUAL

38- Simular FALTA DE TENSÃO no relé de subtensão da LINHA 2.

*** NÃO DEVERÁ OCORRER A TRANSFERÊNCIA ***

NORMALIZAÇÃO

39- Simular TENSÃO no relé de subtensão da LINHA 2.

40- Rearmar o relé de bloqueio (86) (OPERADA ANTERIORMENTE - passo 40).

41- Ligar o disjuntor da LINHA 2 (DESLIGADO ANTERIORMENTE - passo 40)

42- Simular FALTA DE TENSÃO no relé de subtensão da LINHA 2.

*** DEVERÁ OCORRER A TRANSFERÊNCIA ***

BLOQUEIO DA TA DA LINHA 1 PARA A LINHA 2 PELO DISJUNTOR

43- Retirar o trip do disjuntor da LINHA 1.

44- Simular TENSÃO no relé de subtensão da LINHA 2.

45- Simular FALTA DE TENSÃO no relé de subtensão da LINHA 1.

*** NÃO DEVERÁ OCORRER A TRANSFERÊNCIA ***

NORMALIZAÇÃO

46- Simular TENSÃO no relé de subtensão da LINHA 1

47- Recolocar o trip do disjuntor da LINHA 1.

BLOQUEIO DA TA DA LINHA 2 PARA A LINHA 1 PELO DISJUNTOR

48- Desligar o disjuntor da LINHA 1

49- Ligar o disjuntor da LINHA 2.

50- Retirar o trip do disjuntor da LINHA 2.

51- Simular FALTA DE TENSÃO no relé de subtensão da LINHA 2.

*** NÃO DEVERÁ OCORRER A TRANSFERÊNCIA ***

NORMALIZAÇÃO

52- Simular TENSÃO no relé de subtensão da LINHA 2.

53- Recolocar o trip do disjuntor da LINHA 2.

54- Simular TENSÃO no(s) relé(s) de subtensão do(s) secundário(s) do(s) transformador(es) de potência.

Est

e do

cum

ento

con

stitu

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 63 DE 100

TESTES DA TRANSFERÊNCIA PROGRAMADA COM PARALELISMO MOMENTÂNEO

Iniciar com os disjuntores desligados e as seccionadoras de entrada e à jusante (se houver) fechadas.

BLOQUEIO DA TPPM DA LINHA 1 PARA A LINHA 2 PELO RELÉ DE SUBTENSÃO DA LINHA 2

1 - Ligar o disjuntor da LINHA 1.

2 - Colocar a chave de controle da TPPM na posição "SERVIÇO" (da LINHA 1 PARA A 2).

3 - Simular TENSÃO no relé de subtensão da LINHA 1.

4 - Simular FALTA DE TENSÃO no relé de subtensão da LINHA 2.

5 - Ligar o disjuntor da LINHA 2.

*** NÃO DEVERÁ OCORRER A TRANSFERÊNCIA ***

TRANSFERÊNCIA PROGRAMADA DA LINHA 1 PARA A LINHA 2

6 - Simular TENSÃO no relé de subtensão da LINHA 2.

7 - Ligar o disjuntor da LINHA 2.

*** DEVERÁ OCORRER A TRANSFERÊNCIA ***

Obs.: Logo após o ligar do disjuntor da LINHA 2, o disjuntor da LINHA 1 deverá se desligar. Esse tempo não deverá ultrapassar 10 ciclos.

BLOQUEIO DA TPPM DA LINHA 2 PARA A LINHA 1 PELO RELÉ DE SUBTENSÃO DA LINHA 1

7a - Colocar a chave de controle da TPPM na posição "SERVIÇO" (da LINHA 2 PARA A 1).

8 - Simular FALTA DE TENSÃO no relé de subtensão da LINHA 1.

9 - Ligar o disjuntor da LINHA 1.

*** NÃO DEVERÁ OCORRER TRANSFERÊNCIA ***

TRANSFERÊNCIA PROGRAMADA DA LINHA 2 PARA A LINHA 1

10 - Simular TENSÃO no relé de subtensão da LINHA 1.

11 - Ligar o disjuntor da LINHA 1.

*** DEVERÁ OCORRER A TRANSFERÊNCIA ***

Obs.: Logo após o ligar do disjuntor da LINHA 1, o disjuntor da LINHA 2 deverá se desligar. Esse tempo não deverá ultrapassar 10 ciclos.

Est

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016

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 64 DE 100

TESTES DE INTERTRAVAMENTOS ELÉTRICOS ENTRE DISJUNTORES E SECCIONADORAS DE ENTRADA

Tipo de Entrada: 2 Bay’s de entradas

1 - Iniciar com todos os equipamentos desligados.

2 - Repetir os passos, tanto para COMANDO REMOTO, como para COMANDO LOCAL.

3 - Fechar a seccionadora de entrada da LINHA 1.

4 - Fechar a seccionadora de entrada da LINHA 2.

5 - Fechar as seccionadoras à jusante dos disjuntores de entrada.

6 - Ligar o disjuntor de entrada da LINHA 1.

7 - Tentar ligar o disjuntor de entrada da LINHA 2.

*** NÃO DEVE ACEITAR O COMANDO ***

8 - Tentar abrir a seccionadora de entrada da LINHA 1.

*** NÃO DEVE ABRIR ***

9 - Desligar o disjuntor de entrada da LINHA 1.

10 - Abrir a seccionadora de entrada da LINHA 1.

11 - Fechar a seccionadora de entrada da LINHA 1.

12 - Ligar o disjuntor de entrada da LINHA 2.

13 - Tentar ligar o disjuntor de entrada da LINHA 1.

*** NÃO DEVE ACEITAR O COMANDO ***

13 - Tentar abrir a seccionadora de entrada da LINHA 2.

*** NÃO DEVE ABRIR ***

14 - Desligar o disjuntor de entrada da LINHA 2.

14a - Abrir a seccionadora de entrada da LINHA 2.

15 - Ligar o disjuntor de entrada da LINHA 2.

16 - Tentar fechar a seccionadora de entrada da LINHA 2.

*** NÃO DEVE FECHAR ***

17 - Desligar o disjuntor de entrada da LINHA 2.

18 - Abrir a seccionadora de entrada a LINHA 1.

19 - Ligar o disjuntor de entrada da LINHA 1.

20 - Tentar fechar a seccionadora de entrada da LINHA 1.

*** NÃO DEVE FECHAR ***

21 - Desligar o disjuntor de entrada da LINHA 1.

22 - Fechar a seccionadora de entrada da LINHA 1

23 - Abrir a seccionadora de entrada da LINHA 1.

Est

e do

cum

ento

con

stitu

i um

a có

pia

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rola

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14/

09/2

016

Est

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 65 DE 100

TESTES DE INTERTRAVAMENTO LOCAL, ENTRE SECCIONADORAS E DISJUNTOR DE ENTRADA

Tipo de Entrada: 2 Bay’s de entradas

LINHA No.1

1 - Ligar o disjuntor de entrada da LINHA 1.

2 - Tentar fechar a seccionadora de entrada da LINHA 1, manualmente.

*** NÃO DEVE FECHAR OU ENTÃO DESLIGA ANTES O DISJUNTOR ***

3 - Desligar o disjuntor de entrada da LINHA 1.

4 - Fechar a seccionadora de entrada da LINHA 1.

5 - Ligar o disjuntor de entrada da LINHA 1.

6 - Tentar abrir a seccionadora de entrada da LINHA 1, manualmente.

*** NÃO DEVE ABRIR OU ENTÃO DESLIGA ANTES O DISJUNTOR ***

7 - Desligar o disjuntor de entrada da LINHA 1 (se não estiver desligado).

8 - Abrir a seccionadora de entrada da LINHA 1.

LINHA No. 2

9 - Ligar o disjuntor de entrada da LINHA 2.

10 - Tentar fechar a seccionadora de entrada da LINHA 2, manualmente.

*** NÃO DEVE FECHAR OU ENTÃO DESLIGA ANTES O DISJUNTOR ***

11 - Desligar o disjuntor de entrada da LINHA 2.

12 - Fechar a seccionadora de entrada da LINHA 2.

13 - Ligar o disjuntor de entrada da LINHA 2.

14 - Tentar abrir a seccionadora de entrada da LINHA 2, manualmente.

*** NÃO DEVE ABRIR OU ENTÃO DESLIGA ANTES O DISJUNTOR ***

15 - Desligar o disjuntor de entrada da LINHA 2 (se não estiver desligado).

16 - Abrir a seccionadora de entrada da LINHA 2.

17- Verificar se existe dispositivo para colocação de cadeado a fim de travar a seccionadora de entrada na posição "ABERTA".

Est

e do

cum

ento

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stitu

i um

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 66 DE 100

TESTES DE INTERTRAVAMENTOS ELÉTRICOS ENTRE DISJUNTOR E SECCIONADORAS DE ENTRADA

Tipo de Entrada: Única - Único disjuntor de entrada

Observação: Repetir os passos, tanto para COMANDO REMOTO, como para COMANDO LOCAL.

Passo 1

1) Iniciar com todos os equipamentos desligados. 2) Fechar a seccionadora de entrada da LINHA 1 (3). 3) Fechar a seccionadora de entrada da LINHA 2 (4).

*** NÃO DEVE FECHAR *** NÃO DEVE ACEITAR O COMANDO ***

4) Ligar o disjuntor de entrada. 5) Tentar abrir a seccionadora de entrada da LINHA 1 (3).

*** NÃO DEVE ABRIR *** NÃO DEVE ACEITAR O COMANDO ***

6) Desligar o disjuntor de entrada. 7) Abrir a seccionadora de entrada da LINHA 1 (3).

Passo 2

8) Iniciar com todos os equipamentos desligados. 9) Fechar a seccionadora de entrada da LINHA 2 (4). 10) Fechar a seccionadora de entrada da LINHA 1 (3).

*** NÃO DEVE FECHAR *** NÃO DEVE ACEITAR O COMANDO ***

11) Ligar o disjuntor de entrada. 12) Tentar abrir a seccionadora de entrada da LINHA 2 (4).

*** NÃO DEVE FECHAR *** NÃO DEVE ACEITAR O COMANDO ***

13) Desligar o disjuntor de entrada. 14) Abrir a seccionadora de entrada da LINHA 2 (4).

Passo 3

15) Ligar o disjuntor de entrada. 16) Tentar fechar a seccionadora de entrada da LINHA 1 (3).

*** NÃO DEVE FECHAR *** NÃO DEVE ACEITAR O COMANDO ***

17) Tentar fechar a seccionadora de entrada da LINHA 2 (4).

*** NÃO DEVE FECHAR *** NÃO DEVE ACEITAR O COMANDO ***

18) Desligar o disjuntor de entrada.

Est

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pia

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09/2

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Est

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 67 DE 100

Passo 4

19) Ligar o disjuntor de entrada da LINHA 1 (3). 20) Tentar fechar a seccionadora de entrada da LINHA 1(3), manualmente.

*** NÃO DEVE FECHAR OU ENTÃO DESLIGA ANTES O DISJUNTOR ***

21) Tentar fechar a seccionadora de entrada da LINHA 2 (4), manualmente.

*** NÃO DEVE FECHAR OU ENTÃO DESLIGA ANTES O DISJUNTOR ***

22) Desligar o disjuntor de entrada.

Passo 5

23) Fechar a seccionadora de entrada da LINHA 1(3). 24) Ligar o disjuntor de entrada. 25) Tentar abrir a seccionadora de entrada da LINHA 1 (3), manualmente.

*** NÃO DEVE ABRIR OU ENTÃO DESLIGA ANTES O DISJUNTOR ***

26) Tentar fechar a seccionadora de entrada da LINHA 2(4), manualmente.

*** NÃO DEVE FECHAR *** NÃO DEVE ACEITAR O COMANDO ***

27) Desligar o disjuntor de entrada (se não estiver desligado). 28) Abrir a seccionadora de entrada da LINHA 1 (3).

Passo 6

29) Fechar a seccionadora de entrada da LINHA 2 (4). 30) Ligar o disjuntor de entrada. 31) Tentar abrir a seccionadora de entrada da LINHA 2 (4), manualmente.

*** NÃO DEVE ABRIR OU ENTÃO DESLIGA ANTES O DISJUNTOR ***

32) Tentar fechar a seccionadora de entrada da LINHA 1(3), manualmente.

*** NÃO DEVE FECHAR *** NÃO DEVE ACEITAR O COMANDO ***

33) Desligar o disjuntor de entrada (se não estiver desligado). 34) Abrir a seccionadora de entrada da LINHA 2(4). 35) Verificação de dispositivo para colocação de cadeado a fim de travar as seccionadoras de entrada na posição

"ABERTA".

Existe ou Não Existe (Recomendar).

Est

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i um

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não

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Est

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con

stitu

i um

a có

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rola

da g

erad

a em

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 68 DE 100

ANEXO C – CRONOGRAMA RAC

12

34

56

78

910

1112

1314

1516

1718

1920

2122

2324

2526

2728

2930

3132

3334

3536

3738

3940

4142

4344

4546

4748

4950

5152

5354

5556

5758

5960

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Est

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14/

09/2

016

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 69 DE 100

ANEXO D – CRONOGRAMA RAC INFERIOR 3KM

12

34

56

78

910

1112

1314

1516

1718

1920

2122

2324

2526

2728

2930

3132

3334

3536

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14/

09/2

016

Est

e do

cum

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pia

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da g

erad

a em

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 70 DE 100

ANEXO E – CRONOGRAMA RAC INFERIOR 3KM

Descrição do Material Qtde Unidade Obs. Nº Nota Fiscal

CABO CAA 336,4 MCM m ou kg Informar além da quantidade, o valor por unidade (kg ou Metro)

CABO CAA 134,6 MCM m ou kg Informar além da quantidade, o valor por unidade (kg ou Metro)

ISOLADOR DE VIDRO 120KN Peça Informar além da quantidade, o valor por unidade (Peça)

ISOLADOR DE VIDRO 80KN Peça Informar além da quantidade, o valor por unidade (Peça)

FERRAGENS Informar além da quantidade, o valor por unidade (Peça)

DEMAIS MATERIAIS Informar além da quantidade, o valor por unidade (Peça)

CHAVE SECCIONADORA Peça

Informar a descrição técnica do equipamento (classe de tensão,

corrente nominal, nº de fases, tipo de controle e o tipo de

isolamento)

ESTRUTURAS Peça Informar os valores de cada Torre ou Poste.

MATERIAIS

Nº Nota Fiscal

Execução de Fundação

Montagem de Estruturas

Lançamento de Cabos Condutores

Lançamento de cabos Para-raios

Sistema de Aterramento

Projeto Executivo (Projeto Civil e

Eletromecânico da Linha)

Limpeza de Faixa

Locação de Suportes

Transporte de Materiais

Chave seccionadora completa

Sinalização

Informar o valor do lançamento, instalação das cadeias de isoladores, regulagem e

Grampeamento..etc. Este valor não necessita ser aberto por cada atividade, poder ser um valor

total (linha inteira) que contemple todos os itens.

SERVIÇOS

Para cada Torre ou Poste, deve ser informado o valor de cada fundação. Este valor não necessita

ser aberto por atividade (Estaca, arrasamento, armação, concretagem...etc), entretanto o valor

informado deve contemplar todos os serviços e materiais utilizados.

Para cada Torre e/ou Poste, deve ser informado o valor da sua montagem. Este valor não

necessita ser aberto por atividade (Munk, montagem de braços, transporte...etc) , entretanto o

valor informado contemple todos os serviços e materiais utilizados.

Informar o valor do lançamento, instalação das cadeias de isoladores, regulagem e

Grampeamento..etc. Este valor não necessita ser aberto por cada atividade, poder ser um valor

total (linha inteira) que contemple todos os itens.

Custos com a montagem.

Informar os valores relativos a execução dos contrapesos, soldas exotérmicas...etc. Este valor

não necessita ser aberto por cada atividade, poder ser um valor total (linha inteira) que

contemple todos os itens.

Valor total com Projeto

Custo com limpeza de Faixa. Não será necessário informar o custo, se este estiver contemplado

nas demais atividades (Montagem de estruturas, Lançamento de cabos, montagem de

Chaves...etc).

Custos com a locação das estruturas. Não será necessário informar o custo, se este estiver

contemplado nas demais atividades (Montagem de estruturas, Lançamento de cabos,

montagem de Chaves...etc).

Não será necessário informar o custo, se este estiver contemplado nas demais atividades

(Montagem de estruturas, Lançamento de cabos, montagem de Chaves...etc).

Custos com a montagem, testes, ensaios e cercado de torre.

Est

e do

cum

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stitu

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 71 DE 100

ANEXO F – DESENHOS

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 72 DE 100

001. Esquema para a transferência automática e programada com paralelismo momentâneo das linhas. Páginas

01 / 01

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 73 DE 100

002. Sugestão para o esquema para a transferência automática e programada com paralelismo momentâneo das linhas.

Páginas

01 / 02

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 74 DE 100

Notas: 1. 83.1

Chave da transferência automática com 2 posições

OPERAÇÃO BLOQUEIO

1 X

2 X

3 X

1. 83.2

Chave da transferência programada com 3 posições. Posição 0 = Bloqueada Posição 1 = Transfere para linha 1 Posição 2 = Transfere para a linha 2

2. TDC

Temporizado para fechar contato. 3. TDO

Temporizado para abrir contato.

002. Sugestão para o esquema para a transferência automática e programada com paralelismo momentâneo das linhas.

Páginas

02 / 02

BLOQUEIO L1-L2 L2-L1

1 X

2 X

3 X X

X = Contato Fechado

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pia

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a em

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 75 DE 100

003. Esquema da instalação do gerador particular em paralelo com o sistema da EDP Bandeirante Páginas

01 / 01

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 76 DE 100

Nota: 1. O sistema de proteção deverá atender os itens relacionados neste Padrão Técnico.

004. Sugestão para instalação da estação para 2 circuitos aéreos na tensão nominal de 88/138kV Páginas

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 77 DE 100

Nota: 1. O sistema de proteção deverá atender os itens relacionados neste Padrão Técnico.

005. Sugestão para instalação da estação para 2 circuitos subterrâneos na tensão nominal de 88/138kV Páginas

01 / 01

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 78 DE 100

Nota: 1. O sistema de proteção deverá atender os itens relacionados neste Padrão Técnico.

006. Sugestão para instalação na tensão nominal de 88/138kV Páginas

01 / 02

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 79 DE 100

006. Sugestão para instalação na tensão nominal de 88/138kV Páginas

02 / 02

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 80 DE 100

007. Condições para proteção contra descargas atmosféricas Páginas

01 / 01

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 81 DE 100

008. Faseamento – Padrão EDP Bandeirante Páginas

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 82 DE 100

Notas: 1. As escadas deverão estar conectadas ao sistema de aterramento da estação; 2. As peças metálicas deverão ser de aço SAE 1020; 3. As peças deverão receber zincagem por imersão a quente conforme NBR 6323/82 e NBR 7414/82; 4. Dimensões indicadas em milímetros; 5. O sistema de fixação deverá ser ajustado a seção do poste; 6. O projeto pórtico deverá estar em conformidade com a NR-35.

009. Sugestão de escadas e plataformas para pórticos de ETC’s Páginas

01 / 02

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 83 DE 100

009. Sugestão de escadas e plataformas para pórticos de ETC’s Páginas

02 / 02

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 84 DE 100

010. ETC – Padrão –Detalhes mecânicos, vistas externas Painel de medição de fronteira

Páginas

01 / 02

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 85 DE 100

Notas: 1. Cor dos painéis: Cinza Munsell número 6,5; 2. Espessura da chapa: Estrutura 2,65mm (#12 USG) e fechamentos 1,9mm; 3. Todas as portas internas deverão possuir limitador de abertura entre 100° e 110° com travamento nessa posição.

010 ETC – Padrão –Detalhes mecânicos, vistas externas Painel de medição de fronteira

Páginas

02 / 02

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 86 DE 100

011. ETC – Padrão –Detalhes mecânicos, vistas e cortes Placas de montagem internas – PNL.MED.Fronteira

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

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012. ETC – Padrão –Detalhes mecânicos, vistas e cortes Vista interna armário PMF

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 88 DE 100

012. ETC – Padrão –Detalhes mecânicos, vistas e cortes Vista interna armário PMF

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 89 DE 100

Notas: 1. Cor dos painéis: Cinza Munsell número 6,5; 2. Espessura da chapa: Estrutura 2,65mm (#12 USG) e fechamentos 1,9mm; 3. Todas as portas internas deverão possuir limitador de abertura entre 100° e 110° com travamento nessa posição.

013. ETC – Padrão –Detalhes mecânicos, vistas e cortes Vistas e cortes do painel PMF

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 90 DE 100

Notas: 1. Cor dos painéis: Cinza Munsell número 6,5; 2. Espessura da chapa: Estrutura 2,65mm (#12 USG) e fechamentos 1,9mm; 3. Todas as portas internas deverão possuir limitador de abertura entre 100° e 110° com travamento nessa posição.

014. ETC – Padrão –Detalhes mecânicos, vistas e cortes Painel medição de fronteira

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 91 DE 100

015. ETC – Padrão –Detalhes mecânicos, vistas e cortes Painel medição de fronteira

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 92 DE 100

Notas: 1. Cor dos painéis: Cinza Munsell número 6,5; 2. Espessura da chapa: Estrutura 2,65mm (#12 USG) e fechamentos 1,9mm; 3. Todas as portas internas deverão possuir limitador de abertura entre 100° e 110° com travamento nessa posição.

015. ETC – Padrão –Detalhes mecânicos, vistas e cortes Vistas e cortes do painel medição de fronteira

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 93 DE 100

016. ETC – Padrão –Detalhes mecânicos, vistas e cortes - Iluminação, aquecimento e tomadas 220VCA Páginas

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 94 DE 100

017. ETC – Padrão –Detalhes mecânicos, vistas e cortes Esquema de corrente contínua

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 95 DE 100

018. ETC – Padrão –Topográfico – Diagrama de Fiação Painel de medição de fronteira

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 96 DE 100

018. ETC – Padrão –Topográfico – Diagrama de Fiação Painel de medição de fronteira

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 97 DE 100

018. ETC – Padrão –Topográfico – Diagrama de Fiação Painel de medição de fronteira

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 98 DE 100

018. ETC – Padrão –Topográfico – Diagrama de Fiação Painel de medição de fronteira

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 99 DE 100

Notas: 1. Aterramento da base – Conectar ao borne terra na régua T6; 2. Todos os indicadores de aterramento, utilizar condutor verde/amarelo #2,5mm².

018. ETC – Padrão –Topográfico – Diagrama de Fiação Painel de medição de fronteira

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TÍTULO CÓDIGO

VERSÃO

FORNECIMENTO DE ENERGIA ELÉTRICA EM TENSÃO DE 88/138 KV

PT.DT.PDN.03.14.010 01

VIGÊNCIA

PADRÃO TÉCNICO

INÍCIO

FIM

11/12/2015 11/12/2017

PÁGINA 100 DE 100

Notas: 1. Posicionamento da canaleta será em função da casa na estação; 2. A máxima solicitação eventual da fonte 127/220V será de 1.500W; 3. Unidade de comprimento: Metros (m).

019. Sugestão para modelo da casa de medição quando o cubículo não estiver na sala de comando Páginas

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