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Sistemas Operacionais André de Oliveira Leite Florianópolis 2009

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Sistemas Operacionais

André de Oliveira Leite

Florianópolis2009

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L5361 Leite, André de OliveiraSistemas Operacionais/ André de Oliveira Leite/ Florianópolis IF/SC: 2009.

58 p.

Inclui bibliografia.

CTI Informática para Internet. 1 Sistema operacional. 2. Sistema operacional Windows. 3. Sistema opera-cional Linux. 4. Informática.

CDD 006. 16

Catalogação na fonte: Maria Guilhermina Cunha Salasário CRB 14/802

Copyright © 2009, Instituto Federal de Santa Catarina / Sistema UAB. Nenhuma parte deste ma-terial poderá ser reproduzida, transmitida e gravada, por qualquer meio eletrônico, por fotocópia e outros, sem prévia autorização, por escrito, dos autores.

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Organização de conteúdo: Andrino Fernandes Elaine Luz Barth

Comissão Editorial:Hamilcar BoingAndrino Fernandes Elaine Luz Barth

Produção e design instrucional:Andrino Fernandes Elaine Luz Barth

Projeto gráfico:Paulo Ricardo Rodrigues de Lima

Capa: Lucio Baggio

Revisão ortográfica: Marcos Pessoa

Editoração Eletrônica: Hudson Ricardo Borges

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Sumário

Capítulo 1 - Sistema Operacional ............................................................................ 9 O que é um Sistema Operacional? ........................................................................... 11 Histórico .................................................................................................................. 12 Computadores de Segunda Geração ........................................................................ 12 Computadores de Terceira Geração ......................................................................... 13 Uma era de agilidade de processos e respostas rápidas ............................................ 14 Computadores de Quarta Geração .......................................................................... 15 Últimas Versões ........................................................................................................ 17

Capítulo 2 - Sistema Operacional Windows ........................................................... 19

Sistema Operacional Windows ................................................................................. 21 Sistema de arquivos do Windows ............................................................................. 21 Conhecendo o Windows .......................................................................................... 22 criando e manipulando pastas .................................................................................. 24 Estrutura de diretórios do Windows .......................................................................... 25 Criando usuários no sistema .................................................................................... 26 Instalando programas ............................................................................................... 27 Painel de Controle .................................................................................................... 28 Ferramentas do Sistema ........................................................................................... 28 Ferramenta restauração do Sistema.......................................................................... 30 Ferramenta Limpeza de Disco .................................................................................. 33 Ferramenta Desfragmentador de disco ..................................................................... 34 Rede Windows ......................................................................................................... 35

Capítulo 3 - Sistema Operacional Linux ................................................................ 39

Software livre ........................................................................................................... 41 Revendo alguns conceitos ........................................................................................ 41 Sistema de arquivos usado no Linux ........................................................................ 42 Connhecendo a estrutura da Linux .......................................................................... 43 Sistema Linux Ubuntu .............................................................................................. 44 Alterando o plano de fundo ..................................................................................... 45 Ligando e desligando o computador ........................................................................ 46 Uso do sistema ......................................................................................................... 46 Comandos básicos ................................................................................................... 47 Manipular diretórios ................................................................................................. 48 Manipular arquivos .................................................................................................. 50 Atualização do Sistema ............................................................................................ 51

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Instalação e remoção de pacotes .............................................................................. 52 Rede Ubuntu ............................................................................................................ 53 Outros cmandos ....................................................................................................... 53 Motivação de uso ..................................................................................................... 54 Referência Bibliográfica ......................................................................................... 56

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Apresentação

Caro aluno,

Nesta unidade curricular vamos abordar conceitos fundamentais sobre sistemas operacio-nais. Inicialmente, vamos fazer um breve levantamento histórico do surgimento dos sis-temas operacionais e apontar algumas curiosidades que foram acontecendo no decorrer do seu desenvolvimento. A seguir, vamos destacar dois dos principais sistemas operacionais para computadores pessoais: Linux e Windows. É possível que você já conheça essas ferramentas, mas de qualquer maneira é sempre bom rever alguns conceitos e praticar um pouquinho, não é mesmo? Agora, se você ainda não conhece estas ferramentas aproveite a oportunidade. Com a sua dedicação e empenho podemos tornar as nossas aulas muito produtivas. Procure sempre realizar os exercícios propostos e aproveite os nossos encontros semanais para tirar as suas dúvidas. Esperamos que esta unidade contribua de alguma forma no seu crescimento pessoal e profissional.

Bons estudos!Um abraço!

Professor André Leite

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1CAPÍTULO

Sistema Operacional

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ObjetivoNeste capítulo pretendemos que você, aluno(a), tendo contato com o histórico e os principais conceitos sobre sistemas opera-cionais, possa ampliar seus conhecimentos e compreender qual a finalidade e impor-tância de se ter um sistema operacional em um computador pessoal nos dias de hoje.

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Sistema Operacional

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O que é um sistema operacional?

Um sistema operacional consiste em um software responsável por gerenciar e controlar toda parte de hardware do sistema. Em um sistema de computação moderno isso significa que ele será responsável por controlar processadores, memória princi-pal, discos, impressoras, teclado, monitor, interfaces de rede e outros dispositivos de entrada e saída. A função principal de um sistema operacional é organizar todos os componentes citados acima de forma a oferecer uma interfa-ce de integração mais simples entre o hardware e o usuário. Todas as operações, como acessar um editor de texto, acessar a Internet, abrir um arquivo em um pendriver, por exemplo, é facilitado pelo uso de um sistema operacional.

O sistema operacional é responsável então, pelo gerencia-mento de processos, gerenciamento de memória, sistemas de arquivos e entrada e saída de dados.

Um sistema operacional pode ser desenvolvido para pequenos aparelhos portáteis, como celulares (sistema operacional An-droid da Google), para computadores pessoais também (Linux e Windows) ou até como sistemas que simplesmente controlam máquinas com funções definidas.

Fonte: http://www.tetrapak.com

Como exemplo de sistema operacional para computadores, hoje estão disponíveis diversos sistemas como, FreeBSD, Solaris, MAC OS X, além de outros. No nosso curso iremos abordar apenas dois, por serem bem conhecidos no mundo da informática. São eles: Linux e Windows.

Software também é chamado de programa.

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Histórico

Os primeiros computadores, produzidos na década de 1940, não ti-nham sistema operacional; tudo era controlado através de relés mecâ-nicos. Para fazer um simples processo de calcular era necessário uma máquina que ocupava uma sala inteira e funcionava através de inúme-ras válvulas. Geralmente a equipe que projetava o computador era a mesma que operava e prestava toda a manutenção. Esses computado-res estão historicamente descritos como computadores de primeira geração.

Computadores de segunda geração

O início da segunda geração de computadores foi marcado pela produção de computadores utilizando o transistor no final da década de 1950. Este fato possibilitou a construção de computadores mais resistentes, como o IBM 7094 e assim, a comercialização em maior escala. Vejam só! Como esses computadores tinham um tempo de vida maior, não era necessário que o operador tivesse tanto conhecimento como quem o projetou, como acontecia na primeira geração.

Esses computadores eram chamados de mainframes. Eles ficavam isolados em uma sala com tratamento de ar e operado por uma equipe específica de profissionais. Eram equipamentos muito caros e restritos a grandes corporações, agências governamentais e universidades. Nesta época foi desenvolvido um programa muito simples que fazia as operações de leitura de jobs em unidades de fitas. Esse programa, de uma forma bem restrita, podia ser considerado um sistema opera-cional só que bem diferente dos que temos atualmente. Os jobs eram estruturados em lotes e cada unidade de fita compunha um lote. Assim, era necessária a intervenção de um profissional para cada leitura de um lote e a troca por outra unidade de fita para que o processo de leitura, pelo sistema operacional, pudesse continuar. Esse processo é conhecido como sistema em lote (batch).

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Fonte: http://personal.anderson.ucla.edu

Computadores de terceira geração

Na metade da década de 1960 o cenário era composto de equi-pamentos científicos de grande porte, como IBM 7094 usado para cálculos numéricos, e de computadores de menor porte como IBM 1401, destinados à agravação em unidades de fitas. Na verdade, eles estavam direcionados para fins comerciais es-pecialmente para bancos e seguradoras.

Devido ao grande interesse de diversos clientes e dos altos custos que demandava manter duas linhas de computadores, por ini-ciativa da IBM foi desenvolvido o System /360.

O System /360 era uma serie de máquinas com características de softwares semelhantes. Este fato possibilitou e facilitou a migra-ção (caso o cliente desejasse migrar) para outro computador de maior porte ou de menor porte (dependendo da necessidade) sem a preocupação da ocorrência de incompatibilidades do sis-tema operacional.

Fonte: http://www-03.ibm.com

Mas, qual era a inovação? Um dos fatos inovadores da tecno-logia do System /360 era o fato dos equipamentos serem produ-zidos com circuitos integrados em pequena escala, por esse motivo era possível se perceber uma melhora significativa no desempenho quando comparado aos equipamentos de tran-sistores.

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Outro fato que melhorou o desempenho dos computadores foi o sis-tema operacional OS/ 360 usados pela serie System/ 360 e seus similares desenvolvidos por outros fabricantes que usavam técnicas de multiprogramação.

Qual era a vantagem da multiprogramação? Ela permitia otimizar o tempo de funcionamento do processador das máquinas de segunda geração, pois enquanto o sistema ficava esperando um intervenção do profissional, que no caso do IBM 7094 era o abastecimento de fita quando um job era interrompido, ele poderia processar outro job que estava em espera. Este fato proporcionou um ganho de rendimento bastante significativo no desempenho das funções do computador.

Uma era da agilidade de processos e respostas rápidas

A necessidade de mais agilidade em respostas do sistema permitiu a implantação do time-sharing (compartilhamento de tempo), esse re-curso permitia que o processador dividisse o tempo em fatias para atender as requisições dos programas.

O time-sharing é uma variante da multiprogramação e possibilitava atender usuários de maneira compartilhada, ou seja, cada usuário se conectaria por meio de um terminal on-line. Neste sistema, se tivessem 15 usuários conectados e 4 utilizando no momento, todo o poder de processamento iria estar voltado para os 4 jobs que estivessem em atividade. O primeiro sistema a implementar de maneira mais eficaz foi o CTSS (Compatible Time Sharing System) desenvolvido pelo MIT (Massachusetts Institute of Technology).

Fonte:http://www.cs.uct.ac.za

Logo após o lançamento do CTSS (resultado de um esforço conjunto entre o MIT, Bell Lab e a General Eletric-GE) foi desenvolvido um sis-tema utilitário chamado de MULTICS (Multiplexed Information and

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Computing Service). Esse sistema foi projetado para suportar mais de cem usuários conectados através do método time-sha-ring. Através da iniciativa de Ken Thompson, um dos cientistas que participou desenvolvimento do MULTICS e aproveitando o cres-cimento dos minicomputadores, foi desenvolvida uma versão monousuário para o MULTICS. Este sistema mais aperfeiçoado passou a ser chamado de UNIX. Ele ganhou popularidade no mundo acadêmico, nas agências governamentais e nas empre-sas privadas. O UNIX abriu caminho para que novas contribui-ções no meio computacional surgissem, e assim possibilitassem o surgimento de uma nova geração de desenvolvimento com-putacional - os computadores de quarta geração.

Computadores de quarta geração

A partir da década de 1980, a melhoria na tecnologia de circui-tos integrados foi um dos fatores que possibilitou o surgimento de computadores pessoais, favorecendo também a redução de preços.

A IBM lança o computador IBM PC, equipamento de hardware que precisava de um sistema operacional. Através de uma par-ceria com Bill Gates, que tinha uma pequena empresa chama-da Microsoft, foi desenvolvido o sistema operacional MS-DOS para ser usado no IBM PC.

Paralelamente, a empresa APPLE, desenvolvia um sistema ope-racional que mudaria o conceito dos computadores pessoais de-senvolvidos até o momento. Este computador continha, pela primeira vez, uma interface gráfica para seu uso.

Esta interface foi baseada em um projeto de pesquisadores da Xerox PARC que não tiveram êxito ao apresentar a novidade em sua empresa. Contudo, APPLE viu que seria promissor o desenvolvimento de computadores com interfaces gráficas de-nominadas de GUI (Graphical User Interface) e lançou o sistema Lisa depois substituído pelo Apple Macintosh.

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Fonte:www.guanabara.info

Na metade da década de 1980 a Microsoft desenvolveu o sistema Windows que tinha como base o MS-DOS. Essa empresa foi fundada pela iniciativa de William Henry Gates III, (Bill Gates) e seu sócio Paul Allen. Atualmente o Windows possui seu código fonte fechado e seus direitos de desenvolvimento estão ligados a empresa Microsoft, sendo necessário o pagamento de licença para adquirir esse sistema opera-cional.

No decorrer da década de 1980 diversos sistemas operacionais foram apresentados, como o Minix. Voltado para objetivos educacionais, de-finido pelo próprio autor, Andrew S. Tanenbaum, como: “um peque-no clone do Unix”. Com base no Minix, no inicio da década de 1990 surgiu o Linux, com a proposta de fazer um sistema gratuito. O Sis-tema operacional Linux foi desenvolvido no inicio da década de 1990 por Linus B. Trovalds que na época era um estudante da universidade de Helsinki na Finlândia. Por ter seu código aberto ele conta hoje com a colaboração de programadores do mundo inteiro e a maioria das suas distribuições estão disponíveis gratuitamente.

Fato importante

Na metade da década de 1990, com o lançamento do Windows 95 a Microsoft mudou a forma de disponibilização das versões do Windows. O Windows 95 já vinha com uma interface total-mente amigável e independente do MS-DOS.

Paralelo ao Windows 95 foi lançado o Windows NT (Windows New Technology) na versão 3.5, mas o sucesso esperado só veio com a versão NT 4.0. Desta forma, a Microsoft estabelecia uma distinção entre sistema operacional para computadores pessoais e para servidores. Três anos após o lançamento oficial do Windo-ws 95 a Microsoft apresentou outro sistema, o Windows 98 com pequenas alterações com relação ao 95.

O sistema operacional Windows teve início a partir da compra de um sistema cha-mado QDOS (Quick and Dirty Operating System) da Seattle Computer Products. Com base neste sistema foi desenvolvido o MS-DOS, pela Microsoft, que deu origem então, ao Windows.

Servidores são máquinas destinadas a oferecer serviços aos clientes que são computadores de uso comum. Geralmente os servidores possuem melhores recursos de hardware

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Paralelamente, neste período o sistema operacional Linux ga-nhou espaço devido a colaboração de diversos programadores pelo mundo. Em 1993 o estudante Ian Murdock desenvolveu uma distribui-ção do Linux chamada Debian. O Debian contou com o apoio do projeto GNU da FSF e até hoje é mantido por voluntários inclusive no Brasil. Durante a década de 1990 o Linux teve um grande crescimento, novas distribuições foram surgindo fazendo com que este siste-ma ficasse muito popular entre os programadores da época.

No inicio da década de 2000 a Microsoft apresentou o Windo-ws Me e o Windows 2000 que na verdade seria o Windows NT 5.0, mas decidiram mudar o nome antes do lançamento. O Windows 2000 possuía versões para servidores e para computa-dores pessoais (usuários).

Em 2001 foi apresentado o Windows XP com versão somente para usuários, ficando para 2003 o lançamento da versão para servidores, o Windows Server 2003.

Em 2000 o Linux era bem conhecido tanto por pessoas que contribuíam com seu desenvolvimento quanto por usuários fi-nais. O sistema Linux começou a ser o preferido para implanta-ção em servidores, porque além de serem gratuitos eram mais seguros contra vírus e acessos indevidos.

Ultimas versões

Atualmente o Windows Vista através de suas diversas edições, é a versão voltada para usuário enquanto o Windows Server 2008 é a mais recente para servidores.

A cada dia surgem novas distribuições para o Linux, pois ele possui seu codigo fonte disponível. Isso desperta um grande interesse em modificações e contribuições, inclusive para que exista uma melhor adaptação para usuário que até os dias de hoje haviam só usado o sistema Windows.

Existem distribuições que se assemelham às versões do Windows XP e Windows Vista, como o é o caso do Famelix e do Vixta, respectivamente.

Distribuição significa que existem vários sistemas operacionais baseados

no Linux; em cada distribuição são feitas alterações e disponibilizadas gratuitamen-te ou não. Alguns exemplos são: Ubuntu, Suse, Gentoo, Mandriva, Slackware, Hed

Hat e Kurumin.

Visite o site oficial do Debian em: http://www.br.debian.org/

Conforme Nakamura & Geus (2003), a preocupação com segurança em ambien-tes corporativos, começou a ganhar des-taque no início da década de 1990 com

surgimento dos ambientes de rede. A confiabilidade a integridade e disponi-bilidade da estrutura de rede passou a

ser essencial para o bom andamento dos negócios.

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2CAPÍTULO

Sistema Operacional Windows

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Objetivo

Neste capitulo serão abordadas algumas das ferramentas e soluções mais úteis para resolver alguns problemas que surgem to-dos os dias. Começaremos definindo o que são sistemas de arquivos e quais o Windows utiliza.

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Sistema Operacional Windows

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Sistema Operacional Windows

Com o passar do tempo, o Windows foi ganhando novos com-ponentes. Desde o seu surgimento até os dias de hoje muita coisa mudou, tais como novas ferramentas e novas funções, pro-curando agregar agilidade.

A principal característica do Windows reside no fato de existir uma versão destinada para servidores e outra para estações de trabalho. As versões destinadas a servidores possuem algu-mas funções a mais e geralmente são dotadas de maior estabili-dade, como o antigo Windows NT, Windows 2000 server, 2003 server e 2008 server. As versões destinadas as estações de traba-lho são voltadas para o usuário final e possuem mais possibilida-des de personalização da interface. São exemplos: Windows XP, Windows Vista e Windows 7.

Atualmente, ainda é muito presente o uso do Windows XP. Por isso, iremos estudar esse sistema e estabelecer comparações com o Windows Vista.

Fonte: http://www.universo42.com

Sistemas de arquivos Windows

Um sistema de arquivos é um sistema de acesso ao disco, ou seja, um conjunto de estruturas lógicas e de rotinas que permi-tem ao sistema operacional controlar o acesso ao disco rígido da máquina, permitindo assim o armazenamento do conteúdo de forma organizada.

Existem diversos sistemas de arquivos desenvolvidos desde o inicio do lançamento da primeira versão do Windows. Entre eles, estão o FAT (File Allocation Table), FAT32 e NTFS (New Technology File System).

Está previsto para 2010 o lançamento de uma nova versão do sistema operacional Windows pela Microsoft, o Windows 7

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Fonte:http://penta2.ufrgs.br

O Sistema de arquivo NTFS foi usado pela primeira vez em 1993 no Windows NT 3.5, que era versão voltada para servidores, mas em 2000 ele passou a ser aproveitado em todos os sistemas Windows. As versões para usuários do Windows usavam o FAT e FAT32, este ultimo no Windows 98.

O NTFS melhorou bastante os métodos de acesso ao disco rígido, prin-cipalmente em relação à segurança, multiprocessamento, ambiente de rede integrado, confiabilidade no sistema e permissões a grupos de usuários. Atualmente o sistema de arquivo utilizado pela Microsoft em seus sistemas operacionais é o NTFS.

Conhecendo o Windows

O uso do sistema Windows é muito intuitivo, abaixo iremos mostrar rapidamente, alguns recursos básicos da estrutura do Windows:

Área de trabalho - Também chamada de Desktop a Área de trabalho possibilita o primeiro contato do usuário com o sistema. A partir dela é possível ter acesso a todos os recursos do Windows. Figura(1).

Figura 1: Área de Trabalho do Windows

Em 1989, através de uma parce-ria entre Microsoft e IBM foi de-senvolvido o sistema operacional OS/2 com sistema de arquivos HPFS (High Performance File System). Após a parceria ser desfeita, a Microsoft desenvolveu um sistema semelhante, cha-mado NTFS para uso em seus sistemas operacionais.

Será adotado o modo de exibição clássico do menu. Para alternar para a forma clássica, siga os passos: 1. Clique com botão direito na barra de tarefas escolha a opção propriedades. 2. Na aba superior da tela que vai aparecer, escolha a opção “Menu iniciar”, em seguida a opção “Menu Iniciar Clássico.” Dúvidas consulte o item barra de tarefas nas próximas páginas.

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Sistema Operacional Windows

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Na Área de trabalho, observe também os ícones do sistema. Es-tes ícones fornecem acesso aos locais do sistema, como:

• Meus documentos: Local reservado para que sejam guarda-dos arquivos e pastas do usuário• Meu Computador: local onde estão todos os arquivos do sistema.• Meus locais de rede: pasta relacionada a configurações de rede.• Lixeira: local onde são alocados os arquivos excluídos do sis-tema.• Navegador Internet Explorer: Software que possibilita aces-so a páginas da Internet.

Barra de Tarefas - Na Área de trabalho está disposta a barra de tarefas, e nela o botão iniciar. Permite acesso aos recursos, programas instalados, configurações e serviços do sistema. Fi-gura (2). Clique com o botão esquerdo do mouse em cima do botão iniciar.

Figura 2: Barra de tarefas com botão iniciar acionado

Conforme disposto na figura (2), ao acionar o botão Iniciar, aparecem várias funções, como: • Programas: Onde estarão todos os programas e ferramentas do sistema;• Documentos: Mostra os últimos documentos acessados;• Configurações: Onde está o Painel de Controle que possi-bilita acesso às funções do Windows; configurações de redes que possibilita acesso a configurações de rede e impressora e aparelho de fax onde é possível instalar impressora além de outras funções;• Ajuda e suporte: Oferece acesso a ajuda e suporte do Win-dows;

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• Executar: Oferece acesso rápido a diversas funções e serviços do Windows através da digitação de comandos de atalho.

Na barra de tarefas, além do botão Iniciar estão disponíveis outras funções. Para acessar as funções da barra de tarefas, clique com o botão direito sobre a barra de tarefas e escolha a função, figura (3), desejada.

Figura 3: Menu barra de tarefas

• A opção barra de ferramentas é responsável pelas configurações de aparência da barra de tarefas;• As opções seguintes alternam a janela aberta (o que estiver aberto no momento) para Janela em cascata, Janela lado a lado horizontal-mente e verticalmente;• A opção Mostrar a área de trabalho minimiza automaticamente todas as janelas abertas no momento;• O Gerenciador de tarefas permite visualizar o estado atual do sis-tema;• A opção Bloquear a barra de tarefas bloqueia a barra de tarefas afim de evitar qualquer tipo de manipulação com a mesma;• A opção Propriedades permite configurar a maneira como serão exibidas as funções da barra de tarefa.

Criando e manipulando pastas

A criação de novas pastas pode ser feita em qualquer pasta no compu-tador e até mesmo na área de trabalho. No nosso caso, escolheremos criar na área de trabalho:

1. Clique com botão direito do mouse em qualquer parte livre da área de trabalho;2. Em seguida escolha a opção Novo em seguida Pasta, figura (4). Irá aparecer uma pasta chamada Nova Pasta, figura (5).3. Logo que aparecer a pasta criada, que estará com o nome de Nova pasta, é possível renomeá-la com o nome que desejar.

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Figuras 4 e 5: Criando uma pasta e pasta criada respectivamente

Para copiar pastas e arquivos clique com o botão direito do mouse na pasta ou arquivo a ser copiado escolha a opção Co-piar. Vá até o local onde você quer que a pasta ou arquivo seja copiado, clique com botão direito do mouse e agora escolha a opção Colar.

É possível mover um arquivo ou pasta para outro local, para isso, clique com o botão direito do mouse em cima da pasta ou arquivo a ser movido, em seguida escolha opção Recortar. Vá até o local onde você quer que a pasta ou arquivo esteja, clique com o botão direito do mouse no local e escolha a agora esco-lha a opção Colar. Pronto! A pasta ou arquivo estará no local desejado.

Estrutura de diretórios do Windows

No Windows os arquivos do sistema estão concentrados nas pastas Windows e Arquivos de programas. Os arquivos de usuários estão na pasta Documents and Settings. É possível criar e organizar suas pastas da forma que quiser. Para visualiza-ção da estrutura acesse o Windows Explorer, figura (6).1. Clique no botão iniciar;2. Clique em Programas;3. Clique em Windows Explorer;Caso ainda não apareça:4. Após clicar em Programas clique em Acessórios;5. Clique em Windows Explorer.

Figura 6: Acessando o Windows Explorer

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É principalmente através do Windows Explorer que todo tipo de ma-nipulação de arquivos e pastas costuma ser executado, por oferecer ao usuário melhor visualização da estrutura.

O Windows Explorer é uma seção do Windows que, através de uma janela, como qualquer outra seção, permite ao usuário ter completo acesso a todos os componentes do sistema.

Na figura acima é apresentado a estruturação de diretórios do Windo-ws. Observe que na parte esquerda estão as pastas padrão do sistema, ao lado de cada item tem um sinal de expansão (+). Ao clicar nesse sinal irá abrir todos os seus subdiretórios, conforme figura (7).

Figura 7: Menu Meu Computador expandido

Na parte esquerda da figura acima é possível observar o menu Meu Computador expandido o que irá facilitar o acesso a todos seus sub-diretórios.

Criando usuários no sistema

A criação de usuários no Windows é uma função muito importante com relação a segurança, pois existem diferenças entre usuário ad-ministradores do computador e usuários comuns. As principais di-ferenças estão relacionadas com direitos de acesso ao sistema, por exemplo, somente administradores podem fazer determinadas funções como instalar softwares e ter acesso a algumas ferramentas do sistema. Esse fato ajuda a proteger os sistema principalmente com relação a usuários inexperientes, evitando algum dano, ainda que involuntário, ao sistema.

Por padrão, tanto o Vista como XP já vem com usuário administrador configurado; recomenda-se criar no mínimo outro usuário com privi-légios restritos. Para criar usuários basta seguir os seguintes passos no menu clássico:

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1. Clique no botão Iniciar;2. Clique em Configurações e Painel de controle;3. Escolha a opção Contas de usuários;4. Logo após escolha a opção criar uma nova conta (no caso do Windows Vista, antes terá que acessar Gerenciar outra con-ta);5. Na próxima tela irá pedir um nome para nova conta, escolha seu nome;6. Na outra tela aparece a opção para selecionar qual tipo de conta, “Administrador do computador” ou “Limitado (Usuário Padrão)”, no nosso caso escolheremos Limitado.

Pronto a conta esta criada! Caso queira, nas opções que apare-cerão depois, é possível personalizar esta conta, criando inclusi-ve uma senha de acesso.

Instalando programas

O Windows possui uma grande vantagem quando é necessário a instalação de algum programa - a facilidade. Os programas desenvolvidos para todas as versões do sistema operacional Windows possui extensão “.exe”. Isso significa que para instalar esse programa basta clicar duas vezes seguidas em cima do exe-cutável do programa. Exemplo: para instalar o programa Antivírus AVG, após fazer o download do software, ira aparecer o executável, conforme figura abaixo:

Basta dar um duplo clique nesse executável que o programa será instalado. Para conferir se o AVG ou qualquer outro progra-ma foi instalado corretamente, acesse Adicionar ou Remover Programa seguindo o caminho abaixo:

1. Clique no botão Iniciar;2. Clique em Painel de controle;3. Clique em Adicionar ou Remover Programas. Se tudo der certo, irá aparecer o ícone do AVG, conforme figura a seguir:

É possível criar grupos de usuários e permissões diferenciadas de acesso para

cada usuário. Por exemplo, caso você não queira que alguns usuários tenham

acesso a algum software ou arquivo/pasta, basta você criar um grupo e incluir os usuários que não poderão ter acesso,

depois é só negar acesso ao software arquivo/pasta a este grupo. Veja mais

informações no site da Microsoft (http://www.microsoft.com.br).

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Visão do AVG instalado corretamente

Painel de controle

No Painel de Controle está toda parte operacional do Windows, como programas instalados, firewall, atualizações, contas de usuários, ferra-mentas administrativas, etc. Cada função tem seu ícone específico e pode ser acessado tanto por contas de usuários limitados como por contas com direitos administrativos, embora somente para administradores todas as funções estarão disponíveis.Para acessar o painel de controle, vá até o menu Iniciar depois acesse Configurações e escolha a opção Painel de Controle.

Ferramentas do Sistema

O Windows fornece diversas ferramentas para uso no sistema. Essas ferramentas são de muita utilidade porque podem melhorar o desem-penho e garantir segurança para arquivos e configurações. A seguir são descritas as principais ferramentas do Windows.

Ferramenta de BackUP - O Backup pode ser uma ferramenta po-derosa para prevenir possíveis perdas de documentos importantes ou simplesmente para fazer manutenção no computador. É recomenda-do que seja usado sempre que exista a necessidade de manutenção em seu computador ou de seu cliente, garantindo assim que todos os dados estejam salvos caso aconteça algum acidente na manutenção.O Windows oferece uma ferramenta que auxilia no processo de ba-ckup, ela esta disponível em Ferramentas do Sistema, onde se en-contram também todos os utilitários do sistema . Para acessar basta seguir os passos:

1. Clique em Iniciar e vá até Todos os Programas.2. Clique em Acessórios e vá até Ferramentas do Sistema.3. Clique em Backup.

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Sistema Operacional Windows

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Ao acessar, é apresentado um assistente de backup, que vai guiá-lo até o final do processo. Esse assistente oferece dois tipos de serviços o de backup e restauração de backup, caso já tenha sido feito o backup e você esteja querendo recuperá-lo. Conforme a figura (8).

Figura 8: Tela inicial do assistente de backup

Figura (9): Tela que define backup ou restauração

A próxima tela vai identificar de qual local será feito o backup. São quatro opções, conforme a figura (10):

Figura 10: tela com opções do que será feito backup

Após o término dessa etapa é solicitado o local que deverá ser feito o backup. É recomendado que seja feito em um CD-ROM ou mídia removível de grande capacidade. Pronto! o backup já esta feito, caso queira restaurá-lo basta iniciar todo processo e, na segunda tela, escolher a opção restaurar backup, conforme descrito anteriormente.

No caso do Windows Vista esta opção é um pouco diferente: 1. Clique em Iniciar e vá até Todos os Programas.2. Clique em Acessórios e vá até Ferramentas do Sistema.3. Clique em Status e Configuração de Backup.

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Será pedido para selecionar a opção de configurar backup automá-tico, ao acessar vai solicitar um local para armazenamento, conforme o anterior.O Assistente de Backup de Arquivo faz o backup dos tipos de arqui-vo mais comuns. Os arquivos a seguir não estão incluídos:

• Os arquivos de sistemas (os arquivos que o Windows precisa execu-tar);• Arquivos de programa;• Arquivos armazenados em discos rígidos formatados com o sistema de arquivos FAT;• Arquivos que estejam na Lixeira;• Arquivos temporários;• Configurações de perfil do usuário;

Ferramenta Restauração do sistema

A opção Restauração do Sistema tem o objetivo de retornar ao Win-dows as funcionalidades anteriores ao problema, sem precisar de uma reinstalação completa e sem comprometer arquivos de dados.Essa opção pode ser útil quando ocorre algum evento que prejudique o sistema operacional, reabilitando o registro do Windows. É possível utilizá-la para desfazer alterações que o usuário fez no computador, restaurar configurações e desempenho.

Windows XP

Para acessar essa função basta ir ao botão Iniciar na opção Progra-mas depois em Acessórios, escolha a opção Ferramentas do Siste-ma e Restauração do Sistema, conforme a figura (11):

Figura 11: Caminho para acesso a ferramenta restauração do sistema

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Ao acessar a opção Restauração do Sistema irá abrir uma tela que dará a opção de Restaurar o Computador mais Cedo ou Criar um ponto de Restauração conforme a figura (12):

Figura 12: mostra tela inicial da opção restauração do sistema

Na opção Restaurar o Computador mais Cedo o processo de restauração irá ser iniciado com base em pontos pré-definidos pelo sistema operacional. Na opção Criar um ponto de Res-tauração você pode criar um ponto de restauração conforme desejar, opção útil caso queira que qualquer restauração volte à configuração que você julgou ser ideal. Na tela abaixo o pro-cesso de restauração esta em andamento, é solicitado que seja escolhido um ponto de restauração no calendário. Pode ser um ponto definido pelo sistema, nesse caso, os pontos disponíveis estarão em negrito, ou escolha um ponto que você criou.

Figura 13: mostra os pontos de restauração disponíveis.

Após este processo a restauração irá correr naturalmente reini-ciando a máquina no final. É possível ativar a restauração do sistema antes do Windows iniciar, seguindo os seguintes pas-sos:

Ao ligar o computador, e antes de iniciar o Windows, pressione a tecla F8 do teclado, logo irá aparecer uma tela escura com várias

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opções. Para selecionar a opção desejada, no nosso caso, é Última Configuração Válida, use as teclas setas.

Windows Vista

A Restauração do Sistema acompanha regularmente as alterações nos arquivos de sistema do computador e usa um recurso chamado Pro-teção do Sistema para criar pontos de restauração. A Proteção do Sistema é ativada por padrão em todos os discos rígidos do compu-tador. Você pode selecionar os discos que têm a Proteção do Sistema ativada.A desativação da Proteção do Sistema de um disco exclui todos os pontos de restauração desse disco. Não é possível restaurar o disco até você ativar a Proteção do Sistema novamente e um ponto de restauração ser criado. Caso seja a primeira vez que você acesse essa ferramenta, irá aparecer uma tela semelhante a figura (14):

Figura 14: tela inicial da restauração do sistema

Para ativar ou desativar a Proteção do Sistema para um determinado disco:1. Clique para abrir Sistema. 2. No painel esquerdo, clique em Proteção do Sistema.3. Se você for solicitado a informar uma senha de administrador ou sua confirmação, digite a senha ou forneça a confirmação. 4. Para ativar a Proteção do Sistema de um disco rígido, marque a caixa de seleção ao lado do disco e clique em OK.5. Para desativar a Proteção do Sistema de um disco rígido, desmarque a caixa de seleção ao lado do disco e clique em OK.O processo de restauração do sistema é semelhante ao do Windows XP.

A Restauração do Sistema não protege discos FAT32 e outros discos FAT porque esses tipos de disco não oferecem suporte ao uso de cópias de sombra. As cópias de sombra contêm informações sobre alterações em documentos e arquivos do sistema. Elas exigem o sistema de arquivos NTFS. Nesta versão do Windows, a Restauração do Sistema usa cópias de sombra para criar pontos de restauração. Se você armazenar arquivos do sistema em um disco FAT, não poderá usar a Restauração do Sistema para desfazer alterações.

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Ferramenta Limpeza de disco

O objetivo do utilitário de limpeza de disco é excluir arquivos inúteis do computador, como arquivos temporários de todos os tipos e arquivos de instalação antigos. O utilitário Limpeza de Disco foi iniciado no Windows 98 e após algumas melhorias foi implementado no Windows XP também. Ele ajuda a liberar es-paço no disco rígido procurando por arquivos que possam ser excluídos com segurança. Executa funções como:

• Remover arquivos da Internet temporários;• Esvaziar a Lixeira;• Remover arquivos temporários do Windows;• Remover quaisquer componentes do Windows que não estiver usando;• Remover programas instalados que não são mais usados. Windows XP

Para acessar esse utilitário clique em:1. botão Iniciar;2. Programas ou Todos os programas 3. Acessórios, depois em Ferramentas do Sistema 4. Limpeza de disco

Caso o computador tenha outras partições, o utilitário solicita que selecione a partição em que será feita a limpeza. A próxima tela irá apresentar quais os arquivos que poderão ser removidos. Conforme a figura (15):

Figura 15: mostra os arquivos que poderão ser removidos

Após essa etapa, o processo será iniciado automaticamente de forma transparente para o usuário.

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Windows Vista

O caminho para limpeza de disco no Windows Vista é semelhante ao Windows XP: Iniciar/ Programas ou Todos os programas/ Aces-sórios/ Ferramentas do Sistema/ Limpeza de disco. Irá apresentar duas opções de limpeza: seus arquivos ou de todos que usam o com-putador, figura (16). Lembre-se, podem existir outras contas de usuá-rio no mesmo computador.

Figura 16: opções para limpeza de disco

Escolha um das opções. O restante do processo é igual ao do Windows XP.

Ferramenta Desfragmentador de disco

O desfragmentador de disco é uma opção que, junto com o utilitá-rio de limpeza de disco, irá contribuir para que o sistema funcione de forma mais rápida. Ele funciona reparando arquivos fragmentados que estão no disco. Esse processo melhora o desempenho da leitura de arquivos pelo disco rígido. Dependendo de como seja o uso do com-putador, o ideal é que seja feito uma vez por mês, junto com outros utilitários de manutenção.

Windows XP

Para acessar o desfragmentador no Windows XP siga os seguintes passos:

1. botão Iniciar;2. Programas ou Todos os programas3. Acessórios;4. Ferramentas do Sistema;5. Desfragmentador de Disco. Ao abrir este utilitário será dada a opção de escolher qual unidade deve ser desfragmentada. Após selecionar, acionar o botão Analisar o processo começa automaticamente, conforme figura (17):

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Figura 17: desfragmentação da unidade C:

Windows Vista

Para acessar o desfragmentador do Windows Vista é um pouqui-nho diferente do Windows XP, mas seu funcionamento é igual. Para acessar o desfragmentador no Windows Vista, seguir os passos abaixo:

1. botão Iniciar;2. Todos os programas;3. Ferramentas do sistema;4. Desfragmentador de disco. A primeira tela que aparece permite você escolher qual ação é possível de ser feita, conforme figura (18):

Figura 18: tela inicial do desfragmentador do Windows Vista

Rede Windows

A parte de configuração de redes do sistema Windows XP, está localizada em Meus locais de rede. Através de propriedades dessa ferramenta é possível ter acesso a conexão de rede que está ativa no momento. Conforme figura abaixo:

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Figuras 19 e 20: de acesso a conexão de rede

Após acessar Meus locais de redes/ Propriedades, escolher a co-nexão que está ativa para investigar. Novamente em Propriedades, será apresentada as características de configuração desta conexão. Lá estarão disponíveis opções para configuração de uma pequena rede (figura 21).

Figura 21: propriedades da conexão de rede

Todas as opções marcadas já vêm assim configuradas por padrão, a partir do Windows XP. A opção Clientes para redes Microsoft está relacionada com a implementação de uma rede que use sistemas ope-racionais Windows. Para que seja possível compartilhar arquivos e im-pressoras, a segunda opção deverá estar marcada também. O Agen-dador de pacotes QoS está relacionado a configuração de qualidade de serviços, ou seja, garantir um mínimo de recursos para determina-do serviço. A ultima opção está relacionada ao principal protocolo de rede, TCP/IP. Nesta opção é possível de ser configurado a identificação do computador na rede (Endereço IP).Existem equipamentos que distribuem endereços IP automaticamente, como os roteadores para redes sem fio e modens roteadores, ou é possível configurar manualmente. Para isso, é necessário configurar os endereços IP de cada máquina, conforme a tela abaixo:

Figura 22: tela de configuração do protocolo TCP/IP

Protocolo, de uma maneira bem simples, é um conjunto de regras que possibilitam que os dados cheguem a outro sistema e sejam interpretados por ele.

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Na tela acima existem duas possibilidades de configuração do IP da máquina. A primeira é automaticamente Obter o en-dereço IP automaticamente caso exista algum equipamento que irá fornecê-lo automaticamente, como descrito acima. Na segunda opção Usar o seguinte endereço IP, conforme a fi-gura (22), é necessário que seja preenchido manualmente. No exemplo acima, foi selecionado o endereço IP 192.168.0.1 e automaticamente a mascará de sub-rede é preenchida. A outra opção Gateway padrão é necessário ser preenchido somente se o computador tem saída para Internet. Nesse caso deverá ser colocado o endereço IP do roteador (Modem).

Fonte: autor

Para que um computador participe de uma rede, para simples troca de arquivos entre computadores, é necessário também que cada computador tenha um nome diferente e que esteja con-figurado em um mesmo grupo de trabalho. Para configurar o nome do computador e grupo de trabalho basta seguir o cami-nho: acessar Propriedades do ícone Meu computador e esco-lher a aba Nome do computador depois é só acionar o botão Alterar. Será exibida a figura (23):

Figura 23: tela mudança do nome do computador e grupo de trabalho

Na aba que se abre é possível trocar o nome do computador, identificar a qual domínio ele pertence (em caso de redes de maiores proporção) e escolher um nome de grupo de trabalho, que como dito antes, deverá ser igual em todos os computadores pertencentes à mesma rede.

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Windows Vista

No caso do Windows Vista, seguir o seguintes passos: 1. Clique com botão direito do mouse no menu Rede ou Ambiente de Rede;2. No menu lateral escolha a opção Gerenciar Conexões de Rede;O restante é igual ao descrito para o Windows XP

Para alterar o nome do computador e grupo de trabalho, siga os se-guintes passos:

1. Clique com o botão direito do mouse no menu Computador;2. No menu lateral escolha a opção Opções Avançadas do Sistema;3. Escolha a aba Nome do Computador;O restante é igual ao descrito para o Windows XP.

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3CAPÍTULO

Sistema Operacional Linux

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Objetivo

O objetivo dessa unidade é que o aluno tenha noções iniciais de uso de um sistema Linux, tanto com relação a interface gráfi-ca quanto a linha de comando. Serão apre-sentadas algumas ferramentas e comandos básicos de uso.

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Caro aluno, nesta unidade veremos uma distribuição Linux cha-mada Ubuntu. Lembre-se que existem várias distribuições Li-nux, cada uma implementa algumas modificações mas conserva as partes fundamentais do sistema.Antes de falarmos sobre Linux, é importante definir o que é um software livre.

Software Livre Software livre foi um movimento iniciado por Richard M. Stall-man em 1983, com o lançamento da Free Software Foundation (FSF) e o projeto GNU. O objetivo era desenvolver um siste-ma operacional aberto e gratuito de maneira que favorecesse a adaptação a realidade de quem quisesse usar, diferente dos sis-temas que existiam na época, como o Unix. Conforme defini-ção da Free Software Fundation um software livre significa que pode ser usado, copiado, estudado, modificado e redistribuído sem nenhuma restrição.

Richard Stallman classificou que o software, para ser considera-do livre, deve estar baseado em quatro leis básicas (http://www.fsf.org/):

1ª- Liberdade para executar o programa, para qualquer propósito;2ª- Liberdade de estudar como o programa funciona, e adaptá-lo para as suas necessidades; 3ª- Liberdade de redistribuir, inclusive vender, cópias de modo que você possa ajudar ao seu próximo; 4ª- Liberdade de modificar o programa, e liberar estas mo-dificações de modo que toda a comunidade se beneficie.

O sistema operacional Linux é uma junção do sistema GNU pro-duzido pela equipe de Ricard Stallman e o Kernel produzido por Linus B. Torvalds.

Revendo alguns conceitos...

Antes de começarmos a falar sobre o Ubuntu é bom ter bem claro as diferenças abaixo:

Mais informação: (http://www.stallman.org/) e na Free Software Foundation

(http://www.fsf.org/).

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• Copyleft: baseia-se em que qualquer modificação, ou apenas exten-sões, sejam abertas, proporcionando a mesma idéia original que é a liberdade de copiá-lo e modificá-lo novamente;• Copyright: protege a obra, ou seja o produto, não permitindo qual-quer tipo de alteração ou cópia sem a prévia autorização do autor ou pagamento de custos estipulados; • Software livre: é um software não proprietário, permite a livre dis-tribuição e modificação de um software podendo ou não cobrar por isso, mas mantendo as características originais de liberdade de uso e alteração. • Domínio público: software que se torna “bem comum”, devido ao autor abrir mão dos direitos ou devido ao tempo.

Sistemas de arquivo usados no Linux

Assim como no sistema operacional Windows, o sistema de arquivos do Linux sofreu transformações e melhorias ao longo do tempo. Exis-tem diversos sistemas de arquivos, mas os principais são Ext2 e Ext3, Ext4, ReiserFS, XFS e JFS.

O Ext2 foi um sistema utilizado durante muito tempo por diversas dis-tribuições do Linux, mas com a implementação do Journaling ele foi atualizado e passou a se chamar Ext3. Atualmente o Ext4 é a ultima versão disponível desse tipo de sistema de arquivo, entre as diversas mudanças estão a duplicação de sub-diretórios, que de 32000 pas-sa para 64000, e um mecanismo de verificação de erros do journal (Checksum).

O Journaling foi desenvolvido para garantir segurança na manipu-lação de arquivos pelo sistema operacional. Antes que realmente seja gravado no sistema de arquivos, os dados são salvos em um Journal. Esse processo pode gerar um aumento de tempo, mas garante maior segurança com relação a perda de dados.

O ReiserFS também utiliza o Journaling, mas implementa uma inter-face de sistemas de arquivos modular que favorece desenvolvedores de aplicativos a especificar como os arquivos devem ser manipulados.O XFS da SGI e o JFS da IBM são sistemas de arquivos semelhantes ao Ext3 e ReiserFS a diferença é que o XFS tem melhor gerencia-mento de fragmentação. Tanto o XFS quanto JFS utilizam o sistema Journaling.

Software livre não é sinônimo de software grátis.

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Conhecendo a estrutura do Linux

A estrutura do Linux, assim como a de todas as suas distribui-ções, baseia-se no conceito de diretórios, onde tudo se deriva do diretório raiz ou ( / ). Conforme figura (36) que lista os principais.

Figura 36: exemplo de estrutura de diretórios do Linux

• /boot armazena o Kernel e alguns arquivos usados pelo ge-renciador de boot do sistema, que são carregados na fase inicial do boot.• O diretório /bin armazena os arquivos executáveis de alguns comandos básicos do sistema, como o su, tar, cat, rm, pwd, etc. • A maioria dos programas ficam instalados dentro do diretório /usr.• O diretório /dev esta relacionados a dispositivos: dispositivo de áudio.• O diretório /mnt serve de ponto de montagem para o CD-ROM (/mnt/cdrom), drive de disquetes (/mnt/floppy), pendrivers e outros dispositivos de armazenamento.• O diretório /home contém os diretórios pessoais dos usuários e suas configurações.• O diretório /proc fornece informações sobre o kernel e sobre os processos que estão rodando no momento.• /etc é um dos mais importantes diretórios da máquina. Nele fica a maioria dos arquivos de configuração e manipulação dos serviços essenciais ao sistema.• /lib é o diretório onde ficam as bibliotecas básicas do sistema.• O diretório /var contém arquivos que possuem dados variá-veis.• O diretório /tmp serve como repositório para arquivos tem-porários.• /sbin contém ferramentas de interesse do superusuário e que geralmente são usadas por serviços básicos da máquina.

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• /opt alguns programas são projetados para serem instalados sob esse diretório.

Sistema Linux Ubuntu

Conforme definição do site oficial, Ubuntu significa:

“Humanidade para os outros” ou ainda “Sou o que sou pelo que nós somos”. A distribuição Ubuntu trás o espírito desta pala-vra para o mundo do software livre”.

O Ubuntu é um software livre e gratuito, baseado em outra distribui-ção chamada Debian. Até o momento da produção deste material o Ubuntu estava na versão 9.04. O arquivo de instalação tem 700MB o tamanho de um CD já na imagem (.iso). Está disponível no endereço: http://www.ubuntu-br.org/download

Existem duas maneiras para uso do sistema operacional Ubuntu: atra-vés do terminal de comando e/ou uso da interface gráfica, com ambos é possível acessar qualquer parte do sistema.É possível usar o Ubuntu através do terminal, localizado no caminho a seguir:Aplicativos no menu da interface gráfica, depois em Acessórios e escolher a opção Terminal.Observe no terminal abaixo:

Figura 20: mostra o uso do terminal

Visite o site oficial Ubuntuwww.ubuntu-br.org

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O Ubuntu possui uma interface gráfica muito fácil de usar; exis-tem menus suspensos que dão acesso aos recursos do sistema, estes menus dividem-se em Aplicativos, Locais e Sistema, conforme figura (21):

No menu Aplicativos estão todos os programas disponíveis para uso, como editores de texto, áudio e vídeo, programa para troca de mensagens, etc. No menu Locais está disponível dire-tório do usuário, outras partições do sistema como Windows, mídias removíveis, etc. O menu Sistema está relacionado com toda a parte de configuração e administração do sistema, como alteração do plano de fundo, gerenciador de pacotes, usuários e grupos, etc.

Figura 21: Área de trabalho do Ubuntu

Alterando o plano de fundo

O Ubuntu trabalha com adição de planos de fundo. Qualquer plano de fundo deve ser adicionado em um repositório antes de ser selecionado. Após estar nesse repositório basta seguir os passos abaixo.Para alterar o plano de fundo existem duas opções:1. Clique com o botão direito do mouse em um local vazio da área de trabalho;2. Escolha a opção alterar o plano de fundo;3. Irá abrir uma janela, escolha a opção plano de fundo;4. Selecione a aba plano de fundo e escolha uma das opções de plano com dois cliques em cima da figura;

A outra maneira é pelo menu:1. Acesse o menu Sistema; 2. Escolha o submenu Preferências;3. Aparências;

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4. Selecione a aba plano de fundo e escolha uma das opções de pla-no com dois cliques em cima da figura;

Ligando e desligando o computador

No terminal, basta digitar halt. Para reiniciar basta digitar reboot.Na interface, o botão fica localizado no canto superior direito e ofe-rece as opções de desligar, reiniciar, hibernar, etc.

Uso do sistema

O uso do sistema com a interface gráfica é relativamente fácil e in-tuitivo, em alguns casos existem ferramentas mais acessíveis que as mesmas no Windows. O Sistema Linux por motivos de segurança, cria automaticamente dois usuários: superusuário (root) e usuário limitado, mas com direitos administrativos.

Sempre que é iniciado o sistema, o usuário limitado é padrão. Qual-quer alteração no sistema é preciso digitar a senha de usuário. No uso do terminal é preciso digitar o sudo seguido do comando pretendido. Por medidas de segurança a senha do usuário root não está configura-da, mas é possível configurá-la e trocar para usuário root sempre que for usar o terminal, evitando o uso do comando sudo (não recomendá-vel). Para mudar para superusuário basta digitar o comando:

#sudo su#senha de usuário limitado criado na instalação#passwd root# digite a nova senha# digite novamente

Após configurado a senha de root, os próximos acessos serão apenas com o comando su, conforme figura (37)

Figura 37: mudança usuário limitado para superusuário

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Digitar o camando su e depois a senha de superusuário. Lem-bre-se, o Linux diferencia caracteres maiúsculos e minúsculo, portanto é importante observar que o comando su deve ser di-gitado em letras minúsculas.

Todo usuário que faz entrada no sistema é direcionado para o diretório do usuário (/home). Cada usuário do sistema tem o seu diretório /home independente, o único usuário que poderá fazer alterações é o superusuário.

Comandos básicos

O terminal pode facilitar bastante o uso de ferramentas disponí-veis no Ubuntu. Observe que, para digitar uma função, primeiro deve-se escrever o comando e depois o complemento.

Comandos de ajuda no sistema - Para ajuda no sistema em uma consulta rápida, tirar dúvidas, etc, existem basicamente três comandos para uso no terminal, man, --help e info.

man - É usado para mostrar o manual de outros comandos, como # man apt (exibe manual do comando apt).

--help – mostra informações de parâmetros que complementam o comando, como # dpkg --help (mostra informações sobre possíveis complementos para o comando dpkg. Exemplo: dpkg -i para instalar programas .deb.

info – Também oferece informações do sistema, como: # info apt (exibe informações sobre o comando apt)

Adicionar e remover usuário - Para adicionar um usuário no terminal é muito fácil, basta digitar o comando abaixo:# useradd e-tec

Usuário que será criado

Comando para criar usuário

Para criar usuários e senhas você deve estar como superusuário.

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No exemplo acima foi digitado o comando para adicionar usuário use-radd seguido de um espaço e o nome do usuário que será criado, no nosso caso, o usuário será e-tec.

Com o uso da interface gráfica é um pouco diferente, precisa acessar o menu Sistema, escolher o sub-menu Administração, e assim, escolher a opção Usuários e Grupos, conforme a figura 37.

Figura 37: Uso da interface gráfica

Lembre-se, como dito anteriormente, é preciso desbloquear digitan-do a senha de usuário do sistema. Todas as operações referentes ao usuário que está sendo criado é feita neste local, como criação de senhas e atribuições de permissão.Para criar uma senha para o usuário e-tec no terminal, basta digitar o comando e o nome do usuário, abaixo:# passwd e-tecConforme figura (38):

Figura 38: criando usuário e senha na linha de comando

Para remover o usuário criado basta digitar o comando abaixo:# userdel e-tec

Manipular diretórios

Para criar uma pasta (diretório) no Ubuntu na interface gráfica é seme-lhante ao Windows:

O arquivo /etc/passwd representa uma lista de usuários reconhecidos pelo sistema. Quando o usuário faz a entrada no sistema, digitando o nome de usuário e senha, imediatamente é feito uma consulta no arquivo passwd, caso confirmado a existência do usuário, é determi-nado um UID (Identificação do usuário) e seu diretório inicial (home).

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Clique com botão direito do mouse no local em que a pasta será criada, em seguida digite um nome para esta pasta. Pronto a nova pasta está criada e pronta para uso !Para removê-la, basta apenas selecioná-la e apertar o botão delete do teclado.Para criar ou remover um diretório (pasta) no terminal, basta digitar os comandos abaixo:

# mkdir ead Cria o diretório ead#rmdir ead Remove o diretório ead

A mudança de diretório é sempre acompanhada de barra e o comando cd. Vamos usar como exemplo o diretório etc:

# cd /etc cd “espaço” /etc > Entra no diretório etc

Caso já esteja dentro do diretório etc, e queira apenas acessar um subdiretório do etc, não é necessário usar a barra:

#cd X11 Acessa um subdiretório do diretório etc.

Figura 39: listando conteúdo do diretório

A figura (24), na parte selecionada, mostra a hierarquia de dire-tórios que estão sendo acessados no momento, por exemplo, o etc representa o diretório e o X11 representa o subdiretório. Logo após foi digitado o comando ls, este comando serve para visualizar o conteúdo do diretório ou subdiretório que está sen-do acessado, no nosso caso, o X11.Para voltar ao diretório anterior, basta usar o comando cd um espaço seguido de dois pontos, conforme figura (40):

Figura 40: voltando ao diretório anterior

Observe na figura (40) que a cada comando cd .. retorna um diretório anterior, até chegar no diretório raiz. Caso a intensão

Use o comando --help para ajuda no sistema.

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seja voltar ao diretório raiz, é necessário apenas usar o comando cd seguido de espaço e uma barra de qualquer lugar:#cd /

Com a interface gráfica segue a mesma lógica de hierarquia, os diretó-rio aparecem na parte superior da janela, conforme a figura (41):

Figura 41: hierarquia dos diretórios

pwd - O comando pwd permite saber em qual diretório você está no momento.

cd - para voltar ao diretório que se encontrava antes de mudar. Para navegar através de múltiplos níveis de diretórios em um só comando, use por exemplo, cd /var/www, que o levará diretamente ao sub-diretório /www do diretório /var.

cp – Copia arquivos e diretórios. # cp e-tec so para fazer uma cópia exata do arquivo e-tec com o nome so. # cp /etc/X11/xorg.conf /etc/X11/xorg.conf-bkp para gerar uma cópia de segurança exata do arquivo /xorg.conf mudando o nome para xorg.conf-bkp.

mv - Este comando move arquivos e diretórios, sendo também usado para renomear arquivos. # mv texto1 texto2 para renomear o arquivo texto1 para texto2 no mesmo local.

Manipular Arquivos

Um arquivo é visualizado ou criado com auxilio de editores de texto, existem vários, mas escolhemos o pico por ser o mais explicativo. Para criar um arquivo deve-se digitar o comando abaixo:# pico e-tec Cria ou visualiza o arquivo e-tec

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Figura 42: editando ou criando um arquivo

Na figura (42), foi digitado o comando pico (editor de texto) seguido do nome do arquivo a ser criado, e-tec. A figura (43), mostra o arquivo em branco e abaixo os comandos possíveis para esse editor.

Figura 43: arquivo e-tec criado

Atualização do sistema

É recomendado que logo após a instalação do Ubuntu sejam feitas as atualizações, através dos comandos:# apt-get update# apt-get upgrade

Ao usar estes comandos estará sendo atualizado na lista de repo-sitórios o pacote e a ultima versão desse pacote, ou:# apt-get dist-upgrade – dá um upgrade com os pacotes mais usados para atualização da versão.

Através da interface gráfica:1. Clique no menu Sistemas;2. Clique em Administração;3. Clique em Gerenciador de Atualizações;4. O gerenciador fará uma busca e caso necessário irá informar qual atualização está pendente;5. Caso exista alguma, basta clicar no botão Instalar Atualiza-ções.

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Instalação e remoção de pacotes

O Ubuntu vem com uma ferramenta muito útil chamada apt-get para instalação de pacotes via terminal:#apt-get install amsnO comando acima procura o pacote amsn e instala automaticamente. Para removê-lo:#apt-get remove amsn

Outra maneira de instalação de pacotes no Ubuntu é através do co-mando dpkg, mas somente se o pacote for (.deb). Como dito anterior-mente, o Ubuntu é um sistema baseado no Debian, portanto existem diversos programas desenvolvidos para o Debian que podem ser insta-lados no Ubuntu, como por exemplo, os que tiverem extensão (.deb):

# dpkg - i skype.deb

Programa a ser instalado (skype.deb) Parâmetro de instalação (i)

Comando de instalação (dpkg)

Com a interface gráfica a instalação de programas é feita através do gerenciador de pacotes Synaptic: o caminho é bem simples através do menu Sistema, Administração e Gerenciador de Pacotes Synap-tic. Para escolher o pacote a ser instalado, basta assinalar o campo cor-respondente ao lado do pacote ou fazer uma busca no campo superior do gerenciador e assim encontrar o pacote desejado.

Figura 44: Gerenciador de pacotes Synaptc

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Rede Ubuntu

Os mecanismos de rede no Ubuntu podem ser acessados no menu Sistema, submenu Administração: Ferramentas de rede.• Irá mostrar as condições atuais de funcionamento relacio-

nadas a interface de rede e testes possíveis para verificar a conectividade;

submenu Preferências: Conexões de rede.• Opção semelhante a conexão de rede do Windows, irá mos-

trar todas as interfaces de rede disponíveis;• É possível configuração de IP estático e dinâmico além de

outras opções, conforme figura;

Figura 45: aba Configurações Ipv4 de conexões de rede

Outros comandos

Via terminal:

df – Exibe o espaço em disco do sistema usado por todas as par-tições;du – Exibe o tamanho de arquivos e/ou diretórios. Se nenhum arquivo ou diretório for passado como argumento, será assumi-do o diretório atual. O uso da opção du-h tornará a apresenta-ção mais simples de ser interpretada. free – Comando que mostra a quantidade de memória disponí-vel e ocupada no sistema.

uname - Comando que exibe informações sobre o sistema como, nome da maquina e versão do Kernel.

Kernel é uma das partes mais impor-tantes de um sistema Linux. Ele também

pode ser chamado de coração do sistema.

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• uname -a para exibir todas as informações. • uname -m para exibir a arquitetura da máquina. • uname -r para exibir o release do sistema operacional. ps – Apresenta um quadro atual, porém estático dos processos que estão sendo executados no sistema. • ps aux exibe todos processos sendo executados no momento, de

todos usuários.• kill finaliza processos sendo executados.• Kill-9 (número do PID) para finalizar o processo de PID de de-

terminado número. A identificação de número de determinado PID ligado a um processo que está sendo executado, pode ser feito utilizando o comando ps.

• killall finaliza processos pelo nome ao invés do PID como faz o comando kill. Também assim como o comando kill, o killall envia um sinal para o processo.

• killall mozilla firefox finaliza o processo mozilla-firefox, fechando o navegador web Mozilla Firefox.

Motivação de uso

O sistema Linux é uma alternativa para quem não quer se preocupar com pagamentos de licenças de sistemas operacionais e quer se man-ter na legalidade. Atualmente o Linux oferece distribuições voltadas para usuários sem experiência (Ubuntu, Kurumin, etc) e para usuários que já conhecem o sistema (Slackware). Existem várias distribuições na qual seus criadores têm o objetivo de desenvolver uma interface gráfica muito amigável possibilitando assim a facilidade de uso para novos usuários. Com isso, o Linux vem ganhando cada vez mais novos usuários e colaboradores fazendo com que surjam novas distribuições e maior integração com diversos tipos de hardware que são lançados a todo o momento.

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Finalizando...

Os dois sistemas apresentados neste livro são sistemas muito uti-lizados no Brasil. Entender os conceitos dos dois sistemas apre-sentados é fundamental para resolver problemas que acontecem devido ao uso. Esperamos que tudo que foi apresentado tenha sido útil de alguma maneira, mas existem muito mais informa-ções, não esqueça de pesquisar. Afinal, em um mercado de tra-balho tão competitivo se destaca aquele que vai atrás da infor-mação e nunca para de pesquisar e se atualizar.

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Referências Bibliográficas

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FERREIRA, Rubem E. Linux - Guia do Administrador de Sistemas. 1ª ed São Paulo: Novatec, 2003.

SILBERSCHRTZ, Abraham; GALVIN, Peter; GAGNE, Greg. Sistemas Operacionais – Conceitos e Operações; tradução Adriana Rieche. Rio de Janeiro: Campus, 2000.

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NAKAMURA, Emilio Tissato; GEUS, Paulo Lício de. Segurança de Redes em Ambientes Coope-rativos. São Paulo: Futura, 2003, 3ª edição. 252 p.

NEMETH, Evi; SNYDER, Garth; HEIN, Trent R. Manual Completo do Linux – Guia do Adminis-trador. São Paulo: Prentice Hall, 2007, 2ª Ed. 684 p.

UBUNTU. Disponível em: http://www.ubuntu-br.org

FREE SOFTWARE FUNDATION. Disponível em: http://www.fsf.org/

WIKIPEDIA. Disponível em: http://www.wikipedia.org

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