SIT - Sistema Integrado de Transporte · aldeia de Santana, isso em quase nada, ou pouco, contribuiu para atrair novos moradores para a região. ... em 1821, João Pereira da Rocha,

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ESTATÍSTICAS DO SIT - SISTEMA INTEGRADO DE TRANSPORTE

DADOS TÉCNICOS DO CTA ESTATÍSTICAS

SETTRAN-CTA Estatísticas - SIT-Sistema integrado de transporte - Uberlândia-MG... - quarta-feira, 15 de fevereiro de 2012 1

ESTATÍSTICAS DO SIT - SISTEMA INTEGRADO

DE TRANSPORTE


SETTRAN - SECRETARIA MUNICIPAL DE TRÂNSITO E TRANSPORTES

CTA ESTATÍSTICAS

CTA - CONTROLE DE TRÁFEGO EM ÁREA

AUTOR: AÍLTON BORGES






ÍNDICE

Título................................................................................................................................... 01 Índice.................................................................................................................................. 02 A história de Uberlândia-MG................................................................................................. 05 A história da locomoção e a história do homem se confundem............................................. 08 Da roda às naves espaciais............................................................................................ 08 Iniciativas pioneiras...................................................................................................... 08 Transporte = progresso................................................................................................ 09 Transporte = acesso a oportunidades.............................................................................. 09 Características da cidade de Uberlândia-MG - pós-integração.............................................. 09

Diagnóstico da situação do transporte coletivo urbano por ônibus pós ao SIT....................... 10 Aspectos gerais................................................................................................. 10 Pós ao SIT-Sistema integrado de transporte.......................................................... 10 Concepção do SIT - sistema integrado de transporte de Uberlândia-MG............................... 12 A necessidade de planejar o transporte público................................................................ 12 O sistema integrado de transporte - A concepção do sistema............................................. 12 A rede básica............................................................................................................... 12 Equipamentos do SIT - sistema integrado de transporte...................................................... 13 Exemplo de funcionamento de um sistema tronco-alimentador............................................ 14 Concessionárias................................................................................................................... 14

Participação das concessionárias.................................................................................... 14 Participação de linhas e veículos no sistema por concessionárias......................................... 14

Indicadores de demanda do sistema de transporte pós-integração...................................... 15 Passageiros transportados e quilometragem percorrida Jul de 1997 a Dez de 2011............... 16 Reajuste da tarifa do transporte coletivo urbano por ônibus Jan de 1997 a Dez de 2011........ 24 Transporte coletivo na cidade de Uberlândia-MG. Quem faz o quê?...................................... 32 Tarifa simplificada metodologia de Uberlândia-MG............................................................... 36 Custo fixo................................................................................................................... 40 Depreciação................................................................................................................ 41 Depreciação do veículo................................................................................................. 41 Vida economicamente útil.............................................................................................. 41 Valor residual.............................................................................................................. 41 Método do cálculo........................................................................................................ 41 Veículo....................................................................................................................... 42 Fator de depreciação anual do veículo leve...................................................................... 42 Fator de depreciação anual do veículo pesado (padron)..................................................... 42 Fator de depreciação anual do veículo especial (articulado)................................................ 43 Depreciação total......................................................................................................... 43 Remuneração do investimento....................................................................................... 43 Remuneração do investimento imobilizado em veículos..................................................... 43 Fator de remuneração anual do veículo leve..................................................................... 44 Fator de remuneração anual do veículo pesado (padron)................................................... 44 Fator de remuneração anual do veículo especial (articulado).............................................. 44 Remuneração total....................................................................................................... 45






Sistema urbano informações básicas do sistema em - 2011................................................. 46 Administrador.............................................................................................................. 46 Concessionárias........................................................................................................... 46 Participação das concessionárias.................................................................................... 46 Participação de linhas e veículos no sistema por concessionárias......................................... 46 Operação anual do sistema............................................................................................ 47 Passageiros registrados por terminais............................................................................. 47 Índices anuais das concessionárias................................................................................. 47

Índices anuais do sistema............................................................................................. 48 Linhas adaptadas para portadores de necessidades especiais............................................. 48 Pontos de parada de ônibus........................................................................................... 48 Áreas e dimensões dos terminais.................................................................................... 48 Dados técnicos dos terminais......................................................................................... 49 Atividades dos terminais............................................................................................... 49 Demanda de passageiros registrados nos terminais de integração....................................... 50

Passageiros registrados por terminais - Jul de 1997 a Dez de 2011..................................... 51 Corredor estrutural João Naves............................................................................................ 57

Impactos sobre o trânsito.............................................................................................. 58 Impactos sobre o transporte.......................................................................................... 58 Análise quantitativa...................................................................................................... 58 Análise qualitativa........................................................................................................ 58

Demanda de passageiros registrados nas estações - corredor Estrutural João Naves........... 60

Número, logradouros, áreas e passageiros registrados por estações.................................... 61 Passageiros registrados nas estações - Set de 2006 a Dez de 2011..................................... 63

A identidade visual do sistema integrado............................................................................. 66 Troncais...................................................................................................................... 66 Interbairros................................................................................................................. 66 Alimentadoras............................................................................................................. 67 Distritais..................................................................................................................... 67 Radiais....................................................................................................................... 67 Circuito do SIT - Sistema integrado de transporte................................................................ 68

Número e nome dos terminais de integração.................................................................... 68 Operacionalização do sistema.............................................................................................. 69

Adaptações do sistema viário......................................................................................... 70 Definições............................................................................................................................ 71 Transporte coletivo....................................................................................................... 71 Itinerário.................................................................................................................... 71 Seção......................................................................................................................... 71 Horário....................................................................................................................... 71 Freqüência.................................................................................................................. 71 Intervalo..................................................................................................................... 71 Sistema de transporte coletivo....................................................................................... 71 Capacidade do veículo.................................................................................................. 71 Viagem....................................................................................................................... 71 Tempo de viagem.........................................................................................................71 Demanda.................................................................................................................... 71 Demanda equivalente................................................................................................... 71 Terminal..................................................................................................................... 71 Terminais de integração................................................................................................ 71 Ponto de parada........................................................................................................... 71 Frota.......................................................................................................................... 71






Frota reserva............................................................................................................... 71 Linha.......................................................................................................................... 71 Tarifa......................................................................................................................... 71 Custo operacional......................................................................................................... 71 Custo variável.............................................................................................................. 72 Custo fixo................................................................................................................... 72 Custo total.................................................................................................................. 72 Produção quilométrica................................................................................................... 72 Remuneração das empresas concessionárias das linhas de transporte coletivo...................... 72 Remuneração das empresas concessionárias de administração dos terminais de integração.... 72 Atributos ligados ao transporte público................................................................................ 72 Foco dos usuários......................................................................................................... 72 Confiabilidade................................................................................................... 72 Tempo de deslocamento..................................................................................... 72 Acessibilidade................................................................................................... 72 Conforto........................................................................................................... 72 Conveniência.................................................................................................... 72 Segurança........................................................................................................ 72 Custo (tarifa).................................................................................................... 72 Foco dos operadores..................................................................................................... 73 Econômico........................................................................................................ 73 Operacional...................................................................................................... 73 Trabalhista....................................................................................................... 73 Prioridade para o transporte coletivo urbano....................................................................... 73 Reurbanização do eixo estrutural “B” de transporte - Av. João Pinheiro............................... 74 O contexto da intervenção............................................................................................. 74 Os objetivos e conceitos................................................................................................ 75 O desenvolvimento do projeto........................................................................................75 As condições anteriores do eixo...................................................................................... 75 As ações do projeto...................................................................................................... 76 Os benefícios do projeto................................................................................................ 77 Projeto CET - corredores estruturais de transporte.............................................................. 78 Localização estrutural - inserção urbana............................................................................. 79 Estrutura físico-funcional..................................................................................................... 79 Evolução urbana.......................................................................................................... 79

Oferta-demanda de transportes públicos......................................................................... 80 Aspectos operacionais do sistema de transportes.............................................................. 80 Traçado urbano............................................................................................................ 80 Espaço construído........................................................................................................ 81 Hidrografia.................................................................................................................. 81

Conceitos básicos de estatísticas......................................................................................... 82 A importância do uso da estatística................................................................................ 82 Duvidas e/ou esclarecimentos........................................................................................ 82






A história de Uberlândia-MG

O Triângulo Mineiro, antiga região da Farinha Podre no Século XIX, mais precisamente, a partir de 1816, por ato do Rei D. João VI, foi desligada da província de Goiás. Naquela época, o número de habitantes, nesta região, era significativamente reduzido, distribuídos por poucas e pequenas povoações, distantes entre si e praticamente sem nenhuma comunicação. Isso porque, embora o "Anhanguera" houvesse estado na região, por volta de 1722, batizando-a de "Sertão da Farinha Podre", as informações levadas por ele, quando de sua volta para São Paulo, de que a região era desprovida de riquezas minerais, não despertou, na população, o necessário interesse em sua ocupação. Somente no final do século XVIII e início do século XIX, com a diminuição da "febre" dos garimpos e o nascente interesse voltado para a produção agropecuária, é que, a região começou a ser ocupada de forma mais objetiva. Dentre as muitas dificuldades que os pretendentes a uma faixa de terras nesta região, teria que enfrentar e certamente a mais indesejada e temida, era sem dúvida, o confronto com os índios Caiapós, sabidamente arredios ao modo de vida dos civilizados. E exatamente por não aceitar conviver com o homem civilizado, os índios Caiapós, aos poucos, iam deixando a aldeia de Santana (Indianópolis), indo habitar as margens da estrada Geral-única via de acesso realmente importante na época, opção única, para quem pretendia embrenhar-se pelos Sertões da Farinha Podre.

Apesar dos esforços desenvolvidos pelo Cel. Antônio Pires de Campos, fundando em 1744, a aldeia de Santana, isso em quase nada, ou pouco, contribuiu para atrair novos moradores para a região. Essa situação, porém, começou a se modificar a partir de 1.807 com a divulgação de que, os Caiapós, estavam abandonando a região, indo para os estados de Goiás e Mato Grosso. Reforçando o impacto positivo que a notícia vinha causando, o Marquês de São João de Palma, Governador de Goiás, nomeia em 27 de outubro de 1809, o Sargento-mor Antônio Eustáquio da Silva e Oliveira, Comandante e Regente do Sertão da Farinha Podre. Sob a alegação de que deveria conhecer a região, o Sargento Eustáquio, organizou uma bandeira que, sob sua chefia, em 1810, partiu do povoado do Desemboque e, após passar pelos rios da Prata, Tijuco, e Passa Três, chegou ao rio Paranaíba, batizando o local de "Porto de Santa Rita dos Impossíveis" depois Santa Rita do Paranaíba, e hoje, Itumbiara. Embora o Sargento Antônio Eustáquio da Silva e Oliveira, tenha sido nomeado, em 1812, curador dos índios que habitavam a região do Sertão da Farinha Podre, somente em 1829, ele conclui, após muito trabalho, a retirada daqueles índios que não se adaptaram à convivência com o "homem branco".

Isto significou, que praticamente a totalidade dos índios deixaram esta região, pois, como é sabido, os Caiapós jamais aceitaram o modo de vida dos civilizados, tornando assim, impossível uma convivência pacífica, o que impedia, naturalmente, a ocupação das terras e a formação de fazendas produtivas. Com a anexação do Sertão da Farinha Podre à província das Minas Gerais, fato ocorrido em 1816, e já se encontrando em fase adiantada o processo de desocupação das terras pelos índios, o Governo da Província, inicia uma intensa campanha visando incentivar a ocupação dessa vasta área.

Rica em sua hidrografia, plana e de excelente clima, a região, quase que totalmente livre dos Caiapós, transformou-se em ótima opção e logo chegaram os primeiros entrantes dispostos a ocupar uma Sesmaria. Dentre esses primeiros desbravadores, encontrava-se João Pereira da Rocha, que na busca de terras que lhe fossem propícias, a 29 de junho de 1.818, chega ao local onde hoje se situa o atual Município de Uberlândia. Chegando ele às margens de um ribeirão de águas claras e, por ser o dia 29 de junho dedicado a São Pedro, o chamou de "Ribeirão São Pedro" (hoje, Av. Rondon Pacheco). Mais tarde, em 1821, João Pereira da Rocha, recebia sua carta de "Sesmeiro", medindo a sesmaria a ele concedida, três léguas de comprimento por uma légua de largura, entre os rios Uberabinha e Araguari. No ano de 1832, chega também à família Carrejo, procedente de Campo Belo do Oeste de Minas Gerais, que em aqui chegando, tomaram posse das terras devolutas, adquirindo outras, por compras, a proprietários confrontantes, formando uma grande gleba que foi assim dividida:

Fazenda Olhos D'Água, para Luiz Alves Carrejo; Fazenda Lage, para Francisco Alves Carrejo; Fazenda Marimbondos, para Antônio Alves Carrejo e Fazenda Tenda, para Felisberto Alves Carrejo. Logo depois, oriundas de outras regiões, aqui aportaram as famílias Peixoto, Morais, Barbosa, Rodrigues, Gomes, Martins, Ferreira e Carvalho, passando a residirem na vizinhança.






Para atender as necessidades mais prementes da população, surgem as primeiras indústrias de transformação:

O Engenho de Cana, as Rocas das Fiandeiras e o Tear que produziam os tecidos de algodão, a tenda de ferreiro onde trabalhava o filho de Felisberto, Joaquim Martins, produzindo ferramentas para uso agrícola, ferragens para carros-de-boi e instrumentos para emprego no trabalho doméstico. Em 1835, com a chegada de novos contingentes de colonizadores, crescia de forma rápida o número de crianças em idade escolar. Todavia, as dificuldades para alfabetizar esse grupo de menores, eram praticamente insanáveis, visto que, as escolas existentes se encontravam a grandes distâncias e as comunicações e os acessos a esses estabelecimentos, ou eram muito difíceis, ou nem se quer existiam. Felisberto Carrejo, para dar solução ao problema, funda a primeira escola para alfabetizar menores de ambos os sexos. Não obstante os esforços empreendidos por Felisberto, construindo e organizando a escola, um obstáculo aparentemente intransponível, ameaçava o êxito do empreendimento: "A falta de livros didáticos". Esse empecilho, Felisberto resolveu escrevendo ele mesmo as lições e os exercícios para o ensino da leitura manuscrita, afastando assim, todos os obstáculos que impediam o pleno funcionamento do estabelecimento onde ele mesmo era o professor. Acreditamos que a instalação da escola e seu contínuo funcionamento, foi a mais importante e decisiva contribuição para o nascimento da cidade.

Pretendendo fundar um povoado, Felisberto muda-se em 1846, para a Fazenda do Salto, onde havia adquirido dez alqueires de terreno, à margem direita do Rio Uberabinha, nas confluências do Ribeirão São Pedro e Córrego Cajubá, ali construindo sua residência. Esse terreno, mais tarde, ficou conhecido como o "Pasto da Santa", hoje bairro Tabajaras.

Para dar origem ao povoado, conforme havia idealizado, Felisberto então, projetou a construção

de uma capela curada. O local escolhido onde hoje funciona a Biblioteca Pública Municipal, na Praça Cícero Macedo, era um vasto "capão" de mato, porém, não tinha água; o que praticamente inviabilizava a idéia. Entretanto obstinado como era Felisberto, em função de seus ideais, resolveu que levaria a água para o local. E assim o fez; construiu um rego d'água que saia do ribeirão São Pedro, próximo de onde hoje está instalada a Escola de Educação Física, e acompanhando o declive do terreno, passava pela atual Av. Rio Branco, Rua Barão de Camargos, Rua Mal. Deodoro, até a Praça Cícero Macedo.

Escolhido o local para a construção da capela, resolvido o problema da água, Felisberto solicitou a

competente autorização ao Bispado de Goiás, instituição eclesiástica, a qual se encontrava subordinada à freguesia de São Pedro do Uberabinha, nome pelo qual era denominada a atual cidade de Uberlândia, permissão essa, que lhe foi concedida a 30 de junho de 1.846. Sete anos depois, estava concluída a construção e a capela provida dos paramentos necessários para a celebração do ofício religioso. O primeiro padre era filho de Felisberto, e foi ordenado em 27 de dezembro de 1849, pelo Seminário Diocesano de Vila Boa de Goiás.

A primeira igreja matriz de Nossa Senhora do Carmo de São Pedro de Uberabinha foi construída

em 1861 e demolida em 1943. Em seu lugar foi construída a antiga Rodoviária, que hoje funciona a Biblioteca Municipal, situada na Praça Cícero Macedo.

Igreja Matriz de Nossa Senhora do Carmo de São Pedro de Uberabinha






Julgo ser oportuno lembrar as primeiras denominações dadas aos logradouros públicos do Arraial, que foram:

Rua do Pasto (Tiradentes), Rua das Pitangas (Augusto César), Rua da Cota (Dom Barreto), Rua São Pedro (Gal. Osório), Rua Boa Vista (Felisberto Carrejo), Rua Sertãozinho (José Aiube), Praça das Cavalhadas (Cel. Carneiro), Praça. da Matriz (Cícero Macedo). O município foi criado em 1852 e sua emancipação se deu em 31 de agosto de 1888.

Felisberto Alves Carrejo

Felisberto Alves Carrejo, era natural de Campo Belo, no Oeste de Minas Gerais, comarca do Rio das Mortes, nasceu em 1795, sendo seus pais: José Alves Carrejo e Ana Maria Rabelo. Felisberto, faleceu com 77 anos de idade, em agosto de 1872.

Planta de Uberabinha - 1900 aproximadamente






A história da locomoção e a história do homem se confundem

Viagem ao longo do tempo, para dar uma espiada nas formas que o homem criou para se transportar a si mesmo e aos seus pertences, desde quando os homens primitivos rolavam suas caças sobre pesados troncos até os dias de hoje, em que contamos até com ônibus espaciais.

Sem dúvida, essa é uma grande viagem. A história da locomoção é a história do Homem. É

impossível deixar de fazer analogia com o próprio ciclo de vida humano, em que o engatinhar e depois o andar sobre as pernas são fases de primordial importância para cada um de nós. Não é à toa que a esfinge, ao lançar sua adivinhação sobre o homem, fez menção a esse ciclo em que primeiro nos movimentamos apoiados em quatro membros, depois em dois, e, ao fim da vida, precisamos de um membro auxiliar - a bengala - para termos firmeza em nossos deslocamentos. Se pensarmos na teoria da evolução das espécies, de Darwin, veremos que na sua própria evolução biológica, o homem subiu seu primeiro degrau quando alterou sua forma de locomover-se. Ao se erguer sobre os membros inferiores, pôde usar as mãos como ferramentas e criou instrumentos que lhes serviram como prolongamentos.

Da roda às naves espaciais Se pudéssemos assistir, como a um filme, a essa longa transformação, perceberíamos que temos hoje muitos desses prolongamentos para mãos, olhos, mentes e pés - dos óculos aos computadores. A roda, por exemplo, potencializou a capacidade de movimento, antes só exercida por pernas e pés. Hoje, temos carros potentes, ônibus, trens, bondes elétricos, navios, aviões, helicópteros, enfim, uma infinidade de instrumentos capazes de nos transportar.

Não pretendo esgotar o assunto, mas trazê-lo à baila, para a reflexão de todos. Principalmente num país de dimensões gigantescas e continentais como o Brasil, e num momento em que vemos a mobilidade da população diminuir, o assunto merece uma análise mais profunda. Afinal, a mobilidade sempre foi um anseio do ser humano. Muitos nomes, lendários ou reais, provam isso, ao longo da História. De Ícaro a Santos Dumont, de anônimos retirantes nordestinos a astronautas e cosmonautas da Nasa.

Iniciativas pioneiras

No Brasil, quase sem exceções, o transporte nas cidades se deu através de iniciativas pioneiras, que acabaram por crescer, dando origem a empresas. Muitas dessas iniciativas foram realizadas por imigrantes. Não faltam também curiosidades: em Porto Alegre, por exemplo, em plena década de 50, os padeiros tinham grande importância no transporte das pessoas. Os bondes tinham dificuldade de expandir suas linhas, a cidade crescera durante o período da Segunda Guerra Mundial, os ônibus não conseguiam atender a toda a demanda. Como os padeiros percorriam praticamente toda a periferia da cidade, distribuindo o pão em carroças, puxadas por um trio de cavalos, nas áreas onde não havia serviços de ônibus ou bondes, era a carona do padeiro que supria essa carência.






Transporte = progresso O transporte sobre trilhos, ao se expandir em nosso país, gerou crescimento às margens da via férrea. Pontos comerciais surgiam para atender às necessidades dos passageiros que saltavam nas estações, e iam se multiplicando com o tempo. Nossas cidades, via de regra, cresceram de maneira desordenada. Nos pontos em que não havia o transporte ferroviário, tão logo surgisse um aglomerado de casas, um povoado, uma ocupação ilegal, havia a solicitação de uma linha de ônibus. Elas iam sendo atendidas, e o transporte, uma vez instalado, trazia mais progresso.

Até hoje, se procurarmos imóveis nas páginas de classificados dos jornais, vemos como atrativo: “próximo ao ponto de ônibus”, ou “próximo à estação do metrô”. No entanto, o crescimento desordenado, o fenômeno da conurbação, e a adoção de soluções imediatistas cria problemas para a população e para o próprio transporte que, ferramenta importante para o crescimento e funcionamento das cidades, precisa ser tratado com a prioridade que sua importância exige.

Transporte = acesso a oportunidades

Serviço público cuja essencialidade é reconhecida na própria Constituição brasileira, o transporte propicia o acesso a oportunidades:

A ida à escola, ao médico, ao trabalho, a busca pelo emprego são algumas das atividades para as

quais quase sempre precisamos utilizar um tipo de transporte público. Para que nossas metrópoles não fiquem engessadas pelo excesso de veículos e para que os custos das tarifas do transporte público não causem outro tipo de engessamento - o da população carente - o Brasil atravessa um momento de grande busca de soluções para a mobilidade humana nas cidades - e para a própria qualidade de vida nessas cidades.

O Movimento pelo Transporte de Qualidade para Todos (MDT), a Frente Parlamentar do

Transporte e outras iniciativas estão voltados para isso. Fica, desta série, o desejo de que o transporte do futuro seja feito em veículos cada vez melhores (e o Brasil é líder na tecnologia de fabricação de ônibus), que todos os modais cumpram seu papel da melhor maneira possível. Que o público seja sempre privilegiado, em detrimento do individual, que haja respeito ao meio ambiente e à vida e que todas as camadas da população tenham acesso às oportunidades, cumprindo a missão do homem de se manter em movimento.

Características da cidade de Uberlândia-MG - pós-integração

A cidade de Uberlândia, localiza-se no Triângulo Mineiro e se constitui numa cidade de porte médio, contando em 2010, com uma população de 600.285 habitantes, distribuída numa superfície de aproximadamente 235 Km². A partir de 1950 sofreu um intenso processo de urbanização. Seguido por uma crescente motorização da população. Este rápido processo de urbanização aliado a uma ocupação desordenada levou a ineficiências no sistema viário e no atendimento da demanda por transporte coletivo.

A frota total de veículos do município supera 313.950 unidades, o que implica numa altíssima taxa de motorização, se comparada à média brasileira, que é de aproximadamente 1 veículo para 7 habitantes.






Diagnóstico da situação do transporte coletivo urbano por ônibus pós ao SIT

Aspectos gerais

Pós ao SIT - sistema integrado de transporte:

À SETTRAN - Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes, estão vinculadas todas as atividades relacionadas com a operação do sistema viário, terminais e transportes do município.

As propostas para melhorias no transporte coletivo de Uberlândia são bastante atuais e alguns planos podem ser citados como principais ao longo de 15 anos:

1. (1997) - Secretário Municipal de Trânsito e Transportes: • Sérgio Vieira Attiê - Administração: Virgílio Galassi.

2. (1997) - SIT - Sistema Integrado de Transporte, inaugurado em 05 de julho - pela Prefeitura de Uberlândia, através da SETTRAN - Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes.

3. (1999) - Dispõe sob a outorga onerosa para operação, manutenção e exploração do terminal rodoviário de passageiros (Terminal Rodoviário Presidente Castelo Branco). Á empresa TRICON - Triângulo Concessões S/A. Passando a operá-lo pelo prazo de 15 anos.

4. (2000) - É implantado em 10 de janeiro, o serviço de transporte executivo (serviço experimental em microônibus), com tarifa superior ao SIT.

5. (2000) - É elaborado o projeto do corredor estrutural sudeste (Av. João Naves de Ávila). 6. (2000) - É implantada em 26 de setembro na SETTRAN, a CTA - Controle de Tráfego em

Área, a CTA é uma central computadorizada responsável pelo gerenciamento semafórico do Município.

7. (2001) - Secretário Municipal de Trânsito e Transportes: • Silas Alves Guimarães - Administração: Zaire Rezende.

8. (2001) - O transporte executivo, foi incorporado ao SIT - Sistema Integrado de Transporte. A partir de 01 de junho, denominada como linhas cinza (Radiais).

9. (2001) - É implantado em 12 de outubro, o serviço de transporte complementar, prestado por veículos do tipo van e remunerados pelas empresas concessionárias do transporte público.

10. (2003) - Reurbanização da Av. João Pinheiro, com faixa de tráfego à direita destinada ao transporte coletivo, com uma extensão de 1,00 km.

11. (2005) - Secretário Municipal de Trânsito e Transportes: • Paulo Sérgio Ferreira - Administração: Odelmo Leão.

12. (2006) - É inaugurado em 10 de maio no Parque do Sabiá a Transitolândia, um espaço vivencial de trânsito que oferece à comunidade e aos alunos do ensino fundamental das redes públicas e privadas do Município atividades de educação e conscientização no trânsito.

13. (2006) - É extinto em 17 de julho, o serviço de transporte complementar, prestado por veículos do tipo van e remunerados pelas empresas concessionárias do transporte público.

14. (2006) - É implantado em 09 de setembro, o corredor estrutural da Av. João Naves de Ávila, com uma extensão de 15,00 km, sendo 7,50 km sentido Centro-Bairro e 7,50 km sentindo Bairro-Centro e implantadas em distância média, entre si, de 500 metros, sendo 13 estações no canteiro central, sendo 03 estações de transferência E05, E08 e E11 e 04 estações com elevador para “PDF - Portador de deficiência física cadeirante” E02, E06, E09 e E10.

15. (2006) - PDU - Plano Diretor de Uberlândia, revisado e adequado a partir do PDU de 1994, ao estatuto das cidades em 19 de outubro.

16. (2007) - Em 09 de fevereiro a SETTRAN, inscreveu-se ao Prêmio ANTP de Qualidade - Categoria Órgão Gestor de Transporte Público e/ou Trânsito - ciclo 2005-2007, este prêmio é um programa de incentivo, treinamento e educação para a melhoria da eficiência da gestão do transporte e trânsito urbanos, mantido pela ANTP - Associação Nacional de Transportes Públicos desde 1995.

17. (2007) - Foi lançado em 07 de março o PQS - Programa de Qualidade SETTRAN, com a missão de sensibilizar, mobilizar e promover a conscientização do servidor SETTRAN para a busca da melhoria contínua na gestão de trânsito e transportes, facilitando a transmissão de informações e conhecimento, relativos aos critérios do Prêmio ANTP de Qualidade.






18. (2008) - Em 15 de junho, começou a operar no SIT - Sistema Integrado de Transporte a 3ª Empresa Concessionária do Município, Viação Cidade Sorriso Ltda.

19. (2009) - Secretário Municipal de Trânsito e Transportes: • Paulo Sérgio Ferreira - Administração: Odelmo Leão.

20. (2009) - Em *12 de julho e **30 de agosto, começaram a operar no SIT - Sistema Integrado de Transporte as três Empresas Concessionárias do Município, conforme concessão:

1. **Transporte Urbano SÃO MIGUEL de Rezende Ltda; 2. **TURILESSA Ltda; e 3. *Viação Cidade SORRISO Ltda.

21. (2011) - Secretário Municipal de Trânsito e Transportes: • Divonei Gonçalves dos Santos - Administração: Odelmo Leão.






Concepção do SIT - sistema integrado de transporte de Uberlândia-MG

A necessidade de planejar o transporte público

A grande dispersão de atividades econômicas no tecido urbano, o constante crescimento populacional das cidades e as externalidades causadas pelo uso dos automóveis levam cada vez à necessidade de termos, um transporte público que seja de qualidade suficientemente boa para conseguir atrair usuários de outras modalidades.

Através de um planejamento adequado e criativo é possível conseguir um transporte público de qualidade, mesmo face às grandes restrições econômicas.

Para a realização de um planejamento é sempre necessário diagnosticar a situação existente, baseando-se em evidências, para nela intervir com maior confiança.

A Prefeitura de Uberlândia vêm, desde 1983, monitorando o sistema de transporte público através de constantes avaliações operacionais e de desempenho, buscando ainda conhecer os padrões de deslocamento da população e a dinâmica da cidade. Avaliações de fundamental importância para planejar o transporte público.

O sistema integrado de transporte - A concepção do sistema

Após diagnóstico realizado através de pesquisa de origem e destino de usuários em 1987 e posteriormente reavaliado em 1991 na elaboração do Plano de Transporte da cidade, constatou-se um índice de transbordos (usuários que pagam duas passagens para chegar ao seu destino) da ordem de 25%.

Este número de transbordos comprometia a mobilidade da população e onerava a renda familiar dos usuários. Após vários estudos optou-se pela implantação de um sistema tronco-alimentador com integração físico-tarifária. Os objetivos eram a eliminação dos transbordos onerativos e a racionalização dos sistema na busca de maior qualidade e produtividade.

A rede básica

O sistema é constituído por 5 terminais, 1 na área central e 4 periféricos, TC - Terminal Central, TU - Terminal Umuarama, TSL - Terminal Santa Luzia, TP - Terminal Planalto e TI - Terminal Industrial, interligados por linhas troncais, interbairros, alimentadoras e distritais.

As linhas alimentadoras são operadas por ônibus de 2 portas até que o aumento da demanda requeira a mudança das características dos veículos. O Sistema Integrado de Transporte não se constitui um plano isolado, pois é parte integrante do Plano Diretor de Uberlândia, elaborado em 1991/92 e visa a estruturação da cidade através do transporte coletivo.

Utilizando-se do SIT, o usuário pode se deslocar para qualquer ponto da cidade pagando somente uma tarifa. A racionalização da rede proporcionou uma maior oferta de transporte. A adoção de técnicas modernas de gerenciamento conduziu a uma melhor regularidade e confiabilidade do sistema.

Dentro da rede básica do SIT, as linhas alimentadoras cumprem a função de levar os usuários até os terminais periféricos, onde embarcam em linhas troncais com destino ao centro da cidade ou em linhas interbairros, que realizam os deslocamentos transversais sem a necessidade de ir ao centro.

O usuário paga uma só tarifa em quaisquer destas situações. Algumas linhas alimentadoras estão ligadas diretamente ao terminal central.






Equipamentos do SIT - sistema integrado de transporte

A rede de transporte coletivo conta com abrigos e bancos como equipamentos dos pontos de parada. A rede é dotada de 1978 pontos de parada, dos quais 821 possuem abrigos de concreto armado, 04 possuem abrigos de fibra de vidro, 02 possuem abrigos de inox, 1.151 possuem algum tipo de proteção oferecida pelas construções defronte às quais foram locados os pontos.

Os abrigos dos pontos de paradas, existentes em Uberlândia, são de cinco tipos:

1. Abrigos de fibra de vidro, compostos de uma estrutura em forma de calota em fibra de vidro suspensa por um pilar metálico de seção circular de onde saem quatro hastes.

2. Abrigos de concreto armado, composto por uma estrutura tipo casca (laje-pilar) no qual o banco para assento dos usuários já é concretado junto com a estrutura. Dos modelos instalados na Av. Monsenhor Eduardo. O abrigo também se apresenta em dois tamanhos, para adaptação nos passeios de diferentes larguras, (1,50x3,20 e 2,00x3,20).

3. Abrigos de concreto armado, composto de uma laje sustentada por um único pilar, localizado na face anterior da laje. O abrigo se apresenta em dois tamanhos, para adaptação nos passeios de diferentes larguras, (1,50x3,20 e 2,00x3,20 com 02 bancos).

4. Abrigos de concreto armado, composto por uma estrutura tipo casca (laje-pilar). Dos modelos instalados na Pça. Adolfo Fonseca. O abrigo também se apresenta em único tamanho, para passeios larguras, (2,00x4,20).

5. Abrigos de inox, compostos de uma estrutura em forma de meia lua em metal suspensa por dois pilar metálico de seção ondulada de onde saem hastes de apoio. Dos modelos instalados no Campus Unitri.






Exemplo de funcionamento de um sistema tronco-alimentador

Concessionárias

Transporte Urbano SÃO MIGUEL de Rezende Ltda; TURILESSA Ltda; Viação Cidade SORRISO Ltda; e COMTEC - Companhia de Administração de Terminais e Centros Comerciais.

Participação das concessionárias

Empresas concessionárias

Linhas Veículos Unidade % Unidade %

São Miguel 42 35,90 124 33,33 Sorriso 34 29,06 125 33,60 Turilessa 41 35,04 123 33,07 Total 03 117 100,00 372 100,00

Participação de linhas e veículos no sistema por concessionárias

Tipos de linhas do sistema

São Miguel Sorriso Linhas % Veículos % Linhas % Veículos %

Alimentadoras 26 33,33 65 33,16 22 28,21 61 31,12 Distritais 02 66,67 05 71,43 - 0,00 - 0,00 Expressas 01 33,33 02 20,00 01 33,33 02 20,00 Interbairros 02 28,57 07 25,93 02 28,57 09 33,33 Radiais 04 50,00 09 42,86 - 0,00 - 0,00 Troncais 07 38,89 36 32,43 09 50,00 53 47,75 Total 06 42 35,90 124 33,33 34 29,06 125 33,60

Tipos de linhas

do sistema Turilessa Sistema

Linhas % Veículos % Linhas % Veículos % Alimentadoras 30 38,46 70 35,72 78 100,00 196 100,00 Distritais 01 33,33 02 28,57 03 100,00 07 100,00 Expressas 01 33,33 06 60,00 03 100,00 10 100,00 Interbairros 03 42,86 11 40,74 07 100,00 27 100,00 Radiais 04 50,00 12 57,14 08 100,00 21 100,00 Troncais 02 11,11 22 19,82 18 100,00 111 100,00 Total 06 41 35,04 123 33,07 117 100,00 372 100,00






Indicadores de demanda do sistema de transporte pós-integração

Ano Demanda

Real Frota Op

Viagens Realizada

Km Realizada

IPKr

IPKe Demanda

Equivalente

Linhas

1997 29.198.996 340 878.177,50 13.099.214,60 2,23 1,98 25.979.451 77 1998 58.173.095 331 1.633.462,00 25.447.624,90 2,29 2,19 55.769.601 80 1999 55.711.639 340 1.667.536,00 26.526.072,98 2,10 1,98 52.634.749 84 2000 49.698.303 350 1.718.831,00 27.959.712,60 1,78 1,67 46.806,803 86 2001 51.823.665 351 1.780.519,00 29.685.605,30 1,75 1,64 48.769.775 91 2002 59.625.255 351 1.867.757,00 31.674.564,70 1,88 1,77 55.964.670 85 2003 55.694.462 351 1.751.609,00 28.801.213,50 1,93 1,81 52.127.353 86 2004 54.733.131 355 1.665.523,10 27.081.635,70 2,02 1,88 50.855.507 88 2005 53.317.611 353 1.653.368,50 28.782.310,50 1,85 1,55 44.501.293 93 2006 54.708.315 329 1.664.495,50 29.657.418,60 1,84 1,57 46.108.998 96 2007 57.759.575 332 1.691.457,50 30.010.301,70 1,92 1,63 49.022.608 102 2008 60.228.871 340 1.698.068,50 30.032.834,00 2,01 1,87 56.043.058 102 2009 60.308.127 360 1.709.845,50 30.331.313,10 1,99 1,84 55.674.288 108 2010 62.972.458 365 1.700.635,20 30.268.592,30 2,08 1,89 57.057.985 115 2011 64.311.682 365 1.695.207,60 30.625.643,50 2,10 1,91 58.432.064 117 2012

* Obs.: No ano de 1997 o SIT - Sistema Integrado de Transporte, começou a operar no dia 05 de julho.

Op = Operante; IPKr = Índice de passageiros por km real; IPKe = Índice de passageiros por km equivalente.






PASSAGEIROS TRANSPORTADOS E QUILOMETRAGEM PERCORRIDA - SIT - SISTEMA INTEGRADO DE TRANSPORTE

SIST - SIT - SISTEMA INTEGRADO DE TRANSPORTE Total de PASSAGEIROS TRANSPORTADOS Mês Ano Emp Total % Vales Inteiras Escolar Km.Real IPKr Total Equivalente IPKe Frota Linhas Jan 1997 SIST Fev 1997 SIST Mar 1997 SIST Abr 1997 SIST Mai 1997 SIST Jun 1997 SIST Obs.: “O SIT - Sistema integrado de transporte, começou a operar em 05 de julho de 1997.” Jul 1997 SIST 3.798.390 0,00 1.729.861 802.532 1.265.997 2.280.829,20 1,67 3.798.390 3.291.991 1,44 341 77 Ago 1997 SIST 4.984.712 31,23 2.060.528 1.018.338 1.905.846 2.191.448,40 2,27 4.984.712 4.222.374 1,93 341 76 Set 1997 SIST 5.112.218 2,56 2.039.824 1.093.443 1.978.951 2.220.389,40 2,30 5.112.218 4.320.638 1,95 341 78 Out 1997 SIST 5.258.253 2,86 2.094.857 1.395.596 1.767.800 2.287.279,60 2,30 5.258.253 4.551.133 1,99 341 78 Nov 1997 SIST 4.825.171 -8,24 2.115.464 1.949.144 760.563 2.081.298,70 2,32 4.825.171 4.520.946 2,17 341 77 Dez 1997 SIST 5.220.252 8,19 2.305.693 2.544.854 369.705 2.037.969,30 2,56 5.220.252 5.072.370 2,49 334 77

ANO 1997 SIST 29.198.996 6,10 12.346.227 8.803.907 8.048.862 13.099.214,60 2,23 29.198,996 25.979.451 1,98 334 77

Média MENSAL 4.866.499 6,10 2.057.705 1.467.318 1.341.477 2.183.202,43 2,23 4.866.499 4.329.909 1,98 339,8 77,2

Mês Ano Emp Total % Vales Inteiras Escolar Km.Real IPKr Total Equivalente IPKe Frota Linhas Jan 1998 SIST 4.289.033 -17,84 2.152.505 2.033.860 102.668 1.946.447,20 2,20 4.289.033 4.247.966 2,18 330 78 Fev 1998 SIST 4.385.281 2,24 2.063.642 2.049.716 271.923 1.924.935,50 2,28 4.385.281 4.276.512 2,22 330 80 Mar 1998 SIST 5.376.035 22,59 2.531.169 2.284.284 560.582 2.167.565,60 2,48 5.376.035 5.151.802 2,38 329 80 Abr 1998 SIST 4.752.126 -11,61 2.234.663 2.075.735 441.728 2.039.985,30 2,33 4.752.126 4.575.435 2,24 328 80 Mai 1998 SIST 4.925.422 3,65 2.352.013 2.051.262 522.147 2.178.348,60 2,26 4.925.422 4.716.563 2,17 347 80 Jun 1998 SIST 4.723.248 -4,10 2.306.393 1.863.943 552.912 2.129.081,10 2,22 4.723.248 4.502.083 2,11 330 80 Jul 1998 SIST 4.743.382 0,43 2.432.540 1.866.802 444.040 2.253.052,60 2,11 4.743.382 4.565.766 2,03 328 80 Ago 1998 SIST 4.895.473 3,21 2.393.664 1.901.244 600.565 2.175.099,00 2,25 4.895.473 4.655.247 2,14 329 81 Set 1998 SIST 4.986.970 1,87 2.385.561 1.938.178 663.231 2.149.377,80 2,32 4.986.970 4.721.678 2,20 329 81 Out 1998 SIST 5.106.875 2,40 2.519.436 1.931.185 656.254 2.174.520,50 2,35 5.106.875 4.844.373 2,23 329 81 Nov 1998 SIST 4.904.110 -3,97 2.413.338 1.807.075 683.697 2.091.443,80 2,34 4.904.110 4.630.631 2,21 329 82 Dez 1998 SIST 5.085.140 3,69 2.414.750 2.161.403 508.987 2.217.767,90 2,29 5.085.140 4.881.545 2,20 336 83

ANO 1998 SIST 58.173.095 99,23 28.199.674 23.964.687 6.008.734 25.447.624,90 2,29 58.173.095 55.769.601 2,19 336 83

Média MENSAL 4.847.758 99,23 2.349.973 1.997.057 500.728 2.120.635,41 2,29 4.847.758 4.647.467 2,19 331,2 80,5

Obs.: “A frota é efetiva, para a frota total acrescentar 10,00% de frota reserva."







SIST - SIT - SISTEMA INTEGRADO DE TRANSPORTE Total de PASSAGEIROS TRANSPORTADOS Mês Ano Emp Total % Vales Inteiras Escolar Km.Real IPKr Total Equivalente IPKe Frota Linhas Jan 1999 SIST 4.206.904 -17,27 2.093.240 1.883.504 230.160 2.067.309,10 2,03 4.206.904 4.114.840 1,99 328 85 Fev 1999 SIST 4.115.184 -2,18 2.006.927 1.796.030 312.227 1.991.608,40 2,07 4.115.184 3.990.293 2,00 328 84 Mar 1999 SIST 5.152.312 25,20 2.487.457 2.011.215 653.640 2.301.409,08 2,24 5.152.312 4.890.856 2,13 328 84 Abr 1999 SIST 4.726.289 -8,27 2.104.276 1.906.453 715.560 2.133.498,50 2,22 4.726.289 4.440.065 2,08 328 84 Mai 1999 SIST 4.930.380 4,32 2.198.283 1.907.181 824.916 2.193.715,70 2,25 4.930.380 4.600.414 2,10 328 84 Jun 1999 SIST 4.809.461 -2,45 2.130.065 1.875.898 803.498 2.184.561,20 2,20 4.809.461 4.488.062 2,05 326 84 Jul 1999 SIST 4.587.434 -4,62 2.171.383 1.806.799 609.252 2.300.278,60 1,99 4.587.434 4.343.733 1,89 327 84 Ago 1999 SIST 4.552.214 -0,77 2.167.687 1.732.848 651.679 2.272.470,50 2,00 4.552.214 4.291.542 1,89 327 84 Set 1999 SIST 4.619.580 1,48 2.099.220 1.745.620 774.740 2.232.581,10 2,07 4.619.580 4.309.684 1,93 327 84 Out 1999 SIST 4.510.003 -2,37 2.166.863 1.593.070 750.070 2.261.564,60 1,99 4.510.003 4.209.975 1,86 358 84 Nov 1999 SIST 4.605.361 2,11 2.154.671 1.681.344 769.346 2.215.632,00 2,08 4.605.361 4.297.623 1,94 358 85 Dez 1999 SIST 4.896.517 6,32 2.228.545 2.070.835 597.137 2.371.444,20 2,06 4.896.517 4.657.662 1,96 358 85

ANO 1999 SIST 55.711.639 -4,23 26.008.617 22.010.797 7.692.225 26.526.072,98 2,10 55.711.639 52.634.749 1,98 358 85

Média MENSAL 4.642.637 -4,23 2.167.385 1.834.233 641.019 2.210.506,08 2,10 4.642.637 4.386.229 1,98 335,1 84,3

Mês Ano Emp Total % Vales Inteiras Escolar Km.Real IPKr Total Equivalente IPKe Frota Linhas Jan 2000 SIST 3.633.113 -25,80 1.887.999 1.508.859 236.255 2.142.499,20 1,70 3.633.113 3.538.611 1,65 348 86 Fev 2000 SIST 4.068.726 11,99 2.168.693 1.523.987 376.046 2.234.439,90 1,82 4.068.726 3.918.308 1,75 348 86 Mar 2000 SIST 4.342.089 6,72 2.157.610 1.553.093 631.386 2.345.535,60 1,85 4.342.089 4.089.535 1,74 348 86 Abr 2000 SIST 4.117.419 -5,17 1.930.972 1.516.142 670.305 2.253.957,70 1,83 4.117.419 3.849.297 1,71 350 86 Mai 2000 SIST 4.350.642 5,66 2.070.595 1.562.069 717.978 2.363.346,10 1,84 4.350.642 4.063.451 1,72 351 86 Jun 2000 SIST 4.063.649 -6,60 1.984.727 1.455.292 623.630 2.319.708,10 1,75 4.063.649 3.814.197 1,64 351 87 Jul 2000 SIST 3.968.580 -2,34 1.964.499 1.495.991 508.090 2.396.503,70 1,66 3.968.580 3.765.344 1,57 351 87 Ago 2000 SIST 4.295.826 8,25 2.055.788 1.547.225 692.813 2.392.752,00 1,80 4.295.826 4.018.701 1,68 351 87 Set 2000 SIST 4.202.766 -2,17 1.981.508 1.478.806 742.452 2.321.177,90 1,81 4.202.766 3.905.785 1,68 351 87 Out 2000 SIST 4.394.635 4,57 2.069.957 1.552.066 772.612 2.456.252,10 1,79 4.394.635 4.085.590 1,66 351 87 Nov 2000 SIST 4.093.396 -6,85 1.937.627 1.448.541 707.228 2.322.905,20 1,76 4.093.396 3.810.505 1,64 351 87 Dez 2000 SIST 4.167.462 1,81 1.654.526 1.962.982 549.954 2.410.635,10 1,73 4.167.462 3.947.480 1,64 351 87

ANO 2000 SIST 49.698.303 -10,79 23.864.501 18.605.053 7.228.749 27.959.712,60 1,78 49.698.303 46.806.803 1,67 351 87

Média MENSAL 4.141.525 -10,79 1.988.708 1.550.421 602.396 2.329.976,05 1,78 4.141.525 3.900.567 1,67 350,2 86,6








SIST - SIT - SISTEMA INTEGRADO DE TRANSPORTE Total de PASSAGEIROS TRANSPORTADOS Mês Ano Emp Total % Vales Inteiras Escolar Km.Real IPKr Total Equivalente IPKe Frota Linhas Jan 2001 SIST 3.628.640 -12,93 1.907.593 1.531.413 189.634 2.360.932,30 1,54 3.628.640 3.552.786 1,50 351 87 Fev 2001 SIST 3.610.621 -0,50 1.817.587 1.485.476 307.558 2.121.007,80 1,70 3.610.621 3.487.598 1,64 351 87 Mar 2001 SIST 4.462.283 23,59 2.038.175 1.674.447 749.661 2.413.909,90 1,85 4.462.283 4.162.419 1,72 351 87 Abr 2001 SIST 4.014.262 -10,04 1.733.574 1.546.856 733.832 2.287.743,00 1,75 4.014.262 3.720.729 1,63 351 87 Mai 2001 SIST 4.279.412 6,61 1.807.580 1.590.184 881.648 2.426.756,00 1,76 4.279.412 3.926.753 1,62 351 87 Jun 2001 SIST 4.172.745 -2,49 1.833.862 1.522.097 816.786 2.481.528,60 1,68 4.172.745 3.846.031 1,55 351 96 Jul 2001 SIST 3.941.810 -5,53 1.872.642 1.552.191 516.977 2.582.995,10 1,53 3.941.810 3.735.019 1,45 351 96 Ago 2001 SIST 4.258.750 8,04 1.973.385 1.581.595 703.770 2.583.126,10 1,65 4.258.750 3.977.242 1,54 351 96 Set 2001 SIST 4.024.933 -5,49 1.832.836 1.494.205 697.892 2.454.063,10 1,64 4.024.933 3.745.776 1,53 351 95 Out 2001 SIST 5.062.672 25,78 2.192.661 2.067.908 802.103 2.662.660,90 1,90 5.062.672 4.741.831 1,78 351 102 Nov 2001 SIST 5.123.016 1,19 2.051.872 2.362.690 708.454 2.634.127,20 1,94 5.123.016 4.839.634 1,84 351 87 Dez 2001 SIST 5.244.521 2,37 2.075.341 2.642.770 526.410 2.676.755,30 1,96 5.244.521 5.033.957 1,88 351 87

ANO 2001 SIST 51.823.665 30,60 23.137.108 21.051.832 7.634.725 29.685.605,30 1,75 51.823.665 48.769.775 1,64 351 87

Média MENSAL 4.318.639 30,60 1.928.092 1.754.319 636.227 2.473.800,44 1,75 4.318.639 4.064.148 1,64 351 91,2

Mês Ano Emp Total % Vales Inteiras Escolar Km.Real IPKr Total Equivalente IPKe Frota Linhas Jan 2002 SIST 4.802.638 -8,43 2.198.388 2.267.340 336.910 2.674.319,20 1,80 4.802.638 4.667.874 1,75 351 88 Fev 2002 SIST 4.645.881 -3,26 2.148.107 2.069.202 428.572 2.433.631,40 1,91 4.645.881 4.474.452 1,84 351 84 Mar 2002 SIST 5.418.270 16,63 2.192.091 2.438.479 787.700 2.683.006,70 2,02 5.418.270 5.103.190 1,90 351 84 Abr 2002 SIST 5.564.406 2,70 1.982.181 2.699.920 882.305 2.725.094,00 2,04 5.564.406 5.211.484 1,91 351 84 Mai 2002 SIST 4.729.604 -15,00 1.949.686 2.114.656 665.262 2.658.786,10 1,78 4.729.604 4.463.499 1,68 351 84 Jun 2002 SIST 4.656.164 -1,55 1.960.033 1.990.302 705.829 2.612.979,40 1,78 4.656.164 4.373.832 1,67 351 84 Jul 2002 SIST 5.013.221 7,67 1.952.726 2.279.830 780.665 2.740.204,80 1,83 5.013.221 4.700.955 1,72 351 85 Ago 2002 SIST 4.999.661 -0,27 1.882.502 2.205.473 911.686 2.654.155,00 1,88 4.999.661 4.634.987 1,75 351 88 Set 2002 SIST 4.869.263 -2,61 1.832.187 2.110.291 926.785 2.590.343,40 1,88 4.869.263 4.498.549 1,74 351 85 Out 2002 SIST 5.143.667 5,64 1.979.608 2.194.853 969.206 2.755.151,80 1,87 5.143.667 4.755.985 1,73 351 86 Nov 2002 SIST 4.920.604 -4,34 1.840.069 2.085.155 995.380 2.578.494,80 1,91 4.920.604 4.522.452 1,75 351 84 Dez 2002 SIST 4.861.876 -1,19 1.820.632 2.280.081 761.163 2.568.398,10 1,89 4.861.876 4.557.411 1,77 351 84

ANO 2002 SIST 59.625.255 -4,03 23.738.210 26.735.582 9.151.463 31.674.564,70 1,88 59.625.255 55.964.670 1,77 351 84

Média MENSAL 4.968.771 -4,03 1.978.184 2.227.965 762.622 2.639.547,06 1,88 4.968.771 4.663.722 1,77 351 85,0








Total de PASSAGEIROS TRANSPORTADOS SIST - SIT - SISTEMA INTEGRADO DE TRANSPORTE Mês Ano Emp Total % Vales Inteiras Escolar Gratuito Viag.Real Km.Real IPKr Equivalente IPKe Frota Linhas Jan 2003 SIST 4.369.279 -10,13 1.859.904 2.048.346 387.904 73.125 151.768,50 2.469.088,30 1,77 4.140.992 1,68 351 85 Fev 2003 SIST 4.589.866 5,05 1.774.712 2.084.119 659.500 71.535 140.986,50 2.314.579,00 1,98 4.254.531 1,84 351 86 Mar 2003 SIST 4.534.679 -1,20 1.829.075 1.925.789 701.855 77.960 148.840,00 2.447.118,40 1,85 4.175.977 1,71 351 85 Abr 2003 SIST 4.663.316 2,84 1.982.734 1.817.602 780.592 82.388 147.534,50 2.403.803,60 1,94 4.268.691 1,78 351 86 Mai 2003 SIST 4.868.235 4,39 2.066.150 1.842.984 848.380 110.721 153.195,50 2.519.367,80 1,93 4.418.162 1,75 351 87 Jun 2003 SIST 4.592.747 -5,66 1.834.391 1.814.223 839.063 105.070 144.657,50 2.389.913,60 1,92 4.152.052 1,74 351 87 Jul 2003 SIST 4.518.732 -1,61 1.960.675 1.801.573 648.661 107.823 150.800,50 2.477.086,80 1,82 4.151.445 1,68 351 87 Ago 2003 SIST 4.514.224 -0,10 1.915.115 1.765.663 733.055 100.391 141.966,00 2.340.878,00 1,93 4.120.611 1,76 351 87 Set 2003 SIST 4.807.739 6,50 1.997.158 1.766.392 942.937 101.252 143.212,00 2.353.352,90 2,04 4.329.312 1,84 351 88 Out 2003 SIST 4.858.071 1,05 2.050.006 1.808.354 895.761 103.950 147.381,50 2.441.250,00 1,99 4.395.817 1,80 351 88 Nov 2003 SIST 4.625.058 -4,80 1.900.091 1.769.479 857.473 98.015 139.159,50 2.296.124,50 2,01 4.184.054 1,82 351 88 Dez 2003 SIST 4.752.516 2,76 1.966.167 2.063.122 622.591 100.636 142.107,00 2.346.650,60 2,03 4.402.844 1,88 351 88

ANO 2003 SIST 55.694.462 -0,92 23.136.178 22.507.646 8.917.772 1.132.866 1.751.609,00 28.801.213,50 1,93 50.994.487 1,77 351 88

Média MENSAL 4.641.205 -0,92 1.928.015 1.875.637 743.148 94.406 145.967,42 2.400.101,13 1,93 4.249.541 1,77 351 86,8

Mês Ano Emp Total % Vales Inteiras Escolar Gratuito Viag.Real Km.Real IPKr Equivalente IPKe Frota Linhas Jan 2004 SIST 3.954.645 -16,79 1.884.044 1.760.159 217.926 92.516 136.991,50 2.274.238,60 1,74 3.774,959 1,66 351 89 Fev 2004 SIST 3.966.808 0,31 1.741.769 1.754.220 380.965 89.854 127.135,00 2.108.065,60 1,88 3.724.568 1,77 351 89 Mar 2004 SIST 5.034.627 26,92 2.055.070 1.851.600 1.021.679 106.278 144.211,50 2.395.670,80 2,10 4.519.677 1,89 351 89 Abr 2004 SIST 4.506.683 -10,49 1.842.549 1.625.883 941.765 96.486 134.188,00 2.209.663,80 2,04 4.033.491 1,83 351 91 Mai 2004 SIST 4.746.406 5,32 1.973.771 1.601.132 1.070.390 101.113 140.978,00 2.327.113,50 2,04 4.217.137 1,81 351 88 Jun 2004 SIST 4.610.000 -2,87 1.938.198 1.504.571 1.069.324 97.907 138.991,00 2.284.516,60 2,02 4.084.363 1,79 358 89 Jul 2004 SIST 4.350.458 -5,63 2.028.271 1.542.326 681.679 98.182 143.571,70 2.263.576,30 1,92 3.979.604 1,76 358 87 Ago 2004 SIST 4.669.035 7,32 2.029.668 1.712.150 830.436 96.781 142.122,20 2.273.068,80 2,05 4.240.080 1,87 358 87 Set 2004 SIST 4.713.088 0,94 1.950.440 1.719.591 947.343 95.714 138.151,60 2.241.694,30 2,10 4.238.437 1,89 358 88 Out 2004 SIST 4.749.116 0,76 1.971.562 1.794.505 887.498 95.551 140.285,60 2.239.927,60 2,12 4.298.566 1,92 358 88 Nov 2004 SIST 4.612.357 -2,88 1.915.216 1.675.782 932.034 89.325 135.943,00 2.180.405,10 2,12 4.150.218 1,90 358 88 Dez 2004 SIST 4.819.908 4,50 2.074.185 1.939.714 713.020 92.989 142.954,00 2.283.694,70 2,11 4.441.711 1,94 358 88

ANO 2004 SIST 54.733.131 7,42 23.404.743 20.481.633 9.694.059 1.152.696 1.665.523,10 27.081.635,70 2,02 49.702.811 1,84 358 88

Média MENSAL 4.561.094 7,42 1.950.395 1.706.803 807.838 96.058 138.793,59 2.256.802,98 2,02 4.141.901 1,84 355,1 88,4








Total de PASSAGEIROS TRANSPORTADOS SIST - SIT - SISTEMA INTEGRADO DE TRANSPORTE Mês Ano Emp Total % Vales Inteiras Escolar Gratuito Viag.Real Km.Real IPKr Equivalente IPKe Frota Linhas Jan 2005 SIST 4.100.533 -14,93 2.111.636 1.671.683 229.913 87.301 135.902,50 2.289.239,70 1,79 3.921.267 1,71 358 94 Fev 2005 SIST 4.066.531 -0,83 1.948.414 1.576.816 462.857 78.444 123.931,50 2.094.844,80 1,94 3.802.944 1,82 358 95 Mar 2005 SIST 4.972.617 22,28 2.194.432 1.744.728 939.683 93.774 140.996,50 2.387.511,60 2,08 4.502.970 1,89 358 94 Abr 2005 SIST 4.480.677 -9,89 1.923.561 1.571.927 898.374 86.815 129.150,50 2.205.801,90 2,03 4.034.512 1,83 358 95 Mai 2005 SIST 4.812.384 7,40 1.943.890 1.807.198 967.491 93.805 140.994,50 2.464.650,50 1,95 4.331.583 1,76 358 93 Jun 2005 SIST 4.393.529 -8,70 2.094.630 1.286.158 920.605 92.136 138.735,50 2.438.246,20 1,80 3.933.151 1,61 358 93 Jul 2005 SIST 4.046.670 -7,89 2.125.613 1.282.612 546.726 91.719 140.373,00 2.454.706,60 1,65 3.736.261 1,52 358 93 Ago 2005 SIST 4.498.097 11,16 2.163.950 1.472.936 767.951 93.260 141.328,00 2.481.447,00 1,81 4.097.657 1,65 358 93 Set 2005 SIST 4.490.675 -0,17 1.976.150 1.553.429 864.059 97.037 140.136,50 2.463.610,80 1,82 4.048.014 1,64 358 93 Out 2005 SIST 4.445.665 -1,00 1.877.415 1.710.067 754.434 103.749 141.384,50 2.503.889,90 1,78 4.040.142 1,61 358 95 Nov 2005 SIST 4.383.102 -1,41 1.827.057 1.699.279 750.620 106.146 136.934,50 2.433.919,00 1,80 3.976.708 1,63 330 94 Dez 2005 SIST 4.627.131 5,57 1.923.455 2.030.922 561.002 111.752 143.501,00 2.564.442,50 1,80 4.290.978 1,67 330 94

ANO 2005 SIST 53.317.611 1,59 24.110.203 19.407.755 8.663.715 1.135.938 1.653.368,50 28.782.310,50 1,85 43.632.680 1,52 330 94

Média MENSAL 4.443.134 1,59 2.009.184 1.617.313 721.976 94.662 137.780,71 2.398.525,88 1,85 3.636.057 1,52 353,3 93,8

Mês Ano Emp Total % Vales Inteiras Escolar Gratuito Viag.Real Km.Real IPKr Equivalente IPKe Frota Linhas Jan 2006 SIST 4.088.769 -11,63 1.865.459 1.835.595 276.702 111.013 137.533,50 2.541.876,50 1,67 3.867.075 1,58 312 93 Fev 2006 SIST 4.078.825 -0,24 1.723.301 1.702.396 545.292 107.836 125.248,00 2.235.023,70 1,82 3.752.872 1,68 329 93 Mar 2006 SIST 4.875.550 19,53 1.978.630 1.906.063 856.602 134.255 146.277,00 2.605.789,80 1,87 4.398.654 1,69 329 93 Abr 2006 SIST 4.086.455 -16,18 1.685.701 1.621.742 657.719 121.293 129.069,00 2.295.948,10 1,78 3.702.074 1,61 329 93 Mai 2006 SIST 4.765.844 16,63 1.941.469 1.921.084 751.079 152.212 144.442,00 2.572.241,60 1,85 4.313.200 1,68 330 93 Jun 2006 SIST 4.517.435 -5,21 1.737.761 1.923.057 698.318 158.299 137.188,00 2.450.717,20 1,84 4.079.809 1,66 327 93 Jul 2006 SIST 4.421.297 -2,13 1.770.541 1.978.025 497.495 175.236 138.694,00 2.483.028,00 1,78 4.047.063 1,63 310 98 Ago 2006 SIST 4.790.716 8,36 1.858.379 2.033.243 698.381 200.713 144.255,00 2.565.360,00 1,87 4.310.651 1,68 335 99 Set 2006 SIST 4.680.970 -2,29 1.800.554 1.953.223 712.040 215.153 140.354,00 2.489.209,80 1,88 4.181.001 1,68 338 99 Out 2006 SIST 4.828.448 3,15 1.853.346 2.059.630 679.350 236.122 144.800,50 2.569.795,50 1,88 4.320.586 1,68 338 101 Nov 2006 SIST 4.777.938 -1,05 1.813.669 2.020.736 707.153 236.380 137.813,00 2.467.323,30 1,94 4.258.697 1,73 338 101 Dez 2006 SIST 4.796.068 0,38 1.810.432 2.227.173 522.547 235.916 138.821,50 2.471.105,10 1,94 4.351.133 1,76 338 101

ANO 2006 SIST 54.708.315 9,30 21.839.242 23.181.967 7.602.678 2.084.428 1.664.495,50 29.657.418,60 1,84 44.822.702 1,51 338 101

Média MENSAL 4.559.026 9,30 1.819.937 1.931.831 633.557 173.702 138.707,96 2.471.451,55 1,84 3.735.225 1,51 329,4 96,4








Total de PASSAGEIROS TRANSPORTADOS SIST - SIT - SISTEMA INTEGRADO DE TRANSPORTE Mês Ano Emp Total % Vales Inteiras Escolar Gratuito Viag.Real Km.Real IPKr Equivalente IPKe Frota Linhas Jan 2007 SIST 4.35.646 -9,16 1.744.898 2.082.989 295.398 233.361 138.601,00 2.466.273,20 1,77 4.005.126 1,62 311 101 Fev 2007 SIST 4.246.629 -2,53 1.636.106 1.902.307 472.806 235.410 128.370,50 2.276.563,60 1,87 3.822.097 1,68 338 101 Mar 2007 SIST 5.090.158 19,86 1.951.762 2.087.471 768.722 282.203 145.502,50 2.576.738,40 1,98 4.500.466 1,75 338 101 Abr 2007 SIST 4.702.668 -7,61 1.757.246 1.974.841 698.387 272.194 139.859,50 2.474.506,40 1,90 4.151.119 1,68 339 101 Mai 2007 SIST 5.193.633 10,44 1.937.425 2.105.522 849.445 301.241 145.772,50 2.596.165,40 2,00 4.552.614 1,75 338 101 Jun 2007 SIST 4.835.315 -6,90 1.843.054 1.970.203 741.743 280.315 140.452,00 2.454.479,30 1,97 4.258.303 1,73 338 101 Jul 2007 SIST 4.674.188 -3,33 1.869.891 2.012.989 520.325 270.983 144.918,00 2.569.163,00 1,82 4.195.075 1,63 316 101 Ago 2007 SIST 5.064.106 8,34 1.967.959 2.103.209 698.420 294.518 146.392,50 2.591.639,30 1,95 4.490.220 1,73 338 101 Set 2007 SIST 4.811.108 -5,00 1.842.429 1.976.672 714.934 277.073 137.940,00 2.450.593,30 1,96 4.248.061 1,73 336 101 Out 2007 SIST 5.134.870 6,73 2.012.635 2.086.855 744.912 290.468 146.003,00 2.601.593,70 1,97 4.546.437 1,75 336 101 Nov 2007 SIST 4.846.945 -5,61 1.899.903 1.971.509 699.914 275.619 137.850,00 2.460.497,80 1,97 4.291.360 1,74 338 101 Dez 2007 SIST 4.803.309 -0,90 1.880.481 2.159.500 503.494 259.834 139.796,00 2.492.088,30 1,93 4.342.077 1,74 320 101

ANO 2007 SIST 57.759.575 4,34 22.343.789 24.434.067 7.708.500 3.273.219 1.691.457,50 30.010.301,70 1,92 46.664.449 1,55 320 101

Média MENSAL 4.813.298 4,34 1.861.982 2.036.172 642.375 272.768 140.954,79 2.500.858,48 1,92 3.888.704 1,55 332,2 101

Mês Ano Emp Total % Vales Inteiras Escolar Gratuito Viag.Real Km.Real IPKr Equivalente IPKe Frota Linhas Jan 2008 SIST 4.513.528 -6,03 1.920.492 2.076.529 273.849 242.658 141.037,50 2.516.400,80 1,79 4.161.330 1,65 315 101 Fev 2008 SIST 4.542.764 0,65 1.875.400 1.992.925 421.958 252.481 135.472,50 2.397.561,50 1,89 4.121.500 1,72 337 101 Mar 2008 SIST 5.065.830 11,51 2.013.531 2.055.495 716.765 280.039 143.648,50 2.542.137,80 1,99 4.499.085 1,77 337 101 Abr 2008 SIST 4.566.611 -9,85 1.834.957 1.755.853 726.941 248.860 123.558,50 2.199.276,50 2,08 4.026.975 1,83 339 101 Mai 2008 SIST 4.990.391 9,28 2.082.467 1.887.154 748.968 271.802 142.569,00 2.534.778,50 1,97 4.419.002 1,74 339 101 Jun 2008 SIST 5.118.268 2,56 2.076.266 1.971.523 789.991 280.488 138.289,00 2.432.614,10 2,10 4.706.928 1,93 340 101 Jul 2008 SIST 4.987.142 -2,56 2.112.467 2.088.066 506.706 279.903 146.587,00 2.576.492,20 1,94 4.684.963 1,82 340 101 Ago 2008 SIST 5.160.702 3,48 2.078.893 2.112.129 689.528 280.152 142.643,00 2.504.375,60 2,06 4.792.994 1,91 340 102 Set 2008 SIST 5.351.238 3,69 2.137.272 2.134.451 796.252 283.263 144.864,00 2.523.531,60 2,12 4.941.353 1,96 340 102 Out 2008 SIST 5.504.149 2,86 2.199.712 2.225.550 785.987 292.900 150.859,00 2.664.657,80 2,07 5.087.527 1,91 340 102 Nov 2008 SIST 5.236.421 -4,86 2.038.653 2.150.024 770.683 277.061 141.022,50 2.509.124,10 2,09 4.835.199 1,93 340 102 Dez 2008 SIST 5.191.827 -0,85 2.032.343 2.336.653 559.590 263.241 147.518,00 2.631.883,50 1,97 4.906.058 1,86 340 102

ANO 2008 SIST 60.228.871 9,87 24.402.453 24.786.352 7.787.218 3.252.848 1.698.068,50 30.032.834,00 2,01 56.043.058 1,87 340 102

Média MENSAL 5.019.073 9,87 2.033.538 2.065.529 648.935 271.071 157.823,12 2.789.782,02 2,01 5.302.362 1,87 340 101








Total de PASSAGEIROS TRANSPORTADOS SIST - SIT - SISTEMA INTEGRADO DE TRANSPORTE Mês Ano Emp Total % Vales Inteiras Escolar Gratuito Viag.Real Km.Real IPKr Equivalente IPKe Frota Linhas Jan 2009 SIST 4.381.282 -15,61 1.909.211 2.035.690 201.771 234.610 139.467,00 2.499.838,10 1,75 4.222.502 1,69 341 102 Fev 2009 SIST 4.368.552 -0,29 1.871.341 1.836.579 423.238 237.394 131.096,50 2.353.816,40 1,86 4.115.963 1,75 341 102 Mar 2009 SIST 5.389.274 23,37 2.174.963 2.087.365 840.632 286.314 149.947,00 2.687.482,10 2,01 4.954.322 1,84 341 102 Abr 2009 SIST 4.999.908 -7,22 2.007.695 1.949.407 751.313 291.493 143.076,00 2.547.545,70 1,96 4.580.276 1,80 341 102 Mai 2009 SIST 5.213.756 4,28 2.069.881 2.028.224 808.403 307.248 148.546,00 2.656.736,30 1,96 4.749.846 1,79 341 102 Jun 2009 SIST 5.133.062 -1,55 2.050.560 2.000.740 779.499 302.263 146.976,50 2.620.009,40 1,96 4.693.959 1,79 341 102 Jul 2009 SIST 4.987.064 -2,84 2.111.542 2.056.236 512.922 306.364 155.284,00 2.722.575,80 1,83 4.645.678 1,71 375 109 Ago 2009 SIST 4.670.785 -6,34 1.980.615 1.919.176 480.024 290.970 148.061,00 2.609.916,20 1,79 4.670.185 1,79 360 108 Set 2009 SIST 5.176.545 10,83 1.891.021 2.243.491 709.876 332.157 135.465,00 2.438.599,70 2,12 4.649.286 1,91 360 108 Out 2009 SIST 5.426.886 4,84 2.092.412 2.104.349 884.763 345.362 124.400,00 2.339.188,40 2,32 4.818.701 2,06 360 108 Nov 2009 SIST 5.251.755 -3,23 2.022.718 2.159.489 739.504 330.044 141.957,50 2.263.616,40 2,32 4.714.107 2,08 360 108 Dez 2009 SIST 5.309.258 1,09 2.046.739 2.380.495 557.960 324.064 145.569,00 2.591.988,60 2,05 4.859.462 1,87 360 108

ANO 2009 SIST 60.308.127 7,31 24.228.698 24.801.241 7.689.905 3.588.283 1.709.845,50 30.331.313,10 1,99 55.674.288 1,84 360 108

Média MENSAL 5.025.677 7,31 2.019.058 2.066.770 640.825 299.024 142.487,12 2.527.609,42 1,99 4.639.524 1,84 360 108

Mês Ano Emp Total % Vales Inteiras Escolar Gratuito Viag.Real Km.Real IPKr Equivalente IPKe Frota Linhas Jan 2010 SIST 4.501.583 -15,21 1.886.094 2.115.735 203.749 296.005 139.294,00 2.515.744,80 1,79 4.201.150 1,67 360 108 Fev 2010 SIST 4.586.917 1,90 1.836.093 2.050.708 399.099 299.017 128.885,50 2.296.462,40 2,00 4,207.968 1,83 360 108 Mar 2010 SIST 5.862.040 27,80 2.222.021 2.421.240 849.213 369.566 146.994,00 2.632.770,80 2,23 5.253.604 2,00 360 108 Abr 2010 SIST 5.206.673 -11,18 2.002.476 2.154.761 709.916 339.520 138.074,00 2.434.313,80 2,14 4.673.319 1,92 360 108 Mai 2010 SIST 5.131.592 -1,44 2.002.040 2.079.771 718.739 331.042 133.378,00 2.348.576,80 2,18 4.605.737 1,96 360 108 Jun 2010 SIST 5.221.158 1,75 2.050.525 2.099.146 741.981 329.506 140.387,00 2.491.489,60 2,10 4.685.459 1,88 360 108 Jul 2010 SIST 5.163.709 -1,10 2.122.620 2.224.236 485.230 331.623 145.047,50 2.593.544,40 1,99 4.727.120 1,82 360 108 Ago 2010 SIST 5.533.801 7,17 2.157.740 2.308.883 721.404 345.774 142.740,50 2.563.124,80 2,16 4.998.368 1,95 360 108 Set 2010 SIST 5.505.183 -0,52 2.114.638 2.261.910 790.590 338.045 147.987,50 2.606.969,70 2,11 4.948.207 1,90 365 115 Out 2010 SIST 5.494.579 -0,19 2.121.798 2.304.917 726.493 341.371 150.096,00 2.670.729,00 2,06 4.958.773 1,86 365 115 Nov 2010 SIST 5.361.074 -2,43 2.077.128 2.228.427 723.930 331.589 145.751,50 2.587.521,40 2,07 4.834.148 1,87 365 115 Dez 2010 SIST 5.404.149 0,80 2.083.525 2.460.460 530.724 329.440 141.999,70 2.527.344,80 2,14 4.964.131 1,96 365 115

ANO 2010 SIST 62.972.458 7,34 24.678.698 26.710.194 7.601.068 3.982.498 1.700.635,20 30.268.592,30 2,08 57.057.985 1,89 365 115

Média MENSAL 5.247.705 7,34 2.056.558 2.225.850 633.422 331.875 141.719,60 2.522.382,69 2,08 4.754.832 1,89 361,7 110








Total de PASSAGEIROS TRANSPORTADOS SIST - SIT - SISTEMA INTEGRADO DE TRANSPORTE Mês Ano Emp Total % Vales Inteiras Escolar Gratuito Viag.Real Km.Real IPKr Equivalente IPKe Frota Linhas Jan 2011 SIST 4.614.832 -13,92% 1.977.190 2.171.090 176.535 290.017 144.137,30 2.593.851,10 1,78 4.336.715 1,67 365 115 Fev 2011 SIST 5.063.031 9,71% 2.035.938 2.224.412 486.483 316.198 134.011,80 2.388.519,00 2,12 4.643.684 1,94 365 115 Mar 2011 SIST 5.547.187 9,56% 2.191.106 2.282.890 735.592 337.599 145.722,20 2.632.880,90 2,11 5.015.372 1,90 365 115 Abr 2011 SIST 5.212.441 -6,03% 2.044.372 2.115.714 731.296 321.059 132.917,60 2.376.401,60 2,19 4.695.008 1,98 365 115 Mai 2011 SIST 5.841.592 12,07% 2.286.177 2.339.133 852.168 364.114 143.999,50 2.563.777,10 2,28 5.243.200 2,05 365 115 Jun 2011 SIST 5.449.448 -6,71% 2.163.797 2.196.565 742.269 346.817 141.701,50 2.572.822,80 2,12 4.904.056 1,91 365 115 Jul 2011 SIST 5.113.889 -6,16% 2.140.896 2.216.269 422.009 334.715 144.331,10 2.621.443,60 1,95 4.702.938 1,79 365 115 Ago 2011 SIST 5.602.781 9,56% 2.199.941 2.340.692 709.223 352.925 144.059,40 2.611.973,90 2,15 5.069.791 1,94 365 117 Set 2011 SIST 5.598.416 -0,08% 2.171.216 2.291.422 784.375 351.403 141.028,80 2.567.205,40 2,18 5.037.852 1,96 365 117 Out 2011 SIST 5.461.339 -2,45% 2.135.865 2.265.650 715.086 344.738 142.578,50 2.579.868,70 2,12 4.931.176 1,91 365 117 Nov 2011 SIST 5.406.328 -1,01% 2.116.196 2.235.203 712.304 342.625 137.342,50 2.495.698,80 2,17 4.878.543 1,95 365 117 Dez 2011 SIST 5.400.398 -0,11% 2.122.286 2.447.941 495.194 334.977 143.377,40 2.621.200,60 2,06 4.973.729 1,90 365 117

ANO 2011 SIST 64.311.682 4,44% 25.584.980 27.126.981 7.562.534 4.037.187 1.695.207,60 30.625.643,50 2,10 58.432.064 1,91 365 117

Média MENSAL 5.359.307 4,44% 2.132.082 2.260.582 630.211 336.432 141.267,30 2.552.136.96 2,10 4.869.339 1,91 365 116

Mês Ano Emp Total % Vales Inteiras Escolar Gratuito Viag.Real Km.Real IPKr Equivalente IPKe Frota Linhas Jan 2012 SIST Fev 2012 SIST Mar 2012 SIST Abr 2012 SIST Mai 2012 SIST Jun 2012 SIST Jul 2012 SIST Ago 2012 SIST Set 2012 SIST Out 2012 SIST Nov 2012 SIST Dez 2012 SIST

ANO 2012 SIST

Média MENSAL







REAJUSTE DA TARIFA DO TRANSPORTE COLETIVO URBANO POR ÔNIBUS DE UBERLÂNDIA-MG - PERÍODO DE: 1997 a 2011 SIT - SISTEMA INTEGRADO DE TRANSPORTE

Mês Ano Vigência $ Vr Aprov % Reaj % Acum Escolar INPC-IBGE % Acum Mínimo % Reaj Tarifas Sl.Motorista % Reaj Jan 1997 R$ 0,81 0,81 112,00 186,67 450,00 Fev 1997 R$ 0,45 1,26 112,00 186,67 450,00 Mar 1997 R$ 0,68 1,95 112,00 186,67 486,63 8,14 Abr 1997 R$ 0,60 2,56 112,00 186,67 486,63 Mai 1997 R$ 0,11 2,68 120,00 7,14 200,00 486,63 Jun 1997 01.06.97 R$ 0,70 16,67 16,67 0,42 0,35 3,04 120,00 171,43 486,63 Jul 1997 R$ 0,18 3,22 120,00 171,43 486,63 Ago 1997 R$ -0,03 3,19 120,00 171,43 486,63 Set 1997 R$ 0,10 3,29 120,00 171,43 486,63 Out 1997 R$ 0,29 3,59 120,00 171,43 486,63 Nov 1997 R$ 0,15 3,75 120,00 171,43 486,63 Dez 1997 R$ 0,57 4,34 120,00 171,43 486,63 ANO 1997 01 reajuste R$ 0,66 1,39 16,67 0,40 0,36 4,34 117,33 178,89 480,53 8,14

Mês Ano Vigência $ Vr Aprov % Reaj % Acum Escolar INPC-IBGE % Acum Mínimo % Reaj Tarifas Sl.Motorista % Reaj Jan 1998 R$ 0,85 0,85 120,00 171,43 486,63 Fev 1998 R$ 0,54 1,39 120,00 171,43 486,63 Mar 1998 R$ 0,49 1,89 120,00 171,43 510,00 4,80 Abr 1998 R$ 0,45 2,35 120,00 171,43 510,00 Mai 1998 R$ 0,72 3,09 130,00 8,33 185,71 510,00 Jun 1998 R$ 0,15 3,24 130,00 185,71 510,00 Jul 1998 R$ -0,28 2,95 130,00 185,71 510,00 Ago 1998 R$ -0,49 2,45 130,00 185,71 510,00 Set 1998 R$ -0,31 2,13 130,00 185,71 510,00 Out 1998 R$ 0,11 2,24 130,00 185,71 510,00 Nov 1998 R$ -0,18 2,06 130,00 185,71 510,00 Dez 1998 R$ 0,42 2,49 130,00 185,71 510,00 ANO 1998 00 reajuste R$ 0,00 0,00 0,00 0,00 0,21 2,49 126,67 8,33 180,95 506,11 4,80

Obs.: “O passe escolar representa 60,00% da tarifa." Obs.: “O salário do cobrador é equivalente a 60,00% do salário do motorista.”







Mês Ano Vigência $ Vr Aprov % Reaj % Acum Escolar INPC-IBGE % Acum Mínimo % Reaj Tarifas Sl.Motorista % Reaj Jan 1999 R$ 0,65 0,65 130,00 185,71 510,00 Fev 1999 R$ 1,29 1,95 130,00 185,71 510,00 Mar 1999 R$ 1,28 3,25 130,00 185,71 525,55 3,05 Abr 1999 R$ 0,47 3,74 130,00 185,71 525,55 Mai 1999 R$ 0,05 3,79 136,00 4,62 194,29 525,55 Jun 1999 R$ 0,07 3,86 136,00 194,29 525,55 Jul 1999 05.07.99 R$ 0,85 21,43 21,43 0,51 0,74 4,63 136,00 160,00 525,55 Ago 1999 R$ 0,55 5,21 136,00 160,00 525,55 Set 1999 R$ 0,39 5,62 136,00 160,00 525,55 Out 1999 01.10.99 R$ 0,90 5,88 28,57 0,54 0,96 6,63 136,00 151,11 525,55 Nov 1999 R$ 0,94 7,63 136,00 151,11 525,55 Dez 1999 R$ 0,74 8,43 136,00 151,11 525,55 ANO 1999 02 reajustes R$ 0,79 2,38 28,57 0,47 0,68 8,43 134,00 4,62 172,06 522,96 3,05

Mês Ano Vigência $ Vr Aprov % Reaj % Acum Escolar INPC-IBGE % Acum Mínimo % Reaj Tarifas Sl.Motorista % Reaj Jan 2000 R$ 0,61 0,61 136,00 151,11 525,55 Fev 2000 R$ 0,05 0,66 136,00 151,11 525,55 Mar 2000 R$ 0,13 0,79 136,00 151,11 525,55 Abr 2000 R$ 0,09 0,88 151,00 11,03 167,78 525,55 Mai 2000 R$ -0,05 0,83 151,00 167,78 562,66 7,06 Jun 2000 R$ 0,30 1,13 151,00 167,78 562,66 Jul 2000 R$ 1,39 2,54 151,00 167,78 562,66 Ago 2000 R$ 1,21 3,78 151,00 167,78 562,66 Set 2000 R$ 0,43 4,23 151,00 167,78 562,66 Out 2000 R$ 0,16 4,39 151,00 167,78 562,66 Nov 2000 R$ 0,29 4,70 151,00 167,78 562,66 Dez 2000 R$ 0,55 5,27 151,00 167,78 562,66 ANO 2000 00 reajuste R$ 0,00 0,00 0,00 0,00 0,43 5,27 147,25 11,03 163,61 550,29 7,06








Mês Ano Vigência $ Vr Aprov % Reaj % Acum Escolar INPC-IBGE % Acum Mínimo % Reaj Tarifas Sl.Motorista % Reaj Jan 2001 R$ 0,77 0,77 151,00 167,78 562,66 Fev 2001 R$ 0,49 1,26 151,00 167,78 562,66 Mar 2001 R$ 0,48 1,75 151,00 167,78 562,66 Abr 2001 R$ 0,84 2,60 180,00 19,21 200,00 595,86 5,90 Mai 2001 27.05.01 R$ 1,00 11,11 11,11 0,60 0,57 3,19 180,00 180,00 595,86 Jun 2001 R$ 0,60 3,81 180,00 180,00 595,86 Jul 2001 R$ 1,11 4,96 180,00 180,00 595,86 Ago 2001 R$ 0,79 5,79 180,00 180,00 595,86 Set 2001 R$ 0,44 6,26 180,00 180,00 595,86 Out 2001 R$ 0,94 7,25 180,00 180,00 595,86 Nov 2001 R$ 1,29 8,64 180,00 180,00 595,86 Dez 2001 R$ 0,74 9,44 180,00 180,00 595,86 ANO 2001 02 reajustes R$ 0,96 0,93 11,11 0,58 0,76 9,44 172,75 19,21 178,61 587,56 5,90

Mês Ano Vigência $ Vr Aprov % Reaj % Acum Escolar INPC-IBGE % Acum Mínimo % Reaj Tarifas Sl.Motorista % Reaj Jan 2002 R$ 1,07 1,07 180,00 180,00 595,86 Fev 2002 R$ 0,31 1,38 180,00 180,00 595,86 Mar 2002 R$ 0,62 2,01 180,00 180,00 595,86 Abr 2002 R$ 0,68 2,71 200,00 11,11 200,00 595,86 Mai 2002 05.05.02 R$ 1,25 25,00 25,00 0,75 0,09 2,80 200,00 160,00 637,57 7,00 Jun 2002 R$ 0,61 3,43 200,00 160,00 637,57 Jul 2002 R$ 1,15 4,61 200,00 160,00 637,57 Ago 2002 R$ 0,86 5,51 200,00 160,00 637,57 Set 2002 R$ 0,83 6,39 200,00 160,00 637,57 Out 2002 R$ 1,57 8,06 200,00 160,00 637,57 Nov 2002 R$ 3,39 11,72 200,00 160,00 637,57 Dez 2002 R$ 2,70 14,74 200,00 160,00 637,57 ANO 2002 01 reajuste R$ 1,17 2,08 25,00 0,70 1,16 14,74 195,00 11,11 168,33 623,67 7,00








Mês Ano Vigência $ Vr Aprov % Reaj % Acum Escolar INPC-IBGE % Acum Mínimo % Reaj Tarifas Sl.Motorista % Reaj Jan 2003 R$ 2,47 2,47 200,00 160,00 637,57 Fev 2003 R$ 1,46 3,97 200,00 160,00 637,57 Mar 2003 16.03.03 R$ 1,50 20,00 20,00 0,90 1,37 5,39 200,00 160,00 682,20 7,00 Abr 2003 R$ 1,38 6,84 240,00 20,00 160,00 682,20 Mai 2003 R$ 0,99 7,90 240,00 160,00 682,20 Jun 2003 R$ -0,06 7,84 240,00 160,00 682,20 Jul 2003 R$ 0,04 7,88 240,00 160,00 682,20 Ago 2003 R$ 0,18 8,08 240,00 160,00 682,20 Set 2003 R$ 0,82 8,96 240,00 160,00 682,20 Out 2003 R$ 0,39 9,39 240,00 160,00 682,20 Nov 2003 R$ 0,37 9,79 240,00 160,00 682,20 Dez 2003 R$ 0,54 10,38 240,00 160,00 682,20 ANO 2003 01 reajuste R$ 1,46 1,67 20,00 0,88 0,83 10,38 230,00 20,00 160,00 674,76 7,00

Mês Ano Vigência $ Vr Aprov % Reaj % Acum Escolar INPC-IBGE % Acum Mínimo % Reaj Tarifas Sl.Motorista % Reaj Jan 2004 R$ 0,83 0,83 240,00 160,00 682,20 Fev 2004 R$ 0,39 1,22 240,00 160,00 682,20 Mar 2004 R$ 0,57 1,80 240,00 160,00 806,20 18,18 Abr 2004 R$ 0,41 2,22 240,00 160,00 806,20 Mai 2004 R$ 0,40 2,63 260,00 8,33 173,33 806,20 Jun 2004 R$ 0,50 3,14 260,00 173,33 806,20 Jul 2004 R$ 0,73 3,89 260,00 173,33 806,20 Ago 2004 R$ 0,50 4,41 260,00 173,33 806,20 Set 2004 R$ 0,17 4,59 260,00 173,33 806,20 Out 2004 R$ 0,17 4,77 260,00 173,33 806,20 Nov 2004 R$ 0,44 5,23 260,00 173,33 806,20 Dez 2004 R$ 0,86 6,13 260,00 173,33 806,20 ANO 2004 00 reajuste R$ 0,00 0,00 0,00 0,00 0,50 6,13 253,33 8,33 168,89 785,53 18,18








Mês Ano Vigência $ Vr Aprov % Reaj % Acum Escolar INPC-IBGE % Acum Mínimo % Reaj Tarifas Sl.Motorista % Reaj Jan 2005 R$ 0,57 0,57 260,00 173,33 806,20 Fev 2005 R$ 0,44 1,01 260,00 173,33 806,20 Mar 2005 R$ 0,73 1,75 260,00 173,33 806,20 Abr 2005 R$ 0,91 2,68 260,00 173,33 853,85 5,91 Mai 2005 R$ 0,70 3,39 300,00 15,39 200,00 853,85 Jun 2005 01.06.05 R$ 1,90 26,67 26,67 1,14 -0,11 3,28 300,00 157,89 853,85 Jul 2005 R$ 0,03 3,31 300,00 157,89 853,85 Ago 2005 R$ 0,00 3,31 300,00 157,89 853,85 Set 2005 R$ 0,15 3,47 300,00 157,89 853,85 Out 2005 R$ 0,58 4,07 300,00 157,89 853,85 Nov 2005 R$ 0,54 4,63 300,00 157,89 853,85 Dez 2005 R$ 0,40 5,05 300,00 157,89 853,85 ANO 2005 01 reajuste R$ 1,73 2,22 26,67 1,04 0,41 5,05 286,67 15,39 166,55 841,94 5,91

Mês Ano Vigência $ Vr Aprov % Reaj % Acum Escolar INPC-IBGE % Acum Mínimo % Reaj Tarifas Sl.Motorista % Reaj Jan 2006 R$ 0,38 0,38 300,00 157,89 853,85 Fev 2006 R$ 0,23 0,61 300,00 157,89 853,85 Mar 2006 R$ 0,27 0,88 300,00 157,89 893,38 4,63 Abr 2006 R$ 0,12 1,00 350,00 16,67 184,21 893,38 Mai 2006 R$ 0,13 1,13 350,00 184,21 893,38 Jun 2006 R$ -0,07 1,06 350,00 184,21 893,38 Jul 2006 R$ 0,11 1,18 350,00 184,21 893,38 Ago 2006 R$ -0,02 1,16 350,00 184,21 893,38 Set 2006 R$ 0,16 1,32 350,00 184,21 893,38 Out 2006 R$ 0,43 1,75 350,00 184,21 893,38 Nov 2006 R$ 0,42 2,18 350,00 184,21 893,38 Dez 2006 R$ 0,62 2,81 350,00 184,21 893,38 ANO 2006 00 reajuste R$ 0,00 0,00 0,00 0,00 0,23 2,81 337,50 16,67 177,63 886,79 4,63








Mês Ano Vigência $ Vr Aprov % Reaj % Acum Escolar INPC-IBGE % Acum Mínimo % Reaj Tarifas Sl.Motorista % Reaj Jan 2007 R$ 0,49 0,49 350,00 184,21 893,38 Fev 2007 R$ 0,42 0,91 350,00 184,21 893,38 Mar 2007 R$ 0,44 1,36 350,00 184,21 938,05 5,00 Abr 2007 R$ 0,26 1,62 380,00 8,57 200,00 938,05 Mai 2007 R$ 0,26 1,88 380,00 200,00 938,05 Jun 2007 R$ 0,31 2,20 380,00 200,00 938,05 Jul 2007 R$ 0,32 2,53 380,00 200,00 938,05 Ago 2007 R$ 0,59 3,13 380,00 200,00 938,05 Set 2007 R$ 0,25 3,39 380,00 200,00 938,05 Out 2007 R$ 0,30 3,70 380,00 200,00 938,05 Nov 2007 R$ 0,43 4,15 380,00 200,00 938,05 Dez 2007 R$ 0,97 5,16 380,00 200,00 938,05 ANO 2007 00 reajuste R$ 0,42 5,16 372,50 8,57 196,05 930,61 5,00

Mês Ano Vigência $ Vr Aprov % Reaj % Acum Escolar INPC-IBGE % Acum Mínimo % Reaj Tarifas Sl.Motorista % Reaj Jan 2008 R$ 0,69 0,69 380,00 200,00 938,05 Fev 2008 R$ 0,48 1,17 380,00 200,00 938,05 Mar 2008 R$ 0,51 1,69 415,00 9,21 218,42 938,05 Abr 2008 R$ 0,64 2,34 415,00 218,42 938,05 Mai 2008 R$ 0,96 3,32 415,00 218,42 1.000,00 6,60 Jun 2008 R$ 0,91 4,26 415,00 218,42 1.000,00 Jul 2008 R$ 0,58 4,87 415,00 218,42 1.000,00 Ago 2008 R$ 0,21 5,09 415,00 218,42 1.000,00 Set 2008 R$ 0,15 5,25 415,00 218,42 1.000,00 Out 2008 R$ 0,50 5,77 415,00 218,42 1.000,00 Nov 2008 R$ 0,38 6,17 415,00 218.42 1.000,00 Dez 2008 R$ 0,29 6,48 415,00 218,42 1.000,00 ANO 2008 00 reajuste R$ 0,53 6,48 409,17 9,21 215,35 979,35 6,60








Mês Ano Vigência $ Vr Aprov % Reaj % Acum Escolar INPC-IBGE % Acum Mínimo % Reaj Tarifas Sl.Motorista % Reaj Jan 2009 19.01.09 R$ 2,20 15,79 15,79 1,32 0,64 0,64 415,00 188,63 1.000,00 Fev 2009 R$ 0,31 0,95 465,00 12,05 211,36 1.080,00 8,00 Mar 2009 R$ 0,20 1,15 465,00 211,36 1.080,00 Abr 2009 R$ 0,55 1,71 465,00 211,36 1.080,00 Mai 2009 R$ 0,60 2,32 465,00 211,36 1.080,00 Jun 2009 R$ 0,42 2,75 465,00 211,36 1.080,00 Jul 2009 R$ 0,23 2,99 465,00 211,36 1.080,00 Ago 2009 R$ 0,08 3,07 465,00 211,36 1.080,00 Set 2009 R$ 0,16 3,23 465,00 211,36 1.080,00 Out 2009 R$ 0,24 3,48 465,00 211,36 1.080,00 Nov 2009 R$ 0,37 3,86 465,00 211,36 1.080,00 Dez 2009 R$ 0,24 4,11 465,00 211,36 1.080,00 ANO 2009 01 reajuste R$ 2,20 15,79 15,79 1,32 0,34 4,11 460,83 12,05 209,46 1.073,33 8,00

Mês Ano Vigência $ Vr Aprov % Reaj % Acum Escolar INPC-IBGE % Acum Mínimo % Reaj Tarifas Sl.Motorista % Reaj Jan 2010 31.01.10 R$ 2,25 2,27 2,27 1,35 0,88 0,88 510,00 9,68 226,67 1.080,00 Fev 2010 R$ 0,70 1,59 510,00 226,67 1.080,00 Mar 2010 R$ 0,71 2,31 510,00 226,67 1.150,20 6,50 Abr 2010 R$ 0,73 3,05 510,00 226,67 1.150,20 Mai 2010 R$ 0,43 3,50 510,00 226,67 1.150,20 Jun 2010 R$ -0,11 3,38 510,00 226,67 1.150,20 Jul 2010 R$ -0,07 3,31 510,00 226,67 1.150,20 Ago 2010 R$ -0,07 3,24 510,00 226,67 1.150,20 Set 2010 R$ 0,54 3,80 510,00 226,67 1.150,20 Out 2010 R$ 0,92 4,75 510,00 226,67 1.150,20 Nov 2010 R$ 1,03 5,83 510,00 226,67 1.150,20 Dez 2010 R$ 0,60 6,47 510,00 226,67 1.150,20 ANO 2010 01 reajuste R$ 2,25 2,27 2,27 1,35 0,52 6,47 510,00 9,68 226,67 1.138,50 6,50








Mês Ano Vigência $ Vr Aprov % Reaj % Acum Escolar INPC-IBGE % Acum Mínimo % Reaj Tarifas Sl.Motorista % Reaj Jan 2011 23.01.11 R$ 2,40 6,67 6,67 1,44 0,94 0,94 540,00 5,88 224,99 1.150,20 Fev 2011 R$ 0,54 1,49 540,00 224,99 1.150,20 Mar 2011 R$ 0,66 2,15 545,00 0,93 227,08 1.234,85 7,36 Abr 2011 R$ 0,72 2,89 545,00 227,08 1.234,85 Mai 2011 R$ 0,57 3,48 545,00 227,08 1.234,85 Jun 2011 R$ 0,22 3,70 545,00 227,08 1.234,85 Jul 2011 R$ 0,00 3,70 545,00 227,08 1.234,85 Ago 2011 R$ 0,42 4,14 545,00 227,08 1.234,85 Set 2011 R$ 0,45 4,61 545,00 227,08 1.234,85 Out 2011 R$ 0,32 4,94 545,00 227,08 1.234,85 Nov 2011 R$ 0,57 5,54 545,00 227,08 1.234,85 Dez 2011 R$ 0,51 6,08 545,00 227,08 1.234,85 ANO 2011 01 reajuste R$ 2,40 6,67 6,67 1,44 0,49 6,08 544,17 6,86 226,73 1.220,74 7,36

Mês Ano Vigência $ Vr Aprov % Reaj % Acum Escolar INPC-IBGE % Acum Mínimo % Reaj Tarifas Sl.Motorista % Reaj Jan 2012 R$ 622,00 14,13 Fev 2012 R$ 622,00 Mar 2012 R$ 622,00 Abr 2012 R$ 622,00 Mai 2012 R$ 622,00 Jun 2012 R$ 622,00 Jul 2012 R$ 622,00 Ago 2012 R$ 622,00 Set 2012 R$ 622,00 Out 2012 R$ 622,00 Nov 2012 R$ 622,00 Dez 2012 R$ 622,00 ANO 2012 R$ 622,00







• Quem faz o quê?

O Município é formado por:

• 71 bairros; • 04 distritos.

Dos quais forma hoje um todo contínuo de ruas, habitações, comércios e indústrias, onde vivem pessoas que diariamente se deslocam para o trabalho, escola, lazer, etc...

O Município é o terceiro do Estado de Minas Gerais, um dos principais centros de atração da

região. Do total de viagens realizadas diariamente por ônibus, isso representou em 2011, uma média diária de:

• 4.644,40 viagens; • 176.196,39 usuários; • 83.905,87 quilômetros.

Com o crescimento e desenvolvimento da cidade se tornou impraticável tratar os problemas de

transportes de forma isolada. Dos 04 (quatro) distritos, apenas 01 (um) deles não possui o sistema de transporte coletivo:

• Miraporanga; • Zona oeste; • 50 km da sede; • População: 6.245 - estimativa - 2011.

Os demais: já fazem parte do SIT - Sistema Integrado de Transporte.

• Cruzeiro dos Peixotos; • Zona norte; • 18 km da sede; • População: 1.475 - estimativa - 2011.

• Martinésia; • Zona norte; • 22 km da sede; • População: 1.090 - estimativa - 2011.

• Tapuirama; • Zona leste; • 38 km da sede; • População: 2.665 - estimativa - 2011.

• Os diferentes modos de transportes

O transporte coletivo se faz através de diferentes modos:

• Metrô; • Ônibus; • Trens; • Tróleibus ou elétrico.

Cada um desses modos possui suas particularidades e seus responsáveis, e por isso merecem ser

tratados separadamente. Em Uberlândia especificamente vamos tratar sobre ônibus.






• Quem faz o quê?

• O serviço de ônibus: O serviço de ônibus é aquele formado pelas linhas que possuem ponto inicial, trajeto e ponto final

dentro do próprio Município. • O que ocorre no Município? Em Uberlândia, existem 117 linhas de ônibus, cujos pontos iniciais e finais se encontram dentro

dos limites do Município. Em 2011 foram transportados:

• 64.311.682 milhões de passageiros, ou seja, cerca de: • 176.196,39 mil de usuário por dia.

• Responsável, no Município pelo serviço de ônibus?

A Prefeitura de Uberlândia, através da SETTRAN - Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes é o órgão gestor a esta Secretaria estão vinculadas todas as atividades relacionadas com a operação do sistema viário e transportes. O sistema pode ser operado pela própria Prefeitura ou por empresa(s) concessionária(s), a grande maioria através:

• CONCESSÃO - (Lei Municipal aprovada na Câmara de Vereadores); • CONTRATO; • PERMISSÃO - (Decreto do Prefeito).

• Fiscalização do sistema:

O serviço prestado pelas empresas concessionárias é fiscalizado pela SETTRAN - Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes.

Concessionárias:

• Comtec - Companhia de Administração de Terminais e Centros Comerciais; • Transporte Urbano São Miguel de Rezende Ltda; • Turilessa Ltda; • Viação Cidade Sorriso Ltda.

• Estudos para alteração ou criação de linhas:

Os estudos técnicos para alteração ou criação de novas linhas são realizados pela SETTRAN - Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes.

• Custo da tarifa:

Tal estudo é constituído na SETTRAN - Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes.

• O valor da tarifa?

Esta decisão compete ao chefe do poder Executivo, ou seja, o Prefeito.






• Ônibus

• Implantação de terminais?

A implantação de terminais é decidida pelas áreas de Planejamento de Transportes e Planejamento de Trânsito da SETTRAN, tendo em vista os estudos de demanda, crescimento das regiões atendidas e a viabilidade técnica do projeto em conjunto com as demais pastas da Administração.

Em vista da extensão da cidade de Uberlândia e o número de bairros que fazem parte dela, tornou-se cada vez mais difícil atender todas as necessidades de deslocamentos da população através de um só modo de transporte e através de linhas diretas entre as diferentes origens de viagens e seus destinos finais.

Assim tornou-se necessário que a Prefeitura de Uberlândia em 05 de julho de 1997, definisse uma operação conjunta do serviço público de transporte coletivo.

A essa operação combinada chamou-se:

• SIT - Sistema Integrado de Transporte.

• O que é Integração?

Na prática a INTEGRAÇÃO se faz quando o usuário se utiliza mais de um modo de transporte:

• Ônibus + metrô; • Trem + metrô.

Pagando uma única tarifa pelos dois modos e faz o transbordo num local determinado, denominado TERMINAL. O terminal de integração possui algumas instalações que o diferenciam de uma parada normal de ônibus: Cobertura, lojas, sanitários, etc... No caso específico de Uberlândia, a integração é feita por 05 (cinco) terminais de integração 01 (um) na área central e 04 (quatro) periféricos, o modo é:

• Ônibus + ônibus.

• Administração dos terminais de integração?

• Comtec - Companhia de Administração de Terminais e Centros Comerciais é a concessionária responsável pela administração.

• A quem reclamar e encaminhar propostas:

• SETTRAN - Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes: Av. Anselmo Alves dos Santos, 600 - BLOCO I / 2º ANDAR Bairro: Santa Mônica - CEP: 38.408-900 Fones: (0**34) 3239-2641 / 2648 / 2650 - Fax: (0**34) 3239-2644

• Telefones para usuários: Fones: (0**34) 3239-2648 - Sobre abrigos, itinerários, horários, linhas, etc... Fones: (0**34) 3210-2023 - Sobre abrigos, itinerários, horários, linhas, etc... Fones: (0**34) 3235-7743 - Sobre reclamações, sugestões, etc... Fones: (0**34) 3239-2800 - Sobre reclamações, sugestões, etc...






• Câmara Municipal

As câmaras municipais de vereadores podem se converter em fóruns de debate e de participação dos usuários na solução de problemas de transporte.

Para debater os problemas de transporte, podem ser constituídas Comissões Permanentes, Grupos de Trabalho ou Comissões Especiais de Inquérito.

• As Comissões Permanentes e Grupos de Trabalho são estruturas mais permanentes de atuação;

• As Comissões Especiais de Inquérito têm prazo fixo para fazer o levantamento dos problemas e apresentar conclusões, muito das quais podem se converter em Projetos de Lei.






Tarifa simplificada metodologia de Uberlândia-MG

�� Transporte coletivo - Serviço público responsabilidade da Prefeitura.

� A Prefeitura pode prestar o serviço ou contratar alguém para fazer isto por ela; � Geralmente o serviço de Transporte Coletivo é prestado por Empresas Privadas.

O direito ao transporte público está presente na Constituição Federal, Estadual e na Lei Orgânica Municipal.

Na Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 Art. 30, inciso V, e na Lei Orgânica do Município de Uberlândia, art. 7º inciso V, diz “organizar e prestar, diretamente ou sob regime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluindo o de transporte coletivo, que tem caráter essencial”.

“Incumbe ao Município, respeitada a legislação federal, planejar, organizar, dirigir, coordenar, executar, delegar e controlar a prestação de serviços públicos ou de utilidade pública relativos a transporte coletivo e individual de passageiros, o tráfego, o trânsito e o sistema viário municipal.” (Lei Orgânica do Município de Uberlândia, art.84,2006).

�� Planilha de custos

Como forma para garantir a sustentabilidade econômica dos serviços, o artigo 87 da Lei Orgânica do Município, determina que as tarifas sejam estabelecidas com base em planilhas de custos elaboradas pelo poder público concedente.

A metodologia para apuração dos custos operacionais, os investimentos e a remuneração dos operadores que integram os estudos a serem considerados no estabelecimento de tarifa do sistema de transporte coletivo público, é o presente nas Instruções Práticas para Cálculo de Tarifas de Ônibus Urbano desenvolvida pelo GEIPOT/EBTU, adequada à realidade do serviço local de transporte coletivo e inovações tecnológicas, de acordo com o Edital de Licitação nº. 850/2006.

• Os serviços regulares prestados pelas Concessionárias serão remunerados pela tarifa fixada pelo Poder Executivo;

• A tarifa será objeto de ajuste anual, a cada 12 meses, levando em conta a data base de janeiro de 2009, de acordo com a seguinte fórmula econômica:

IR = [(0,50 x v¹) + (0,25 x v²) + (0,25 x v³)] Sendo: IR - Índice de reajuste a aplicar entre os períodos considerados; V¹ - Variação anual do INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor); V² - Variação anual do preço de óleo diesel e lubrificantes; V³ - Variação anual dos preços por atacado - oferta global - produtos industriais - material de transporte - veículos a motor.

O modelo de planilha tarifária pode sofrer alteração, a qualquer momento, desde que aprovada pela SETTRAN, observando-se a manutenção do equilíbrio econômico financeiro do contrato de concessão.

�� Transporte coletivo

Transporte de passageiros que é realizado sistematicamente, com horários e itinerários definidos.






�� Tarifa

Preço da passagem a ser pago pelo usuário, fixado pelo Chefe do Poder Executivo.

�� Obrigações da Prefeitura (Constituição federal).

� Fiscalizar o serviço oferecido pelas Empresas; � Garantir o equilíbrio econômico-financeiro das Empresas.

� Isto Significa:

RECEITA = CUSTO + LUCRO

�� A RECEITA É ARRECADA BASICAMENTE ATRAVÉS DA TARIFA PAGA PELOS USUÁRIOS:

RECEITA = TARIFA * NÚMERO DE PASSAGEIROS

� CUIDADO � Tarifa com Desconto � PASSAGEIRO EQUIVALENTE. � Para a Receita, PASSAGEIRO VALE QUANTO PAGA. �� O CUSTO DE TRANPORTE É A SOMA DE 2 PARCELAS:

� CUSTOS VARIÁVEIS: MAIS QUILÔMETROS �� MAIS GASTOS.

• Combustível; • Óleos e Lubrificantes; • Rodagem (Pneus, Câmaras, Etc...)

� CUSTOS FIXOS: NÃO VARIAM MUITO COM A QUILOMETRAGEM.

• Depreciação dos Veículos; • Depreciação de Instalações, Máquinas, Equipamentos, Etc...; • Salários de Motoristas, Cobradores, Fiscais, Pessoal de Manutenção e Pessoal Administrativo; • Despesas com Peças e Acessórios; • Despesas Administrativas, seguro obrigatório dos Veículos.

�� O CUSTO TOTAL DE TRANSPORTES É:

Custo Total = Custo Variável * Quilometragem Percorrida + Custo Fixo

�� O LUCRO DO EMPRESÁRIO É A REMUNERAÇÃO DO INVESTIMENTO EM:

• Frota de Ônibus; • Instalações, Máquinas e Equipamentos.

�� A TARIFA É O QUANTO CADA UM TEM DE CONTRIBUIR PARA COBRIR A DESPESA TOTAL:

Tarifa = Quanto Custa Todo o Transporte Quantos Usam e Pagam

Tarifa = Custo Variável * Quilometragem + Custo Fixo + Lucro Número de Passageiros Equivalentes






�� INFORMAÇÕES NECESSÁRIAS PARA CALCULAR A TARIFA:

• Custo variável (Por Km); • Custo Fixo.

• Quilometragem Total.

• Número de Passageiros por tipo de Tarifa.

�� OUTRA FORMA DE CALCULAR A TARIFA:

• Normalmente Utilizada nas Planilhas de Cálculo.

• TARIFA = Quanto Custa Por Quilômetro Quantos Pagam Por Quilômetro

Custo Variável + Custo Fixo por Veículo + Lucro por Veículo Tarifa = Percurso Médio Mensal por Veículo (PMM) Índice de Passageiros por Quilômetro (IPK)

�� O PMM PERCURSO MÉDIO MENSAL É:

PMM = Quilometragem Percorrida Frota Total de Veículos

�� O IPK ÍNDICE DE PASSAGEIROS POR QUILÔMETRO É:

IPK = Número de Passageiros (Equivalentes) Quilometragem Percorrida

Ou

NÚMERO DE PASSAGEIROS POR VEÍCULO

IPK = Número de Passageiros (Equivalentes) / Frota Total de Veículos

Percurso Médio Mensal por Veículo (PMM)






MEMÓRIA DE CÁLCULO I

LEVANTAMENTO DO VALOR E PERCENTUAL DE PARTICIPAÇÃO DE CADA ÍTEM DENTRO DO CUSTO OPERACIONAL TARIFÁRIO

1 - CUSTOS VARIÁVEIS Custo ponderado/IPKe 1-1 Combustível Custo ponderado combustível por km/IPKe 1-2 Lubrificantes Custo por km/IPKe 1-3 Rodagem Custo por rodagem/IPKe 1-4 Peças e Acessórios Custo peças e acessórios/IPKe

2 - CUSTOS FIXOS Custo fixo total/IPKe 2-1 CUSTO DE CAPITAL Custo total de capital x frota total/IPKe/km mensal 2-1-1 DEPRECIAÇÃO Depreciação total x frota/IPKe/km mensal Depreciação da Frota Custo ponderado depreciação veículos x frota/km mensal/IPKe Depreciação Inst. e Equipam. Depreciação instalações e equipamentos x frota/km mensal/IPKe

2-1-2 REMUNERAÇÃO Remuneração total x frota/km mensal/IPKe Remuneração de Veículos Custo ponderado remuneração veículos x frota/km mensal/IPKe Remuneração de Almoxarifado Custo ponderado remun. almoxarifado x frota/km mensal/IPKe Remuneração de Inst. e Equip. Custo ponderado remun. inst. e equip. x frota/km mensal/IPKe

2-2 DESPESAS ADMINISTRATIVAS Total despesas administrativas x frota/km mensal/IPKe Despesas Gerais Despesas administrativas gerais x frota/km mensal/IPKe Seguro de Responsabilidade Civil Seguro responsabilidade civil x frota/km mensal/IPKe Seguro Obrigatório Seguro obrigatório x frota/km mensal/IPKe I.P.V.A IPVA x frota/km mensal/IPKe

2-3 DESPESA COM PESSOAL Despesa total de pessoal/cálculo PMM/IPKe Motorista Despesa total de motorista/cálculo PMM/IPKe Cobrador Despesa total de cobrador/cálculo PMM/IPKe Fiscal e Despachante Despesa total de fiscal e despachante/cálculo PMM/IPKe Manutenção Despesa total de manutenção/cálculo PMM/IPKe Administrativo Despesa total de administrativo/cálculo PMM/IPKe Benefícios Despesa total de benefícios/cálculo PMM/IPKe Pró - Labore Despesa total de pró-labore/cálculo PMM/IPKe

CUSTO POR PASSAGEIRO Custo Passageiro Sem Tributos

TRIBUTOS Custo Passageiro Com Tributos






O custo unitário do serviço de transporte público é obtido rateando o custo total (mão-de-obra, veículos, combustível, etc) entre os passageiros que utilizam o sistema, inclui também os custos das gratuidades concedidas, passes escolares, idosos, etc.

A tarifa é o preço cobrado aos usuários pelo transporte. No sistema de transporte por ônibus, a tarifa é na maioria dos casos, a única forma de remuneração dos serviços prestados, ao contrário dos sistemas de trens urbanos, que são subsidiados pelo poder público.

As tarifas praticadas atualmente, são consideradas elevadas pelos usuários, e têm sido responsável pela crescente exclusão de milhares de cidadãos dos serviços de transporte público coletivo oferecidos nas cidades, e pelo aumento da “marcha a pé” por motivo de trabalho nos grandes centros urbanos. O alto valor das tarifas tem sido responsável também pelo surgimento de novos problemas sociais como os “desabrigados com teto”, trabalhadores sem o direito de ir e vir por falta de dinheiro para pagar a passagem.

A população de baixa renda, principalmente das classes D e E, que deveria ter acesso garantido ao transporte público, pois depende dele de forma mais evidente, tem sido sistematicamente expulsa desse modo de transporte, pois o aumento constante dos custos e insumos, a baixa produtividade dos serviços, a concessão de gratuidades, entre outros, vem se traduzindo em tarifas que transcendem sua capacidade de pagamento.

A demanda de passageiros é altamente suscetível às alterações do valor da tarifa e a população de baixa renda, grande usuária do transporte público por ônibus, tem gradativamente abandonado o transporte público e migrado para o transporte informal ou para outros modos de transporte mais baratos, como a bicicleta, motocicleta ou a caminhada, mesmo para longas distâncias, incompatíveis com esses modais.

O surgimento do transporte informal, nos últimos anos, se deve a diversos fatores como escassez de oferta de serviços, fiscalização deficiente e elevação das tarifas. Nas áreas urbanas a proliferação do transporte informal tem se mostrado danosa por aumentar os congestionamentos, com conseqüente aumento dos custos de operação em geral, e por reduzir o número de passageiros dos sistemas convencionais, implicando aumento na tarifa final paga pelos usuários.

As viagens a pé por motivo trabalho representam hoje um terço dos deslocamentos nas grandes cidades brasileiras e passou a ser denominado como o fenômeno da “marcha a pé”. Ao mesmo tempo, os usuários de maior poder aquisitivo, têm migrado para o transporte individual, motos e carros, incentivando principalmente pelas facilidades de financiamento.

A. Custo fixo

O custo fixo é a parcela do custo operacional que não se altera em função da quilometragem percorrida, ou seja, os gastos com os itens que compõem esse custo ocorrem mesmo quando os veículos não estão operando. Expresso em unidade monetária por veículo por mês (R$/veículo x mês), é constituído pelos custos referentes à depreciação, a remuneração do capital, a despesas com pessoal e a despesas administrativas.

Para a obtenção da despesa mensal correspondente ao Custo Fixo deve-se multiplicar as parcelas relativas à depreciação, a remuneração do capital e a despesas administrativas pela frota total, e a parcela referente a despesas com pessoal, pela frota operante.

O custo fixo por quilômetro é obtido dividindo-se a despesa mensal correspondente ao Custo Fixo pela quilometragem mensal programada, adotada no cálculo tarifário.






A.1. Depreciação

A Depreciação é a redução do valor de um bem durável, resultante do desgaste pelo uso ou

obsolescência tecnológica. Para efeito do cálculo tarifário, são consideradas a depreciação dos veículos que compõem a frota total e a depreciação de máquinas, instalações e equipamentos do sistema.

A.1.1. Depreciação do veículo

A depreciação do veículo depende de três fatores:. Onde: VEU = Vida economicamente útil (anos); VRV = Valor residual do veículo (%); e MC = Método de cálculo. Vida economicamente útil

A vida economicamente útil de qualquer bem durável é o período durante o qual a sua utilização é mais vantajosa do que sua substituição por um novo bem equivalente,

Considerando-se o estágio tecnológico da indústria automobilística e as características

construtivas e operacionais diferenciadas dos diversos tipos de veículo, recomenda-se a adoção da vida útil de 10 (dez) anos para os veículos leves, 12 (doze) anos para os veículos pesados (padron) e 15 (quinze) anos para os veículos especiais (articulados) do sistema.

Valor residual

O valor residual é o preço de mercado que o veículo alcança ao final de sua vida útil. Esse valor é expresso como uma fração do preço do veículo novo ponderado. Recomenda-se a adoção do valor residual de 20% (vinte p.p) para os veículos leves, 15% (quinze p.p) para os veículos pesados (padron) e 10% (dez p.p) para os veículos especiais (articulados) do sistema. Para o cálculo da depreciação do veículo, toma-se como referência o preço ponderado do veículo novo equivalente da frota do sistema sem rodagem (pneus, câmaras de ar e protetores).

Método de cálculo

Existem diversos métodos de cálculo, os mais conhecidos os de depreciação linear e o de

depreciação acelerada.

O método de depreciação linear repõe a cada ano, até o final da vida útil, parcelas iguais de depreciação. O de depreciação acelerada tem várias alternativas de cálculo, mas a mais conhecida é a soma dos dígitos inversos dos anos. Este método repõe parcelas maiores de depreciação nos primeiros anos e parcelas menores nos últimos anos de vida útil do equipamento.

Para ambos os métodos, o valor residual sempre será o mesmo. Se o veículo continuar sendo utilizado na prestação do serviço após o final da vida útil considerada, seu fator de depreciação será (0) zero, pois o capital investido inicialmente já foi todo reposto.

Recomenda-se o uso do Método de Cole, (ou o Método da Soma dos Dígitos Inversos), por representar mais fielmente a desvalorização do veículo, caracterizada por uma perda acentuada de valor no início de sua utilização e que se atenua com o passar dos anos. Por esse método, o fator de depreciação anual é obtido aplicando-se a seguinte fórmula:






B.2. Veículo

VU - j + 1

Fj = _______________ x ( 1 - VR / 100 )

1 + 2 + . . . + VU

Onde: Fj = Fator de depreciação anual para o ano j; J = Limite superior da faixa etária (anos); VU = Vida útil adotada (anos); VR = Valor residual adotado (%).

Os quadros a seguir apresentam os fatores de depreciação anual para as faixas etárias, por tipo de veículo, de acordo com os critérios descritos.

FATOR DE DEPRECIAÇÃO ANUAL VEÍCULO LEVE - Vida Útil = 10 anos

Faixa Etária Anos Fator de Depreciação Anual do Veículo Leve

00 - 01 ano 0,80 x 10/55 = 0,1455 01 - 02 anos 0,80 x 09/55 = 0,1309 02 - 03 anos 0,80 x 08/55 = 0,1164 03 - 04 anos 0,80 x 07/55 = 0,1018 04 - 05 anos 0,80 x 06/55 = 0,0873 05 - 06 anos 0,80 x 05/55 = 0,0727 06 - 07 anos 0,80 x 04/55 = 0,0582 07 - 08 anos 0,80 x 03/55 = 0,0436 08 - 09 anos 0,80 x 02/55 = 0,0291 09 - 10 anos 0,80 x 01/55 = 0,0145 > - 10 anos zero

FATOR DE DEPRECIAÇÃO ANUAL VEÍCULO PESADO (PADRON) - Vida Útil = 12 anos

Faixa Etária Anos Fator de Depreciação Anual do Veículo Pesado

00 - 01 ano 0,85 x 12/78 = 0,1308 01 - 02 anos 0,85 x 11/78 = 0,1199 02 - 03 anos 0,85 x 10/78 = 0,1090 03 - 04 anos 0,85 x 09/78 = 0,0981 04 - 05 anos 0,85 x 08/78 = 0,0872 05 - 06 anos 0,85 x 07/78 = 0,0763 06 - 07 anos 0,85 x 06/78 = 0,0654 07 - 08 anos 0,85 x 05/78 = 0,0545 08 - 09 anos 0,85 x 04/78 = 0,0436 09 - 10 anos 0,85 x 03/78 = 0,0327 10 - 11 anos 0,85 x 02/78 = 0,0218 11 - 12 anos 0,85 x 01/78 = 0,0109 > - 12 anos zero






FATOR DE DEPRECIAÇÃO ANUAL VEÍCULO ESPECIAL (ARTICULADO) - Vida Útil = 15 anos

Faixa Etária Anos Fator de Depreciação Anual do Veículo Especial

00 - 01 ano 0,90 x 15/120 = 0,1125 01 - 02 anos 0,90 x 14/120 = 0,1050 02 - 03 anos 0,90 x 13/120 = 0,0975 03 - 04 anos 0,90 x 12/120 = 0,0900 04 - 05 anos 0,90 x 11/120 = 0,0825 05 - 06 anos 0,90 x 10/120 = 0,0750 06 - 07 anos 0,90 x 09/120 = 0,0675 07 - 08 anos 0,90 x 08/120 = 0,0600 08 - 09 anos 0,90 x 07/120 = 0,0525 09 - 10 anos 0,90 x 06/120 = 0,0450 10 - 11 anos 0,90 x 05/120 = 0,0375 11 - 12 anos 0,90 x 04/120 = 0,0300 12 - 13 anos 0,90 x 03/120 = 0,0225 13 - 14 anos 0,90 x 02/120 = 0,0150 14 - 15 anos 0,90 x 01/120 = 0,0075 > - 15 anos zero

Os coeficientes de depreciação anual são obtidos multiplicando-se o fator de depreciação anual de

cada faixa etária pela quantidade de veículos enquadrados nessa faixa. O coeficiente de depreciação anual da frota, é obtido somando-se os coeficientes de todas as faixas etárias.

B.3. Depreciação total

O custo total de depreciação deverá ser dividido por 12 meses para se apurar o custo mensal (ou transformar a vida útil diretamente em meses). B.4. Remuneração do investimento

O cálculo da remuneração do investimento deve incidir sobre o capital investido, excluindo-se deste o valor residual e a parcela de capital já depreciada.

Assim, deve-se inicialmente calcular o fator de remuneração anual do capital, o que é efetuado de forma conjugada com os métodos de depreciação (linear ou acelerada). Este fator determinará o coeficiente de cada ano para aplicação sobre a parcela de capital ainda não depreciada.

B.5. Remuneração do investimento imobilizado em veículos

Para calcular o valor da remuneração anual do capital imobilizado em veículos, aplica-se a taxa de remuneração (12%) sobre o valor do veículo novo ponderado, sem pneus, câmaras de ar e protetores, deduzindo-se a parcela já depreciada.

A tabela a seguir apresenta os coeficientes de remuneração considerando os seguintes

parâmetros:






FATOR DE REMUNERAÇÃO ANUAL DO VEÍCULO LEVE (valor residual = 20%; vida útil = 10 anos; taxa de juros = 12% a.a)

Faixa Etária Fator de Remuneração Anual do Veículo Leve

00 - 01 ano (1 - 0) x 0,12 = 0,1200 01 - 02 anos [(1 - (0,80 x 10/55)] x 0,12 = 0,1025 02 - 03 anos [(1 - (0,80 x 19/55)] x 0,12 = 0,0868 03 - 04 anos [(1 - (0,80 x 27/55)] x 0,12 = 0,0729 04 - 05 anos [(1 - (0,80 x 34/55)] x 0,12 = 0,0607 05 - 06 anos [(1 - (0,80 x 40/55)] x 0,12 = 0,0502 06 - 07 anos [(1 - (0,80 x 45/55)] x 0,12 = 0,0415 07 - 08 anos [(1 - (0,80 x 49/55)] x 0,12 = 0,0345 08 - 09 anos [(1 - (0,80 x 52/55)] x 0,12 = 0,0292 09 - 10 anos [(1 - (0,80 x 54/55)] x 0,12 = 0,0257 > - 10 anos [(1 - (0,80 x 55/55)] x 0,12 = 0,0240 FATOR DE REMUNERAÇÃO ANUAL DO VEÍCULO PESADO (PADRON) (valor residual = 15%; vida útil = 12 anos; taxa de juros = 12% a.a)

Faixa Etária Fator de Remuneração Anual Veículo Pesado

00 - 01 ano (1 - 0) x 0,12 = 0,1200 01 - 02 anos [(1 - (0,85 x 12/78)] x 0,12 = 0,1043 02 - 03 anos [(1 - (0,85 x 23/78)] x 0,12 = 0,0899 03 - 04 anos [(1 - (0,85 x 33/78)] x 0,12 = 0,0768 04 - 05 anos [(1 - (0,85 x 42/78)] x 0,12 = 0,0651 05 - 06 anos [(1 - (0,85 x 50/78)] x 0,12 = 0,0546 06 - 07 anos [(1 - (0,85 x 57/78)] x 0,12 = 0,0455 07 - 08 anos [(1 - (0,85 x 63/78)] x 0,12 = 0,0376 08 - 09 anos [(1 - (0,85 x 68/78)] x 0,12 = 0,0311 09 - 10 anos [(1 - (0,85 x 72/78)] x 0,12 = 0,0258 10 - 11 anos [(1 - (0,85 x 75/78)] x 0,12 = 0,0219 11 - 12 anos [(1 - (0,85 x 77/78)] x 0,12 = 0,0193 > - 12 anos [(1 - (0,85 x 78/78)] x 0,12 = 0,0180

FATOR DE REMUNERAÇÃO ANUAL DO VEÍCULO ESPECIAL (ARTICULADO) (valor residual = 10%; vida útil = 15 anos; taxa de juros = 12% a.a)

Faixa Etária Fator de Remuneração Anual Veículo Especial

00 - 01 ano (1 - 0) x 0,12 = 0,1200 01 - 02 anos [(1 - (0,90 x 15/120)] x 0,12 = 0,1065 02 - 03 anos [(1 - (0,90 x 29/120)] x 0,12 = 0,0939 03 - 04 anos [(1 - (0,90 x 42/120)] x 0,12 = 0,0822 04 - 05 anos [(1 - (0,90 x 54/120)] x 0,12 = 0,0714 05 - 06 anos [(1 - (0,90 x 65/120)] x 0,12 = 0,0615 06 - 07 anos [(1 - (0,90 x 75/120)] x 0,12 = 0,0525 07 - 08 anos [(1 - (0,90 x 84/120)] x 0,12 = 0,0444 08 - 09 anos [(1 - (0,90 x 92/120)] x 0,12 = 0,0372 09 - 10 anos [(1 - (0,90 x 99/120)] x 0,12 = 0,0309 10 - 11 anos [(1 - (0,90 x 105/120)] x 0,12 = 0,0255 11 - 12 anos [(1 - (0,90 x 110/120)] x 0,12 = 0,0210 12 - 13 anos [(1 - (0,90 x 114/120)] x 0,12 = 0,0174 13 - 14 anos [(1 - (0,90 x 117/120)] x 0,12 = 0,0147 14 - 15 anos [(1 - (0,90 x 119/120)] x 0,12 = 0,0129 > - 15 anos [(1 - (0,90 x 120/120)] x 0,12 = 0,0120






Os coeficientes de remuneração anual são obtidos multiplicando-se o fator de remuneração anual de cada faixa etária pela quantidade de veículos enquadrados nessa faixa. O coeficiente de remuneração anual da frota, é obtido somando-se os coeficientes de todas as faixas etárias.

B.6. Remuneração total

O custo total de remuneração deverá ser dividido por 12 meses para se apurar o custo mensal (ou transformar a vida útil diretamente em meses).






Sistema urbano em 2011 Informações básicas do sistema Administrador SETTRAN - Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes Concessionárias Transporte Urbano SÃO MIGUEL de Rezende Ltda TURILESSA Ltda Viação Cidade SORRISO Ltda COMTEC - Companhia de Administração de Terminais e Centros Comerciais

Participação das concessionárias

Empresas

concessionárias Linhas Veículos

Unidade % Unidade % São Miguel 42 35,90 124 33,33 Sorriso 34 29,06 125 33,60 Turilessa 41 35,04 123 33,07 Total 03 117 100,00 372 100,00

Participação de linhas e veículos no sistema por concessionárias

Tipos de linhas

do sistema São Miguel Sorriso

Linhas % Veículos % Linhas % Veículos % Alimentadoras 26 33,33 65 33,16 22 28,21 61 31,12 Distritais 02 66,67 05 71,43 - 0,00 - 0,00 Expressas 01 33,33 02 20,00 01 33,33 02 20,00 Interbairros 02 28,57 07 25,93 02 28,57 09 33,33 Radiais 04 50,00 09 42,86 - 0,00 - 0,00 Troncais 07 38,89 36 32,43 09 50,00 53 47,75 Total 06 42 35,90 124 33,33 34 29,06 125 33,60

Tipos de linhas do sistema

Turilessa Sistema Linhas % Veículos % Linhas % Veículos %

Alimentadoras 30 38,46 70 35,72 78 100,00 196 100,00 Distritais 01 33,33 02 28,57 03 100,00 07 100,00 Expressas 01 33,33 06 60,00 03 100,00 10 100,00 Interbairros 03 42,86 11 40,74 07 100,00 27 100,00 Radiais 04 50,00 12 57,14 08 100,00 21 100,00 Troncais 02 11,11 22 19,82 18 100,00 111 100,00 Total 06 41 35,04 123 33,07 117 100,00 372 100,00






Operação anual do sistema

Empresas

concessionárias Viagens

realizadas

% Passageiros

transportados

% Quilômetros percorridos

%

São Miguel 567.090,50 33,45 18.701.495 29,08 10.099.171,90 32,98 Sorriso 526.212,60 31,04 19.786.483 30,77 11.119.530,60 36,31 Turilessa 601.904,50 35,51 19.035.876 29,60 9.406.941,00 30,71 Comtec - - 6.787.828 10,55 - - Total 06 1.695.207,60 100,00 64.311.682 100,00 30.625.643,50 100,00

Obs.: Para a Concessionária COMTEC - onde se lê: “Passageiros transportados”, considerar “Passageiros registrados”.

Passageiros registrados por terminais

Comtec terminais Passageiros registrados

Inteiras Vales Estudantes Gratuitos Total Equivalente Terminal Central 2.636.658 1.638.142 740.894 350.602 5.015.694 4.719.336 Terminal Umuarama 275.293 265.309 141.092 47.651 681.694 625.257 Terminal Santa Luzia 273.237 231.226 75.426 40.535 579.889 549.719 Terminal Planalto 199.921 157.661 39.709 27.771 397.291 381.407 Terminal Industrial 41.514 67.771 3.975 7.917 113.260 111.670 Total 05 3.426.623 2.360.109 1.001.096 474.476 6.787.828 6.387.390

Obs.: Os passageiros “gratuitos” estão embutidos/inclusos nos passageiros “inteiras”.

Índices anuais das concessionárias

Índices

tabela de dados Concessionárias

São Miguel Sorriso Turilessa Comtec Viagens/dia 1.553,67 1.441,68 1.649,05 - Viagens/mês 47.257,54 43.851,05 50.158,71 - Passageiros/dia 51.236,97 54.209,54 52.153,08 18.596,79 Passageiros/mês 1.558.457,92 1.648.873,58 1.586.323,00 565.652,33 Passageiros/viagem 32,98 37,60 31,63 - Passageiros/veículos/dia 413,20 433,68 424,01 - Passageiros/veículos/mês 12.568,21 13.190,99 12.896,93 - Passageiros/km 1,85 1,78 2,02 - Km/dia 27.668,96 30.464,47 25.772,44 - Km/mês 841.597,66 926.627,55 783.911,75 - Km/veículo/dia 223,14 243,72 209,53 - Km/veículo/mês 6.787,08 7.413,02 6.373,27 - Km/viagem 17,81 21,13 15,63 -






Índices anuais do sistema

Índices

tabela de dados Sistema

Média Total Viagens/dia 1.548,13 4.644,40 Viagens/mês 47.089,10 141.267,30 Passageiros/dia 58.732,13 176.196,39 Passageiros/mês 1.786.435,61 5.359.306,83 Passageiros/viagem 34,07 37,94 Passageiros/veículos/dia 423,63 473,65 Passageiros/veículos/mês 12.885,38 14.406,74 Passageiros/km 1,88 2,10 Km/dia 27.968,62 83.905,87 Km/mês 850.712,32 2.552.136,96 Km/veículo/dia 225,46 225,55 Km/veículo/mês 6.857,79 6.860,58 Km/viagem 18,19 18,07

Linhas adaptadas

Linhas adaptadas

Ano Portadores de deficiência física “cadeirantes” 2008 2009 2010 2011

Linhas adaptadas 71 108 115 117 Variação percentual

Variação da taxa 57,78 52,11 6,48 1,74 Obs.: “100% da frota de ônibus adaptada e acessível para deficientes”.

Pontos de parada de ônibus

Tipos de pontos

Ano Pontos de parada de ônibus

2008 2009 2010 2011 Abrigos de concreto armado 1.021 1.083 1.297 1.631 Abrigos de fibra de vidro 04 04 03 03 Ar livre 1.041 1.336 1.365 1.445 Estações 13 13 13 13 Sob marquise 195 195 195 204 Bancos 2.042 2.166 2.594 2.848 Total de pontos 2.274 2.631 2.873 3.296

Variação percentual Variação da taxa 8,75 15,70 9,20 14,72

Áreas e dimensões dos terminais

Terminais sistema

Nome oficial dos terminais do sistema

Berços Área (m²) emb/des Terreno Construção Plataforma Estocagem

Central Paulo Ferolla da Silva 30 15.742,62 23.922,00 3.310,00 0.000,00 Umuarama José Rodrigues da Cunha 15 14.223,27 4.135,50 1.790,00 2.700,00 Santa Luzia Genésio Pereira de Melo 11 9.438,77 3.063,84 1.710,00 6.100,00 Planalto Bráz Cardoso de Oliveira Filho 08 11.760,00 2.785,50 803,00 2.400,00 Industrial Fábio Pereira 04 7.116,12 1.440,00 473,00 3.146,53 Total 05 68 58.280,78 35.346,84 8.086,00 14.346,53






Dados técnicos dos terminais

Dados técnicos Terminal Central

Terminal Umuarama

Terminal Santa Luzia

Terminal Planalto

Terminal Industrial

Área cobertura (m²) 8.007,00 4.135,50 2.751,84 2.785,50 1.440,00 Área plataforma (m²) 3.310,00 1.790,00 803,00 803,00 473,00 Área do terreno (m²) 15.745,62 14.223,50 9.438,77 11.760,00 7.116,12 Área construída (m²) 23.922,00 4.135,50 2.751,84 2.785,50 1.440,00 Área verde (m²) 3.000,00 8.854,00 2.791,84 6.123,00 5.032,00 Construtora A.Gutierrez A.Gutierrez Prefeitura A.Gutierrez A.Gutierrez Tempo de execução da obra (dias) 360 110 - 110 110 Início da operação 05/07/1997 05/07/1997 05/07/1997 05/07/1997 05/07/1997 Volume de concreto armado (m³) 3.451,30 432,53 - 298,20 206,14 Custo da obra 5.958.387,99 760.932,98 - 553.902,02 348.792,60

Atividades dos terminais

Atividades nos terminais Terminal Central

Terminal Umuarama


Terminal Planalto

Terminal Industrial

N.º de boxes (com/serviço) 90 20 23 08 04 N.º de bancos - - - - - N.º de lanchonetes 05 02 02 01 - N.º de lojas 54 11 09 01 - N.º de cinemas - - - - - N.º de caixas eletrônicos 18 03 06 01 02 N.º de sanitários públicos 06 02 02 02 04 N.º de quiosques 26 02 02 02 01 Praça de alimentação 01 - - - - Sala de comercialização do passe escolar 01 01 01 01 - Vagas para estacionamento pago 272 - - - - Vagas para estacionamento aberto 15 30 08 20 - Almox./dep./câm.frig. (m²) 370 - - - - Adm. (emp. e gerência) sim sim sim sim sim






Indicadores de demanda do sistema

Passageiros registrados nos terminais de integração

Ano

Inteiras

Vales

Estudantes

Demanda Total

Demanda Equivalente

1997 189.181 845.465 510.161 1.544.807 1.340.743 1998 409.007 2.256.203 381.344 3.046.554 2.894.016 1999 398.959 2.612.209 460.819 3.471.987 3.287.659 2000 472.301 3.985.083 704.119 5.161.503 4.879.855 2001 509.425 3.851.265 810.833 5.171.523 4.847.190 2002 1.998.236 2.853.975 999.330 5.851.541 5.451.809 2003 2.417.849 2.082.614 1.014.895 5.515.358 5.109.400 2004 2.507.242 2.137.263 1.096.944 5.741.449 5.302.671 2005 2.632.785 2.112.311 1.009.560 5.754.656 5.350.832 2006 3.065.813 1.952.811 899.370 5.917.994 5.558.246 2007 3.219.196 1.918.662 859.515 5.997.373 5.653.567 2008 3.237.021 2.139.831 911.192 6.288.044 5.923.567 2009 3.078.687 2.078.214 895.147 6.052.048 5.693.989 2010 3.340.331 2.155.999 944.371 6.440.701 6.062.953 2011 3.426.623 2.360.109 1.001.096 6.787.828 6.387.390 2012

* Obs.: Demanda anual a partir de 05 de julho 1997, dos 05 Terminais de Integração.



ESTATÍSTICAS DO SIT - TERMINAIS DE INTEGRAÇÃO



PASSAGEIROS REGISTRADOS POR TERMINAIS DE INTEGRAÇÃO NO - SIT - SISTEMA INTEGRADO DE TRANSPORTE

Terminais de Integração Passageiros Transcol Triângulo Ord Terminais Ano Emp Inteiras Vales Escolar Total Equivalente Total Equivalente Total Equivalente 001 Terminal Central 1997 SIST 438.885 301.224 380.011 1.120.120 968.116 672.072 580.869 448.048 387.246 002 Terminal Umuarama 1997 SIST 68.102 30.734 68.689 167.525 140.049 100.515 84.030 67.010 56.020 003 Terminal Santa Luzia 1997 SIST 76.250 32.680 48.140 157.070 137.814 94.242 82.688 62.828 55.126 004 Terminal Planalto 1997 SIST 26.841 15.689 11.389 53.919 49.363 32.351 29.618 21.568 19.745 005 Terminal Industrial 1997 SIST 17.988 26.253 1.932 46.173 45.400 27.704 27.240 18.469 18.160

TERMINAIS

1997 SIST 189.181 845.465 510.161 1.544.807 1.340.743 926.884 804.446 617.923 536.297 Média MENSAL 31.530 140.911 85.027 257.468 223.457 154.481 134.074 102.987 89.383

Terminais de Integração Passageiros Transcol Triângulo

Ord Terminais Ano Emp Inteiras Vales Escolar Total Equivalente Total Equivalente Total Equivalente 001 Terminal Central 1998 SIST 1.194.667 819.948 283.690 2.298.305 2.184.829 1.378.983 1.310.897 919.322 873.932 002 Terminal Umuarama 1998 SIST 155.549 83.661 51.279 290.489 269.977 174.293 161.986 116.196 107.991 003 Terminal Santa Luzia 1998 SIST 174.161 88.957 35.938 299.056 284.681 179.434 170.808 119.622 113.872 004 Terminal Planalto 1998 SIST 61.306 42.705 8.502 112.513 109.112 67.508 65.467 45.005 43.645 005 Terminal Industrial 1998 SIST 17.991 26.265 1.935 46.191 45.417 27.715 27.250 18.476 18.167

TERMINAIS

1998 SIST 409.007 2.256.203 381.344 3.046.554 2.894.016 1.827.932 1.736.410 1.218.622 1.157.607 Média MENSAL 34.084 188.017 31.779 253.880 241.168 152.328 144.701 101.552 96.467


Ord Terminais Ano Emp Inteiras Vales Escolar Total Equivalente Total Equivalente Total Equivalente 001 Terminal Central 1999 SIST 1.405.794 964.852 363.172 2.733.818 2.588.549 1.640.291 1.553.130 1.093.527 1.035.420 002 Terminal Umuarama 1999 SIST 145.500 83.660 51.276 280.436 259.926 168.262 155.955 112.174 103.970 003 Terminal Santa Luzia 1999 SIST 174.165 88.947 35.936 299.048 284.674 179.429 170.804 119.619 113.869 004 Terminal Planalto 1999 SIST 61.300 42.700 8.503 112.503 109.102 67.502 65.461 45.001 43.641 005 Terminal Industrial 1999 SIST 17.994 26.256 1.932 46.182 45.409 27.709 27.246 18.473 18.164

TERMINAIS








Terminais de Integração Passageiros Transcol Triângulo Ord Terminais Ano Emp Inteiras Vales Escolar Total Equivalente Total Equivalente Total Equivalente 001 Terminal Central 2000 SIST 2.072.210 1.423.421 554.063 4.049.694 3.828.069 2.429.816 2.296.841 1.619.878 1.531.228 002 Terminal Umuarama 2000 SIST 183.743 160.849 80.467 425.059 392.872 255.035 235.723 170.024 157.149 003 Terminal Santa Luzia 2000 SIST 186.750 179.855 52.060 418.665 397.841 251.199 238.705 167.466 159.136 004 Terminal Planalto 2000 SIST 78.815 98.083 14.493 191.391 185.594 114.835 111.356 76.556 74.238 005 Terminal Industrial 2000 SIST 22.993 50.665 3.036 76.694 75.480 46.016 45.288 30.678 30.192

TERMINAIS



Ord Terminais Ano Emp Inteiras Vales Escolar Total Equivalente Total Equivalente Total Equivalente 001 Terminal Central 2001 SIST 2.000.147 1.373.927 654.609 4.028.693 3.766.849 2.417.216 2.260.110 1.611.477 1.506.740 002 Terminal Umuarama 2001 SIST 169.808 156.547 74.515 400.870 371.064 240.522 222.638 160.348 148.426 003 Terminal Santa Luzia 2001 SIST 196.927 155.756 53.317 406.000 384.673 243.660 230.804 162.400 153.869 004 Terminal Planalto 2001 SIST 110.087 102.847 24.704 237.638 227.756 142.583 136.654 95.055 91.103 005 Terminal Industrial 2001 SIST 32.603 62.031 3.688 98.322 96.847 58.993 58.108 39.329 38.739

TERMINAIS




TERMINAIS

2002 SIST 1.998.236 2.853.975 999.330 5.851.541 5.451.809 3.510.925 3.271.085 2.340.616 2.180.724 Média MENSAL 166.520 237.831 83.278 487.628 454.317 292.577 272.590 195.051 181.727








TERMINAIS

2003 SIST 2.417.849 2.082.614 1.014.895 5.515.358 5.109.400 3.309.215 3.065.640 2.206.143 2.043.760 Média MENSAL 201.487 173.551 84.575 459.613 425.783 275.768 255.470 183.845 170.313



TERMINAIS




TERMINAIS









TERMINAIS




TERMINAIS



Ord Terminais Ano Emp Inteiras Vales Escolar Total Equivalente Total Equivalente Total Equivalente

TERMINAIS

Média MENSAL

Obs.: “A concessionária Viação Cidade SORRISO Ltda, começou a operar no SIT - Sistema Integrado de Transporte, em 15 de junho de 2008”.






PASSAGEIROS REGISTRADOS POR TERMINAIS DE INTEGRAÇÃO NO - SIT SISTEMA INTEGRADO DE TRANSPORTE

Terminais do SIT Passageiros Transcol Triângulo Sorriso Ord Terminais Ano Inteiras Vales Escolar Total Equival Total Equival Total Equival Total Equival 001 Central 2008 2.546.345 1.529.328 689.551 4.765.224 4.489.404 2.089.161 1.969.334 2.009.023 1.893.052 667.039 627.018 002 Umuarama 2008 229.286 215.514 118.564 563.364 515.938 245.185 224.903 236.602 216.855 81.577 74.180 003 Santa Luzia 2008 263.964 196.762 66.899 527.625 500.865 231.839 220.216 222.746 211.499 73.040 69.151 004 Planalto 2008 166.824 126.973 31.445 325.242 312.664 141.285 135.876 136.421 131.164 47.536 45.624 005 Industrial 2008 30.602 71.254 4.733 106.589 104.696 46.979 46.164 45.122 44.330 14.489 14.201

TERMINAIS 2008 3.237.021 2.139.831 911.192 6.288.044 5.923.567 2.754.448 2.596.493 2.649.915 2.496.900 883.681 830.174

Média 269.752 178.319 75.933 524.004 493.631 229.537 216.374 220.826 208.075 73.640 69.181

Terminais do SIT Passageiros Transcol Triângulo Ord Terminais Ano Inteiras Vales Escolar Total Equival Total Equival Total Equival 001 Central 2009 1.105.024 1.039.860 1.105.024 1.039.860 002 Umuarama 2009 125.318 114.503 125.318 114.503 003 Santa Luzia 2009 119.251 112.916 119.251 112.916 004 Planalto 2009 80.505 77.278 80.505 77.278 005 Industrial 2009 22.393 22.000 22.393 22.000

TERMINAIS 2009 1.452.492 1.366.557 1.452.492 1.366.557

Média 121.041 113.880 121.041 113.880 Obs.: “As concessionárias TRANSCOL e TRIÂNGULO, operaram no SIT até 29 de agosto de 2009”.

Terminais do SIT Passageiros São Miguel Turilessa Sorriso Ord Terminais Ano Inteiras Vales Escolar Total Equival Total Equival Total Equival Total Equival 001 Central 2009 2.423.536 1.501.940 678.792 4.604.268 4.332.751 506.469 476.603 506.469 476.603 1.381.280 1.299.825 002 Umuarama 2009 209.803 199.701 112.653 522.157 477.096 57.437 52.481 57.437 52.481 156.647 143.129 003 Santa Luzia 2009 242.359 188.525 65.996 496.880 470.482 54.657 51.753 54.657 51.753 149.064 141.144 004 Planalto 2009 172.946 128.879 33.614 335.439 321.993 36.898 35.419 36.898 35.419 100.632 96.598 005 Industrial 2009 30.043 59.169 4.092 93.304 91.667 10.263 10.083 10.263 10.083 27.991 27.500

TERMINAIS 2009 3.078.687 2.078.214 895.147 6.052.048 5.693.989 665.725 626.339 665.725 626.339 1.815.614 1.708.197

Média 256.557 173.185 74.596 504.337 474.499 55.477 52.195 55.477 52.195 151.301 142.350 Obs.: “As concessionárias SÃO MIGUEL e TURILESSA, começaram a operar no SIT em 30 de agosto de 2009”.






PASSAGEIROS REGISTRADOS POR TERMINAIS DE INTEGRAÇÃO NO - SIT SISTEMA INTEGRADO DE TRANSPORTE

Terminais do SIT Passageiros São Miguel Turilessa Sorriso Ord Terminais Ano Inteiras Vales Escolar Total Equival Total Equival Total Equival Total Equival 001 Central 2010 2.618.303 1.541.589 718.067 4.877.959 4.590.732 1.609.726 1.541.942 1.560.947 1.469.034 1.707.286 1.606.756 002 Umuarama 2010 241.081 225.219 117.858 584.158 537.015 192.772 177.215 186.931 171.845 204.455 187.955 003 Santa Luzia 2010 252.758 196.792 65.973 515.523 489.134 170.123 161.414 164.967 156.523 180.433 171.197 004 Planalto 2010 192.718 129.141 39.302 361.161 345.440 119.183 113.995 115.572 110.541 126.406 120.904 005 Industrial 2010 35.471 63.258 3.171 101.900 100.632 33.627 33.208 32.608 32.202 35.665 35.221

TERMINAIS 2010 3.340.331 2.155.999 944.371 6.440.701 6.062.953 2.125.431 2.000.774 2.061.024 1.940.145 2.254.245 2.122.033

Média 278.361 179.667 78.698 536.725 505.246 177.119 166.731 171.752 161.679 187.854 176.836

Terminais do SIT Passageiros São Miguel Turilessa Sorriso Ord Terminais Ano Inteiras Vales Escolar Total Equival Total Equival Total Equival Total Equival 001 Central 2011 2.636.658 1.638.142 740.894 5.015.694 4.719.336 1.655.179 1.557.381 1.655.179 1.557.331 1.705.336 1.604.574 002 Umuarama 2011 275.923 265.309 141.092 681.694 625.257 224.959 206.335 224.959 206.335 231.776 212.587 003 Santa Luzia 2011 231.226 231.226 75.426 579.889 549.719 191.363 181.407 191.363 181.407 197.162 186.904 004 Planalto 2011 199.921 157.661 39.709 397.291 381.407 131.106 125.864 131.106 125.864 135.079 129.679 005 Industrial 2011 41.514 67.771 3.975 113.260 116.670 37.376 36.851 37.376 36.851 38.508 37.968

TERMINAIS 2011 3.426.623 2.360.109 1.001.096 6.787.828 6.387.390 2.239.983 2.107.839 2.239.983 2.107.839 2.307.862 2.172.712

Média 196.676 196.676 83.425 565.652 532.282 186.665 175.653 186.665 175.653 192.322 180.976

Terminais do SIT Passageiros São Miguel Turilessa Sorriso Ord Terminais Ano Inteiras Vales Escolar Total Equival Total Equival Total Equival Total Equival 001 Central 2012 002 Umuarama 2012 003 Santa Luzia 2012 004 Planalto 2012 005 Industrial 2012

TERMINAIS 2012

Média






Corredor estrutural João Naves

O corredor estrutural João Naves, é constituído de 13 estações ao longo da avenida, sendo 03 estações de transferência e 04 estações com elevador para “PDF” portadores de deficiência física cadeirantes, a extensão do corredor é de 15,00 km, sendo 7,50 km no sentido Bairro - Centro e 7,50 km no sentido Centro - Bairro e implantadas em distância média, entre si, de 500 metros, entre os terminais Santa Luzia e Central.

- Faixa exclusiva de ônibus; - Faixas de pedestre com semáforos e travessia em nível (Traffic Calming); - Redução em 5min o tempo de viagem do Terminal Central-Terminal Santa Luzia-Terminal Central; - Redução de 3min para 30seg o tempo de embarque nos horários de pico; - Redução do tempo de espera no Corredor (Av. João Naves de Àvila) de 5min para 3min nos horários de pico; - Área construida 1.890 m² (cinco estações de 90 m² e oito de 180 m²); - Inicio do projeto em 2005; - Conclusão da obra 2006; - Operação em 09 de setembro de 2006.






Impactos sobre o trânsito

A principal diretriz implantada para a circulação de veículos, foi a hierarquização das vias cruzadas pela Avenida João Naves de Ávila, propiciando uma ordenação do tráfego entrando, saindo ou atravessando a avenida. Foram sinalizados todos os cruzamentos principais, resultando no disciplinamento dos fluxos de veículos.

Dentre as modificações destaca-se a eliminação da conversão à esquerda da Avenida João Naves de Ávila x Avenida Rondon Pacheco. Neste local, nos últimos 10 anos, ocorreu o maior número de acidentes da cidade, sendo este o principal e o mais perigoso do ponto de vista de segurança de tráfego.

Outro benefício bastante percebido pela população foi a redução dos congestionamentos. Dois fatores contribuíram para este resultado:

• Primeiro, foi a ordenação do fluxo dos ônibus parando nas estações e trafegando em faixa exclusiva com extensão de 15,0 km, sendo 7,5 km no sentido Bairro - Centro e 7,5 km no sentido Centro - Bairro, entre os terminais Santa Luzia e Central.

• Segundo, foi a redução do tempo de ciclo do semáforo de 120s para 100s. O reflexo desta redução não foi apenas local. Por ser na região o cruzamento mais importante, todos os semáforos no entorno, tem que ter o mesmo ciclo para permitir a sincronização entre eles. Por este motivo, todos os veículos que circulam nessa área, mesmo sem usarem este cruzamento foram beneficiados pela medida.

Impactos sobre o transporte

Os maiores impactos com a introdução de um Novo Conceito em Transporte, estão nos reflexos causados sobre as condições da prestação dos serviços. Como propósito de torná-las mais compreensível, as análises foram grupadas em quantitativas e qualitativas.

Análise quantitativa

• Demanda de passageiros: acréscimo significativamente da demanda das estações do corredor estrutural João Naves;

• Frota Operante: Evolução dos veículos Padron, Articulados e Piso Baixo; • Capacidade de transporte: as linhas do entorno do corredor tiveram uma capacidade de

transporte aumentada, com os novos veículos; • Mobilidade: com a introdução das estações de transferência - Prefeitura, São Francisco e Uai -

centenas de pessoas estão fazendo a integração entre linhas sem precisarem de ir até o Terminal Central, reduzindo, assim, o tempo de viagem;

• Tempo de viagem: redução no tempo de viagem com a faixa exclusiva do corredor; • Tempo de embarque: redução no tempo de embarque/desembarque, este é o indicador mais

evidente dos benefícios decorrentes das estações serem fechadas; • Tempo de espera: com faixa exclusiva e uma maior oferta de veículos o tempo de espera para

embarque/desembarque foi reduzido significativamente.

Análise qualitativa

• Conforto para embarcar/desembarcar: o piso das estações está praticamente em nível com os degraus dos ônibus propiciando ao usuário um embarque/desembarque tranqüilo, em uma condição inimaginável sem as características proporcionadas pelas estações;

• Conforto na espera: pela disponibilidade das coberturas, bancos, encostos, telefone público e certeza que o ônibus vai para naquela estação;

• Segurança nas estações: elevado padrão de segurança individual proporcionada pela presença do cobrador, pela iluminação, e pelo acesso controlado de pessoas;






• Segurança de pedestres: pela sinalização semafórica priorizando a travessia de pedestres para acessar as estações e calçadas, todas rebaixadas para atender pessoas portadoras de necessidades especiais e a construção dos “traffic calming”;

• Imagem do transporte público:a nova condição de atendimento das demandas pelo conforto, segurança e condições operacionais, salienta a qualidade do transporte público.






Indicadores de demanda do sistema

Passageiros registrados nas estações - corredor estrutural João Naves

Ano

Inteiras

Vales

Estudantes

Demanda Total

Demanda Equivalente

2006 712.910 503.632 243.708 1.460.250 1.362.767 2007 2.403.055 1.754.855 829.700 4.987.610 4.655.730 2008 2.489.028 1.939.066 842.660 5.270.754 4.933.690 2009 2.517.870 1.888.368 777.119 5.183.357 4.872.508 2010 2.548.650 2.104.959 848.310 5.501.919 5.162.595 2011 2.728.013 2.346.416 895.069 5.969.498 5.611.470 2012

* Obs.: Demanda anual a partir de 09 de setembro 2006, das 13 Estações do corredor estrutural João Naves.






Número, logradouros, áreas e passageiros registrados por estações - 2006

Estações Área

(m²) Passageiros registrados - 2006

N.º Logradouro Inteiras Vales Estudantes Total Equivalente E01 Cesário Alvim 180 71.024 43.441 14.735 129.200 123.306 E02 Pereiras - Elevad 180 40.747 28.332 23.960 93.039 83.455 E03 SESC 180 50.651 30.873 18.395 99.919 92.561 E04 Shopping 180 198.272 172.976 60.805 432.053 407.731 E05 Prefeitura - Transf 180 56.369 31.649 17.647 105.665 98.606 E06 UFU - Elevad 180 47.770 28.937 50.100 126.807 106.767 E07 Nicodemos 90 48.398 28.620 13.163 90.181 84.916 E08 São Francisco - Transf 180 55.360 35.828 12.878 104.066 98.915 E09 Lagoinha - Elevad 90 16.169 9.594 3.262 29.025 27.720 E10 Carajás - Elevad 90 17.400 13.049 4.475 34.924 33.134 E11 UAI - Transf 180 63.527 45.067 11.678 120.272 115.601 E12 Pampulha 90 22.257 19.495 4.873 46.625 44.676 E13 João Balbino 90 24.966 15.771 7.737 48.474 45.379 Total 13 1.890 712.910 503.632 243.708 1.460.250 1.362.767

Número, logradouros, áreas e passageiros registrados por estações – 2007

Estações Área


N.º Logradouro Inteiras Vales Estudantes Total Equivalente E01 Cesário Alvim 180 252.742 151.897 57.846 462.485 439.346,6 E02 Pereiras - Elevad 180 131.859 93.904 78.468 304.231 272,843,8 E03 SESC 180 171.697 112.388 63.244 347.329 322.031,4 E04 Shopping 180 629.092 603.417 184.042 1.416.551 1.342.934,2 E05 Prefeitura - Transf 180 206.184 113.931 63.068 383.183 357.955,8 E06 UFU - Elevad 180 157.384 94.282 182.789 434.455 361.339,4 E07 Nicodemos 90 163.418 100.685 42.393 306.496 289.538,8 E08 São Francisco - Transf 180 186.300 123.898 47.756 357.954 338.851,6 E09 Lagoinha - Elevad 90 58.357 35.472 11.699 105.528 100.848,4 E10 Carajás - Elevad 90 63.402 43.524 16.544 123.470 116.852,4 E11 UAI - Transf 180 217.459 152.232 37.301 406.992 392.071,6 E12 Pampulha 90 80.753 70.974 16.183 167.910 161.436,8 E13 João Balbino 90 84.408 58.251 28.367 171.026 159.679,2 Total 13 1.890 2.403.055 1.754.855 829.700 4.987.610 4.655.730


Estações Área


N.º Logradouro Inteiras Vales Estudantes Total Equivalente E01 Cesário Alvim 180 263.397 163.855 59.708 486.960 463.076,8 E02 Pereiras - Elevad 180 142.961 97.586 82.295 322.842 289.924,0 E03 SESC 180 168.416 132.018 61.106 361.540 337.097,6 E04 Shopping 180 645.672 677.955 184.435 1.508.062 1.434.288,0 E05 Prefeitura - Transf 180 216.273 128.582 61.611 406.466 381.821,6 E06 UFU - Elevad 180 168.134 108.352 187.943 464.429 389.251,8 E07 Nicodemos 90 167.646 104.019 44.151 315.816 298.155,6 E08 São Francisco - Transf 180 198.338 134.922 46.524 379.784 361.174,4 E09 Lagoinha - Elevad 90 59.617 42.652 11.733 114.002 109.308,8 E10 Carajás - Elevad 90 60.172 48.227 17.339 125.738 118.802,4 E11 UAI - Transf 180 216.198 152.942 39.115 408.255 392.609,0 E12 Pampulha 90 95.441 85.947 20.308 201.696 193.572,8 E13 João Balbino 90 86.763 62.009 26.392 175.164 164.607,2 Total 13 1.890 2.489.028 1.939.066 842.660 5.270.754 4.933.690







Estações Área


N.º Logradouro Inteiras Vales Estudantes Total Equivalente E01 Cesário Alvim 180 255.545 149.309 51.247 456.101 435.602,2 E02 Pereiras - Elevad 180 142.345 92.453 79.604 314.402 282.560,4 E03 SESC 180 155.521 124.229 53.279 333.029 311.717,4 E04 Shopping 180 651.267 695.782 151.840 1.498.889 1.438.153,0 E05 Prefeitura - Transf 180 217.863 114.777 60.274 392.914 368.804,4 E06 UFU - Elevad 180 188.855 112.446 179.456 480.757 408.974,6 E07 Nicodemos 90 172.161 103.615 48.854 324.630 305.088,4 E08 São Francisco - Transf 180 204.151 130.068 44.597 378.816 360.977,2 E09 Lagoinha - Elevad 90 66.798 45.325 11.118 123.241 118.793,8 E10 Carajás - Elevad 90 78.640 47.238 17.067 142.945 136.118,2 E11 UAI - Transf 180 202.240 131.428 33.863 367.531 353.985,8 E12 Pampulha 90 98.917 84.132 21.606 204.655 196.012,6 E13 João Balbino 90 83.567 57.566 24.314 165.447 155.721,4 Total 13 1.890 2.517.870 1.888.368 777.119 5.183.357 4.872.509,4


Estações Área


N.º Logradouro Inteiras Vales Estudantes Total Equivalente E01 Cesário Alvim 180 244.342 150.182 50.289 444.813 424.697,4 E02 Pereiras - Elevad 180 132.539 95.184 81.859 309.582 276.838,4 E03 SESC 180 144.510 115.573 48.293 308.376 289.058,8 E04 Shopping 180 710.428 859.091 173.791 1.743.310 1.673.793,6 E05 Prefeitura - Transf 180 207.993 121.074 68.089 397.156 369.920,4 E06 UFU - Elevad 180 176.418 112.787 204.317 493.522 411.795,2 E07 Nicodemos 90 174.112 113.435 61.681 349.228 324.555,6 E08 São Francisco - Transf 180 215.368 147.976 47.164 410.508 391.642,4 E09 Lagoinha - Elevad 90 68.191 48.959 12.552 129.702 124.681,2 E10 Carajás - Elevad 90 74.792 49.139 18.868 142.799 135.251,8 E11 UAI - Transf 180 210.454 144.819 33.686 388.959 375.484,6 E12 Pampulha 90 102.468 86.956 22.825 212.249 203.119,0 E13 João Balbino 90 87.035 59.784 24.896 171.715 161.756,6 Total 13 1.890 2.548.650 2.104.959 848.310 5.501.919 5.162.595


Estações Área


N.º Logradouro Inteiras Vales Estudantes Total Equivalente E01 Cesário Alvim 180 255.571 157.788 49.616 462.975 443.128,6 E02 Pereiras - Elevad 180 143.817 97.371 86.842 328.030 293.293,2 E03 SESC 180 175.000 120.203 65.589 360.792 334.556,4 E04 Shopping 180 760.215 1.041.330 178.822 1.980.367 1.908.838,2 E05 Prefeitura - Transf 180 224.184 133.098 73.337 430.619 401.284,2 E06 UFU - Elevad 180 183.993 109.921 219.975 513.889 425.899,0 E07 Nicodemos 90 177.613 116.701 59.663 353.977 330.111,8 E08 São Francisco - Transf 180 231.516 161.892 46.164 439.572 421.106,4 E09 Lagoinha - Elevad 90 74.876 54.063 13.209 142.148 136.864,4 E10 Carajás - Elevad 90 82.322 52.722 20.900 155.944 147.584,0 E11 UAI - Transf 180 217.513 147.334 33.740 398.587 385.091,0 E12 Pampulha 90 104.568 91.243 23.213 219.024 209.738,8 E13 João Balbino 90 96.825 62.750 23.999 183.574 173.974,4 Total 13 1.890 2.728.013 2.346.416 895.069 5.969.498 5.611.470,4






PASSAGEIROS REGISTRADOS NAS ESTAÇÕES DO CORREDOR ESTRUTUTAL JOÃO NAVES NO - SIT - SISTEMA INTEGRADO DE TRANSPORTE

Estações do Corredor Passageiros Distribuído Pass. por veículo N.º Estações Ano Emp Total Vales Inteiras Escolar Equivalente %Vales %Inteiras %Escolar Frota Pass/Veículo E01 Cesário Alvim 2006 AV02 129.200 43.441 71.024 17.435 123.306,0 33,62 54,97 11,40 36 3.588,9 E02 Pereiras - Elevad 2006 AV02 93.039 28.332 40.747 23.960 83.455,0 30,45 43,80 25,75 36 2.584,4 E03 SESC 2006 AV02 99.919 30.873 50.651 18.395 92.561,0 30,90 50,69 18,41 36 2.775,5 E04 Shopping 2006 AV02 432.053 172.976 198.272 60.805 407.731,0 40,04 45,89 14,07 36 12.001,5 E05 Prefeitura - Transf 2006 AV02 105.665 31.649 56.369 17.647 98.606,2 29,95 53,35 16,70 39 2.709,4 E06 UFU - Elevad 2006 AV02 126.807 28.937 47.770 50.100 106.767,0 22,82 37,67 39,51 15 8.453,8 E07 Nicodemos 2006 AV02 90.181 28.620 48.398 13.163 84.915,8 31,74 53,67 14,60 12 7.515,1 E08 São Francisco - Transf 2006 AV02 104.066 35.828 55.360 12.878 98.914,8 34,43 53,20 12,37 14 7.433,3 E09 Lagoinha - Elevad 2006 AV02 29.025 9.594 16.169 3.262 27.720,2 33,05 55,71 11,24 12 2.418,8 E10 Carajás - Elevad 2006 AV02 34.924 13.049 17.400 4.475 33.134,0 37,36 49,82 12,81 12 2.910,3 E11 UAI - Transf 2006 AV02 120.272 45.067 63.527 11.678 115.600,8 37,47 52,82 9,71 16 7.517,0 E12 Pampulha 2006 AV02 46.625 19.495 22.257 4.873 44.675,8 41,81 47,74 10,45 12 3.885,4 E13 João Balbino 2006 AV02 48.474 15.771 24.966 7.737 45.379,2 32,53 51,50 15,96 12 4.039,5

ESTAÇÕES

2006 ANO2 1.460.250 503.632 712.910 243.708 1.362.766,8 34,49 48,82 16,69 288 5.070,3 Média Estação 112.327 38.741 54.839 18.747 104.828,2 34,49 48,82 16,69 22,2 5.070,3

N.º Estações Ano Emp Total Vales Inteiras Escolar Equivalente %Vales %Inteiras %Escolar Frota Pass/Veículo E01 Cesário Alvim 2007 AV02 462.485 151.897 252.742 57.846 439.346,6 32,84 54,65 12,51 36 12,846,8 E02 Pereiras - Elevad 2007 AV02 304.231 93.904 131.859 78.468 272.843,8 30,87 43,34 25,79 36 8,450,9 E03 SESC 2007 AV02 347.329 112.388 171.697 63.244 322.031,4 32,36 49,43 18,21 36 9.648,0 E04 Shopping 2007 AV02 1.416.551 603.417 629.092 184.042 1.342.934,2 42,60 44,41 12,99 36 39.348,6 E05 Prefeitura - Transf 2007 AV02 383.183 113.931 206.184 63.068 357.955,8 29,73 53,81 16,46 39 9.825,2 E06 UFU - Elevad 2007 AV02 434.455 94.282 157.384 182.789 361.339,4 21,70 36,23 42,07 15 28.963,7 E07 Nicodemos 2007 AV02 306.496 100.685 163.418 42.393 289.538,8 32,85 53,32 13,83 12 25.541,3 E08 São Francisco - Transf 2007 AV02 357.954 123.898 186.300 47.756 338.851,6 34,61 52,05 13,34 14 25.568,1 E09 Lagoinha - Elevad 2007 AV02 105.528 35.472 58.357 11.699 100.848,4 33,61 55,30 11,09 12 8.794,0 E10 Carajás - Elevad 2007 AV02 123.470 43.524 63.402 16.544 116.852,4 35,25 51,35 13,40 12 10.289,2 E11 UAI - Transf 2007 AV02 406.992 152.232 217.459 37.301 392.071,6 37,40 53,43 9,17 16 25.437,0 E12 Pampulha 2007 AV02 167.910 70.974 80.753 16.183 161.436,8 42,27 48,09 9,64 12 13.992,5 E13 João Balbino 2007 AV02 171.026 58.251 84.408 28.367 159.679,2 34,06 49,35 16,59 12 14.252,2

ESTAÇÕES

2007 ANO 4.987.610 1.754.855 2.403.055 829.700 4.655.730 35,18 48,18 16,64 288 17.318,1 Média Estação 383.662 134.989 184.850 63.823 358.133,1 35,18 48,18 16,64 22,2 17.318,1

Transf = Estação de transferência Concessionária: “AV02 - Auto Viação Triângulo Ltda” Elevad = Estação com elevador para “PDF - Portador de deficiência física cadeirante” “Inauguração do corredor João Naves em 09 de setembro de 2006”






PASSAGEIROS REGISTRADOS NAS ESTAÇÕES DO CORREDOR ESTRUTURAL JOÃO NAVES NO - SIT - SISTEMA INTEGRADO DE TRANSPORTE

Estações do Corredor Passageiros Distribuído Pass. por veículo N.º Estações Ano Emp Total Vales Inteiras Escolar Equivalente %Vales %Inteiras %Escolar Frota Pass/Veículo E01 Cesário Alvim 2008 AV02 486.960 163.855 263.397 59.708 463.076,8 33,65 54,09 12,26 36 13.526,7 E02 Pereiras - Elevad 2008 AV02 322.842 97.586 142.961 82.295 289.924,0 30,23 44,28 25,49 36 8.967,8 E03 SESC 2008 AV02 361.540 132.018 168.416 61.106 337.097,6 36,52 46,58 16,90 36 10.042,8 E04 Shopping 2008 AV02 1.508.062 677.955 645.672 184.435 1.434.288,0 44,96 42,81 12,23 36 41.890,6 E05 Prefeitura - Transf 2008 AV02 406.466 128.582 216.273 61.611 381.821,6 31,63 53,21 15,16 39 10.422,2 E06 UFU - Elevad 2008 AV02 464.429 108.352 168.134 187.943 389.251,8 23,33 36,20 40,47 15 30.961,9 E07 Nicodemos 2008 AV02 315.816 104.019 167.646 44.151 298.155,6 32,94 53,08 13,98 12 26.318,0 E08 São Francisco - Transf 2008 AV02 379.784 134.922 198.338 46.524 361.174,4 35,53 52,22 12,25 14 27.127,4 E09 Lagoinha - Elevad 2008 AV02 114.002 42.652 59.617 11.733 109.308,8 37,41 52,29 10,29 12 9.500,2 E10 Carajás - Elevad 2008 AV02 125.738 48.227 60.172 17.339 118.802,4 38,36 47,86 13,79 12 10.478,2 E11 UAI - Transf 2008 AV02 408.255 152.942 216.198 39.115 392.609,0 37,46 52,96 9,58 16 25.515,9 E12 Pampulha 2008 AV02 201.696 85.947 95.441 20.308 193.572,8 42,61 47,32 10,07 12 16.808,0 E13 João Balbino 2008 AV02 175.164 62.009 86.763 26.392 164.607,2 35,40 49,53 15,07 12 14.597,0

ESTAÇÕES

2008 ANO 5.270.754 1.939.066 2.489.028 842.660 4.933.690 36,79 47,22 15,99 288 18.301,2 Média Estação 405.443 149.159 191.464 64.820 379.514,6 36,79 47,22 15,99 22,2 18.301,2

N.º Estações Ano Emp Total Vales Inteiras Escolar Equivalente %Vales %Inteiras %Escolar Frota Pass/Veículo E01 Cesário Alvim 2009 TU06 456.101 149.309 255.545 51.247 435.602,2 32,74 56,03 11,24 36 12.669,5 E02 Pereiras - Elevad 2009 TU06 314.402 92.453 142.345 79.604 282.560,4 29,41 45,27 25,32 36 8.733,4 E03 SESC 2009 TU06 333.029 124.229 155.521 53.279 311.717,4 37,30 46,70 16,00 36 9.250,8 E04 Shopping 2009 TU06 1.498.889 695.782 651.267 151.840 1.438.153,0 46,42 43,45 10,13 36 41.635,8 E05 Prefeitura - Transf 2009 TU06 392.914 114.777 217.863 60.274 368.804,4 29,21 55,45 15,34 39 10.074,7 E06 UFU - Elevad 2009 TU06 480.757 112.446 188.855 179.456 408.974,6 23,39 39,28 37,33 15 32.050,5 E07 Nicodemos 2009 TU06 324.630 103.615 172.161 48.854 305.088,4 31,92 53,03 15,05 12 27.052,5 E08 São Francisco - Transf 2009 TU06 378.816 130.068 204.151 44.597 360.977,2 34,34 53,89 11,77 14 27.058,3 E09 Lagoinha - Elevad 2009 TU06 123.241 45.325 66.798 11.118 118.793,8 36,78 54,20 9,02 12 10.270,1 E10 Carajás - Elevad 2009 TU06 142.945 47.238 78.640 17.067 136.118,2 33,05 55,01 11,94 12 11.912,1 E11 UAI - Transf 2009 TU06 367.531 131.428 202.240 33.863 353.985,8 35,76 55,03 9,21 16 22.970,7 E12 Pampulha 2009 TU06 204.655 84.132 98.917 21.606 196.012,6 41,11 48,33 10,56 12 17.054,6 E13 João Balbino 2009 TU06 165.447 57.566 83.567 24.314 155.721,4 34,79 50,51 14,70 12 13.787,3

ESTAÇÕES

2009 ANO 5.183.357 1.888.368 2.517.870 777.119 4.872.509 36,43 48,58 14,99 288 17.997,8 Média Estação 398.720 145.259 193.682 59.778 374.808,4 36,43 48,58 14,99 22 17.997,8

Transf = Estação de transferência Concessionária: : “TU06 - TURILESSA Ltda” Elevad = Estação com elevador para “PDF - Portador de deficiência física cadeirante” “Inauguração do corredor João Naves em 09 de setembro de 2006”






PASSAGEIROS REGISTRADOS NAS ESTAÇÕES DO CORREDOR ESTRUTURAL JOÃO NAVES NO - SIT - SISTEMA INTEGRADO DE TRANSPORTE

Estações do Corredor Passageiros Distribuído Pass. por veículo N.º Estações Ano Emp Total Vales Inteiras Escolar Equivalente %Vales %Inteiras %Escolar Frota Pass/Veículo E01 Cesário Alvim 2010 TU06 444.813 150.182 244.342 50.289 424.697,4 33,76 54,93 11,31 36 12.355,9 E02 Pereiras - Elevad 2010 TU06 309.582 95.184 132.539 81.859 276.838,4 30,75 42,81 26,44 36 8.599,5 E03 SESC 2010 TU06 308.376 115.573 144.510 48.293 289.058,8 37,48 46,86 15,66 36 8.566,0 E04 Shopping 2010 TU06 1.743.310 859.091 710.428 173.791 1.673.793,6 49,28 40,75 9,97 36 48.425,3 E05 Prefeitura - Transf 2010 TU06 397.156 121.074 207.993 68.089 369.920,4 30,49 52,37 17,14 39 10.183,5 E06 UFU - Elevad 2010 TU06 493.522 112.787 176.418 204.317 411.795,2 22,85 35,75 41,40 15 32.901,5 E07 Nicodemos 2010 TU06 349.228 113.435 174.112 61.681 324.555,6 32,48 49,86 17,66 12 29.102,3 E08 São Francisco - Transf 2010 TU06 410.508 147.976 215.368 47.164 391.642,4 36,05 52,46 11,49 14 29.322,0 E09 Lagoinha - Elevad 2010 TU06 129.702 48.959 68.191 12.552 124.681,2 37,75 52,58 9,68 12 10.808,5 E10 Carajás - Elevad 2010 TU06 142.799 49.139 74.792 18.868 135.251,8 34,41 52,38 13,21 12 11.899,9 E11 UAI - Transf 2010 TU06 388.959 144.819 210.454 33.686 375.484,6 37,23 54,11 8,66 16 24.309,9 E12 Pampulha 2010 TU06 212.249 86.956 102.468 22.825 203.119,0 40,97 48,28 10,75 12 17.687,4 E13 João Balbino 2010 TU06 171.715 59.784 87.035 24.896 161.756,6 34,82 50,69 14,50 12 14.309,6

ESTAÇÕES

2010 ANO 5.501.919 2.104.959 2.548.650 848.310 5.162.595 38,26 46,32 15,42 288 19.103,9 Média Estação 423.225 161.920 196.050 65.255 397.122,7 38,26 46,32 15,42 22 19.103,9

N.º Estações Ano Emp Total Vales Inteiras Escolar Equivalente %Vales %Inteiras %Escolar Frota Pass/Veículo E01 Cesário Alvim 2011 TU06 462.975 157.788 255.571 49.616 443.128,6 34,08% 55,20% 10,72% 36 12.860,4 E02 Pereiras - Elevad 2011 TU06 328.030 97.371 143.817 86.842 293.293,2 29,68% 43,84% 26,47% 36 9.111,9 E03 SESC 2011 TU06 360.792 120.203 175.000 65.589 334.556,4 33,32% 48,50% 18,18% 36 10.022,0 E04 Shopping 2011 TU06 1.980.367 1.041.330 760.215 178.822 1.908.838,2 52,58% 38,39% 9,03% 36 55.010,2 E05 Prefeitura - Transf 2011 TU06 430.619 133.098 224.184 73.337 401.284,2 30,91% 52,06% 17,03% 39 11.041,5 E06 UFU - Elevad 2011 TU06 513.889 109.921 183.993 219.975 425.899,0 21,39% 35,80% 42,81% 15 34.259,3 E07 Nicodemos 2011 TU06 353.977 116.701 177.613 59.663 330.111,8 32,97% 50,18% 16,86% 12 29.498,1 E08 São Francisco - Transf 2011 TU06 439.572 161.892 231.516 46.164 421.106,4 36,83% 52,67% 10,50% 14 31.398,0 E09 Lagoinha - Elevad 2011 TU06 142.148 54.063 74.876 13.209 136.864,4 38,03% 52,67% 9,29% 12 11.845,7 E10 Carajás - Elevad 2011 TU06 155.944 52.722 82.322 20.900 147.584,0 33,81% 52,79% 13,40% 12 12.995,3 E11 UAI - Transf 2011 TU06 398.587 147.334 217.513 33.740 385.091,0 36,96% 54,57% 8,46% 16 24.911,7 E12 Pampulha 2011 TU06 219.024 91.243 104.568 23.213 209.738,8 41,66% 47,74% 10,60% 12 18.252,0 E13 João Balbino 2011 TU06 183.574 62.750 96.825 23.999 173.974,4 34,18% 52,74% 13,07% 12 15.297,8

ESTAÇÕES

2011 ANO 5.969.498 2.346.416 2.728.013 895.069 5.611.470,4 39,31 45,70 14,99 288 20.727,4 Média Estação 459.192 180.494 209.847 68.851 431.651,6 39,31 45,70 14,99 22 20.727,4

Transf = Estação de transferência Concessionária: “TU06 - TURILESSA Ltda” Elevad = Estação com elevador para “PDF - Portador de deficiência física cadeirante” “Inauguração do corredor João Naves em 09 de setembro de 2006”






A identidade visual do sistema integrado

Para melhorar a comunicação com o usuário e tornar o sistema de fácil compreensão, a SETTRAN - Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes dotou o Sistema Integrado de uma identidade visual que conseguisse atingir uma maior legibilidade ao sistema.

Os terminais são dotados de uma comunicação visual de fácil entendimento tanto para os diversos serviços existentes nas dependências dos mesmos, quanto para os encaminhamentos para as plataformas de embarque e desembarque. Foram implantadas diversas melhorias no ponto da Praça Tubal Vilela (av. Afonso Pena) e na Praça Clarimundo Carneiro, incluindo paradas seletivas para evitar o desconforto dos deslocamentos e tumultos para embarcar nos ônibus, além de uma ampla infra-estrutura.

Os veículos de transporte coletivo têm novas cores de identificação por meio de caracteres alfa-numérico:

• As linhas troncais são identificadas pela cor amarela, e os caracteres estão presentes na lateral e nas dianteira e traseira dos veículos.

• As linhas alimentadoras possuem cor verde. • As linhas interbairros possuem cor vermelha. • As linhas radiais possuem cor cinza. • Os veículos reservas possuem com branca.

Troncais

• O primeiro dígito é constituído pela letra T (troncal), o segundo dígito indica o terminal de origem, o terceiro dígito o terminal de destino da linha. O quarto dígito indica o número da linha. (Ex. linha T121 - Terminal Central-Terminal Umuarama).

Interbairros

• O primeiro dígito é constituído pela letra I (interbairro), o segundo dígito indica o terminal de origem, o terceiro dígito o terminal de destino da linha. O quarto dígito indica o número da linha. (Ex. linha I231 - Terminal Umuarama-Terminal Santa Luzia).






Alimentadoras

• As linhas alimentadoras têm a designação A (alimentadora), o segundo dígito indica o terminal de destino da linha, os dois dígitos indicam o número de seqüência das linhas. (Ex. linha A327 - São Jorge-Terminal Santa Luzia).

Distritais

• As linhas distritais têm a designação D (distrital), o segundo dígito indica o terminal de destino da linha, o terceiro dígito indica a característica especial da linha e o último dígito indica o número de seqüência das linhas. (Ex. linha D280 - Terminal Umuarama-Cruzeiro-Martinéria).

Radiais

Linhas que ligam um bairro periférico com o centro da cidade (local onde normalmente se concentram as atividades comerciais e de prestação de serviços). As linhas radiais apresentam as seguintes características:

• São indicadas para o atendimento de grandes fluxos de passageiros com destino final no centro da cidade;

• Os deslocamentos são realizados no sentido centro-periferia e vice-versa; • Normalmente percorrem o mesmo itinerário tanto na ida como na volta; • Contribuem para os congestionamentos das vias centrais, devido ao grande número de veículos

circulando no centro. • As linhas radiais têm a designação B (radial), o segundo dígito juntamente com o terceiro dígito

e o último dígito indica o número de seqüência das linhas. (Ex. linha B904 - Ipanema-Centro).






Circuito do SIT - Sistema integrado de transporte

Número e nome dos terminais de integração

1. Terminal Central 2. Terminal Umuarama

3. Terminal Santa Luzia 4. Terminal Planalto

5. Terminal Industrial






Terminais do

Sistema

Nome oficial dos Terminais do Sistema

Berços de

Área (m²) dos Terminais

emb/des Terreno Construção Plataforma Estocagem Central Paulo Ferolla da Silva 30 15.742,62 23.922,00 3.310,00 0.000,00 Umuarama José Rodrigues da Cunha 15 14.223,27 4.135,50 1.790,00 2.700,00 Santa Luzia Genésio Pereira de Melo 11 9.438,77 3.063,84 1.710,00 6.100,00 Planalto Bráz Cardoso de Oliveira Filho 08 11.760,00 2.785,50 803,00 2.400,00 Industrial Fábio Pereira 04 7.116,12 1.440,00 473,00 3.146,53

Total 05 68 58.280,78 35.346,84 8.086,00 14.346,53

Dados técnicos dos Terminais Terminal Central

Terminal Umuarama


Terminal Planalto

Terminal Industrial

Área cobertura (m²) 8.007,00 4.135,50 2.751,84 2.785,50 1.440,00 Área plataforma (m²) 3.310,00 1.790,00 803,00 803,00 473,00 Área do terreno (m²) 15.745,62 14.223,50 9.438,77 11.760,00 7.116,12 Área construída (m²) 23.922,00 4.135,50 2.751,84 2.785,50 1.440,00 Área verde (m²) 3.000,00 8.854,00 2.791,84 6.123,00 5.032,00 Construtora A.Gutierrez A.Gutierrez Prefeitura A.Gutierrez A.Gutierrez Tempo de execução da obra (dias) 360 110 - 110 110 Início da operação 05-Jul-1997 05-Jul-1997 05-Jul-1997 05-Jul-1.997 05-Jul-1997 Volume de concreto armado (m³) 3.451,30 432,53 - 298,20 206,14 Custo da obra 5.958.387,99 760.932,98 - 553.902,02 348.792,60

Operacionalização do sistema

A implantação do SIT - Sistema Integrado de Transporte requereu da administração pública a busca de parceiros na iniciativa privada para construção e administração dos 5 terminais urbanos através de participação na receita apropriada pelo sistema. Os terminais foram construídos e são administrados pela COMTEC - Companhia de Administração de Terminais e Centros Comerciais, criada em abril de 1995, a partir de uma parceria realizada entre as empresas ANDRADE GUTIERREZ e o Grupo ALGAR.

A empresa concessionária investiu 11 milhões de reais na construção dos terminais de integração e levou 11 meses para construção dos mesmos e contam com toda a infraestrutura necessária para o conforto dos usuários. Esta forma de viabilização de implantação de novos sistemas constituiu-se numa novidade no meio e têm servido de exemplo a outras localidades, que têm buscado espelhar-se na experiência de Uberlândia.

O projeto e implantação dos terminais urbanos não foram encarados apenas como equipamentos integrantes do sistema de transporte, mas vistos sob os aspectos de impactos na estrutura urbana e sua função como elementos incentivadores na formação de subcentros.

O terminal central está localizado na Praça Sérgio Pacheco e se constitui no terminal de maior área construída, ocupando 23,9 mil metros quadrados. O terminal conta com toda a infraestrutura de apoio ao usuário além de um shopping center com 69 lojas, praça de alimentação, um supermercado, entre outras atividades. No último pavimento do edifício o terminal oferece um estacionamento com capacidade para 262 veículos. O movimento interno de passageiros é de aproximadamente 65.000 usuários. Os terminais periféricos também são dotados de infraestrutura adequada e lojas.

O Sistema Integrado possibilitou um melhor aproveitamento da frota em operação e conseqüentemente trouxe melhorias aos usuários, proporcionando o oferecimento de maior oferta de transporte coletivo á comunidade através da racionalização de itinerários e supressão de itinerários superpostos e irracionais.






Operacionalização do sistema conta ainda com a informatização da fiscalização, coleta de dados e planejamento. Tudo isto, para acompanhar a qualidade oferecida ao usuário e a alimentação da câmara de compensação tarifária. A coleta de dados nos terminais é realizada nas cabines de controle, através de micro-coletores de dados, possibilitando ao planejamento, com um mínimo de atraso, diagnosticar possíveis falhas no sistema.

Modernas técnicas de gerenciamento proporcionam ao órgão de gerência do transporte (Settran - Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes), um maior controle sobre o serviço ofertado à população que, conseqüentemente, reflete na qualidade e produtividade dos serviços.

Adaptações do sistema viário

Para implantação do SIT - Sistema Integrado de Transporte foram realizadas algumas intervenções no sistema viário da cidade, com vistas a melhorar a operação do mesmo. Como referido anteriormente a falta de prioridade ao transporte coletivo tem levado a grandes perdas nos tempos de percursos na área central e adjacências. Alguns pontos fora da área central também apresentam problemas constituídos por afunilamentos e concorrência do transporte coletivo com veículos privados.

Dentro dos objetivos da Prefeitura de Uberlândia de implantar não somente um plano setorial, mas de criar condições para implementação do plano diretor na sua totalidade, a SETTRAN - Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes, tem implantado modificações no sistema viário, presentes no Plano Diretor da cidade.

Estas ações visam equacionar os problemas de circulação viária existente bem como proporcionar ao cidadão conforto e segurança em seus deslocamentos.

As medidas prioritárias são aquelas que tem por objeto a área central da cidade, as áreas de influência dos terminais e itinerários de transporte coletivo.

Destacam-se neste rol de medidas, a primeira etapa da canaleta central da av. Monsenhor Eduardo, implantação da nova circulação no entorno da Praça Sérgio Pacheco, sinalização de todos os itinerários de ônibus, sincronismos dos semáforos da área central, implantação de faixas preferenciais nos corredores centrais com futura transformação em faixas exclusivas e alargamento dos passeios para tratamento urbanístico.






Definições

• Transporte coletivo - transporte de passageiros que é realizado sistematicamente, com horários e itinerários definidos mediante pagamento individual de passagens.

• Itinerário - vias percorridas na execução dos serviços, definidas pelo nome das localidades, vias ou regiões que atendem.

• Seção - é o trecho de itinerário da linha regular, em que é autorizada a cobrança de tarifa específica.

• Horário - momento de partida, trânsito e chegada determinado pelo órgão de gerência.

• Freqüência - número de viagens ordinárias por sentido em um intervalo de tempo.

• Intervalo - espaço regular de tempo entre veículos consecutivos.

• Sistema de transporte coletivo - conjunto de linhas, infra-estrutura e equipamentos que viabilizam o serviço público de transporte coletivo urbano.

• Capacidade do veículo - oferta de lugares disponíveis em um veículo.

• Viagem - deslocamento ida e volta entre os pontos inicial e final.

• Tempo de viagem - tempo de duração total da viagem, computando-se os tempos de percurso, de parada e de regulagem de horários.

• Demanda - número de passageiros reais transportados.

• Demanda equivalente - número de passageiros reais transportados, deduzidos destes as quantidades e descontos determinados por Lei.

• Terminal - local onde se inicia ou termina viagem de uma determinada linha.

• Terminais de integração - espaço físico dotado de plataforma de embarque e desembarque de passageiros com acesso controlado, que permite ao usuário a transferência de uma linha para outra.

• Ponto de parada - locais pré-estabelecidos para embarque e desembarque ao longo do itinerário da linha.

• Frota - número de veículos necessários para operação dos serviços contratados e especificados nas ordens de serviço.

• Frota reserva - número de veículos necessários à garantia dos serviços de manutenção e ao fiel cumprimento dos quadros de horário.

• Linha - é o percurso desenvolvido entre pontos inicialmente fixados, segundo regras operacionais próprias, com equipamentos e terminais estabelecidos precipuamente em função da demanda.

• Tarifa - preço da passagem a ser paga pelo usuário, fixado pelo Chefe do Poder Executivo Municipal.

• Custo operacional - somatório dos custos fixos e variáveis.






• Custo variável - custo que depende da produção do serviço, englobando combustível, lubrificante, rodagem, peças e acessórios.

• Custo fixo - custo que independe da produção do serviço, englobando depreciação, remuneração dos veículos de operação, de reserva, almoxarifado, instalações e equipamentos, seguro obrigatório e de responsabilidade civil, IPVA, pessoal de operação, despesas fixas e remuneração da diretoria.

• Custo total - custo operacional acrescido dos tributos.

• Produção quilométrica - o valor correspondente à extensão da linha multiplicado pelo número de viagens, acrescido dos deslocamentos garagem-terminal e terminal-garagem, a título de quilometragem improdutiva.

• Remuneração das empresas concessionárias das linhas de transporte coletivo - valor total pago ao concessionário pelo serviço prestado proporcionalmente à quilometragem percorrida, número de passageiros transportados, tipo, idade, quantidade do equipamento operante da concessionária e eficiência operacional.

• Remuneração das empresas concessionárias de administração dos terminais de integração - valor total pago ao concessionário pela construção e administração dos terminais de integração, proporcional ao valor de todas as passagens vendidas no sistema, apuradas pela CCT - Câmara de Compensação Tarifária, produto do valor da tarifa pelo número total de passageiros equivalentes transportados nas categorias de serviços regulares e experimentais.

Atributos ligados ao transporte público Foco dos usuários

• Confiabilidade - caracterizada pela exatidão no cumprimento da programação estabelecida para o serviço, pontualidade e regularidade das linhas, além da existência de informações sobre preço, itinerário e horário;

• Tempo de deslocamento - é um dos atributos de mais fácil percepção e importância para o usuário, e se caracteriza pelo tempo de viagem gasto para se deslocar da origem até o destino desejado. Vale lembrar que o tempo de espera também é computado no tempo total de deslocamento; • Acessibilidade - caracteriza-se pela maior ou menor facilidade de ingresso no transporte público, ou seja, proximidade dos pontos de parada e dos terminais e freqüência dos serviços;

• Conforto - aspectos como ocupação no veículo, possibilidade de viajar sentado, temperatura interna, condições de ventilação, ruído, aceleração e desaceleração, altura dos degraus e largura das portas representam o nível de conforto oferecido;

• Conveniência - está relacionada com aspectos ligados diretamente às características gerais do sistema, tais como, necessidade de transferência, períodos de operação, nível de oferta no entrepico, condições dos pontos de parada e terminais e informações sobre serviços; • Segurança - caracteriza-se pela proteção do usuário, tanto no que diz respeito a acidentes no sistema, quanto à proteção contra crimes. O estado de conservação dos veículos pode minimizar a probabilidade de ocorrência de acidentes devido às falhas mecânicas, e a segurança física contra agressões e roubos no interior do veículo é indispensável para uma boa segurança no transporte público; • Custo (Tarifa) - é um indicador de grande importância para o usuário do transporte público, já que sua maioria é composta por pessoas de baixa renda.






Foco dos operadores • Econômico - se caracteriza pelo compromisso econômico - financeiro para que haja equilíbrio entre receitas e despesas, sendo este equilíbrio o grande responsável pelo conflito de interesses entre operadores e usuários; • Operacional - a forma como é operado o sistema, assim como sua estrutura espacial, influencia diretamente no comportamento do operador. No caso de serviços concorrentes, por exemplo, isso pode vir a acarretar uma disputa negativa, exigindo do poder público um maior controle e fiscalização do sistema como um todo; • Trabalhista - neste enfoque pode se evidenciar a dificuldade que os operadores têm em conciliar todos os horários de trabalho. Normalmente, os horários da equipe de operação, manutenção e administração não coincidem entre si, aumentando os custos operacionais do sistema. Vale ressaltar que, devido à oscilação da demanda e da oferta dos serviços de transportes, vários funcionários têm que fazer horários corridos e/ou exceder no número de horas trabalhadas, o que se reflete diretamente no custo operacional. Prioridade para o transporte coletivo urbano As medidas de prioridade para o transporte coletivo no sistema viário urbano têm se mostrados eficazes para resolver os problemas diversos, aumentar a eficiência dos serviços de ônibus e dotá-los de vantagens competitivas no mercado de transporte. Ao criar infra-estruturas viárias exclusivas para a circulação do transporte coletivo, aumenta-se a velocidade dos ônibus com impactos positivos sobre os tempos de viagem e conforto dos usuários, os custos operacionais, as tarifas, a regularidade e confiabilidade dos serviços. Além dos efeitos positivos sobre a mobilidade, as vias exclusivas podem se constituir em eixos estruturados importantes das cidades, quando associadas às políticas de uso e ocupação do solo, contribuindo para o ordenamento do espaço urbano e a qualidade de vida dos moradores. Uma das grandes vantagens das medidas de prioridade para o transporte coletivo por ônibus é seu baixo custo por quilômetro, quando comparadas, por exemplo, aos metrôs e ferrovias.






Reurbanização do eixo estrutural “B” de transporte - Av. João Pinheiro O contexto da intervenção

O papel dos transportes públicos na estruturação e vitalidade das cidades torna-se cada vez mais forte e requer dos planejadores uma maneira integrada de abordar as intervenções no meio urbano. Equacionar os problemas dos transportes nas médias e grandes cidades tem se mostrado um grande desafio para os administradores e a dimensão das intervenções supera o limite setorial da engenharia de transportes e expande-se para os mais diversos campos de compreensão do fato urbano, incluindo a qualidade ambiental, a acessibilidade e o custo das transformações materiais. A capacidade de testar soluções com o acompanhamento da população é, nos dias atuais uma grande virtude das administrações públicas e busca tornar-se um grande motivador para as intervenções urbanas de qualidade.

Uberlândia passou por grandes transformações no que se refere ao sistema de transporte público urbano. Os sucessivos planos ordenadores de transporte foram determinantes para a alteração da dinâmica urbana e mais fortemente na área central e adjacências. Desde 1983, com o primeiro plano de ordenação implantado, passando pelo PAITT - 1987, PROBUS - 1988, até chegar à implantação do SIT - Sistema Integrado de Transporte - 1997, a área central tem sido alvo de sucessivas intervenções de transporte.

A Av. João Pinheiro foi objeto de uma grande transformação urbana em 1997, advinda da

transferência do corredor de transporte público da Av. Floriano Peixoto. A passagem das novas linhas de transporte coletivo trouxe consigo uma maior circulação de pedestres e novas atratividades para a Av. João Pinheiro, agregando novos usos e tendências à via.

As mudanças anteriormente impostas à Av. João Pinheiro, no trecho central, não trouxeram

consigo medidas de amenização dos impactos causados seja pelo tráfego de automóveis seja pelo transporte coletivo, o que tornou a avenida, antigo bulevar dotado de belos casarões, em uma via árida, destituída de vegetação e com passeios que não priorizam a circulação de pedestres e dificultam a acessibilidade a pessoas portadoras de necessidades especiais.

O novo tratamento do Eixo procura colocar o transporte coletivo em uma perspectiva de inserção equilibrada no tecido urbano, procurando priorizá-lo e tornar possível a sua convivência com os deslocamentos a pé de forma confortável e menos conflituosa.

A qualificação do transporte coletivo se insere dentro de um novo olhar nacional sobre esta modalidade, encabeçada pela ANTP - Associação Nacional dos Transportes Públicos e a SEDUR - Secretaria Especial de Desenvolvimento Urbano, órgão ligado ao Palácio do Planalto. As intervenções, coordenadas pela Prefeitura de Uberlândia através da Settran - Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes nos setores de transporte e circulação urbana demonstram as novas perspectivas para tratamento deste setor.

Reurbanizar o Eixo de transporte como a Av. João Pinheiro, compreendido entre a Av. João Pessoa e Rua Teixeira Santana, possui uma grande importância econômica para a área, além de promover a cidade como lugar de cidadania, buscando a utilização de critérios funcionais, culturais, ambientais e econômicos. A Prefeitura de Uberlândia quer implementar equipamentos públicos e ações de urbanismo que busquem a valorização da paisagem urbana e os elementos naturais e culturais presentes na cidade. A intervenção inclui parte da Praça Adolfo Fonseca, onde o ponto de embarque e desembarque de passageiros foi reestruturado.

Av. João Pinheiro - Maquete 2002






A Av. João Pinheiro possui uma grande importância simbólica por concentrar grande parcela do patrimônio histórico, artístico e arquitetônico da cidade e a valorização da Avenida através do Projeto de reurbanização trará efeitos positivos para a preservação, recuperando a avenida para os pedestres, multiplicando os espaços verdes e controlando a deterioração ecológica. A figura mostra a avenida em 1940 quando ainda podia-se notar o pavimento em pedra e a presença de um canteiro central e vegetação.

Os objetivos e conceitos

O projeto visou a Implementação de um conjunto de iniciativas de forma planejada e integrada entre a Administração Municipal e os segmentos econômicos, usuários e moradores com o objetivo de melhorar o transporte coletivo urbano aliado à produção de um ambiente de qualidade urbanística e paisagística, fomentando a dinamização do lugar cultural e economicamente. Melhorou as condições ambientais do espaço público da avenida, a estética o conforto e a acessibilidade, contribuindo para uma maior dinâmica das atividades econômicas, sociais e culturais.

O projeto de reurbanização Eixo Estrutural “B” de Transportes - Av. João Pinheiro, contribuirá para geração de impactos positivos e decisivos na recuperação de outros espaços de qualidade e criação de novos padrões de intervenções de transporte. O desenvolvimento do projeto

O Projeto Reurbanização do Eixo Estrutural “B” de Transportes - Av. João Pinheiro foi desenvolvido pela Prefeitura de Uberlândia através da SETTRAN - Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes, SEPLAN - Secretaria Municipal de Planejamento Urbano e SEMEIAM - Secretaria Municipal de Meio Ambiente. As condições anteriores do eixo

A Av. João Pinheiro apresentava 3 faixas de tráfego, das quais uma delas é tida como preferencial para o transporte coletivo. O estacionamento coloca-se do lado direito do sentido de circulação da via, junto à faixa preferencial, o que prejudica enormemente a operação do transporte coletivo e causa lentidões no tráfego.

A situação para o transporte coletivo é agravada pela existência de 2 pontos seletivos de parada

de ônibus que juntamente com o tráfego de automóveis chegam a comprometer em até 20% do tempo de viagem das linhas radiais (bairro-Centro), somente no trecho central. O comprometimento do tempo de viagem não é o único impacto negativo, pois a existência das lentidões gera uma maior descarga de poluentes químicos e aumenta a poluição sonora.

A Av. João Pinheiro apresentava, no trecho compreendido pela Av. João Pessoa e Rua Teixeira Santana, passeios e leito carroçável bastante homogêneo no que diz respeito à largura, respectivamente 2,5 m e 12 m. A existência de rebaixos indevidos de garagens em toda extensão da testada dos imóveis dificulta o deslocamento de pedestres pela constante manobra de veículos.

As áreas destinadas a pedestres encontram-se áridas e maltratadas pela falta de uniformidade

nos passeios públicos e a ausência de vegetação que amenizasse os deslocamentos.

Praça Adolfo Fonseca e Colégio Museu - 1940






O tráfego de Veículos de transporte coletivo é de 125 ônibus na hora de maior demanda, com preponderância de veículos que se destinam à zona oeste, que apresenta as maiores demandas por transporte público da cidade.

As ações do projeto

Para priorizar o transporte coletivo, possibilitar maior fluidez ao tráfego em geral à avenida teve sua operação remodelada e passou a contar com 3 faixas de tráfego, sendo uma exclusiva para ônibus, possibilitando o acesso à mesma somente aos automóveis que convergirão à direita ou necessitem entrar em garagens. O estacionamento foi remanejado para o lado esquerdo do sentido de circulação da via e do lado direito foi proibido parar e estacionar, somente permitindo as operações de carga e descarga após as 20:00 horas. Todo o trecho da intervenção tem nova sinalização vertical, horizontal e semafórica.

A extensão dos passeios da avenida, no trecho da intervenção é alvo de uma nova paginação de

piso e foi agregado dispositivos que permitem maior acessibilidade. O passeio do lado direito do sentido do tráfego teve um aumento de 50 cm na largura que possibilitou a inserção de floreiras e árvores. O passeio do lado esquerdo do sentido de tráfego teve um alargamento próximo ao meio da quadra e nos cruzamentos, o que possibilitou uma melhor inserção do mobiliário urbano sem atrapalhar o caminhamento de pedestres.

O projeto contemplou ações para aumento da acessibilidade com a implantação de faixas-guia com piso tátil que auxiliarão os portadores de deficiência visual e estabelecerão uma continuidade requerida para a orientação segura, indicação do mobiliário urbano e travessias, rampas acessíveis e mobiliários adaptado.

Foram estudados e identificados como pontos relevantes na área, fragmentos históricos da antiga avenida que utilizados através de releituras pudessem estabelecer conexões visuais com um passado e servissem à quebra da uniformidade visual anteriormente imposta à via.

A padronagem projetada para os pisos dos passeios busca revalorizar o conjunto edificado da avenida e marcar a paisagem local de forma amena e harmoniosa. A opção pelo pavimento intertravado como sistema construtivo permitiu um melhor desempenho das calçadas trazendo facilidade aos deslocamentos de pedestres. Os cruzamentos têm nova programação visual, procurando alertar condutores e pedestres para sua existência além de contribuir para uma nova estética da via.

Detalhe de um cruzamento

Perspectiva de um trecho






A avenida tem um paisagismo adequado com a inserção de espécies arbóreas adequadas a cada situação dos passeios.

Os pontos de parada, existentes na avenida deram lugar à faixa exclusiva e o embarque e desembarque de passageiros foi transferido para a Praça Adolfo Fonseca onde as condições do ponto de parada foram melhoradas, possibilitando um maior conforto da população. Foi implantada na Praça uma nova estação de embarque com mobiliário de qualidade e dotada de sanitários e quiosques padronizados.

Detalhe do novo mobiliário da estação de embarque e desembarque - Praça Adolfo Fonseca Os benefícios do projeto

A intervenção trouxe um ganho substancial para o transporte coletivo, melhorando o desempenho operacional de 42% das linhas do sistema que tem como destino a área central, reduzindo o desperdício de combustível e a poluição química e sonora, melhorando a acessibilidade aos pedestres e qualificando o mobiliário de transporte.






Projeto CET - corredores estruturais de transporte

A Estruturação urbana baseada no Sistema de Transportes, contida no Plano Diretor de Uberlândia, requer para sua efetivação, tratamentos prioritários para o transporte coletivo nos corredores estruturais, dada à grande demanda das linhas troncais e à oferta crescente prevista para os mesmos.

Entretanto para tornar estes corredores grandes eixos de estruturação fazem-se necessário tratá-

los de forma ampla observando não somente aquelas variáveis relativas à operação de transporte. É notório o papel do transporte público como indutor de crescimento, contudo para que este

crescimento se dê de forma ordenada e que esta modalidade permaneça como suporte do adensamento é imprescindível a garantia da qualidade do mesmo.

Esta qualidade se traduz em adequadas freqüências, conforto, segurança, rapidez e

confiabilidade, sem que se perca também a qualidade do espaço urbano no qual está inserido.

Os tratamentos variam conforme as características físicas e funcionais das vias que fazem parte da rede. Os mesmos são alvos de estudos aprofundados, não somente nos aspectos relativos a transporte e tráfego mas também aqueles oriundos de sua inserção no tecido urbano. Os seguintes tratamentos terão lugar entre aqueles elencados para serem implantados:

- Faixa exclusiva à esquerda, dotada de estações de embarque e desembarque elevadas de forma a permitir o acesso em nível para dentro dos ônibus. Os veículos que operam no corredor serão dotados de portas à esquerda (com degraus) e à direita (com degraus) para operação no interior dos terminais.

- Faixa exclusiva à direita, dotadas de estações de embarque e desembarque semi-elevadas, com

piso na altura do primeiro degrau do ônibus, localizadas em plataformas construídas em avanços de passeio. Este tratamento será realizado no binário estrutural composto pelas Avenidas Afonso Pena e João Pinheiro.

- Canaleta para ônibus, com tratamento urbanístico dos passeios, a ser implantada na Av. Afonso Pena, no trecho central.

- Canaleta central para ônibus, estações com na altura do primeiro degrau dos ônibus. Um

primeiro trecho já foi na Av. Monsenhor Eduardo.

O Programa inclui projetos de natureza paisagística, estudo da urbanização do entorno, obras de tráfego, projetos arquitetônicos de pontos de parada e estações, obras de infra-estrutura, iluminação, sinalização estatigráfica vertical e horizontal e sinalização luminosa, design do mobiliário urbano dos corredores e comunicação visual, entre outros projetos.

Neste estudo busca-se conciliar de forma equilibrada a Estrutura Viária de Transporte público e a ambientação urbana, avaliando as vocações urbanísticas da área de inserção destes eixos, expressas no Plano Diretor , bem como os impactos da intervenção no espaço urbano e na vida do cidadão.

Após estudos de viabilidade, optou-se pela implantação do Corredor Estrutural Sudeste, com 7,5 Km de extensão dotado de faixa exclusiva à esquerda, com estações a cada 500 metros aproximadamente.

As estações possuirão rampas que darão acesso a plataformas onde o embarque será realizado

ao nível do piso dos ônibus com portas à esquerda, dispensando a subida de degraus. Estas características promovem uma melhor acessibilidade a todos os cidadãos incluindo portadores de necessidades especiais, crianças e idosos.






Localização estrutural - inserção urbana

A via Estrutural Av. João naves de Ávila constitui-se um importante eixo viário da cidade de Uberlândia, liga o centro aos bairros da porção sudeste da cidade onde se localizam os bairros Santa Maria, Santa Mônica, Lagoinha, Pampulha, Santa Luzia, Segismundo Pereira, São Jorge e Laranjeiras. Pode-se afirmar que a referida via tenha sido a responsável pela estruturação da parte Sudeste.

Esse importante macro-eixo hoje traduz todo o desejo de criar um novo eixo de centralidade já

demonstrando pelas suas vocações concretizadas ao longo dos anos. Outro importante aspecto da referida via é o seu caráter de arterial de penetração que possibilita o mais fácil acesso através das rodovias BR-050, BR-452 e BR-365.

Historicamente, a Av. João Naves constitui-se em parte do antigo leito da Ferrovia Mogiana, fator de grande importância para o acelerado processo de crescimento da cidade, após sua desativação o leito da via foi alterado para as características hoje apresentadas, o que potencializou o valor do solo na área e fez aparecer diversos loteamentos e investimentos imobiliários.

O trecho denominado Av. João Naves de Ávila estende-se do viaduto de confluência da mesma com a BR-050 até o cruzamento com a Av. Floriano Peixoto. Ao longo dos 8,2 Km de extensão a Avenida apresenta um leito viário de topografia suave, herança do seu passado ferroviário, e largura entre alinhamentos prediais de 37 m, em média.

Os aspectos físicos e a grande acessibilidade apresentada pela via caracterizam-na como um bom suporte para o estabelecimento de funções urbanas de média escala e implantação de grande oferta de Transporte Público. Estrutura físico-funcional Evolução urbana

Av. João Naves de Ávila constitui-se no antigo leito da estrada de ferro Mogiana. A Ferrovia que provinha do interior de São Paulo alcançou Uberlândia em 1.895 e posteriormente em direção ao interior de Goiás. Ainda distante do núcleo urbano constituído, a primeira Estação Ferroviária, localizada onde hoje é a Av. João Pinheiro, era ligada ao mesmo através de precárias vias de acesso.

Inaugurada em 21 de dezembro de 1.895, a primeira Estação Ferroviária e via férrea da Companhia Mogiana de Estrada e Navegação se tornaram elementos preponderantes para o crescimento da Vila de São Pedro de Uberabinha, redirecionando seus vetores de crescimento, principalmente após o prosseguimento da ferrovia até o interior goiano.

A implantação da Ferrovia Mogiana trouxe grandes benefícios à cidade, possibilitando transportes

de cargas e passageiros e serviços de telégrafos, o que significou um grande avanço baseado nas dificuldades da época.

Até o início da década de 60, o número de passageiros transportados pela estrada de ferro sempre se mostrou alto e a freqüência diária de trens era baixa. As atividades complementares começariam a aparecer no entorno da Estação a exemplo do ponto de charrete que funcionava na Praça Osvaldo Cruz e conduziam as pessoas que desembarcavam na estação e precisavam de transporte urbano. A cidade já havia chegado à Estação e a mesma se incorporava ao tecido urbano.

As novas possibilidades econômicas advindas da implantação da Ferrovia Mogiana determinaram uma nova cadência ao crescimento da cidade. A estrada de ferro que se encontrava distante do centro urbano, depois de três décadas já se deparava dentro da cidade.

O grande aumento no volume de cargas e passageiros e as inconveniências e estar à ferrovia inserida no tecido urbano levaram a Empresa Ferroviária a construir uma nova estação, em 1946, onde hoje se encontra o viaduto da Av. Afonso Pena situado na Praça Sérgio Pacheco e Fórum Abelardo Pena.






A Estação da Companhia Mogiana de estrada de ferro funcionou no local referido desde sua inauguração em 1946 até 1972. Contudo, em face da expansão urbana a via férrea foi incorporada ao tecido urbano e o mesmo começou a sofrer os impactos advindos da mesma pela sua proximidade.

Na década de 1.970, devido à pressão da comunidade, Associação Comercial e políticos locais, a Ferrovia ganhou uma variante que a desviou do Centro e transferiu a Estação para o local onde hoje se situa.

Após a transferência da ferrovia os terrenos do antigo leito e instalações foram cedidos à Prefeitura de Uberlândia por 99 anos, podendo a mesma edificar e urbanizar sob seus critérios. A partir da mudança da ferrovia estabeleceu-se uma nova dinâmica no entorno da Avenida. O desenvolvimento foi capitaneado pela implantação de grandes pólos geradores de tráfego a exemplo do Campus da Universidade Federal de Uberlândia e mais recentemente o Centro Administrativo Municipal, o Center Shopping e o Carrefour.

O grande adensamento populacional promovido no setor sudeste e o fortalecimento do seu

caráter de novo eixo de centralidade contribuem cada vez mais para a importância da Av. João Naves de Ávila como importante corredor de transportes e atividades urbanas. Oferta-demanda de transportes públicos

O corredor da Av. João Naves de Ávila é responsável pelo transporte de mais de 8 milhões de usuários anualmente, demanda esta que vem crescendo ao longo dos anos, à medida que mais pessoas fixam moradia no setor sudeste, principalmente nos bairros mais periféricos. Aspectos operacionais do sistema de transportes

A operação das Linhas troncais do setor Sudeste apresentam problemas no que se refere à velocidade operacional e tempos de embarque. O trecho central da Av. João Naves de Ávila, principal eixo viário por onde essas linhas trafegam, encontra-se com vários pontos de lentidão, seja devido à grande presença de pólos geradores de tráfego nesta área ou pela existência de cruzamentos que impõem grandes esperas.

Os constantes atrasos impostos pelo tráfego obrigam os veículos à sobreposição de horários ou práticas audaciosas ao volante em trechos com menores problemas no intuito de cumprimento da viagem. Por se tratar de um Sistema Tronco-alimentador essas falhas de operação comprometem o desempenho do mesmo e prejudicam a programação operacional, levando a formação de imensas filas nos terminais. O fato dos veículos possuírem degraus para acessar, impõe aos usuários o desconforto da subida e aumenta o tempo de embarque, visto que, em média, cada um deles gasta 1,4 segundo nesta operação. Traçado urbano

O traçado urbano ao longo da Av. João Naves de Ávila apresenta estruturas urbanas ortogonais com predominância de quarteirões alongados na região dos Bairros Santa Mônica, Pampulha, Lagoinha, Santa Maria e Santa Luzia. A ocorrência de quarteirões quadrangulares é mais presente na região dos bairros Leão XIII, Saraiva, Aparecida e Centro. Denota-se uma grande variedade de categorias de quarteirões, desde muito pequenos a muito grandes.

O parcelamento do solo sem cuidados com o planejamento da macro-estrutura viária gerou um tecido pontuado por descontinuidades que dificultam as conexões entre os bairros e criam interseções com alto risco de ocorrência de acidentes devido a alinhamentos horizontais incorretos. Esta ocorrência foi agravada pela forma de apropriação do leito sinuoso da via pelos loteadores, não se preocupando com a concordância entre o traçado ortogonal e a sinuosidade da via.

Denota-se ainda a presença de pequenas faixas de áreas residuais ao longo da avenida e a ocorrência de quarteirões irregulares (formas trapezoidais ou triangulares).






Espaço construído

A Av. João Naves de Ávila apresenta uma concentração de atividades sob um padrão linear, gerado a partir de um processo de evolução e adensamento que tem no centro seu início. O adensamento é maior na porção mais central da avenida onde já se começa a observar uma tendência a uma setorização voltada a ramo de serviços. A atração de usos complementares começa a ser sentida em algumas áreas da porção mais central da avenida revelando um incipiente processo de renovação urbana. A implantação do Campus da Universidade Federal de Uberlândia fortaleceu os vetores de crescimento para a região da Av. João Naves de Ávila e Av. Segismundo Pereira possibilitando o desenvolvimento das áreas adjacentes. O caráter de via estrutural foi posteriormente reforçado pela implantação de grandes empreendimentos de impacto: A implantação do Hipermercado Carrefour, Center Shopping e Centro Administrativo Municipal no trecho compreendido pelas Avenidas Rondon Pacheco e Segismundo Pereira; e a implantação de grandes loteamentos e conjuntos habitacionais na porção mais periférica da Avenida.

No trecho compreendido entre Rua Casimiro de Abreu e Av. Jaime de Barros observa-se a presença de grandes vazios urbanos em terras já parceladas, entremeados por pequeno número de habitações unifamiliares, comércios de materiais de construção, poucos serviços e áreas institucionais. Este trecho apresenta empreendimentos isolados, de média a grande escala, que poderão compor uma nova tendência da utilização do solo lindeiro.

Os gabaritos das edificações apresentam-se baixos, excetuando algumas tendências da porção mais central e adjacências de pólos geradores de tráfego a apresentarem mais de 3 pavimentos. A pavimentação atua como agente de consolidação, incentivando a presença de atividades.

As áreas públicas são escassas ao longo da avenida, resumindo-se à própria via, com seu canteiro, em alguns trechos apropriados pela população para atividades desportivas, ou áreas remanescentes em processo de constante assédio por parte dos empreendedores. O uso institucional lindeiro à via tem baixas ocorrências. Hidrografia

A Av. João Naves de Ávila apresenta topografia suave proporcionada pela sua função anterior de leito ferroviário. E localiza-se nas proximidades de duas ocorrências hidrográficas: O córrego Jataí e o Córrego São Pedro. "Não se projeta para o futuro pensando que se planeja algo que será feito por quem vem depois de nós; projeta-se para o futuro porque de outro modo não se pode atuar tendo consciência do Presente.”

Giulio Carlo Argan, 1983






Conceitos básicos de estatísticas

Pode-se dizer que a estatística é um conjunto de métodos para coletar, organizar, resumir, analisar, planejar experimentos, interpretar e tirar conclusões.

A importância do uso da estatística

Medidas podem e devem ser tomadas, muitas das quais de baixo custo, essas medidas só se mostrarão eficazes se forem baseadas em estudos e análises corretas das informações.

É preciso, então, que se reconheça a importância da informação correta, para que se possa identificar o problema, estudar as possíveis causas e encontrar soluções.

Assim, é a informação a base de todo o processo, sendo, portanto, necessário que se saiba como captá-la, depurá-la, organizá-la, armazená-la, controlá-la, analisá-la e divulgá-la, formando-se, então, um sistema de gerenciamento da informação.

Duvidas e/ou esclarecimentos

Duvidas e/ou esclarecimentos com o Srº Aílton Borges, na SETTRAN-CTA Estatísticas, nas opções abaixo:

SETTRAN - Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes Av. Anselmo Alves dos Santos, 600 - BLOCO I / 2º ANDAR Bairro: Santa Mônica - Cep: 38.408-900 - UBERLÂNDIA - MG E-mail: [email protected] Fone.: 034 3239-2641 - 2437

Atenciosamente, Aílton Borges CTA-Estatísticas Divonei Gonçalves dos Santos Secretário Municipal de trânsito e Transportes

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SIT - Sistema Integrado de Transporte · aldeia de Santana, isso em quase nada, ou pouco, contribuiu para atrair novos moradores para a região. ... em 1821, João Pereira da Rocha,