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RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO
SISTEMAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA E DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
DO MUNICÍPIO DE TEODORO SAMPAIO
DEZEMBRO, 2014
2
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 5
2 OBJETIVOS ............................................................................................................... 6
3 METODOLOGIA ........................................................................................................ 7
3.1 ESCOPO DA FISCALIZAÇÃO ................................................................................ 7
3.2 DOCUMENTOS UTILIZADOS ................................................................................ 9
3.3 INFORMAÇÕES DO AGENTE FISCALIZADO ....................................................... 9
4 BASE LEGAL DAS NÃO CONFORMIDADES ......................................................... 10
5 ASPECTOS JURÍDICOS E CONTRATUAIS ........................................................... 12
6 DESCRIÇÃO DO SAA TEODORO SAMPAIO ......................................................... 13
6.1 INSTALAÇÕES FÍSICAS ...................................................................................... 13
6.2 ASPECTOS GERENCIAIS .................................................................................... 15
7 DESCRIÇÃO DO SES TEODORO SAMPAIO ......................................................... 16
8 NÃO CONFORMIDADES E DETERMINAÇÕES PARA O SAA TEODORO
SAMPAIO ....................................................................................................................... 17
8.1 CAPTAÇÃO ........................................................................................................... 17
8.2 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA ............................................................. 21
8.3 ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ÁGUA TRATADA ................................................... 22
8.4 RESERVAÇÃO...................................................................................................... 28
8.5 INSTALAÇÕES DA LOJA DE ATENDIMENTO .................................................... 33
9 NÃO CONFORMIDADES E DETERMINAÇÕES PARA O SES TEODORO
SAMPAIO ....................................................................................................................... 35
10 RELACIONAMENTO EMBASA x AGERSA ............................................................. 36
ANEXOS ........................................................................................................................ 37
3
LISTA DE FIGURAS
Figuras 1 e 2: Captação subterrânea: Poços 5 e 6............................................................................... 13
Figura 3: Reservatório Apoiado (100m³) e o booster da zona alta. ...................................................... 14
Figura 4: Vista do Escritório Local de Teodoro Sampaio. ..................................................................... 14
Figuras 5, 6, 7 e 8: Captações subterrâneas: Ausência de sinalização. .............................................. 17
Figuras 9, 10, 11 e 12: Área da captação do Poço 6. ........................................................................... 18
Figuras 13 e 14: Corrosão do bloco metálico da captação do Poço 5. ................................................ 19
Figuras 15, 16 e 17: Poço 4. ................................................................................................................. 19
Figura 18: Ausência de tampa de proteção dos disjuntores. ................................................................ 20
Figuras 19, 20 e 21: Área do Poço 3. ................................................................................................... 20
Figura 22: Registro com corrosão no Poço 1. ....................................................................................... 21
Figura 23: Muro da EEAT. ..................................................................................................................... 22
Figuras 24 e 25: Ausência de tampa de proteção dos PVs. ................................................................. 23
Figura 26: Ausência de sinalização. ..................................................................................................... 23
Figuras 27, 28 e 29: Banheiro da EEAT1. ............................................................................................. 24
Figura 30: Ausência de tampa de proteção. ......................................................................................... 24
Figura 31: Paredes em mau estado. ..................................................................................................... 24
Figuras 32, 33, 34 e 35: Fiações expostas e sinais de vazamento. ..................................................... 25
Figuras 36 e 37: Fiação parcialmente aparente. ................................................................................... 25
Figuras 38, 39 e 40: Corrosão nas tubulações. .................................................................................... 26
Figura 41: Calhas de drenagem. ........................................................................................................... 26
Figura 42: Produtos químicos. .............................................................................................................. 27
Figura 43: Ausência de iluminação elétrica. ......................................................................................... 27
Figura 44: Fios expostos. ...................................................................................................................... 27
Figura 45: Produtos químicos. .............................................................................................................. 28
Figuras 46 e 47: Reservatório Elevado na área do E.L.. ...................................................................... 28
Figura 48: Reservatório Elevado. .......................................................................................................... 29
Figura 49: Disjuntor: fora da norma. ..................................................................................................... 29
Figuras 50 e 51: Sinais de corrosão na tampa de acesso ao reservatório. .......................................... 30
Figuras 52 e 53: Ausência de sinalização. ............................................................................................ 30
Figura 54: Portão danificado. ................................................................................................................ 30
Figura 55: RAP com ausência de guarda-corpos. ................................................................................ 31
Figura 56: Ausência de sinalização. Pintura desgastada. .................................................................... 31
Figuras 57 e 58: Proteção faltante ou danificada e acúmulo de resíduos nos PVs. ............................ 31
Figuras 59 e 60: Área do Booster. ........................................................................................................ 32
Figura 61: Corrosão na bomba. ............................................................................................................ 32
Figura 62: Ninho de marimbondo. ......................................................................................................... 33
Figura 63: Cercamento danificado. ....................................................................................................... 33
Figura 64: Área externa do E.L.: registro desprotegido. ....................................................................... 33
Figura 65: Instalação elétrica inadequada. ........................................................................................... 34
4
LISTA DE QUADROS
Quadro 1: Informações sobre o SAA de Teodoro Sampaio. ................................................................ 15
5
1 INTRODUÇÃO
A AGERSA – Agência Reguladora de Saneamento Básico do Estado da Bahia,
entidade responsável pela normatização e fiscalização dos serviços públicos de
saneamento básico do Estado, atua no sentido de garantir a qualidade e a
continuidade na prestação destes serviços, em cumprimento aos termos
estabelecidos na Lei Federal 11.445/2007, na Lei Estadual 11.172/2008 e na Lei
Estadual 12.602/2012.
Nesse contexto, compreende-se a importância de realizar fiscalizações nos sistemas
operados pela concessionária EMBASA, uma vez que esta atende a 364 municípios
dos 417 existentes no Estado.
A Diretoria Colegiada da AGERSA determinou a realização de fiscalização aos
Sistemas de Abastecimento de Água e de Esgotamento Sanitário do município de
Teodoro Sampaio, com o intuito de verificar o atendimento aos padrões contidos no
contrato de concessão e na legislação em vigor e, mais especificamente, nas
normas editadas pelo ente regulador.
6
2 OBJETIVOS
O objetivo geral desta ação de fiscalização foi verificar as condições técnicas,
operacionais e comerciais dos Sistemas de Abastecimento de Água e de
Esgotamento Sanitário de Teodoro Sampaio (sede), levando-se em consideração os
requisitos de qualidade e continuidade que os serviços devem oferecer, em
consonância com o arcabouço legal vigente.
Como objetivos específicos, têm-se: verificar a adequação da oferta à demanda de
água; as atividades técnico-operacionais; a qualidade da água disponibilizada à
população; a abrangência e a qualidade do tratamento do esgoto; o estado de
conservação de instalações e equipamentos e os serviços prestados, dentre outros.
7
3 METODOLOGIA
A metodologia para o desenvolvimento deste trabalho compreendeu as seguintes
atividades:
1. Solicitação prévia de informações à EMBASA para o planejamento dos
trabalhos de campo;
2. Coleta e análise de informações através de dados secundários e entrevistas;
3. Vistoria técnica, levantamentos em campo e registro fotográfico; e,
4. Análise e avaliação documental.
Os procedimentos adotados nessa fiscalização estão descritos no Manual de
Fiscalização da Comissão de Regulação dos Serviços Públicos de Saneamento
Básico do Estado da Bahia – CORESAB (sucedida pela AGERSA), homologado pela
Resolução 006/2011, que dispõe sobre a normatização das ações de fiscalização.
Basicamente, consistem em verificar o cumprimento da Legislação aplicada ao setor.
A vistoria foi acompanhada pelos prepostos Nílson Alves e Renílson de Oliveira dos
Santos.
Período de vistorias do Grupo Pedrão: de 02 a 05/12/2014.
Responsáveis: Patrícia Viana Farias de Lima – Especialista em Regulação
Camila Oliveira Ribeiro Neiva – Técnica de Nível Superior (Colaboradora)
Maico Camerino dos Santos – Assessor Técnico
3.1 ESCOPO DA FISCALIZAÇÃO
Essa fiscalização abrange as áreas técnica e comercial com os itens elencados
abaixo. Contudo, a existência de todas as componentes descritas genericamente
depende da realidade de cada município e da sua interligação ou não a um Sistema
Integrado.
8
3.1.1 ASPECTOS JURÍDICOS E CONTRATUAIS
Verificação da validade e situação do contrato de concessão à luz da legislação.
3.1.2 SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
Área Item Auditado Segmento Auditado
Técnico-Operacional
Manancial/Captação Preservação e proteção Operação e manutenção
ETA
Segurança, conservação e limpeza Filtração
Casa de química Laboratório
Adução Operação, manutenção e controle
de perdas
Reservatórios Operação e manutenção Limpeza e desinfecção
Controle de perdas
Elevatórias Operação e manutenção
Rede de Distribuição Operação e manutenção
Continuidade Pressões disponíveis na rede
Gerencial Informações Gerenciais Nível de universalização
Plano de expansão dos serviços
Qualidade e Controle
Qualidade da Água Distribuída à População
Qualidade físico-química e bacteriológica da água na saída
da ETA Qualidade físico-química e
bacteriológica da água na rede de distribuição
Comercial
Escritório / Loja de Atendimento / Almoxarifado
Instalações físicas do escritório e almoxarifado
Serviços comerciais Situação quanto ao atendimento
ao usuário
9
3.1.3 SISTEMA DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO
Área Item Auditado Segmento Auditado
Téc
nic
o-O
pe
rac
ion
al
Rede Coletora Operação e manutenção Limpeza e inspeção
Elevatórias Operação e manutenção
ETE Segurança, operação e manutenção Corpo receptor Saúde ocupacional dos operadores
Co
ntr
ole
Controle da qualidade do esgoto tratado
Monitoramento sistema de tratamento de esgotos Laudos gerados pelo monitoramento da EMBASA
3.2 DOCUMENTOS UTILIZADOS
Ficha técnica com dados básicos do SAA;
Croqui do SAA;
Laudos de controle de qualidade da água tratada;
Relatórios de controle operacional e comercial do SAA.
3.3 INFORMAÇÕES DO AGENTE FISCALIZADO
Empresa: Empresa Baiana de Águas e Saneamento S.A. - Embasa
Endereço: 4ª Avenida, nº 420, Centro Administrativo da Bahia - CAB,
CEP 41.745-002, Salvador, Bahia, Brasil.
Telefone: (71) 3372-4842
Home Page: http//www.embasa.ba.gov.br
Presidente: Abelardo de Oliveira Filho
Unidade Regional: Feira de Santana
Escritório Local: Teodoro Sampaio
10
4 BASE LEGAL DAS NÃO CONFORMIDADES
A Lei Federal nº 8.987/1995, que dispõe sobre as Concessões: o art. 6º da Lei que
versa sobre a prestação de serviço adequado assim dispõe:
“Toda concessão ou permissão pressupõe a prestação de serviço adequado ao pleno atendimento dos usuários, conforme estabelecido nesta Lei, nas normas pertinentes e no respectivo contrato. § 1º Serviço adequado é o que satisfaz as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, generalidade, cortesia na sua prestação e modicidade das tarifas. § 2º A atualidade compreende a modernidade das técnicas, do equipamento e das instalações e a sua conservação, bem como a melhoria e expansão do serviço”.
A Lei Federal nº 11.445/2007, que dispõe sobre a política nacional de saneamento,
assevera:
“Art. 2º Os serviços públicos de saneamento básico serão prestados com base nos seguintes princípios fundamentais: (...) VII - eficiência e sustentabilidade econômica. (...) Art. 25 Os prestadores de serviços públicos de saneamento básico deverão fornecer à entidade reguladora todos os dados e informações necessários para o desempenho de suas atividades, na forma das normas legais, regulamentares e contratuais."
O Decreto Federal nº 7.217/2010, que regulamenta a Lei anterior:
“Art. 2º (...) III - fiscalização: atividades de acompanhamento, monitoramento, controle ou avaliação, no sentido de garantir o cumprimento de normas e regulamentos editados pelo Poder Público e a utilização, efetiva ou potencial, do serviço público”.
Lei Estadual nº 11.172/2008, sobre a política estadual de saneamento:
“Art. 4º (...) §1º - Os serviços públicos de saneamento básico possuem natureza essencial. (...) §2º - É direito de todos receber serviços públicos de saneamento básico adequadamente planejados, regulados, fiscalizados e submetidos ao controle social."
Lei Estadual nº 12.602/2012, que institui a AGERSA:
"Art. 2º A AGERSA tem como objetivo o exercício da regulação e da fiscalização dos serviços públicos de saneamento básico, dentro dos limites legais."
11
Resolução CORESAB nº 01/2011, que dispõe sobre condições gerais de prestação
do serviços de saneamento básico e de esgotamento sanitário:
"Art. 3º Compete à PRESTADORA dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário, nos municípios sob sua responsabilidade, a análise ou elaboração dos projetos, a fiscalização ou execução das obras e instalações, a operação e manutenção dos serviços de captação, transporte, tratamento, reservação e distribuição de água, e coleta, tratamento e disposição final dos esgotos sanitários, a medição dos consumos, o faturamento, a cobrança e arrecadação de valores e monitoramento operacional de seus serviços, nos termos desta Resolução, observados os contratos de concessão e de programa de cada município. (...) Art. 33 As solicitações de serviços de abastecimento de água e/ou de esgotamento sanitário em rede pública de distribuição e/ou coletora existentes, serão atendidas dentro dos prazos estabelecidos pela PRESTADORA dos serviços em conformidade com o Ente Regulador. § 1º Os prazos para a execução dos serviços referidos no caput deste artigo deverão constar da Tabela de Preços e Prazos dos Serviços, homologada pelo Ente Regulador e disponibilizada aos interessados. § 2º Os serviços, cuja natureza não permita definir prazos na Tabela de Preços e Prazos de Serviços, deverão ser acordados com o interessado quando da solicitação, observando-se as variáveis técnicas e econômicas para sua execução. (...) Art. 110 A PRESTADORA deverá dispor de sistema para atendimento aos usuários por telefone durante 24 (vinte e quatro) horas por dia, inclusive sábados, domingos e feriados, devendo a reclamação apresentada ser convenientemente registrada e numerada. § 1º Os usuários terão à sua disposição, nos escritórios e locais de atendimento, em local de fácil visualização e acesso, exemplares desta Resolução, para conhecimento ou consulta. § 2º A PRESTADORA deverá manter em todos os postos de atendimento, em local de fácil visualização e acesso, formulário próprio para possibilitar a manifestação por escrito dos usuários, devendo, para o caso de solicitações ou reclamações, observar os prazos e condições estabelecidas na Tabela de Preços e Prazos de Serviços da PRESTADORA, aprovada pelo Ente Regulador. (...) Art. 115 A PRESTADORA é responsável pela prestação de serviços adequada a todos os usuários, satisfazendo as condições de regularidade, continuidade, eficiência, segurança, atualidade, modicidade das tarifas, cortesia na prestação do serviço, e informações para a defesa de interesses individuais e coletivos.
12
5 ASPECTOS JURÍDICOS E CONTRATUAIS
Situado no Território de Identidade do Portal do Sertão, o município de Teodoro
Sampaio celebrou com a EMBASA o Contrato de Concessão nº 029/97, tipo Plena,
em 25/06/1997, o qual possui vigência até 25/06/2017 (Lei Autorizativa nº 371/97).
A partir do seu vencimento, terá que ser celebrado CONTRATO DE PROGRAMA de
acordo com o que determina o artigo 11 da Lei nº 11.445/2007, devendo este
contemplar os seguintes aspectos obrigatórios:
- a existência de plano de saneamento básico;
- a existência de estudo comprovando a viabilidade técnica e econômico-
financeira da prestação universal e integral dos serviços, nos termos do
respectivo plano de saneamento básico;
- a existência de normas de regulação que prevejam os meios para o
cumprimento das diretrizes desta Lei, incluindo a designação da entidade de
regulação e fiscalização;
- a realização prévia de audiência e de consulta públicas sobre o edital de
licitação, no caso de concessão, e sobre a minuta do contrato.
13
6 DESCRIÇÃO DO SAA TEODORO SAMPAIO
6.1 INSTALAÇÕES FÍSICAS
Esta descrição foi feita com base no Croqui do sistema (Anexo 1), atualizado em
01/10/2012, e nas observações e informações obtidas em campo, bem como pelo
esquemático (Anexo 2) esboçado pela AGERSA com os dados mais atualizados.
O Sistema de Abastecimento de Água (SAA) de Teodoro Sampaio conta com cinco
captações subterrâneas, os Poços CSB 1, 3, 4, 5 e 6 (Poços 5 e 6, nas Fig. 1 e 2). O
croqui disponibilizado pela EMBASA encontra-se defasado, sendo que o Poço CSB7
que ali consta já está desativado. Por sua vez, o Poço CSB4, que não é ilustrado no
referido croqui, está em operação.
Após as captações subterrâneas sucederem, a água é bombeada para o
Reservatório Apoiado (RAP1 - capacidade não informada) de onde eleva-se (EEAT1)
o fluido para o Reservatório Elevado (300m³), origem da distribuição para a sede de
Teodoro Sampaio.
O RAP1 se comunica, ainda, com outro Reservatório Apoiado (RAP - capacidade
não informada), de onde a água é bombeada (EEAT2) para o RAP 100m³ (Fig. 3), o
qual, por sua vez, abastece o bairro Pau Brasil (zona baixa). Para atender à zona
alta deste bairro a água passa por um booster (Fig. 3).
Figuras 1 e 2: Captação subterrânea: Poços 5 e 6.
14
Figura 3: Reservatório Apoiado (100m³) e o booster da zona alta.
O SAA de Teodoro Sampaio opera 16h:30min diárias (desde a 1hora da manhã até
as 17h:30min). De acordo com os prepostos da EMBASA, existe um projeto de
integração do SAA de Teodoro Sampaio com o de Amélia Rodrigues, passando-se a
formar um Sistema Integrado de Abastecimento de Água. Não foi informada a
previsão dessa integração (nos documentos enviados pela EMBASA, não há
menção a este projeto). Em relação às ligações ativas hidrometradas, do total de
2mil ligações do Sistema, restam apenas 20 sem hidrômetros.
Na área correspondente ao E.L. estão localizados, ademais da Loja de Atendimento
ao Cliente, o almoxarifado, o laboratório e o Reservatório Elevado de 300 m³ (Fig. 4)
Figura 4: Vista do Escritório Local de Teodoro Sampaio.
15
Apresentam-se, no Quadro 1, dados referentes ao SAA, conforme as informações
obtidas da Embasa.
Quadro 1: Informações sobre o SAA de Teodoro Sampaio.
Tipo de Manancial Subterrâneo
Cap. da captação 51,75 m³/h
Cap. de adução de água bruta 51,75 m³/h
Capacidade da ETA 51,75 m³/h
Tipo de Tratamento da Água Simples Desinfecção e
Fluoretação
Tipo de tratamento dos efluentes da ETA
Não se aplica
Capacidade de adução da água tratada
51,75 m³/h
Número de EEATs e suas respectivas capacidades
2 (35 m³/h, - )
Nº de reservatórios e suas respectivas capacidades
2 (50m³ e 300m³)
Pop. Abastecida atual (2013) 6.009 hab.
Pop. Abastecida de fim de plano -
Per carpita atual 71,5 L/hab.dia
Índice de perdas 11 %
Nº de economias 2.633
Fonte: EMBASA/2014.
6.2 ASPECTOS GERENCIAIS
De acordo com os dados (Anexo 3) do serviço de atendimento ao cliente, o E.L. de
Teodoro Sampaio executou 2.648 serviços no ano de 2014 (não foi especificado o
período de contabilização). Presumiu-se que o período tenha sido janeiro a outubro
de 2014. Para a análise, será considerada como parâmetro a terceira coluna que
consta no Anexo 3 como padrão.
De acordo com os dados enviados pela Prestadora, o tempo médio de execução dos
serviços prestados aos usuários observou o tempo de atendimento máximo
estipulado pela Prestadora como meta. Curiosamente, os tempos médios medidos
foram enviados em números exatos, sem variação de segundos.
Em relação à lavagem dos reservatórios foi informado que, desde o ano 2011, elas
não são realizadas.
No tocante ao Licenciamento Ambiental, a Embasa não enviou as informações
referentes ao SAA de Teodoro Sampaio, a despeito de requisitadas previamente.
16
7 DESCRIÇÃO DO SES TEODORO SAMPAIO
Na inspeção realizada na sede do município no dia 02/12/2014, foi constatada a
inexistência de sistema de coleta, tratamento e disposição final dos esgotos
sanitários gerados.
Segundo informações do Censo Demográfico FIBGE (2010), dos 2.239 domicílios
particulares permanentes com banheiro ou sanitário de Teodoro Sampaio, 18,49%
lançam os esgotos sanitários na rede geral de esgoto ou pluvial e 81,51% o fazem
por meio de fossas tipo sépticas ou de outras formas, sendo que 208 domicílios
sequer possuem banheiro ou sanitário.
Ressalta-se que a Lei Federal 11.445/2007 estabelece a obrigatoriedade de
elaboração do Plano Municipal de Saneamento Básico pelo titular, que deve
contemplar o diagnóstico dos sistemas de abastecimento de água e de esgotamento
sanitário, assim como, as projeções para a gradual universalização dos serviços no
horizonte de 20 anos.
O referido Plano é premissa para a celebração do Contrato de Programa, que
deverá prever as metas de universalização e melhoria da qualidade dos serviços,
como também, o ente responsável pela sua regulação.
17
8 NÃO CONFORMIDADES E DETERMINAÇÕES PARA O SAA
TEODORO SAMPAIO
Para as não conformidades adiante apresentadas e descritas, fica assinalado o prazo
de 120 (cento e vinte) dias, contados a partir do recebimento deste Relatório,
excetuada previsão distinta constante dos próprios itens, para o cumprimento das
determinações.
Além do cumprimento das providências indicadas, deverá o prestador encaminhar, em
até 30 dias após o prazo indicado no parágrafo anterior, relatório apontando as ações
adotadas concretamente, acompanhado do registro probatório documental e fotográfico
correspondente.
8.1 CAPTAÇÃO
Não conformidades e determinações
I. Ausência de sinalização de identificação, risco e acesso restrito em todas as
áreas correspondentes aos poços (Fig. 5 a 8);
Figuras 5, 6, 7 e 8: Captações subterrâneas: Ausência de sinalização.
18
Determinação: Providenciar a sinalização adequada de todos os poços, bem como
sinalizar os que estão fora de operação.
II. Poço 6: Cercamento e base do poço (laje) danificados, exposição das ferragens
de sustentação do muro do portão e fiação exposta (Fig. 9 a 12);
Determinação: Providenciar o conserto das estruturas danificadas, organizar a fiação
embaralhada e realizar o cercamento adequado da área.
Obs: De acordo com informações dos Prepostos da EMBASA, o cercamento está danificado devido à manutenção do poço e ao roubo dos fios.
III. Poço 5: Corrosão acentuada na estrutura da captação subterrânea (Fig. 13 e
14);
Figuras 9, 10, 11 e 12: Área da captação do Poço 6.
19
Determinação: Providenciar os reparos bem como a proteção anti-corrosiva do
revestimento do bloco.
IV. Poço 4: Cercamento danificado, embutimento da fiação da bomba incompleto e
exposição das ferragens de sustentação do pilarete do portão (Fig. 15 a 17);
Determinação: Providenciar o cercamento da área e o embutimento adequado dos
fios, bem como reparar ou substituir o pilarete.
V. Poço 4: Caixa dos disjuntores sem tampa de proteção (Fig. 18);
Figuras 13 e 14: Corrosão do bloco metálico da captação do Poço 5.
Figuras 15, 16 e 17: Poço 4.
20
Determinação: Providenciar a proteção adequada para os disjuntores.
VI. Poço 3: Ausência de cadeado no portão de acesso ao poço, fiação exposta e
cercamento danificado (Fig. 19, 20 e 21);
Determinação: Providenciar cadeado para o portão de acesso, conserto das cercas
danificadas e o adequado embutimento da fiação de acordo com as normas técnicas.
Figura 18: Ausência de tampa de proteção dos disjuntores.
Figuras 19, 20 e 21: Área do Poço 3.
21
VII. Poço 1: Registro com corrosão (Fig. 22);
Determinação: Providenciar o reparo ou a troca da peça.
8.2 ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE ÁGUA
8.2.1 QUALIDADE DA ÁGUA TRATADA
Utilizaram-se para as avaliações seguintes os resultados das análises de qualidade da
água fornecidos pela EMBASA relativos ao período de outubro/2013 a outubro/2014.
Não conformidades e determinações
Monitoramento na saída da ETA
I. Não obediência ao que determina a Portaria MS 2914/2011 quanto ao número
mínimo de amostras mensais a ser analisado para o parâmetro físico-químico
pH.
Determinação: Realizar o monitoramento da qualidade da água conforme a Portaria
MS 2914/2011 para o número mínimo de amostras do parâmetro físico-químico pH.
Monitoramento na distribuição
Não obediência ao que determina a Portaria MS 2914/2011 quanto ao:
I. número mínimo de amostras mensais a ser analisado para o parâmetro físico-
químico turbidez em todos os meses analisados;
Figura 22: Registro com corrosão no Poço 1.
22
II. número mínimo de amostras mensais a ser analisado para os parâmetros físico-
químicos cor e cloro residual, em 4 dos 13 meses analisados;
III. número mínimo de amostras mensais a ser analisado para o parâmetro
coliformes totais em todos os meses analisados;
IV. número mínimo de amostras mensais a ser analisado para o parâmetro
bactérias heterotróficas em todos os meses analisados;
V. número máximo admitido de amostras com presença de coliformes totais em
100mL no mês de outubro/2014.
Determinação: Realizar o monitoramento da qualidade da água conforme a Portaria
MS 2914/2011 quanto ao número mínimo de amostras mensais analisado para os
parâmetros físico-químicos e bacteriológicos, bem como obedecer ao padrão
microbiológico da água para consumo humano.
8.3 ESTAÇÃO ELEVATÓRIA DE ÁGUA TRATADA
Não conformidades e determinações
I. Muro da área destinada à Estação Elevatória de Água Tratada (EEAT)
necessitando de restauração de pintura e sinalização (Fig. 23);
Determinação: Providenciar pintura do muro e sinalizá-lo adequadamente.
Figura 23: Muro da EEAT.
23
II. Poços de visita (PVs) com proteção danificada e crescimento de gramíneas (Fig.
24 e 25);
Determinação: Providenciar a instalação
/complementação das tampas de proteção e
a limpeza dos PVs.
III. EEAT1 com sinalização ausente (Fig. 26);
Determinação: Providenciar sinalização do equipamento.
IV. Banheiro da EEAT1 sem sinalização, com fiação exposta, em péssimo estado de
conservação e com várias infiltrações (Fig. 27, 28 e 29);
Figuras 24 e 25: Ausência de tampa de proteção dos PVs.
Figura 26: Ausência de sinalização.
24
Figuras 27, 28 e 29: Banheiro da EEAT1.
Determinação: Providenciar a reforma do
banheiro, verificar as infiltrações e adequar
as instalações elétricas às normas
vigentes.
V. EEAT1: Tomada sem tampa de proteção (Fig. 30);
Determinação: Providenciar a instalação da tampa da tomada.
VI. EEAT1: Necessidade de pintura nas paredes da estação elevatória (Fig. 31);
Figura 30: Ausência de tampa de proteção.
Figura 31: Paredes em mau estado.
25
Determinação: Providenciar a limpeza do local e pintura.
VII. EEAT1: Fiação das bombas expostas e sinais de vazamento, evidências da
falta de manutenção dos conjuntos MB (Fig. 32 a 35);
Determinação: Providenciar adequação das instalações elétricas às normas
técnicas. Reparar os vazamentos. Manter plano de manutenção preventiva e
corretiva das instalações mecânicas e hidráulicas.
VIII. EEAT1: Instalações elétricas do Quadro de Comando aparentes (Fig. 36 e 37);
Figuras 32, 33, 34 e 35: Fiações expostas e sinais de vazamento.
Figuras 36 e 37: Fiação parcialmente aparente.
26
Determinação: Adequar as instalações elétricas às normas técnicas. IX. EEAT1: Corrosão em vários pontos das tubulações (Fig. 38, 39 e 40);
Determinação: Aplicar medidas corretivas e preventivas.
X. EEAT1: Grades das calhas de drenagem danificadas (Fig. 41);
Determinação: Providenciar o conserto ou a substituição das grades.
XI. EEAT2: Produtos químicos armazenados diretamente sobre o chão e na mesma
área da elevatória (Fig. 42);
Figuras 38, 39 e 40: Corrosão nas tubulações.
Figura 41: Calhas de drenagem.
27
Determinação: Providenciar o armazenamento correto dos produtos químicos.
XII. EEAT2: Ausência de iluminação elétrica e fiação exposta (Fig. 43);
Determinação: Dispor o ambiente de iluminação elétrica e adequar as instalações às
normas técnicas.
XIII. Casa de Química: Ausência de embutimento da fiação elétrica (Fig. 44);
Determinação: Adequar as instalações elétricas às normas técnicas.
Figura 42: Produtos químicos.
Figura 43: Ausência de iluminação elétrica.
Figura 44: Fios expostos.
28
XIV. Casa de Química: Produtos químicos armazenados sem o afastamento
recomendado da parede (Fig.45);
Determinação: Manter o afastamento de 15 cm da parede, conforme preconizam as
normas técnicas
8.4 RESERVAÇÃO
Não conformidades e determinações
I. REL300m³: Ausência de sinalização e de guarda-corpo, tanto na escada interna,
como na laje de cobertura do REL (Fig. 46 e 47);
Determinação: Providenciar sinalização adequada e instalação de guarda-corpo tanto
na escada interna como na laje de cobertura do REL.
Figuras 46 e 47: Reservatório Elevado na área do E.L..
Figura 45: Produtos químicos.
29
Obs:. Foi informado que o fato de a escada do REL estar danificada impede o acesso ao reservatório para a realização de sua limpeza e de sua manutenção, caso necessário.
II. Depósitos salinos no REL 300m³ (Fig. 48);
Determinação: Providenciar a
limpeza do REL e o monitoramento da estrutura.
III. Fiação exposta na caixa corroída do disjuntor
e sem tampa de proteção (Fig. 49);
Determinação: Providenciar o embutimento da fiação e instalar nova caixa com
tampa de proteção.
IV. Tampa do Reservatório apoiado, na área das estações elevatórias, com
corrosão (Fig. 50 e 51);
Figura 48: Reservatório Elevado.
Figura 49: Disjuntor: fora da norma.
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Determinação: Providenciar a substituição da tampa.
V. RAP 100m³: Ausência de sinalização do RAP, bem como do portão de aceso
(Fig. 52 e 53);
Determinação: Providenciar sinalização, tanto do reservatório como do portão.
VI. Portão de acesso ao RAP 100m³ danificado (Fig. 54);
Determinação: Providenciar a troca ou conserto do portão danificado.
Figuras 50 e 51: Sinais de corrosão na tampa de acesso ao reservatório.
Figuras 52 e 53: Ausência de sinalização.
Figura 54: Portão danificado.
31
VII. Ausência de guarda-corpo tanto na escada de acesso ao RAP como na laje de
cobertura (Fig. 55);
Determinação: Providenciar guarda-corpos para escada e laje de cobertura.
VIII. Ausência de sinalização do Booster. Necessidade de pintura do abrigo (Fig. 56);
Determinação: Providenciar sinalização e pintura adequadas.
IX. PVs sem tampa de proteção ou com tampas danificadas e com acúmulo de
resíduos (Fig. 57 e 58);
Figura 56: Ausência de sinalização. Pintura desgastada.
Figuras 57 e 58: Proteção faltante ou danificada e acúmulo de resíduos nos PVs.
Figura 55: RAP com ausência de guarda-corpos.
32
Determinação: Providenciar proteção adequada e limpeza dos PVs.
X. Barrilete do booster quebrado e vazamento na área (Fig. 59 e 60);
Determinação: Providenciar conserto do barrilhete ou troca da peça e reparar o
vazamento. Manter plano de manutenção preventiva e corretiva.
XI. Bomba com corrosão (Fig. 61);
Determinação: Providenciar os reparos no equipamento. Manter plano de manutenção
preventiva e corretiva.
XII. Ninho de marimbondo na casa do booster (Fig. 62);
Figuras 59 e 60: Área do Booster.
Figura 61: Corrosão na bomba.
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Determinação: Acionar órgão competente para fazer a retirada do ninho.
XIII. Cercamento danificado na área do RAP 100m³ e do Booster (Fig. 63);
Determinação: Providenciar conserto das cercas danificadas.
8.5 INSTALAÇÕES DA LOJA DE ATENDIMENTO
Não conformidades e determinações.
I. Área Externa: Registro sem barreira de proteção (Fig. 64);
Figura 64: Área externa do E.L.: registro desprotegido.
Figura 62: Ninho de marimbondo.
Figura 63: Cercamento danificado.
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Determinação: Providenciar a proteção adequada do equipamento, bem como a
limpeza do local.
II. Área Externa: Instalação elétrica inadequada (Fig. 65);
Determinação: Adequar as instalações elétricas às normas técnicas ou desativá-la.
Figura 65: Instalação elétrica inadequada.
35
9 NÃO CONFORMIDADES E DETERMINAÇÕES PARA O SES
TEODORO SAMPAIO
Conforme descrito no item 7, foi constatada a inexistência de sistemas de coleta,
tratamento e disposição final dos esgotos sanitários gerados no município de Teodoro
Sampaio.
Determinação: Apresentar os planos e os projetos para o esgotamento sanitário do
município de Teodoro Sampaio em 180 (cento e oitenta) dias.
36
10 RELACIONAMENTO EMBASA x AGERSA
Não conformidades e determinações
A EMBASA deixou de enviar à AGERSA as informações requisitadas previamente,
sendo estas:
- Registro de lavagem dos Reservatórios;
- Não foi informada, na ficha técnica do SAA, a população
abastecida de projeto;
- Licenciamento Ambiental do SAA (requerimento, portaria
concessiva do órgão ambiental, etc.);
- Tempo médio de execução dos serviços que são medidos na
unidade e que deveriam constar dos relatórios de ocorrências
operacionais e comerciais;
- Projetos de melhorias e expansão do SAA;
- Registro de calibração dos equipamentos;
- Certificações de Qualidade.
Determinação: Apresentar os documentos no prazo de até 30 (trinta) dias.
Carlos Henrique de Azevedo Martins
Diretor Geral
Alberto Gordilho Filho Diretor de Fiscalização
Camila Oliveira Ribeiro Neiva Técnica de Nível Superior (Colaboradora)
Maico Camerino dos Santos Assessor Técnico
Patrícia Viana Farias de Lima Especialista em Regulação
37
ANEXOS
38
ANEXO 1: CROQUI SAA TEODORO SAMPAIO
39
ANEXO 2: ESQUEMÁTICO DO SAA TEODORO SAMPAIO
40
ANEXO 3: RELATÓRIO DE ATIVIDADES OPERACIONAIS E
COMERCIAIS DO E.L. DE TEODORO SAMPAIO
Fonte: Embasa/2014.
SUMARIO DE ATIVIDADES OPERACIONAIS E COMERCIAIS 2014 - EL TEODORO SAMPAIO
ATIVIDADES OCORRÊNCIAS TEMPO MÉDIO
EXECUÇÃO TEMPO
ATENDIMENTO
RECLAMAÇÃO POR FALTA D'AGUA 11 1 hora 2 horas
LIG.AGUA DIAM.1/2 C/HID. 65 2,6 h (2:36:00) 7 dias úteis
INSTALACAO DE HIDROM. 10 2 horas 5 dias uteis
SUBSTITUICAO HID. 24 30 min 5 dias úteis
RETIRADA HIDROM. 0 15 min 5 dias úteis
AFERICAO HID.1/2 1
20 dias úteis
MANUTENCAO HIDROMETRO 21 30 min 1 hora
CORTE P/FALTA DE PAGT. 321 15 min 2 dias uteis
CORTE A PEDIDO XX 15 min 1 dia util
RELIGACAO NORMAL 313 20 min 2 dias uteis
SANCOES REGULAMENTARES 2
MANUT. RAMAL AGUA 1 1 hora 1 hora
SEGUNDA VIA CTA N/SOC/FIL 1035 1 dia util 1 dia util
SEGUNDA VIA CONTA SOC/FIL 152 1 dia util 1 dia util
VISITA 60 0,5 h (30 min) 2 dias uteis
MULTA DANIF. HIDROMETRO XX
OUTROS SERVICOS 25
TRANSF.RAMAL E/OU HID.1/2 7 1 hora 10 dias úteis
VAZ. REDE PASSEIO S/PAVIM
2 horas 1 hora
VAZ. REDE RUA C/PAVIMENTO 35 2 horas 1 hora
VAZ. REDE RUA S/PAVIMENTO 35 2 horas 1 hora
SUBSTITUICAO REGISTRO
20 min 3 dias úteis
LEV/REBAIX. RAMAL S/PAVIM
1,5 hora 10 dias úteis
VAZ. RAMAL RUA C/PAVIMENT 80 1 hora 1 hora
VAZ. RAMAL RUA S/PAVIMENT 48 1 hora 1 hora
DESOBSTRUCAO REDE RAMAL 3 2 horas 1 hora
ANALISE DE CONSUMO 4 30 min 1 dia útil
VAZAMENTO NO HIDROMETRO 100 20 min 1 hora
MULTA TRANSF HID DO LOCAL
REVISAR LEITURA 29 5 min 4 horas
MULTA E/OU DF CONS-BYPASS 4
CORTE NO FERRULE 33 1 hora 5 dias uteis
REV DE LIG INATIVAS 151 1 hora 10 dias uteis
REV LIG CORT N REVISADA 74 20 min 5 dias uteis
PROCESSO JUDICIAL 2
RELIGACAO P/CORTE INDEVI 1 20 min 8 horas
RELIGAÇÃO URGENTE 1 20 min 8 horas