80

Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

  • Upload
    others

  • View
    7

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times
Page 2: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

2

Sumário

Apresentação 04Presentación 04

Sesión de Abertura 14

Premiación 21

Muestra Competitiva 23

Muestras Paralelas 45

Sessão de Abertura 14

Premiação 21

Mostra Competitiva 23

Mostras Paralelas 45

Jurado Oficial 17Júri Oficial 17

Page 3: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

3

Actividades Paralelas - Talleres 67

Sesión de Cerramiento

Equipo 76

Agradecimientos 78

Sesión Especial 65

Atividades Paralelas - Oficinas 67

Sessão de Encerramento 70

Equipe 76

Agradecimentos 78

Sessão Especial 65

Convidados 73Convidados 73

Page 4: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

4

Para que servem os festivais de cinema? A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times fez em maio deste ano, pouco antes da abertura do Festival de Cannes, já trazia a resposta embutida. Ao relacionar os filmes que habitualmente frequentam esse festival (e saem dele com a Palma de Ouro) como produtos comerciais fadados ao fracasso no sabidamente impermeável mercado americano, ele deixou bem claro que Cannes, e por extensão outros importantes festivais europeus - como Veneza, Berlim, Locarno e San Sebastián - são estéreis como geradores de plateias e, portanto, seriam inúteis.A questão comporta outras indagações, outros pontos de vista que se distanciam desse pragmatismo imediatista e predador. Os festivais servem aos filmes ou estes aos festivais? São uma vitrine útil para os produtos cinematográficos ou são seus próprios produtores de conteúdo? Qual seria o objetivo prioritário de um festival? São várias as respostas. A principal delas, na minha forma de ver, é levar cultura, arte, pensamento e reflexão para a sociedade, além de ser também entretenimento.Ninguém duvida hoje que eles proliferam mundo afora (só no Brasil já são mais de 200 festivais) e cada vez mais hiperdimensionados como festas em si, eventos - muitos deles bancados pelas Secretarias de Cultura dos Estados-sede. Diante disso, o desafio cada vez mais difícil enfrentado por quem promove um festival é o de obter e manter o equilíbrio entre o que importa de fato para o cinema - exercer seu papel artístico, social e cultural - e os interesses da sociedade.Apesar dessa crise de identidade, não cabe qualquer dúvida: os festivais de cinema são indispensáveis. Essa certeza passa obrigatoriamente pela descoberta de novos autores, pela afirmação de outros que precisam de espaço exibidor e reconhecimento, pela oferta, análise crítica e fortalecimento de cinematografias nacionais ameaçadas. Pelo incremento de dinâmicos encontros e fecunda troca de ideias entre profissionais do meio. E, por fim, mas não por último, pelas propostas originais, temáticas e estéticas.A essa altura já se sabe que o congestionamento no tráfego intenso dos festivais “generalistas”, sem que se resolva satisfatoriamente a circulação mundial desses filmes, abre mais espaços à exclusividade de temas e territórios. O recorte proposto parece ser uma alternativa com inegável fascínio e apelo. Neste sentido, os festivais mais recentes vêm reunindo forças e talentos para que o público descubra um cinema manifestamente moderno, com filmes que incitem mais do que nunca a reflexão e a consequente ação/reação efetiva. Construir pontes entre o cinema e os problemas agudos que atropelam a humanidade jamais foi tão necessário como neste início de século. O Amazônia Doc surgiu há três anos na insana busca de preencher essa lacuna no Pará e tem dois objetivos comuns: sensibilizar e instigar o público apartir das temáticas suscitadas pelos filmes e criar um espaço privilegiado para que, além da veiculação de uma instigante produção audiovisual de autores brasileiros, venezuelanos, equatorianos, bolivianos, peruanos e colombianos sem maiores espaços para projetar seus trabalhos, sejam exibidos filmes que discutem, pensam e refletem sobre as diversas “Amazônias” a partir do olhar de seus povos. O brasileiro gosta de se ver na tela, gosta de ver o cinema do seu próprio país, e todo o evento desta área - independente de porte – deve promover o contato do público com a sua expressão cinematográfica. Principalmente num país como o Brasil, onde apenas 8% dos municípios possuem sala de cinema. Penso ser importante refletirmos sobre qual a real função de um Festival de Cinema para uma sociedade. E é assim, com essa pergunta que não quer calar, que abrimos a 3ª edição do Amazônia Doc.Afinal, para que serve um festival de cinema?

Sejam todos muito bem-vindos ao Amazônia Doc.3! Zienhe Castro

Fundadora e Diretora GeralAmazônia Doc – Festival Pan-amazônico de Cinema

Page 5: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

5

¿Pára que sirven los festivales de cine? La sorprendente pregunta que un crítico del periódico The New York Times hizo en mayo de este año, poco antes de la abertura del Festival de Cannes, ya traía la respuesta incorporada. Al relacionar las películas que habitualmente frecuentan ese festival (y salen dél con la Palma de Oro) como productos comerciales predestinados al fracaso en el sabidamente impermeable mercado estadounidense, él dejó muy claro que Cannes - y por extensión otros importantes festivales europeos, como Venecia, Berín, Locarno y San Sebastián - son estériles como generadores de públicos, y por lo tanto serían inútiles.La cuestión comporta otras indagaciones, otros puntos de vista que se distancian de ese pragmatismo inmediatista y predador. ¿Los festivales sirven a las películas? o ¿estas a los festivales? ¿Són una vitrina útil para los productos cinematográficos? o ¿són sus propios productores de contenido? ¿Cuál sería el objetivo prioritario de un festival? Son diversas las respuestas. La principal de ellas, según mi forma de ver, es llevar cultura, arte, pensamiento y reflexión para la sociedad, y también es entretenimiento.Nadie duda hoy que ellos proliferan mundo afuera (solamente en Brasil ya son más de 200 festivales) y cada vez más hiperdimensionados como eventos festivos en que la frivolidad dicta las reglas de comportamiento, muchos de ellos financiados por las Secretarias de Cultura de los Estados sede. Por cuenta de eso, el desafio cada vez más difícil enfrentado por quien promueve un festival es el de obtener y mantener el equilibrio entre lo que importa de hecho para el cine - ejercer su papel artístico, social y cultural - y los intereses de la sociedad.Malgrado esa crisis de identidad no cabe cualquier duda: los festivales de cine son indispensables. Esa certeza pasa obrigatoriamente por la descubierta de nuevos autores, por la afirmación de otros que necesitan de espacio exhibidor y reconocimiento, por la oferta, análisis crítica y fortalecimiento de cinematografías nacionales amenazadas. Por el incremento de dinámicos encuentros y fecundo cambio de ideas entre profesionales del medio. Y, por fin, pero no por último, por las propuestas originales, temáticas y estéticas.A esa altura ya se sabe que el congestionamiento en el tráfego intenso de los festivales “generalistas”, sin que resuelva satisfactoriamente la circulación mundial de esas películas, abre más espacios a la exclusividad de temas y territorios. El recorte propuesto, parece ser una alternativa con innegable fascinación y apelación. En ese sentido, los festivales más recientes reúenen fuerzas y talentos para que el público descubra un cine manifestamente moderno, con películas que inciten más que nunca a la reflexión y a la consecuente acción/reacción efectiva. Construir puentes entre el cine y los problemas agudos que atropellan la humanidad jamás fue tan necesario como en este inicio de siglo. El Amazonia Doc, surgió hace tres años en la insana búsqueda de llenar esa brecha en nuestro estado y, tiene dos objetivos comunes: sensibilizar e instigar el público a partir de las temáticas suscitadas por las películas y crear un espacio privilegiado para que, además de la vehiculación de una instigante producción audiovisual de autores brasileños, venezolanos, ecuatorianos, bolivianos, peruanos y colombianos sin mayores espacios para proyectar sus trabajos, sean exhibidas películas que discutan, piensan y reflejen sobre las diversas “Amazonias” a partir de la mirada de sus pueblos. A los brasileños les gustan mirarse en la gran pantalla, les gusta mirar el cine de su propio país, y todos los eventos de este área - independiente del tamaño – debe promover el contacto del público con su expresión cinematográfica. Principalmente en un país como Brasil, donde solamente el 8% de los municipios poseen salas de cine. Pienso ser importante reflexionar sobre cual la real función de un Festival de Cine para una sociedad. Y es así, con esa pregunta que no quiere callar, que abrimos la 3ª edición del Amazonia Doc.Por fin, ¿pára que sirve un festival de cine?

Sean todos ¡muy bienvenidos al Amazônia Doc.3! Zienhe CastroFundadora y Directora General

Amazônia Doc – Festival Pan Amazónico de Cine

Page 6: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

6

É com orgulho que a Oi patrocina a terceira edição do Festival Pan-Amazônico de Cinema, projetado para valorizar e estimular a produção audiovisual do Brasil, Bolívia, Colômbia,

Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela. Com apoio cultural do Oi Futuro, o Amazônia Doc aposta no cinema como meio de discussão e diálogo entre países

que vivem realidades distintas e compõem o gigantesco espaço territorial da Amazônia.

Entre documentários e ficções, a Mostra Competitiva registra um recorde, com 254 filmes de todos os formatos, inscritos por cineastas dos nove países pan-amazônicos. Um comitê

selecionou 19 produções que concorrerão a troféus, incluindo uma novidade: o de melhor filme escolhido pela crítica. Outro recorde a ser batido é o do comparecimento de público - há um

ano, a mostra recebeu quase oito mil espectadores.

Em sintonia com as linhas de patrocínio da Oi e do Oi Futuro, o Amazônia Doc.3 vai além das salas de exibição e investe em oficinas, sessões especiais, bate-papos. Há ainda as mostras

Tributo a Adrian Cowell e Bruno Assis de Jovens Realizadores. Inteiramente gratuita, essa programação contribui para democratizar o acesso às técnicas de diferentes áreas audiovisuais

e formar novas platéias, familiarizadas, durante o evento, com a crítica e o debate.

Bom festival!

OiPatrocinadora Master

Page 7: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

7

Es con orgullo que la Oi apoya la tercera edición del Festival Pan Amazónico de Cine, proyectado para valorizar y estimular la producción audiovisual de Brasil, Bolivia, Colombia, Ecuador, Guyana, Guyana Francesa, Perú, Surinam y Venezuela. Con apoyo cultural de Oi Futuro, el Amazonia.Doc apuesta en el cine como medio de discusión y diálogo entre países que viven realidades distintas y componen el gigantesco espacio territorial de la Amazonia.

Entre documentales y ficciones, la Muestra Competitiva registra un récord, con 254 películas de todos los formatos, inscriptos por cineastas de diez países pan amazónicos. Un comité seleccionó 19 producciones que disputarán a trofeos, incluyendo una novedad: el de mejor película escogido por la crítica. Otro récord a ser superado es el de asistencia de público - hace un año, la muestra recibió casi ocho mil espectadores.

En sintonía con las lineas de apoyo de la Oi y de Oi Futuro, el Amazonia Dos.3 va más allá de las salas de exhibición e invierte en talleres, sesiones comentadas y acciones educativas. Hay aún, las muestras Homenaje a Adrian Cowell y a Bruno Assis de Jóvenes Realizadores. Enteramente gratuita, esa programación contribuye para democratizar el acceso a las técnicas de diferentes áreas del audiovisual y formar nuevos públicos, familiarizados, durante el evento, con la crítica y el debate.

¡ Buen Festival !

OiApoyo Master

Page 8: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

8

O Amazonia Doc. 3, hoje é de uma necessidade total para o público paraense.Festival de tradição na cidade, reúne o mais expressivo do cinema da Amazônia.Em sua terceira edição, este Festival Pan-Amazônico contribui de forma objetiva com a valorização do cinema brasileiro e internacional, trazendo para a cidade artistas de grande destaque nacional e internacional.É com prazer que a Lei Semear contribui para a sua realização e a Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves se sente orgulhosa de estar envolvida com sua realização.

Imagens para todosImagens para o mundoImagens para vidaNum olhar profundo

A história remexidaA estória da emoçãoA memória refletidaNa tela do coração.

Nilson ChavesPresidente Fundação Cultural do Pará Tancredo NevesSecretaria de Cultura do Estado

Page 9: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

9

El Amazonia Doc. 3, hoy es de una necesidad total para el público paraense.Festival de tradición en la ciudad, reúne lo más expresivo del cine de la Amazonia.En su tercera edición, este Festival Pan Amazónico contribuye de forma objetiva con la valorización del cine brasileño e internacional, trayendo para la ciudad artistas de gran destaque nacional e internacional.Es con placer que la Ley Semear contribuye para su realización y la Fundación Cultural del Pará Tancredo Neves se siente orgullosa de trabajar de forma conjunta en su realización.

Nilson ChavesPresidente de la Fundación Cultural del Pará Tancredo NevesSecretaría de Cultura del Estado

Imágenes para todosImágenes para el mundoImágenes para vidaEn una mirada profunda

La historia revueltaLa historia de la emociónLa memoria reflejadaEn la pantalla del corazón.

Page 10: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

10

A importância de um evento como o Amazônia Doc ultrapassa a fronteira que o definiria como um festival de cinema, o que em si já é de grande valor, posto que é através destes eventos que se promove a cultura

cinematográfica, o desenvolvimento de novas linguagens e o fomento a novas produções.

O que rompe essa definição comum é o aspecto que torna o Amazônia Doc tão específico: trata-se de um festival de cinema pan-amazônico, que o torna tão importante não apenas para o Cinema - como todo

festival - mas para a própria identidade desta região tão única, rica e bela que nos acolhe, provoca, intimida, que demanda nosso amor tanto quanto nos ama ao nos dar tanta beleza, tantos frutos, tantas águas,

tantas ervas e animais. Somos amazônidas, mas o que isso significa para nós? Será o mesmo que para um peruano ou um surinamês? Sim e não, necessariamente. Somos povos de diferentes culturas e línguas, mas coabitamos a mesma região, compartilhamos essa mesma identidade, mas sabemos falar sobre ela? Como seremos nós mesmos, como desenvolveremos todo o nosso potencial de povo, da nossa cultura, sem que saibamos falar, exibir, fotografar, cantar todos os elementos que são comuns aos abençoados por essas

chuvas, mas que permanecem espantosamente tão distantes de nós?

Essa jornada de construção da nossa identidade é pessoal e intransferível, mas passa pelo plano comum de todos. Os povos que habitam o resto do planeta podem se ligar a nós por meio de imagens e estereótipos,

eles têm suas próprias identidades que os concerne. Nós não, é nossa a tarefa de saber o que é ser amazônida e diminuir essa distância que nos afeta tanto internamente, entre nós mesmos, brasileiros

amazônidas, quanto externamente, vivenciada por um estranho sentimento que por vezes nos acomete e que nos faz sentir mais intimidade com um europeu urbano do que com um ribeirinho equatoriano, sem

menosprezar nenhuma dessas culturas.

Esse é um ponto princeps na nossa formação como povo autônomo e, portanto, uma questão que afeta a todos envolvidos com nossa cultura e, especificamente, a todos envolvidos com a educação. É então com um sentimento de orgulho e de dever que o Grupo Ideal, dentro dos valores que promove, participa desta

edição do Festival Pan-Amazônico de Cinema.

Somos todos amazônidas, somos todos Amazônia Doc!

Manoel LeiteColégio Ideal

Page 11: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

11

La importancia de un evento como el Amazonia Doc excede la frontera que lo definiría como un festival de cine, lo que en sí ya es de gran valor, puesto que es a través de este evento que se promueve la cultura cinematográfica, el desarrollo de nuevos lenguajes y el fomento a las nuevas producciones.

Lo que rompe esa definición común es el aspecto que convierte el Amazonia Doc tan específico: es un festival de cine pan amazónico, que lo hace tan importante no solamente para el cine - como todo festival - pero para la propia identidad de esta región tan única, rica y bella que nos acoge, provoca, intimida, que demanda nuestro amor tanto cuanto nos ama al darnos tanta hermosura, tantos fructos, tantas aguas, tantas hierbas y animales. Somos amazónidas, pero ¿qué significa eso para nosotros? ¿Será lo mismo que para un peruano, para un surinamés? Sí y no, necesariamente. Somos pueblos de diferentes culturas y lenguas, pero cohabitamos una misma región, compartimos esa misma identidad, pero ¿sabemos hablar sobre ella? Como seremos nosotros mismos, como desarrollaremos todo el nuestro potencial de pueblo, de nuestra Cultura, sin saber hablar, exhibir, fotografiar, cantar todo aquello que es común a los benditos por esas lluvias, pero que ¿permanecen espantosamente tan distante de nosotros?

Esa jornada de construcción de nuestra identidad es personal e intransferible, pero pasa por el plan común de todos. Los pueblos que habitan el resto del planeta pueden se conectar a nosotros a través de imágenes y esteriótipos, ellos tienen sus propias identidades que los componen. Nosotros no, es nuestra la tarea de saber lo que es ser amazónida, y disminuir esa distancia que nos atinge tanto internamente, entre nosotros mismos, brasileños amazónidas, cuanto externamente, vivenciada a través de ese sentimiento raro que por veces nos acomete que nos hace sentir más intimidad con un europeo urbano que con un ribereño ecuatoriano, sin menospreciar ninguna de esas culturas.

Ese es un punto prínceps en nuestra formación como pueblo autónomo, y por lo tanto una cuestión que aflige a todos los involucrados con nuestra cultura y, específicamente, a todos involucrados con la educación. Es entonces con un sentimiento de orgullo y de deber que el Grupo Ideal, dentro de los valores que promueve, participa de esta edición del Festival Pan Amazónico de Cine.

Somos todos amazónidas, ¡somos todos Amazonia Doc!

Manoel LeiteColégio Ideal

Page 12: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

12

Não há dúvidas que a Sol Informática se consolidou no varejo paraense apostando no crescente valor da tecnologia para a vida das pessoas. No entanto, a Sol é mais que isso. Ela possui um reconhecido papel social perante a comunidade. E esse papel está nas três palavras pilares que retratam seu campo de atuação e sua filosofia: tecnologia, arte e cidadania.

A Sol é uma grande apoiadora da música, da literatura, fotografia e das artes plásticas em nossa cidade. Mantém em suas lojas espaço para uma agenda musical rica, já lançou CDs com grandes instrumentistas paraenses, abre espaço para lançamentos de livros, exposições e apoia diversos artistas, além dos mais variados eventos culturais.

A Sol também sempre foi responsável por diversas ações de responsabilidade social, como revitalizações de praças públicas, o Natal dos ribeirinhos e, em parceria com o Comitê para a Democratização da Informática, arrecadou computadores para várias escolas do Pará.

Com 22 anos no mercado, a Sol ajuda a construir a valorização da cultura e cidadania no nosso Estado. E mais que isso, os projetos elaborados são uma forma de consolidar os valores e a cultura empresarial da própria Sol.

Sol.Patrocinadora

Page 13: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

13

No hay dudas que la Sol Informática se consolidó en la venta al por menor en el mercado paraense apostando en el creciente valor de la tecnología para la vida de las personas. Entre tanto, la Sol es más que eso. Ella posee un reconocido papel social delante de la comunidad. Y ese papel está en las tres palabras pilares que retratan su campo de actuación y su filosofía: tecnología, arte y ciudadanía.

La Sol es una gran apoyadora de la música, de la literatura, fotografía y de las artes plásticas en nuestra ciudad. Mantiene en sus tiendas espacio especial para una agenda musical rica, ya lanzó CDs con grandes instrumentistas paraenses, abre espacio para lanzamientos de libros, exposiciones y apoya diversos artistas, además de los más diversificados eventos culturales.

La Sol también siempre fue responsable por diversas acciones de responsabilidad social, como la revitalización de plazas públicas, la Navidad de los ribereños y, en colaboración con el Comité para la Democratización de la Informática, recogió ordenadores para muchas escuelas del Pará.

Con 22 años presente en el mercado, la Sol ayuda a construir la valorización de la cultura y ciudadanía en nuestro Estado. Y más que eso, los proyectos elaborados son una forma de consolidar los valores y la cultura empresarial de la propia Sol.

Sol.Apoyo

Page 14: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

14

Sessão de AberturaSesión de Abertura

Page 15: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

15

Eu Receberia as Piores Notícias dos Seus Lindos LábiosYo Recibiría las Peores Noticias de Sus Lindos Labios

Beto Brant, Renato Ciasca, Brasil, 100’, 2011

Um triângulo amoroso envolve Cauby (Gustavo Machado), um fotógrafo de passagem pelo interior da Amazônia, a bela e instável Lavínia (Camila Pitanga) e seu marido, o pastor Ernani (Zé Carlos Machado), que acredita ser possível consertar as contradições do mundo.

Un triángulo amoroso envuelve Cauby (Gustavo Machado), un fotógrafo que está de paso por el interior de la Amazonia, la bella e inestable Lavínia (Camila Pitanga) y su marido, el pastor Ernani (ZéCarlos Machado), que cree ser posible arreglar las contradicciones del mundo.

Page 16: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

16

Um Outro EnsaioUn Otro Ensayo

Natara Ney, Brasil, 15’, 2010

Um casal apaixonado vê seus planos interrompidos quando ela sofre um acidente em sua vida. Enquanto ela tenta entender o mundo na escuridão, ele faz de tudo para cuidar da mulher que ama.

Una pareja apasionada ve sus planes interrumpidos cuando ella sufre un accidente en sus vidas. Mientras ella intenta entender el mundo en la oscuridad, él hace de todo para cuidar de la mujer que ama.

Page 17: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

17

Júri OficialJurado Oficial

Page 18: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

18

Cíntia Domit BittarFormada em Cinema e Vídeo pela UNISUL (Universidade do Sul de Santa Catarina), Cíntia entrou para o mercado audiovisual como montadora, reunindo em sua filmografia diversos gêneros e formatos. Em Florianópolis, abriu a produtora Novelo Filmes (2010), que estreia no mercado com o curta “Qual Queijo Você Quer?”, seu primeiro trabalho profissional como diretora e roteirista, que hoje percorre os principais festivais do país.

Formada en Cine y Vídeo por la UNISUL (Universidade do Sul de Santa Catarina), Cíntia entró para el mercado audiovisual como montadora, reuniendo en su filmografía diversos géneros y formatos. En Florianópolis, abrió la productora Novelo Filmes (2010), que estrena en el mercado con el cortometraje ¿Cuál Queso Quieres?, su primer trabajo profesional como directora y guionista, que hoy gira los principales festivales del país.

Adelaide OliveiraJornalista formada pela Universidade Federal do Pará, 20 anos de experiência em audiovisual, Mestranda em Artes pelo Instituto de Ciências das artes - ICA/UFPa com MBA em Marketing pela Fundação Getúlio Vargas. Em 2008, participou do Taller Internacional “Realización de Documentales” – Escuela Internacional de Cine y TV – San Antonio de Los Baños, Cuba. Atualmante, é Presidente da Funtelpa - Rede Cultura de Comunicação.

Periodista formada por la Universidad Federal del Pará (UFPA), 20 años de experiencia en audiovisual, Mestranda en Artes por el Instituto de Ciencias de las Artes - ICA/UFPA con MBA en Marketing por la Fundação Getúlio Vargas. En el 2008, participó del Taller Internacional “Realización de Documentales” – Escuela Internacional de Cine y TV – San Antonio de Los Baños, Cuba. Actualmente, es Presidenta de la Funtelpa - Rede Cultura de Comunicación.

Júri Cu

rtas

Page 19: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

19

Camila LoboguerreroCamila Loboguerrero nasceu em Bogotá, Colômbia. É graduada em cinema e em história da arte, mestre em Belas Artes e especialista em direção para TV, cinema educativo (ORTF, Paris), e cinema antropológico e documentário (Ecole Pratique Des Hautes Etudes, Paris). Dirigiu três longas: “Nochebuena”, “Maria Cano” e “Com Sua Música Para Outra Parte”, sete curta-mentragens de ficção e quatro documentários. Recebeu prêmios nos festivais de Gramado, (Brasil), San Antonio, Texas, (USA), Bilbao, (España), e Cartagena e Bogotá em Colombia. Entre 2001 e 2002 foi diretora nacional de cinema do Ministério de Cultura. Atualmente é Professora Associada da Universidad Nacional e dirige os trabalhos de tese da Escuela de Cine y TV, em Bogotá.Camila Loboguerrero nasció en Bogotá, Colombia. Es graduada en Cine y en Historia del Arte, tiene mestrado en Bellas Artes y es especialista en Dirección para TV, Cine Educativo (ORTF, París), y Cine Antropológico y Documental (Ecole Pratique Des Hautes Etudes, París). Dirigió tres largos: “Nochebuena”, “María Cano” y “Con Su Música Para Otra Parte”, siete cortometrajes de ficción y cuatro documentales. Recibió premios en los Festivales de Gramado, (Brasil), San Antonio, Texas, (USA), Bilbao, (España), y Cartagena y Bogotá en Colombia. Entre el 2001 y el 2002 fue Directora Nacional de Cine del Ministerio de Cultura. Actualmente es Profesora Asociada en la Universidad Nacional y dirige los trabajos de tesis de la Escuela de Cine y TV, en Bogotá.

Priscilla BrasilPriscilla Brasil nasceu em Belém. É graduada em Arquitetura e Urbanismo, em Comunicação e pós-graduada em Film and Television Business (FGV – RJ). É mestranda em Comunicação (PUC-Rio). Seu primeiro trabalho como diretora foi o curta-metragem “Os Escolhidos de Deus” (2003), seguido pelos longas “As Filhas da Chiquita” (2006) e “Serra Pelada – Esperança não é sonho” (2007) e o média-metragem “Salvaterra – Terra de Negro” (2008). Dirigiu os videoclipes “Devorados” e “Vela” (da banda Madame Saatan), “Japan Pop Show” (Curumin), “Come to Me” (de Daniel Peixoto) e “Shift” (Macaco Bong). Finaliza atualmente o longa “Mulheres da Floresta”, o curta “Notas sobre Waldemar” e DVD e videoclipe de Gaby Amarantos. Priscilla Brasil nació en Belém. Es graduada en Arquitectura y Urbanismo, y en Comunicación y tiene pos grado en Film and Television Business (FGV – RJ). Es mestranda en Comunicación (PUC-Rio). Su primer trabajo como directora fue el cortometraje “Los Escogidos de Dios” (2003), seguido por los largos “Las Hijas de la Chiquita” (2006) y “Sierra Pelada – Esperanza no es sueño” (2007) y el mediometraje “Salvatierra – Tierra de Negro” (2008). Dirigió los videoclipes “Devorados” y “Vela” (del grupo musical Madame Saatan), “Japan Pop Show” (Curumin), “Come to Me” (de Daniel Peixoto) y “Shift” (Macaco Bong). Finaliza actualmente el largo “Mujeres de la Selva”, el corto “Apuntes sobre Waldemar” y el DVD y el videoclipe de Gaby Amarantos.

Júri Lo

ngas

Page 20: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

20

Rodrigo FonsecaÉ jornalista e produtor editorial formado pela ECO/UFRJ. Repórter e crítico do jornal O Globo, é professor da Escola Livre de Cinema de Nova Iguaçu. Um dos criadores do blog “Cinema Curto”, sobre audiovisual e publicidade, colaborou para revistas como “Set” e “Veredas”. Publicou os livros “Meu compadre cinema – Sonhos, saudades e sucessos de Nelson Pereira dos Santos“ (2005) e “Cinco mais cinco – Os melhores filmes brasileiros em bilheteria e crítica” (2007).

Es periodista y productor editorial formado por la ECO/UFRJ. Reportero y crítico del periodico “O Globo” es profesor de la Escola Livre de Cinema de Nova Iguaçu. Uno de los creadores del blog “Cinema Curto”, sobre audiovisual y publicidad, colaboró para revistas como “Set” y “Veredas”. Publicó los libros “Mi compadre cine – Sueños, saudades y éxitos de Nelson Pereira dos Santos” (2005) y “Cinco más cinco – Las mejores películas brasileñas en taquilla y crítica” (2007).

Manoel LeiteFormado em Engenharia Aeronáutica pelo ITA em 1988, enveredou pela Psicanálise logo a seguir, ao mesmo tempo que fazia cursos de Cinema e Filosofia na PUC-RJ. Tornou-se membro da Escola Lacaniana de Psicanálise, onde coordenou grupo de pesquisa em Psicanálise e Cinema. Clinica desde 1996, inicialmente no Rio de Janeiro e posteriormente em Belém. Atualmente é membro das Formações Clínicas do Campo Lacaniano (RJ) e Mestre em Psicanálise pela UERJ.

Formado en Ingeniería Aeronáutica por el ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica) en el 1988, siguió camino en la Psicoanálisis luego de seguida, al mismo tiempo que cursaba la graduación en Cine y en Filosofía en la PUC-RJ. Se convirtió en miembro de la Escuela Lacaniana de Psicoanálisis, donde coordinó grupo de investigación en Psicoanálisis y Cine. Clinica desde el 1996, inicialmente en Rio de Janeiro y posteriormente en Belém. Actualmente es miembro de las Formaciones Clínicas del Campo Lacaniano (RJ) y Mestre en Psicoanálisis por la UERJ.

Page 21: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

21

PremiaçãoPremiación

Page 22: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

22

PremiaçãoPremiación

1• Troféu AMAZÔNIA DOC para o melhor longa-metragem documentário Trofeo AMAZONIA DOC para el mejor largometraje documental

2• Troféu AMAZÔNIA DOC para o melhor curta/média-metragem documentário Trofeo AMAZONIA DOC para el mejor medio/corto metraje documental

3• Troféu AMAZÔNIA DOC para o melhor curta/média-metragem ficção Trofeo AMAZONIA DOC para el mejor medio/corto metraje ficción

6• Troféu AMAZÔNIA DOC para o melhor filme escolhido pelo Júri Popular Trofeo AMAZONIA DOC para la mejor película elegida por el jurado popular

4• Troféu AMAZÔNIA DOC para o melhor roteiro de ficção Trofeo AMAZONIA DOC – para el mejor guión de ficción

5• Troféu AMAZÔNIA DOC para a melhor direção Trofeo AMAZONIA DOC – para la mejor dirección

7• Troféu AMAZÔNIA DOC para o melhor filme curta na categoria ficção escolhido pela Crítica Trofeo AMAZONIA DOC para la mejor película de corto en la categoria ficción elegida por la Crítica

Page 23: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

23

Mostra CompetitivaMuestra Competitiva

Page 24: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

24

A maior virtude de um festival de cinema é o poder de mostrar ao público a diversidade, a criatividade e o talento de quem procura fazer um cinema com uma visão diferenciada. Fugindo das regras de distribuição nacionais e internacionais, os realizadores buscam nos festivais o seu objetivo inicial que é conseguir que seu trabalho seja visto, reconhecido, criticado e/ou elogiado. Os filmes foram feitos para serem vistos, mas muitas vezes as regras de distribuição do mercado de cinema preferem dar mais evidência a um tipo de cinema que muitas vezes já está saturado, velho, ultrapassado. Sendo assim, encontramos nos festivais filmes com temáticas sociais, econômicas, políticas e outros assuntos tão regionais e ao mesmo tempo tão universais que podem e devem ser exibidos para um público sempre crescente por bons filmes e novas propostas cinematográficas. Por isso, é cada vez mais importante que sejam realizados festivais como o Amazônia Doc.

Este ano, a seleção dos filmes para a terceira edição do Amazônia Doc foi intensa, difícil e complexa. Mais de 200 filmes foram inscritos, exigindo muita atenção e avaliação da comissão de pré-seleção do festival, que teve a participação dos críticos Pedro Veriano, Luzia Miranda Álvares, Arnaldo Prado Jr., Marco Antonio Moreira, Dedé Mesquita e Felipe Pamplona. Os critérios de avaliação de cada um, evidenciando a qualidade de todos os filmes vistos, permitiram que no final fossem selecionados títulos que, de alguma forma, refletem os caminhos do cinema feito hoje na pan-amazônia com sua diversidade de problemas, crises, soluções e conclusões, que certamente poderão ser entendidos por todos por meio de uma linguagem universal que o cinema oferece e estimula.

Os filmes em documentário e em ficção selecionados chegarão ao público nesta terceira edição do festival confirmando a feliz tendência de se valorizar o cinema autoral. Um tipo de cinema em que o diretor é quem decide como e o que quer dizer. Independente das tendências do mercado, das estatísticas, aqui o diretor é o autor do filme e usa como quer o poder do cinema para registrar histórias reais e/ou imaginárias, mostrando o contínuo crescimento da produção em diversos países vizinhos. Nesta edição, teremos filmes produzidos no Brasil, Equador, Venezuela e Bolívia. Em particular, dentro dos filmes brasileiros selecionados, temos duas produções paraenses, “Ribeirinhos do Asfalto” de Jorane Castro e “Matinta” de Fernando Sgtowick, confirmando a crescente qualidade da produção de filmes em nosso Estado.

Depois de ver os filmes enviados para o festival, entendo mais do que nunca que o cinema pode registrar uma verdade no documentário ou ser uma grande mentira, a partir de suas histórias inventadas e imaginadas. Mas, sendo verdade ou mentira, o cinema transforma, pode não mudar o mundo, mas certamente muda o mundo de uma pessoa. E essa é a ideia central de um festival como o Amazônia Doc. Exibir filmes que possam transformar as pessoas pelo poder do cinema. Felizmente, a sétima arte se renova a cada ano, revelando novos diretores que querem participar deste processo de transformação que não deve terminar nunca. Aqui, hoje, estamos apenas começando. E que venha a quarta edição do Amazônia Doc.

Marco Antônio Moreira CarvalhoCoordenador do comitê de pré-seleção

Bom festival a todos !

Page 25: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

25

La mayor virtud de un festival de cine es el poder de enseñar al público la diversidad, la creatividad y el talento de quien intenta hacer un cine con una visión diferenciada. Huyendo de las reglas de distribución nacionales e internacionales, los realizadores buscan en los festivales su objetivo inicial que es conseguir que su trabajo sea visto, reconocido, criticado y/o elogiado. Las películas fueron hechas para ser vistas, pero muchas veces las reglas de distribución del mercado de cine prefieren dar más evidencia a un tipo de cine que muchas veces ya está saturado, viejo, ultrapasado. Siendo así, en los festivales encontramos películas con temáticas sociales, económicas, políticas y cualquier otro asunto tan regional y al mismo tiempo tan universal que pueden y deben ser exhibidas para un público siempre creciente por buenas películas y nuevas propuestas cinematográficas. Por eso, es cada vez más importante que sean realizados festivales como el Amazonia Doc.

Este año, la selección de las películas para la tercera edición del Amazonia Doc., fue intensa, difícil y compleja. Más de 200 películas fueron inscriptas, exigiendo mucha atención y evaluación de la comisión de pre selección del festival que tuvo la participación de los críticos Pedro Veriano, Luzia Miranda Álvares, Arnaldo Prado Jrº, Marco Antônio Moreira, Dedé Mesquita y Felipe Pamplona. Los criterios de evaluación de cada uno, evidenciando la cualidad de todas las películas vistas, permitieron que en el fin fuera seleccionadas títulos que de alguna forma reflejen los caminos del cine hecho hoy en la pan amazonia con su diversidad de problemas, crisis, soluciones y conclusiones que seguramente podrán ser entendidas por todos a través de un lenguaje universal que el cine ofrece y estimula.

Las películas en documental y en ficción seleccionadas llegarán al público en esta tercera edición del festival confirmando la feliz tendencia de valorización del cine autoral. Un tipo de cinema donde el director es quien decide cómo y el qué quiere decir. Independiente de las tendencias del mercado, de las estatísticas, aquí el director es el autor de la película y utiliza como quiere el poder del cine para registrar historias reales y/o imaginarias. Enseñando el continuo crecimiento de la producción en diversos países vecinos, en esta edición tendremos películas producidas en Brasil, Ecuador, Venezuela y Bolivia. En particular, dentro de las películas brasileñas seleccionadas, tenemos dos producciones paraenses, “Ribereños del Asfalto” de Jorane Castro y “Matinta” de Fernando Sgtowick, confirmando la creciente cualidad de la producción de películas en nuestro estado.

Después de ver las películas enviados para el festival, entiendo más que nunca que el cine puede registrar una verdad en el documental o ser una gran mentira, a través de sus historias inventadas e imaginadas, pero siendo verdad o mentira, el cine transforma, sino el mundo, el mundo de una persona. Y esa es la idea central de un festival como el Amazonia Doc. Exhibir películas que puedan transformar a las personas a través del poder del cine. Felizmente, la séptima arte se renueva a cada año, revelando nuevos directores que quieren participar de este proceso de transformación que no debe terminar jamás. Aquí, hoy, estamos solamente empezando. Y que venga la cuarta edición del Amazonia Doc.

Marco Antônio Moreira CarvalhoCoordinador del comité de pre selección

¡Que todos disfruten mucho del festival !

Page 26: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

26

A Terra da Lua Partida Brasil, 2010, 52’La Tierra de la Luna Rota

No Himalaia, um velho nômade vive em uma das mais isoladas regiões do planeta. Porém, uma repentina mudança no clima está secando os rios e transformando muitos vales em desertos. Presenciando o colapso de seu povo, Sonam inicia uma desesperada busca para mudar o seu destino.

En el Himalaya, un viejo nómada vive en una de las más aisladas regiones del planeta. Pero un repentino cambio en el clima está secando los ríos y transformando muchas llanuras en desiertos. Presenciando el colapso de su pueblo, Sonam inicia una desesperada búsqueda para cambiar su destino.

Ficha Técnica: Direção Dirección Marcos Negrão Fotografia Fotografía Marcos Negrão Edição Edición André Rangel Produção Producción Marcos Negrão

Contato: [email protected]

DOC LO

NGA

Page 27: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

27

De Panelas e Sonhos Peru/Brasil, 2009, 75’De Ollas y Sueños

Este delicioso documentário de Ernesto Cabellos mostra que no Peru não é o futebol, nem a música, muito menos a política o que mais une as pessoas, mas sim a cozinha. Com a rica diversidade de saborosos pratos mostrados no “De panelas e Sonhos”, é fácil notar o porquê. O Peru é um país historicamente caracterizado por diferenças econômicas e étnicas e, por isso, conseguiu elaborar uma cozinha complexa que atua como uma força cultural integradora e se revela hoje como um motor de desenvolvimento.

Este delicioso documental de Ernesto Cabellos nos dice que en Perú no es el fútbol, ni la música, menos la política, lo que más une a la gente, sino la cocina. Con la rica diversidad de sabrosos platos mostrados en De Ollas y Sueños, es fácil notar por qué. El Perú, un país históricamente caracterizado por diferencias económicas y étnicas, ha logrado una cocina compleja que actúa como una fuerza cultural integradora y se revela hoy como un motor de desarrollo.

Ficha Técnica: Direção Dirección Ernesto Cabellos Damián Fotografia Fotografía Ernesto Cabellos Edição Edición Lessandro Sócrates, Antolín Prieto Produção Producción Guarango Cine y Video

Contato: [email protected]

Page 28: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

28

Leite e Ferro Brasil, 2010, 72’Leche y Hierro

Retrato da vivência da maternidade em uma situação-limite. Amamentação, sexualidade, drogas, religião no cárcere.

Retrato de la vivencia de la maternidad en una situación límite. Amamantamiento, sexualidad, drogas, religión en el cárcel.

Ficha Técnica: Direção Dirección Claudia Priscilla Fotografia Fotografía Pedro Marques e Kiko Goifman Edição Edición Pedro Marques Produção Producción Jurandir Muller de Almeida Jr. e Kiko Goifman

Contato: [email protected]

Page 29: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

29

Morada Brasil, 2010, 78’Morada

Essa é a história da espera de Dona Virgínia, uma senhora que há mais de cinquenta anos aguarda a desapropriação de sua casa. Ano após ano, o governo ameaça destruir o lugar onde ela guarda seu passado e suas memórias vivas.

Esa es la historia de la espera de Doña Virgínia, una señora que, hace más de cincuenta años, aguarda la desapropiación de su casa. Año tras año, el gobierno amenaza destruir el lugar donde ella guarda su pasado y sus memorias vivas.

Ficha Técnica: Direção Dirección Joana Oliveira Fotografia Fotografía Matheus RochaEdição Edición Armando Mendz Produção Producción Joana Oliveira, Cristina Maure, Débora Mattos, Janaína Patrocínio, Luana Melgaço, Fernanda Magalhães

Contato: [email protected]

Page 30: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

30

Para Vestir Santos Venezuela, 2010, 52’Para Vestir Santos

Do monte de todas as histórias de amor, estão as que terminam com casais e famílias que perpetuam com os netos a vida dos povos, mas também estão as histórias como as que relatam este documentário, os que ficam para vestir santos; histórias de amor que tem outro sabor, o amor falido, truncado ou proibido; as histórias da outra verdade em que qualquer um pode encontrar-se durante o caminho; É um sacerdócio diferente, são relatos existenciais, solteirões; homens e mulheres que tocam a crueza da vida, do desamor e da solidão, contudo são humanos que devolvem aos que lhes rodeiam singularidade, sabedoria, arte. É uma grande história de amor que fala de seres místicos que encontraram outras possibilidades de amar além de um modelo de vida.

Del manojo de todas las historias de amor, están las que terminan con parejas y familias que perpetúan en los nietos la vida de los pueblos, pero también están las historias como las que relatan este documental, los que se quedan para vestir santos; historias de amor que tienen otro sabor, el amor fallido, truncado o prohibido; las historias de la otra verdad con la que cualquiera puede encontrarse en el camino; Es un sacerdocio diferente, son relatos existenciales, solterones; hombres y mujeres que palpan la crudeza de la vida, del desamor y la soledad y sin embrago son humanos que devuelven a quienes les rodean singularidad, sabiduría, arte. Es una gran Historia de amor que habla de seres místicos que encontraron otras posibilidades de amar más allá de un modelo de vida.

Ficha Técnica: Direção Dirección Rosana Matecki Fotografia Fotografía José Manuel RomeroEdição Edición Lucas Villegas Produção Producción Producciones Kiiskakuna C.A. Rosana Matecki

Contato: [email protected]

Page 31: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

31

Sem Ti Contigo Venezuela, 2010, 43’Sin Ti Contigo

“Sem Ti Contigo” é um documentário sobre a paternidade e a culpa. É o reencontro de um pai rebelde com a sua filha falecida. Um reencontro que começa com a morte, mas termina com a vida.

“Sin Ti Contigo” es un documental sobre la paternidad, el sida y la culpa. Es el reencuentro de un padre rebelde con su hija fallecida. Un reencuentro que comienza con la muerte, pero termina con la vida.

Ficha Técnica: Direção Dirección Tuki Jencquel Fotografia Fotografía Tuki Jencquel Edição Edición Guillermo Sebastiani Produção Producción Vanessa Foucault, Carolina Gil

Contato: [email protected]

Page 32: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

32

Trópicos da Saudade: Claude Lévi-Strauss e a Amazônia Brasil, 2009 71’Trópicos de la Añoranza: Claude Lévi-Strauss y la Amazonia

Tomando como inspiração poética passagens de Tristes Trópicos de Claude Lévi-Strauss (narradas por Jean-Claude Carrière), Trópicos da Saudade revela imagens atuais da vida dos Nambikwara, que são testemunhas do olhar que o antropólogo teve deste povo há 70 anos: a liberdade irrestrita das crianças e a expressão de ternura reservada a elas e aos animais de estimação, a atitude natural em relação ao amor e a nostalgia sonhadora que define a saudade. O filme reata os liames entre a história e o mito através da memória do encontro entre Lévi-Strauss e os Nambikwara e revela que estes também transformaram este encontro em um mito.wTomando como inspiración poética pasajes de Tristes Trópicos de Claude Lévi-Strauss (narradas por Jean-Claude Carrière), Trópicos de la Añoranza revela imágenes actuales de la vida de los Nambikwara que son testigos de la mirada que el antropólogo tuvo de este pueblo hace 70 años: la libertad irrestricta de los niños la expresión de ternura reservada a ellas y a los animales de estimación (mascotas), la actitud natural en relación al amor y la nostalgia soñadora que define la añoranza. La película reata los enlaces entre la historia y el mito a través de la memoria del encuentro entre Lévi-Strauss y los Nambikwara y revela que estos también transformaron este encuentro en un mito.

Ficha Técnica: Direção Dirección Marcelo Fortaleza Flores Fotografia Fotografía Sylvestre CampeEdição Edición Bénédicte Mallet, Marcelo Fortaleza Flores Produção Producción Paul Saadoun, 13 Production, France 5, Centre Na-tional de la Cinématographie (CNC, France), M. Altberg, Indiana Produções Cinematográficas, TV Cultura.

Contato: [email protected]

Page 33: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

33

7 Voltas Brasil, 2009, 20’7 Vueltas

Diversas crônicas se entrelaçam numa espiral narrativa, poética e quase onírica, sobre um lugar onde o sinuoso rio Tamanduateí descrevia sete voltas.

Diversas crónicas se entrelazan en una espiral narrativa, poética y casi onírica, sobre un lugar donde el sinuoso río Tamanduateí describía siete vueltas.

Ficha Técnica: Direção Dirección Rogério Nunes Fotografia Fotografía Eduardo Duwe Edição Edición Luiz duVa Produção Producción NAT Produção de Vídeo e Books Ltda

Contato: [email protected]

DOC CU

RTA

Page 34: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

34

A Dança do Tempo Brasil, 2011, 20’La Danza del Tiempo

A “Dança do Tempo” leva o espectador a uma viagem pelas belezas e pelos infinitos ciclos da Natureza. O filme apresenta em seu conteúdo raras espécies como a completa dança dos tangarás dançarinos, os muriquis, a rara maria-leque, o beija-flor coquete, a aranha alçapão, cinco espécies e serpentes entre outros tesouros da floresta.A “Dança do Tempo” expressa as perfeitas proporções e padrões dos fenômenos naturais e evidencia a inter-relação do universo como um todo. Trata-se de um filme de contrastes e opostos que acabam por se complementar numa harmônica “Dança do Tempo”.

La “Danza del Tiempo” lleva el espectador a un viaje por las bellezas y por los infinitos ciclos de la Naturaleza. La película presenta en su contenido raras especies como la compleja danza de los tangarás bailarines, los muriquis, la rara María-abanico, el besaflor coquete, la araña trampa, cinco especies y serpientes entre otros tesoros de la selva.La “Danza del Tiempo” expresa las perfectas proporciones y padrones de los fenómenos naturales y evidencia la ínter relación del universo como un todo. Se trata de una película de contrastes y opuestos que acaban por se complementar en una armónica “Danza del Tiempo”.

Ficha Técnica: Direção Dirección Christian Spencer Fotografia Fotografía Christian SpencerEdição Edición Christian Spencer Produção Producción Christian Spencer

Contato: [email protected]

Page 35: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

35

Cine Camelô Brasil, 2011, 15’Cine Ambulante

O documentário Cine Camelô narra a história de um cineasta-ambulante que foi para a maior rua de comércio popular do Brasil, a rua 25 de março, em São Paulo, vender a produção de curtas-metragens de acordo com a demanda de clientes que ali circulam diariamente. Espaço revelador do Brasil pela sua heterogeneidade, a rua 25 de Março recebe diariamente cerca de 450 mil pessoas numa extensão de 2.500 metros, onde culturas e extratos sociais diversos coabitam, aparentemente, de modo pacífico. O cineasta-ambulante vende pequenos filmes aos clientes e dá vazão à fantasia e ao imaginário popular em meio ao grande caos do local.

El documental Cine Ambulante narra la historia de un cineasta ambulante que fue para la mayor calle de comercio popular de Brasil, la calle 25 de Marzo en São Paulo, vender la producción de cortosmetrajes de acuerdo con la demanda de clientes que allí circulan diariamente. Espacio revelador de Brasil por su heterogeneidad la calle 25 de Marzo recibe diariamente cerca de 450 mil personas en una extensión de 2.500 metros, donde culturas y extratos sociales diversos cohabitan aparentemente de manera pacífica. El cineasta ambulante vende pequeñas películas a los clientes y da flujo a la fantasia y al imaginario popular en medio al grande caos del local.

Ficha Técnica: Direção Dirección Clarissa Knoll Fotografia Fotografía Carlos Ebert, ABCEdição Edición Bruno Lasevicius Produção Producción Saracura Filmes

Contato: [email protected]

Page 36: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

36

Crônicas de uma morte Anunciada Brasil, 2011, 6’Crónicas de una muerte Anunciada

Documentário sobre os assassinatos dos extrativistas José Cláudio e sua esposa Maria do Espírito Santo, que aconteceram em Marabá no ano de 2011.

Documental sobre los asesinatos de los extrativistas José Cláudio y su esposa María del Espírito Santo, que sucedieron en Marabá en el año del 2011.

Ficha Técnica: Direção Dirección Ivan Canabrava e Ana Paula Galli Fotografia Fotografía Ivan CanabravaEdição Edición Ivan Canabrava Produção Producción Ivan Canabrava e Ana Paula Galli

Contato: [email protected]

Page 37: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

37

KinOpoÉTicaS - Katari Kamina Brasil, 2011, 14’45”KinOpoÉTicaS - Katari Kamina

Katari Kamina é um dos 5 curtas-metragens que compõem o filme KinOpoÉTicaS. O curta é uma homenagem ao legado de Tupac Katari, que, ainda em 1781, comandou imenso levante no altiplano andino reivindicando liberdade e igualdade. Katari atuou em consonância ao levante de Tupac Amaru, no Peru, em 1780. Ambos declararam o fim da escravidão, dos trabalhos forçados nas mitas indígenas e a suspensão do pagamento de tributos à coroa espanhola. Katari é considerado um dos precursores da independência hispano-americana e fundamental referência aos movimentos sociopolíticos na Bolívia contemporânea.

Katari Kamina es uno de los 5 cortosmetrajes que componen la película KinOpoÉTicaS. El corto es un homenaje al legado de Tupac Katari, que aún en el 1781 comandó inmenso levante en el altiplano andino reivindicando libertad e igualdad. Katari actuó en consonancia al levante de Tupac Amaru, en Perú en el 1780. Ambos declararon el fin de la esclavitud, de los trabajos forzados en las mitas indígenas y la suspensión del pago de tributos a la corona española. Katari es considerado uno de los precursores de la independencia hispanoamericana y fundamental referencia a los movimientos socio políticos en Bolivia contemporánea.

Ficha Técnica: Direção Dirección Pedro Dantas Fotografia Fotografía Pedro DantasEdição Edición Pedro Dantas Produção Producción Carolina Valdés, Laurato Dantas

Contato: [email protected]

Page 38: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

38

Saltos Amazônicos Brasil, 2011, 7’30’’Saltos Amazónicos

Crianças se divertem dando saltos de um barco à margem do rio Negro, uma brincadeira lúdica da Amazônia.

Crianzas juegan saltando de un barco para la orilla del río Negro, un juego lúdico de la Amazonia.

Ficha Técnica: Direção Dirección Liana Amin e Igor Amin Fotografia Fotografía Liana AminEdição Edición Igor Amin Produção Producción Liana Amin

Contato: [email protected]

Page 39: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

39

Soldados da Borracha Brasil, 2010, 26’Soldados del Caucho

O que aconteceu com os seringueiros que extraíam borracha na Amazônia para ajudar os Aliados durante a Segunda Guerra Mundial? A maioria morreu sem nenhuma assistência na própria floresta que a propaganda de guerra divulgava como paraíso. O Acre foi seu destino preferido e é nesse cenário de luta pela preservação ecológica que os sobreviventes contam como a promessa de riqueza deu lugar à solidão e ao desamparo. Em meio a imagens da região nos anos 1940 nas cidades de Rio Branco, Plácido de Castro e Xapuri, eles mantêm a memória acesa e não sucumbem à infelicidade, mesmo que o outono de suas vidas tenha chegado.

¿Qué sucedió a los seringueros que extraían caucho en la Amazonia para ayudar los Aliados durante la Segunda Guerra Mundial? La mayoría murió sin ninguna asistencia en la propia selva que la propaganda de guerra divulgaba como paraíso. El estado del Acre fue su destino preferido y es en ese escenario de lucha por la preservación ecológica que los supervivientes cuentan como la promesa de riqueza dió lugar a la solitud y al desamparo. En medio a las imágenes de la región en los años del 1940 en las ciudades de Río Branco, Plácido de Castro y Xapuri, ellos mantienen la memoria encendida y no sucumben a la infelicidad, mismo que el otoño de sus vidas haya llegado.

Ficha Técnica: Direção Dirección Cesar Garcia Lima Fotografia Fotografía Pedro FaersteinEdição Edición Tito Gomes, Cesar Garcia Lima Produção Producción Susanna Lira, Luciana Freitas

Contato: [email protected]

Page 40: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

40

Sucúmbios, Terra sem Mal Espanha, 2011, 30’Sucumbíos, Tierra sin Mal

Em 2011 completa um século da primeira extração de petróleo no Equador. Na Província de Sucumbíos começou em 1967, afetando às cinco nacionalidades indígenas; uma delas é o Povoado de Cofán.

En 2011 se cumple un siglo de la primera extracción de petróleo en Ecuador. En la provincia de Sucumbíos comenzó en 1967, afectando a cinco nacionalidades indígenas; una de ellas es el Pueblo Cofán.

Ficha Técnica: Direção Dirección Arturo Hortas Edição Edición Arturo Hortas Produção Producción Arturo Hortas

Contato: [email protected]

Page 41: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

41

FIC CU

RTAA Fábrica Brasil, 2011, 15’

La FábricaDia de visita. Lindalva prepara comida para levar ao filho, que está preso. Metruti, o filho de Lindalva, se barbeia e veste a melhor roupa para receber a mãe. Hoje é um dia especial e ele necessita muito fazer um telefonema. Sua mãe, arriscando a própria segurança, se dispõe a levar um aparelho celular para ele dentro da penitenciária.

Día de visita. Lindalva prepara comida para llevar al hijo, que está preso. Metruti, el hijo de Lindalva, se afeita y viste su mejor traje para recibir su madre. Hoy es un día especial y él necesita mucho hacer una llamada telefónica. Su madre, arriesgando su propia seguridad, se dispone a llevar un teléfono móvil para él dentro de la penitenciaria.

Ficha Técnica: Direção Dirección Aly Muritiba Fotografia Fotografía André Chesini Edição Edición Rudolfo Auffinger Produção Producción Aly Muritiba, AnthonIO Junior, Marisa Merlo

Contato: [email protected]

Page 42: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

42

Matinta Brasil, 2010, 20’Matinta

Quem é daqui do mato, tem que ter muito cuidado com o encantado, quem quer paz na vida, não se mete com Matinta.

Quien es de aquí de las matas, tienen que tener mucho cuidado con el encantado, quien quiere paz en la vida, no se relaciona con Matinta.

Ficha Técnica: Direção Dirección Fernando Segtowick Fotografia Fotografía Pablo BaiãoEdição Edición Atini Pinheiro Produção Producción Fernando Segtowick

Contato: [email protected]

Page 43: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

43

Oyasuminasai Brasil, 2011, 6’Oyasuminasai

Amanhece. Mais um dia começa na solitária vida de uma senhora japonesa.

Amanece. Empieza más un día en la solitaria vida de una señora japonesa.

Ficha Técnica: Direção Dirección Leandro Tadashi Fotografia Fotografía Taís NardiEdição Edición Leandro Tadashi Produção Producción Leandro Tadashi

Contato: [email protected]

Page 44: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

44

Ribeirinhos do Asfalto Brasil, 2011, 25’Ribereños del Asfalto

Deisy mora na ilha do Combu, do outro lado do rio, na frente de Belém. Ela gostaria de morar na cidade que ela vê de noite na sua casa, no meio da mata. Com a ajuda de sua mãe, ela vai tentar realizar este sonho.

Deisy vive en la isla del Combu, del otro lado del río, delante de Belém. Ella desea vivir en la ciudad que ella ve por la noche en su casa, en medio de la selva. Con la ayuda de su madre, ella intentará realizar este sueño.

Ficha Técnica: Direção Dirección Jorane Castro Fotografia Fotografía Pablo BaiãoEdição Edición Atini Pinheiro Produção Producción Cabocla Filmes

Contato: [email protected]

Page 45: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

45

Mostras ParalelasMuestras Paralelas

Page 46: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

46

Felipe PamplonaCoordenador de Programação Amazônia Doc.3

Um grande passeio, por meio de imagens e sons, pelos países que compõem o imenso território pan–amazônico. Esta é a missão da Mostra Pan-Amazônica de Cinema, que orgulhosamente chega à sua terceira edição.

Com cinco documentários e uma ficção, a mostra mergulha na singeleza das brincadeiras de criança do interior do Pará e na denúncia dos povos originários da Bolívia com o mesmo rigor estético e domínio da linguagem cinematográfica – como em Crônica del Racismo, de Verónica Córdova, e Da Janela do Meu Quarto, de Cao Guimarães.

A poesia áspera e a fotografia bem elaborada são os pontos de encontro dos curtas Juku, uma co-produção entre Bolívia e Argentina assinada por Mauricio Quiroga, e Ave Maria ou Mãe dos Sertanejos, do pernambucano Camilo Cavalcante, colocando lado a lado a religiosidade do povo nordestino e a milenar exploração das minas de prata da região andina.

Já o documentário A falta que me faz, de Marília Rocha, seduz pela capacidade de adentrar o cotidiano dos personagens e estabelecer extraordinária cumplicidade, convidando o público a usufruir de um belo discurso audiovisual.

‘Babás’, de Consuelo Lins, traz a sensibilidade de uma narrativa feita de fotografias, filmes de família e anúncios de jornais do século XX.

Intimidade também percebida em ‘Nochebuena’, ficção da colombiana Camila Loboguerrero. Só que, aqui, a autora lança mão do sarcasmo e do tom de comédia para falar de urbanidade, dos meandros da família e de uma guerra de enganos que acontece a portas fechadas.

São filmes que instigam, questionam, provocam. E nos fazem perceber que os rios do Peru, a família de classe média colombiana e a exploração dos mineiros bolivianos tem mais afinidades com o Pará do que qualquer um de nós poderia supor.

Mostra Pan-amazônica

Page 47: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

47

Felipe PamplonaCoordinador de Programación Amazonia Doc.3

Un gran paseo, por medio de imágenes y sonidos, por los países que componen el inmenso territorio pan amazónico. Esa es la misión de la Muestra Pan Amazónica de Cine, que orgullosamente llega a su tercera edición. Con cinco documentales y una ficción,¬ la muestra bucea en la sencillez de los juguetes de los niños del interior del Pará y en la denuncia de los pueblos originarios de Bolívia con el mismo rigor estético y dominio del lenguaje cinematográfico – como en ‘Crónica del Racismo’, de Verónica Córdova, y ‘De la Ventana de Mi Habitación’, de Cao Guimarães. La poesía áspera y la fotografía bien elaborada son los puntos de encuentro de los cortometrajes “Juku”, una co producción entre Bolivia y Argentina firmada por Mauricio Quiroga, y “Ave María o Madre de los Sertanejos”, del pernambucano Camilo Cavalcante, poniendo lado a lado la religiosidad del pueblo nordestino y la milenar explotación de las minas de plata de la región andina. Ya el documental “La falta que me hace”, de Marília Rocha, seduce por la capacidad de adentrar el cotidiano de los personajes y establecer extraordinaria complicidad, invitando al público a disfrutar de un bello discurso audiovisual. ‘Niñeras’, de Consuelo Lins, trae la sensibilidad de una narrativa hecha de fotografías, películas de família y anuncios de periódicos del siglo XX. Intimidad también percibida en ‘Nochebuena’, ficción de la colombiana Camila Loboguerrero. Pero aquí, la autora se utiliza del sarcasmo y del tono de comedia para hablar de urbanidad, de los meandros de la familia y de una guerra de engaños que pasa a puertas cerradas. Son películas que instigan, cuestionan, provocan. Y nos hacen percibir que los ríos de Perú, la familia de clase media colombiana y la explotación de los mineros bolivianos tienen más afinidades con el Pará que cualquiera de nosotros podría suponer.

Muestra Pan amazónica

Page 48: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

48

Ave Maria ou Mãe dos Sertanejos Ave María o Madre de los Sertanejos Brasil, 2010, 12’Um registro poético do imaginário popular do Sertão, às 18 horas, quando toca na rádio a Ave Maria Sertaneja, interpretada por Luis Gonzaga.Un registro poético del imaginario popular del “Sertão”, a las 18 horas, cuando toca en la radio la Ave María Sertaneja, interpretada por Luís Gonzaga.Direção: Camilo [email protected]

A Falta que me Faz La Falta que me hace Brasil, 2009, 85’Durante um inverno, rodeadas pela Serra do Espinhaço, um grupo de meninas vive o fim da juventude. Um romantismo impossível deixa marcas em seus corpos e na paisagem a seu redor. Em meio a conversas, obrigações e prazeres cotidianos, cada uma delas encontra uma maneira particular de contornar a solidão e enfrentar as incertezas de um futuro próximo.Durante un invierno, rodeadas por la Sierra del Espinazo, un grupo de chicas vive el fin de la juventud. Un romantismo imposible deja marcas en sus cuerpos y en el paisaje a su alrededor. En medio a charlas, obligaciones y placeres cotidianos, cada una de ellas encuentra una manera particular de contornear la solitud y afrontar las incertidumbres de un futuro próximo.Direção: Marília [email protected]

Babás Niñeras Brasil, 2009, 110’Fotografias, filmes de família e anúncios de jornais do século XX constroem uma narrativa pessoal sobre a presença das babás no cotidiano de inúmeras famílias brasileiras. Uma situação em que o afeto é genuíno, mas não dissolve a violência, evocando, em alguns aspectos, o nosso passado escravocrata.Fotografías, películas de familia y anuncios de periódicos del siglo XX construyen una narrativa personal sobre la presencia de las niñeras en el cotidiano de inúmeras familias brasileñas. Una situación en que el afeto es genuino, pero no disuelve la violencia, evocando en algunos aspectos nuestro pasado esclavista.

Direção: Consuelo Lins [email protected]

Page 49: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

49

Da Janela do Meu Quarto De la Ventana de Mi Habitación Brasil, 2004, 5’Da janela do meu quarto, vi uma rua de areia molhada e, debaixo da chuva, dois corpos de criança brigavam se amando e se amavam brigando.

De la ventana de mi habitación yo vi una calle de arena mojada y bajo la lluvia dos cuerpos de crianza luchaban se amando y se amaban luchando.

Direção: Cao Guimarã[email protected]

Crônicas do Racismo Crónicas del Racismo Boívia, 2009, 35’

Em janeiro de 2005, um índio assumiu pela primera vez a Presidência da Bolívia. A partir de então as manifestações de racismo, discriminação e violência contra os índios se multiplicaram ostensivamente nesse país, com a maior população indígena do continente. Este documentário tenta entender o porquê.

En enero del año 2005 un indígena asumió por primera vez la Presidencia de Bolivia.A partir de entonces las manifestaciones de racismo, discriminación y violencia contra los indígenas se han multiplicado ostensiblemente en este país, con mayor población indígena del continente.Este documental intenta entender porqué.

Direção: Verónica Córdova [email protected]

Page 50: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

50

Juku Juku Bolívia/Argentina, 2011, 18’Na escuridão profunda, um homem se movimenta. Ele tem uma lanterna. Sua luz dá forma às pedras que tomarão a tela. Cerca de 10 mil pessoas entram diariamente em Posokoni, a maior mina de estanho da Bolívia.En la oscuridad profunda un hombre se movimienta. Él tiene una linterna. Su luz da forma a las piedras que tomaron la pantalla. Cerca de 10 mil personas entran diariamente en Posokoni, la mayor mina de estaño de Bolivia.

Direção: Mauricio Quiroga [email protected]

Noite de Natal Nochebuena Colômbia, 2008, 84’Em “La Alsacia”, fazenda senhorial da família De La Concha, a família se reúne para celebrar o Natal. Os membros da família se prendem `a imagem de uma prosperidade e a uma felicidade já passadas. Não fazem outra coisa a não ser tapar a realidade com o mesmo empenho com que ocultam a crise sanitária que os ameaça: o sistema de águas negras (esgoto) do imóvel está em colapso e ameaça chegar `a superfície, convertendo a mansão, com ares de palácio, em uma fedorenta vala de esgoto.Cai a noite. É chegada a hora dos cantos e das rezas, das promessas de paz e amor. Em tom de comédia e humor negro, este huis-clos aborda a hipocrisia de uma classe social que dá as costas para a realidade, enquanto vive de portas fechadas para sua própria guerra de enganos, cizanhas, ranzinzices e rancores.En “La Alsacia”, hacienda señorial de La familia De La Concha, la familia se ha reunido para celebrar la Navidad. Los miembros de la familia se aferran a la imagen de una prosperidad y una felicidad ya idas. No hacen otra cosa que tapar la realidad con el mismo empeño con el que ocultan la crisis sanitaria que los amenaza: El sistema de aguas negras de la finca ha colapsado y promete salir a la superfície convertiendo la palaciega mansión en una apestosa cloaca. Cae la noche. Es la hora de los cantos y los rezos, de las promesas de paz y de amor. En tono de comedia negra, este huis-clos aborda la hipocresía de una clase social que le da la espalda a la realidad mientras vive de puertas para adentro su propia guerra de engaños, cizañas y rencores.

Direção: Camila [email protected]

Page 51: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

51

Mostra Tributo a Adrian CowellMuestra Homenaje Adrian Cowell

Amazônia - O Olhar de Adrian CowellAmazonia - La Mirada De Adrian Cowell Inestimável contribuição para o debate político e cultural que envolve a Amazônia, os documentários de Cowell, o mais importante documentarista sobre a Floresta Amazônica, permitem o acesso a imagens que constituem a memória dos povos da floresta. Dessa forma, a mostra é uma excelente oportunidade para novas discussões sobre a conciliação entre o desenvolvimento socioambiental e o uso sustentável dos recursos naturais. A mostra está dividida em 4 programas: A década da destruição, Parque indígena do Xingu, Os últimos isolados, Filmes Recentes - O legado Chico Mendes.Inestimable contribución para el debate político y cultural que envuelve la Amazonia, los documentales de Cowell, el más importante documentalista sobre la Selva Amazónica, permiten el acceso a imágenes que constituyen la memoria de los pueblos de la selva. De esa forma, la muestra es una excelente oportunidad para nuevas discusiones sobre la conciliación entre el desarrollo socio ambiental y el uso sostenible de los recursos naturales.La muestra está dividida en 4 programas: La década de la destrucción, Parque indígena del Xingu, Los últimos aislados, Películas Recientes - El legado Chico Mendes.

Programa 1 - A Década da Destruição / La Década de la Destrucción

Chico Mendes - Yo Quiero VivirO filme nos mostra a trajetória de Chico Mendes, líder seringueiro no Acre, em defesa da Amazônia. Com registros feitos entre 1985 e 1988, acompanhamos Chico Mendes na organização dos seringueiros em defesa da floresta, no nascimento da Aliança dos Povos da Floresta e na luta pela demarcação das primeiras Reservas Extrativistas na Amazônia. O filme mostra, ainda, a trama armada para seu assassinato e as repercussões no Brasil e no mundo.La película nos enseña la trayectoria de Chico Mendes, líder “seringuero” (extrativista de caucho) en Acre, en defensa de la Amazonia. Con registros hechos entre el 1985 y el 1988, acompañamos Chico Mendes en la organización de los seringueros en defensa de la selva, en el nacimiento de la Alianza de los Pueblos de la Selva, y en la lucha por la demarcación de las primeras Reservas Extrativistas en la Amazonia. La película enseña, aún, la trampa armada para su asesinato y las repercusiones en Brasil y en el mundo.

Chico Mendes - Eu Quero Viver (40’, 1989)

Page 52: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

52

Montañas de OroMontanhas de Ouro (52’, 1990)

En la Trilla de los Uru-Eu-Wau-WauO colono Chico Prestes está em busca, pelas atas de Rondônia, de seu filho Fábio de 7 anos, que em 1980 foi levado por um grupo de Uru-Eu-Wau-Wau. A equipe de filmagem acompanha uma expedição da FUNAI que tenta fazer contato com os indígenas. Permeado com cenas de busca das atividades de expedição, descobrimos o avanço brutal da sociedade sobre os territórios indígenas. A ocupação desordenada colocou os povos indígenas em atitude de aguerrida defesa de suas terras.El colono Chico Prestes está en búsqueda, por los rincones de Rondonia, de su hijo Fabio de 7 años, que en el 1980 fue llevado por un grupo de Uru-Eu-Wau-Wau. El equipo de rodaje acompaña una expedición de la FUNAI que intenta hacer contacto con los indígenas. Permeado con escenas de las actividades de búsqueda de la expedición, descubrimos el avance brutal de la sociedad sobre los territorios indígenas. La ocupación desordenada puso los pueblos indígenas en actitud de aguerrida defensa de sus tierras.

Na Trilha dos Uru-Eu-Wau-Wau (52’, 1990)

En las Cenizas de la SelvaA partir da construção da BR-364, em Rondônia, e da ‘estrada de penetração’ 462, o filme traça um panorama abrangente, apresentado por José Lutzemberger, de como a política do governo brasileiro para ocupação da Amazônia na década de 1980 levou à degradação de enormes áreas de floresta neste Estado.A partir de la construcción de la carretera BR 364, en Rondonia y del ‘camino de penetración’ 462, la película traza un panorama exhaustivo, presentado por José Lutzemberger, de cómo la política del gobierno brasileño para ocupación de la Amazonia en la década de los 1980 llevó a la degradación de enormes áreas de floresta en este estado.

Nas Cinzas da Floresta (52’, 1990)

A dramática situação dos garimpeiros na serra de Carajás tentando encontrar o tão sonhado “El Dourado”, que poderia mudar suas vidas, enfrentando a Companhia Estatal Vale do Rio Doce, que explora a serra de Carajás. Relato cruel de um povo e de uma história que se repete. La dramática situación de los garimperos en la sierra de Carajás intentando encontrar el tan soñado “El Dorado”, que pudiese cambiar sus vidas, confrontando la Compañía Estatal Vale do Rio Doce, que explota la sierra de Carajás. Relato cruel de un pueblo y de una historia que se repite.

Page 53: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

53

El Destino de los Uru-Eu-Wau-Wau O filme narra a dramática busca que empreendeu Chico Prestes, nas selvas de Rondônia, na tentativa de recuperar seu filho Fabinho, capturado pelos Uru-Eu-Wau-Wau em novembro de 1979. A equipe de filmagem documenta a expedição da FUNAI, no primeiro contato com os Uru-Eu-Wau-Wau, em contraste com o avanço massacrante da civilização para dentro do território indígena.Expostos às frentes de Colonização, sem proteção eficiente da FUNAI, a nação Uru-Eu-Wau-Wau fecha a década da destruição contando seus mortos. Este filme integra a série premiada internacionalmente “A Década da Destruição”.La película narra la dramática búsqueda, que emprendió Chico Prestes, en las selvas de Rondonia, en el intento de recuperar a su hijo Fabinho, capturado por los Uru-Eu-Wau-Wau, en noviembre del 1979. El equipo de rodaje documenta la expedición de la FUNAI, en el primer contacto con los Uru-Eu-Wau-Wau, en contraste con el avance abrumador de la civilización para dentro del territorio indígena.Expuestos a los frentes de Colonización, sin protección eficiente de la FUNAI, la nación Uru-Eu-Wau-Wau cierra la década de la destrucción contando sus muertos. Esta película integra la serie premiada internacionalmente “La Década de la Destrucción”.

O Destino dos Uru-Eu-Wau-Wau (52’, 1999)

La Tribo que se oculta del hombre

Realizado na década de 1960, este documentário mostra o esforço dos irmãos Villas Bôas, com ajuda de outros índios de diferentes etnias, para contatar os índios isolados Panará, conhecidos como Kreen-Akrore. A abertura de uma estrada, perto do território Kreen-Akrore, ameaça sua sobrevivência. Na opinião dos sertanistas, a melhor opção para estes índios, agora, é levá-los para o Parque do Xingu antes que a estrada chegue, trazendo todos os males da nossa civilização.Realizado en la década de los 1960, este documental muestra el esfuerzo de los hermanos Villas Bôas, con ayuda de otros indígenas de diferentes etnias, para contactar los indígenas aislados en Panará, conocidos como Kreen-Akrore. La abertura de una carretera, cerca del territorio Kreen-Akrore, amenaza su supervivencia. En la opinión de los sertanistas, la mejor opción para estos indígenas, ahora, es llevarlos para el Parque del Xingu antes que la carretera llegue, trayendo todos los males de nuestra civilización.

A Tribo que se esconde do homem (66’, 1967-69)

Programa 2 - Os Últimos Isolados / Los Últimos Aislados

Programa 3 - Parque Indígena do Xingu / Parque Indígena del Xingu

Page 54: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

54

Una Dádiva para la FlorestaO filme questiona a política internacional contra o aquecimento global e o conceito e funcionamento dos créditos de carbono, através do exemplo do que aconteceu em Carajás. Refazendo o caminho do ‘desenvolvimento’, ocorrido desde a implantação da indústria no local, observamos o funcionamento de uma intrincada teia de destruição. No cenário internacional de políticas ambientais, os créditos de carbono aparecem como uma esperança para a Amazônia.La película cuestiona la política internacional contra el calentamiento global y el concepto y funcionamiento de los créditos de carbono, a través del ejemplo de lo que sucedió en Carajás. Rehaciendo el camino del ‘desarrollo’, ocurrido desde la implantación de la industria en el local, vemos el funcionamiento de una intrincada tela de destrucción. En el escenario internacional de políticas ambientales, los créditos de carbono aparecen como una esperanza para la Amazonia.

Uma Dádiva para a Floresta (25’, 2000)

Las Quemadas de la Amazonia

Filme sobre a esquizofrenia da política para a Amazônia. De um lado, 31% da Amazônia está protegida por unidades de conservação e, de outro, um desenvolvimento desenfreado, estimulado pelo Projeto “Avança Brasil” que poderá desmatar 40% da Amazônia até 2020, diminuindo as chuvas e ameaçando as áreas protegidas.Película sobre la esquizofrenia de la política para la Amazonia. Por un lado, el 31% de la Amazonia está protegida por unidades de conservación, y por otro, un desarrollo desenfrenado, estimulado por el Proyecto “Avanza Brasil” que podrá desmatar el 40% de la Amazonia hasta el 2020, disminuyendo las lluvias y amenazando las zonas protegidas.

As Queimadas da Amazônia (45’, 2002)

Programa 4 - Filmes Recentes - O Legado de Chico Mendes / Películas Recientes - El Legado De Chico Mendes

Page 55: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

55

Trampa en la SelvaA luta de Walmir de Jesus, o gerente do IBAMA em Ji-Paraná, para conter o desmatamento desenfreado da Amazônia no Estado de Rondônia. O filme mostra Walmir combatendo a extração e a venda ilegal de madeira, corrupção na política e no funcionalismo público local, desemprego e invasões em áreas de Parques Nacionais e de índios isolados. La lucha de Walmir de Jesús, el gerente del IBAMA en la ciudad de Ji-Paraná, para contener la deforestación desenfrenada de la Amazonia en el estado de Rondonia. La película enseña Walmir combatiendo la extracción y la venta ilegal de madera, corrupción en la política y en el funcionalismo público local, desempleo e invasiones en áreas de Parques Nacionales y de indígenas aislados.

Batida na Floresta (59’, 2004-5)

El Sueño de Chico

Filme sobre a expansão da agricultura de soja na área da BR-163, de Cuiabá-MT para Santarém-PA; e a política de governo da então Ministra do Meio Ambiente Marina Silva.Película sobre la expansión de la agricultura da soya en el área de la carretera BR 163, que va desde Cuiabá-Mato Grosso hasta Santarém-Pará; y la política del gobierno de la entonces Ministra del Medio Ambiente - Marina Silva.

O Sonho do Chico (25’,2003)

Prohibidos y CondenadosFilme relata os 20 anos das controvérsias sobre a barragem de Tucuruí e a criação das reservas para os moradores das ilhas do lago.La película relata los 20 años de las controversias sobre la presa del Tucuruí y la creación de las reservas para los habitantes de las islas del lago.

Barrados e Condenados (25’, 2000)

Page 56: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

56

Mostra Bruno Assis de Jovens Realizadores Circulando pensamentos em ações

Fazer fluir um pensamento, uma imagem, um movimento, um filme. Fazer circular a junção de vários resultados, material de oficinas, universidades, exercícios do olhar de quem está começando a fazer cinema...Quando assumimos a atual gestão da ABDeC-Pa, em maio de 2010, o fotógrafo Bruno Assis e eu tínhamos como ideia constante colocar em evidência a recente produção do audiovisual paraense. Queríamos “fazer circular” esses pensamentos transmutados em áudio e vídeo. Nos perguntávamos frequentemente para onde iam os resultados das oficinas de cinema que hora ou outra eram realizadas em Belém. Assim, tínhamos como meta a realização de uma mostra de filmes com esse teor: a produção dos jovens realizadores, para que estes, além de ver seus primeiros trabalhos em tela grande, tivessem também o impulso necessário de continuar no caminho.O ciclo produtivo do audiovisual, muitas vezes, começa exatamente numa oficina. São elas que iniciam um brilhante diretor e aprimoram o talento de um fotógrafo. O vice-presidente da ABDeC-Pa, o fotógrafo Bruno Assis, nasceu das oficinas do Núcleo de Produção Audiovisual, o NPD do Pará. Através do Núcleo, Bruno participou de importantes projetos, como o “Sem Fastio”, produzido em parceria com os NPDs do Pará e do Acre, e o curta “O Mundo de Célia”, em parceria com a rede Olhar Brasil; sempre assinando a fotografia. Seu olhar ainda está impresso em importantes produções nacionais, como o premiado documentário “À Margem do Xingu – Vozes Não Consideradas”. Como vice-presidente da ABDeC-Pa, Bruno começou o trabalho de realização das oficinas casadas com mostras de cinema. Portanto, dar seu nome a esta Mostra é não apenas uma forma de homenageá-lo, mas, principalmente, de reconhecer o trabalho que ele iniciou nesta gestão.Bruno Assis desencarnou em 15 de fevereiro de 2011, aos 29 anos, ainda no início de uma carreira consistente e consciente. Os filmes em que ele assina a fotografia abrem o primeiro dia desta Mostra de Jovens Realizadores, norteando o público para dentro da nova geração de cineastas amazônidas.Nos segundo e terceiro dias, passarão mais de 30 produções, entre curtas, médias, longas, ficções e documentários. A seleção inclui filmes vindos do Amazonas, especialmente para esta Mostra, dando vazão ao olhar de quem vive e produz aqui. Nós da ABDeC-Pa preparamos esta primeira edição da Mostra Bruno Assis de Jovens Realizadores com todo o carinho e esmero que seu nome merece. Esperamos que vocês apreciem tanto quanto nós.

Até breve e tenham excelentes sessões.

Dani FrancoPresidente ABDeC-Pa

Page 57: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

57

Muestra Bruno Assis de Jóvenes Realizadores Circulando pensamientos en acciones

Hacer fluir un pensamiento, una imagen, un movimiento, una película. Hacer circular la unión de diversos resultados, material de talleres, universidades, ejercicios de la mirada de quien está empezando a hacer cine ...Cuando asumimos la actual gestión de la ABDeC-PA, en mayo del 2010, el fotógrafo Bruno Assis y yo, teníamos como idea constante poner en evidencia la reciente producción del audiovisual paraense, queríamos “hacer circular” eses pensamientos trasmutados en audio y vídeo. Nos preguntábamos, para dónde iban los resultados de los talleres de cine que eran realizados en Belém. Así, teníamos como meta la realización de una muestra de películas con ese contenido: la producción de los jóvenes realizadores, para que estes, además de ver sus primeros trabajos en la gran pantalla, tuviesen también el impulso necesario de continuar en el camino.El ciclo productivo del audiovisual, muchas veces, empieza exactamente en un taller. Son ellos quien inician un brillante director, y primorean el talento de un fotógrafo. El vicepresidente de la ABDeC-PA, el fotógrafo Bruno Assis, nació de los talleres del Núcleo de Producción Audiovisual, el NPD del Pará. A través del Núcleo, Bruno participó de importantes proyectos como el “Sin Aburrimiento”, producido en colaboración con los NPDs del Pará y del Acre, y el corto “El Mundo de Célia”, en colaboración con la rede “Olhar Brasil”; siempre firmando la fotografía. Su mirada aún está impresa en importantes producciones nacionales, como el premiado documental “A la orilla del Xingu – Voces No Consideradas”. Como vicepresidente de la ABDeC-PA, Bruno empezó el trabajo de la realización de talleres conjugado con muestras de cine. Por lo tanto, dar su nombre a esta Muestra, no es solamente una forma de homenajearle, pero principalmente de reconocer el trabajo que él inició en esta gestión.Bruno Assis falleció en el 15 de febrero del 2011, a los 29 años, aún en el inicio de una carrera consistente y consciente. Las películas en que él firma la fotografía abren el primer día de esta Muestra de Jóvenes Realizadores, norteando el público para dentro de la nueva generación de cineastas amazónidas.En los segundo y tercer días, presentaremos más de 30 producciones, entre cortos, medios, largos, ficciones y documentales. La selección incluye películas oriundas del Amazonas, especialmente para esta Muestra, dando flujo a la mirada de quien vive y produce aquí. Nosotros de la ABDeC-PA preparamos esta primera edición de la Muestra Bruno Assis de Jóvenes Realizadores con todo el cariño y esmero que su nombre merece. Esperamos que ustedes aprecien tanto cuanto nosotros.

¡Hasta la vista! Y que tengan excelentes sesiones.

Dani FrancoPresidenta de la ABDeC-PA

Page 58: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

58

Amor Veneris ou Um Colar de Brilhantes Para Uma Pobre Donzela 3’

Apeú – Em canto, em conto

Amor Veneris o Un Collar de Brillantes Para Una Pobre Doncella

Apeú – En canto, en cuento

Fotovídeodança. Diálogo suprassensível entre a personagem etérea do livro Mona Sofia, que viveu na Itália, no Século XVI, e a vida de Joia Laura, ex-prostituta ainda viva, que morou nas proximidades do bairro da campina, antiga zona do meretrício de Belém, na década de 40.

Foto vídeo danza. Diálogo ultra sensible entre el personaje etéreo del libro Mona Sofia, que vivió en Itália, en el Siglo XVI y la vida de Joya Laura, ex prostituta aún viva, que vivió en las proximidades del barrio de la Campina, antigua zona del meretricio de Belém, en la década de los 40.

Direção Dirección: Isabela do Lago, Vanessa Hassegawa e Arthur LeandroFotografia Fotografía: Robinson MachadoEdição Edición: Marcelo Paradella

Page 59: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

59

À Margem do Xingu – Vozes Não Consideradas 90’En la Orilla del Xingu – Voces No Consideradas Em viagem pelo rio Xingu, encontramos inúmeras pessoas, moradores de toda uma vida, que serão atingidas pela possível construção da hidrelétrica de Belo Monte. Relatos de ribeirinhos, indígenas, agricultores, habitantes da região de Altamira na Amazônia, assim como especialistas da área compõem parte deste complexo quebra-cabeça. São reflexões sobre o passado obscuro deste polêmico projeto e que elucidam o futuro incerto da região e destas pessoas às margens do Xingu.En viaje por el río Xingu encontramos inúmeras personas, habitantes de toda la vida, que serán atingidos por la posible construcción de la hidroeléctrica de Bello Monte. Relatos de ribereños, indígenas, agricultores, habitantes de la región de Altamira en la Amazonia, así como especialistas del área componen parte de este complejo rompecabezas. Son reflexiones sobre el pasado obscuro de este polémico proyecto y que elucidan el futuro incierto de la región y de estas personas a la orilla del Xingu.

Direção Dirección: Damiá PuigFotografia Fotografía: Bruno Assis

Barcos de Odivela 14’Barcos de Odivela Documentário sobre os mestres carpinteiros e calafates, que constroem os barcos do município de São Caetano de Odivelas – PA.Documental sobre los mestres carpinteros y calafates, que construyen los barcos del municipio de São Caetano de Odivelas – PA.

Direção Dirección:: Angela Gomes e Cézar MoraesFotografia Fotografía: Bruno Assis e Cézar MoraesEdição Edición: Cezar Moraes

Page 60: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

60

Carnasat 25’CarnasatManifestação popular que acontece no conjunto Satélite, em Belém.Manifestación popular que ocurre en el conjunto Satélite - barrio aislado - en Belém.

Direção, Fotografia e Edição Dirección, Fotografía y Edición: Wirley Silva

Curtas do I Salão Xumucuís de Arte Digital 3’Cortos del I Salón Xumucuís de Arte Digital03 curtas-metragens, de 01’ cada, resultantes da oficina de audiovisual realizada no I Salão Xumucuís de Arte Digital, em setembro de 2011.03 cortometrajes, de 01’ cada, resultantes del taller de audiovisual realizado en el I Salón Xumucuís de Arte Digital, en septiembre del 2011.

Gente Que Brilha 40’Gente Que Brilla O filme retrata o dia a dia de pessoas simples do interior do Pará que, com muita determinação e ao som de ritmos caipiras, dão vida ao Festival “Jeca Tatu”, uma disputa entre quadrilhas caipiras e quadrilhas de salão, em Parauapebas, sudeste do Estado. Através do olhar cinematográfico é possível ver a garra, persistência e coragem dos “brincantes” juninos, que fazem do “Jeca Tatu” a Apoteose Caipira, onde cada um dos brasileiros ali presentes ganha uma luz especial, saindo do anonimato, se tornando, de fato, “Gente que Brilha”.La película retrata el día a día de personas sencillas del interior del Pará, que con mucha determinación y al sonido de ritmos caipira, dan vida al Festival “Jeca Tatu”, una disputa entre quadrillas caipiras y quadrilhas de salón, en Parauapebas, sudoeste del Estado. A través de la mirada cinematográfica es posible ver la garra, persistencia y coraje de los “brincantes” (participantes) juninos, que hacen del “Jeca Tatu” la Apoteosis Caipira donde cada uno de los brasileños allí presentes gana una luz especial, saliendo del anonimato, convirtiéndose de hecho en “Gente que Brilha”.Direção Dirección: Ivan Oliveira e Edinan CostaFotografia Fotografía: Gilson MesquitaProdução Producción: Maicon Meireles

Page 61: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

61

En la Canoa Para Aprender Filme resultado do projeto “Por que a Gente é Assim?”, dentro do tema educação, produzido pela Matizar (RJ). Relata a educação transmitida de pai para filho em uma família da ilha do Combu, em Belém.Película resultado del proyecto “¿Por qué la Gente es Así?”, dentro del tema educación, producido por la Matizar (RJ). Relata la educación transmitida de padre a hijo en una familia de la isla del Combu, en Belém.

Direção Dirección: Bruno Assis e Dani FrancoFotografia Fotografía: Bruno AssisSom Sonido: Antônio Cunha

Em meio a uma cidade agitada, um rapaz tem uma visão que pode mudar sua vida.En medio a una ciudad agitada, un chico tiene una visión que puede cambiar su vida.

Direção Dirección: Rodolfo MendonçaFotografia Fotografía: Rodolfo Mendonça, Rafael Samora e Rogério Folha

Na Canoa Para Aprender 5’

Kronos 2’Kronos

Page 62: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

62

Os Comparsas Los ComparsasDireção Dirección: Márcio Barradas

O mundo de Célia 6’El mundo de Célia “O Mundo de Célia” é resultado do projeto Ponto Brasil, realizado no Instituto de Artes do Pará em 2009, através do Núcleo de Produção Digital. Com direção coletiva de membros da ABDeC do Pará, o curta dá voz a uma prostituta que vive em rua histórica de Belém.

“El Mundo de Célia” es resultado del proyecto Punto Brasil, realizado en el Instituto de Artes del Pará en el 2009, a través del Núcleo de Producción Digital. Con dirección colectiva de miembros de la ABDeC del Pará, el cortometraje da voz a una prostituta que vive en una calle histórica de Belém.

Direção Dirección:Bruno Assis, Ronaldo Rosa e Sissa AnelehFotografia Fotografía: Bruno AssisMontagem Montaje: Atini Pinheiro

Page 63: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

63

Táxi Zero Hora Taxi Cero Hora

Toda Qualidade de Bicho 10’Toda Cualidad de Bicho Mostra a história de vida do Mestre Dorrês, em São Caetano de Odivelas – Pará.Enseña la historia de vida del Mestre Dorrês, en São Caetano de Odivelas – Pará.

Direção Dirección: Angela Gomes e Cézar MoraesFotografia Fotografía: Bruno Assis e Cézar MoraesEdição Edición: Cezar Moraes

Sem Fastio 40’Sin Aburrimiento Filme resultante da parceria entre os NPDs do Acre e do Pará, sobre a realização do Fórum Social Mundial em Belém, em janeiro de 2009.Película resultante de la asociación entre los NPDs del Acre y del Pará, bajo la realización del Fórum Social Mundial en Belém, en enero del 2009.

Direção Dirección: Roger Elarrat e Juliana Machado (PA/AC)Fotografia Fotografía: Bruno Assis

Page 64: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

64

O cotidiano de uma mestra de saberes tradicionais, conversas e fazeres em torno da preparação do óleo de andiroba na Irmandade do Rosário.El cotidiano de una maestra de saberes tradicionales, conversas y quehaceres alrededor de la preparación del aceite de andiroba en la Hermandad del Rosario.

Direção Dirección: Renata do Rosário Lira e Arthur Leandro.

Xandu 10’Xandu

Verônica Não Deita 7’Verónica No Se Acuesta Verônica é um travesti que sofre uma agressão sexual e fica no limiar entre viver ou suicidar-se, mas Verônica não deita.Verónica es un travestido que sufre una agresión sexual y se queda en el límite entre vivir o suicidarse, pero Verónica no se acuesta. Direção Coletiva Dirección ColectivaFotografia e edição Fotografía y edición: Mauro André

Page 65: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

65

Sessão EspecialSessíon Especial

Page 66: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

66

Uma Longa ViagemUn Largo Viaje

Lúcia Murat, Brasil, 97’, 2011

A história de três irmãos, com a linha dramática dada pela história do caçula, que vai para Londres em 1969, enviado pela família para não entrar na luta armada contra a ditadura no Brasil, seguindo os passos da irmã. Durante os nove anos em que viaja pelo mundo, ele escreve cartas, interpretadas pelo ator Caio Blat. Um documentário que trabalha sobre a memória, não só pela forma como é feita a investigação, mas também sobre o motivo do filme: a morte do terceiro irmão.

La historia de tres hermanos, con la linea dramática dada por la historia del más pequeño, que se va hacía Londres en el 1969, enviado por la familia para no entrar en la lucha armada contra la dictadura en Brasil, siguiendo los pasos de la hermana. Durante los nueve años en que viaja por el mundo, él escribe cartas, interpretadas por el actor Caio Blat. Un documental que trabaja la memoria, no solamente por la forma como está hecha la investigación, pero también el motivo de la película: la muerte del tercer hermano.

Page 67: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

67

Atividades ParalelasActividades Paralelas

Page 68: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

68

Cinema Fora do Eixo - Como fazer?Cine Fuera del Eje - ¿Cómo hacer?Um recorte sobre como fazer Cinema estando fora do chamado eixo cultural brasileiro, com foco nos problemas e soluções a partir do olhar do roteirista, do diretor e do produtor, configurando um estudo sobre os aspectos técnicos e criativos de um projeto. Oficina direcionada para profissionais do Cinema independente e interessados na área que possuam conhecimento mínimo básico dos processos produtivos, técnicos e criativos.Un recorte de cómo hacer Cine estando fuera del llamado eje cultural brasileño, con foco en los problemas y soluciones a partir de la mirada del guionista, del director y del productor, configurando un estudio sobre los aspectos técnicos y creativos de un proyecto. Taller dedicado a profesionales del Cine independiente e interesados en el área que tengan conocimiento mínimo básico de los procesos productivos, técnicos y creativos.

Ministrante: Cíntia Bittar

OFICINASTalleres

Dispositivos Móveis na Era do Cinema DigitalDispositivos Móviles en la Era del Cine Digital

Através de uma discussão teórica e prática, a oficina propõe fazer reflexões acerca dos processos e possibilidades estéticas e poéticas do uso de dispositivos móveis de produção audiovisual. Mergulhando nos princípios da linguagem cinematográfica, a oficina terá discussões também sobre os meios de produção através de câmeras digitais e celulares e as novas transformações tecnológicas e culturais ocorridas com o surgimento do cinema digital.A través de una discusión teórica y práctica, el taller propone hacer reflexiones acerca de los procesos y posibilidades estéticas y poéticas del uso de dispositivos móviles de producción audiovisual. Sumergiendo en los principios del lenguaje cinematográfico el taller tendrá discusiones también sobre los medios de producción a través de cámaras digitales y teléfonos móviles o celulares y las nuevas transformaciones tecnológicas y culturales oriundas con el surgimiento del cine digital.

Ministrante: Gilberto Mendonça

Page 69: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

69

Workshop: Psicanálise e CinemaWorkshop: Psicanálisis y Cine

O Cinema e a Psicanálise tiveram seu nascimento praticamente ao mesmo tempo. Em 1895, enquanto os irmãos Auguste e Louis Lumière faziam a primeira projeção cinematográfica da história, Freud dedicava-se a seus primeiros escritos psicanalíticos. Desde então, Cinema e Psicanálise seguiram seu caminhos com conceitos e experiências muito próximos, e mostrar essa relação é um dos focos do curso.Num primeiro momento, serão apresentados alguns conceitos da psicanálise que mais se relacionam com o Cinema, como a teoria dos sonhos, os conceitos de inconsciente e de fantasia, que serão apresentados articulados com as teorias de cinema. Posteriormente, sempre através de trechos de filmes, serão articuladas as experiências da Psicanálise com as do realizador. Em seguida, será abordada a obra cin-ematográfica em si e a riqueza do seu conteúdo, evitando o equívoco de pretender interpretar o filme para revelar sua “verdadeira essência”, mas utilizando das “ferramentas” da psicanálise para produzir novos recortes e novas interpretações, enriquecendo com isso a leitura do filme e a experiência de assisti-lo.

El Cine y la Psicoanálisis tuvieron su nacimiento prácticamente al mismo tiempo. En el 1895, mientras los hermanos Auguste y Louis Lumière hacían la primera proyección cinematográfica de la historia, Freud se dedicaba a sus primeros escritos psicoanalíticos. Desde entonces, Cine y Psicoanálisis siguieron sus caminos con conceptos y experiencias muy próximas, y enseñar esa relación es uno de los focos del curso.En el primer momento, serán presentados algunos conceptos de la psicoanálisis que más se relacionan con el Cine, como la teoría de los sueños, los conceptos del inconsciente y de fantasía, que serán presentados articulados con las teorías del cine. Posteriormente, siempre a través de trechos de películas, serán articuladas a las experiencias de la Psicoanálisis con las del realizador. Paso siguiente, será el abordaje de la obra cinematográfica en sí misma y la riqueza de su contenido, evitando el equívoco de pretender interpretar la película para revelar su “verdadera esencia”, pero utilizándose de las “herramientas” de la psicoanálisis para producir nuevos recortes y nuevas interpretaciones, enriqueciendo con eso la lectura de la película y la experiencia de asistirla.

Ministrante: Manoel Leite

WORKSHOPWorkshop

Page 70: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

70

Sessão de EncerramentoSesión de Cerramiento

Page 71: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

71

Qual Queijo Você Quer?¿Cuál Queso Quieres?

Cíntia Domit Bittar, Brasil, 11’15’’, 2011

Margarete, uma senhora de idade, tem um súbito ataque de raiva quando seu marido, Afonso, pergunta se ela pode trazer um queijo da venda. O queijo torna-se a faísca para a discussão sobre como o casal conviveu por décadas, os planos que não realizaram e os sonhos que não viveram.

Margarete, una señora mayor, tiene un súbito ataque de rabia cuando su marido, Afonso, pregunta si ella puede traer un queso de la venta. El queso se convierte en la chispa para la discusión sobre cómo la pareja convivió por décadas, los planes que no realizaron y los sueños que no viveron.

Page 72: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

72

As HipermulheresLas Hiper Mujeres

Carlos Fausto, Leonardo Sette, Takumã Kuikuro, Brasil, 80’, 2011

Temendo a morte da esposa idosa, um velho pede que seu sobrinho realize o Jamurikumalu, o maior ritual feminino do Alto Xingu (MT), para que ela possa cantar uma última vez. As mulheres do grupo começam os ensaios, enquanto a única cantora que de fato sabe todas as músicas se encontra gravemente doente.

Temiendo la muerte de su esposa anciana, un viejo pide que su sobrino realice el Jamurikumalu, el mayor ritual femenino del Alto Xingu (MT), para que ella pueda cantar una última vez. Las mujeres del grupo empiezan los ensayos mientras la única cantora que de echo sabe todas las músicas se encuentra gravemente enferma.

Page 73: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

73

ConvidadosInvitados

Page 74: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

74

Gilberto MendonçaProdutor independente, Gilberto Mendonça é Sociólogo, Arte Educador e realizador desde 2005. Colaborador do Programa de pesquisa e extensão universitária “ENTRE MEMORIAS – A Constituição Cotidiana da Mitopoética” da Universidade Federal do Pará, Desenvolvendo trabalhos de pesquisa audiovisual e etnográfica relacionados à memória e narrativas orais na Amazônia. Participou e dirigiu diversos curtas e atualmente ministra oficinas relacionados a produção audiovisual em novos suportes tecnológicos e sua estética no cinema digital.Productor independiente, Gilberto Mendonça es Sociólogo, Arte Educador y realizador desde el 2005. Colaborador del Programa de investigación y extensión universitaria “ENTRE MEMORIAS – La Constitución Cotidiana de la Mito poética” de la Universidad Federal del Pará. Desarrollando trabajos de investigación audiovisual y etnográfica relacionados a la memoria y narrativas orales en la Amazonia. Participó y dirigió diversos cortas y actualmente ministra talleres relacionados a la producción audiovisual en nuevos soportes tecnológicos y su estética en el cine digital.

Leonardo SetteParticipou de oficinas na Escuela Internacional de Cine y Televisión (CUBA, 1999), La Fémis (Paris, 2003) e graduou-se em história do cinema na Sorbonne (2006). Desde 2002 vem participando intensamente do processo de oficinas do projeto Vídeo nas Aldeias, tendo contribuído na formação e nas produções de cineastas indígenas de diferentes povo amazônicos. Em 2008, dirigiu seu primeiro curta-metragem, Ocidente, que recebeu entre outros o prêmio de melhor filme do Festival Internacional de Curtas do Rio de Janeiro (Curtacinema).Participó de talleres en la Escuela Internacional de Cine y Televisión (CUBA, 1999), La Fémis (París, 2003) y se formó en História del Cine en la Sorbonne (2006). Desde el 2002 participa intensamente del proceso de talleres del proyecto Vídeo en las Aldeas, contribuyendo en la formación y en las producciones de cineastas indígenas de diferentes pueblos amazónicos. En el 2008, dirigió su primer cortometraje, Occidente, que recibió entre otros el premio de mejor película del Festival Internacional de Cortos del Rio de Janeiro (Curtacinema).

Page 75: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

75

Verônica CórdovaVeronica S. Cordova nasceu em Cochabamba, Bolívia. Estudou cinema na EICTV (Cuba), graduou-se roteirista, pós-graduou-se mestre em Roteiro para documentário e ficção da Universidade de Bergen(Noruega) e Ph.D. em Teoria do Cinema pela mesma universidade. Trabalha na Bolívia como diretora, roteirista e produtora executiva da empresa audiovisual SRL Imagem. Produziu e roteirizou o longa-metragem Bom Dia Papa, vencedor de inúmeros prêmios. Dirigiu o média-metragem de ficção ‘Tierra Adentro’e o documentário ‘Trono’, ambos premiados. Foi roteirista e produtora do documentário ‘Inal Mama’, vencedor do concurso iberoamericano DOCTV IB, e do documentário ‘Los Bolivianos’ vencedor do concurso Sudamericano promovido pela Televisión de América Latina - TAL. Verónica S. Cordova nació en Cochabamba, Bolivia. Estudió Cine en la EICTV (Cuba), tiene formación de Guionista, y pos grado de mestra en Guión para Documental y Ficción de la Universidad de Bergen (Noruega) y Ph.D. en Teoría del Cine por la misma universidad. Trabaja en Bolivia como directora, guionista y productora ejecutiva de la empresa audiovisual SRL Imagen. Produjo y hizo el guión el largometraje “Buenos Días Papá”, vencedor de inúmeros premios. Dirigió el mediometraje de ficción “Tierra Adentro” y el documental ‘Trono’, ambos premiados. Fue guionista y productora del documental “Inal Mama”, vencedor del concurso iberoamericano DOCTV IB, y del documental ‘Los Bolivianos’ vencedor del concurso Sudamericano promovido por la Televisión de América Latina - TAL.

Victor LopesÉ graduado em Cinema pela Universidade Federal Fluminense e professor do curso de MBA de Cinema da Fundação Getúlio Vargas. Dirigiu o média-metragem “Vênus de Fogo” (1990), exibido pelo Channel Four, premiado no Brasil e na Itália e integrante do acervo do MOMA de Nova Iorque. Dirigiu e produziu o curta “Bala Perdida” (2003), que ganhou 21 prêmios em festivais nacionais e internacionais. Seu mais recente filme, “Serra Pelada”, está em fase de finalização.Es graduado en Cine por la Universidad Federal Fluminense y profesor del curso de MBA de Cine de la Fundación Getúlio Vargas. Dirigió el medio metraje “Venus de Fuego” (1990), exhibido por el Channel Four, premiado en el Brasil y en Italia e integrante del acervo del MOMA de Nueva Yorque. Dirigió y produció o corto “Bala Perdida” (2003), que ganó 21 premios en festivales nacionales e internacionales. Su película más nueva, “Sierra Pelada”, está en fase de finalización.

Page 76: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

76

EquipeEquipo

Direção Geral/ Produção ExecutivaDirección General/Producción Ejecutiva Zienhe Castro

Curadoria de Pré-seleção Curadoria de Pre selecciónCoordenaçãoCoordinación Marco MoreiraCuradores Arnaldo Prado Jr. Dedé Mesquita Felipe PamplonaLuzia Miranda Alvarez Pedro Veriano

Colaborador/ConsultorColaborador/ConsultorVictor Lopes

Coordenador de ProgramaçãoCoordinador de ProgramaciónFelipe Pamplona

Coordenadora de ProduçãoCoordinadora de ProducciónMoana Mendes

Coordenador OficinasCoordinador de TalleresGilberto Mendonça

ProdutoraProdutoraDanielle Filgueiras

Assistente de ProduçãoAsistente de ProducciónAdriana Simões Flávia Souza Suanny Lopes

Wendell Aguiar

Coordenadora de ComunicaçãoCoordinadora de ComunicaciónAmanda Aguiar

Assessoria de ImprensaAsesoria de PremsaCíntia MagnoLeonardo FernandesLorenna Montenegro

FotógrafaFotógrafaMira Jatene

Coordenador Gráfico/ProdutorCoordinador Gráfico/ProductorRennan Rosa

Design GráficoDiseñadora GráficaJosi Mendes

Identidade visualIdentidad VisualGotaz Kaen

Catálogo DiagramaçãoDiagramación Josi Mendes

RevisãoRevisiónRoberto Araújo

Design do TroféuDesign del TrofeoRonaldo Guedes

Page 77: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

77

TradutoraTraductoraDaniela Vianna

Assessoria ContábilAsesoria ContabilFernanda Freire

Tráfego de FilmesTráfego de PelículasFelipe PamplonaWendell Aguiar

Manutenção do siteManutención del websitioNicole Marinho/Bredi

Mestre de CerimôniaCerimonialÚrsula Vidal

VT e Teaser de AberturaDireção e RoteiroVT y Teaser de AberturaDirección y GuiónRennan Rosa

Montagem e EdiçãoMontaje y EdiciónRennan Rosa

Trilha SonoraTrilla SonoraIndie Downtempo Minimix - Tantalus

Making OfMaking OfJambú Filmes

Direção /CamêraDireción /CámaraRenato Chalú

Edição Making OfEdición Making OfRennan Rosa

Legendagem EletrônicaLegendagem Eletrônica4 EstaçõesSistema Rain DigitalAUWE Digital

Page 78: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

78

AgradecimentosAgradecimentos

Camilo Cavalcante Cao Guimarães Inacio França

Camila Moraes ( La Latina) Patricia LioMauro Lima Ney Messias Jr. Celso Eluan Adelaide Oliveira

Nilson Chaves Ana Catarina Brito

Rosângela Maiorana Kzan Manoel Leite

Toda Equipe Amazônia Doc Organização/Produção

Page 79: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times

79

Page 80: Sumário · Premiação 21 Mostra Competitiva 23 Mostras Paralelas 45 Jurado Oficial 17 Júri Oficial 17. 3 ... A surpreendente pergunta que um crítico do jornal The New York Times