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Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1Rodoviário, aquaviário e ferroviário

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APRESENTAÇÃO

A Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador chega à sua quinta edição, consolidada como uma referência para a compreensão das perspectivas dos empresários do setor de transporte.

Com a importância que esta avaliação vem assumindo, ampliamos sua abrangência. Mais de 500 empresários do transporte rodoviário de cargas e de passageiros, das empresas de navegação marítima e interior e também representantes de concessionárias de transporte ferroviário de cargas foram ouvidos. Essa foi a primeira vez que os ferroviários participaram do levantamento.

Nesta edição da sondagem realizada pela Confederação Nacional do Transporte, é possível conhecer o que os transportadores esperam da economia e das obras de infraestrutura. Eles também indicam alguns dos principais problemas que atingem o setor e avaliam aspectos como inflação, investimentos e custos, bem como o impacto sobre a atividade transportadora.

Ao conhecer as necessidades apontadas para o ano de 2014, nosso objetivo é desenvolver um trabalho mais direcionado, com foco nas ações que fortaleçam o setor.

Esta é mais uma contribuição para que a CNT possa cumprir o papel de incentivar o desenvolvimento do transporte no Brasil.

Senador Clésio AndradePresidente da CNT

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ÍNDICE

Dados técnicos............................................................................................................................................... 04

Introdução ...................................................................................................................................................... 05

Análise dos Resultados

Temas Macroeconômicos .......................................................................................................... 06

Investimentos ............................................................................................................................... 16

Atividade empresarial ................................................................................................................ 26

Conclusão ........................................................................................................................................................ 37

Apêndices

Perfil dos entrevistados ............................................................................................................ 40

Comparativo entre as fases da Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador......................................................................................................................... 41

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Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário

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DADOS TÉCNICOS

Sondagem: Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 (rodoviário, aquaviário e ferroviário)

Público-alvo: empresas de transporte rodoviário de cargas e passageiros, empresas de navegação marítima e interior e concessionárias de transporte ferroviário de cargas.

Abrangência geográfica: nacional

Método de coleta de dados: contato telefônico

Respostas válidas1: 516

Período de coleta: 11 de janeiro a 24 de fevereiro de 2014.

1 - O perfil dos entrevistados, quanto ao porte, encontra-se no Apêndice 1.

RODOVIÁRIO

Atividade principal Entrevistas Percentual (%)

Transporte de cargas 351 76,6

Transporte de passageiros 107 23,4

Total 458 100

AQUAVIÁRIO

Atividade principal Entrevistas Percentual (%)

Navegação interior 36 67,9

Transporte marítimo 17 32,1

Total 53 100

FERROVIÁRIO

Atividade principal Entrevistas Percentual (%)

Ferroviário de cargas 5 100

Total 5 100

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Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário

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INTRODUÇÃO

O transporte cumpre um papel fundamental na qualidade de vida da população e no crescimento nacional devido às nossas diversas atividades - seja a locomoção, a entrega de um produto que adquirimos ou a produção e distribuição de nossos alimentos –. Diante disso, compreender a percepção dos transportadores quanto ao desempenho da economia, suas perspectivas quanto à sua atividade, bem como as dificuldades enfrentadas pelo setor, é necessário para que medidas sejam tomadas de forma a aumentar a eficiência do serviço de transporte.

Nesse sentido, o objetivo desse estudo é disponibilizar informações a respeito das expectativas dos transportadores sobre suas atividades empresariais, investimentos no Brasil e temas macroeconômicos. Além das questões tradicionalmente apresentadas aos transportadores, outras foram inseridas de forma a identificar: (i) as ações tidas como emergenciais para a dinamização do sistema de transporte; (ii) a avaliação dos empresários sobre as novas concessões; (iii) a opinião do setor sobre os possíveis motivos que dificultam a realização dos investimentos em infraestrutura de transporte; e (iv) a oferta de mão de obra qualificada no setor.

Nesse contexto, é possível desenvolver o planejamento estratégico setorial, tal como a estruturação de ações pela CNT em prol dos interesses do setor de transporte. Essa quinta edição do estudo incluiu, pela primeira vez, o transporte ferroviário. As entrevistas que deram origem a este relatório foram realizadas com 516 empresas de transporte. Dessas, 458 são do modal rodoviário (cargas e passageiros), 53 do aquaviário (marítimo e navegação interior), além de 5 das 6 concessionárias ferroviárias que atuam em território nacional.

Os resultados obtidos nesta Sondagem demonstram que os empresários do setor de transporte estão menos otimistas do que em períodos anteriores. Vislumbrando um cenário de baixo crescimento econômico, pressão inflacionária e altas taxas de juros, em meio a um ambiente de baixa confiança na gestão econômica do governo, os transportadores estão cautelosos em seus planos de investimento.

As expectativas dos transportadores são apresentadas nesse relatório-síntese na seguinte ordem: temas macroeconômicos, investimentos e atividade empresarial. O perfil dos entrevistados e o histórico comparativo das fases da Sondagem estão disponibilizados nos apêndices.

A Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador é realizada em duas fases. A Fase 1, realizada no início de cada ano, tem como objetivo identificar as projeções e as perspectivas dos empresários do setor de transporte. Já a Fase 2, realizada no segundo semestre do ano, tem por finalidade reavaliar as expectativas dos transportadores considerando os eventos econômicos do primeiro semestre do ano.

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Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário

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PRODUTO INTERNO BRUTO - PIB

CENÁRIO PESSIMISTA EM RELAÇÃO AO DESEMPENHO ECONÔMICO PREDOMINA ENTRE OS TRANSPORTADORES

70,9% dos transportadores entrevistados não acreditam em um aumento de dinamismo na economia brasileira em 2014. 29,8% dos entrevistados acreditam que, em 2014, a taxa de crescimento do PIB brasileiro deverá ser inferior aos 2,3% registrados em 2013 e 41,1% dizem que a taxa irá manter-se. Apenas 26,6% esperam por uma melhora desse indicador de atividade econômica. Cabe destacar que, no mesmo período de 2013, 42,9% dos entrevistados acreditavam no aumento do crescimento econômico. Já no segundo semestre do ano passado, a proporção era de 30,3%.

O cenário revela o pessimismo do setor em um período que, historicamente, os empresários estão mais otimistas com as possibilidades crescimento no ano. O ceticismo pode estar relacionado, entre outros, à elevação da taxa de juros doméstica, à expectativa de elevação do preço dos insumos e à dificuldade de o Governo Federal realizar investimentos necessários.

41,7 37,7

20,025,6

35,9

20,0

2,6 1,9 0,0

Reduzirá29,8%

Mantém-se41,1%

Aumentará26,6%

Não sabe2,5%

100,0

80,0

60,0

40,0 30,124,5

60,0

20,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

Expectativa para o crescimento do PIB (%)

Expectativa para o crescimento do PIB por modal (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

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INFLAÇÃO

TRANSPORTADORES ESPERAM POR ELEVAÇÃO DA INFLAÇÃO EM 2014

Apenas 7,2% dos transportadores acreditam que a taxa de inflação, em 2014, será inferior à registrada em 2013 (5,9% a.a.) e, para 63,2%, o índice superará a do ano anterior. A expectativa do setor de transporte está alinhada à do mercado que, segundo o Relatório Focus2 de 07 de março de 2014, acredita que o IPCA do ano será de 6,12%. Os transportadores rodoviários são os mais pessimistas e os ferroviários os mais otimistas quanto à elevação dos preços no ano.

Deve-se considerar nesse ponto o impacto da inflação para o setor. Para 49,8% dos transportadores entrevistados, a inflação tem elevado impacto em sua atividade. Assim, a elevação da inflação pode representar pressão sobre os custos e comprometer o desempenho do setor no ano.

Os resultados, entretanto, são semelhantes aos registrados na Fase 1 da Sondagem 2013 e apresentam redução de 9 pontos percentuais em relação à Fase 2 daquele ano, o que pode indicar uma redução no pessimismo do setor quanto ao índice e uma interrupção da tendência de crescimento linear da expectativa de alta inflacionária.

37,10

50,9

20,012,0

3,8 0,0 0,90 0,0 0,0

Baixo11,0%

Moderado38,4%

Elevado49,8%

Não sabe0,8%

100,0

80,0

60,0

40,0

50,0 45,3

80,0

20,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

Impacto da inflaçãona atividade (%)

Impacto da inflaçãona atividade por modal (%)

Elevado Moderado Baixo Não sabe

27,534,0

40,0

64,454,7

40,0

1,3 1,9 00,0

Reduzirá7,2%

Mantém-se28,3%

Aumentará63,2%

Não sabe1,3%

100,0

80,0

60,0

40,0

6,8 9,420,0

20,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

Expectativa para a taxa da inflação (%)

Expectativa para a taxade inflação por modal (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

2 - Relatório divulgado pelo Banco Central do Brasil sobre as expectativas de mercado.

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CARGA TRIBUTÁRIA DO SETOR

DIFERENTES PERCEPÇÕES SOBRE A CARGA TRIBUTÁRIA DIVIDEM O SETOR DE TRANSPORTE

53,5% dos transportadores rodoviários acreditam no aumento do custo com pagamento de tributos em 2014. Entretanto, para os empresários que operam na navegação e nas concessionárias ferroviárias a expectativa é de manutenção para 52,8% e 80,0% dos empresários, respectivamente.

Quando questionados sobre os benéficos das Leis nº 12.715/2012 e 12.788/2013, que desoneraram a contribuição previdenciária sobre a folha de pagamentos, os transportadores revelaram que, dos 56,2% que conhecem a nova legislação vigente, 52,8% esperam redução da carga tributária referente às obrigações previdenciárias das empresas.

O fato mostra que as empresas esperam por elevação de outros tributos que incidem sobre a atividade de transporte de cargas e passageiros como, por exemplo, o ICMS e o Imposto de Renda. Isso se torna um fator de risco para a gestão das empresas, uma vez que, para 74,6% delas, a carga tributária tem um impacto elevado em sua atividade e pode, se comprovada a expectativa, gerar aumento no preço da prestação do serviço.

39,3

52,8

80,0

53,543,4

20,0

0,9 0,0 0,0

Reduzirá6,0%

Mantém-se41,1%

Aumentará52,1%

Não sabe0,8%

100,0

80,0

60,0

40,0

6,3 3,8 0,020,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

Expectativa para carga tributária (%)

Expectativa para carga tributária por modal (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

44,1 45,3

0,0

Sim56,2%

Não43,8%

100,0

80,0

60,0

40,0

55,9 54,7

100,0

20,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

Conhece as Leis de desoneração da folha de pagamentos?

Conhece as Leis de desoneração da folha de pagamentos? - Por modal (%)

Sim Não

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Reduzirá a carga tributária52,8%

A carga tributária será mantida14,8%

O processo de recolhimentocontinuará complexo10,0%

Não sabe3,8%

Sim, simplificará o recolhimento do tributo18,4%

Benefício da desoneração da folha de pagamentos (%)

Benefícios da desoneração da folha de pagamentos por modal (%)

18,027,6

3,110,3

0,00,0

100,0

80,0

60,0

40,0

53,960,0

41,4

20,0

0,0Reduzirá a

carga tributáriaSimplicará orecolhimento

do tributo

A carga tributária será

mantida

O processo de recolhimento

continuará complexo

Não sabe

14,8 13,820,0 20,0

10,2 6,9

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

15,5 9,40,0

10,91,9 0,0 0,9 0,0 0,0

Baixo9,9%

Moderado14,7%

Elevado74,6%

Não sabe0,8%

100,0

80,0

60,0

40,0

72,7

88,7100,0

20,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

Impacto da carga tributária na atividade (%)

Impacto da carga tributária na atividade por modal (%)

Elevado Moderado Baixo Não sabe

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JUROS

TRANSPORTADORES ACREDITAM NA CONTINUAÇÃO DO PROCESSO DE ELEVAÇÃO DA TAXA DE JUROS

Após sucessivos aumentos, desde abril de 2013, a taxa básica de juros – Selic – chegou a 10,75% a.a. em fevereiro de 20143 e a expectativa dos empresários do setor de transporte é de que ela ultrapasse esse valor até o final do ano. Para 70,7% dos entrevistados os juros praticados no país terão patamar superior ao registrado em 2013. Apesar disso e da expectativa do mercado, que prevê a Selic para o ano em 11%4, 5,6% dos empresários acreditam na possibilidade de redução do custo do capital no país.

A taxa de juros é uma variável de grande impacto para o setor de transporte segundo 55,2% dos entrevistados. A importância atribuída a essa variável é mais evidente no segmento ferroviário, onde 60,0% dos concessionários concordam que os juros têm elevado impacto sobre a atividade.

De uma forma geral, os reflexos da elevação da taxa de juros no país já afetaram o setor. Em janeiro de 2014, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – BNDES - modificou a taxa de juros praticada no âmbito do Programa de Sustentação do Investimento – PSI – de 4% a.a. para 6% a.a.. Com a mudança na taxa para financiamento, 72,7% dos entrevistados que têm conhecimento da modificação, afirmaram que alteraram suas previsões de investimento para 2014. Entre os modais, o ferroviário foi o que sofreu menor impacto no planejamento devido à elevação da taxa PSI.

3 - Na reunião 181, realizada em 25 e 26 de fevereiro, o Copom elevou a Selic em 0,25% p.p redefinindo a taxa em 10,75% a.a.. Em ata o Comitê de Política Monetária não divulgou viés. 4 - Relatório Focus do Banco Central do Brasil de 07 de março de 2014.

21,828,3

20,0

71,664,1 60,0

1,1 1,9 0,0

Reduzirá5,6%

Mantém-se22,5%

Aumentará70,7%

Não sabe1,2%

100,0

80,0

60,0

40,0

5,5 5,7

20,020,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

Expectativa para taxa de juros (%)

Expectativa para taxa de juros por modal (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

-

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11

30,1

47,2

12,23,8 0,0 1,8 0,0 0,0

Baixo11,2%

Moderado32,0%

Elevado55,2%

Não sabe1,6%

100,0

80,0

60,0

40,0

55,949,0

60,0 40,0

20,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

Impacto da taxa de juros na atividade (%)

Impacto da taxa de juros na atividade por modal (%)

Elevado Moderado Baixo Não sabe

64,2

34,0

60,0

35,8

66,0

40,0

Sim61,0%

Não39,0%

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

Sim Não

Tem conhecimento da elevação da taxa de juros PSI?

Tem conhecimento da elevação da taxa de juros PSI? - Por modal (%)

27,216,7

66,7

0,3 0,0 0,0

Sim72,7%

Não27,0%

Não sabe0,3%

100,0

80,0

60,0

40,0

72,583,3

33,3

20,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

Planejamento foi afetado pela nova taxa do PSI?

Planejamento foi afetado pela nova taxa do PSI? - Por modal (%)

Sim Não Não sabe

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TAXA DE CÂMBIO

TRANSPORTADORES NÃO ESPERAM POR REDUÇÃO DA TAXA DE CÂMBIO EM 2014

Para 45,8% dos transportadores entrevistados, a taxa de câmbio deverá se elevar em 2014. Já outros 39,7% acreditam na manutenção da taxa registrada em dezembro de 2013. O incremento na taxa de câmbio significa perda de valor do Real frente às moedas estrangeiras, o que , para o setor de transporte, afeta o custo de aquisição de insumos importados. Contudo, os empresários revelam que o impacto sobre a atividade não é tão expressivo.

27,7% dos participantes declararam que a variável tem impacto elevado em sua atividade, o resultado é 9,8 pontos percentuais menor que o revelado em setembro de 2013. Atualmente 62,2% acreditam que o impacto é moderado ou baixo.

Em relação à elevação da taxa de câmbio, 80,6% acreditam que esse aumento poderá afetar a economia brasileira em 2014, enquanto que 13,2% acreditam que não. Os concessionários ferroviários são os mais pessimistas, 100% dos entrevistados prevêem um impacto do câmbio sobre a economia brasileira em 2014.

40,433,9

40,0 45,4 47,260,0

8,5 15,10,0

Reduzirá5,4%

Mantém-se39,7%

Aumentará45,8%

Não sabe9,1%

100,0

80,0

60,0

40,0

5,7 3,8 0,0

20,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

Expectativa para taxa de câmbio

Expectativa para taxa de câmbio por modal (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

38,043,4 40,0

23,6 24,5 20,010,5 7,6

0,0

Baixo23,6%

Moderado38,6%

Elevado27,7%

Não sabe10,1%

100,0

80,0

60,0

40,0 27,9 24,5

40,0

20,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

Impacto da taxa de câmbiona atividade (%)

Impacto da taxa de câmbiona atividade por modal (%)

Elevado Moderado Baixo Não sabe

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13

12,9 17,0

0,05,0

17,0

0,0

Sim80,6%

Não13,2%

Não sabe6,2%

100,0

80,0

60,0

40,0

82,1

66,0

100,0

20,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

A taxa de câmbio tem impacto na economia?

A taxa de câmbio tem impacto na economia? - Por modal (%)

Sim Não Não sabe

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Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário

14

DESEMPENHO ECONÔMICO E CONFIANÇA NA POLÍTICA ECONÔMICA

CRESCE A DESCONFIANÇA NA GESTÃO ECONÔMICA DO GOVERNO FEDERAL

52,3% dos transportadores revelaram baixo grau de confiança na gestão econômica. O resultado é 4,5 pontos percentuais superior ao registrado em setembro de 2013, o que indica um agravamento da crise de credibilidade do Governo Federal junto aos empresários do setor de transporte.

Para os transportadores, o baixo desempenho da economia é consequência da política econômica adotada no país (78,9%) e não reflexo de crises internacionais (20,1%). A dificuldade de gestão e a opção pelo crescimento baseado no consumo, entre outros, são apontados por 100% dos concessionários ferroviários como responsáveis pelo atual cenário econômico brasileiro.

Apesar de não acreditarem que crises internacionais sejam responsáveis pelo reduzido dinamismo econômico, 69,4% dos empresários entrevistados acreditam que ainda há a possibilidade de uma crise internacional afetar a economia brasileira em 2014. No que se refere às implicações de tal crise sobre a economia brasileira, 43,6% crêem que o impacto será moderado e 13,8% que será elevado.

19,726,4

0,0

79,571,7

100,0

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

Política econômica adotada pelo governo brasileiro78,9%

Não sabe1,0%

Reflexos das crises econômicas internacionais20,1%

Qual o principal fator para a perda de dinamismo econômico?

Qual o principal fator para a perda de dinamismo econômico? - Por modal (%)

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0Política

econômica adotada

pelo governobrasileiro

Reflexos das crises

econômicas internacionais

Não sabe

0,9 1,9 0,0

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Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário

15

42,152,8

0,0

53,5

37,7

100,0

0,0 1,9 0,0

Baixo52,3%

Moderado42,8%

Elevado4,7%

Não sabe0,2%

100,0

80,0

60,0

40,0

4,4 7,60,0

20,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

Qual seu grau de confiança no governo em relação à gestão econômica?

Qual seu grau de confiança no governo em relação à gestão econômica? - Por modal (%)

Elevado Moderado Baixo Não sabe

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

Sim, com impacto moderado sobre a economia brasileira43,6%

Sim, com impacto elevado sobre a economia brasileira13,8%

Sim, com impacto baixo sobre a economia brasileira12,0%

Não sabe0,6%

Não30,0

Existe uma crise internacional capaz de afetar a economia brasileira?

Existe uma crise internacional capaz de afetar a economia brasileira? - Por modal (%)

28,6

45,3

0,0

14,0 11,320,0

12,0 9,4

40,0

0,4 0,01,9

100,0

80,0

60,0

40,045,0

32,140,0

20,0

0,0Sim, com impacto

moderado sobre a

economia brasileira

Não Sim, com impacto

elevado sobre a economia brasileira

Sim, com impacto baixo

sobre a economia brasileira

Não sabe

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Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário

16

INVESTIMENTO NO PAÍS

MANUTENÇÃO DO NÍVEL DE INVESTIMENTOS PARA 2014

Apesar dos diversos anúncios de investimentos feitos pelo Governo Federal desde 2012, o setor de transporte revela-se cético no que se refere à sua efetiva realização em 2014. Os empresários estão menos otimistas quanto ao volume de investimento total no país, quando comparado com o primeiro semestre de 2013. 41,3% dos entrevistados acreditam que os investimentos (públicos e privados) serão mantidos no mesmo patamar de 2013 e 33,9% esperam por uma redução.

Quando questionados sobre o investimento público em infraestrutura geral, apenas 29,8% dos transportadores esperam por elevação dos dispêndios em obras de infraestrutura. O pessimismo é o maior já revelado pela Sondagem. Nesta edição, 27,5% declararam que o investimento será reduzido. Já na primeira Sondagem, em 2012, apenas 15,9% previam tal cenário.

Em substituição a uma situação de grande otimismo em fevereiro de 2013, atualmente os usuários revelam-se cautelosos quando o tema é investimento público em infraestrutura de transporte rodoviário, aquaviário e ferroviário. Para 47,9% dos entrevistados, haverá manutenção dos recursos destinados ao setor e, para 23,4%, o investimento poderá reduzir-se.

Para a expectativa de investimentos privados, observa-se um equilíbrio entre otimismo e cautela. Para 44,0% dos empresários, o volume de recursos privados empregados em infraestrutura de transporte se elevará, mas para outros 45,5% o investimento será mantido, mesmo com a previsão de investimentos das novas concessionárias rodoviárias previstos para 2014.

Ainda sobre infraestrutura de transporte, em harmonia com a expectativa quanto ao volume de investimento, os entrevistados não esperam por melhoria na qualidade das rodovias, portos, hidrovias e terminais hidroviários. Para 49,7% deles a qualidade atual será mantida e, para 21,7%, haverá piora das condições da infraestrutura disponível.

40,647,2

40,0

22,7

37,7 40,0

0,4 0,00,0

Reduzirá33,9%

Mantém-se41,3%

Aumentará24,4%

Não sabe0,4%

100,0

80,0

60,0

40,0 36,3

15,120,0

20,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

Expectativa para investimentos total no país

Expectativa para investimentos total no país por modal (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

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Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário

17

41,549,0

40,029,7 30,2

40,0

0,2 0,01,9

Reduzirá27,5%

Mantém-se42,3%

Aumentará29,8%

Não sabe0,4%

100,0

80,0

60,0

40,0 28,618,9 20,0

20,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

Expectativa para investimento em infraestrutura geral

Expectativa para investimento em infraestrutura geral por modal (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

47,433,9

0,0

41,3

62,3

100,0

1,1 0,00,0

Reduzirá9,5%

Mantém-se45,5%

Aumentará44,0%

Não sabe1,0%

100,0

80,0

60,0

40,0

10,23,8 0,0

20,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

Expectativa para investimento privado eminfraestrutura de transporte

Expectativa para investimento privado eminfraestrutura de transporte por modal (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

47,6 51,040,0

27,137,7 40,0

0,4 0,00,0

Reduzirá23,4%

Mantém-se47,9%

Aumentará28,3%

Não sabe0,4%

100,0

80,0

60,0

40,024,9

11,320,0

20,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

Expectativa para investimento público eminfraestrutura de transporte

Expectativa para investimento público eminfraestrutura de transporte

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

49,6 51,0

26,2

39,6

1,1 0,0

Melhorar27,6%

Manter-se49,7%

Piorar21,7%

Não sabe1,0%

100,0

80,0

60,0

40,023,1

9,420,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Expectativa para a condição das rodovias/ portos/ hidrovias

Expectativa para a condição das rodovias/ portos/ hidrovias por modal (%)

Piorar Manter-se Melhorar Não sabe

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18

INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURA: EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA

INEFICIÊNCIA: FALTA TRANSPARÊNCIA NA DIVULGAÇÃO DOS GASTOS E FALTA PLANEJAMENTO NA REALIZAÇÃO DOS INVESTIMENTOS

Os recursos são públicos e a Lei da Transparência garante acesso amplo aos dados de execução orçamentária do governo. Apesar disso, a complexidade de acesso aos dados e a demora em sua divulgação faz com que apenas 5,2% dos transportadores tenham conhecimento de quanto foi investido, em 2013, pelo Governo Federal em infraestrutura de transporte.

Em 2013, dos R$ 15,4 bilhões autorizados para investimento em transporte, apenas R$ 10,4 bilhões foram pagos, incluindo restos a pagar pagos de anos anteriores. Diante dessa informação, os transportadores foram questionados se o volume investido foi capaz de solucionar os entraves logísticos do país e 96,5% avaliaram que não.

Os transportadores (95,3%) também declararam não ter conhecimento do volume de recursos destinados à infraestrutura de transporte em 2014. Segundo dados do Siga Brasil5, foram disponibilizados R$ 15,7 bilhões para investimentos em intervenções no setor. Entretanto, quando informados desse volume, os entrevistados (89,3%) revelaram não acreditar na capacidade de o Governo Federal realizar integralmente o investimento durante o ano.

A falta de planejamento é, segundo os entrevistados (63,3%), o principal motivo para que o investimento autorizado não seja realizado no Brasil6. Outros fatores também afetam a capacidade de gestão dos recursos e impactarão na realização das obras de transporte em 2014: eleições, Copa do Mundo e realocação de recursos do transporte para outras áreas de interesse do Governo Federal.

5 - Sistema para acompanhamento da execução orçamentária disponibilizado pelo Senado Federal. 6 - Nesta questão os entrevistados puderam apontar mais de um item.

5,50,0

40,0

94,5100,0

60,0Sim5,2%

Não94,8%

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

Conhece o montante que foi investido em transportes pelo governo 2013?

Conhece o montante que foi investido em transportes pelo governo 2013? - Por modal (%)

Sim Não

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19

0,2 1,9 0,03,5 0,0 0,0

96,3 98,1 100,0

Não foram capazes de solucionar os problemas de logística do país96,5%

Foram capazes de solucionar os problemas de logístiva no país3,1%

Não sabe0,4%

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

Os recursos investidos em 2013 foram capazes de solucionar os problemas do transporte?

Os recursos investidos em 2013 foram capazes de solucionar os problemas do transporte? - Por modal (%)

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0Não sabeForam capazes de solucionarNão foram capazes de solucionar

4,4 1,9

60,0

95,6 98,1

40,0

Sim4,7%

Não95,3%

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

Conhece o valor autorizado para investimento em transporte em 2014?

Conhece o valor autorizado para investimento em transporte em 2014? - Por modal (%)

Sim Não

89,5 88,780,0

1,1 0,0 0,0

Sim9,7%

Não89,3%

Não sabe1,0%

100,0

80,0

60,0

40,0

9,4 11,320,0

20,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

O governo será capaz de executar todas as obras de transporte autorizadas para 2014?

O governo será capaz de executar todas as obras de transporte autorizadas para 2014? - Por modal (%)

Sim Não Não sabe

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20

63,3

30,6

22,1

22,1

2,0

1,7

Falta de planejmaneto

Eleições 2014

Realocação de recursos para outras áreas

Copa do mundo 2014

Outros motivos

Não sabe

0 10080604020

Qual o motivo de o governo não conseguir realizar os investimentos autorizados?

Nota: Nesta questão, o entrevistado poderia responder mais de um ítem

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AÇÕES EMERGENCIAIS PARA O DESENVOLVIMENTO DO TRANSPORTE

INVESTIMENTO EM INFRAESTRUTURA E DESBUROCRATIZAÇÃO SÃO FUNDAMENTAIS

Questionados sobre qual seria a principal medida a ser implementada pelo Governo Federal para solucionar os atuais entraves e desenvolver o setor de transporte no país, os empresários revelaram que investimento em infraestrutura, redução da carga tributária e desburocratização são urgentes.

Ressalte-se que algumas das medidas necessárias para dinamizar o setor não necessitam de grandes desembolsos por parte do ente público e nem dependem de um longo prazo de implementação.

Melhorias na qualidade das rodovias41,7%

Desoneração do combustível10,0%

Outras medidas21,4%

Redução da carga tributária26,9%

Rodoviário

Redução da burocracia para operar nos postos e terminais28,3%

Melhorias na acessibilidade aos pontos17,0%

Outras medidas30,2%

Redução da carga tributária24,5%

Aquaviário

Aplicação dos recursos provenientes dos arrendamentos pagos pelas concessionárias no próprio setor80,0%

Melhoria na acessibilidade aos portos20,0%

Ferroviário

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PARTICIPAÇÃO DA INICIATIVA PRIVADA

CONCESSÕES SÃO APROVADAS PELO SETOR

80,2% dos transportadores aprovam a participação do setor privado no provimento de infraestrutura de transporte. Os transportadores acreditam que o investimento realizado e a operação pela iniciativa privada é uma forma eficiente de viabilizar as intervenções necessárias para o setor.

Quando questionados sobre as concessões rodoviárias, 80,6% dos transportadores rodoviários afirmaram aprová-las. Sobre as rodovias concessionadas em 2013 pelo Governo Federal7, 61,6% dos entrevistados as utilizam atualmente. Destes, 41,5% continuarão utilizando, pois preferem transitar em uma rodovia conservada e outros 58,2% o farão porque esta é a única alternativa.

7 - BR-050 GO/MG, BR-163 MT, BR-060-153-262 DF/GO/MG, BR-163 MS, BR-040 DF/GO/MG

20,1

3,8 0,0 1,5 1,9 0,0

Aprova80,2%

Desaprova18,2%

Não sabe1,6%

100,0

80,0

60,0

40,0

78,4

94,3100,0

20,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

Opinião sobre a participação da iniciativa privada nos investimentos em infraestrutura de transporte

Opinião sobre a participação da iniciativa privada nos investimentos em infraestrutura de transporte - Por modal (%)

Aprova Desaprova Não sabe

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23

Sim80,6%

Não sabe2,4%

Não17,0%

Aprova as novas concessões das rodovias brasileiras?

Não, utilizarei uma rota alternativa com um menor custo0,3%

Sim61,6%

Não sabe3,0%

Não35,4%

Utiliza alguma rodovia que foi concessionada em 2013?

Sim, pois é a única alternativa58,2%

Sim, pois prefiro transitar em rodovia conservada41,5%

Continuará util izando essa rota?

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NOVO MODELO DE CONCESSÃO DE FERROVIAS

TRANSPORTADORES FERROVIÁRIOS TÊM DÚVIDAS SOBRE A EFICIÊNCIA DO NOVO MODELO DE CONCESSÕES DO GOVERNO

Anunciado pelo Governo Federal, em 2012, como parte do Programa de Investimento em Logística – PIL-, o Novo Modelo de Concessão de Ferrovias – NMCF– é conhecido por 100% das atuais concessionárias de ferrovias entrevistadas. Com o objetivo de elevar a participação da iniciativa privada nos serviços de infraestrutura de transporte, o NMCF prevê a possibilidade da participação da iniciativa privada de duas formas: gestão da infraestrutura ou prestação do serviço de transporte ferroviário de cargas.

No que se refere à infraestrutura e operação da malha ferroviária, no âmbito do NMCF, haverá uma série licitações para a construção de novos trechos ferroviários que serão operados por agentes privados8, mas que não realizarão o transporte de mercadorias, como ocorre no modelo atual. Esse concessionário deverá vender toda a sua capacidade de transporte para a Valec9 que realizará ofertas públicas dessa capacidade. Para a realização do transporte, foi instituída a figura do Operador Ferroviário Independente10– OFI – que comprará da estatal a capacidade necessária para realizar suas movimentações.

Diante disso, 80,0% dos transportadores ferroviários avaliam que o novo modelo de operação do sistema ferroviário nacional será menos eficiente do que o atual. Para a maioria (60,0%), a ausência de garantias de que o Governo Federal será capaz de comprar toda a capacidade de transporte é o principal problema do NMCF. Além da questão financiamento, a falta de informações sobre os investimentos necessários para a construção das ferrovias foi apontada por 20% dos entrevistados, enquanto outros 20% declararam que o modelo não está bem formulado.

A complexidade do NMCF e as lacunas existentes na normatização apresentada fizeram com que, apenas depois de um ano de seu anúncio, as novas regras fossem aprovadas pelo Tribunal de Contas da União – TCU – e a primeira concessão autorizada. Entretanto, até o momento, existem dúvidas acerca da implementação e operação das novas normas do setor.

8 - As atuais concessionárias de ferrovias não poderão participar dessas licitações. 9 - No que se refere à Valec, existe a possibilidade de ela ser substituída por outra empresa pública. Nesse caso, a nova Estatal será a responsável pela compra de toda a capacidade de transporte da nova malha de ferrovias. 10 - Esse depende de autorização para sua operação.

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Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário

25

Será mais eficiente que o modelo atual20,0%

Será menos eficiente que o modelo atual80,0%

Eficiência do Novo Modelo de Concessão de Ferrovias

O novo modelo de concessão de ferrovias não está bem formulado20,0%

Pouca informação sobre os investimentos necessários para a construção das novas ferrovias20,0%

Ausência de garantias do Governo Federal para a compra de capacidade de transporte60,0%

Problemas do Novo Modelo de Concessão de Ferrovias

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ATIVIDADE DE TRANSPORTE

TRANSPORTADORES ESTÃO MENOS OTIMISTAS QUANTO AO DESEMPENHO DE SUA ATIVIDADE

43,2% dos empresários esperam por aumento na receita bruta em 2014, o resultado é 19,3 pontos percentuais menor que o registrado no mesmo período de 2013. Apenas o modal ferroviário declara-se otimista. O ceticismo sobre o crescimento econômico do país se reflete nas projeções do setor e indica menor dinamismo na atividade. Esse posicionamento já havia sido identificado na Sondagem imediatamente anterior, de setembro de 2013, e ele se manteve estável nesse início de ano.

O número de viagens deve manter-se semelhante ao registrado, em 2013, para 41,7% dos entrevistados, enquanto que 18,2% temem pela redução da demanda no setor. Para a expectativa sobre o volume de cargas e passageiros transportados, não há uma definição clara para o setor: 41,5% acreditam na manutenção e 41,6% na elevação da movimentação.

Diante da expectativa de manutenção do ritmo de atividade das empresas, apenas 33,3% dos empresários planejam contratar empregados em 2014. O resultado das expectativas sobre a atividade é preocupante, pois indica um ano pouco dinâmico e sem grandes oportunidades de expansão para o setor que é fundamental para o funcionamento adequado dos demais setores produtivos da economia.

41,135,9

0,0

41,750,9

100,0

1,5 0,0 0,0

Reduzirá15,3%

Mantém-se40,1%

Aumentará43,2%

Não sabe1,4%

100,0

80,0

60,0

40,0

15,7 13,2

0,0

20,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

Expectativa para receita bruta Expectativa para receita bruta - Por modal (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

42,6 37,7

0,0

37,847,2

100,0

0,6 1,9 0,0

Reduzirá18,2%

Mantém-se41,7%

Aumentará39,3%

Não sabe0,8%

100,0

80,0

60,0

40,019,0

13,2

0,0

20,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

Expectativa para número de viagens

Expectativa para número de viagens -Por modal (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

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Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário

27

42,635,8

0,0

40,249,1

100,0

0,9 1,9 0,0

Reduzirá15,9%

Mantém-se41,5%

Aumentará41,6%

Não sabe1,0%

100,0

80,0

60,0

40,0

16,4 13,20,0

20,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

Expectativa para o volume de cargas e passageiros transportados

Expectativa para o volume de cargas e passageiros transportados - Por modal (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

53,541,5

80,0

32,345,3

0,0 1,7 1,9

20,0

Reduzirá12,2%

Mantém-se52,5%

Aumentará33,3%

Não sabe2,0%

100,0

80,0

60,0

40,0

12,5 11,30,0

20,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

Expectativa para contratação formal

Expectativa para contratação formal -Por modal (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

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28

CUSTO DOS INSUMOS

INFLAÇÃO: PRESSÃO SOBRE CUSTO DOS INSUMOS DO TRANSPORTE

Combustíveis, lubrificantes e pneus devem apresentar inflação, em 2014, para mais de 80% dos transportadores. A Sondagem indica que 85,1% dos entrevistados acreditam que o preço do diesel/bunker11 irá aumentar, ante 79,3% em setembro de 2013.

Deve-se considerar que a elevação do preço de combustível tem um impacto elevado no custo operacional do transporte, por ser o principal insumo. Além disso, o IPCA indicou, em 2013, inflação de 15,62% para o diesel ao mesmo tempo em que a economia brasileira apresentou alta de 5,9%. Os dados apontam uma inflação de custos no setor de transporte superior à observada nos demais setores da economia.

84,8% dos entrevistados prevêem também elevação no preço dos óleos lubrificantes, apenas 1,2% dos transportadores acreditam na possibilidade de redução do preço do insumo este ano. Para os transportadores rodoviários de cargas e passageiros (86,4%), os pneus apresentarão elevação no preço.

O setor aquaviário revela-se menos pessimista sobre a elevação do preço de taxas portuárias e o serviço de praticagem. Dos entrevistados, 45,3% esperam por elevação no valor pago em taxas portuárias e outros 39,6% avaliam que as taxas se manterão em 2014. Sobre a praticagem a situação é semelhante: 47,2% projetam elevação do custo e 33,9%, manutenção.

Quando questionados sobre o impacto da Nova Lei dos Portos sobre a prestação do serviço de praticagem, os transportadores revelaram que, até o momento, a Lei não foi capaz de promover o aumento da oferta do serviço, o que tem impacto direto sobre o preço. 46,7% afirmaram que não houve aumento na oferta de práticos e outros 33,3% declararam perceber elevação da oferta nas regiões em que operam.

11 -Bunker é o combustível utilizado no motor de um navio. Ele é formado por uma mistura entre óleo combustível e óleo diesel.

9,8

24,5

0,0

86,9

69,880,0

1,1 3,8

20,0

Reduzirá2,1%

Mantém-se11,2%

Aumentará85,1%

Não sabe1,6%

100,0

80,0

60,0

40,0

2,2 1,9 0,0

20,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

Expectativa para o preço do diesel / bunker

Expectativa para o preço do diesel / bunker por modal (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

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Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário

29

12,6 15,1

0,0

85,679,2 80,0

0,7 3,8

20,0

Reduzirá1,2%

Mantém-se12,8%

Aumentará84,8%

Não sabe1,2%

100,0

80,0

60,0

40,0

1,1 1,9 0,0

20,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

Expectativa para o preço de lubrificantes

Expectativa para o preço de lubrificantes -Por modal (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

Reduzirá2,0%

Mantém-se10,7%

Aumentará86,4%

Não sabe0,9%

Expectativa para o preço de pneus

Não sabe

Reduzirá3,8%

Mantém-se33,9%

Aumentará47,2%

15,1%

Praticagem

Reduzirá11,3%

Mantém-se39,6%

Aumentará

Não sabe

45,3%

3,8%

Taxas portuárias

Sim, aumentou oferta33,3%

Não, não houve aumento da oferta nem melhora na qualidade do serviço26,7%

Não, não houve aumento da oferta20,0%

Não sabe20,0%

A Nova Lei dos Portos afetou a oferta de práticos?

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30

INVESTIMENTOS DO SETOR

PESSIMISMO AFETA OS PLANOS DE INVESTIMENTO DO SETOR DE TRANSPORTE

Frota, abrangência geográfica e instalações físicas não devem receber grande volume de investimento em 2014. O setor está cauteloso, diante das previsões de baixo crescimento econômico e sem expectativa de ampliação de faturamento e movimentação de cargas e passageiros, apenas 28,8% dos transportadores rodoviários e aquaviários pretendem aumentar a frota.

A abrangência geográfica (área de atuação) será mantida para 66,1% dos transportadores. O resultado reforça o cenário de prudência dos empresários do setor, a manutenção da área de atuação das empresas é um indicativo de dificuldade de realização de negócios no ano. Assim, 73,4% dos transportadores manterão suas instalações físicas e não farão investimento em ativos imobiliários em 2014. As concessionárias ferroviárias foram questionadas a respeito do número de terminais e apenas 20,0% declararam pretender aumentar a quantidade em 2014.

62,0

43,4

26,2

50,9

0,4 0,0

Reduzirá10,7%

Mantém-se60,1%

Aumentará28,8%

Não sabe0,4%

100,0

80,0

60,0

40,0

11,45,7

20,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Expectativa para tamanhoda frota

Expectativa para tamanho da frota -Por modal (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

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Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário

31

73,4 73,680,0

21,8 24,5 20,0

0,7 0,0 0,0

Reduzirá3,9%

Mantém-se73,4%

Aumentará22,1%

Não sabe0,6%

100,0

80,0

60,0

40,0

4,1 1,9 0,0

20,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

Expectativa para instalações físicas

Expectativa para instalações físicas - Por modal (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

67,058,5 60,0

26,035,8 40,0

0,9 1,9 0,0

Reduzirá5,8%

Mantém-se66,1%

Aumentará27,1%

Não sabe1,0%

100,0

80,0

60,0

40,0

6,1 3,8 0,0

20,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

Expectativa para abrangência geográfica

Expectativa para abrangência geográfica por modal (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

Não sabe0,0%

Reduzirá0,0%

Mantém-se40,0%

Aumentará60,0%

Expectativa para tamanho da frota - Vagões

Não sabe0,0%

Reduzirá0,0%

Mantém-se40,0%

Aumentará60,0%

Expectativa para tamanho da frota - Locomotivas

Expectativa para tamanho da frota (%)

100,0

80,0

60,0

40,0

0,0 0,020,0

0,0Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

40,040,0

60,0 60,0

0,0 0,0

Vagões

Locomotivas

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Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário

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AQUISIÇÃO DE VEÍCULOS EM 2013 E 2014

APESAR DA EXPECTATIVA DE BAIXO CRESCIMENTO ECONÔMICO, A MAIORIA DOS TRANSPORTADORES DEVE ADQUIRIR VEÍCULOS ESTE ANO

2013 foi um ano de muitas compras para o setor de transporte: 60,6% das empresas fizeram aquisição de veículos/ embarcações. Destaque para o fato de que todas as concessionárias de ferrovias declararam ter feito investimento em material rodante no ano passado.

56,8% das empresas respondentes pretendem realizar compra de veículos em 2014. Com os planos de investimentos já definidos, 80% das concessionárias ferroviárias devem adquirir vagões e locomotivas e 54,7% das Empresas Brasileiras de Navegação – EBN – encomendarão novas embarcações.

Para viabilizar tais investimentos em suas frotas, os empresários do rodoviário (37,7%) pretendem utilizar o Leasing (incluindo o Finame Leasing do BNDES), outros 23,8%, o Programa de Sustentação do Investimento –PSI – do BNDES e apenas 2,3% tem a intenção de utilizar o Procaminhoneiro, também do BNDES.

As EBNs pretendem utilizar os recursos do Finame BNDES (44,8%), adquirir embarcações com recursos próprios (24,1%) ou solicitar o financiamento com recursos do Fundo da Marinha Mercante – FMM – (17,2%). Já as ferrovias devem utilizar pagamentos à vista (50%) e financiamentos pelo Programa de Sustentação do Investimento – PSI – (50,0%).

Atenta-se para uma pequena redução na participação do PSI no financiamento de veículos, quando comparamos as formas de pagamento utilizados em 2013 e as previstas para 2014. Um dos fatores que justificaria o fato é a modificação da taxa de juros praticada pelo BNDES. Como apresentado anteriormente nesta Sondagem, a instituição elevou a taxa de 4,0% a.a. para 6,0% a.a., o que afetou o planejamento das empresas de transporte.

Apesar de não ter a intenção de expandir as frotas, os empresários do setor de transporte têm, em seus planejamentos para 2014, o objetivo de aquisição de veículos, embarcações e material rodante. O cenário indica, então, um movimento gradual em direção à renovação da frota do setor.

Quando questionados sobre o tema, 63,0% dos transportadores entrevistados afirmaram ter interesse em renovar sua frota. O resultado revela a preocupação do empresário do setor em manter seus veículos modernos de forma a oferecer um serviço de melhor qualidade e reduzir seus custos de manutenção.

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Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário

33

36,9

52,8

0,0 1,3 0,0 0,0

Sim60,6%

Não38,2%

Não sabe1,2%

100,0

80,0

60,0

40,0

61,8

47,2

100,0

20,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

Adquiriu veículos em 2013? Adquiriu veículos em 2013? - Por modal (%)

Sim Não Não sabe

39,943,4

20,0

3,3 1,9 0,0

Sim56,8%

Não40,1%

Não sabe3,1%

100,0

80,0

60,0

40,0

56,854,7

80,0

20,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

Pretende adquirir veículos em 2014?

Pretende adquirir veículos em 2014? - Por modal (%)

Sim Não Não sabe

36,5 32,1

20,0

1,30 0,0 0,0

Sim63,0%

Não35,8%

Não sabe1,2%

100,0

80,0

60,0

40,0

62,267,9

80,0

20,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

Tem interesse em renovar sua frota?

Tem interesse em renovar sua frota? - Por modal (%)

Sim Não Não sabe

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Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário

34

FORMA COMO PRETENDE ADQUIRIR VEÍCULO EM 2014

Rodoviário 2013 2014

Leasing (incluindo Finame Leasing) 35,7 37,7

PSI (BNDES) 29,0 23,8

Financiamento com banco privado 19,1 19,6

À vista 3,5 3,8

Consórcio 2,5 3,5

Outras formas de fnanciamento 2,1 0,8

Procaminhoneiro 1,4 2,3

Não sabe 6,7 8,5

Total 100,0 100,0

Aquaviário 2013 2014

À vista 32,0 24,1

Financiamento via FINAME - BNDES 28,0 44,8

Financiamento por banco privado 16,0 10,3

Financiamento pelo Fundo da Marinha Mercante 12,0 17,2

Outros financiamentos via BNDES 4,0 0,0

Outras formas de financiamento 4,0 3,4

Não sabe 4,0 0,0

Total 100,0 100,0

Ferroviário 2013 2014

À vista 40,0 50,0

PSI (BNDES) 40,0 50,0

Consórcio 20,0 0,0

Total 100,0 100,0

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35

MÃO DE OBRA

ESCASSEZ DE MÃO DE OBRA QUALIFICADA PREJUDICA DESENVOLVIMENTO DO SETOR

85,9% dos empresários entrevistados pela Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 revelaram que têm dificuldade em contratar mão de obra qualificada para atuar em suas empresas. O problema é comum aos três modais pesquisados e acomete diversas áreas das empresas. Os entrevistados apontaram os principais fatos que ocasionam essa situação12.

Para os transportadores rodoviários, a principal causa da dificuldade em contratar funcionários é a escassez de profissionais qualificados no setor (71,5%). Além disso, a falta de experiência (19,4%) e o elevado custo da mão de obra (17,9%) comprometem as contratações do setor.

Para os empresários do modal aquaviário, a baixa oferta de profissionais qualificados (45,2%) e a falta de escolas destinadas à qualificação de profissionais (35,7%) são os dois maiores entraves que limitam a contratação de tripulação e equipe de apoio. São os mesmos problemas enfrentados pelas concessionárias ferroviárias: falta de cursos de qualificação (60,0%) e escassez de mão de obra (40,0%).

Na oportunidade, os empresários revelaram os segmentos que apresentam maior carência de profissionais: motoristas de caminhão, oficiais13 para as embarcações e maquinistas.

12 - Para esta questão, o entrevistado pode identificar mais de uma causa. 13 - Existem apenas duas escolas de formação de oficiais da Marinha no Brasil: o Centro de Instrução Almirante Graça Aranha (Ciaga) no Rio de Janeiro e o Centro de Instrução Almirante Braz de Aguiar (Ciaga) no Pará. Estas são responsáveis pela formação de pessoal qualificado para atuar tanto na navegação interior e marítima, quanto nas operações do pré-sal.

86,579,2

100,0

13,520,8

0,0

Sim85,9%

Não14,1%

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Rodoviário

Aquaviário

Ferroviário

Existe dificuldade para a contratação de mão de obra qualificada?

Existe dificuldade para a contratação de mão de obra qualificada? - Por modal (%)

Sim Não

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Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário

36

PRINCIPAIS MOTIVOS PARA A DIFICULDADE DE CONTRATAÇÃO DO SETOR

Rodoviário (%) Aquaviário (%) Ferroviário (%)

Escassez de profissionais qualificados / formados no mercado

71,5 45,2 40

Profissionais com pouco tempo de experiência na atividade

19,4 19 0

Elevado custo de mão de obra qualificada

17,9 14,3 20

Falta de cursos e treinamentos direcionados ao setor

13,9 35,7 60

Elevados encargos sociais 16,7 9,5 20

Concorrência com outras empresas 9,3 9,5 0

Outros 1 0 0

Não sabe 0,3 0 0

Nota: para esta questão o entrevistado pode apontar mais de uma alternativa

CARÊNCIA DE PROFISSIONAIS QUALIFICADOS

Rodoviário (%)

Motoristas de caminhão / carreta 53,7

Motoristas de ônibus rodoviário e urbano 19,2

Profissionais de logística 8,7

Condutores de Veículos de Transportes de Produtos Perigosos - MOPP 7,2

Gerentes operacionais 4,4

Mecânico / manutenção 3,1

Operador de empilhadeira 0,9

Outros 1,3

Não sabe 1,5

Total 100

Aquaviário (%)

Oficiais 52,8

Marinheiro Auxiliar de Máquinas (MAM) 24,5

Marinheiro Auxiliar de Convés (MAC) 7,5

Não sabe 1,9

Outros 13,3

Total 100

Ferroviário (%)

Maquinista 40

Mecânico de manutenção ferroviária 40

Mantenedor de via permanente 20

Total 100

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37

CONCLUSÃO

A Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1, realizada com 516 transportadores, evidenciou que o empresário está menos otimista do que em anos anteriores e mais receoso quanto a capacidade de o Governo Federal gerenciar a economia. Para a maioria dos entrevistados (70,9%), o crescimento da economia não será superior à taxa de crescimento do PIB, de 2,3%, registrada em 2013. Além disso, a expectativa é de elevação da inflação, da taxa de juros e da carga tributária.

O baixo investimento em infraestrutura de transporte também preocupa os entrevistados e é apontado, em todos os modais, como uma das ações urgentes a ser tomadas pelo governo. A expectativa de ampliação do montante investido, em 2014, é baixa e 49,7% dos entrevistados esperam por manutenção na qualidade da infraestrutura disponível. A falta de planejamento das ações é, segundo os empresários, o principal motivo para que os investimentos previstos não sejam realizados.

Nesse ponto, é relevante considerar que o Estado é o responsável por disponibilizar, direta ou indiretamente, a necessária infraestrutura de transporte. Entretanto, não só a quantidade de rodovias, portos, terminais e ferrovias deve ser observada pelo gestor público, mas, principalmente, sua qualidade. Isso porque segurança, eficiência e rentabilidade do transporte dependem das condições das vias disponibilizadas no país.

Diante disso e cientes das dificuldades enfrentadas pelo governo para a realização dos investimentos, 80,2% dos transportadores apoiam a participação da iniciativa privada no provimento de infraestrutura por considerar esta uma forma eficiente de viabilizar os investimentos necessários de forma mais célere. Um bom exemplo disso pode ser dado pelos transportadores rodoviários entrevistados que revelaram que menos de 1% dos que atualmente utilizam as rodovias recém concessionadas buscarão rotas alternativas de menor custo.

Ainda sobre a participação da iniciativa privada no setor de infraestrutura de transporte, as concessionárias alertam sobre os riscos do Novo Modelo de Concessão de Ferrovias. Segundo 80,0% dos atuais transportadores ferroviários, o novo modelo ferroviário será menos eficiente que o atual e, para eles, o principal problema é a falta de garantia de manutenção da possibilidade de compra da capacidade pelo governo no logo prazo. O setor ainda denuncia que os recursos pagos ao governo pelo arrendamento não estão sendo investidos no aprimoramento da malha ferroviária nacional.

Ante a esse cenário esperado de reduzido crescimento econômico, alta inflação, elevada taxa de juros e baixo investimento em infraestrutura, apenas 43,2% dos transportadores têm esperança de ter sua receita bruta aumentada em 2014. Reflexo da provável tímida produção, 39,3% dos transportadores esperam por um aumento no número de viagens realizadas por seus veículos e apenas 33,3% planejam contratar novos funcionários. Com isso, o empresário está mais cauteloso no que se refere aos seus investimentos e a expectativa é de manutenção: da frota, de sua área de atuação e de suas instalações físicas.

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38

Aparentemente, a inflação sobre os insumos é o principal temor dos transportadores. Para 85,1% deles haverá elevação do preço do diesel em 2014. Apesar de o combustível ter registrado inflação de 15,6% em 2013, ou seja, 9,7 pontos percentuais superior à taxa de inflação geral medida pelo IPCA, o preço continua defasado em relação ao mercado internacional, o que respalda a previsão dos empresários. Os óleos lubrificantes também têm expectativa de alta no preço para 84,8% dos empresários e 86,4% dos transportadores rodoviários acreditam na elevação do preço dos pneus.

Um outro tipo de insumo, o capital humano, também é entrave ao desenvolvimento do transporte. 85,9% dos empresários têm dificuldade em contratar mão de obra qualificada para atuar em diversos segmentos do setor. Esse problema é um fator que limita a expansão e compromete o desenvolvimento do serviço de transporte. Para solucionar o fato, ampliar o número de centros de qualificação é necessário dado que, para os empresários, escassez de profissionais capacitados no mercado, falta de instituições formadoras e falta de experiência são as grandes causas desse obstáculo.

Diante dos dados apresentados, é possível constatar que o setor de transporte prevê um ano de dificuldades no que se refere à economia. O resultado revela ainda a necessidade de se enfrentar uma série de problemas para viabilizar o crescimento econômico tais como: solucionar os entraves do transporte com destaque para o baixo investimento em infraestrutura de transporte e o ineficiente planejamento do sistema logístico; e equacionar a elevada carga tributária e o excesso de burocracia nas operações. Além disso, ações que incentivam a qualificação da população em idade economicamente ativa devem ser prioridade do governo.

Este levantamento é parte das ações da CNT em busca do desenvolvimento do setor de transporte e subsídio ao crescimento econômico brasileiro. A Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1, em sua quinta edição, reafirma o compromisso desta confederação de apoiar a dinamização e o fortalecimento do transporte no país.

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39

APÊNDICE

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Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário

40

APÊNDICE 1

PERFIL DOS ENTREVISTADOS – PORTE DAS EMPRESAS

GERAL(%) Rodoviário

(n=436)(%) Aquaviário (n=52)

(%) Ferroviário (n=5)

Frequência (%)

1 a 49 empregados 229 44 45,6 35,1 0

50 a 99 empregados 51 9,8 9,4 14 0

100 a 499 empregados 146 28,1 27,3 35,1 20

Mais de 500 empregados 88 16,9 16,6 14 80

Nenhum 3 0,6 0,7 0 0

NS/NR 3 0,6 0,4 1,8 0

Total 520 100 100 100 100

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41

APÊNDICE 2

COMPARATIVO ENTRE AS FASES DA SONDAGEM EXPECTATIVAS ECONÔMICAS DO TRANSPORTADOR

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Expectativa para a taxa de inflação (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

15,98,9 5,0 6,1 7,2

41,9 38,930,1

20,128,3

38,450,0

62,672,2

63,2

3,8 2,2 2,3 1,6 1,3

Fase 1 (2012)

Fase 2 (2012)

Fase 1 (2013)

Fase 2 (2013)

Fase 1 (2014)

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Fase 1 (2012)

Fase 2 (2012)

Fase 1 (2013)

Fase 2 (2013)

Fase 1 (2014)

Expectativa para o crescimento do PIB (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

8,7

51,1

10,9

25,8 29,8

45,732,2

41,9 40,6 41,1 37,7

13,3

42,930,3 26,6

8,0 3,3 4,3 3,3 2,5

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Impacto da inflação na atividade (%)

Elevado Moderado Baixo Não sabe

39,8 41,149,9

56,049,8 50,2 52,2

44,3 38,7 38,4

8,3 4,4 5,0 4,111,0

1,7 2,2 0,8 1,2 0,8

Fase 1 (2012)

Fase 2 (2012)

Fase 1 (2013)

Fase 2 (2013)

Fase 1 (2014)

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Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário

42

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Expectativa para carga tributária (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

5,9 8,917,3

9,8 6,0

40,1 43,335,0

42,4 41,151,2 46,7 44,8 46,2

52,1

2,8 1,1 2,9 1,6 0,8

Fase 1 (2012)

Fase 2 (2012)

Fase 1 (2013)

Fase 2 (2013)

Fase 1 (2014)

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Impacto da carga tributária na atividade (%)

Elevado Moderado Baixo Não sabe

87,2 87,8 83,5 81,274,6

10,7 11,1 13,8 17,0 14,7

1,4 0,0 2,5 1,09,9

0,7 1,1 0,2 0,8 0,8

Fase 1 (2012)

Fase 2 (2012)

Fase 1 (2013)

Fase 2 (2013)

Fase 1 (2014)

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Expectativa para a taxa de juros (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

32,5 33,3

16,95,9 5,6

29,8

44,450,3

25,8 22,534,9

20,030,1

66,0 70,7

2,8 2,2 2,7 2,3 1,2

Fase 1 (2012)

Fase 2 (2012)

Fase 1 (2013)

Fase 2 (2013)

Fase 1 (2014)

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Impacto da taxa de juros na atividade (%)

Elevado Moderado Baixo Não sabe

64,754,4

49,660,3 55,2

25,335,6 38,1

32,0 32,0

8,7 8,9 11,75,9

11,21,4 1,1 0,6 1,8 1,6

Fase 1 (2012)

Fase 2 (2012)

Fase 1 (2013)

Fase 2 (2013)

Fase 1 (2014)

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Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário

43

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Fase 2 (2013)

Fase 1 (2014)

Expectativa para taxa de câmbio (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

5,5 5,4

27,9

39,7

55,945,8

10,7 9,1

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Fase 2 (2013)

Fase 1 (2014)

Impacto da taxa de câmbio na atividade (%)

Elevado Moderado Baixo Não sabe

37,527,7

33,6 38,6

18,423,6

10,5 10,1

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Fase 2 (2013)

Fase 1 (2014)

A taxa de câmbio tem impacto na economia? (%)

Sim Não Não sabe

76,5 80,6

18,0 13,25,5 6,2

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Fase 2 (2013)

Fase 1 (2014)

Qual o principal fator para a perda de dinamismo econômico? (%)

Política econômica Reflexos das crises Não sabe

71,378,9

26,020,1

2,7 1,0

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Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário

44

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Fase 2 (2013)

Fase 1 (2014)

Qual seu grau de confiança no governo em relação à gestão econômica? (%)

Elevado Moderado Baixo Não sabe

4,3 4,7

47,3 42,8 47,852,3

0,6 0,2

41,1 43,630,3 30,0

18,0 13,8 9,6 12,01,0 0,6

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Fase 2 (2013)

Fase 1 (2014)

Existe uma crise internacional capaz de afetar a economia brasileira? (%)

Sim, com impacto moderado

Não Sim, com impacto elevado

Sim, com impacto baixo

Não sabe

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Expectativa para investimento total no país (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

10,4

25,6

7,8

23,233,9

39,1 42,2 41,049,6

41,3 45,3

27,8

48,3

26,0 24,4

5,2 4,4 2,9 1,2 0,4

Fase 1 (2012)

Fase 2 (2012)

Fase 1 (2013)

Fase 2 (2013)

Fase 1 (2014)

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Expectativa para investimento em infraestrutura geral (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

15,922,2

9,319,9

27,533,6

43,433,8

45,7 42,3 46,7

32,2

54,6

33,6 29,8

3,8 2,2 2,3 0,8 0,4

Fase 1 (2012)

Fase 2 (2012)

Fase 1 (2013)

Fase 2 (2013)

Fase 1 (2014)

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Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário

45

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Expectativa para investimento público em infraestrutura de transporte (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

18,323,3

9,920,9 23,4

38,1 42,234,4

46,6 47,940,1

31,1

53,8

30,9 28,3

3,5 3,3 1,9 1,6 0,4

Fase 1 (2012)

Fase 2 (2012)

Fase 1 (2013)

Fase 2 (2013)

Fase 1 (2014)

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Expectativa para investimento privado em infraestrutura de transporte (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

9,7 14,46,6

15,49,5

37,4 38,932,8

43,0 45,5 46,7 42,2

56,5

38,744,0

6,2 4,4 4,1 2,9 1,0

Fase 1 (2012)

Fase 2 (2012)

Fase 1 (2013)

Fase 2 (2013)

Fase 1 (2014)

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Expectativa para a condição das rodovias/ portos/ hidrovias (%)

Piorar Manter-se Melhorar Não sabe

24,9 28,919,4

30,521,7

35,343,3 40,6

48,6 49,738,8

26,738,8

20,527,6

1,0 1,1 1,2 0,4 1,0

Fase 1 (2012)

Fase 2 (2012)

Fase 1 (2013)

Fase 2 (2013)

Fase 1 (2014)

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Fase 1 (2013)

Fase 2 (2013)

Fase 1 (2014)

Opinião sobre a participação da iniciativa privada nos investimentos em infraestrutura de transporte (%)

Aprova Desaprova Não sabe

78,7 80,271,7

25,419,4 18,2

1,9 2,9 1,6

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46

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Expectativa para receita bruta (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

11,8

41,1

6,616,0 15,3

28,4 33,3 29,740,0 40,1

57,8

24,4

62,7

43,0 43,2

2,1 1,1 1,0 1,0 1,4

Fase 1 (2012)

Fase 2 (2012)

Fase 1 (2013)

Fase 2 (2013)

Fase 1 (2014)

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Expectativa para número de viagens (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

14,5

44,4

14,421,7 18,2

27,0 30,0 28,738,3 41,7

57,8

24,4

55,7

39,6 39,3

0,7 1,1 1,2 0,4 0,8

Fase 1 (2012)

Fase 2 (2012)

Fase 1 (2013)

Fase 2 (2013)

Fase 1 (2014)

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Expectativa para o volume de cargas e passageiros transportados (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

13,8

38,9

10,917,8 15,9

26,6 31,1 28,337,9 41,5

54,0

27,8

59,8

43,1 41,6

5,5 2,2 1,0 1,2 1,0

Fase 1 (2012)

Fase 2 (2012)

Fase 1 (2013)

Fase 2 (2013)

Fase 1 (2014)

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Expectativa para contratação formal (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

16,6

31,1

6,6 10,7 12,2

38,846,7

40,0

55,5 52,542,6

21,1

52,6

33,2 33,3

2,1 1,1 0,8 0,6 2,0

Fase 1 (2012)

Fase 2 (2012)

Fase 1 (2013)

Fase 2 (2013)

Fase 1 (2014)

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Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário

47

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Expectativa para o preço do diesel/ bunker (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

6,20,0 0,8 2,3 2,1

32,2

14,4 11,518,2

11,2

60,2

84,4 87,579,3

85,1

1,4 1,1 0,2 0,2 1,6

Fase 1 (2012)

Fase 2 (2012)

Fase 1 (2013)

Fase 2 (2013)

Fase 1 (2014)

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Expectativa para o preço de lubrificantes (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

5,90,0 1,0 1,8 1,2

24,613,3 9,9

18,212,8

68,5

85,6 88,579,0

84,8

1,0 1,1 0,6 1,0 1,2

Fase 1 (2012)

Fase 2 (2012)

Fase 1 (2013)

Fase 2 (2013)

Fase 1 (2014)

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Expectativa para o preço de pneus (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

5,90,0 0,9 1,4 2,0

20,1 21,19,3

17,010,7

73,4 77,889,6

80,986,4

0,7 1,1 0,2 0,7 0,9

Fase 1 (2012)

Fase 2 (2012)

Fase 1 (2013)

Fase 2 (2013)

Fase 1 (2014)

30,8

45,3 44,2

3,8

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Fase 2 (2013)

Fase 1 (2014)

Expectativa para o preço de taxas portuárias (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

1,911,3

23,1

39,6

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Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário

48

42,347,2

7,715,1

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Fase 2 (2013)

Fase 1 (2014)

Expectativa para o preço de praticagem (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

5,8 3,8

44,233,9

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Expectativa para tamanho da frota (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

9,717,8

5,0 5,9 10,7

44,6

61,1

42,7

65,0 60,1

44,6

20,0

52,1

28,3 28,8

1,0 1,1 0,2 0,8 0,4

Fase 1 (2012)

Fase 2 (2012)

Fase 1 (2013)

Fase 2 (2013)

Fase 1 (2014)

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Expectativa para abrangência geográfica (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

4,814,4

3,3 2,3 5,8

62,3 64,4 63,975,2

66,1

31,1

17,8

32,022,3

27,1

1,7 3,3 0,8 0,2 1,0

Fase 1 (2012)

Fase 2 (2012)

Fase 1 (2013)

Fase 2 (2013)

Fase 1 (2014)

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Expectativa para instalações físicas (%)

Reduzirá Mantém-se Aumentará Não sabe

4,211,1

1,6 2,3 3,9

60,9

75,6

61,3

77,6 73,4

33,2

11,1

36,7

19,3 22,1

1,7 2,2 0,4 0,8 0,6

Fase 1 (2012)

Fase 2 (2012)

Fase 1 (2013)

Fase 2 (2013)

Fase 1 (2014)

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Sondagem Expectativas Econômicas do Transportador 2014 - Fase 1 Rodoviário, aquaviário e ferroviário

49

32,2

69,3

54,360,6 65,6

30,3

45,338,2

2,2 0,4 0,4 1,2

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Fase 2 (2012)

Fase 1 (2013)

Fase 2 (2013)

Fase 1 (2014)

Adquiriu veículos no ano/período anterior? (%)

Sim Não Não sabe

66,8

32,2

68,2

35,2

56,8

20,4

55,6

29,1

61,1

40,1

12,8 12,22,7 3,7 3,1

100,0

80,0

60,0

40,0

20,0

0,0

Pretende adquirir veículos neste ano? (%)

Sim Não Não sabe

Fase 1 (2012)

Fase 2 (2012)

Fase 1 (2013)

Fase 2 (2013)

Fase 1 (2014)

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