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1 SUMÁRIO I. IDENTIFICAÇÃO DO COLÉGIO ........................................................................................................... 2 HISTÓRICO DO COLÉGIO................................................................................................................ 3 ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR .................................................................................. 4 II. DIAGNÓTICO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR .................................................................................... 5 DESCRIÇÃO DO ALUNADO ............................................................................................................ 6 QUADRO DE PESSOAL .................................................................................................................... 7 CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS: ............................................................................................ 9 CALENDÁRIO .................................................................................................................................... 9 III. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ....................................................................................................... 10 CONCEPÇÃO FILOSÓFICA ............................................................................................................ 10 PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS DA ESCOLA.............................................................. 12 CONCEPÇÕES .................................................................................................................................. 13 METODOLOGIA E AVALIAÇÃO................................................................................................... 17 IV. PROPOSIÇÕES DE AÇÕES ............................................................................................................... 18 AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO ............................................................................................. 18 INSTÂNCIAS COLEGIADAS .......................................................................................................... 23 CONSELHO DE CLASSE................................................................................................................. 24 V. REFERÊNCIAS BIBLIGRÁFICAS .................................................................................................. 52 ANEXOS .................................................................................................................................................... 52 PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA .................................................................................................... 52 PLANO DE AÇÃO DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR: "CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA" ............................................................................................................. 55

SUMÁRIO - Paraná...Mantido pelo Governo do Estado do Paraná, através da Secretaria de Estado e da Educação ligada administrativamente ao Núcleo Regional de Educação de Guarapuava,

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1

SUMÁRIO

I. IDENTIFICAÇÃO DO COLÉGIO ........................................................................................................... 2

HISTÓRICO DO COLÉGIO................................................................................................................ 3

ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR .................................................................................. 4

II. DIAGNÓTICO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR .................................................................................... 5

DESCRIÇÃO DO ALUNADO ............................................................................................................ 6

QUADRO DE PESSOAL .................................................................................................................... 7

CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS: ............................................................................................ 9

CALENDÁRIO .................................................................................................................................... 9

III. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ....................................................................................................... 10

CONCEPÇÃO FILOSÓFICA ............................................................................................................ 10

PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS DA ESCOLA .............................................................. 12

CONCEPÇÕES .................................................................................................................................. 13

METODOLOGIA E AVALIAÇÃO................................................................................................... 17

IV. PROPOSIÇÕES DE AÇÕES ............................................................................................................... 18

AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO ............................................................................................. 18

INSTÂNCIAS COLEGIADAS .......................................................................................................... 23

CONSELHO DE CLASSE ................................................................................................................. 24

V. REFERÊNCIAS BIBLIGRÁFICAS .................................................................................................. 52

ANEXOS .................................................................................................................................................... 52

PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA .................................................................................................... 52

PLANO DE AÇÃO – DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR: "CULTURA AFRO-BRASILEIRA,

AFRICANA E INDÍGENA" ............................................................................................................. 55

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I. IDENTIFICAÇÃO DO COLÉGIO

O Colégio Estadual Francisco Carneiro Martins – Código 00010 está situado

na Rua Dr. Laranjeiras, 916, CEP 85010-030, Telefone (42) 3623-2466, Fax: (42) 3623-

2466, na região central do Município de Guarapuava (Cód. 0295). Para acessar

informações via internet a escola mantém página no Portal da Educação netescola, e

pode ser utilizado também o endereço eletrônico

www.grpfranciscocmartins.seed.pr.gov.br.

Mantido pelo Governo do Estado do Paraná, através da Secretaria de Estado e

da Educação ligada administrativamente ao Núcleo Regional de Educação de

Guarapuava, (Cód. 014) foi criado através do Decreto de Reorganização n.º 1385/75 de

23 de dezembro de 75, publicado em Diário Oficial do Estado do dia: 30/12/75 e

reconhecido pela Resolução n.º 2.150/82 de 11 de agosto de 1982, publicada em Diário

Oficial do Estado do dia 30/08/1982.

A sua documentação legal é determinada através:

Ato de autorização da escola: Resolução no. 1375/75, publicado no Diário

Oficial em 30 de dezembro de 1975.

Ato de reconhecimento: Resolução no. 2150/82 publicado no Diário Oficial

do Estado em 30 de agosto de 1982.

Ato de renovação do reconhecimento: Resolução 1744/02.

Ato administrativo de aprovação do Regimento Escolar no. 064/2005 de 29

de março de 2005.

O Colégio situa-se aproximadamente a 1,5 km do Núcleo Regional de

Educação é uma escola urbana, situada na região central da cidade.

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HISTÓRICO DO COLÉGIO

O Colégio Estadual “Francisco Carneiro Martins” - Ensino de 2º Grau iniciou

suas atividades em 1º de março de 1946, sob a denominação de “Ginásio Estadual de

Guarapuava”.

Em 6 de março de 1942, o então Prefeito Municipal de Guarapuava, Dr. Mário

P. Camargo,

0o fazia a doação, para o Estado do Paraná, de um terreno urbano, compreendido pelo

“Largo Sete de Setembro”, com a área de 6,097 m 2, na quadra formada pelas Ruas: Dr.

Laranjeiras, Capitão Rocha, Barão do Rio Branco e Silva Jardim, do perímetro urbano,

para nele ser construído um Grupo Escolar.

O Prédio construído com 12 salas de aula ficou pertencendo ao Grupo Escolar

“Visconde de Guarapuava”.

Em 1945, pelo Decreto-lei n.º 309, de 17 de fevereiro, assinado por sua

Excelência, o Interventor Federal do Estado do Paraná, Sr. Manoel Ribas, criava-se o

Ginásio Estadual de Guarapuava, posteriormente chamado de Ginásio Estadual “Manoel

Ribas”, cuja instalação datou de 1º de março de 1946.

Sua equiparação como entidade educativa deu-se em 5 de outubro de 1946 pela

Portaria Ministerial n.º 567, do Ministério de Educação e Cultura.

Este Estabelecimento funcionou, inicialmente em 4 salas do Grupo Escolar

Visconde de Guarapuava, com pouco mais de cem alunos.

Na gestão do Excelentíssimo Senhor Moysés Lupion, no Governo do Estado do

Paraná, construiu-se um novo prédio à rua XV de Novembro, para o Grupo Escolar

Visconde de Guarapuava e cuja inauguração aconteceu nos primeiros dias do Governo

do Dr. Bento Munhoz da Rocha Neto.

O prédio, construído no Largo Sete de Setembro, passava então a pertencer ao

Colégio Estadual “Manoel Ribas”, pioneiríssimo dentre todos os Estabelecimentos de

Ensino secundários, criados no oeste do Paraná.

Seu pólo de atração alcançava as regiões de Pitanga, Campo Mourão, Pato

Branco, Laranjeiras do Sul, Foz do Iguaçu e outras cidades do centro-oeste.

Seu primeiro Diretor foi o Dr. Francisco Carneiro Martins que conseguiu a

construção de alvenaria a qual foi destinada para auditório, sala de professores e

coordenação.

Na Direção do Sr. João Rodrigues de Oliveira, instalou-se o Curso Ginasial

Noturno, no ano de 1950.

Em 1963, pelo Decreto-lei n.º 10.911, de sua Excelência Gen. Ney Amintas de

Barros Braga, datado de 10 de fevereiro, o Ginásio Estadual “Manoel Ribas”, tomava a

denominação de Colégio Estadual “Miguel Bohomoletz” em homenagem a um

benemérito médico, que em outros tempos, prestou serviços a Guarapuava.

Esse mesmo Decreto criou o Curso Científico Noturno na área de Cultura

Geral.

Com a Portaria n.º 3.179, de 13 de março de 1967 o Sr. Secretário dos

Negócios de Educação e da Cultura autorizou o funcionamento do Curso Científico

Diurno, na área de Ciências Físicas e Biológicas.

Em 31 de Dezembro de 1966, a lei n.º 5.462, do Excelentíssimo Sr.

Governador do Estado do Paraná, Dr. Paulo Cruz Pimentel, fazia voltar à antiga

denominação de Colégio Estadual “Manoel Ribas”.

Finalmente, pelo Decreto n.º 1385, de 23 de dezembro de 1975, do

Excelentíssimo Sr. Jayme Canet Jr., Governador do Estado do Paraná, era autorizado o

funcionamento do Complexo Escolar de Guarapuava, Ensino de 1º e de 2º Graus,

resultante da reorganização do Colégio Estadual “Manoel Ribas”, Escola Normal

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Colegial Estadual “Professor Amarilio”, Colégio Comercial Estadual de Guarapuava,

Grupo Escolar “Antonio Tupy Pinheiro”, Ginásio Estadual Noturno de Guarapuava,

Grupo Escolar “Dr. Rubem Fleury da Rocha” e Grupo Escolar do “5º Distrito

Rodoviário”.

O art. 2º do mesmo Decreto determinava que o Curso Científico do Colégio

Estadual “Manoel Ribas”, a Escola Normal Colegial Estadual “Prof. Amarilio” e o

Colégio Estadual Comercial de Guarapuava passassem a constituir um único

Estabelecimento, sob a denominação de Colégio Estadual “Francisco Carneiro Martins”

- Ensino de 2º Grau, denominado Colégio Estadual “Francisco Carneiro Martins” -

Ensino Médio.

Em 1996, o Estabelecimento aderiu ao PROEM, firmado em 28/11/96, no qual

todos os Cursos Técnicos foram cessados a partir do início do ano letivo de 1997,

conforme Resolução N.º 4.394/96 – SEED. Sendo a partir de então implantado o Curso

de Educação Geral – Ensino Médio, em substituição às habilidades do mesmo grau de

ensino.

O Colégio Estadual “Francisco Carneiro Martins”, oferta o Curso de Ensino

Fundamental, conforme Diário Oficial N.º 5722, de 13/04/00 - Resolução 488/2000 de

16/02/200, denominando-se Colégio Estadual “Francisco Carneiro Martins” - Ensino

Fundamental e Médio. Após a implantação dos cursos profissionalizantes Integrados e Educação

Profissional – Nível Técnico nas áreas de Administração, Eletromecânica, Eletrônica,

Informática, Meio Ambiente, Química, Secretariado o Colégio passou a denominar-se

Colégio Estadual Francisco Carneiro Martins Ensino Fundamental Médio e

Profissional através da Resolução 5951/06 publicada no Diário Oficial de 07 de agosto

de 2007.

ORGANIZAÇÃO DA ENTIDADE ESCOLAR

O colégio funciona nos turnos da manhã, tarde e noite, ofertando turmas do

Ensino Médio Regular, Médio Integrado e Subseqüente, obedecendo aos seguintes

horários:

MANHÃ TARDE NOITE

S Entrada Saída

Entrada Saída Aulas Entrada Saída

1ª aula 07h30m 8h20m 1ª aula 13h 13h50m 1ª aula 18h50m 19h40m

2ª aula 08h20m 09h10m 2ª aula 13h50m 14h40m 2ª aula 19h40m 20h30m

3ª aula 09h10m 10h 3ª aula 14h40m 15h30m Intervalo Recreio 10m

Intervalo Recreio 10m Intervalo recreio 10m 3ª aula 20h40m 21h25

4ª aula 10h10m 11h 4ª aula 15h40m 16h30m 4ª aula 21h25m 22h15m

5ª aula 11h 11h50m 5ª aula 16h30m 17h20m 5ª aula 22h15m 23h

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II. DIAGNÓTICO DA INSTITUIÇÃO ESCOLAR

Taxa de evolução do rendimento escolar dos últimos três anos

Ano 2008 Ensino Rendimento Escolar

Taxa de Aprovação Taxa de Reprovação Taxa de Abandono

Fundamental 75,00% 22,50% 2,50%

Médio 70,70% 16,90% 12,20%

Médio Integrado 83,30% 11,70% 4,90%

Educ Prof - Nível

Técnico

67,60% 8,70% 23,50%

Ano 2009 Ensino Rendimento Escolar

Taxa de Aprovação Taxa de Reprovação Taxa de Abandono

Fundamental 89,20% 10,00% 0,70%

Médio 77% 15,2% 6,2%

Médio Integrado 88,70% 8,20% 2,90%

Educ. Profissional

Nível Técnico

60,40% 7,80% 31,60%

Ano 2010

Ensino Rendimento Escolar

Taxa de Aprovação Taxa de Reprovação Taxa de Abandono

Médio 73,5% 19,37% 6,38%

Médio Integrado 88,9% 6,6% 4,1%

Educ Prof - Nível

Técnico

63,5% 7,4% 32,8%

Cabe ressaltar, que a taxa de evasão no Ensino Médio Regular e Integrado dá-se pelos

fatores,de mudança de cidade,ou a não adequação de curso.

Enquanto no subseqüente,cursos estes no período noturno geram outros fatores como: s

em conciliar horário escolar com o do trabalho, desmotivação, transporte, e o não

acompanhamento no processo de aprendizagem, gerado pelo tempo de afastamento

escolar.

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DESCRIÇÃO DO ALUNADO

O alunado matriculado no Colégio Estadual Francisco Carneiro Martins está

distribuída nos turnos e cursos conforme o descrito abaixo:

MANHÃ – ENSINO MÉDIO EM BLOCOS DE DISCIPLINAS

SEMESTRAIS E MÉDIO INTEGRADO

TARDE – ENSINO MÉDIO EM BLOCOS DE DISCIPLINAS

SEMESTRAIS E MÉDIO INTEGRADO

NOITE – EDUCAÇÃO PROFISSIONAL – NÍVEL TÉCNICO

No Colégio Francisco Carneiro Martins estão matriculados atualmente 1427

alunos, distribuídos em: Ensino Fundamental (cessação temporária), 12 turmas de

Ensino Médio em Blocos de Disciplinas Semestrais, 23 turmas de Ensino Médio

Integrado e 17 turmas de Ensino Subseqüente, distribuídas em três turnos de

funcionamento (manhã, tarde e noite).

Para conhecer melhor o alunado, a escola realizou pesquisa com uma

amostragem de 387 alunos. Quanto a situação sócio-econômica, constatou-se que 63%

das famílias recebem de 2 a 4 salários mínimos, 22% de 5 a 7 salários. Nos períodos da

manhã e tarde apenas 18% dos alunos têm trabalho remunerado e a grande maioria

recebe menos de um salário, no período noturno 79% dos alunos são trabalhadores, a

maioria desses contribui no orçamento familiar ou é chefe de família.

Cerca de 55% das mães trabalham fora do lar. Poucas famílias acompanham os

estudos dos filhos, alegando diversos motivos entre eles falta de tempo. Os

responsáveis sentem dificuldades em ajudar os alunos nas tarefas escolares e trabalhos

de pesquisas, principalmente em razão não entenderem os conteúdos. Grande parte dos

alunos moram nos bairros e vêm para esta escola em busca de um ensino de qualidade

assim como o fato de aqui encontrarem vários modalidades de ensino.

Um dos motivos dos alunos virem de todos os bairros da cidade, é que a

escola situa-se na região central, com facilidade para usar o transporte coletivo.

Portanto, não há uma comunidade específica e sim uma diversidade muito grande de

alunos, a escola não possui uma identidade.

Constatou-se que, a maioria mora em casa própria, mas muitos ainda

dependem de pagar aluguel. Todas as casas possuem, água encanada, luz elétrica e uma

pequena parcela não possui rede de esgoto.

A idade dos alunos é muito variada sendo de 13 anos até 45 anos, devido ao

fato do colégio atender aos três níveis de ensino, mas todas as idades são compatíveis as

séries cursadas.

O nível cultural dos pais varia desde, primeiras séries do Ensino Fundamental

até o Ensino Superior, o que demonstra a diversidade de valores culturais que chegam

até a escola.

Cerca de 70% das famílias são pequenas, compostas de 2 a 4 pessoas, porém

ainda existem grandes famílias compostas por mais de 8 pessoas, notou-se também que

cerca de 6% das famílias são compostas apenas por duas pessoas geralmente mãe e

filho.

No que se refere a religião, nossa clientela é composta basicamente de

católicos, cerca 82%. Os demais pertencem a outras religiões.

O Colégio, atende alunos portadores de necessidades especiais, 01 cadeirante ,

02 visuais e 03 auditivos no ensino médio.

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Quanto aos alunos da Educação Profissional podemos caracterizar em duas

posições, os alunos que freqüentam o Ensino Subsequente têm a idade superior ao

Médio Integrado, pois são egressos do Ensino Médio a procura de um novo aprendizado

e condições melhores de vida.

Sua condição sócio econômica está dentro da renda de salário mínimo, e eles

advêm de todos os bairros da cidade.

Observamos ainda que as desigualdades se expressam nos níveis econômico,

social e cultural, já que muitos não possuem acesso a atividades culturais e de lazer de

qualidade, e se conclui que todas essas desigualdades levam aos problemas de

aprendizagem. Nesse sentido, a escola incentiva uma prática pedagógica em diferentes

metodologias, valorizando concepções de ensino, de aprendizagem e de avaliação que

permitam aos professores e estudantes conscientizarem da necessidade de uma

transformação emancipadora.

Assim sendo, ao detectar alunos vindouros de outras instituições, e que

apresentem déficit de aprendizagem, há uma adequação em relação a modificação do

planejamento, objetivos, atividades e formas de avaliação, sendo esta a forma de

adaptação curricular ofertada por nossa escola. Dentro da realidade em que a escola esta

inserida a Educação Inclusiva, entendida sob a dimensão curricular, significa que o

aluno com necessidades especiais deve fazer parte da classe regular, aprendendo as

mesmas coisas que os outros – mesmo que de modos diferentes – cabendo ao professor

fazer as necessárias adaptações. Para que o desenvolvimento de ações adaptativas,

visando a flexibilidade do currículo, a escola realiza essas adaptações curriculares em

três níveis:

Adaptações no nível do projeto pedagógico (currículo escolar) que devem

focalizar, principalmente, a organização escolar e os serviços de apoio,

propiciando condições estruturais que possam ocorrer no nível de sala de aula e

no nível individual.

Adaptações relativas ao currículo da classe, que se referem, principalmente, à

programação das atividades elaboradas para sala de aula e extra classe, como

atividades em contra turno, em que a escola mantêm convênio com a

Universidade do Centro Oeste – UNICENTRO para aulas de reforço.

Adaptações individualizadas do currículo, que focalizam a atuação do professor

na avaliação e no atendimento a cada aluno.

Neste processo faz-se necessária a comunidade escolar estar participando em

todas as ações desenvolvidas pela escola. Portanto, a presença dos pais acontece de

forma periódica e sempre que necessário para discutir, analisar e buscar soluções junto

ao corpo docente, não só quanto a problemas de aprendizagem, mas sim também para

desenvolvimento psicossocial do educando.

QUADRO DE PESSOAL

Direção: QPM - 01 Direção Geral

PSS – 0

QFBE- 0

QPPE - 0

Direção Auxiliar – QPM - 03

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PSS – 0

QFBE – 0

QPPE – 0

Professores em Regência: QPM -112

PPS - 44

Pedagogos: QPM - 05

PSS - 03

Servidores em Funções de Apoio: QFEB – 12

QPPE – 01

CLAD - 02

AGENTE EDUCACIONAL I

NOME FUNÇÃO VINCULO

Abegacir Maria Apareica Correia Aux.Serv.Gerais QFEB

Alba Aparecida da Silva Merendeira QFEB

Alvina T.Fiuza Aquino Aux.Serv.Gerais QFEB

Bernadete Pasko Aux.Serv.Gerais QFEB

Daluz de Fátima Horst Fiuza Aux.Serv.Gerais QFEB

Delair de Fátima C.Sobrinho Aux.Serv.Gerais QFEB

Leonor Pachinski Lopes Aux.Serv.Gerais QPPE

Margarida de Queiroz Aux.Serv.Gerais QFEB

Maria Inez Vidal dos Santos Aux.Serv.Gerais QFEB

Maria Ivanir Andrade Rebello Aux.Serv.Gerais CLAD

Natalia Skreptz Aux.Serv.Gerais QFEB

Rita Suzana da Silva Ramos Merendeira QFEB

Romildo Mayer Aux.Serv.Gerais QFEB

Terezinha Pedrozo Aux.Serv.Gerais CLAD

Sooely Terezinha Pinto Aux.Serv.Gerais QFEB

Servidores em Funções de Apoio: QFEB – 12

QPPE – 00

PSS – 00

AGENTE EDUCACIONAL II

NOME FUNÇÃO VINCULO

Adriana do Belem Alves Ramalho Secretaria QFEB

Paulina Pires Machado Secretaria QFEB

Ruth Eliane Horst Secretaria QFEB

Adriana Maciel Secretaria QFEB

Josete Silvana Holocheski Secretaria QFEB

Marilene T.Fanin Back Secretaria QFEB

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João Mauricio Caldas Secretaria QFEB

Ana Inês Horbus PInheiro Biblioteca QFEB

Jordana de Matos Biblioteca QFEB

Luiz Augusto Ribas Adriano Videoteca QFEB

Carlos Alberto Gomes Videoteca QFEB

Rosihane Keller Nunes Laboratorio QFEB

CONDIÇÕES FÍSICAS E MATERIAIS:

Os espaços disponíveis hoje da escola não são os ideais, mas garantem o

cumprimento do atendimento das necessidades pedagógicas, técnicas e administrativas.

O espaço físico atual conta com 18 salas de aula, 01 Biblioteca, 01 Laboratório

de Ciências Naturais (Física, Química e Biologia); 01 laboratório de Meio Ambiente, 01

Laboratório para Deficientes Visuais, 02 Laboratórios de Informática

(PROEM/PROINFO e PR DIGITAL), 02 Laboratórios de Eletromecânica,01

Laboratório do Brasil Profissionalizado, 01 auditório com capacidade para 300

(trezentas pessoas), uma quadra esportiva com área coberta, uma cantina, uma cozinha

(improvisada em uma sala de aula), dois banheiros para professores (masculino e

feminino), 06 banheiros para alunos (masculino e feminino), com adaptação para

portadores de deficiência, salas específicas para Direção, Secretaria, Equipe

Pedagógica, Professores, Funcionários, área livre e um estacionamento privativo. O

espaço físico administrativo é adaptado.

Hoje, o Colégio Estadual Francisco Carneiro Martins, utiliza os laboratórios

como sala de aula, a fim de atender a demanda pelos cursos técnicos. O espaço físico

nomeado Laboratório de Meio Ambiente, não recebeu os equipamentos necessários para

a sua implantação.

O Curso de Informática em sua estrutura conta com Laboratório de

Informática, com 24 máquinas em funcionamento das quais 14 se encontram em mal

estado de conservação, visto que, fazem parte do antigo PROEM/PROINFO

(computadores 486), e apenas 10 computadores novos recebidos em 2007 pelo

programa PROINFO).

O Colégio conta ainda com uma sala já com toda a rede elétrica pronta para a

instalação de 30 máquinas.

A Biblioteca possui um acervo bibliográfico atendido pelo Programa Brasil

Profissionalizado, sendo este de grande utilidade para os cursos Técnicos, porém quanto

ao espaço físico se faz necessária a ampliação do local, para melhor atendimento dos

usuários.

CALENDÁRIO

A partir do calendário oficial da SEED/NRE o Colégio Estadual Francisco

Carneiro Martins estrutura e adapta, respeitando uma programação que atenda todos os

procedimentos técnicos, pedagógicos e administrativos, assegurando tempo hábil para o

desenvolvimento dos conhecimentos básicos em todas as Áreas de Conhecimento; a

formação continuada dos professores que serão realizadas através de reuniões

pedagógicas e grupos de estudos, como também, projetos interdisciplinares

contemplando datas significativas e comemorativas.

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Muitas destas atividades pedagógicas não são computadas na carga horária de

currículo, entretanto são horas de intensa atividade, o que demanda disponibilidade, de

professores e coordenadores dos projetos interdisciplinares.

III. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA

CONCEPÇÃO FILOSÓFICA

Pensar em pressupostos filosóficos consiste em presentificar a filosofia antiga,

medieval e moderna na contemporânea, naquilo que for pertinente filtrar de mais

emblemático para a solução do problema da alfabetização, da evasão e da repetência

escolar e, consequentemente, preparar a criança e o jovem para o exercício da cidadania.

Para proceder esta filtragem, podemos lançar mão da cronologia ou da ordem

cronológica da filosofia e da educação. Desta forma, seria provável que despertássemos

para sentir que a educação e a filosofia, ou a filosofia da educação encontram-se

intimamente ligadas ao desenvolvimento da sociedade.

O pensamento pedagógico, regido pela filosofia, não é linear, tampouco

circular ou perpendicular.

A escola do século XXI trava uma luta hercúlea para mostrar que a teoria

educacional precisa ter por objetivo precípuo fazer com que o aluno seja sujeito da

história e não objeto dela, instrumentalizando-o para a criação de uma nova sociedade

mais humana, fraterna e solidária.

Portanto, defendemos a concepção histórico-crítica que conduz a reflexão

voltada à realidade, percebendo-a para tomar consciência da mesma, analisando e

criticando para transformá-la. Nesta linha de pensamento o coletivo é enfatizado como

ponto de partida da transformação social. Sendo o aluno considerado um ser concreto,

em que serão enfocados e discutidos todos os problemas a partir do contexto histórico

onde estão inseridos.

Para a pedagogia histórico-crítica, o conhecimento não consiste apenas num

repasse de idéias preconcebidas, estáticas e acabadas, mas, antes de tudo, de uma

interrelação entre o sujeito-professor com o sujeito-aluno para interagir com a prática,

teoria e prática a fim de instrumentalizar a criança, o jovem ou o adulto para sua atuação

na sociedade capitalista, excludente e competitiva.

A sociedade é mediadora do saber e da educação, presente no trabalho concreto

dos homens, que criam novas possibilidades de cultura e das contradições geridas pelo

processo de transformação. Assim, a linguagem é uma produção humana que se

originou pela necessidade de intercâmbio entre os homens no processo do trabalho para

a sobrevivência. Buscamos uma sociedade fundamentada no homem, sujeito do

desenvolvimento pessoal, comunitário e social. Por isso queremos uma sociedade justa,

não excludente, onde o homem possa exercer seu papel de cidadão ativo na sua íntegra,

não apenas sabendo seus direitos e deveres mas, tendo consciência e interagindo,

transformando a sociedade em que está inserido. A educação é esse processo histórico

de criação do homem para a sociedade e simultaneamente de modificação da mesma

para benefício do homem.

Entendemos que o conhecimento é um instrumento que viabiliza a participação

e atuação social dos nossos alunos na conquista da cidadania, que oportuniza o

envolvimento no processo, de modo que todos participem e sintam-se comprometidos

com o planejamento escolar, com vistas ao desenvolvimento de uma educação

transformadora, inclusiva e eficaz.

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Construímos, dessa maneira, um novo pensar e um novo agir pedagógico à

medida que o conhecimento ultrapassa o âmbito da sala de aula, da escola, e mergulha

na sociedade para proporcionar aos actantes uma crítica construtiva e responsável.

Trata-se de um importante processo do trabalho dialético da pedagogia.

O interessante de todo este percurso é que não somente a realidade material e a

ação do homem sobre a sociedade criam conhecimento novo, mas, sobretudo a

participação do ambiente cultural, artístico, econômico, político, religioso, jurídico e

outros afins tendem a proporcionar elementos para a lapidação dos códigos

humanos.

Assim, o conhecimento é resultado da participação humana na transformação

do mundo e, por conseguinte, da sociedade, por meio de uma profunda reflexão sobre o

processo. O conhecimento é visto como fato social e histórico sempre em continuidade,

provocando reelaborações, rupturas, avanços, reincorporações e permanência de

conceitos e práxis.

A teoria dialética histórico-crítica investe na visão da prática social dos

sujeitos da educação. Não se trata de uma prática particular, isolada, mas a prática de

todos os membros da sociedade, o que nos faz entender que a prática social é histórica e

contraditória.

Este passo faz com que o aluno retorne à prática para transformá-la por meio

de um jogo de construção, desconstrução e reconstrução do conhecimento. O domínio

da abstração fica evidente quando há compreensão e percepção de que o quadro é

polissêmico e não unívoco. É tempo, portanto, de fazer interagir o conhecimento ou o

saber, a educação com o sentido político, a elaboração de um compromisso ideológico,

científico e político.

O Colégio Estadual Francisco Carneiro Martins – Ensino Fundamental, Médio

e Profissionalizante, ao conviver com cursos de ensino médio em bloco, integrados,

profissionalizantes, atualmente, porquanto estão suspensas as matrículas para o ensino

fundamental, opta pelo processo de construção do saber empregando a proposta

histórico-crítica.

Não se trata de uma simples opção, mas, antes de tudo uma conscientização de

seus corpos docente, discente, técnico-administrativo assim como da comunidade em

que ele se encontra inserido de que a proposta histórico-crítica à medida que propõe que

o aluno participe ativamente do próprio aprendizado, mediante a experimentação, a

pesquisa em grupo, o estímulo à dúvida e o desenvolvimento do raciocínio, entre outros

procedimentos, cria um cidadão mais consciente de suas responsabilidades e apto a

participar do mundo do trabalho, do mundo cultural e do mundo científico.

A proposta como tal, rejeita a apresentação de conhecimentos prontos,

acabados e estáticos ao estudante, como se o aluno ao aprender um conceito ou uma

fórmula tivesse conquistado o ápice de um conhecimento consumado. Em vez, esta

proposta utiliza-se de modo inovador de técnicas tradicionais, tais como a da

memorização, lapidando-as para que não resultem em pura decoração de dados logo

mais esquecidos ou considerados inúteis por não encontrar lugar para a aplicação.

Por meio destas propostas, constata-se que pessoa aprende melhor quando

toma parte de forma direta na construção do conhecimento que adquire. Para tanto, a

proposta histórica crítica chega a enfatizar a importância do erro, não como um mero

fracasso, mas como uma prática da aprendizagem, por meio do método hipotético-

dedutivo, por exemplo.

Nesta esteira, a proposta estimula a descoberta do conhecimento pelo aluno.

Evita afogá-lo com informações prontas e acabadas, mas quando necessário não hesita

em valer-se da memorização. Neste caso, o professor deve escolher o momento

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oportuno e criar situações interessantes para transmitir esses conhecimentos, fugindo

assim da rigidez da prática tradicional.

Quanto à qualidade do conhecimento, a proposta desperta no aluno um senso

de autonomia e participação diferente de propostas anteriores e tradicionais.

Para saber pensar e sentir, para saber querer, agir ou avaliar é preciso aprender,

o que implica o trabalho educativo. (SAVIANI, 2003 p.7).

PRINCÍPIOS DIDÁTICO-PEDAGÓGICOS DA ESCOLA

Sendo o conhecimento o eixo que estrutura a educação, a escola e a sociedade,

a escola, enquanto uma das instituições responsáveis pela educação tem a função

histórica de organizar, sistematizar e desenvolver as capacidades científicas, éticas e

tecnológicas de uma nação; transmitir conhecimentos sobre a diversidade da espécie

humana; levar as pessoas a tomar consciência das semelhanças e da interdependência

entre todos os seres humanos do planeta; isto porque, o conhecimento é o instrumento

mais eficiente do homem para alcançar êxito pessoal e coletivo, bem como, de

compreensão e de transformação da natureza e da sociedade.

Por tudo isso a função social da escola hoje é muito mais ampla, do que

simplesmente repassar o saber acumulado. Numa perspectiva crítica, cabe ao docente

fornecer aos alunos o instrumental teórico e os meios necessários para entender os

desafios impostos pela vida social, bem como perceber que a ciência, seja ela qual for,

não é um corpo de conhecimentos definitivo e acabado e muito menos fragmentado. A

reflexão e o questionamento contínuo sobre as questões sociais, a relação entre a

ciência, tecnologia e sociedade, possibilitam o avanço da ciência e a construção do

pensamento permanente.

Daí a importância da Educação Básica que poderá englobar todos os

conhecimentos necessários: inicialmente, despertando a curiosidade das crianças para a

observação e experimentação; e de forma mais permanente, dar a todos, os meios de

administrar livremente sua vida e de participar na evolução da sociedade.

Por mais que se utilizem tecnologias eficazes, o professor é ainda indispensável

nos processo de reflexão e de aprendizagem, já que seu trabalho não consiste,

simplesmente, em transmitir informações ou conhecimentos, mas em apresentá-los sob

a forma de problemas a resolver, contextualizando-os, para que o aluno possa

estabelecer relações. Por isso, o professor deve, ao longo de toda a vida, atualizar e

aperfeiçoar os seus conhecimentos e técnicas, na tentativa de superar alguns problemas

evidenciados tanto a nível teórico quanto prático, já que o cerne do processo pedagógico

está na relação professor/aluno.

Conforme estabelecido na LDB/96, os Currículos da Educação Básica devem

ser orientados pelos valores:

I - fundamentais ao interesse social, aos direitos e deveres dos cidadãos, de

respeito ao bem comum e à ordem democrática (Art. 27 da LDB – item I);

II – que fortaleçam os vínculos de família, os laços de solidariedade humana e

de tolerância recíproca (Art. 32 da LDB – item IV), e (Art. 2º, itens I e II da Resolução

3/98).

Ensino e as Formas de Tratamento dos Conteúdos, que devem ser previstas

pelas Finalidades do Ensino Médio estabelecidas pela Lei 9394/96 – Art. 35, e nos

princípios contidos no Art. 3º, itens I a XI da LDB, que devem ainda ser tratados não

como o “acúmulo de informações, mas continuação do desenvolvimento da capacidade

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de aprender e a compreensão do mundo físico, social e cultural”. (pg. 14, Parecer 15/98

e Art. 32 da LDB);

Metodologias e Formas de Avaliação Diversificadas – Art. 36 da LDB,

Parágrafo 1º, itens I, II e III;

Os princípios Filosóficos (estética da sensibilidade, política da igualdade e

ética da identidade), Epistemológicos (aprender a conhecer – a questão do

conhecimento), Educacionais e Pedagógicos (identidade, diversidade, autonomia,

contextualização e interdisciplinaridade), (Ruy Berger); Art. 7.º, itens I a V, Art. 8.º,

itens I a V e Art. 9.º, itens I a III da Resolução 3/98; Cap.4. p.28 à 34 do Parecer 15/98;

Cap. 4, item 4.3 e 4.4, p. 38 à 48 do Parecer 15/98.

Assim, as ações administrativas e pedagógicas como:

- a prática administrativa e pedagógica;

- as formas de convivência;

- a formulação e implementação da política educacional;

- a alocação de recursos – busca de parcerias;

- a organização do currículo;

- as situações do ensino aprendizagem;

- os procedimentos de avaliação, devem ser coerentes com os

princípios filosóficos definidos no Parecer 15/98, cap.3, p.20 à 24 e Art. 3º da

Resolução 3/98 pg. 01 e 02:

Estética da Sensibilidade, que busca valorizar a diversidade e a qualidade –

Aprender a Fazer;

Política da Igualdade, busca a garantia da igualdade de oportunidades e da

diversidade de tratamentos – Aprender a Conviver;

Ética Da Identidade – tem como perspectiva o ideal humanista – Aprender a

Ser;

CONCEPÇÕES

CIDADANIA

A história da cidadania confunde-se em muito com a história das lutas pelos direitos

humanos. A cidadania esteve e está em permanente construção; é um referencial de

conquista da humanidade, através daqueles que sempre lutam por mais direitos, maior

liberdade, melhores garantias individuais e coletivas, e não se conformam frente às

dominações arrogantes, seja do próprio Estado ou de outras instituições ou pessoas que

não desistem de privilégios, de opressão e de injustiças contra uma maioria desassistida

e que não se consegue fazer ouvir, exatamente por que se lhe nega a cidadania plena

cuja conquista, ainda que tardia, não será obstada. Ser cidadão é ter consciência de que é

sujeito de direitos. Direitos à vida, à liberdade, à propriedade, à igualdade, enfim,

direitos civis, políticos e sociais. Mas este é um dos lados da moeda. Cidadania

pressupõe também deveres. O cidadão tem de ser cônscio das suas responsabilidades

enquanto parte integrante de um grande e complexo organismo que é a coletividade, a

nação, o Estado, para cujo bom funcionamento todos têm de dar sua parcela de

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contribuição. Somente assim se chega ao objetivo final, coletivo: a justiça em seu

sentido mais amplo, ou seja, o bem comum.

(Marcos Silvio Santana)

CULTURA

Cultura é tudo aquilo que não é natureza, ou seja, tudo o que é produzido pelo ser

humano. Por exemplo: a terra é natureza e o plantio é cultura. É o desenvolvimento

intelectual do ser humano, são os costumes e valores de uma sociedade. Conceito

filosófico de cultura Significa que o homem não apenas sente, faz e age com relação à

cultura, mas também pensa e reflete sobre o sentido de tudo no mundo. (Aldo

Vannucchi)

TRABALHO

Concepções do trabalho não são obras de um sábio específico, nem do acaso.

Resultam de um processo de criação histórica, no qual o desenvolvimento e propagação

de cada uma são concomitantes à evolução dos modos e relações de produção, da

organização da sociedade como um todo e das formas de conhecimento humano. Assim,

a criação de cada concepção do trabalho associa-se a interesses econômicos, ideológicos

e políticos, servindo como instrumento de justificação das relações de poder.

( Lívia de Oliveira Borges)

TECNOLOGIA

Tecnologia é todo artefato gerado para facilitar as ações humanas.

O termo tecnologia também pode ser usado para descrever o nível de conhecimento

científico, matemático e técnico de uma determinada cultura.

A tecnologia é, de uma forma geral, o encontro entre ciência e engenharia. Sendo um

termo que inclui desde as ferramentas e processos simples, tais como uma colher de

madeira e a fermentação da uva, até as ferramentas e processos mais complexos já

criados pelo ser humano, tal como a Estação Espacial Internacional e a dessalinização

da água do mar.

INFÂNCIA

Pensar em concepção de infância na atualidade nos remete a refletir sobre os diversos

âmbitos .

Segundo Neto e Silva (2007) a palavra infância vem de En-fant que significa "aquele

que não fala", isso podemos ver refletido sobre o processo de construção da infância na

sociedade, onde observamos figura da criança como aquele que não tem capacidade de

ser, estar e atuar por ser criança, ou seja, vista apenas como um ser moldado pelo adulto

ou como um indivíduo sem valor, sem um espaço na sociedade, e isso decorre desde a

sociedade medieval até tempos atrás, onde começa a mudar tais concepções e passa-se a

ver a criança como um indivíduo pertencente ao meio social com sua cultura e seu

modo de entender o mundo, pois segundo Paula (2005) antes "a criança inexistia ou

ficava adstrita a escassos momentos". (p.1). Ou seja, não participava do meio, era

isolada como um indivíduo que nada sabe.

Mas a concepção de infância vai sendo mudada conforme a sociedade passa a vê-la

com um olhar mais centrado de que esta é um indivíduo que pertence à sociedade, que

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está inserido em sua cultura e dela aprende, tem "voz", ou seja, tem sua forma de vivê-

la, e por esta é influenciada e a esta também influencia.

Isto porque se acredita que a concepção de infância está ligada à cultura que vivemos

e a sociedade que nós adultos criamos para as crianças, e como um ser moldado pela

cultura e pela sociedade estas vivem as influências de sua época.

ADOSLECÊNCIA

A palavra “adolescência” vem da palavra latina “adolesco”, que significa

crescer. É uma fase cheia de questionamentos e instabilidade, que se caracteriza por

uma intensa busca de “si mesmo” e da própria identidade, os padrões estabelecidos são

questionados, bem como criticadas todas as escolhas de vida feita pelos pais, buscando

assim a liberdade e auto-afirmação.

Os teóricos da adolescência há muito tem concordado que a transição da

segunda infância para a idade adulta é acompanhada pelo desenvolvimento de uma nova

qualidade de mente, caracterizada pela forma de pensar sistemática, lógica e hipotética.(

Jean Piaget). Assim, a adolescência é compreendida como um momento de um processo

e, como tal, em construção, que pode ser diferente do que está sendo para o próprio

adolescente e para uma sociedade. É entendido como não natural e universal, mas

produto de sua história de vida, enquanto sujeito pertencente a um grupo social, a uma

cultura, da qual recebe influência e sobre a qual age dialeticamente; não

desenvolvimentista, pois cada sujeito o vivenciará de uma maneira, dependendo de suas

interações sociais, do desenvolvimento de seus interesses, de suas necessidades e da

significação que as mudanças biológicas têm ou tiveram; e não patológico, no sentido

de que não vivenciar as mesmas coisas que outro adolescente - por exemplo, a chamada

crise da adolescência – pode ser saudável, possibilitando que cada um seja sujeito de

sua própria história, capaz de fazer suas escolhas dentro de suas possibilidades objetivas

e subjetivas, desenvolvendo uma autoconsciência e autonomia diante do contexto. Essa

compreensão não nega as mudanças biológicas, mas as entende também como

significadas histórica e socialmente (Aguiar e Ozella, 2008; Ozella, 2003; Vigotski,

1984).

ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

Ao longo dos anos a alfabetização escolar tem sido alvo de inúmeras controvérsias

teóricas e metodológicas, exigindo que a escola e, sobretudo, aqueles profissionais que

lidam com o desafio de alfabetizar se posicionem em relação às mesmas, o que

certamente terá conseqüências para as práticas pedagógicas que irão adotar. (Lúcia Lins

Browne Rego)

Sendo assim, muito tempo a alfabetização foi entendida como mera sistematização

do “B + A = BA”, isto é, como a aquisição de um código fundado na relação entre

fonemas e grafemas. Em uma sociedade constituída em grande parte por analfabetos e

marcada por reduzidas práticas de leitura e escrita, a simples consciência fonológica que

permitia aos sujeitos associar sons e letras para produzir/interpretar palavras (ou frases

curtas) parecia ser suficiente para diferenciar o alfabetizado do analfabeto.

Com o tempo, a superação do analfabetismo em massa e a crescente complexidade

de nossas sociedades fazem surgir maiores e mais variadas práticas de uso da língua

escrita. Tão fortes são os apelos que o mundo letrado exerce sobre as pessoas que já não

lhes basta a capacidade de desenhar letras ou decifrar o código da leitura. Seguindo a

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mesma trajetória dos países desenvolvidos, o final do século XX impôs a praticamente

todos os povos a exigência da língua escrita não mais como meta de conhecimento

desejável, mas como verdadeira condição para a sobrevivência e a conquista da

cidadania. Foi no contexto das grandes transformações culturais, sociais, políticas,

econômicas e tecnológicas que o termo “letramento” surgiu [ii] , ampliando o sentido

do que tradicionalmente se conhecia por alfabetização (Soares, 2003).

Hoje, tão importante quanto conhecer o funcionamento do sistema de escrita é poder

se engajar em práticas sociais letradas, respondendo aos inevitáveis apelos de uma

cultura grafocêntrica. Assim, Enquanto a alfabetização se ocupa da aquisição da escrita

por um indivíduo, ou grupo de indivíduos, o letramento focaliza os aspectos sócio-

históricos da aquisição de uma sociedade (Tfouni, 1995, p. 20)

Portanto,letramento é abrir as portas e janelas do mundo por meio da leitura, da

oralidade e ser capaz de se relacionar bem nas diversas práticas sociais.

EDUCAÇÃO PROFISSIONALIZANTE

Nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Profissional

de Nível Técnico, a qualificação é enfocada como conjunto de atributos

individuais, de caráter cognitivo ou social, resultantes da escolarização

geral e/ou profissional, assim como das experiências de trabalho (Ferretti, 1999).

A Educação profissional e tecnológica constitui uma das dimensões que melhor

evidencia as inter-relações do sistema educativo e de outros sistemas sociais, em

particular, reveste-se cada vez mais de importância como elemento estratégico para a

construção da cidadania e para uma melhor inserção de jovens e trabalhadores na

sociedade contemporânea, plena de grandes transformações e marcadamente

tecnológica.

Suas dimensões, quer em termos conceituais quer em suas práticas, são amplas e

complexas, não se restringindo portanto a uma compreensão linear, que apenas treina o

cidadão para a empregabilidade, e nem a uma visão reducionista, que objetiva

simplesmente preparar o trabalhador para executar tarefas instrumentais. No entanto, a

questão fundamental da educação profissional e tecnológica envolve necessariamente o

estreito vínculo com o contexto maior da educação, circunscrita aos caminhos históricos

percorridos por nossa sociedade.

Para fundamentar esses princípios, é necessário indicar os presupostos que

alicerçam a compreensão e as práticas da educação profissional, que são:

Articular a educação profissional e tecnológica com a educação básica;

Integra a educação profissional e tecnológica ao mundo do trabalho;

Promover a interação da educação profissional e tecnológica com outras

políticas públicas;Recuperar o poder normativo da LDB ( Arts. 22, 35 e 36; 39 a

42).

Proceder à restruturação do sistema público de ensino médio técnico e da

educação profissional;

Comprometer-se com a formação e valorização dos profissionais de educção

profissional e tecnológica.

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METODOLOGIA E AVALIAÇÃO

Sintonizada com as demandas educacionais contemporâneas e com as iniciativas

mais recentes que os sistemas de ensino do mundo todo vêm articulando para respondê-

las, a LDB busca conciliar humanismo e tecnologia, conhecimento dos princípios

científicos que presidem a produção moderna e exercício da cidadania plena,

formação ética e autonomia intelectual.

A prática administrativa e pedagógica dos sistemas de ensino e de suas escolas,

as formas de convivência no ambiente escolar, os mecanismos de formulação e

implementação de políticas, os critérios de alocação de recursos, a organização do

currículo e das situações de aprendizagem, os procedimentos de avaliação, deverão ser

coerentes com os valores estéticos, políticos e éticos que inspiram a Constituição e a

LDB, organizados sob três pontos: sensibilidade, igualdade e identidade.

Consideramos assim, imprescindível rediscutir sobre o processo avaliativo,

conscientemente vinculado à concepção de ensino que valorize o homem em sua

totalidade, enquanto sujeito histórico e agente das transformações sociais; bem como

sobre o papel do professor, suas práticas pedagógicas, e sobre a verdadeira função da

escola. Somente com a reflexão permanente é possível efetivar o “pleno

desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua

qualificação para o trabalho”, previsto no Artigo 2º da nova LDB/96.

A metodologia adotada pela escola se baseia numa perspectiva dialética para a

compreensão do processo educativo, da construção do conhecimento e das práticas

avaliativas que se estabelecem dentro e fora da sala de aula, e a relação ativa entre

aluno, professor e objeto de conhecimento; uma perspectiva interdisciplinar e

contextualizada, para que o aluno seja capaz de continuar aprendendo, de ter autonomia

intelectual e pensamento crítico frente aos conteúdos de ensino e das situações de

aprendizagem com os contextos da vida social.

Desta forma, as metodologias deverão privilegiar o educando enquanto

sujeito da história, valorizando os conhecimentos que já possui, suas múltiplas

inteligências, seu tempo de aprendizagem e a sua experiência de vida. Somente um

trabalho diferenciado, interdisciplinar e contextualizado, poderá trazer os resultados

positivos tão esperados.

A contextualização parte do princípio de que todo conhecimento envolve uma

relação entre sujeito e objeto, construído no cotidiano. Parte-se da realidade do aluno e

dos conhecimentos que possui frente aos conteúdos trabalhados para a construção do

conhecimento mais elaborado. A interdisciplinaridade refere-se a uma abordagem

epistemológica dos objetos de conhecimento, questiona a visão compartimentada

(disciplinar) da realidade sobre a qual a escola, tal como é conhecida, historicamente se

constituiu.

Para o desenvolvimento da sua prática o professor, precisa, portanto,

desenvolver-se como profissional e como sujeito crítico, participante do processo de

construção do conhecimento, necessitando, continuamente, de aprofundamento, leituras

e discussões, levantando situações a serem experenciadas pelo aluno, criando e

recriando seu trabalho e suas metodologias, junto à instituição escolar, com os alunos,

suas famílias e comunidade.

Mesmo sabendo que a concepção pedagógica tradicional continua dominante

nas escolas, é possível pensar uma avaliação de forma diferenciada para que a mesma

se efetive, como instrumento de tomada de consciência por parte do aluno e do

professor, e de tomada de decisão sobre uma prática pedagógica inovadora.

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A avaliação é compreendida não enquanto o fim de um processo pedagógico,

mas como um meio para que o professor possa repensar cotidianamente seu papel e suas

práticas, tendo em vista a necessidade de retomada permanente dos conteúdos e,

consequentemente, de ampliação do seu referencial teórico.

Nesse sentido, o processo avaliativo proposto pela Escola, terá uma perspectiva

dialética e estará conscientemente vinculado à concepção de ensino que valorize o

homem em sua totalidade, enquanto sujeito histórico e agente das transformações

sociais, bem como sobre o papel do professor, suas práticas pedagógicas, e sobre a

verdadeira função da escola.

Além das reuniões com os pais feitas no final da cada bimestre, o Colégio

promove juntamente com as coordenações de curso uma semana para cada curso com

atividades diversificadas, onde os pais e comunidade são convidados a participar.

Uma vez por ano ocorre no Colégio Mostra Técnico-Científica, onde todos os alunos

participam e os pais e a comunidade são convidados a participar. Tendo a participação

dos cursos de Administração, Informática, Meio Ambiente, Secretariado,

Eletromecânica, Eletrônica e Química. A realização destas semanas ocorre através de

palestras voltadas para o assunto que tem por objetivo o enriquecimento dos conteúdos

trabalhados em sala de aula. Na finalização destes eventos, ocorrem gincanas e torneios,

onde o foco se traduz, para a responsabilidade social, buscando na sua realização, o

crescimento do aluno bem como sua integração através de eventos que agregam

seriedade e leveza.

IV. PROPOSIÇÕES DE AÇÕES

AVALIAÇÃO DO PLANO DE AÇÃO

A avaliação das ações será contínua e integrada com todos os segmentos que

constituem a comunidade escolar, em reuniões que estejam presentes representantes de

todos esses segmentos.

OBJETIVOS

Estimular todos os procedimentos e atividades que permitam ao aluno

reconstruir ou “reinventar” o conhecimento didaticamente transposto para a

sala de aula, entre eles a experimentação, a execução de projetos.

Tratar os conteúdos de ensino de modo contextualizado, aproveitando

sempre as relações entre os conteúdos e contexto, assim estimular o aluno a ter

autonomia intelectual.

Lidar com os sentimentos associados às situações de aprendizagem para

facilitar a relação do aluno com o conhecimento;

Promover a inclusão de alunos com necessidades especiais e se fixar

como uma escola inclusiva.

Promover a inclusão de alunos com necessidades especiais e se fixar

como uma escola inclusiva.

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Atender as mudanças profundas pelas quais vem passando o mundo, nesta

segunda metade do século, as quais transformações na prática social e no trabalho.

A educação, que por muito tempo as desconheceu, não pôde mais ficar alheia a

elas. Por isso verificamos em todo o planeta uma grande inquietação nos meios ligados

ao setor educacional, provocando reformas que buscam sua adequação às novas

exigências. Por entender essas necessidades de se romper com os paradigmas

tradicionais para que se alcancem objetivos propostos para a educação, é que este

documento também caracteriza uma política de estado, comprometida com a

emancipação da classe trabalhadora, na medida em que pretende superar a dualidade

educacional, potencializando a construção de uma sociedade justa. Portanto,

defendemos a aproximação entre educação e trabalho o qual se inicia na escola

elementar com o objetivo de despertar uma nova concepção de mundo nos jovens.

Para esta escola, a educação profissional tem como objetivos não só a

formação de técnicos de nível médio, mas a qualificação, a requalificação, a

reprofissionalização para trabalhadores com qualquer escolaridade (seria interessante

discutir a Ed. Profissional a nível do Paraná e de escola), a atualização tecnológica

permanente e a habilitação nos níveis médio e superior. A educação profissional deve

levar ao «permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva».

CURRÍCULO

Definir o que é currículo e quais os assuntos que devem conter é uma grande

preocupação dos professores, alunos, gestores, enfim pessoas que, direta ou

indiretamente, serão afetadas.

De acordo com Cacau e Moreira (2008) currículo pode ser entendido como

“conteúdos a serem ensinados e aprendidos”. É uma experiência em que os alunos

vivenciam e faz parte do currículo. Ainda os currículos são planos pedagógicos

elaborados pelos professores, escola ou sistema educacional, bem como, os objetivos a

serem alcançados através do processo de ensino também é uma definição de currículo.

São varias as definições de Currículos, porém todas relacionadas à

aprendizagem de qualidade, levando em consideração os conteúdos mínimos

necessários para a aquisição de conhecimentos. O currículo esta relacionado aos

conteúdos, as experiências vivenciadas pelos alunos, aos planos pedagógicos elaborados

pelos professores, ao objetivo que se deseja alcançar, aos processos de avaliações de

acordo com a escolarização do aluno e o que se pretende atingir.

O currículo dos níveis de ensinos proposto por esta Escola estão orientados nos

seguintes pressupostos: visão orgânica do conhecimento; múltiplas interações entre as

disciplinas; relação entre os conteúdos,; situações de aprendizagem; contexto de vida

social e pessoal – relação ativa entre aluno e objeto do conhecimento; reconhecimento

das linguagens como formas de constituição dos conhecimentos e das identidades;

reconhecimento de que a aprendizagem mobiliza afetos, emoções e relações com seus

pares, além das cognições e habilidades intelectuais.

Nesse sentido, podemos perceber a educação sob uma nova perspectiva, numa

visão mais ampla, para além dos objetivos apenas de transmissão de conteúdos.

(Compreender) Entender também, que o currículo é cheio de intenções e significados e,

que o mesmo compreende relações de poder e de espaço que envolve aquilo que somos

e em que nos tornamos é essencial.

No Art. 205 da Constituição, a educação, direito e dever do Estado e da

família, será promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao

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pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua

qualificação para o trabalho.

No Art. 206, está exposto que, o ensino será ministrado com base nos seguintes

princípios:

I. Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o

pensamento, a arte e o saber;

III. Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas, e coexistente

de instituições públicas e privadas de ensino;

IV. Gratuidade do ensino em estabelecimentos oficiais;

V. Valorização dos profissionais do ensino, garantindo, na forma da

lei, planos de carreira para o magistério público, com piso salarial profissional

e ingresso exclusivamente por concurso público de provas e títulos, assegurado

regimento jurídico único para todas as instituições mantidas pela união;

VI. Gestão democrática do ensino público na forma da lei;

VII. Garantia de padrão de qualidade.

Com base nestes artigos, e nas Diretrizes Curriculares, esta proposta será

construída a cada dia, respeitando a coletividade e a realidade local, de forma

democrática, crítica e íntegra.

Assim, será possível exercitar na prática o que foi tão bem discutido, pensado

e analisado na teoria. Essa união entre a teoria e a prática é garantia de uma educação

digna, igualitária, participativa e social.

Finalizando, este estabelecimento de ensino se propõe a uma educação de

compromisso, respeito, coletividade, responsabilidade, ética profissional, articulação

com a comunidade, levando em conta os direitos humanos e a realidade individual de

cada um, cujas metas são:

1. Resgatar a prática da escola, para que haja um espaço próprio à formação

crítica, consciente e participativa atuando no exercício da cidadania.

2. Propiciar que os protagonistas envolvidos (comunidade escolar) atuem

juntos na construção de uma sociedade mais justa e igualitária que atenda

suas necessidades individuais, políticas, econômicas e sociais, ou seja, que

incorpore o verdadeiro sentido da democracia;

3. Repensar continuamente o papel social da escola como agente de

transformação, estimulando uma atuação dinâmica, criativa e consciente com

a comunidade e instâncias governamentais;

4. Propiciar aos profissionais da educação uma formação continuada, que não

se limite à conteúdos curriculares, mas se estenda à discussão da escola

como um todo e suas relações com a sociedade;

5. Democratizar o espaço escolar, fornecendo condições para que todos

participem das decisões;

6. Efetivar a importância da participação da comunidade na escola, de forma

que o conhecimento gere maior compreensão, integração e interação entre os

envolvidos;

7. Romper com visões fragmentadas desenvolvendo a interdisciplinaridade e

ampliando a visão de conteúdo para além dos conceitos;

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8. Evidenciar o sentido e o significado da aprendizagem durante toda a

escolaridade, resgatando a auto-estima e estimulando os alunos a se

comprometerem com o processo ensino aprendizagem;

9. Valorizar e trabalhar com temas sociais urgentes;

10. Estabelecer grupos de estudos, reuniões mensais, para repensar práticas

educacionais e para possibilitar a formação continuada;

11. Incentivar a participação nas Capacitações oferecidas pelo Estado;

12. Organizar palestras, estudos específicos por áreas, trocas de experiências,

interdisciplinaridade, videoteca e outras atividades;

13. Valorizar os trabalhos dos professores como produtores, articuladores,

planejadores das práticas educativas e como mediadores do conhecimento

socialmente produzido;

14. Capacitar os adolescentes e jovens, enfatizando que a apropriação dos

conhecimentos socialmente elaborados é a base para a construção da

cidadania e da sua identidade, e que todos são capazes de aprender;

15. Oferecer formas de trabalho que propiciem o uso da criatividade, capazes de

melhorar o interesse no processo de aprendizagem, proporcionando

ambientes de construção dos seus conhecimentos e desenvolvimento de suas

inteligências, com suas múltiplas competências;

16. Favorecer a compreensão da realidade e a participação social;

17. Garantir uma melhor qualidade de vida;

18. Envolver a Comunidade Escolar na gestão democrática e na elaboração de

eventos culturais, esportivos e sociais no interior da escola;

19. Promover a inserção da Comunidade no processo escolar, através de uma

participação dinâmica que integre a Escola à sociedade;

20. Repensar a questão da disciplina escolar, organizando grupos de estudos

entre professores e palestras com alunos, visando a utilização de uma mesma

linguagem com base no respeito e confiança recíproca;

21. Exercer a democracia em todos os momentos e ações que envolvam

professores e alunos, bem como toda a comunidade escolar;

22. Utilizar com segurança e clareza as leis da Constituição Federal e Estadual,

os princípios educacionais dos Parâmetros Curriculares e da Lei 9394/96.

23. Defender as Diretrizes e o cumprimento do Regimento Escolar;

24. Garantir que as decisões norteadoras da escola sejam deliberadas pelo

Conselho Escolar e Assembléia Geral da Comunidade Escolar;

25. Buscar aprofundar as relações da Escola com outras instituições oficiais e

não governamentais, que demonstrem contribuir com os objetivos

educacionais;

26. Apoiar causas sociais que se mostrem em conformidade com os projetos da

escola;

27. Garantir a defesa de uma Escola pública, gratuita, universal, democrática,

autônoma e de qualidade, em todos os momentos de sua intervenção na

sociedade;

Além disso, a educação deve:

Estar vinculada ao mundo do trabalho e à prática social;

Visar o desenvolvimento pleno do educando e prepará-lo para exercer a

cidadania e qualificá-lo para o mundo do trabalho;

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Evidenciar os princípios: da igualdade, liberdade, autonomia, pluralismo

de idéias, tolerância, gratuidade do ensino público, valorização do profissional

da educação, gestão democrática, qualidade, valorização da experiência extra-

escolar;

Cada escola tem a sua história, suas preocupações que “ a faz diferente uma

das outras” . A comunidade escolar tem uma população formada por diversos grupos

étnicos com seus costumes, seus rituais e suas crenças. Essas diversidades favorecem

um trabalho diversificado.

Nossa escola esta disposta a romper com o sistema convencional de ensino,

para produzir saberes em diferentes níveis de aprendizagens. Levando os alunos a ter as

mesmas oportunidades, mas com estratégias de aprendizagens diferentes.

O trabalho e a cidadania são previstos como um dos principais contextos nos

quais a capacidade de continuar aprendendo deve se aplicar, a fim de que, o educando

possa adaptar-se às condições de mudança da sociedade. A LDB é clara neste sentido:

em lugar de estabelecer disciplinas ou conteúdos específicos, das quais a capacidade de

aprender é decisiva. O aprimoramento do educando como pessoa humana destaca a

ética, a autonomia intelectual e o pensamento crítico.

Ao propor a compreensão dos fundamentos científico-tecnológicos do processo

produtivo, a LDB insere a experiência cotidiana e o trabalho no currículo como um todo

e não apenas na sua base comum, como elementos que facilitarão a tarefa educativa de

explicitar a relação entre a teoria e prática de modo a entender como a prática (processo

produtivo), está ancorada na teoria (fundamentos científico-tecnológicos), é preciso que

a escola seja uma experiência permanente de estabelecer relações entre o aprendido e o

observado.

Refletir criticamente sobre nossas ações e condutas cotidianas no espaço-tempo

da escola é ampliarmos nossos olhares no intuito de, efetivamente, ver melhor,nossa

sociedade, o dilema maior é esse: buscarmos a construção de novas visões, que

transcendam os limites da tradição e que ousem a construção de novas formas de ser e

estar atuando em educação, seja esta a educação na escola, na família, nos diferentes

espaços sociais onde interagirmos.

Se o dilema que configura neste momento de nossa trajetória atual em

educação é o da busca pela construção de novas visões, irmos além dos limites das

tradições presentes no cotidiano escolar é condição fundamental. Neste sentido, atuar no

processo de construção do próprio projeto político pedagógico da escola é essencial.

Essencial porque é no próprio projeto da escola que se define a visão que a escola adota

e as diferentes maneiras de trabalhar o currículo educativo, as diferentes possibilidades

de estratégias pedagógicas. Neste sentido, acreditamos que investir na formação

continuada de educadores é tarefa mestra, condutora de possibilidades de discussão e

validação dos fazeres já praticados.

Nesta reinvenção do espaço pedagógico, é mister propor espaços de construção

coletiva, rodas de discussões, momentos de avaliação do que se está fazendo no espaço

tempo da escola, enfim criar ambientes de interação onde os diferentes atores inseridos

neste contexto tenham voz e vez, ou seja, voz ativa e vez participativa. Ampliar

referenciais teóricos sobre o planejamento participativo também pode subsidiar novas

formar de viver os atos de aprender e ensinar. Tais dilemas e desafios nos levam aos

nossos sonhos e utopias.

Para tal formação, usar-se-á os dias ofertados pela SEED, e mais dias

permitidos por calendário nas reuniões pedagógicas.

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No parágrafo abaixo podem ser incluídos “Os Programas Sócioeducacionais”

(Educação Ambiental, Educação Fiscal, Cidadania e Direitos Humanos, Enfrentamento

à violência, Gênero e Diversidade sexual e Prevenção ao uso Indevido de drogas( Lei

Federal nº.11525/07) e a “Diversidade Cultural” (Cultura afro-brasileira, Africana e

Indígena), na qual são aplicadas nas disciplinas afins e através de projetos elaborados

pela Equipe Pedagógica e professores, no momento que se identifique a necessidade.

O colégio poderá explicitar como encaminha o trabalho pedagógico com os Desafios e a

Diversidade.

O Colégio Estadual Carneiro Martins tem na educação um valor primordial.

Incentiva a leitura, o civismo e a preservação do meio ambiente , além de outros

projetos promovidos pelo NRE , SEED e pelo MEC como: projeto “Viva Escola”. O

Programa visa a expansão de atividades pedagógicas realizadas na escola como

complementação curricular, vinculadas ao Projeto Político Pedagógico, a fim de atender

às especificidades da formação do aluno e de sua realidade.

Levando-se em consideração os níveis e modalidades de ensino atendidas no

âmbito da escola, optou-se para o, ensino médio e médio integrado pela organização por

séries com avaliação bimestral e para a educação profissional subsequente a sua

organização semestral. A organização curricular em todas as situações é a de disciplina.

Em razão das colocações acima, fica determinado que o colégio atende e as

diretrizes curriculares organizadas e legitimadas pela Secretaria de Estado da Educação.

INSTÂNCIAS COLEGIADAS

CONSELHO ESCOLAR

O Conselho Escolar e um órgão colegiado de natureza deliberativa, consultiva,

avaliativa e fiscalizadora sobre a organização do trabalho pedagógico e administrativo

do estabelecimento de ensino, em conformidade com a legislação educacional vigente e

orientações da SEED. A escolha dos membros é realizada por meio de reuniões que

apresentem voluntários com a possibilidade de efetiva participação, representatividade,

disponibilidade e compromisso com os interesses do colégio e de toda a comunidade

escolar são eles: Direção, pais, alunos e funcionários.

Ao Conselho Escolar são atribuídas varias funções que constam no Regimento

Escolar apresentando um importante papel no debate sobre os principais problemas do

colégio e suas possíveis soluções. O exercício dessas atribuições se traduz num

aprendizado que faz parte do processo democrático de divisão de direitos e

responsabilidades no processo de gestão escolar. A efetiva articulação das atividades do

Conselho Escolar com as demandas do colégio depende de uma escolha responsável de

seus participantes, pois somente assim poderemos contar com esse apoio tão importante

na solução de impasses tanto de ordem pedagógica como administrativa visando sempre

atender aos desejos e demandas da comunidade escolar.

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CONSELHO DE CLASSE

O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e

deliberativa em assuntos didático-pedagógicos com atuação restrita a cada classe, tendo

por objetivo avaliar o processo de ensino-aprendizagem na relação professor aluno e os

procedimentos adequados a cada caso. O conselho de classe pode servir como

instrumento de avaliação, no decorrer do ano letivo, e se constituir como espaço de

discussão dos problemas e possibilidades de avanço dos alunos, com vistas a

intervenções adequadas às suas necessidades de acordo com a proposta pedagógica da

escola. O Conselho de Classe tem por finalidade:

· Estudar e interpretar os dados da aprendizagem, na sua relação com o

trabalho do professor, na direção do processo ensino-aprendizagem, proposto

pelo plano curricular;

· Acompanhar e aperfeiçoar o processo de aprendizagem dos alunos, bem

como diagnosticar seus resultados;

· Analisar os resultados da aprendizagem em relação ao desempenho da turma,

com a organização dos conteúdos e com encaminhamento metodológico;

O Conselho de Classe é constituído pelo diretor, equipe pedagógica e

professores de cada turma;

A Equipe Pedagógica realiza nas horas atividades dos professores o Pré-

Conselho, levantando problemas e possíveis soluções, para assim o conselho de classe

tornar-se mais produtivo.

O Conselho de Classe é um órgão colegiado, realizado todo final de bimestre,

em datas previstas no calendário escolar e extraordinariamente quando um fato

relevante assim exigir. A presença dos componentes é obrigatória.

Nos momentos da reunião do conselho, são listados os encaminhamentos a serem

realizados como: conversa com o aluno, também com os responsáveis por ele quando se

fizer necessário, encaminhamento da Fica (Ficha do Aluno Ausente), para o Conselho

Tutelar.

Durante a realização do Conselho de Classe é elaborado uma Ata na qual

constam, todos os encaminhamentos sugeridos durante a realização do mesmo, e dessa

forma tomar as providencias necessárias.

Com o resultado dos conselhos em mãos a Equipe Pedagógica, os

coordenadores dos cursos, professores representantes de turma, promovem reuniões

com alunos e realizam o pós-conselho onde é feito a devolutiva do mesmo.

APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários).

Deverá ser constituída pelo corpo docente, técnico administrativo e por pais de

alunos matriculados neste estabelecimento de Ensino. As atividades da associação de

Pais, Mestres e Funcionários serão regidos por estatuto próprio, devidamente aprovado

em Assembléia Geral e registrado em Cartório de Registro de Títulos e Documentos,

obedecendo o disposto na Lei Estadual. Nº 7.962/84 de 22 de novembro de 1984 e

demais dispositivos legais. Neste sentido a presença da APMF como cooperadora na

administração do Colégio torna-se de suma importância, pois as ações tanto de ordem

administrativas quanto pedagógica, que são compartilhadas no coletivo apresentam

maiores chances de obterem resultados positivos. As reuniões deverão ser realizadas

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mensalmente para facilitar os novos encaminhamentos das ações pertinentes, bem como

a apresentação das Prestações de Contas e intenções das aquisições futuras da APMF.

GREMIO ESTUDANTIL

Cabe ao grêmio estudantil visar à integração e representação dos Estudantes,

defendendo os direitos e interesses, cooperando para melhorar a escola e a qualidade do

ensino. O grêmio estudantil em nosso colégio tem como característica a formação de

liderança, o apoio e a criação de Projetos incentivadores em todas as instâncias sejam

elas educacionais ou sociais.

ALUNOS PORTADORES DE NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS

Em nosso Colégio atendemos três alunos portadores de necessidades

educacionais especiais, sendo dois deles alunos cegos e um deles cadeirante. A escola

possui rampas para acesso e uma sala equipada para alunos portadores de necessidades

especiais em deficiência visual. No caso dos alunos D.V eles possuem acompanhamento

uma vez por semana com a professora especialista da APADEV, a qual conversa com a

equipe pedagógica para saber se algum professor deixou algum material para ser

traduzido para o braile ou se tem algum professor que quer conversar com ela para

esclarecer eventuais dúvidas a respeito do trabalho em sala de aula com estes alunos. Os

professores também mandam por e-mail atividades para serem transcritas para o braile.

Na sala especial para D.V, contamos com livros transcritos para o braile, os mesmos

livros que são utilizados pelos alunos, e os professores podem fazer uso dos mesmos

sempre que julgarem necessário. Esta sala possui 2 computadores, 1 impressora, 1

impressora braile, 1 escaner, diversos livros em braile, regletes e outros materiais

pertinentes a necessidade especial. Quanto a outra aluna portadora de distrofia

muscular progressiva, tem acompanhamento diário de uma professora especialista para

ajudá-la nas tarefas e trabalhos, já que a mesma apresenta dificuldades até mesmo na

escrita.

FORMAÇÃO CONTINUADA PARA O CORPO DOCENTE E FUNCIONÁRIOS

O Colégio, não possui um programa próprio de formação continuada, mas os

seus professores, pedagogos e funcionários participam dos programas de formação

continuada institucionalizados pelo governo estadual através da SEED, e mais dias

permitidos por calendário nas reuniões pedagógicas

ORGANIZAÇÃO DA HORA ATIVIDADE:

Embora a escola reconheça a importância de que a hora atividade fosse

organizada por disciplina por favorecer a construção de grupos de estudos, em função

do grande número de professores e da rotatividade ficou impossível a sua organização

desta forma. Optou então a escola por hora atividade individual por professores.

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ENSINO MÉDIO INOVADOR

Em resposta aos desafios que permanecem, sobre o ensino médio, fica clara a

importância da educação geral como meio de preparar o indivíduo para o trabalho e

formar pessoas capacitadas à sua inserção social cidadã, percebendo-se sujeitos de

intervenção no seu próprio processo histórico, atentos às transformações da sociedade,

compreendendo os fenômenos sociais e científicos que permeiam o seu cotidiano,

possibilitando, ainda, a continuação de seus estudos.

Nesse sentido, o Ministério da Educação propõe o Programa Ensino Médio Inovador,

o qual visa:

Superação das desigualdades de oportunidades educacionais;

− Universalização do acesso e permanência dos adolescentes de 15 a 17 anos no ensino

médio;

− Consolidação da identidade desta etapa educacional, considerando as especificidades

desta etapa da educação e a diversidade de interesses dos sujeitos;

− Oferta de aprendizagem significativa para adolescentes e jovens, priorizando a

interlocução com as culturas juvenis.

Essa perspectiva de organização curricular pressupõe a possibilidade de articulação

interdisciplinar voltada para o desenvolvimento de conhecimentos - saberes,

competências, valores e práticas.

Propõe-se, então, dentro de um processo dinâmico, participativo e contínuo, estimular

novas formas de organização das disciplinas articuladas com atividades integradoras, a

partir das inter-relações existentes entre os eixos constituintes do ensino médio, ou

seja,o trabalho, a ciência, a tecnologia e a cultura.

Nesse sentido, temos em contra turno o Projeto - “Oficina de sabões”, para

aprimoramento da capacidade produtiva e investigativa dos estudantes.

CELEM 2010

Ao conhecer outras culturas e outras formas de encarar a realidade, o aluno

passa a refletir mais sobre a sua própria cultura e amplia sua capacidade de analisar o

seu entorno social com maior profundidade e melhores condições de estabelecer

vínculos, semelhanças e contrastes entre sua forma de ser, agir, pensar e sentir uma

outra cultura, fatores que ajudarão no enriquecimento de sua formação.

Dessa forma o trabalho com LEM- Espanhol visa a construção do

conhecimento e a formação cidadã e, que a língua aprendida seja caminho para o

reconhecimento e compreensão das diversidades lingüísticas e culturais já existentes e

crie novas maneiras de construir sentidos do e no mundo. Então a oralidade, a leitura e a

escrita se configuram em discurso como prática social e, portanto, instrumento de

comunicação, assim dando oportunidades de entrar em contato com culturas diferentes

acontecem principalmente na escola, onde o encontro com os conteúdos construídos

historicamente proporcionam a construção do conhecimento a partir do estudo de outros

povos e outras línguas.

Ao conceber a língua como discurso, conhecer e ser capaz de usar uma língua

estrangeira permite aos sujeitos, perceberem-se como integrantes da sociedade e

participantes ativos do mundo. Ao estudar uma língua estrangeira o aluno/sujeito

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aprende também como atribuir significados para entender melhor a realidade. A partir

da cultura do outro, torna-se capaz de delinear um contorno para a própria identidade.

Assim, atuará sobre os sentidos possíveis e reconstruirá sua identidade como agente

social. Portanto, nossa escola oferta o CELEM implantado do ano 2010, em contra-

turno, em duas turmas. Aberto para alunos, professores e comunidade em geral. Terá

seqüência para o ano 2011.

AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

Considerando a importância do PPP, para a composição das diretrizes do

andamento pedagógico e administrativo da escola, optou-se pela avaliação das ações

desenvolvidas ao final de cada ano, através de reuniões com o corpo docente e tecnico-

administrativo e pais representados pelo Conselho Escolar e APMF e através de

formulário com questões previamente formuladas para serem respondidas pelo alunado.

Após estes levantamentos será reconduzido o processo de alterações e reformulações

necessárias para o alcance de resultados qualitativos e quantitativos no contexto da

comunidade escolar.

AVALIAÇÃO

A avaliação se faz presente em todos os domínios da atividade humana. O “julgar”, o

“comparar”, isto é, “o avaliar” faz parte de nosso cotidiano, seja através das reflexões

informais que orientam as freqüentes opções do dia-a-dia ou, formalmente, através da

reflexão organizada e sistemática que define a tomada de decisões (Dalben, 2005, p.

66).

Como prática formalmente organizada e sistematizada, a avaliação no contexto escolar

realiza-se segundo objetivos escolares implícitos ou explícitos, que, por sua vez,

refletem valores e normas sociais. Segundo Villas-Boas (1998, p. 21), as práticas

avaliativas podem, pois, servir à manutenção ou à transformação social. Portanto,a

avaliação escolar não acontece em momentos isolados do trabalho pedagógico; ela o

inicia, permeia todo o processo e o conclui.

A avaliação escolar é um meio e não um fim em si mesma; está delimitada por uma

determinada teoria e por uma determinada prática pedagógica. Ela não ocorre num

vazio conceitual, mas está dimensionada por um modelo teórico de sociedade, de

homem, de educação e, conseqüentemente, de ensino e de aprendizagem, expresso

na teoria e na prática pedagógica. (Caldeira 2000)

O professor deve elaborar o Plano de Trabalho Docente de acordo com o PPP da

Escola. Dentro destes princípios a avaliação deste estabelecimento bimestralmente e

registrada sobre forma de notas de 0 (zero) a 10,0 (dez),sendo da mesma forma para

todas as modalidades de ensino. Com média para aprovação 6,0 (seis) em cada bimestre.

O colégio atende a Del. 007/99 e o Regimento da Escola quanto a todo processo

avaliativo e de Recuperação de Estudos.

Para cálculo da média anual será usada a seguinte fórmula:

Média= nota 1º.b+2º.b+3º.b+4º.b = 6,0

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Para o ensino subseqüente e ensino em Ensino Médio em Blocos de Disciplinas

Semestrais será usada a seguinte fórmula:

Média= nota 1º.b+2º.b = 6,0

2

A recuperação de estudos é concomitante tanto para as disciplinas do núcleo

comum, como para o Estágio Supervisionado. É desenvolvida pelos professores no

contexto de suas aulas no transcorrer do ano letivo e sempre que se fizer necessário,

acontecerá retomada dos conteúdos, para que se atinja o objetivo que é o aprendizado.

Não existe no regimento da escola o atendimento ao regime de progressão parcial. Os

pais são convocados bimestralmente para tomarem conhecimento do resultado e do

desempenho na vida acadêmica de seus filhos e a escola atende os pais através dos seus

pedagogos e professores, sempre que procurados ou por convocação da própria escola.

CLASSIFICAÇÃO E RECLASSIFICAÇÃO

Classificação é o procedimento que o Estabelecimento de Ensino adota,

segundo critérios próprios, para posicionar o aluno em série, fase, período, ciclo ou

etapa compatível com a idade, experiência e desempenho, adquiridos por meios formais

e informais.

A classificação pode ser realizada:

a) Por promoção, para alunos que cursarem com etapa ou ciclo, período ou

fase anterior no próprio Centro;

b) pôr transferência, para candidatos procedentes de outras escolas do país e

do exterior, considerando a classificação no Colégio de origem;

c) independente de escolarização anterior, mediante avaliação feita pelo

Centro, que define o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e

permita sua inscrição na série, ciclo, período, fase ou etapa adequada.

A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige as

seguintes medidas administrativas para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e

dos profissionais;

a) proceder avaliação diagnóstica documentada pelo professor ou equipe

pedagógica;

b) comunicar ao aluno ou responsável a respeito do processo a ser iniciado

para obter deste o respeito consentimento;

c) organizar comissão formada por docentes, técnicos e direção da escola

para efetivar o processo;

d) arquivar atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;

e) registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.

Reclassificação é o processo pelo qual o Centro avalia o grau de

desenvolvimento e experiência do aluno matriculado, levando em conta as normas

gerais, a fim de encaminhá-lo ao período de estudos compatível com sua experiência e

desempenho, independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.

Ficam vedadas a classificação ou reclassificação para etapa inferior à anteriormente

cursada.

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APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

Havendo aproveitamento de estudos, o estabelecimento de destino,

transcreverá no Histórico Escolar a carga horária efetivamente cursada pelo aluno, nas

séries, fases, ciclos ou períodos concluídos com aproveitamento na escola de origem,

para fins de cálculo de carga horária total do curso.

ADAPTAÇÕES

A adaptação de estudos é o conjunto de atividades didático pedagógicas

desenvolvidas, sem prejuízo das atividades normais da série ou período, em que o aluno

se matricular, para que possa seguir, com proveito o novo currículo.

A adaptação de estudos poderá ser realizada durante os períodos letivos ou

entre eles a critério do colégio.

Para efetivação do processo de adaptação, o setor responsável do

estabelecimento de ensino deverá comparar o currículo, especificar a adaptação a que o

aluno esta sujeito, elaborar a ata de resultados e registrá-los no Histórico Escolar do

aluno e no Relatório Final encaminhado à Secretaria de Estado da Educação.

EQUIVALÊNCIA DE ESTUDOS FEITOS NO EXTERIOR

A equivalência de estudos incompletos de Ensino Fundamental e Médio.

cursados em escolas de país estrangeiro, será realizada por este Estabelecimento de

Ensino.

Ao Núcleo regional de Educação de Guarapuava, compete acompanhar e

supervisionar o processo executado pelo Estabelecimento de Ensino.

O Estabelecimento de ensino deverá observar:

- As preocupações indispensáveis ao exame da documentação do processo,

cujas peças, quando produzidas no exterior, devem ser autenticadas pelo

Cônsul brasileiro da jurisdição do local onde foram realizados os Estudos ou,

na impossibilidade disso, pelo Cônsul do país de origem no Brasil, exceto dos

países pertencentes ao Mercosul.

- Existência de acordos e convênios internacionais.

- Todos os documentos escolares originais, à exceção dos de língua espanhola,

deverão conter tradução para o português por tradutor juramentado.

- As normas para transferência e aproveitamento de estudos estarão de acordo

com Deliberação de nª 009/2001 de 01 de outubro de 2001. do Conselho

Estadual de Educação.

- Cabe ao Conselho Estadual de Educação decidir sobre a equivalência de

estudos ou de curso que não tenha similar no Sistema de Ensino do Brasil.

- Ao Estabelecimento compete a emissão da respectiva documentação sobre os

resultados da equivalência.

- Declara a equivalência, o ato pertinente será registrado no órgão competente e

os resultados integrarão a documentação do aluno.

- O aluno oriundo de país estrangeiro que não apresentar documentação escolar

e condições imediatas para a classificação, deverá ser matriculado na série

compatível com a sua idade, em qualquer época do ano, ficando o - - Centro

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obrigado a elaborar plano próprio para o desenvolvimento de conhecimentos e

habilidades necessários para o prosseguimento.

ESTÁGIO SUPERVISIONADO NOS CURSOS MÉDIOS INTEGRADOS E

SUBSEQUENTES

JUSTIFICATIVA:

O Estágio é o ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente

de trabalho, que visa a preparação para o trabalho produtivo de educandos que estejam

freqüentando o ensino regular em instituições de educação superior, de educação

profissional, de ensino médio, da educação especial e dos anos fiscais do ensino

fundamental, na modalidade profissional da educação de jovens e adultos (Lei –

11788/08. Art. 1º).

O mundo do trabalho exige cada vez mais qualidade e produtividade, portanto

faz necessário a implantação de cursos técnicos profissionalizantes capazes de atender a

demanda local e regional, formando profissionais que, além da qualificação necessária a

sua área de atuação, sejam também flexíveis as mudanças, cujos conhecimentos

ultrapassem os limites de uma formação específica, permitindo a sua atuação em

qualquer segmento produtivo.

A oferta dos cursos profissionalizantes justifica-se, posto que, a globalização e

conseqüente quebra de fronteiras tem novos paradigmas e uma nova visão das relações

de mundo. Isto aponta para a necessidade de uma formação que propicie ao educando a

aquisição do conhecimento tecnológico, científico, sociocultural, político e econômico,

tornando-o apto a enfrentar os desafios.

Assim sendo, a sociedade atual está envolvida em processo intenso de mutação

em suas estruturas. A necessidade da empresa, o interesse do trabalhador, a própria

sociedade e a qualificação para o trabalho exige estratégias integradas, construídas

mediante articulação e parcerias entre educadores, trabalhadores e empresas, preparando

o educando para enfrentar os desafios do século XXI, beneficiando os setores modernas

da economia e a sociedade como um todo.

Pensando nesta articulação necessária que se junta a formação dos alunos é que

o estágio supervisionado representa uma parte significativa da aprendizagem e

compõem a junção da utilização do aprendizado teórico a prática do trabalho.

OBJETIVOS GERAIS DO ESTÁGIO

1- Todo espaço natural ou antrópico, é passível de intervenção para estudo

ou desenvolvimento de projetos, seja ele: a cidade, o bairro, a escola, a

empresa, o clube, instituições públicas ou privadas, ONGs, espaços

comunitários, hospitais, o comércio, a indústria, os prestadores de serviços, o

poder público, os parques, as praças, a rede pluvial, os rios e córregos, as

matas, as áreas preservadas ou degradadas. Todos são recursos de ensino e

aprendizagem fundamentais para o estágio curricular supervisionado.

2- Disponibilizar informações teóricas e elementos de análise que

comprovem na prática o aprendizado sugerido e esperado pelos professores,

incorporando a este saber as mais recentes contribuições cientificas e

tecnológicas das diferentes áreas do conhecimento.

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CARGA HORÁRIA DOS ESTÁGIOS

A carga horária dos estágios estão previstas no artigo 10, capitulo IV da Lei

11.788 de 2008. A jornada de atividade em estágio será definida de comum acordo entre

a instituição de ensino,e a parte concedente e o aluno estagiário ou seu representante

legal, devendo constar do termo de compromisso ser compatível com as atividades

escolares e não ultrapassar a 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, no caso

de estudantes do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino

médio regular.A tabela abaixo com as matrizes curriculares, demonstra a carga horária

de todos os curso.

CURSOS CARGA HORÁRIA

HORAS

AULA

HORAS

RELOGIO

TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA –

INTEGRADO

240 200

TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE – INTEGRADO 120 100

TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE –

SUBSEQUENTE

120 100

TÉCNICO EM ELETROMECANICA –

SUBSEQUENTE

240 200

TECNICO EM ELETRONICA 240 200

TECNICO EM QUÍMICA 80 66

No que diz respeito aos estagiários menores de dezoito anos, estão sujeitos a

proteção especial conforme o previsto no artigo 277 da Constituição Federal e nos

artigos 3º a 6

º do Estatuto da Criança e do Adolescente.

Deve-se observar também que o estágio seja compatível com as atividades

escolares e as atividades devem ser aquelas que complementem o seu processo de

aprendizado em relação ao mundo do trabalho.

Determina-se que o estágio tenha caráter educacional e a empresa deve se

tornar uma instância educadora e a sua realização deve ser executado apenas em

“unidades que tenham condições de proporcionar experiências práticas na linha de

formação do estagiário”.

Cabe ao Coordenador de Estágio observar que a unidade onde o aluno realize o

estágio tenha condições de “oferecer situações reais de vida e de trabalho”, que não se

caracterize como apenas treinamento em serviço, mas que oportunize ao estagiário a

possibilidade real de troca de experiências, de trabalho em equipe, de convívio

sociocultural e no desenvolvimento de habilidades e competências próprias e

necessárias ao mundo do trabalho.

PERÍODO PARA EXECUÇÃO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO

CURRICULAR

MÉDIO INTEGRADO

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O aluno deverá iniciar e concluir o estágio supervisionado curricular de acordo

com o determinado na matriz curricular. Caso o aluno não conclua o estágio

supervisionado obrigatório durante o período regular será considerado não concludente

e deverá repetir o estágio.

SUBSEQUENTE SEMESTRAL

No caso do aluno não ter concluído o Estágio Supervisionado no prazo

regulamentar ele terá o prazo de um ano para concluir em casos excepcionais como

doença, falta de mercado de trabalho para atuar. Nestes casos a situação do aluno será

avaliada pela Coordenação de Estágio, juntamente com a Direção, Equipe Pedagógica e

a Coordenação de Estágio e só após isso o aluno poderá se deferido o seu pedido ser

rematriculado no Estágio Supervisionado. O aluno deverá estar regularmente

matriculado para cursar o estágio.

NORMAS PARA O ESTÁGIO

Atendendo o disposto na Lei 11.788/2008 e o estágio deverá atender as

seguintes normas:

1. Os estagiários deverão ser alunos regularmente

matriculados e que tenham freqüência efetiva de acordo com o determinado na

Lei 9395/96;

2. O estágio só poderá ser realizado em unidades que

tenham condições de proporcionar experiências prática na linha de formação;

3. Os estágios devem propiciar a complementarão do

ensino e da aprendizagem, a serem planejados, executados, acompanhados e

avaliados em conformidade com os currículos, programas e calendários

escolares, a fim de se constituírem em instrumentos de integração, em termos

de treinamento prático, de aperfeiçoamento técnico-cultural-científico e de

relacionamento humano.

4. O estágio independentemente do aspecto

profissionalizante, direto e específico, poderá assumir a forma de atividades de

extensão, mediante a participação do estudante em empreendimentos ou

projetos de interesse social.

5. A realização do estágio dar-se-á mediante termo de

compromisso celebrado entre o estudante e a parte concedente, com

interveniência obrigatória da instituição do ensino.

6. O estágio não cria vinculo empregatício de qualquer

natureza e o estagiário poderá receber bolsa, ou outra forma de contraprestação

que venha a ser acordada, ressalvando o que dispuser a legislação

previdenciária, devendo o estudante, em qualquer hipótese, estar assegurado

contra acidentes pessoais.

7. A jornada de atividade em estágio, a ser cumprida

pelo estudante, deverá compatibilizar-se com o horário escolar e com o horário

da parte em que venha ocorrer o estágio.

Page 33: SUMÁRIO - Paraná...Mantido pelo Governo do Estado do Paraná, através da Secretaria de Estado e da Educação ligada administrativamente ao Núcleo Regional de Educação de Guarapuava,

33

8. Nos períodos de férias escolares, a jornada de estágio

será estabelecida de comum acordo entre estagiário e a parte concedente do

estágio, sempre com a interveniência da instituição de ensino.

9. O estágio só poderá ser iniciado após a assinatura do

Termo de Compromisso a ser celebrado entre as partes e que comprovará a

inexistência perante as autoridades competentes da inexistência de vinculo

empregatício.

10. A instituição de ensino poderá recorrer aos serviços de

agentes de integração, públicos e privados, entre os sistemas de ensino e os

setores de produção, serviço, comunidade e governo, mediante condições

acordadas em instrumento jurídico adequado.

11. No caso de aluno trabalhador o estágio poderá ser

realizado na mesmo local desde que em horário diferente do seu horário de

trabalho sobre a supervisão do Coordenador de Estágio.

12. O estagiário deverá estar sempre assegurado contra

acidentes pessoais seja qual for a forma de estágio que estiver sendo executado.

Quando o estágio estiver relacionado aos serviços de agentes de integração, a

regulamentação determina a sua atuação da seguinte forma:

1. identificar para a instituição de

ensino as oportunidades de estágios curriculares junto as pessoas jurídicas de

direito público e privado.

2. Facilitar o ajuste das condições

de estágios curriculares a constarem do instrumento jurídico “próprio”.

3. Fazer o acompanhamento

administrativo.

4. Encaminhar negociação de

seguros contra acidentes pessoais.

5. Cadastrar os estudantes.

FORMAS DE ESTÁGIO

O estágio supervisionado curricular pode assumir as seguintes formas:

1. ou estágio profissional supervisionado,

portanto, de caráter profissionalizante, direito e específico;

2. ou de contato com o mundo do trabalho,

objetivando sua vinculação, em termos de desenvolvimento sociocultural;

3. ou participação em empreendimentos ou

projetos de interesse social ou cultural, assumindo a forma de atividades de

extensão;

4. ou de prestação de serviço civil, obrigatório ou

voluntário que poderá vir se constituir num, substitutivo ao atual serviço

militar. Esta última forma pode ser considerada como um desdobramento da

forma anterior ampliando-a como serviço civil.

Obs: Esses critérios são adotados para alunos matriculados a partir do ano de

2010.

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34

ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO REMUNERADO

Atendendo a determinação da Lei no. 11.788 de 25 de setembro de 2008, o

Colégio Estadual Francisco Carneiro Martins implanta em seu Projeto Político

Pedagógico o Estágio Não Obrigatório Remunerado.

Considerando a importância da articulação do mundo do trabalho com o

conhecimento teórico-prático recebido no contexto do curso médio (educação geral) e

dos cursos médios profissionalizantes o estágio não obrigatório remunerado é mais uma

ferramenta que permitirá ao estudante que o busca um aperfeiçoamento qualitativo

que deverá prepará-lo de forma mais eficiente para a competitividade do mundo do

trabalho.

O estágio não obrigatório remunerado além de proporcionar as condições

ampliação de conhecimentos, proporciona situações de aprendizagem social, no que

tange as questões de liderança, relacionamento humano, respeito a diversidade as

situações de aprendizagem profissional nas questões de respeito a normas,

regulamentos, hierarquia, distribuição organizacional e estrutural e as situações de

aprendizagem cultural que ampliará o seu entendimento e a sua visão de mundo.

As experiências obtidas no mundo do trabalho permitirá então ao aluno

aprofundar e solidificar os conhecimentos teóricos obtidos na escola.

Além disso, o estágio não obrigatório remunerado é um fator de estímulo a

permanência dos alunos na escola sem contar que se torna uma forma de custear as suas

despesas com os estudos ou de complementação da renda familiar.

Considerando também que o aluno estagiário precisará levar para o seu local de

estágio situações de aprendizado já evidenciado e pedagogicamente viáveis é

imprescindível que sejam respeitados alguns critérios para indicação deste alunado a

estágio não obrigatórios remunerados nos níveis de ensino que o Colégio Estadual

Francisco Carneiro Martins oferece. Assim ficam determinados os seguintes critérios:

CURSO SÉRIE QUE PODERÁ INICIAR O

ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

REMUNERADOS

ENSINO MÉDIO – EM BLOCOS

SEMESTRAIS

2ª. SÉRIE

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

INTEGRADO

2ª. SÉRIE

TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA

INTEGRADO

2ª. SÉRIE

TÉCNICO EM INFORMÁTICA

INTEGRADO

2ª. SÉRIE

TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE

INTEGRADO

2ª. SÉRIE

TÉCNICO EM QUÍMICA INTEGRADO 2ª SÉRIE

CURSOS SUBSEQUENTE SEMESTRE QUE PODERÁ INICIAR

O ESTÁGIO NÃO OBRIGATÓRIO

REMUNERADOS

TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO 1º. SEMESTRE

TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA 1º. SEMESTRE

TÉCNICO EM ELETRONICA 1º. SEMESTRE

TÉCNICO EM INFORMÁTICA 1º. SEMESTRE

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35

TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE 1º. SEMESTRE

TÉCNICO EM SECRETARIADO 1º. SEMESTRE

MATRIZES CURRICULARES DOS CURSOS DE ENSINO MÉDIO, MÉDIO

INTEGRADO E SUBSEQUENTE

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL FRANCISCO CARNEIRO MARTINS – ENSINO

FUNDAMENTAL MÉDIO E PROFISSIONAL

MUNICÍPIO: GUARAPUAVA

CURSO: ENSINO MÉDIO (em blocos semestrais)

ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2009

SIMULTANEA

TURNO: MANHÃ/TARDE/NOITE

MÓDULO: 40 ORGANIZAÇÃO: SERIADA

SÉRIE

1 1 2 2 3 3

DISCIPLINAS 1 2 1 2 1 2

B

N

C

ARTE 4 4 4 BIOLOGIA 4 4 4 EDUCAÇÃO FISICA 4 4 4 FILOSOFIA 3 3 3 FISICA 4 4 4 GEOGRAFIA 4 4 4 HISTORIA 4 4 4 LINGUA PORTUGUESA 6 6 6 MATEMÁTICA 6 6 6 QUIMICA 4 4 4 SOCIOLOGIA 3 3 3 SUB-TOTAL

21 25 21 25 21 25

P

D

LINGUA ESTRANGEIRA MODERNA – INGLÊS 4 4 4

SUB-TOTAL 4 4 4

TOTAL GERAL 25 25 25 25 25 25

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL FRANCISCO CARNEIRO MARTINS – ENSINO

FUNDAMENTAL MÉDIO E PROFISSIONAL

MUNICÍPIO: GUARAPUAVA

CURSO: : TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

FORMA: INTEGRADA ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010

TURNO: MANHÃ/TARDE MODULO: 40 SEMANAS

ORGANIZAÇÃO: SERIADA

BNC

DISCIPLINAS 1ª 2ª 3ª 4ª Arte - 2 - - Biologia - - 3 2 Educação Física 2 2 2 2 Filosofia 2 2 2 2 Física - - 2 2 Geografia 2 2 - - História 2 2 - -

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36

Língua Portuguesa e Literatura 2 2 3 2 Matemática 2 2 3 2 Química 2 2 - - Sociologia 2 2 2 2

SUB TOTAL 16 18 17 14

PD LEM – Inglês

- - 2 2

F

E

Adm. Finan. e Orçamentária e Fin. Públicas - 2 - - Administração de Produção e Materiais

Administração de Marketing e Vendas - - - 3

Comportamento Organizacional 2 - - - Contabilidde - - - 2 Elaboração e Análise de Projetos - - - 2 Gestão de Pessoas - - 3 - Informática 2 2 - - Introdução a Economia - 3 - - Marketing - - - 2 Noções de Dir e Leg. Soc. Trab. - - 3 - Organização Sistemas e Métodos 2 - - - Teoria Geral da Administração 3 - - -

TOTAL 25 25 25 25

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL FRANCISCO CARNEIRO MARTINS – ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E

PROFISSIONAL

MUNICÍPIO: GUARAPUAVA

CURSO: TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA

FORMA: INTEGRADA ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010 – GRADATIVA

TURNO: MANHÃ/TARDE MÓDULO: 40 SEMANAS

DISCIPLINAS 1ª 2ª 3ª 4ª

B

N

C

ARTE - - - 2

BIOLOGIA - - 2 2

EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2

FILOSOFIA 2 2 2 2

FÍSICA 2 2 2 -

GEOGRAFIA 2 2 - -

HISTÓRIA 2 2 - -

LINGUA PORTUGUESA E LITERATURA 2 2 2 -

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37

MATEMÁTICA 2 2 2 2

QUÍMICA - - 2 2

SOCIOLOGIA 2 2 2 2

SUB-TOTAL 16 16 16 14

PD LEM – INGLÊS

2

- - -

P

E

ELETRICIDADE 3 3 - -

ELETRÔNICA - 3 2 3

INTRODUCÃO A ELETROMECÂNICA 2 - - -

MECÂNICA 2 3 2 2

PROCESSOS ELETROMECÂNICOS - - 3 2

PROJETOS EM ELETROMECÂNICA - - 2 2

SEGURANÇA E CONTROLE AMBIENTAL - - - 2

SUB-TOTAL 7 9 9 11

TOTAL 25 25 25 25

ESTAGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO - - 3 3

TOTAL GERAL DO CURSO 25 25 28 28

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38

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL FRANCISCO CARNEIRO MARTINS –

ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E PROFISSIONAL

MUNICÍPIO: GUARAPUAVA

CURSO: TÉCNICO EM INFORMÁTICA

FORMA: INTEGRADA ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010

TURNO: MANHÃ/TARDE

MÓDULO: 40 ORGANIZAÇÃO: SERIADA

Disciplinas 1.ª 2.ª 3.ª 4.ª

BN

C

Arte 2 - - - Biologia - 2 2 - Educação Física 2 2 2 2 Filosofia 2 2 2 2 Física 2 2 2 - Geografia - - 2 2 História - 2 2 2 Língua Portuguesa e Literatura 2 2 2 2 Matemática 2 2 2 Química 2 2 - - Sociologia 2 2 2 2 Subtotal 16 18 18 12

LEM – Inglês 2 2 2 -

Subtotal 2 2 2 -

F

E

Análises e Projetos - - - 4 Banco de Dados - - - 2 Fundamentos e Arquit de Computadores 2 - - - Informática Instrumental 2 - - - Internet e programação WEB - - 3 3 Linguagem de programação 3 3 - - Redes e Sistemas operacionais - - - 4 Suporte Técnico - 2 2 -

Subtotal 7 5 5 13

Total 25 25 25 25

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39

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL FRANCISCO CARNEIRO MARTINS – ENSINO

FUNDAMENTAL MÉDIO E PROFISSIONAL

MUNICÍPIO: GUARAPUAVA

CURSO: : TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE

FORMA: INTEGRADA ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010

TURNO: MANHÃ/TARDE

MÓDULO: 40 ORGANIZAÇÃO: SERIADA

BN

C

DISCIPLINAS 1ª 2ª 3ª 4ª

Arte - - - 2

Biologia 2 3 2 -

Educação Física 2 2 2 2

Filosofia 2 2 2 2

Física 2 2 - -

Geografia - 2 2 3

História - - 2 2

Língua Portuguesa e Literatura 3 2 2 -

Matemática 2 2 2 -

Química 2 2 3 -

Sociologia 2 2 2 2

SUB-TOTAL 17 19 19 13

PD

P

E

LEM – Inglês - - - 2

Análise controle e quím ambiental - 2 2 2

Educação Ambiental 2 - - -

Gestão de Recursos Naturais 2 2 2 -

Gestão de Resíduos - - 2 2

Informática Aplicada 2 - - -

Legislação e Segurança Ambiental 2 2 - -

Metodologia Científica e Comunicação - - - 2

Sistema de Gestão Ambiental - - - 4

SUBTOTAL 8 6 6 10

E Estágio Prof. Supervisionado - - 1 2

TOTAL 25 25 26 27

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40

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL FRANCISCO CARNEIRO MARTINS – ENSINO

FUNDAMENTAL MÉDIO E PROFISSIONAL

MUNICÍPIO: GUARAPUAVA

CURSO: : TÉCNICO QUÍMICA

FORMA: INTEGRADA ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010

TURNO: TARDE

MÓDULO: 40 ORGANIZAÇÃO: SERIADA

BN

C

DISCIPLINAS 1ª 2ª 3ª 4ª

Arte 2 - - -

Biologia - - 2 2

Educação Física 2 2 2 2

Filosofia 2 2 2 2

Física 2 2 - -

Geografia - - 2 2

História 3 - - -

Língua Portuguesa e Literatura 2 2 2 2

Matemática 2 2 2 2

Química 2 3 - -

Sociologia 2 2 2 2

SUB-TOTAL 19 15 14 14

PD

P

E

LEM – Inglês - - - 2

Analise Ambiental - - - 2

Físico-Química - 4 2 -

Legislação e Normas 2 - - -

Processos Industriais - - 2 2

Química Analítica - 4 4 3

Química Inorgânica 4 2 - -

Química Orgânica - - 3 2

SUBTOTAL 6 10 11 9

E Estágio Prof Supervisionado - - 1 1

TOTAL 25 25 26 26

Page 41: SUMÁRIO - Paraná...Mantido pelo Governo do Estado do Paraná, através da Secretaria de Estado e da Educação ligada administrativamente ao Núcleo Regional de Educação de Guarapuava,

41

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL FRANCISCO CARNEIRO MARTINS –

ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E PROFISSIONAL

MUNICÍPIO: GUARAPUAVA

CURSO: TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

FORMA: SUBSEQUENTE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010

TURNO: NOITE

MÓDULO: 20 semanas ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL

Disciplinas

1.º S

2.º S

3.º S +

Administração Financeira e Orçamentária 3 - -

Administração de Produção e Materiais 2 3 -

Comportamento Organizacional - - 3

Contabilidade - 3 2

Elaboração e Analise de Projetos - - 2

Estatística Aplicada 3 - -

Fundamentos do Trabalho 2 - -

Gestão de Pessoas - 3 2

Informática 2 2 -

Introdução a Economia - 3 2

Marketing - - 3

Matemática Financeira 2 2 -

Noções de Direito e Leg do Trabalho - 2 3

Org Sistemas e Métodos 3 - -

Prática Discursiva e Linguagem 3 - -

Teoria Geral da Administração - 2 3

Total 20 20 20

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42

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL FRANCISCO CARNEIRO MARTINS – ENSINO

FUNDAMENTAL MÉDIO E PROFISSIONAL

MUNICÍPIO: GUARAPUAVA

CURSO: TÉCNICO ELETROMECÂNICA

FORMA: SUBSEQÜENTE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010

TURNO: NOITE

MÓDULO: 20 semanas ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL

DISCIPLINAS SEMESTRES

N.º NOME 1ª 2ª 3ª 4ª

1 Eletricidade 4 4 4 4

2 Eletrônica - 4 4 4

3 Fundamentos do Trabalho 2 - - -

4 Inglês Técnico 2 - - -

5 Introdução a Eletromecânica 3 2 - -

6 Matemática Aplicada 2 - - -

7 Mecânica 4 4 4 4

8 Metodologia Científica 2 - - -

9 Processos Eletromecânicos - 2 3 4

10 Projetos em Eletromecânica 2 3 4 4

11 Segurança e Controle Ambiental - 3 3 -

SUB – TOTAL 21 22 22 20

12 ESTAGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO 6 6

TOTAL 21 22 28 26

Page 43: SUMÁRIO - Paraná...Mantido pelo Governo do Estado do Paraná, através da Secretaria de Estado e da Educação ligada administrativamente ao Núcleo Regional de Educação de Guarapuava,

43

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL FRANCISCO CARNEIRO MARTINS – ENSINO

FUNDAMENTAL MÉDIO E PROFISSIONAL

MUNICÍPIO: GUARAPUAVA

CURSO: TÉCNICO ELETRÔNICA

FORMA: SUBSEQÜENTE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010

TURNO: NOITE

MÓDULO: 20 semanas ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL

DISCIPLINAS SEMESTRES

N.º NOME 1 2 3 4

1 AUTOMAÇÃO INDUSTRIAL - - 4 4

2 DESENHO ELÉTRICO 4 - - -

3 ELETRICIDADE 6 4 - -

4 ELETRÔNICA ANALOGICA - 5 4 -

5 ELETRÔNICA DIGITAL - 4 - -

6 EQUIPAMENTOS ELETRICOS - 4 - -

7 FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2 - - -

8 GESTÃO - - 3 3

9 INGLÊS TÉCNICO 3 - - -

10 MAQUINAS ELÉTRICAS - 5 - -

11 MATEMÁTICA APLICADA A ELETRÔNICA 3 - - -

12 REDES INDUSTRIAIS - - 2 4

13 SEGURANÇA DO TRABALHO E CONT

AMBIENTAL

4 - - -

14 SISTEMAS ELETRÔNICOS - - 3 3

15 SISTEMAS MICROCONTROLADOS - - 4 4

16 TELECOMUNICAÇÕES - - 2 4

TOTAL 22 22 22 22

20 ESTAGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO - - 6 6

TOTAL 22 22 28 28

Page 44: SUMÁRIO - Paraná...Mantido pelo Governo do Estado do Paraná, através da Secretaria de Estado e da Educação ligada administrativamente ao Núcleo Regional de Educação de Guarapuava,

44

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL FRANCISCO CARNEIRO MARTINS –

ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E PROFISSIONAL

MUNICÍPIO: GUARAPUAVA

CURSO: TÉCNICO EM INFORMÁTICA – PROGRAMAÇÃO

FORMA: SUBSEQÜENTE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010

TURNO: NOITE

MÓDULO: 20 SEMANAS ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL

Disciplinas 1. 2. 3.

ANÁLISE E PROJETOS - 4 4

BANCO DE DADOS - 4 -

FUND E ARQUITETURA DE COMPUT 4 - -

FUNDAMENTOS DO TRABALHO - - 2

INFORMÁTICA INSTRUMENTAL 4 - -

INGLÊS TÉCNICO 2 - -

INTERNET E PROG WEB 4 4 4

LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO 4 4 4

MATEMÁTICA APLICADA 2 - -

PRATICA DISCURSIVA E LINGUAGE - - 2

REDES E SISTEMAS OPERACIOAIS - 4 4

SUPORTE TÉCNICO 2 4 2

Total 22 24 22

Page 45: SUMÁRIO - Paraná...Mantido pelo Governo do Estado do Paraná, através da Secretaria de Estado e da Educação ligada administrativamente ao Núcleo Regional de Educação de Guarapuava,

45

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL FRANCISCO CARNEIRO MARTINS – ENSINO

FUNDAMENTAL MÉDIO E PROFISSIONAL

MUNICÍPIO: GUARAPUAVA

CURSO: TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE

FORMA: SUBSEQÜENTE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010

TURNO: NOITE

MÓDULO: 20 SEMANAS ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL

Disciplinas 1 2 3

ANÁLISE CONTROLE E QUÍMICA AMBIENTAL 4 3 5

EDUCAÇÃO AMBIENTAL 2 2 2

ESTATISTICA APLICADA 3 3 -

FUNDAMENTOS DO TRABALHO 2 - -

GEOGRAFIA AMBIENTAL 2 3 3

GESTÃO DE RECURSOS NATURAIS 4 4 4

GESTÃO DE RESÍDUO 2 3 3

INFORMÁTICA APLICADA 2 2 -

LEGISLAÇÃO E SEGURANÇA AMBIENTAL 2 2 2

MÉTODOLOGIA CIENTIFICA E COMUNICAÇÃO - - 3

SISTEMA DEGESTÃO AMBIENTAL 2 3 3

Total 25 25 25

Estagio Profissional Supervisionado - 3 3

25 28 28

Page 46: SUMÁRIO - Paraná...Mantido pelo Governo do Estado do Paraná, através da Secretaria de Estado e da Educação ligada administrativamente ao Núcleo Regional de Educação de Guarapuava,

46

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL FRANCISCO CARNEIRO MARTINS –

ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E PROFISSIONAL

MUNICÍPIO: GUARAPUAVA

CURSO: TÉCNICO EM SECRETARIADO

FORMA: SUBSEQUENTE ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2010

TURNO: NOITE

MÓDULO: 20 SEMANAS ORGANIZAÇÃO: SEMESTRAL

Disciplinas 1 2

ADMINISTRAÇÃO 3 -

CERIMONIAL E PROTOCOLO - 3

CONTABILIDADE - 3

ESPANHOL TÉCNICO 2 4

FUNDAMENTOS DO TRABALHO - 2

GESTÃO DE PESSOAS 3 -

INFORMÁTICA 2 2

INGLÊS TÉCNICO 2 2

INTRODUÇÃO AS FINANÇAS - 3

MATEMÁTICA FINANCEIRA 2 -

METODOLOGIA CIENTIFICA 3 -

NOÇÕES DE DIREITO E LEG. SOCIAL DO TRABA - 3

PSICOLOGIA ORGANIZACIONAL 3 -

REDAÇÃO EMPRESARIAL 2 -

TÉCNICAS EM SECRETARIADO 3 3

Total 25 25

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47

As matrizes abaixo, encontram-se em processo de extinção gradativa

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL FRANCISCO CARNEIRO MARTINS –

ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E PROFISSIONAL

MUNICÍPIO: GUARAPUAVA

CURSO: : TÉCNICO EM ADMINISTRAÇÃO

FORMA: INTEGRADA ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007

TURNO: MANHÃ/TARDE MODULO: 40 SEMANAS

MÓDULO: 40 ORGANIZAÇÃO: SERIADA

BN

C

DISCIPLINAS 1ª 2ª 3ª 4ª H/A HORAS

Arte 2 - - - 80 66 Biologia - - 2 2 160 133 Educação Física 2 2 2 2 320 266 Filosofia - - 2 80 66 Física 2 2 - - 160 133 Geografia 2 2 - - 160 133 História 2 2 - - 160 133 Língua Portuguesa e Literatura 3 3 3 4 520 433 Matemática 2 4 4 3 520 433 Química 2 2 - - 160 133 Sociologia - - - 2 80 66 SUB TOTAL 17 17 13 13

PD

LEM – Inglês 2 2 - - 160 133 Metodol. E Tec. De Pesquisa 2 - - - 80 66 Noções de Dir e Leg. Soc. Trab. - 2 2 - 160 133 Sistemas de Informações Gerenciais - 2 - - 80 66

SUB-TOTAL 4 6 2 -

F E

Adm. Finan. e Orçamentária e Fin. Públicas - - 2 2 160 133 Administração de Marketing e Vendas - - - 2 80 66 Administração de Pessoal - - 2 2 160 133 Administração de Produção e Materiais - - 2 2 160 133 Administração Estratégica e Planejamento - - 2 - 80 66 Contabilidade Geral e Gerencial - - 2 2 160 133 Elaboração e Análise de Projetos - - - 2 80 66 Funda. Psicossociais da Administração 2 - - - 80 66 Teoria Econômica - 2 - - 80 66 Teoria Geral da Administração 2 - - - 80 66

SUBTOTAL 4 2 10 12 1120 933

TOTAL 25 25 25 25 4000 3333

Page 48: SUMÁRIO - Paraná...Mantido pelo Governo do Estado do Paraná, através da Secretaria de Estado e da Educação ligada administrativamente ao Núcleo Regional de Educação de Guarapuava,

48

ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL FRANCISCO CARNEIRO MARTINS – ENSINO

FUNDAMENTAL MÉDIO E PROFISSIONAL

MUNICÍPIO: GUARAPUAVA

CURSO: : TÉCNICO EM MEIO AMBIENTE

FORMA: INTEGRADA ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007

TURNO: MANHÃ/TARDE C H: 4360 h/a 3633 horas

MÓDULO: 40 ORGANIZAÇÃO: SERIADA

BN

C

DISCIPLINAS 1ª 2ª 3ª 4ª H/A HORAS

Arte - - 2 2 160 133

Biologia 3 3 2 - 320 266

Educação Física 2 2 2 2 320 266

Filosofia - - - 2 80 66

Física 3

2

2

-

2 2 - 320 266

Geografia 3 3 - - 240 200

História 3 2 - - 200 166

Língua Portuguesa e Literatura 3 3 3 3 480 400

Matemática 3 2 2 - 280 233

Química 3 2 2 - 280 233

Sociologia - - - 2 80 66

SUB-TOTAL 23 19 15 11

PD

e

F

E

LEM – Inglês - - 2 2 160 133

Agroecologia - - 2 - 80 66

Análise e Tratamento de Águas e Efluentes - - - 2 80 66

Aspectos, Impactos e Riscos Ambientais - - 2 - 80 66

Educação Ambiental 2 - - - 80 66

Gestão de Recursos Hídricos - - - 2 80 66

Gestão de Resíduos Sólidos - - - 2 80 66

Informática Aplicada - 2 - - 80 66

Legislação Ambiental - 2 - - 80 66

Metodologia Científica - 2 - - 80 66

Monitoramento e Controle Ambiental - - - 2 80 66

Paisagismo, Áreas Protegidas e Praças. - - 2 - 80 66

Química Ambiental - - - 2 80 66

Sistema de Gestão Ambiental - - - 2 80 66

Sistema de Gestão da Qualidade - - 2 - 80 66

SUBTOTAL 2 6 10 14 1120 933

E Estágio Prof. Supervisionado - - 4 5 360 299

TOTAL 25 25 29 30 4000 3333

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ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL FRANCISCO CARNEIRO MARTINS – ENSINO

FUNDAMENTAL MÉDIO E PROFISSIONAL

MUNICÍPIO: GUARAPUAVA

CURSO: TÉCNICO EM ELETROMECÂNICA

FORMA: INTEGRADA ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2007

TURNO: MANHÃ/TARDE C H: 4000 h/a 3330 horas

MÓDULO: 40 ORGANIZAÇÃO: SERIADA

DISCIPLINAS 1ª 2ª 3ª 4ª

nº total

horas/aul

a

Total

horas/relógio

B

N

C

ARTE 2 - - - 80 66 BIOLOGIA - 2 2 - 160 133 EDUCAÇÃO FÍSICA 2 2 2 2 320 267 FILOSOFIA - - - 2 80 66 FÍSICA 3 3 3 2 440 367 GEOGRAFIA - 2 2 - 160 133 HISTÓRIA 2 2 - - 160 133 LINGUA PORTUGUESA E LITERATURA 3 3 3 2 440 367 MATEMÁTICA 3 3 3 3 480 400 QUÍMICA 2 2 - - 160 133 SOCIOLOGIA 2 - - - 80 66

SUB-TOTAL

1

9

1

9

1

5

1

1 2560 2133

P

D

DESENHO - - 2 - 80 66 INFORMÁTICA 2 80 66 LEM – INGLÊS 2 2 160 133

SUB-TOTAL 2 - 4 2 320 267

F

E

ACIONAMENTOS ELETROELETRÔNICOS 2 80 66 ADMINISTRAÇÃO, NORMALIZAÇÃO E HIG. E

SEG.TRAB.

2 80 66 CONFORMAÇÃO MECÂNICA DOS MATERIAIS 2 80 66 ELETRICIDADE BÁSICA 2 80 66 ELETRÔNICA 3 120 100 INSTALAÇÕES ELÉTRICAS 2 80 66 INSTALAÇÕES MECÂNICAS E SOLDAGEM 2 80 66 MÁQUINAS ELÉTRICAS 2 80 66 MÁQUINAS MECÂNICAS 2 80 66 RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS 3 120 100 SISTEMAS DE PRODUÇÃO 2 80 66 TECNOLOGIA MECÂNICA DOS MATERIAIS 2 80 66 USINAGEM 2 80 66

SUB-TOTAL 4 6 6

1

2 1.120 933

TOTAL

2

5

2

5

2

5

2

5 4000 3333

ESTAGIO PROFISSIONAL SUPERVISIONADO - - 5 5 400 333

TOTAL GERAL DO CURSO 2

5

2

5

3

0

3

0 4432 3693

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ESTABELECIMENTO: COLÉGIO ESTADUAL FRANCISCO CARNEIRO MARTINS –

ENSINO FUNDAMENTAL MÉDIO E PROFISSIONAL

MUNICÍPIO: GUARAPUAVA

CURSO: TÉCNICO EM INFORMÁTICA

FORMA: INTEGRADA ANO DE IMPLANTAÇÃO: 2004

TURNO: MANHÃ/TARDE C H: 4000 h/a 3330 horas

MÓDULO: 40 ORGANIZAÇÃO: SERIADA

Disciplinas 1.ª 2.ª 3.ª 4.ª H/A Horas

BN

C

Arte 2 - - - 80 66 Biologia - - 3 3 240 200 Educação Física 2 2 2 2 320 266 Filosofia - - - 2 80 66 Física 2 2 2 - 240 200 Geografia 3 2 - - 200 166 História 2 2 2 - 240 200 Língua Portuguesa e Literatura 3 3 3 2 440 366 Matemática 3 3 3 2 440 366 Química 2 3 - - 200 166 Sociologia - - - 2 Subtotal 19 17 15 13

PD Informática Instrumental 2 - - - 80 66 LEM – Inglês 2 2 2 - 240 200

Subtotal 4 2 2 - 2880 2400

F

E

Análises e Projetos - - - 4 160 133 Banco de Dados - - - 2 80 66 Fundamentos e Arquitetura de Computadores 2 - - - 80 66 Internet e Programação WEB - 2 2 2 240 200 Linguagem de Programação - - 2 2 160 133 Lógica de Programação - 2 - - 80 66 Redes e Sistemas Operacionais - - 2 2 160 133 Suporte Técnico - 2 2 - 160 133

Subtotal 2 6 8 12 1120 930

Total 25 25 25 25 4000 3330

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PROJETOS INTEGRADOS À AGENDA 21, E ATIVIDADES

COMPLEMENTARES CURRICULAR

Mostra Cultural; (FERA COM CIÊNCIA)

Dia do Patrono;

Dia do Estudante;

Semana da Prevenção da Saúde: Gravidez na Adolescência, Drogas,

DST, Primeiros Socorros, Prevenção ao Alcoolismo e Qualidade de Vida;

Programa de Educação para o Trânsito;

Competições Esportivas inter-classes e inter-turnos;

Coleta Seletiva de Material Reciclável;

Passeios Culturais e Esportivos;

Festival de Dança e Ginástica; (SHOW DE TALENTOS)

Mural de Poesia

Fanfarra;

Campanhas de Solidariedade;

Semanas de Estudos dos Cursos Profissionais

Encontro Regional de Igualdade Racial;

A Química dos sabões.

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REFERÊNCIAS BIBLIGRÁFICAS

Diretrizes Curriculares da Rede Pública de Educação Básica do Estado do Paraná LEI

DE DIRETRIZES DE BASE - LDB 9394/96

SAVIANI, D. Pedagogia Histórico - Crítica: primeiras aproximações. 8º edição revista e

ampliada. Campinas, SP. Autores Associados, 2003.

VASCONCELOS, C. Avaliação: concepção dialética-libertadora do processo de

avaliação escolar. 15º edição. São Paulo: Libertad, 2005.

Subsídios para elaboração do estatuto do Conselho Escolar/ Secretaria de Estado da

Educação. Superintendência da Educação. Diretoria de Políticas e Programas

Educacionais, Coordenação de Gestão Escolar – Segunda Ed. Curitiba: SEED – Pr,

2008.

MANTOAN, M. T.E. A hora da Virada In: Inclusão: revista de educação

especial/Secretaria ou Educação Especial. Vol 1. Brasília: Sec. De Educação Especial,

2005.

ANEXOS

PLANO DE AÇÃO DA ESCOLA

OBJETIVOS GERAIS

Planejar e executar ações que tornem o processo de ensino-aprendizagem cada

vez mais surpreendente e prazeroso, adotando uma postura que favoreça a socialização

do individuo e contribua para a formação do caráter e da cidadania.

Promover a integração entre professores, funcionários equipe pedagógica e

direção, visando a harmonia e, desta forma, fortalecer a convivência dentro da

instituição.

Resgatar a auto-estima de professores e funcionários da instituição, para que,

se resgate também os valores do Colégio como a grande instituição irradiadora de

técnicas, conhecimento e grande formador da opinião pública.

METAS

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Professores

Diálogo e respeito entre direção, equipe pedagógica, coordenação e

professores.

Flexibilizar os horários fazendo o maior empenho em atender as

prioridades dos professores.

Incentivo aos projetos desenvolvidos pelos professores, inclusive com

investimentos da APMF.

Ampliar a cota de xérox para os professores.

Transparência na distribuição de aulas e formação de turmas.

Dar autonomia aos coordenadores para a aquisição de material de

consumo.

No caso de solicitação de professores para trabalhar em concurso no

colégio, realizar sorteio na sala dos professores com todos os interessados.

Instituir “semanas” de atividades extraclasse com palestras,

apresentações e outros.

Apoio aos projetos para passeios, visitas técnicas, cinema, teatros e

outros.

Ampliar a oferta de material esportivo de acordo com os pedidos dos

professores.

Melhorar o acervo bibliográfico.

Oportunizar a professores a participação em cursos e eventos,

priorizando a inscrição daqueles que ainda não tenham sido contemplados.

Divulgar os projetos realizados na escola, nos meios de comunicação,

dessa forma, valorizando professores e alunos e divulgando o nome do

Colégio.

Manter um bom relacionamento entre Colégio e Faculdades, quanto à

questão de estagiários, solicitando aos orientadores a elaboração de projetos

que tragam benefícios ao Colégio.

Apoio ao Projeto Viva Escola, inserindo o mesmo no Projeto Político

Pedagógico.

Dar continuidade aos projetos e objetivos da gestão anterior que após

consulta ao colegiado recebam a aprovação.

Alunos

Reestruturação da horta escolar para melhoria da merenda e também

como forma de oferecer estágio aos alunos do curso de Meio Ambiente.

Promover torneios esportivos entre alunos, professores e pais.

Diálogo e respeito entre direção, professores e alunos.

Instituir uma forma de utilização de computadores com acesso à internet

e impressão.

Promover maior integração entre o Grêmio Estudantil e os demais

segmentos que compõe a comunidade escolar.

Resgatar os festivais de música, dança, garota(o) Carneiro Martins e

outros.

Participação dos alunos do colégio nas diversas competições da cidade,

não apenas nos JESPS.

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Instituir uma forma de comemoração aos nossos alunos aprovados em

vestibulares e outros concursos.

Instituir, semanas de atividades extraclasse, como semana da saúde,

semana de educação no trânsito, semana ecumênica e outras.

Incentivar e promover diversas apresentações da fanfarra nas datas

comemorativas e dar continuidade ao projeto da Fanfarra com novos

investimentos em instrumentos.

Proporcionar passeios, cinema, teatro em datas alusivas ou contemplando

projetos elaborados por professores.

Melhorar o acervo bibliográfico, principalmente da área técnica.

Melhorar a qualidade da merenda escolar através da aquisição de

alimentos para complementação.

Incentivar a participação do grêmio estudantil nas reuniões importantes.

Apoiar a criação de grupos artísticos do Colégio Carneiro Martins.

Aquisição de equipamentos de filmagem para registrar os eventos do

colégio.

Questões pedagógicas

Divisão de funções, não centralizando todas com a direção.

Trabalho integrado e cooperativo da equipe pedagógica, direção,

coordenação e professores.

Motivação de alunos e professores para desenvolvimento eficaz do

processo de ensino-aprendizagem.

Criação de um protocolo para a escola.

Dar apoio aos professores, através da Equipe Pedagógica, em relação à

disciplina dos alunos.

Promover uma maior integração entre pais e escola.

Procurar viabilizar, através de instituições de ensino superior, projetos

em contra-turno de recuperação paralela com acadêmicos para os alunos que

apresentam dificuldades de aprendizagem.

Promover uma maior participação de instâncias colegiadas.

Promover a inclusão no colégio através de ações voltadas para as

minorias e incentivar a participação de todos os integrantes da comunidade

escolar em eventos promovidos por outras instituições.

Funcionários

Diálogo e respeito entre Funcionários e Direção.

Flexibilizar os horários fazendo o maior empenho em atender as

pretensões;

Inserção dos funcionários nas tomadas de decisões e reuniões.

Equipar os setores com os materiais e equipamentos necessários.

Possibilitar a participação dos funcionários em cursos de formação

continuada, inclusive aqueles que são ofertados pela APP sindicato.

Adequação de um espaço para almoxarifado, mais próximo ao local de

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trabalho.

Sala para funcionários com armários adequados para guardar seus

pertences.

Procurar dar atenção especial à falta de funcionário.

Comunidade

Manter a comunidade informada sobre os acontecimentos da escola.

Propor parcerias com empresas, entidades e instituições para desenvolver

projetos de interesse do Colégio e da comunidade.

Incentivar a instituição de ensino a atuar como agente transformador da

sociedade em geral, através de projetos, ações educativas, estágios

supervisionados e outros, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida da

população.

PLANO DE AÇÃO – DA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR: "CULTURA AFRO-

BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA"

TEMA – CULTURA AFRO-BRASILEIRA, AFRICANA E INDÍGENA

Executor - Equipe Multidisciplinar do Colégio

Endereço- Rua Doutor Laranjeiras, nº 916 - Centro

Município- Guarapuava – Pr.

Período de execução - ano de 2011

Abrangência- Ensino Médio, Ensino Médio Integrado e Subsequente

Coordenação – Equipe Multidisciplinar juntamente com a Coordenação

Pedagógica da Escola e Direção.

Participação – Todos os alunos e educadores da escola.

JUSTIFICATIVA:

Para promover a releitura da História do mundo africano, sua cultura e os

reflexos sobre a vida dos Afro-Brasileiros e Africanos e Indígenas em geral, rompendo

com o modelo vigente na sociedade brasileira, garantindo a cidadania e a igualdade

racial.

A Lei em si não basta, é preciso que modifiquemos o ensino-aprendizagem para

que tenhamos um resultado eficaz, valorizando conhecimentos dessa cultura, fazendo

acontecer mudanças necessárias.

Aprendemos a História dos outros, ou parte dela, no entanto a cultura universal

inclui feitos Afros de grande importância, entretanto, estes são desconhecidos ou

desprezados pela educação brasileira. Uma sociedade democrática e justa inclui todos os

setores da população, não admitindo a existência de distorções, diferenças ou

dominação.

OBJETIVOS GERAIS:

Proporcionar a alunos e professores novos saberes sobre a cultura Afro-brasileira.

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Garantir ao Afro-Brasileiro e ao Indígena a construção de sua personalidade com

referência em outras culturas.

Proporcionar condições ao Afro-Brasileiro e ao Indígena promover a cidadania e

igualdade étnica, alcançáveis por meio de uma pedagogia multiétnica.

OBJETIVOS ESPECÍFICOS:

Identificar tempo e espaço da origem dos grupos africanos que vieram para o

Brasil, para o Paraná e para Guarapuava e de grupos indígenas nativos da região.

Reconhecer que o tráfico humano foi uma atividade “fundamental” para o

capitalismo mercantilista.

Reconhecer que o Brasil foi o País que mais importou escravos negros.

Perceber os diferentes tipos de religiões e costumes, destro da cultura afro-

brasileira e africana e Indígena da Região.

Despertar para a africanicidade brasileira em manifestações na arte, esportes,

culinária, língua, religião, como elementos de formação da cidadania.

Reconhecer o papel do negro na definição e na defesa do território, os

Quilombos rurais e urbanos, o negro e o Indígena na periferia e na questão da

posse de terras.

Despertar para a questão do trabalho no campo e na cidade.

Discutir e conhecer as personalidades negras que deixaram ou estão deixando

sua contribuição nos diversos setores da sociedade, como expressões culturais,

desportivas, artísticas, políticas, musicais, religiosas, etc.

AÇÕES DO PROJETO:

PESQUISAS:

Questionar os alunos sobre o que sabem, suas ideias e opiniões, dúvidas ou

hipótese sobre o tema em debate, valorizando seus conhecimentos.

Desenvolver atividades com diferentes fontes de informações em livros, jornais,

revistas, filmes, fotos, visitas, passeios e confrontar dados e abordagem.

Trabalhar com documentos variados, edificações, plantas urbanas, mapas,

instrumentos de trabalho, rituais, adornos, meios de comunicação, vestimentas,

textos, imagens e filmes.

Promover estudos e reflexões sobre diversidade de modo de vida e de costumes

dos Afros Brasileiros e Indígenas.

Promover estudos e reflexão sobre a presença na atualidade de elementos afro

brasileiros na localidade.

Debater questões do dia- a- dia dos afros brasileiros e dos Indígenas.

Propor estudos sobre a diversidade étnico racial da comunidade e suas relações.

Construir com os alunos: resumos orais, em forma de textos, gráficos, linha de

tempo, criação de brochuras, murais, teatros, danças, coreografias, comidas,

vestimentas, instrumentos utilizados no trabalho, nos rituais, nas danças,

exposições e estimular a criatividade expressiva.

Propor pesquisa específica envolvendo rituais e superstições hoje concebidas

que percorreram tempo e espaço na sociedade brasileira envolvendo a etnia afro

brasileira.

Propor pesquisa científica envolvendo a culinária afro-brasileira e sua inclusão

no dia-a-dia do povo brasileiro e em especial da comunidade.

Estudar curiosidades da Língua e Costumes Indígenas.

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CONFECÇÃO

Máscaras típicas Africanas e Indígenas.

Painel com vocabulário Indígena.

EXPOSIÇÃO

Exposição de fotos, quadros, pinturas esculturas e artefatos da cultura Aricana e

Indígena.

Propor a culminância dos trabalhos em forma de feira pedagógica com apresentações de

todas as atividades planejadas.

Exposição dos trabalhos dos professores com temas relacionados em seu PDE.

APRESENTAÇÃO

Apresentação de danças e oficinas - Grupo da Comunidade Quilombola Paiol de

Telha – Entre Rios, Guarapuava - Pr.

Apresentação da música – Zumbi dos Palmares.

Declamação de poesias.

Teatro.

Vitrine Viva.

Palestras com representantes da Pastoral Afro-Brasileira.

AVALIAÇÃO:

Será considerada satisfatória se todas as etapas dessa atividade Temática forem

desenvolvidas, de modo a aperfeiçoar a democracia representativa, a construir

consciência sobre a igualdade e percebermos que todos, cooperativamente, podemos

construir uma sociedade mais fraterna e justa. Também, culminando os trabalhos,

próximo a data de 20 de novembro, data oficial de comemoração sobre a cultura Afro-

Brasileira e Africana e Indígena, de forma a congregar todas as turmas e suas

produções.