59
Sumário 1. Caracterização do território ...................................................................................................... 5 Tabela 1.1: Legenda dos Territórios de Desenvolvimento de Minas Gerais ............................. 5 Tabela 1.2: Principais rios cujas nascentes encontram-se no Estado de Minas Gerais ............ 6 Tabela 1.3: Principais usinas hidrelétricas: ............................................................................... 6 2. População e área ....................................................................................................................... 7 Tabela 7.1. População total e taxas de crescimento de Minas Gerais – 2000-2060 .................... 7 Gráfico 2.1. Distribuição relativa da população de Minas Gerais, por grandes grupos etários – 2000-2060 (VARIAVEIS: DM_GGE0015; DM_GGE1565; DM_GGE6599) .................................. 8 Gráfico 2.2. Taxa de mortalidade infantil e esperança de vida ao nascer, total e por sexo, de Minas Gerais – 2000-2060 (VARIAVEIS: DM_TMI; DM_TMIM; DM_TMIF; DM_EVN; DM_EVNM; DM_EVNF) ............................................................................................................. 9 Gráfico 2.3. Taxa de Fecundidade total (TFT) de Minas Gerais – 2000 e 2060 (VARIAVEIS: DM_TFT) .................................................................................................................................. 10 3. Emprego e Renda .................................................................................................................... 11 Gráfico 3.1 - Taxa de desocupação, por sexo – Minas Gerais – 2012 - 2017 (%) .................... 11 Tabela 3.1 - Taxa de desocupação, na semana de referência, das pessoas com 14 anos ou mais de idade – Minas Gerais – 2012 - 2017 (%) .................................................................... 12 Tabela 3.2 - Rendimento médio real do trabalho principal, habitualmente recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com rendimento de trabalho – Minas Gerais – 2012 - 2017 (%) .................................................... 13 Tabela 3.3 - Saldo de empregos formais, segundo setores de atividade selecionados – Minas Gerais – 2012 - 2017 (mil postos de trabalho) ........................................................................ 14 4. Educação ................................................................................................................................. 15 GRÁFICO 4.1 - Taxa de analfabetismo da população com 15 anos ou mais de idade - Brasil e Minas Gerais- 2016/2017 ........................................................................................................ 15 GRÁFICO 4.2 - Escolaridade da população com 14 anos ou mais de idade segundo cor/raça - Brasil e Minas Gerais - 2017 .................................................................................................... 16 GRÁFICO 4.3 - Percentual de pessoas que frequenta escola ou creche por grupos de idade - Brasil e Minas Gerais- 2016/2017 ........................................................................................... 17 GRÁFICO 4.3 - Percentagem de pessoas que frequenta escola ou creche por grupos de idade e nível de ensino - Brasil e Minas Gerais- 2016/2017 ............................................................. 18 GRÁFICO 4.4 - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - Ideb, por etapa de estudo - Minas Gerais- 2007-2017 ........................................................................................................ 19 5. Saúde ....................................................................................................................................... 20 Tabela 5.1: Número e proporção de nascidos vivos, por residência e idade da mãe - Minas Gerais, 1995-2017 ................................................................................................................... 20

Sumário - Minas Geraissii.fjp.mg.gov.br/cei/saneamento/MinaseDados.pdfPopulação total e taxas de crescimento de Minas Gerais – 2000-2060 ..... 7 Gráfico 2.1. Distribuição relativa

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Sumário 1. Caracterização do território ...................................................................................................... 5

Tabela 1.1: Legenda dos Territórios de Desenvolvimento de Minas Gerais ............................. 5

Tabela 1.2: Principais rios cujas nascentes encontram-se no Estado de Minas Gerais ............ 6

Tabela 1.3: Principais usinas hidrelétricas: ............................................................................... 6

2. População e área ....................................................................................................................... 7

Tabela 7.1. População total e taxas de crescimento de Minas Gerais – 2000-2060 .................... 7

Gráfico 2.1. Distribuição relativa da população de Minas Gerais, por grandes grupos etários –

2000-2060 (VARIAVEIS: DM_GGE0015; DM_GGE1565; DM_GGE6599) .................................. 8

Gráfico 2.2. Taxa de mortalidade infantil e esperança de vida ao nascer, total e por sexo, de

Minas Gerais – 2000-2060 (VARIAVEIS: DM_TMI; DM_TMIM; DM_TMIF; DM_EVN;

DM_EVNM; DM_EVNF) ............................................................................................................. 9

Gráfico 2.3. Taxa de Fecundidade total (TFT) de Minas Gerais – 2000 e 2060 (VARIAVEIS:

DM_TFT) .................................................................................................................................. 10

3. Emprego e Renda .................................................................................................................... 11

Gráfico 3.1 - Taxa de desocupação, por sexo – Minas Gerais – 2012 - 2017 (%) .................... 11

Tabela 3.1 - Taxa de desocupação, na semana de referência, das pessoas com 14 anos ou

mais de idade – Minas Gerais – 2012 - 2017 (%) .................................................................... 12

Tabela 3.2 - Rendimento médio real do trabalho principal, habitualmente recebido por mês,

pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência, com

rendimento de trabalho – Minas Gerais – 2012 - 2017 (%) .................................................... 13

Tabela 3.3 - Saldo de empregos formais, segundo setores de atividade selecionados – Minas

Gerais – 2012 - 2017 (mil postos de trabalho) ........................................................................ 14

4. Educação ................................................................................................................................. 15

GRÁFICO 4.1 - Taxa de analfabetismo da população com 15 anos ou mais de idade - Brasil e

Minas Gerais- 2016/2017 ........................................................................................................ 15

GRÁFICO 4.2 - Escolaridade da população com 14 anos ou mais de idade segundo cor/raça -

Brasil e Minas Gerais - 2017 .................................................................................................... 16

GRÁFICO 4.3 - Percentual de pessoas que frequenta escola ou creche por grupos de idade -

Brasil e Minas Gerais- 2016/2017 ........................................................................................... 17

GRÁFICO 4.3 - Percentagem de pessoas que frequenta escola ou creche por grupos de idade

e nível de ensino - Brasil e Minas Gerais- 2016/2017 ............................................................. 18

GRÁFICO 4.4 - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - Ideb, por etapa de estudo -

Minas Gerais- 2007-2017 ........................................................................................................ 19

5. Saúde ....................................................................................................................................... 20

Tabela 5.1: Número e proporção de nascidos vivos, por residência e idade da mãe - Minas

Gerais, 1995-2017 ................................................................................................................... 20

Page 2: Sumário - Minas Geraissii.fjp.mg.gov.br/cei/saneamento/MinaseDados.pdfPopulação total e taxas de crescimento de Minas Gerais – 2000-2060 ..... 7 Gráfico 2.1. Distribuição relativa

Gráfico 5.1: Proporção de nascidos vivos por número de consultas de pré-natal. Minas

Gerais, 2000 – 2016 (VARIAVEIS: SD_PNVNCPN; SD_PNV13CPN; SD_PNV46CPN;

SD_PNVM7CPN; SD_PNVNCPNI) ............................................................................................. 21

Tabela 5.2: Principais grupos de causas de óbitos de residentes. Minas Gerais -

1996/2006/2016 ..................................................................................................................... 21

Gráfico 5.2 - Proporção de óbitos por causas mal definidas. Minas Gerais - 1996 a 2016

(VARIAVEIS: SD_POCMD) ........................................................................................................ 22

Tabela 5.3: Cobertura populacional da Estratégia Saúde da Família Minas Gerais, 2007-2017

................................................................................................................................................. 22

6. Assistência Social ..................................................................................................................... 23

Gráfico 6.1 - Índice de Gini da distribuição do rendimento mensal das pessoas de 15 anos ou

mais de idade, com rendimento, no Brasil e Minas Gerais – 2004 a 2016 ............................. 24

Gráfico 6.2 - Distribuição mediana do percentual da população de 10 a 13 anos ocupada e

do percentual de domicílios com renda per capita menor que 70 anos, segundo os territórios

em desenvolvimento. .............................................................................................................. 25

Gráfico 6.3 - Distribuição percentual das unidades de prestação de serviços de assistência

social privadas sem fins lucrativos conforme tipo de serviço socioassistencial prestado. ..... 26

7. Segurança Pública ................................................................................................................... 27

Figura 7.1 – Evolução das taxas de homicídios em Minas Gerais – 2013/2016 – SP_THD ..... 28

Figura 7.2 – Evolução das taxas de crimes violentos contra o patrimônio em Minas Gerais –

2013/2016 ............................................................................................................................... 28

Figura 7.3 – Evolução das taxas de crimes violentos contra a pessoa em Minas Gerais –

2013/2016 - ............................................................................................................................. 28

8. Desenvolvimento Humano ...................................................................................................... 29

Gráfico 8.1 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), IDHM- Renda, IDHM –

Longevidade e IDHM – Educação de Minas Gerais – 2000 e 2010 (VARIAVEIS: DH_IDHMTI;

DH_IDHMR; DH_IDHML; DH_IDHME) ..................................................................................... 30

Gráfico 8.2 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal ajustado (IDHM ajustado),

IDHM- Renda ajustado, IDHM – Longevidade e IDHM – Educação de Minas Gerais, por sexo –

2010 (VARIAVEIS: DH_IDHMAM; DH_IDHMRFA; DH_IDHMLF; DH_IDHMLM; DH_IDHMEF;

DH_IDHMEM; DH_IDHMRFA; DH_IDHMRMA) ....................................................................... 31

Gráfico 8.3 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal ajustado (IDHM ajustado),

IDHM- Renda ajustado, IDHM – Longevidade e IDHM – Educação de Minas Gerais, por cor –

2010 (VARIAVEIS: DH_IDHMB; DH_IDHMN; DH_IDHMEB; DH_IDHMEN; DH_IDHMLB;

DH_IDHMLN; DH_IDHMRB; DH_IDHMRN) ............................................................................. 32

Gráfico 8.4 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal ajustado (IDHM ajustado),

IDHM- Renda ajustado, IDHM – Longevidade e IDHM – Educação de Minas Gerais, por

situação de domicílio– 2010 (VARIAVEIS: DH_IDHMUB; DH_IDHMRL; DH_IDHMRUB;

DH_IDHMRRL; DH_IDHMLUB; DH_IDHMLRL; DH_IDHMEUB; DH_IDHMERL) ........................ 33

9. Saneamento Básico ................................................................................................................. 34

Gráfico 9.1 - Percentual de Domicílios ligados à rede geral de Abastecimento de Água Brasil,

Minas Gerais e Belo Horizonte - 2016/2017 ( VARIAVEIS: SB_AARG) .................................... 34

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Gráfico 9.2 - Percentual de Domicílios ligados à rede geral de esgoto no Brasil, Minas Gerais

e Belo Horizonte - 2016/2017 (VARIAVEIS: SB_ESTRGFNLR) .................................................. 35

Gráfico 9.3 - Percentual de Domicílios com coleta direta do lixo no Brasil, Minas Gerais e

Belo Horizonte - 2016/2017 (VARIAVEIS: SB_DLCSL) .............................................................. 35

10. Habitação .............................................................................................................................. 36

Tabela 10.1 - Estimativas do déficit habitacional absoluto e relativo, total e urbano, em

relação ao total de domicílios particulares permanentes e improvisados - Minas Gerais -

2011/2015 (1) .......................................................................................................................... 36

Gráfico 10.1 - Percentual de Domicílios quanto ao combustível utilizado para cocção dos

Alimentos no Brasil, Minas Gerais e Belo Horizonte 2016-2017 (VARIAVEIS: HB_CUPAGBE;

HB_CUPALC; HB_CUPAEE) ...................................................................................................... 37

11. Meio Ambiente ...................................................................................................................... 38

Gráfico 11.1 – Variação da Estimativa de Emissão de CH4 do setor Agropecuária (Gg) x Área

acumulada de transição de floresta natural para Agropecuária – Minas Gerais – 1990 a 2015

(VARIAVEIS: MA_EAECH4SA; MA_AATFNA) ............................................................................ 38

Gráfico 11.2 – Evolução das Áreas de Florestas Naturais e Plantadas – Minas Gerais – 1985 a

2017 (VARIAVEIS: MA_PAFN MA_PAFP) ................................................................................. 39

Tabela 11.1 – Percentual e variação de área de classes de uso do solo – 2013 – 2017 – Minas

Gerais ...................................................................................................................................... 40

12. Contas Regionais ................................................................................................................... 41

Gráfico 12.1 – Taxa de Variação real no ano (%) do Produto Interno Bruto (PIB) – Minas

Gerais e Brasil – 2014-2017 (VARIAVEIS: CR_TPIBVAPIB) ....................................................... 41

Tabela 12.1 – Valor Adicionado por setores de atividade econômica, Produto Interno Bruto

(PIB), Impostos e PIB per capita, a preços correntes – Região Metropolitana de Belo

Horizonte (RMBH) e Territórios de Desenvolvimento - Minas Gerais – 2015 ........................ 42

13. Aspectos setoriais da economia ............................................................................................ 43

Gráfico 13.1 - Principais produtos da agropecuária mineira – produção física - 2010-2017

(SE_PASPSCF, SE_ERPAPOALT) ................................................................................................ 43

Gráfico 13.2 - Principais produtos da mineração em Minas Gerais – produção física

beneficiada – 2010-2016 (SE_PMBSSSMMF, SE_PMBSSSMMN) ............................................ 44

Gráfico 13.3 - Principais produtos da manufatura mineira – produção física - 2010-2017

(SE_PITSPSFG, SE_PITSPSV) ..................................................................................................... 44

14. Infraestrutura básica ............................................................................................................. 46

Gráfico 14.1: Capacidade instalada e geração de energia elétrica – Minas Gerais – 2012-2017

(IF_CIEE, IF_GEE) ..................................................................................................................... 46

Gráfico 14.2: Transporte de passageiros, de carga e correios no modal aéreo – Minas Gerais

– 2012-2017 (IF_TPEDMTA, IF_TCCDMTA_ IFTCDRMTA) ....................................................... 47

Gráfico 14.3 – Número de acessos de serviços móveis pessoais, segundo plano de serviço –

Minas Gerais e Brasil – 2012-2017 (IF_NAMPSPSAM, IF_NAMPSPSPRP, IF_NAMPSPSPSP) .. 48

15. Investimentos ........................................................................................................................ 49

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Gráfico 15.1: Investimentos anunciados em Minas Gerais - US$ milhões de dólares - 2004-

2017 (IN_IAT) .......................................................................................................................... 49

Tabela 15.1: Investimentos anunciados de Minas Gerais, territórios de desenvolvimento –

US$ milhões de dólares – 2004-2017 (total e %) .................................................................... 50

Tabela 15.2: Investimentos anunciados em Minas Gerais, setores econômicos – US$ milhões

de dólares – 2004-2017 (total) ................................................................................................ 50

16. Finanças Públicas ................................................................................................................... 51

Gráfico 16.1: Evolução da participação dos setores de atividade econômica na arrecadação

de ICMS Minas Gerais- 2011-2017 (VARIAVEIS: FP_PAICMSI; FP_PAICMSC; FP_PAICMSS;

FP_PAICMSAG) ........................................................................................................................ 51

17. Comércio Internacional ......................................................................................................... 52

Gráfico 17.1: Evolução das exportações (US$ bi FOB) e participação nas exportações do

Brasil (%) - Minas Gerais- 1997-2017 (VARIAVEIS: CI_E; CI_PTEBR) ....................................... 52

GRÁFICO 17.2: Composição da pauta de exportações – Minas Gerais 2017 (VARIAVEIS:

CI_PPEMPM; CI_PPEPS; CI_PPECE; CI_PPEABF; CI_PPEPMP; CI_PPEMTVAT; CI_PPESFO;

CI_PPEC; CI_PPEQ; CI_PPEMEMA; CI_PPEPC; CI_PPETCCC; CI_PPECR; CI_PPED) .................. 53

GRÁFICO 17.3: Principais países de destino das exportações – Minas Gerais – 2017

(VARIAVEIS: CI_PTPPCE) .......................................................................................................... 54

18. Cultura, esporte e lazer ......................................................................................................... 55

Gráfico 18.1 - Despesa com cultura e participação no total dos governos estaduais ............ 55

Tabela 18.1 – Pessoas de 10 anos ou mais de idade, ocupadas na semana de referência no

setor cultural, segundo a posição na ocupação e a categoria do emprego no trabalho

principal – Minas Gerais - 2007/2012 ..................................................................................... 56

19. Turismo .................................................................................................................................. 57

Tabela 19.1 - Valor Adicionado, segundo setores de atividade econômica do Turismo - Minas

Gerais - 2010-2014 (1.000.000 R$) ......................................................................................... 57

Gráfico 19.1 - Índice de volume das atividades turísticas - 2012-2017 (%) ............................ 58

Tabela 19.2 - Fluxo de turistas e receita turística de Minas Gerais - 2008-2017 .................... 58

Tabela 19.3 -Número de embarques e desembarques domésticos e internacionais - Minas

Gerais - 2003-2017 .................................................................................................................. 59

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1. Caracterização do território

Minas Gerais é uma das 27 unidades federativas do Brasil,

sendo o quarto estado com a maior área territorial e o

segundo em quantidade de habitantes. É subdividido 17

Territórios de Desenvolvimento, constituídos por 853

municípios, a maior quantidade dentre os estados

brasileiros.

Sua posição geográfica peculiar o coloca como

intermediadora de acesso entre os principais pontos do país

e possui, por consequência, a maior malha rodoviária do

país.

Possui ainda uma topografia bastante acidentada, abrigando a nascente de alguns dos

principais rios do país e uma grande quantidade de usinas hidrelétricas.

Possui clima tropical, que varia de mais frio e úmido no sul até semiárido em sua porção

setentrional, e que propiciam a existência de uma rica fauna e flora distribuídas no estado,

destacando o cerrado e a Mata Atlântica.

Mapa dos Territórios de Desenvolvimento:

Tabela 1.1: Legenda dos

Territórios de Desenvolvimento

de Minas Gerais

1 – Noroeste 10 – Metropolitano

2 – Norte 11 – Vale do Aço

3 – Médio e Baixo Jequitinhonha

12 – Vale do Rio Doce

4 – Triângulo Norte 13 – Sudoeste

5 – Central 14 – Sul

6 – Alto Jequitinhonha

15 – Vertente

7 – Mucuri 11 – Vale do Aço

8 – Triângulo do Sul 16 – Caparaó

9 – Oeste 17 - Mata

Os principais rios:

Na rede hidrográfica, entre os principais rios do estado de Minas Gerais estão o Doce, que

nasce entre as encostas das serras da Mantiqueira e Espinhaço e percorre 853 km até

desaguar no Oceano Atlântico, no Espírito Santo; o Grande, cuja nascente está na Serra da

Mantiqueira, no município de Bocaina de Minas, percorrendo 1 360 km até o Rio Paranaíba,

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formando assim o Rio Paraná (no estado de São Paulo); o Paranaíba, que nasce na Mata da

Corda, em Paranaíba, e tem aproximadamente 1 070 km; o São Francisco, que nasce na Serra

da Canastra, percorre 2 830 km, cortando a Bahia e passando por Pernambuco, Sergipe e

Alagoas até desaguar no oceano, sendo suas águas essenciais para o turismo, lazer, irrigação e

transporte em várias cidades, especialmente no norte mineiro e, por fim, o Jequitinhonha, que

nasce na serra do Espinhaço, em Serro, e percorre 920 km até sua foz no Atlântico. Outros rios

importantes do estado são o Mucuri, Pardo, Paraíba do Sul, São Mateus e das Velhas.

Tabela 1.2: Principais rios cujas nascentes encontram-se no Estado de Minas Gerais

Especificação Localização da nascente Foz Localização da foz Extensão

(Km)

Rio das Velhas Ouro Preto Rio São Francisco Várzea da Palma (1) 787,2

Rio São Francisco São Roque de Minas Oceano Atlântico Piaçabuçu (AL) (2) 2.694,30

Rio Grande Bocaina de Minas Rio Paraná Carneirinho (MG) (3) 1.269,00

Rio Paranaíba Rio Paranaíba Rio Paraná Carneirinho (MG) (3) 1.142,50

Rio Jequitinhonha Serro Oceano Atlântico Belmonte (BA) 1.003,80

Rio Doce Santa Cruz do Escalvado (4) Oceano Atlântico Linhares (ES) 550,7

Rio Mucuri Teófilo Otoni (5) Oceano Atlântico Mucuri (BA) 377

Fontes: Dados básicos: Instituto Mineiro de Gestão das Águas (IGAM), Base otocodificada dos cursos d'água de Minas Gerais (2013). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (Direi).

Notas: (1) A foz do Rio das Velhas encontra-se bem próxima aos limites do município de Pirapora. (2) A foz do Rio São Francisco também encontra-se bem próxima aos limites municipais de Brejo Grande (SE). (3) A foz dos Rios Paranaíba e Grande também encontra-se bem próxima aos limites municipais de Aparecida do Taboado (MS) e Santa Clara d’Oeste (SP). (4) A nascente do Rio Doce encontra-se bem próximo aos limites do muncípio de Rio Doce e Ponte Nova. (5) As nascentes do Rio Mucuri estão localizadas no município de Ladainha (MG). (13) As nascentes do Rio Jucuruçu ou Prado estão localizadas no município de Felisburgo (MG).

Tabela 1.3: Principais usinas hidrelétricas:

Especificação Potência instalada (Mw)

Água Vermelha 1396

Emborcação 1192

Furnas 1216

Itumbiara 2082

Jaguara 424

Nova Ponte 510

Porto Colômbia 328

São Simão 710

Três Marias 396

Volta Grande 380 Fonte:?????

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2. População e área Essa seção traça um panorama da população do Estado, em

termos absolutos e taxas de crescimento, e em seus

componentes demográficos, fecundidade e mortalidade.

Destaca-se que os dados relativos aos anos de 2000 e 2010

são provenientes dos censos demográficos brasileiros e as

demais informações são oriundas das projeções

populacionais elaboradas pelo Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística (IBGE).

Entre 2000 e 2060, a população de Minas Gerais crescerá

cerca de 18%, passando de 17.891 habitantes, para 21.160. A

Tabela 2.1 apresenta a população total de Minas Gerais e as taxas geométricas de crescimento

para o período de 2000 a 2060. Observa-se o arrefecimento acentuado das taxas de

crescimento ao longo das décadas, tornando-se negativa a partir de 2040. Entre 2040 e 2050,

espera-se um decrescimento médio anual da população do estado de -0,17% e entre 2050 e

2060, uma diminuição absoluta mais acelerada, de -0,43% ao ano.

Tabela 7.1. População total e taxas de crescimento de Minas Gerais – 2000-2060

Anos População total Intervalos Taxas de crescimento (%)

2000 17.891.494 2000-2010 1,09

2010 19.957.444 2010-2020 0,65

2020 21.292.666 2020-2030 0,43

2030 22.220.112 2030-2040 0,11

2040 22.473.382 2040-2050 -0,17

2050 22.085.730 2050-2060 -0,43

2060 21.160.005 ... ...

Fonte dos dados básicos: Instituto Brasileiros de Geografia e Estatística (IBGE), 2016 e 2018. Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (Direi).

As mudanças na estrutura etária em Minas Gerais estão ocorrendo rapidamente. Em 2000, o

grupo etário de até 15 anos de idade representava 28,4% da população total do estado,

passando para 22,8, em 2010. Espera-se que, em 2020, essa proporção alcance 18,8%, 17,3%,

em 2030, e 13,2%, em 2060. Os idosos, por sua vez, tiveram a participação relativa

incrementada, passando de 6,2%, em 2000, para 8,1%, no ano de 2010. Em 2060, estima-se

uma participação ainda maior, de 28,7%.

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Gráfico 2.1. Distribuição relativa da população de Minas Gerais, por grandes

grupos etários – 2000-2060 (VARIAVEIS: DM_GGE0015; DM_GGE1565;

DM_GGE6599)

Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Censo Demográfico 2000 (dados do universo). Projeção da População por Sexo e Idade - 2018. Dados básicos: FJP/IPEA/PNUD. Atlas do Desenvolvimento Humano do

Brasil, 2013. Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP). Centro de Estatística e Informações (Direi).

Verifica-se pela Gráfico 2.2 que a Taxa de

Mortalidade Infantil (TMI) do Estado passou de

25,6%, em 2000, para 14,6%, em 2010. Espera-se

que esse indicador diminua ainda mais nas

próximas décadas, atingindo o patamar de 9,2%,

em 2020, e de 4,6%, em 2060. Por outro lado,

assiste-se ao incremento da esperança de vida ao

nascer, que passará de 71,8%, em 2000, para

82,3%, em 2060. No período em questão, observa-se a manutenção do diferencial dos

indicadores de mortalidade, entre homens e mulheres. Em 2000, a TMI dos homens era de

28,9% óbitos para cada mil nascidos vivos, enquanto a TMI das mulheres era de 26,3%, para

cada mil nascidos vivos. Em 2060, espera-se que essas taxas cheguem a 5,0% e 4,2%,

respectivamente. Em contrapartida, a esperança de vida ao nascer dos homens, em 2000, era

de 68,4% anos e a das mulheres, de

75,3%. Em 2030, espera-se que as

esperanças de vida ao nascer alcancem o

patamar de 77,3% e 82,8%,

respectivamente.

28,4 22,8 18,8 17,3 15,2 13,8 13,2

65,4 69,1

70 67,1

65 61,6 58,1

6,2 8,1 11,2 15,7 19,8 24,6 28,7

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2000 2010 2020 2030 2040 2050 2060

Até 15 anos Entre 15 e 64 anos 65 anos e mais

A Taxa de Mortalidade Infantil (TMI) é

definida como o número de crianças

nascidas vivas e que vão a óbito antes

de um ano de idade. É um indicador

sensível às condições sociais. Quanto

melhor as condições de vida de uma

população, menor a TMI.

A Esperança de vida ao nascer é o número

médio de anos de vida esperados para um

recém-nascido, mantido o padrão de

mortalidade existente na população residente.

É um indicador sintético da mortalidade e,

consequentemente, da qualidade de saúde e

de vida de uma população.

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Gráfico 2.2. Taxa de mortalidade infantil e esperança de vida ao nascer, total e

por sexo, de Minas Gerais – 2000-2060 (VARIAVEIS: DM_TMI; DM_TMIM;

DM_TMIF; DM_EVN; DM_EVNM; DM_EVNF)

Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Censo Demográfico 2000 (dados do universo). Projeção da População por Sexo e Idade - 2018. Dados básicos: FJP/IPEA/PNUD. Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, 2013. Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP). Centro de Estatística e Informações (Direi).

A queda da fecundidade em Minas Gerais

iniciou-se na década de 1960. Em 1980, os

dados do Censo Demográfico revelaram

uma TFT para o Estado de 4,3 filhos, em

1991, 2,6 filhos e em 2000, 2,2 filhos por

mulher, atingindo praticamente o nível de

reposição (2,1 filhos por mulher). O Gráfico

2.3 mostra a evolução da TFT de Minas

Gerais, a partir do ano 2000. Verifica-se que,

em 2010, a TFT era de 1,79%, bem abaixo do

nível de reposição, e que para as próximas

décadas, não se espera recuperação dessa

taxa.

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

0,00

5,00

10,00

15,00

20,00

25,00

30,00

2000 2010 2020 2030 2040 2050 2060

Esp

eran

ça d

e vi

da

ao n

asce

r

Taxa

de

Mo

rtal

idad

e In

fan

til (

TMI)

ESPVIDA ESPVIDAMASC ESPVIDAFEM TMI TMIMASC TMIFEM

A Taxa de Fecundidade Total (TFT)

representa o número médio de filhos tidos

por uma geração hipotética de mulheres, em

determinado período. Ela é um bom

indicativo do comportamento reprodutivo

das mulheres, em uma determinada região,

em determinado momento. O nível da TFT

capaz de repor a população é de 2,1 filhos

por mulher.

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Gráfico 2.3. Taxa de Fecundidade total (TFT) de Minas Gerais – 2000 e 2060

(VARIAVEIS: DM_TFT)

Fontes: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Censo Demográfico 2000 (dados do universo). Projeção da População por Sexo e Idade - 2018. Dados básicos: FJP/IPEA/PNUD. Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, 2013. Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP). Centro de Estatística e Informações (Direi).

2,23

1,79

1,61 1,60 1,58 1,57 1,55

0

0,5

1

1,5

2

2,5

2000 2010 2020 2030 2040 2050 2060

Taxa

de

Fecu

nd

idad

e To

tal (

TFT)

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3. Emprego e Renda Essa seção apresenta um panorama do mercado de trabalho.

Os resultados da Pesquisa Nacional por Amostra de

Domicílios Contínua (PNAD Contínua), publicada pelo

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e do

Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED),

disponibilizada pelo Ministério do Trabalho e Emprego

(MTE), possibilitam realizar uma avaliação conjuntural da

atual situação do mercado de trabalho mineiro.

Em Minas Gerais, a taxa de desocupação passou de 6,9% em 2012 para 12,2% em 2017. O

gráfico 3.1 destaca a taxa de desocupação, em percentual da População Economicamente

Ativa, de Minas Gerais para o total da população, por sexo, de 2012 a 2017. A taxa de

desocupação para homens ficou em 10,7% e para as mulheres em 14,0% em 2017.

Gráfico 3.1 - Taxa de desocupação, por sexo – Minas Gerais – 2012 - 2017 (%)

Fonte: Dados básicos: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNADC). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e

Informações (Direi). Variáveis: ER_TDT_2012-2017 ER_TDF_2012-2017 ER_TDM_2012-2017

Podemos analisar a taxa de desocupação por sexo, idade, nível de instrução e cor/raça, para o

período de 2012 a 2017, em Minas gerais, na Tabela 3.1. Em 2017, a taxa de desocupação é

maior para quem tem idade entre 14 e 17 anos (43,0%), possui ensino fundamental completo

(17,8%) e se auto declarou de cor preta (14,5%).

2,0

7,0

12,0

17,0

Total Mulheres Homens

Page 12: Sumário - Minas Geraissii.fjp.mg.gov.br/cei/saneamento/MinaseDados.pdfPopulação total e taxas de crescimento de Minas Gerais – 2000-2060 ..... 7 Gráfico 2.1. Distribuição relativa

O rendimento médio real do trabalho principal, por sexo, idade, nível de instrução e cor/raça,

em Minas gerais, para o período de 2012 a 2017, pode ser analisado na Tabela 3.2. Em 2017, o

a rendimento médio do mineiro foi de R$ 1.792,30. Os homens possuem rendimento médio

34,9% maior que as mulheres. Por idade, o maior rendimento médio é para as pessoas que

possuem 60 anos ou mais de idade (R$ 2.233,80). Vale ressaltar também que as pessoas com

ensino superior completo têm maior rendimento médio (R$ 2.889,00). Por fim, na análise por

cor/raça o maior rendimento é para pessoas que se auto declararam de cor branca (R$

2.246,80).

Tabela 3.1 - Taxa de desocupação, na semana de referência, das pessoas com 14

anos ou mais de idade – Minas Gerais – 2012 - 2017 (%)

Especificação 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Total - Minas Gerais 6,9 6,6 6,7 8,5 11,1 12,2 Sexo

Homens 5,5 5,1 5,7 7,6 10,0 10,7 Mulheres 8,8 8,6 8,1 9,6 12,5 14,0

Idade

14 a 17 anos 22,7 24,3 26,1 29,7 41,0 43,0 18 a 24 anos 14,0 13,4 14,3 18,0 22,8 25,2 25 a 39 anos 6,2 5,8 5,8 7,6 9,8 10,3 40 a 59 anos 3,4 3,4 3,5 4,7 6,5 7,2 60 anos ou mais 2,0 1,9 2,3 2,9 4,1 5,6

Nível de instrução

Ensino fundamental incompleto 5,9 5,7 5,9 7,6 10,1 11,2 Ensino fundamental completo 9,6 9,4 9,8 12,6 16,5 17,8 Ensino médio completo 7,6 7,2 7,2 8,8 11,6 12,7 Ensino superior completo 4,2 3,6 3,9 4,9 5,9 6,5

Cor/raça

Branco 5,7 5,1 5,2 6,6 8,3 9,2 Preto 8,0 7,7 7,8 10,4 13,7 14,5 Pardo 7,8 7,7 7,9 9,8 12,9 14,1

Fonte: Dados básicos: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNADC). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (Direi).

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Tabela 3.2 - Rendimento médio real do trabalho principal, habitualmente

recebido por mês, pelas pessoas de 14 anos ou mais de idade, ocupadas na

semana de referência, com rendimento de trabalho – Minas Gerais – 2012 - 2017

(%)

Especificação 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Total - Minas Gerais 1.753,5 1.805,3 1.869,8 1.823,0 1.777,0 1.792,3 Sexo

Homens 2.005,8 2.065,0 2.158,8 2.071,3 1.982,5 2.017,5 Mulheres 1.403,3 1.443,5 1.479,8 1.494,5 1.502,0 1.495,8

Idade

14 a 17 anos 575,5 573,8 586,8 549,3 553,8 507,3 18 a 24 anos 1.079,0 1.098,5 1.113,3 1.097,0 1.079,3 1.052,3 25 a 39 anos 1.746,3 1.820,0 1.857,0 1.818,5 1.813,0 1.813,5 40 a 59 anos 2.077,8 2.125,0 2.200,5 2.102,5 1.970,5 1.995,5 60 anos ou mais 2.055,3 1.980,3 2.139,5 2.087,0 2.096,5 2.233,8

Nível de instrução

Ensino fundamental incompleto

1.993,3 2.047,0 2.114,8 2.057,8 2.034,0 2.063,5

Ensino fundamental completo 2.538,8 2.650,5 2.706,5 2.621,3 2.498,0 2.465,5 Ensino médio completo 3.613,8 3.699,0 3.616,3 3.498,0 3.406,5 3.343,8 Ensino superior completo 4.288,5 4.316,5 4.335,0 4.021,8 3.742,8 3.889,0

Cor/raça

Branco 2.178,0 2.271,5 2.336,8 2.220,5 2.162,0 2.246,8 Preto 1.284,0 1.367,3 1.393,5 1.395,0 1.374,0 1.391,0 Pardo 1.426,0 1.456,5 1.532,8 1.540,3 1.514,5 1.494,5

Fonte: Dados básicos: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNADC). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (Direi).

A Tabela 3.3 apresenta o saldo de empregos formais de Minas Gerais, segundo setores de

atividade selecionados, no período de 2012 a 2017. Destaca-se que o saldo de empregos

formais (admitidos menos desligados) passou de 109,0 mil postos de trabalho em 2012 para

15,4 mil em 2017, depois de ter atingido o menor valor da série histórica em 2015 (-203,5 mil).

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Tabela 3.3 - Saldo de empregos formais, segundo setores de atividade

selecionados – Minas Gerais – 2012 - 2017 (mil postos de trabalho)

Especificação 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Total 109,0 62,4 -7,5 -203,5 -123,8 15,4

Agropecuária -8,0 -10,7 -3,7 -4,4 -0,7 2,2

Indústria total 28,1 8,5 -41,8 -137,8 -70,2 -3,2

Ext. mineral 2,3 0,4 -0,6 -5,1 -3,1 0,4

Transformação 10,9 9,3 -14,4 -69,9 -30,1 2,9

SIUP 0,0 0,4 0,5 -2,0 -1,7 -0,9

Construção Civil 14,9 -1,8 -27,3 -60,8 -35,3 -5,5

Serviços total 88,9 64,7 37,9 -61,4 -52,9 16,4

Administração Pública -0,2 2,5 0,7 -1,0 -1,8 1,0

Comércio 34,2 25,6 16,0 -23,5 -17,8 4,4

Outros Serviços 54,9 36,6 21,2 -36,8 -33,3 11,0 Fonte: Dados básicos: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (PNADC). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (Direi).

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4. Educação Nessa seção é apresentado um panorama da educação do

Estado nos seus diferentes aspectos, quais sejam:

analfabetismo e escolaridade, atendimento à população em

idade escolar e qualidade do ensino ofertado. Os indicadores

selecionados para captar a escolaridade da população foram:

taxa de analfabetismo por grupos de idade e nível de

instrução da população de 14 anos ou mais.

Os indicadores relacionados ao atendimento escolar

tentaram captar não apenas o acesso ao sistema de ensino

da população em idade escolar como também o fluxo entre os níveis de ensino. São eles:

percentual de pessoas que frequenta escola ou creche por grupos de idade, que diz respeito à

cobertura da população em idade escolar, e a percentagem de pessoas que frequenta escola

ou creche por grupos de idade e nível de ensino, que considera a frequência escolar no nível

de ensino adequado a determinado grupo etário (6 a 14 anos no ensino fundamental, 15 a 17

no ano ensino médio e 18 a 24 anos na educação superior).

Por fim, investigou-se a qualidade da educação, por meio do Índice de Desenvolvimento das

Educação Básica (Ideb) dos anos iniciais e finais do fundamental e do ensino médio.

A taxa de analfabetismo da população com 15 anos ou mais de idade em Minas Gerais passou

de 6,2% em 2016 para 6,0% em 2017, totalizando em 1.032 mil pessoas nesta faixa etária que

não sabem ler e escrever. No Brasil, em 2017, a proporção de pessoas de 15 anos ou mais que

eram analfabetas foi de 7,0%, maior que o verificado em Minas Gerais (Gráfico 4.1).

GRÁFICO 4.1 - Taxa de analfabetismo da população com 15 anos ou mais de

idade - Brasil e Minas Gerais- 2016/2017

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNADc).

Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP). Diretoria de Estatística e Informações (Direi).

7,2 7,0

6,2 6,0

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

2016 2017

(%)

Brasil Minas Gerais

Brasil: ED_PNPA1599

Minas Gerais: ED_PNPA1599

Page 16: Sumário - Minas Geraissii.fjp.mg.gov.br/cei/saneamento/MinaseDados.pdfPopulação total e taxas de crescimento de Minas Gerais – 2000-2060 ..... 7 Gráfico 2.1. Distribuição relativa

A distribuição da população de 14 anos ou

mais por nível de instrução mostra que em

Minas Gerais 40,0% das pessoas desse grupo

etário não haviam concluído o ensino

fundamental, 18,3% concluíram este nível de

ensino, 30,4% concluíram o ensino médio e

11,2% possuíam o ensino superior completo. O

Brasil apresenta um nível de escolaridade da

população de 14 anos ou mais um pouco

melhor, com maior proporção de pessoas com

o ensino médio e superior completos de,

respectivamente, 32,1 e 12,9%.

Em relação aos diferenciais por cor/raça, tanto no Brasil quanto em Minas Gerais, as pessoas

que se autodeclaram como brancas possuem maior escolaridade do que aquelas que se

autodeclaram como pretas ou pardas, o que permite identificar as desigualdades existentes

entre esses estratos da população. No caso de Minas Gerais, em 2017, enquanto 16,9% das

pessoas que se declaram brancas possuíam o ensino superior completo, enquanto que para os

pretos ou pardos esse percentual foi de 7,4%.

GRÁFICO 4.2 - Escolaridade da população com 14 anos ou mais de idade segundo

cor/raça - Brasil e Minas Gerais - 2017

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNADc).

Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP). Diretoria de Estatística e Informações (Direi).

40,0 34,9 43,5

37,2 30,5

42,7

18,3 16,2

19,7

17,8

16,3

19,1

30,4 32,0

29,4 32,1

33,8

30,7

11,2 16,9 7,4 12,9

19,4 7,5

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Total Branca Preta ou Parda Total Branca Preta ou Parda

Minas Gerais Brasil

(%)

Sem instrução/fundamental incompleto Fundamental completo/médio incompleto

Médio completo/superior incompleto Superior completo

Brasil: ED_PNPSIFIT, ED_PNPSIFCMIT, ED_PNPSIMCSIT, ED_PNPSISCT, ED_PNPSIFIB,

ED_PNPSIFCMIB, ED_PNPSIMCSIB, ED_PNPSISCB, ED_PNPSIFIPP, ED_PNPSIFCMIPP,

ED_PNPSIMCSIPP, ED_PNPSISCPP

Minas Gerais: ED_PNPSIFIT, ED_PNPSIFCMIT, ED_PNPSIMCSIT, ED_PNPSISCT, ED_PNPSIFIB,

ED_PNPSIFCMIB, ED_PNPSIMCSIB, ED_PNPSISCB, ED_PNPSIFIPP, ED_PNPSIFCMIPP,

ED_PNPSIMCSIPP, ED_PNPSISCPP

A Taxa de Analfabetismo é a razão entre

a população analfabeta e a população

total de um mesmo grupo etário. São

consideradas analfabetas as pessoas que

não possuem habilidades de ler e

escrever um bilhete simples em seu

idioma.

Page 17: Sumário - Minas Geraissii.fjp.mg.gov.br/cei/saneamento/MinaseDados.pdfPopulação total e taxas de crescimento de Minas Gerais – 2000-2060 ..... 7 Gráfico 2.1. Distribuição relativa

O percentual de pessoas que frequentam

escola ou creche por grupos de idade é

importante por medir o acesso de

determinados grupos etários à educação.

Observa-se que em Minas Gerais, mais de

90% das crianças e jovens entre 4 e 17 anos

acessam o sistema educacional, com

destaque para a população de 6 a 14 anos,

idade adequada para cursar o ensino

fundamental, que é próximo de 100%.

Ressalta-se também o

crescimento entre 2016 e 2017 do

acesso da população de 15 a 17

anos, que passou de 88,4% para

90,3%.

No caso do acesso às creches das

crianças de 0 a 3 anos, embora

tenha apresentado crescimento

entre o período analisado, ainda

se observa que 67,8% delas não

frequentavam a educação infantil

em 2017.

GRÁFICO 4.3 - Percentual de pessoas que frequenta escola ou creche por grupos

de idade - Brasil e Minas Gerais- 2016/2017

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNADc).

Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP). Diretoria de Estatística e Informações (Direi).

28,4 32,2 30,4 32,7

93,0 94,0 90,2 91,7

99,3 99,0 99,2 99,2

88,4 90,3 87,2 87,2

32,6 29,4

32,8 31,7

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

2016 2017 2016 2017

Minas Gerais Brasil

(%)

0 a 3 anos 4 a 5 anos 6 a 14 anos 15 a 17 anos 18 a 24 anos

Brasil: ED_PFEC03, ED_PFEC45, ED_PFEC614, ED_PFEC1517, ED_PFEC1824

Minas Gerais: ED_PFEC03, ED_PFEC45, ED_PFEC614, ED_PFEC1517, ED_PFEC1824

Para a Classificação de COR/RAÇA, utilizaram-se os

critérios adotados pelo IBGE, que investiga a cor ou

raça declarada pela pessoa, com as seguintes opções de

resposta: branca, preta, amarela, parda ou indígena. A

cor/raça preta e parda foi agrupada na categoria negra.

Não foram calculados os indicadores para a cor/raça

amarela e indígena devido ao pequeno número de

casos.

TAXA DE ATENDIMENTO

O percentual de pessoas que frequentam escola ou

creche por grupo etário também é conhecido como

taxa de atendimento ou taxa de frequência escolar.

Ele é a razão entre a população de determinada faixa

etária que frequenta escola ou creche e a população

total nessa faixa etária. Em geral, considera-se a faixa

etária adequada para cursar determinado nível de

ensino.

Page 18: Sumário - Minas Geraissii.fjp.mg.gov.br/cei/saneamento/MinaseDados.pdfPopulação total e taxas de crescimento de Minas Gerais – 2000-2060 ..... 7 Gráfico 2.1. Distribuição relativa

A porcentagem de pessoas por grupos de idade

que frequentam o nível de ensino adequado a

sua faixa etária é um indicador da distorção

idade/nível de ensino de uma população. Assim,

percebe-se que a proporção de jovens de 15 a

17 anos que estavam frequentando o ensino

médio era de 75,1% em 2017, maior que o

encontrado para o Brasil (68,4%). Para os jovens

de 18 a 24 anos, tem-se que 22,2% tiveram

acesso à educação superior em 2017.

GRÁFICO 4.3 - Percentagem de pessoas que frequenta escola ou creche por

grupos de idade e nível de ensino - Brasil e Minas Gerais- 2016/2017

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNADc).

Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP). Diretoria de Estatística e Informações (Direi).

Os resultados do Índice de Desenvolvimento da

Educação Básica (Ideb) possibilita avaliar a

qualidade da educação ofertada. Em Minas

Gerais, o Ideb dos anos iniciais do ensino

fundamental vem apresentando melhora desde

2007, chegando a 6,5, maior do que o encontrado

97,7

97,8

96,5

96,9

71,0

75,1

68,0

68,4

25,9

22,2

23,8

23,2

0,0 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0

2016

2017

2016

2017

Min

as G

era

isB

rasi

l

(%)

18 a 24 anos no ensino superior 15 a 17 anos no ensino médio

6 a 14 anos no ensino fundamental

Brasil: ED_PFEF614, ED_PFEM1517, ED_PFES1824

Minas Gerais: ED_PFEF614, ED_PFEM1517, ED_PFES1824

TAXA DE ESCOLARIZAÇÃO

A porcentagem de pessoas que frequentam

escola ou creche por grupos de idade e nível

de ensino também é conhecida como taxa de

escolarização líquida ou taxa ajustada de

frequência escolar líquida. Ela é a razão entre

as matrículas das pessoas em idade

adequada para estar cursando um

determinado nível de ensino e a população

total na mesma idade.

IDEB

O Ideb é um indicador de qualidade

educacional que combina informações

de desempenho em exames

padronizados (Prova Brasil ou Saeb) -

obtido pelos estudantes ao final das

etapas de ensino (5º ano e 9º anos do

ensino fundamental e 3ª série do

ensino médio) - com informações

sobre rendimento escolar.

(aprovação).

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para o Brasil que foi de 5,8. Nos anos finais do fundamental, o Ideb apresentou aumento até

2015, e depois apresentou pequena queda, alcançando 4,7, mesmo valor encontrado para o

Brasil. Já no ensino médio, observa-se relativa estagnação, registrando em 2017 um Ideb de

3,9, maior que o do Brasil (3,8).

GRÁFICO 4.4 - Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - Ideb, por etapa

de estudo - Minas Gerais- 2007-2017

Fonte: Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). Elaboração: Fundação João

Pinheiro (FJP). Diretoria de Estatística e Informações (Direi).

4,7

5,6 5,9 6,1 6,3 6,5

4,0 4,3

4,6 4,8 4,8 4,7

3,8 3,9 3,9 3,8 3,7 3,9

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

2007 2009 2011 2013 2015 2017

Ideb

4ª série / 5º ano do Ensino Fundamental 8ª série / 9º ano do Ensino Fundamental

3ª série do Ensino Médio

Minas Gerais ED_RIDEB45EFT, ED_RIDEB89EFT, ED_RIDEB3EMT

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5. Saúde Na dimensão saúde é apresentado um panorama do Estado

nos seus diferentes aspectos, como acesso aos serviços e

ações. A proporção de nascidos vivos por idade da mãe

avalia a concentração dos nascimentos por faixa de idade, o

que permite a análise da evolução da gravidez na

adolescência no Estado. A Proporção de nascidos vivos por

número de consultas de pré-natal é um indicador de acesso à

assistência e realização de no mínimo sete consultas pode

contribuir para a redução da mortalidade materno-infantil. A

proporção de óbitos por causas capta qual a tendência da morbidade na população e a

proporção de causas de óbitos mal definidas sinaliza a disponibilidade de infraestrutura

assistencial e de condições para o diagnóstico de doenças, bem como a capacitação

profissional para preenchimento das declarações de óbitos. O Programa de Estratégia de

Saúde da Família (ESF) é a principal estratégia para o fortalecimento da atenção primária no

país e será avaliado o percentual da população que é coberta pelo programa.

Na análise da proporção de

nascimentos por idade das mães

observa-se que houve um declínio

de nascidos vivos nos grupos de

idades mais jovens (10 a 19 anos),

em Minas Gerais. Em 2000 o

percentual no grupo de idade entre

15 a 19 anos foi de 19,9% e em

2017, declina para 13,3%. A maior

parte dos nascimentos está

concentrada, em 2017 no grupo de

idade de 25 a 29 anos e em 2000,

no grupo de mães com idade entre

20 a 24 anos (Tabela 5.1).

Com relação, a proporção de

nascidos vivos por número de

consultas de pré-natal verifica-se um aumento constante na proporção de mulheres que

realizaram sete consultas ou mais. Em 2000 a proporção de mulheres que realizaram sete

consultas ou mais de pré-natal era de 44,4% e 2016, eleva para 75% (Gráfico 5.1).

Tabela 5.1: Número e proporção de nascidos

vivos, por residência e idade da mãe - Minas

Gerais, 1995-2017

Idade da Mãe (%) 1995 2000 2005 2010 2015 2017

10 a 14 anos 0,4 0,5 0,6 0,6 0,6 0,5

15 a 19 anos 16,3 19,9 18,3 16,2 14,9 13,3

20 a 24 anos 28,6 30,8 29,5 26,4 23,3 23,4

25 a 29 anos 25,4 23,6 25,0 25,8 24,5 24,5

30 a 34 anos 16,4 14,9 16,0 19,2 22,0 21,8

35 a 39 anos 6,8 7,0 8,1 9,3 11,9 13,2

40 a 44 anos 1,6 1,7 2,2 2,4 2,7 3,0

45 a 49 anos 0,1 0,1 0,2 0,1 0,2 0,2

50 anos e mais 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos

- SINASC

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Gráfico 5.1: Proporção de nascidos vivos por número de consultas de pré-natal.

Minas Gerais, 2000 – 2016 (VARIAVEIS: SD_PNVNCPN; SD_PNV13CPN;

SD_PNV46CPN; SD_PNVM7CPN; SD_PNVNCPNI)

Fonte: MS/SVS/DASIS - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos - SINASC

As principais causas de óbitos

na população mineira foram

em decorrência de doenças do

aparelho circulatório,

neoplasias e aparelho

respiratório, no período

analisado. Destaque para o

aumento na proporção de

óbitos por neoplasias, que em

1996 era de 11% e em 2016

eleva-se para 16% (Tabela

5.2).

A proporção de óbitos por

causas mal definidas

apresenta tendência de

declínio, sendo que em 1996,

representava 19,2% era com a

causa mal definida e em 2016 a proporção declina para 8,6% (Gráfico 5.2).

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2000 2002 2004 2006 2008 2010 2012 2014 2016

Nenhuma De 1 a 3 De 4 a 6 7 ou mais Ignorado

Tabela 5.2: Principais grupos de causas de óbitos de

residentes. Minas Gerais - 1996/2006/2016

Distribuição por causas (%)

Ano

1996 2006 2016

Doenças do aparelho circulatório 29,5 28,8 25,5

Neoplasias (tumores) 11,0 14,1 16,6

Doenças do aparelho respiratório 10,7 10,1 12,7

Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas 3,9 5,2 5,4

Doenças do aparelho digestivo 4,0 4,8 4,9

Algumas doenças infecciosas e parasitárias 6,2 4,6 4,7

Algumas afec originadas no período perinatal 4,4 2,4 1,3

Doenças do sistema nervoso 1,2 2,1 3,1

Doenças do aparelho geniturinário 1,6 1,7 3,2

Causas externas de morbidade e mortalidade 10,3 10,9 10,4

Demais grupos de causas 17,1 15,2 12,2 Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM

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Gráfico 5.2 - Proporção de óbitos por causas mal definidas. Minas Gerais - 1996 a

2016 (VARIAVEIS: SD_POCMD)

Fonte: MS/SVS/CGIAE - Sistema de Informações sobre Mortalidade - SIM

O Programa de Estratégia de Saúde da

Família (ESF) abrangia 61% do Estado de

Minas Gerais e em 2017, observa-se uma

expansão na cobertura do programa,

atingindo 79% do Estado (Tabela 5.3).

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

16,00

18,00

20,001

99

6

19

97

19

98

19

99

20

00

20

01

20

02

20

03

20

04

20

05

20

06

20

07

20

08

20

09

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

20

16

Tabela 5.3: Cobertura populacional da

Estratégia Saúde da Família Minas Gerais,

2007-2017

Especificação Cobertura Populacional (%)

2007 61%

2008 65%

2009 67%

2010 68%

2011 71%

2012 71%

2013 73%

2014 77%

2015 78%

2016 77%

2017 79% Fontes: https://egestorab.saude.gov.br/paginas/ace ssoPublico/relatorios/relHistoricoCoberturaAB.xhtml. Nota: Mês de referencia: dezembro

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6. Assistência Social Em se tratando de uma política social recente, a Assistência

Social no Brasil vem se constituindo pela afirmação do

acesso aos bens e serviços no campo dos direitos sociais,

transpondo o dever para a sua materialização para a família,

o Estado e a sociedade. Configura uma nova forma de pensar

e agir para as políticas sociais, uma vez que a configuração

da Assistência Social reflete a ausência ou o direcionamento

assumido em outras políticas sociais, num contexto sócio

histórico, de prover condições de autonomia e vida digna

para a população como um todo.

Nesta publicação do perfil de Minas Gerais, a dimensão da Assistência Social abre com os

dados do Índice de Gini que mede o grau de concentração de rendimento, com variação de

intervalo de zero (a igualdade de renda) a um (desigualdade máxima renda). O dado apresenta

o Índice de GINI da distribuição do rendimento mensal das pessoas acima de 15 anos ou mais

com rendimento para as regiões do Brasil e regiões metropolitanas.

Em seguida, são evidenciados dados referentes aos segmentos prioritários da Política da

Assistência Social, sejam criança/adolescente em situação de trabalho, domicílios com renda

per capita de até 70 reais, percentual de idosos com renda domiciliar per capita até ¼ salário

mínimo, presença de pessoa com deficiência e com renda baixa. Os dados são apresentados

em função dos territórios em desenvolvimento, que agregam os municípios em função de suas

características.

Por fim, são apresentados dados referentes aos serviços definidos pela Política de Assistência

Social, executados por entidades privadas sem fins lucrativos. São dados que compõem as

diretrizes de ações da proteção básica, selecionados a partir do público atendido - sejam

pessoas com deficiência e pessoa idosa. Para a proteção especial, além dos serviços de

atendimento a esse público, foram selecionadas também informações sobre o atendimento

aos adolescentes em cumprimento de medida e pessoas em situação de rua.

A evidenciação de dados sobre parte do público prioritário da Assistência Social juntamente à

informação sobre o rendimento da população com capacidade produtiva, no último biênio

mais precisamente, permite preâmbulos de análises sobre a importância dessa política no

cenário atual.

O Índice de Gini da distribuição do rendimento mensal das pessoas acima de 15 anos

apresentou uma trajetória decrescente no período de 2004 a 2015 para o Brasil e até 2014

para Minas Gerais. Em Minas Gerais, esta linha em declínio representa a diminuição na

concentração de rendimentos no período de: 0,540 em 2004 para 0,473 em 2014. Para os anos

seguintes, o nível de desigualdade retoma o crescimento atingindo 0,488 em 2016, valor esse

próximo ao rendimento de seis anos antes.

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Gráfico 6.1 - Índice de Gini da distribuição do rendimento mensal das pessoas de

15 anos ou mais de idade, com rendimento, no Brasil e Minas Gerais – 2004 a

2016

(AS_IGDRMP1599CR – gráfico em linha com dados de Brasil e MG)

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua

(PNADc)

Os territórios em desenvolvimento do Norte, Mucuri, Médio e Baixo Jequitinhonha e Alto

Jequitinhonha são os que apresentam maior mediana de percentual de municípios com

domicílios que possuíam renda até 70 anos, conforme o Censo 2010. A região Norte apresenta

o maior percentual de domicílios com baixa renda, sendo que metade dos municípios

apresentava um percentual acima de 13,3% de domicílios com renda abaixo de R$70,00. Em

relação ao percentual de crianças/adolescentes ocupadas, o Médio e Baixo do Jequitinhonha

possuía a metade dos municípios de seu território com percentual aproximado de 8% da

população dessa faixa etária trabalhando. Esses dados revelam a condição de trabalho infantil

a que estão sujeitas essas famílias. Os municípios que compõem os territórios em

desenvolvimento da Mata e Metropolitano são os que apresentam a mediana com o menor

percentual de crianças/adolescentes da faixa etária de 10 a 13 anos em trabalho infantil, sendo

3,5%, ou seja, metade dos municípios está abaixo e metade acima.

0,420

0,440

0,460

0,480

0,500

0,520

0,540

0,560

0,580

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Brasil Minas Gerais

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Gráfico 6.2 - Distribuição mediana do percentual da população de 10 a 13 anos

ocupada e do percentual de domicílios com renda per capita menor que 70 anos,

segundo os territórios em desenvolvimento.

(AS_PP1013 + AS_PDPPCRDPC70R – gráfico em coluna)

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Censo de 2010. MDS. IDV - IDENTIFICAÇÃO DE

LOCALIDADES E FAMÍLIAS EM SITUAÇÃO DE VULNERABILIDADE.

A participação das entidades de prestação de serviços de assistência social privadas sem fins

lucrativos apresenta-se com maior presença na proteção social básica. Conforme os dados da

PEAS (Pesquisa de Entidades de Assistência Social Privadas sem Fins Lucrativos 2014-2015,

cerca de 53% das entidades executam ações definidas na promoção social conforme a

NOB/SUAS da Política Nacional de Assistência Social (PNAS/2004). Para os serviços da proteção

especial, média e alta complexidade, 34% se identificam nas ações dessa proteção afiançada.

Dentre as demais, 3% se identificaram como executantes de ações de ambas as proteções e

10% não se enquadram na tipificação de serviços sócio assistenciais. Enquanto que a

perspectiva de atuação da proteção básica (PB), a promoção das famílias e indivíduos em seus

territórios, a proteção especial (PE) atua diretamente nas situações de ameaça à vida e

vínculos frágeis e/ou rompidos com vistas à garantia de direitos.

7,30 7,10

4,30 3,50

7,90

3,50

6,80 7,00 7,10

4,35 5,10

4,10

6,00

4,90 4,35

5,80

4,10

5,10

9,50

5,40

3,30 2,60

12,10

2,60

9,60

3,40

13,30

1,15 1,20 1,70 1,45

2,60

6,05

7,40

3,20 3,30

0,00

2,00

4,00

6,00

8,00

10,00

12,00

14,00

Percentual da população de 10 a 13 anos ocupada

Percentual de domicílios particulares permanentes com renda domiciliar per capita de até 70 reais

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Gráfico 6.3 - Distribuição percentual das unidades de prestação de serviços de

assistência social privadas sem fins lucrativos conforme tipo de serviço

socioassistencial prestado.

(AS_PUPSASPFLCFV; AS_PUPSASPFLPDI; AS_PUPSASPFLEAS; AS_PUPSASPFLAMSLA;

AS_PUPSASPFLDIF; AS_PUPSASPFLPSR; AS_PUPSASPFLAI; AS_PUPSASPFLCPE;

AS_PUPSASPFLDGD; AS_PUPSASPFLO)

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Diretoria de Pesquisas, Coordenação de População e

Indicadores Sociais, As Entidades de Assistência Social Privadas Sem Fins Lucrativos no Brasil 2014-2015.

36%

7%

3% 3% 12%

2%

13%

3%

10%

11%

PB: Conv ivênc ia e forta lec imento de v ínculos

PB: pessoas com def ic iênc ia e idosas

PE : Abordagem soc ia l

PE : ado lescente s em cumprimento de medidas

PE : pessoas com def ic iênc ia , idosas e suas famí l ias

PE : Pessoas em s i tuação de rua

PE : Aco lh imento inst i tuc ion a l

Proteção em s i tuações de ca lamidades públ icas e de emergênc ia s PB: Assessoram en to/ de fesa e garant ia de d ire i tos

Outro(s) (1)

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7. Segurança Pública Esta seção sobre Segurança Pública traça um panorama da

violência e da criminalidade do Estado nos seus diferentes

aspectos, quais sejam: homicídios, crimes violentos contra a

pessoa e contra o patrimônio, crimes de menor potencial

ofensivo, ocorrências de entorpecentes e também de mortes

acidentais no trânsito. Também são apresentados dados

sobre o número de policiais civis e militares em atuação em

Minas Gerais, bem como a proporção entre estes e a

população total do estado.

Os indicadores selecionados para captar o fenômeno da

violência letal observada no estado foram: número de vítimas e taxas de mortes por agressão

(registros de instituições de saúde) e número de ocorrências de homicídios dolosos (registros

de instituições de segurança pública). A partir dos dados produzidos por instituições de saúde,

também é possível analisar o fenômeno da violência letal a partir do sexo e da faixa etária das

vítimas.

Já para traçar um panorama dos crimes

contra o patrimônio e dos crimes

relacionados a entorpecentes no estado,

foram utilizadas ocorrências referentes a

roubos de diversos tipos (contra instituição

financeira, transeunte, residências, carga,

carro, etc), registros de crimes violentos

contra o patrimônio (latrocínio e extorsão

mediante sequestro), bem como registros de

tráfico de drogas.

Segundo registros produzidos por instituições de Segurança Pública, a taxa de homicídios em

Minas Gerais passou de 20,31 para cada grupo de 100 mil habitantes em 2013, para 19,42 em

2016 (pequena redução de 4,4%). Já a taxa de crimes violentos contra o patrimônio1 passou de

376,82 para cada grupo de 100 mil

habitantes em 2013, para 631,93 em 2016

(forte aumento de 67,7%). A taxa de crimes

violentos contra a pessoa2, por sua vez,

passou de 72,79 para cada grupo de 100 mil

habitantes em 2013, para 65,16 em 2016

(redução de 10,5%). As Figuras 7.1, 7.2 e 7.3

ilustram esta evolução ao longo dos últimos

anos.

As Taxas de Homicídio e de Crimes

Violentos contra o Patrimônio são a razão

entre o número total destes tipos de

ocorrência para cada grupo de 100 mil

habitantes.

A categoria “crimes violentos contra o

patrimônio” agrega ocorrências de todos

os tipos de roubos (transeuntes,

instituições financeiras, carga, veículos,

latrocínio, extorsão mediante sequestro,

etc).

São considerados Crimes Violentos contra

a Pessoa as seguintes naturezas: Homicídio

Consumado, Homicídio Tentado, Estupro

Consumado, Estupro Tentado, Estupro de

Vulnerável Consumado e Estupro de

Vulnerável Tentado.

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Figura 7.1 – Evolução das taxas de homicídios em Minas Gerais – 2013/2016 –

SP_THD

Figura 7.2 – Evolução das taxas de crimes violentos contra o patrimônio em

Minas Gerais – 2013/2016 - SP_TCVCPA

Figura 7.3 – Evolução das taxas de crimes violentos contra a pessoa em Minas

Gerais – 2013/2016 - SP_TCVCPE

Em relação à proporção do número de habitantes por policial civil e militar, observa-se que em

2013, existia 471,68 habitantes para cada policial militar no estado e 1.911,72 para cada

policial civil. Em 2016, essas proporções passaram, respectivamente, para 484,57 e 1.888,94.

Ao longo do mesmo período, o efetivo total da PMMG passou de 43.189 para 42.884,

enquanto o da Polícia Civil passou de 10.656 para 11.001.

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8. Desenvolvimento Humano Nessa seção é apresentado um panorama do

desenvolvimento humano do Estado nos seus diferentes

aspectos, quais sejam: vida longa saudável, acesso ao

conhecimento e padrão de vida digno. Os índices e sub

índices selecionados para captar o desenvolvimento humano

da população foram: Índice de Desenvolvimento Humano

Municipal (IDHM), o IDHM- Renda, o IDHM – Longevidade; o

IDHM – Educação, totais e desagregados por sexo, cor e

situação de domicílio. Destaca-se que para o IDHM total será

feita uma comparação entre 2000 e 2010 e para os dados

desagregados, as comparações serão realizadas entre os grupos, para o ano de 2010. Para

maiores detalhes, consultar a página: http://atlasbrasil.org.br

O Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) de

Minas Gerais passou de 0,624 (Médio Desenvolvimento

Humano) para 0,731 (Alto Desenvolvimento Humano). Essa

variação deveu-se ao aumento dos sub índices IDHM- Renda,

o IDHM – Longevidade; o IDHM – Educação que passaram de

0,680, 0,759 e 0,470, respectivamente, em 2000, para 0,730,

0,838 e 0,638, em 2010. A Gráfico 8.1 mostra os valores do

índice e sub-índices de Minas Gerais, para os anos de 2000 e

2010.

O Índice de

Desenvolvimento

Humano Municipal

(IDHM) considera três

dimensões: vida longa e

saudável (longevidade);

acesso ao conhecimento

(educação); e padrão de

vida (renda)

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Gráfico 8.1 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM), IDHM-

Renda, IDHM – Longevidade e IDHM – Educação de Minas Gerais – 2000 e 2010

(VARIAVEIS: DH_IDHMTI; DH_IDHMR; DH_IDHML; DH_IDHME)

Fonte: Dados básicos: FJP/IPEA/PNUD. Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, 2013. Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (Direi).

Contrapondo os dados do IDHM para os homens e

mulheres em Minas Gerais, verifica-se que o

desenvolvimento humano para ambos os sexos, em 2010,

estava na faixa de Alto Desenvolvimento Humano, com

ligeira diferença entre eles. O IDHM ajustado dos homens

era superior ao das mulheres devido à grande diferença

entre os valores do IDH Renda ajustado, evidenciando a

desigualdade entre homens e mulheres no mercado de

trabalho de Minas Gerais. O IDHM Longevidade e o IDHM

Educação das mulheres eram 0,892 e 0,675,

respectivamente, ao passo que dos homens eram 0,771 e

0,609, respectivamente, ou seja, embora fossem mais

elevados, o diferencial entre o IDHM Longevidade e o

IDHM Educação das mulheres em relação aos homens

não foi suficiente para superar a diferença entre os IDHM

Renda ajustado (Gráfico 8.2).

Fonte: Dados básicos: FJP/IPEA/PNUD. Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, 2013. Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (Direi).

0,624

0,731 0,68

0,73 0,759

0,838

0,47

0,638

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1,0

2000 2010

Val

ore

s d

o D

esen

volv

imen

to H

um

ano

IDHM IDHM Renda IDHM Longevidade IDHM Educação

Page 31: Sumário - Minas Geraissii.fjp.mg.gov.br/cei/saneamento/MinaseDados.pdfPopulação total e taxas de crescimento de Minas Gerais – 2000-2060 ..... 7 Gráfico 2.1. Distribuição relativa

Gráfico 8.2 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal ajustado (IDHM

ajustado), IDHM- Renda ajustado, IDHM – Longevidade e IDHM – Educação de

Minas Gerais, por sexo – 2010 (VARIAVEIS: DH_IDHMAM; DH_IDHMRFA;

DH_IDHMLF; DH_IDHMLM; DH_IDHMEF; DH_IDHMEM; DH_IDHMRFA;

DH_IDHMRMA)

Fonte: Dados básicos: FJP/IPEA/PNUD. Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, 2013. Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (Direi).

Pelo fato do IDHM Renda, em sua metodologia tradicional de cálculo, atribuir um mesmo valor

de renda para cada membro do domicílio, a partir do valor total apurado, independentemente

do sexo e da idade das pessoas, ele não capta o diferencial entre homens e mulheres no

mercado de trabalho. Para contornar tal limitação, foi desenvolvida uma metodologia que

considera a renda do trabalho como principal variável, surgindo o IDHM Renda ajustado e,

consequentemente, o IDHM ajustado.

Desagregando o desenvolvimento humano por cor (brancos e negros), observa-se pela Gráfico

8.3 que o IDHM dos brancos, em 2010, era de 0,775, localizado na faixa de Alto

Desenvolvimento Humano, e o dos negros era de 0,693, situado na faixa de Médio

Desenvolvimento Humano. Essa diferença entre os índices evidencia o descompasso no

desenvolvimento humano entre esses estratos da população, sobremaneira no que diz

respeito à educação e renda. Em 2010, o maior diferencial entre as dimensões do IDHM, entre

bancos e negros, ocorreu no IDHM Educação: 0,702 e 0,594, respectivamente.

0,717

0,892

0,675 0,611

0,727 0,771

0,609

0,818

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1,0

IDHM ajustado IDHM Longevidade IDHM Educação IDHM Renda ajustado

Val

or

do

Des

envo

lvim

ento

Hu

man

o

Mulheres Homens

Page 32: Sumário - Minas Geraissii.fjp.mg.gov.br/cei/saneamento/MinaseDados.pdfPopulação total e taxas de crescimento de Minas Gerais – 2000-2060 ..... 7 Gráfico 2.1. Distribuição relativa

Gráfico 8.3 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal ajustado (IDHM

ajustado), IDHM- Renda ajustado, IDHM – Longevidade e IDHM – Educação de

Minas Gerais, por cor – 2010 (VARIAVEIS: DH_IDHMB; DH_IDHMN; DH_IDHMEB;

DH_IDHMEN; DH_IDHMLB; DH_IDHMLN; DH_IDHMRB; DH_IDHMRN)

Fonte: Dados básicos: FJP/IPEA/PNUD. Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, 2013. Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (Direi).

No que tange às diferenças entre as áreas urbanas e rurais de Minas Gerais, os dados

revelaram o maior desenvolvimento humano das zonas urbanas do estado, em relação às

zonas rurais. Em 2010, o IDHM urbano caracterizava-se por Alto Desenvolvimento Humano

(0,75), ao passo que o rural se encontrava na faixa de Médio Desenvolvimento Humano

(0,608). Assim como para a desagregação por cor, o maior diferencial de desenvolvimento

humano entre as regiões era na dimensão educação, cujos índices foram, respectivamente,

0,673 e 0,445 (Gráfico 8.4).

0,775

0,702

0,853

0,777

0,693

0,594

0,831

0,675

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1,0

IDHM IDHM_Educação IDHM_Longevidade IDHM_Renda

Val

or

do

Des

envo

lvim

ento

Hu

man

o

Brancos Negros

Page 33: Sumário - Minas Geraissii.fjp.mg.gov.br/cei/saneamento/MinaseDados.pdfPopulação total e taxas de crescimento de Minas Gerais – 2000-2060 ..... 7 Gráfico 2.1. Distribuição relativa

Gráfico 8.4 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal ajustado (IDHM

ajustado), IDHM- Renda ajustado, IDHM – Longevidade e IDHM – Educação de

Minas Gerais, por situação de domicílio– 2010 (VARIAVEIS: DH_IDHMUB;

DH_IDHMRL; DH_IDHMRUB; DH_IDHMRRL; DH_IDHMLUB; DH_IDHMLRL;

DH_IDHMEUB; DH_IDHMERL)

Fonte: Dados básicos: FJP/IPEA/PNUD. Atlas do Desenvolvimento Humano do Brasil, 2013. Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (Direi).

0,608 0,615

0,821

0,445

0,75 0,743

0,842

0,673

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

1,0

IDHM IDHM Renda IDHM Longevidade IDHM Educação

Val

or

do

Des

envo

lvim

ento

Hu

man

o

Rural Urbano

Page 34: Sumário - Minas Geraissii.fjp.mg.gov.br/cei/saneamento/MinaseDados.pdfPopulação total e taxas de crescimento de Minas Gerais – 2000-2060 ..... 7 Gráfico 2.1. Distribuição relativa

9. Saneamento Básico Nessa seção é apresentado um perfil do saneamento no

Brasil, no Estado e também na Capital Mineira. Três

componentes dos serviços de saneamento foram retratados

estatisticamente: Percentual de domicílios atendidos com

diferentes tipos de abastecimento de água potável;

Percentual de domicílios com esgotamento sanitário de

diferentes formas e sem saneamento; e, no que tange ao lixo

urbano foram analisados os aspectos da coleta, se

diretamente, por caçamba ou outras formas de destinação

do lixo.

O percentual de domicílios ligados à rede geral de abastecimento de água no Brasil passou de

85,8% em 2016 para 85,7% em 2017, em Minas Gerais, subiu de 88,3% para 89,1%. O Gráfico

9.1 mostra, em 2017, a evolução desse indicador no Brasil, Minas Gerais e em Belo Horizonte.

Gráfico 9.1 - Percentual de Domicílios ligados à rede geral de Abastecimento de

Água Brasil, Minas Gerais e Belo Horizonte - 2016/2017 ( VARIAVEIS: SB_AARG)

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua

(PNADc).

Quanto ao esgotamento sanitário tivemos o seguinte quadro entre os anos de 2016 e 2017: No

Brasil o número de domicílios ligados à rede de esgoto passou de 65,9% para 66,0%. No estado

de Minas esses valores foram 81,1%, e 82,9%. Belo Horizonte apresentou os seguintes

resultados, 90,9% e 93,0%.

85,8 85,7

88,3 89,1

98,2 98,4

75,0

80,0

85,0

90,0

95,0

100,0

2016 2017 2016 2017 2016 2017

Brasil Minas Gerais Belo Horizonte

Page 35: Sumário - Minas Geraissii.fjp.mg.gov.br/cei/saneamento/MinaseDados.pdfPopulação total e taxas de crescimento de Minas Gerais – 2000-2060 ..... 7 Gráfico 2.1. Distribuição relativa

Gráfico 9.2 - Percentual de Domicílios ligados à rede geral de esgoto no Brasil,

Minas Gerais e Belo Horizonte - 2016/2017 (VARIAVEIS: SB_ESTRGFNLR)

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua

(PNADc).

Quanto ao tipo de coleta do lixo doméstico observou-se que no Brasil a coleta direta do lixo

passou-se 82,6% para 82,9%. Em Minas Gerais o foi de 87,4% para os atuais 87,9%. Em Belo

Horizonte passou de 94,6% para 96,2%.

Gráfico 9.3 - Percentual de Domicílios com coleta direta do lixo no Brasil, Minas

Gerais e Belo Horizonte - 2016/2017 (VARIAVEIS: SB_DLCSL)

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua

(PNADc).

65,9 66,0 81,1 82,9

90,9 93,0

0,0

10,0

20,0

30,0

40,0

50,0

60,0

70,0

80,0

90,0

100,0

2016 2017 2016 2017 2016 2017

Brasil Minas Gerais Belo Horizonte

82,6 82,9

87,4 87,9

94,6 96,2

75,0

80,0

85,0

90,0

95,0

100,0

2016 2017 2016 2017 2016 2017

Brasil Minas Gerais Belo Horizonte

Page 36: Sumário - Minas Geraissii.fjp.mg.gov.br/cei/saneamento/MinaseDados.pdfPopulação total e taxas de crescimento de Minas Gerais – 2000-2060 ..... 7 Gráfico 2.1. Distribuição relativa

10. Habitação Nessa seção é apresentado um panorama da dimensão

habitação tanto relativo ao déficit habitacional (carência de

moradias) quanto relativo à energia nos domicílios.

Considera-se aqui como déficit habitacional todos os

domicílios que se enquadram em alguns os seguintes

componentes: Domicílios precários, que são improvisados e

domicílios rústicos; Coabitação familiar, ou seja, domicílios

com famílias conviventes secundárias com intenção de

constituir domicílio exclusivo e as famílias residentes em

cômodo; Ônus excessivo com aluguel, que são formados por domicílios urbanos com famílias

com renda de até três salários mínimos e que despendem 30% ou mais de sua renda com

aluguel e o Adensamento excessivo em domicílios alugados, que são domicílios alugados com

mais de três moradores por dormitório.

Segundo estes conceitos, no ano de 2011, em Minas Gerais o déficit habitacional era de

431.049 habitações, sendo que 93% situavam na área urbana. Já em 2015, ele eleva para

575.498, sendo 94 % destes na área urbana. Em termos relativos, o déficit habitacional em

2011 era da ordem de 6,6% em relação ao total de domicílios particulares permanentes e

improvisados existentes no Estado e em 2015, o percentual foi de 8,1% (tabela 10.1).

Tabela 10.1 - Estimativas do déficit habitacional absoluto e relativo, total e

urbano, em relação ao total de domicílios particulares permanentes e

improvisados - Minas Gerais - 2011/2015 (1)

Ano Total Urbano

Abs. % Abs. %

2011 431.049 6,6 402.872 7,3

2012 482.949 7,3 451.855 8,0

2013 493.504 7,2 462.965 8,0

2014 529.270 7,6 504.557 8,5

2015 575.498 8,1 540.722 9,0 Fontes: Déficit Habitacional no Brasil 2011 e 2012. Elaboração Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (Direi). (1) Dados reponderados pela projeção populacional do IBGE que considerou o Censo demográfico 2010.

Energia no Brasil apenas 0,2% dos domicílios não tinham energia elétrica, em Minas Gerais

0,1%, e em Belo Horizonte 100% dos domicílios contavam com esse serviço.

O combustível mais utilizado na cocção dos alimentos é o gás de botijão presente em quase

totalidade dos domicílios 98,4% tanto Brasil, quanto no Estado, e em Belo Horizonte 99,3%. A

energia elétrica vem sendo cada vez mais utilizada para cozinhar, 39,2% dos domicílios no

Brasil a utilizaram para preparar sua alimentação, em Minas Gerais, 53,5% e em Belo horizonte

esse número foi 68,5%. O percentual de domicílios que usam a lenha como combustível para

cocção foi de, 17,6% no Brasil, 19,6% em Minas e 6,9% em Belo Horizonte.

Page 37: Sumário - Minas Geraissii.fjp.mg.gov.br/cei/saneamento/MinaseDados.pdfPopulação total e taxas de crescimento de Minas Gerais – 2000-2060 ..... 7 Gráfico 2.1. Distribuição relativa

Gráfico 10.1 - Percentual de Domicílios quanto ao combustível utilizado para

cocção dos Alimentos no Brasil, Minas Gerais e Belo Horizonte 2016-2017

(VARIAVEIS: HB_CUPAGBE; HB_CUPALC; HB_CUPAEE)

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua

(PNADc).

98,4 98,4 97,9 98,4 98,8 99,3

16,1 17,6 17,5 19,6

5,8 6,9

32,0 39,2

29,5

53,5

25,8

68,5

0,0

20,0

40,0

60,0

80,0

100,0

120,0

2016 2017 2016 2017 2016 2017

Brasil Minas Gerais Belo Horizonte

HB_CUPAGBE HB_CUPALC HB_CUPAEE

Page 38: Sumário - Minas Geraissii.fjp.mg.gov.br/cei/saneamento/MinaseDados.pdfPopulação total e taxas de crescimento de Minas Gerais – 2000-2060 ..... 7 Gráfico 2.1. Distribuição relativa

11. Meio Ambiente Nessa seção é apresentado um panorama de aumento da

contribuição de gases do Efeito Estufa e o uso e ocupação do

solo, segundo dados do Mapbiomas. A seção traz as

estimativas de emissão de gases do efeito estufa, CO2, CH4 e

N2O, por setor, além do uso e ocupação do solo de Minas

Gerais no período de 1985 a 2017 e suas transições.

Os dados de estimativas de emissão de gases de efeito estufa

são apresentados pelos setores: calagem, agropecuário e

mudança do uso da terra. Já os dados de uso e ocupação do

solo de Minas Gerais e suas transições estão apresentados pelas seguintes classes (Floresta

Natural, Floresta Plantada, Agropecuária – Pastagem, Culturas Anuais e Perenes, Culturas

Semi-Perenes, Mosaico de Agricultura ou Pastagem, Infraestrutura Urbana, Outras Áreas não

Vegetadas, Afloramento Rochoso, Mineração, Formação Campestre, Outra Formação não

Florestal, Corpo D´água e Não Observado).

A dimensão Meio Ambiente vem ganhado importância, desde a metade do século XX, época a

partir da qual houve um incremento tecnológico e de produção acelerados, aumentando o

impacto sobre o ambiente e ampliando as consequências destes impactos sobre a população,

além de ampliarem a questão do aquecimento global. Desta maneira, com o advento dos

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável – ODS, diversos países têm se comprometido com a

melhoria da qualidade de vida e com a diminuição da emissão de gases do efeito estufa,

incluindo-se o Brasil e o Estado de Minas Gerais, fatos estes ligados à sustentabilidade dos

processos produtivos e ao controle do uso e ocupação do solo. O gráfico 11.1 mostra a

evolução das estimativas de emissão de gases de efeito estufa (CH4) do setor Agropecuário e a

transição das áreas de floresta natural para agropecuária (Pastagem e Agricultura) no Estado

de Minas Gerais de 1991 a 2015.

Gráfico 11.1 – Variação da Estimativa de Emissão de CH4 do setor Agropecuária

(Gg) x Área acumulada de transição de floresta natural para Agropecuária –

Minas Gerais – 1990 a 2015 (VARIAVEIS: MA_EAECH4SA; MA_AATFNA)

Fontes: Ministério da Ciência, Tecnologia, inovações e comunicações. MapBiomas - Coleção 3. Elaboração:

Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (Direi).

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

35000

300800

1.3001.8002.3002.8003.3003.8004.3004.8005.3005.8006.3006.8007.3007.800

19

90

19

91

19

92

19

93

19

94

19

95

19

96

19

97

19

98

19

99

20

00

20

01

20

02

20

03

20

04

20

05

20

06

20

07

20

08

20

09

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

Estimativa acumulada de Emissão de CH4 do setor Agropecuária (Gg)

Área acumulada de Transição de Florestas Naturais para Agropecuária (Mil ha)

Page 39: Sumário - Minas Geraissii.fjp.mg.gov.br/cei/saneamento/MinaseDados.pdfPopulação total e taxas de crescimento de Minas Gerais – 2000-2060 ..... 7 Gráfico 2.1. Distribuição relativa

Além disso, o tópico de variação do uso e ocupação do solo no Minas e-dados situa a variação

da área de cada classe de uso do solo no período de 1985 a 2017. O gráfico 11.2 mostra a

evolução das áreas de Floresta Natural e de Floresta Plantada no Estado de Minas Gerais de

1991 a 2015, dado este interessante no sentido de mostrar o incremento das áreas de

florestas plantadas em detrimento das áreas de florestas naturais.

Gráfico 11.2 – Evolução das Áreas de Florestas Naturais e Plantadas – Minas

Gerais – 1985 a 2017 (VARIAVEIS: MA_PAFN MA_PAFP)

Fonte: MapBiomas - Coleção 3. Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações

(Direi).

Outra informação interessante que pode ser obtida na dimensão Meio Ambiente é a variação

percentual de área de classes de uso do solo em relação à área total do estado e a variação

anual ano a ano de classes de uso do solo. A Tabela 11.1 traz esses resultados de 2013 a 2017.

0,00

200,00

400,00

600,00

800,00

1.000,00

1.200,00

1.400,00

1.600,00

1.800,00

17.000,00

17.500,00

18.000,00

18.500,00

19.000,00

19.500,00

20.000,00

20.500,00

21.000,00

19

85

19

86

19

87

19

88

19

89

19

90

19

91

19

92

19

93

19

94

19

95

19

96

19

97

19

98

19

99

20

00

20

01

20

02

20

03

20

04

20

05

20

06

20

07

20

08

20

09

20

10

20

11

20

12

20

13

20

14

20

15

20

16

20

17

Área de Floresta Natural (mil ha) Área de Floresta Plantada (mil ha)

Page 40: Sumário - Minas Geraissii.fjp.mg.gov.br/cei/saneamento/MinaseDados.pdfPopulação total e taxas de crescimento de Minas Gerais – 2000-2060 ..... 7 Gráfico 2.1. Distribuição relativa

Tabela 11.1 – Percentual e variação de área de classes de uso do solo – 2013 –

2017 – Minas Gerais

Classes de uso do solo Definição 2013 2014 2015 2016 2017

Floresta Natural

Percentual de área de Floresta Natural em relação à área total do estado

31,87% 31,69% 31,44% 31,89% 31,78%

Variação Anual da área de Floresta Natural em relação ao ano anterior

-1,12% -0,56% -0,79% 1,43% -0,34%

Floresta Plantada

Percentual de área de Floresta Plantada em relação à área total do estado

2,52% 2,51% 2,63% 2,73% 2,77%

Variação Anual da área de Floresta Plantada em relação ao ano anterior

8,64% -0,97% 8,08% 5,95% 2,53%

Pastagem

Percentual de área de Pastagem em relação à área total do estado

35,75% 35,52% 35,26% 34,95% 34,68%

Variação Anual da área de Pastagem em relação ao ano anterior

-0,94% -0,62% -0,74% -0,88% -0,77%

Culturas Anuais e Perenes

Percentual de área de Culturas Anuais e Perenes em relação à área total do estado

3,19% 3,54% 3,63% 3,81% 4,02%

Variação Anual da área de Culturas Anuais e Perenes em relação ao ano anterior

1,36% 11,15% 2,64% 4,87% 5,38%

Culturas Semi-Perenes

Percentual de área de Culturas Semi-Perenes em relação à área total do estado

1,19% 1,26% 1,32% 1,27% 1,27%

Variação Anual da área de Culturas Semi-Perenes em relação ao ano anterior

8,61% 5,73% 4,24% -3,21% -0,04%

Infraestrutura Urbana

Percentual de área de Infraestrutura Urbana em relação à área total do estado

0,43% 0,43% 0,46% 0,45% 0,46%

Variação Anual da área de Infraestrutura Urbana em relação ao ano anterior

4,24% -1,16% 6,41% -1,21% 1,58%

Mineração

Percentual de área de Mineração em relação à área total do estado

0,010% 0,009% 0,009% 0,008% 0,010%

Variação Anual da área deMineração em relação ao ano anterior

-0,97% -3,92% -2,14% -10,08% 27,02%

Fonte: MapBiomas - Coleção 3. Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações

(Direi).

Page 41: Sumário - Minas Geraissii.fjp.mg.gov.br/cei/saneamento/MinaseDados.pdfPopulação total e taxas de crescimento de Minas Gerais – 2000-2060 ..... 7 Gráfico 2.1. Distribuição relativa

12. Contas Regionais Apresenta-se, nessa seção, um panorama do desempenho

econômico do estado trazendo os valores consolidados do

PIB e os resultados preliminares estimados pelo Sistema de

Contas Trimestrais de Minas Gerais. A seção traz os valores

correntes do PIB mineiro e brasileiro nos últimos anos e sua

decomposição setorial, a taxa de variação real da economia

de Minas Gerais e do Brasil nos respectivos anos e a evolução

do PIB per capita real e nominal.

O desempenho do conjunto da economia mineira e brasileira

é divulgado desagregado em dezoito atividades econômicas: agricultura; pecuária; produção

florestal; extrativa mineral; transformação; eletricidade e saneamento; construção civil;

comércio; transporte; alojamento e alimentação; informação e comunicação; serviços

financeiros; aluguéis; atividades profissionais; administração pública; saúde e educação

privada; artes, cultura e recreação; e, por último, serviços domésticos.

Além disso, o tópico de Contas Regionais no Minas e-dados situa o resultado econômico de

Minas Gerais e do Brasil em conjunto com o comportamento da economia mundial, pois

também traz a taxa de crescimento real e os valores correntes em reais, dólar e ajustados pela

Paridade do Poder de Compra (PPC) dos diferentes países cuja evolução é disponibilizada pelo

Fundo Monetário Internacional (FMI). O Gráfico 12.1 abaixo traz a taxa de variação real do PIB

mineiro e brasileiro para o quadriênio 2014-2017, sendo uma das informações de maior

interesse por parte dos usuários deste tipo de informação.

Gráfico 12.1 – Taxa de Variação real no ano (%) do Produto Interno Bruto (PIB) –

Minas Gerais e Brasil – 2014-2017 (VARIAVEIS: CR_TPIBVAPIB)

Fontes: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (Direi); Instituto Brasileiro de Geografia

e Estatística (IBGE), Coordenação de Contas Nacionais (Conac). Os resultados de 2016 e 2017 são preliminares.

-0,7

-4,3

-1,8

0,6 0,5

-3,5

-3,5

1,0

-5,0

-4,0

-3,0

-2,0

-1,0

0,0

1,0

2,0

2014 2015 2016 2017

Minas Gerais Brasil

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Outra informação interessante que pode ser obtida na seção de Contas Regionais é o PIB da

Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e para os dezessete territórios de

Desenvolvimento, além da desagregação setorial do valor adicionado para agropecuária,

indústria, administração pública e serviços privados para essas regiões conforme a

possibilidade de agregação dos resultados do PIB municipal. A Tabela 12.1 traz esses

resultados consolidados para o ano de 2015 – última informação disponível quando da

elaboração dessa edição do Minas e-dados.

Tabela 12.1 – Valor Adicionado por setores de atividade econômica, Produto

Interno Bruto (PIB), Impostos e PIB per capita, a preços correntes – Região

Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e Territórios de Desenvolvimento -

Minas Gerais – 2015

Especificação

Valor Adicionado (R$ 1.000) Impostos

(R$milhões) PIB

(R$milhões)

PIB Minas Gerais

PIB per capita (1)

agropecuário industrial adm.

pública serviços privados

Total (%) (R$)

Minas Gerais 24.433.751 119.299.547 78.895.177 234.809.680 457.438.155 61.888.204 519.326.359

100,0

25.150

RMBH (34 municípios) 398.457 39.401.147 20.681.614 87.250.596 147.731.813 24.436.192 172.168.005 33,2

32.860

Territórios de Desenvolvimento

Alto Jequitinhonha 723.831 244.587 1.111.314 1.276.389 3.356.121 183.456 3.539.578 0,7 11.395

Caparaó 1.119.161 1.235.293 2.554.929 4.616.709 9.526.093 836.248 10.362.341 2,0 14.641

Central 816.174 1.073.505 958.491 1.814.309 4.662.478 493.090 5.155.568 1,0 20.093

Mata 1.178.124 6.084.815 6.031.094 15.497.977 28.792.009 3.551.634 32.343.644 6,2 19.538

Médio e Baixo Jequitinhonha 317.010 331.471 1.724.775 1.557.933 3.931.188 200.506 4.131.694 0,8 8.411

Metropolitano 1.092.212 54.325.463 25.463.383 100.505.819 181.386.877 27.557.874 208.944.751 40,2 32.606

Mucuri 466.750 533.408 1.593.175 2.355.951 4.949.284 341.266 5.290.551 1,0 11.830

Noroeste 3.056.901 2.764.443 2.579.417 6.630.593 15.031.354 1.234.806 16.266.159 3,1 24.193

Norte 1.560.126 3.190.911 5.878.962 8.781.963 19.411.963 1.638.542 21.050.504 4,1 12.603

Oeste 1.666.441 4.696.369 3.877.707 9.776.701 20.017.218 2.191.491 22.208.709 4,3 20.764

Sudoeste 1.464.496 2.265.510 2.243.568 5.842.959 11.816.533 1.202.499 13.019.032 2,5 21.352

Sul 3.237.133 10.270.283 8.032.489 25.804.368 47.344.273 7.349.338 54.693.612 10,5 25.297

Triângulo Norte 3.384.702 11.095.761 5.061.532 20.523.523 40.065.518 7.912.000 47.977.519 9,2 37.055

Triângulo Sul 2.532.289 9.370.780 3.000.270 11.062.519 25.965.858 2.903.151 28.869.009 5,6 37.933

Vale do Aço 343.718 5.816.760 2.969.651 7.294.881 16.425.010 1.776.255 18.201.265 3,5 22.043

Vale do Rio Doce 715.192 1.139.991 2.856.457 5.031.773 9.743.412 739.722 10.483.133 2,0 13.789

Vertentes 759.492 4.860.197 2.957.963 6.435.314 15.012.966 1.776.327 16.789.293 3,2 21.906

Fontes: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (Direi); Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

(IBGE), Coordenação de Contas Nacionais (Conac).

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13. Aspectos setoriais da economia Apresenta-se, nessa seção, um panorama da economia do

Estado nos seus principais setores de atividade: agricultura,

pecuária, indústria e mineração. Foram selecionados

indicadores da produção física e dos preços, com ênfase no

período 2012-2017. A partir dessas informações, torna-se

possível detalhar numa perspectiva microeconômica

aspectos setoriais da evolução agregada da economia de

Minas Gerais.

A produção estadual de café em grão passou 1.504 mil

toneladas em 2010 para 1.834 em 2016 e 1.455 em 2017,

enquanto que a de leite passou de 8.388 milhões de litros em 2010 para 9.370 em 2014 e

8.913 em 2017. O Gráfico 13.1 mostra

a evolução da produção física desses

dois produtos em Minas Gerais no

período 2010-2017.

Gráfico 13.1 - Principais produtos da agropecuária mineira – produção física -

2010-2017 (SE_PASPSCF, SE_ERPAPOALT)

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Elaboração: Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP),

Diretoria de Estatística e Informações (Direi).

A produção estadual de minério de ferro passou 265.476 milhões de toneladas em 2010 para

294.954 em 2015 e 269.324 em 2016, enquanto que a de nióbio (metal contido no

8000

8200

8400

8600

8800

9000

9200

9400

9600

1000

1100

1200

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1700

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1900

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Milh

õe

s d

e li

tro

s

Mil

ton

ela

das

Café (Esquerda)

Leite (Direita)

As bases de dados do IBGE – Produção

Agrícola Municipal (PAM), Pesquisa Pecuária

Municipal (PPM), Índice de Preços ao

Consumidor Amplo (IPCA) – foram

completadas com informações do Índice Geral

de Preços (IGP) da Fundação Getúlio Vargas,

do Instituto Aço Brasil (IA Br), do Sindicato da

Indústria do Ferro no Estado de Minas Gerais

(SINDIFER), da Associação Nacional dos

Fabricantes de Veículos Automotores

(ANFAVEA) e do Departamento Nacional de

Produção Mineral (DNPM).

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concentrado) passou de 75 mil toneladas em 2010 para 79 em 2014 e 59 em 2016. O Gráfico

13.2 mostra a evolução da produção física desses dois produtos em Minas Gerais no período

2010-2016.

Gráfico 13.2 - Principais produtos da mineração em Minas Gerais – produção

física beneficiada – 2010-2016 (SE_PMBSSSMMF, SE_PMBSSSMMN)

Fontes: DNPM. Elaboração: Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (Direi).

A produção estadual de ferro gusa passou 16.719 milhões de toneladas em 2010 para 12.066

em 2016 e 12.202 em 2017, enquanto que a de veículos automotores passou de 788 mil

unidades em 2010 para 848 em 2012 e 399 em 2017. O Gráfico 13.3 mostra a evolução da

produção física desses dois produtos em Minas Gerais no período 2010-2017.

Gráfico 13.3 - Principais produtos da manufatura mineira – produção física -

2010-2017 (SE_PITSPSFG, SE_PITSPSV)

Fontes: SINDIFER, ANFAVEA. Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (Direi).

50

55

60

65

70

75

80

85

250

255

260

265

270

275

280

285

290

295

300

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016M

il to

ne

lad

as

Milh

õe

s d

e t

on

ela

das

Min. de ferro (Esquerda)

Nióbio (Direita)

0

100

200

300

400

500

600

700

800

900

10000

11000

12000

13000

14000

15000

16000

17000

18000

2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Mil

un

idad

es

Mil

ton

ela

das

Ferro gusa (Esquerda)

Veículos (Direita)

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Links recomendados:

https://www.ibge.gov.br/estatisticas-novoportal/economicas/agricultura-e-pecuaria.html

http://www.sindifer.com.br/

http://www.acobrasil.org.br/site2015/

http://www.anfavea.com.br/anuarios.html

http://www.anm.gov.br/dnpm/publicacoes/

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14. Infraestrutura básica Nessa seção é apresentado um panorama da infraestrutura

do Estado nas áreas de: energia, transporte, rodovia,

telefonia móvel, serviço de TV por assinatura e

cooperativismo. Os indicadores selecionados foram de

produção, extensão e acesso.

No setor energético tem-se uma ampliação da capacidade

instalada de 13.948 MW, em 2012, para 15.155 em 2017.

Apesar disso, ocorreu uma redução da participação de Minas

na capacidade instalada brasileira de 11,5% para 9,6%. A

geração de energia reduziu de 71.655 MWh para 44.922

MWh entre 2012 e 2017. Por outro lado, no mesmo período, o consumo residencial de energia

ampliou-se de 9.475 MWh para 10.725 MWh. O gráfico 14.1 mostra a evolução da capacidade

instalada e da geração de energia elétrica.

Gráfico 14.1: Capacidade instalada e geração de energia elétrica – Minas Gerais –

2012-2017 (IF_CIEE, IF_GEE)

1

10.001

20.001

30.001

40.001

50.001

60.001

70.001

80.001

13.200

13.400

13.600

13.800

14.000

14.200

14.400

14.600

14.800

15.000

15.200

15.400

2012 2013 2014 2015 2016 2017

Capacidade Instalada (MW)

Geração (GWh)

As bases de dados são: Balanço energético Nacional (BEN), Ministério de Minas e Energia

(MME), Empresas de Pesquisa Energética (EPE), Agência Nacional de Aviação Civil

(ANAC), Departamento de Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (DER-MG),

Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL), Organização das Cooperativas

Brasileiras (OCB), Anuário de Informações Econômicas e Sociais do Cooperativismo

Mineiro, Sindicato e Organização das Cooperativas do Estado de Minas Gerais (OCEMG) e

Anuário de Informações Econômicas e Sociais do Cooperativismo Mineiro.

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Fontes: Balanço Energético Nacional 2015 (BEN). Ministério de Minas e Energia (MME). Empresa de Pesquisa

Energética (EPE). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (Direi).

Em termos de acesso rodoviário Minas Gerais possui uma malha rodoviária com extensão de

37.356 Km. A maior parte é pavimentada, 84% da extensão.

A utilização do modal aéreo apresentou um declínio tanto no transporte de passageiros

quanto de carga bem como de correio. O transporte de passageiro passou de 13.102 para

11.887 entre 2012 e 2017. O gráfico 14.2 apresenta essa evolução.

Gráfico 14.2: Transporte de passageiros, de carga e correios no modal aéreo –

Minas Gerais – 2012-2017 (IF_TPEDMTA, IF_TCCDMTA_ IFTCDRMTA)

Fonte: Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC). Elaboração: Fundação João Pinherio (FJP). Diretoria de Estatística e

Informações (Direi).

O número de acesso de serviços móveis ampliou até 2014 e depois declinou devido

principalmente à redução de planos pré-pagos. Os planos pós-pagos ampliaram ao longo de

todo o período (gráfico 14.3), passou de 5.818, em 2012, para 8.276 em 2017. Esse movimento

é similar ao verificado para o Brasil.

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

10.000

10.500

11.000

11.500

12.000

12.500

13.000

13.500

14.000

2012 2013 2014(1)

2015 2016 2017

Passageiros (embarcados edesembarcados) (milpassageiros)

Carga (carregada edescarregada) (miltoneladas)

Correio (despachado erecebido) (mil toneladas)

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Gráfico 14.3 – Número de acessos de serviços móveis pessoais, segundo plano de

serviço – Minas Gerais e Brasil – 2012-2017 (IF_NAMPSPSAM, IF_NAMPSPSPRP,

IF_NAMPSPSPSP)

Fonte: Agência Nacional de Telecomunicações (ANATEL). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de

Estatística e Informações (Direi).

O acesso a TV por assinatura ampliou 32% em Minas Gerais entre 2012 e 2017. Esse valor superou o

crescimento verificado no Brasil que foi de 26% no mesmo período.

Links recomendados:

https://ben.epe.gov.br/downloads/Relatorio_Final_BEN_2015.pdf

http://www.mme.gov.br/web/guest/publicacoes-e-indicadores

http://www.anac.gov.br/assuntos/dados-e-estatisticas

http://www.anatel.gov.br/institucional/

-

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

2012 2013 2014 2015 2016 2017

Acessos móveis

Pré-pago

Pós-pago

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15. Investimentos O perfil de Minas Gerais na dimensão Investimentos traça

um panorama dos projetos de investimentos no estado. O

indicador selecionado foi investimentos anunciados em

Minas Gerais. São apresentados os territórios e os setores

em que se concentraram as intenções de investimento de

2004 a 2017. A partir dessas informações, destacam-se os

setores e as regiões mais dinâmicas.

Em perspectiva comparada, de 2004 a 2017, Minas Gerais

apresentou a terceira maior média de investimentos

anunciados, depois do Rio de Janeiro e de São Paulo. Após uma fase de expansão de

investimentos anunciados, de 2006 a 2008,

houve queda significativa em 2009, ano em

que a crise global afetou o Brasil. Em 2014

houve uma nova queda substantiva, a qual

se prolonga até 2017, em linha com a crise

econômica atual brasileira.

Gráfico 15.1: Investimentos anunciados em Minas Gerais - US$ milhões de

dólares - 2004-2017 (IN_IAT)

Fonte: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de

Estatística e Informações (Direi).

Nesse período, os territórios de desenvolvimentos que mais receberam investimentos foram,

em ordem decrescente, o Metropolitano, Vertentes, Vale do Aço, Triângulo Norte, Mata e

Triângulo Sul. No entanto, cerca de 30% dos investimentos anunciados não identificam o

0

5000

10000

15000

20000

25000

30000

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

U$

milh

ões

Os investimentos anunciados são apurados

pela Rede Nacional de Informações sobre o

Investimento (Renai) do Ministérios da

Indústria, Comércio Exterior e Serviço

(Mdic). Esse indicador não representa um

levantamento dos investimentos realizados

na economia, sendo seu objetivo apresentar

as intenções para execução de projetos

futuros.

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município (ou identificam diversos municípios), não sendo possível classificá-los por território

de desenvolvimento.

Tabela 15.1: Investimentos anunciados de Minas Gerais, territórios de

desenvolvimento – US$ milhões de dólares – 2004-2017 (total e %) Território Total %

Metropolitano 503.76 0.36

Vertentes 281.34 0.20

Vale do Aço 178.16 0.13

Triângulo Norte 6,704.30 4.73

Mata 51.31 0.04

Triângulo Sul 26,309.24 18.57

Norte 0.18 0.00

Sul 2,966.24 2.09

Oeste 3,806.75 2.69

Noroeste 3,344.45 2.36

Vale do Rio Doce 297.99 0.21

Alto Jequitinhonha 3,426.51 2.42

Sudoeste 12,347.02 8.71

Caparaó 6,073.72 4.29

Central 14,770.01 10.42

Médio e Baixo Jequitinhonha 2,456.98 1.73

Mucuri 15,903.98 11.22

Não Identificado 42,287.60 29.84

Total Geral 141,709.55 100.00

Fonte: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Elaboração: Direi/FJP

Os investimentos anunciados se concentraram na indústria, com destaque para indústria de

transformação, indústria extrativa e a produção e distribuição de eletricidade, gás e água. A

evolução, de 2004 a 2017, dos investimentos na indústria de transformação se assemelha ao

padrão do total de investimentos anunciados no estado, sendo que o menor valor registrado

foi também no último ano da série, em 2017.

Tabela 15.2: Investimentos anunciados em Minas Gerais, setores econômicos –

US$ milhões de dólares – 2004-2017 (total) Setor Total %

Indústrias de transformação 91,655.07 64.68

Indústrias extrativas 26,417.42 18.64

Produção e distribuição de eletricidade, gás e água 13,612.13 9.61

Outros serviços coletivos, sociais e pessoais 2,786.45 1.97

Comércio; reparação de veí. automotores, objetos pessoais e domésticos 1,898.69 1.34

Alojamento e alimentação 1,514.66 1.07

Transporte, armazenagem e comunicações 1,438.69 1.02

Agricultura, pecuária, silvicultura e exploração florestal 1,400.99 0.99

Saúde e serviços sociais 447.48 0.32

Construção 325.59 0.23

Atividades imobiliárias, aluguéis e serviços prestados às empresas 212.37 0.15

Total 141,709.55 100.00

Fonte: Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços. Elaboração: Direi/FJP

Links recomendados: http://www.mdic.gov.br/index.php/noticias/111-competitividade-industrial/3129-relatorio-

de-anuncios-de-investimentos-2

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16. Finanças Públicas Essa seção traz as principais informações sobre as receitas,

despesas e dívida do governo de Minas Gerais. No caso da

receita, há dados sobre a principal fonte de arrecadação, o

Imposto sobre a Produção de Mercadorias e Serviços (ICMS),

desagregada de acordo com os principais setores de

atividade econômica.

Entre 2011 e 2017 a receita tributária apresentou acréscimo

nominal de 65,7%, saltando de R$ 35,02 bilhões para R$

58,03 bilhões. Nesse período, o PIB de Minas Gerais saltou

de R$ 400,12 bilhões para R$ 573,68 bilhões (incremento

nominal de 63,4%). Dessa forma, a receita tributária passou de 8,8% para 10,1% do PIB no

período.

O Gráfico 16.1 apesenta a composição setorial da arrecadação de ICMS. O setor industrial foi

responsável por 49,1% da arrecadação em 2017.

Gráfico 16.1: Evolução da participação dos setores de atividade econômica na

arrecadação de ICMS Minas Gerais- 2011-2017 (VARIAVEIS: FP_PAICMSI;

FP_PAICMSC; FP_PAICMSS; FP_PAICMSAG)

Fonte: Dados básicos: Secretaria de Estado da Fazenda (SEF-MG). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP),

Diretoria de Estatística e Informações (Direi).

Acompanhando a tendência da economia, o setor industrial tem perdido participação na

arrecadação de ICMS. Em 2011 contribuía com 54,6% do total. Em 2017 essa proporção caiu

para 49,1%. Já os setores do comércio, serviços e agropecuário, que contribuíam com

participações respectivas de 21,1%; 23,8% e 0,4% aumentaram para 25,7%; 24,8% e 0,5%;

respectivamente.

54,6% 55,2% 56,2% 55,4% 51,3% 49,2% 49,1%

21,1% 21,2% 22,1% 23,2% 23,5% 25,2% 25,7%

23,8% 23,1% 21,3% 20,8% 24,7% 25,1% 24,8%

0,4% 0,4% 0,5% 0,6% 0,5% 0,5% 0,5%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Indústria Comércio Serviços Agropecuário

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17. Comércio Internacional O perfil do Comércio Internacional de Minas Gerais reúne

informações do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e

Serviços (MDIC) acerca dos valores das exportações segundo

produtos e principais países no intercâmbio comercial, bem

como dos valores das exportações brasileiras, que permitem

acompanhar a evolução comparada à média nacional, o

destino e a composição da pauta dos bens transacionados

internacionalmente pelo estado.

Gráfico 17.1: Evolução das exportações (US$ bi FOB) e participação nas

exportações do Brasil (%) - Minas Gerais- 1997-2017 (VARIAVEIS: CI_E; CI_PTEBR)

Fonte: Dados básicos: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e do Comércio Exterior (MDIC). Secretaria de Comércio Exterior

(SECEX). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (Direi).

As exportações de Minas Gerais totalizaram US$25,3 bilhões em 2017, o equivalente a 11,6%

do total do país. O valor mais alto da série (US$41,3 bilhões) foi registrado em 2011, quando a

participação estadual alcançou 16,2% da média brasileira.

7,2

7,6

6,4

6,7

6,1

6,3

7,4

10

,0

13

,5

15

,6 18

,3

24

,4

19

,5

31

,2

41

,3

33

,1

33

,4

29

,3

22

,0

21

,9 25

,3

13,6

14,8

13,3

12,2

10,4 10,5 10,2 10,4 11,4 11,4 11,4

12,3 12,7

15,4 16,2

13,7 13,8 13,0

11,5 11,8 11,6

-

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

14,0

16,0

18,0

5,0

10,0

15,0

20,0

25,0

30,0

35,0

40,0

45,0

(%) US$ bi FOB

US$bilhões FOB participação MG/BR (%)

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GRÁFICO 17.2: Composição da pauta de exportações – Minas Gerais 2017

(VARIAVEIS: CI_PPEMPM; CI_PPEPS; CI_PPECE; CI_PPEABF; CI_PPEPMP;

CI_PPEMTVAT; CI_PPESFO; CI_PPEC; CI_PPEQ; CI_PPEMEMA; CI_PPEPC;

CI_PPETCCC; CI_PPECR; CI_PPED)

Fonte: Dados básicos: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e do Comércio Exterior (MDIC). Secretaria de Comércio Exterior

(SECEX). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (DIREI).

Quanto ao destino, cinco países concentraram 53,8% do total das exportações mineiras em

2017. A maior parcela (28,8%) foi da China, seguida dos Estados Unidos (8,2%), Argentina

(6,2%), Holanda (5,8%) e Japão (4,8%). Com participações entre 1,9% e 3,5%, a representação

da Alemanha, Reino Unido, Itália, Malásia e México totalizou 14,1%.

1,6%

0,7%

0,7%

2,5%

2,8%

3,3%

3,6%

3,9%

4,5%

5,1%

6,4%

13,6%

16,5%

34,9%

Demais produtos

Cerâmicos

Têxteis-Calçados-Couro-Confecções

Papel-Celulose

Equip.Mecânicos-Material Elétrico

Químicos

Carnes

Sementes-Frutos Oleaginosos

Veículos e Mat.Transporte

Pedras e Metais Preciosos

Alimentos-Bebidas-Fumo

Café

Metalúrgicos

Minérios e Prod. Minerais

A pauta mineirade exportações é concentrada em poucos produtos. Em 2017, minérios, produtos siderúrgicos e café somaram 65% do total, com participações respectivas de 34,2%, 16,5% e 13,6%.

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GRÁFICO 17.3: Principais países de destino das exportações – Minas Gerais –

2017 (VARIAVEIS: CI_PTPPCE)

Fonte : Dados básicos: Ministério do Desenvolvimento, Indústria e do Comércio Exterior (MDIC). Secretaria de Comércio Exterior

(SECEX). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (DIREI).

China 28,8%

Estados Unidos 8,2%

Argentina 6,2%

Países Baixos (Holanda)

5,8%

Japão 4,8%

Alemanha 3,5%

Reino Unido 3,4%

Itália 3,1%

Malásia 2,3%

México 1,9%

Índia 1,7%

Canadá 1,6%

Bélgica 1,6%

Omã 1,6%

França 1,1%

Demais países 24,5%

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18. Cultura, esporte e lazer Nessa seção são apresentados os gastos realizados na área

da cultura pelo Estado de Minas Gerais e informações pelo

lado da oferta do pessoal ocupado no setor cultura.

O Estado de Minas Gerais apresentou uma despesa com a

cultura de R$ 146.112 mil em 2017, o que representou um

percentual de 6,1% do total das Unidades da Federação

gastaram com a cultura nesse ano. Esse percentual foi mais

elevado em 2016, 9,8%.

Gráfico 18.1 - Despesa com cultura e participação no total dos governos

estaduais

Fonte: Secretaria do Tesouro Nacional.

Variável: CL_DCGEVA e CL_DCGEPP

-

2,0

4,0

6,0

8,0

10,0

12,0

20 000

40 000

60 000

80 000

100 000

120 000

140 000

160 000

180 000

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017

Despesa com cultura Participação no total do Brasil

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Em 2012, o setor cultural ocupou

345 mil pessoas, sendo 204 mil

empregados, 120 mil por conta

própria, 13 mil empregadores e 7

mil não remunerados. 134 mil com

carteira assinada. O setor cultural

representou 3,4% do total de

ocupações em Minas Gerais. A

tabela 18.1 apresenta esses dados:

Tabela 18.1 – Pessoas de 10 anos ou mais de idade,

ocupadas na semana de referência no setor cultural,

segundo a posição na ocupação e a categoria do

emprego no trabalho principal – Minas Gerais -

2007/2012

Posição na ocupação e categoria do emprego no

trabalho principal

Setor cultural

2007 2008 2009 2011 2012

Minas Gerais 426 482 445 376 345 Empregados 253 262 235 223 204

Com carteira de trabalho assinada 152 151 153 143 134

Militares e estatutários 10 17 13 12 11

Outros sem carteira de trabalho

assinada 92 95 69 68 59 Conta própria 143 166 176 130 120 Empregadores 16 30 20 16 13 Não remunerados 14 24 15 7 7

Fonte: Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNADc).

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19. Turismo Nessa seção é apresentado um panorama da atividade dos

fluxos dos turistas no Estado. Utilizando o conceito de

Atividades Características do Turismo (ACTs), apresenta os

dados do Valor Adicionado (VA) do turismo para o Estado

com abertura para atividades, o índice de volume das

atividades turísticas, fluxo e receitas turísticas estimadas e os

embarques e desembarques domésticos e internacionais em

Minas Gerais.

O Estado de Minas Gerais apresentou um Valor Adicionado

(VA) de turismo no valor de R$ 14.998 milhões no ano de

2014, com uma diferença nominal em torno de R$1.297 milhões em relação ao ano de 2010.

Tabela 19.1 - Valor Adicionado, segundo setores de atividade econômica do

Turismo - Minas Gerais - 2010-2014 (1.000.000 R$)

Especificação 2010 2011 2012 2013 2014

Serviços 186.818 209.887 241.408 273.577 297.670

Serviços não turísticos 177.278 199.533 229.088 259.876 282.672

Turismo 9.539 10.354 12.321 13.701 14.998

Transporte terrestre 1.429 1.516 1.698 1.857 1.762

Transporte aquaviário 1 1 1 1 2

Transporte aéreo 468 522 547 709 652

Atividades auxiliares do transporte 315 460 549 399 492

Alojamento 644 727 732 621 809

Alimentação 4.289 4.369 5.933 6.463 8.750

Aluguéis não imobiliários 1.359 1.849 2.091 2.167 1.409

Agências de viagem 175 227 301 549 310

Artes, cultura, esportes e recreação 860 682 469 936 812 Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Diretoria de Estatística e Informações (Direi).

Em 2014, observa-se que a atividade de turismo representou 3,72% como participação no

acumulado produtivo do estado de Minas Gerais. Esse percentual é relativamente maior que o

percentual de participação do turismo no Estado no ano de 2011 que ficou em torno de 3,51%,

mas não superior ao ano de 2010 com 3,77%.

O IBGE divulga através da Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) o agregado “atividades

turísticas” sendo que verificou para os anos disponíveis – a partir de 2012 – um crescimento

real de 1,1% em 2012 e uma queda de -0,3% em 2013. Para os anos de 2014 e 2015, os

resultados do agregado “atividades turísticas” da PMS registrou crescimento de 4,1%,

provavelmente relacionado a realização do evento esportivo Copa 2014, porém em 2015

registrou-se uma queda de -4,0%, seguida de uma nova queda mais acentuada de -8,0% em

2016 e voltando a recuperar em 2017. (gráf. 19.1).

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Gráfico 19.1 - Índice de volume das atividades turísticas - 2012-2017 (%)

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Pesquisa Mensal de Serviços (PMS) Variável: TR_IVAT

O fluxo de turistas disponibilizado pelo

Observatório do Turismo de Minas Gerais foi

estimado em mais de 27 milhões de turistas

em Minas Gerais, um aumento de 10,72% em

relação ao ano anterior. A geração de receita

ficou em torno dos 16 bilhões de reais.

A muitos anos Minas Gerais apresenta taxas

positivas quando se trata da variação do

número de embarques e desembarques

domésticos em seus aeroportos positiva, com

exceção do ano de 2016 comparado a 2015.

Os dados mostraram que em 2017 442.792

de embarques e desembarques

internacionais em Minas Gerais, totalizando

mais de 11,5 milhões nesse ano.

1,1

-0,3

4,1

-4,0

-8,0

1,7

-10,0

-8,0

-6,0

-4,0

-2,0

0,0

2,0

4,0

6,0

2012 2013 2014 2015 2016 2017

Tabela 19.2 - Fluxo de turistas e receita

turística de Minas Gerais - 2008-2017

Ano Fluxo de turistas (Nº de pessoas)

Receita turística (1.000.000 R$)

2008 11.478.231 6.063

2009 13.379.610 7.284

2010 14.278.794 7.749

2011 17.300.420 10.223

2012 21.745.910 9.160

2013 23.040.694 13.639

2014 24.004.281 16.659

2015 24.242.785 15.891

2016 24.980.967 16.402

2017* 27.657.939 16.846 Fonte: Observatório do Turismo de Minas Gerais. Secretaria de Turismo de Minas Gerais.

Nota: *Dados estimados.

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Tabela 19.3 -Número de embarques e desembarques domésticos e

internacionais - Minas Gerais - 2003-2017

Ano Domésticos Internacionais Total

2003 3.608.866

97.046

3.705.912

2004 3.997.268

91.435

4.088.703

2005 4.849.347

42.668

4.892.015

2006 5.185.992

10.467

5.196.459

2007 5.766.707

34.931

5.801.638

2008 6.273.141

162.317

6.435.458

2009 6.714.568

247.637

6.962.205

2010 8.699.392

304.677

9.004.069

2011 11.025.831

420.599

11.446.430

2012 12.278.984

446.908

12.725.892

2013 12.614.507

381.843

12.996.350

2014 13.027.822

431.528

13.459.350

2015 13.330.291

393.130

13.723.421

2016 11.077.675

316.564

11.394.239

2017 11.439.706

442.792

11.882.498

Fonte: Infraero e BH Airport.