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liliana-silva-canela
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Resumo – principais tipos de estudo
Estudos Observacionais
Individuados – estudos transversais - estudo de coorte - estudo caso-controle
Agregado – estudo ecológico
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Medidas de associação
-Estudos transversais RP Razão de prevalência (a/a+b)/(c/c+d)-Estudos de coorte RR Risco relativo (a/a+b)/(c/c+d)-Estudos caso-controle OR Odds ratio (a x d)/ (b x c)-
EFEI TO
Presente Ausente
+
a
b
EXPOSIÇÃO
_
c
d
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Resumo – principais tipos de estudo
Estudos Observacionais
Individuados – estudos transversais - estudo de coorte - estudo caso-controle
Agregado – estudo ecológico
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Estudos ecológicos
• Unidade de análise não é o indivíduo, mas sim, o grupo de indivíduos
Podem ser classificados em • Exploratórios/descritivos - não existe um fator
específico em estudo • analíticos* - existe um fator específico, cujo efeito se
pretende estudar (regressão)
– segundo local: múltiplos grupos– segundo tempo: séries temporais
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Estudos ecológicos exploratórios (descritivos) de séries temporais
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Estudo ecológico analítico de múltiplos grupos
LaPorte et al. 1980
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Estudos ecológicos - Análise
Nível ecológico → não se conhece a informação sobre a distribuição conjunta entre exposição e doença dentro dos grupos → não se pode estimar os efeitos dessa forma
Outros métodos para analisar a associação entre fator e efeito:Regressão das taxas de doenças (Y) nos níveis médios de exposição (X) → modelo linear (mais comum)
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TIPOS DE
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
Estudos de Intervenção
- Experimentais
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Indivíduos alocados aleatoriamente em grupos para serem submetidos a um procedimento (intervenção) e ter seu efeito avaliado
Resultados avaliados em taxas de óbitos, efeitos colaterais,cura
ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
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ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
A exposição é uma intervenção promovida pelo investigador.
Situação artificialmente produzida pelo investigador e as condições de estudo estão sob seu controle direto
Melhor forma de avaliar a relação entre dois eventos
Prospectivos
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ETAPAS• Definição da população
• Alocação aleatória – randomização
• Intervenção - novo tipo de tratamento, método diagnóstico
• Controle recebe placebo ou tratamento já consagrado
• Mascaramento - duplo-cego• Acompanhamento dos participantes - verificação dos
efeitos
ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
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ENSAIO CLÍNICO RANDOMIZADO
AMOSTRA PARA ESTUDO
EXPOSTOS + EFEITO
PRESENTE
POPULAÇÃO
ANÁLISE DOS DADOS
experimental ou de intervenção analítico
EXPOSTOS À INTERVENÇÃO NÃO EXPOSTOS À INTERVENÇÃO
EXPOSTOS+ EFEITO AUSENTE
Ñ EXPOSTOS+ EFEITO PRESENTE
Ñ EXPOSTOS+ EFEITO AUSENTE
randomização e aplicação dos ttratamentos
medição dos efeitos
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ANÁLISE DOS RESULTADOS – ENSAIO CLÍNICO
EFEITO
Presente Ausente
+
a
b
EXPOSIÇÃO
_
c
d
a + c b + d a+b+c+d
a + b
c + d
Razão da incidência entre os dois grupos (risco relativo)
a / a + b c / c + d
Redução relativa do risco (RRR):
RRR = (1-RR)x 100
= RR (risco relativo)
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Exemplo
• Efeito de uso de tromobolítico sobre a mortalidade em pacientes com IAM
• Grupo Morte Não Total
Tratado 1352 13086 14438
Controle 1773 12613 14386
Letalidade
9,4%
12,3%
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RR = 9,4/12,3 = 0,76
RRR = 1 – 0,76 x 100= 24% de redução na letalidade em relação ao grupo controle
Exemplo
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ENSAIOS CLÍNICOS - LIMITES
Limites éticos – exposição à fatores de risco
Exigência de população estável e cooperativa
Critérios exigentes de seleção dos participantes pode formar grupo não representativo da população
Impossibilidade de ajustar individualmente o tratamento
Dificuldades para conclusões em efeitos raros ou com longo período de latência
Estrutura e recursos
Dificuldades de avaliar efetividade ( utilização da media terapêutica ou preventiva em condições reais)
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ENSAIOS CLÍNICOS - VANTAGENS
Alta credibilidade como produtor de evidências
Grupos comparáveis – chance de confundimento
Não há dificuldade na formação do grupo-controle
Boa qualidade de dados da intervenção e efeitos (coletados no momento em que ocorrem)
Cronologia dos acontecimentos é determinada
Superação da influência examinadores-examinados
Resultados em coeficientes de incidência
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Fases dos Ensaios Clínicos
Precedendo ensaios clínicos: pesquisa pré-clínica síntese de novas drogas em laboratório, estudos em animais
Fase I – ensaios de farmacologia clínica e toxicidade no homem – segurança – voluntários normais(doses aceitáveis, metabolismo, biodisponibilidade)
Fase II – ensaios iniciais de eficácia 100 a 200 pacientes
Fase III – avaliação em larga escala – ensaio clínico propriamente dito
Fase IV – vigilância pós-comercialização
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TIPOS DE
ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS
Literatura Integradora
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ESTUDOS PRIMÁRIOS: transversais, caso-controle, coorte, ensaio clínico,....têm sido há décadas a forma de gerar conhecimentos.
Final da década de 80, outros tipos de estudos vem a cada dia tornando-se mais freqüente na literatura de saúde:
LITERATURA INTEGRADORAIntegra informações descritas em estudos individuais em um determinado arcabouço
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REVISÕES – síntese de diversos estudos
Não sistemáticas
Sistemáticas – qualitativo (estratégias para limitar o viés)
Metanálises – qualitativo + quantitativo técnicas estatísticas- The Cochrane Collaboration (equiparado ao projeto Genoma Humano no impacto para a medicina moderna)
- Centro Cochrane do Brasil (UNIFESP)http://www.centrocochranedobrasil.org.br/
Parâmetros de conduta clínica - “guidelines”, protocolos (dependem dos objetivos da equipe que elaborou)