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Soluções Práticas para uma Boa Análise de Custos do Ciclo de Vida de Ativos Autores: Rodolfo Weber Silva Xavier, CMRP, CRE, CQE Vale S.A. Maurício Cunha Fiock da Silva, CMRP, CRP Harsco Metals & Minerals

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Soluções Práticas para uma Boa Análise de

Custos do Ciclo de Vida de Ativos

Autores: Rodolfo Weber Silva Xavier, CMRP, CRE, CQE – Vale S.A.

Maurício Cunha Fiock da Silva, CMRP, CRP – Harsco Metals & Minerals

Objetivo do Trabalho

• Etapas para uma análise de LCC

• Dificuldades encontradas

• Como realizar uma boa análise utilizando

ferramentas de confiabilidade:

– Estatística aplicada

– Análise de dados de vida

– Diagramas de blocos

O LCC na Gestão de Ativos

• Visão de Gestão do Ciclo de Vida do Ativo

– Extrair maior valor dos ativos

– Momento ideal para o descarte de ativos

Aquisição Operação Manutenção Disponibilização

Análise de LCC - Introdução

• Somatório de estimativa de custos

• Melhor aproximação de uma série de alternativas

com o menor custo de longo prazo

– Comparar sistemas concorrentes ou fornecimento de

serviços ou bens

– Substituir um ativo de mesma tecnologia ou de tecnologia

diferente

– Reformar, modernizar um ativo ou substituir

• Limitações na metodologia:

– LCC não é uma ciência exata

– As saídas do LCC são estimativas

– Os modelos de LCC trabalham com bancos de dados

limitados

– LCC demanda volumes de dados

– Os resultados de LCC não são bons como ferramenta de

orçamentação

Análise de LCC - Introdução

Mas onde estão os dados?

• “Não posso confiar nestes dados”

• “As informações não estão centralizadas no ERP”

• “É difícil consultar todos os envolvidos”

• “Vou gastar muito tempo para analisar estes dados”

Etapas da Análise de LCC

Levantamento dos Custos Futuros

• Dados históricos

• Equipamentos similares

• Experiência

• Onde estão os dados?

– Quais os sistemas informatizados estão disponíveis?

– Como as informações são arquivadas?

– Qual a qualidade dos dados?

Transformar Dados em Informação

• Dados em planilhas não vão ajudar muito

• Dados precisam ser transformados em informação

• Engenheiros precisam saber analisar dados e

interpretar as respostas das análises

Transformar Dados em Informação

Custos de Aquisição

• Os custos indiretos de

aquisição de um

equipamento

apresentaram valores

55,6% do valor total do

projeto

• Equipamentos similares

• Departamento de

compras e projetos

Categoria de Custo

Percentual em

Relação ao Valor

Total do Projeto

(%)

Preço de compra 44,4%

Administração e

engenharia 9,8%

Instalação 27,6%

Treinamentos 0,4%

Tributos 17,9%

Custos de Operação

• Custos de Operação:

– Mão de obra direta das atividades de rotina de operação;

– Utilidades (ar comprimido, vapor)

– Insumos (energia elétrica, combustível)

– Gerenciamento de resíduos (lago de resíduos, tratamento

de efluentes)

– Perdas de produção devido a paradas não planejadas

Custos de Operação

• Energia Elétrica

– Horas de Operação: histórico associado a intervalos de

confiança

Custo Anual de Energia Elétrica = Potência Instalada (kWh) x Horas de

Operação (h) x Custo da Energia (R$/kWh)

• Aplicação de Diagramas de Blocos de Confiabilidade

– Horas de Operação

– Produção Total no período

– Disponibilidade

Custos de Operação

Resumo da Simulação

Quantidade de Simulações 1000

Tempo Final (h) 360

Visão Geral do Sistema Completo

Produção (Simulação)

Produção Total (t) 912.887

Visão Geral do Sistema Intervenção

Produção (Simulação)

Produção Total (t) 713.894

Perda de Produção Parcial em 15

Dias (t) 198.993

Receita (R$/t) 10,00

Lucro cessante (R$) R$ 1.989.930

Equipamento 1 Equipamento 2 Equipamento 3

Distribuição

de Falhas

Weibull

Beta=0,62990

Eta=24,81490

Weibull

Beta=0,65184

Eta=20,50051

Weibull

Beta=0,68274

Eta=19,56871

Custos de Manutenção

Classificação dos Custos

Tipos de Manutenção

Categoria de Custo

Manutenção

Preventiva

Materiais

Serviços

Mão de Obra

Corretiva

Materiais

Serviços

Mão de Obra

Custos de Manutenção

• Histórico do Sistema Informatizado de Manutenção

– Análise dos dados para identificar desvios

– Análise de vida útil de componentes

– Projeção de custos futuros

Custo de Materiais de

Manutenção Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4

COMPONENTE 1 713.205,81

COMPONENTE 2 100.046,62 327.238,01 212.028,43

COMPONENTE 3 373.675,93 224.351,89

COMPONENTE 4 164.411,65 246.825,41 70.517,30 90.982,54

COMPONENTE 5 41.204,06 267.055,85 174.185,09

COMPONENTE 6 100.905,60 75.708,91

Custos de Manutenção

Custos de Manutenção

• Histórico do Sistema Informatizado de Manutenção

– Mão de obra por categoria

– Horas totais apontadas em ordens de serviço

Histórico de HH por Equipamento Ano 1 Ano 2 Ano 3

Equipamento 1 21.440 19.775 18.904

Manutenção Condicional 12.870 11.101 13.331

Manutenção de Emergência 3.362 3.239 1.547

Manutenção Sistemática 5.208 5.436 4.026

Equipamento 2 17.385 20.210 23.551

Manutenção Condicional 8.692 10.375 15.889

Manutenção de Emergência 4.215 3.955 3.000

Manutenção Sistemática 4.478 5.881 4.661

Custos de Manutenção

• Custos de Grandes Paradas

– Reformas Estruturais

– Proteção Anticorrosiva

– Revitalizações Elétricas

– Modernização de Equipamentos

• Diferenciais

– Levantamento de campo das necessidades

– Escopo de reformas detalhado

– Estimativa de custos elaboradas por orçamentistas

Custos de Disponibilização

• Normalmente estes custos são negligenciados

• Devem incluir:

– Custos de serviço (mão de obra)

– Equipamentos (guindastes, andaimes)

– Frete (transporte até local de destino)

– Armazenamento

• Equipes de planejamento de paradas, intervenções

relevantes

Análise de Desempenho Associada

ao LCC

• Decisão pautada única e exclusivamente baseada no

custo pode gerar resultados insatisfatórios

• Análise de Desempenho através de Diagrama de

Blocos de Confiabilidade

Efetividade = Disponibilidade Intrínseca (DI) x Capacidade

DI = (Horas Operando - Horas de Manutenção Corretiva) / Horas Operando

Capacidade = Taxa Efetiva / Taxa Nominal

Conclusão

• Análise de LCC é dependente de dados suficientes

para suas estimativas

• Envolvimento dos diversos departamentos da

empresa

• Apesar das ferramentas e metodologias estarem

disponíveis, as organizações ainda são carentes na

aplicação destas ferramentas

• A metodologia de LCC se prova como uma das boas

práticas para auxílio na decisão

Rodolfo Xavier

[email protected]

Maurício Fiock

[email protected]