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BRASIL Tábua de Mortalidade 2009 01/12/2010 Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica GEADD Coordenação de População e Indicadores Sociais COPIS Diretoria de Pesquisas DPE

Slide sem título - IBGE · A tábua completa é utilizada pelo Ministério da Previdência Social como um dos parâmetros para o cálculo do fator previdenciário,

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BRASIL

Tábua de Mortalidade 2009

01/12/2010

Gerência de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica – GEADD

Coordenação de População e Indicadores Sociais – COPIS

Diretoria de Pesquisas – DPE

Observações sobre a evolução da

mortalidade no Brasil: o passado, o

presente e perspectivas

Gerencia de Estudos e Análises da Dinâmica Demográfica - GEADD

Coordenação de População e Indicadores Sociais - COPIS

Diretoria de Pesquisas

IBGE

A Tábua de Mortalidade

Modelo simples que descreve a incidência da mortalidade ao

longo das idades das pessoas

Permite avaliar políticas sociais nas áreas da Saúde e Segurança

Pública

Permite extrair indicadores sintéticos das condições de vida da

população: taxa de mortalidade infantil, esperança de vida à

qualquer idade, especialmente ao nascer, as probabilidades de

morte entre duas idades exatas, entre outros.

A tábua completa é utilizada pelo Ministério da Previdência Social

como um dos parâmetros para o cálculo do fator previdenciário,

em cumprimento ao Art 2º do Decreto Presidencial N º 3.266, de

29 de novembro de 1999.

Tábua completa de mortalidade

Ambos os sexos

Brasil – 2009

As tábuas referentes aos sexos masculino e feminino

e para os anos de 1980, 1991 e 2000 encontram-se

nos anexos do documento

A LONGEVIDADE E O ENVELHECIMENTO

POPULACIONAL

A PATIR DOS INDICADORES EXTRAÍDOS

DE SUAS FUNÇÕES IMPLÍCITAS

As Tábuas de mortalidade permitem também observar...

Um exemplo:

Vejamos o caso da Função de Sobrevivência – l(x) –

sobreviventes da geração inicial

(100.000 nascimentos) “observados” em cada ano

transcorrido (ou sempre que os sobreviventes

completam mais um ano de vida).

IDADE MEDIANA DA FUNÇÃO DE SOBREVIVÊNCIA DA TÁBUA DE MORTALIDADE

Implicação direta extraída desta

observação:

Necessidade, já para a próxima década,

de tábuas de mortalidade que se estendam

até uma idade além dos 80 anos:

por exemplo, 100 anos ou mais, como forma

de considerar a maior longevidade e o

envelhecimento da população nos inputs das

próximas revisões da projeção da população

do Brasil.

Além das estatísticas de óbitos do Registro Civil,

do Sistema de Informações sobre Mortalidade

(MS) e de modelos desenvolvidos para avaliar e

estender as tábuas de mortalidade até as idades

além dos 80 anos, teremos em breve os dados

definitivos do Censo Demográfico 2010. Em seu

questionário do Universo, uma das perguntas

refere-se aos óbitos ocorridos nos 12 meses que

antecederam a data de referência do

levantamento censitário. As primeiras análises de

consistência desta informação têm revelado

perspectivas bastante otimistas quanto a seu uso

na construção de tábuas de mortalidade.

Evolução da mortalidade

•Esperança de vida ao nascer e

nas idades avançadas

•Mortalidade infantil

BRASIL: EVOLUÇÃO DA ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER POR SEXO: 1940/2015

30

35

40

45

50

55

60

65

70

75

80

85

1935 1940 1945 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2015 2020

Anos

e(0)

Ambos os sexos

Homens

Mulheres

77,01

73,17

69,42

78,6

074,7

971,1

3

Em 2009

Gráfico 1 - Brasil - Esperança de vida ao nascer - Ambos os sexos - 1980 -

2009

62,57

66,93

70,46

70,75

71,04

71,35

71,66

71,95

72,28

72,57

72,86

73,17

1980

1991

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas. Coordenação de População e Indicadores Sociais.

Parâmetros implícitos nas tábuas de mortalidade utilizadas na Projeção da População do

Brasil - Revisão 2008.

ESTIMAÇÃO E PROJEÇÃO DA TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL

BRASIL: TAXAS DE MORTALIDADE INFANTIL PARA AMBOS OS SEXOS (POR MIL NASCIDOS VIVOS)

1940/2015

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

110

120

130

140

150

160

1935 1940 1945 1950 1955 1960 1965 1970 1975 1980 1985 1990 1995 2000 2005 2010 2015 2020

Anos

TMI por mil NV

4º ODM Redução em 2/3 da TMI observada por volta de

1990 (45,14 por mil)

TMI = 15,60 POR MILEm 2009

22,47

18,20

Gráfico 2 - Brasil: Taxa de mortalidade infantil (por mil nascidos vivos) -

Ambos os sexos: 1980 - 2009

69,12

45,14

30,07

29,20

28,37

27,50

26,58

25,77

24,89

24,04

23,30

22,47

1980

1991

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas. Coordenação de População e Indicadores Sociais.

Parâmetros implícitos nas tábuas de mortalidade utilizadas na Projeção da População do

Brasil - Revisão 2008.

Ganhos na esperança de vida e na

Mortalidade infantil por sexo

Diferenciais

Tabela 2 - Esperança de Vida ao Nascer e Taxa de Mortalidade Infantil - Ambos os Sexos - 1980-2009

Anos de referência

e

variações

1980 62,57 69,12

1991 66,93 0,40 45,14 -3,15

2000 70,46 0,39 30,07 -3,71

4,36 -34,69

3,53 -33,39

7,89 -56,50

2001 70,75 0,29 29,20 -2,89

2002 71,04 0,29 28,37 -2,84

2003 71,35 0,31 27,50 -3,07

2004 71,66 0,32 26,58 -3,35

2005 71,95 0,28 25,77 -3,05

2006 72,28 0,34 24,89 -3,41

2007 72,57 0,29 24,04 -3,43

2008 72,86 0,29 23,30 -3,08

2009 73,17 0,31 22,47 -3,55

2,71 -25,28

10,60 -67,50

Fonte ; www.ibge.gov.br

Esperança de

vida ao nascer

ambos os sexos

Variação

absoluta

média anual

(em anos)

Taxa de mortalidade

infantil

(por mil nascidos vivos)

Variação relativa

média anual

(%)

Variação total

1980-2009

Variação total

1980-1991

Variação total

1991-2000

Variação total

1980-2000

Variação total

2000-2009

Tabela 4 - Esperança de Vida ao Nascer e Taxa de Mortalidade Infantil - Homens - 1980-2009

Anos de referência

e

variações

1980 59,66 76,25

1991 63,15 0,32 51,30 -2,97

2000 66,73 0,40 34,00 -3,75

3,49 -32,72

3,58 -33,72

7,07 -55,41

2009 69,42 0,30 26,02 -2,61

2,69 -23,47

9,76 -65,88

Esperança de

vida ao nascer

Homens

Variação

absoluta

média anual

(em anos)

Taxa de mortalidade

infantil

(por mil nascidos vivos)

Variação relativa

média anual

(%)

Variação total

1980-2009

Variação total

1980-1991

Variação total

1991-2000

Variação total

1980-2000

Variação total

2000-2009

Tabela 5 - Esperança de Vida ao Nascer e Taxa de Mortalidade Infantil - Mulheres - 1980-2009

Anos de referência

e

variações

1980 65,75 61,71

1991 70,94 0,47 38,70 -3,39

2000 74,36 0,38 26,00 -3,65

5,19 -37,29

3,42 -32,82

8,61 -57,87

2009 77,01 0,29 18,79 -3,08

2,65 -27,73

11,26 -69,55

Variação relativa

média anual

(%)

Variação total

1980-2009

Variação total

1980-1991

Variação total

1991-2000

Variação total

1980-2000

Variação total

2000-2009

Fonte ; www.ibge.gov.br

Esperança de

vida ao nascer

Mulheres

Variação

absoluta

média anual

(em anos)

Taxa de mortalidade

infantil

(por mil nascidos vivos)

ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER – Ambos os sexos

E(0) 1980 = 62,57 = 62 ANOS, 6 MESES e 25 DIAS

E(0) 1991 = 66,93 = 66 ANOS, 11 MESES e 5 DIAS

E(0) 2000 = 70,46 = 70 ANOS, 5 MESES e 16 DIAS

E(0) 2008 = 72,86 = 72 ANOS, 10 MESES e 10 DIAS

E(0) 2009 = 73,17 = 73 ANOS, 2 MESES e 1 DIA

Variação entre 2008 e 2009 = 3 meses e 22 dias

Variação entre 2000 e 2009 = 2 anos, 8 meses e 15 dias

Variação entre 1980 e 2009 = 10 anos, 7 meses e 6 dias

ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER – Sexo masculino

E(0) 1980 = 59,66 = 59 ANOS, 7 MESES e 27 DIAS

E(0) 1991 = 63,15 = 63 ANOS, 1 MÊS e 24 DIAS

E(0) 2000 = 66,73 = 66 ANOS, 8 MESES e 22 DIAS

E(0) 2008 = 69,11 = 69 ANOS, 1 MÊS e 9 DIAS

E(0) 2009 = 69,42 = 69 ANOS, 5 MESES e 1 DIA

Variação entre 2008 e 2009 = 3 meses e 22 dias

Variação entre 2000 e 2009 = 2 anos, 8 meses e 8 dias

Variação entre 1980 e 2009 = 9 anos, 9 meses e 3 dias

ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER – Sexo feminino

E(0) 1980 = 65,75 = 65 ANOS e 9 MESES

E(0) 1991 = 70,94 = 70 ANOS, 11 MESES e 8 DIAS

E(0) 2000 = 74,36 = 74 ANOS, 4 MESES e 9 DIAS

E(0) 2008 = 76,71 = 76 ANOS, 8 MESES e 15 DIAS

E(0) 2009 = 77,01 = 77 ANOS e 4 DIAS

Variação entre 2008 e 2009 = 3 meses e 18 dias

Variação entre 2000 e 2009 = 2 anos, 7 meses e 24 dias

Variação entre 1980 e 2009 = 11 anos, 3 meses e 3 dias

Anos de

referência

e

variações

1980 62,57 76,39 80,16 13,82 17,59

1991 66,93 78,76 0,22 82,36 0,20 11,83 15,43

2000 70,46 80,32 0,17 83,92 0,17 9,86 13,46

2,38 2,20

1,56 1,56

3,94 3,76

2001 70,75 80,42 0,10 83,99 0,07 9,67 13,24

2002 71,04 80,52 0,10 84,06 0,07 9,48 13,02

2003 71,35 80,62 0,11 84,13 0,07 9,28 12,78

2004 71,66 80,73 0,10 84,20 0,07 9,06 12,54

2005 71,95 80,83 0,10 84,27 0,07 8,88 12,32

2006 72,28 80,95 0,12 84,35 0,08 8,66 12,07

2007 72,57 81,05 0,10 84,43 0,08 8,48 11,86

2008 72,86 81,16 0,11 84,50 0,08 8,30 11,64

2009 73,17 81,27 0,11 84,58 0,08 8,10 11,41

0,95 0,66

4,88 4,42

Variação

absoluta

média anual

(em anos)

Variação total

1991-2000

Variação total

1980-1991

Esperança de

vida ao nascer

ambos os sexos

Vida média

tendo

completado

os 70 anos

Tabela 6 - BRASIL - Espença de Vida ao Nascer, Vida Média aos 60 e 70 anos - Ambos os Sexos - 1980/2009

Fonte ; www.ibge.gov.br

Variação total

1980-2009

Variação total

2000-2009

Vida média

tendo

completado

os 60 anos

Variação

absoluta

média anual

(em anos)

Ganhos na vida média ultrapassados os

riscos de morte a partir do nascimento

Aos 60 anos Aos 70 anos

Variação total

1980-2000

Anos de

referência

e

variações

1980 59,66 75,17 79,40 15,51 19,73

1991 63,15 77,44 0,21 81,54 0,20 14,29 18,39

2000 66,73 78,84 0,16 82,93 0,15 12,11 16,20

2,27 2,15

1,40 1,39

3,67 3,53

2009 69,42 79,55 0,08 83,37 0,05 10,13 13,95

0,71 0,44

4,38 3,98

Vida média

tendo

completado

os 60 anos

Vida média

tendo

completado

os 70 anos

Ganho total

1991-2000

Ganho total

1980-1991

Esperança de

vida ao nascer

Homens

Tabela 7 - BRASIL - Espença de Vida ao Nascer, Vida Média aos 60 e 70 anos - Homens - 1980/2009

Ganhos na vida média ultrapassados os

riscos de morte a partir do nascimento

Fonte ; www.ibge.gov.br

Ganho total

1980-2009

Ganho total

2000-2009

Variação

absoluta

média anual

(em anos)Aos 60 anos Aos 70 anos

Ganho total

1980-2000

Variação

absoluta

média anual

(em anos)

Anos de

referência

e

variações

1980 65,75 77,63 80,89 11,88 15,14

1991 70,94 80,02 0,22 83,09 0,20 9,08 12,15

2000 74,36 81,70 0,19 84,78 0,19 7,33 10,42

2,39 2,20

1,67 1,69

4,07 3,89

2009 77,01 82,83 0,13 85,61 0,09 5,82 8,60

1,13 0,83

5,20 4,72

Ganho total

1980-2000

Ganho total

1991-2000

Ganho total

1980-1991

Fonte ; www.ibge.gov.br

Ganho total

1980-2009

Ganho total

2000-2009

Tabela 8 - BRASIL - Espença de Vida ao Nascer, Vida Média aos 60 e 70 anos - Mulheres - 1980/2009

Esperança de

vida ao nascer

Mulheres

Vida média

tendo

completado

os 60 anos

Variação

absoluta

média anual

(em anos)

Vida média

tendo

completado

os 70 anos

Variação

absoluta

média anual

(em anos)

Ganhos na vida média ultrapassados os

riscos de morte a partir do nascimento

Aos 60 anos Aos 70 anos

DIFERENCIAIS POR SEXO NA ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER

E(0) Homens E(0) Mulheres

1980 59,66 65,75 6,09

2000 66,73 74,36 7,63

2009 69,42 77,01 7,59

Variação Total

(Em anos)

1980-2000 7,07 8,61

2000-2009 2,69 2,65

1980-2009 9,76 11,26

Esperança de vida ao nascer por sexoAnos e

VariaçãoDiferença

(Em anos)

BRASIL: Esperança de vida ao nascer por sexo, diferencial por sexo e variação no

período

Brasil: Vida média às idades exatas 60 e 70 anos, por sexo- 1980/2009

75,17

77,63

79,40

80,89

77,44

80,02

81,54

83,09

78,84

81,70

82,53

84,78

79,46

82,70

83,32

85,51

79,55

82,83

83,37

85,61

E(60) Homens E(60) Mulheres E(70) Homens E(70) Mulheres

1980 1991 2000 2008 2009

SOBREMORTALIDADE MASCULINA

NO GRUPO ETÁRIO

15 A 39 ANOS

ESTATÍSTICAS DE ÓBITOS DO REGISTRO CIVIL

• ÓBITOS DE MENORES DE 1 ANO

• MORTES POR CAUSAS NATURAIS E VIOLENTAS,

POR SEXO, NO GRUPO ETÁRIO 15 A 39 ANOS

Participação relativa dos óbitos

neonatais e pós-neonatais no total

de mortes de menores de 1 ano

Óbitos Neonatais Óbitos Pós - neonatais

(Até 1 mês de vida) (De 1 mês a 1 ano de vida)

% %

1980 40,7 59,3

1981 42,6 57,4

1982 42,2 57,8

1983 42,7 57,3

1984 39,7 60,3

1985 45,2 54,8

1986 44,0 56,0

1987 46,0 54,0

1988 45,7 54,3

1989 48,1 51,9

1990 47,9 52,1

1991 52,0 48,0

1992 50,3 49,7

1993 49,9 50,1

1994 51,7 48,3

1995 55,8 44,2

1996 58,2 41,8

1997 61,8 38,2

1998 59,3 40,7

1999 62,9 37,1

2000 63,5 36,5

2001 64,4 35,6

2002 65,5 34,5

2003 64,6 35,4

2004 65,2 34,8

2005 65,7 34,3

2006 66,8 33,2

2007 66,7 33,3

2008 67,3 32,7

Fonte: IBGE, Estatísticas do Registro Civil 1980-2008

Ano de ocorrência

Óbitos de menores de 1 ano

Tabela 3 - Brasil: Percentual de óbitos neonatais e pós-neonatais no total de

óbitos ocorridos com menos de 1 ano de vida: 1980-2008

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

50

55

60

65

70

1980

19

81

19

82

1983

1984

1985

1986

1987

1988

19

89

1990

1991

19

92

19

93

1994

19

95

1996

1997

1998

19

99

2000

20

01

20

02

2003

2004

2005

20

06

20

07

2008

Fonte: IBGE. Estatísticas do Registro Civil 1980-2008.

Neonatais Pós-neonatais

Gráfico 3 - Brasil: Percentual de óbitos neonatais e pós-neonatais no total de óbitos de

menos de 1 ano de idade: 1980-2008

Homens Mulheres

% %

1999 79,2 77,4

2000 78,9 76,5

2001 77,7 76,9

2002 77,3 75,4

2003 76,3 75,0

2004 76,2 73,9

2005 76,3 74,0

2006 76,8 75,3

2007 75,5 73,5

2008 76,6 74,6

Fonte: IBGE, Estatísticas do Registro Civil 1999-2008.

Ano de ocorrência

Óbitos Neonatais precoces (ocorridos na primeira semana de vida)

Tabela 3.1 - Brasil: Percentual de óbitos neonatais precoces no total de óbitos ocorridos

no primeiro mês vida: 1999 - 2008

32,29

ÓBITOS DE MENORES DE 1 ANO DE IDADE, SEGUNDO OS PERÍODOS DE OCORRÊNCIA

ENTRE O PRIMEIRO MÊS ATÉ ANTES DE COMPLETAR 1 ANO DE VIDA - MORTES PÓS-NEONATAIS (%)

67,71

74,66

PRIMEIRO MÊS DE VIDA - MORTES NEONATAIS (%)

PRIMEIRA SEMANA DE VIDA - MORTES NEONATAIS PRECOCES (%)

Percentual em relação ao total de mortes neonatais

REGISTRO CIVIL 2009

ÓBITOS OCORRIDOS NO ANO

Participação relativa (%) das mortes

por causas naturais e violentas

em jovens e adultos jovens

Brasil: Distribuição percentual dos óbitos ocorridos, segundo a natureza, em grupos etários

selecionados - 2009

38,71

47,29

60,18

70,62

60,29 61,29

52,71

39,82

29,38

39,71

15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39

Grupos de idade

Naturais Violentas

Brasil: Distribuição das mortes violentas, por sexo, em grupos etários selecionados - 2009

90,21 89,36 89,08 87,86

12,65 9,79 10,64 10,92 12,14

87,35

15 a 19 20 a 24 25 a 29 30 a 34 35 a 39

Grupos de idade

Homens Mulheres

ESPERANÇA DE VIDA AO NASCER

E

TAXA DE MORTALIDADE INFANTIL

COMPARAÇÃO COM PAÍSES SELECIONADOS

World Population Prospects: The 2008 Revision

United Nations/Population Division

A EXISTÊNCIA DE CEMITÉRIOS NÃO OFICIAIS

(CLANDESTINOS)

DIFICULTANDO A AFERIÇÃO DO NÚMERO DE ÓBITOS

OCORRIDOS NO BRASIL E A IDENTIFICAÇÃO

DAS CAUSAS DE MORTE

UM DOS FATORES QUE CONTRIBUEM

PARA A EXISTÊNCIA

DO SUB-REGISTRO

DE ÓBITOS

Fonte: http://www.sidneyrezende.com/noticia/85110+policia+busca+casa+que+funciona+como+cemiterio+clandestino+de+traficantes

Consulta em 14 de novembro de 2010.

Rio de Janeiro, 06 de maio de 2010

Fonte:

http://noticias.uol.com.br/cotidiano/2010/02/23/destruido-pelo-mar-cemiterio-divide-espaco-com-casas-e-hoteis-de-luxo-no-litoral-de-

alagoas.jhtm

Consulta em14 de novembro de 2010.

Alagoas, 23 de fevereiro de 2010

O GRANDE DESAFIO PARA OS PRÓXIMOS ANOS

PARA UM PAÍS COMO O BRASIL, QUE SE POJETA NOS CENÁRIOS

NACIONAL E INTERNACIONAL COMO POTÊNCIA

ECONÔMICA EMERGENTE, É NÃO DEIXAR DE INTRODUZIR EM

SEUS PLANOS DE METAS AS VARIÁVEIS QUE PROMOVAM A

REDUÇÃO DRÁSTICA DAS DESIGUALDES SOCIAIS E

INTERREGIONAIS, VISANDO GARANTIR ÀS GERAÇÕES DO

PRESENTE E DO FUTRO CONDIÇÕES DE VIDA COMPATÍVEIS COM

UM CRESCIMENTO QUE SE SUSTENTE NUM TRIPÉ FORMADO

PELAS DIMENSÕES SOCIAL, ECONÔMICA E AMBIENTAL.

OS INDICADORES APRESENTADOS MOSTRAM CLARAMENTE A

NECESSIDADE DESTA VISÃO MAIS ABRANGENTE, E O RÁPIDO

PROCESSO DE ENVELHECIMENTO DA POPULAÇÃO DO PAÍS É UM

FATO, PARA O QUAL A DEVIDA ATENÇÃO TAMBÉM DEVERÁ

ESTAR VOLTADA.

OUTRO PONTO QUE MERECE UMA OBSERVAÇÃO DIZ RESPEITO

ÀS MORTES POR CAUSAS VIOLENTAS (PARTICULARMENTE OS

HOMICÍDIOS E OS ACIDENTES DE TRÂNSITO), QUE ATINGEM COM

MAIOR INTENSIDADE A POPULAÇÃO JOVEM E ADULTA JOVEM

MASCULINA.

SÃO MORTES EVITÁVEIS, DENTRE OUTRAS TANTAS CAUSAS

ATESTADAS COMO NATURAIS, MAS QUE NÃO OCORRERIAM SE OS

MECANISMOS DE PREVENÇÃO FOSSEM MAIS EFICAZES E

UNIVERSAIS: MORTALIDADE MATERNA POR NÃO

ACOMPANHAMENTO COMPLETO DA GESTAÇÃO, MORTALIDADE

INFANTIL POR DESNUTRIÇÃO, MORTES DE CRIANÇAS E ADULTOS

POR PRECARIEDADE NO ATENDIMENTO (PÚBLICO E PRIVADO), OU

MESMO, POR DIFICULDADE DE ACESSO AOS SERVIÇOS DE SAÚDE,

SÃO APENAS ALGUNS EXEMPLOS.

AS MORTES DE NATUREZA VIOLENTA, ALÉM DE ELEVAR O

DIFERENCIAL ENTRE AS ESPERANÇAS DE VIDA AO NASCER DE

HOMENS E MULHERES, PRODUZ UM GRANDE IMPACTO NO

ORÇAMENTO E NOS GASTOS EFETIVOS COM A SAÚDE. ELAS

INTERROMPEM PRECOCEMENTE UMA ETAPA FUNDAMENTAL DO

CICLO VITAL DOS INDIVÍDUOS: O EXERCÍCIO DE UMA ATIVIDADE

PRODUTIVA PARA O PAÍS.

AGREGUE-SE A TUDO ISSO O TRAUMA NA (JOVEM) FAMÍLIA; AS

DESPESAS HOSPITALARES (NA MAIORIA DAS SITUAÇÕES

POVENIENTES DO SISTEMA PÚBLICO DE SAÚDE).

UMA LONGA TRAVESSIA EM DIREÇÃO AOS

INDICADORES EXEMPLARES

DE MORTALIDADE

Anos Brasil

1980 62,57

2009 73,17

10,60

0,366 4 meses e 12 dias

82,70

9,53

0,953 11 meses e 13 dias anualmente

0,477 5 meses e 22 dias anualmente

0,318 3 meses e 24 dias anualmente

Frações do ano, segundo o número de anos previstos para a E(0) do Brasil = Japão

(em número de meses e dias anualmente)

Distribuição uniforme do ganho na

E(0) a ser

alcançado em 10 anos - 2019

Distribuição uniforme do ganho na

E(0) a ser

alcançado em 20 anos - 2029

Distribuição uniforme do ganho na

E(0) a ser

alcançado em 30 anos - 2039

Variação

em

29 anos

Média anual

do ganho

(em fração de anos)

Distância entre

a E(0) Brasil e a

E(0) Japão

Quadro 1: Esperança de vida ao nascer - E(0) - Brasil ( 1980 e 2009) e Japão (2005-2010)

Ganhos e distância que separa os dois países

Esperança de vida ao nascer - Japão (2005-2010)

Anos Brasil

1980 69,12

2009 22,47

-46,65

-1,609

2,90

-19,57

-1,957

-0,979

-0,652

Redução (queda) em

29 anos (óbitos de < 1 ano / 1000 NV)

Média anual

do ganho

(em fração de anos)

Distância entre

a TMI Brasil e a

TMI Japão

Quadro 2: Taxa de mortalidade infantil - TMI (/ 1000 NV) - Brasil ( 1980 e 2009) e Japão (2005-2010)

Ganhos e distância que separa os dois países

Conseguiu-se reduzir

em média, anualmente,

1, 6 óbitos de < 1 ano / 1000 NV

em 29 anos

Taxa de mortalidade infantil - Japão (2005-2010)

Distribuição uniforme do ganho sobre a

TMI a ser alcançado em 10 anos - 2019

Distribuição uniforme do ganho sobre a

TMI a ser alcançado em 20 anos - 2029

Distribuição uniforme do ganho sobre a

TMI a ser alcançado em 30 anos - 2039

Óbitos de menores de 1 ano por mil NV a serem reduzidos em média, anualmente para

TMI do Brasil = Japão

segundo o número de anos necessários

Redução média anual de

1,96 óbitos de < 1 ano / 1000 NV

em 10 anos

Redução média anual de 0,98

óbitos de < 1 ano / 1000 NV em 20

anos

Redução média anual de 0,65

óbitos de < 1 ano / 1000 NV em 30

anos