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Soluções estratégicas em economia. Cenário macroeconômico de longo prazo e impactos sobre as MPEs Março de 2012

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Cenário macroeconômico de longo prazo e impactos sobre as MPEs

Março de 2012

Page 3: Soluções estratégicas em economia. Cenário macroeconômico de longo prazo e impactos sobre as MPEs Março de 2012

Cenário econômico internacional

Perspectivas de longo prazo e impactos sobre as MPEs

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Cenário econômico internacional

Perspectivas de longo prazo e impactos sobre as MPEs

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Os prêmios de risco no mercado interbancário começaram a recuar após a atuação do BCE como “emprestador de última instância” *: embora o risco de um evento disruptivo continue alto, diminuiu o temor de contágio

Aversão global ao risco começa a recuar

0

20

40

60

80

100

120

140

160

180

jul/1

0

set/1

0

nov/

10

jan/

11

mar

/11

mai

/11

jul/1

1

set/1

1

nov/

11

jan/

12

mar

/12

EUA

Europa

TED Spread: EUA x EuropaEm pontos-base. Fonte: Bloomberg. Elaboração: LCA.

Medidas do BCE

(*) Inclui refinanciamento ilimitado de 3 anos,

afrouxamento das exigências de colaterais e redução das taxas de remuneração do

compulsório.

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Internacional: Desalavancagem (1)

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Internacional: Desalavancagem (2)

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Cenário internacional base: síntese das projeções

Cenário Base (75%)

Unidade 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Média

2016-22

PIB Mundo Var. % -0,6 4,8 3,7 3,4 4,1 4,5 4,5 4,2

EUA Var. % -2,6 3,0 1,7 2,2 2,0 2,3 2,5 2,5

Europa Var. % -4,2 1,8 1,5 -0,8 1,0 1,9 2,0 1,9

Japão Var. % -5,5 4,5 -0,9 0,7 1,5 1,5 1,5 1,5

China Var. % 9,1 8,6 9,3 8,3 8,8 8,8 8,0 6,1

CPI (final de período) Var. % 2,7 1,5 3,0 2,6 2,4 2,4 2,3 2,2

FED Funds Rate (final de período) % ao ano 0 - 0,25 0 - 0,25 0 - 0,25 0,25 0,25 2,50 4,25 4,25

Câmbio (final de período) USD/EUR 1,43 1,34 1,30 1,30 1,31 1,33 1,30 1,28

Petróleo WTI (média) USD/Barril 61,8 79,5 95,1 104,4 107,0 111,8 116,7 128,7

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Cenário internacional adverso: síntese das projeções

Cenário Adverso (25%)

Unidade 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Média

2016-22

PIB Mundo Var. % -0,6 4,8 3,7 2,4 2,3 4,3 4,5 4,3

EUA Var. % -2,6 3,0 1,7 1,8 0,2 1,7 2,5 2,5

Europa Var. % -4,0 1,8 1,5 -2,6 -2,9 1,6 2,0 2,0

Japão Var. % -5,5 4,5 -0,9 0,3 -0,8 0,9 1,5 1,5

China Var. % 9,1 8,6 9,3 7,6 8,1 8,8 8,0 6,2

CPI (final de período) Var. % 2,7 1,5 3,0 2,4 2,4 2,4 2,3 2,2

FED Funds Rate (final de período) % ao ano 0 - 0,25 0 - 0,25 0 - 0,25 0,25 0,25 0,25 3,00 4,25

Câmbio (final de período) USD/EUR 1,43 1,34 1,30 1,30 1,31 1,33 1,30 1,28

Petróleo WTI (média) USD/Barril 61,8 79,5 95,1 94,1 98,7 111,3 116,7 125,8

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Cenário econômico internacional

Perspectivas de longo prazo e impactos sobre as MPEs

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Mesmo com a perspectiva de retomada modesta da atividade em 2012 o Brasil deverá manter um ritmo bom de crescimento no médio e longo prazos

Cenário permanece positivo para os próximos anos

6,1

5,2

7,5

2,73,0

4,34,0

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013-15 2016-22

PIB: crescimento real médio no períodoEm %. Fonte: IBGE. Elaboração: LCA.

-0,6

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O longo período de “voos de galinha” – isto é, de paradas súbitas do crescimento, quase sempre devido a crises no balanço de pagamentos, parece ter sido superado, ...

Ciclo de crescimento recente: o maior desde a década de 70

-4,4

4,6

-1,3

3,2

0,4

3,6

-1,6

4,2

1981-83 (3 anos)

1984-86 (3 anos)

1987-92 (6 anos)

1993-95 (3 anos)

1996-03 (8 anos)

2004-08 (5 anos)

2009 2010-11

Brasil: PIB per capitaVariação anual média (%). Fonte: Ipeadata. Elaboração: LCA.

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... graças à forte acumulação, a partir de 2004, de reservas internacionais (que desde 2006 superam o total das dívidas externas pública e privada) ...

Forte redução da vulnerabilidade externa

Dívida Externa e Reservas InternacionaisFinal de período, em US$ Bilhões. Fonte: BCB.

1984 2003 2008 2010 2011

1. Dívida Externa Total 91,1 200,1 170,1 224,5 262,8

Pública 71,8 131,6 80,2 102,6 99,5

Privada 19,3 68,5 90,0 121,9 163,3

2. Reservas Internacionais 11.995,0 49.296,0 193.783,0 288.575,0 352.012,0

3. Reservas / Dívida (%) (3 = 2 / 1)

13.168,2 24.634,8 113.909,7 128.555,0 133.970,4

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...e também à inversão da trajetória da dívida externa líquida do setor público

Forte redução da vulnerabilidade fiscal15

,524

,0 28,9

22,1

28,4

16,8

18,1

12,2

24,2

18,7

14,3

8,7

5,4

3,7

4,1 5,

810

,29,

49,

615

,711

,27,

93,

2-8

,4-7

,9-1

1,0 -9,0

-9,5

-13,

0

1983

1985

1987

1989

1991

1993

1995

1997

1999

2001

2003

2005

2007

2009

2011

Dívida Externa LíquidaEm % do PIB. Fontes: IPEA, BCB e FGV. Elaboração: LCA.

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A maior solidez das contas públicas permitiu, por exemplo, a adoção de políticas anti-cíclicas durante a crise de 2008, com uma redução agressiva de juros e de compulsórios, bem como aumento de gastos e reduções temporárias de impostos

Ação anti-cíclica auxiliou rápida recuperação após a crise

Em uma eventual deterioração adicional do cenário externo, a

política econômica poderia novamente ser direcionada para estimular a demanda

doméstica e mitigar os efeitos da crise.

90

92

94

96

98

100

102

104

106

108

110

T T+1 T+2 T+3 T+4 T+5 T+6 T+7 T+8 T+9 T+10 T+11 T+12 T+13

Padrão médio (1980 - 2005)

3T08 (T) - 4T11 (T+13)

Brasil: padrões de recuperação após períodos de recessãoÍndice dessazonalizado. T = pico definido pelo Codace/FGV.

Fontes: BCB e IBGE. Elaboração: LCA.

4T11

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O relaxamento da política fiscal durante a crise, no entanto, não comprometeu as contas do setor público. As reservas internacionais continuaram em elevação, reduzindo ainda mais a vulnerabilidade a crises externas

Fundamentos seguem bastante sólidos

45,7

38,542,1

39,136,4

2007 2008 2009 2010 2011

Dívida Líquida do Setor PúblicoEm % do PIB. Fonte: BCB. Elaboração: LCA.

180,3

206,8

239,1

288,6

352,7

2007 2008 2009 2010 2011

Reservas InternacionaisEm US$ Bilhões. Fonte: BCB. Elaboração: LCA.

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O sistema bancário brasileiro também continua bastante sólido, combinando alta lucratividade e baixa alavancagem

Sistema bancário sólido

11,7

12,7

12,8

14,4

14,9

15,0

15,2

15,9

16,2

16,3

16,3

16,4

16,9

Austrália

França

Itália

Coréia do Sul

África do Sul

Estados Unidos

Rússia

Reino Unido

México

Brasil

Canadá

Turquia

Alemanha

Índice de Basiléia em países selecionadosCapital próprio como % do total de empréstimos (alavancagem). Fonte: BCB. Elaboração LCA.

14,916,7

19,0 18,517,4 17,8 17,3 17,7

18,8

16,9 16,3

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

Índice de Basiléia dos bancos brasileirosCapital próprio como % do total de empréstimos (alavancagem). Fonte: BCB. Elaboração LCA.

Exigibilidade mínima

Basiléia II (8%)

Selic Meta (9,75%)

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Para o Brasil seguir em trajetória de crescimento forte e sustentável, ampliar a taxa de investimento da economia (Formação Bruta de Capital Fixo como percentual do PIB) é condição necessária

Brasil precisa ampliar a taxa de investimento

16,4 17,1 18,5

31,9

18,4 19,921,9

39,6

Brasil America Latina e Caribe

Europa e Asia Central

Leste Asiático e Pacíf ico

2002

2010

Taxa de Investimentoem % do PIB. Fonte: Banco Mundial. Elaboração: LCA.

A despeito do avanço recente, a taxa de investimento

brasileira segue bastante baixa quando comparada com as economias emergentes da

Ásia, e também inferior à média da América Latina.

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Mapeamento de investimentos feito pelo BNDES aponta que a expansão das inversões pelo setor industrial será expressiva nos próximos anos

Investimentos deverão puxar crescimento do PIB

378

72

36

40

33

29

28

12

205

60

28

22

25

20

18

9

Petróleo e Gás

Extrativa Mineral

Siderurgia

Química

Veículos

Eletroeletrônica

Papel e Celulose

Têxtil

Soma dos investimentos em 2006-09

Soma dos investimentos em 2011-14

Perspectivas de investimentos da indústriaR$ bilhões constantes. Levantamento em jun/11. Fonte: BNDES.

7,5% a.a.

11,7% a.a.

9,7% a.a.

7,2% a.a.

16,1% a.a.

6,5% a.a.

4,7% a.a.16,5% a.a.

832,1

180,2

34,3

Máq. e Equip. Construção Demais

Composição dos investimentos no setor industrial entre 2011 e 2014

R$ bilhões constantes. Levantamento em jun/11. Fonte: BNDES.

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A última Sondagem de Investimentos da FGV aponta no mesmo sentido, embora os resultados tenham apontado uma ligeira desaceleração nas intenções de investimento das empresas do setor

Investimentos deverão puxar crescimento do PIB

21.0% 21.1%

22.0%

25.1%

21.2%

23.8%

22.2%21.7%

2005

/07

2006

/08

2007

/09

2008

/10

2009

/11

2010

/12

2011

/13

2012

/14

Previsões de expansão da capacidade produtivaMédia no triênio, em %. Fonte: FGV. Elaboração: LCA.

24.5%

23.0%

23.1%

22.3%

19.0%

25.6%

24.9%

20.8%

19.7%

20.5%

26.9%

27.9%

25.9%

18.8%

21.7%

Não Duráveis

Duráveis

Bens de Capital

Material para Construção

Intermediários2010/12

2011/13

2012/14

Previsões de expansão da capacidade produtiva por setorMédia no triênio, em %. Fonte: FGV. Elaboração: LCA.

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Com efeito, a perspectiva é de desempenho positivo da indústria no médio e longo prazo

Perspectiva para indústria é positiva

8,3

3,1 2,8

6,0

3,1

-7,4

10,5

0,32,0

4,03,2

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013-15

2016-22

Produção IndustrialVar %. Fonte: IBGE. Elaboração: LCA.

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Os investimentos em infraestrutura também deverão crescer em ritmo acelerado, contribuindo para manter o crescimento do PIB e para o aumento da competitividade da economia brasileira

Infraestrutura também deverá receber muitos recursos

139

72

41

60

51

18

104

62

26

20

30

5

Energia Elétrica

Telecom

Saneamento

Ferrovias

Transp. Rodoviário

PortosSoma dos investimentos em 2006-09Soma dos investimentos em 2011-14

Perspectivas de investimentos em infra-estruturaR$ bilhões constantes. Levantamento em jun/11. Fonte: BNDES.

37,5% a.a.

14,2% a.a.

31,6% a.a.

12,1% a.a.

3,7% a.a.

7,5% a.a.

280,1

92,1

28,5

Máq. e Equip. Construção Demais

Composição dos investimentos em infra-estrutura entre 2011 e 2014

R$ bilhões constantes. Levantamento em jun/11. Fonte: BNDES.

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Importantes eventos, como a Copa do Mundo de 2014 e as Olimpíadas de 2016 também contribuirão para uma significativa ampliação dos investimentos em infraestrutura.

Infraestrutura também deverá receber muitos recursos

Investimentos para a Copa do Mundo 2014

AeroportosInvestimentos (R$ Bilhões)

Estádios 5.7

Mobilidade Urbana 11.6

Portos e Aeroportos 5.5

Total Infraestrutura Civil 22.8

Telecom e Energia 3.8

Segurança e Saúde 4.6

Hotelaria 1.9

Total Infraestrutura 33.1

Fonte: Ministério da Fazenda

Investimentos planejados nos aeroportos (2012-14)

AeroportosInvestimentos (R$ Milhões)

Projeto

Brasília 627Ampliação do terminal de passageiros,pátio, sistema viário e embarque.

Viracopos 873Construção do terceiro terminal, expansão do embarque e construção da pista de táxi.

Guarulhos 1,380Construção do terminal (1ª fase) e expansão do embarque.

Total 2,880 -

Fonte: STN e Ministério da Fazenda

Vale destacar o recente bem-sucedido leilão de concessão dos aeroportos de Brasília, Guarulhos e Viracopos, que trarão investimentos para o setor na ordem de R$ 3 bilhões

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A 2ª etapa do PAC prevê investimentos próximos de R$ 1 trilhão entre 2011 e 2014. Aproximadamente 50% desse montante será direcionado aos investimentos em Energia e 30% ao programa Minha Casa, Minha Vida

Infraestrutura também deverá receber muitos recursos

16.0 17.0

27.129.7

35.4

42.6

2007

2008

2009

2010

2011

2012

*

PAC: Valores nominais empenhadosR$ Bilhões. Fonte: Ministério da Fazanda. * LOA 2012.

7.0

30.4

37.2

41.3

31.6 32.2

2009

2010

2011

2012

2013

2014

Desembolsos do “Minha Casa Minha Vida” pela CaixaR$ Bilhões. Fonte: Ministério da Fazanda. * LOA 2012.

Minha Casa Minha Vida 2

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A descoberta de imensas de petróleo reservas tem o potencial de alavancar ainda mais o crescimento econômico a partir da próxima década, desde que esse “bilhete-premiado” seja utilizado da maneira correta

Pré-sal: efeito multiplicador sobre a economia brasileira

1415263132374046

7798102

115137

211265

Brasil (2010)ChinaCatarEUA

CanadáNigéria

CazaquistãoLíbia

RússiaEmirados Árabes

KuwaitBrasil (Pré-Sal)

IraqueIrã

VenezuelaArábia Saudita

Reservas comprovadas de petróleoEm bilhões de barris. Fonte: BP Statistical

Review of World Energy - 06/2011.

Estimativas de +70-100 bilhões de barris

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Esse ciclo de investimentos deverá levar a taxa de investimento brasileira para um nível semelhante à média mundial, contribuindo para um potencial de crescimento mais regular e mais robusto do que no passado recente ...

Perspectiva de longo prazo é de crescimento sustentado

3,8

3,4

2,2

1,7 2,

02,

0 2,1 2,

5 3,0 3,

43,

43,

9 4,4

5,3

3,6 3,

93,

03,

64,

34,

0

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

-15

2016

-22

PIB PotencialVar. % média anual. Projeções: LCA.

18,3

16,9 17

,4

17,0

15,7

16,8

17,0

16,4

15,3 16

,1

15,9 16

,4

17,4

19,1

18,1

19,5

19,3

20,3

20,5

23,4

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

-15

2016

-22

Investimento (FBCF)Em % do PIB. Projeções: LCA.

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... e abrindo espaço para que o consumo tenha expansão igualmente mais regular, sem gerar pressões inflacionárias de demanda, num contexto em que o desemprego tenderá a permanecer baixo

Perspectiva de longo prazo é de crescimento sustentado

6,15,7

4,4

6,9

4,14,5 4,3 4,4

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

-15

2016

-22

Consumo das famílias: crescimento médio no períodoEm %. Fonte: IBGE. Elaboração e Projeções: LCA.

11,7 12

,3

11,5

9,9 10

,0

9,3

7,9 8,1

6,7

6,0

5,7

5,2

5,3

5,1

5,0

4,9

4,9 5,0 5,3 5,4

5,3

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

Taxa de desemprego observada e projetadamédia anual, em % da PEA. Fonte: IBGE.

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Nossa expectativa é de que, no médio prazo, os termos de troca da economia brasileira sigam em patamar historicamente elevado, mas abaixo dos níveis atuais

Termos de troca: perspectivas

Um dos fatores de

sustentação desses

termos de troca é a China,

o outro é a esperada

diminuição do peso das

importações de petróleo e

derivados com o advento

do Pré-Sal

60

70

80

90

100

110

120

130

140

1990

1991

1992

1993

1994

1995

1996

1997

1998

1999

2000

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

Termos de troca

Média 1980-2010

Média 2004-2010

Câmbio real e efetivo (cesta de 19 moedas) x Termos de Troca1995-98=100. Média Móvel de 12 meses. Fontes diversas.

Page 29: Soluções estratégicas em economia. Cenário macroeconômico de longo prazo e impactos sobre as MPEs Março de 2012

O diferencial de juros interno-externo ajustado pelo risco soberano deverá se estreitar gradualmente, conforme a política de juros nominal zerado nas economias centrais vá sendo revertida e o juro real brasileiro prossiga sua trajetória de convergência para nível semelhante ao observado em outros países emergentes

Diferencial de juros: perspectivas

O diferencial de crescimento

econômico também deverá

se estreitar, com o Brasil

crescendo 4,2% a.a. entre

2011-2015 - o mesmo ritmo

médio que projetamos para

o PIB mundial neste período

0,0

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

1T03

4T03

3T04

2T05

1T06

4T06

3T07

2T08

1T09

4T09

3T10

2T11

1T12

4T12

3T13

2T14

1T15

4T15

3T16

2T17

1T18

4T18

3T19

2T20

1T21

4T21

3T22

Diferencial de juros ajustado pelo riscoSelic - Libor 6 - EMBI+, em p.p.. Fontes diversas. Elaboração: LCA.

Page 30: Soluções estratégicas em economia. Cenário macroeconômico de longo prazo e impactos sobre as MPEs Março de 2012

Avaliamos que a tendência do Real é de se depreciar ao longo dos próximos anos, mas ainda se mantendo num nível relativamente valorizado em termos históricos

Taxa de câmbio nominal: perspectivas

1,5

1,7

1,9

2,1

2,3

2,5

2,7

2,9

3,1

3,3

3,5

jan/

07

set/

07

mai

/08

jan/

09

set/

09

mai

/10

jan/

11

set/

11

mai

/12

jan/

13

set/

13

mai

/14

jan/

15

set/

15

mai

/16

jan/

17

set/

17

mai

/18

jan/

19

set/

19

mai

/20

jan/

21

set/

21

mai

/22

R$/US$

R$/Euro

Taxa de câmbio nominalMédia Mensal. Fonte: BC. Elaboração e Projeções: LCA.

Page 31: Soluções estratégicas em economia. Cenário macroeconômico de longo prazo e impactos sobre as MPEs Março de 2012

O crescimento do PIB potencial brasileiro deverá contar ainda com o benefício do aumento da População em Idade Ativa (PIA) nos próximos anos

Demografia

50

55

60

65

70

75

1960

1962

1964

1966

1968

1970

1972

1974

1976

1978

1980

1982

1984

1986

1988

1990

1992

1994

1996

1998

2000

2002

2004

2006

2008

2010

Brasil ChinaRússia ÍndiaPaíses de alta renda (OCDE) Países de baixa renda

Percentual da população entre 15 e 64 anosEm % do total. Fontes: Banco Mundial e IBGE. Elaboração: LCA.

Em 2008, a taxa de

participação da população

entre 15 e 64 anos no

Brasil alcançou a

observada nos países

ricos integrantes da OCDE

e deverá continuar em alta

até atingir o pico de

70,9%, em 2023.

Page 32: Soluções estratégicas em economia. Cenário macroeconômico de longo prazo e impactos sobre as MPEs Março de 2012

O mercado de crédito, por sua vez, continua se desenvolvendo a passos largos e ainda tem muito espaço para crescer de maneira sustentável, principalmente pela expansão do crédito para as empresas médias e pequenas e o crédito imobiliário

Acesso ao crédito

18,427,9

43,36,1

15,7

25,3

1,7

4,8

14,4

26,2

48,3

83,0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

2013

2014

2015

2016

2017

2018

2019

2020

2021

2022

Habitação Pessoas Físicas Pessoas Jurídicas

Crédito como % do PIBFonte: BCB. Elaboração e Projeções: LCA.

Crédito como % do PIBFonte: BCB. Elaboração e Projeções: LCA.

Page 33: Soluções estratégicas em economia. Cenário macroeconômico de longo prazo e impactos sobre as MPEs Março de 2012

O fortalecimento do mercado de trabalho será potencializado pela continuidade da melhoria da distribuição de renda – tendência observada em todas as regiões, e que deverá se manter nos próximos anos

Mudanças no perfil do consumidor

5842

32

6650

4033

1910

3116

8

4127

18

36

4955

29

4248

5362

69

55

6571

4657

64

6 10 135 8 12 14 19 21 14 19 21

13 16 19

2005

2010

2015

2005

2010

2015

2005

2010

2015

2005

2010

2015

2005

2010

2015

Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste

Distribuição dos domicílios por classe de renda (%)

DE C AB

Page 34: Soluções estratégicas em economia. Cenário macroeconômico de longo prazo e impactos sobre as MPEs Março de 2012

A elevação da renda, por sua vez, leva a uma redução drástica da participação dos gastos com bens e serviços essenciais, como alimentação, aluguel e transporte coletivo

Mudanças no perfil do consumidor

15,7

28,9 25,420,5

15,5 12,6 9,7 7,3

2,6

4,23,8

2,92,5

2,32,0

3,2

4,75,4

4,6

3,72,3

1,81,1

05

10152025303540

Despesas das famílias por classe de rendaem salários-mínimos (2008/09)

Em % dos gastos de consumo. Fonte: POF/IBGE.

Alimentação no domicílio Aluguel Transporte urbano

Page 35: Soluções estratégicas em economia. Cenário macroeconômico de longo prazo e impactos sobre as MPEs Março de 2012

Assim, as famílias ganham espaço no orçamento para ampliar o consumo de outros itens, como veículos...

Mudanças no perfil do consumidor

9,8

3,0 3,8 6,09,0 11,6

14,8 15,92,4

1,1 1,32,2

2,82,8

2,6 2,64,4

2,0 2,3

3,7

5,15,6

5,3 4,9

0

5

10

15

20

25

Despesas das famílias por classe de rendaem salários-mínimos (2008/09)

Em % dos gastos de consumo. Fonte: POF/IBGE.

Aquisição de veículos Manutenção e acessórios Combustíveis

Page 36: Soluções estratégicas em economia. Cenário macroeconômico de longo prazo e impactos sobre as MPEs Março de 2012

... serviços financeiros, saúde, educação e entretenimento, entre outros

Mudanças no perfil do consumidor

8,3 6,9 7,8 8,1 8,2 8,2 8,7 9,4

3,51,2

1,5 2,1 3,3 4,45,8 4,9

2,3

1,41,7

2,02,3

2,62,7 2,9

0

5

10

15

20

Despesas das famílias por classe de rendaem salários-mínimos (2008/09)

Em % dos gastos de consumo. Fonte: POF/IBGE.

Assistência à saude Educação Recreação e cultura

Page 37: Soluções estratégicas em economia. Cenário macroeconômico de longo prazo e impactos sobre as MPEs Março de 2012

Além disso, o crescimento da renda tem ampliado espaço para aumento da sofisticação do consumo, mesmo em mercados ainda não consolidados (penetração relativamente baixa)

44,8

42,9

40,9

40,0

38,3

36,7

20,3

19,7

20,2

21,4

20,9 25

,2

22,5 25

,4 27,8

28,3 30

,5

29,4

0,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

50,0

2005 2006 2007 2008 2009 2010

Emplacamentos de veículos novos, por categoriaEm %. Fonte: Fenabrave

Entrada

Hatch

Sedans

Mudanças no perfil do consumidor

Page 38: Soluções estratégicas em economia. Cenário macroeconômico de longo prazo e impactos sobre as MPEs Março de 2012

Os chefes de família são cada vez mais velhos

18

24

22

16

20

15

22 22

18

22

14

16

18

20

22

24

26

Distribuição das famílias, por faixa de idade do chefeEm %. Fonte: PNAD/IBGE.

2001

2009

40% das domicílios

possuem chefes de família com

mais de 50 anos de idade

Mudanças no perfil do consumidor

Page 39: Soluções estratégicas em economia. Cenário macroeconômico de longo prazo e impactos sobre as MPEs Março de 2012

E a composição das famílias também tem se alterado

51,7

(100

%)

7,7

(15%

) 27,6

(53%

)

7,7

(15%

)

5,6

(11%

)

3,1

(6%

)

58,7

(100

%)

10,3

(18%

)

28,6

(49%

)

8,9

(15%

)

7,2

(12%

)

3,7

(6%

)

0

10

20

30

40

50

60

70

Total Casal sem filhos

Casal com filhos

Mãe solteira Único morador

Outros tipos

Número de famílias, por tipoEm milhões. Fonte: IBGE. Elaboração: LCA.

2004 2009

Famílias compostas por casal e filhos hoje representam menos da metade dos domicílios brasileiros

“Casais sem filhos” é o tipo de família que mais cresceu nos últimos anos

Mudanças no perfil do consumidor

Page 40: Soluções estratégicas em economia. Cenário macroeconômico de longo prazo e impactos sobre as MPEs Março de 2012

O grau de instrução médio do consumidor brasileiro é muito baixo, mas vem aumentando.

64

52

1725

13 14

69

0

10

20

30

40

50

60

70

2001

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

Distribuição das famílias, por grau de escolaridade do chefe Em %. Fonte: PNAD/IBGE. Elaboração: LCA.

Fundamental incompleto ou menos

Médio completo

Fundamental completo

Superior incompleto ou acima

Mudanças no perfil do consumidor

Page 41: Soluções estratégicas em economia. Cenário macroeconômico de longo prazo e impactos sobre as MPEs Março de 2012

Para trilhar com tranquilidade o caminho do crescimento sustentado, e mais ainda para acelerá-lo, desafios terão de ser enfrentados (e avaliamos que serão, porém lentamente)

Desafios

Aprimorar a política fiscal: redução/racionalização da carga tributária (via redução do crescimento dos gastos públicos e/ou aumento da eficiência)

Avançar ainda mais nas melhorias em infra-estrutura (especialmente em logística e energia)

Melhorar o nível médio de qualificação da força de trabalho (alcançando maiores ganhos de produtividade)

Fortalecimento da autonomia das agências reguladoras e o aumento da profissionalização da sua gestão

Fortalecimento da capacidade de gerar e difundir inovações nos processos produtivos

Page 42: Soluções estratégicas em economia. Cenário macroeconômico de longo prazo e impactos sobre as MPEs Março de 2012

Regulamentação excessiva e a burocracia legislativa também continuam como problemas centrais nas decisões de investimento

Desafios

O mais recente relatório

do Banco Mundial, Doing

Business 2011, colocou o

país na 126ª posição em

uma relação de 183

países

132

126

120

91

42

41

39

35

15

8

4

Índia

Brasil

Rússia

China

Colombia

Peru

Chile

África do Sul

Austrália

Coréia do Sul

EUA

Ranking de facilidade para negóciosPosição entre 183 países. Fonte: Banco Mundial (Doing

Business 2011). Elaboração: LCA.

Grau de dificuldade em fazer negócios

Page 43: Soluções estratégicas em economia. Cenário macroeconômico de longo prazo e impactos sobre as MPEs Março de 2012

Resumo – impactos sobre as MPEs

Apesar dos desafios, o país tende a seguir em expansão, com ampliação da renda e do crédito

O crescimento da renda deverá seguir impulsionando o setor de serviços, e elevando o padrão de exigência dos consumidores

Certos segmentos tradicionais, como o de alimentos, tendem a apresentar taxas de crescimento abaixo da média da economia

Ao mesmo tempo, a elevação dos salários significa uma pressão de custos do trabalho sobre as empresas

A taxa de câmbio tende a permanecer em nível relativamente apreciado, e a competição com produtos importados tende a seguir acirrada

Page 44: Soluções estratégicas em economia. Cenário macroeconômico de longo prazo e impactos sobre as MPEs Março de 2012

Economia doméstica: síntese das projeções (Base)

Cenário Base (75%)

Unidade 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Média

2016-22

EMBI + Brasil (média anual) Pontos 307 204 194 190 160 150 150 144

Câmbio (final de período) R$/USD 1,74 1,67 1,88 1,70 1,75 1,78 1,77 1,84

Câmbio (média) R$/USD 2,00 1,76 1,67 1,74 1,73 1,76 1,77 1,82

Selic (final de período) % ao ano 8,75 10,75 11,00 9,00 9,00 8,75 8,00 7,0

Selic (média) % ao ano 9,9 10,0 11,7 9,3 9,0 8,9 8,3 7,0

IPCA % ao ano 4,3 5,9 6,5 4,8 5,2 4,7 4,4 3,9

INPC % ao ano 4,1 6,5 6,1 4,8 5,2 4,7 4,4 3,9

IGP-M % ao ano -1,7 11,3 5,1 4,9 4,9 5,2 4,7 3,9

Page 45: Soluções estratégicas em economia. Cenário macroeconômico de longo prazo e impactos sobre as MPEs Março de 2012

Economia doméstica: síntese das projeções (Base)

Cenário Base (75%)

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Média

2013-15Média

2016-22

PIB -0,3 7,5 2,7 3,0 4,3 4,1 4,5 4,3 4,0

Consumo das Famílias 4,4 6,9 4,1 4,5 3,9 4,3 4,7 4,3 4,4

Consumo do Governo 3,1 4,2 1,9 3,4 3,4 3,2 4,2 3,6 1,3

Formação Bruta do Capital Fixo (Investimento) -6,7 21,3 4,7 4,0 6,4 4,5 8,0 6,3 6,9

Exportações BSNF -9,1 11,5 4,5 5,1 4,7 5,5 5,7 5,3 5,6

Importações BSNF -7,6 35,8 9,7 5,8 4,2 7,3 11,2 7,6 9,7

Contrib. setor externo no PIB (p.p.) -0,2 -2,7 -0,7 -0,1 0,0 -0,3 -0,7 -0,3 -0,4

Produção industrial -7,4 10,5 0,3 2,0 4,0 4,3 3,6 4,0 3,2

Comércio varejista (ex-autos e construção) 5,9 10,9 6,7 6,9 5,6 5,2 5,8 5,5 5,6

Page 46: Soluções estratégicas em economia. Cenário macroeconômico de longo prazo e impactos sobre as MPEs Março de 2012

Economia doméstica: síntese das projeções (Adverso)

Cenário Adverso (25%)

Unidade 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015Média

2016-22

PIB Var. % -0,3 7,5 2,7 1,2 5,0 4,8 3,6 4,1

Consumo das Famílias Var. % 4,4 6,9 4,1 3,4 5,2 5,1 4,7 4,4

Formação Bruta do Capital Fixo (Investimento) Var. % -6,7 21,3 4,7 -1,2 10,0 4,5 5,7 7,7

Comércio varejista (ex-autos e construção) Var. % 5,9 10,9 6,7 6,0 5,7 4,8 5,6 6,5

Produção industrial Var. % -7,4 10,5 0,3 -0,7 2,0 2,1 2,5 3,0

EMBI + Brasil (média) Pontos 307 204 194 290 210 180 180 180

Câmbio (final de período) R$/USD 1,74 1,67 1,88 1,88 1,90 1,89 1,85 1,89

Câmbio (média) R$/USD 2,00 1,76 1,67 1,90 1,86 1,91 1,85 1,88

Selic (final de período) % ao ano 8,75 10,75 11,00 7,50 10,50 11,00 9,50 6,8

Selic (média) % ao ano 9,9 10,0 11,7 8,4 9,0 11,0 10,1 7,1

Juros reais (IPCA, média) % ao ano 5,4 3,9 4,9 4,0 3,2 5,8 5,3 2,9

IPCA % ao ano 4,3 5,9 6,5 4,2 5,6 4,9 4,6 4,1

IGP-M % ao ano -1,7 11,3 5,1 4,4 4,9 5,1 5,0 4,4

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