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1 BOLETIM INFORMATIVO - INSTITUTO DIOCESANO DE FORMAÇÃO JOÃO PAULO II - 3º Edição / março - Ano letivo 2015-2016 Editorial Esta é a segunda edição bimensal do nosso jornal esco- lar. Com este suporte registamos momentos de atividades que podem ou não ser repetidas. No entanto, haverá sem- pre algo de novo nesses episódios que farão a diferença. Entre as páginas de suporte visual, que é o primeiro intermediário entre o leitor e o texto, aquele que concentra primeiramente a nossa atenção, preenchemos alguns espaços com textos a servirem de orientação da mensa- gem que pretendemos partilhar. No entanto, por vezes, torna-se trabalho complicado, de entre os inúmeros vocábulos da língua portuguesa, encon- trar aquele que melhor traduz o que pretendemos transmi- tir. É como diz o poeta «obedecem-me agora muito menos, / as palavras.(...) / ou será que já só procuro as mais encabritadas?». Também poderá ser justificação para tal dificuldade o facto de desenvolvermos mais a leitura do que a escrita. É mais fácil pegar num livro e sonhar do que na caneta e no papel, pensar e registar. Isto dá canseira! Seja como for, para nós, equipa de elaboração desta nossa “arca”, é um desafio sentar, olhar, ligar, registar e partilhar. SOLETRAR outubro SOLETRAR FICHA TÉCNICA: Proprietário : IDF—Instituto Dio- cesano de Formação João Paulo II Equipa Responsável: - Professores: José Ernesto e Rosa Alves. - Alunos: Deozete Neto (12º) Eve- lina Meneses (10º), Maria Beirão (10º) e Nuno Machado (10º).Amauri Couto (10º ano) Revisão: Rosa Alves Colaboradores: Alunos e profes- sores que assinam os artigos das edições. Periodicidade: Bimensal Impressão: IDF Apresentação: online

Soletrar março 2016

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Jornal do Instituto Diocesano de Formação João Paulo II - Edição de março de 2016

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BOLETIM INFORMATIVO - INSTITUTO DIOCESANO DE FORMAÇÃO JOÃO PAULO II -

3º Edição / março - Ano letivo 2015-2016

Editorial

Esta é a segunda edição bimensal do nosso jornal esco-lar. Com este suporte registamos momentos de atividades que podem ou não ser repetidas. No entanto, haverá sem-pre algo de novo nesses episódios que farão a diferença. Entre as páginas de suporte visual, que é o primeiro intermediário entre o leitor e o texto, aquele que concentra primeiramente a nossa atenção, preenchemos alguns espaços com textos a servirem de orientação da mensa-gem que pretendemos partilhar. No entanto, por vezes, torna-se trabalho complicado, de entre os inúmeros vocábulos da língua portuguesa, encon-trar aquele que melhor traduz o que pretendemos transmi-tir. É como diz o poeta «obedecem-me agora muito menos, / as palavras.(...) / ou será que já só procuro as mais encabritadas?». Também poderá ser justificação para tal dificuldade o facto de desenvolvermos mais a leitura do que a escrita. É mais fácil pegar num livro e sonhar do que na caneta e no papel, pensar e registar. Isto dá canseira! Seja como for, para nós, equipa de elaboração desta nossa “arca”, é um desafio sentar, olhar, ligar, registar e partilhar.

SOLETRAR outubro

SOLETRAR

FICHA TÉCNICA:

Proprietário: IDF—Instituto Dio-

cesano de Formação João Paulo II

Equipa Responsável:

- Professores: José Ernesto e

Rosa Alves.

- Alunos: Deozete Neto (12º) Eve-

lina Meneses (10º), Maria Beirão

(10º) e Nuno Machado

(10º).Amauri Couto (10º ano)

Revisão: Rosa Alves

Colaboradores: Alunos e profes-

sores que assinam os artigos das

edições.

Periodicidade: Bimensal

Impressão: IDF

Apresentação: online

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PROJETO EDUCATIVO

O MAR

Diariamente vivemos daquilo que se encontra à nossa volta: quando estamos em casa, pode-mos nos sentar no sofá, ligar a televisão, jogar em computadores ou consolas de vídeo e até mes-mo escrever um artigo como este. No entanto, enquanto desfrutamos destes prazeres não nos apercebemos de que tudo aquilo de que usufruimos veio de algum sítio.

No caso do nosso país, São Tomé e Príncipe, a maior parte dos produtos é originária de nações estrangeiras e que, para cá chegarem, foram importadas. O meio de importação não nos é desco-nhecido e não é nada mais nada menos que o mar, sendo que dar-nos a capacidade de comercia-lizar bens é uma das suas maiores dádivas. Além disso, a pesca sempre foi um dos melhores meios de subsistência do ser humano, cá no nosso arquipélago, não deixa de ser uma exceção.

Esta característica tem vindo a ser explorada juntamente com a pesca desde tempos remotos, o que levou a um grande conjunto de trocas comerciais que ocorreram especialmente no Mar Mediterrâneo. Com o incremento de regulares viagens marítimas, houve um aumento de aciden-tes marítimos, que geralmente eram atribuídos a entidades divinas devido ao desconhecimento acerca dos fenómenos marinhos.

Atualmente já se tem conhecimento do que são estes fenómenos, como acontecem, as suas origens e, embora consigamos evitar acidentes, não os conseguimos impedir de acontecer. Alguns mais conhecidos são os tsunamis, tempestades marinhas e turbilhões. Estes demonstram que, mesmo fornecendo benefícios enormes à humanidade, o mar não deixa de ter a sua monstruosi-dade.

Com a exploração também vem a sobre-exploração e a poluição. Estes factos levam a uma forma de autodestruição da humanidade, em que a arma é o mar. Com a diminuição da vida mari-nha, a humanidade verá o mar como nada mais que um gigante lago de água salgada. Isto implica que nós devemos desempenhar um papel protetor e conservador.

Mas uma coisa é certa: todos nós gostamos de, após um pouco de trabalho semanal (especialmente após escrever um artigo), ir a alguma praia calma e desfrutar de um banho, sem esquecer de a manter limpa. Isto, para a maioria, é a melhor dádiva que o mar nos pode fornecer (sem esquecer que o fato-de-banho vem de algum lugar).

Deozete Neto 12º CT

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ATIVIDADES EXTRACURRICULARES

No decurso de janeiro e fevereiro a nossa Escola desenvolveu atividades de sensibilização his-tórica e ambiental. A par destas também proporcionou momentos de diversão e convívio na cele-bração de uma festa que aos poucos vai perdendo a sua natureza primordial, uma vez que nós nos servimos dela para sairmos um pouco das “obrigações” a que a Escola nos remete.

São poucas as evidências para a quantidade de registos efetuados, mas são seguramente a mar-ca da nossa alegria e vontade de repetição.

Sendo uma das atividades que reúne um considerável número de participantes o grupo de edu-cação física tetra repetiu, no dia 30 de janeiro, a habitual e animada pratica física de duas horas e meia num percurso multifacetado pela natureza. Os caminheiros não desistiram, pelo contrário reviveram e partilharam aventuras e desejos de descobertas humanas e pessoais, mesmo debaixo de uma ameaça temporal.

CAMINHADA A FERNÃO DIAS

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ATIVIDADES EXTRACURRICULARES

No dia 5 de fevereiro, pelas 15 horas, substituímos a atividade letiva por uma não letiva que nos proporcionou um tempo de convívio, distração e divertimento. Aproveitamos o evento carnavales-co para eleger os nossos mister e miss IDF, seleção masculina renhida, uma vez que o júri ava-liou todos os candidatos bem preparados na defesa do seu papel.

CARNAVAL ESCOLAR

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ATIVIDADES EXTRACURRICULARES

Fazendo justiça ao tema do projeto Educativo — O Mar —, numa atividade transdisciplinar, o IDF viveu no sábado 20 de fevereiro uma manhã de limpeza na Praia do Governador.

Este projeto visou passar da teoria à prática tendo como objetivo sensibilizar os nossos alunos e a população do distrito de Lobata para a importância da recolha de lixo nas praias. Tivemos a aju-da da Tese, uma ONG que se preocupa com a valorização dos resíduos, nomeadamente o vidro, o plástico e as pilhas, que nos forneceram alguns materiais como pás, forquilhas e sacos para a recolha e ainda transporte para o lixo.

Ao chegarmos à praia os alunos foram divididos em grupos que se espalharam por diferentes pontos da praia para uma recolha mais eficaz.

Todos ajudaram e os resultados ficaram à vista!

No final, depois de muito trabalho e de muito calor, enquanto uns ainda libertavam energias num jogo de bola outros já estavam a banhos!

PROJETO PRAIA LIMPA

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AS NOSSAS PRODUÇÕES LITERÁRIAS

A partir de algumas sequências de estudo, os nossos alunos são convidados a produzir os seus próprios textos inferindo e expressando as suas vivências e sentimentos. Nas páginas seguintes registamos algumas das suas criações.

A minha rua

A minha rua é grande, extensa, parece não ter um fim. A minha rua é muito desconhecida para mim. Sim, sou um anti-social. Não saio de casa para dar passeios na rua ou conhecer pessoas novas. Conheço a minha rua apenas por ouvir as pessoas falarem nela, oiço os jovens a jogar fute-bol no campo aqui atrás de casa, o barulho imenso que fazem, sem mencionar as confusões...

À noite, algumas pessoas da rua reúnem-se num “quiosque”, onde se vendem alimentos e bebidas. O povo reúne-se em mesas e cadeiras. Alguns bebem, outros fumam e outros falam.

Eu, pessoalmente, acho aquele “quiosque” algo muito irritante, pelo barulho que fazem, pelas músicas altas no rádio que ouvem, mas o que posso fazer?... Estão nos seus momentos agradá-veis. Porém, se reclamar pode acontecer a maior confusão que São Tomé já viu. Afinal, é aquilo a que chamam de “cultura do povo”.

Apesar do barulho, há, sim, pontos positivos “cegos”, aqueles que procuramos e não encontra-mos, e como o gato das botas, do livro “O último Grimm”, de Álvaro Magalhães, disse: “Se não encontramos algo, esperemos que esse algo no encontre a nós”. Assim seja!

Alexander Veretilnyi, 9º A

A menina dos olhos

Os seus olhos brilham Brilham como as estrelas As estrelas do céu O céu mais lindo Lindo como ela Ela é simplesmente ele Ela é a menina dos olhos Dos olhos que brilham Que brilham como as estrelas As estrelas do céu. Donna Cardoso, 10º LH

PORTUGUÊS

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AS NOSSAS PRODUÇÕES LITERÁRIAS

Moon

Dear moon, shining like a flashlight when I´m stuck in the dark

you come and bright my way you are simple during the day

but you´re beautiful in the night

Hey moon My moon

Come from the cocoon Out of my room

Moon, moon dear moon Today is a brilliant night

And we gonna flight Thought to you

Mrs. Moon

Sitting up in the sky little old lady

sing me a lullaby song

Moon, moon, moon something that shines in the sky Something when I see makes me cry

I see you everyday when I play “For Cry” Well everything that I wrote for sure is a lie

When I saw you in the afternoon

Under the light of the moon I knew that was you

The one that made me falling true

Oh my dear moon Why have you gone away?

You left me alone standing in the rain Please come soon!

Turma 10º ano

INGLÊS

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“O ADN dos Neandertais sobrevive nos nossos genes”

A propósito do Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial, que foi criado pela Organização das Nações Unidas (ONU) e que se celebra no dia 21 de março, e na procura de argumentos que provassem que o racismo é uma maneira de discriminar as pessoas baseada em motivos raciais, cor da pele ou outras características físicas, e não biológicas ou genéticas, encontrámos um estudo genético que foi apresentado há dois anos atrás. Este estudo mostrou que o Homo sapiens, o nosso ancestral, cruzou-se com os Neandertais (uma das mais famosas espécies Homo que evoluiu e foi extinta há muito tempo atrás) e assim foram encontrados vestígios do seu ADN nos nossos genes. Verificou-se ainda que as pessoas que não são de origem africana (como os europeus e asiáticos) têm até 4% de ADN proveniente de Neandertais. Esta descoberta foi crucial para mostrar que o Homo sapiens não é resultado de uma linhagem pura e longa, mas de uma mistura de várias. Na nossa opinião este estudo apresenta um argumento importante contra o racismo, pois afinal o Homem é o resultado de uma mistura de diversas raças e por isso, o conceito de racismo deixa de fazer sentido. Porque, afinal não existem “raças puras” e viemos todos da mesma família. Além disso, esta foi uma descoberta importante para a compreensão da História da Humanidade e das nossas origens. Hoje uma parte dos nossos ancestrais ainda vive em nós.

Trabalho realizado pelas alunas do 10º CTA:

Arycelda Carvalho, nº 3 Evelina Menezes, nº 9

Maria João Santos, nº 15

BIOLOGIA

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VALORES

Segundo o manual de filosofia "valores são os fundamentos ou a razão de ser das nossas ações e preferências. Os valores representam a não indiferença do ser humano perante os factos, objetos, pessoas ou situações."

Isto é, valores são o que conhecemos como princípios, por exemplo, quando não quebramos uma promessa.

É na nossa fase de descobrimento pessoal e pelo processo de socialização onde definimos e hierarquizamos os valores que sustentarão as nossas atitudes e ações.

Quando um amigo próximo mente aos pais e pede ajuda para o encobrirmos e não sabemos o que fazer, se dizemos a verdade ou ajudamo-lo, isso significa que temos um dilema. Não sabemos se escolhemos o valor da amizade ou da honestidade, ainda não hierarquizamos os nossos valo-res.

No século em que estamos, muitos têm medo de agir ou mesmo dar a sua opinião, pois, embo-ra, atualmente, se afirme e defenda a diversidade cultural, não é bem o que acontece.

Entende-se como atitude etnocentrista, uma visão autocentrada que tende a avaliar as outras culturas a partir de si próprio, dos seus valores e padrões.

Esta é a forma mais antiga de nos expressarmos, impondo o que achamos melhor a nós e aos outros.

Como é que ainda existem pessoas que depois de todo o avanço da Humanidade, ainda se preocupam com o tom de pele e com a preferência religiosa?

Simplesmente, não entendo. Idolatramos Gandhi, Martim Luther King e Nelson Mandela e, no entanto, grande parte de nós não os honramos.

Há um elevado número de pessoas que dizem ter muitos valores e serem pessoas de princí-pios, contudo, não passam de grandes hipócritas.

Escolham muito bem de que tipo de pessoa querem ser colegas, definindo os vossos valores.

Reflitam e adotem uma atitude relativista (que é o oposto da etnocêntrico) e serão boas pes-soas. Por exemplo, não precisam de gostar dos gays, devem respeitá-los.

A época em que se sabia as horas através da sombra já passou há séculos. Para quem não sabe, o iPhone 7 já existe!

Rafaela Trigueiros, 10º CTB

FILO + SOPHIA

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MATEMÁTICA

Nível 1 – 5º e 6º anos

Oito Oitos: Usando apenas um único tipo de operação , como pode obter o número 1000 com oito oitos ?

Nível 2 – 7º, 8º e 9º anos

Cubinhos de Cubo

Um cubo de madeira de quatro decímetros de lado é revestido com tinta azul sobre todos os seus seis lados.

Em seguida, o cubo será cortado em pequenos “cubinhos” de um decímetro cada.

Estes novos “cubinhos” terão três, dois, um ou nenhum lado azul. Quantos de cada “cubinho” irá existir?

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CULTIVANDO…

PASTÉIS DE MATABALA

Ingredientes

250 g. de peixe salgado (cherne ou barracuda) 200 g. de matabala 3 ovos 1 Dente de alho 2 colheres de salsa picada 1 cebola pequena picada Malagueta

Preparação Depois de ter deixado o peixe de molho (umas horas), lave-o. Retire as espinhas, as peles e amasse com um garfo ou com as mãos. Coza a matabala e reduza a puré. Coloque num recipiente o puré, o alho picado, a salsa picada, a cebola picada, a malagueta e as gemas. Bata as claras em castelo e adicione ao resto para ligar. Com a ajuda de duas colheres de sopa, molde pastéis que se deitam em óleo quente.

… O RISO

O professor de matemática para o Joãozinho: - O que devo fazer para repartir 11 batatas por 7 pessoas? E diz o Joãozinho: - Puré de batata

… PALADARES DA ILHA

Duas águias voavam entre as nuvens. Passa muito rápido um avião a jacto, que deixa um longo rasto de fumo. — Este pássaro tem muita pressa — diz uma. — Também tu terias — responde a outra —, se tivesses a cauda a arder como ele

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CO - FINANCIADORES:

CAMPO DE MILHO - SÃO TOMÉ

CAIXA POSTAL 636

SÃO TOMÉ E PRÍNCIPE

TEL. / FAX (+239) 222 11 94

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São Tomé e Príncipe