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SUMÁRIO Página I- Apresentação------------------------------------------------------------------------------------- 3 II Introdução-------------------------------------------------------------------------------------------4 2.1-Identificação da escola........................................................................- .4 2.2- Caracterização Geral------------------------------------------------------------------ -5 2.2.1-Aspectos Históricos-------------------------------------------------------------------- 5 2.2.2- Organização do tempo e do Espaço Físico------------------------------------ 6 2.2.3- Oferta de Cursos/ Modalidades-------------------------------------------------- -8 2.2.4- Recursos Humanos------------------------------------------------------------------- 9 III-Objetivos Gerais do Projeto Político Pedagógico--------------------------------------- 10 IV-Marco Situacional....................................................................................................... 11 4. -Descrição da Realidade Brasileira,Estadual,Municipal e Comunidade Escolar 5. ........................................................................................................... 11 V-Marco conceitual............................................................................................... 13 5.1-Concepção de Sociedade................................................................................. 13 5.2-Concepção de Homem..................................................................................... 14 5.3-Concepção de Educação................................................................................... 15 5.4-Concepção de Escola......................................................................... 16 5.5-Concepção de Conhecimento........................................................... .17 5.6-Concepção de Ensino/Aprendizagem................................................ 18 5.7-Concepção de Avaliação.................................................................... 19 5.8-Concepção de Currículo.................................................................... .20 5.8.1-Organização Curricular .................................................................. .21 5.9-Princípios da Gestão Democrática.................................................... .22 VI-Marco Operacional........................................................................................... 23 VII-Avaliação do PPP ............................................................................................ .27 VIII-Referência Bibliográficas............................................................................... 28

SUMÁRIO Página I- Apresentação · O projeto é elaborado com vistas ao aproveitamento da aprendizagem tendo como princípios a liberdade, a autonomia, flexibilidade e democracia

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SUMÁRIO Página I- Apresentação------------------------------------------------------------------------------------- 3 II Introdução-------------------------------------------------------------------------------------------4 2.1-Identificação da escola........................................................................- .4 2.2- Caracterização Geral------------------------------------------------------------------ -5 2.2.1-Aspectos Históricos-------------------------------------------------------------------- 5

2.2.2- Organização do tempo e do Espaço Físico------------------------------------ 6 2.2.3- Oferta de Cursos/ Modalidades-------------------------------------------------- -8 2.2.4- Recursos Humanos------------------------------------------------------------------- 9 III-Objetivos Gerais do Projeto Político Pedagógico--------------------------------------- 10 IV-Marco Situacional....................................................................................................... 11

4. -Descrição da Realidade Brasileira,Estadual,Municipal e Comunidade Escolar 5. ...........................................................................................................

11 V-Marco conceitual............................................................................................... 13

5.1-Concepção de Sociedade................................................................................. 13 5.2-Concepção de Homem..................................................................................... 14 5.3-Concepção de Educação................................................................................... 15 5.4-Concepção de Escola......................................................................... 16 5.5-Concepção de Conhecimento........................................................... .17 5.6-Concepção de Ensino/Aprendizagem................................................ 18 5.7-Concepção de Avaliação.................................................................... 19 5.8-Concepção de Currículo.................................................................... .20 5.8.1-Organização Curricular.................................................................. .21 5.9-Princípios da Gestão Democrática.................................................... .22 VI-Marco Operacional........................................................................................... 23 VII-Avaliação do PPP............................................................................................ .27 VIII-Referência Bibliográficas............................................................................... 28

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I APRESENTAÇÃO Este documento contém o Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Pedro

Viriato Parigot de Souza, Ensino Fundamental e Médio, artigo 3º, e vista ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola de uma forma sistematizada, consciente, cientifica e participativa. A essência do projeto acontece na interação entre os sujeitos:corpo docente e discente,equipe pedagógica, direção da escola,pais e funcionários, portanto construído coletivamente, delimitando o horizonte da caminhada, estabelecendo a referência geral,expressando o desejo e o compromisso do grupo.

Representa a construção coletiva. Denomina-se Projeto porque faz uma projeção da intencionalidade educativa. Denomina-se Político porque define uma proposta do grupo e expressa um

conhecimento próprio, contextualizado, consciente e partilhado. Com vistas á formação do cidadão.

Denomina-se Pedagógico porque define a intencionalidade formativa, refletida e fundamentada, efetivando a finalidade da escola na formação para a cidadania.

A reflexão sobre a realidade do Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Pedro Viriato Parigot de Souza, tem fundamental importância porque estabelece uma direção, uma intencionalidade; exige uma reflexão da concepção de escola e sua relação com a sociedade; deve contemplar a qualidade do ensino nas dimensões indissociáveis: formal e política; implica em esforço coletivo e participativo; definem ações educativas as características necessárias ás escolas de cumprir seus propósitos.

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O projeto é elaborado com vistas ao aproveitamento da aprendizagem tendo como princípios a liberdade, a autonomia, flexibilidade e democracia adotando como preferencial teórico a Constituição Federal e a LDB ( Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional), salientando que a ação educativa deve construir-se como ato intencional e diversificado, atendendo ás práticas de apoio á implantação de inovações e especificidades de cada modalidade de ensino, assegurando o princípio do saber científico e do conhecimento elaborado que considere ainda as diferenças culturais, regionais e locais, que assegure a formação do cidadão, responsabilizando-se pela construção de novos conhecimentos direcionados por princípios pedagógicos, integradores, interdisciplinares e criativo.

Este Projeto Político Pedagógico não é um documento definitivo, deve ter um caráter dinâmico, possibilitando mudanças sempre de acordo com os interesses e necessidades de uma sociedade justa, igualitária e participativa.

II – INTRODUÇÃO 2.1- Identificação da Escola Colégio Estadual Pedro Viriato Parigot de Souza Ensino Fundamental e Médio Rua Munhoz de Mello s/nº centro E-mail: [email protected] Mantedora: Governo do Estado do Paraná Mirador – Pr.

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2.2– Caracterização Geral 2.2.1 – Aspectos Históricos

O Colégio Pedro Viriato Parigot de Souza, iniciou-se suas atividades educativas em 1970

com o nome de “Ginásio Estadual Professor Oscar Joseph de Plácido e Silva”, como extensão do Colégio Estadual de Paraíso do Norte.

No ano de 1970 através de resolução governamental, passou a Grupo Escolar de Mirador, porém em 1971, diário oficial nº 1287 de 11/05/1981, resolução 79/81, passou definitivamente a ser chamado Colégio Estadual Pedro Viriato Parigot de Souza, em homenagem póstuma ao governador do Paraná Pedro Viriato Parigot de Souza que nasceu em Curitiba, Paraná, em 26/02/1916, e que foi governador do Paraná em 1971, após renúncia do então governador Haroldo Leon Peres, do qual era vice- governador, até 11/07/1973, data em que faleceu, vítima de grandes complicações de saúde que possuía.

Seu slogan era:” Minhas ações é propor metas, para a tradução dos objetivos nacionais em âmbitos estaduais”, e tendo sido grande incentivo da educação no Paraná, deixou o legado do seu nome, num dos colégios criados em sua gestão e do governador Haroldo Leon Peres.

No ano de 1973 assumiu a direção deste estabelecimento de Ensino a senhora Silva Helena

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de Moura. Em 1974 o senhor Jurandir A Ticianeli, em 1975 o senhor João Pedroso de Almeida, em 1976 o senhor Clóvis Faváro, entre 1977 a 1979 e 1981 a 1982 ocupou o cargo de diretora a senhora Izolina Roncolato, de 1980 a 1985 o senhor Valdemar Marques da Silva, entre 1986 a 1988 o senhor Dionísio Pedro de Alcântara, no ano de 1989 a senhora Ledacy Paiva Ribeiro, a partir de 1990 até 2001 a senhora Maria Izabel da Silva ao iniciar ano de 2002 a senhora Salvina Rodinéia de Oliveira até o presente ano.

Atos Jurídicos:

� Ginásio Estadual Professor Oscar Joseph Plácido e Silva a partir do ano letivo de 1970;

� Grupo Escolar de Mirador a partir do ano de 1977; � Escola Pedro Viriato Parigot de Souza autorização de funcionamento de 5ª a

8ª série a partir de 1981, Diário Oficial nº 1287 de 11/05/87,Resolução 79/81. � Complexo Escolar Estadual Pedro Anastácio Gonçalves – Ensino de 1º Grau,

a partir do ano letivo de 1983 – Diário Oficial nº. 1560 de 20/06/83, Resolução nº 1720/83. � Pela Resolução 7.752/84, fica reconhecida o curso de 1º Grau. � Pela Resolução 3.339/94 de 15/06/94 e Parecer nº 328/94 autorização de

funcionamento do Ensino do 2º Grau e Regular e habilitação auxiliar de Contabilidade. � Pela Resolução 3076/97 e de 10/09/97 e Parecer nº 214/97 para fins de

cessação, fica reconhecido o curso de Auxilar de Contabilidade a partir de 1997. � Pela Resolução nº 2530/99 e Parecer nº 1218/99 cessa definitivamente as

atividades escolares de habilitação Auxiliar de Contabilidade de forma gradativa, a partir do inicio do ano letivo de 1997.

� Pela Resolução 2.157/99 e Parecer nº 1077/97, autorização de funcionamento

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do curso de 2º Grau – Educação Geral. � Colégio Estadual Pedro Viriato Parigot de Souza – Ensino de 1º e 2º Grau,

através da Resolução 3120/98, deliberação 003/98, passou a denominar -se Colégio Estadual Pedro Viriato Parigot de Souza -Ensino Fundamental e Médio.

2.2.2 – Organização do Tempo e do Espaço Físico O Colégio Estadual Pedro Viriato Parigot de Souza, dispõem de uma estrutura física para

atender uma população de aproximadamente 300 alunos. Organização do Tempo: Horário de Funcionamento Período Matutino: 7 horas e 40 minutos ás 11 horas e 50 minutos; Período Noturno: 19 horas ás 23 Horas. RELAÇÃO DO ESPAÇO FÍSICO DISPONÍVEL

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DESCRIÇÃO QUANTIDADE

Sala de Direção 01

Sala de Pedagogos 01

Sala de Secretaria 01

Sala de Professores 01

Salas de aulas 08

Biblioteca 01

Laboratório de Ciências 01

Laboratório de Informática 01

Cozinha 01

Depósito de Merenda 01

Banheiros 03

Casa do Zelador 01

Quadra de Esportes 01

Quadra de Areia 01

2.2.3– Oferta de Cursos/ Modalidades O Colégio Estadual Pedro Viriato Parigot de Souza, atende hoje aproximadamente 300

alunos do Ensino Fundamental e Ensino Médio, nos períodos matutino e noturno e atualmente mantém as seguintes turmas:

ENSINO FUNDAMENTAL – 5ª A 8ª SÉRIES SÉRIES MATUTINO TOTAL DE ALUNOS

5ª Série 01 27

6ª Série 01 32

7ª Série 01 27

8ª Série 01 41

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TOTAL 04 127

ENSINO MÉDIO SÉRIES NOTURNO TOTAL ALUNOS

1ª SÉRIE 01 36

2ª SÉRIE 02 54

3ª SÉRIE 01 33

TOTAL 04 123

2.2.4 Recursos Humanos Devido ao número de alunos matriculados, é assegurado o direito ao seguinte quadro

pessoal;

� Uma diretora, Graduada em História.

� Uma professora Pedagoga, Pós-graduada em Especialização Administração, Supervisão e Orientação Educacional e Educação Especial-Visão Integradora :Ensino Especial e Ensino Regular.

� Uma documentadora escolar Pós-graduada em Especialização Administração ,Supervisão e Orientação Educacional e Letras.

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� Uma secretária com Curso Profissional Técnico em Educação -Pró-funcionário.

Uma Auxiliar Administrativa Pós-graduada no Curso de Especialização em Metodologias Inovadoras Aplicadas à Educação. Um Técnico Administrativo com Curso Superior Incompleto.

� Três agentes educacionais, duas com Ensino Fundamental completo e outra com Técnico em Informática e cursando Enfermagem.

� Vinte e dois professores sendo que nove são QPM e doze PSS.

III OBJETIVOS GERAIS DO P.P.P

Cumprir a lei 9394/96 (LDB), que assegura a gestão democrática e a legislação, dando autonomia às escolas a participar ,apresentar propostas, construir coletivamente o Projeto Político Pedagógico e decidir que escola e valores querem.

� Resgatar a intencionalidade da ação educativa, explicitando a função social da

escola.

� Fazer cumprir preceitos constitucionais da educação, bem como o direito de

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todos os educandos de acesso ao conhecimento, respeitando as condições especifica e as diversidades.

� Fortalecer o grupo para enfrentar conflitos e contradições.

� Zelar pelos princípios da gestão democrática com a finalidade de assegurar a

participação de todos os envolvidos.

Buscar constantemente o progresso qualitativo da aprendizagem dos nossos educandos ,objetivando também alcançar o índice da Educação Básica Estadual e Nacional .

IV – MARCO SITUACIONAL

4.1– Descrição da Realidade Brasileira Estadual, Municipal e Comunidade Escolar. O Brasil é um país heterogêneo que em busca de crescimento contínuo, enfrenta problemas

sócio-econômico que refletem de forma real no sistema educacional que nem sempre privilegia aqueles que buscam crescimento e conhecimento através dos órgãos públicos educacionais.

Ao falarmos da realidade brasileira devemos considerar também a parte abrangente ao Estado do Paraná, pois vivemos em um mundo subdesenvolvido onde os fatores socioculturais políticos e educacionais apresentam quase que a mesma realidade.

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Apesar das dificuldades econômicas de grande parte da camada populacional do Estado, a luta do governo e órgãos educacionais, tem sido por um ensino de qualidade, desde a formação dos profissionais da educação através de Formação Continuada ,Hora Atividade, valorização dos Agentes Educacionais considerados também colaboradores da educação etc...Somos conscientes que só há transformação social, se acreditarmos no desempenho e compromisso de cada um pela educação, onde a mesma é um grande marco rumo ao futuro da população paranaense.

Mirador está localizado na região noroeste do Estado do Paraná, possui atualmente, segundo o último censo (2002), 2.497 habitantes, a renda econômica do município baseia-se na pecuária e agricultura, predominando a monocultura canavieira e a economia industrial e secundária, onde a grande parte de economia apresenta nível sócio econômico baixo, renda familiar pequena e a maioria são trabalhadores rurais.

Diante desta realidade, diagnosticamos que a população apresenta nível escolar baixo, pois a grande maioria não cursou o ensino fundamental completo. Consequentemente, as dificuldades de aprendizagem evidenciam-se nos educandos, principalmente no período noturno, aonde os alunos chegam atrasados, exaustos por estarem trabalhando para ajudar na renda familiar, prejudicando assim o seu rendimento escolar. No período diurno, o rendimento escolar é bom, pois os educandos estão na faixa correta, não trabalham fora e assim desenvolvem melhor suas atividades e suas tarefas.

Enquanto comunidade escolar, a escola atua no contexto social, na busca da valorização do individuo como agente social transformador oportunizando aos educandos do Ensino Médio em formação profissional o estágio não obrigatório , valorizando a experiência de crescimento no âmbito social, profissional e humano. Neste contexto temos uma escola onde os alunos em quase toda sua totalidade são filhos de trabalhadores rurais, cortadores de cana, bóias-frias, assentados assalariados de nível social classe média baixa.

O professor bem como a equipe pedagógica está sempre em contato com as famílias, retomando conteúdos, conhecendo os problemas e buscando soluções educacionais como auxilio a aprendizagem. e estratégias para diminuir a evasão escolar .

Essa escola tem se empenhado em trabalhar em parceria com secretaria de Ação Social e o Conselho Tutelar, em nível municipal, integrando escola – comunidade-família.

Frente a essa realidade social e considerando que no período diurno nossos alunos permanecem em casa sem pais, e tendo que frequentar a escola diariamente por iniciativa própria, nossa escola está preocupada com o educando e com o seu papel social e transformador para o exercício da plena cidadania.

Neste Estabelecimento de Ensino as carteiras nas salas, são adequadas ao número de alunos matriculados, o ambiente das salas conta com ventilação, iluminação e boa higiene fazendo com que os alunos tenham condições favoráveis á aprendizagem. O pátio escolar é seguro e oferece boas condições aos alunos. A biblioteca é frequentada por toda comunidade escolar, na cozinha são preparadas as merendas que são servidas no pátio da escola, fazendo-se necessário a construção de um refeitório e de laboratório de artes adequado as aulas praticas dessa disciplina. Este Colégio foi formado em reparos como piso, pintura e troca de vidros, contamos também com uma quadra coberta e iluminada recém construída, que está sendo utilizada para as aulas de educação física e eventos comemorativos escolares. Portanto o Colégio se encontra em boas condições de estrutura física.

Atualmente contamos também com o apoio tecnológico de sala de informática que é usada por alunos e professores para o enriquecimento do ensino, bem como a TV PENDRIVE, recurso tecnológico que foi instalado nos estabelecimentos da rede estadual de ensino. Tudo isso faz com que os educandos tenham melhoria na qualidade de ensino e possam desfrutar desses recursos proporcionando assim uma boa qualidade de aprendizagem,comprovado através do último IDEB (índice da Educação Básica) que demonstrou considerável crescimento desta qualidade em números formais de 3.9 no ano de 2009 para 4.4 no ano de 2010.

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V -MARCO CONCEITUAL

5.1– Concepção de Sociedade Sociedade pode ser entendida como agrupamento definitivo de indivíduos que obedecem às

leis, costumes e tradições comuns. Neste sentido na busca de transformações, a escola e a sociedade planejam e realizam ações que viabilizam o processo de qualificação de ensino público.

Segundo Benevides (1998,p.168), a relação entre cidadania e democracia explicita-se no fato de que ambas são processos. Os cidadãos numa democracia, não são apenas titulares de direitos

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já estabelecidos, existindo em aberto, a possibilidade de expansão, de criação de novos direitos, de novos espaços, de novos mecanismos. Como cidadãos, todos tem direito e o dever de acompanhar e participar da vida pública.

5.2 - Concepção de Homem Homem, ser livre, inacabado, pois constitui a si mesmo ao longo de sua existência social

(PINTO Álvaro Vieira). Segundo Pinto, o homem é um ser biologicamente adaptado ao meio natural, cuja adaptação faz dele, um produtor das próprias condições de existências e um ser educável. Se o nascimento lhe dá as características de espécie,não lhe confere a condição humana. Isto é o resultado de um lento processo de educação,no e pelo grupo social, que lhe permite a apropriação das psíquicas, dos saberes e das habilidades técnicas desenvolvidos pelos homens ao longo de sua história.

Para que entendamos que um mundo é um universo em transformação pelo homem é necessário principalmente que tenhamos verdadeiro compromisso como sujeitos com essa ação, com uma prática docente igualitária valorizando e respeitando o ser humano, em sua diferenças sociais, culturais e étnicas.

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5.3 – Concepção de Educação A educação no sentido amplo e autêntico diz respeito à existência humana em toda sua

duração, e em todos os seus aspectos (Pinto 1994,p.56). A educação é um fenômeno social total. Para atendê-la é indispensável empregar a categoria de totalidade. Significa que não se pode interpretá-la nem planeja-la se não se tem em vista todo o conjunto de valores reais sociais que sobre ela influem e dos efeitos gerais que dela resulta sobre os demais aspectos da realidade social. A educação é parte de um conjunto de interações e de interconexões recíprocas e não pode ser dissociada dele, tratada isoladamente. É parte de um todo, porém este todo sendo um processo, só noção de totalidade permite compreender a interação de cada parte com as demais, pois não se trata de um todo estático, e sim de uma realidade total em movimento, na qual a alteração de qualquer elemento influi sobre todos os demais. A noção de totalidade introduz uma nova perspectiva de fatos sociais, como as campanhas de alfabetização e de educação de adultos (Pinto,1994,p.69). A expressão teórica perfeita da natureza histórico-antropológica da educação resume-se nesta expressão: a sociedade educa. ( Pinto, 1994,p.74).

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A lei de Diretrizes e Base de Educação Nacional ( Lei 9394/96), trás um conceito ampliado de educação considerando que a gestão democrática é um método gerencial a ser perseguido. Neste modelo de gestão a comunidade escolar tem participação ativa na definição e construção da escola, por meio de atuação das instâncias colegiadas.

5.4 – Concepção de Escola A escola é o lugar institucional do projeto educacional. Deve instaurar-se como espaço-

tempo, como instância social medidora e articuladora de dois projetos: o político da sociedade envolvente e o projeto pessoal do sujeito envolvido na educação. Considerar a formação da cidadania como fundamental para consolidação da democracia subentendem que as instituições escolares sejam democráticas, que ali haja tolerância para com os que pensam e agem diferentemente. A gestão democrática supõe práticas escolares democráticas, sem as quais, preparar para a cidadania torna-se discurso vazio. ( Balestreri, 1992,p.11).

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5.5 – Concepção de Conhecimento Saber fundamental à experiência educativa é o que diz respeito a sua natureza. A nossa

capacidade de aprender a que decorre de ensinar, sugere, ou mais do que isso, implica a nossa habilidade de aprender a substantividade do objeto (Paulo Freire, p.69), Aprender é construir, reconstruir, constatar para mudar, o que não se faz sem abertura do risco e á aventura do espírito. Toda prática educativa demanda a existência de sujeitos, um que ensinando, aprende, outro que, aprendendo, ensina. Se trabalhar com crianças, devo estar atento a difícil passagem ou caminhada da heteromania para autonomia atendendo à responsabilidade de minha presença que tanto pode ser auxiliadora como pode virar perturbadora da busca inquieta dos educandos (Freire, p.70). Um dos saberes primeiros, indispensáveis a quem, chegando ás favelas ou a realidade marcadas pela traição a nosso direito de ser, pretende que sua presença se vá tornando convivência e seu estar no contexto vá virando estar com ele, é o saber do futuro como problema e não como inexorabilidade. A Escola é o lugar por excelência, onde o processo de construção do conhecimento se dá de forma

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sistematizada, construindo formas para o enfrentamento às de forma sistematizada, construindo formas para o enfrentamento às novas exigências da sociedade em que está inserida (freire,p.76).

5.6 - Concepção de Ensino Aprendizagem É importante ter clara a distinção entre ensino e aprendizagem. Aquele que ensina, planeja,

faz escolhas, prepara propostas de ação, enquanto que aquele que aprende deve estabelecer relações criativas com conteúdos tratados, envolver-se com o trabalho, questionando-se, construindo novos significados e representações, pois as rápidas e intensas mudanças sociais e tecnológicas verificadas no mundo atual nos obrigam a contemplar em nossa proposta de trabalho a construção de conhecimento ao longo da escolaridade que permitam ao aluno saber resolver problemas, e desenvolver estratégias para continuar aprendendo ao longo da vida, o que vai muito além da mera transmissão de conhecimentos. A concepção de ensino/aprendizagem reflete na forma como se conduzem as atividade escolares e nas intervenções no convívio diário. “O ensino que se prega deixa desafiar-se pela aprendizagem; vê nas respostas dela sua própria qualificação. A aprendizagem é o horizonte do ensino e não o contrário '(Becker,2004 p.59).

Compreender e atuar na realidade são tarefas complexas. Para se alcançar esses objetivos o trabalho é desenvolvido visando que os aprendizes sejam sujeitos do seu processo de construção do conhecimento, tenham sua motivação ativada através do esforço da auto estima, da atribuição de

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sentido às tarefas e interesses sobre a disciplina/contudo, que são instrumentos dos quais dispomos para compreender a realidade. O objetivo básico da aprendizagem consiste em instrumentalizar os alunos a fim de prepará-los para o enfrentamento e a compreensão da realidade para nela , intervir e transformar o meio em que vive que é a função social da escola.

A concepção de aprendizagem pressupõe que o conhecimento não é concebido como uma cópia do real e incorporado diretamente pelo sujeito, mas uma atividade por parte de quem aprende que organiza e integra os novos conhecimentos já existentes, e o modelo de ensino relacionado a esta concepção de aprendizagem é o da resolução de problemas, compreende intervenções pedagógicas de natureza própria ,reconhece o papel da ação do aprendiz, a especificidade da aprendizagem de cada conteúdo e pressupõe situações didáticas em que o aluno precisa por em jogo tudo o que sabe no esforço de realizar a tarefa proposta para aprender o que não sabe.

5.7 – Concepção da Avaliação A avaliação da aprendizagem como um ato amoroso no sentido de que a avaliação, por si, é

um ato acolhedor, integrativo, inclusivo. Para compreender isso importa atingir avaliação de julgamento. O julgamento é um ato que distingue o certo do errado, incluindo o primeiro e excluindo o segundo. A avaliação tem por base escolher uma situação para, então ( e só então), ajuizar a sua qualidade, tendo em vista dar-lhe suporte de mudança se necessário.

O ato de avaliar implica coleta, análise dos dados que configuram o objeto da avaliação, acrescido de uma atribuição de valor ou qualidade, que se processa a partir da comparação da configuração do objeto avaliado com um determinado padrão de qualidade previamente estabelecido para aquele tipo de objeto. A avaliação de aproveitamento escolar deve ser praticada como uma atribuição de qualidade aos resultados da aprendizagem dos educandos, tendo por base seus aspectos essenciais e, como objeto final uma tomada de decisão que direcione o aprendizado e, consequentemente o desenvolvimento do educando (Luckesi, 2003,93-95 e 172).

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Entendendo que avaliar é um ato democrático, este estabelecimento de ensino procura envolver a todos os interessados no processo ensino aprendizagem, proporcionando, assim, meios para uma educação qualitativa, através de avaliação contínua, comutativa e com recuperação dos conteúdos propostos a cada trimestre em todas as disciplinas, com ações e instrumentos diferenciados para um melhor rendimento escolar, e logo depois de concluído o processo, pais e alunos são comunicados através de reunião e entrega de boletim escolar.

O sistema escolar não poderá estar centrado nos resultados de provas e, o sistema social que está atento aos resultados deverá ser conscientizado que a avaliação será também uma oportunidade de aprendizagem significativa em que os meios são essenciais e os fins determinarão o desfecho de um contínuo e significado em que o trabalho docente avaliado esteja de acordo com o regimento escolar vigente.

Esta escola busca um ensino de qualidade capaz de formar cidadãos que interfiram criticamente na realidade para transformá-la não apenas integrado ao mercado de trabalho, mas que se desenvolva plenamente, preparando e qualificando-o para o exercício da cidadania.

5.8 -Concepção de Currículo Programa de atividades planejadas, conjunto de conhecimentos superados pelo aluno dentro

de um ciclo, nível educativo ou modalidade de ensino. Estabelecer o currículo implica necessariamente uma integração entre sujeitos que tem um mesmo objetivo e a opção por um referencial teórico que o sustente. Implica em; Produção,transmissão e assimilação que são processos que compõem uma metodologia da construção coletiva do conhecimento escolar, ou seja currículo propriamente dito; refere-se a organização do conhecimento escolar e acadêmico; não é um instrumento neutro; não pode ser separado do contexto social; deve buscar novas formas de organização dos conteúdos visando reduzir o isolamento e a fragmentação entre as diferentes disciplinas curriculares, procurando agrupá-las num todo mais amplo; relações entre currículos, métodos, contexto sócio cultural e fins da educação; estabelecer relações entre as concepções de homem, sociedade, mundo, educação, aprendizagem, etc, e a finalidade dos conteúdos; respeito à identidade cultural do aluno na perspectiva da diversidade cultural; articulação desses saberes das áreas de conhecimento , do contexto histórico-social e a função de mediação; relação professor-

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aluno; desenvolvimento de uma prática pedagógica que articule conteúdos e a dinâmica de um processo educativo que empregue recursos didático-pedagógicos facilitadores de aprendizagem; discussão continuada e coletiva da própria prática pedagógica; intervenção constante do professor no processo de aprendizagem do aluno; relação entre a formação continuada do professor e a dinâmica de sua prática em sala de aula.

Segundo Sônia Kramer (1999,P.169), não dá pra falar de currículo e proposta pedagógica separadamente, ambos estão interligados num mesmo caminho, num só objetivo, amplo, dinâmico e flexível, reunindo como aspectos de uma natureza técnica que viabilizam a sua concretização. Toda proposta é situada, atrás a dificuldades que enfrenta,os problemas que precisam ser superados e a direção que a orienta, apontando um caminho também é construir.

Esta escola busca um ensino de qualidade capaz de formar cidadãos que interfiram criticamente na realidade para transforma-la não apenas integrando ao mercado de trabalho,mas que desenvolva plenamente,preparando e qualificando-o para o exercício da cidadania

5.8.1-Organização Curricular A organização curricular para os cursos do Ensino Fundamental e Médio está estruturada em

séries e os conteúdos são distribuídos por disciplinas,de acordo com a LDB 9394/96,completa: Ensino Fundamental Base Nacional Comum Arte

-2 aulas de 5ª a 8ª série; Ciências-3 aulas nas 5ª a 7ª séries e 4 aulas na 8ª série; Educação Física-3 aulas de 5ª a 7ª séries e 2 aulas na 8ª série; Ensino Religioso-1 aula nas 5ª e 6ª séries; Geografia- 3 aulas nas 5ª,6ª e 8ª séries e 4 aulas nas 7ª séries; História- 3 aulas de 5ª a 7ª séries e 4 aulas na 8ª série. Língua Portuguesa-4 aulas da 5ª a 8ª série; Matemática-4 aulas de 5ª a 8ª série; Parte Diversificada: LEM-Inglês-2 aulas de 5ª a 8ª série. Ensino Médio: Base Nacional Comum

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Arte-2 aulas no 1º e no 2º ano; Biologia-2 aulas no 1º 2º e 3º ano. Educação Física- 2 aulas do 1º ao 3º ano; Filosofia-2 aulas no 2º e 2 no 3º ano. Física-3 aulas no 1º ano , 2 aulas no 2º ano e 2 no 3º ano; Química-2 aulas do 1º ao 3º ano; Geografia-2 aulas no 1º ,2º e 3º ano História -2 aulas no 1º,2º e 3º ano; Língua Portuguesa- 4 aulas do 1º ,3 no 2º e 3 no 3º ano Matemática-4 aulas no 1º ,2 no 2º e 4 no 3º ano Sociologia-2 aulas no 2º e 2 no 3º ano Parte Diversificada: LEM-Inglês-2 aulas no 1º e 2º ano. e 2 aulas de Espanhol no 3º ano. 5.9-Princípios da Gestão Democrática Na gestão democrática, todos são chamados a pensar,avaliar agir coletivamente. Diante das

necessidades apontadas pelas relações educativas, percorrendo um caminho que se estrutura com base no diagnóstico das dificuldades e necessidades e dos conhecimentos das possibilidades do contexto. Neste trajeto, a equipe de profissionais vai traçando objetivos que nortearão a construção das ações cotidianas, encontrando sua forma original de trabalho (Dalbem,2004,p.55-56).

Realizar uma gestão democrática significa acreditar que todos juntos tem mais chances de encontrar caminhos para atender às expectativas da sociedade a respeito da atuação da escola .Ampliando o número de pessoas que participam da vida escolar,é possível estabelecer relações mais flexíveis e menos autoritárias entre educadores e comunidade escolar.

“A escola tem de ser encarada como mobilizar o conjunto dos atores sociais e dos grupos profissionais em torno de um projeto co uma comunidade educativa,permitindo

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mum. Para tal é preciso realizar um esforço de demarcação dos espaços próprios da ação, pois só na clarificação destes limites se pode alicerçar uma colaboração efetiva. (Nóvoa,1995,p.35). VI- MARCO OPERACIONAL 6.1-O Papel das Instâncias Colegiadas A escola se constrói na sua relação com a sociedade, sendo um reflexo das necessidades

socioculturais de cada época. O processo dialético construção e reconstrução da cultura escolar desenvolvem o permanente movimento de legitimação das formas institucionais que dão concretude e ,ao mesmo tempo, vai criando novas formas ou ressignificando as antigas. Esse processo não se faz de um dia para o outro,exigindo do sujeito a reflexão crítica de práticas já sedimentadas e a construção de novas,gradativamente,incorporando as alterações necessárias para os novos tempos.

A partir do momento em que os educadores e educandos percebem a escola como um local de trabalho,estudo,necessitando de auto-organização para realizar suas atividades e seus interesses,todos se envolvem no coletivo e a escola se transforma em local de formação,preparação ,preparação para o trabalho e exercício da cidadania,considerando assim,o compromisso e a participação ativa dos integrantes da comunidade escolar.

O Conselho Escolar favorece a aproximação dos centros de decisões de todos,facilita a comunicação, rompe com as relações burocráticas e formais, permite a comunicação vertical e horizontal. O Conselho Escolar possibilita a delegação de responsabilidades e o envolvimento de diversos participantes. È o órgão máximo de decisões no interior da escola, é concebido como local de debate e tomada de decisões.

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O Conselho de Classe tem como ponto básico ao caráter articulador dos diversos segmentos da escola,preocupando com a redução do individualismo e da fragmentação e também esta relacionado para o progresso de ensino em sua relação com a aprendizagem. O Conselho de Classe tem a função de regulamentação do processo ensino-aprendizagem e serão realizados bimestralmente na forma de encontro de professores, direção e equipe técnico-pedagógico com o intuito de refletir e redimensionar o que for necessário,possibilitando ajustes constantes,estudo e trabalho interdisciplinar,contribuindo dessa forma,para o sucesso da tarefa educativa.

O Conselho de Classe é um espaço de encontro de posições diversificadas relativas ao desempenho do aluno, que não fica assim restrito á avaliação de apenas uma pessoa. Cabe ao Conselho de Classe dar conta de importantes questões didáticos pedagógicas,aproveitando seu potencial de gerador de idéias e como um espaço educativo.

A APMF auxilia e tem como finalidade colaborar no aprimoramento da educação e na integração família-escola-comunidade. Exerce a função de sustentadora jurídica das verbas públicas recebidas e aplicadas pela escola,com a participação dos pais e no seu cotidiano em cumplicidade com a administração.

O estreitamento de laços entre a escola e a comunidade gera benefícios à comunidade escolar, além de restabelecer a relação de respeito,confiança e valorização com a escola. Quando refletimos sobre uma vontade da sociedade em mudar a realidade,já teremos dado mais um passo rumo à concretização de um ideal comum.

Considerando que a escola não é somente escolar do aluno, mais uma organização democrática voltada á participação comunitária, a concepção de Projeto Político Pedagógico deve ser baseado no princípio de participação coletiva, e a escola espaço de exercício da cidadania,é importante,porém,as inter-relações das instâncias colegiadas, numa visão conjunta, por isso é necessário criar órgãos de gestão democrática que garantam a representatividade e a aproximação dos envolvidos no processo escolar,tendo caráter articulador dos diversos segmentos, preocupados com a redução do individualismo e da fragmentação,portanto,uma escola pública deverá ter qualidade,cujas decisões a ela caibam e não seja entregue aos devaneios e sejam instrumentos de democratização.

Na área de formação continuada, a SEED tem assegurado aos professores, administrativos, pedagogos e serviços gerais, condições de participação em grupos de estudos,simpósios seminários e eventos dando suporte na prática diária com os alunos,oportunizando o crescimento profissional de cada um. Ainda em relação á formação continuada, deixa a desejar, devido a defasagem salarial, visto que a remuneração dos profissionais não permite que ele priorize os cursos que gostaria de fazer, atendendo somente aos oferecidos pela SEED. Entretanto, um intercâmbio entre os professores se constitui de certa forma, garantia de uma socialização de experiências e, assim, reflitam sobre a prática pedagógica, ampliando seus conhecimentos.

A Hora Atividade,espaço de estudos e preparação de conteúdos está sendo muito válido no sentido de, na medida do possível,estarmos nos encontrando e buscando novas formas de melhoria em nossa prática,porém, não está possível um encontro por área de atuação e conhecimento,portanto, um numero maior de horas destinadas á Hora Atividade norteadoras da prática educativa,seria ainda melhor para estarmos refletindo a nossa atuação como educadores.

O papel político dos dirigentes- A função do diretor é de coordenar o trabalho geral da escola,lidando com conflitos decorrentes especialmente das relações de poder,mas encaminhando e / ou solucionando os problemas desse cotidiano objetivando sempre o melhor para o desenvolvimento da função pedagógica da escola.”A escola é uma instituição de natureza educativa. Ao diretor cabe ,então,o papel de garantir o cumprimento da função educativa que é a razão de ser da escola. Nesse sentido,é preciso dizer que o diretor da escola é, antes de tudo, um educador,antes de ser administrador ele é um educador”( Saviane,1996,p.208).

O papel do professor Pedagogo é o de proporcionar e intermediar relações entre todos os envolvidos no processo educativo(professores,alunos,pais) com a intenção de criar um currículo ideal e específico,que produza o ensino de qualidade para todos.

O Plano de Ação desta escola tem como objetivo o comprometimento com as ações que

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serão desenvolvidas, propiciando aos professores a melhoria da prática educativa e, consequentemente, aulas mais produtivas, visando à permanência do aluno na escola.

Diante da realidade apresentada e dos conceitos explicitados no decorrer deste documento, faz-se necessário definir o conjunto de ações necessários à realização do mesmo:

� Que a gestão democrática seja feita de forma coletiva e transformadora

fazendo valer a opinião de todos os envolvidos no processo educativo, pois, segundo Dalben ( 2004.p.56) na gestão democrática, todos são chamados a pensar, avaliar e agir coletivamente, diante das necessidades apontadas pelas relações educativas, percorrendo um caminho que se estrutura com base no diagnóstico das dificuldades e necessidades e do conhecimento das possibilidades do contexto.

� Que a proposta pedagógica seja elaborada a fim de concretizá-la com qualidade, repensando as experiências existentes, com emancipação cultural, com aprendizado e exercício da cidadania, pois segundo Kramer (1999,P.169) a proposta pedagógica é um caminho,não é um lugar. Uma proposta pedagógica é construída no caminho, no caminhar.

� Que haja formação continuada com propostas voltadas para a qualificação de docente, tendo em vista as possibilidades de melhoria de sua prática pelo domínio de conhecimentos e de métodos de seu campo de trabalho, pois segundo Veiga, formação continuada é necessária pois possibilita ao profissional refletir na ação, reelaborando os valores e as atitudes e os traços de personalidade dos docentes, proporcionando-lhes melhores condições de fazer escolhas e analisar projetos educacionais.

� Que o Conselho de Classe seja um espaço de investigação, de análise e estudos das situações, questões de aprendizagem, tendo em vista a melhoria do processo ensino/aprendizado.

� Que haja efetiva participação dos pais no cotidiano escolar, bem como nas reuniões pedagógicas para juntos estudarmos possíveis soluções para a melhoria do aprendizado de nossos educandos.

� Que haja revisão dos projetos já elaborados com sucesso a fim de reduzir a taxa de evasão e reprovação escolar.

� Que sejam elaborados projetos para prevenção de gravidez na adolescência, drogas, alcoolismo e violência.

� Que seja estabelecida parceria com a EMATER, SANEPAR e SAÚDE para discutir ações emergenciais que venha ajudar na restauração e conservação do meio ambiente.

� Que os alunos sejam motivados para a formação do Grêmio Estudantil.

� Que a participação dos alunos e comunidade escolar seja garantida e

incentivada para o exercício da cidadania através do conhecimento do Projeto Político Pedagógico, Regimento Escolar, bem como Plano de Ação da escola para o ano letivo de 2008.

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� Que os alunos concluintes do Ensino Médio sejam estimulados para o

ingresso em cursos técnicos e graduação.

� Que seja viabilizada junto aos órgãos públicos a construção de um refeitório

para maior comodidade dos nossos educandos.

� Que os professores e profissionais da educação sejam estimulados para participar dos cursos de formação continuada.

VII – AVALIAÇÃO DO PPP A avaliação do Projeto Político Pedagógico é fundamental para o êxito do mesmo. Tendo

como ponto de partida a realidade da escola, aponta para aquilo que queremos que nossa escola seja refletindo assim as experiências, valores, expectativas e interesses que venham a ser colocados ao longo do projeto.

A avaliação é também um indicador de qualidade das decisões a serem tomadas, tanto na forma de levantar questões como na execução do projeto.

Assim sendo o ponto de partida é o ponto de chegada, todo esse processo deve ser feito com a participação de todos, ou seja direção,equipe pedagógica, professores e comunidade em geral. Tendo no calendário escolar espaço para reuniões e momentos de reflexão sobre a prática escolar. Serve como bússola, pois com isso podemos corrigir possíveis falhas ou acrescentar o que for necessário ao andamento do rendimento escolar.

A execução do processo de avaliação deve ser contínua, pois a escola visa o educando apto para o exercício da cidadania e para enfrentar o mercado de trabalho.

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VIII – REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS L.D.B. - Nº 9394, 20 DE DEZEMBRO DE 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Veiga, Ilma P. A e Fonseca, Marília (orgs) As dimensões do Projeto Político Pedagógico. Campinas, SP. Papirus 2001. Veiga Ilma P. A e Resende, Lúcia MG. De (orgs) Escola: Espaço do Projeto Político

Pedagógico. Campinas, Papirus 1998. Luckesi, Cipriano C. Avaliação da Aprendizagem Escolar, 14ª edição. Ed.Cortez. Saul, Ana Maria. Para mudar a prática de avaliação do processo de Ensino-Aprendizagem.

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BICUDO, Maria Aparecida V., Silva Júnior, Celestino da (orgs) Formação do Educador e

Avaliação. Coletânea de textos para estudo do departamento de Educação de Jovens e Adultos –

Programa Paraná Alfabetizado.