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Sistemas de Salvaguarda de Dados Administração de Sistemas Informáticos
2005 / 2006
980366 Rui Manuel da Silva Rebelo 980370 Tiago Emanuel Barbosa Teixeira
1000284 Paulo Jorge da Silva Lopes 1000833 Henrique Meireles Morais
Departamento de Engenharia Informática Outubro de 2005
Professor: Eng. Homero Couto
Índice Índice..........................................................................................................................iii
Índice de Figuras........................................................................................................v
1 Introdução...........................................................................................................1
1.1 Objectivos ...................................................................................................1
1.2 História ........................................................................................................1
1.3 Servidores de Backup................................................................................4
2 Sistemas de Salvaguarda de Dados.................................................................7
2.1 Disquetes ....................................................................................................7
2.2 Zip Drives ....................................................................................................8
2.3 Pen Drives USB ..........................................................................................8
2.4 CD-ROM.......................................................................................................8
2.4.1 CD-R .................................................................................................................... 9
2.4.2 CD-RW............................................................................................................... 10
2.5 DVD............................................................................................................10
2.5.1 DVD-R e DVD+R ............................................................................................... 10
2.5.2 DVD+R DL ......................................................................................................... 10
2.5.3 DVD-RW ............................................................................................................ 11
2.5.4 DVD+RW ........................................................................................................... 11
2.6 Tape Drives ...............................................................................................11
2.6.1 Digital Data Storage (DDS)................................................................................ 12
2.6.2 Digital Linear Tape (DLT)................................................................................... 12
2.6.3 Linear Tape-Open (LTO) ................................................................................... 13
2.6.4 Advanced Intelligent Tape (AIT) ........................................................................ 14
2.6.5 Quarter Inch Cartridge (QIC) / Scalable Linear Recording (SLR) ..................... 14
2.7 Tape Libraries...........................................................................................17
2.7.1 IBM Magstar 3494 Tape Library ........................................................................ 17
2.7.2 Virtual Tape Server ............................................................................................ 18
iii
Sistemas de Salvaguarda de Dados
2.7.3 IBM Magstar MP 3575 Tape Library.................................................................. 18
2.7.4 IBM TotalStorage Enterprise Tape System 3590 .............................................. 19
2.7.5 7337 Digital Linear Tape Library........................................................................ 20
2.7.6 Ultrium Tape Autoloader (3581) ........................................................................ 20
2.7.7 Ultrium Scalable Tape Library 3583 .................................................................. 20
2.7.8 UltraScalable Tape Library 3584 ....................................................................... 21
2.8 Fitas Magnéticas ......................................................................................22
2.8.1 Cartucho de 8 mm ............................................................................................. 22
2.8.2 Cartucho de 4 mm ............................................................................................. 22
3 Bibliografia........................................................................................................23
iv
Índice de Figuras Figura 1 – Sistema típico de backup (3 clientes para tape ou disco)........................................ 4
Figura 2 – Tecnologia Multiplexing e Multi-Flow (7 flows para backup de 3 clientes) .............. 6
Figura 3 – Múltiplos clientes, backups simultâneos e paralelismo a vários níveis ................... 6
Figura 4 – Disquete ................................................................................................................... 7
Figura 5 – ZIP ............................................................................................................................ 8
Figura 6 – Pen Drive.................................................................................................................. 8
Figura 7 – CD-ROM’s ................................................................................................................ 9
Figura 8 – Tape Drive DDS e alguns exemplos de tapes ....................................................... 11
Figura 9 – HP StorageWorks DAT 72 USB............................................................................. 15
Figura 10 – IBM Magstar 3570 ................................................................................................ 16
Figura 11 – Ultrium External Tape Drive 3580 ........................................................................ 17
Figura 12 – IBM Magstar 3494 ................................................................................................ 18
Figura 13 – Virtual Tape Server .............................................................................................. 18
Figura 14 – IBM Magstar MP 3575.......................................................................................... 19
Figura 15 – IBM TotalStorage 3590 ........................................................................................ 19
Figura 16 – 7337 Digital Linear ............................................................................................... 20
Figura 17 – Ultrium Tape Autoloader 3581 ............................................................................. 20
Figura 18 – Ultrium Scalable 3583 .......................................................................................... 21
Figura 19 – UltraScalable 3584 ............................................................................................... 22
v
1 Introdução
1.1 Objectivos
O presente trabalho pretende dar uma ideia dos diferentes tipos de hardware,
constituintes de um servidor, destinados às tarefas de Salvaguarda de Dados.
Usamos aqui o termo Salvaguarda de Dados, referindo-nos àquilo que normalmente
se chama em calão informático de backups.
Estas operações ou tarefas de backup podem ser realizadas quer sobre dados
aplicacionais (destinados a processamento ou de suporte ao processamento nas
aplicações, por exemplo Bases de Dados) quer dos próprios programas ou
aplicações, quer até dos Sistemas Operativos ou restantes camadas de Software do
Sistema Informático.
Neste trabalho vamo-nos centrar nos Sistemas de Backups de servidores, e não nos
dados residentes em postos de trabalho (desktops), tarefa fundamental mas que
muitas vezes é negligenciada pelos utilizadores de computadores pessoais.
O objectivo principal dum Sistema de Salvaguarda de Dados (SSD) é a garantia de
que, sempre que haja um incidente que provoque corrupção dos dados, estes
possam ser repostos (restore) em tempo útil, de forma a restabelecer o normal
funcionamento do Sistema cliente (para a nossa análise, um ou mais servidores
serão os clientes dos SSD).
1.2 História
A questão dos backups sempre foi uma preocupação de qualquer Sistema
Informático, e tem a ver obviamente com os dispositivos de armazenamento de
dados.
Para as tarefas de backup esses dispositivos tinham que ser hardware facilmente
removível e que se pudesse guardar fisicamente em locais distintos de onde se
encontrava o Sistema, normalmente até em cofres à prova de fogo e outros
incidentes, para uma maior segurança.
Administração de Sistemas Informáticos I 1
Sistemas de Salvaguarda de Dados
Os primeiros dispositivos de armazenamento off-line eram baseados em papel ou
cartão – fitas ou cartões perfurados, que não se revelavam suportes muito
adequados à tarefa de backups (deterioravam-se muito facilmente com o tempo e o
uso). Eram mais usados para input e output de dados (perfuração off-line do input do
processamento, e perfuração do output para impressão off-line).
Com o surgimento dos suportes magnéticos (bandas magnéticas e discos)
passamos realmente a dispor de suportes capazes de apoiar convenientemente as
tarefas de backup dum Sistema.
Inicialmente os discos eram dispostos em pilhas amovíveis dos respectivos
dispositivos de leitura/gravação, não eram fixos, mas eram discos rígidos. Os
Sistemas combinavam assim, discos fixos e amovíveis possibilitando desta forma a
salvaguarda de dados.
As tapes (bandas magnéticas) são suportes externos onde se pode ler, gravar e
apagar dados. Um tape drive é o dispositivo que posiciona, escreve e lê para/da
tape.
Só posteriormente apareceram os chamados floppy disk, ou seja as disquetes, e
mais tarde os zip drives, trazendo consigo uma enorme portabilidade e facilidade de
armazenamento físico.
Uma cartridge é uma tape mais portátil e protegida numa caixa apropriada, donde
não é necessário extrai-la para a manusear.
As bandas magnéticas eram normalmente disponíveis em bobines (do tipo dos
filmes), portanto ainda longe das já referidas e actuais cassetes ou cartridges.
Ao longo do tempo, todos estes suportes foram variando e evoluindo muito em
termos de tamanho (reduzindo) e capacidades (aumentando) como de resto foi e é
tendência generalizada a todo o hardware informático. Seguidamente, quando
tratarmos cada um destes dispositivos daremos exemplos das suas dimensões e
capacidades.
Com a descoberta da tecnologia baseada em raios laser para gravação de discos
surgiram os conhecidos CD´s e mais tarde os DVD´s. Estes suportes começaram
por dar os primeiros passos na publicação de música e filmes. Com o criação de
dispositivos para computadores capazes de ler e gravar estes suportes a grande
velocidade, a sua utilização estendeu-se às mais diversas áreas, sendo hoje
largamente utilizados nos sistemas informáticos, em substituição das disquetes que
entretanto caíram completamente em desuso dado permitirem muito maiores
2 Administração de Sistemas Informáticos I
Introdução
capacidades de armazenamento (na ordem das centenas de MBs e GBs,
respectivamente) e de velocidade de transferência de dados.
As tapes eram inicialmente um meio primário de armazenamento. Os operadores de
sistemas de então gastavam imenso tempo a montar e desmontar tapes ao longo
dum trabalho de processamento de dados (Job). Note-se que as tapes só podem ser
acedidas a partir do início da fita, e rolando a fita sequencialmente até se encontrar
os dados pretendidos. Por isso, eram usadas fundamentalmente para o
processamento em batch e de grande quantidade de dados (por exemplo
processamento de salários).
Com o desenvolvimento e evolução dos discos magnéticos, a tape passou a ser
usada apenas (e ainda hoje por ventura o suporte mais usado) para backups de
servidores, pelas suas características de meio de natureza sequencial e fácil
portabilidade e armazenamento físico.
No entanto, e como veremos mais adiante, as situações específicas do servidor para
o qual se pretende a salvaguarda de dados é que são determinantes na escolha do
suporte de armazenamento de dados adequado. Muitas vezes se opta por várias
estratégias de SSD (D2T, D2D, e D2D2T) – disk to tape, disk to disk, e disk to disk to
tape), pois o acesso aleatório dos discos pode trazer vantagens em casos
particulares.
D2D2T é uma estratégia de backup e arquivo, na qual os dados são inicialmente
copiados para um suporte de armazenamento de backup (disco) e depois são
copiados de novo periodicamente para um sistema de armazenamento em fita (ou
eventualmente para um sistema óptico de armazenamento).
Tradicionalmente fazem-se backups directamente para sistemas relativamente
baratos de tape. No entanto, muitas vezes é importante ter os dados imediatamente
disponíveis para restore a partir de um segundo disco, no caso de corrupção dos
dados no disco principal. O tempo para repor dados a partir de tapes pode ser
inaceitável. Por outro lado, as tapes são um meio alternativo mais económico para
armazenamento a longo prazo (arquivo). Também são portáteis, pelo que são
frequentemente usadas para backup off-line e reposição em casos de crash total.
Referimos atrás sistemas ópticos de armazenamento. Um meio óptico é mais
durável do que as tapes e menos vulnerável às condições ambientais. Por outro
lado, as suas velocidades são mais lentas do que as conseguidas pelos discos
rígidos (actualmente tendem a aproximar-se destas), e tem capacidades inferiores
Administração de Sistemas Informáticos I 3
Sistemas de Salvaguarda de Dados
de armazenamento. Os meios ópticos são suportes onde se gravam e lêem os
dados por raios laser, por exemplo os nossos tão conhecidos CD’s e DVD’s.
Ainda uma nota apenas para os dispositivos actualmente muito utilizados para portar
e transferir dados, genericamente designados como pen-drives, cartões de memória,
etc., que pela sua pequena capacidade e pouca robustez não se adequam de todo
ao backup de servidores, mas que obviamente se poderão encarar com sucesso
para copias de segurança de pequenos volumes de dados pouco críticos de PC’s
pessoais ou desktops, uma vez que não necessitam de dispositivos específicos de
leitura/gravação, e usam interfaces normalmente presentes em todas as máquinas
de hoje (por exemplo, as portas USB).
1.3 Servidores de Backup
Servidor Aplicações Servidor Ficheiros Servidor BD
Tape Drive, TDL, D2D Servidor de Backups
Figura 1 – Sistema típico de backup (3 clientes para tape ou disco)
4 Administração de Sistemas Informáticos I
Introdução
Um servidor de backups é uma máquina que estabelece uma ponte entre os
sistemas a salvaguardar e os dispositivos de cópia de segurança.
Para tirar realmente partido dum servidor de backups essa ponte deve implementar
uma série de funcionalidades que, e finalizando este capítulo, passamos a apontar.
Deve controlar todas as funções de backup e oferecer uma gestão centralizada a
todos os seus clientes (qualquer computador na rede que necessita serviços de
protecção de dados e de gestão de backup e restore).
Com os Servidores de Backup pretende-se assegurar backups rápidos,
automatizados, fiáveis e simples de serem geridos, por mais complexo que seja o
parque informático. Os administradores deverão poder facilmente escolher entre
cópias totais ou incrementais, que preservam a hierarquia da informação, links
simbólicos e atributos especiais dos ficheiros. Deve ser possível definir excepções
aos backups agendados através de interfaces apropriados.
As velocidades na salvaguarda dos dados devem ser superiores à velocidade da
rede (por exemplo, 700 GB/hora numa rede Gigabit) e configuráveis a qualquer
momento para não penalizar outros utilizadores. Isto consegue-se usando múltiplos
fluxos de dados, multiplexando e fazendo compressão de dados. É desejável ainda
salvaguardar e repor múltiplas cópias de segurança em simultâneo, partilhar o
mesmo robot de tapes por vários servidores de backup. Se forem detectadas falhas
na salvaguarda dos dados (problemas na rede, falhas de alimentação eléctrica, etc.)
deve ser possível reiniciar e recuperar a operação que falhou, e em último caso
recorrer a módulos de disaster recovery para repor servidores, postos de trabalho, e
até o próprio servidor de backups, usando processos automatizados.
Administração de Sistemas Informáticos I 5
Sistemas de Salvaguarda de Dados
Servidor Aplicações Servidor Ficheiros Servidor BD 4 flows 1 flow 2 flows
Tape Drive, TDL, D2D Servidor de Backups
Figura 2 – Tecnologia Multiplexing e Multi-Flow (7 flows para backup de 3 clientes)
Figura 3 – Múltiplos clientes, backups simultâneos e paralelismo a vários níveis
6 Administração de Sistemas Informáticos I
2 Sistemas de Salvaguarda de Dados
2.1 Disquetes
Dispositivo bastante acessível economicamente mas com pouca capacidade
de armazenamento. Podem ter de tamanho 3,5 polegadas “suportando desde 720
KB (DD = Double Density) até 2,88 MB (ED = Extra Density) de dados, embora o
mais comum actualmente, mesmo caindo em desuso, seja 1,44 MB (HD = High
Density), ou 5,25 polegadas com armazenamento de 160 KB (Single Side) até 1,2
MB (HD).
TIPO DE DISCO
ANO CAPACIDADE
8-inch 1971 80 KB
8-inch 1973 256 KB
8-inch 1974 800 KB
8-inch dual-
sided 1975 1 MB
5¼-inch 1976 180 KB
5¼-inch DD 1978 360 KB
5¼-inch QD 1984 1.2 MB
3-inch 1984? 320 KB
3½-inch 1984 720 KB
3½-inch HD 1987 1.44 MB
3½-inch ED 1991 2.88 MB
A disquete (Figura 4) já foi considerada um dispositivo com grande capacidade de
armazenamento, porém hoje em dia já se tornou num sistema de salvaguarda de
dados obsoleto por armazenar pouca informação nos padrões exigidos pelo
mercado.
Figura 4 – Disquete
Administração de Sistemas Informáticos I 7
Sistemas de Salvaguarda de Dados
2.2 Zip Drives
Relativamente a estes dispositivos, embora a facilidade de utilização destes
discos seja superior quando comparada com um CD-RW (caso não usemos
software que permita tratá-los como se fosse um disco rígido), a verdade é que o
seu preço é demasiado elevado e o espaço de armazenamento (da maioria das zip
drives) é muito inferior ao que encontramos num CD-RW (100 MB/250 MB contra
700 MB para um CD-RW). Por outro lado, a partilha de ficheiros fica comprometida,
já que nem todos possuem uma unidade Zip, ao contrário dos leitores de CD – a não
ser que se transporte a Zip (Figura 5). Por estas razões as zip drives caíram em
desuso, sendo actualmente muito pouco utilizadas.
Figura 5 – ZIP
2.3 Pen Drives USB
A forma mais simples de transportar informação, apenas necessita de uma
porta USB completamente Plug and Play. As mais utilizadas no dia-a-dia (em postos
do trabalho) variam entre os 64 MB e 1 GB de capacidade, no entanto, já existem
Pen Drives (Figura 6) com 5 GB com taxas de transferência de 7 MB/s.
Figura 6 – Pen Drive
2.4 CD-ROM
A norma que regula os CD-ROM’s (Figura 7) foi estabelecida em 1985 pela
Sony e Phillips.
8 Administração de Sistemas Informáticos I
Sistemas de Salvaguarda de Dados
Figura 7 – CD-ROM’s
Basicamente é constituído por duas faces, sendo que a uma delas é aplicada uma
liga metálica, onde serão armazenados os dados e que cobre a maioria da
superfície. Nesta liga, degraus microscópicos, intercalados com espaços (sem acção
do laser), são impressos de forma contínua e em espiral, desde o centro até ao
limite exterior. Estas depressões e espaços correspondem a 0’s e 1’s que são
posteriormente codificados pelos leitores de CD’s. Alguns anos antes de 2005, os
CD’s com capacidade para 650 MB, foram substituídos pelos de 700 MB, passando
então estes a ser os mais comuns, existindo no entanto, outros formatos superiores.
TIPO TEMPO SECTORES MAX TAMANHO DADOS (bytes)
MAX TAMANHO DADOS (MB)
21 94 500 193 536 000 184.6 MB
63 283 500 580 608 000 553.7 MB
“650 MB” 74 333 000 681 984 000 650.3 MB
“700 MB” 80 807.4 MB 737 280 000 703.1 MB
90 405 000 829 440 000 791.0 MB
99 445 500 912 384 000 870.1 MB
2.4.1 CD-R
Disco fino (1,2 mm) de policarbonato usado principalmente para gravar
músicas ou dados. Em vez do alumínio usado nos CD’s comuns (chamados de
“prensados”) para guardar os dados, os CD-R’s usam uma cera espacial para o
efeito. Durante o processo de gravação, o laser do gravador de CD cria na superfície
lisa da cera, micro-depressões análogas às dos CD’s “prensados”, que serão lidas
como bits de informação pelos aparelhos leitores de CD. Ao contrário dos CD’s
regraváveis (CD-RW) estes apenas podem ser gravados uma única vez. Na grande
maioria das vezes, todas as formas de dados digitais podem ser gravados num CD
Administração de Sistemas Informáticos I 9
Sistemas de Salvaguarda de Dados
“prensado” e a grande maioria dos aparelhos leitores de CD feitos durante os anos
90 suportam os CD-R’s sem grandes problemas.
2.4.2 CD-RW
Com a banalização dos CD’s, a consecutiva banalização dos gravadores de
CD’s permitiu a qualquer utilizador de PC gravar os seus próprios CD’s, tornando
este meio como um sério substituto aos outros dispositivos de backup. Surgem
assim os CD-R e CD-RW. A diferença principal entre estes dois é precisamente a
capacidade de se poder apagar e reescrever o conteúdo no segundo tipo,
característica que iria contribuir para o desaparecimento das disquetes, meio mais
comum para transporte de dados. Efectivamente, um CD é agora capaz de
armazenar conteúdo equivalente a mais de 400 disquetes (de capacidade 1,44 MB),
com muito maior fiabilidade – uma das características negativas das disquetes era a
reduzida fiabilidade destas, já que facilmente se danificavam ou corrompiam.
2.5 DVD
DVD significa Digital Versatile Disc (antes denominado Digital Video Disc).
Contém informações digitais, tendo uma maior capacidade de armazenamento que o
CD-ROM, devido a uma tecnologia de compressão de dados. Os DVD’s possuem
por padrão a capacidade armazenar 4.7 GB de dados, enquanto que um CD
armazena em média 700 MB. Os chamados DVD’s de Dupla Camada podem
armazenar o dobro da capacidade de um DVD comum, ou seja, 9.4 GB. Apesar da
capacidade nominal do DVD comum “gravável”, é possível apenas gravar 4,464 GB
de informações, e com o tamanho máximo de cada arquivo de 1 GB.
Existem vários tipos de DVD’s “graváveis”:
2.5.1 DVD-R e DVD+R
Somente permitem uma gravação e podem ser lidos pela maioria dos leitores
de DVD.
2.5.2 DVD+R DL
Semelhante ao DVD+R, mas permite a gravação em dupla camada (DL
significa Double Layer), aumentando a sua capacidade de armazenamento.
10 Administração de Sistemas Informáticos I
Sistemas de Salvaguarda de Dados
2.5.3 DVD-RW
Permite gravar e apagar cerca de mil vezes, oferecendo um modo de
montagem conhecido como VR.
2.5.4 DVD+RW
Permite gravar e apagar cerca de mil vezes, podendo ser lido pela maioria de
leitores de DVD.
Existem presentemente gravadores de DVD com disco rígido de grande capacidade
de armazenamento (400 GB) e que permitem, com a função de reprodução
sequencial, assistir a um programa desde o seu início durante a própria gravação.
As informações armazenadas no disco rígido podem posteriormente ser transferidas
para um disco de DVD “gravável” em cópia de alta velocidade.
2.6 Tape Drives
Uma tape drive (Figura 8) é um dispositivo periférico que lê e escreve dados
guardados numa tape magnética ou numa tape de fita perfurada. É tipicamente
usada para o armazenamento dos dados situados nas hard drives. O acesso é feito
de forma sequencial e não se podem considerar o seu armazenamento como o mais
rápido mas são eficientes e duradouras. As modernas drives LTO (Linear-Tape
Open) podem atingir taxas de transferência acima de 160 MB/s e alcançam uma
taxa média de transferência de 80 MB/s. As tape drives podem ser conectadas via
SCSI (usualmente), portas paralelas, IDE, USB, Firewire ou fibra óptica.
Figura 8 – Tape Drive DDS e alguns exemplos de tapes
Administração de Sistemas Informáticos I 11
Sistemas de Salvaguarda de Dados
Em termos de capacidade, as tape drives variam desde poucos MB’s de
armazenamento até, em certos casos, capacidades superiores a 800 GB
comprimidos. A compressão assumida normalmente é de 2:1 enquanto que o
armazenamento simples é conhecido como capacidade nativa.
As tapes e as drives podem ter vários formatos onde se incluem os seguintes:
2.6.1 Digital Data Storage (DDS)
Formato para armazenamento e backup em fitas magnéticas de dados
guardados no computador, que envolve a tecnologia Digital Áudio Tape (DAT), o
qual foi originalmente criado para a gravação de qualidade de CD áudio. Em 1989 a
Sony e a HP definiram o formato DDS para o armazenamento de dados utilizando
tapes de cartuchos DAT.
Formato Data Capacidade (GB) Velocidade (MB/s)
DDS-1 1989 2.0 0.6
DDS-2 1993 4.0 0.6
DDS-3 1996 12.0 1.1
DDS-4 1999 20.0 2.4
DAT 72 2003 36.0 3.5
2.6.2 Digital Linear Tape (DLT)
É considerado o formato standard para o armazenamento de dados dos
computadores, utilizado pela tecnologia das fitas magnéticas. Foi inventado pela
Digital Equipment Corporation em 1984 e comprado pela Quantum Corporation em
1994, a qual actualmente fabrica drives e detêm a licença da tecnologia e dos seus
direitos comerciais. Presentemente, os fabricantes dos cartuchos para DLT/SDLT
são a Fujifilm, a Hitachi e a Imation. A Sony detém a licença mas não a utiliza. Todas
as outras companhias/marcas (incluindo a Quantum) são construtores e/ou
revendedores destas três companhias.
12 Administração de Sistemas Informáticos I
Sistemas de Salvaguarda de Dados
Standard Capacidade (GB)
Interface Velocidade (MB/s)
Data Suporte
DLT2000 15 SCSI 1.25 1993 DLTII
DLT4000 20 SCSI 1.5 1994 DLTIII
DLT7000 35 SCSI 5 1996 DLTIV
SDLT 220 110 Ultra-2 10 1998 SDLT I
DLT8000 40 SCSI 6 1999 DLTIV
SDLT 320 160 Ultra-2/ Ultra-3 16 2003 SDLT I
SDLT 600 300 Ultra 320/Fibre
channel 40 2004 SDLT II
SDLT 1280 640 50 2005 SDLT III
SDLT 2400 1200 100 2006 SDLT IV
2.6.3 Linear Tape-Open (LTO)
Formato de armazenamento em fitas magnéticas desenvolvido como uma
alternativa ao formato DLT pelas empresas Certance, HP e IBM. Uma
implementação do formato de tapes LTO dá pelo nome de “Ultrium”. Os actuais
construtores são os mesmos que as desenvolveram além da Qualstar e da
Tandberg Data.
Formato Data Capacidade
(GB) Velocidade
(MB/s) WORM
LTO1 1999 100 - 200 20 - 40 Não
LTO2 2002 200 - 400 40 - 80 Não
LTO3 2005 400 - 800 80 - 160 Sim
LTO4 - 800 - 1600 120 - 240 Sim
LTO5 - 1600 - 3200 180 - 360 Sim
LTO6 - 3200 - 6400 270 - 540 Sim
Administração de Sistemas Informáticos I 13
Sistemas de Salvaguarda de Dados
2.6.4 Advanced Intelligent Tape (AIT)
Formato de armazenamento de dados em fitas magnéticas, desenvolvido
pela Sony, de grandes capacidades tanto ao nível da velocidade que o pratica bem
como da quantidade de dados que permite guardar. Compete principalmente com o
formato DLT e utiliza uma cassete similar à do Video8.
Formato Data Capacidade (GB)
Velocidade (MB/s)
AIT-1 1996 25 3
AIT-2 1999 50 6
AIT-3 2001 100 12
AIT-4 2005 200 24
AIT-5 (em desenvolvimento) 2006? 400 ?
SAIT-1 2003 500 30
2.6.5 Quarter Inch Cartridge (QIC) / Scalable Linear Recording (SLR)
Formato de armazenamento em fitas magnéticas desde os anos 70 até aos
dias de hoje. Os cartuchos são parecidos com as fitas das cassetes de áudio com
duas bobines no interior e forma desenhadas para utilizar o mesmo controlador que
as floppy drives com Modified Frequency Modulation (MFM) ou Run Lenght Limited
(RLL).
Formato Capacidade (MB) Velocidade (KB/s) Pistas
QIC-80 80-500 62.5 28/36
QIC-3010 340 62.5 40/50
QIC-3020 670 62.5 40/50
QIC-3080 1200-1600 125 60/72
QIC-3095 4000 1024 72
As tape drives podem ser encontradas dentro dos autoloaders e das tape libraries,
que irão ser tratadas em pormenor mais à frente neste documento.
Seguem-se alguns exemplos de tape drives dos fabricantes IBM e HP:
14 Administração de Sistemas Informáticos I
Sistemas de Salvaguarda de Dados
• HP StorageWorks DAT 72 USB e DAT 40 USB
Sem necessidade de um adaptador SCSI, os utilizadores podem obter
directamente o HP StorageWorks DAT 72 e as drives DAT 40 USB, pois estão
prontas a serem utilizadas com os servidores HP Proliant em menos de 60
segundos. As acessíveis drives são compatíveis com uma vasta gama de
servidores, sistemas operativos e software de backup. Em adição, o baixo custo de
unidades DAT é reduzido porque elimina a necessidade de se comprar adaptadores
SCSI de elevado custo. Além disso, estas drives DAT USB fornecem uma protecção
de investimento elevado para as futuras gerações da tecnologia.
Figura 9 – HP StorageWorks DAT 72 USB
“As novas drives DAT USB fornecem uma maneira fácil e de baixo custo de forma a
implementar backups e restaurar devido ao seu interface USB e facilidade de uso, a
tecnologia de backup está agora disponível não só para o staff de TI mas também
para os utilizadores de desktops e workstations menos sofisticados.” Afirma Mark
Clarck, director Information Technology, Des Moines Area Community College. “Nós
vemos vastas aplicações e a questão do preço permite aos utilizadores e staff
gerirem backups, mover e restaurar informação de uma forma confiante e
independente”.
A HP StorageWorks DAT 72 USB tem uma capacidade de 72 GB numa única tape
de informação e uma taxa de transferência de 23 GB/hora (assumindo uma taxa de
compressão a 2:1). Está disponível desde 4 de Julho.
A HP StorageWorks DAT 40 USB trata-se de uma tape que armazena 40 GB de
informação comprimida numa só unidade a uma taxa de velocidade de 23 GB/ hora
(assumindo uma taxa de compressão a 2:1). A tape DAT. Está disponível desde
também desde 4 de Julho.
Administração de Sistemas Informáticos I 15
Sistemas de Salvaguarda de Dados
• HP StorageWorks Ultrium 232
Pioneira nas drives LTO de tamanho médio, a HP também lança no mercado
as novas tapes HP StorageWorks Ultrium 232. Com capacidade de 200 GB por
cartucho e uma velocidade de backup de 115GB/hora (assumindo uma taxa de
compressão a 2:1), esta drive LTO Ultrium compacta e de primeira geração oferece
características surpreendentes a um preço acessível para as PME’s. Considerada a
drive LTO da HP com um preço mais baixo, a HP StorageWorks Ultrium 232 é um
óptimo primeiro passo para a tecnologia LTO Ultrium para clientes que ascendem de
capacidades mais baixas de tapes. O HP StorageWorks Ultrium 232 está disponível
desde 11 de Junho.
• HP StorageWorks 1/8 Tape Autoloader
A HP também oferece duas novas versões do seu popular HP StorageWorks
1/8 Tape Autoloader: o modelo Ultrium 960 e o modelo Ultrium 448. Estas tapes 2U
Autoloader colocam-se em racks de forma a poupar espaço e a fornecer um backup
de baixo custo sem a necessidade de um técnico de TI para mudar as tapes
manualmente. A extensão do apoio a estas duas novas unidades de backup Ultrium
aumentam a capacidade máxima do autoloader para 6.4 TB com uma drive Ultrium
960 ou para 3.2 TB com a drive Ultrium 448 (assumindo uma compressão de
informação a 2:1). O modelo Ultrium 960, que utiliza a tape mais rápida do mercado,
impulsiona o desempenho para uma velocidade estonteante de 576 GB/ hora
(comprimido). Ambas as tapes estão já disponíveis no mercado nacional.
• IBM Magstar 3570 Tape Subsystem
Ideal para soluções de backup/restore e para soluções onde o rápido acesso
aos dados é fundamental.
Figura 10 – IBM Magstar
3570
• Compressão: 3:1 • Capacidade total: 140GB (420GB c/ compressão) • Taxa de transferência: 7MB/s (15 MB/s c/ compressão) • Leitor de código de barras
16 Administração de Sistemas Informáticos I
Sistemas de Salvaguarda de Dados
• Ultrium External Tape Drive 3580
Utiliza a tecnologia de bandas LTO que se realça pela sua grande
perfomance e capacidade. É indicada backup/archive desde os pequenos ambientes
até médios a um custo reduzido.
Figura 11 – Ultrium External
Tape Drive 3580
• Compressão: 2:1 • Drives: 1 • Capacidade tape: 100GB (200GB c/ compressão) • Taxa de transferência: 15MB/s (30 MB/s c/ compressão) • ECC – Error Correction Code • Indicator e display: LCD • Interfaces SCSI (LVH e HVD) • Sistemas Operativos: AS/400, Unix, AIX, Windows NT/2000, Sun Solaris, HP-UX e Red Hat Linux.
2.7 Tape Libraries
As tape libraries, por vezes chamadas de tape silo ou tape jukebox, são um
dispositivo de armazenamento que contém uma ou mais tape drives, slots que
suportam fitas magnéticas, leitor de código de barras que identifica essas mesmas
fitas e um método automático ou robot que carrega as tapes. As tapes libraries de
pequenas dimensões que apenas possuem uma drive e robot são conhecidas como
autoloaders.
2.7.1 IBM Magstar 3494 Tape Library
A IBM Magstar 3494, é uma solução ideal para grandes empresas em
constante crescimento e que necessitam de armazenar um grande volume de
dados. Esta library pode ser composta por diversas frames com características
diferentes entre si, que permitem aumentar a sua capacidade de acordo com o
aumento de dados na sua empresa. Esta library pode ser expansível até 16 frames
com configuração de alta-disponibilidade.
Administração de Sistemas Informáticos I 17
Sistemas de Salvaguarda de Dados
Figura 12 – IBM Magstar
3494
• Drives Suportadas: IBM Magstar 3490 modelos B1A/E1A e 3590E • Capacidade total máxima: 748TB c/ compressão • Nº de tapes suportadas: 160 até 6240 • Interfaces SCSI, Fibre Channel, ESCON e FICON (Magstar 3590 A60) • Opção de utilização de dois braços de robot • Leitor de código de barras
2.7.2 Virtual Tape Server
A Magstar Virtual Tape Server foi desenvolvida para reduzir dramaticamente
os custos de operação de tapes e aumentar a performance das Libraries Magstar
3494. Este equipamento utiliza volumes virtuais de discos em RAID5, onde serão
colocados em cache os dados. Os dados são optimizados e passados para as
tapes, garantido um melhor aproveitamento destas. O Virtual Tape Server, permite
assim reduzir o número de mounts das tapes, reduzir o número de tapes, reduzir o
número de operadores e o número de espaço físico ocupado.
Figura 13 – Virtual Tape Server
2.7.3 IBM Magstar MP 3575 Tape Library
As IBM Magstar MP 3575, são as indicadas para soluções constituídas por
servidores mid-range e servidores de rede, onde a velocidade de acesso aos dados
é um factor importante. Possibilita a sua partilha por outros servidores com
plataformas homogéneas. Ideal para aplicações que requerem intensas operações
de I/O por multi-utilizadores, assim como o tradicional backup/archive. Existem 5
modelos deste tipo de libraries, 2 dos quais com possibilidade de expansão.
18 Administração de Sistemas Informáticos I
Sistemas de Salvaguarda de Dados
Figura 14 – IBM Magstar MP
3575
• Drives: 2 a 6 • Capacidade das Libraries: 1.2TB até 6.8TB c/ compressão (dependendo do modelo) • Capacidade das Tapes:
- Modelo C-XL (7GB – 21GB c/ compressão)
- Modelo C (7GB – 15GB c/ compressão)
- Standard para todos os modelos 3575
• Taxa de transferência: 7MB/s (15MB c/ compressão) • Tape load/relay: 6.7s • Tempo médio de procura na Library: 11 a 14s • Drive Auto Cleanning • Duplo braço de robot • Leitor de código de barras • Sistemas Operativos: AS/400, HP-UX, Unix, AIX, Sun
Solaris e
Windows NT/2000
2.7.4 IBM TotalStorage Enterprise Tape System 3590
A IBM TotalStorage Enterprise Tape System 3590, é uma library com
elevados níveis de segurança, performance e capacidade que permite reduzir
substancialmente a janela de backup, aumentando assim a produtividade. Permite
uma implementação flexível e fiável num grande número de plataformas, suportando
a partilha da library por estas mesmas plataformas. Esta Library pode ainda ser
conectada a um SILO da Storage Tek, possibilitando o uso das suas drives 3590
para aumentar significativamente a performance e reduzir o espaço físico sem ter
que substituir todo o sistema SILO.
Figura 15 – IBM
TotalStorage 3590
• Compressão: 3:1 • Capacidade Tape: 120GB c/ compressão • Taxa de transferência: 14MB/s s/ compressão • ECC: Error Correction Code • Verificação na leitura/escrita • Interfaces Ultra SCSI, Fibre Channel, ESCON e FICON • Compatível com SILO (Storage Tek) • Sistemas Operativos: AS/400, AIX, Unix, Linux e Windows NT/2000
Administração de Sistemas Informáticos I 19
Sistemas de Salvaguarda de Dados
2.7.5 7337 Digital Linear Tape Library
A Library 7337 Digital Linear Tape utiliza a tecnologia DLT, desenvolvida
para IBM Server pSeries, RS/6000 e workstations.
Figura 16 – 7337 Digital
Linear
• Compressão: 2:1 • Nº drives: 1 a 6 DLT 8000 • Slots para Tapes: entre 15 e 60 • Capacidade de cada Tape: 40GB (80GB c/ compressão) • Capacidade da Library: 2.4TB (4.8TB c/ compressão) • Taxa de transferência: 6MB/s (12MB c/ compressão) • Leitor de código de barras • 1 a 10 portas de I/O para Tapes
2.7.6 Ultrium Tape Autoloader (3581)
A Ultrium Tape Autoloader 3581 é a solução ideal para pequenas e médias
empresas a um baixo custo.
Figura 17 – Ultrium Tape
Autoloader 3581
• Compressão: 2:1 • Nº de drives: 1 • Nº de Tapes suportadas: 7 • Capacidade de cada Tape: 100GB (200GB c/ compressão) • Taxa de transferência: 15MB/s (30MB/s c/ compressão) • Capacidade de Autoloader: 700GB (1.4TB c/ compressão) • LCD • ECC – Error Correction Code • Leitor de código de barras • Interfaces SCSI (LCD e HVD) • Sistemas Operativos: AS/400, Unix, AIX, Windows NT/2000, Sun Solaris, HP-UX e Red Hat Linux
2.7.7 Ultrium Scalable Tape Library 3583
Esta Library é a solução ideal para médias e grandes empresas, para
soluções de backup/archive com um grau de performance, fiabilidade e capacidade
bastante elevado, oferecendo uma excelente alternativa às DLT, 8 mm e 4 mm.
Gestão e configuração remota da library através de Web Browser e utilização do
protocolo SNMP.
20 Administração de Sistemas Informáticos I
Sistemas de Salvaguarda de Dados
Figura 18 – Ultrium Scalable
3583
• Compressão: 2:1 • Nº de drives: 1 a 6 • Nº de Tapes suportadas: 18, 36, 54 ou 72 • Capacidade de cada Tape: 100GB (200GB c/ compressão) • Taxa de transferência: 15MB/s (30MB/s c/ compressão) • Capacidade da Library: até 7.2TB (14.4TB c/ compressão modelo L72) • LCD • ECC – Error Correction Code • Leitor de código de barras • 1 a 12 portas de I/O para Tapes • Interfaces SCSI (LCD e HVD) Fibre Channel • 3 modelos:
- L18 – 18 cartuchos - L36 – 36 cartuchos - L72 – 73 cartuchos
• Sistemas Operativos: AS/400, Unix, AIX, Windows NT/2000, Sun Solaris, HP-UX e Red Hat Linux
2.7.8 UltraScalable Tape Library 3584
A UltraScalable Tape Library 3584 da IBM utiliza a tecnologia LTO,
oferecendo a solução ideal para empresas onde aumento do volume de dados tende
a aumentar, para soluções como: backup/archieve, e de disaster recovery,
oferecendo uma excelente alternativa às DLT, 8mm e 4mm. Suporta a partilha da
library por um elevado número de aplicações e plataformas heterogéneas, através
de partições lógicas da library. É escalável até 6 frames (1 frame base + 5 frames de
expansão), cada uma com um número máximo de 12 drives. Suporta configuração
de alta-disponibilidade, gestão e configuração remota da library através de Web
Browser e utilização do protocolo SNMP.
Administração de Sistemas Informáticos I 21
Sistemas de Salvaguarda de Dados
Figura 19 – UltraScalable
3584
• Compressão: 2:1 • Nº de drives: 1 a 12 para a frame base e 0 a 12 para as restantes • Nº máximo de Tapes suportadas: até 2482, dependendo do tipo de configuração • Capacidade de cada Tape:
- LTO: 100GB (200GB c/ compressão)
- DLT: 40GB (80GB c/ compressão)
• Taxa de transferência:
- LTO: 15MB/s (30MB/s c/ compressão)
- DLT: 6MB/s (12MB/s c/ compressão)
• Capacidade da Library: desde 56.2TB c/ 1 frame até 496TB c/ 6 frames • Touch Screen LCD • ECC – Error Correction Code • Leitor de código de barras • 10 a 20 portas de I/O para Tapes • Interfaces SCSI (LCD e HVD) Fibre Channel • Sistemas Operativos: AS/400, Unix, AIX, Windows NT/2000, Sun Solaris, HP-UX e Red Hat Linux
2.8 Fitas Magnéticas
2.8.1 Cartucho de 8 mm
Apresentam grande capacidade de armazenamento – mais de 5 GB,
relativamente rápido e mais caro.
2.8.2 Cartucho de 4 mm
Armazenam até 4 GB (até 8 GB se há compressão) e são rápidas. Também
conhecidas como fitas DAT.
22 Administração de Sistemas Informáticos I
Administração de Sistemas Informáticos I 23
3 Bibliografia
http://www.lto.org/newsite/html/about.html
http://www.tandberg.com.br/produtos_automacao.asp
http://www.microsafe.com.br/guiadecompras.asp
http://en.wikipedia.org/wiki/Tape_drives
http://www.certance.com/
http://www.pctechguide.com/