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SOLUBILIDADE DO ACETA DOS DE GLICOSE, SA 1 Flá 1 Discente do curso de Doutora 2 Professor da Faculdade de E 1,2 Faculdade de Engenharia Química 1K, Campus Santa Mônica, Uberlândia - RESUMO - As interações e estudados e são caracterizad matrizes alimentares comple solubilidade são úteis no dese as moléculas de aroma e o binários e ternários modelo caracterizar mecanismos de butila a partir de água pura frutose), a 10-30 g L -1 e na estático foi utilizado e as termodinâmico foram monito chama. A solubilidade do temperatura. Todas as soluç concentração de açúcar quan açúcar pudesse ter influência Palavras-Chave : Solubilidade INTRODUÇÃO Ésteres, alcoóis e cetonas s dos importantes no que diz respeit artificiais aplicados às bebidas. Fura res têm sido descritos como cons importantes de aromas em doces e e Castillo, 2012). Entre os ésteres, co estão incluídos. O maior grupo de sabor nos vinhos consiste de és dos monocarboxílicos alifáticos. Ace e muitos ésteres de cadeia longa formados por leveduras, principalme de reações enzimáticas que ocorr fermentação e não em reações q etanol e ácidos correspondentes (F zantti, 2005; Suomalainen & Nyk Sabe-se que 29% dos compostos d frutas in natura são os ésteres, com as notas frutadas doces de aromas cupuaçu, e que foram atribuídos pe ça. Ésteres alifáticos constituem a (31%) dos compostos voláteis totai ATO DE BUTILA EM MISTURAS AQUO ACAROSE, FRUTOSE À BAIXAS TEMP ávio C. Silva, 2 Moilton R. Franco Júnior ado em Engenharia Química Engenharia Química da UFU/MG a da Universidade Federal de Uberlândia. Av João N - MG, CEP 38408-100) e-mail: [email protected] entre as moléculas de água e aromas têm dos pela hidrofobicidade e volatilidade. A liberaç exas é difícil de se prever e o conhecimen envolvimento de processos industriais. Assim, as outros compostos são frequentemente investiga (por exemplo, água, compostos de aroma, c liberação específicos. Neste estudo, a solubilida e soluções aquosas de baixa viscosidade (sa faixa de temperatura de 5,0-25,0 ºC, foi invest s concentrações do composto aromatizante oradas por cromatografia gasosa com detector acetato de butila nas misturas diminuiu com ções aquosas tiveram um comportamento sem ndo foi aumentada, embora era esperado que o p na concentração de equilíbrio. e; Acetato de butila, Açúcares são considera- to aos aromas anonas e éste- stituintes mais sucos (Blanch etílico e butíli- de compostos steres de áci- etato de butila, do vinho são ente, por meio rem durante a químicas entre Franco e Jan- känen, 1983). detectados em mo por exemplo de acerola ou ela sua presen- a maior classe is encontrados em sucos de frutas. Estud a partir de diferentes amo apresentam um aroma a tendo proporções mais e de alto ponto de ebuliçã 2005). O interesse comer teis, tais como acetato de caráter aromático e quali deles, tem atividades ant vas. Os componentes volá de plantas por destilação com solventes orgânico hexano, benzeno) (Gouna As composições ex alcoólicas são segredos há extensa literatura sob aroma que estão norma níveis baixos (Suomalain Informações sobre comp são menos extensa. Um um tipo licor chinês que aromas de frutas, como OSAS INSATURA- PERATURAS Naves de Ávila, 2121, Bloco sido amplamente ção de aromas de nto de dados de s interações entre adas em sistemas carboidratos) para ade do acetato de acarose, glicose e tigada. O método e, em equilíbrio de ionização de m o aumento da melhante quanto à peso molecular do dos de extrações obtidas ostras de frutas do Brasil agradável e adocicado, elevadas de compostos ão. (Franco e Janzantti, rcial por produtos volá- e butila, provém de seu idades de sabor. Vários timicrobianas significati- áteis são obtidos a partir o, com ou por extração os (etanol, clorofórmio, aris, 2010). xatas de muitas bebidas comerciais; no entanto, bre os componentes de almente presentes em nen & Nykänen, 1983). postos não aromáticos exemplo interessante é tem forte presença de abacaxi e banana. Ses-

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SOLUBILIDADE DO ACETATO DE BUTILA EM MISTURAS AQUOSAS INSATURDOS DE GLICOSE, SACAROSE, FRUTOSE À BAIXAS TEMPERATURAS

1 Flávio

1 Discente do curso de Doutorado em Engenharia Química2 Professor da Faculdade de Engenharia Química da UFU/MG

1,2 Faculdade de Engenharia Química da Universidade Federal de Uberlândia. Av João Naves de Ávila, 2121, Bloco 1K, Campus Santa Mônica, Uberlândia -

RESUMO - As interações entre as moléculas de água e aromas têm sido amplamente estudados e são caracterizados pela hidrofobicidade e volatilidade.matrizes alimentares complexas é difícil de se solubilidade são úteis no desenvolvimento de processos industriais. Assim, as interações entre as moléculas de aroma e outros compostos são frequentemente investigadas em sistemas binários e ternários modelo (por exemplo, água, compostos de aroma, caracterizar mecanismos de liberação específicos.butila a partir de água pura efrutose), a 10-30 g L-1 e na faixa de temperatura de 5,0estático foi utilizado e as concentrações do composto aromatizante, em equilíbrio termodinâmico foram monitoradas por cromatografia gasosa com detector de ionichama. A solubilidade do acetato de butila nas mistutemperatura. Todas as soluções aquosas tiveram um comportamento semelhanteconcentração de açúcar quando foi aumentada, embora era esperado que o pesaçúcar pudesse ter influência na concentração de equilíbrio Palavras-Chave: Solubilidade; Acetato de butila, Açúcares

INTRODUÇÃO

Ésteres, alcoóis e cetonas são consider

dos importantes no que diz respeito artificiais aplicados às bebidas. Furanonas e éstres têm sido descritos como constituinteimportantes de aromas em doces e sucos (Blanch e Castillo, 2012). Entre os ésteres, etílico e butílco estão incluídos. O maior grupo de compostos de sabor nos vinhos consiste de ésteres de dos monocarboxílicos alifáticos. Acetato de butilae muitos ésteres de cadeia longa do vinho são formados por leveduras, principalmente, pode reações enzimáticas que ocorrem fermentação e não em reações químicaetanol e ácidos correspondentes (Franco e Jazantti, 2005; Suomalainen & NykänenSabe-se que 29% dos compostos detectados frutas in natura são os ésteres, como por exemploas notas frutadas doces de aromas cupuaçu, e que foram atribuídos pela sua preseça. Ésteres alifáticos constituem a (31%) dos compostos voláteis totais encon

SOLUBILIDADE DO ACETATO DE BUTILA EM MISTURAS AQUOSAS INSATURDOS DE GLICOSE, SACAROSE, FRUTOSE À BAIXAS TEMPERATURAS

Flávio C. Silva, 2 Moilton R. Franco Júnior

Doutorado em Engenharia Química Professor da Faculdade de Engenharia Química da UFU/MG

Faculdade de Engenharia Química da Universidade Federal de Uberlândia. Av João Naves de Ávila, 2121, Bloco - MG, CEP 38408-100)

e-mail: [email protected]

As interações entre as moléculas de água e aromas têm sido amplamente estudados e são caracterizados pela hidrofobicidade e volatilidade. A liberação de aromas de

ares complexas é difícil de se prever e o conhecimento de dados de solubilidade são úteis no desenvolvimento de processos industriais. Assim, as interações entre as moléculas de aroma e outros compostos são frequentemente investigadas em sistemas

e ternários modelo (por exemplo, água, compostos de aroma, carboidratoscaracterizar mecanismos de liberação específicos. Neste estudo, a solubilidade do acetato de

gua pura e soluções aquosas de baixa viscosidade (sacarose, glicona faixa de temperatura de 5,0-25,0 ºC, foi investigada. O método

estático foi utilizado e as concentrações do composto aromatizante, em equilíbrio termodinâmico foram monitoradas por cromatografia gasosa com detector de ionichama. A solubilidade do acetato de butila nas misturas diminuiu com o temperatura. Todas as soluções aquosas tiveram um comportamento semelhanteconcentração de açúcar quando foi aumentada, embora era esperado que o pes

ter influência na concentração de equilíbrio.

Solubilidade; Acetato de butila, Açúcares

e cetonas são considera-dos importantes no que diz respeito aos aromas

bebidas. Furanonas e éste-constituintes mais

em doces e sucos (Blanch e Castillo, 2012). Entre os ésteres, etílico e butíli-

luídos. O maior grupo de compostos de sabor nos vinhos consiste de ésteres de áci-

os alifáticos. Acetato de butila, e muitos ésteres de cadeia longa do vinho são

por leveduras, principalmente, por meio ocorrem durante a

químicas entre correspondentes (Franco e Jan-

Nykänen, 1983). se que 29% dos compostos detectados em

, como por exemplo de aromas de acerola ou

foram atribuídos pela sua presen-a maior classe

(31%) dos compostos voláteis totais encontrados

em sucos de frutas. Estudos de extraçõesa partir de diferentes amostras de frutas do Brasil apresentam um aroma agradável tendo proporções mais elevadas de composde alto ponto de ebulição2005).

O interesse comercial porteis, tais como acetato de butilcaráter aromático e qualidades de sabor. Vários deles, tem atividades antimicrobianavas. Os componentes voláteis são obtidos a partir de plantas por destilação, com solventes orgânicos hexano, benzeno) (Gounaris, 2010).

As composições exatas de muitas bebidas alcoólicas são segredos comerciais; no entanto, há extensa literatura sobre os componentes de aroma que estão normalmeníveis baixos (Suomalainen Informações sobre compostos não são menos extensa. Um exemplo interessante é um tipo licor chinês que tem fortearomas de frutas, como

SOLUBILIDADE DO ACETATO DE BUTILA EM MISTURAS AQUOSAS INSATURA-

DOS DE GLICOSE, SACAROSE, FRUTOSE À BAIXAS TEMPERATURAS

Faculdade de Engenharia Química da Universidade Federal de Uberlândia. Av João Naves de Ávila, 2121, Bloco

As interações entre as moléculas de água e aromas têm sido amplamente

liberação de aromas de prever e o conhecimento de dados de

solubilidade são úteis no desenvolvimento de processos industriais. Assim, as interações entre as moléculas de aroma e outros compostos são frequentemente investigadas em sistemas

carboidratos) para Neste estudo, a solubilidade do acetato de

soluções aquosas de baixa viscosidade (sacarose, glicose e foi investigada. O método

estático foi utilizado e as concentrações do composto aromatizante, em equilíbrio termodinâmico foram monitoradas por cromatografia gasosa com detector de ionização de

com o aumento da temperatura. Todas as soluções aquosas tiveram um comportamento semelhante quanto à concentração de açúcar quando foi aumentada, embora era esperado que o peso molecular do

Estudos de extrações obtidas iferentes amostras de frutas do Brasil

agradável e adocicado, tendo proporções mais elevadas de compostos de alto ponto de ebulição. (Franco e Janzantti,

O interesse comercial por produtos volá-eis, tais como acetato de butila, provém de seu

aromático e qualidades de sabor. Vários antimicrobianas significati-

voláteis são obtidos a partir de plantas por destilação, com ou por extração

orgânicos (etanol, clorofórmio, (Gounaris, 2010).

As composições exatas de muitas bebidas alcoólicas são segredos comerciais; no entanto, há extensa literatura sobre os componentes de aroma que estão normalmente presentes em

Suomalainen & Nykänen, 1983). nformações sobre compostos não aromáticos

menos extensa. Um exemplo interessante é que tem forte presença de

abacaxi e banana. Ses-

senta e oito componentes voláteiscoóis, ésteres, ácidos, cetonas, aldeídos e hetrocíclico compostos, foram identificados em licres chineses (Fan e Qian, 2006).

Sucos de frutas já foram caracterizadoaçúcar, aminoácido, ácido carboxílico e cinzas pseudocomponentes em solução aquosa (Abdrafi e Bounahmidi, 1999). Para correlacionar prâmetros de interação de equações tradicionais ou novas, é importante para a obtenção expermental dados para os sistemas envolvidos. Para o estudo da destilação, bem como processos de extração, é necessário obter dados do equilíbriotermodinâmico para o equilíbrio líquido(Oliveira et al, 2007; Malagoni e Franco, 2007; Pires e Franco, 2008; Oliveira et alra, 2009), a fim de determinar as composições e as suas possíveis utilizações industriais.

Um candidato viável para ser usado como um aroma é o acetato de butila. No entanto, não foi possível encontrar na literatura (Borges 2013) um estudo experimental detalhado de suasolubilidade isobárica em misturas insaturadágua-glicose, água-frutose e água-temas à pressão atmosférica. Normalmente, os dados de equilíbrio para o sistema, que são ncessário para o projeto e simulação do processo de extração e destilação, foram obtidoprevisões por meio de modelos termodicom parâmetros com base na correlação de ddos binários de ELV e ELL.

Neste trabalho, a solubilidade de acetato de butila, tanto em água pura e em ções aquosas insaturadas de alguns monossacrídeos, D-(+)-glicose, D-(-)-frutose, Dsacarose, foram medidas na faixa de temperatura 278,2-298,2 K usando um método isotérmico. Além disso, este estudo apresentasobre a influência da temperatura e da concetração do açúcar no que diz respeito a estes sitemas. Além disso, o conhecimento dde do acetato de butila, em sucos baixas temperaturas irá permitir uma melhor compreensão das interações físicomoléculas voláteis em alimentos e bebidas faixa de temperaturas.

MATERIAL E MÉTODOS Os compostos de açúcar (D

99,8%), D-frutose (> 99,0%) e D99,9%) utilizados no estudo foram todos fornecidos pela VETEC Química (Rio de JaneirBrasil). Acetato de butila (> 99,8%) foi adquirido a partir de Reagen. Água destilada e produzida usando um sistemacompacto de purificação de água (Quimis

voláteis, incluindo al-s, aldeídos e hete-

compostos, foram identificados em lico-

já foram caracterizados por açúcar, aminoácido, ácido carboxílico e cinzas pseudocomponentes em solução aquosa (Abde-

correlacionar pa-râmetros de interação de equações tradicionais

s, é importante para a obtenção experi-mental dados para os sistemas envolvidos. Para

como processos de obter dados do equilíbrio equilíbrio líquido-líquido

Malagoni e Franco, 2007; et al, 2008, Olivei-

ra, 2009), a fim de determinar as composições e as suas possíveis utilizações industriais.

Um candidato viável para ser usado como . No entanto, não

foi possível encontrar na literatura (Borges et al., do experimental detalhado de sua

em misturas insaturadas de -sacarose, sis-

temas à pressão atmosférica. Normalmente, os dados de equilíbrio para o sistema, que são ne-cessário para o projeto e simulação do processo de extração e destilação, foram obtidos a partir de previsões por meio de modelos termodinâmicos

correlação de da-

olubilidade de acetato em várias solu-

de alguns monossaca-frutose, D-(+)-

a faixa de temperatura 298,2 K usando um método isotérmico.

ém disso, este estudo apresenta a discussão a influência da temperatura e da concen-

açúcar no que diz respeito a estes sis-imento da solubilida-

e bebidas em baixas temperaturas irá permitir uma melhor

físico-química de moléculas voláteis em alimentos e bebidas nesta

MATERIAL E MÉTODOS

compostos de açúcar (D-glicose (> frutose (> 99,0%) e D-sacarose (>

utilizados no estudo foram todos mica (Rio de Janeiro -

(> 99,8%) foi adquirido a partir de Reagen. Água destilada e deionizada foi

usando um sistema acadêmico (Quimis-Brasil).

Todos os materiais foram utilizados conformerecebidos, sem qualquer purificação adicional.

As medições de solubilidade foram realizadas utilizando uma experiência de grupo de pesquisa sobre equilíbrios sólido-líquido e líquidoet al., 2007-2008; Malagoni e Franco, 2007; Pirese Franco, 2008; Oliveira, 2009)com volume de cerca de 40 cmcarregadas com a quantidade apropriada de compostos, açúcar e água, para realizar a desejada concentração 10,0solução de diferente composição foi preparada com a pesagem da quanticomposto em uma balança de precisão0,0001. O acetato de butilasolução rapidamente um ligeiro excesso em relação à solubilidade do esperado, com uma solução de açúcar líquido especificado.

Experimentos preliminares ra estimar os valores a serem adicionadoscomponente. A temperaturacontrolada por circulação zando um banho termostaBrasil) acoplado às células de equilíbrio. A tempratura também foi medida com um termômetro calibrado. A temperatura pode ser consideradpara ser exato dentro de ± 0,1 K. Misturas foram magneticamente agitadas àte durante pelo menos 2,0 h, o tempo considerdo suficiente para atingir o equilíbrio, com base em alguns testes preliminares e dexperiência da equipe (Oliveira, 2009). Depois da solução a agitação foi paralisada sobrenadante gradualmentefície. A mistura foi então deixada em repouso durante pelo menos 24 h constante. A solubilidade do acetato de butilaaroma era determinada usando um cromatografia gasosa de alta performance (Foco CG SSL / FID Thermon Eletron SpA) acoplado com um detector de FID com um OV-5 fundida columsílica (30 m x 0,25 mm x 0,25 um, 5% de fenilmetilpolisiloxano). A temperatura da coluna era 513,15 K e os caudais de gases foram: Nmin-1, ar sintético 280 l minTodas as amostras foram retiradas em triplicata.O desvio padrão médio em as medições foi de aproximadamente 0,002 g.

RESULTADOS E DISCUSSÃO É sabido que os açúcares têm elevada

afinidade para a água, e considerando asconcentrações utilizadas nos ensaios, desta forma todas as soluções aquosas de açúcares apresentaram dissolução

materiais foram utilizados conforme

sem qualquer purificação adicional. As medições de solubilidade foram

realizadas utilizando uma técnica com base na experiência de grupo de pesquisa sobre

líquido e líquido-líquido (Oliveira 2008; Malagoni e Franco, 2007; Pires

e Franco, 2008; Oliveira, 2009). Células de vidro de cerca de 40 cm3 cada foram

arregadas com a quantidade apropriada de compostos, açúcar e água, para realizar a desejada concentração 10,0-30,0 gL-1. Cada solução de diferente composição foi preparada

pesagem da quantidade desejada de cada uma balança de precisão g ±

0,0001. O acetato de butila foi adicionado à um ligeiro excesso em

relação à solubilidade do esperado, com uma íquido especificado.

preliminares foram feitos pa-ra estimar os valores a serem adicionados desse

temperatura interna da célula foi controlada por circulação de água destilada, utili-

termostatizado (Nova Ética - acoplado às células de equilíbrio. A tempe-também foi medida com um termômetro

temperatura pode ser considerada para ser exato dentro de ± 0,1 K. Misturas foram

agitadas à temperatura constan-te durante pelo menos 2,0 h, o tempo considera-do suficiente para atingir o equilíbrio, com base em alguns testes preliminares e de acordo com a

(Pires e Franco, 2008; a solução estar saturada, e o excesso de aroma

sobrenadante gradualmente se formou na super-A mistura foi então deixada em repouso

pelo menos 24 h a uma temperatura dade do acetato de butila ou

determinada usando um cromatografia gasosa de alta performance (Foco CG SSL / FID - Thermon Eletron SpA) acoplado com um detector

5 fundida columm capilar de 0,25 mm x 0,25 um, 5% de fenil-

metilpolisiloxano). A temperatura da coluna era 513,15 K e os caudais de gases foram: N2 30,0 l

, ar sintético 280 l min-1 e H2 30,0 L · min-1. Todas as amostras foram retiradas em triplicata. O desvio padrão médio em as medições foi de aproximadamente 0,002 g.L-1.

RESULTADOS E DISCUSSÃO

É sabido que os açúcares têm elevada ua, e considerando as baixas

es utilizadas nos ensaios, desta todas as soluções aquosas de açúcares

dissolução completa.

Relativamente poucos dados disponíveis na literatura para misturas de açúcar e compostos aromáticos. Algumas experiências foram realizadas através do monitoramento da fase líquida. Retirou-se uma alíquota da solução de gldiferentes intervalos de tempo. A Figura 1 é um exemplo do resultado obtido. Podeque, após 22 horas, a concentração de éster é constante e, consequentemente, as fases atingiram equilíbrio.

Figura 1 – Solubilidade em função do tempo (h) para o acetato de butila em solução de glicose. (10 g L-1). O método isotérmico foi utilizado para determinar a solubilidade de acetato de butila em água pura. Os resultados obtidos com a aplicação do presente método para o acetato de butila são apresentados na Tabela 1, em que as solubiliddes são expressas em termos de gramas de éster por 100 gramas de solução. A solubilidade do composto aromatizante em água apresentados na Tabela 1 são comparadas com a literatura e mostrou boa concordância para temperatura igual a 298,2 K. Tabela 1 – Solubilidade do acetato de b100 g-1) em água pura em diferentes temperturas

Referência T (ºC)

5 10 15

Este estudo 1,08514 0,7748 0,7327

Literatura 1* - - - Literatura 2 ** - - -

* Smith & Bonner (1950) apud Richon & Viallard** Krupatkin & Glagoleva (1970) apud Richon & Viallard (1985).

Na Tabela 2, os resultados experimentais para a solubilidade de acetato de butila, em sitemas de água / açúcar em 288,2 K mostra a

Sol

ubili

dade

(gL

-1)

0 5 10 15 20 250,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1,0

Tempo (h)

Relativamente poucos dados disponíveis na literatura para misturas de açúcar e compostos

cias foram realizadas monitoramento da fase líquida.

uma alíquota da solução de glicose em diferentes intervalos de tempo. A Figura 1 é um

Pode-se observar que, após 22 horas, a concentração de éster é constante e, consequentemente, as fases

Solubilidade em função do tempo em solução de

O método isotérmico foi utilizado para determinar a solubilidade de acetato de butila em água pura. Os resultados obtidos com a aplicação do presente método para o acetato de butila são apresentados na Tabela 1, em que as solubilida-

mos de gramas de éster por 100 gramas de solução. A solubilidade do composto aromatizante em água apresentados na Tabela 1 são comparadas com a literatura e mostrou boa concordância para temperatura igual

Solubilidade do acetato de butila (g ) em água pura em diferentes tempera-

20 25

0,6630 0,5917

- 0,5928 - 0,6573

Richon & Viallard (1985). Richon & Viallard (1985).

Na Tabela 2, os resultados experimentais para a solubilidade de acetato de butila, em sis-temas de água / açúcar em 288,2 K mostra a

influência da concentração de açúcar na solubildade do éster. Para a solução de água / glicose e água / frutose, solubilidade do acetatdiminuiu, enquanto a concentração aumentada. Além disso, esta não foi observada em água / sacarose. Tabela 2 – Solubilidade do acetato de em sistemas água/açúcar com T = 288,2 K.

Éster/Açúcar Conc Solubilidade do éster

Acetato de Butila/Sacarose Acetato de Butila/Glicose Acetato de Butila/Frutose

As Figuras 2, 3 eque apresentam a evolução das magnitudes, S (g 100 g-1, solubilidade), em função da temperatura para cada açúcar utilizado. Estas figuras mostram os resultados experimentais e éa influência da concentração de açúcar na solublidade do aroma. A baixa retenção de acetato de butila em solução de açúcares, em comparação com a da água pura, pode estar relacionada com o peso molecular de amostras de açúcares, as quais envolvem interações com macromoléculas. Figura 2 – Solubilidade do acetato de butila em função da temperatura em soluções aqusas (10 g L-1). De acordo com a Figura 3, em misturas a 20 gLa solubilidade do composto aromatizante em solução aquosa contendo frutose era maior do que as soluções de glicose e sacarose, na faixa de temperaturas estudada. Em misturas contendo diferentes açúcares com uma concentração igual a 30 g L-1 (Figura 4), o composto aromatizante foi retido mais extensivamente na presença de agete de glicose, comparado com a presença de sacarose e frutose.

30 35

0 5 100,0

0,5

1,0

1,5

2,0

Sol

ubili

dade

(gL

-1)

Temperatura (

influência da concentração de açúcar na solubili-ade do éster. Para a solução de água / glicose

e água / frutose, solubilidade do acetato de butila concentração de açúcar foi

aumentada. Além disso, esta não foi observada

Solubilidade do acetato de butila em sistemas água/açúcar com T = 288,2 K.

oncentração de Açúcar (g L-1) 10,0 20,0 30,0

Solubilidade do éster (g L-1) 0,2984 0,3812 0,3107 0,4608 0,4165 0,4132 0,8244 0,5590 0,2718

, 3 e 4 mostram as curvas que apresentam a evolução das magnitudes, S (g

, solubilidade), em função da temperatura para cada açúcar utilizado. Estas figuras mostram os resultados experimentais e é possível observar a influência da concentração de açúcar na solubi-lidade do aroma. A baixa retenção de acetato de butila em solução de açúcares, em comparação com a da água pura, pode estar relacionada com o peso molecular de amostras de açúcares, as

is envolvem interações com macromoléculas.

Solubilidade do acetato de butila em função da temperatura em soluções aquo-

3, em misturas a 20 gL-1, solubilidade do composto aromatizante em

solução aquosa contendo frutose era maior do que as soluções de glicose e sacarose, na faixa de temperaturas estudada. Em misturas contendo diferentes açúcares com uma concentração igual

omposto aromatizante foi retido mais extensivamente na presença de agen-te de glicose, comparado com a presença de

15 20 25

Glicose 10 g.L-1

Frutose 10 g.L-1

Sacarose 10 g.L-1

Temperatura (؛C)

Figura 3 – Solubilidade do acetato de butila em função da temperatura em soluções aqusas (20 g L-1). Figura 4 – Solubilidade do acetato de butila em função da temperatura em soluções aqusas (30 g L-1). Como descrito na literatura, o peso molcular dos polissacarídeos é outro parâmetro que pode influenciar a solubilidade de compostos (Goubet, et al. 1998). Comparando os resultados, a Figuras 2, 3 e 4, é possível observar o efeito da natureza e a concentração do substrato na solublidade do acetato de butila, quando a concentrção de substrato aumenta, a solubilidade diminui, e, quando o peso molecular do substrato é consderável, tal como a sacarose, o solubilidadediminuída. Ambos efeitos foram detectados por Covarrubias-Cervantes et al. (2005) e os autores relataram que este último efeito era mais impotante em polióis do que em soluções contendo carboidratos. O resultado de aumentar a temperatura parece ser modesto para o acetato de butila, c

0 5 10 15 200,0

0,5

1,0

1,5

2,0

Glicose 20 g.L Frutose 20 g.L

Sacarose 20 g.L

Sol

ubili

dade

(g

L-1)

Temperatura (°C)

0 5 10 150,0

0,5

1,0

1,5

2,0

Glicose 30 g.LFrutose 30 g.LSacarose 30 g.L

Sol

ubili

dade

(g

L-1)

Temperatura (°C)

Solubilidade do acetato de butila ura em soluções aquo-

Solubilidade do acetato de butila em soluções aquo-

descrito na literatura, o peso mole-cular dos polissacarídeos é outro parâmetro que pode influenciar a solubilidade de compostos

1998). Comparando os resultados, servar o efeito da

natureza e a concentração do substrato na solubi-lidade do acetato de butila, quando a concentra-ção de substrato aumenta, a solubilidade diminui, e, quando o peso molecular do substrato é consi-derável, tal como a sacarose, o solubilidade é diminuída. Ambos efeitos foram detectados por

. (2005) e os autores relataram que este último efeito era mais impor-tante em polióis do que em soluções contendo

O resultado de aumentar a temperatura odesto para o acetato de butila, co-

mo está ilustrado na Fig. 2. Para o sistema de água / acetato de butila, na presença de sacarose a ascensão na temperatura produz uma diminução insignificante na solubilidade. Na presença de glicose e frutose, no etanto, há uma diminuição significativa na solubildade. Assim, parece que o aumento na tempertura influencia a solubilidade mais do que a cocentração de açúcar. Figura 5 – Solubilidade do acetato de butilcomo uma função de temperatura emcom diferentes a concentração de glicose (10, 20 e 30 g. L-1). A Figura 5 ilustra a influência do teor de açúcar, 10,0 - 30,0 g L-1, em misturas de águaglicose. Não foram observadas diferenças entre os valores de solubilidade de aroma ções de glicose com diferentes concentraçõesContudo, o efeito da temperatura onservad, ou seja, a solubilidade faixa de temperatura de 298,2 até 278,2 K De acordo com nossos estudos, ficouclaro que todos os açúcares estudados tiveram uma influência negativa sobre de solubilidade do acetato de butila em comparação com água pura. Este resultado pode ser explicado pela existência de interações entre forças intermoleculares epolaridade das moléculas de água, o açúcar e acetato de butila. Além disso, os dados presentes neste estudo indicam que a temperatura afeta os compostos de aroma e qualidade geral, durante o processo e armazenagem de bebidas

CONCLUSÃO

Os vários resultados aqui enfatizam as relações entre ade açúcares e a sua influência na sacetato de butila, em soluções de açúcarser dada uma análise mais

20 25

Glicose 20 g.L-1

Frutose 20 g.L-1

Sacarose 20 g.L-1

20 25

Glicose 30 g.L-1

Frutose 30 g.L-1

Sacarose 30 g.L-1

5 100,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

1,2

1,4

1,6

1,8

2,0

Sol

ubili

dade

(g.

100

g-1)

Temperatura (°C)

mo está ilustrado na Fig. 2. Para o sistema de água / acetato de butila, na presença de sacarose a ascensão na temperatura produz uma diminui-ção insignificante na solubilidade.

Na presença de glicose e frutose, no en-nto, há uma diminuição significativa na solubili-

dade. Assim, parece que o aumento na tempera-tura influencia a solubilidade mais do que a con-

Solubilidade do acetato de butila como uma função de temperatura em misturas com diferentes a concentração de glicose (10,

igura 5 ilustra a influência do teor de , em misturas de água-

oram observadas diferenças entre os valores de solubilidade de aroma para solu-

com diferentes concentrações. efeito da temperatura é claramente

olubilidade é diminuída na faixa de temperatura de 298,2 até 278,2 K

De acordo com nossos estudos, ficou claro que todos os açúcares estudados tiveram uma influência negativa sobre de solubilidade do acetato de butila em comparação com água pura. Este resultado pode ser explicado pela existência

ças intermoleculares e léculas de água, o açúcar e

acetato de butila. Além disso, os dados presentes neste estudo indicam que a temperatura afeta os compostos de aroma e qualidade geral, durante o processo e armazenagem de bebidas.

CONCLUSÃO

Os vários resultados aqui apresentados am as relações entre a estrutura molecular

de açúcares e a sua influência na solubilidade de , em soluções de açúcar. Deve

ser dada uma análise mais profunda sobre as

15 20 25

Glicose 10 g.L-1

Glicose 20 g.L-1

Glicose 30 g.L-1

Temperatura (°C)

influências moleculares da estrutura do açúcar sobre a solubilidade do éster na fase aquosa. A julgar pelos resultados obtidos, parece que, em concentrações mais elevadas de açúcar as interações são muito semelhantes de açúcar não sugere influência na solubilidade medida. Além disso, o aumento da temperatura desfavorece a solubilidade do éster aquosa.

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estrutura do açúcar a solubilidade do éster na fase aquosa.

A julgar pelos resultados obtidos, parece is elevadas de açúcar

ções são muito semelhantes e que o tipo luência na solubilidade

o da temperatura do éster na fase

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AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem à FAPEMIG - Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais pelo apoio financeiro.