SOLUÇÕES PARA PAREDES DE ALVENARIA EM TIJOLO CERÂMICO E A NOVA REGULAMENTAÇÃO: ISOLAMENTO TÉRMICO E ACÚSTICO

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O tijolo cerâmico é um dos elementos de alvenaria mais antigos e utilizados em Portugal. O crescente conhecimento das suas características e propriedades tem permitido a sua evolução de forma a assegurar os requisitos funcionais e regulamentares cada vez mais exigentes.Desde o final de 2013, está em vigor em Portugal uma nova regulamentação que visa promover o conforto térmico e a melhoria do desempenho energético dos edifícios. Esta, veio estabelecer valores mais exigentes para o desempenho térmico dos elementos da envolvente, nomeadamente das paredes exteriores.Neste artigo pretende-se apresentar soluções, para paredes em alvenaria de tijolo cerâmico mais eficientes, que promovam o conforto e o cumprimento da nova regulamentação.

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  • Seminrio Paredes de Alvenaria, Lisboa, P.B. Loureno et al. (eds.), 2015 103

    SOLUES PARA PAREDES DE ALVENARIA EM TIJOLO

    CERMICO E A NOVA REGULAMENTAO:

    ISOLAMENTO TRMICO E ACSTICO

    Jos vila e Sousa

    Diretor Tcnico

    Grupo Preceram

    SUMRIO

    O tijolo cermico um dos elementos de alvenaria mais antigos e utilizados em Portugal. O

    crescente conhecimento das suas caractersticas e propriedades tem permitido a sua evoluo

    de forma a assegurar os requisitos funcionais e regulamentares cada vez mais exigentes.

    Desde o final de 2013, est em vigor em Portugal uma nova regulamentao que visa promover

    o conforto trmico e a melhoria do desempenho energtico dos edifcios. Esta, veio estabelecer

    valores mais exigentes para o desempenho trmico dos elementos da envolvente,

    nomeadamente das paredes exteriores.

    Neste artigo pretende-se apresentar solues, para paredes em alvenaria de tijolo cermico

    mais eficientes, que promovam o conforto e o cumprimento da nova regulamentao.

  • Solues para paredes de alvenaria em tijolo cermico e a nova regulamentao 104

    1. INTRODUO

    Surgindo no sculo XIX, as vantagens da utilizao do tijolo cermico para o conforto dos

    edifcios permitiu uma expanso notvel da alvenaria deste material. [1] (Baio Dias Manual de Alvenaria de tijolo APICER 2009). O crescente conhecimento das suas caractersticas e propriedades tem permitido a sua evoluo

    de forma a assegurar os requisitos funcionais e regulamentares cada vez mais exigentes.

    Desde o final do sculo passado que a indstria cermica tem vindo a inovar, quer em formatos

    quer em mtodos de aplicao, tendo em vista o melhor comportamento acstico e trmico das

    paredes. Essa evoluo mais evidente em alguns pases europeus notando-se, no entanto,

    alguma dificuldade em introduzir formatos ou mtodos inovadores em Portugal.

    O Grupo Preceram, atualmente com 3 unidades de produo de tijolo cermico em Portugal,

    o maior fabricante nacional e tem investido no estudo e divulgao das vantagens do tijolo de

    furao vertical de desempenho melhorado.

    2. TIJOLO CERMICO EM PORTUGAL

    Os produtos de construo, so introduzidos no mercado ao abrigo do Regulamento UE

    N 305/2011, devendo o tijolo cermico obedecer ao estabelecido na norma europeia

    EN 771-1.

    Esta norma harmonizada define os requisitos para a marcao CE e veio substituir, aps

    perodo de coexistncia, as antigas normas portuguesas NP 80 e NP 834 de 1964 e 1971. [1]

    2.1. Tijolo Tradicional

    Apesar da nova regulamentao no definir valores, os fabricantes emitem as fichas tcnicas

    com os valores declarados, assumidos para cada produto e assumem a responsabilidade de

    cumprir esses valores e respectivas tolerncias. Muitos dos tijolos cermicos continuam a

    respeitar as dimenses antes normalizadas. [2]

    Tabela 1 Dimenses tijolo furao horizontal

    Designao 30x20x7 30x20x9 30x20x11 30x20x15 30x20x22

    Comprimento (mm) 290 290 290 290 290

    Largura (mm) 70 88 106 146 220

    Altura (mm) 189 189 189 189 189

    Reflexo da resistncia do setor mudana, ou simplesmente por hbito, os tijolos mais

    vendidos em Portugal continuam a ser os de furao horizontal na medida 30x20x11.

  • Jos vila e Sousa 105

    Figura 1 : Tijolo 30x20x11.

    A norma EN 771-1 especifica as caractersticas e os requisitos funcionais para os tijolos

    cermicos. A implementao do controlo de produo em fbrica e a documentao

    disponibilizada, declarao de desempenho (DOP) e etiqueta CE, so garantia que os tijolos

    cumprem os valores declarados. [3]

    Figura 2 : Declaraes de desempenho (DOP) tijolo Preceram.

  • Solues para paredes de alvenaria em tijolo cermico e a nova regulamentao 106

    2.2. Tijolo Trmico

    De modo a contribuir para a disponibilizao ao mercado de um produto concorrencial que

    potenciasse um melhor comportamento das paredes, a Preceram introduziu na sua gama de

    produtos o tijolo de furao vertical.

    Figura 3 : Tijolo trmico Preceram 14, 19, 24 e 29

    Este tipo de tijolo, devido sua geometria e sistema de aplicao apresenta vrias vantagens

    face ao formato tradicional, nomeadamente:

    o Maior resistncia mecnica;

    o Maior isolamento trmico e acstico;

    o Junta vertical de encaixe sem argamassa;

    o Melhor rendimento de assentamento.

    Tabela 2 Dimenses tijolo furao vertical

    Designao 30x19x14 30x19x19 30x19x24 30x19x29

    Comprimento (mm) 294 294 294 294

    Largura (mm) 140 189 233 289

    Altura (mm) 187 189 189 189

  • Jos vila e Sousa 107

    Comparando os valores da resistncia compresso, resistncia trmica e massa volmica dos

    dois tipos de tijolo, com dimenses semelhantes, notria melhoria. [4]

    Tabela 3 Comparao entre tijolo tradicional e trmico

    Designao 30x20x15 30x19x14 30x20x22 30x19x24

    Resistncia compresso (N/mm) 1,5 3,0 1,5 3,0 Resistncia trmica (m.K/W) 0,42 0,79 0,58 1,07

    Massa volmica bruta (kg/m) 650 935 633 860

    3. CARACTERISTICAS MELHORADAS

    No mbito de um projeto de investigao [5] em co promoo com a Universidade de Coimbra

    foram estudadas e testadas diversas caractersticas do tijolo trmico Preceram.

    3.1. Determinao das caractersticas mecnicas

    A determinao da resistncia compresso de um bloco de alvenaria definida na norma

    NP EN 772-1 [6]. Para efeitos da marcao CE, a direo a ensaiar a da posio de aplicao

    na parede. Neste trabalho e tendo em vista o estudo da reserva de robustez das paredes de

    alvenaria no estrutural [7], os tijolos foram ensaiados nas 3 direes.

    Figura 4 : Identificao das 3 faces (em cada direo).

  • Solues para paredes de alvenaria em tijolo cermico e a nova regulamentao 108

    De acordo com a referida norma [6], aps se remover qualquer material suprfluo existente no

    bloco, as faces do provete sobre as quais vai ser aplicada a carga devem ser planas e paralelas com 0,1 e 1 mm de tolerncia respetivamente por cada 100 mm. Se as faces de ensaio do bloco

    de alvenaria no cumprirem esta especificao, devem preparar-se as faces ou por desgaste ou

    por regularizao com argamassa.

    Figura 5 : Retificao das faces dos tijolos antes do ensaio compresso.

    Figura 6 : Ensaios compresso nas faces 1, 2 e 3, respetivamente.

    Os resultados obtidos confirmam a elevada resistncia mecnica do tijolo de furao vertical,

    na direo da aplicao (direo 1), mais do dobro do valor declarado e o quadruplo do tijolo

    de furao horizontal.

    Tabela 4 Valores obtidos em cada direo

    Direo 1 2 3

    Resistncia compresso (N/mm) 7,3 2,1 0,3

  • Jos vila e Sousa 109

    3.2. Caracterizao do desempenho trmico

    O coeficiente de transmisso trmica de um dado elemento construtivo, U, representa a quantidade de calor por unidade de tempo que atravessa uma superfcie de rea unitria desse

    elemento da envolvente por unidade de diferena de temperatura entre os ambientes que o

    elemento separa. [8] Atravs de uma abordagem numrica, recorrendo a software especfico [5], foi possvel simular

    o comportamento trmico do tijolo. Para tal foi necessrio conhecer os valores de coeficiente

    de condutibilidade trmica de amostras do tijolo e do reboco, assim como do desempenho

    trmico das caixas-de-ar formadas pela furao vertical. O clculo foi efetuado considerando 3

    modelos baseados nos documentos regulamentares/normativos RCCTE [10], NFRC 100 [11] e

    EN ISO-6946 [12]

    (a) (b) (c)

    Figura 7 : Simulao numrica da propagao de calor num tijolo rebocado em ambas as faces

    (a) geometria do modelo; (b) temperatura ao longo do tijolo (C); (c) fluxo de calor ao longo do

    tijolo (W/m).

    A considerao das juntas de argamassa entre os elementos constituintes de paredes

    fundamental na caracterizao trmica da envolvente opaca [13]. Geralmente, as juntas de

    assentamento apresentam piores caractersticas trmicas que as unidades de alvenaria. A

    heterogeneidade trmica existente numa alvenaria, devido presena de blocos

    simultaneamente com junta de argamassa, prejudica o desempenho trmico desta. Em estudos

    anteriores [13] verifica-se que alvenarias constitudas por juntas de assentamento descontnuas

    tornam-se mais eficazes quando comparadas com alvenarias constitudas por juntas contnuas.

    Torna-se importante conhecer o comportamento trmico das juntas de argamassa para se

    avaliar o desempenho trmico global da alvenaria.

    Na simulao numrica da alvenaria considerou-se junta descontnua, com 2x69 mm de

    espessura e uma caixa-de-ar de 100 mm de espessura.

  • Solues para paredes de alvenaria em tijolo cermico e a nova regulamentao 110

    (a) (b) (c)

    Figura 8 : Simulao numrica da propagao de calor na alvenaria (a) geometria do modelo;

    (b) temperatura ao longo da alvenaria (C); (c) fluxo de calor ao longo da alvenaria (W/m)

    Tabela 5 Resultados obtidos: Caracterizao trmica da alvenaria

    Modelo Normativa utilizada Resistncia Trmica R

    furao do tijolo caixa-de-ar da junta (m.K/W)

    1 RCCTE NFRC 100 1,11

    2 RCCTE RCCTE 1,06

    3 EN ISO 6946 EN ISO 6946 1,14

    4. PAREDES MAIS EFICIENTES

    As paredes exteriores tm que assegurar exigncias regulamentares e exigncias funcionais [1].

    No mbito deste artigo gostaria de destacar apenas quatro.

    Estabilidade estrutural: todas as alvenarias, mesmo sem funes estruturais, tem que assegurar

    estabilidade do conjunto e resistncia estrutural s vrias aes a que esto sujeitas: cargas

    permanentes, aes trmicas, vento, sismos, choques [1]. O problema maior coloca-se nas

    paredes duplas e nas forras trmicas em que a espessura do pano exterior deveria ser no mnimo de 15 cm [14].

    Segurana ao fogo: avaliada em termos de reao e resistncia ao fogo, as solues de

    alvenaria em tijolo cermica em geral cumprem as exigncias aplicveis [14].

    Apresentam-se valores para a resistncia ao fogo de paredes, com reboco de argamassa ou

    gesso (e=15 mm).

    Tabela 6 Classificao de resistncia ao fogo de paredes em tijolo tradicional [1]

    Tijolo furao

    horizontal

    REI

    (min)

    11 60

    15 90

    22 180

  • Jos vila e Sousa 111

    Tabela 7 Classificao de resistncia ao fogo de paredes em tijolo trmico [15]

    Tijolo furao

    vertical

    REI

    (min)

    14 180

    19 180

    24 240

    29 240

    Comportamento acstico: para alm do tipo de soluo escolhida para a envolvente opaca

    depende tambm do nmero e tipo de envidraados.

    No seguimento de um trabalho envolvendo o estudo de solues incorporando isolamentos

    sustentveis foi caracterizada uma soluo de parede com tijolo trmico Preceram 30x19x24 e

    sistema de isolamento pelo exterior ETICS Barbotherm, com 6 cm de aglomerado de cortia

    expandida (ICB) da Amorim Isolamentos [16].

    Figura 9 : Resultado do ensaio ACU 101/12: Rw (C, Ctr) = 54 (-2,-5) dB

    Isolamento Trmico: caracterstica funcional e regulamentar que depende da zona climtica.

  • Solues para paredes de alvenaria em tijolo cermico e a nova regulamentao 112

    4.1. Nova regulamentao trmica

    Desde o final de 2013, est em vigor em Portugal uma nova regulamentao que visa promover

    o conforto trmico e a melhoria do desempenho energtico dos edifcios atravs do Sistema

    Certificao Energtica dos Edifcios (SCE), que integra o Regulamento de Desempenho

    Energtico dos Edifcios de Habitao (REH), e o Regulamento de Desempenho Energtico

    dos Edifcios de Comrcio e Servios (RECS) [9].

    Entre outras disposies a regulamentao alterou drasticamente os valores de referncia do

    coeficiente de transmisso trmica U da envolvente opaca vertical. Prev ainda o seu

    agravamento a partir do final de 2015 [17].

    Tabela 8 Zonas Climticas (Portugal Continental)

    Uref Zonas Climticas (Continente)

    [W/(m. oC)] I1 I2 I3

    RCCTE (at 2013) 0,70 0,60 0,50

    REH (atualmente) 0,50 0,40 0,35

    REH (aps 2015) 0,40 0,35 0,30

    Estes valores transformam-se em valores mnimos obrigatrios na ampliao de edifcios

    existentes.

    4.2. Solues com tijolo trmico Preceram

    Existem vrias solues para assegurar um melhor comportamento trmico das paredes, tendo

    em conta a correo das pontes trmicas e correo de pontos singulares A utilizao dos

    sistemas de isolamento pelo exterior tem sido considerado como a melhor soluo quando se

    pensa em construir novo.

    Figura 10 : Exemplos de sistemas ETICS sobre tijolo de furao vertical

    A utilizao do tijolo Trmico Preceram permite obter os valores regulamentares de referncia

    para o coeficiente de transmisso trmica (U) da envolvente vertical opaca com menor

    espessura da camada de isolamento [18].

  • Jos vila e Sousa 113

    Tabela 9 Espessura de isolamento necessrio num sistema ETICS XPS para obter os atuais valores Uref para as vrias zonas climticas de Portugal Continental

    Zona climtica I1 I2 I3

    Uref [W/(m. oC)] 0,50 0,40 0,35

    Tijolo tradicional 22 50 mm 80 mm 80 mm

    Tijolo trmico 24 30 mm 50 mm 60 mm

    O isolamento considerado foi o XPS com = 0,037 [W/(m. oC)]

    Ou, colocado de outra forma, permite com a mesma espessura de isolamento obter paredes

    mais eficientes.

    Tabela 10 Comparao dos valores do coeficiente U [W/(m.oC)] para um sistema ETICS aplicado em vrios tipos de parede.

    Espessura do

    Isolamento

    ICB

    Tijolo Trmico

    Preceram

    24 cm

    Tijolo furado

    tradicional

    22 cm

    Bloco de beto

    normal

    25 cm

    Bloco de beto

    leve

    30 cm

    40 mm 0,44 0,57 0,64 0,49

    50 mm 0,39 0,50 0,55 0,44

    60 mm 0,36 0,45 0,49 0,39

    80 mm 0,30 0,36 0,39 0,33

    O isolamento considerado foi o ICB com = 0,040 [W/(m. oC)]

    5. CONCLUSES

    As paredes exteriores tm um papel essencial de proteo contra as intempries e tm que

    garantir, para alm do isolamento trmico: estabilidade estrutural, resistncia ao fogo e

    isolamento acstico.

    O tijolo Trmico Preceram, com resistncia mecnica, acstica e trmica mais do dobro dos

    formatos convencionais, assegura estabilidade estrutural, resistncia ao fogo, isolamento

    acstico e isolamento trmico.

    As suas caractersticas e comportamento elegem-no ainda como o suporte ideal para sistemas

    de isolamento pelo exterior, sejam solues ETICS ou argamassas trmicas.

    6. AGRADECIMENTOS

    Este artigo foi parcialmente baseado nos trabalhos financiados pelo Projeto QREN 13312

    SeTiverNano Produo de tijolos trmica e estruturalmente mais resistentes por introduo de nanomateriais e pelo Projeto Vale I&DT com a ref. 18802 Desenvolvimento de solues construtivas de compartimentao em tijolo incorporando materiais de isolamento

    sustentveis.

  • Solues para paredes de alvenaria em tijolo cermico e a nova regulamentao 114

    7. REFERNCIAS

    [1] Baio Dias, A - Manual de Alvenaria de Tijolo, APICER, 2009. [2] FT_CE_PRECERAM - Ficha Tcnica Tijolo Tradicional, PRECERAM, 2012. [3] NP EN 771-1 Especificaes para unidades de alvenaria. Parte 1: Unidades

    cermicas. (tijolos cermicos) , IPQ, Lisboa, 2012 [4] FT_CE_TermoPRECERAM - Ficha Tcnica Tijolo Trmico, PRECERAM, 2012. [5] Grilo, Ins - Avaliao do desempenho mecnico e trmico de tijolos de alvenaria

    cermica aditivada com lamas residuais de alumnio, CINCOS12, Aveiro, 2012. [6] NP EN 772 Mtodos de ensaio de blocos para alvenaria: Determinao da resistncia

    compresso, IPQ, Lisboa, 2002. [7] Cachado, Andr, Utilizao de Paredes de Alvenaria No Estrutural como Reserva [8] de Robustez, Encontro Nacional Beto Estrutural,FEUP, 2012. [9] Decreto-Lei n. 118/2013,20 de agosto de 2013. [10] Decreto-Lei n. 80/2006. Regulamento das Caractersticas do Comportamento Trmico

    de Edifcios, 2006. [11] NFRC 100 Procedure for Determining Fenestration Product U-Factors, National

    Fenestration Rating Council Incorporated, 2004.

    [12] EN ISO 6946 - Building components and building elements Thermal resistance and Thermal transmittance Calculation Method, 2007.

    [13] Simes, N. - Influncia das juntas de argamassa no desempenho trmico de paredes de alvenaria, 3 Congresso Portugus, Lisboa, 2010.

    [14] Pina Santos, Carlos Evoluo de solues das paredes face a novas exigncias regulamentares - Paredes de Alvenaria: Inovao e Possibilidades Actuais. Universidade do Minho e LNEC, 2007.

    [15] DAU 04/018 D, ITEC, 2004 [16] RIA006/12 - Desenvolvimento de solues construtivas de compartimentao em

    tijolo incorporando materiais de isolamento sustentveis, ITeCons, 2012 [17] Portaria n. 349-B/2013 [18] Iberfibran - "1as Jornadas Tcnicas sobre Isolamento Trmico pelo Exterior com

    FIBRANxps", Leiria, 2014

    [19] Secil Argamassas Produtos e solues para renovao e obra nova, 2014