15

Sumário - abeaco.com.brabeaco.com.br/revistas/abeaconoticias39.pdf · Iogurte, requeijão, geleia, palmito, patê, água, refri-gerante, cerveja, suco, principalmente o de uva, to-dos

  • Upload
    others

  • View
    5

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Sumário

JULHO | AGOSTO | SETEMBRO | EDIÇÃO 39

SustentabilidadePequenas atitudes geram grandes resultados

pág. 10

EmpresasReferência nacional em conservas

Inovação e TecnologiaTampa de aço: vedação garantida

pág. 26

pág. 04

MercadoAmor de Estimação

pág. 22

Saúde e GastronomiaMenos sódio e mais ômega 3

pág. 14

3REVISTA ABEAÇO |

Editorial

Alimentação SaudávelHoje em dia os consumidores estão muito mais atentos às informações so-bre alimentação e procuram melhorar a qualidade de vida. Leem rótulos e se preocupam com a segurança de como os alimentos são preparados e ar-mazenados. Pensando nessa realidade, produzimos essa edição para reforçar que a embalagem de aço é amiga da saúde.

Na matéria de capa, mostramos como as tampas de aço combinadas com os vidros ajudam a conservar alimentos e bebidas. As fabricantes usam tecnologia de ponta para oferecer segurança, praticidade e conforto para quem compra produtos como iogurte, geleia, palmito, água, refrigerante, suco, dentre outros.

Destaque para a matéria sobre latas de pescados com redução de sódio. Empre-sas apostaram nesse tipo de produto para atender uma exigência de mercado que não é mais tendência e sim realidade. Este mineral é um nutriente essencial para o organismo, porém, se consumido em excesso, pode causar alguns pro-blemas. Comer sódio na medida certa faz bem. Comer demais é que faz mal.

As latas de aço também são ótimas opções para conservar alimentos e bebi-das para animais de estimação. Quem tem um bichinho, preza pela qualida-de de vida desse integrante da família.

Nessa edição, você também vai conhecer um pouco da história da fabricante gaúcha Conservas Oderich, que está presente no mercado há mais de 100 anos, as novidades da Vila do Aço e as ações do Reciclaço e da Prolata, que geram renda para várias famílias e estimulam a coleta seletiva.

Boa leitura!

Thais FaguryGerente Executiva

EditoraClaudia Reis (MTB 15693)

Gerente ExecutivaThais Fagury

Diretora de ArteLílian Sá

ColaboraçãoEquipe Press à Porter

CapaABEAÇO

CoordenaçãoThais Fagury

ProduçãoPress à Porter Gestão de Imagem

RevisãoPress à Porter Gestão de ImagemThais Fagury

Contato ABEAÇOThais [email protected]

Contato PRESS A PORTERClaudia [email protected]

Pré-impressão e impressãoGráfica Rush

Tiragem5.000 exemplares

Impresso em Outubro de 2013

ABEAÇO Brasil latadeaco #amolatadeaço

A revista ABEAÇO Notícias é editada pela Assessoria de Imprensa Press à Porter sob

coordenação da área de Marketing da Associação Brasileira da Embalagem de Aço - ABEAÇO

2 | REVISTA ABEAÇO

InstitucionalNovidades da Vila do Aço 2013

pág. 18

ERRATA - A ABEAÇO pretende atingir 50% de embalagens pós-consumo recicladas até 2027, e não até 2007, como foi publicado na matéria Jubileu de Estanho da edição 38.

AdministraçãoRua Rocha, 167 - Cj. 33

Bela Vista - 01330-000 - São Paulo - SPFone: (11) 3842-9512 / Fax: (11) 3849-0392

www.abeaco.org.br

5REVISTA ABEAÇO |

Inovação e Tecnologia

4 | REVISTA ABEAÇO

vedação garantidaTampa de aço:

Ao mesmo tempo em que as latas de aço ga-nham novos conceitos e sistemas inovadores, as tampas metálicas também evoluem para oferecer mais segurança, conforto, praticidade e charme à embalagem como um grande diferencial para o conjunto, principalmente, quando combinadas com o vidro. As fabricantes de tampas apresentam solu-ções que ajudam a destacar os produtos no ponto de venda e a conquistar os consumidores seja pela aparência, funcionalidade ou as duas características. Iogurte, requeijão, geleia, palmito, patê, água, refri-

gerante, cerveja, suco, principalmente o de uva, to-dos envasados em vidro, levam tampas de aço.

Uma novidade no setor que facilita a aber-tura e fechamento da embalagem de vidro é a tam-pa DEEP, da Silgan White Cap do Brasil. A tampa possui lateral mais alta, com maior área de contato, para facilitar a abertura com as mãos. O atributo dá mais visibilidade à marca e ainda destaca o produ-to final na gôndola. “A superfície da tampa DEEP facilita a vida do consumidor e permite mais op-ções aos envasadores para a criação de litografias

e designs diferentes”, explica Eliane Romero, gerente Comercial da Silgan. As tampas DEEP são indicadas para conservas de alimentos, sucos, lácteos e bebidas em geral.

A indústria artesanal de alimentos La Pia-nezza, que produz delícias italianas, envasa sua linha de antepastos - sardela, pastas de alcachofra, tomate, castanha de caju e nozes - com a tampa DEEP. De acordo com Lourival Franchi, diretor da La Pianezza, é um grande diferencial que agrega valor ao produto e chama a atenção nas prateleiras dos mercados. “A La Pianezza adotou essa tampa pela imagem de excelên-cia e exclusividade que ela transmite ao consumidor. Em conjunto com o vidro, a tampa torna a embalagem dos antepastos um item sofisticado e gourmet”, com-pleta Franchi.

A Chocolife, produtora de chocolates funcio-nais, também optou pela tampa DEEP para incre-mentar o vidro do creme de avelã com cacau da linha Beauty Care. Todas as características da tampa facili-tam e muito o uso diário. São tampas com desenhos arrojados que combinam com o conceito do produto da Chocolife. “A tampa possui vedantes especiais que acompanham as últimas tendências internacionais. Optamos pelo aço como material pelo fato de oferecer segurança ao produto”, acrescenta Virgínia Dias, enge-nheira de alimentos e diretora da Chocolife.

Em 2012, a tampa DEEP Silgan ganhou o 2º Prêmio de Embalagens de Aço, promovido pela Abea-ço, e o prêmio Grandes Cases da Embalagem, organi-zado pela revista EmbalagemMarca.

A fabricante também desenvolveu recente-mente tampas de aço twist-off 58 mm e twist-off 38 mm para o segmento de lácteos e outras bebidas, am-bas com botão de segurança. Podem ser impressas com alta tecnologia e sofisticação gráfica valorizando, assim, a apresentação dos produtos no PDV.

Curiosidade

Podemos dizer que a história das tampas se confunde com a história das embalagens de aço, pois são partes que se complementam. E essa união vem de longa data. As aberturas foram evoluindo e substituindo o abridor e outros utensílios para facilitar o uso pelos consumidores e garantir segurança.

Em 1894, latas de sardinha começaram a ser comer-cializadas pela primeira vez com abertura por deslocamento. Em 1898, surgiram as primeiras latas em três partes recra-vadas, ou seja, latas com parte superior, inferior e lateral, confeccionadas por máquinas. Em 1900, surgiu nos Estados Unidos, a sanitary can. Lata de três peças com abertura total. Muito mais prática, ela era fechada apenas com uma tam-pa recravada e substituiu as latas que apresentavam orifício para envasamento.

Em 1932, outra novidade: as primeiras latas de folha de aço que se abriam por meio de uma chave. Um tipo de lin-gueta que contornava a parte superior da lata. Em 1962, a Alcoa americana facilitou a ingestão de cerveja com a inven-ção do sistema pull-up, solução para abrir latas com ajuda de anéis. A partir daí, surgiram vários sistemas de fácil abertura para lata de aço: box bande, fecho Saturno, easy peel etc. Até que a indústria brasileira desenvolveu a tampa Abre Fácil, que estreou, segundo Almanaque da revista Embalagem-Marca, no requeijão em copo Chisi. Com patente mundial, o sistema é comercializado em latas de aço em diversos países com o nome de dot top.

Outra característica importante das tampas de aço é a facilidade do reaproveitamento do material, que é 100% reciclável. Toda e qualquer tampa de aço pode ser descartada seletivamente e destinada ao proces-so de reciclagem, que é infinita, ou seja, o material é 100% reaproveitado inúmeras vezes, e a compra é ga-rantida, já que toda usina siderúrgica funciona como planta recicladora. Mais de 385 milhões de toneladas de aço são recicladas todos os anos no mundo.

Economia e sustentabilidade

Foto: Divulgação

6 | REVISTA ABEAÇO 7REVISTA ABEAÇO |

Inovação e Tecnologia

Segundo a gerente Comercial da Silgan, o botão de segurança é um dispositivo centrado no painel da tampa que funciona como um la-cre que evidencia um produto hermeticamente fechado a vácuo. Se o botão estiver abaixado é si-nal de que o produto está em perfeitas condições para o consumo. Porém, se estiver levantado, in-dica que o produto foi violado ou pode não estar adequado para o consumo.

A Cooper, Cooperativa de Laticínios de São José dos Campos, é uma das empresas que aprovou a tampa twist-off para seu leite pasteu-rizado Cooper Premium, comercializado em em-balagem de vidro de 1 litro. A proposta traz de volta o saudoso litro de leite engarrafado no vidro.

Segundo Senea Silveira, gerente Industrial da Cooper, a tampa oferece vantagens quanto à proteção e preservação do frescor, sabor e proprie-dades nutricionais do produto. “A tampa metálica twist-off é sinônimo de segurança alimentar, pois é um sistema de fechamento a vácuo que garante vedação ao produto e evidencia sua inviolabilidade por ter o botão de segurança. A tampa ainda ofe-rece apelo visual que destaca o produto na gôndola, pois é impressa com alta tecnologia para valorizar o resultado final”, afirma Senea.

Esse fechamento hermético propicia vantagens tanto ao produtor, que ganha um dis-positivo adicional de controle dentro de seu pro-cesso, quanto para o consumidor, que ao adquirir o produto se certifica de que o mesmo está intac-to e não violado.

Outra empresa que adotou a tampa twist-off atua no segmento de lácteos. A Da-núbio, joint venture entre os grupos Vigor e Arla Foods, lançou recentemente o primeiro iogurte à base de leite sem lactose em pote de vidro com a

Novos vedantes

Com foco no segmento de bebidas, a Aro Embala-gens Metálicas oferece ao mercado as rolhas metálicas para embalagens de vidro de cervejas, refrigerantes, águas mi-nerais, sucos, entre outras. O grande avanço são os vedan-tes internos com raptores de oxigênio que conferem maior tempo de vida do produto na prateleira.

As rolhas metálicas surgiram para substituir as Rolhas de Cortiça, que são extremamente caras e cada vez mais raras, já que só existem em quantidades razoáveis na Península Ibérica. Para produzi-las as empresas dependem do Sobreiro, árvore em risco de extinção da qual se extrai a casca que produz a cortiça após 25 anos de plantio.

De acordo com o diretor Comercial da Aro, Luiz Carlos Covelo, as rolhas produzidas em aço são altamente competitivas em preço e perfeitas quanto à vedação, pois garantem a conservação do produto sem odor ou gosto. Po-dem ser produzidas 3.000 unidades por minuto e lavra-das no engarrafamento em até 2.000 tampas por minuto. Além de proteger as bebidas, são 100% recicláveis. “O aço é certamente uma matéria-prima com garantia total de re-ciclagem”, diz Covelo.

A empresa investiu em novas máquinas para de-senvolver as rolhas metálicas visando à adequação dos vedantes, a velocidade na produção e redução de custos. O diretor Comercial da Aro afirma ainda que nos próximos anos a companhia dará continuidade à evolução do produ-to oferecido, visando a redução da espessura do aço.

Os novos sistemas e as inovações exclusivas nas tampas desenvolvidas pelas fabricantes do Brasil colocam o país como um exportador de qualidade para países como Europa, Ásia, EUA, entre outros. O reconhecimento nacio-nal e internacional é resultado de investimentos feitos para oferecer embalagens modernas, práticas, seguras a preços competitivos, pensando sempre em facilitar a vida do con-sumidor final. Além disso, a possibilidade de usar a litogra-fia nas tampas também ajuda a chamar a atenção no PDV.

AS ROLHAS PRODUZIDAS EM AÇO SÃO PERFEITAS QUANTO À VEDAÇÃO, POIS GARANTEM A CONSERVAÇÃO DO PRODUTO SEM ODOR OU GOSTO.

A COOPER APROVOU A TAMPA TWIST-

OFF PARA SEU LEITE PASTEURIZADO

COOPER PREMIUM, COMERCIALIZADO EM

EMBALAGEM DE VIDRO DE 1 LITRO.

Foto

s: D

ivul

gaçã

o

8 | REVISTA ABEAÇO 9REVISTA ABEAÇO |

Inovação e Tecnologia

Sistema Abre Fácil

A Metalgráfica Rojek revolucionou o merca-do de tampas. A fabricante foi a inventora do sistema Abre Fácil, que pode ser usado tanto em embalagens de aço quanto de vidro. A abertura possui fechamento a vácuo e facilita o manuseio com conforto e seguran-ça, pois ao retirar o lacre externo o vácuo se desfaz e a tampa se solta sem esforço.

Já ouviram o comentário: Para abrir um vidro, só se o marido estiver em casa? Pois é, agora, com ou sem marido em casa, com a tecnologia da Rojek as em-balagens são abertas sem necessidade da força física ou ajuda de qualquer objeto.

Carmem Tanaka é uma dona de casa que so-fria com a dificuldade de abrir embalagens de vidro

sozinha. Ela conta que era necessária certa habilidade e força e, mesmo assim, o risco de quebrar o vidro ou se cortar era grande. “Para abrir vidros de palmito, entre outros, as pessoas batiam com o cabo da faca na tampa ou forçavam a tampa com a ponta da faca nas laterais, o que poderia causar sérios acidentes”, complementa. Outras técnicas utilizadas antigamente, que eram tão perigosas quanto, eram esquentar a área da tampa, ba-ter o fundo do pote de vidro para soltar o vácuo e torcer a tampa com um pano, conta Carmem, aliviada com as facilidades dos novos tempos.

Uma das empresas que aderiram ao Sistema Rojek foi a Goiás Verde Alimentos. A empresa usa a tampa para sua linha de azeitonas com caroço da marca Jurema e para linha de extrato de tomate da marca Bo-

nare. “A Goiás Verde adotou as tampas Abre Fácil para atender às novas demandas e necessidades do mercado com o intuito de facilitar a vida do consumidor atual, que busca cada vez mais praticidade e qualidade. Ou-tro aspecto é a higiene e segurança do alimento, pois a parte externa da tampa não tem contato com o produto após a abertura da mesma. Com o intuito de continuar o nosso processo de sustentabilidade, os potes de vi-dro e as tampas podem ser reutilizados para outros fins pelo consumidor”, diz Francislene Nunes, gestora da Divisão Food Service da Goiás Verde.

Luciana Paulino, relações-públicas, adorou a invenção da tampa Abre Fácil. “Já aconteceu do vidro virar e o líquido interno sair da embalagem sujando toda a pia. Isso porque eu estava tentando abrir o vidro

furando a tampa com uma faca. A embalagem escor-regou e eu quase me cortei”, conta Luciana. “Agora só compro embalagens com essa tampa.”

Segundo Sandro Moreira, gerente Comercial da Rojek, o objetivo do sistema é justamente levar pra-ticidade ao consumidor. “As tampas servem para todo o mercado de alimentos como atomatados, cereais, con-servas, doces, geleias, requeijão, palmitos etc.”, comple-menta Moreira.

Nesse processo de inovação, foi feito investi-mento em maquinários e muitos equipamentos foram desenvolvidos e fabricados pela própria Rojek. O siste-ma Abre Fácil já foi premiado internacionalmente pela Met Pack / 99 - Innovation Award 1999 e pela The Can Maker 2004 – Cans of the year.

tampa da Silgan. A tampa de aço já estava presente nas antigas linhas de queijos e requeijões da marca. Todos acondicionados em copo de vidro.

No ramo de bebidas, a Vinícula Aurora tam-bém substituiu a tampa plástica e aderiu à tampa de aço twist-off com botão de segurança para a nova garrafa de vidro da linha de sucos de uva integrais tinto e branco. Nesse caso, a tampa é um item importante e faz toda a diferença. O suco de uva pode facilmente fermentar. Se a tampa não for feita com material resisten-te e que permita completa vedação, o processo de fermentação ocorre e a garrafa pode estourar.

A Silgan também lançou recen-temente a tampa exclusiva VersaSeal para o pote VersaFlow fabricado pela empresa Owens-Illinois. O formato da tampa acompanha o design da embala-gem de vidro que possui um bico na bor-da que traz praticidade ao envase e evita desperdício de alimentos acumulados em torno dos frascos, facilitando, principal-mente, na hora de servir sopas, molhos, azeites, caldas etc.

Fotos: Divulgação

Reciclagem em todo o País

A Associação Prolata de Reciclagem é uma iniciativa da ABEAÇO e de 15 empresas da cadeia de fabricação de embalagens de aço.

Nos centros Prolata serão realizadas a triagem da coleta seletiva e a limpeza correta das embalagens, entre elas as de tinta, tratando de forma adequada os resíduos antes da reciclagem.

A iniciativa começará em São Paulo e, na segunda fase, todas as ações serão aplicadas em outros municípios brasileiros. “A abrangência e ampliação do projeto serão defi-nidas após análises dos resultados obtidos na primeira etapa. Novas propostas serão feitas até que seja atingida a totalidade dos municípios brasileiros”, explica Thais.

A Abrafati (Associação Brasileira dos Fabricantes de Tinta) é parceira do programa.

10 | REVISTA ABEAÇO 11REVISTA ABEAÇO |

Meio ambiente

Pequenas atitudes geram grandes resultados

Você Sabia?Todas as latas pós-consumo

podem ser enviadas para a reciclagem. Sim, a lata de aço é 100% reciclável

e entra no processo de fabricação de novo aço

infinitas vezes.

O Reciclaço nasceu em 2001 e hoje conta com aproximadamente 300 estabelecimentos cadastrados para coleta diária de latas de aço para bebidas. Cerca de 52 deles são sucateiros másteres. Há famí-lias que montam pontos em locais estratégicos como praias, praças e ruas movimentadas durante festas

Sobre o Reciclaçopopulares como o carnaval. Neste ano foram criados 25 postos admi-nistrados por 100 famílias.

As famílias participantes do projeto recebem benefícios como auxílio transporte, refeições, além de trei-namentos específicos atendendo às regras específicas de cada festa.

Gerar renda para várias famílias, incen-tivar a consciência ambiental e estimular a coleta seletiva. Esses são os objetivos do Re-ciclaço e da Associação Prolata de Recicla-gem. As instituições sem fins lucrativos se comprometem a comprar as embalagens de aço pós-consumo e enviam o material cole-tado para usinas siderúrgicas, garantindo o aproveitamento máximo da sucata.

O Reciclaço realiza este trabalho desde 2001 e hoje faz ações nos estados do Nordeste e no Pará, principalmente em festas tradicionais nas regiões, como o carnaval. De 2001 a 2012, já foram bene-

ficiadas mais de 15 mil famílias e recolhi-das 180 mil toneladas ou 6 bilhões de latas de aço. “Criamos um canal direto com os sucateiros, cooperativas e associações para esclarecer qualquer dúvida sobre o progra-ma”, explica Fábio Araújo, gerente Comer-cial da Cia. Metalic Nordeste. A fabricante é a única empresa brasileira a fornecer latas de aço para bebidas que são comercializa-das no Nordeste.

O foco do Reciclaço, além de au-mentar o volume de reciclagem, é cons-cientizar a população sobre a coleta seleti-va, que implica diretamente em condições

seguras para os catadores no momento da triagem. Entre as ações de conscientização estão palestras em escolas, empresas e parti-cipações em feiras e eventos.

A Prolata, em contrapartida, ini-cialmente, criará centros de reciclagem nas cidades sedes da Copa do Mundo de 2014, começando por São Paulo. Depois serão contempladas as cidades de Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Recife e Rio de Janei-ro. Além de comprar e repassar as latas para as siderúrgicas, a Prolata fará ações educativas em conjunto com cooperativas de catadores, recicladores, siderúrgicas e municípios.

Pequenas atitudes geram grandes resultados

A preocupação com o meio ambien-te, que antes era considerado um diferencial, hoje é tema obrigatório no cotidiano das empresas brasileiras. Isso porque o consumidor está mais exigente e quer produtos que respei-tam a natureza.

Neste quesito, a embalagem de aço é a melhor opção para envasar desde alimentos e bebidas até produtos químicos, como cosméti-cos, aerossol e tintas. O aço é 100% reciclável e pode voltar para a cadeia de produção inúmeras vezes, sem perder suas propriedades.

Embalagem 100% sustentável

Outra vantagem, é que a fabrica-ção do aço consome 3 vezes menos energia que a fabricação do alumínio e cerca de 9 vezes menos água que a fabricação do papel. Mais do que isso: a cada 100 embalagens de aço reci-cladas poupa-se o equivalente a uma lâmpada de 60W acesa por uma hora. Além disso, a cada 75 embalagens de aço recicladas se salva uma árvore que seria transformada em carvão vegetal.

Nesse processo pode ser utiliza-da atração magnética que separa facilmente o aço de outros tipos de materiais de embalagem, inclusive resíduos orgânicos

Usar sucata no processo de fa-bricação de novo aço é essencial também para a diminuição de gases que contribuem para o efeito estufa, como o CO2. Nas últimas três décadas a emissão foi reduzida em mais de 50%. Além disso, reduziu-se também o nível de consumo de energia primária no processo produtivo do aço em cerca de 40%.

Aquecimento global

12 | REVISTA ABEAÇO 13REVISTA ABEAÇO |

Meio ambiente

Entenda como funciona a fabricação de aço usando embalagens pós-consumo

As embalagens de aço descartadas pelos consumidores são compradas pelas siderúrgicas para fabricação de novo aço. O processo começa com a produção de ferro fundido, feito a partir de minério de ferro, coque e calcário. Depois de produzido, o ferro fundido é misturado com uma porcentagem de lata de aço pós-consumo e com substâncias químicas. Com injeção de oxigênio, esta mistura é submetida a altas temperaturas em fornos específicos.

A próxima etapa é transformar o mate-rial em folhas de flandres, na qual o aço passa por um “banho” de estanho. As folhas de flandres são enviadas para as fabricantes de embalagens, que aplicam película flexível e revestimentos es-peciais, dependendo do que será envasado. Hoje existem mais de 50 tipos de revestimentos que evitam o contato dos produtos direto com o aço, mantendo-os seguros mesmo em caso de amassa-mento da lata.

“Outros importantes parceiros deste processo serão os consumidores”, ressalta Thais Fagury, gerente Executiva da ABEAÇO e da Prolata. “Para que a reciclagem da embalagem de aço seja efetiva, o descarte seletivo pelo con-sumidor e a entrega da sucata de aço nos pontos de coleta seletiva são etapas necessárias e funda-mentais”, ressalta Thais.

A Prolata prevê reciclar 35% das embala-gens de aço até o fim de 2015, 40% até 2019, 45% até o ano de 2023, 50% até 2027 e 60% das emba-lagens até 2031, metas acima das estipuladas pelo Ministério do Meio Ambiente dentro da Política Nacional de Resíduos Sólidos - PNRS.

“Embalagens de aço pós-consumo são consideradas ma-téria-prima para a indústria siderúrgica. A sua utilização mini-miza impactos ambientais e por isso é muito importante colocar estas ações em prática”, finaliza Thais.

Hoje o mercado nacional consome em média 7 milhões de toneladas de aço pós-consumo por ano, segundo a ABEAÇO. Porém, o descarte adequado de latas de aço gera apenas 600 mil toneladas por ano em média. “O mercado é capaz de absorver e reaproveitar 100% das latas de aço pós-consumo. Os investi-mentos que estamos fazendo com essas ações e, principalmente, na Prolata, tem o objetivo de conscientizar para reciclar cada vez mais”, afirma Thais.

Foto

s: D

ivul

gaçã

o

14 | REVISTA ABEAÇO 15REVISTA ABEAÇO |

Ter uma boa alimentação é sinônimo de vida saudável. Escolher bem os ingre-dientes é fundamental para melhorar a qualidade de vida e evitar o desenvolvi-mento de doenças. O número de adeptos de mudança de hábitos está aumentando e essa transformação vai resultar em aumen-to de longevidade e qualidade de vida se for adotada a longo prazo. Por isso, volta e meia, as autoridades mundiais de saúde lançam alertas para que a população redu-za ou aumente o consumo de determina-dos nutrientes.

A bola da vez é, sem dúvida, o só-dio. Este mineral é um nutriente essencial para o organismo, pois regula a quantida-de de líquidos que ficam dentro e fora das células e atua na condução de estímulos nervosos e na contração muscular. O só-dio é o principal componente do sal de cozinha (NaCl) e está presente em grande parte dos alimentos, seja naturalmente ou manipulado na produção. Confere sabor e textura e garante segurança sanitária aos produtos, pois é um excelente conservante natural. Porém, quando há excesso do nu-triente no sangue, pode ocorrer alteração no equilíbrio dos fluidos internos do cor-po, sobrecarregando o coração e os rins, re-sultando em hipertensão e outras doenças. Portanto, comer sódio na medida CERTA faz bem. Comer demais é que faz mal.

A Organização Mundial da Saúde está fazendo a sua parte: recomenda ofi-cialmente um consumo máximo de 2g de sódio por pessoa ao dia, o que equivale a 5g de sal. Para entender a proporção, 40% do sal de cozinha comum é composto de sódio. A iniciativa da OMS visa reduzir o número de mortes por doenças como a

hipertensão, que só no Brasil atinge cerca de 30 milhões de cidadãos, de acordo com o Ministério da Saúde.

A indústria alimentícia está cola-borando ativamente, desenvolvendo pro-dutos que ressaltam as substâncias benéfi-cas e ajudam a manter sob controle aquelas que devem ser consumidas sob medida. As empresas do setor de alimentos enlatados são um ótimo exemplo, pois vêm desen-volvendo produtos com redução de sódio, ajudando os consumidores a adotar uma alimentação equilibrada.

Camila Antunes, bacharel em Letras, descobriu recentemente um lança-mento da Gomes da Costa que despertou sua atenção: o atum sólido ao natural com redução de sódio. Enquanto a porção do produto tradicional contém 184mg na lata de 170g, ou 8% das necessidades diárias, a porção com redução de sódio tem apenas 46mg na lata de 170g, o que equivale a 2% das necessidades diárias. “Como em toda a minha família há casos de hipertensão e AVC, procuro reduzir o sódio das minhas refeições”, conta a jovem de 28 anos.

A Gomes da Costa, fabricante de pescados enlatados, identificou por meio de pesquisas de mercado que a procura por alimentos saudáveis é uma tendência e que baixo teor de sódio é uma das caracterís-ticas mais procuradas pelos consumidores. Além da versão de atum sólido ao natural consumida por Camila, lançou o atum só-lido em óleo cuja porção contém 55mg de sódio na lata de 170g, o que corresponde a 2% das necessidades diárias. Ambos ga-rantem uma redução de até 80% na con-centração de sal.

A PROCURA POR ALIMENTOS SAUDÁVEIS É UMA TENDÊNCIA E BAIXO TEOR DE SÓDIO É UMA DAS CARACTERÍSTICAS MAIS PROCURADAS PELOS CONSUMIDORES.

sódio

ômega 3e maisMenos

Saúde e gastronomia

Fotos: Divulgação

16 | REVISTA ABEAÇO 17REVISTA ABEAÇO |

Saúde e gastronomia

PEIXE ENLATADO, ALÉM DE SER FONTE DE ÔMEGA 3, POSSUI PROTEÍNAS, CÁLCIO E NÃO CONTÉM CONSERVANTES QUÍMICOS.

Bolinho de Atum Empanado com Gergelim

Ingredientes

Recheio:

3 colheres (sopa) de azeite

2 dentes de alho, picados

1 cebola pequena, picada

1 tomate, sem sementes, picado

2 latas de atum

1 xícara (chá) de azeitona verde, picada

sal e salsinha a gosto

Massa de Milho:

1 lata de milho em conserva

1 ½ xícara (chá) de leite

1 ½ colher (sopa) de manteiga ou margarina

1 cebola média, ralada

1 xícara (chá) de farinha de trigo

1 colher (sopa) de queijo parmesão, ralado

sal a gosto

Para Empanar:

2 ovos, batidos

1 ½ xícara (chá) de farinha de rosca

1 xícara (chá) de gergelim

óleo a gosto para fritar

A Beira-Mar, outra fabricante na-cional, também atendeu a pesquisas e ten-dências do mercado brasileiro e desenvolveu o atum sólido em água mineral. Uma porção tem 91mg de sódio na lata de 170g, ou 4% de valores diários. O produto é preparado com a parte mais nobre do atum, o lombo do pescado. “A exclusividade Beira-Mar é con-servada em água mineral e não tem adição de sal. O sal do produto é somente o sal do próprio peixe”, destaca Renata Dietrich, ge-rente de Marketing da Beira-Mar. Segundo ela é possível detectar que o consumo de ali-mentos saudáveis no Brasil está em crescente expansão. “A busca pela melhor qualidade de vida faz com que as pessoas optem por pro-dutos mais saudáveis que auxiliem e reflitam no seu bem-estar”, completa.

Uma das maneiras mais práticas de consumir corretamente o sal é compa-rar a quantidade de sódio nos alimentos, observando as informações nutricionais no verso das embalagens. A bacharel em Le-tras Camila sempre lê os rótulos. “Quan-do vou ao mercado olho os rótulos dos produtos, pois geralmente o que é pronto leva altas doses de sódio como conservante principal”, relata. “Sei que o bom é sempre manter o equilíbrio”.

Seguindo dica do Ministério da Saúde para manter uma alimentação sau-dável, é importante comer pescado pelo menos duas vezes por semana. O peixe é um alimento que não pode faltar em uma dieta balanceada, pois previne doenças cardiovasculares, diminui o nível de coles-terol e ansiedade e ativa a memória.

Se for enlatado, muito mais práti-co, pois já vem limpo e pronto para comer. Luiz Manglano, gerente de Marketing

Corporativo da Gomes da Costa, destaca alguns pontos que comprovam seus bene-fícios. “Os peixes enlatados são fonte de ômega 3, possuem proteínas, cálcio (no caso das sardinhas) e não contém conser-vantes”, afirma Manglano.

O ômega 3 é uma gordura essen-cial para o bom funcionamento do organis-mo. Segundo a nutricionista Maria Cecilia Corsi, da LivLight, ajuda na diminuição do colesterol LDL (ruim) e na melhora do HDL (colesterol bom). Auxilia também na prevenção do câncer e na redução da pres-são arterial. Como não é produzido natu-ralmente pelo corpo, é necessário consumir alimentos com esse nutriente.

Justamente por ser uma gordura, o ômega 3 é muito instável ao oxigênio e a luz. Se exposto por muito tempo oxida e perde sua função. Os peixes enlatados le-vam uma vantagem em relação aos peixes frescos. Apesar de ambos possuírem o mes-mo ômega 3, os enlatados estão muito mais protegidos contra a ação de micro-organis-mos por conta da embalagem de aço.

A nutricionista Maria Cecilia ra-tifica a informação de que os pescados em lata não contêm conservantes químicos. “Como no processo de produção os pes-cados são levados a altas temperaturas e o cozimento é rápido, não é necessária a adição de produtos químicos, uma vez que esse procedimento já protege os alimentos dos micro-organismos. Além disso, uma vez que os alimentos enlatados estão pro-tegidos da luz e do oxigênio, conservam melhor os nutrientes.”

O consumo indicado de ômega 3 diário para homens adultos é de 1,6g, o que equivale a cerca de meia lata de sardi-nha. Já para mulheres adultas, o indicado por dia é 1,1g, o que corresponde a prati-camente um terço da lata de sardinha.

Modo de Preparo:

1. Numa panela média, junte todos os ingredientes do recheio, refogue e reserve.

2. Prepare a massa. Bata no liquidificador o milho com leite e reserve. Numa panela média, coloque a manteiga ou margarina e refogue a cebola. Junte a farinha de trigo e deixe dourar. Acrescente o milho com o leite, o queijo parmesão e acerte o sal. Mexa delicadamente até começar a soltar da panela. Reti-re do fogo e deixe esfriar para preparar os bolinhos.

3. Molde a massa, recheie com o atum, empane e frite.

Rendimento: 20 bolinhos médios

Dica: se quiser o bolinho mais saudável, leve ao forno ao invés de fritar

Prepare a sugestão de receita com atum da ABEAÇO Notícias para ingerir menos sódio e garantir sua dose de ômega 3!

Mais ômega 3

Foto: Press à Porter

Foto

s: D

ivul

gaçã

o

Nutricionista Maria Cecilia Corsi, da LivLight.

18 | REVISTA ABEAÇO 19REVISTA ABEAÇO |

Institucional

NOVIDADES DA VILA DO

AÇO 2013ABEAÇO PARTICIPOU DA FISPAL COM AS ASSOCIADAS PRINCÍPIA, ROJEK E SILGAN WHITE CAP E CONTOU COM O APOIO DA CANPAC.

Você já viu alguma embalagem que se transforma em luminária ou em vaso de plantas? E latas com tampas de fechamento a vácuo? Ou ainda uma tampa de aço para vidros com bico para facilitar o consumo? Pare de ima-ginar: estes produtos já existem e foram apresentados na Vila do Aço 2013, espaço criado pela ABEAÇO em parceria com as associadas Princípia, Rojek e Silgan White Cap, e apoio da Canpac, na 29ª Fispal - Feira Internacional de Embalagens, Processos e Logística para as Indústrias de Alimentos e Be-bidas -, realizada em São Paulo no mês de junho.

Estas foram algumas novidades apresentadas no estande, que ficou movimentado durante os quatro dias de feira. Mais de 3 mil pessoas passaram pela Vila do Aço. “Nosso estande não parou um minuto, estava sempre com clientes e fornecedores. Levamos novidades, recebemos elogios e apareceram muitas empresas interessadas”, conta Eliane Romero, gerente Comercial da Silgan White Cap do Brasil.

Com o tema sustentabilidade, a quarta edição da Vila do Aço com-provou que a força da união dos associados é refletida em futuros negócios, como atesta Sandro Moreira, gerente Comercial da Rojek. O executivo per-cebeu um aumento de 10% a 15% de novas procuras e questionamentos sobre os produtos apresentados em comparação com a feira de 2012. “O objetivo

principal da feira é receber os clientes, fortale-cer o relacionamento e apresentar as novida-des”, completa Moreira.

A procura por parcerias comerciais também foi percebida por Adriana Alcerito Lima, diretora Executiva da Princípia, que es-teve pela primeira vez na Fispal. “Os contatos que fizemos foram de qualidade. Sem dúvida valeu a pena participar da feira”, diz Adriana.

Outra associada que participou da Vila do Aço foi a Canpac. A empresa apoiadora do estande é especializada em venda, instalação e pós-venda de equipamentos para a fabricação de embalagens metálicas. “O espaço é uma iniciativa em parceria com os associados para promover a superioridade da lata de aço em tecnologia e segurança, além dos seus bene-

fícios para o meio ambiente”, ressalta Thais Fagury, gerente Executiva da ABEAÇO.

Neste ano, a Vila do Aço contou mais uma vez com a presença da Mágica Diny. Um sucesso na feira anterior! Suas apresentações mesclaram a arte do ilusio-nismo, tecnologia, criatividade e dinamismo para transmitir informações sobre sustenta-bilidade e incentivar a reciclagem e o con-sumo consciente. “Optamos por repetir a apresentação da Diny devido ao sucesso da performance dela no ano passado. O traba-lho dela de usar o lúdico para apresentar os benefícios da lata de aço envolve os especta-dores”, ressalta Thais.

O cardápio diferenciado foi todo elaborado com alimentos enlatados. Além

A ABEAÇO PARTICIPA DA FISPAL PARA FOMENTAR TODA A CADEIA DE PRODUÇÃO DAS EMBALAGENS DE AÇO, DESDE CRIAÇÃO DA FOLHA DE FLANDRES ATÉ O ENVASE EM LATA DE AÇO.

Fotos: Barale

20 | REVISTA ABEAÇO 21REVISTA ABEAÇO |

Institucional

Confira as novidades

MAIS DE 3 MIL PESSOAS PASSARAM PELA VILA DO AÇO 2013, QUE

CONTOU COM EXPOSIÇÃO DE NOVAS EMBALAGENS, CARDÁPIO ESPECIAL

COM ENLATADOS E SHOWS COMO O DA MÁGICA DINY E DA BANDA

RIVERBOAT’S JAZZ.

disso, o menu especial contemplou canapés com geleia envasada com tampas de aço, risoto com alcachofra enlatada e ravióli com molho de tomate enlatado. Entre os doces servidos, havia mousse de caju, feito com creme de leite e leite condensado em lata; bri-gadeiro branco com leite condensado e achocolatado; e pêssegos em calda com creme de leite. Tudo muito saboroso.

Ao final de cada dia a banda RiverBoat’s Jazz dava o tom do happy hour entre os associados e seus convidados. Além dos tradicionais Trompete, Banjo e Souzafone (tuba especial), o Washbord chamou a atenção. É um instrumento de percussão que usa uma tábua de lavar roupa como base. Com muito ritmo, o quarteto brindou os presentes com músicas dos estilos blues, jazz, entre outros, que fizeram muito sucesso nos anos 20 e 30.

A Metalgráfica Rojek levou o sistema Abre Fácil Rojek com fechamento a alto vácuo para as embalagens food service. Esse tipo de embalagem é muito utilizado por restaurantes, bares, lanchonetes e padarias.

O produto dispensa o abridor e facilita o manuseio com conforto e segurança. Com o sistema Abre Fácil é possível con-servar melhor os alimentos envasados até mesmo em latas maio-res e com praticidade.

A tampa Abre Fácil revolucionou o mercado de produtos retampáveis, proporcionando ao usuário segurança e comodidade. A empresa é especializada na produção de embalagens metálicas para o acondicionamento de alimentos, tampas, e equipamentos de fechamento. (Leia mais nas páginas 8 e 9 da matéria de capa).

Já a Silgan White Cap Brasil, líder global no forneci-mento de tampas para os segmentos de alimentos e bebidas, apresentou a tampa exclusiva VersaSeal para pote VersaFlow fa-bricado pela empresa Owens-Illinois. Com esta tampa é evitado o desperdício de alimentos, pois estes não ficam acumulados em torno das bordas dos frascos. Também facilita na hora de servir sopas, molhos, azeites e caldas, pois o líquido não fica escorrendo pela embalagem e não suja as mãos e nem a mesa.

Atuando no país desde 1996, a Silgan oferece uma gran-de variedade de tampas de garras ou torção, as twist-off, aquelas usadas para potes de geleia e antepasto, por exemplo. A empresa oferece ainda para seus clientes equipamentos como tampadoras e detectores de vácuo.

A estreante Princípia Embalagens levou para a Fispal embalagens super criativas e funcionais. A embalagem Luminá-ria vem com formas vazadas e uma vela para ser encaixada na tampa da lata. A embalagem vazia se transforma em uma lumi-nária. Outra embalagem inovadora apresentada pela fabricante foi a lata Vaso, que vem com uma semente para ser plantada após o consumo do produto envasado. Sua tampa ainda pode servir como prato de apoio para o vaso.

O foco da Princípia são embalagens de aço para uso pro-mocional. A empresa investe na lata como a opção de embalagem que mais respeita as exigências do consumidor: é durável, pode ser reciclada, reutilizada, o processo de manufatura é limpo e am-bientalmente sustentável.

Fotos: Barale

22 | REVISTA ABEAÇO

Mercado

AMOR DEESTIMAÇÃOOs animais de estimação são integrantes da fa-

mília. Isso ninguém mais questiona! Qualquer um que tenha gato ou cachorro defende seu filhote com unhas e dentes! Esses bichinhos são cuidados com o que há de melhor, prin-cipalmente quando se trata de alimentação. Se falassem a nossa língua, “comer” seria o verbo mais pronunciado. Basta abrir a porta do armário em que a ração fica armazenada, para que saiam correndo em direção ao seu prato. Quando ouvem o barulho da lata de aço sendo aberta, praticamente voam da sala para a cozinha. Opção é o que não falta no mercado para deixá-los saudáveis e fortes para entreter, fazer companhia, cuidar da casa etc.

O mercado de produtos e serviços para bichos de es-timação faturou R$ 14,2 bilhões em 2012, segundo a Abinpet (Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação). O número é um dos poucos, em toda a in-dústria, que supera a previsão de crescimento para o ano, que era da ordem de 13,8 bilhões de reais. As vendas de ração animal tornaram esse mercado bilionário: foram responsáveis por nada menos que 68,5% do faturamento do ano passado. Os Estados Unidos lideram o mercado mundial, com 30% do

faturamento, seguidos por Brasil e Japão (8%), Reino Unido (7%), França (6%) e Alemanha (6%).

Segundo a associação, o Brasil tem atualmente 37,1 milhões de cães e 21,3 milhões de gatos. Apesar de a maio-ria da população de pets ser composta por cães, a criação de gatos foi a que mais cresceu em 2012: 8,19%. O Brasil tem a 4ª maior população de animais de estimação no mundo e a 2ª em cães e gatos. Existem ainda 26,5 milhões de peixes e 19,1 milhões de aves. Outros animais somam 2,17 milhões, totalizando 106,2 milhões em todo o Brasil.

No livro “Gato: manual do proprietário”, o veteriná-rio Dr. David Brunner ensina que os alimentos dos felinos se dividem em duas categorias principais – secos e enlatados. Os alimentos secos contêm mais calorias, custam menos e ajudam a combater o tártaro dentário. Os enlatados são de longe os favoritos dos gatos e apresentam menos calorias por volume (compõem-se de cerca de 70% de água). Essa alta porcentagem de líquido pode ajudar a aliviar os problemas do trato urinário comuns aos felinos idosos. Um felino adul-to normal requer um total diário de nutrientes equivalente a 60 gramas de comida enlatada.

23REVISTA ABEAÇO |

O veterinário Már-cio Antonio Brunetto, professor doutor do De-partamento de Nutrição e Produção Animal da Facul-dade de Medicina Veteriná-ria da Universidade de São Paulo, concedeu entrevista para o site da Veja.com so-bre alimentação para cães e gatos recentemente. Segun-

Baby Food, e um repositor hidroeletrolítico para cães e ga-tos com as marcas Coldob e Hidracat. A empresa também comercializa linha de néctar para beija-flores com a marca Milflores. Todos estes alimentos são envasados em lata de aço de 73 x 84 mm com tampa easy open.

“O segmento de alimentos úmidos para animais da companhia é bem antigo e a lata de aço, por sua ca-pacidade de isolar, principalmente o contato do produto com a luz e o oxigênio, torna a embalagem ideal para alimentos de longa vida de prateleira. A validade pode chegar a dois anos ou mais”, diz Geraldo Luis Colna-go, diretor Técnico da FVO Alimentos. “Ainda hoje, na linha de alimentos úmidos para animais, nosso volume de produto embalado em lata de aço é maior que nas embalagens flexíveis”, completa o executivo.

AS VENDAS DE RAÇÃO ANIMAL TORNARAM O MERCADO DE PRODUTOS E SERVIÇOS DE ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO BILIONÁRIO: FORAM RESPONSÁVEIS POR NADA MENOS QUE 68,5% DO FATURAMENTO EM 2012.

03 04

01 02

Os alimentos envasados em latas de aço não só são saudáveis como, em alguns casos, têm mais valor nu-tricional que seu equivalente in natura. A lata preser-va naturalmente todas as propriedades dos alimentos, sem necessidade de conservantes ou aditivos quími-cos. O sabor, as vitaminas, os nutrientes, as proteínas e tudo que existe de saudável são mantidos e o alimento continua fresquinho e saboroso.

01 - Baby Food BomGuy

02 - Milk Bomguy

03 - Ghatum Hidracat

04 - Briloplus Bomguy

do ele, os cães adultos devem comer duas vezes por dia e os filhotes, várias vezes. Em ambos os casos, os animais não devem se agitar após a refeição para evitar problemas gástricos. Um cão tem necessidade de ingerir pelo menos 40 ingredientes diferentes diariamente. Fisiologicamen-te, eles não precisam de carboidratos, mas devem consu-mir proteínas, gorduras, vitaminas, minerais e fibras.

A FVO Alimentos tem a maior linha de alimentos para animais em embalagens de aço. O portfólio conta com alimentos úmidos a base de carne para cães e gatos com as marcas Bomguy e Fanny, além de terceirizar para grandes redes como Carrefour, Makro, Tenda etc. Possui ainda linha exclusiva de alimentos à base de leite e ovos para cães e gatos com as marcas Milk Bomguy, Bomguy Creams e Bomguy

Fotos: Press à P

orter

25REVISTA ABEAÇO |

Mercado

24 | REVISTA ABEAÇO

A Cobasi é o shopping dos animais.Os “proprietários” encontram remédios, rações, areias, acessórios, enfim, tudo o que os bichinhos precisam por lá. Para quem não conhece, vale a pena visitar uma das15 lojas em São Paulo ou Rio de Janeiro.Confira o que a ABEAÇO Notícias encontrou por lá.

Refrigerante para cachorro? Sim! O suplemen-to vitamínico Coldob é líquido e tem sabor carne. Indicado para cães idosos convalescen-tes e desidratados. O produto foi formulado por especialistas em nutrição animal, visando oferecer a quantidade considerável de vitaminas e assegurando ao cão água suficiente para o funcionamento dos rins.

Néctar para beija-flor? Sim, também existe! O néctar da Milflores nos sabores morango, cereja e pêssego são elaborados com fungicidas para garantir ao amigo visitante todos os nutrientes que ele necessita para voar com saúde, muito mais alto e sempre voltar. É composto por água, sacarose, dextrose, suplemento vitamínico mineral e corante.

Para cães em crescimento, a Pedigree lançou patê que combina o sabor de carne e de frango. É uma refeição completa e balanceada para ser servida diariamente. A quantidade ideal para cada filhote conforme a idade vem explicada no rótulo da embalagem.

02

04

A LATA DE AÇO, POR SUA CAPACIDADE DE ISOLAR, PRINCIPALMENTE O CONTATO DO PRODUTO COM A LUZ E O OXIGÊNIO, TORNA A EMBALAGEM IDEAL PARA ALIMENTOS DE LONGA VIDA DE PRATELEIRA.

ExperiênciaLUIS MARCHI - RIMETO gerente Comercial da Rimet comenta sobre o mercado de alimentos enlatados para animais de estimação sob o ponto de vista do fabricante da lata de aço.

1) Por que a Rimet decidiu fabricar latas de aço para alimentos animais?A empresa aliou sua experiência de mais de 40 anos na produção de latas para produtos cárneos (Corned Beef ) às necessidades dos fabricantes de Pet Food, que são muito similares. Os dois produtos são à base de carne. Houve uma sinergia muito grande entre a demanda desse segmento e o conhecimento técnico que a empresa possui. A Rimet atua no segmento de Pet Food desde 1998 e sempre com uma participação muito significativa nesse mercado, em função da qualidade dos produtos e serviços. Oferecemos o que o mercado exige: qualidade, confiança, segurança, pontuali-dade nas entregas e suporte técnico.

2) Quais os tipos de latas que são mais vendidos para os envasadores? Depende muito do objetivo, da estratégia e da necessidade do envasador. Atualmente, a lata mais utilizada é a de 290g de ração animal úmida. Essa embalagem permite que, após aberto, o produto seja consumido pelo animal em um período de até 30 horas, sem a perda das características originais. Os principais diferenciais dessa embalagem são o neck-in, que permite o empilhamento, garantindo uma melhor visibilidade e apresentação no PDV, e a tampa easy-open, que oferece maior praticidade na abertura da lata e no acesso ao produto.

A Whiskas lançou nova receita de patê para gatos: frango. O alimento úmido é ideal para consumo diário e ajuda a manter a saúde do trato urinário. A embalagem indica que o pro-duto é sem aroma artificial e sem conservantes. Outra dica importante que vem no rótulo é sobre o descarte da lata de aço. A marca in-centiva com que os consumidores lavem a lata após a utilização, descartem em sacos plásticos e, se a cidade possuir serviço de coleta seletiva, enviem as latas para reciclagem.

Ainda para gatos, a Kelco possui linha de alimentos úmidos com cardápio gourmet: picadinho à moda, galinha caipira e delícia de peixe. São refeições completas, balanceadas e nutritivas. Todas indicadas para gatos adultos. A marca sugere que seja servido um sabor a cada dia. Alimentos úmidos têm bastante água em sua composição e ajudam a hidratar os animais.

Para os cães filhotes e adultos, há ainda outras duas marcas que vendem ração úmida em lata de aço, ambas da Guabi: Sabor & Vida e Faro. Sabor & Vida Cães é formulado com ingre-dientes que proporcionam desenvolvimento saudável e equilibrado. Vem nos sabores carne, frango e carne com vegetais. Já a Faro Latas é uma linha de alimentos úmidos enriqueci-da com vitaminas e minerais para adultos e filhotes nos sabores carne e frango. As versões Gourmet apresentam tampas easy open e muito mais frango em sua composição.

01

05

03

Fotos: Press à Porter

A empresa estima que o mercado de alimentação para animais de estimação continue crescendo. “Com o aumento da longevidade dos pets, os alimentos úmidos, por serem macios, nutritivos, mais digestíveis e for-necerem grande quantidade de água, têm um potencial de mercado muito grande”, conta Colnago.

Maria Helena Krueger, gerente de Embalagens de Petcare da Mars Brasil, concorda com o desenvolvimento do setor. “Com certeza o mercado de alimentos para pet cresce como um todo e as embalagens úmi-das apresentam crescimento superior à média”, diz a executiva.

As marcas Whiskas, para gatos, e Pedigree, para cães, ambas da Mars, são bem reconhecidas no mercado. Whiskas possui seis opções de sabores em lata de aço para os felinos: patê de atum, carne, frango, peixe, carne ao molho e atum ao molho. Já a Pedigree possui portfólio completo para os caninos: carne e frango Júnior, carne, frango, carne ao molho e frango ao molho. Todas são refeições completas e balanceadas para serem servidas diariamente. Além disso, vêm com balanço ideal de fibras, que proporciona fezes mais firmes e fáceis de limpar.

Segundo Maria Helena, a lata de aço é a opção ideal para os pro-dutos úmidos da Mars. “Um alimento sensível por ser à base de carne, que demanda um processamento térmico robusto (em autoclave) para garantir qualidade do alimento, necessita proteção adequada para manter essa qua-lidade nos dois anos do prazo de validade.” Todos os materiais utilizados nas embalagens da Mars atendem a esses requisitos por serem materiais muito resistentes ao processamento térmico, mas o aço é o melhor de to-dos, junto com o vidro. “Além disso, a lata de aço entrega elevada proteção ao alimento, pela estabilidade e barreiras que possui”, acrescenta a gerente.

Andressa Berger, administradora, é dona do Schnauzer Tigor, de 15 anos de idade. É adepta de alimentos úmidos desde que ele era filhote. Atualmente, esse tipo de alimento ajuda muito, principalmente por conta dos dentes do Tigor, que já estão enfraquecidos. Além disso, os enlatados servem para variar o cardápio do bichinho. Andressa separa duas latas por semana de diferentes sabores para seu pet. A quantidade de cada lata é dividida para dois dias e é armazenada dentro da geladeira conservando, assim, as propriedades originais do alimento.

01

02 03

04 0605

06

Foto:Arquivo A

BE

O

27REVISTA ABEAÇO |

Empresas

26 | REVISTA ABEAÇO

Referêncianacional em conservas

Facilitar a conservação e a preparação de alimentos com segurança e versatilidade é a missão da Conservas Oderich, que está presente no mercado há mais de 100 anos. A história da empresa começou com a chegada de Adolfo Oderich no Brasil, em 1879, fabricando ba-nha, item de grande importância econômica na época. Junto com o seu filho mais velho, Carlos Henrique, em 1908, concretizou o sonho de industrializar alimentos em conserva. A empresa foi pioneira no País a dominar as técnicas de conservação de carnes e vegetais enlata-dos. Desde então, a manutenção de rígidos preceitos de higiene e qualidade mantém a preferência e a fidelidade dos consumidores.

A Oderich é uma das principais empresas do se-tor de alimentos enlatados. Fabrica a mais completa linha de conservas de carnes, legumes, compotas de frutas e atomatados do Brasil. Sua capacidade de produção anual é superior a 100 mil toneladas de alimentos. As frutas, le-gumes e verduras são produzidos por mais de 2.000 famí-

lias de agricultores parceiros. As carnes bovinas, suínas e de frango são fornecidas por frigoríficos que atendem normas e padrões internacionais. A empresa possui três modernas fábricas de alimentos em conserva instaladas em São Sebastião do Caí (RS), Pelotas (RS) e Orizona (GO) e uma fábrica de embalagens metálicas em El-dorado do Sul (RS), responsável pelo fornecimento de latas de aço para as unidades produtivas.

“Começamos com a industrialização de banha e, já naquela época, a lata de aço era a embalagem mais segura e resistente para transportar e armazenar. Nosso bisavô abriu uma metalúrgica para montar latões de 18 kg e, desde então, nosso parque industrial foi cres-cendo e fomos ampliando o negócio para conservas enlatadas”, conta Marcos Oderich, diretor Comercial da Oderich. “A lata de aço para conservas é a melhor embalagem, pois é a única que oferece longa e segura vida aos alimentos. O prazo de validade é muito supe-rior a outras embalagens”, completa o executivo.

A Oderich participa do Programa Nacional de Merenda Es-colar e já desenvolveu centenas de produtos enlatados para todo o País. Criou produtos específicos para atender hábitos alimentares de cada região e possibilitou a diversidade dos cardápios diários. “No início do programa, quando as compras eram todas centralizadas em Brasília, produzíamos almôndegas, carne em conserva prensada e sardinha. De-pois, com a descentralização e possibilidade de compra pelos Estados e Municípios, diversificamos os alimentos enlatados”, explica Oderich. Para o Norte, por exemplo, criou o charque enlatado. Para o Nordeste, carne com macaxeira. Já para a Bahia, a empresa criou um prato espe-cial: canjica com leite condensado. Para o Sudeste, desenvolveu a carne de porco ao molho e, para o Sul, feijão caseiro. Para São Paulo, por ser o maior mercado de conservas enlatadas para a merenda escolar, a Ode-rich criou um cardápio personalizado com diferentes combinações de molhos enriquecidos com legumes e vegetais.

Para Marcos, o Programa Nacional de Merenda Escolar, há mais de 40 anos, encontrou na lata de aço a total segurança para for-necer proteína animal com o melhor custo e benefício por refeição aos alunos, evitando, assim, o desperdício. Além disso, a lata é muito prática e fácil de preparar, pois requer somente a abertura da embalagem e o aquecimento do alimento.

ExperiênciaMARCOS ODERICH - ODERICHA Oderich acredita que países com pouca infraestrutura de energia e refrigeração sejam alvos potenciais para comercializar alimentos en-latados. O diretor Comercial explica o motivo pelo qual a empresa decidiu exportar seus produtos.

1) Como a empresa vê o mercado de embalagem de aço no Brasil? E no exterior?No Brasil, o mercado de latas sofre muito com a discriminação da embalagem, com conceitos equivocados de que a lata pode oferecer eventuais problemas por conta do amassamento e ferrugens externas. Essas situações não prejudicam em nada os alimentos dentro da lata. Com os novos formatos e abertura fácil, a lata vem se rejuvenescendo e sendo alvo de mais simpatizantes. Esse novo momento com novas formas de utilização das latas de aço também se verifica no exterior, onde as latas continuam sendo muito utili-zadas num número bem maior de produtos processados.

2) Quais produtos da Oderich são exportados? E para onde?Exportamos carnes em conserva, salsichas, patês, vegetais, frutas e condimentos. São mais de 60 países, principalmente África, Oriente Médio, Caribe, América Latina e Leste Europeu.

3) Há exigências sanitárias específicas para exportação, princi-palmente de carne? Como a empresa está preparada para isso?São muitas as exigências para a aprovação de produtos. São solicitados registros de fórmulas e rotulagem, o que exige uma equipe de colaboradores muito dinâmica e focada nos pequenos e importantes detalhes do processo de apresentação das latas. Temos na nossa metalúrgica um departamento de criação e de fotolito que trabalha permanentemente com isso.

Fotos: Arquivo O

derich