SOUSA FILHO, Paulo Gomes - Introdução aos metodos.pdf

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    COMO REFERENCIAR ESSE ARTIGOSOUSA FILHO, Paulo Gomes. Introduo aos mtodos de relaxamento. In: ENCONTRO PARANAENSE,CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOTERAPIAS CORPORAIS, XIV, IX, 2009. Anais.Curitiba: CentroReichiano, 2009. CD-ROM. [ISBN 978-85-87691-16-3]. Disponvel em:www.centroreichiano.com.br/artigos. Acesso em: ____/____/____.

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    ____________________________________________________CENTRO REICHIANO DE PSICOTERAPIA CORPORAL LTDA

    Av. Pref. Omar Sabbag, 628 Jd. Botnico Curitiba/PR Brasil - CEP: 80210-000(41) 3263-4895 - www.centroreichiano.com.br - [email protected]

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    INTRODUO AOS MTODOS DE RELAXAMENTO

    Paulo Gomes de Sousa Filho

    RESUMOO stress, uma conseqncia inevitvel da vida moderna, tem sido apontadocomo responsvel por uma variedade de sintomas que afetam o homem. Oinverso da resposta de lutar ou fugir, o relaxamento, ocorre quando o corpo no percebido em perigo e o sistema nervoso autonmico retorna a seufuncionamento normal. Voc no pode evitar o stress, mas pode anular seusefeitos negativos aprendendo a evocar uma resposta de relaxamento, umestado oposto ao de resposta ao stress. A resposta de relaxamento dirige oseu sistema corporal para o equilbrio melhorando sua respirao, reduzindo oshormnios responsveis pelo stress, equilibrando sua presso sangunea e

    batimentos cardacos, aumentando a funo imunolgica e relaxando a tensomuscular. Entender o que o relaxamento, quais os principais mtodos e quaisos seus efeitos uma importante ferramenta para o profissional da sademental.

    Palavras-chave: Stress. Relaxamento. Tcnicas de Relaxamento.

    INTRODUO

    A complexidade do atual momento que se mostra multifacetado,caracterizado por mudanas velozes em todos os aspectos de nossa vivncia

    demanda recursos adaptativos que poucos de ns possumos. Mudanas nas

    formas de trabalho, em como nos relacionamos, em como buscamos as

    conhecimento, na nossa percepo de tempo e espao e at na forma como

    exercemos nossa sexualidade tem sido acompanhadas de um significativo

    aumento nos transtornos relacionados ao stress e a ansiedade. Goldberg

    (1986) afirma que mudamos o ambiente mais depressa do que sabemos mudar

    a ns mesmos. A verdade que a rapidez dessas mudanas nos deixa

    perplexos e muitas vezes no aprendemos a resposta adequada.

    Ballone (2009) aponta que a era moderna pode ser caracterizada como

    a Idade da Ansiedade, associando a este acontecimento a agitada dinmica

    existencial da modernidade: sociedade industrial, competitividade, consumismo

    desenfreado e assim por diante. Para esse autor, a simples participao do

    indivduo na sociedade contempornea j preenche, por si s, um requisito

    suficiente para o surgimento da ansiedade. Balone aponta ainda que, na

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    COMO REFERENCIAR ESSE ARTIGOSOUSA FILHO, Paulo Gomes. Introduo aos mtodos de relaxamento. In: ENCONTRO PARANAENSE,CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOTERAPIAS CORPORAIS, XIV, IX, 2009. Anais.Curitiba: CentroReichiano, 2009. CD-ROM. [ISBN 978-85-87691-16-3]. Disponvel em:www.centroreichiano.com.br/artigos. Acesso em: ____/____/____.

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    atualidade viver constantemente ansioso aceito como uma condio natural

    do ser humano contemporneo.

    A freqncia com que essas situaes ansiognicas aparecem assimcomo a fora de suas conseqncias no parece algo estranho aos indivduos

    que assim acabam por no evitar os comportamentos necessrios a um melhor

    equilbrio e a uma expresso adequada da ansiedade. As conseqncias para

    o indivduo e para o seu meio envolvente so variadas dependendo da histria

    de aprendizagem do sujeito, de sua histria biolgica e do contexto onde ele

    opera.

    O RELAXAMENTO

    Existe uma tendncia a se conceituar o relaxamento referindo-se

    exclusivamente a seu correlato fisiolgico. Alm dessas reaes puramente

    fisiolgicas advindas do processo de relaxamento, este se constitui como um

    tpico processo psicofisiolgico de carter interativo, onde o fisiolgico e o

    psicolgico interagem sendo partes integrantes do processo como causa e

    como produto. um par dialtico pois ao atuarmos em um estaremos atingindo

    o outro e vice-versa.

    Ao elaborarmos uma conceituao de relaxamento, existe uma

    necessidade de nos remetermos aos componentes comportamentais, estados

    de tranqilidade motora, subjetivos (informes verbais de descontrao emitidas

    tanto por terapeutas quanto por pacientes) e tambm aos fisiolgicos (uma

    reduo no padro de ativao somtica).

    Inicialmente, diremos que relaxamento o que se ope ao stress, o que

    refora a homeostase, o que diminui a angstia e a emotividade, o que

    proporciona a unificao dos elementos do organismo (Sandor, 1982). um

    mtodo de recondicionamento psicofisiolgico que abrange inmeras tcnicas,

    das quais apresentaremos alguns exemplos.

    Significado Psicolgico do Relaxamento

    As tcnicas de relaxamento se apresentam como um conjunto de

    procedimentos de interveno bastante utilizados tanto na psicologia clnica e

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    da sade como na psicologia aplicada e geral como um todo. Fornece

    possibilidades teraputicas, dependendo do campo em que for utilizado,

    podendo figurar como terapia central, como procedimento paralelo a qualquerforma de terapia ou como coadjuvante, (paliativo), em casos da medicina

    clnica.

    As tcnicas de relaxamento tm sido utilizadas para uma variedade de

    condies emocionais e seu uso bem documentado na literatura. O

    relaxamento tem sido efetivo no alvio da ansiedade e em uma variedade de

    settings clnicos, esportivos, hospitalares, organizacionais e acadmicos.

    Clinicamente, o uso do relaxamento em terapia tem apresentado resultadospositivos no alvio da dor crnica, reduo da presso arterial, cuidados

    paliativos no cncer, reduo do stress, tratamento de pertubaes

    psicossomticas e aumento do bem estar pessoal entre outros.

    MTODOS DE RELAXAMENTO

    Podemos encontrar as origens formais do relaxamento no incio do sc.

    XX com o desenvolvimento das tcnicas de relaxamento autgeno de Shultz e

    as tcnicas de relaxamento progressivo de Jacobson. Apesar disso, os

    antecedentes histricos do relaxamento podem ser encontrados nos

    tratamentos da doena mental no sc. XVIII com base na hipnose e no

    magnetismo animal. Posteriormente, as descobertas nas reas da anatomia e

    da fisiologia forneceram recursos para um posterior desenvolvimento das

    tcnicas psicofsicas.

    Alguns pesquisadores contriburam com estudos no qual a relao

    ntima entre periferia muscular e emoo e/ou psiquismo eram colocadas em

    evidncia. Fundamentados em Sandor (1982) passamos a descrever os

    principais mtodos de relaxamento assim como os autores que apontaram o

    relaxamento com reduo do tnus muscular:

    Reich O corpo no contm o psquico, e nem o sustenta;

    ele o psiquismo

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    Wallon Relaes ntimas entre tonus e emoo, Os

    Tipos Tnicos

    Schultz distingue um tipo com rigidez muscular mdiacomo normotnico; e um tipo com rigidez muscular

    pequena como hipotnico.

    Ajuriaguerra e sua escola, enfatiza seis categorias:

    Pacientes com rigidez homognea de todo o corpo;

    Pacientes com passividade objetiva global;

    Pacientes com vigilncia generalizada;

    Pacientes com elasticidade tnica uniforme;Pacientes com contraes parciais variveis;

    Pacientes em espera acolhedora e confiante.

    Hipnose

    A hipnose utiliza a tcnica de induo do transe, que um estado de

    semi-relaxamento consciente, mas com manuteno do contato sensorial do

    paciente com o ambiente. Produz vrias alteraes da percepo sensorial,das funes intelectuais superiores, exarcebao da memria, da ateno e

    das funes motoras. O eletroencefalograma do paciente sob hipnose

    semelhante ao de estado de viglia, no de sono, sendo indicada para o alvio

    da dor, pertubaes psicossomticas, distrbios alimentares, dependncia

    qumica, fobias etc.

    Treinamento Autgeno

    O Treinamento Autgeno um sistema teraputico criado pelo Prof. Dr.

    Johannes Heinrich Schultz (1884 - 1970), mdico psiquiatra e neurologista

    alemo, que leva relaxao profunda (Sandor, 1982). Schultz fez uso do

    trabalho desenvolvido por Vogt, seu professor que desenvolveu uma tcnica

    que permitia aos pacientes expressar-se livremente mesmo durante a

    experincia hipntica. Sintomas tais como sensao de peso e de calor,

    diminuio dos batimentos cardacos, aumento da temperatura em partes do

    corpo etc, surgiam durante o estado hipntico. Schultz fez uso dessa

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    COMO REFERENCIAR ESSE ARTIGOSOUSA FILHO, Paulo Gomes. Introduo aos mtodos de relaxamento. In: ENCONTRO PARANAENSE,CONGRESSO BRASILEIRO DE PSICOTERAPIAS CORPORAIS, XIV, IX, 2009. Anais.Curitiba: CentroReichiano, 2009. CD-ROM. [ISBN 978-85-87691-16-3]. Disponvel em:www.centroreichiano.com.br/artigos. Acesso em: ____/____/____.

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    comutao sugerindo aos pacientes tais estados e sensaes sem especial

    induo hipntica. Criou a tcnica dita autgena isto , auto-induzida para

    chegar a um auto-relato concentrativo (Schultz, 1991).O Treinamento Autgeno

    Bases da relao do relaxamento

    Induo e controle; sugesto e verbalizao

    Tipo de abordagem corporal

    Segmento por segmento para chegar a unidade do corpo

    Progresso do tratamento

    2 ciclos um inferior com 6 exerccios; um superior com 7exerccios

    Objetivo explcito do tratamento

    Desconexo do organismo; estados autenticamente

    sugestivos

    O Mtodo de Jacobson (relaxamento progressivo)

    Mtodo criado pelo mdico fisiologista da Universidade de Havard, Dr.Edmund Jacobson, que por meio de um plano sistemtico abrange os

    principais grupos musculares do corpo humano. A alternncia entre contrao

    e distenso da musculatura resulta em profundo relaxamento. O mtodo de

    Jacobson mostra uma orientao mais fisiolgica que psicolgica onde o

    paciente aprende a avaliar e realizar sistematicamente suas tenses nos

    diversos grupos musculares, para depois relax-las. Uma sesso inteira desse

    mtodo frequentemente muito demorada. Wolpe reduziu o longo mtodo de

    Jacobson para seis lies:

    Na primeira, o foco o brao

    Na segunda a testa e os olhos

    Na terceira o maxilar

    O pescoo e os ombros sero objeto da quarta lio

    Msculos da costa, abdmen e trax sero abordados na

    quinta lio

    Na sexta lio, o paciente trabalhar coxa, perna e p

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    O Mtodo de Jacobson

    Bases da relao do relaxamento

    Ordens e controle Tipo de abordagem corporal

    relaxamento diferencial segmento por segmento

    Progresso do tratamento

    Relaxamento geral profundo; relaxamento diferencial;

    descondicionamento

    Objetivo explcito do tratamento

    Para uma inibio cortical

    Tcnicas de Bio-Feedback

    Tcnica no invasiva na qual o paciente treinado para relaxar usando

    os prprios sinais corporais. utilizada hoje em dia para o tratamento de

    cefalia, tenses musculares, desordem do sistema digestivo, presso alta e

    baixa, arritmias cardacas, epilepsia etc

    Eutonia e a Regulao Ativa do Tnus Muscular

    Gerda Alexander (1983) desenvolveu um mtodo em que, atravs de

    exerccios rtmicos, consegue nos pacientes diversas comutaes psicotnicas.

    Utiliza a expreso eutonia, palavra que vem do grego (eu = harmonioso e

    tonos = tnus, tenso), referindo-se prtica para deixar o corpo harmonioso e

    tonificado que obtida pelo estudo e pela reeducao dos movimentos e dos

    dinamismos das tenses, visando a reestruturao sistemtica da imagem

    corporal. Com as posturas de controle os prprios pacientes descobrem as

    tenses ilegtimas e aprendem a elimin-las, estendendo a observao e

    eliminao rotina cotidiana. A meta final ser a regulao e harmonizao

    das tenses, a coordenao das reaes neurovegetativas e psicomotoras e a

    distribuio e o uso adequado e mais racional das energias disponveis

    Gerda Alexander Bases da relao do relaxamento

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    Relao do grupo

    Tipos de abordagem corporal

    Reconhecimento das partes do corpo, educao domovimento pelo princpio da Eutonia

    Progresso do tratamento

    Em direo da liberdade dos movimentos corporais

    Objetivo explcito do tratamento

    Bem-estar fsico e economia de movimentos

    A Reeducao Psicotnica de AjuriaguerraJulian de Ajuriaguerra, discpulo de Henri Wallon, empreendeu em nvel

    teraputico a utilizao do dilogo tnico-emocional que, pela forma de

    relacionar o relaxador e o cliente, evoca essa primeira troca de tenses e de

    expanses com que o beb se manifesta me. Na reeducao psicotnica,

    as resistncias expanso so encaradas como defesas, no sentido

    psicanaltico do termo. Sua elaborao, e depois sua sedao, conseguem

    fecundas recomposies da personalidadeJulian de Ajuriaguerra

    Bases da relao do relaxamento

    Anlise das resistncias atravs do dilogo tnico

    Tipos de abordagem corporal

    Diferente segundo a fase do tratamento

    Progresso do tratamento

    Relaxamento diferencial de Jacobson; primeiros exercciosdo ciclo inferior do Treinamento Autgeno de Schultz

    Objetivo explcito do tratamento

    Relaxamento fsico e psquico, graas ao princpio de

    solidariedade tnico-emocional

    Outras Tcnicas de Relaxamento

    Hatha yoga

    Meditao transcedental

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    Tcnica de Benson

    Tay chi chuan

    Mtodo vittoz

    O mtodo mzires

    Rolfing

    Rebirth

    Meditao dinmica de Rajneesh

    Relaxao carctero-analtica de W. Reich

    Calatonia

    Regulao ativa de Stokvis

    CONSIDERAES FINAIS

    Em resumo, as variadas modalidades de tcnicas de relaxamento se

    constituem um importante meio para o que o paciente obtenha:

    Regulao de seu tnus muscular

    Liberao de uma energia at ento consumida por uma dinmicacorporal caracterizada por pontos dolorosos ou bloqueios

    musculares

    Reintegrao das partes doentes a sua imagem, corporal, isto ,

    quela representao que formou de seu corpo ao longo da vida

    Identificao e assimilao de contedos que lhe possibilitem um

    comportamento novo e mais adaptado

    As tcnicas de relaxamento se constituem em um conjunto deprocedimentos que encontram utilidade no s no mbito da clnica ou do

    hospital, mas em provavelmente qualquer campo da vivncia humana

    podendo, depois de aprendida e respeitando as sutilezas de cada abordagem,

    ser praticada em praticamente qualquer lugar ou situao. Constitui-se tambm

    como ferramenta riqussima para o profissional da sade haja vista seus

    resultados significativos, seu baixo custo e sua quase ausncia de contra-

    indicaes.

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    REFERNCIAS

    ALEXANDER, G. Eutonia . So Paulo: Martins Fonte, 1983.

    BALLONE, G. J. Depresso Infantil Disponvel emhttp://www.psiqweb.med.br/infantil/depinfantil.html. Acesso em 18/03/2009.

    GOLDBERG, P. A sade dos executivos - como identificar sinais de perigopara a sade e levar a melhor contra o estresse. Rio de Janeiro: EditoraGuanabara, 1986.

    SANDOR, P. Tcnicas de relaxamento. So Paulo: Vetor, 1982.

    SCHULTZ, J. H.. Treinamento Autgeno. So Paulo: Manole,1991.

    AUTOR

    Paulo Gomes de Sousa Filho/RS - Psiclogo, doutorando em informtica naeducao (UFRGS), Mestre em criatividade (UCB), especialista em terapiacognitivo-comportamental (UFRGS), especialista em psicometria (UnB),especialista em psicologia do desenvolvimento (UnB), especialista emeducao a distncia (SENAC/RS)E-mail: [email protected]