"Sistemas de Informação Geográfica – Dicionário Ilustrado", Professores Doutores Amandio Luiz de Almeida Teixeira e Antonio Christofoletti (Editora Hucitec, 1997). Adaptado pelo Prof. Ardemírio de Barros Silva FIDELIDADE (FIDELITY) Qualidade de um mapa, relativa ao grau de conformidade do seu conteúdo com os elementos nele representados. FIFO Ver FIRST IN, FIRST OUT. FILA (QUEUE) Armazenamento ordenado e temporário de informação, aguardando a disponibilidade de algum dispositivo para processá-la. FILLET Processo utilizado para arredondar a interseção de duas linhas, cortando-as um pouco antes da interseção e refazendo a ligação com um arco de círculo de raio igual à distância cortada. FILME INFRAVERMELHO COLORIDO (COLOR INFRARED FILM - CIR) Filme cuja película é sensível à faixa do espectro eletromagnético que varia entre os comprimentos de onda correspondentes ao verde e ao infravermelho. FILTRAGEM (FILTERING) Aperfeiçoamento da qualidade da imagem, por meio de realce dos detalhes, da acentuação do contraste e da suavização das arestas. FILTRAGEM ESPACIAL (SPATIAL FILTERING) Conjunto de operações realizadas sobre as freqüências espectrais numa imagem, para melhorar a visualização e a interpretação dos elementos representados. FILTRAGEM POR GRADIENTE (GRADIENT FILTERING) Método de detecção de bordas usando dois filtros. Um filtro realça as bordas horizontais enquanto outro realça as bordas

verticais. Os resultados são combinados em um único valor, apresentando melhor qualidade do que no caso de um filtro passa alta. FILTRO (FILTER) Qualquer comando que leia uma entrada, processe ou transforme as informações e envie o resultado para um dispositivo de saída especificado. Em processamento de arquivos raster, é uma operação definida matematicamente, utilizada para realçar ou suavizar componentes de um sinal ou de um padrão espacial. FILTRO DE ALTA AMPLIFICAÇÃO (HIGH-BOOST FILTER) Processo de realce da definição gráfica de um elemento numa imagem raster. FILTRO PASSA ALTA (HIGH PASS FILTER) Processo de filtragem que visa a realçar os dados de elementos espaciais distribuídos de forma contínua sobre uma imagem raster. FILTRO PASSA BAIXA (LOW-PASS FILTER) Processo de redução ou suavização de detalhes espaciais representados de forma contínua em uma imagem raster. FIM DA TRANSMISSÃO (END OF TRANSMISSION - EOT) Um caractere usado nas comunicações entre computadores para indicar o fim de uma transmissão. No sistema ASCII, o EOT é representado pelo valor decimal 4 ou pelo caractere de controle Ctrl-D. FINAL DE ARQUIVO (END OF FILE - EOF) Sinal que indica a posição imediatamente posterior ao último registro de um arquivo. FIOS CRUZADOS (CROSS HAIR) Formato usado para o cursor, quando utilizado em programas de desenho, especialmente para digitalização de elementos cartográficos.

FIRMWARE Software ou dados armazenados em memória não volátil, do tipo ROM e EPROM, para controlar um ou mais componentes de hardware. FITA COMPATÍVEL COM COMPUTADOR (COMPUTER COMPATIBLE TAPE - CCT) Fita magnética para armazenamento de dados digitais. O tipo mais comum tem nove trilhas e densidade que varia de 1600 a 6250 bits por polegada. FITA DE AUDIO DIGITAL (DIGITAL AUDIO TAPE - DAT) Fita magnética em que a gravação é feita em formato digital. É muito usada em computadores para fins de backup. FITA DIGITAL DE ALTA DENSIDADE (HIGH-DENSITY DIGITAL TAPE - HDDT) Sistema analógico para armazenamento de grandes volumes de dados que não são diretamente compatíveis com sistemas de computação de uso geral. FLECHA (ARROW) Forma definida pelo usuário, associada a linhas cuja dimensão tem significado. FLOPS Ver FLOATING POINT OPERATIONS PER SECOND. FLUIR (FLUSH) Esvaziar o conteúdo de uma estrutura de dados ou buffer. FLUTUAÇÃO (DRIFT) Em um monitor, qualquer movimento ou ondulação indesejado em uma linha exibida na tela. FLUXO (FLOW) Movimento em qualquer direção em uma rede geográfica.

FLUXOGRAMA (FLOWCHART) Representação gráfica dos principais passos de uma operação. Símbolos ilustrativos são usados para representar documentos, equipamentos ou ações envolvidos no processamento. FOCO (FOCUS) O campo ativo selecionado; o elemento ou o item em uma janela que tem o cursor dentro dele e pode receber entradas através do mouse ou do teclado. FONTE (FONT) Conjunto de padrões relacionados de forma a representar caracteres alfanuméricos, gráficos ou símbolos pontuais. É a base para a construção de simbologia dos mapas. Ver MAP SYMBOLS. Família ou conjunto de caracteres de determinado estilo e tamanho. FONTE DE DADOS (DATA SOURCE) Local de onde os dados podem ser extraídos. As fontes de dados podem ser primárias e secundárias. Levantamentos de campo, fotografias aéreas, imagens orbitais são considerados fontes primárias. Fontes secundárias são mapas e outros documentos a partir dos quais os dados são extraídos para serem incluídos na base de dados. FONTE DE MAPA DE BITS (BIT- MAPPED FONT) Um conjunto de caracteres com tamanho e estilos específicos, sendo cada caractere definido por uma padronagem de pontos. O computador deve manter um conjunto completo de mapas de bits para cada fonte usada pelo usuário no sistema. FONTE PRINCIPAL (BACKBONE) Em comunicações, é a parte da rede que gerencia o volume de tráfego. A rede principal pode conectar vários locais diferentes; além disso, pode conectar-se a redes me nores. FONTE TRUE TYPE (TRUE TYPE FONT) Conjunto de caracteres impressos como vetores ou em bitmap,

com a mesma forma que aparecem na tela, podendo ser redimensionados. FORA DE LINHA (OFFLINE) Situação de um dispositivo periférico que não está operando sob controle permanente de um computador. Ver ONLINE. FORMA (SHAPE) Símbolo definido pelo usuário para preenchimento de polígonos ou definição de estilos de linha. FORMA NORMAL (NORMAL FORM) Cada um dos passos de um processo de normalização. Ver NORMALIZATION. FORMATAÇÃO EM ALTO NÍVEL (HIGH-LEVEL FORMAT) O processo de preparação de uma partição de disco rígido ou disco flexível a ser utilizada pelo sistema operacional. No caso do DOS, a formatação em alto nível cria o setor de inicialização, a tabela de alocação de arquivos (FAT) e o diretório raiz. FORMATO (FORMAT) Forma pela qual os dados são sistematicamente organizados para processamento e para transmissão entre computadores ou entre computadores e dispositivos periféricos. Sistemas de formato padrão são usados para diversas finalidades. FORMATO COMPATÍVEL COM COMPUTADOR (COMPUTER COMPATIBLE FORMAT - CCF) Dados em um formato que pode ser lido, processado e armazenado por computador. FORMATO DA QUADRÍCULA (GRATICULE FORMAT) Área útil de um mapa, de forma quadrangular, limitada por paralelos e meridianos estabelecidos sistematicamente. FORMATO DE ARQUIVO (FILE FORMAT) A estrutura de arquivo que define a forma de armazenamento

dos dados e de sua apresentação. FORMATO DE ARQUIVO NATIVO (NATIVE FILE FORMAT) O formato interno de um arquivo produzido por um programa de aplicação específico. O formato de arquivo pode ser proprietário e usado apenas por um programa ou disponível para uso geral. FORMATO DE DADOS (DATA FORMAT) Regras que estabelecem como um conjunto de bits representa um dado. Especificações que definem a maneira e as características de como os dados são estruturados nos arquivos. FORMATO DE INTERCALAÇÃO DE BANDA (BAND INTERLEAVING FORMAT) Método de organização de um banco de dados raster, de tal forma que dados de diferentes níveis são armazenados conjuntamente, utilizando padrões específicos, tais como linha ou píxel..

Ver BAND IINTERLEAVE BY LINE e BAND INTERLEAVE BY PIXEL .

FORMATO DE PONTO FIXO (FIXED POINT FORMAT) Ver FIXED POINT. FORMATO DOCUMENTO (RICH TEXT FORMAT) Um tipo de arquivo de texto cujo formato pode ser lido pela maioria dos processadores de texto. FORMATO LIVRE (FREE FORMAT) Formato não sujeito a regras pré-estabelecidas. FORMULA TRANSLATOR - FORTRAN A primeria linguagem de programação de alto nível compilada, desenvolvida por Jim Backus, da IBM. A linguagem Fortran foi amplamente usada no meio acadêmico. FORTRAN Ver FORMULA TRANSLATOR.

FOTOCARTA (PHOTOMAP) Ver ORTOFOTO. FOTOGRAFIA AÉREA (AERIAL PHOTOGRAPHY) Fotografia obtida com a utilização de câmaras aerotransportadas, cujo objetivo é o mapeamento básico e temático. FOTOGRAMETRIA (PHOTOGRAMMETRY) Técnica de elaboração de mapas a partir de fotografias aéreas, utilizando-se aparelhos e métodos estereoscópicos. O mesmo que Aerofotogrametria e Estereofotogrametria. FOTOINTERPRETAÇÃO (PHOTOINTERPRETATION) Técnica empregada na interpretação de fotografias aéreas com objetivo de realizar mapeamentos. FOV Ver FIELD OF VIEW. FRACTAL Método de modelagem matemática para desenvolver superfícies do mundo real, podendo aproximar a característica randômica da natureza cuja variação é auto-similar em todas as escalas; inclui fenômenos temporais ou dinâmicos, que podem ser espacialmente representados e, portanto, medidos fractalmente. O nível final de detalhe nunca é alcançado pelo aumento da escala na qual as observações são feitas. FRAGMENTAÇÃO (FRAGMENTATION) Gravação de arquivos em pequenas seções, ou fragmentos, na memória principal ou em um meio de armazenamento. FRAGMENTAÇÃO DE ARQUIVOS (FILE FRAGMENTATION) O armazenamento de arquivos em diversas áreas não contíguas do disco. FREEWARE Uma forma de distribuição de software em que o autor tem direitos autorais, mas disponibiliza o programa a terceiros sem

cobrar. O freeware geralmente é distribuído em BBS ou através de grupos de usuários. O programa não pode ser revendido nem distribuído por terceiros com fins lucrativos. FREQÜÊNCIA (FREQUENCY) Número de ciclos completos transmitidos por segundo. Taxa de oscilação de um sinal elétrico ou acústico. FREQÜÊNCIA DE VARREDURA HORIZONTAL (HORIZONTAL SCANNING FREQUENCY) A freqüência com a qual um monitor redesenha as linhas horizontais que formam a imagem. A freqüência de varredura horizontal é medida em kHz, sendo 31,5 kHz o padrão para monitores VGA. Em monitores SVGA, essa freqüência varia de 35 a 48 kHz, dependendo da taxa de renovação do adaptador de vídeo. FULL DUPLEX Comunicação simultânea nos dois sentidos, num canal de comunicação. FUNÇÃO (FUNCTION) Conjunto de operações que são efetuadas sobre uma variável independente, chamada argumento, para obter um determinado resultado. Conjunto de instruções ao qual um programa principal recorre para a execução de determinada tarefa. FUNÇÃO DE ANÁLISE (ANALYSIS FUNCTION) Uma função utilizada para traduzir as necessidades do usuário em operações específicas do ambiente de SIG. FUNÇÃO DE COMBINAÇÃO (COMBINATION FUNCTION) Função que define a forma como duas ou mais imagens ou mapas podem ser combinados para formar outra imagem ou mapa. FUNÇÃO DE PISO (FLOOR FUNCTION) Função matemática que arredonda um número para o inteiro imediatamente inferior.

FUNÇÃO DE TRANSFERÊNCIA (TRANSFER FUNCTION) Método ou procedimento definido matematicamente, de transferência de uma projeção para outra. FUNÇÃO DISCRIMINANTE LINEAR (LINEAR DISCRIMINANT FUNCTION) Expressão algébrica linear utilizada para calcular valores multivariados (análise de discriminantes) para classificação de dados. FUNÇÃO HASH (HASH FUNCTION) Algoritmo que se aplica aos registros de um conjunto de dados com a finalidade de se obter o agrupamento simétrico desses registros. Num conjunto de registros indexados, é o processo de transformação da chave de identificação do registro num valor de índice para armazenar e recuperar esse registro. FUNÇÃO LIMITE (THRESHOLD FUNCTION) Uma função de dois valores em que um ou mais argumentos (não necessariamente argumentos booleanos) assumem um determinado valor se uma função matemática especificada para o argumento excede um dado valor limite; caso contrário, assume valor zero. FUNÇÃO OBJETIVA (OBJECTIVE FUNCTION) Expressão matemática que utiliza o valor máximo ou mínimo em um processo de otimização. FUNÇÃO TETO (CEILING FUNCTION) Função matemática que arredonda um número decimal para o inteiro superior mais próximo. FUNDAÇÃO PARA SISTEMAS ABERTOS (OPEN SYSTEMS FOUNDATION - OSF) Consórcio formado pela IBM e DEC para o estudo de sistemas abertos que tem como objetivo a padronização do sistema operacional UNIX.

FUNDO (BACKGROUND) Na tela do computador, a cor sobre a qual os caracteres são exibidos. FUSÃO (CONFLATION) Conjunto de funções e procedimentos utilizados para tornar coincidentes arcos de diferentes níveis que representam o mesmo elemento geográfico, permitindo o correto relacionamento dos atributos pertencentes a esses níveis. Em geral, o objetivo é o de eliminar múltiplas digitalizações de um mesmo elemento gráfico. GAMA (GAMMA) Medida do desenvolvimento de uma imagem e sua variação de contraste. GAMUT O espectro de cores que um dispositivo é capaz de gerar. GDT Ver GRAPHICS DISPLAY TERMINAL. GENERALIZAÇÃO (GENERALIZATION) Adaptação dos elementos qualitativos e quantitativos a uma carta derivada (em escala menor), mediante seleção e simplificação de detalhes oriundos da carta básica original. A generalização aumenta na proporção em que a escala diminui. GENERALIZAÇÃO DE MAPA (MAP GENERALIZATION) Ver GENERALIZATION. GENERALIZAÇÃO ESTRUTURAL (STRUCTURAL GENERALIZATION) Processo de generalização no qual o modo de representação de um elemento ou fenômeno mantém sua estrutura original, ajustando-se a nova escala do mapa. GENERALIZAÇÃO LÓGICA (LOGICAL GENERALIZATION) Processo de generalização no qual o modo de representação de um determinado fenômeno é mudado em sua forma conceitual

para melhor adequar sua observação em uma escala menor. Neste caso não é respeitada a estrutura de representação original. Ver também STRUCTURAL GENERALIZATION. GENERALIZAÇÃO MULTI-NÍVEL (MULTILEVEL GENERALIZATION) Processo de generalização que abrange igualmente todos os níveis existentes na base de dados geográficos.

Ver também GENERALIZATION e STRUCTURAL GENERALIZATION.

GEO-BLOCO (GEO-BLOCK) Área geográfica definida pelo usuário que representa a área em que qualquer processo será executado. GEO-CODIFICAÇÃO (GEOCODING) Definição da posição de elementos geográficos referen ciada a um sistema de coordenadas padrão. Codificação de informações de localização geográfica, de acordo com uma lógica (topologia) determinada. Normalmente é feita por meio da definição de um centróide. Ver CENTROID. GEO-CÓDIGO (GEOCODE) Um código de indexação espacial (código, endereço, número de lote, etc.) que identifica cada entidade gráfica (ponto, linha ou área) e que é armazenado para correlacionar os dados gráficos e os alfanuméricos. GEO-CONSTANTE (GEO-CONSTANT) Valor constante que em geral é subtraído aos valores das coordenadas de um elemento geográfico, visando a facilitar sua manipulação. GEO-IMAGEM (GEO-IMAGE) Imagem gráfica que contém um conjunto de elementos geográficos. GEO-LOCALIZAÇÃO (GEOLOCATION) Localização geográfica de um elemento.

Ver ABSOLUTE COORDINATES e ABSOLUTE POSITION. GEORREFERÊNCIA (GEOREFERENCE) Situação em que uma entidade geográfica é referenciada espacialmente ao terreno por meio de sua localização, utilizando-se para tal um sistema de coordenadas conhecido. GEO-REFERENCIAMENTO DISCRETO (DISCRETE GEOREFERENCING) Método que provê uma chave de índices que podem ser usados em conjunto com uma tabela, para determinação das coordenadas de um ponto. Como exemplo, pode-se mencionar os códigos postais, endereços e unidades de censo. GEO-REFERENCIAMENTO INDIRETO (INDIRECT GEOREFERENCING) Método que provê uma chave ou índice para ser usado na tabela de definição de coordenadas de um elemento. Como exemplo, pode-se mencionar os códigos de endereçamento postal e os setores censitários. GEODÉSIA (GEODESY) Ciência que se ocupa do estudo do tamanho e da forma da Terra (geóide), por meio de medições como triangulação, nivelamento e observações gravimétricas. GEOESTATÍSTICA (GEOSTATISTICS) A Geoestatística é uma disciplina englobando procedimentos metodológicos gerais para a análise espacial, considerando os dados sobre a distribuição ou características espaciais dos fenômenos, como os métodos de krigagem. A Geoestatística desenvolveu-se inicialmente no conjunto da indústria mineral para melhorar o cálculo sobre as reservas minerais e ampliou sua aplicação em outros campos das geociências. GEÓIDE (GEOID) Superfície equipotencial do campo gravimétrico da Terra, que coincide com o nível médio dos mares e que se estende por todos os continentes, sem interrupção. A direção da gravidade é perpendicular ao geóide em qualquer ponto. O geóide é a superfície de referência para as observações astronômicas e geodésicas.

GEOLOC Sistema de georreferenciamento espacial usado nos EUA, com capacidade de resolucão de 100 acres no terreno. GEOMETRIA DE COORDENADAS (COORDINATE GEOMETRY - COGO) Módulo do software ARC/INFO usado para tratamento de dados topográficos. Em SIG, refere-se ao processamento, por meio de equações específicas, de dados oriundos das planilhas de campo (coordenadas geométricas), em levantamentos topográficos. GEOMETRIA DE RESOLUÇÃO FINITA (FINITE RESOLUTION GEOMETRY) Propriedade da estrutura raster de representação de dados em que os atributos são relacionados a um conjunto de píxeis de tamanho uniforme, em oposição ao sistema vetorial que utiliza as coordenadas geométricas desses elementos. GEOMETRIA FRACTAL (FRACTAL GEOMETRY) A geometria fractal em comparação com a geometria euclidiana, que utiliza uma abordagem mais simplificada, oferece um modelo teorético mais apropriado para a descrição da geometria complicada de muitos objetos naturais. A geometria fractal está sendo empregada em muitos campos das ciências dos materiais, como física, química e engenharia, porque pode descrever formas e processos que são não-lineares e aparentemente complexos. A aplicabilidade da abordagem fractal é crescente em Sensoriamento Remoto, Geociências e Geografia.

GEOPROCESSAMENTO

(GEOPROCESSING) Tecnologia que abrange o conjunto de procedimentos de entrada, manipulação armazenamento e análise de dados espacialmente referenciados. GERAÇÃO DE CENA (SCENE GENERATION) Conjunto de técnicas disponíveis em um ambiente de SIG, para simular a aparência física real do fenômeno estudado. GERAÇÃO DE TOPOLOGIA (TOPOLOGY GENERATION) Processo de construção das relações topológicas entre elementos de um determinado nível de informação.

GERAR (GENERATE) Chegar a um resultado desejado, por meio da aplicação de uma ou mais operações sobre o modelo original. Termo utilizado em SIG, associado à criação de um projeto. GERENCIADOR DE ARQUIVO (FILE MANAGER) Programa para criar, localizar, mover, etc., arquivos em um meio de armazenamento qualquer. GERENCIADOR DE MEMÓRIA ESTENDIDA (EXTENDED MEMORY MANAGER) Um driver que fornece suporte à parte de software da especificação de memória estendida em um computador compatível com IBM. GERENCIADOR DE MEMÓRIA EXPANDIDA (EXPANDED MEMORY MANAGER - EMM) Um driver que fornece suporte à parte de software da especificação de memória expandida em um computador compatível com IBM. GERENCIAMENTO DE RISCOS (HAZARD MANAGEMENT) Uma área onde os SIGs estão sendo cada vez mais aplicados. Como exemplo, pode ser citado a modelagem de vulnerabilidade de uma cidade à exposição a materiais poluentes. GIMMS

Ver GEOGRAPHIC INFORMATION MANIPULATION AND MAPPINP SYSTEM.

GIRAS Ver GEOGRAPHIC INFORMATION RETRIEVAL AND ANALYSIS SYSTEM. GIS Ver GEOGRAPHIC INFORMATION SYSTEM. GKS Ver GRAPHICS KERNEL SYSTEM. GPS Ver GLOBAL POSITIONING SYSTEM.

GRÁFICO (GRAPHIC) Representação da informação por meio de pontos, linhas, áreas, células, píxeis, símbolos e anotações. GRÁFICOS ANSI (ANSI GRAPHICS) Caracteres especiais para a criação de gráficos simples, como linhas, caixas e cores. GRASS Ver GEOGRAPHIC RESOURCES ANALYSIS SUPORT SYSTEM. GRID Ver GLOBAL RESOURCES INFORMATION DATABASE. GROUPWARE Software de rede projetado para auxiliar grupos de usuários que trabalham em rede, ou de forma corporativa. GRUPO DE TRABALHO (WORKGROUP) Conjunto de usuários que num ambiente multiusuário compartilham a mesma base de dados, os recursos da rede, periféricos, etc. GRUPOS CCITT 1 - 4 (CCITT GROUPS 1 - 4) Um conjunto de quatro padrões recomendados pelo CCITT para transmissões por fax. Os Grupos 1 e 2 definiam transmissões de tipo analógicas e não são mais utilizadas. Os Grupos 3 e 4 definem sistemas digitais. GUI Ver GRAPHICAL USER INTERFACE. GUIA DE CODIFICAÇÃO DE ENDEREÇO (ADDRESS CODING GUIDE - ACG) Arquivo que contém a relação dos endereços de ruas, aos quais se referem os elementos básicos de análise, como por exemplo, unidades censitárias e endereços cadastrais. GULP Um pequeno grupo de bytes.

GW-BASIC Uma versão do interpretador de linguagem BASIC muitas vezes fornecida com computadores que utilizam o DOS. Desde o lançamento do DOS 5, a maioria dos sistemas passou a utilizar o QBASIC. HACHURA (HACHURE) Padrão de linhas paralelas, utilizado como forma de representação de fenômenos geográficos em mapas temáticos. HARDWARE Todos os componentes físicos (mecânicos, elétricos ou eletrônicos) de um computador. HARDWARE CONECTADO FISICAMENTE (HARDWIRED) Descreve um sistema projetado de modo a não permitir expansão futura ou flexibilidade. O termo também pode se referir a um dispositivo ou computador conectado diretamente a uma rede. HARVARD GRAPHICS Um popular pacote gráfico da Software Publishing Corporation que roda em ambiente DOS. HDDT Ver HIGH-DENSITY DIGITAL TAPE. HERANÇA (INHERITANCE) Na programação baseada em objetos, a capacidade de uma classe de objetos de passar propriedades para uma classe inferior. A herança pode até incluir recursos do ambiente principal, como arquivos abertos. A herança múltipla permite criar uma nova classe com propriedades de mais de uma classe definida anteriormente. HEURÍSTICA (HEURISTICS) Na inteligência artificial, um método indutivo de solução de problemas, baseado em regras derivadas do senso comum ou da experiência e não de um modelo ou teoria matemática. O projeto heurístico fornece uma base geral para a solução de problemas e reduz de forma drástica os limites de busca de soluções para problemas espaciais complexos. Contrasta com as abordagens estritamente algorítmicas, que nunca variam.

HEXTREE Modelo hierárquico dos dados em raster baseado em hexágonos. É similar ao modelo quadtree, mas as unidades espaciais são hexágonos. HGA Ver HERCULES GRAPHICS ADAPTER. HIPERDOCUMENTOS (HYPERDOCUMENTS) Hiperdocumentos são essencialmente organizados de modo não linear e podem utilizar várias fontes de multimídia. Incorporam o conceito de hipertexto. O atlas é uma forma não-digital de hiper-documento. HIPERMAPAS (HYPERMAPS) Hipermapas são uma extensão do conceito de hiperdocumentos, nos quais as referências espaciais são adicionadas nos hiper-documentos da multimídia. HIPERMÍDIA (HYPERMEDIA) Sistemas baseados em hipertexto, que combinam textos, gráficos, vídeo e som com dados tradicionais. No contexto de dados geográficos, é uma técnica emergente de referenciar, recuperar e integrar diferentes tipos de dados, incluindo mapas vetoriais, dados tabulares, texto, mapas e imagens raster, fotografias e áudio. HIPERTEXTO (HYPERTEXT) Técnica de correlacionar informações em formato livre, baseada na ligação destas com o conteúdo de um texto. HIPSOMETRIA (HYPSOMETRY) Conjunto de técnicas para medição e representação do relevo, tendo como referência o nível médio dos mares. HISTOGRAMA (HISTOGRAM) Gráfico que representa o número de ocorrências de um determinado fenômeno dentro do intervalo possível.

HISTOGRAMA EQUALIZADO (EQUALIZED HISTOGRAM) Histograma em que a distribuição foi matematicamente ajustada de forma a aproximar ao máximo um número igual de ocorrências para cada valor possível. Ver HISTOGRAM. HISTOGRAMA NORMALIZADO (NORMALIZED HISTOGRAM) Histograma cuja distribuição foi ajustada de forma a se aproximar o máximo possível de uma distribuição normal. HLS Ver HLS COLOR SYSTEM. HOMÓLOGO (HOMOLOG) Em Cartografia, refere-se à condição em que a representação de um determinado ponto objeto ou de uma série destes pontos é comum a duas ou mais projeções que têm diferentes centros de perspectiva. HOSPEDEIRO (HOST) Diz-se do aplicativo que acolhe objetos importados de outro aplicativo. Em rede, o computador que controla e armazena programas e dados que os outros computadores usam. Em comunicações o computador que se chamou e ao qual se está conectado. HPGL Ver HEWLETT PACKARD GRAPHICS LANGUAGE. HYPERCARD Uma popular aplicação do Macintosh que permite organizar, armazenar e recuperar texto, som, animação e gráficos de mapa de bits. I/O Ver INPUT/OUTPUT. IBM Ver INTERNATIONAL BUSINESS MACHINES CORPORATION.

ÍCONE (ICON) Representação simbólica de um objeto, que informa de maneira sintética sobre as opções de que se dispõe, o que se deve fazer ou o que está acontecendo no momento, num sistema computacional. ÍCONE DE AMPULHETA (HOURGLASS ICON) O símbolo em forma de ampulheta que aparece na tela indicando ao usuário que aguarde enquantoalguma atividade está sendo executada. ÍCONE DE APLICAÇÃO (APPLICATION ICON) Ícone que representa um programa aplicativo dentro de uma janela de grupo de programas. IDE (IDE (1)) INTEGRATED DRIVE ELECTRONICS. IDE Ver INTEGRATED DEVELOPMENT ENVIRONMENT. IDENTIFICAÇÃO DE CURVA DE NÍVEL (CONTOUR TAGGING) Processo manual, semi-automático ou automático de atribuição de valores às curvas de nível digitalizadas. IDENTIFICAÇÃO DE USUÁRIO (USER IDENTIFICATION - USER-ID) Um código particular que identifica univocamente um usuário de um sistema. IDENTIFICAÇÃO DO USUÁRIO PARA UMA FEIÇÃO (FEATURE USER-ID) Código identificador que é atribuído a cada feição pelo usuário, com a finalidade de individualizá-la das demais. Pode ser usado para relacionar atributos à feição. IEEE

Ver INSTITUTE OF ELECTRICAL AND ELECTRONIC ENGINEERS.

IFOV Ver INSTANTANEOUS FIELD OF VIEW. IGDS Ver INTERACTIVE GRAPHICS DESIGN SYSTEM. IGES Ver INITIAL GRAPHICS EXCHANGE SPECIFICATION. IGN Ver NATIONAL GEOGRAPHIC INSTITUTE. IGS Ver INTERACTIVE GRAPHICS SYSTEM. ILHA (ISLAND) Polígonos completamente contidos dentro de outros polígonos. IMAGEM (IMAGE) Representação gráfica de um objeto, produzida por um dispositivo óptico ou eletrônico; é normalmente armazenada em formato raster, com valores binários ou inteiros que representam a intensidade de luz refletida, o calor ou outro tipo de grandeza do espectro eletromagnético. IMAGEM BINÁRIA (BINARY IMAGE) Imagem raster cujas células contém somente um dos dois valores possíveis (1 ou 0). As imagens binárias resultam de expressões e funções lógicas. IMAGEM DE MODIFICAÇÃO (CHANGE IMAGE) Imagem produzida por meio de álgebra matricial, que mostra as modificações de um fenômeno através do tempo. Este tipo de imagem é normalmente obtido por meio do processamento de imagens de satélite registradas em diferentes datas. IMAGEM DIGITAL (DIGITAL IMAGE) Imagem cuja estrutura de representação é composta por píxeis.

IMAGEM MULTI-ESPECTRAL (MULTISPECTRAL IMAGE) Imagem obtida por um sensor em vários comprimentos de onda simultaneamente. IMAGEM MULTI-SENSOR (MULTISENSOR IMAGE) Imagem gerada pela sobreposição de imagens obtidas por sensores diferentes, tais como o SPOT e o LANDSAT. IMAGEM MULTI-TEMPORAL (MULTITEMPORAL IMAGE) Sobreposição de imagens de uma mesma área, coletadas por um mesmo sensor em épocas diferentes. Essas imagens são usadas na análise da evolução dos fenômenos estudados. IMAGEM PANCROMÁTICA (PANCHROMATIC IMAGE) Imagem captada na faixa da luz visível mas apresentada em preto e branco. IMAGEM VIRTUAL (VIRTUAL IMAGE) Em computadores gráficos, é a representação visual completa de uma imagem codificada que poderia ser exposta caso a imagem coubesse na superfície da tela. IMPASSE (DEADLOCK) Situação em que dois ou mais processos, competindo pelo uso de um recurso, esperam indefinidamente por eventos que não ocorrerão. IMPEDÂNCIA (IMPEDANCE) Em análise de redes geográficas (caminho ótimo, alocação de recursos, etc.), é a medida da resistência imposta ao fluxo na rede. Uma impedância maior indica maior resistência ao movimento. O valor da impedância depende de um número de fatores, tais como a característica do arco (tipo de estrada ou canal, por exemplo), o tipo de recurso movendo-se ao longo do arco na rede e a direção do movimento na rede. Um caminho ótimo numa rede de arcos é aquele que apresenta menor resistência (menor impedância). A impedância também e usada para análise do custo da mudança de direção do fluxo numa rede, ou seja, a passagem de um arco para outro através de um nó.