Soldagem v Simei3

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Apresentação de Soldadura - Segurança em Soldagem

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  • 25/11/2012 1

    2012

  • 25/11/2012 2

    Segurana na Soldagem

  • 25/11/2012 3 Fonte: Imagens da internet.

  • 25/11/2012 4

    A Segurana na Soldagem

    Trabalhos de corte e soldas so realizados com muita freqncia na

    indstria numa forma geral. Estas operaes, segundo a CBPM/SP,

    representam 7% das ocorrncias de incndios em ambientes

    industriais, alm de um elevado nmero em outros locais informais.

    Para realizar estes trabalhos com um nvel de segurana aceitvel

    necessrio conhecer os perigos existentes, bem como as precaues

    que devem ser tomadas para evitar acidentes.

  • 25/11/2012 5

    Riscos nas Operaes de Soldagem e Corte

    Os riscos que apresentam os trabalhos de solda e corte variam de acordo com

    os locais onde esto sendo executados, ou seja: se o local for destinado para

    este fim (processos de produo ou reas isoladas em oficinas de

    manuteno) os riscos sero menores e ser bem mais fcil tomar as medidas

    preventivas necessrias.

    Entretanto quando o trabalho decorrente da montagem de uma obra ou para

    execuo de reparos, esta tarefa ser difcil, pois muitas vezes no possvel

    afastar os materiais combustveis e os lquidos inflamveis da zona perigosa.

  • 25/11/2012 6

    Ocorrncias de Incndios

    e Exploses, e Noes de

    Preveno e Combate.

  • 25/11/2012 7

    Ocorrncia de Incndios ou Exploses

    Incndios ou exploses podem ser provocados por:

    Efeito direto das chamas ou dos arcos eltricos. Tanto a chama do

    maarico, como o arco eltrico desprende continuamente energia, tem

    temperatura muito elevada e grande quantidade de calor, capazes de

    incendiar imediatamente materiais de fcil combusto e em tempo

    relativamente curto os materiais dificilmente combustveis.

    Por conduo trmica. A chama do maarico ou o arco aquece

    localmente a pea at sua temperatura de fuso. O calor absorvido no

    ponto de solda pode por conduo provocar a inflamao de materiais

    combustveis que estiverem em um ponto afastado, fora do raio de

    visibilidade do soldador. Se a pea for m condutora, haver acmulo de

    calor que pode produzir processos de combusto inesperados.

  • 25/11/2012 8

    Ocorrncia de Incndios ou Exploses

    Fagulhas. Projees de metal incandescente lanados em torno do ponto de trabalho que podem penetrar atravs de frestas, aberturas, buracos e

    similares e atingir materiais combustveis ou lquidos inflamveis. No caso

    de solda a arco eltrico as pontas dos eletrodos ainda quentes, so mais

    perigosas que as fagulhas, pois tm maior quantidade de calor.

    Falha Eltrica. A sobrecarga nos condutores neutros, curtos-circuitos, assim como o mau contato, os defeitos no isolamento dos cabos de solda e

    do porta eletrodos, mau contato em tomadas e emenda de cabos, etc.,

    podem produzir fascas e aquecimentos capazes de inflamar os materiais

    estiverem em suas proximidades.

  • 25/11/2012 9

    Produto de uma reao qumica denominada combusto, que produz

    luz e calor ou s calor e necessita de quatro elementos bsicos.

    Imagine o fogo como sendo um tetraedro em que, cada lado,

    representa um elemento formador do conjunto.

    Ele, evidentemente, no existir se apenas um dos lados deixar de

    existir. Eis os elementos do fogo:

    O que o Fogo?

    Noes de Combate a Principio de Incndios

  • 25/11/2012 10

    COMBUSTVEL

    CALOR

    O Tetraedro do Fogo

    Noes de Combate a Principio de Incndios

  • 25/11/2012 11

    Elementos que compem o fogo:

    Para que haja fogo, necessitamos reunir 4 (quatro) elementos

    essenciais:

    O Combustvel, que em contato com uma fonte de Calor e em

    presena do Oxignio comear a inflamar gerando a Reao em

    Cadeia.

    Noes de Combate a Principio de Incndios

  • 25/11/2012 12

    Combustvel: Material ou substncia que possui a propriedade de queimar-se, onde apresentam-se em trs estados: So slidos,

    lquidos e gasosos: sendo que os slidos e os lquidos se

    transformam primeiramente em gs, pela ao da temperatura e

    depois se inflamam;

    Calor: o que d incio ao fogo, faz o fogo propagar-se atravs do combustvel. Pode ser uma fasca, uma chama ou at um super

    aquecimento em mquinas e aparelhos energizados;

    Oxignio: o elemento ativador do fogo; quem d vida s chamas. No entanto, para o fogo ter incio, e continuar se mantendo,

    mesmo deficiente para ns, basta apenas 16%.

    Noes de Combate a Principio de Incndios

  • 25/11/2012 13

    Reao em cadeia

    O combustvel, aps iniciar a combusto, gera mais calor, este por sua

    vez provocar o desprendimento de mais gases ou vapores

    aquecidos, desenvolvendo uma transformao em cadeia. o

    produto de uma transformao, gerando outra transformao:

    Calor;

    Fumaa;

    Chama;

    Gases.

    Noes de Combate a Princpio de Incndios

  • 25/11/2012 14

    Temperatura dos Combustveis

    Para ocorrer a combusto necessrio o aquecimento dos combustveis para a

    liberao do vapor, assim ocorrer o fogo.

    Ponto de Fulgor aquele em que o material comea a liberar vapores que se inflamam se houver uma fonte externa de calor, mas as chamas no se

    mantm, por falta de temperatura suficiente;

    Ponto de Combusto aquele em que os gases desprendidos do material, ao entrarem em contato com uma fonte externa de calor, iniciam a combusto e

    continuam a queimar sem o auxlio daquela fonte;

    Ponto de Ignio aquele no qual o combustvel, exposto ao ar, entra em combusto sem que haja fonte externa de calor.

    Noes de Combate a Princpio de Incndios

  • 25/11/2012 15

    IRRADIAO

    a transferncia de calor, atravs do espao

    atmosfrico, mediante os raios trmicos.

    Exemplo: a luz irradiada pelo sol.

    CONDUO

    a transferncia de calor de uma molcula

    para outra molcula, pelo contato direto ou

    mediante um meio intermedirio slido.

    Exemplo: Uma rgua metlica no fogo.

    CONVECO

    a transferncia de calor de um corpo para

    outro, pelo movimento ascendente atravs

    de massa de ar aquecida.

    Exemplo: O ar mais quente sobe.

    Noes de Combate a Princpio de Incndios

  • 25/11/2012 16

    So materiais que queimam apenas em sua superf-

    cie e que no deixam resduos, tais como gasolina,

    verniz, leo, os inflamveis;

    o fogo que ocorre em equipamentos eltricos

    quando energizados, como motores, estabilizado-

    res, transformadores, etc.;

    aquele que surge de elementos pirofricos, tais

    como titnio, magnsio, zircnio, potssio, sdio,

    etc.

    D

    Enquadram-se os materiais de combusto fcil e

    queimam tanto em sua superfcie quanto em sua

    profundidade e obrigatoriamente deixam resduos, tais

    como papel, madeira, tecidos, etc.;

    Noes de Combate a Princpio de Incndios

  • 25/11/2012 17

    So certas substncias slidas, lquidas ou gasosas que so utilizadas

    na extino de um incndio, que agem de acordo com as classes de

    incndio. Basicamente existem 3 (trs) grupos de agentes extintores: os

    que abafam, os que resfriam e os que interrompem a reao em cadeia.

    Os principais e mais conhecidos so:

    1.gua (nas formas de jato compacto, chuveiro, neblina ou vapor): age

    por resfriamento e/ou abafamento, dependendo da forma do jato.

    2.Espuma mecnica: age por abafamento e resfriamento igualmente.

    3.P Qumico: age por quebra da reao em cadeia e por abafamento.

    4.Gs Carbnico: CO2: age por abafamento.

    Noes de Combate a Princpio de Incndios

  • 25/11/2012 18

    Ocorrem em materiais slidos como

    papel, madeira, tecidos e borrachas.

    Ocorrem em lquidos inflamveis como

    gasolina, leo, lcool e querosene.

    Inicia-se em equipamentos eltricos

    energizados como baterias e parte

    eltrica do carro.

    Noes de Combate a Princpio de Incndios

  • 25/11/2012 19

    Noes de Combate a Princpio de Incndios

    Fonte: Imagens da internet.

  • 25/11/2012 20 Fonte: Imagens da internet.

  • 25/11/2012 21 Fonte: Imagens da internet.

  • 25/11/2012 22 Fonte: Imagens da internet.

  • 25/11/2012 23

    Choques Eltricos

    Choques eltricos podem ser fatais. Instalaes eltricas inadequadas, aterramento

    incorreto, assim como operao incorreta do equipamento so as fontes mais comuns de

    acidentes.

    Nunca entre em contato com partes energizadas do equipamento de solda caso no esteja devidamente aterrado, como a rede de alimentao eltrica, o cabo de entrada,

    os cabos de soldagem, porta eletrodo, pistola ou tocha de soldar, terminais de sada

    da mquina e a pea a ser soldada.

    Ao soldar ou cortar (por plasma) recomendado no utilizar acessrios ou objetos metlicos, como anis, relgios, colares e outros itens metlicos, pois estes em

    contato com partes energizadas podem provocar acidentes.

    No manusear o equipamento de solda se suas luvas, sapatos ou piso molhado.

    Pessoas portadoras de marca-passo devem consultar um mdico antes de permanecerem prximas a reas de soldagem, pois os campos eletromagnticos ou

    as radiaes podem interferir no funcionamento do aparelho.

  • 25/11/2012 24

    Choques Eltricos

    1 mA sensao de choque no envolve qualquer perigo iminente ou risco de

    leso;

    5 mA msculos violentamente estimulados sensao de dor, dormncia e/ou leve

    torpor;

    10 mA msculos estimulados ao mximo dor insuportvel;

    20 mA contrao violenta dos msculos dor insuportvel, perda momentnea da

    conscincia apago, risco de morte caso a pessoa seja cardaca ;

    60 mA respirao difcil perda parcial da conscincia e perda parcial dos sinais

    vitais, risco de morte caso a pessoa seja cardaca ou asmtica;

    80 mA parada respiratria sinais vitais nulos, pulsao e ritmos cardacos

    descompassados (disritmia), risco de morte caso o atendimento no seja imediato ;

    100 mA - queimaduras severas e parada cardaca morte.

  • 25/11/2012 25

    Fumos Metlicos

    1 Proveniente do metal que est sendo soldado:

    A composio dos fumos dependem do metal de base;

    Se o metal ao h grande quantidade de ferro e menor dos outros componentes da liga. Dependem do tipo de metal adicionado ao ao: mangans, cromo, nquel, zinco

    (em altas concentraes em chapas galvanizadas);

    Maaricos (oxiacetileno por exemplo) geram fumos basicamente da chapa que est sendo trabalhada.

    2 Proveniente do eletrodo:

    Eletrodos tem composio varivel:

    Os mais comuns tem o interior (alma) de ferro e revestidos de um fundente.

    Os usados em solda MAG e MIG so um arame contnuo com alma de ferro e fundente de cobre

  • 25/11/2012 26

    Fumos Metlicos

    A maior ou menor exposio a fumos varia com:

    Tenso e corrente de soldagem; Composio das peas soldadas; Composio dos eletrodos; Consumo do eletrodos (Kg/h); Prtica do soldador (velocidade da soldagem); Ventilao do local; Processo de soldagem; Existncia de leos (ou outras substncias) protetoras nas chapas

    (primers, shop primers ou leos protetores).

  • 25/11/2012 27

    Fluoretos

    Eletrodos Bsicos (com adio de cal e fluorita). Elemento calcrio, basificador, de baixssimo Ph, podem ocasionar danos a sade devido a concentrao

    elevada de fluoretos. Muito parecido com Gipsita e Cimento, pelo baixo Ph e pela

    granulometria.

    Podem afetar portadores de sensibilidade a estes itens.

    Fluorose Doena grave e incapacitante que leva a uma calcificao dos ligamentos nervosos e cartilaginosos.

    Monitoramento fluoreto urinrio no peridico (pr e ps 4 dia de jornada a semana).

    Vigilncia sade raio X de bacia para verificar se h desaparecimento das trabculas sseas.

  • 25/11/2012 28

    Cobre

    Proveniente de cobre-juntas (ou mata-juntas), e/ou de consumveis para aos

    patinveis (leve adio de cobre na matriz do ao, para propiciao da formao

    da camada de ptina). Todos os arames MIG/MAG para ao ao carbono, varetas

    OXI e TIG so cobertos por uma camada de proteo de cobre eletroltico, afim

    de proteger estes da ao da oxidao atmosfrica.

    Risco elevado somente para portadores da Doena de Wilson .

    No h monitoramento e nem vigilncia sade.

  • 25/11/2012 29

    Cromo

    Proveniente dos aos inoxidveis, ligas de cromo e de seus eletrodos. Usado

    na soldagem de manuteno em diversas ligas: Cr Ni, Cr 3, Cr 4, Cr 14, Cr Co,

    Cr Ni Mo, etc. Pode causar danos severos a saude, em casos onde a

    concentrao deste elevada.

    Se houver alto teor de cromo no material (aos inox com mais de 25%) h alto risco de haver exposio excessiva ao Cromo hexavalente

    (cancergeno Grupo 1 da IARC).

    No h ulcera de septo nasal, pois no se trata de cido crmico (galvanoplastia).

    Monitoramento biolgico = Pode-se fazer monitoramento atravs de Cromo urinrio no peridico.

    Deve-se utilizar mscaras de proteo, acima da classe III.

  • 25/11/2012 30

    Alumnio

    Proveniente do prprio material base, ou de ligas com adio deste. Dos

    eletrodos e arames de alumnio e de alguns tipos de aos acalmados que o

    levam na constituio.

    De pouco significado toxicolgico, mas em algumas pessoas com fraca imunidade, pode causar problemas de asma fibro-pulmonar.

    Poderia haver fibrose pulmonar em casos raros, quando exposies elevadssimas.

    No existe monitoramento biolgico.

  • 25/11/2012 31

    Cdmio

    Proveniente de baterias galvnicas de alto poder, ligas navais e aeroespaciais.

    Em materiais que tenham altos teores deste metal deve-se tomar cuidado

    extremo. Na soldagem, provem de algumas ligas de titnio, sendo de alto risco

    na evaporao, sob fumo metlico.

    Extremamente lesivo para pulmo (enfisema do cdmio) e para os rins com proteinria, em casos de elevada exposio.

    Tambm causa descolorao e fragilizao do colo dos dentes e Anosmia.

    Cdmio ainda carcinognico (Cncer de Pulmo, Prstata e Rins).

  • 25/11/2012 32

    Nquel

    Proveniente dos aos carbonos, eletrodos de manuteno e reposio, tais como:

    ligas Fe/Ni, Ni Cr, Cr Ni, Mo. Os aos inoxidveis tambm possuem elevados

    teores deste metal (at 18%), principalmente os austenticos.

    Provoca febre dos fumos metlicos e sensibilizao cutnea (alergia).

    Em caso de grande exposio, pode afetar as vias respiratrias e

    esofgicas.

    cancergeno na refinao de nquel (Cncer de Pulmo, Prstata e Cav.

    nasal).

  • 25/11/2012 33

    Mangans

    Proveniente da maioria dos aos carbono, baixa e alta liga, e da maioria dos

    alumnios, sendo em ambos de baixa a mdia concentrao Atua nos aos

    apenas como auxiliador no processo de obteno do ao refinado. Nos eletrodos

    ajuda no controle das propriedades metalrgicas, como controle da ZTA,

    desoxidao, etc.

    Provoca Manganismo, que uma doena grave incapacitante e

    irreversvel (Parkinson Mangnico);

    Vigilncia sade = procurar sinais precoces de Manganismo.

  • 25/11/2012 34

    Zinco

    As chapas e tubulaes galvanizadas, so cobertas por uma liga de zinco

    eletroltico. Quando soldada emitem grande quantidade de fumos de zinco,

    mesmo em solda a ponto.

    O zinco em forma de fumos de zinco irritantes e potentes causadores de febre dos fumos metlicos.

    Em baixas concentraes no organismo, causa diarrias, maus-sbitos, e raquitismo;

    Em grandes concentraes txico e alrgico causa diversas doenas nos pulmes, problemas de pele e problemas de impotncia sexual

    masculina, e infertilidade feminina.

    No h indicadores biolgico no Brasil, e um indicador de difcil execuo.

  • 25/11/2012 35

    Chumbo

    raro de ser encontrado em solda por arco eltrico. Pode ser usado, com

    maarico , e seu risco proporcional a temperatura de aquecimento.

    Na solda de placas de acumuladores eltricos com maarico h grande emisso de fumos de Pb, enquanto que na mesma indstria a solda dos

    plos da bateria provoca contaminao ambiental.

    Na brasagem (solda eletrnica) com liga de estanho/chumbo a liberao de fumos de Pb muito pequena tendo em vista a baixa temperatura

    envolvida no processo

    Muito txico e alrgico causa diversas doenas nos rins (hemofilia), anemia, leucemia, cncer no pulmo, cncer na prstata, problemas

    neurolgico, Saturnismo (ou Plumbismo).

  • 25/11/2012 36

    Precaues

  • 25/11/2012 37

    Antes do trabalho

    Avaliar se existem materiais combustveis na rea.

    Verificar se o trabalho pode ser realizado em um lugar mais seguro.

    Livrar rea de materiais combustveis procedendo da seguinte maneira:

    1. Manter os produtos slidos a pelo menos 12 m de distncia do ponto de trabalho;

    2. Avaliar a separao dos materiais combustveis com relao s condies de

    execuo do trabalho;

    3. Manter os recipientes de lquidos e gases inflamveis (cheios ou vazios), a pelo

    menos 12 m de distncia do ponto de trabalho;

    4. Esvaziar e inertizar os reservatrios e tubulaes de lquidos e gases

    inflamveis.

    5. Se necessrio, empregar analisadores de gases para comprovar a inexistncia de

    vapores ou gases inflamveis.

    6. Eliminar resduos tais como: leos; graxas; resduos de tinta; p; trapos e

    estopas impregnadas de graxa; papel; lixo e similares, sobre o piso, estrutura e

    nas proximidades.

  • 25/11/2012 38

    Antes do trabalho

    Proteger os materiais combustveis que no puderem ser retirados:

    1. Cobrindo os materiais e os elementos construtivos com lonas ou outras

    protees incombustveis e maus condutoras de calor;

    2. Certificando-se de que as fagulhas de solda no iro ultrapassar as protees e

    atingir os materiais;

    Cobrir com materiais incombustveis e maus condutores de calor todas as aberturas,

    frestas e buracos existentes no cho, paredes ou teto, num raio de 12 m.

    Evitar a conduo do calor atravs de tubulaes e outros elementos metlicos onde

    ser executado o trabalho:

    1. Afastando os materiais combustveis dos materiais que podem conduzir calor;

    2. Procedendo o resfriamento das superfcies que podem conduzir calor.

  • 25/11/2012 39

    Antes do trabalho

    Evitar que possveis chamas secundrias provoque a ignio de materiais combustveis e propaguem o fogo atravs de passagens

    estreitas.

    Antes de utilizar o equipamento de trabalho, comprovar suas condies de manuteno e funcionamento.

    Manter no local meios adequados para extino de incndios (mnimo um extintor de p ABC e uma linha de mangueiras com gua at o

    esguicho).

  • 25/11/2012 40

    Durante o trabalho

    Um operrio deve permanecer de prontido no local e deve estar treinado

    para intervir utilizando os meios de extino disponveis.

    O maarico ou eletrodo deve ser posicionado de forma que as fagulhas

    tenham o menor alcance possvel.

    No executar trabalhos de solda e similares nas proximidades de cilindros de

    gs.

    O operrio de prontido deve ficar atento ao seguinte:

    1. A projeo das fagulhas e seu efeito;

    2. A transmisso de calor por elementos metlicos;

    3. O alcance da chama.

    4. Necessidade de resfriar as superfcies e elementos metlicos afetados,

    capazes de transmitir calor por conduo.

  • 25/11/2012 41

    Durante o trabalho

    Resfriar todos os elementos que sofreram aquecimento (ou acompanhar seu

    esfriamento at atingir a temperatura ambiente).

    Realizar inspeo minuciosa nos seguintes pontos:

    1. Local onde foi realizado o trabalho.

    2. reas adjacentes.

    3. Os pontos atingidos pela projeo de fagulhas incandescentes.

    4. Todos os locais onde existe a possibilidade do calor ter sido transmitido

    Manter inspeo contnua durante pelo menos uma hora aps a concluso do trabalho

    (inmeros incndios ficaram em estado latente e s foram percebidos horas depois de

    finalizadas as operaes). Inspees intermitentes devem ser rigorosamente realizadas

    at o dia seguinte*.

    * no caso de peas de grande espessura, com multipasses

  • 25/11/2012 42

    Cuidados com o Oxignio

    No deve se confundir oxignio com o ar, j que o oxignio propicia uma velocidade de combusto bem maior.

    No manuseie o cilindro de oxignio, com as mos sujas de leo ou graxa pois, em contato com o oxignio poder ocorrer combusto

    espontnea provocando acidentes.

    Quando manusear a vlvula do cilindro abra-a lentamente para no danificar o regulador.

    Nunca utilizar o oxignio para limpeza e/ou resfriamento do corte, ou mesmo para limpeza do corpo

  • 25/11/2012 43

    Cuidados com o Acetileno

    Jamais utilizar, transportar, manusear ou guardar o cilindro na posio horizontal. Sempre transporte na vertical.

    Caso voc manuseie a vlvula do cilindro abra-a lentamente para no danificar o regulador.

    Nunca deixe cair um cilindro de acetileno!!! No caso de uma queda, leve imediatamente ao fornecedor de gs para uma inspeo

    detalhada.

  • 25/11/2012 44

    Cuidados com o Maarico

    Antes de abrir a vlvula do cilindro do acetileno libere o oxignio contido na mangueira para em seguida dar o incio.

    Primeiro abra a vlvula do acetileno do maarico, acenda a chama e em seguida abra a vlvula o oxignio, para regular o tipo de chama

    que ser utilizada.

    O bico do maarico dever estar sempre limpo.

  • 25/11/2012 45

    Correntes Eletricamente Vivas"

    A rede de alimentao eltrica, o cabo de entrada e os cabos de

    soldagem (se insuficientemente isolados), o porta-eletrodo, a pistola ou

    atocha de soldar, os terminais de sada da mquina e a prpria pea a

    ser soldada (se no adequadamente aterrada) so exemplos de partes

    eletricamente "vivas".

    A gravidade do choque eltrico depende do tipo de corrente envolvida (a

    corrente alternada mais perigosa que a corrente contnua), do valor da

    tenso eltrica (quanto mais alta a tenso, maior o perigo) e das partes

    do corpo afetadas. As tenses em vazio das fontes de energia usadas

    em soldagem, corte ou goivagem podem provocar choques eltricos

    graves.

  • 25/11/2012 46

    Aterrar os Equipamentos e Seus Acessrios

    A ligao da estrutura das mquinas a um ponto seguro de aterramento

    prximo do local de trabalho condio bsica para se evitar choques

    eltricos.

    Ainda e de acordo com a figura abaixo, a pea a ser soldada o terminal

    de sada correspondente na fonte de energia deve ser aterrada ou, mas

    no ambos: "aterramentos duplos" podem fazer com que a corrente de

    soldagem circule nos condutores de aterramento, normalmente finos, e

    os queime.

  • 25/11/2012 47

    Campos Eltricos Magnticos

    A corrente eltrica que circula num condutor provoca o aparecimento de

    campos eltricos e magnticos. As correntes eltricas utilizadas em

    soldagem, corte ou goivagem criam tais campos em torno dos cabos de

    solda e dos equipamentos.

    Ademais certas mquinas de soldar geram e usam, para abrir o arco ou

    durante toda a operao de soldagem, um faiscamento do tipo "rudo

    branco" conhecido como "alta freqncia". Conseqentemente, pessoas

    portadoras de marca-passo devem consultar um mdico antes de

    adentrar uma rea de soldagem ou corte: os campos eltricos e

    magnticos ou as irradiaes podem interferir no funcionamento do

    marca-passo.

  • 25/11/2012 48

    EPIs

  • 25/11/2012 49

    Principais EPIs

    Recomenda-se que o soldador e se for o caso seu ajudante utilize os seguintes EPIs:

    Mscara para solda eltrica;

    Protetor facial de policarbonato;

    Avental de raspa de couro;

    Luvas de raspa de couro;

    Perneira de raspa de couro;

    Mangotes de raspa de couro;

    Calado de segurana, de couro com biqueira de ao ou de resina;

    Bluso de raspa de couro para soldas sobre a cabea;

    Capuz de brim;

    Roupa de brim ou algodo tranado;

    Protetor auricular.

  • 25/11/2012 50

  • 25/11/2012 51

    EPI - Proteo dos Olhos e Face

    Os arcos eltricos produzidos na soldagem ou corte emitem raios

    ultravioletas e infravermelhos. Longas exposies a estes raios

    provocam danos permanentes vista ou s lentes de contato.

    O constante bombardeamento da retina dos olhos, por raios ultra-

    violetas, ocorre na ressecao e opacidade da mesma, gerando ento

    logo aps os 50 anos, a Catarata.

    obrigatrio o uso de mscara ou culos de proteo com lentes

    adequadas ao tipo da soldagem.

  • 25/11/2012 52

    EPI - Proteo dos Olhos e Face

    Fonte: Imagens da internet.

  • 25/11/2012 53

    Tabela de Lentes de Mscaras

  • 25/11/2012 54

    EPI - Proteo da Pele

    Os raios ultravioleta e infravermelho emitidos pelo arco eltrico provocam

    queimadura na pela da mesma maneira que o Sol, porm mais rpida e

    intensamente. H ainda a possibilidade de queimadura por respingos de solda,

    devido estes estarem incandescentes quando se desprendem.

    A alta exposio aos raios ultra-violetas propicia a formao de tumores malignos

    como o SARCOMA DE KAPOSI (CANCER DE PELE).

    obrigatrio o uso de avental de raspa, luva de raspa, cala de brim ou

    jeans, sapato ou bota de couro.

    Ao iniciar a soldagem certifique-se de que todos esto devidamente

    protegidos.

  • 25/11/2012 55

    EPI - Proteo da Pele

    Fonte: Imagens da internet.

  • 25/11/2012 56

    EPI - Proteo Contra Rudos

    Fonte: Imagens da internet.

  • 25/11/2012 57

    Certificao do EPIs

    Cada EPI deve ter o respectivo CA

    (Certificado de Aprovao)

    fornecido pelo MTE, (Ministrio do

    Trabalho e Emprego).

  • 25/11/2012 58

    Responsabilidade

  • 25/11/2012 59

    A COORDENAO como responsvel pela segurana

    deve :

    Definir quais so as reas projetadas e autorizadas para a realizao de servios de corte, solda e similares;

    Exigir que os supervisores, lderes e soldadores tenham formao e treinamento necessrios para realizar os trabalhos

    com segurana.

    No permitir que firmas empreiteiras trabalhem em reas onde existam materiais inflamveis ou outras condies perigosas.

    Implementar procedimento de atuao em caso de incndio ou exploso.

  • 25/11/2012 60

    O SUPERVISOR e ou LDER das operaes de corte,

    solda e similares tm responsabilidade:

    S permitir que o servio seja efetuado mediante prvia autorizao; Verificar se existem materiais combustveis na rea onde sero realizadas as

    operaes de solda;

    Se necessrio, transferir o servio para outro local ou afastar os combustveis, mantendo-os a uma distncia de no mnimo 12 m. Caso contrrio proteg-los

    adequadamente;

    Certificar-se que os soldadores esto cientes da necessidade de prvia autorizao formal emitida pela coordenao para realizar o trabalho,

    principalmente no caso de empreiteiras;

    Certificar-se que o operrio ou vigilante designado para ficar de prontido est disponvel e no local;

    Efetuar inspeo durante 1/2 hora aps o final do trabalho nos casos que no houve necessidade de pessoas de prontido durante o servio.

  • 25/11/2012 61

    O SUPERVISOR e o LDER das operaes de corte,

    solda e similares tm responsabilidade:

    Livrar rea de materiais combustveis procedendo da seguinte maneira:

    Manter os produtos slidos a pelo menos 12 m de distncia do ponto de

    trabalho;

    Avaliar a separao dos materiais combustveis com relao s

    condies de execuo do trabalho;

    Manter os recipientes de lquidos e gases inflamveis (cheios ou

    vazios), a pelo menos 12 m de distncia do ponto de trabalho;

    Esvaziar e inertizar os reservatrios e tubulaes de lquidos e gases

    inflamveis.

  • 25/11/2012 62

    Os SOLDADORES tm a responsabilidade:

    Obter permisso do Supervisor antes de comear qualquer trabalho de

    corte, solda e similar;

    Em caso de mudana das condies do local para o qual foi concedida a

    autorizao para a realizao dos servios ou em caso de transferncia

    das atividades para outra rea, a permisso inicial dever perder a

    validade, sendo necessria uma nova autorizao;

    Usar os equipamentos com cuidado e de acordo com os procedimentos

    estabelecidos. Deve estar cientes e conscientes dos riscos inerentes a

    operao.

    Utilizar todos os EPIs obrigatrios, fornecidos pela empresa.

    Zelar pelo perfeito funcionamento (e limpeza) dos EPIs.

  • 25/11/2012 63

    A maior regra de segurana continua sendo:

    PENSE ANTES DE AGIR e AJA SEMPRE COM BOM SENSO.

    Somente a ATENO e ALERTA constantes

    podem minimizar os riscos de acidentes.

  • 25/11/2012 64 Fonte: Imagens da internet.

  • 25/11/2012 65 Fonte: Imagens da internet.

  • 25/11/2012 66 Fonte: Imagens da internet.

  • 25/11/2012 67 Fonte: Imagens da internet.

  • 25/11/2012 68 Fonte: Imagens da internet.

  • 25/11/2012 69 Fonte: Imagens da internet.

  • 25/11/2012 70 Fonte: Imagens da internet.

  • 25/11/2012 71 Fonte: Imagens da internet.

  • 25/11/2012 72 Fonte: Imagens da internet.

  • 25/11/2012 73 Fonte: Imagens da internet.

  • 25/11/2012 74 Fonte: Imagens da internet.

  • 25/11/2012 75 75

    Fim!!!