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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................. 5

I. ORIGEM HISTÓRICA, NATUREZA E CONTEXTO DA INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL ................................................................................................................................. 6

1.1. Colégio Alub Sede I – Taguatinga Sul ............................................................................ 7

1.2. Colégio Alub Sede II – 706 Norte ..................................................................................... 9

1.3. Colégio Alub Sede III – Gama ........................................................................................ 11

1.4. Colégio Alub Sede IV – Taguatinga Norte .................................................................... 12

1.5. Colégio Alub Sede V – Ceilândia Sul ............................................................................ 13

1.6. Colégio Alub Sede VI – Guará ........................................................................................ 16

1.7. Colégio Alub Sede VII – Vicente Pires .......................................................................... 19

1.8. Colégio Alub Sede VIII – Recanto Das Emas .............................................................. 20

1.9. Colégio Alub Sede XI – Ceilândia Norte ....................................................................... 23

1.10. Colégio Alub Sede XII – Vicente Pires II .................................................................. 23

1.11. Colégio Alub Sede XIII – Sobradinho ........................................................................ 23

II. FUNDAMENTOS NORTEADORES DA PRÁTICA EDUCATIVA .................................... 23

III. MISSÃO E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS ..................................................................... 30

IV. ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO E DO ENSINO OFERECIDOS .. 31

V. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E RESPECTIVAS MATRIZES ..................................... 32

5.1. Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias ................................................................... 35

5.2. Matemática......................................................................................................................... 35

5.3. Ciências da Natureza ....................................................................................................... 36

5.4. Ciências Humanas ............................................................................................................ 36

5.5. Matriz Curricular Educação Infantil ................................................................................ 38

5.6. Matriz Curricular do Ensino Fundamental .................................................................... 39

5.7. Matriz Curricular do Ensino Médio ................................................................................. 40

VI. OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO E ENSINO E METODOLOGIA ADOTADA ................. 41

6.4.1. Educação Infantil ....................................................................................................... 47

6.4.4. Ensino Fundamental e Médio .................................................................................. 52

VII. PROCESSOS DE ACOMPANHAMENTO, CONTROLE E AVALIAÇÃO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM ................................................................................................................. 59

VIII. PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL, COM VISTAS À MELHORIA DA EDUCAÇÃO ......................................................................................................... 68

IX. INFRAESTRUTURA ............................................................................................................ 68

9.1. Instalações físicas: ........................................................................................................... 68

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9.1.1. Colégio Alub Sede I – Taguatinga Sul ................................................................... 68

9.1.2. Colégio Alub Sede II – 706 Norte ........................................................................... 69

9.1.3. Colégio Alub Sede III – Gama ................................................................................. 70

9.1.4. Colégio Alub Sede IV – Taguatinga Norte............................................................. 71

9.1.5. Colégio Alub Sede V – Ceilândia Sul ..................................................................... 72

9.1.6. Colégio Alub Sede VI – Guará ................................................................................ 72

9.1.7. Colégio Alub Sede VII – Vicente Pires ................................................................... 73

9.1.8. Colégio Alub Sede VIII – Recanto Das Emas ....................................................... 74

9.1.9. Colégio Alub Sede XI – Ceilândia Norte ................................................................ 75

9.1.10. Colégio Alub Sede XII – Vicente Pires II ............................................................ 76

9.1.11. Colégio Alub Sede XIII - Sobradinho .................................................................. 77

X. GESTÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA ................................................................. 78

10.1. Mantenedora ...................................................................................................................... 79

10.2. Colégio ................................................................................................................................ 79

CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................... 80

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ............................................................................................. 82

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APRESENTAÇÃO

A Rede ALUB de Educação teve início a partir do sonho de um educador, que pensou

estratégias para favorecer os estudantes desejosos de ingressar na universidade, mas sem

possibilidades de custear uma educação de qualidade que o permitisse atingir este objetivo.

O pequeno sonho transformou-se em um sonho grande e, hoje, a Rede ALUB de

Educação têm se colocado em lugar de destaque na sociedade brasiliense e com

resultados significativos referente aos seus primeiros objetivos institucionais.

O presente documento define a organização do trabalho pedagógico e orienta a

prática educativa da Rede ALUB de Educação, que nesta Proposta Pedagógica passa a

ser denominada Rede ALUB. A sua elaboração, de responsabilidade dos dirigentes da

instituição educacional, foi realizada com a participação de docentes, corpo técnico e

comunidade escolar.

Os dirigentes da Rede ALUB pretendem contribuir com o processo de aprendizagem,

embasados em um referencial teórico-prático, buscando o desenvolvimento da pessoa

humana, em seus diferentes aspectos.

A organização pedagógica, curricular e respectivas matrizes curriculares atendem a

legislação vigente. Determinam também os objetivos, que indicam o que se espera dos

estudantes no decorrer e ao término do processo de educação e ensino, bem como a

metodologia, por meio da qual a instituição educacional alcançará o que pretende com base

na ação educativa de seu corpo docente e técnico.

A respeito do processo de avaliação da aprendizagem e de sua execução, a Rede

ALUB considera o crescimento do estudante e não será jamais utilizado como instrumento

de punição, mas sim como um processo de correção de disfunções e orientação para

orientar docentes e estudantes na correção do percurso de ensino e aprendizagem.

A gestão administrativa e a infraestrutura foram selecionadas e organizadas visando

um atendimento eficiente e eficaz, de acordo com as necessidades do estudante e da

metodologia proposta.

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I. ORIGEM HISTÓRICA, NATUREZA E CONTEXTO DA INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL

A Rede ALUB deu início com um projeto da mantenedora de levar para as regiões

administrativas do Distrito Federal uma educação de qualidade, vislumbrando oportunizar

também o acesso as universidades federais. A Rede ALUB é mantida pela Upiara

Empreendimentos e Participações S/A, inscrita no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica

(CNPJ), do Ministério da Fazenda, sob o n.º 15.537.729/0001-79.

A Mantenedora, com sede na SCRS 516, Bloco C, S/N, Entrada 17, Sobreloja, Asa

Sul, Brasília, DF, CEP 70.381.535, está registrada no Cartório do 3º Ofício de Notas,

Registro Civil e Protesto de Títulos de Brasília, no livro A - 6 sob o n.º 4.780, em 25 de julho

de 2005 e é isenta de registro na Junta Comercial do Distrito Federal.

A Rede ALUB foi criada, no final da década de noventa, por um grupo de estudantes

da Universidade de Brasília, com o propósito de oferecer aos alunos com dificuldades

financeiras, a oportunidade de ingressarem na UnB, por meio de uma preparação adequada

às exigências daquela instituição.

Nessa época, o acesso a um curso superior de qualidade era oportunidade para uma

parcela privilegiada da sociedade brasileira. O ingresso na UnB, instituição

reconhecidamente de alto nível acadêmico, era o sonho das famílias brasilienses,

principalmente, daqueles estudantes menos favorecidos economicamente. A Rede ALUB

se propôs a realizar o sonho desses jovens.

Iniciado o curso, após seis meses no mercado, a Rede ALUB transformou-se no maior

cursinho da região Centro-Oeste, em número de vestibulandos, fazendo jus ao título

Qualidade Brasil em 2005 e ao reconhecimento da marca popularidade - TOP OF MIND,

também em 2005.

Com o sucesso do cursinho ALUB em 2005, o grupo resolveu criar um colégio com a

mesma denominação, em Taguatinga, o que motivou a aquisição dos direitos educacionais

do Centro Educacional Genesis. O gerenciamento e a guarda dos documentos da citada

instituição educacional ficaram sob a responsabilidade dos novos proprietários.

Paralelamente, os dirigentes da Rede ALUB solicitaram à Secretaria de Estado da

Educação a regularização da nova situação, para atender a legislação vigente.

Os resultados obtidos com o empreendimento em Taguatinga motivaram os

organizadores da Rede ALUB a expandirem sua atuação. Uma nova sede foi criada no

Plano Piloto, na Asa Norte, cujo funcionamento iniciou-se em 2008, sendo credenciada pela

Portaria nº 56/2004 –SEDF, para oferecer a educação básica, na etapa ensino médio.

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Atualmente, os dirigentes da Rede ALUB, conscientes de que a educação é um direito

inalienável e fundamental para o desenvolvimento do ser humano como pessoa e como ser

social, além de ser base de sustentação para uma efetiva participação do indivíduo na vida

social, política e cultural do País, resolveram investir na formatação de uma Rede

Educacional com vistas a um maior atendimento da comunidade no Distrito Federal, seja

no aspecto número de unidades escolares, bem como o atendimento de todos os níveis da

Educação Básica.

Sendo que suas unidades educacionais funcionam pelos seguintes atos legais:

1.1. Colégio Alub Sede I – Taguatinga Sul

PORTARIA nº 111/SEDF, de 14 de dezembro de 1995, tendo por base o parecer nº 312/95.

Autoriza a oferta no período diurno do ensino supletivo – função Suplência, Fase III,

equivalente ao Ensino de 1º grau, 5ª a 8ª série e Fase IV, com Habilitação Profissional de

Auxiliar de Contabilidade. Correspondente ao ensino médio/ Aprova PC.

ORDEM DE SERVIÇO nº 84/1995 - DIE/SEDF.

Aprova o Regimento Escolar do Centro Educacional Gênesis, localizado no Setor D Sul,

Lote 03, Sobreloja - Taguatinga – Distrito Federal, mantido pelo CESPRO- Centro de

Estudos Profissionalizantes Ltda. Encaminha ao Estabelecimento de Ensino, o original do

Regimento Escolar aprovado e com a devida rubrica do Diretor do DIE, em todos as folhas,

para que o faça cumprir e constar dos seus arquivos. E dá outras providências.

PORTARIA nº 222/SEDF, de 19 de outubro de 1998.

Credencia nos termos da Resolução I/98- CEDF, até 26/09/1999. Esclarece quanto às

exigências para autorização por 4 anos. E dá outras providências.

PORTARIA nº 150/SEDF, de 08 de agosto de 2000, tendo por base o parecer nº 132/00.

Credencia por mais 3 anos o Centro Educacional Genesis, Setor D-Sul, Lote 3, em

Taguatinga- DF. Aprova a Proposta Pedagógica, a organização curricular e respectivas

matrizes para a educação de jovens e adultos. E dá outras providências.

ORDEM DE SERVIÇO nº 2/2000 - DIE/SEDF, DODF nº 185 de 26/09/2000, pag. 11.

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ORDEM DE SERVIÇO nº 17/2002 - DIE/SEDF.

Credencia a título precário pelo prazo de 180 (cento e oitenta) dias o Centro Educacional

Gênesis, localizado no Setor D Sul A/E para comércio, Lote 03, salas 101 a 114,

Taguatinga- DF e mantido pelo CESPRO – Centro de Estudos Profissionalizantes Ltda. a

ofertar ensino médio. E dá outras providências.

ORDEM DE SERVIÇO nº 21/2004 - SEDF.

Aprova o Regimento Escolar do Centro Educacional Gênesis, localizado no Setor “D” Sul,

Área Especial para Comércio, Lote 03 Salas 101 a 114 – Taguatinga/DF, mantido pelo

CESPRO – Centro de Estudos Profissionalizantes Ltda. E dá outras providências.

ORDEM DE SERVIÇO nº 3/2006 - SEDF.

Homologa a mudança de mantenedora do Centro Educacional Gênesis, de CESPRO –

Centro de Estudos Profissionalizantes Ltda. para ALUB – Associação Lecionar Unificada

de Brasília, localizada na QSD, A/E para Comércio, Lote 3, salas209 a 217, Taguatinga-

DF, Distrito Federal. Autoriza a mudança de denominação do Centro Educacional Gênesis,

localizado na SQS, A/E p/Comércio, lote 3, salas 101 a 114, Taguatinga- DF para Colégio

Alub, no mesmo endereço. E dá outras providências.

ORDEM DE SERVIÇO nº 123/12006 - SEDF.

Aprova o Regimento Escolar do Colégio Alub – Sede I – QSD Área Especial para Comércio,

Lote 3, Salas 209 a 217, Taguatinga Distrito Federal: Sede II – Setor de Habitações

Coletivas Germinadas Norte, Quadra 706, Conjunto A, Blocos A e B, Brasília-DF, mantido

pela ALUB – Associação Lecionar Unificada de Brasília, localizada na Sede I. E dá outras

providências.

PORTARIA DE AUTORIZAÇÃO nº 68/SEDF, de 14 de março de 2016, tendo em vista o

disposto no Parecer nº 42/2016-CEDF.

Recredencia a partir de 1º de janeiro de 2014 até 31 de dezembro de 2018, o Colégio Alub

Sede I, Situado na QSD, Área Especial para Comércio, Lote 3, Salas nº 201 a 217,

Taguatinga- Distrito Federal, mantido pela Alub- Associação Lecionar Unificada de Brasília.

Aprova a Proposta Pedagógica, incluindo a matriz curricular e dá outras providências.

PORTARIA DE AUTORIZAÇÃO nº 180/SEDF, de 23 de junho de 2016.

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Homologa a transferência de mantenedora do Colégio ALUB Sede I, situado na QSD, AE

p/ comércio, lote 3, salas nº 201 a 217, Taguatinga-DF. De ALUB: Associação Lecionar

Unificada de Brasília, para: Upiara Empreendimentos e Participações S/A, com sede no

Setor CRS 516M BL. C, Ent. 17, sobreloja e 1º andar – Brasília – DF. E dá outras

providências.

PORTARIA nº 180/SEDF, de 23 de junho de 2016.

HOMOLOGAR a transferência de mantendora do Colégio ALUB – sede I, situado no QSD,

Área Especial para Comércio, Lote 3, Salas nº 201 a 217, Taguatinga – Distrito Federal de:

ALUB – Associação Lecionar Unificada de Brasília, para: Upiara Empreendimentos e

Participações S/A, com sede no Setor CRS 516, Bloco C, Entrada 17, Sobreloja e 1º andar,

Brasília-Distrito Federal.

1.2. Colégio Alub Sede II – 706 Norte

ORDEM DE SERVIÇO nº 123/2006 - SUBIP/SEDF.

Aprova o Regimento Escolar do Colégio ALUB localizado a saber: Sede I - QSD A/E p/

Comércio, Lote 3, salas 209 a 217, Taguatinga - Distrito Federal; Sede II – Setor de

Habitações Coletivas Geminadas Norte, Quadra 706, Conjunto A, Bloco A e B, Brasília-

Distrito Federal, mantido pela ALUB - Associação Lecionar Unificado de Brasília, localizada

na Sede I. Determinar que direção da instituição dê ampla divulgação do Regimento Escolar

entre os membros da comunidade interessada. Determinar que esta Ordem de Serviço

entre em vigor na data de sua publicação.

PORTARIA DE AUTORIZAÇÃO nº 03/SEDF, de 12 de janeiro de 2007, tendo em vista o

disposto no Parecer nº 225/2006-CEDF.

Autoriza o Colégio ALUB, mantido pela ALUB - Associação Lecionar Unificado de Brasília,

a funcionar em duas sedes a saber: - Sede I, localizada na QSD A/E para comércio, Lote

3, salas 209 a 217, Taguatinga - Distrito Federal, autorizada a oferecer, pelas Portarias

SEDF nºs 150/2000 e 56/2004: *Educação de jovens e adultos – ensino fundamental – 2º

segmento; * educação de jovens e adultos – 3º segmento: * ensino médio. – Sede II,

localizada no Setor de Habitações Coletivas Germinadas Norte Quadra 706, Conjunto A,

Bloco A e B, Brasília- DF. AUTORIZAR o funcionamento do ensino médio na Sede II.

APROVAR a Proposta Pedagógica. APROVAR as matruzes curriculares referentes à

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educação de jovens e adultos (equivalentes ao ensino fundamental – 2º segmento e ao 3º

segmento – (diurno e noturno) para a Sede I, que constituem os anexos de I a IV do citado

parecer. APROVAR a matriz curricular do ensino médio a ser utilizada em ambas as sedes,

que constituem os anexos V do citado parecer.

PORTARIA nº 81/SEDF, de 04 de julho de 2011, tendo em vista o disposto no Parecer nº

105/2011 - CEDF.

Recredencia para oferta do ensino médio, no período de 31 de maio de 2011 a 31 de

dezembro de 2013, o Colégio ALUB – Sede I, localizada na QSD A/E para comércio, Lote

3, salas 209 a 217, Taguatinga - Distrito Federal, e o Colégio ALUB - Sede II, situado no

SHCGN 706, Conjunto A, Blocos A e B, Brasília - Distrito Federal, mantidos pela ALUB -

Associação Lecionar Unificado de Brasília, com sede no mesmo endereço do ALUB- Sede

I. Art. 2º Validar os atos escolares no período de 11 de março de 2009 até a presente data.

Art. 3º [...]. Art. 4º Revogar a autorização da oferta da educação de jovens e adultos

concedidas pela Portaria nº 3/SEDF, de 12 de janeiro de 2007, nos termos do parágrafo

seguindo do artigo 90 da Resolução nº 1/2009 – CEDF.

PORTARIA nº 274/SEDF, de 22 de dezembro de 2014, tendo em vista o disposto no

Parecer nº 215/2014 – CEDF.

AUTORIZAR a oferta do ensino fundamental, do 1º ao 9º ano, no Colégio ALUB – Sede II,

situado no SHCGN 706, Conjunto A, Blocos A e B, Brasília – Distrito Federal, mantido pela

ALUB – Associação Lecionar Unificada de Brasília, com sede na QSD Área Especial para

Comércio, Lote 3, salas 201 a 217, Taguatinga- DF. VALIDAR os atos escolares praticados

relativos à oferta do ensino fundamental pelo Colégio ALUB – Sede II. APROVAR a

Proposta Pedagógica, incluindo as matrizes curriculares que constituem os anexos I e II,

que devem ser inseridas ao documento ora aprovado, em substituição às constantes fls.

251 e 252.

ORDEM DE SERVIÇO nº 56/2015 - SUPLAV/SEDF.

APROVAR o Regimento Escolar do Colégio ALUB – Sede II, situado no SHCGN 706,

Conjunto A, Blocos A e B, Brasília – Distrito Federal, mantido pela ALUB - Associação

Lecionar Unificada de Brasília, com sede na QSD, Área Especial para Comércio, Lote 3,

Salas 201 a 217, Taguatinga – DF. DETERMINAR que a direção da instituição dê ampla

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divulgação do Regimento Escolar entre os membros da comunidade interessada. Esta

Ordem de Serviço entra em vigor na data de sua publicação.

PORTARIA nº 181/SEDF, de 23 de junho de 2016.

HOMOLOGAR a transferência de mantendora do Colégio ALUB – sede II, situado no

SHCGN 706, Conjunto A, Bloco A e B, Brasilia – Distrito Federal de: ALUB – Associação

Lecionar Unificada de Brasília, para: Upiara Empreendimentos e Participações S/A, com

sede no Setor CRS 516, Bloco C, Entrada 17, Sobreloja e 1º andar, Brasília-Distrito Federal.

1.3. Colégio Alub Sede III – Gama

PORTARIA nº 274/SEDF, de 5 de dezembro de 2013.

Credenciar, a partir da data de publicação da portaria oriunda do citado parecer até 31 de

julho de 2018, o Colégio ALUB – Sede III, situado na Área Especial, Lote 23, Setor Central,

Lado Leste, Gama - Distrito Federal, mantido pela ALUB - Associação Lecionar Unificada

de Brasília, com sede na QSD Área Especial para Comércio, Lote 3, Salas 209 a 217,

Taguatinga - Distrito Federal. Autorizar a oferta do ensino fundamental de oito anos, em

caráter excepcional, com a 7ª e 8ª séries, em extinção progressiva. Autorizar a oferta do

ensino fundamental de nove anos, do 1º ao 9º ano; com implantação gradativa, em

convivência com o ensino fundamental de oito anos, em extinção progressiva. Autorizar a

oferta do ensino médio. Aprovar a Proposta Pedagógica, incluindo as matrizes curriculares

que constituem os anexos I, II e III do citado parecer. Validar os atos escolares praticados

pelo ColégioALUB – Sede III, a partir de janeiro de 2013 até a data de publicação da

portaria oriunda do citado parecer.

ORDEM DE SERVIÇO nº 18/2014 - SUPLAV/SEDF.

HOMOLOGAR a transferência de mantendora do Colégio ALUB – sede III, situado no Área

Especial, Lote 23, Setor Central, Lado Leste, Gama – Distrito Federal de: ALUB –

Associação Lecionar Unificada de Brasília, para: Upiara Empreendimentos e Participações

S/A, com sede no Setor CRS 516, Bloco C, Entrada 17, Sobreloja e 1º andar, Brasília-

Distrito Federal.

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12

1.4. Colégio Alub Sede IV – Taguatinga Norte

ORDEM DE SERVIÇO nº 143/2005 - SUBIP/SEDF.

Homologa a mudança de denominação da Instituição Educacional Centro de Ensino Alegria

de Viver para CEAV- Centro Educacional Almeida Vieira. 2- Homologa a mudança de

denominação da mantenedora de Centro de Ensino Alegrai de Viver Ltda., para CEAV –

Centro Educacional Almeida Vieira Ltda. - ME. 3. Aprovar a mudança de endereço da

referida instituição educacional de QNA 15, Casas 15/16 para QNA 15 casas 9 e 10 –

Taguatinga –DF. 4 – Aprova o Regimento Escolar.

PORTARIA DE AUTORIZAÇÃO nº 48/SEDF, de 31 de janeiro de 2006, tendo em vista o

disposto no Parecer nº 274/2005-CEDF.

Autoriza a oferta das séries finais do ensino fundamental – 5ª a 8 ª séries. Autoriza a oferta

de cursos de Educação de Jovens e Adultos, equivalentes às séries finais do ensino

fundamental de 5ª a 8ª séries e equivalentes ao ensino médio. Aprova a Proposta

Pedagógica e as matrizes curriculares de ensino fundamental de 5ª a 8ª séries e as dos

cursos de educação de jovens e adultos, equivalentes à 5ª a 8ª séries e ao ensino médio.

PORTARIA nº 54/SEDF, de 31 de janeiro de 2006, tendo em vista o disposto no Parecer

nº 286/2008.

Autoriza a partir de 2007, a oferta do ensino fundamental de nove anos, do 1º ao 9º ano,

com implantação gradativa, em convivência com o ensino fundamental de oito anos, em

extinção progressiva, no CEAV – Centro Educacional Almeida Vieira. Aprova a Proposta

Pedagógica, que inclui a matriz curricular do ensino fundamental de nove anos – 1º ao 9º

ano, operacionalizada a partir do ano letivo de 2007. Recomenda que a Proposta

Pedagógica e a matriz curricular para o ensino fundamental de nove anos contemplem os

conteúdos previstos pela Lei Distrital nº 3.940/2007.

PORTARIA nº 269/SEDF, de 17 de julho de 2009.

Recredencia pelo prazo de 5 (cinco) anos, a partir de 26 de agosto de 2008, o CEAV –

Centro Educacional Almeida Vieira, situado na QNA 15, casa 09 e 10, Taguatinga- DF.

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13

ORDEM DE SERVIÇO nº 12/2013 - SUPLAV/SEDF.

Autoriza a mudança de denominação do CEAV – Centro Educacional Almeida Vieira,

Situado na QNA 15, lotes 9 e 10, Taguatinga-DF, para COLÉGIO ALUB – Sede IV.

Homologar a transferência da mantenedora atual, Centro Educacional Almeida Vieira Ltda.

– ME, para COLÉGIO ALUB - Associação Lecionar Unificada de Brasília, com sede na

QSD Área Especial para Comércio, Lote 3, salas 201 a 217, Taguatinga- DF.

ORDEM DE SERVIÇO nº 03/2014 - SUPLAV/SEDF.

Homologa a transferência de mantenedora do Colégio COLÉGIO ALUB- SEDE IV, situado

na QNA 15, lotes 9 e 10, Taguatinga-DF, de COLÉGIO ALUB – Associação Lecionar

Unificada de Brasília, para: Centro Educacional Almeida Vieira Ltda. ME, com Sede na QNA

15, lotes 9 e 10, Taguatinga- DF.

PORTARIA nº 240/SEDF, de 31 de dezembro de 2015, baseado no Parecer nº 189/2015.

Recredencia pelo prazo de 10 (dez) anos, a partir de 27 de agosto de 2013 até 31 de julho

de 2023, o Colégio ALUB Sede IV, situado na QNA 15, casa 09 e 10, Taguatinga- DF.

Mantido pelo Centro Educacional Almeida Vieira Ltda. EPP, com sede no mesmo endereço.

Autorizar a oferta do ensino médio. Aprovar a Proposta Pedagógica, incluindo as matrizes

curriculares que constituem os anexos I e II do citado parecer.

PORTARIA nº 253/SEDF, de 03 de agosto de de 2016.

Art. 1º Homologar a transferência de mantenedora do Colégio ALUB Sede IV, situado na

QNA 15, Lotes 09 e 10, Taguatinga - Distrito Federal, de: Centro Educacional Almeida Vieira

Ltda. EPP, para: Upiara Empreendimentos e Participações S/A, com sede no Setor CRS

516, Bloco C, Entrada 17, Sobreloja, 1º andar, Brasília - Distrito Federal. Art. 2º Esta Portaria

entre em vigor na data de sua publicação.

1.5. Colégio Alub Sede V – Ceilândia Sul

PORTARIA DE AUTORIZAÇÃO nº 48/SEDF, de 16 de março de1998, tendo em vista o

disposto no Parecer nº 48/1998-CEDF.

AUTORIZAR o funcionamento, por quatro anos, para ministrar o ensino fundamental – 1ª a

8ª série.

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14

ORDEM DE SERVIÇO nº 72/1998 - DIE/SEDF.

APROVAR a organização curricular para o ensino fundamental. Autorizar a título precário,

por 180 (cento e oitenta) dias.

PORTARIA DE AUTORIZAÇÃO nº 51/SEDF, de 10 de março de 2000, tendo em vista o

disposto no Parecer nº 31/1999-CEDF.

APROVAR a organização curricular para o Ensino Fundamental da Escola de º Grau Eficaz.

Dá outras providências.

PORTARIA DE AUTORIZAÇÃO nº 27/SEDF, de 18 de janeiro de 2002, tendo em vista o

disposto no Parecer nº 290/2002-CEDF.

APROVAR a mudança de denominação da Escola de 1º Grau Eficaz para Escola Ensino

Eficaz para Escola Ensino Eficaz, mantida pela Escola de Educação infantil Gente Inocente

Ltda, localizada na EQNM 5/7, Lote “A”, AE, Ceilândia-DF. Autoriza o funcionamento da

Educação infantil – Creche e Pré-Escola e do Ensino Médio. Aprova a Proposta Pedagógica

e a matriz curricular para o Ensino Médio. Dá outras providências.

PORTARIA nº 249/SEDF, de 04 de setembro de 2003, tendo em vista o disposto no

Parecer nº 132/2003 - CEDF.

RECREDENCIAR por 5 (cinco) anos, a Escola Ensino Eficaz, localizada na EQNM 5/7,

Área Especial A. Ceilândia Sul-Distrito Federal, Mantida pela Escola de Educação infantil

Gente Inocente Ltda. Dá outas providências.

PORTARIA nº 81/SEDF, de 10 de maio de 2012, tendo em vista o disposto no Parecer nº

89/2012 – CEDF.

CREDENCIAR a partir da data de publicação da portaria exarada com fulcro no citado

parecer até 31 de dezembro de 2016, o Colégio Eficaz, situado na EQNM 5/7, Lote A,

Ceilândia- Distrito Federal, mantido pela Escola de Educação infantil Gente Inocente Ltda.,

com sede no mesmo endereço. Autorizar a oferta da educação infantil: creche, para

crianças de 2 e 3 anos de idade, e pré-escola, para crianças de 4 e 5 anos de idade.

Autorizar a oferta do ensino fundamental de oito anos, da 3ª à 8ª série, em extinção

progressiva, em caráter excepcional, para efeito de regularização da vida escola dos

estudantes. Autorizar a oferta do ensino fundamental de nove anos, do 1º ao 9º ano, em

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implantação gradativa. Autorizar a oferta do ensino médio. Aprovar a Proposta Pedagógica,

incluindo as matrizes curriculares que constituem os anexos (...). Validar os atos escolares

praticados pela instituição educacional a partir de 8 de setembro de 2008 até a data de

publicação da portaria exarada com fulcro no citado parecer, para resguardar os direitos

dos estudantes ao prosseguimento de seus estudos. E dá outras providencias.

ORDEM DE SERVIÇO nº 45/2012 - SUPLAV/SEDF

APROVAR o Regimento Escolar do Colégio Eficaz, situado na EQNM 5/7, Lote A, Ceilândia

– Distrito Federal, mantido pela Escola de Educação infantil Gente Inocente Ltda.

Determinar que a direção da instituição dê ampla divulgação do Regimento Escolar entre

os membros da comunidade interessada. Esta Ordem de Serviço entra em vigor na data de

sua publicação.

ORDEM DE SERVIÇO nº 59/2013 - SUPLAV/SEDF

AUTORIZAR a mudança de denominação do Colégio Eficaz, situado na EQNM 5/7, Lote A,

Ceilândia – Distrito Federal, para COLÉGIO ALUB – Sede V. Homologar a transferência da

mantenedora atual, Escola de Educação infantil Gente Inocente Ltda., para ALUB –

Associação Lecionar Unificada de Brasília, com sede na QSD Área Especial para Comércio,

Lote 3, Salas 201 a 217, Taguatinga – Distrito Federal. Autorizar a suspensão temporária

das atividades de Educação infantil na instituição educacional, pelo prazo de 2 (dois) anos,

a partir do ano letivo de 2013. Autorizar que a conservação e a guarda do acervo fiquem

sob a responsabilidade da nova mantenedora, ALUB – Associação Lecionar Unificada de

Brasília. Esta Ordem de Serviço entra em vigor na data de sua publicação.

ORDEM DE SERVIÇO nº 191/2013 - SUPLAV/SEDF

HOMOLOGAR a transferência de mantenedora do Colégio ALUB – Sede V, sutado na

EQNM 05/07, Lote A, Ceilândia – Distrito Federal, de ALUB – Associação Lecionar

Unificada de Brasília, para: Upiara Empreendimentos e Participações S/A. com sede na

Àrea Especial, Lado Leste, Lote 23, Térreo e 1º andar, Setor Central, Gama - Distrito

Federal. Esta Ordem de Serviço entra em vigor na data de sua publicação.

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1.6. Colégio Alub Sede VI – Guará

PORTARIA DE AUTORIZAÇÃO nº 24/SEC-DF, de 03 de maio de 1977.

Autoriza a oferta de pré-escola: Maternal e Jardim de Infância, e validação dos atos

escolares praticados pela instituição até aquela data.

ORDEM DE SERVIÇO nº 16/1977 - DIE/SEC/DF.

Aprova o Regimento Escolar e dá outras providências.

PORTARIA DE AUTORIZAÇÃO nº 20/SEC-DF, de 02 de abril de 1985.

Autoriza a mudança de denominação de Escola Três Ursinhos para Centro de Ensino de

1º Grau Três Ursinhos, e a transferência das instalações provisórias para o endereço QE

04 – Área Especial “C”- Guará I- DF; Prorrogação por quatro anos, da autorização de

funcionamento da instituição; Autorização para o funcionamento do Ensino do 1º Grau, com

implantação gradativa e adoção currículo; Validação dos atos praticados pela instituição

até aquela data com base no seu Regimento Escolar.

ORDEM DE SERVIÇO nº 11/1985 - DIE/SEC/DF.

Aprova o Regimento Escolar com nova denominação e dá outras providências.

ORDEM DE SERVIÇO nº 35/1989 - DIE/SEC/DF.

Aprova a Emenda nº 1 ao Regimento Escolar e dá outras providências.

PORTARIA nº 37/SEDF, de 05 de julho de 1990, tendo em vista o disposto no Parecer nº

84/1990.

Reconhece a instituição e aprova a alteração da denominação de Centro de Ensino de 1º

Grau Três Ursinhos para CETU – Centro de Ensino de 1º Grau Três Ursinho.

PORTARIA nº 78/SEDF, de 21 de setembro de 1995, tendo em vista o disposto no Parecer

nº 210/1995.

Autoriza a troca de denominação de CETU – Centro de Ensino de 1º Grau Três Ursinhos,

para Centro de Ensino Dimensão.

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ORDEM DE SERVIÇO nº 82/1995 - DIE/SE.

Autoriza a Emenda nº 2 ao Regimento Escolar, com a nova denominação - Centro de

Ensino Dimensão.

PORTARIA nº 43/SEDF, de 03 de abril de 1997, tendo em vista o disposto no Parecer nº

49/1997.

Autoriza a troca de denominação de Centro de Ensino Dimensão para Centro Educacional

Dimensão. Autoriza o funcionamento do 2º Grau- Educação Geral, com implantação

gradativa a partir de 1996. Aprova a Proposta Curricular.

PARECER nº 49/1997- CEDF.

Aprova a Proposta Pedagógica.

ORDEM DE SERVIÇO nº 21/1998 - DIE/SE.

Aprova o Regimento Escolar, e dá outras providências.

PORTARIA nº 86/SEDF, de 15 de fevereiro de 2002, tendo em vista o disposto no Parecer

nº 299/2001.

Aprovadas a Proposta Pedagógica e as Matrizes Curriculares do Ensino Fundamental e do

Ensino Médio. Valida os atos escolares até então praticados.

ORDEM DE SERVIÇO nº 21/2002 - COSINE/SEDF

Aprova o Regimento Escolar.

PORTARIA nº 310/SEDF, de 17 de julho de 2002, tendo em vista o disposto no Parecer nº

126/2002.

Recredencia por prazo indeterminado a instituição de ensino.

ORDEM DE SERVIÇO nº 42/2003, COSINE/SEDF

I - Aprova o Regimento Escolar do Centro Educacional Dimensão, localizado na QE 04, AE

"C", DF, mantido pelo Centro Educacional Irmãos Nery Ltda.

PORTARIA nº 177/SEDF, de 09 de julho de 2003, tendo em vista o disposto no Parecer nº

90/2003.

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18

Credenciar o Centro Educacional Dimensão II, pelo prazo de 5(cinco) anos, a partir de 9 de

julho de 2003 - 31 de dezembro de 2008.

Autorizar o funcionamento do Ensino Médio, aprovação da Proposta Pedagógica, bem

como das diretrizes curriculares, que constituem anexos I e II do Parecer nº90/2003 - CEDF,

e a validação dos atos escolares até então praticados com base nos documentos

organizacionais.

Aprovar a Proposta Pedagógica e as Respectivas Matrizes Curriculares

RETIFICAÇÃO DODF 144, de 29/07/03

Onde se lê: Aprovar o Regimento Escola do Colégio Dimensão. Leia-se: Aprovar o

Regimento Escolar do Centro Educacional Dimensão II.

ORDEM DE SERVIÇO nº 157/2004 – SUBIP-SEDF

Aprova a Proposta Pedagógica e o Regimento Escolar do Ensino Médio, e dá outras

providências.

APROVAR o Regimento Escolar do Centro Educacional Dimensão II, localizado na QE 04,

Área Especial, “C” Guará/DF e mantido pelo Centro Educacional Irmãos Nery registrando

que o referido instrumento legal contém 137 artigos e 29 páginas.

APROVAR a proposta pedagógica, ás fls.165 a 193 incluindo as matrizes curriculares, para

o ensino médio: diurno e noturno, às fls.179 e 180, do citado processo.

E dá outras providências.

PORTARIA nº 221/SEDF, de 03 de julho de 2007.

Aprovar a Proposta Pedagógica do CED - Centro Educacional Dimensão II; e

Aprovar as Matrizes Curriculares para o Ensino Médio Turnos Matutino e Noturno.

ORDEM DE SERVIÇO nº 79/2007 - COSINE/SEDF

Aprova o Regimento Escolar do Centro Educacional Dimensão II, situado na QE 04 AE

"C", Guará/DF - Mantido pelo Centro Educacional Irmãos Nery LTDA, com sede no Mesmo

endereço.

PORTARIA nº 161/SEDF, de 29 de julho de 2008

Recredencia pelo prazo de 3 anos, a partir de 09/07/08, o Centro Educacional Irmãos Nery,

situado à QE 04 AE "C", mantidos pelo Centro Educacional Irmãos Nery Ltda.

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19

PORTARIA nº 113/SEDF, de 28 de julho de 2011.

Recredencia pelo período de 9/07/11 - 31/12/20, o Centro Educacional Dimensão II,

mantido pelo Centro Educacional Irmãos Nery Ltda.

ORDEM DE SERVIÇO nº 66/2014 - COSINE/SEDF

Autorizar a mudança de denominação do Centro Educacional Dimensão para COLÉGIO

ALUB - Sede VI - Ensino médio, situado na QE 04, Área Especial C, Guará I - Distrito

Federal.

Homologar a transferência da mantenedora atual, Centro Educacional Irmãos Nery Ltda.,

para Upiara Empreendimentos e Participações S/A, com sede na Área Especial, Lado

Leste, Lote 23, térreo e 1º Andar, Setor Central, Gama - Distrito Federal.

PORTARIA nº 171/SEDF, de 23 de junho de 2016

Homologar a mudança de endereço da Upiara Empreendimentos e Participações S/A,

empresa mantenedora do Colégio ALUB- Sede VI – Ensino Fundamental, situado à QE 04,

Área Especial C, Guará I – Distrito Federal, de Área Especial, Lado Leste, lote 23, Térreo

e 1º andar, Setor Central, Gama – Distrito Federal, para: CRS 516, Bloco C, Entrada 17,

Sobreloja, 1º andar, Brasília – Distrito Federal. E dá outras providências.

PORTARIA nº 351/SEDF, de 27 de outubro de 2016

Homologar a mudança de endereço da Upiara Empreendimentos e Participações S/A,

empresa mantenedora do Colégio ALUB- Sede VI – Ensino Médio, situado à QE 04, Área

Especial C, Guará I – Distrito Federal, de Área Especial, Lado Leste, lote 23, Térreo e 1º

andar, Setor Central, Gama – Distrito Federal, para: CRS 516, Bloco C, Entrada 17,

Sobreloja, 1º andar, Brasília – Distrito Federal. E dá outras providências.

1.7. Colégio Alub Sede VII – Vicente Pires

PORTARIA DE AUTORIZAÇÃO nº 211/SEDF, de 20 de dezembro de 2012, tendo em vista

o disposto no Parecer nº 239/2012-CEDF. Art. 2º. Autorizar a oferta da educação infantil;

creche, para crianças de 2 e 3 anos de idade, e pré-escola, para crianças de 4 e 5 anos de

idade. Art. 3º. Autorizar, em caráter excepcional, a partir de 2010, a oferta do ensino

fundamental de oito anos, em regime de extinção progressiva, 5ª à 8ª série. Art. 4º Autorizar

a oferta do ensino fundamental de nove anos, em implantação gradativa, 1º ao 9º anos. Art.

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5º Aprovar a Proposta Pedagógica, incluindo as matrizes curriculares do ensino

fundamental de oito anos e do de nove anos que constituem os anexos I e II do citado

parecer. Art. 6º Validar os estudos realizados na extinta Escola Master do Saber, a partir

de 7 de março de 2011 até 10 de janeiro de 2012, e, de 11 de janeiro de 2012 até a data

de publicação da portaria oriunda do citado parecer, no Colégio Objetivo Master. Art. 7º

Determinar ao Colégio Objetivo Master a guarda e conservação dos documentos escolares

do extinto Colégio Master do Saber. Art. 8º Advertir a instituição educacional por efetuar

matrículas irregulares, ou seja, sem estar credenciada, junto ao Sistema de Ensino do

Distrito Federal. Art. 9º Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

ORDEM DE SERVIÇO nº 192/2013 - SUBIP/SEDF.

Art. 1º Autorizar a mudança de denominação do Colégio Objetivo Master, situado na Rua

3, Chácara 82, Lotes 7 e 8, Colônia Agrícola Vicente Pires – Distrito Federal, para COLÉGIO

ALUB SEDE VII. Art. 2º Homologar a transferência da mantenedora atual, Centro

Educacional Objetivo Master Ltda., para Upiara Empreendimentos e Participações S/A,

com sede na Área Especial, Lado Leste, Lote 23, Térreo e 1º Andar, Setor Central, Gama

– Distrito Federal.

PORTARIA DE AUTORIZAÇÃO nº 252/SEDF, de 03 de agosto de 2016. Art. 1º.

Homologar a mudança de endereço da Upiara Empreendimentos e Participações S/A,

empresa mantenedora do Colégio Alub Sede VII, situado na Rua 3, Chácara 82, Lotes 7 e

8, Colônia Agrícola Vicente Pires – Distrito Federal. De: Área Especial, Lado Leste, Lote

23, Térreo e 1º Andar, Setor Central, Gama – Distrito Federal, para: CRS 516, Bl.C, Entrada

17, Sobreloja, 1º andar, Brasília – DF. Artt.2º Esta Portaria entra em vigor na data de sua

publicação.

1.8. Colégio Alub Sede VIII – Recanto Das Emas

PORTARIA DE AUTORIZAÇÃO nº 23/SEDF, de 24 de janeiro de 2003, baseado no

Parecer nº 189/2003- CEDF.

Aprova as normas contidas no anexo único a esta Portaria, para concessão de autorizações

a serem emitidas pela Subsecretaria de Planejamento e de Inspeção do Ensino, em caráter

suplementar e a título precário, a professores do ensino fundamental de 5ª a 8ª séries, do

ensino médio e da educação de nível técnico, para o exercício docente na rede particular

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21

de ensino, bem como para desempenho da função de Secretário Escolar na Rede Pública

e Particular do Sistema de Ensino do Distrito Federal, quando comprovada a falta desses

profissionais devidamente habilitados.

PORTARIA DE AUTORIZAÇÃO nº 332/SEDF, de 25 de novembro de 2003, baseado no

Parecer nº 189/2003- CEDF.

Credencia por três anos, a partir de 1º de fevereiro de 2003; Autoriza o funcionamento da

Educação infantil e do Ensino Fundamental; aprova a proposta pedagógica e a matriz

curricular e dá outras providências.

ORDEM DE SERVIÇO nº 78/2003 - COSINE/SEDF.

Aprova o Regimento Escolar do Colégio EMA.

ORDEM DE SERVIÇO nº 189/2004 - COSINE/SEDF.

Aprova o Regimento Escolar e a Proposta Pedagógica; aprova a ampliação das instalações

físicas e proposta pedagógica do Colégio EMA.

PORTARIA nº 31/SEDF, de 31 de janeiro de 2006.

Autoriza a oferta gradativa do Ensino Médio. Valida os atos escolares, adverte a instituição

a não iniciar qualquer etapa ou modalidade de educação sem a prévia autorização da

SEDF.

PORTARIA nº 176/SEDF, de 31 de maio de 2006.

Recredencia o Colégio EMA, pelo prazo de cinco anos, a partir de 2 de fevereiro de 2006.

ORDEM DE SERVIÇO nº 245/2006, COSINE/SEDF

Publica a relação de concluintes do Ensino Médio e da Educação Profissional Técnica de

Nível Médio e respectivos números de registro dos títulos, conforme especificações.

PORTARIA nº 455/SEDF, de 29 de dezembro de 2006, baseado no Parecer nº 220/2006-

CEDF.

Autoriza a implantação gradativa, do ensino fundamental de nove anos, a partir de 2007,

em instituições educacionais da rede particular de ensino do Distrito Federal.

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22

PORTARIA nº 169/SEDF, de 25 de maio de 2007

Publica a relação dos concluintes do Ensino Médio e da Educação Profissional Técnica de

Nível Médio e respectivos números de registro dos títulos, conforme especificações; que

cancelou o nome da aluna Michele Machado da Silva na publicação da Relação de

Concluintes do Ensino Médio, do Colégio EMA, publica no DODF nº 245, de 26 de

dezembro de 2006, por ter sido publicado indevidamente.

PORTARIA nº 236/SEDF, de 9 de julho de 2007, baseado no Parecer nº 199/2007

Aprova a Proposta Pedagógica; aprova a implantação do Ensino Fundamental de 9 (nove)

anos a partir de 2007; aprova as matrizes curriculares do Ensino Fundamental e do Ensino

Médio.

ORDEM DE SERVIÇO nº 84/2007, COSINE/SEDF

Aprova o Regimento Escolar. E dá outras providências.

PORTARIA nº 72/SEDF, de 26 de janeiro de 2009

Publica a relação de alunos concluintes do Ensino Médio e da Educação Profissional

Técnica de Nível Médio e respectivos números de registro dos títulos, conforme

especificações.

ORDEM DE SERVIÇO nº 64/2009, COSINE/SEDF

Homologa a inclusão da nova Mantenedora: CENTRO EDUCACIONAL MÁRIO DE

ANDRADE LTDA, para o CENTRO EDUCACIONAL MÁRIO DE ANDRADE, junto com a

mantenedora atual, Colégio Ema Ltda.

ORDEM DE SERVIÇO nº 42/2009, COSINE/SEDF

Autoriza a mudança de denominação do Colégio Ema para Centro Educacional Mário de

Andrade.

ORDEM DE SERVIÇO nº 68/2010 - COSINE/SEDF

Publica a relação dos concluintes do Ensino Médio e da Educação Profissional Técnica de

Nível Médio e respectivos números de registros dos títulos.

ORDEM DE SERVIÇO Nº 41/2012 - COSINE/SEDF

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23

Publica a relação dos alunos concluintes do Ensino Médio e da Educação Profissional

Técnica de Nível Médio e respectivos números de registro dos títulos.

ORDEM DE SERVIÇO nº 193/2013 - COSINE/SEDF

Autorizar a mudança de denominação do Centro Educacional Mário de Andrade, situado

na Quadra 103, Lote 01, Avenida Vargem da Benção, Recanto das Emas - Distrito Federal,

para COLÉGIO ALUB - Sede VIII.

Homologar a transferência das mantenedoras atuais, Centro Educacional Mario de Andrade

Ltda., para Upiara Empreendimentos e Participações S/A, com sede na Área Especial, Lado

Leste, Lote 23, térreo e 1º Andar, Setor Central, Gama - Distrito Federal.

ORDEM DE SERVIÇO nº 77/2014 - COSINE/SEDF

Publica a relação dos alunos concluintes do Ensino Médio e da Educação Profissional

Técnica de Nível Médio e respectivos números de registro dos títulos, publicada

excepcionalmente por força do Art. nº 109 da Resolução nº 1/2012 - CEDF.

1.9. Colégio Alub Sede XI – Ceilândia Norte

Unidade em tramitação processual na SEEDF.

1.10. Colégio Alub Sede XII – Vicente Pires II

Unidade em tramitação processual na SEEDF.

1.11. Colégio Alub Sede XIII – Sobradinho

Unidade em tramitação processual na SEEDF.

II. FUNDAMENTOS NORTEADORES DA PRÁTICA EDUCATIVA

Em consonância com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação (9396/94), que tem

como finalidade a prática educativa que favoreça o desenvolvimento cognitivo por meio do

lúdico, da sociabilidade e da criatividade, favorecendo o crescimento pessoal, social e

cultural da criança e do adolescente.

Page 24: SUMÁRIO - alub.com.bralub.com.br/wp-content/uploads/2018/01/proposta-pedagogica.pdf · ORDEM DE SERVIÇO nº 3/2006 - SEDF. Homologa a mudança de mantenedora do Centro Educacional

24

O que deve nortear a prática pedagógica é fundamentalmente é a concepção de

educação adotada. Concepção esta que define a identidade da escola. A que se preocupa

em ofertar à comunidade um serviço diferenciado e de qualidade, considerando os direitos

e deveres da pessoa humana, do cidadão e da família; a democratização do saber, por

meio de uma escola adequada a seu tempo e que busca uma sociedade mais justa;

desenvolvimento de um adulto responsável com o meio ambiente; a família como

coparticipantes da vida escolar.

Com base nestes argumentos, os princípios epistemológicos e didático-pedagógicos

são concebidos a partir da relação de processo e procedimento, conforme descritos

posteriormente.

A Proposta Pedagógica da Rede ALUB pretende atender aos novos paradigmas

exigidos pelo desenho do mundo moderno, partindo da primeira etapa da educação básica,

passando pelo processo sequencial de alfabetização, com continuidade na construção do

conhecimento no Ensino Fundamental e Médio, até a formação integral do cidadão, os

quais, quando expressos por Moran, podem constituir-se em fundamentos para o

desenvolvimento da educação e do ensino:

“Ensinar e aprender exigem hoje muito mais flexibilidade espaço - temporal, pessoal e de grupo, menos conteúdos fixos e processos mais abertos de pesquisa e de comunicação. O papel do professor está relacionado a ajudar o aluno a construir sua aprendizagem, selecionar, interpretar, relacionar e contextualizar dados, imagens, textos, que podem ser acessados por meio das tecnologias disponíveis.” MORAN p. 29.

Atendendo ao que preconiza Moran e considerando que:

- a educação significa implantação de um sistema de ensino que se propõe

romper com o tradicionalismo, incluindo modificações nas estratégias até

então existentes e adotando um referencial teórico - prático, que coloca o

estudante como centro do processo de aprendizagem, transformando-o no

sujeito da educação;

- atualmente, a assimilação de competências exige rapidez e criatividade,

associada a uma metodologia que independe de tempo e espaço, torna-se

um estímulo à autonomia do estudante, para descobrir novas fronteiras do

saber;

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25

- os espaços educacionais de educação e ensino devem representar fóruns

privilegiados, onde todo processo que envolve comunicação e informação crie

possibilidades reais de aprendizagens significativas, para oferecer aos

estudantes oportunidades para o desenvolvimento do saber, do saber ser, do

saber fazer, do saber aprender e do saber conviver;

- é preciso repensar a escola para estudantes com determinada especificidade

e investir em novas metodologias, novas formas do fazer pedagógico, para

que disponham de recursos tecnológicos que lhes permitam participar do

desenvolvimento do mundo contemporâneo.

Para definir os fundamentos da prática educativa, tendo como foco os fundamentos

preconizados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica/CNE, os

dirigentes da Rede ALUB recorrem ao que pensa Moraes, quando questiona a posição do

aprendiz frente à educação e propõe a construção de um modelo educacional que:

- gerar novos ambientes de aprendizagem, que compreendam o ser humano

em sua totalidade, com seus diferentes estilos de aprendizagem e suas

distintas formas de resolver problemas;

- considerar as diversas dimensões do fenômeno educativo, seus aspectos

físico, biológico, mental, psicológico, cultural e social;

- promover a interdependência existente entre os processos de construção do

conhecimento e o ambiente geral, reconhecendo a vida humana entrelaçada

ao mundo natural;

- gerar um novo sistema ético respaldado por novos valores, novas percepções

e novas ações, vivendo a cidadania como o exercício de deveres e direitos

individuais, respeitados os deveres e direitos da coletividade;

- buscar a verdade, por meio do conhecimento, visando o desenvolvimento

integral do ser humano com vistas ao bem estar comum;

- conduzir o homem a um novo diálogo criativo consigo mesmo, com a

sociedade e com a natureza, mas que, ao mesmo tempo, reconheça a

importância das novas parcerias entre a educação e os avanços científicos e

tecnológicos presentes no mundo de hoje.

2.1. Princípios Norteadores

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I – As escolas deverão estabelecer como norteadores de suas ações

pedagógicas: a) os Princípios Éticos da Autonomia, da Responsabilidade, da Solidariedade e do Respeito ao Bem Comum; b) os Princípios Políticos dos Direitos e Deveres de Cidadania, do exercício da Criticidade e do respeito à Ordem Democrática; c) os Princípios Estéticos da Sensibilidade, da Criatividade e da Diversidade de Manifestações Artísticas e Culturais. Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica – CNE.

Para observância dos valores indicados pelas Diretrizes Curriculares Nacionais da

Educação Básica / CNE, a prática administrativa e pedagógica da Rede ALUB e a

organização do currículo e das situações de aprendizagem, inclusive os procedimentos de

avaliação, são coerentes com princípios estéticos, políticos e éticos, abrangendo:

a) estética da sensibilidade, que substitui a repetição e padronização,

estimulando a criatividade, o espírito inventivo, a curiosidade pelo inusitado e

a afetividade, além de facilitar a constituição de identidades capazes de

valorizar a qualidade, a delicadeza, a sutileza e de fazer do lazer, da

sexualidade e da imaginação um exercício de liberdade responsável;

b) política da igualdade, tendo como ponto de partida o reconhecimento dos

direitos humanos e dos deveres e direitos da cidadania, visando a formação

de pessoas que busquem e pratiquem a igualdade no acesso aos bens sociais

e culturais, o respeito ao bem comum, a responsabilidade no âmbito público

e privado e o combate a todas as formas de discriminação;

c) ética da identidade, pela qual se constrói identidades sensíveis e igualitárias

no testemunho de valores pelo reconhecimento, respeito e acolhimento da

identidade do outro e pela prática da solidariedade, responsabilidade e

reciprocidade nos seus atos da vida profissional, social, civil e pessoal.

Além dos princípios citados, a organização pedagógica da educação e do ensino da

Rede ALUB tem como fundamentos os princípios epistemológicos, filosófico – sociológicos

e didático –metodológicos, que norteiam seu planejamento de ensino e aprendizagem, dos

quais destacamos:

a) epistemológicos

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Tomemos a abordagem sócio interacionista como linha de desenvolvimento, tendo

em vista o que Piaget postula “o sujeito não escolhe o seu meio e as condições de vida que

lhe são oferecidas. Mas ele pode fazer ou não fazer, agir ou não agir. O que significa que

não é o meio que o modela, mas ele próprio que se constrói por sua atividade no meio que

é seu”. Vygotsky reforça a influência do meio social e da interação com o outro, na

construção do conhecimento: “Na ausência do outro, o homem não constrói a si mesmo”.

Para ele, o conhecimento é construído pela mediação.

Respaldados por essa base teórica do desenvolvimento e da aprendizagem, são

definidas as premissas desta proposta:

- Entende a escola como possuidora de uma função sociocultural;

- A aprendizagem acontece de forma lúdica, na interação do sujeito com o

objeto, com o meio e com seus pares;

- Democratização do saber e comunicação entre todos os que aprendem;

- A pergunta e a criatividade fazem parte do processo de ensinar e aprender;

- O tempo e o espaço da escola são definidos em função do estudante;

- O respeito à individualidade, que fazem a riqueza do coletivo;

- Convívio entre estudantes da mesma idade primando pela socialização;

- Valorização social e profissional do professor, buscando sua satisfação

pessoal e profissional.

b) filosóficos e sociológicos

O domínio de conhecimentos é primordial, mas o exercício de condutas responsáveis

é, também, importante. Assim sendo, a pedagogia, para transmitir valores, atitudes, hábitos

e comportamentos visando o exercício da cidadania, exige coerência entre a teoria e a

prática, ou seja, depende de coisas simples: os exemplos de todas as pessoas envolvidas

com o processo educacional.

Dessa forma, os exemplos entram em todo o conjunto de valores, atitudes, hábitos e

comportamentos que dão personalidade à instituição educacional: na conservação da

escola e da natureza; na limpeza e na ordem; na disciplina, organização, pontualidade e

cordialidade; no respeito pelos professores; no lazer; no respeito e amor ao próximo; na

prática da verdade e da lealdade; o amor pelo bem-feito; na obsessão por aprender; no

vírus da curiosidade; na valorização do trabalho como realização humana, entre outros.

c) didáticos e metodológicos

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A concepção dialética da educação emancipadora, da construção de sujeitos, requer

a ressignificação do ato de ensinar a partir de uma diferente concepção do ato de aprender.

Não se trata primordialmente de melhorar métodos e atualizar conteúdos de ensino, mas

de ver o ensino e o conteúdo a aprender de outra maneira.

A perspectiva da educação libertadora deve ser entendida como ciência e arte a

serviço da práxis da construção de sujeitos e transformadora da realidade, voltada para a

superação de dicotomias e lógicas lineares, bipolares e excludentes. Assim, as bases

pedagógicas não devem enclausurar-se em uma única vertente, mas abranger as

diferentes perspectivas emancipadoras.

Teóricos com diferentes enfoques passaram a apontar a necessidade de uma nova

educação antiautoritária, libertadora. Para ela confluíram, com suas contribuições, entre

outros: John Locke, John Dewey, Adolph Ferriere, Alexander S. Neill, Francisco F. Guardia,

Georges Sniders, Carl R. Rogers, Michel Lobrot, Henri Wallon, Celestin Freinet, Emília

Ferreiro, Francis Imbert, Philippe Perrenoud, Jean Piaget, Lev S. Vygotsky, Cornelius

Castoriadis e Paulo Freire.

Dentre essas contribuições a Rede ALUB destaca como fundamentos didáticos e

metodológicos para sua proposta pedagógica:

- é constitutiva do ser humano a capacidade de aprender, de evoluir e de se

desenvolver, de mudar os modos de viver e transformar o mundo, ao longo

de toda a vida;

- pela interação com o meio sociocultural o ser humano se apropria da cultura

e a recria fazendo a história de seu tempo;

- o ato pedagógico será sempre um ato de conhecimento e um ato político, que

capacita o educando a ler o mundo;

- a escola tem uma função sociocultural, possibilitando ao educando vivenciar

sua cidadania, criando espaços de exercício da autonomia por meio da

participação social, que implica em exercício de poder social;

- a construção social do conhecimento, por meio do ato pedagógico de ensinar-

aprender será sempre um processo dialógico, de investigação, do perguntar,

de criatividade, do qual devem tomar parte professores, educandos e

familiares;

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- a proposta curricular é flexível, o tempo e o espaço da escola, são definidos

em função do processo de desenvolvimento da autonomia do educando:

- permitindo a individualização de percursos de formação;

- desenvolvendo metodologias que trabalhem com projetos, criação de

situações problemas contextualizados e interdisciplinares;

- construindo representações que deem sentido às suas experiências num

determinado contexto social, propiciando o aprendizado da transferência de

conhecimentos para situações novas, significativas;

- o direito à educação implica na inclusão de todos, com respeito à diversidade

e à individualidade, requerendo da escola o compromisso com a

democratização do saber e com o repúdio a todas as formas de preconceito

e discriminação;

- a valorização social e profissional do professor está na base de sua satisfação

pessoal e fundam o prazer de ensinar e a autoestima, condições essenciais

para uma boa escola;

- a escola deve cultivar a cultura do sucesso, encarando a reprovação como

circunstância a ser evitada, dando-lhe significado pedagógico da permanente

e, às vezes dolorosa, caminhada rumo à autoconsciência de ser sujeito.

Por fim, serão considerados os seguintes princípios Didático/Metodológicos:

- Conhecimentos prévios - estes podem ser resultados de experiências

educacionais anteriores, escolares ou não, ou de aprendizagens

espontâneas. Este princípio norteia o estabelecimento de sequências de

aprendizagem e suas implicações para a metodologia do ensino,

aprendizagem e avaliação, considerando o que o educando é capaz de fazer

e aprender sozinho e o que é capaz de fazer e aprender com a ajuda de outros

(zona de desenvolvimento proximal).

- Zona de desenvolvimento proximal - o ensino e a aprendizagem eficazes

são os que partem do nível de desenvolvimento do educando, não visando à

acomodação, mas para fazê-lo progredir através da sua zona de

desenvolvimento proximal, ampliando e gerando novas zonas proximais.

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30

III. MISSÃO E OBJETIVOS INSTITUCIONAIS

Uma educação que atenda ao desenvolvimento científico e tecnológico e que ocorra

com a rapidez característica do mundo contemporâneo, necessariamente, tem como

obrigação preparar o estudante para desenvolver com autonomia o seu aprendizado.

Além disso, a Rede ALUB pretende formar cidadãos criativos, participativos, críticos

e capazes de identificar e se ajustar às mudanças da sociedade em que vive.

Nessa perspectiva, os dirigentes da Rede ALUB, ao oferecer à comunidade do Distrito

Federal, educação básica, nas etapas de Educação infantil, Ensino Fundamental e Ensino

Médio, estabelecem como missão:

3.1. Missão

Transformar vidas, despertando no aluno a melhor versão de si mesmo, por meio do

acesso amplo a um ensino de qualidade.

3.2. Objetivos Institucionais

Tendo como referencial a missão, foram elaborados os objetivos institucionais da

Rede ALUB, que justificam sua existência, definem seus propósitos e suas pretensões ao

trabalhar com os estudantes da educação básica.

Para concretizar a Missão, alicerçamos nossas ações nos seguintes objetivos

institucionais:

- Contribuir para a formação de crianças e adolescentes, a fim de que

mantenham a sua individualidade, conquistem seu bem-estar físico, social e

espiritual, além de prepará-los para competir e atuar com segurança,

confiança e competência na sociedade.

- Programar e implantar um ensino e aprendizagem de qualidade, com

currículos voltados para os novos paradigmas da educação, citados nos

fundamentos norteadores.

- Formar cidadãos democratas, respeitando a pluralidade religiosa, política e

racial.

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- Manter um sistema de comunicação atualizado, garantindo a integração

família, instituição educacional e comunidade, para uma efetiva discussão e

definição de prioridades, estratégias e ações do processo educativo.

- Cumprir a legislação e normas emanadas do poder instituído.

- Adquirir respeito com sua participação atuante da comunidade, cumprindo ao

que prevê sua missão e objetivos institucionais.

IV. ORGANIZAÇÃO PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO E DO ENSINO OFERECIDOS

A mantenedora da Rede ALUB considera as questões pedagógicas como sendo a

essência do processo ensino e aprendizagem, o que justifica uma orientação distinta para

a prática educacional. O “por que”, o “como”, o “qual” e o “para quê” são questionamentos

presentes, nas ações desenvolvidas pela instituição educacional, associados à

identificação do tipo de individuo que se pretende formar, tendo em vista prepará-los para

as tarefas da vida social.

Uma vez que a prática educativa é o processo pelo qual são assimilados os

conhecimentos e experiências acumulados pela prática social da humanidade, cabe à

organização pedagógica da instituição educacional assegurar este processo, orientando-o

para finalidades sociais e políticas, e é dever da Rede ALUB viabilizá-lo por meio de um

conjunto adequado de condições metodológicas.

Quadro de Oferta

SEGMENTO IDADE

Infantil IV 4 anos

Infantil V 5 anos

1o. Ano 6 anos

2o. Ano 7 anos

3o. Ano 8 anos

4o. Ano 9 anos

5o. Ano 10 anos

6o. Ano 11 anos

7o. Ano 12 anos

8o. Ano 13 anos

9o. Ano 14 anos

1a Série 15 anos

2a. Série 16 anos

3a. Série 17 17 anos

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V. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR E RESPECTIVAS MATRIZES

Art. 27. Os conteúdos curriculares da educação básica observarão, ainda, as seguintes diretrizes: I – difusão de valores fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de respeito ao bem comum e à ordem democrática. Lei 9.394/1996 - LDBEN

A prática pedagógica de uma instituição tem como referencial o currículo. Os

dirigentes da Rede ALUB destacam o conceito proposto por Saviani, que contesta as duas

posições, definindo currículo como a organização do conjunto das atividades nucleares

distribuídas, no espaço e tempo escolares. SAVIANI p.25/26. Ele sustenta, ainda, que a

transmissão e assimilação do saber sistematizado é o fim a atingir em uma instituição

educacional, portanto, a transmissão e assimilação do saber sistematizado é a fonte natural

para elaborar os métodos e as formas de organização do conjunto de atividades da escola,

isto é, elaborar o currículo.

Os dirigentes da Rede ALUB creem, ainda, que a sociedade encarrega a instituição

educacional de preparar o cidadão para a vida profissional e social, tarefa que define sua

função social, ou seja: ajudar a formar o indivíduo, facilitando, assim, sua inserção no

mundo acadêmico superior e do trabalho. Dessa forma, acreditam como Saviani, que o

currículo deve contemplar conteúdos e estratégias de aprendizagem que capacitem o ser

humano para realização de atividades nos três domínios da ação humana: a vida em

sociedade, a atividade produtiva e a experiência subjetiva. Assim sendo, elaboraram o

currículo da educação infantil e dos ensinos fundamental e médio, de forma a oferecer ao

estudante oportunidades para desenvolver suas competências, exercitar sua maneira de

pensar, sentir, ser e agir, além de compreender melhor o mundo ao qual pertence.

A ideia central da organização curricular da Rede ALUB é a aprendizagem

significativa, passo importante para a inserção do aluno no contexto social e na

compreensão das relações existentes entre os processos produtivos, o mundo do trabalho,

os conflitos derivados da globalização da economia e os avanços da ciência e da

tecnologia. A Rede ALUB entende como aprendizagens significativas aquelas que se

caracterizam pelo fato de as novas informações apoiarem-se em conceitos relevantes e

preexistentes na estrutura cognitiva da pessoa. Esses conceitos originam-se das

experiências de vida do ser humano e são denominados subsunçores, AUSUBEL (1996).

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33

Ao adotar como eixo metodológico a ênfase nas aprendizagens significativas, o

currículo da Rede ALUB privilegia os objetivos decorrentes dessas aprendizagens, aqui

compreendidas como atributos intelectuais e cognitivos apreendidos, a partir da ação

educativa e disponíveis, como instrumento de trabalho, para o agir eficiente, em qualquer

situação de vida de cada ser humano. In Currículo da Educação Básica/DF.

A educação infantil, primeira etapa da Educação Básica, tem-se revelado primordial

para uma aprendizagem efetiva. Nela, o estudante tem a oportunidade de desenvolver

habilidades importantes que se desenvolverão nos demais anos de ensino. Ainda, segundo

a LDB, artigo 29, a educação infantil tem como finalidade “o desenvolvimento integral da

criança de até cinco anos, em seus aspectos físico, psicológico, intelectual e social,

complementando a ação da família e da comunidade”, parte bem favorecida no currículo

do segmento.

Dessa forma, o currículo do ensino fundamental – primeiro ao quinto ano - enfatiza a

assimilação de conceitos. Busca desenvolver as estruturas cognitivas, fornecendo aos

estudantes os “subsunçores” necessários às aprendizagens significativas e à construção

de competências.

O ensino fundamental é organizado com duração de nove anos, em regime seriado

anual, com módulo de 40 (quarenta) semanas. Os módulos-aula possuem duração de 50

(cinquenta) minutos do 1º ao 9º ano. O número mínimo de dias letivos, previstos no

Calendário Escolar, é 200 (duzentos), assegurando-se, no mínimo, 800 (oitocentas)

horas/anuais de 60 (sessenta) minutos e 4 (quatro) horas diárias de 60 (sessenta) minutos

de efetivo trabalho escolar. O tempo dedicado ao intervalo é de 30 minutos do 1º ao 3º ano

é de 20 (vinte) minutos do 4º ao 9º ano, não computados na carga horária letiva diária.

O currículo do ensino fundamental – sexto ao nono ano - privilegia as aprendizagens

significativas e a construção de objetivos. Os componentes curriculares e as respectivas

cargas horárias são reestruturadas, para atender às novas concepções filosóficas e

metodológicas.

O ensino médio é organizado em 3 (três) séries, com duração de 3 (três) anos letivos,

em regime seriado anual, com módulos de no mínimo 40 (quarenta) semanas. Os módulos-

aula tem duração de 40 (quarenta) minutos. O número mínimo de dias letivos, previstos no

Calendário Escolar, são 200 (duzentos), assegurando-se, no mínimo, 800 (oitocentas)

horas/anuais de 60 (sessenta) minutos e quatro horas diárias de 60 (sessenta) minutos de

efetivo trabalho escolar. O tempo dedicado ao intervalo é de 20 (vinte) minutos, não

computados na carga horária letiva diária.

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34

A organização curricular da educação básica, constituída pela base nacional comum

e pela parte diversificada, organicamente integradas, por meio da interdisciplinaridade e da

contextualização, é desenvolvida observando os princípios de relacionamento, ordenação

e sequência.

O quantitativo de módulos-aula para cada componente curricular é definido, no início

de cada ano letivo, pela direção, equipe técnica e os professores. O horário de

funcionamento da instituição educacional é indicado no Calendário Escolar, conforme

determinam a Lei nº 9.394 – LDBEN e a Resolução nº 1/2005 – CEDF.

§ 2º O calendário escolar deverá adequar-se às peculiaridades

locais, inclusive climáticas e econômicas, sem com isso reduzir o

número de horas letivas previsto em Lei. Lei nº 9.394 – art. 23.

A base nacional comum, por meio de seus componentes curriculares, contém

aspectos da vida cidadã, articulada ao universo dos conhecimentos e habilidades a serem

apropriados em nível nacional. Os conteúdos mínimos das áreas de conhecimento se

referem às noções e aos conceitos essenciais sobre fenômenos, processos, sistemas e

operações, que contribuem para a constituição de saberes, valores e práticas sociais

indispensáveis ao exercício de uma vida de cidadania plena.

O currículo nacional, juntamente com a parte diversificada, definida na matriz

curricular, serve de base para a avaliação nacional do rendimento escolar, ou seja, o aluno

deve cumprir 75% (setenta e cinco por cento) da carga horária anual em cada série/ano,

conforme o estabelecido para o ensino fundamental e médio.

A parte diversificada, estabelecida pela instituição educacional, podendo ser

desenvolvida por meio de projetos interdisciplinares, contém características regionais e

locais da sociedade, da cultura, da economia e da clientela. Além disso, prevê o

aprofundamento dos conhecimentos desenvolvidos nos componentes curriculares da Base

Nacional Comum, por contextualização e por complementação, diversificação,

enriquecimento, desdobramento, entre outras formas de integração das áreas, referindo-os

a atividades das práticas sociais e produtivas.

A respeito da organização do currículo do ensino médio, vale destacar as diretrizes

do inciso I do artigo 36 da Lei 9.394 – LDBEN:

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Art. 36 - I – destacará a educação tecnológica básica, a compreensão do significado da ciência, das letras e das artes; o processo histórico de transformação da sociedade e da cultura; a língua portuguesa como instrumento de comunicação, acesso ao conhecimento e exercício da cidadania; Lei 9.394/LDBEN.

Assim sendo, a base nacional comum dos currículos do ensino médio é organizada

em áreas de conhecimento, a saber:

5.1. Linguagens, Códigos e Suas Tecnologias

Nesta área, estão destacadas as competências que dizem respeito à constituição de

significados, isto é, à representação do significante, na linguagem. São as disciplinas, as

atividades e os conteúdos relacionados às diferentes formas de expressão: língua

portuguesa, educação física e arte.

O agrupamento das linguagens busca, principalmente, estabelecer correspondência

entre as diversas formas de comunicação e, ao mesmo tempo, evidenciar a importância de

todas as linguagens como constituinte dos conhecimentos e das identidades dos

estudantes, contemplando assim suas possibilidades artísticas, lúdicas e motoras de

conhecer o mundo.

A utilização dos códigos, que dão suporte às linguagens, visa, além do domínio

técnico, à competência de desempenho, o saber usar as linguagens em diferentes

situações ou contextos, considerando inclusive os interlocutores ou os públicos.

5.2. Matemática

Nesta área do conhecimento incluem-se as competências de raciocínio lógico

matemático importantes para resolver problemas, desenvolve o raciocínio e aguçar a

inteligência.

A matemática justifica-se por estar envolvida com as questões de vida e de morte. Faz

contribuições especiais ao estudo destas ideias, a saber, os métodos de definições

precisas; argumentos cuidadosos e rigorosos; representação de ideias por meio de vários

métodos, incluindo símbolos e fórmulas, figuras e gráficos; métodos de cálculo; e a

obtenção de soluções precisas de problemas claramente enunciados, ou afirmações claras

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dos limites do conhecimento. Essas problematizações são fundamentais para um

desenvolvimento humano sustentável ocasionando a aprendizagem matemática.

5.3. Ciências da Natureza

O agrupamento das ciências tem o objetivo de contribuir para a compreensão do

significado da ciência e da tecnologia na vida humana e social.

Nesta área, incluem – se as competências relacionadas aos conhecimentos da física,

química, biologia e suas interações como formas indispensáveis de entender e significar o

mundo de modo organizado e racional, como também de participar dos mistérios da

natureza, com os quais o estudante aprende a ser curioso, a indagar e a descobrir.

5.4. Ciências Humanas

O ensino das ciências humanas e sociais, no qual o exercício da indução é

indispensável, visa desenvolver a compreensão do significado da identidade, da sociedade

e da cultura que integram o conjunto de conhecimentos de história, geografia, sociologia,

filosofia, entre outros, necessários ao exercício da cidadania.

Registramos que entendemos vida cidadã como o exercício de direitos e deveres de

pessoas, grupos e instituições na sociedade, que em sinergia, se articulam e influem sobre

múltiplos aspectos, podendo assim viver bem e transformar a convivência.

Os temas transversais, que expressam questões relacionadas à ética, pluralidade

cultural, meio ambiente, saúde, sexualidade, vida familiar social, educação para o trânsito,

trabalho e consumo, ciência e tecnologia, são desenvolvidos de forma contextualizada e

integrados aos conteúdos dos componentes curriculares da Base Nacional Comum, de

forma a atender à realidade e aos interesses do estudante, da família e da comunidade.

Os direitos humanos, incluindo o direito do idoso, são conteúdos transversais

desenvolvidos de forma integrada às disciplinas. Estes conteúdos são voltados para valores

fundamentais na construção de identidades sociais e histórico cultural dos estudantes, aos

direitos e deveres dos cidadãos, à orientação para o trabalho, à promoção de práticas

educativas formais e não formais, de respeito ao bem comum e à ordem democrática.

Os conteúdos obrigatórios, especificados no artigo 18 da Resolução 1/2009, são

desenvolvidos, por meio de projetos vinculados aos conteúdos, de forma integrada aos

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componentes curriculares das diferentes áreas do conhecimento, nos ensinos fundamental

e médio.

Tais temas e conteúdos possibilitam aos estudantes o desenvolvimento da

capacidade de posicionar-se diante de questões que interferem na vida coletiva, superar

diferenças e intervir, responsavelmente, na realidade brasileira. Dentre eles destacamos:

direito e cidadania - Lei Distrital 3.940/2007; direitos das crianças e dos adolescentes - Lei

11.525/2007; música - Lei 11.769/2008; educação ambiental - Lei 9.795/1999; história e

cultura afro-brasileira e indígena – Lei 11.645/2008 – cujo conteúdo é ministrado no âmbito

de todo o currículo escolar, em especial nas áreas de arte, literatura e história brasileira,

resgatando assim as contribuições desses dois grupos étnicos, nas áreas social, econômica

e política, pertinentes à história do Brasil.

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5.5. Matriz Curricular Educação Infantil Instituição educacional: Rede ALUB de Educação Etapa: Educação Infantil Turno: Matutino/Vespertino Módulo: 40 semanas Regime: Seriado Anual

PARTES DO CURRÍCULO

EIXO EXPERIÊNCIA COMPONENTES CURRICULARES

ANOS

INFANTIL IV

INFANTIL V

BA

SE

NA

CIO

NA

L C

OM

UM

Oralidade e Escrita Linguagem Oral e Escrita

x x

Corpo, Gesto e Movimento Educação Física x x

Traços, Sons, Cores e Formas

Arte x x

Musicalização x x

Espaços, Tempos, Quantidades, Relações e Transformações

Matemática x x

O eu, o Outro e Nós Natureza, Sociedade e Cultura

x x

PARTE DIVERSIFICADA

Língua Estrangeira Moderna

x x

Oficina Tecnológica x x

Educação Socioemocional

x x

Educação Financeira x x

TOTAL DE MÓDULOS-AULA SEMANAIS 20 20

TOTAL DE CARGA HORÁRIA ANUAL 833 833

Observações:

1. Horário de funcionamento: - manhã - 07h20min às 12h00min. - tarde - 13h30min às 18h10min.

2. Módulo-aula: - duração de 60 minutos cada.

3. Duração do intervalo: - 30 minutos, não computados como horário de aula.

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5.6. Matriz Curricular do Ensino Fundamental Instituição educacional: Rede ALUB de Educação Etapa: Ensino Fundamental Turno: Matutino/Vespertino Módulo: 40 semanas Regime: Seriado Anual

PARTES DO CURRÍCULO

COMPONENTE CURRICULAR

SÉRIES INICIAIS SÉRIES FINAIS

1º 2º 3º 4º 5º 6º 7º 8º 9º

BA

SE

NA

CIO

NA

L C

OM

UM

Linguagens

Língua Portuguesa

x x x x x x x x x

Arte x x x x x x x x x

Educação Física x x x x x x x x x

Matemática Matemática x x x x x x x x x

Ciências da Natureza

Ciências x x x x x x x x x

Ciências Humanas

História x x x x x x x x x

Geografia x x x x x x x x x

PA

RT

E D

IVE

RS

IFIC

AD

A

Redação - - - - - x x x x

Língua Estrangeira

Moderna x x x x x x x x x

Oficina Tecnológica

x x x x x - - - -

Educação Socioemocional

x x x x x x x x x

Educação Financeira

x x x x x x x x x

Projetos de Aprendizagem

- - - - - x x x x

TOTAL DE MÓDULOS-AULA SEMANAIS

25 25 25 25 25 25 25 30 30

TOTAL DE CARGA HORÁRIA ANUAL

800 800 800 800 800 833 833 1000 1000

Observações:

1. Horário de funcionamento: - 1º ao 5º Anos: manhã - 7h20min às 12h00min; tarde - 13h30min às 18h10min. - 6º e 7º Anos: manhã - 7h10min às 11h40min; tarde - 13h20min às 17h50min. - 8º e 9o. Anos: manhã - 7h10min às 12h30min; tarde - 13h20min às 18h40min. 2. Módulo-aula:

- 1º ao 9º Anos duração de 50 minutos cada. 3. Duração do intervalo:

- 1º ao 5º - 30 minutos, não computados como horário de aula. - 6º ao 9º - 20 minutos, não computados como horário de aula.

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5.7. Matriz Curricular do Ensino Médio Instituição Educacional: Rede ALUB de Educação Etapa: Ensino Médio Turno: Matutino/Vespertino Módulo: 40 semanas Regime: Seriado anual

PARTES DO CURRÍCULO

ÁREAS DO CONHECIMENTO

COMPONENTES CURRICULARES SÉRIES

1ª 2ª 3º

BA

SE

NA

CIO

NA

L C

OM

UM

Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Língua Portuguesa x x x

Arte x x x

Educação Física x x x

Matemática Matemática x x x

Ciências da Natureza

Biologia x x x

Física x x x

Química x x x

Ciências Humanas

História x x x

Geografia x x x

Filosofia x x x

Sociologia x x x

PARTE DIVERSIFICADA

Redação x x x

Língua Estrangeira Moderna x x x

Cidadania e Ética x x x

Projetos de Aprendizagem x x x

TOTAL DE MÓDULOS-AULA SEMANAIS 35 35 35

TOTAL DA CARGA HORÁRIA ANUAL 1000 1000 1000

Observações:

1. Horário de funcionamento: - manhã 07h10min as 12h30min. - tarde 13h20min as 18h40min.

2. Módulo-aula: - duração de 40 minutos cada.

3. Duração do intervalo: - 2 intervalos de 20 minutos (não computados como horário de aula).

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VI. OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO E ENSINO E METODOLOGIA ADOTADA

A análise e decisão sobre o que se pretende da educação e do ensino representam

um dos momentos mais importantes do processo educativo, porque, na formulação prévia

de planejamentos, há necessidade de se decidir a natureza da modificação de

comportamento que se pretende de seus partícipes. Somente depois disto, é possível inferir

qual o tipo de situação de aprendizagem deve ser estabelecido para realizar essa

modificação.

Os objetivos, portanto, antecipam os resultados esperados do trabalho conjunto do

professor e alunos. Eles constituem a etapa inicial, para que se estabeleçam as diretrizes

da instituição educacional, a respeito das condições de aprendizagem. Além disso, devem

expressar as competências, as habilidades, os hábitos e os conhecimentos (conteúdos)

que devem ser assimilados, de acordo com as exigências do nível de preparo prévio dos

alunos, peculiaridades dos componentes curriculares de ensino e características do

processo de ensino e aprendizagem.

Os dirigentes da Rede ALUB, com sua vivência e considerando os valores e ideais da

sociedade proclamados na legislação educacional, os conteúdos básicos desenvolvidos

pelas ciências, as necessidades e expectativas de formação cultural, exigidas pelo grupo

social da Rede ALUB, definiram os objetivos, para sustentar sua prática educativa, na forma

explicitada a seguir.

6.1. Da Educação Infantil

Nessa fase visamos o desenvolvimento integral da criança por meio de uma evolução

harmoniosa nos aspectos biológicos, físico motor, cognitivo e afetivo emocional, dando

realce à coordenação motora, além de buscar o desenvolvimento da linguagem como forma

de comunicação e ampliação do pensamento. Procuramos desenvolver conceitos básicos

de cidadania, respeito mútuo, cooperação e cuidado com a natureza. Por meio de conceitos

básicos e material concreto buscamos o desenvolvimento do raciocínio lógico matemático.

- proporcionar condições adequadas para promover o bem-estar da criança,

estimulando sua curiosidade e seu interesse;

- promover a socialização do educando pelo enriquecimento de suas

experiências;

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- possibilitar o desenvolvimento do raciocínio lógico e da capacidade de

comunicação que lhe proporcionem adequada integração ao meio em que

vive;

- promover o desenvolvimento de habilidades psicomotoras adequadas à faixa

etária e ao estágio de desenvolvimento da criança;

- oportunizar o desenvolvimento das potencialidades da criança por meio da

exploração de sensibilidade artística;

- proporcionar à criança condições favoráveis para a construção e aquisição de

conhecimentos, oportunizando atividades que favoreçam seu

desenvolvimento físico, mental e emocional;

- estimular a formação de hábitos e atitudes saudáveis, positivas e coerentes

com as normas de convivência em sociedade, sempre visando o bem comum;

- propiciar o desenvolvimento do espírito de participação solidária na solução

de problemas coletivos comuns;

- possibilitar a reflexão da criança e sua adaptação à comunidade escolar e ao

mundo que a cerca;

- promover o desenvolvimento das capacidades de se produzir uma imagem

positiva de si, atuando de forma cada vez mais independente;

- promover a percepção de suas possibilidades e superação de possíveis

limitações;

- proporcionar situações de descobrimento e conhecimento progressivo do

próprio corpo; suas potencialidades, seus limites, desenvolvendo e

valorizando hábitos de cuidado com a própria saúde e bem-estar;

- estabelecer vínculos afetivos e de trocas com outras crianças e adultos,

fortalecendo sua autoestima e ampliando gradativamente suas possibilidades

de comunicação e integração social;

- estabelecer e ampliar cada vez mais as relações sociais, aprendendo

gradativamente a articular seus interesses e pontos de vista com os demais,

respeitando a diversidade e desenvolvendo atitudes de ajuda e colaboração;

- observar e explorar o ambiente com atitudes de curiosidade, percebendo-se

cada vez mais como integrante, agente transformador do meio ambiente e

valorizando atitudes que contribuam para sua conservação e preservação;

- brincar expressando emoções, sentimentos, desejos e necessidades;

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- utilizar de diferentes linguagens, corporal, musical, plástica, oral e escrita,

ajustadas às diferentes intenções e situações de comunicação, de forma a

compreender e ser compreendido, expressar suas ideias, sentimentos,

necessidades, e desejos, avançando no seu processo de construção de

significados, enriquecendo cada vez mais sua capacidade expressiva;

- conhecer manifestações culturais, demonstrando atitudes de interesse,

respeito e participação respeito as diferenças e buscando compreendê-las;

- possibilitar experiências lúdicas e significativas de conhecimento, de forma

prazerosa e encantadora.

6.2. Do Ensino Fundamental

Art. 32. O ensino fundamental obrigatório, com duração de 09 (nove) anos, iniciando-se aos 06 (seis) anos de idade, terá por objetivo a formação básica do cidadão, mediante: I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; IV - o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. Lei nº 9.394/1996 – LDBEN.

Para buscar respostas aos desafios que a educação impõe e visando o atendimento

ao que determina o artigo 32 da LDBEN, o educador da Rede ALUB organiza sua prática

educativa, buscando quatro aprendizagens essenciais que são, ao longo de toda vida do

ser humano, uma bússola segura: “aprender a conhecer”, “aprender a fazer”, “aprender a

viver com os outros”, “aprender a ser”. Celso Antunes, in Como Desenvolver as

Competências em Sala de Aula é quem auxilia os professores a dar contornos pragmáticos

ao novo papel da educação. Pela ordem, destacamos:

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1. Aprender a conhecer: isto é, “adquirir as competências para a compreensão,

incluindo o domínio dos próprios instrumentos do conhecimento. Quem aprende a conhecer

aprende a aprender, e essa aprendizagem é absolutamente essencial para as relações

interpessoais, as capacidades profissionais e os fundamentos de uma vida digna”.

Essa aprendizagem encerra a “aprendizagem de saberes inúteis que entulham

nossos currículos”. Em seu lugar, aparecem as habilidades “para se construir

conhecimentos, exercitando o pensamento, a atenção e a memória, selecionando as

informações que efetivamente possam ser contextualizadas com a realidade que se vive e

capazes de serem expressas” por meio de diferentes linguagens.

2. Aprender a fazer: o desenvolvimento de habilidades e o estímulo ao

surgimento de novas aptidões criam as condições necessárias para o enfrentamento de

novas situações. Assim, a Rede ALUB busca privilegiar a aplicação da teoria na prática e

a enriquecer a vivência da ciência na tecnologia e no social, visando o desenvolvimento da

sociedade contemporânea. “Quem aprende a conhecer, já está aprendendo a fazer”, mas

essa segunda aprendizagem enfatiza a questão da formação profissional e o preparo para

o mundo do trabalho, o que abordaremos sob o título ensino médio.

3. Aprender a viver com os outros: para que isso aconteça, o educador tem

que, aos poucos, ir transformando a instituição educacional “em um verdadeiro centro de

descoberta do outro e também um espaço estimulador de projetos solidários e

cooperativos, identificados pela busca de objetivos comuns”. Acrescentamos ainda que “Os

caminhos do autoconhecimento e da autoestima são os mesmos da solidariedade e da

compreensão” e da gestão inteligente dos conflitos inevitáveis.

4. Aprender a ser: “O ser humano deve ser formado por inteiro, espírito e corpo,

inteligência e sensibilidade, sentido estético e responsabilidade pessoal, ética e

espiritualidade – para elaborar pensamentos autônomos e críticos e também para formular

os próprios juízos de valores, de modo a poder decidir, por si mesmo, como agir em

diferentes circunstâncias da vida”.

6.3. Do Ensino Médio

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Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades: I – a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos; II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores; III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia e do pensamento crítico; IV – a compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina. Lei no 9.394/1996 – LDBEN.

Quanto à organização pedagógica do ensino médio, visando o atendimento do que

determina o artigo 35 da LDBEN, pela ordem, destacamos:

I - a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;

A lei sinaliza que, mesmo a preparação para prosseguimento de estudos terá como

conteúdo não o acúmulo de informações, mas a continuação do desenvolvimento da

capacidade de aprender e a compreensão do mundo físico, social e cultural, tal como prevê

o artigo 32 para o ensino fundamental, do qual o ensino médio é a consolidação e o

aprofundamento.

II – a preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade a novas condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores;

“Aprender a fazer”, neste contexto, não significa preparar alguém para uma tarefa

determinada. Segundo Celso Antunes, significa “despertar e estimular a criatividade para

que se descubra o valor construtivo do trabalho, sua importância como forma de

comunicação entre o homem e a sociedade, seus meios como ferramentas de cooperação

e para que transforme o progresso do conhecimento em novos empreendimentos e em

novos empregos”.

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A preparação para o trabalho, que fundamenta o artigo 35, é uma preparação básica,

ou seja, aquela que deve ser base para a formação de todos e para todos os tipos de

trabalho. Por ser básica, tem como referência as mudanças nas demandas do mercado de

trabalho, donde emana a importância da capacidade de continuar aprendendo.

Vale lembrar que não é preparação para o exercício de profissões específicas nem

para ocupação de postos de trabalho determinados. Destina-se àqueles que já estão no

mercado de trabalho e àqueles que nele ingressarão, em curto ou em longo prazo.

III – o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia e do pensamento crítico;

Aprender a viver e aprender a ser decorrem das duas outras aprendizagens, aprender

a conhecer e aprender a fazer, por isso, na organização pedagógica da Rede ALUB,

constituem ações permanentes com vistas à formação do educando como pessoa e como

cidadão. O aumento dos saberes que permitem compreender o mundo favorece o

desenvolvimento da curiosidade intelectual, estimula o senso critico e permite compreender

o real, mediante a aquisição da autonomia e da capacidade de discernir.

IV – a compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

Na organização pedagógica da educação e do ensino da Rede ALUB, as

competências básicas necessárias ao domínio dos fundamentos científicos e tecnológicos,

que presidem a produção de bens e serviços e os conhecimentos, tanto em seus produtos

como em seus processos, visam a constituição de identidades capazes de relacionar a

teoria com a prática, além de buscar o desenvolvimento da flexibilidade para novas

condições de ocupação ou aperfeiçoamento posteriores.

Dessa forma, fortemente dependente da capacidade de aprendizagem, destaca, em

todos os conteúdos dos componentes curriculares, a relação da teoria com a prática e a

compreensão dos processos produtivos como aplicações das ciências.

Vale destacar que, além das finalidades enunciadas pela Lei de Diretrizes e Bases da

Educação Nacional, para a organização pedagógica dos ensinos fundamental e médio, o

extraordinário avanço do processo de informações, no mundo atual, também modifica o

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papel da educação, que não será mais aquele de apenas transmitir saberes acumulados

pela humanidade.

Atualmente, é também sua função a de fornecer ao educando meios para selecionar

as informações, separando o joio do trigo, o essencial e o imprescindível, do fútil e

transitório. Consequentemente, ao professor, cabe novo papel: além de agente transmissor

de informações, tem que se tornar em selecionador de informações e encontrar meios de

transformá-las em saberes.

6.4. Metodologia da Educação

6.4.1. Educação Infantil

A metodologia adotada na educação infantil tem como objetivo levar a criança a

explorar e descobrir todas as possibilidades do seu corpo, das relações, do espaço e por

meio disso, desenvolver a sua capacidade de observar, descobrir, pensar, construir

ampliando assim suas hipóteses acerca do mundo ao qual pertencem.

A prática que orienta o trabalho é da organização de temáticas por meio de projetos

didáticos. Os projetos didáticos organizam-se segundo temas sobre os quais as crianças

vão tecer redes de significações que tenham a preocupação de trabalhar as emoções, as

múltiplas linguagens, a imaginação, além de noções pertencentes ao eixo do conhecimento

lógico-matemático, natureza, cultura e sociedade.

Os temas surgem e são escolhidos pelas crianças, a partir de suas ideias e de

sugestões do professor. O ideal é que a escolha dos temas se desenvolva no consenso

entre a orientação do professor e a curiosidade dos estudantes, despertando assim o

interesse e o envolvimento do grupo permitindo o desenvolvimento de atividades

significativas.

Por meio dos projetos, o professor terá mais clareza de sua função mediadora: o

quanto ele é necessário para as crianças irem além do que já sabem, do que já

experimentaram.

Também, são considerados os seguintes princípios didáticos/ metodológicos:

- Ambiente pedagógico: o ambiente físico tem muita influência na disposição

das crianças para nele permanecer e se envolver nas atividades planejadas.

É importante que seja agradável, alegre que provoque a curiosidade, a

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surpresa, a exploração, a descoberta. A sala tem que ser viva: que se

apresente de cara nova de vez em quando, com nova decoração.

A decoração da sala é feita com trabalhos das crianças e outros elementos, o mais

possível ligados a cultura local, regional e nacional ou associados aos temas que estão

sendo trabalhados nos projetos didáticos ou com projetos futuros.

As crianças gostarão de participar da arrumação da sala, devendo-se dar-lhes essa

oportunidade, pois isso implica planejamento, produção de materiais, trabalho em equipe.

As mesas e cadeiras são do tamanho adequado à idade, altura dos seus usuários,

leves e fáceis de serem deslocadas pelas próprias crianças segundo o arranjo que se queira

dar para as diversas atividades.

As estantes para livros, brinquedos e outros materiais devem estar à altura das

crianças, para que estas possam pegá-los quando desejarem e guardá-los quando

terminarem a atividade. Apenas materiais que ofereçam risco, ficarão em estantes mais

altas e trancadas.

As salas têm painéis abertos para a exposição de trabalhos das crianças, registros de

saídas pedagógicas, anotações do professor, etc.

- Atividades externas: a sala de aula é apenas uma parte do espaço de

interação e aprendizagem. Todas as suas dependências são, para as

crianças, lugares de educação. As crianças deverão conhece-las, visita-las,

ter liberdade para satisfazer sua curiosidade e, sobretudo, entender com as

coisas funcionam.

Atividades ao ar livre, no parque ou em outras dependências externas fazem parte

intrínseca do processo educativo, pois nesses locais as crianças estabelecem relações de

cooperação, competição, têm experiências de movimento, equilíbrio, espaço e convívio

com o outro, com a natureza. É onde a imaginação e a criatividade são estimuladas.

- Centro de Atividades: A sala possibilitará o desenvolvimento de atividades

diversificadas simultâneas. A criação de mini ambientes que atendam aos

diferentes interesses de aprendizagem. Assim, considerando o espaço da

sala podem ser organizados, por exemplo (centro do lar, centro de artes,

centro de invenções, centro de ciências, centro de comunicação, centro de

leitura, centro de construção, centro de jogos, etc.).

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Os ambientes poderão ser permanentes ou temporários. Podem ser permutados

entre as salas, dando oportunidade para todas as crianças vivenciarem atividades em todos

eles.

É importante também que as salas disponham de fontes variadas de informação como

TV, DVD, aparelho de som, coleções de livros infantis de acordo com faixa etária.

- Ambiente lúdico de aprendizagem: se a criança brinca para aprender e

aprende brincando, a educação infantil será em todos os seus espaços e

momentos, o lugar de aprendizagens. Quando o conhecimento é construído

de forma lúdica, a criança aprende de maneira mais fácil e divertida,

estimulando a sua criatividade, aflorando seus sonhos, fantasias, melhorando

a autoconfiança, autonomia e curiosidade.

O brincar tem um poder de envolver a criança totalmente no desenvolvimento da

ação, pensamento, emoções, relacionamento social sendo, por isso, o meio privilegiado de

desenvolvimento infantil.

Trabalhando com o lúdico, partindo de ações pedagógicas que valorizam jogos,

brinquedos, histórias infantis, música, faz com que as crianças desenvolvam a

representação simbólica que é fundamental no processo de aprendizagem. Vale ressaltar

que ludicidade não é brincar por brincar, mas sim algo que deve ser trabalhado pelo

educador.

- Valorização dos conhecimentos que as crianças já possuem, que trazem

de casa, que recebem no seu ambiente. Partir desses conhecimentos,

procurando ampliá-los, organizá-los, e passar para um nível mais estruturado.

Com o estímulo diário à aprendizagem, as crianças vão passando do

conhecimento espontâneo para o conhecimento “científico” das informações

do cotidiano para o que descobriram pesquisando, do que “acham” para o que

“estudaram”.

- Roda de conversa: tem uma importância muito grande, porque estimula a

expressão oral, o desenvolvimento da linguagem, o pensamento e o

conhecimento do grupo. Será um bom momento para o professor conhecer

melhor o nível de conhecimento das crianças sobre diversos temas que

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entram na conversa e colher ideias para o desenvolvimento dos projetos

didáticos que serão desenvolvidos. A roda de conversa é um bom exemplo de

aprendizagem, de democracia: todos se veem, se falam, são ouvidos e

expressam suas opiniões.

- Rotina pedagógica: o cotidiano da educação infantil pode ser organizado de

diversas maneiras. Um esquema de rotinas e atividades contribui para as

crianças adquirirem segurança, noção da regularidade das coisas, sequência

do tempo. A rotina inclui, entre outras ações, a roda de conversa, o

planejamento do dia, momento do lanche, horário de parque, brincadeiras

livres ou outros assuntos de acordo com o planejamento do professor e da

escola.

6.4.2. Ciclo Sequencial de Alfabetização

No ensino fundamental da Rede ALUB prevê o desenvolvimento global do aluno

contemplando-o como um todo em seus saberes. O Ciclo Sequencial de Alfabetização –

CSA, sem reprovação ao aluno, visa à oferta de amplas e variadas oportunidades de

sistematização e aprofundamento das aprendizagens básicas, imprescindíveis para o

prosseguimento dos estudos.

No Ciclo Sequencial de Alfabetização – CSA, o agrupamento de crianças de seis,

sete e oito anos deve respeitar, rigorosamente a faixa etária, considerando as diferenças

individuais e de desenvolvimento, não havendo assim, retenção do 1º ano para o 2º ano e

deste para o 3º ano.

O Ciclo Sequencial de Alfabetização – CSA compreende, no mínimo, 600 dias letivos

e carga horária mínima de 2400 horas.

Ao final do 3º ano do Ciclo Sequencial de Alfabetização – CSA, será considerado

reprovado o aluno que não obtiver a frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento),

computados os exercícios domiciliares amparados por lei, e/ou média inferior a 6,0 (seis)

em cada componente curricular.

6.4.3. Letramento/Silábico

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A escolha de alfabetizar pelo letramento, deixa de ser um ato mecânico, mas um

processo ativo, em que, aquele que aprende, reflete e age sobre a leitura e a escrita. Emília

Ferreiro deixa claro que o educando deve reconstruir uma relação entre linguagem oral e

escrita para se alfabetizar. Alfabetizar, entre outros domínios envolvidos, é progredir no

domínio fonético-fonológico, é caminhar para uma "correspondência termo a termo" entre

as unidades/elementos da palavra falada e escrita. Mas é também fazer associações,

estabelecer sentidos e correlacioná-los às especificidades da vida. Na realidade,

alfabetização e letramento, caminham juntos. O processo de letramento antecede a

alfabetização, permeia todo o processo de alfabetização e continua a existir quando já

estamos alfabetizados.

Como método de alfabetização, a Rede ALUB adota o método silábico. No

desenvolvimento do método, é escolhida uma ordem de apresentação “do mais fácil para

o mais difícil”, ou seja, das sílabas “simples” para as “complexas”. O trabalho inicial deste

método centra-se nas vogais e em seus encontros, como uma das condições para a

sistematização posterior das sílabas. As famílias silábicas são inicialmente compostas por

consoante e vogal e recompostas para formar novas palavras. Gradativamente, pequenas

frases e textos são propostos, a partir de combinações entre sílabas já estudadas.

O método silábico atende a um princípio importante e facilitador da aprendizagem:

quando falamos, pronunciamos sílabas, e não letras ou sons separados, e opera com um

fragmento que pode ser reconhecido sem preocupação sobre sua relação direta com o som

da fala.

Na escrita alfabética, em geral, aparecem vários tipos de combinações silábicas na

mesma palavra. Portanto, dois procedimentos são importantes para os processos de

registro escrito e decodificação na leitura: a análise fonológica da sílaba, como segmento

que compõe a cadeia sonora da fala e seu registro escrito, e a segmentação de palavras

escritas em sílabas a serem lidas numa dada sequência.

A alfabetização deve se desenvolver em um contexto de letramento como início da

aprendizagem da escrita, como desenvolvimento de habilidades de uso da leitura e da

escrita nas práticas sociais que envolvem a língua escrita, e de atitudes de caráter prático

em relação a esse aprendizado; entendendo que a alfabetização e letramento, devem ter

tratamento metodológico diferente e com isso alcançar o sucesso no ensino aprendizagem

da língua escrita, falada e contextualizada nas nossas escolas.

Letramento é informar-se através da leitura, é buscar notícias e lazer nos jornais, é

interagir selecionando o que desperta interesse, divertindo-se com as histórias em

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quadrinhos, seguir receita de bolo, a lista de compras de casa, fazer comunicação por meio

do recado, do bilhete, do telegrama. Letramento é ler histórias com o livro nas mãos, é

emocionar-se com as histórias lidas, e fazer, dos personagens, os melhores amigos.

Letramento é descobrir a si mesmo pela leitura e pela escrita, é entender quem a gente é

e descobrir quem podemos ser.

6.4.4. Ensino Fundamental e Médio

A metodologia adotada pela Rede ALUB, no ensino fundamental e no ensino médio,

prevê uma orientação, por meio da qual o estudante possa reconstruir seus conhecimentos,

outorgando-lhes um significado. Trata-se, pois, de uma tarefa complexa, que possui

profundo relacionamento com os conteúdos, objetivos e recursos utilizados.

Como registrado anteriormente, aprendizagem significativa é a ideia central da

metodologia de educação e ensino adotada pela Rede ALUB, portanto, antes de explicitá-

la, para melhor entendimento das características de suas ações pedagógicas, torna-se

necessário registrar os significados de alguns termos, que são utilizados nesta Proposta

Pedagógica:

a) didática “é a arte de dirigir a aprendizagem e conseguir o esforço voluntário

do estudante. O trabalho na sala de aula tem por objetivo descobrir as técnicas

que melhor provoquem a atividade do aluno”. (Lauro de Oliveira Lima, 1976).

b) metodologia “é um conjunto de procedimentos didáticos expressos por

métodos e técnicas, que visam alcançar os objetivos do ensino e da

aprendizagem, com o mínimo de esforço e o máximo de rendimento”. E mais

“é um meio que define as características de uma ação pedagógica capaz de

garantir a coerência entre a proposta teórica e a prática escolar”. (Imídio G.

Nérici, 1987).

c) método “programa que regula previamente uma série de operações (ações)

que se devem realizar, apontando erros evitáveis, em vista de um resultado

determinado.” (Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, 1988). A respeito dos

métodos de ensino, os dois mais conhecidos são:

- método expositivo, processo de comunicação oral, anterior à descoberta

da escrita e da imprensa, apela apenas para a percepção (atenção), não

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envolve o organismo todo. O professor é quem age e fornece o

conhecimento elaborado como um conteúdo a ser assimilado, de forma

passiva pelo aluno. Supõe a classe, intelectualmente, homogênea: todos

devem compreender a exposição. As informações são transmitidas

como verdades inquestionáveis e acabadas em si. A aprendizagem

consiste no processo de recepção dessas informações, armazenamento

na memória e sua devolução por meio de respostas memorizadas,

quando solicitadas.

- método heurístico leva o aluno à reflexão, que é provocada pelas

perguntas do mestre. Por meio de questionário, o professor conduz o

aluno à solução do problema ou a descobrir o que se deseja que ele

aprenda. Comparado com o método expositivo, o heurístico possui a

vantagem de colocar o aluno em atividade intelectual. Vale ressaltar que

o método heurístico, como um processo dentro da teoria psicogenética

de Piaget, é de grande utilidade para encaminhar a reflexão e provocar

a análise.

d) técnica “procedimento didático que se presta a ajudar a realizar uma parte da

aprendizagem a que se propõe o método” ou ainda “é recurso particular de

que se vale o professor para a efetivação dos propósitos do método”. (Imídio

G. Nérici, 1987).

e) estudar consiste em a pessoa aplicar a inteligência, a memória e o espírito

ao objeto, às imagens ou às noções, todas as formas de ação, reais ou

representadas, para adquirir instrução ou conhecimentos.

f) procedimento “é um conjunto de ações ordenadas e finalizadas, ou seja,

orientadas à consecução de uma meta. Para que um conjunto de ações

constitua um procedimento, é preciso que se oriente para uma meta e que as

ações ou passos se sucedam com certa ordem”. (Coll).

g) desenvolvimento “é um processo que busca atingir, sucessivamente,

melhores formas de equilíbrio, até a aquisição do pensamento operacional

formal, na adolescência”. (Piaget, 1978).

Ao analisar os conceitos destacados, podemos observar que todos se referem à ação

ou ao agir ou à atividade, como base dos procedimentos educacionais. Assim,

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constatamos que método e técnica são modos de agir; didática é a arte de provocar a

atividade ou o agir do aluno; estudar é a aplicação de ações sobre o objeto cognoscível;

procedimento é um conjunto de ações; desenvolvimento é a aquisição de um equilíbrio

dinâmico, porque as pessoas estão, constantemente, sendo solicitadas a solucionar

situações e problemas novos. Diante do exposto, reafirmamos a opção da Rede ALUB pela

ideia dos teóricos construtivistas qual seja: o homem constrói e organiza seu próprio

conhecimento, por meio da ação sobre os estímulos do ambiente natural e social.

Cabe esclarecer que, é necessário, a interação professor-aluno, aluno-aluno com

vistas à produção dos objetos de conhecimento, se apoia no diálogo e, em Piaget, no

interrogatório. O interrogatório, segundo Piaget, é importante, uma vez que estimula o

indivíduo a apreender os diversos aspectos da realidade, de forma dinâmica, ao mesmo

tempo, que o estimula a apreendê-la com base em imagens ou representações mentais.

Tanto o dialógico como a interrogatório oferecem importante apoio ao processo de

ensino aprendizagem, pois, constituem a arte do diálogo e da discussão, da troca de ideias,

de opiniões ou de conceitos, com vista à solução de problemas ou ao entendimento ou à

harmonia.

6.4.5. Metodologia da Aula Tendo em vista o contexto social e cultural em que os estudantes estão inseridos, os

estágios de seu desenvolvimento, o processo de construção dos conhecimentos e o saber

acumulado historicamente, a metodologia adotada em sala de aula, sempre que possível,

contem os passos indicados a seguir:

a) Tempo Administrativo.

b) Motivação.

c) Revisita.

d) Exposição da Aula.

e) Avaliação da Aula.

f) Conclusão da Aula.

6.4.6. Temas Transversais A educação para a cidadania requer que questões sociais sejam apresentadas para

a aprendizagem e reflexão dos estudantes, por meio de um tratamento didático que

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contemple sua complexidade e sua dinâmica. Essas questões sociais devem ter a mesma

importância dos conteúdos dos componentes curriculares convencionais.

O conjunto de temas, propostos pelos Parâmetros Curriculares Nacionais, recebeu o

título de Temas Transversais para indicar a metodologia proposta para sua inclusão no

currículo e seu tratamento didático. A escolha dos temas – ética, meio ambiente, pluralidade

cultural, saúde, orientação sexual, trabalho e consumo – buscou contemplar questões, que

em maior ou menor medida, fossem pertinentes a todo País.

Por serem questões sociais, os Temas Transversais têm natureza diferente dos

componentes curriculares convencionais. São processos que estão sendo intensamente

vividos pela sociedade, comunidades, famílias, estudantes e educadores e que têm sido

debatidos em diferentes espaços, em busca de soluções e alternativas.

A complexidade dos temas transversais faz com que nenhum dos componentes

curriculares ou áreas do conhecimento, isoladamente, seja suficiente para explicá-los. Ao

contrário, a sua problemática atravessa os diferentes campos do conhecimento.

Por outro lado, nas várias áreas do conhecimento, existem implícita ou explicitamente

ensinamentos a respeito dos temas transversais, isto é, todas educam a respeito de

questões sociais, por meio de concepções e de valores que veiculam nos conteúdos, nos

critérios de avaliação, na metodologia de trabalho e nas situações didáticas propostas aos

estudantes.

Considerando esses fatos, experiências pedagógicas têm indicado a necessidade de

que tais questões sejam trabalhadas de forma abrangente e integrada e não como áreas

ou disciplinas isoladas. Além disso, implica um trabalho contínuo e sistemático, no decorrer

de toda a escolaridade, o que possibilita um tratamento cada vez mais aprofundamento das

questões, nas diferentes etapas da educação básica.

Assim sendo, os Temas Transversais são metodologicamente trabalhados de forma

integrada no currículo da Rede ALUB. Os temas, além de integrarem as áreas

convencionais do conhecimento, estão presentes em todas elas, relacionando-as às

questões da atualidade e sendo também orientadores do convívio escolar.

A integração, extensão e profundidade do trabalho acontecem no ensino fundamental

e no ensino médio, segundo o domínio do tema que se eleja, o que é efetivado, por meio

da organização didática da Rede ALUB.

A Rede ALUB, mais uma vez, reafirma sua opção pela aprendizagem significativa, o

que vem fortalecer seus princípios de uma educação voltada para a cidadania. O

tratamento didático-metodológico dado aos Temas Transversais pressupõe não só a

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existência de um referencial que permita aos estudantes identificar e se identificar com as

questões sociais propostas como gerar a capacidade de compreender e intervir na

realidade, numa perspectiva autônoma e consciente.

6.4.7. Projetos de Aprendizagem O processo de desenvolvimento passa por muitas e importantes mudanças, incluído

a capacidade de desenvolver planos coerentes e metas de longo prazo, a capacidade de

analisar problemas com maior facilidade e competência para formular perguntas mais

profundas sobre questões morais e éticas. É preciso desenhar atividades capazes de

engajar os jovens em diálogos genuínos com o mundo, que os desafiem a criar planos,

ideias e soluções para os problemas da vida.

Os Projetos de Aprendizagem devem ampliar as possibilidades de interação com o

mundo porque os alunos, ao elaborarem seus projetos, partem da problematização ou da

leitura de uma situação real. Por isso mesmo, esses projetos acabam traduzindo uma visão

para ou entendimento particular da situação que cada grupo elegeu como bom desafio para

construir o seu projeto comum. A aprendizagem por meio de projetos respeita a diversidade

de estilos e ritmos, ao realiza-lo os alunos aprendem no processo de produzir ideias, de

levantar dúvidas, de pesquisar e de criar relações, que incentivam novas buscas,

descobertas, compreensões e reconstrução de conhecimento.

6.4.8. Oficinas Tecnológicas

As oficinas tecnológicas trazem para dentro da escola outro importante aspecto da

vida real: os objetos tecnológicos. Quando se fala em tecnologia, atualmente existe a

tendência de compreendê-la de maneira limitada, restrita às tecnologias mais modernas,

especialmente as da informação e da comunicação. Não é esse o entendimento que será

adotado nas oficinas tecnológicas que serão desenvolvidas nas escolas. A tecnologia

educacional deve se adequar às necessidades de determinada concepção de educação,

colocando-se inteiramente a serviço de seus objetivos.

No caso das oficinas tecnológicas, significa colocar a tecnologia a serviço do aprender

a fazer coisas tangíveis. Do ponto de vista pedagógico, o fundamento dos trabalhos nas

oficinas tecnológicas está no papel da ação representativa cumpre no processo de

formação do conhecimento. Com isso, busca-se um alinhamento com todos os grandes

educadores (como Freire, Freinet, Piaget, Montessouri, dentre outros) que acreditaram que

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é preciso usar as mãos para aprender. Evidentemente, não basta simplesmente fazer, é

preciso também refletir sobre a experiência vivida, para que ela possa ser de fato proveitosa

e enriquecedora.

6.4.9. Educação Financeira O objetivo da Educação Financeira é de criar no estudante, desde a Educação Infantil,

a mentalidade adequada e saudável em relação ao dinheiro, proporcionando qualidade de

vida, garantindo que tenhamos - hoje e no futuro - a segurança material e as condições

para uma vida financeira saudável.

6.4.10. Educação Socioemocional O objetivo da Educação Socioemocional é desenvolver nos estudantes um conjunto

de habilidades para lidar com suas as próprias emoções, se relacionando com os outros e

gerenciando sua vida, por meio do autoconhecimento, colaboração e resolução de

problemas. Além de serem competências utilizadas cotidianamente nas diversas situações

da vida, integrando o processo que prepara para aprender a conhecer, aprender a conviver,

aprender a fazer junto e aprender a ser.

6.4.11. Interdisciplinaridade X Transversalidade Cabe registrar, ainda, como os Parâmetros Curriculares Nacionais consideram as

diferenças entre os conceitos de interdisciplinaridade e transversalidade, bem como suas

implicações mútuas, uma vez que a interdisciplinaridade se refere a uma abordagem

epistemológica dos objetos de conhecimento, enquanto a transversalidade diz respeito à

dimensão da didática.

Entretanto, na prática educativa, a interdisciplinaridade e a transversalidade

alimentam-se mutuamente, pois o tratamento das questões sociais trazidas pelos Temas

Transversais expõe as inter-relações entre os objetos de conhecimento, de forma que não

é possível fazer um trabalho pautado na transversalidade, por meio de uma perspectiva

disciplinar rígida.

Tanto a interdisciplinaridade como a transversalidade questionam a segmentação

entre os diferentes campos de conhecimento, produzidos por uma abordagem que não leva

em conta a inter-relação e a influência entre eles. Questionam a visão compartimentada

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(disciplinar) da realidade sobre a qual a escola, historicamente, se constituiu, porque as

disciplinas escolares não esgotam, isoladamente, a realidade dos fatos físicos e sociais,

devendo buscar entre si interações, que permitam aos alunos a compreensão mais ampla

da realidade.

A transversalidade diz respeito à possibilidade de, na prática educativa, se estabelecer

uma relação entre aprender conhecimentos teoricamente sistematizados (aprender sobre

a realidade) e as questões da vida real em constante transformação (aprender na realidade

e da realidade).

A interdisciplinaridade tem uma função instrumental: por meio dela, recorre-se a um

saber diretamente útil e utilizável, para responder às questões e aos problemas sociais

contemporâneos.

Por meio da interdisciplinaridade, o estudante pode utilizar os conhecimentos de

várias disciplinas para resolver um problema concreto ou compreender um determinado

fenômeno, sob diferentes pontos de vista.

É importante enfatizar que a prática pedagógica e didática da interdisciplinaridade

supõe um eixo metodológico integrador, que pode ser o objeto do conhecimento, um

projeto de investigação, um plano de intervenção. Nesse sentido, ela parte de uma

necessidade sentida pelos professores e estudantes da Rede ALUB de explicar,

compreender, intervir, mudar, prever algo que desafia um componente curricular isolado e

atrai a atenção de vários olhares.

Diante do exposto, a metodologia da Rede ALUB compreende a interdisciplinaridade

e a transversalidade a partir de uma abordagem relacional, propondo que, na prática

escolar, por meio de aprendizagens significativas e um trabalho contextualizado, sejam

estabelecidas interconexões e passagens entre os conhecimentos, estabelecendo relações

de complementaridade, convergência ou divergência.

O importante é manter um conhecimento em diálogo permanente com outros

conhecimentos. A fim de facilitar aos estudantes um desenvolvimento intelectual, social e

afetivo completo e integrado, os componentes curriculares devem ser didaticamente

solidários, de modo que componentes curriculares diferentes estimulem competências

comuns, e que cada componente curricular contribua para a constituição de diferentes

capacidades.

É importante enfatizar que a prática pedagógica e didática da interdisciplinaridade

supõe um eixo metodológico integrador que pode ser o objeto do conhecimento, um projeto

de investigação, um plano de intervenção. Nesse sentido, ela parte de uma necessidade

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sentida pelos professores e estudantes da Rede ALUB de explicar, compreender, intervir,

mudar, prever algo que desafia um componente curricular isolado e atrai a atenção de

vários olhares.

E quando mencionamos um “trabalho contextualizado”, queremos afirmar que

contextualizar o conteúdo a ser aprendido significa assumir que todo conhecimento envolve

uma relação entre sujeito e objeto.

O tratamento contextualizado, além de retirar o estudante da condição de espectador

passivo, se bem trabalhado, permite que, ao longo da transposição didática, o conteúdo do

ensino provoque aprendizagens significativas que mobilizem o estudante e estabeleçam

entre ele e o objeto do conhecimento uma relação de reciprocidade.

Por isso a contextualização é um dos recursos para tornar a aprendizagem

significativa ao associá-la às experiências da vida cotidiana ou aos conhecimentos

adquiridos espontaneamente.

VII. PROCESSOS DE ACOMPANHAMENTO, CONTROLE E AVALIAÇÃO DO ENSINO E DA APRENDIZAGEM

Art. 150. Na educação básica, a avaliação do rendimento do aluno observará: I – avaliação no processo, contínua, cumulativa e abrangente, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os fatores quantitativos do desempenho do aluno; II – prevalência dos resultados obtidos pelo aluno, no decorrer do período letivo sobre provas ou exames finais quando previstos. Res. 1/2009 – CEDF.

Avaliar significa atribuir algum valor. O ato de avaliar está presente durante todos os

momentos de convivência humana. Quando nos relacionamos com os outros - vendo e

ouvido, falando e escrevendo, concordando ou duvidando – estamos, consciente ou

inconscientemente, nos avaliando ou avaliando o próximo.

Avaliar, portanto, é a forma natural de viver e conviver dos seres humanos. Constitui

um poderoso recurso para aprendizagens, além de contribuir fortemente para a formação

da autoimagem e autonomia do indivíduo. Assim sendo, avaliação é um elemento

indissociável do processo educativo e deve ser entendida como uma ferramenta a serviço

do processo de ensino e a aprendizagem.

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7.1. Educação Infantil

Prática pedagógica e contínua no processo de ensino e aprendizagem, a avaliação é

um conjunto de ação que deve possibilitar a reflexão sobre as condições de aprendizagem,

suas hipóteses ante os desafios propostos.

A avaliação, de acordo com a LDB 9394/96 na seção II, art. 31, referente à educação

infantil que...”far-se-á mediante o acompanhamento e registro do seu desenvolvimento,

sem objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino fundamental”, assim sendo, a

avaliação é um elemento indissociável do processo educativo.

O acompanhamento e a avaliação da aprendizagem serão realizados diariamente, por

meio de registros individuais da criança, onde constará novos acontecimentos, conquistas,

avanços, bem como suas tentativas de superar dificuldades. Cada criança terá um portfólio,

contendo os trabalhos e atividades desenvolvidas contemplando o seu desenvolvimento.

Além do portfólio da criança, ao final de cada trimestre letivo, os pais e

ou/responsáveis receberão um relatório a respeito do desenvolvimento do seu filho.

O relatório tem como objetivo demonstrar o processo de observação, reflexão e

intervenção do professor na trajetória da criança, as habilidades e atitudes mais marcantes,

os conhecimentos mais significativos, tendo como referência os objetivos propostos de

acordo com a faixa etária já descritos nesta proposta pedagógica. Terá o papel de revelar

ao professor os processos de aprendizagem realizados pelas crianças, possibilitando uma

reflexão sobre as condições de aprendizagem, bem como sobre a ação docente que deverá

ser planejada e redimensionada de modo a promover situações que possibilitem avanços

na aprendizagem da criança.

Além das reuniões trimestrais que serão realizadas com os pais e/ou responsáveis

para entrega dos relatórios, tanto os professores quanto a equipe de gestão escolar estarão

à disposição, a qualquer momento, para receber os pais e/ou responsáveis para conversas

individuais sobre seus filhos.

7.2. Ciclo Sequencial de Alfabetização

A avaliação, tanto no primeiro ano do ensino fundamental, com as crianças de seis

anos de idade, quanto no segundo e no terceiro anos, com as crianças de sete e oito anos

de idade, segue os princípios essenciais:

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- A avaliação assume de forma processual, participativa, formativa, cumulativa

e diagnóstica e, portanto, redimensionadora da ação pedagógica;

- A avaliação nesses três anos iniciais não repete a prática tradicional limitada

a avaliar apenas os resultados finais traduzidos em notas ou conceitos;

- A avaliação, nesse ciclo, não pode ser adotada como mera verificação de

conhecimentos visando ao caráter classificatório;

- É indispensável à elaboração de instrumentos e procedimentos de

observação, de acompanhamento contínuo, de registro e de reflexão

permanente sobre o processo de ensino e de aprendizagem;

- A avaliação, nesse período, constituir-se-á, também, em um momento

necessário à construção de conhecimentos pelas crianças no processo de

alfabetização.

7.3. Ensino Fundamental I (4o. e 5o. Anos), Fundamental II e Ensino Médio

Considerando o que determina os incisos I e II do artigo 150 da Resolução 1/2009 –

CEDF e considerando que o ato de avaliar não é um momento “a posteriori” do processo

de ensino e aprendizagem, na Rede ALUB, o processo de avaliação atende as funções que

lhe são peculiares, quais sejam:

- é progressiva: a avaliação consiste em estabelecer uma comparação do que

foi alcançado com o que se pretende atingir.

Visa orientar o processo de aprendizagem do aluno, para que ele possa atingir,

gradativamente, os objetivos previstos;

- é contínua, formativa ou concomitante: com função de controle, ocorre,

planejadamente, ao longo do processo de ensino e aprendizagem, visando

identificar, aferir investigar e analisar modificações do comportamento e o

rendimento do estudante, bem como o desempenho do professor.

Visa, fundamentalmente, determinar se o aluno domina gradativa e hierarquicamente

cada etapa da construção dos objetos do conhecimento. Deste modo, a avaliação é

encarada como um meio de fornecer informações sobre o processo de ensino e

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aprendizagem, para que, por meio delas, o professor possa conhecer a eficiência e eficácia

de sua ação pedagógica e, diante os resultados obtidos, aperfeiçoar realimentar ou

reformular os métodos, técnicas e recursos empregados, garantindo a excelência do

processo educativo.

- é dinâmica: impulsiona a aprendizagem do aluno e também promove a

melhoria do ensino.

Por isso, o resultado das avaliações deve ser comentado, imediatamente, com os

alunos, indicando-lhes os acertos e erros a fim de que possam contribuir para o

aperfeiçoamento da aprendizagem;

- é cumulativa: uma vez que a aprendizagem ocorre por meio da aquisição e

construção de competências e habilidades úteis a novas experiências, estas

competências e habilidades são adquiridas de forma integrada, no tempo e

no espaço.

- é integral: contempla todos os elementos da personalidade do aluno,

incidindo sobre os aspectos cognitivo (conhecimento), afetivo (emoção) e o

psicossocial (psicológico e social).

- é cooperativa: é uma ação coletiva entre os professores, no sentido de trocar

ideias, levantar problemas e construir, em conjunto, um significado para sua

prática avaliativa, não só de cada aluno como de todo o processo de ensino e

aprendizagem.

- é diagnóstica: identifica o estágio de desenvolvimento em que o estudante

se encontra. É uma forma de constatar se ele possui o domínio ou não dos

pré-requisitos necessários para novas aprendizagens, previstas na

programação.

- é somativa ou classificatória: constitui o aspecto normativo do sistema de

ensino, no que diz respeito ao controle oficial e social do rendimento escolar

do estudante.

Sua função é mais administrativa do que pedagógica, pois, cumpre determinação legal

de atribuição de notas. Consiste em classificar os estudantes de acordo com os níveis de

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aproveitamento, previamente estabelecidos, tendo em vista sua promoção de uma série

para outra ou de uma etapa para outra.

- acompanhamento contínuo: constitui ao desenvolvimento integral do aluno,

mediante registros de observações de seu comportamento, respostas e

soluções apresentadas às situações-problemas propostas, durante as

atividades pedagógicas.

Dessa forma, o processo de avaliação da Rede ALUB não é um fim, mas um meio:

para o aluno, é um meio de corrigir os erros e fixar as respostas certas, verificar o que já

aprendeu e o que ainda necessita aprender, conhecer o seu progresso e as suas

deficiências. Para o professor, é um meio de aperfeiçoar, realimentar ou reformular seus

procedimentos de ensino e de aprendizagem.

A ênfase é sempre no sucesso. O adulto que a criança ou o adolescente venha ser

depende, em parte, do modo como ele percebe como os outros o percebem. Substituir a

expressão “eu não posso” por “eu posso” ou “eu sou capaz”.

A avaliação contempla os seguintes critérios:

Periodicidade Avaliação 1 Avaliação 2 Formativa

1o. Trimestre Pontos de 0,1 a 4,0 Pontos de 0,1 a 4,0 Pontos de 0,1 a 2,0

2o. Trimestre Pontos de 0,1 a 4,0 Pontos de 0,1 a 4,0 Pontos de 0,1 a 2,0

3o. Trimestre Pontos de 0,1 a 4,0 Pontos de 0,1 a 4,0 Pontos de 0,1 a 2,0

7.3.1. Técnicas de Avaliação Ao planejar o processo de avaliação, o professor seleciona técnicas variadas, para

obter as informações desejadas e seleciona também os diversos instrumentos, que são

usados para cada técnica, para avaliar fins específicos, tais como: modificações de

comportamento ou apreensão de dados.

Visando tornar o processo de avaliação mais eficiente e formular juízos válidos e

fidedignos sobre o comportamento e o aproveitamento escolar do aluno, o professor utiliza

técnicas diversas e instrumentos variados, pois, quanto maior for a amostragem, mais

perfeita é a avaliação.

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São consideradas técnicas de avaliação: provas, observação, autoavaliação, técnica

sociométrica, testagem e inquirição. Na aplicação destas técnicas, os professores da Rede

ALUB usam diversos instrumentos para avaliar o estudante, de modo eficiente, qualitativa

e quantitativamente.

Os instrumentos de avaliação que são usados na Rede ALUB, na aplicação das

diferentes técnicas são:

a) provas: oral, escrita, objetiva, dissertativa, subjetivas;

b) observação: anedotário, ficha cumulativa, entrevistas, lista de verificação;

c) autoavaliação: lista de verificação ou inventário de hábitos e atitudes; escalas

de classificação; gráficos bimestrais de rendimento escolar;

Vale ressaltar que o processo de avaliação da Rede ALUB implica em testar, medir e

avaliar. Com ênfase no avaliar, porque testar é um processo de medida que consiste em

verificar o desempenho dos estudantes, por meio de situações previamente organizadas,

chamadas testes; medir é um processo descritivo que descreve um fenômeno do ponto de

vista quantitativo; e avaliar é um processo interpretativo mais abrangente que envolve

coletar e interpretar dados quantitativos e qualitativos, para obter um parecer ou julgamento

de valor, tendo por base padrões ou critérios previamente definidos.

Por isso, na Rede ALUB, o termo avaliar refere-se tanto à aquisição de conhecimentos

e informações decorrentes dos conteúdos dos componentes curriculares quanto às

habilidades, interesses, atitudes, hábitos de estudo e ajustamento pessoal e social dos

estudantes. Inclui a utilização tanto de instrumentos quantitativos como de dados

qualitativos, não se restringindo em estabelecer uma nota. A nota adquire um significado

maior, pois, expressa e faz parte do próprio processo de ensino e aprendizagem, não sendo

apenas um produto resultante dele.

7.3.2. Prática Avaliativa do Professor

Finalmente, na Rede ALUB, o professor precisa ser competente ao avaliar a

aprendizagem. Para explicitar esta competência, utilizamos os registros de Vasco Pedro

Moretto, ao abordar o perfil do professor competente e os recursos necessários para uma

avaliação para competências. Segundo ele o professor competente:

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7.3.2.1. Sabe que a prova é um momento privilegiado de estudo de não um acerto de

contas

O professor utiliza diferentes instrumentos de avaliação e sabe a melhor forma de

utilizá-los. Tem a convicção de que a avaliação não deve servir de instrumento de pressão

para manter a disciplina em sala de aula ou fazer o aluno estudar;

7.3.2.2. Elabora bem as questões da prova

Sabe contextualizar as questões da prova, de acordo com as competências e

habilidades propostas para o ensino e a aprendizagem, faz perguntas de forma clara e

precisa, questiona apenas conteúdos relevantes e não coloca questões para derrubar o

aluno;

7.3.2.3. Administra valores culturais ligados à avaliação

O professor precisa saber administrar, no momento da avaliação, os conceitos e

preconceitos desenvolvidos pelos alunos, ao longo dos anos, que são sintetizados por

Paulo Ronca:

“Só se estuda se tiver prova. Só se estuda para a prova. Só se estuda se cair na prova.

Só se estuda o que cair na prova. ”

7.3.2.4. Utiliza linguagem clara e precisa para o comando das questões

O recurso da linguagem é um dos principais indicadores de competência do professor,

por isso, o comando das questões elaboradas por ele, não deixam dúvidas sobre as

respostas e nem sobre os critérios de correção do professor.

7.3.2.5. Cria ambiente favorável ao controle das emoções

O professor deve dispor de recursos capazes de criar condições, para que o aluno se

sinta tranquilo e sem estresse, no momento da avaliação, pois, neste momento, suas

emoções entram em ebulição.

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7.3.3. Da Aprovação Como mencionado anteriormente, em um sistema escolar seriado, faz-se necessário

promover os alunos de uma série para outra ou de um ano para outro ou de uma etapa

para outra.

O aluno é promovido ou não, segundo o nível de rendimento alcançado, em cada

componente curricular estudado, comparado com níveis de aproveitamento

preestabelecidos.

Consiste, portanto, na avaliação somativa ou classificatória, por meio da qual é

atribuída ao estudante uma nota ou conceito final para fins de promoção.

A aprovação ou a reprovação é uma decisão pedagógica que visa garantir melhores

condições de aprendizagem aos estudantes. Por esta razão, em conjunto, os professores

analisam os diferentes conhecimentos, que permitem o aproveitamento do ensino na

próxima série ou ano.

Considerando que a avaliação está a serviço do processo de ensino e aprendizagem,

é importante analisar, simultaneamente, os critérios de avaliação, os aspectos de

sociabilidade e os de ordem emocional, para que a decisão seja a melhor possível, tendo

em vista a continuidade da escolaridade do estudante, sem fracassos.

Dessa forma, a participação de todos os professores nos Conselhos de Classe é

indispensável, porque, embora as notas sejam atribuídas, individualmente, a critério do

professor do componente curricular, é importante que sejam examinadas em equipe, para

que a avaliação seja justa e encarada como uma forma de estimular o aluno e não como

um instrumento de punição ou tortura.

7.3.4. Conselho de Classe

O Conselho de Classe é um órgão deliberativo e participativo em questões do

processo de ensino-aprendizagem e da avaliação da aprendizagem. É constituído pelos

respectivos técnicos em Educação, devidamente habilitados, docentes, secretário Escolar,

sob a presidência do diretor Escolar do Centro de Ensino, ou representante por ele

indicado. São atribuições do Conselho de Classe:

- Analisar o processo de ensino- aprendizagem para decidir sobre

procedimentos comuns que facilitem o trabalho pedagógico coletivo;

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- Proporcionar a integração das diferentes áreas de conhecimentos por meio

de objetivos, estratégias e sistema de avaliação, promovendo meios para

recuperação dos educandos de rendimento insuficiente;

- Reunir os docentes e gestores sempre que necessário para avaliar a classe

como um todo e cada educando individualmente;

- Deliberar sobre a promoção de educandos de acordo com os critérios de

avaliação estabelecidos no Regimento;

- Deliberar sobre questões de avaliação não previstas no regimento;

- Elaborar relatórios/diagnósticos que norteiem programas de recuperação de

educandos.

7.3.5. Recuperação

A recuperação é o processo de acompanhamento do educando com o objetivo de

superar dificuldades que geram desempenho insuficiente em disciplinas. A recuperação

pode contemplar:

- Recuperação Paralela e Contínua - realizada pelo professor da turma ou do

componente curricular, em sala de aula, observando a aprendizagem de cada

educando diariamente, focando as dificuldades do trimestre letivo em curso

ou anteriores, no aqui e agora, com revisitação dos conhecimentos e

habilidades não sedimentados, e com estratégias de ensino e aprendizagem

diferenciadas. Permeia todo o ano letivo, e somente se finda com o Conselho

de Classe.

- Recuperação Trimestral – Realizada ao final de cada trimestre letivo,

destinada aos estudantes que não tiveram bom desempenho escolar no

trimestre, mesmo após as intervenções da recuperação paralela.

- Recuperação Final – realizada após o final do ano letivo, reforçando as

recuperações paralelas e trimestral caso necessário, visando recuperar

algumas defasagens nas habilidades, conhecimentos e atitudes não

sedimentadas até então, e oportunizando ao educando atingir algumas

competências ainda não internalizadas, preparando-o melhor para o ano

letivo/etapa seguinte. Não é considerada como período letivo.

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7.3.6. Retenção

A Rede ALUB não utiliza a retenção na educação infantil e no Ciclo de Alfabetização,

uma vez que os alunos possuem período determinado para sedimentar as competências

(habilidades, conhecimentos e atitudes previstas no currículo); somente ao final do Ciclo

Sequencial de Alfabetização poderá ocorrer a retenção.

A retenção entre os 4o. e 5o. Anos do ensino fundamental I, ensino fundamental II e

ensino médio poderá ocorrer ao final de cada ano / série.

VIII. PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA INSTITUIÇÃO EDUCACIONAL, COM VISTAS À MELHORIA DA EDUCAÇÃO

A Rede ALUB promove, periodicamente, a avaliação institucional, com vistas à

melhoria da educação e do ensino, por meio de instrumentos próprios ou terceirizados, com

a participação de professores e responsáveis pelos serviços técnicos e pedagógicos,

visando apurar a qualidade e a produtividade do ensino ministrado, infraestrutura, gestão,

formação e valorização dos profissionais da educação, organização pedagógica, bem como

a eficácia de técnicas e métodos de ensino utilizados.

A Avaliação Institucional da Rede ALUB ocorre bianualmente a partir dos dados de

avaliações externas e internas que envolvem toda a comunidade educativa, fornecendo

subsídios para reformulação dos processos educacionais, pedagógicos e administrativos.

Os resultados das avaliações são objetos de análise dos participantes do processo

pedagógico, tendo em vista subsidiar a elaboração do Plano de Trabalho e orientar a prática

pedagógica, em busca de padrões de qualidade do ensino.

IX. INFRAESTRUTURA

A Rede ALUB possui a seguinte infraestrutura para o desenvolvimento das

atividades educacionais da Educação Básica:

9.1. Instalações físicas:

9.1.1. Colégio Alub Sede I – Taguatinga Sul

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Instalações físicas: a sede do COLÉGIO ALUB SEDE I está situado na ÁREA

ESPECIAL PARA COMÉRCIO – SETOR D SUL – LOTE 1- TAGUATINGA- DF. As

dependências estão assim distribuídas:

- sala da direção;

- sala de SOE (Serviço de Orientação Educacional);

- sala de coordenação pedagógica;

- sala de coordenação;

- secretaria escolar/arquivo permanente;

- recepção

- sala de matrícula;

- sala de professores;

- 23 salas da aula;

- 3 jogos de banheiros – Masculino e Feminino com quatro boxes em cada;

- 2 banheiros para PNE;

- banheiro de funcionários;

- cantina;

- quadra poliesportiva indoor;

- depósito para material de limpeza;

- depósito de livros;

- depósito de material esportivo;

- almoxarifado;

- 03 Estúdios de gravação;

- elevador;

- pátio coberto;

- CPD;

- arquivo;

- copa.

9.1.2. Colégio Alub Sede II – 706 Norte

Instalações físicas: a sede do COLÉGIO ALUB SEDE II está situado na SHCGN 706,

Conjunto A Blocos A e B – Brasília– DF. As dependências estão assim distribuídas:

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- sala de direção;

- sala de coordenação;

- secretaria escolar/arquivo permanente;

- sala de matrícula;

- sala de coordenação pedagógica;

- sala de professores;

- 16 salas da aula

- 03 jogos de banheiros – Masculino e Feminino com quatro boxes em cada;

- 02 banheiros para PNE;

- 02 salas de SOE (Serviço de Orientação Educacional) – Fundamental e

Médio;

- pátio coberto;

- pátio descoberto;

- quadra coberta;

- quadra descoberta;

- playground;

- auditório com 82 assentos;

- depósito para material de limpeza;

- copa;

- elevador para PNE.

9.1.3. Colégio Alub Sede III – Gama

Instalações físicas: a sede do COLÉGIO ALUB SEDE III está situado na AE SETOR

CENTRAL LADO LESTE LOTE 23. As dependências estão assim distribuídas:

- sala da direção;

- sala da coordenação pedagógica;

- sala dos professores;

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- secretaria escolar/arquivo permanente;

- recepção;

- sala de leitura;

- 06 salas de aula para o ensino médio;

- 05 salas de aula para o ensino fundamental;

- refeitório;

- cozinha;

- despensa;

- 02 depósitos;

- 02 banheiros para portadores de necessidades especiais: masculino e

feminino;

- 02 banheiros femininos com quatro boxes em cada;

- 02 banheiros masculinos com quatro boxes em cada;

- 03 pátios cobertos;

- 02 quadras de esporte: uma coberta e outra descoberta.

9.1.4. Colégio Alub Sede IV – Taguatinga Norte

Instalações físicas: a sede do COLÉGIO ALUB SEDE IV está situado na QNA 15

LOTE 9/10 – TAGUATINGA NORTE– DF. As dependências estão assim distribuídas:

- sala da direção;

- sala da coordenação pedagógica;

- sala dos professores;

- secretaria escolar/arquivo permanente;

- recepção;

- sala de leitura;

- 06 salas de aula para o ensino médio;

- 05 salas de aula para o ensino fundamental;

- Refeitório;

- Cozinha;

- despensa;

- 02 depósitos;

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- 02 banheiros para portadores de necessidades especiais: masculino e

feminino;

- 02 banheiros femininos com quatro boxes em cada; dois banheiros

masculinos com quatro boxes em cada;

- pátio coberto;

- quadra de esporte.

9.1.5. Colégio Alub Sede V – Ceilândia Sul

Instalações físicas: a sede do COLÉGIO ALUB SEDE V está situado na EQNM 5/7

ÁREA ESPECIAL, LOTE A. As dependências estão assim distribuídas:

- 16 salas da aula;

- 1 sala de atividades extracurriculares;

- 4 jogos de banheiros – Masculino e Feminino com cinco boxes em cada;

- 2 banheiros para PNE;

- 2 salas de SOE (Serviço de Orientação Educacional) – fundamental e médio;

- 2 Salas de coordenação - ensino fundamental e médio;

- sala da direção;

- secretaria;

- brinquedoteca;

- sala de matrícula;

- sala de professores;

- quadra poliesportiva coberta;

- Playground;

- depósito para material de limpeza;

- Copa;

- rampa para PNE;

- 4 bebedouros.

9.1.6. Colégio Alub Sede VI – Guará

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O COLÉGIO ALUB SEDE VI está situado na QE 04, ÁREA ESPECIAL “C”. em um

prédio de dois pavimentos, com 2.146,50 m² de área construída em um terreno de 3.125,50

m², tendo à sua disposição as seguintes dependências:

- sala da direção;

- recepção;

- secretaria escolar/arquivo permanente;

- sala de coordenação pedagógica;

- sala dos professores;

- 25 salas de aula;

- sala de leitura;

- sala de artes;

- sala de vídeo;

- laboratórios:

- Física, Química e Biologia;

- Informática;

- auditório;

- cantina;

- sala dos funcionários;

- depósitos;

- banheiros:

- 10 p/ Alunos – 5 masculinos e 5 femininos;

- 2 p/ Professores e Funcionários – 1 masculino e 1 feminino;

- 2 p/ Portadores de Necessidades Especiais – 1 masculino e 1 feminino;

- bebedouros;

- quadra de esportes.

9.1.7. Colégio Alub Sede VII – Vicente Pires

Instalações físicas: a sede do COLÉGIO ALUB SEDE VII está situada na Rua

03 Chácara 82 Lotes 7 e 8 – Setor Habitacional Vicente Pires – DF.

- sala da direção;

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- sala da coordenação pedagógica;

- sala de docentes;

- secretaria escolar/arquivo permanente;

- recepção;

- sala de leitura;

- 06 salas de aula para o ensino médio;

- 05 salas de aula para o ensino fundamental;

- refeitório;

- cozinha;

- despensa;

- 02 depósitos;

- 02 banheiros para portadores de necessidades especiais: masculino e

feminino;

- 02 banheiros femininos com quatro boxes em cada;

- 02 banheiros masculinos com quatro boxes em cada;

- pátio coberto;

- 02 quadras de esporte: uma coberta e outra descoberta.

9.1.8. Colégio Alub Sede VIII – Recanto Das Emas

O COLÉGIO ALUB está situado na QUADRA 103 Av. Vargem da Benção Lote 1, e

está instalado em um prédio de dois pavimentos, com 1.800 m² de área construída em um

terreno de 2.881 m², tendo à sua disposição as seguintes dependências:

- sala da direção;

- recepção;

- secretaria escolar/arquivo permanente;

- 02 salas de coordenação pedagógica;

- sala dos professores;

- 13 salas de aula;

- sala de leitura;

- sala de artes;

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- sala de vídeo;

- 04 banheiros para alunos;

- banheiro para portador de necessidades especiais;

- banheiro para professores;

- quadra poliesportiva;

- parque infantil;

- parque arborizado e ajardinado, com mesas e bancos de concreto;

- saguão coberto totalizando 70m2;

- lanchonete;

- sala multifunção totalizando 240m2 e com sanitários próprios;

- estacionamento público;

- estantes de livros didáticos e paradidáticos de diversas áreas do

conhecimento abrangendo todos os componentes curriculares;

9.1.9. Colégio Alub Sede XI – Ceilândia Norte

O COLÉGIO ALUB SEDE XI está situado QNN 29 ÁREA ESPECIAL “A” – CEILANDIA

NORTE- df instalado em um prédio de dois pavimentos, com 5.235,36 m² de área

construída em um terreno próprio para escola de 4.900 m², tendo à sua disposição as

seguintes dependências:

- sala da direção;

- recepção;

- SOE

- secretaria escolar/arquivo permanente;

- 02 salas de coordenação pedagógica;

- sala dos professores;

- 35 salas de aula;

- sala de leitura;

- sala de artes;

- sala de vídeo;

- 04 banheiros (masculino e feminino) para alunos;

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- banheiro adaptados para portador de necessidades especiais;

- banheiro para professores;

- quadra poliesportiva;

- parque infantil;

- depósito;

- brinquedoteca;

- lanchonete;

- sala de recreação;

- estacionamento público;

- estantes de livros didáticos e paradidáticos de diversas áreas do

conhecimento abrangendo todos os componentes curriculares;

9.1.10. Colégio Alub Sede XII – Vicente Pires II

O COLÉGIO ALUB SEDE XII está situado à RUA 6 CHÁCARA 255 LOTE 1, VICENTE

PIRES –DF está instalado em um prédio de dois pavimentos, com 4.000 m² de área

construída em um terreno de 3.000 m², tendo à sua disposição as seguintes dependências:

- sala da direção;

- secretaria escolar/arquivo permanente;

- 02 salas de coordenação pedagógica;

- 15 salas de aula;

- 02 salas de professores;

- sala de orientação educacional;

- sala da equipe pscicopedagógica (psicóloga e fonoaudióloga);

- sala de laboratório de ciências;

- cozinha experimental;

- sala de leitura;

- sala de Esportes/dança/karatê;

- sala de artes;

- sala de espera para os pais/visitantes;

- sala de mecanografia;

- 02 salas de almoxarifado;

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- sala de música;

- sala para guardar materiais esportivos;

- pátio grande coberto;

- 02 WC com 02 boxes cada e ducha para funcionários;

- 04 WC com 05 boxes cada, para alunos, sendo 08 masculinos e 08 femininos

e ainda 04 para portadores de necessidades especiais;

- 01 canteiro de área descoberto com parque infantil;

- piscina 15 x 8m com 4 raias – aquecimento solar e metade coberta;

- 02 vestiários com três boxes cada com ducha e vaso sanitário;

- quadra de esportes poliesportiva com tamanho oficial;

- quadra poliesportiva menor coberta;

- arquibancada com 15 metros de comprimento;

- arquibancada com 17 metros de comprimento;

- 04 canteiros de horta para vivências;

- lanchonete;

- pátio grande descoberto;

- área grande gramada;

- depósito geral.

9.1.11. Colégio Alub Sede XIII - Sobradinho

O COLÉGIO ALUB SEDE XIII está situado à QUADRA 13 ÁREA RESERVADA “03”

– SOBRADINHO- DF, e instalado em um tendo à sua disposição as seguintes

dependências:

- sala da direção;

- recepção;

- SOE

- secretaria escolar/arquivo permanente;

- 02 salas de coordenação pedagógica;

- sala dos professores;

- 35 salas de aula;

- sala de leitura;

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- sala de artes;

- sala de vídeo;

- 04 banheiros (masculino e feminino) para alunos;

- banheiro adaptados para portador de necessidades especiais;

- banheiro para professores;

- quadra poliesportiva;

- parque infantil;

- depósito;

- brinquedoteca;

- lanchonete;

- sala de recreação;

- amplo estacionamento público;

- estantes de livros didáticos e paradidáticos de diversas áreas do

conhecimento abrangendo todos os componentes curriculares;

X. GESTÃO ADMINISTRATIVA E PEDAGÓGICA

As concepções de gestão da instituição educacional brasileira têm variado, no

decorrer do tempo. Dentre elas, citamos: a técnico-científica ou funcionalista, a

autogestionária e a participativa. Estas concepções vão desde a sustentação na hierarquia

de cargos e funções, passando pela responsabilidade coletiva, onde não há direção

centralizada, chegando à concepção participativa, que concebe a organização como uma

construção social. A Rede ALUB, ciente dessa evolução, vem tentando construir uma

gestão que, embora possua hierarquia de poder, trabalha com a participação de todos os

envolvidos no processo educativo.

Na sociedade atual, a eficiência é o que determina a prioridade que as empresas dão

às técnicas modernas de administração. Estas técnicas ressaltam os funcionários e os

clientes como fundamentais ao sucesso da empresa. No passado, o cliente tinha a primazia

absoluta. Hoje ela é dividida com os funcionários. Daí nasceu o conceito de administração

participativa. Este tipo de administração procura a integração de talentos dos clientes e dos

funcionários, para gerar ideias e melhores práticas de gestão, bem como, para desenvolver

técnicas de controle, avaliação e de disciplina que dinamizam a empresa.

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A administração participativa, além dos três componentes de existência física bem

definida - pais, estudantes e funcionários – envolve um quarto componente, cristalizado nas

informações que a sociedade brasileira e a internacional emitem e que precisam ser

digeridas e incorporadas na vida da instituição educacional. Vivemos num mundo

governado pelas informações. É preciso rapidez para obtê-las e competência para

decodificá-las. A cibernética garante a rapidez do acesso, mas somente profissionais

competentes saberão o que buscar e como interpretar os fatos e os conhecimentos

advindos das informações. Assim o computador tanto é parte do mundo administrativo da

instituição educacional como é um recurso indispensável à formação dos alunos.

Entretanto, a Rede ALUB reconhece que o capital humano ainda é o fundamento da escola,

por isso, investe na capacitação dos professores e de todos os servidores, oferecendo-lhes

recursos e oportunidades, para participar em seminários, congressos, cursos e viagens.

A organização e gestão da instituição referem-se aos meios de realização do trabalho

educacional e à coordenação do esforço coletivo em função dos objetivos propostos,

envolvendo os aspectos físicos e materiais, os conhecimentos e qualificações práticas do

educador, as relações humanas, o planejamento, a administração, a formação continuada

e a avaliação do trabalho escolar. É uma atividade coletiva, em busca de resultados, o que

implica em uma ação racional, estruturada e coordenada. Não depende apenas das

capacidades e responsabilidades individuais, mas de objetivos comuns e compartilhados e

de ações coordenadas e controladas dos agentes do processo.

Diante das considerações, assim está organizada a gestão administrativa e

pedagógica do ALUB:

10.1. Mantenedora

A Mantenedora, que compõem o nível normativo, que emanam as principais políticas

e diretrizes para a ação institucional, é composta pela:

- Diretoria de Operações.

- Gerência de Educação Básica.

- Demais setores de apoio administrativo.

10.2. Colégio

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Cada colégio possui os seguintes setores:

- Direção Escolar: responsável pelo planejamento, coordenação, supervisão e

avaliação das atividades didático-pedagógicas e administrativas de uma

unidade escolar da Rede ALUB, conforme atribuições detalhadas no

Regimento Escolar.

- Secretário Escolar: diretamente subordinado à direção, o serviço de secretaria

escolar é responsável pelas atividades de escrituração e arquivo escolares.

- Serviços técnicos e pedagógicos: é o setor responsável por oferecer, ao corpo

docente e discente, assessoria didática, recursos técnico-pedagógicos e

materiais para a dinamização e otimização do processo ensino-

aprendizagem. É formado pelos serviços de Coordenação Pedagógica,

Orientação Educacional e Psicologia Escolar.

- Serviços administrativos e de apoio: seus participantes são responsáveis pelo

planejamento, organização, segurança e controle das atividades econômicas,

financeiras, administrativas e sanitárias, bem como da manutenção e

conservação de laboratórios e recursos tecnológicos da instituição

educacional.

Com a gestão administrativa e pedagógica proposta, a Rede ALUB oferece

serviços educacionais concernentes à qualidade necessária ao bom atendimento à

comunidade escolar.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os fundamentos estabelecidos nesta proposta são indicadores do caminho

pedagógico que a Rede ALUB quer percorrer. Excelência pedagógica é o nosso maior

objetivo.

A partir destes fundamentos buscamos formar cidadãos éticos, críticos,

conscientes de suas potencialidades, de suas fraquezas, que saibam identificar as

oportunidades e ativar todos os seus recursos para aproveitá-las. A Rede ALUB entende

que formar para a vida e para o mundo do trabalho é muito mais que possibilitar ao

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estudante a entrada em uma universidade. É sim preparar líderes conscientes de seu papel

social.

Conscientes do nosso papel enquanto rede de educação é que buscamos,

como descrito neste documento, proporcionar aos nossos estimados alunos processos

pedagógicos atuais e condizentes com os desafios do dia-a-dia.

Brasília, 30 de Agosto de 2017.

LEARICE BARRETO ALENCAR Gerente Educacional Reg. 0211-63 - MEC

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