24
1 TÍTULO I DA ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO Capítulo I DA CARACTERIZAÇÃO Art. 1º - O Colégio DJ, foi criado, conforme o registro de ata de criação em 1º. de agosto de 2000, sendo credenciado nos termos da Portaria nº 395/SUBIP, de 27 de setembro de 2002 e recredenciado nos termos da Portaria nº 131/SEDF, de 25 abril de 2006, estando situado: I -Colônia Agrícola Vicente Pires Chácara 207 lotes 02 e 04 Tag. DF II-Colônia Agrícola Vicente Pires Rua 08 Chácara 207 lotes 04 1º Andar. Parágrafo único – O Colégio DJ, é denominado, ao longo deste regimento, pela designativa CDJ. Art.2º O CDJ é mantido por SERBE Centro Infantil Ltda., sociedade por quotas de responsabilidade limitada, inscrita no CNPJ sob o n° 04.077.272/0001- 40, Inscrição Estadual n° 07.415.624/001-00, devidamente registrada na Junta Comercial do Distrito Federal sob o NIRE nº 53201051005, por despacho de 04/10/2000, primeira alteração contratual N° 20030564425, por despacho de 10/10/2003 e segunda alteração contratual N° 20030761646, por despacho de 23/12/2003, com sede na Chácara 207 lotes 02 e 04, Taguatinga - Distrito Federal e foro em Brasília-DF, cujo objeto social é a oferta da Educação Infantil e do Ensino Fundamental de 1ª a 8ª série e por BETSER Centro Educacional Ltda., sociedade por quotas de responsabilidade limitada, inscrita no CNPJ sob o n° 08.357.076/0001-80, Inscrição Estadual n° 07.480.554/001-07, devidamente registrada na Junta Comercial do Distrito Federal sob o NIRE nº 53201364780, por despacho de 03/10/2006, com sede na Chácara 207 lote 04 1º andar Colônia Agrícola Vicente Pires, na cidade de Taguatinga - Distrito Federal e foro em Brasília-DF, cujo objeto social é a oferta do Ensino Médio da 1ª a 3ª ano. Capítulo II DOS FINS E OBJETIVOS Art.3º O CDJ, integra o Sistema de Ensino do Distrito Federal, inspirado nos ideais de solidariedade humana, com plena observância dos princípios legais e tem sua filosofia educacional fundamentada nos princípios da Educação Nacional. Art. 4º O CDJ tem por objetivos: I- oferecer ao educando condições didático-pedagógicas para que o mesmo desenvolva seu raciocínio lógico e construa seu próprio conhecimento;

TÍTULO I DA ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO …colegiodj.com.br/assets/doc/7310.pdf · 131/SEDF, de 25 abril de 2006, estando situado: ... DO PLANEJAMENTO, CONTROLE E AVALIAÇÃO

  • Upload
    hadan

  • View
    212

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

1

TÍTULO I

DA ORGANIZAÇÃO DA INSTITUIÇÃO DE ENSINO

Capítulo I

DA CARACTERIZAÇÃO

Art. 1º - O Colégio DJ, foi criado, conforme o registro de ata de criação em 1º. de agosto de 2000, sendo credenciado nos termos da Portaria nº 395/SUBIP, de 27 de setembro de 2002 e recredenciado nos termos da Portaria nº 131/SEDF, de 25 abril de 2006, estando situado:

I -Colônia Agrícola Vicente Pires Chácara 207 lotes 02 e 04 Tag. DF II-Colônia Agrícola Vicente Pires Rua 08 Chácara 207 lotes 04 1º Andar.

Parágrafo único – O Colégio DJ, é denominado, ao longo deste regimento, pela designativa CDJ.

Art.2º O CDJ é mantido por SERBE Centro Infantil Ltda., sociedade por quotas de responsabilidade limitada, inscrita no CNPJ sob o n° 04.077.272/0001-40, Inscrição Estadual n° 07.415.624/001-00, devidamente registrada na Junta Comercial do Distrito Federal sob o NIRE nº 53201051005, por despacho de 04/10/2000, primeira alteração contratual N° 20030564425, por despacho de 10/10/2003 e segunda alteração contratual N° 20030761646, por despacho de 23/12/2003, com sede na Chácara 207 lotes 02 e 04, Taguatinga - Distrito Federal e foro em Brasília-DF, cujo objeto social é a oferta da Educação Infantil e do Ensino Fundamental de 1ª a 8ª série e por BETSER Centro Educacional Ltda., sociedade por quotas de responsabilidade limitada, inscrita no CNPJ sob o n° 08.357.076/0001-80, Inscrição Estadual n° 07.480.554/001-07, devidamente registrada na Junta Comercial do Distrito Federal sob o NIRE nº 53201364780, por despacho de 03/10/2006, com sede na Chácara 207 lote 04 1º andar Colônia Agrícola Vicente Pires, na cidade de Taguatinga - Distrito Federal e foro em Brasília-DF, cujo objeto social é a oferta do Ensino Médio da 1ª a 3ª ano.

Capítulo II

DOS FINS E OBJETIVOS

Art.3º O CDJ, integra o Sistema de Ensino do Distrito Federal, inspirado nos ideais de solidariedade humana, com plena observância dos princípios legais e tem sua filosofia educacional fundamentada nos princípios da Educação Nacional.

Art. 4º O CDJ tem por objetivos: I- oferecer ao educando condições didático-pedagógicas para que o

mesmo desenvolva seu raciocínio lógico e construa seu próprio conhecimento;

2

II- oportunizar ao educando uma formação participativa, livre, pesquisadora, questionadora, responsável, crítica e criativa;

III- preparar o educando para o exercício pleno da cidadania através de momentos cívicos, excursões culturais e ecológicas, favorecendo assim o crescimento intelectual e moral;

IV- oportunizar a participação e integração de membros da comunidade escolar; direção, coordenadores, professores, funcionários, alunos e familiares, unindo todos os segmentos em um único objetivo; o desenvolvimento integral do ser humano e sua convivência harmônica.

V- proporcionar ao educando uma Base Nacional Comum, que lhe propicie o desenvolvimento de suas potencialidades, como elemento de auto-realização, iniciação para o trabalho, prosseguimento de estudos e preparo para o exercício da cidadania.

VI- despertar o educando a interagir com a sociedade que o cerca, interferindo nela para aperfeiçoa-la;

VII- oportunizar experiências aos educandos para que alcance uma visão pluricultural que permita a eles compreender e respeitar rituais, hábitos e rotinas divergentes das deles.

Capítulo III

DO PLANEJAMENTO, CONTROLE E AVALIAÇÃO

Art. 5º O CDJ, elabora anualmente seu plano escolar, sob a coordenação da

Direção, considerando: I - os fins e objetivos Institucionais; II - a realidade da comunidade escolar; III - os resultados do trabalho realizado, em especial do rendimento escolar; IV - o desempenho dos professores, corpo técnico – pedagógico e

administrativo; V - as condições físicas da Instituição Educacional.

Art. 6º O desenvolvimento das atividades planejadas pelo CDJ é

supervisionado pela Direção, com o apoio da comunidade escolar, por meio de mecanismos e instrumentos específicos indicados no Plano de Ação, elaborado através de um projeto educacional que será desenvolvido durante o ano letivo.

Art. 7º O CDJ promove, periodicamente a avaliação das atividades programadas e executadas durante o bimestre, com a participação de professores, especialistas, pais e alunos, visando a apurar a produtividade do ensino ministrado ao final de cada bimestre.

Parágrafo único. O resultado da avaliação das atividades desenvolvidas pelo CDJ será objeto de análise dos participantes do processo pedagógico, tendo em vista subsidiar a elaboração do planejamento e orientar a prática pedagógica para a busca de padrões de qualidade do ensino visando sempre uma educação de qualidade a nossos educandos.

3

Capítulo IV

DA ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

Seção I

DA CONSTITUIÇÃO

Art. 8º O CDJ, têm a seguinte organização administrativa:

I- Direção; II- Secretaria Escolar; III- Serviços Técnico-Pedagógicos; IV- Serviços Técnico-Administrativos e de Apoio.

Seção II

DA DIREÇÃO

Art. 9º A Direção, constituída do Diretor, profissional legalmente habilitado em Administração/Gestão Escolar, é o órgão técnico responsável pela coordenação, supervisão, planejamento e avaliação das atividades didático-pedagógicas e administrativas do CDJ.

Parágrafo único. A Direção pode contar com tantos assistentes quantos forem necessários ao desenvolvimento de suas atividades. Art.10. São atribuições do Diretor: I - cumprir e fazer cumprir as leis de ensino em vigor, as determinações dos órgãos competentes, bem como este Regimento; II - representar oficialmente o CDJ; III - coordenar e acompanhar a execução do currículo; IV - superintender os atos pedagógicos e administrativos do CDJ; V - deferir ou indeferir pedidos de matrícula, observada a legislação vigente e o presente Regimento; VI - convocar e presidir reuniões pedagógicas e administrativas do CDJ; VII - analisar e assinar registros e documentos escolares; VIII- coordenar a elaboração dos projetos pedagógicos; IX - divulgar os documentos organizacionais, bem como os atos normativos referentes à vida do CDJ; X - reformular, quando necessário, o Regimento Escolar e a Proposta Pedagógica do CDJ com a participação do corpo técnico-docente; XI - exercer as demais atribuições inerentes à sua função.

Art. 11. O Diretor, em seus impedimentos é substituído por um profissional legalmente habilitado em Administração/Gestão Escolar.

4

Art. 12. Os assistentes de Direção auxiliam o Diretor no desempenho das suas atribuições.

Seção III

DA SECRETARIA ESCOLAR Art. 13. A Secretaria Escolar, sob a responsabilidade de um profissional legalmente habilitado ou autorizado pelo setor competente da SEDF, é o órgão responsável pelo registro da vida escolar do aluno, do arquivo documental dos demais funcionários da instituição de ensino. Parágrafo único. O Secretário Escolar conta com quantos auxiliares forem necessários ao desenvolvimento das atividades da Secretaria. Art.14. São atribuições do Secretário Escolar: I - assistir a Direção do CDJ em atividades técnico-administrativas; II - planejar, coordenar, controlar e supervisionar as atividades da Secretaria Escolar; III - cumprir a legislação de ensino vigente e o presente Regimento Escolar; IV - organizar e manter atualizados os atos normativos (parecer, portaria; resolução, regulamento, ordem de serviços), diretrizes educacionais, a coleção de leis e outros documentos que dizem respeito às atividades desenvolvidas pelo CDJ; V - atender aos pedidos de informação sobre processos relativos à Secretaria Escolar e demais documentos, respeitando o sigilo profissional; VI – analisar documentos para efetivação de matrícula, submetendo-os à apreciação do diretor; VII - emitir e assinar documentos escolares, juntamente com Diretor, sendo ambos co-responsáveis pela verdade do fato escolar; VIII - incinerar documentos escolares, em conformidade com a legislação vigente; IX – atender a alunos, pais, professores e comunidade escolar com presteza e eficiência; X - praticar os demais atos pertinentes e necessários ao desenvolvimento das atividades da Secretaria Escolar e inerente a sua função;

Art.15. O Secretário Escolar, em seus impedimentos ou ausências, é

substituído por um profissional, legalmente habilitado ou autorizado pelo setor competente da SEDF.

5

Seção IV

DOS SERVIÇOS TÉCNICO-PEDAGÓGICOS

Art. 16. Os Serviços Técnico-Pedagógicos do CDJ têm por finalidade oferecer aos corpos docente e discente assistência e recursos pedagógicos, técnicos e materiais, voltados para a dinamização e a otimização do processo ensino-aprendizagem.

Art. 17. Integram os Serviços Técnico-Pedagógicos as atividades de: I- Serviço de Orientação Educacional; II- Serviço de Coordenação Pedagógica; III- Serviço de Sala de Leitura.

Art. 18. O Serviço de Orientação Educacional, subordinado à Direção e sob

a responsabilidade de um profissional legalmente habilitado em Orientação Educacional, tem por objetivo proporcionar condições para o desenvolvimento integral e harmônico do educando, promovendo o seu ajustamento à escola, à família e à comunidade.

Art. 19. São atribuições do Orientador Educacional: I - planejar e implementar o Serviço de Orientação Educacional; II - coordenar a orientação vocacional no CDJ, incorporando-a ao

processo educativo global; III - coordenar o processo de sondagem de interesse, aptidões e

habilidades do educando; IV - sistematizar as informações necessárias ao conhecimento global do

educando; V - encaminhar a especialistas os alunos que necessitarem de assistência

especial; VI - participar do processo de identificação e análise das características

básicas da comunidade e da clientela escolar; VII - participar da caracterização, composição e acompanhamento de

grupos e turmas; VIII - participar da elaboração do plano escolar; IX - colaborar no processo de avaliação e recuperação de aluno; X - participar das reuniões do Conselho de Classe e da Comissão de

Professores; XI - fornecer subsídios para a reformulação do Regimento Escolar, da

Proposta Pedagógica e do currículo do CDJ; XII - participar do processo de integração escola – família – comunidade; XIII - exercer as demais atribuições inerentes à sua função. Art. 20. O Serviço de Coordenação Pedagógica, subordinado à Direção e

sob a responsabilidade de um profissional qualificado, tem por objetivo planejar,

6

orientar e avaliar as atividades didático-pedagógicas, visando à unidade e à qualidade do processo ensino-aprendizagem.

Art. 21. São atribuições do Coordenador Pedagógico: I - supervisionar e prestar assistência técnica aos professores no planejamento das

atividades pedagógicas; II - participar da elaboração, execução, avaliação e reformulação da Proposta

Pedagógica e do Regimento Escolar; III - elaborar a grade horária para os professores, levando em conta a

integração entre as várias áreas; IV - analisar, acompanhar e avaliar o desenvolvimento dos planos de ensino

elaborados pelos professores; V - propor medidas que visem ao aperfeiçoamento do processo ensino-

aprendizagem e à melhoria dos mecanismos de verificação do rendimento escolar; VI - participar da elaboração do projeto pedagógico escolar que será

desenvolvido ao longo do ano letivo; VII - coordenar a programação e a execução das atividades de recuperação

de estudos; VIII - cooperar no processo de integração escola-família-comunidade; IX - elaborar relatórios periódicos das atividades desenvolvidas pelo

Serviço de Coordenação; X - participar das reuniões da Comissão de Professores e Conselho de

Classe; XI - participar do processo de seleção e substituição de livros e outros

materiais didático-pedagógicos; XII -exercer as demais atribuições inerentes à sua função. Art. 22. O Serviço de Sala de Leitura, sob a responsabilidade de um

profissional qualificado, serve de suporte ao desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem, constituindo-se centro de leitura, orientação e pesquisa.

Art. 23. São atribuições do responsável pelo Serviço de sala de Leitura: I - elaborar e executar a programação das atividades inerentes ao

serviço, mantendo-o articulado com os demais serviços do CDJ; II - controlar e avaliar as atividades programadas; III - apresentar relatório das atividades desenvolvidas; IV - assegurar a adequada organização e funcionamento do Serviço; V - propor a aquisição de livros e periódicos, a partir das necessidades

indicadas pelo corpo técnico-pedagógico e administrativo; VI - manter intercâmbio com bibliotecas e centros de documentação; VII - divulgar, periodicamente, no âmbito do CDJ, o acervo bibliográfico

existente; VIII - elaborar o inventário anual do acervo; IX - exercer as demais atribuições inerentes à sua função.

7

Seção V

DOS SERVIÇOS TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS E DE APOIO

Art. 24. Os Serviços Técnico-Administrativos e de Apoio têm por finalidade o planejamento, organização, execução e controle das atividades econômico financeiras, administrativas e sanitárias do CDJ, sendo compostos de:

I- Serviço de Contabilidade; II- Serviço de Zeladoria.

Art. 25. O Serviço de Contabilidade, com a finalidade de planejar, organizar, executar e controlar as atividades econômico-financeiras do CDJ, fica a cargo de uma empresa legalmente registrada e contratada pela entidade Mantenedora.

Art. 26. O Serviço de Zeladoria, sob responsabilidade de profissionais contratados pela Entidade Mantenedora, fica encarregado de controlar o planejamento e a execução das atividades de limpeza, manutenção, guarda, distribuição e conservação das instalações físicas, equipamentos, materiais e mobiliários do CDJ.

Art. 27. São atribuições do responsável pela Zeladoria:

I - zelar pela limpeza, asseio, segurança e conservação do CDJ; II - solicitar à Entidade Mantenedora, em tempo hábil, a aquisição do

material de limpeza e higiene; III - controlar o acesso ao CDJ, inibindo a entrada de pessoas estranhas nas

suas dependências, visando garantir a segurança aos alunos e a todos que ali trabalham;

IV - manter sob controle todo material necessário ao serviço; V - atender às solicitações da Direção, Professores e demais funcionários,

referentes a higiene, limpeza e segurança das instalações físicas; VI - acompanhar e controlar o funcionamento regular dos serviços de água,

luz e esgoto, comunicando à Direção todas as irregularidades encontradas; VII - praticar as demais atribuições inerentes à sua função.

Capítulo V

DA ESTRUTURA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

Seção I

DOS CURSOS E OBJETIVOS

Art. 28. O CDJ mantém as seguintes etapas da Educação Básica: I- Educação Infantil; II- Ensino Fundamental; III- Ensino Médio;

8

§ 1º - A Educação Infantil é oferecida em: I - Creche – para crianças de 02 até 03 anos de idade. II - Pré-escola – crianças de 04 a 05 anos de idade. § 2º - O CDJ admitirá a coexistência, em um período de transição, o Ensino

Fundamental de oito anos (em processo de extinção) e o de nove anos (em processo de implantação e implementação progressivas).

§ 3º - Para a matricula inicial no Ensino Fundamental, o aluno deverá ter a idade mínima de seis anos completos ou a completar até 31 de março do ano letivo de acordo com o calendário escolar.

Art. 29. A Educação Básica tem por finalidade desenvolver o educando,

assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.

Art. 30. A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, é direito

da criança de até cinco anos de idade e cumpre duas funções indispensáveis e indissociáveis: educar e cuidar.

Art. 31. A Educação Infantil tem como finalidade o desenvolvimento

integral da criança em seus aspectos físicos, psicológicos, intelectuais e sociais, estimulando sua curiosidade e o seu interesse, complementando a ação da família e da comunidade.

Art. 32. Na Educação Infantil, as crianças que estiverem nas turmas de 05

anos, desde que revelem a necessária maturidade, podem iniciar a pré-alfabetização, mediante a utilização de metodologia adequada.

Art. 33. O Ensino Fundamental tem por objetivo a formação básica do

cidadão mediante: I- o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como meios

básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo; II- a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da

tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade; III- o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a

aquisição de conhecimentos e habilidades e a formação de atitudes e valores; IV- o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade

humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social. V- a estimulação da integração da escola, família e comunidade. VI- o CDJ deverá zelar, junto aos pais ou responsáveis pela freqüência dos

alunos. Art. 34. O Ensino Médio, etapa final da educação básica, cujas finalidades

estão previstas na legislação e normas específicas, terá duração mínima de três anos e duas mil e quatrocentas horas de efetivo trabalho escolar.

9

Seção II

DO CURRÍCULO

Art. 35. O CDJ tem como base orientadora das suas atividades educacionais a Proposta Pedagógica, sendo está elaborada com a participação de toda a comunidade educativa.

Parágrafo único – A Proposta Pedagógica é elaborada observando-se a legislação

de ensino vigente e norteia-se entre outros, pelos seguintes princípios: I. éticos da autonomia, responsabilidade, solidariedade e respeito; II. políticos do exercício pleno da cidadania; III. estéticos que estimulem a criatividade, a curiosidade, a emoção e as diversas

manifestações artísticas e culturais.

Art. 36. O Currículo da Educação Infantil prevê o desenvolvimento de atividades que abrangem os aspectos físicos, psicológico, ético, cultural, sócio-histórico, cognitivo, perceptivo-motor, afetivo e social, promovidas em consonância com as etapas evolutivas da criança.

Art. 37. O Currículo do Ensino Fundamental tem uma parte comum,

levando-se em consideração os parâmetros definidos para a Base Nacional Comum, e uma Parte Diversificada, que levam em conta os interesses dos alunos e da comunidade.

Parágrafo único – Na elaboração dos currículos, são observadas as disposições

previstas na legislação vigente, além dos interesses e necessidades do Corpo Discente.

Art. 38. A Base Nacional Comum tem como objetivo dar ao educando uma formação básica e conhecimentos gerais que servirão de base para a vida e para prosseguimentos em estudos posteriores.

Art. 39. A Parte Diversificada tem como objetivo atender às necessidades

concretas do educando, às suas diferenças individuais e às peculiaridades locais, voltadas para a sua formação básica.

Art. 40. Os Temas Transversais serão desenvolvidos de forma integrada aos

componentes curriculares, com plena observância dos princípios de relacionamento, ordenação e seqüência.

Art. 41. A Proposta Pedagógica é elaborada e reformulada, quando necessário,

pelo Diretor, em conjunto com o Coordenador Pedagógico, professores e comunidade, sendo submetido à aprovação do órgão competente da SEDF.

10

Art. 42. O Currículo do Ensino Médio tem uma parte comum, levando-se em consideração os parâmetros definidos para a Base Nacional Comum, e uma Parte Diversificada, que leva em conta os interesses dos alunos e da comunidade, a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, possibilitando o prosseguimento dos estudos e a preparação para o mundo do trabalho.

Art. 43. A preparação para o mundo do trabalho no CDJ, tem como

objetivos: I- o alcance pleno da cidadania do educando; II- a formação continuada do educando; III- a adaptação do educando, com flexibilidade, às novas condições de

ocupação e/ou aperfeiçoamentos posteriores; IV- o aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a

formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico.

V- a compreensão dos fundamentos científico-pedagógicos dos processos produtivos relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

Seção III

DA AVALIAÇÃO E DA PROMOÇÃO

Art. 44. A avaliação, atitude permanente em todo trabalho do CDJ, é a

constatação da equivalência entre a proposta de trabalho e sua concepção, sendo de natureza diagnóstica, contínua e cumulativa, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos e dos resultados ao longo de todo período letivo sobre quaisquer instrumentos de avaliação específica.

Subseção I

DA EDUCAÇÃO INFANTIL

Art. 45. A avaliação na Educação Infantil, é global e contínua, feita através da observação direta da compreensão da criança, nas atividades específicas de cada faixa etária, levando-se em consideração o seu desenvolvimento sensório-motor, biopsicosocial, cultural, cognitivo, o equilíbrio emocional e a realização das atividades propostas.

Art. 46. Na Educação Infantil, o resultado da avaliação de desenvolvimento

do aluno é expressa em relatório individual a ser apresentado, bimestralmente, ao seu responsável e ao final do ano letivo por meio de instrumentos próprios.

Art. 47. Na Educação Infantil o aluno será promovido automaticamente ao

final do ano letivo.

11

Art. 48. Na Educação Infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao Ensino Fundamental.

Subseção II

DO ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO

Art. 49. No Ensino Fundamental e médio o processo de avaliação do ensino

e aprendizagem é um processo contínuo, sistemático e cientifico que envolve o desenvolvimento do educando e o trabalho didático dos educadores, levando em consideração os fins e objetivos da educação e filosofia do CDJ.

Art. 50. O processo de verificação do aproveitamento do educando é

avaliado mediante os seguintes procedimentos: I. observação diária do Corpo Docente; II. avaliações objetivas e subjetivas; III. testes, relatórios, trabalhos individuais e/ou em grupos; IV. tarefas em classes e domiciliares e demais atividades de cunho

pedagógico. Art. 51. O resultado da avaliação do aproveitamento escolar é expresso

numericamente por nota em cada área do conhecimento, variando de 0,00 (zero) a 10,0 (dez), com graduação de cinco em cinco décimos, admitindo-se o arredondamento por meio dos seguintes cálculos:

I. 0,1 e 0,2 – 0,6 e 0,7 – para menos; II. 0,3 e 0,4 – 0,8 e 0,9 – para mais. Art. 52. No Ensino Fundamental e Médio o resultado do processo de

avaliação final do educando em cada área do conhecimento é a média aritmética dos resultados dos 4 (quatro) bimestre é feita da seguinte forma:

MA = (NB1) + (NB2) + (NB3) + (NB4) = 6,0 4 Onde: MA = Média Anual NB = Nota Bimestral 6,0 = Nota mínima para aprovação Art. 53 – A promoção do educando dar-se-á regularmente ao final do

período letivo, quando o mesmo, obtiver média anual igual ou superior a 6,0 (seis) em cada área do componente curricular e freqüência igual ou superior a 75% (setenta e cinco por cento) do total da carga horária.

§1º-São realizadas no mínimo, duas avaliações por bimestre em cada

componente curricular.

12

§2º-Caso o aluno falte por motivo justo a alguma avaliação terá, direito a realizá-la posteriormente com a devida justificativa de seu responsável.

Art. 54. Ao educando que não obtiver nota final igual ou superior a 6,0

(seis) é oferecido a recuperação final ao término dos 4 (quatro) bimestres. Art. 55. O CDJ poderá adotar avanço nos cursos e nas séries do Ensino

Fundamental e Médio desde que regulamentado em seu Regimento Escolar e respeitados os seguintes requisitos mínimos:

I - atendimento às diretrizes curriculares nacionais; II – indicação por um professor; III - aprovação da indicação pelo Conselho de Classe/Comissão de

Professores; IV - verificação da aprendizagem.

§1º- Para concessão de certificado de conclusão do ensino médio, além do previsto nos incisos I, II, III e IV do caput, devem ser atendidos os seguintes requisitos mínimos para a verificação da aprendizagem:

I- estar cursando a 3ª série do ensino médio; II- ter obtido aproveitamento igual ou superior a 80% (oitenta por cento) na

escala de notas ou menções, em cada componente curricular do ensino médio já cursado na 3ª série;

III- realizar avaliação das competências e habilidades, construídas por meio de conteúdos programáticos, ainda não cursados, previstos para o ensino médio, com média global ou superior a 80%(oitenta por cento) na escala de notas ou menções;

IV- estar matriculado por período mínimo de um semestre letivo no CDJ. §2º – A deliberação do Conselho de Classe e/ou Comissão de Professores

será registrada em Ata e constará no Histórico Escolar do aluno.

Seção IV

DA RECUPERAÇÃO Art. 56. A recuperação, trabalho contínuo e sistemático de orientação e

acompanhamento de estudos obrigatórios é direito do aluno e destina-se ao atendimento de alunos com aproveitamento insuficiente, considerada a escala de notas adotada pelo CDJ.

Art. 57. A recuperação do rendimento da aprendizagem de estudos é uma exigência

legal, destina-se ao atendimento do aluno com aproveitamento insuficiente, de acordo com a escala de notas adotada pelo CDJ.

Art. 58. A recuperação é oferecida nas seguintes modalidades: I - Contínua - paralela, obrigatória, oferecida como parte do processo de ensino e

aprendizagem, no decorrer dos períodos letivos, sempre que identificado o baixo rendimento escolar do educando.

13

II - Periódica - oferecida entre períodos de verificação do rendimento escolar, assim que o resultado da avaliação bimestral seja conhecido.

III - Final - obrigatória, após a conclusão do ano letivo, ao educando que não obtiver nota mínima pra aprovação segundo a escala de notas adotada pelo CDJ.

Art. 59. É considerado aprovado o educando que, após estudos de recuperação final,

obtém rendimento igual ou superior a 6,0 (seis). Art. 60. Após os estudos de recuperação final, são aplicadas provas com atribuição

de notas, obedecendo aos critérios fixados neste Regimento. Art. 61. O resultado obtido pelo educando, após os estudos de recuperação final em

qualquer componente curricular, prepondera sobre os resultados anteriores, quando maior. Art. 62. É considerado reprovado o educando que não obtiver nota igual ou superior

a 6,0 (seis), depois de concluído o período de estudos e provas de recuperação final. Art. 63. A necessidade de repetir a série é indicada e justificada pelo professor e

submetida à decisão do Conselho de Classe ou Comissão de Professores, que de acordo com as competências regimentais, ratifica ou não a posição do Professor, sendo a decisão registrada em ata própria e na ficha individual.

Art. 64. O resultado da recuperação final é registrado em Ata própria e na ficha

individual do educando, sendo comunicado aos pais ou responsáveis, no mesmo instrumento em que são comunicados os resultados finais.

Seção V

DO APROVEITAMENTO E DA ADAPTAÇÃO DE ESTUDOS

Art. 65. O aluno do Ensino Fundamental e Médio, proveniente de outra Instituição

Educacional, é submetido à adaptação de estudos, quando a carga horária, componentes curriculares e conteúdos programáticos estão ausentes e/ou são insuficientes, propiciando-se, então os ajustamentos necessários ao acompanhamento do novo currículo, sob a orientação do CDJ.

§ 1º - A adaptação de estudos faz-se em forma de complementação de estudos,

quando se verifica ausência de componente curricular, área de estudo ou atividades que compõem a Base Nacional Comum, ou quando a carga horária for considerada insuficiente para o cumprimento do currículo mínimo fixado em âmbito federal.

§ 2º - A adaptação de estudos faz-se em forma de suplementação de estudos, quando os conteúdos programáticos estudados nos componentes curriculares, áreas de estudo ou atividades forem considerados insuficientes.

§ 3 – A adaptação de estudos é feita mediante aulas regulares, trabalhos, pesquisas, projetos, sendo obedecidos os critérios de avaliação fixados neste Regimento.

14

Art. 66. Os alunos recebidos por transferências estão sujeitos ao processo de adaptação quando houver discrepância entre os componentes curriculares e ou conteúdos programáticos que compõe a Base Nacional Comum.

Art. 67. O aluno proveniente do exterior recebe tratamento especial, conforme a

legislação vigente.

Seção VI

DA PROGRESSÃO PARCIAL Art. 68. No CDJ é permitida a progressão parcial para a 6ª, 7ª e 8ª séries/7º, 8º e 9º

anos do ensino fundamental e para a 2ª e 3ª séries do ensino médio, com dependência em até dois componentes curriculares, de acordo com as normas regimentais e determinações legais vigentes.

Art. 69. Os resultados obtidos no regime de progressão parcial são registrados em

livro ata próprio e na ficha individual do aluno, sendo comunicado aos mesmos e aos pais ou responsáveis por meio de instrumento próprio.

Seção VII

DA EXPEDIÇÃO DO DIPLOMA E CERTIFICADO

Art. 70. A expedição de certificado de conclusão de curso constitui-se em ato legal praticado pelo CDJ, conforme legislação vigente.

Art. 71. O Histórico Escolar é um documento que registra, além dos dados

pessoais do educando, definidos pela legislação vigente, todos os componentes curriculares cursados, com aproveitamento, durante o ensino fundamental, bem como, ensino médio e confere aos mesmos as prerrogativas legais.

Parágrafo único – Os Certificados de Conclusão do Ensino Médio,

expedidos pelo CDJ, são registrados nos termos da legislação em vigor e encaminhados ao órgão próprio da SEDF, para publicação da relação nominal dos concluintes, nos termos da legislação.

Seção VIII

DA SELEÇÃO E SUBSTITUIÇÃO DE LIVROS E OUTROS MATERIAIS DE

ENSINO

Art. 72. A seleção, adoção e substituição de livros e de outros materiais de ensino são efetuados pelos professores, sob a orientação da coordenação pedagógica e do Diretor do CDJ, obedecidos os seguintes critérios:

I. adequação metodológica; II. atualização técnico-científica; III. nível sócio-econômico do aluno.

15

Art. 73. Cabe ao responsável pelo aluno providenciar a aquisição do material didático de uso pessoal a ser utilizado no decorrer do ano letivo.

TÍTULO II

DO REGIME ESCOLAR

Capítulo I

DO ANO LETIVO

Art. 74. O período letivo independe do ano civil e tem a sua duração

mínima de 200 (duzentos) dias letivos, compreendendo no mínimo 800 (oitocentas) horas de efetivo trabalho escolar incluídas comemorações cívicas, atividades de natureza cultural, artística, recreativa e desportiva, necessárias a plenitude da ação formadora do educando.

Art. 75. No Calendário Escolar são fixadas as atividades do CDJ, constam

ainda, o início e o encerramento das matrículas, os períodos letivos e datas previstas para realização de provas/avaliações de resultados.

Parágrafo único - O Calendário Escolar é apresentado ao órgão próprio do Sistema de Ensino do Distrito Federal, que após apreciação e aprovação, é divulgado à comunidade escolar, em prazo previsto, conforme determinações legais.

Capítulo II

DA MATRÍCULA

Art. 76. A matrícula é um ato administrativo que vincula o aluno ao CDJ, gerando direitos e deveres para ambas as partes.

Art. 77. A matrícula ou sua renovação é feita na época prevista no Calendário

Escolar, mediante instrumento próprio, no que o responsável declara, após conhecimento, aceitar as normas regimentais.

§ 1º - O CDJ pode aceitar matrícula em qualquer época do ano, desde que exista

vaga e o aluno atenda às exigências quanto à documentação relacionada neste Regimento. § 2º - As matrículas são deferidas pelo Diretor, e seu controle é de responsabilidade

da Secretaria Escolar. Art. 78. No ato da matrícula devem ser entregues os seguintes documentos: I- Para a Educação Infantil:

a) requerimento de matrícula e adesão ao contrato de prestação de serviços; b) duas fotos 3X4;

16

c) cartão de vacina (cópia); d) carteira de identidade do responsável (cópia); e) comprovante de residência.(cópia)

II- Para o Ensino Fundamental e Médio: a) requerimento de matrícula e adesão ao contrato de prestação de serviços; b) certidão de nascimento (cópia); c) duas fotos 3 X 4; d) histórico Escolar ou documento equivalente; e) carteira de identidade do responsável (cópia); f) comprovante de residência (cópia). Parágrafo único – Para a conferência dos documentos citados nos incisos I e II

devem ser apresentados no ato da matrícula, os respectivos originais, para respectivas anotações.

Art. 79. Para a matrícula na Educação Infantil são observados os seguintes limites

etários:

I. Creche: a) Maternal I – para crianças de 2 anos de idade completos ou a completar até o

inicio do ano letivo de acordo com o calendário escolar; b) Maternal II – para crianças na faixa etária de 3 anos de idade completos ou a

completar até o inicio do ano letivo de acordo com o calendário escolar.

II. Pré-escola:

a) Jardim de Infância I – para crianças na faixa etária de 4 anos de idade completos ou a completar até o inicio do ano letivo de acordo com o calendário escolar;

b) Jardim de Infância II – para crianças da faixa etária de 5 anos de idade completos ou a completar até o inicio do ano letivo de acordo com o calendário escolar;

§1º - Para a matricula inicial no ensino fundamental, o aluno deverá ter a idade mínima de seis anos completos ou a completar até 31 de março do ano letivo de acordo com o calendário escolar.

§2º - A falta de Certidão de Nascimento não se constituirá em impedimento à aceitação na matricula inicial no Ensino Fundamental, devendo o CDJ orientar quanto aos procedimentos para aquisição do documento, ou providenciá-lo por conta própria.

Art. 80. Na falta de comprovante da escolarização anterior é permitida a matrícula

em qualquer série/ano, do ensino fundamental e do ensino médio, mediante teste de classificação feita pelo CDJ, conforme normas regimentais.

§ 1º - A classificação dependerá de aprovação em avaliação realizada por comissão de professores, habilitados na forma da lei, designada pela direção do CDJ.

§ 2º - A classificação suprirá, para todos os efeitos escolares, a inexistência de documentos da vida escolar anterior, devendo a circunstância ser registrada em ata e no cadastro do aluno.

17

Art. 81. A matricula pode ser cancelada, em qualquer época do ano, a pedido do responsável.

Capítulo III

DA TRANSFERÊNCIA

Art. 82. Cabe à Direção decidir sobre a aceitação ou não da transferência, em

virtude de idade cronológica e de adaptações necessárias, que venham causar dificuldades ao aluno no desenvolvimento curricular.

Art. 83. Para a aceitação de transferência, o responsável deve apresentar os mesmos

documentos exigidos para a matrícula e, quando solicitados, anexos com informações sobre programas, livros e outros materiais de ensino.

Art. 84. A transferência para outro estabelecimento de ensino é requerida ao Diretor

pelo responsável, em qualquer época do ano, e seu controle, bem como a expedição dos respectivos documentos, são de responsabilidade da Secretaria Escolar.

Art. 85. A transferência é feita por meio de expedição do Histórico Escolar e,

quando for o caso, da Ficha Individual do aluno.

TÍTULO III

DOS PARTICIPANTES DO PROCESSO EDUCATIVO

Capítulo I

DA CONSTITUIÇÃO DO CORPO DOCENTE E DE ESPECIALISTAS

Seção I DO CORPO DOCENTE

Art. 86. O Corpo Docente é constituído por professores com as devidas habilitações

para o exercício da função e devidamente contratados pela Entidade Mantenedora.

Art. 87. Além dos direitos e garantias previstos pela legislação trabalhista, o CDJ assegura ao professor:

I- acolhimento e tratamento condignos; II- autonomia dentro da sala de aula, desde que não fuja às finalidade da

ação educativa do CDJ; III- material didático adequado para execução da programação sob sua

responsabilidade; IV- oportunidade de participação em encontros pedagógicos, tendo em

vista o seu contínuo aperfeiçoamento; V- oportunidade de participar do planejamento das atividades didático-

pedagógicas, bem como da escolha de livros e outros materiais de ensino.

18

Art. 88. Além das obrigações expressas na legislação trabalhista, constituem atribuições dos professores:

I- tratar com igualdade todos os alunos, sem distinção de etnia, credo religioso, convicção política ou filosófica;

II- planejar, orientar e avaliar o trabalho educativo, de modo a colaborar para que o CDJ possa atingir seus objetivos;

III- ministrar as aulas de acordo com o Currículo aprovado e cumprir o horário estabelecido pelo CDJ;

IV- zelar pela disciplina em sua classe e pelo aproveitamento escolar de seus alunos, mantendo sempre um clima de harmonia e tranqüilidade;

V- participar da elaboração e reformulação dos documentos organizacionais;

VI- comunicar aos alunos os critérios de avaliação adotados no CDJ; VII- manter atualizados os registros escolares de sua responsabilidade; VIII- comparecer às reuniões e a outras atividades escolares, sempre que convocados

pela Direção e/ou Coordenação Pedagógica; IX- cooperar com a realização de atividades complementares de caráter cívico,

cultural e recreativo; X- entregar, na Secretaria, ao final de cada bimestre, o registro do resultado da

verificação do rendimento escolar dos alunos; XI- cumprir as decisões da Direção, bem como os dispositivos deste Regimento.

Seção II

DOS ESPECIALISTAS

Art. 89. Os especialistas do CDJ são o Diretor e o Orientador Educacional. Art. 90. Além dos direitos e garantias previstos pela legislação trabalhista,

o CDJ assegura ao especialista:

I. acolhimento e tratamento condignos; II. condições satisfatórias para o desempenho de sua função; III. autonomia de ação inerente ao cargo, desde que não fuja às finalidades da ação

educativa do CDJ; IV. participação em encontros, palestras e/ou seminários específicos, buscando

atualização e aperfeiçoamento.

Art. 91. São deveres do especialista, além dos previstos na legislação trabalhista:

I. tratar com igualdade, sem distinção de etnia, credo religioso, convicção política ou filosófica, os demais membros da equipe, professores, funcionários, alunos e seus responsáveis;

II. empenhar-se no cumprimento dos objetivos e finalidades do CDJ; III. comparecer assídua e pontualmente, ao trabalho e às reuniões para as

quais for convocado; IV. acatar as decisões da Entidade Mantenedora, bem como cumprir os

dispositivos deste Regimento.

19

TÍTULO IV

DO CORPO DISCENTE Art. 92. O Corpo Discente é o conjunto de todos os alunos efetivamente

matriculados no CDJ.

Capítulo I

DOS DIREITOS E DEVERES DO CORPO DISCENTE Art. 93. Constituem direitos dos alunos:

I- ser respeitado na sua dignidade como pessoa independentemente de seu grupo social, etnia, nacionalidade e convicção religiosa, política ou filosófica;

II- assistência, técnico-pedagógica, tendo em vista o seu desenvolvimento global e harmônico;

III- oportunidade para desenvolver suas potencialidades e capacidades;

IV- participação nas instituições escolares de caráter educacional;

V- exercício da função de representante de turma, quando for o caso;

VI- oportunidade para participar de promoções sociais, culturais e desportivas;

VII- utilização das instalações físicas e dos equipamentos do CDJ, desde que devidamente autorizado.

Art. 94. Constituem deveres dos alunos: I- freqüentar com assiduidade e pontualidade as aulas e demais atividades

escolares;

II- aplicar-se com diligência ao estudo e à prática de atividades institucionais, para melhor aproveitamento das oportunidades de ensino-aprendizagem;

III- tratar com cortesia e respeito o Diretor, Professores, Funcionários, colegas e demais participantes do processo educativo;

IV- zelar pela limpeza e conservação das dependências, instalações, equipamentos e materiais existentes no CDJ;

V- observar os preceitos de higiene individual, bem como o uso obrigatório do uniforme;

VI- solicitar autorização da Direção quando necessitar ausentar-se durante o período de atividades escolares;

VII- abster-se de praticar ou induzir à prática de atos que atentem contra pessoas ou contra o patrimônio do CDJ.

20

Capítulo II

DOS PADRÕES DE DESEMPENHO

Art. 95. À luz dos fins e objetivos educacionais, estabelecidos neste Regimento,

espera-se do aluno ao final do período de estudos:

I. na Educação Infantil:

a) habilidades psicomotoras adequadas a sua idade e estágio de desenvolvimento; b) raciocínio e capacidade de comunicação que lhe proporcionem adequada

integração com o meio em que vive; c) desenvolvimento de atitudes e hábitos coerentes com as normas da sociedade; d) desenvolvimento do espírito de participação solidária na solução de problemas

comuns.

II. no Ensino Fundamental: a) desenvolvimento da capacidade de aprender, mediante o domínio da leitura, da

escrita e do cálculo; b) compreensão do exercício da cidadania; c) desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, com vistas à aquisição do

conhecimento e habilidades, bem como à formação de atitudes e valores; d) fortalecimento dos vínculos familiares, dos laços de solidariedade humana e de

tolerância em que se assenta a vida social; e) compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos,

relacionado a teoria e prática; f) desenvolvimento da capacidade de utilizar diferente fontes de informação e

recursos tecnológicos para adquirir e construir conhecimento.

III. no Ensino Médio:

a) consolidação e aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental, possibilitando o prosseguimento dos estudos;

b) preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de se adaptar com flexibilidade e novas condições de ocupação ou aperfeiçoamentos posteriores;

c) aprimoramento do educando como pessoa humana, incluindo a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento critico;

d) compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos dos processos produtivos relacionando a teoria com a prática, no ensino de cada disciplina.

Capítulo III

DO REGIME ESCOLAR

Art. 96. É vedado ao aluno:

I. promover, dentro do CDJ, qualquer tipo de campanha ou atividade, sem prévia autorização da Direção;

21

II. impedir colegas de participar das atividades escolares ou incitá-los à ausência; III. ocupar-se, durante as aulas, com atividades não compatíveis com os objetivos

das mesmas;

IV. ausentar-se da sala de aula sem prévia autorização do professor, bem como entrar em sala, após o início da aula, sem justificativa;

V. usar celular dentro da sala de aula;

VI. retirar-se do CDJ sem autorização da Direção durante o expediente escolar ou atividades fora do CDJ sob a responsabilidade deste;

VII. portar armas ou objetos perigosos, bem como, usar quaisquer drogas;

VIII. fumar nas dependências do CDJ;

IX. promover vendas, arrecadação de dinheiro ou de objetos dentro do CDJ, sem autorização da Direção;

X. desrespeitar dispositivos deste Regimento;

XI. agredir física ou moralmente colegas ou quaisquer profissionais do CDJ. Art. 97. No caso de transgressão das normas contidas neste Regimento, o aluno está

sujeito às seguintes sanções: I- advertência verbal; II- advertência escrita que será comunicada ao seu responsável legal,

imediatamente após a ocorrência; III- suspensão, com tarefas escolares, de no máximo 3 (três) dias e/ou com

atividades alternativas no CDJ; IV- transferência por comprovada inadaptação ao regime do CDJ, quando o ato for

aconselhável para a melhoria do desenvolvimento do aluno, da garantia de sua segurança ou de outros.

§ 1º - Cabe ao professor a aplicação da sanção prevista no inciso I deste artigo e ao Diretor, ouvida a Coordenação Pedagógica e o Serviço de Orientação Educacional, as contidas nos demais incisos.

§ 2º - As sanções aplicadas ao aluno, assim como o atendimento a ele dispensado,

são registrados em instrumentos próprio, sendo vedado o registro no seu Histórico Escolar. § 3º - Ao aluno que sofrer a sanção prevista no inciso III, implicando perda de

provas, testes, trabalhos, é dada oportunidade de realizá-los logo após seu retorno às atividades escolares.

§ 4º - A transferência por inadaptação ao regime escolar só e aplicada por

deliberação da Comissão de Professores/Conselho de Classe. § 5º - As sanções podem ser aplicadas gradativamente ou não dependendo da

gravidade ou reincidência da falta. Art. 98. No caso de aplicação de sanção ao aluno, é garantido amplo direito de

defesa, com a presença dos pais ou dos seus responsáveis, quando menor de idade.

22

TÍTULO V

DA COMISSÃO DE PROFESSORES/DO CONSELHO DE CLASSE Art. 99. O Conselho de Classe é o colegiado de professores de uma mesma turma e

com a participação do Coordenador Pedagógico e Orientador Educacional, presidida pelo Diretor ou seu representante, destinada a avaliar e quando necessário, deliberar sobre o rendimento e comportamento dos alunos e das turmas, proporcionando ao Corpo Docente e Técnico oportunidade de avaliação do processo ensino-aprendizagem.

Art. 100. Na Educação Infantil e no Ensino Fundamental (séries/anos iniciais) será

constituída uma Comissão de Professores de uma mesma série/ano, indicada pelo Diretor do CDJ com as mesmas competências estabelecidas para o Conselho de Classe.

Art. 101. O Conselho de Classe reúne-se, ordinariamente, ao final de cada período

letivo e após a recuperação final e, extraordinariamente, quando se fazer necessário, desde que convocado pela Direção por iniciativa própria ou a pedido da Coordenação Pedagógica ou Professores.

Art. 102. Compete ao Conselho de Classe: I. acompanhar e avaliar o processo de ensino-aprendizagem dos educandos; II. analisar o rendimento escolar dos alunos, a partir dos resultados da avaliação

contínua e acumulativa do seu desempenho; III. propor alternativas que visem ao melhor ajustamento dos alunos com

dificuldades evidenciadas; IV. definir ações que visem à adequação dos métodos e técnicas didáticas ao

desenvolvimento das competências e habilidades previstas no respectivo currículo; V. analisar os procedimentos e os critérios adotados na verificação do rendimento

escolar do aluno, com vistas à coerência de ações do Corpo Docente; VI. deliberar sobre os casos de aprovação e avanço de estudos submetidos a

apreciação, pelo Diretor.

Parágrafo único. As deliberações emanadas do Conselho de Classe devem estar de acordo com o Regimento Escolar e demais dispositivos legais pertinentes.

Art. 103. O Conselho de Classe, presidido pelo Diretor ou seu representante, são

secretariados por um de seus membros, indicados por seus pares, que lavrará a competente ata em livro próprio.

Parágrafo único - A decisão de aprovação do aluno pelo Conselho de Classe,

discordante do parecer do professor, é registrada em ata e no Diário de Classe, preservando-se nesse documento o registro anteriormente efetuado pelo professor.

Art. 104. As decisões do Conselho de Classe são registrada em ata própria a ser

assinada pelos presentes.

23

TÍTULO VI

DAS INSTITUIÇÕES ESCOLARES

Art. 105. O CDJ admite a criação de instituições escolares, com a finalidade de concorrerem para o maior êxito do processo educativo, desde que observada a legislação vigente e respeitadas as disposições deste Regimento.

Parágrafo único – Na hipótese deste artigo, as instituições escolares que vierem a funcionar no CDJ, terão estatuto e/ou regulamentos próprios, aprovados pela maioria absoluta dos respectivos associados e homologados pela Direção.

TÍTULO VII

DA ASSISTÊNCIA AO EDUCANDO

Art. 106. A assistência ao educando é feita por meio de concessão de

gratuidade para os dependentes dos funcionários do CDJ ou redução na anuidade escolar a alunos carentes, ouvida a Entidade Mantenedora.

TÍTULO VIII

DAS DISPOSIÇÕES GERAIS E TRANSITÓRIAS

Art. 107. Cabe às Entidades Mantenedoras a contratação do pessoal que

presta serviços no CDJ. Art. 108. O quantitativo de alunos, por turma, deverá respeitar a capacidade da sala

de aula, constante do projeto aprovado pela Secretaria de Estado de Educação, de acordo com as normas específicas.

Art. 109. O CDJ não se responsabiliza por objetos de valor trazidos pelos alunos, no

caso de sua perda. Art. 110. Os alunos que praticam esporte receberão tratamento conforme a

legislação vigente.

Parágrafo único – os estudantes atletas que integram representação desportiva oficial terão direito à reposição das ausências por meio de atividades pedagógicas definidas pelo CDJ.

Art. 111. Os alunos incapacitados fisicamente, portadores de afecções e dispensados da prática de Educação Física receberão tratamento especial, de acordo com o que dispõe a legislação específica.

Art. 112. O CDJ pode firmar convênios com empresas e/ou instituições,

para fins de entrosagem e/ou intercomplementaridade, desde que sejam assegurados a unidade curricular e os critérios de avaliação estabelecidos neste Regimento e demais dispositivos pertinentes.

24

Art. 113. O presente Regimento Escolar pode ser alterado, no todo ou em parte, quando assim o exigirem circunstâncias de ordem didático-pedagógicas, disciplinar ou administrativa, desde que se submetam tais alterações a aprovação do setor competente da SEDF.

Art. 114. Os casos omissos neste Regimento são resolvidos pelo Diretor, de

acordo com a legislação vigente. Art. 115. O presente Regimento entra em vigor, a partir da data de sua

aprovação pelo órgão competente da Secretaria de Estado de Educação do Distrito Federal, devendo se amplamente divulgado à comunidade escolar.

Taguatinga, 22 de maio de 2010.