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Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil da 4ª Região Fiscal – SRRF04 CONCORRÊNCIA SRRF04 Nº 02/2012 PREÂMBULO No vigésimo oitavo dia do mês de maio de 2012, às 09:00 horas (horário de Recife), no AUDITÓRIO DO EDIFÍCIO SEDE DA SRRF04, Avenida Antônio de Góes, nº 449, Térreo, Bairro do Pina, Recife-PE, a Comissão Especial para elaborar Estudo Sintético de Viabilidade Técnica e Econômica para implantação de Porto Seco, designada pela Portaria SRRF04 nº 227 de 10/05/2011, publicada no Boletim de Serviço (BS) nº 18, de 13/05/2011, alterada pela Portaria SRRF04 nº 471 de 04/10/2011, publicada no Boletim de Serviço (BS) nº 39, de 07/10/2011, reuniu-se em Audiência Pública destinada a possibilitar à sociedade o direito de manifestação sobre a documentação objeto da Concorrência para Outorga de Permissão para Prestação dos Serviços Públicos de Movimentação e Armazenagem de Mercadorias em Porto Seco, a ser instalado no Estado de Pernambuco, nos Municípios de Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho ou Ipojuca, conforme Aviso de Audiência Pública publicado no DOU nº 91 de 11/05/2012, dentro das condições nele contidas e das normas estabelecidas pela Lei 8.666/93 e demais legislações pertinentes. 1. DO OBJETO DA CONCORRÊNCIA Deferir a permissão para prestação dos serviços públicos de movimentação e armazenagem de mercadorias, pelo prazo de vinte e cinco anos, em Porto Seco, para carga geral e frigorificada, a ser instalado nos Municípios de Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho ou Ipojuca compreendidos na Região Metropolitana de Recife/PE. 2. DA PUBLICAÇÃO OFICIAL O chamamento à audiência pública foi publicado no DOU, de 11 de maio de 2012, seção 3, páginas 81 e 82, e em jornal de circulação nacional ‘Valor Econômico’, referente aos dias 11, 12 e 13 de maio. Foi divulgado também, como matéria jornalística, em vários blogs eletrônicos, e publicado no site da Receita Federal, com anexo do estudo de viabilidade, minuta do edital e planilha de cálculos (http://www.receita.fazenda.gov.br/LicitacaoAudienciaPublica/default.htm ). Ver cópias.

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CONCORRÊNCIA SRRF04 Nº 02/2012

PREÂMBULO

No vigésimo oitavo dia do mês de maio de 2012, às 09:00 horas (horário de Recife), no AUDITÓRIO DO EDIFÍCIO SEDE DA SRRF04, Avenida Antôn io de Góes, nº 449, Térreo, Bairro do Pina, Recife-PE, a Comissão Especial para elaborar Estudo Sintético de Viabilidade Técnica e Econômica para implantação de Porto Seco, designada pela Portaria SRRF04 nº 227 de 10/05/2011, publicada no Boletim de Serviço (BS) nº 18, de 13/05/2011, alterada pela Portaria SRRF04 nº 471 de 04/10/2011, publicada no Boletim de Serviço (BS) nº 39, de 07/10/2011, reuniu-se em Audiência Pública destinada a possibilitar à sociedade o direito de manifestação sobre a documentação objeto da Concorrência para Outorga de Permissão para Prestação dos Serviços Públicos de Movimentação e Armazenagem de Mercadorias em Porto Seco, a ser instalado no Estado de Pernambuco, nos Municípios de Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho ou Ipojuca, conforme Aviso de Audiência Pública publicado no DOU nº 91 de 11/05/2012, dentro das condições nele contidas e das normas estabelecidas pela Lei 8.666/93 e demais legislações pertinentes. 1. DO OBJETO DA CONCORRÊNCIA

Deferir a permissão para prestação dos serviços públicos de movimentação e armazenagem de mercadorias, pelo prazo de vinte e cinco anos, em Porto Seco, para carga geral e frigorificada, a ser instalado nos Municípios de Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho ou Ipojuca compreendidos na Região Metropolitana de Recife/PE. 2. DA PUBLICAÇÃO OFICIAL O chamamento à audiência pública foi publicado no DOU, de 11 de maio de 2012, seção 3, páginas 81 e 82, e em jornal de circulação nacional ‘Valor Econômico’, referente aos dias 11, 12 e 13 de maio. Foi divulgado também, como matéria jornalística, em vários blogs eletrônicos, e publicado no site da Receita Federal, com anexo do estudo de viabilidade, minuta do edital e planilha de cálculos (http://www.receita.fazenda.gov.br/LicitacaoAudienciaPublica/default.htm). Ver cópias.

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CONCORRÊNCIA SRRF04 Nº 02/2012

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CONCORRÊNCIA SRRF04 Nº 02/2012

3. DO COMPARECIMENTO E DO CREDENCIAMENTO

No momento aprazado, às 09:00 horas, compareceram 55 (cinqüenta e cinco) participantes, conforme relacionados na tabela a seguir: QUADRO DE PARTICIPANTES NOME EMPRESA REPRESENTADA Alex Brenneken Twenty Six Trading Alexandre de Arruda Falcão Pólo Operadores Portuários Antonio Carvalho Junior LACHMANN Antônio Souza LOCALFRIO Cristina Ramires MVM Danilo Leão Cabral Ramos SANTOS BRASIL Eduardo Pimenta Emir Francisco Benelli Banrisul Armazéns Gerais Esteban Kinjô Escobar KIMERA Consulting Euza Pires SUATA Fabiana Blasiis ELOG Fabio Saboya Salles Junior RODRIMAR Felipe Filandejo de Aquino Machado Meyer Fernando Perez CONE Condomínio de Negócios Fernando Vilella Wilson, Sons Francisco Biazus Banrisul Armazéns Gerais Gilberto Vieira LOCALFRIO Helio V. Vaisman Wilson, Sons Henrique Lima de Miranda Costa TEGMA Gestão Logística Jair de Sousa ELOG João Emmanuel Poggi de Lemos Neto Queiroz Galvão João Helio Marques Russo ABEPRA José Alexandre Holderbaun Banrisul José Carlos Rodríguez Wilson, Sons Jose Edgard Laborde Gomes Marimex, despachos, transportes e serviços ltda José Roberto Campos SANTOS BRASIL Larissa Leda Sabino Machado Meyer Leonardo Cerquinho SUAPE Leonardo de Freitas Levy Moraes APM Terminals

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CONCORRÊNCIA SRRF04 Nº 02/2012

Lino Cabral Ecolog Terminais Luiz Cabral Mg3 Transporte e Logística Luiz Rossi ANPS Marcelo Loyo VALE SUPRIMENTOS Marcus Ramos PAMESA Maria Moraes de Barros Guimarães Barros Guimarães Advogados Mariana Maimone PAMESA Marina Peruzzo BCL – Brasil China Logística Mario Marcio Cid Guimarães LOCALFRIO Matheus de Mello Miller ABTRA Mauricio Luiz Simões Pires Ferreira Banrisul Armazéns Gerais Milvernes Neto CONE Condomínio de Negócios Mirella Bruscky Ernest Young Paulo Catharino Gordilho ABEPRA Paulo Cesar Santiago COLUMBIA Paulo Pinto Haucke Banrisul Armazéns Gerais Raquel Mendes Miranda CONE Condomínio de Negócios Renata Koellgen SILOTEC Ricardo Frydman LibraLogística Ricardo Vega Multiterminais Logística Integrada Roberto Martins Ferreira TEGMA Gestão Logística Rodrigo Aguiar Tecon Suape Sebastião Furquim LibraLogística Thiago Barbosa Vasconcelos de Alencar Vinicius Crechibene de O. Constantino Julio Simões Logística Vinicius José Zivieri Ralio Julio Simões Logística 4. APRESENTAÇÕES INICIAIS A Audiência foi aberta pelo Superintendente da Receita Federal na 4ª Região Fiscal, que dando boas vindas a todos, ressaltou a transparência do processo, discutido no âmbito da sociedade. Dando prosseguimento, proferiu-se apresentação inicial, destacando o formato de funcionamento da audiência pública, a motivação do estudo de viabilidade, os objetivos da audiência, a base normativa do processo licitatório, os principais aspectos do estudo de viabilidade e alguns pontos relevantes do edital, conforme cópia abaixo.

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CONCORRÊNCIA SRRF04 Nº 02/2012

Luiz Fernando Teixeira Nunes

Superintendente-Regional

Fátima Falcão

Chefe da Divisão de Administração Aduaneira

• Comissão Especial para elaborar Estudo Sintético de Viabilidade Técnica e Econômica para implantação de Porto Seco, constituída pela Portaria SRRF04 nº 227/2011, alterada pela Portaria SRRF04 nº 471/2011:

Presidente: Eni Sávio Nunes dos SantosMembros: Estevão de Oliveira Junior

Sergio Garcia da Silva Alencar

Tarcísio Olsen Maia Pereira

Representantes da SRRF04

AudiAudiAudiAudiAudiAudiAudiAudiêêêêêêêência Pncia Pncia Pncia Pncia Pncia Pncia Pncia Púúúúúúúública blica blica blica blica blica blica blica

ConcorrConcorrêência SRRF04 nncia SRRF04 nºº 02/201202/2012

Outorga de PermissOutorga de Permissãão para o para

implantaimplantaçãção de Porto Seco nos o de Porto Seco nos

municmunicíípios de Ipojuca, Cabo de Santo pios de Ipojuca, Cabo de Santo

Agostinho ou JaboatAgostinho ou Jaboatãão dos o dos

Guararapes.Guararapes.

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CONCORRÊNCIA SRRF04 Nº 02/2012

9h45 – 10h30 Apresentações da motivação, dos objetivos e do tema da Audiência Pública.

10h30 – 10h45 Pausa para entrega das perguntas e considerações escritas e registro de intenção para manifestação oral dos interessados.

10h45 – 11h00 Intervalo.

11h00 – 11h30 Plenária: Resposta às manifestações escritas.

11h30 – 12h00 Plenária: Manifestações orais (perguntas e respostas).

12h00 – 12h30 Manifestações orais finais dos participantes.

12h30 – 13h00 Manifestações finais da SRRF04 e encerramento da Audiência Pública.

Funcionamento da Audiência Pública

• Importância dos Portos Secos para o fluxo do comércio exterior.

• Ofício SDEC Nº 832/2010, de 02 de dezembro de 2010, solicitação do Governo do Estado de Pernambuco para iniciar os estudos para implantação de um novo Porto Seco no entorno do Porto de Suape.

• Apresentação institucional do Porto de Suape.

Motivação do Estudo de Viabilidade

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CONCORRÊNCIA SRRF04 Nº 02/2012

• Possibilitar à sociedade o direito de manifestação sobre a documentação objeto da Concorrência:

• 1º) Estudo SintEstudo Sintéético de Viabilidade Ttico de Viabilidade Téécnica e cnica e EconEconôômica para Implantamica para Implantaçãção de Porto Seco sob o de Porto Seco sob Regime de PermissRegime de Permissããoo

2º) Minuta do Edital da ConcorrMinuta do Edital da Concorrêência SRRF04 nncia SRRF04 nºº02/201202/2012

Objetivos da Audiência Pública

• Lei nº 9.491/1997 - altera procedimentos relativos ao Programa Nacional de Desestatização;

• Lei nº 8.987/1995 - dispõe sobre o regime de concessão e permissão da prestação de serviços públicos;

• Lei nº 9.074/1995 - estabelece normas para outorga e prorrogações das concessões e permissões de serviços públicos;

• Lei nº 8.666/1993 - institui normas para licitações e contratos da Administração Pública;

• Lei nº 10.833/2003 - dá outras providências relativas à legislação aduaneira;• Capítulo IV da Lei nº 12.350/2010 - dispõe sobre locais e recintos alfandegados;• Decreto nº 2.594/1998 - dispõe sobre o Programa Nacional de Desestatização;• Decreto nº 6.759/2009 - regulamenta a administração das atividades aduaneiras, e a

fiscalização, o controle e a tributação das operações do comércio exterior;• Decreto nº 6.759/2009 - regulamenta a administração das atividades aduaneiras, e a

fiscalização, o controle e a tributação das operações do comércio exterior;

Arcabouço normativo

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• Decreto nº 1.910/1996 - dispõe sobre a concessão e a permissão de serviços desenvolvidos em terminais alfandegados de uso público;

• Decreto nº 2.763/1998 - dispõe sobre a transferência de concessão ou permissão ou do controle societário da concessionária ou da permissionária prestadora de serviços em terminais alfandegados de uso público;

• Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal nº1.208/2011 - estabelece termos e condições para instalação e funcionamento de portos secos;

• Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal nº 109/2000 - estabelece termos e condições para a transferência de concessão ou permissão ou do controle societário da concessionária ou da permissionária prestadora de serviços em terminais alfandegados de uso público;

• Portaria RFB nº 3.518/2011 - estabelece requisitos e procedimentos para o alfandegamento de locais e recintos;

• Instrução Normativa TCU nº 27/1998 - dispõe sobre a fiscalização pelo Tribunal de Contas da União dos processos de desestatização .

Arcabouço normativo

Estudo de viabilidade (LINK)

DEMANDA ESTIMADA (2017): OPERAÇÃO PESO (Ton) VALOR (R$)

IMPORTAÇÃO

314.399 1.892.681.980,00

PREMISSAS OBSERVADAS NO CÁLCULO DA DEMANDA:

1º) Absorção de carga para o novo porto seco de 15% do montante de carga unitizada descarregada no porto de Suape e nacionalizada no estado;

2º) O dimensionamento da estrutura operacional mínima a ser exigida em edital do processo licitatório tomou por base a estimativa de captação para o 5º ano (2017);

3º) A movimentação base para aplicação do percentual acima referido foi obtida considerando a projeção de crescimento da carga portuária unitizada nacionalizada no estado com base em seu crescimento percentual médio nos últimos 04 anos (2007 – 2011).

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PREMISSAS OBSERVADAS NO DIMENSIONAMENTO FÍSICO DO PORTO SECO

1º Distribuição das cargas por tipo de acondicionamento: 80% conteinerizada e 20% paletizada;

2º Carga média utilizada por TEU – 13 tonelada.

Estudo de viabilidade (LINK)

DISCRIMINAÇÃO ÁREA (m²)

INICIAL 10º ANO 15º ANODepósito de carga geral (incluindo área para verificação física) 9.541 12.352 15.831

Depósito – recinto para guarda de amostras 69 97 136

Depósito – recinto de guarda de mercadorias apreendidas 346 486 681

Pátio (incluindo área de estacionamento) 23.300 27.700 37.700

Pátio para containeres vazios 387 542 761

Área exclusiva RFB 200 200 200

Área outros órgãos 100 100 100

Área administrativa da permissionária 1.362 1.730 2.288

ÁREA TOTAL ÚTIL PARA CONSTRUÇÃO DO PORTO SECO 34.499 42.082 56.129

Orçamento do investimento

Estudo de viabilidade (LINK)

ITEM INICIAL ANO 10

(acréscimo) ANO 15

(acréscimo) Equipamentos 3.060.600,00 199.200,00 5.757.600,00

Obras 26.488.024,54 6.795.584,61 10.087.831,02

Mobiliário - RFB 67.590,00 5.400,00 5.400,00

Mobiliário - permissionária 381.650,40 104.628,00 154.300,80

Informática – RFB 93.600,00 10.800,00 10.800,00

Informática - permissionária 318.000,00 79.200,00 115.200,00

Sistemas informatizados-permissionária 850.000,00 0,00 0,00

Veículos - permissionária 90.000,00 0,00 0,00

Outros sistemas - permissionária 70.000,00 0,00 0,00

TOTAL POR ETAPAS 31.419.464,94 7.194.812,61 16.131.131,82

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CUSTOS E DESPESAS ANUAIS DO PORTO SECO

Estudo de viabilidade (LINK)

Resumo dos custos e despesas

operacionais e despesas administrativas anuais

1 2 3 6 10 25 Total

Custos operacionais - Manutenção, combustível e seguro de carga.

- 294.395 699.664 823.384 1.005.629 1.442.044 27.933.429

Despesas operacionais - Salários dos setores operacional e comercial

- 2.311.382 4.622.765 6.015.777 6.015.777 8.321.348 171.078.776

Despesas administrativas - Salários do setor administrativo

- 597.279 1.194.559 1.244.767 1.244.767 1.307.528 30.017.719

Despesas administrativas - demais 283.426 2.679.225 5.075.024 5.561.226 5.561.226 6.258.766 139.875.347

TOTAL 283.426 5.882.282 11.592.011 13.645.154 13.827.400 17.329.686 368.905.271

Estudo de viabilidade (LINK)

CUSTOS E DESPESAS ANUAIS DO PORTO SECO

(Detalhamento das despesas administrativas)

Ano 1 2 3 6 11

Despesas administrativas 283.426 2.679.225 5.075.024 5.561.226 6.258.766 139.875.347

Treinamentos - 16.200 32.400 42.400 58.200 1.198.400 Energia - 253.209 506.418 692.264 969.549 19.777.011 Água - 18.760 37.519 49.099 67.396 1.387.747 Telefone - 25.800 51.600 63.600 80.400 1.704.600 IPTU 206.250 404.910 603.570 705.504 773.649 17.554.129

Limpeza - 366.676 733.351 894.593 1.190.767 24.901.204

Vigilância - 1.382.435 2.764.870 2.764.870 2.764.870 64.974.436

Consultoria Jurídica 37.320 37.320 37.320 37.320 37.320 933.000

Consultoria Auditoria 10.000 10.000 10.000 10.000 10.000 250.000

Consultoria Contábil 29.856 29.856 29.856 29.856 29.856 746.400

Material de Escitório/Informática/Limpeza - 7.560 15.120 18.720 23.760 502.920

Seguro predial e contra incêndio - 1.500 3.000 3.000 3.000 70.500

Comunicação/Publicidade/Festivas - 125.000 250.000 250.000 250.000 5.875.000

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FLUXO DE CAIXA DO EMPREENDIMENTO(DRE- Demonstração do Resultado do Exercício Anual)

Estudo de viabilidade (LINK)

Origem do dado1 2 3 ... 5 6 ... 10 11 ... 25CUST OS E DESPESAS Anexo VI 283.426 5.882.282 11.592.011 11.661.370 13.645.154 13.827.400 17.056.075 17.329.686 DEPRECIAÇÃO Anexo V - 976.353 1.952.705 1.952.705 2.341.407 2.071.087 3.343.079 1.012.301 TOTAL 283.426 6.858.634 13.544.717 13.614.075 15.986.562 15.898.487 20.399.155 18.341.987

COMPOSIÇÃO DA RECEITA % 1 2 3 ... 5 6 ... 10 11 ... 25DISPÊNDIO ANUAL 283.426 6.858.634 13.544.717 13.614.075 15.986.562 15.898.487 20.399.155 18.341.987 FUNDAF médio 5,96 22.215 537.578 1.061.632 1.067.068 1.253.024 1.246.120 1.598.882 1.437.641 PIS/COFINS 6,00 22.364 541.186 1.068.757 1.074.230 1.261.433 1.254.483 1.609.612 1.447.290 ISSQN 3,00 11.182 270.593 534.379 537.115 630.717 627.242 804.806 723.645 LUCRO ANT ES DO IR 9,00 33.546 811.779 1.603.136 1.611.345 1.892.150 1.881.725 2.414.419 2.170.935 SUBTOT AL 23,96 RECEITA BRUTA ESPERADA 372.733 9.019.772 17.812.620 17.903.833 21.023.884 20.908.058 26.826.874 24.121.499 (IRPJ) (15% até R$20mil e 25% acima de R$20mil) 25,00 8.386 202.945 400.784 402.836 473.037 470.431 603.605 542.734 (CSLL) 9,00 3.019 73.060 144.282 145.021 170.293 169.355 217.298 195.384 SUBTOT AL 76,04 RESULTADO LÍQUIDO 22.140 535.774 1.058.070 1.063.488 1.248.819 1.241.939 1.593.516 1.432.817

%1 2 3 ... 5 6 ... 10 11 ... 25

RECEITA BRUTA ESPERADA - 9.019.772 17.812.620 17.903.833 21.023.884 20.908.058 26.826.874 24.121.499 (PIS/COFINS) 6,00 - 541.186 1.068.757 1.074.230 1.261.433 1.254.483 1.609.612 1.447.290 (ISSQN) 3,00 - 270.593 534.379 537.115 630.717 627.242 804.806 723.645 (FUNDAF médio) 5,96 - 537.578 1.061.632 1.067.068 1.253.024 1.246.120 1.598.882 1.437.641 RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA - 7.670.414 15.147.852 15.225.420 17.878.711 17.780.213 22.813.574 20.512.922 (CUSTOS E DESPESAS) 283.426 5.882.282 11.592.011 11.661.370 13.645.154 13.827.400 17.056.075 17.329.686 (DEPRECIAÇÃO) - 976.353 1.952.705 1.952.705 2.341.407 2.071.087 3.343.079 1.012.301 RESULTADO ANTES DO IR e CSLL (283.426) 811.779 1.603.136 1.611.345 1.892.150 1.881.725 2.414.419 2.170.935 (IRPJ) (15% até R$20mil e 25% acima de R$20mil) 25,00 - 200.945 398.784 400.836 471.037 468.431 601.605 540.734 (CSLL) 9,00 - 73.060 144.282 145.021 170.293 169.355 217.298 195.384 RESULTADO DO EXERCÍCIO (283.426) 537.774 1.060.070 1.065.488 1.250.819 1.243.939 1.595.516 1.434.817

ANOSTABELA AUXILIAR

ANOSDISPÊNDIO ANUAL

ANOSDEMONSTRATIVO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

FLUXO DE CAIXA DO EMPREENDIMENTO(Avaliação – VPL e TIR)

Estudo de viabilidade (LINK)

1 2 3 ... 5 6 ... 10 11 ... 2520.946.310 10.473.155 7.194.813 16.131.132

(283.426) 537.774 1.060.070 1.065.488 1.250.819 1.243.939 1.595.516 1.434.817 - 976.353 1.952.705 1.952.705 2.341.407 2.071.087 3.343.079 1.012.301

(21.229.736) (8.959.028) 3.012.775 (4.176.620) 3.592.226 (12.816.106) 4.938.596 2.447.118

(INVESTIMENTO)RESULTADO DO EXERCÍCIO

DEPRECIAÇÃOFLUXO LÍQUIDO DE CAIXA

ANOSFLUXO DE CAIXA

TAXA DE ATRATIVIDADE (WACC) 6,47%

VPL (R$ 3.105.902)

TIR Modificado 6,09%

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PREMISSAS PARA O CÁLCULO DAS TARIFAS:

1º) Percentual da receita principal (movimentação e armazenagem) na receita total: 75%;

2º) Percentuais de participação na receita principal por tipo de operação: 80% armazenagem e 20% movimentação.

Estudo de viabilidade (LINK)

% Receita (R$) Peso (ton) m³/ton Valor Imp. (R$) Giro Tarifa

80% 334.065.745

TA% do valor CIF/FOB 10 dias ou fração 100% 334.065.745 74.071.999.808 3 0,15

20% 83.516.436

TM R$ por m3 100% 83.516.436 11.947.097 2,54 2,75

ARMAZENAGEM

MOVIMENTAÇÃO

IMPORTAÇÃO / EXPORTAÇÃO

CÁLCULO DAS TARIFAS

Estudo de viabilidade (LINK)

AJUSTE PROGRESSIVO DAS TARIFAS PARA:

1º) ATINGIMENTO DO VPL = ZERO; E

2º) TIR = TAXA DE ATRATIVIDADE

1ª opção -Resultado sem

ajuste

2ª opção -ajuste à média do

mercado

3ª opção -ajuste da 1ª opção

+

4ª opção - ajuste da 1ª opção

+

5ª opção - ajuste da 1ª

opção +Tarifa Unidade 1,00% 3,00% 2,26%

TA % 0,1503 0,3450 0,1518 0,1548 0,1537

TM R$/m³ 2,7538 4,9306 2,7814 2,8365 2,8161 VPL (3.105.703) 161.111.744 (1.730.355) 1.020.342 2.583,97 TIR 6,09% 16,20% 6,26% 6,59% 6,47%

ARMAZENAGEM

MOVIMENTAÇÃO

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CONCLUSÃO

Estudo de viabilidade (LINK)

TABELA DE TARIFAS MÁXIMAS IMPORTAÇÃO/EXPORTAÇÃO Unidade Valor

ARMAZENAGEM TA Valor CIF/FOB das Mercadorias % 0,15 MOVIMENTAÇÃO

TM por m3 R$/m³ 2,82

VPL R$ 2.583,97 TIR 6,47%

Pontos relevantes:

1º) Localização do empreendimento entre os municipios de Ipojuca, Cabo de Santo Agostinho ou Jaboatão dos Guararapes;

2º) Proibição da participação de consórcios;

3º) Inversão das fases da concorrência, sendo que primeiramente serão avaliadas as propostas e posteriormente a habilitação;

4º) O prazo para a sessão de entrega dos envelopes será de 4 a 5 meses após a publicação do edital;

Minuta do Edital (LINK)

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5º) Conteúdo do envelope de proposta:- Prazo para início de funcionamento (máximo 18 meses);- Tarifas (limitado ao teto do estudo de viabilidade da Receita);- Demonstrativo de viabilidade econômica; - Tabela de receitas acessórias.

6º) Conteúdo do envelope de habilitação:- Licença Prévia ambiental;- Declarações de uso do imóvel com exclusividade e pelo prazo total da permissão;- Autorização da prefeitura;- Projeto; etc...

Minuta do Edital (LINK)

7º) O valor do recolhimento para o FUNDAF será fixo: 6% na importação e 2 % na exportação;

8º) A vigência da permissão será de 25 anos prorrogáveis por mais 10 anos;

9º) Após a assinatura do contrato de permissão a permissionária deverá obter o alfandegamento do recinto para poder iniciar o funcionamento do Porto Seco.

Minuta do Edital (LINK)

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5. RECEBIMENTO DAS PERGUNTAS ESCRITAS E SUAS RESPECTIVAS RESPOSTAS 5.1. Danilo Cabral, Santos Brasil:

Consideração: Considerando as exigências dos órgãos ambientais, a obtenção da

“LP” (Licença Ambiental Prévia) pode levar 12 meses, mesmo que não haja grandes restrições ou problemas de relevância. Dessa forma, solicita que o prazo do edital seja de 12 meses, ou ainda, uma outra solução seria o aumento do prazo para o início de funcionamento ser aumentado para 24 meses, com a ‘LP’, nesse caso tendo que ser obtida dentro do mesmo período. RESPOSTA: Vide resposta à questão semelhante no item 7.7 5.2. João Poggi, Queiroz Galvão:

Pergunta: No EVTE, foi adotada a premissa de absorção de 30% da larga IMP, superior a 20 dias. Como foi considerado, para efeito de viabilidade, o TECON 1, já em 2012, alfandegamento do Atlântico, recente ampliação do TECON, e ainda sua capacidade

F i m

Audiência Pública – Porto Seco

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de nova expansão em 5 há. Diante do quadro apresentado, o estudo contínua com resultado viável? RESPOSTA: Sim. A expansão da zona primária, não prejudica a captação de carga pela zona secundária (portos secos). A captação da zona secundária está fundada na diferença de custos de armazenagem, relevantes nas cargas com período de cobrança superior a 20 dias. O estrangulamento da zona primária aumentaria a transferência para a zona secundária, porém, o contrário (sobra de espaços para armazenamento na zona primária), continuaria sem reflexo para aquelas cargas com longo período de cobrança, uma vez que, por mais que os custos da área portuária fossem reduzidos, continuariam superiores às tarifas e preços praticados em portos secos. 5.3. BCL: Pergunta: Sobre a autorização para utilização do imóvel. Pode ser locação? Pode ser cessão dos direitos de uso? Ou o instrumento jurídico não é relevante? RESPOSTA: Qualquer hipótese é possível, desde que formal e legal. 5.4. Francisco Biazus – Banrisul Armazéns Gerais – Canoas – RS:

Pergunta: a) Tabela para estudo de viabilidade com valores sem correção pelo prazo de 25 anos? RESPOSTA: A metodologia do fluxo de caixa e sua análise de viabilidade pelo VPL e TIR não adota correção monetárias das parcelas futuras;

b) não permite cobrar o segundo período de armazenagem? 100%? RESPOSTA: Não. A cobrança dos períodos seguintes é sempre pela mesma tarifa;

c) Não permite optar por melhor escolha para cobrança (Ad valorem, por peso ou por m² ou m³)? RESPOSTA: Não. A cobrança se dará apenas por uma modalidade de tarifa para a armazenagem (% CIF) e para movimentação (R$/m³).

Consideração: O item 5.2.2.1- A tabela de tarifa máxima torna o empreendimento inviável! RESPOSTA: O estudo mostra que não.

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5.5. Henrique – TEGMA:

Pergunta: 1. O prazo para a licença ambiental prévia não seria insuficiente, considerando o prazo entre edital e entrega dos envelopes: RESPOSTA: Estimamos um prazo entre a publicação do edital e abertura dos envelopes entre 5 e 6 meses. O órgão ambiental estadual possui prazo legal de 03 meses para análise de demandas.

2. Qual a participação do porto seco atual? A participação proposta de 15% não seria uma participação alta de crescimento? RESPOSTA: Em média, o atual porto seco tem captado 6,5% do fluxo de carga geral descarregado pelo porto de Suape e nacionalizado no estado de PE. Com sua transferência para localidade próxima ao porto de Suape e ampliação de área, estimamos seu nivelamento ao mesmo potencial de captação do futuro porto seco, com um aumento de sua captação de carga dos atuais 6,5% para 15%;

3. O custo do terreno foi considerado? Qual o tamanho e custo? RESPOSTA: Inicialmente não. Analisaremos a questão. Considerando o acréscimo legal de cada município em relação à área útil, estimamos uma área total (incluída da ampliação possível) de 7 hectares. Levantamento informais indicam um custo médio de terreno na região de implantação do porto seco de R$ 200,00/m².

5.6. Paulo Santiago – Columbia: Pergunta: 1) No caso da empresa inicial a operação com, por exemplo, 100.000 m² de área, os 100% de ampliação seriam sobre estes 100 mil ou sobre 56 mil m² exigidos no edital? RESPOSTA: A ampliação permitida (100%) se aplica sobre o somatório da área mínima inicialmente prevista para o pátio e armazém;

2) Confirmar a necessidade ou não de armazém frigorificado. O Edital só fala em tomadas reefer. Pode ser construído? Pode ser cobrado? RESPOSTA: Não há necessidade pelo edital de armazém frigorificado. A comissão entendeu que tal estrutura deve ser implantada de acordo com a demanda de mercado e conveniência do permissionário em sua exploração. Um mínimo de 50 tomadas reefer é

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exigido como requisito inicial. O edital permite o acréscimo de até 100% da tarifa para cobrança dos custos adicionais de refrigeração;

3) A questão da necessidade de escanear container já foi esclarecida. Só após o 11º ano, é isto mesmo? RESPOSTA: Não. O scanner de container está previsto na Lei 12.350/2010 e Portaria RFB 3.518/2011. Sua exigência está prevista para uma movimentação média de 100 TEU’s/dia ou 36.000/ano. Tal montante, na previsão do estudo de viabilidade, ocorre apenas no 11º ano. Porém, na prática, sua exigência poderá ocorrer antes ou depois, quando o terminal estiver movimentando o montante destacado;

4) No caso de haver ramal ferroviário, isto é condição de desempate, por exemplo? RESPOSTA: Não. Os critérios de desempate estão expressamente previstos no edital. 5.7. Vinicius Crechibene de Oliveira Constantino – Yolanda Logística, Armazém, Transporte e Serviços Gerais Ltda: Pergunta: 1) Quando foi realizado o estudo de viabilidade técnico e econômico sobre o objeto da licitação em referência e qual o período de sua análise? RESPOSTA: Foi iniciado no segundo semestre de 2011. O período de sua análise é de normalmente 05 anos passados. Em alguns pontos, a análise envolve os últimos 10 anos;

2) O referido estudo de viabilidade técnico e econômico considerou que a área de atuação do EADI da Permissionária Yolanda logística, Armazém, Transporte e Serviços Gerais Ltda (Yolanda) abrange os municípios de Abreu e lima, Araçoiaba, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Igarasu, Ilha de Itamaracá, Ipojuca, Itapissuma, Jaboatão dos Guararapes, Moreno, Olinda, Paulista, Recife e São Lorenço da Mata? RESPOSTA: Não. Tal análise é irrelevante à licitação de um segundo porto seco. A empresa adquiriu no processo licitatório o direito à permissão de exploração de um porto seco e não o monopólio de uma jurisdição. A licitação de um segundo porto seco visa à ampliação da estrutura de zona secundária, planejando-a à perspectiva de crescimento das duas próximas décadas e meia, com fomento à competição, na forma prevista na Lei 8.987/95, que trata das concessões e permissões de serviço público. De qualquer forma, os municípios citados referiam-se apenas aos municípios de possível instalação do porto seco a ser licitado, e não à sua jurisdição de exploração. O monopólio interessa apenas àquele que o explora. A competitividade, sob a pressão que lhe é intrínseca, ousa inovações, adapta-se a adversidades, cria soluções, numa dinâmica alinhada às mudanças e desafios de uma sociedade. Não pode este está encoberto exatamente no manto público.

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(Lei 8.987/95 - Art. 16. A outorga de concessão ou permissão não terá caráter de exclusividade, salvo no caso de inviabilidade técnica ou econômica justificada no ato a que se refere o art. 5o desta Lei. ...Art. 29. Incumbe ao poder concedente: ... XI - incentivar a competitividade)

3) No referido estudo de viabilidade técnico e econômico foi considerada a prorrogação da vigência da atual permissão de serviços públicos de movimentação e armazenagem de mercadorias na estação aduaneira interior na região metropolitana do Recife por mais 10 (dez) anos, ou seja, de 04 de junho de 2008 a 03 de junho de 2018, conforme segundo termo aditivo ao Contrato de permissão de serviços públicos-EADI/RMR, firmado entre a união Federal e a Yolanda no dia 02 de junho de 2008? RESPOSTA: O estudo em questão considerou a exploração da zona secundária por dois portos secos, com absorção de 15% do fluxo de carga unitizada descarregado no porto de Suape e nacionalizado no estado de Pernambuco.

4) No referido de viabilidade técnico e econômico foi considerado que a permissionária Yolanda neste ano de 2012 irá transferir o EADI para o município de Cabo de Santo Agostinho, na rodovia BR 101-Sul, S/N, km 93,4, conforme autorizado no terceiro termo aditivo ao contrato de permissão de serviços públicos – EADO/RMR, firmado entre a União Federal e a Yolanda no dia 14 de maio de 2012? RESPOSTA: Sim, tal previsibilidade consta do item 12.6, do ANEXO II;

5) No referido estudo de viabilidade técnico e econômico foi considerada que a nova localidade do EADI da permissionária Yolanda, após conclusão da Express Way prevista para outubro de 2012, ficará a 15 km de deslocamento para o porto de Suape? RESPOSTA: O estudo destaca previsão de aumento da captação de carga do atual porto seco de 6,5% para 15% devido sua transferência para proximidade do porto de Suape. Ver item 12.6 do ANEXO II do estudo de viabilidade;

6) No referido estudo de viabilidade técnico e econômico foi considerado que a nova localidade do EADI da permissionária Yolanda dispõe de 149.730 m² (cento e quarenta e nove mil, setecentos e trinta metros quadrados), com previsão de 30.000 m²(trinta mil metros quadrados) de armazém coberto, 16.000 m² (dezesseis mil metros quadrados) de câmera fria, 40.000 m² (quarenta mil metros quadrados) de pátio para container, dentre outros equipamentos e investimentos a serem realizados na nova área pela Yolanda? RESPOSTA: Não, o estudo em questão é de novo porto seco a ser licitado e não do EADI Yolanda. A proximidade do porto e aumento de sua estrutura foi considerado na previsão de aumento de sua captação, conforme já destacado;

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7) Qual o volume de cargas movimentado pelo porto de Suape, segundo

levantamento feito pelo estudo de viabilidade técnico e econômico mencionado no item 1, supra? Considerando este volume, qual o percentual correspondente à importação? Desse volume de importação, qual percentual de cargas realmente utiliza a zona secundária para desembaraço aduaneiro? RESPOSTA: O estudo apenas considerou a carga de importação descarregada no porto de Suape e nacionalizada no estado. Neste, ficou fundamentado não ser apta para captação em porto seco a carga de exportação. Ver abaixo quadro do montante de carga importada e nacionalizada em porto seco;

8) Considerando (i) o volume de carga decorrente de importação no porto de Suape que realmente utiliza porto seco para o desembaraço aduaneiro, (ii) a nova instalação e condições do EADI Yolanda no município de Cabo de Santo Agostinho e (iii) a prorrogação da vigência da sua permissão para até 03 de junho de 2018, é necessário outro porto seco para atender a demanda do porto de Suape, assegurando aos dois operadores o retorno financeiro do investimento previsto? RESPOSTA: Pelo atual montante de carga movimentado no porto de Suape e perspectivas futuras, diante dos grandes investimentos em curso, não há motivos para a exploração da zona secundária ficar restrita a apenas um permissionário. Busca-se, com o crescimento da demanda, o aumento da competitividade, prevista em lei, que tanto edifica a qualidade dos serviços e modicidade dos preços. O estudo de viabilidade em questão apontou viabilidade para o novo porto seco num cenário de dois permissionários, com idêntica margem de captação para os dois operadores. Enfim, se o atual porto seco passa por investimentos para aumento de sua estrutura, presume-se sua aferição de viabilidade no mercado, uma vez que a realiza por vontade própria e não por determinação do poder permitente, e com o conhecimento da entrada de novo operador na zona secundária;

9) Para assegurar o retorno financeiro do investimento de dois EADI’s no entorno do porto de Suape, como ficará o valor das tarifas considerando o real volume de cargas decorrente de importação pelo referido porto que utiliza a zona secundária para o desembaraço aduaneiro? RESPOSTA: A tarifa máxima será sempre aquela proveniente do processo licitatório. A competição entre os dois portos secos poderá reduzir a tarifa cobrado dos usuários, na busca de cargas;

10) O estudo de viabilidade técnico financeiro mencionado no item 1, supra, considerou eventual redução de demanda caso haja aumento no valor da tarifa, necessário para manter a operação de dois EADI’s no entorno do porto de Suape?

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RESPOSTA: Não. A tarifa máxima possível a ser praticada é aquela decorrente do processo licitatório. A experiência econômica mostra que a competição reduz preços, e não o contrário. O cenário de volume de carga importada no estado é, no mínimo, 10 vezes aquele observado quando da licitação do primeiro porto seco (ver quantitativos na tabela abaixo). A entrada de um segundo permissionário, sob qualquer hipótese, não poderia ser tomado como quebra do equilíbrio econômico financeiro, suficiente a se autorizar a revisão das tarifas, muito menos quando este porto seco empreende triplicação de sua área;

11) Há previsão de instalação de porto seco em outras localidades em Pernambuco que realmente necessitam desse serviço, a exemplo do entorno do município de Goiana, onde haverá a instalação de pólos automobilístico e farmacoquímico? RESPOSTA: Ainda não. Quando da instalação destes pólos citados, frente a uma demanda de mercado, é possível se realizar novo estudo. FLUXO DE CARGA – IMPORTAÇÃO (JE- Jurisdição de Estudo)

ANO DESEMBARQUE CIF REAL IMP PESO LIQ KG CRESC. % 2003 Porto de Suape (PE) 506.812.031 126.937.903 24%

2004 Porto de Suape (PE) 1.221.522.226 295.519.789 133%

2005 Porto de Suape (PE) 1.276.139.081 398.920.851 35%

2006 Porto de Suape (PE) 1.569.937.684 505.857.154 27%

2007 Porto de Suape (PE) 2.346.915.793 981.583.520 94%

2008 Porto de Suape (PE) 3.068.961.394 985.642.681 0%

2009 Porto de Suape (PE) 3.458.478.636 926.792.235 -6%

2010 Porto de Suape (PE) 4.546.065.880 1.283.363.451 38%

2011 Porto de Suape (PE) 6.196.297.673 1.396.649.815 9%

Fonte: DW Aduaneiro - CRESC.% - Crescimento percentual do peso em relação ao ano anterior. MONTANTES DO FLUXO DE CARGA NACIONALIZADOS EM PORTO SECO

ANO CIF REAL IMP % CIF PESO LIQ IMP % PESO CIF/PESO 2005 162.360.998 12,7% 28.932.105 7,3% 5,61 2006 183.707.196 11,7% 27.513.219 5,4% 6,67 2007 195.403.182 8,3% 36.205.214 3,7% 5,39 2008 279.256.810 9,1% 40.969.052 4,2% 6,81 2009 368.014.630 10,6% 61.312.718 6,6% 6,00 2010 491.927.415 10,8% 82.887.997 6,5% 5,93

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2011 634.163.821 10,2% 90.496.913 6,5% 7,00 Fonte: DW Aduaneiro. Montantes percentuais do fluxo de carga (item 2) 6. QUESTIONAMENTOS E MANIFESTAÇÕES ORAIS 6.1. Danilo Ramos – Santos Brasil: Questionou a exigência de licença prévia ambiental na fase de habilitação. RESPOSTA: Idêntica ao item 7.7. 6.2. Alex Brenneken - Twenty Six Trading: Questionou a tarifa de movimentação em metro cúbico. E também se há previsão de reajuste de tarifas. RESPOSTA: Foi explicado que a intenção na elaboração do edital foi simplificar a planilha de tarifas, e que a tarifa de movimentação por metro cúbico foi considerada a mais adequada. Foram explicadas as modalidades de revisão e reajuste de tarifas constante do edital. 6.3. Paulo Catharino Gordilho – Abepra: Congratulou a Recita Federal pela realização da Audiência Pública. 6.4. Roberto - Consultor da Elística: Questionou a taxa de atratividade, considerando-a baixa e sugeriu a inclusão de despesa com aquisição de terreno. RESPOSTA: Foi explicado que a taxa de atratividade foi calculada pela STN (Vide resposta ao item 7.7). Em relação ao valor do terreno será estudado a inclusão desta despesa no estudo. 6.5. João Emmanuel Poggi de Lemos Neto – Queiroz Galvão: Questionou se a Receita pretende regular a transferência de carga para a zona secundária. RESPOSTA: Foi explicado que A Receita pretende propor regulação para o setor de Portos Secos. 6.6. Cristina Ramires – MVM: Parabenizou pelo trabalho 6.7. Mateus Miller – Abtra: Congratulou a forma que o trabalho está sendo conduzindo. 6.8. Luiz Rossi - Anps: Parabenizou a Receita Federal pelo trabalho.

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7. PERGUNTAS E CONSIDERAÇÕES ENCAMINHADAS PARA A CAIXA ELETRÔNICA INSTITUCIONAL ([email protected]) ATÉ O DIA 01/06/2011, ÀS 17:00 H 7.1. APM Terminals

[email protected] 29/05/2012 15:19

Bom dia, Atendendo ao convite realizado ontem durante a audiência pública sobre o edital de licitação do Porto Seco de Suape, envio abaixo alguns comentários sobre o material divulgado até o momento. • Apesar do prazo fornecido para apresentação dos documentos necessários para a habilitação à concorrência ser superior ao prazo legal necessário para a obtenção de uma LP, entendemos que o prazo de 4 a 5 meses não contempla a fase de estudos necessários para a solicitação da LP. Entendemos que não há necessidade de EIA/RIMA para esse tipo de projeto, mas ainda assim, um PCA detalhado ou mesmo simplificado pode demorar de 2 a 3 meses para ser elaborado. Diante desse cenário, seria essencial fornecer prazo maior para que os interessados pudessem participar de forma isonômica com as empresas locais que já possuem LP para esse tipo de projeto. • Durante toda a audiência pública foi mencionado a concorrência deste novo Porto Seco em relação ao único Porto Seco existente na região e futuramente ao Porto Seco que poderia ser estabelecido na cidade de Goiana. Entretanto, nada foi comentado sobre a competição com áreas alfandegadas em zona primária, tais como Suata/Atlântico e Rapidão Cometa (em processo de alfandegamento). Por possuírem escopo de atividades muito semelhantes ao de um Porto Seco, entendo que essas empresas deveriam ser consideradas no estudo de viabilidade do terminal. Coloco-me à disposição para fornecer mais detalhes por telefone e aproveito para parabenizar a Receita Federal pela iniciativa. Cordialmente, Leonardo Levy RESPOSTA: Adotaremos um prazo de 06 meses entre a publicação do edital e abertura do dos envelopes, de forma a permitir a todos os interessados o devido licenciamento de suas áreas. Com relação aos demais recintos de zona primária, a ampliação da SUATA-ATLÂNTICO já se encontrava destacada no estudo (no item 12.4 do ANEXO II). Acresceremos o destaque ao Rapidão Cometa. Com relação ao reflexo de suas ampliações, destaco trecho do estudo sobre a questão:

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“Interessante observar, que pela motivação de transferência de cargas para a zona secundária, indiferente ficaria a situação (captação) pela ampliação de estrutura na zona primária, uma vez que, por maior que fosse a competitividade entre as instalações desta, nunca estariam na condição de baixos custos da zona secundária. Além dos altos valores pagos no arrendamento de instalação portuária, passam por enormes problemas na contratação da mão de obra avulsa, gerida pelo OGMO e com captação exclusiva das entidades estivadoras, numa complicada relação patronal-sindical, de conseqüente elevação do custo da mão de obra.

É notória a ampliação de estrutura por que passará a zona primária do porto de Suape nos próximos anos, com a duplicação da SUATA-ATLÂNTICO (de 1,7 ha para 3,4 ha), a entrada do RAPIDÃO COMETA (01 ha) e o início de operação do segundo terminal molhado de containeres (TECON 1), com área de 32 ha. Porém, pelos fundamentos anteriormente destacados, julgamos irrelevante tal aspecto no potencial de captação da zona secundária. Talvez aumente a capacidade de retenção das cargas com período de liberação até 10 dias. Aumentará, sim, a capacidade de captação de cargas pelo porto no cenário regional.”

7.2 TEGMA [email protected] 01/06/2012 11:04

Prezados senhores, Seguem questionamentos sobre a Concorrência SRRF04 nº 02/2012: • Estimativa de volumes:

• A premissa de que esse Porto Seco absorverá 15% da carga conteinerizada da região nos parece muito agressiva, dado que o EADI atual absorve apenas 6%.

RESPOSTA: O atual EADI localiza-se a 50 km do porto de descarga e dentro de um centro urbano, enfrentando toda uma dificuldade de tráfego, comum a qualquer centro urbano. Por se encontrar jurisdicionado a unidade administrativa diferente daquela jurisdicionante do porto de descarga, realiza sua transferência de carga na modalidade DTA, com intervenção funcional em toda a operação, desde a saída até a chegada, para cada unidade de carga, em procedimento realizado apenas em dias úteis e em dois horários pré-estabelecidos. Considerando que o porto seco em estudo ficará sob a jurisdição da mesma unidade responsável pelo porto de descarga (Alfândega do Porto de Suape), tais transferências serão realizadas sob procedimento simplificado de controle aduaneiro, denominado DTC (Declaração de Transferência de Containeres, IN 248/2002, art. 5º, V). A unidade possui tratamento operacional interno com dispensa de etapas do procedimento no

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SISCOMEX TRÂNSITO, de forma a torná-lo independente da atuação funcional, automatizando a liberação pelo simples registro da declaração (DTC). Tal tratamento permite contínuo processo de transferência, limitado apenas pela logística dos intervenientes privados envolvidos. Acrescentando-se a tal aspecto uma localização próxima ao porto de descarga, permite-se a transferência integral das unidades de carga descarregadas de um navio e destinadas ao porto seco em menos de 24 horas, numa logística de baixo custo e, talvez até, sem o pagamento de armazenagem no terminal de descarga.

• O crescimento de 7% ao ano adotado no modelo por 25 anos nos parece

muito otimista. RESPOSTA: O crescimento em peso do montante de carga importada no país cresceu nos últimos 10 anos 6%. O montante de carga descarregado no porto de Suape e nacionalizado no estado cresceu uma média anual de 140% nos últimos 9 anos; 35%, nos últimos 5 anos; 14%, nos últimos 3 anos; 25%, nos últimos 2 anos; 8,8%, no último ano. O Estado de Pernambuco passa por momento ímpar no seu desenvolvimento econômico, com investimentos públicos e privados previstos para os próximos anos aproximadamente de R$ 70 bilhões, muitos deles de grande importância na estruturação de novos segmentos econômicos, como a primeira refinaria de óleo pesado no país, as fábricas de PTA, PET e filamentos de poliéster, um parque naval (com um estaleiro operando e dois em construção), uma fábrica automotiva, a ligação ferroviária com o interior do nordeste, etc, o que indica manter o estado crescendo com médias superiores à nacional por mais alguns anos. Suape possui localização central em relação ao nordeste do país e América Latina; é um porto industria, com enorme retroárea para instalação de complexo industrial; apresenta águas profundas (calado operacional de 15,5 m), modernas instalações portuárias e modelo de exploração econômico (privatizado), que, cada vez mais, atraem novos investimentos na área portuária e industrial, já sendo visto pelos armadores internacionais como o porto que poderá realizar, na Costa Atlântica da América do Sul, as operações de "transhipment" para todo o nordeste e parte do país (baldeação de cargas de navios de grande porte, full-containers de 4ª geração, para navios de menor porte).

O Nordeste parece ter consolidado uma margem de crescimento superior àquela do país. Uma grande massa de nordestinos começa a retornar a seus estados de origem, representando uma oferta de mão obra já formada e um crescimento acentuado no mercado consumidor. E Suape é o porto concentrador desta região em expansão.

Tais aspectos econômicos fundamentaram a adoção de margem de crescimento para os próximos 25 anos de 7% a.a.

Montantes de cargas nacionalizadas - importação

ANO Brasil Jurisdição de estudo 2001 96.304.456.126 2002 97.628.768.687 102.532.732

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2003 100.054.685.088 126.937.903 2004 105.880.958.467 295.519.789 2005 95.325.452.813 398.920.851 2006 104.803.471.393 505.857.154 2007 121.045.162.520 981.583.520 2008 127.150.891.807 985.642.681 2009 106.826.529.967 926.792.235 2010 142.890.693.690 1.283.363.451 2011 154.001.046.814 1.396.649.815

• Pessoal

• Os custos de pessoal foram calculados com 68% de encargos sobre o salário bruto, porém estão sem benefícios. Pela nossa experiência, os benefícios representam pelo menos uns R$ 800 adicionais mensais por funcionário.

RESPOSTA: Incluídos, conforme demonstrativo abaixo, referente a valor fixo por funcionário/mês.

Benefícios considerados

Assistência Médica 250,00 Refeição 200,00 Cesta Básica 70,00 Transporte 90,00 Seguro de Vida 10,00 Uniforme e EPI 50,00 Participação nos lucros 100,00 Total (funcionário/mês) 770,00

• Custos e Despesas

• Qual a memória de cálculo para os R$14,60 de combustível por TEU movimentado?

RESPOSTA: Consta do Estudo de Viabilidade ANEXO VI, item 1.1, conforme segue:

CONSUMO POR EQUIPAMENTO MOV. Reach stacker Empilhadeira Empilhadeira Empilhadeira

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CARGA/EQUIPAMENTOS 45 t 7 t 2,5 t Elétrica 1,5 t

Produção equipamento 7,5 containeres/hora

8 containeres vazio/hora

0,5 desunitização/hora

20 movimentações/h

Consumo combustível - energia elétrica

15 litros/h*¹ (diesel)

08 litros/h (diesel)

2 kg GLP/hora 3 kw

Custo unitário combustível R$ 2,10/litro R$ 2,10/ litro R$ 60,00/20 kg R$ 0,25/kwh*² Custo/h por equipamento R$ 31,50 R$ 16,80 R$ 6,00 R$ 0,75

_____________________________________________________________________________________________ (*¹) – Fonte: http://www.logismarket.ind.br/ip/equiport-empilhadeira-para-manuseio-de-conteiner-cheio-reach-stacker-terex-modelo-tfc45-659687.pdf (página 3) (*²) – Fonte: http://www.celpe.com.br/Aplicacoes/Orientacao/orientacoes_energia.asp?c=1368&tensao=Alta (arredondamos de R$ 0,222 para R$ 0,25, considerando custos adicionais com demanda no horário de ponta (17:30 h – 20:30 h) e fator de ajuste (energia reativa). CUSTO COMBUSTÍVEL POR TEU TEU/equipame

nto 0,8 TEU (pátio)

0,2 TEU (depósito)

Demanda x

equipamento

Hora/trabalho x

equipamento

Custo (R$)/h x

equipamento

Custo (R$)/TEU

x

equipamento

Reach stacker 02 movimenta

ções (recebimen

to e entrega)

02 movimentaç

ões (recebimento

e remoção para

desunitização)

0,8 x 2 + 0,2 x 2 = 2

2/7,5 = 0,266

31,50 8,40

Empilhadeira 7 t

--- 02 movimentações (pátio vazio e entrega)

0,2 x 2 = 0,4

0,4/8 = 0,05 16,80 0,84

Empilhadeira 2,5 t

--- 01 desunitizaçã

o e 01 entrega

0,2 x 2 = 0,4

0,4/0,5 = 0,80

6,00 4,80

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Empilhadeira elétrica

--- 30 movimentaç

ões (15 armazename

nto e 15 entrega de paletes)

0,2 x 30 = 15

15/20 = 0,75 0,75 0,56

TOTAL TEU R$ 14,60

• Qual a memória de cálculo do custo de consultoria jurídica de R$3.110,00

mensais? RESPOSTA: 05 salários mínimos (05 x R$ 622,00).

• Qual a memória de cálculo do custo de consultoria contábil de R$2.488,00 mensais?

RESPOSTA: 04 salários mínimos (04 x R$ 622,00).

• O que contempla os R$ 250.000 anuais de COMUNICAÇÃO? RESPOSTA: Envolve a contratação de agências de publicidades e veiculação de propagandas, nos diversos meios, inclusive digital (jornal, sites e revistas especializadas, etc) e também a participação em eventos festivos promocionais na área comercial. Estimamos um custo anual de R$ 250.000,00 em tal área, equivalente a uma média anual de 1% do faturamento geral.

• Como dito na Audiência de 28/maio, não foi considerado custo de manutenção

predial. RESPOSTA: Incluído, conforme segue. Com base em levantamentos locais, estimamos uma despesa média anual de 5% do valor da instalação predial referente à manutenção predial, corretiva e de conservação, na substituição de material e contratação de serviços, além daqueles menores realizados pelos profissionais de serviços auxiliares contratados da empresa, com um custo anual de R$ 60,00/m² (0,05 x R$1.222,05/m²). Para o pátio, normalmente constituído por placas de concreto apostas a um subsolo preparado, algumas vezes reforçado por estaqueamento, sempre que tal estrutura de suporte cede, por excesso de esforços ou inadequação do subsolo, ocorre o rompimento da placa, com sua posterior deterioração, carecendo substituição. Estimamos um custo anual de recuperação equivalente a 3% do seu valor de construção, com um custo anual de R$ 7,50/m² (0,03 x R$ 250,00/m²).

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Considerando o baixo custo de manutenção do armazém, pela robustez e simplicidade de sua estrutura, comparado àquela predial (com rede elétrica, lógica, hidráulica, de esgoto, etc), adotaremos uma despesa média anual de 2% do seu valor de construção, com custo anual de R$ 27,00/m² (0,02 x R$ 1.222,05/m²).

ÁREA

ADMINISTRATIVA ÁREA DE ARMAZEM ÁREA DE PÁTIO CUSTO ANUAL

ANO m²

Custo anual (R$/m²)

Custo anual (R$) m²

Custo anual

(R$/m²) Custo

anual (R$) m²

Custo anual

(R$/m²)

Custo anual (R$)

Custo anual (R$)

1,5 - 5º 1.662 60,00 99.744,00 9.541 27,00 257.603,16 23.296 7,50

174.717,36

532.064,53

6 - 10º 2.030 60,00 121.824,0

0 12.35

2 27,00 333.509,32 27.699 7,50 207.743,2

3 663.076,5

6 11 - 25º 2.588 60,00

155.262,00

15.881 27,00 428.783,74 37.660 7,50

282.450,38

866.496,12

• Não foi considerado manutenção de software. RESPOSTA: Incluída, ao valor mensal de R$ 5.000,00, referente à manutenção de redes, interfaces e software.

• Não foram consideradas despesas com refeitório. RESPOSTA: Incluída, ao valor médio de R$ 8,00 por refeição e valor mensal de R$ 200,00.

• Não foram consideradas despesas com gás de cozinha para o refeitório nem GLP das empilhadeiras a gás.

RESPOSTA: Tratamos via custo final da refeição, conforme acima destacado. O custo de GLP nas empilhadeiras 2,5 t foram sim dimensionados. Ver quadro acima do consumo de combustível.

• Não foi considerado gasto de energia para as empilhadeiras elétricas. RESPOSTA: Igualmente. Ver tabela acima do custo de combustível.

• Não foram consideradas custo com combustível e manutenção dos 3 veículos da permissionária

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RESPOSTA: Incluído, ao valor anual equivalente a 5% do valor do bem (0,05 x R$ 30.000,00 = 1.500,00/ano), referente a custos de manutenção e suprimento. Com relação ao consumo de combustível, adotaremos uma utilização anual de 10.000 km/ano, com um consumo médio de 1.000 litros gasolina/ano, ao valor de R$ 2.700,00 (R$ 2,70/l x 1.000 l), com um custo anual total por veículo de R$ 4.200,00.

• O custo de seguro da carga de 0,01% do valor CIF nos parece muito abaixo do valor de mercado

RESPOSTA: Ajustado para 0,05% do valor da carga movimentada, para um custo mensal.

• Não considerado custo com RCF (Seguro de Responsabilidade Civil

Facultativo) RESPOSTA: Não considerado.

• Não contemplados gastos com overhead das áreas corporativas da matriz (ex: áreas de TI, Projetos, Jurídico, RH, etc. que de certa forma são acionadas durante a implementação e todo o funcionamento do empreendimento). Pela nossa experiência isso representa em torno de 6% a 8% do faturamento do negócio.

RESPOSTA: Não considerados. O estudo foi realizado para o empreendimento matriz, no qual tais investimentos e custos já estão considerados.

• Investimentos

• Entendemos que o preço da reach-stacker deva ser acrescido dos custos de internação (frete marítimo, seguro, despesas aduaneiras, II, IPI, ICMS...)

RESPOSTA: Tal equipamento se enquadra no regime de REPORTO, no qual se obtém a suspensão de todos os tributos aduaneiros. Atualizaremos o valor em relação à cotação cambial e acresceremos margem de 20% referente ao ICMS, transporte e margem de lucro, em relação ao orçamento destacado no ANEXO IX. Valor do orçamento 325.000 euros. Cotação (04/06/2012 = R$ 2,55). Valor total do equipamento R$ 828.750,00. Total com acréscimo, equivalente ao valor a ser adotado neste estudo por equipamento: R$ 994.500,00.

• Não foi contemplado o valor de aquisição do terreno (já falado no dia da Audiência de 28/maio)

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RESPOSTA: Foi adotado o aluguel do terreno, conforme destacado no EVTE (Estudo de Viabilidade Técnica e Econômico). “2.13 – ALUGUEL DE TERRENO Usualmente, ao invés da aquisição do terreno para instalação da empresa pela pessoa jurídica titular do negócio, adota-se seu aluguel, mesmo que de seus sócios, salvo nos casos de intuito definitivo de ocupação da área. A motivação está no planejamento fiscal. Com a aquisição, não se abate parcela algum do investimento na apuração do lucro tributável, pela inexistência da depreciação sobre o terreno. No aluguel, a totalidade desta parcela reduz a base tributária do IR, como custo dos serviços. Estimamos um custo de aluguel mensal equivalente a 0,5% do valor do terreno, correspondente a R$ 12/m² ano (0,005 x R$ 200/m² x 12 meses). Como a área a ser alugada deverá conter um mínimo equivalente àquela total permitida para expansão do porto seco, acrescida de margem legal necessária à utilização útil (com áreas verdes, afastamentos, etc), aqui estimada em 20%, teremos então um custo de aluguel anual conforme tabela abaixo: Ano Área de

expansão máxima (m²)

Área final com acréscimo legal (20%)

Valor estimado do terreno (R$)

Valor estimado do aluguel anual (R$/m²)

Custo anual (R$)

1-25º 56.128,63 70.160,79 200,00 12,00 841.929,45

• Dependendo do terreno, os custos de preparação do mesmo (supressão da camada vegetal existente, terraplenagem, preparação do solo, etc.) representam um valor considerável não contemplado no modelo.

RESPOSTA: O valor adotado ao terreno refere-se ao seu custo final antecedente à construção.

• Não foram contemplados os valores das licenças e permissões. RESPOSTA: Contemplados no item ‘Projeto básico, executivo e licenças (estimados em 6% do valor da obra). Ver planilhas do ANEXO V.

• Não foram contemplados valores para iluminação do pátio e subestação. RESPOSTA: Incluída, num dimensionamento de um poste (com quatro refletores), a cada 1.000 m² de área pátio, ao valor unitário de cada equipamento de R$ 3.500,00. O custo do transformador já se encontra destaco no item Equipamento. O acréscimo adotado de 15%

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da totalidade dos equipamentos prevê os pequenos itens, montagem e acessórios necessários à subestação elétrica.

• Não foi contemplada aquisição de estruturas de armazenagem (porta-palete, estantes...), bem como os paletes.

RESPOSTA: Considerada na margem de acréscimo adotada para obras (25%). Por exemplo, no orçamento do armazém, mais de R$ 300 mil refere-se aos pequenos itens (valor e funcionalidade), acessórios, montagem, entrega, etc.

• Não contemplada aquisição de bebedouros. RESPOSTA: Incluído, no dimensionamento de 1 bebedouro para cada 10 funcionários, ao valor individual de cada equipamento de R$ 300,00.

• Não contemplada aquisição de relógios de ponto. RESPOSTA: Considerado na margem de acréscimo adotado para Mobiliários (15%), referente aos pequenos itens.

• Não contempladas verbas de start-up, como viagens, despesas com advogados e treinamento da equipe inicial a ser contratada.

RESPOSTA: Considerada, de forma geral, na margem de acréscimo de obras e no item do projeto básico. • Modelo financeiro de análise

• Se as receitas de armazenagem e movimentação são responsáveis por 75% da receita total, da onde virão os outros 25%?

RESPOSTA: De receitas acessórias, faturadas sobre a estadia de veículos e unidades de carga; pesagem; limpeza e desinfectação de veículos; fornecimento de energia; retirada de amostras; lonamento e deslonamento; colocação de lacres; expurgo e reexpurgo; unitização e desunitização de cargas; marcação, remarcação, numeração e renumeração de volumes, para efeito de identificação comercial; etiquetagem, marcação e colocação de selos fiscais em produtos importados, com vistas ao atendimento de exigências da legislação nacional ou do adquirente; etiquetagem e marcação de produtos destinados à exportação, visando sua adaptação a exigências do comprador; consolidação e desconsolidação documental; acondicionamento e reacondicionamento, apenas para fins de transporte; e outros.

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• Como já falado na Audiência de 28/maio, não acreditamos que a TIR de 6,47% a.a. seja suficiente para garantir a atratividade deste negócio.

RESPOSTA: Vide resposta à questão semelhante respondida no item 7.7

• Utilizamos a mesma metodologia para determinação do WACC, porém com parâmetros atualizados, que resulta em um WACC de 12,93%: conforme demonstrado abaixo:

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Custo de Terceiros % Fonte/Comentário . Custo dos Financiamentos - Nominal

12,40% - Juros de financiamento praticado no mercado

. Custo dos Financiamentos - Efetivo 8,18%- Descontado Imposto de Renda

. Ponderação para o WACC 40,02

%- Percentual de Capital de Terceiros . Custo dos Financiamentos no WACC

3,28% Total (1)

Custo do Capital Próprio

. Beta não Alavancado do Setor 1,03

- Fonte Damodaran, média segmento - Trucking (http://pages.stern.nyu.edu/~adamodar/New_Home_Page/datafile/Betas.html)

. Alíquota CSLL & IRPJ 34,00

%- CSLL + IRPJ

. Taxa Livre de Risco 5,79%

- Fonte Damodaran, T-Bond, média geométrica, série long (http://pages.stern.nyu.edu/~adamodar/New_Home_Page/datafile/histretSP.html)

. Prêmio de Mercado 4,10%

- Fonte Damodaran, T-Bond, média geométrica, série long (http://pages.stern.nyu.edu/~adamodar/New_Home_Page/datafile/histretSP.html)

. Risco Brasil 1,73%

- (http://www.portalbrasil.net/2011/economia/dolar_riscopais_maio.htm)

. Diferença de Inflação 2,50% - estimativa de longo prazo

. Índice D / E 0,67 - 40% / 60%

. Beta Alavancado 1,48- Fórmula

. Custo Ke - não Alavancado 14,24

%- Fórmula

. Custo Ke - Alavancado 16,10

%- Fórmula

. Ponderação para o WACC 59,98

%- Percentual de Capital Próprio . Custo do Capital Próprio no WACC

9,66% Total (2)

WACC - taxa ao ano 12,93

% Total (1) + (2) RESPOSTA: Vide resposta à questão semelhante respondida no item 7.7

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• Apesar de ter sido utilizado um WACC com 40% de capital de terceiros, não localizamos despesas com juros no modelo, que seguramente afeta o resultado.

RESPOSTA: Vide resposta à questão semelhante respondida no item 7.7 Colocamo-nos à disposição dos senhores para prestar qualquer esclarecimento adicional. Atenciosamente, Roberto Martins Ferreira Gerente de Projetos e Planejamento 7.3 Abepra

[email protected] 01/06/2012 16:15 Ao Dr. Luiz Fernando Teixeira Nunes, Estamos encaminhando em anexo sugestões a respeito do EVTE, que fará parte do edital de licitação pública para a permissão de novo porto seco na região de Suape (Ipojuca, Cabo de Santo Agostinho ou Jaboatão dos Guararapes, solicitadas pelos formuladores do edital, por ocasião da audiência pública, realizada no 28 de maio último. Tratam-se de sugestões pontuais com o objetivo de ajudar no aperfeiçoamento do processo licitatório. Gratos pela atenção. João Russo Questionamentos: 7.3.1. Total de Unidades de Pallets – Pág. 48 Do peso líquido de 314.399, em toneladas, 20% é considerado nesse estudo como Pallet, gerando o valor de 62.880. O peso por unidade declarado é de 1, visto ser carga geral, gerando um valor de 125.760. Porém esse valor corresponde a um peso por unidade de 2. No caso dos TEUs, o valor de 251.519 corresponde corretamente à 80% dos 314.399 toneladas. Por ter peso por unidade de 13 toneladas/TEU, o peso total por unidade está corretamente identificado por 19.348. RESPOSTA: A planilha está numa visualização do valor inteiro. Porém, o valor de cômputo da célula corresponde a 0,5 (500 kg/palete). Apresentação corrigida para uma casa decimal.

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7.3.2. Total de Unidades de Pallets – Pág. 49

Mesmo questionamento do item 1, porém agora na planilha que gera a área necessária para os anos 6-10. RESPOSTA: Mesma resposta do item anterior. 7.3.3. Total de Unidades de Pallets – Pág. 50

Mesmo questionamento dos itens 1 e 2, porém agora na planilha que gera a área necessária para os anos 11-25. RESPOSTA: Mesma resposta do item 1 acima. 7.3.4. Quantidade de TEUs desunitizados – Pág. 51

A sexta coluna, referente ao item TEU desunitizado/mês, deveria corresponder à 20% da 3ª coluna, ou seja, o valor de 403 TEUs. A sexta coluna está igual à sétima coluna, essa correta, correspondente às unidades (box) desunitizados por mês. RESPOSTA: Erro corrigido. 7.3.5. Metodologia da Contingência – CAPEX – Equipamentos – Pág. 56

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O valor de 510.100,00 corresponde à 16,66% sob o Total e 20% sob o acumulado nas linhas anteriores. Não é considerado como errado a aplicação da Contingência por dentro, porém em obra tem-se constatado uma maior precisão na aplicação de 20% por fora. RESPOSTA: Todo o acréscimo considerado no ANEXO V foi tomado por dentro, ou seja, sobre o somatório anterior, e não sobre o somatório final. 7.3.6. CAPEX – Obras – Pág. 56

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Não foram abordados itens relevantes como: Licenças (Prévia, de Instalação e Operação), Projetos Conceitual (estimado em 1% do valor da obra) e Básico (estimado em 3% do valor da obra) e Mobilização/Desmobilização. RESPOSTA: Todos incluídos no item ‘Projetos conceitual, básico e licenças’, estimado em 6% da obra. 7.3.7. CAPEX – Mobiliário, Informática e Equipamentos – Págs. 57 e 58

Os valores referentes à ENTREGA e MONTAGEM estão inclusos nos preços dos itens? Caso não, esses valores em alguns casos superam os 20% de contingência para serem relegados a esse item. RESPOSTA: Estão considerados na margem de acréscimo (15%) adotadas no ANEXO V (Equipamentos, Mobiliário e Informática). 7.3.8. Salários – Pag. 67

Os valores apresentados no estudo encontram-se abaixo das médias praticadas no mercado. Caso o estudo tenha feito uma pesquisa local, e os valores encontrados sejam realmente os aplicados no estudo, caracterizaria uma alta oferta de mão de obra qualificada, o que não é o divulgado com o forte aquecimento do Porto de Suape. RESPOSTA: De fato, existe um aquecimento local na mão de obra de nível superior, especialmente naquela relacionada às atribuições de gerência. Porém, os valores destacados encontram-se dentro da realidade local observada. 7.3.9. Encargos Sociais – Pág. 68

A tabela está correta, porém na prática, os valores de encargos sociais variam de 65% até 110%. Uma fonte, a revista O EMPREITOR, adota como uma média segura 102% na idealização de projetos.

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RESPOSTA: Os valores legais referentes a encargos sociais e trabalhistas são aqueles destacados. Realizaremos a inclusão com relação ao benefícios normalmente pagos na memória de cálculo da mão de obra. Considerações:

Quanto à parte Econômica-Financeira (VPL e TIR), por não ter acesso às planilhas em EXCEL fica difícil uma avaliação perfeita, porém fiz algumas verificações em itens críticos e todos estavam corretos.

Quanto ao WACC, não verifiquei o calculo, pois WACC não se contesta nessa etapa, se cumpre. Porém cabe uma análise crítica sim quanto aos valores praticados. O valor de 6,47% de WACC é consideravelmente inferior à, por exemplo, os 8,3% praticados pela ANTAQ em arrendamentos. A diferença chega a quase 28,5% entre as taxas. Pela visão do investidor, negócios com baixa atratividade de retorno não geram interesse no investimento, e com a taxa de 6,47% o investidor pode simplesmente deixar o recurso em banco, que remuneraria mais. Cabe lembrar que a taxa SELIC do Banco Central esta em 8,75%.

Já o ajuste do VPL foi feito de maneira correta, mantendo os valores em boa média de mercado. RESPOSTA: Vide resposta à questão semelhante do item 7.7 Conclusão:

Excelente metodologia para elaboração do EVTE. Os questionamentos feitos têm como objetivo uma revisão, ou do item apresentado, ou da forma apresentada no EVTE, visto que deixou dúvida ou margem para questionamentos.

7.4. Combug

[email protected]

01/06/2012 17:00

A RECEITA FEDERAL DO BRASIL Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil na 4ª Região Fiscal – SRRF04 REF.: EDITAL DA CONCORRENCIA SRRF04 No. 02/2012 – Processo: 19615.000470/2011-34

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Prezados Senhores, Conforme informado durante audiência pública, promovida no dia 28/05/2012, encaminho-lhes, tempestivamente, as seguintes considerações sobre a minuta do Edital da Concorrência Publica SRRF04 N° 02/2012, cujo objeto é a permissão para prestação de serviços públicos de movimentação e armazenagem de mercadorias em Porto Seco, a ser instalado no Estado de Pernambuco, nos Municípios de Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho ou Ipojuca: 1) No item 3.3.1. DOS DOCUMENTOS DE HABILITACAO (ENVELOPE No. 2) E CADASTRAMENTO, “item III” – “documento expedido pela Prefeitura Municipal com jurisdição sobre o imóvel oferecido, no qual conste anuência expressa quanto a sua utilização para a exploração dos serviços objeto desta concorrência. O imóvel devera estar localizado, obrigatoriamente, nos Municipios de Jaboatao dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho ou Ipojuca/PE”. Considerando que o imóvel a ser ofertado para a instalação do “Porto Seco” esteja localizado em “território estratégico” do Complexo Industrial Portuário de Suape, as Prefeituras Municipais do Cabo de Santo Agostinho ou Ipojuca não têm autoridade para anuir sobre a utilização do imóvel em questão, uma vez que a jurisdição do local é exercida pelo próprio Complexo Industrial Portuário de Suape. Então, sugiro que a solicitada anuência seja permitida através de outro documento legal, formal, em que fique comprovada a destinação do uso do terreno ofertado como, por exemplo, escritura do imóvel ou contrato de arrendamento, com prazo mínimo do objeto desta licitação onde conste expressamente a sua utilização para exploração dos serviços objetos do certame. 2) No item 3.3.1, DOS DOCUMENTOS DE HABILITACAO (ENVELOPE No. 2) E CADASTRAMENTO, parágrafo IV – “declaração da licitante comprometendo-se a usar o imóvel ofertado exclusivamente para as atividades do Porto Seco.” No caso do imóvel ofertado que contenha uma área maior do que a exigida como, por exemplo, 100 mil m2 (cem mil metros quadrados) em escritura, é possível destinar apenas 56 mil m2 (cinquenta e seis mil metros quadrados), mínimo exigido no edital, para fins da licitação? 3) Em conformidade com o principio da razoabilidade, entendo que se faz necessário incluir na planilha de custos a questão da distância entre a área de porto organizado ou do cais, poderá haver uma discrepância de custo final ao usuário dos serviços do Porto Seco. Senão vejamos, no caso do terminal ganhador da concorrência se situar no município de Jaboatao dos Guararapes em uma área rural, cujo custo do terreno certamente será menor do que aqueles mais próximos ao cais do porto de Suape. Estes terminais terão mais competitividade de custos de investimento. Por outro lado, poderão oferecer tarifas menores aos usuários do Porto Seco, mas poderão onerar o custo logístico total devido ao custo do transporte em regime de transito aduaneiro ate o seu terminal. A exemplo, o transporte aduaneiro nos três municípios aptos a participarem desta concorrência podem varia entre R$ 200,00 a R$ 700,00, a depender da distância a ser percorrida. Como um container em média tem o valor na ordem de R$ 100.000,00, tendo uma tarifa máxima de 0,15% por período de 10 dias de armazenagem, o custo médio da estadia ficaria em cerca de R$ 150,00. Ou seja, o custo final para o usuário pode chegar a ate 333% mais caro

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devido ao frete do transporte entre o cais do porto e o Porto Seco. Dessa forma, sugerimos apenas uma pequena alteração da base de calculo da classificação sendo utilizado um redutor do ranking baseado em um fator a ser calculado com base na distancia em quilômetros entre o terreno ofertado e a saída do cais do porto de Suape. RESPOSTA: Em relação ao item 1, de fato o gerenciamento do espaço territorial do território estratégico de Suape cabe a Empresa Pública Suape, porém não fica afastado totalmente as competências municipais, conforme determina o Decreto Estadual n.º 37.160/2011: “Art. 3º. O espaço territorial delimitado no zoneamento de SUAPE fica submetido ao gerenciamento da Empresa Pública SUAPE - Complexo Industrial Portuário Governador Eraldo Gueiros, criada pela Lei nº 7.763 de 7 de novembro de 1978, observadas as competências dos órgãos estaduais e municipais em relação ao planejamento territorial, ao controle urbano e à fiscalização ambiental.”. Portanto, será incluído como documento de habilitação a autorização da Empresa Pública SUAPE quando o terreno se localizar no território estratégico de Suape, sem prescindir da anuência da prefeitura local. Em relação ao item 2 a resposta é sim, é possível destinar para o empreemdimento apenas parte de um imóvel, sendo que o restante do imóvel poderá ser utilizado para fins distintos. Quanto ao item 3, esta comissão entende que o EVTE não é impactado pela distância entre o terminal de containeres do Porto de Suape e a futura localização do Porto Seco. Caberá a cada licitante identificar qual o seu futuro grau de competitividade no mercado levando-se em conta a questão da distância, lembrando que os municípios escolhidos já delimitam uma distância máxima em relação ao Porto de Suape e além disso, os custos finais arcados pelos importadores/exportadores incluem também o transporte da carga até/desde sua sede ao Porto Seco, o que pode significar que um Porto Seco distante do TECON fique mais próximo da sede da empresa cliente do armazenamento. Restando dessa forma impossível avaliar caso a caso, em relação ao custo total da despesa, o peso da distância entre o cais e o futuro porto seco. 7.5 Columbia

[email protected] 01/06/2012 15:15 Prezado Estevão, boa tarde. Conforme conversamos ontem pelo telefone e de acordo com a solicitação de vocês, durante a Audiência Pública realizada na segunda-feira passada, estamos encaminhando em anexo, o material elaborado pelo nosso pessoal da EADI – Salvador, visando colaborar com o EVTE do Porto Seco de Suape. São observações nossas e esperamos desta forma, estarmos ajudando no excelente estudo que vocês estão desenvolvendo, para a confecção do edital do novo Porto Seco.

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Caso precisem de alguma informação complementar, por favor entrem em contato conosco. Bom final de semana a todos. Atenciosamente. Paulo Santiago Columbia | Operações

Resumo de premissas do EVTE com comentários comparativos aos custos atuais

Item Valor/detalhe 1-5 Valor/detalhe

6-10 Valor/detalhe

11-25 Avaliação / Crítica Quadro

1) Quadro Pessoal Administrativo 4 5 6

Considerando a existencia de atividades das áreas de contabilidade, fiscal e financeiro o quadro está sub-estimado, pois existem diversas obrigações contábeis, fiscais e transacionais que precisam de maior nível de competência e salarial. Assim, seria necessário um supervisor de controladoria, e um fiscal (ambos com nivel salarial minimo de R$5.000), com pelo menos mais 3 pessoas em nível de analista (Faixa salarial de pelo menos o dobro do de auxiliar) para suportar a operação com estes volumes de faturamento.

2) Quadro Pessoal TI 2 2 2

Em função dos novos requisitos da área de tecnologia exigidos pela Receita Federal nas ultimas instruções normativas, além do suporte necessário aos equipamentos de scanner de containers e placas, com atendimento 24 horas, atuamente é necessária uma estrutura local maior de TI, com um mínimo de 4 técnicos e um supervisor.

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3) Quadro Pessoal Manutenção 0 0 0

Não foi inserido quadro de pessoal técnico de manutenção de equipamentos e predial. Considerando o porte do empreendimento parque de equipamentos, estima-se um mínimo de 6 técnicos especializados e um supervisor, inclusive para atendimento 24horas.

4) Quadro Operacional 246 246 246

Quadro a principio proporcional aos volumes apresentados.

5) Encargos e Benefícios 65% 65% 65%

A taxa de encargos utilizada é "seca", sem considerar que existe turnover elevado no setor, além do pacote de benefícios que atualmente é praticamente obrigatório para que se tenha atratividade e retenção de pessoas. O mínimo seria de 95%, já considerado baixo.

6) Valor CIF Médio por TEUS (R$) 80.600 80.600 80.600

Média parecida com do Mercado do EADI Salvador.

Despesas

7) Seguro de mercadorias / ano 182.453 239.889 372.056

Custo muito baixo estimado em 0,01% do valor de entrada. No pico é quase metade do que o EADI Salvador tem de custo hoje com a movimentação de menos de 1/3 do projetado para recife.

8) Seguro Patrimonial / ano 3.000 3.000 3.000

Extremamente subestimado. Custo atual do EADI Salvador de 22mil.

9) Folha mensal projetada 484.777 605.045 802.406

Custo está estimado de maneira razoável, mas alto que os atuais custos de Salvador a partir do ano 10.

10) Energia /ano 506.418 692.264 969.549

Custo estimado detalhadamento com premissas corretas, mas está previsto custo com reefers e área refrigerada que não estão previstas nas obras e sem receitas

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equivalentes.

11) Combustíveis /ano 283.903 434.539 662.777 Premissa de custo não aberta detalhadamente.

12) Manutenção /ano 193.375 237.000 346.000

Custo está estimado de maneira razoável, mas alto que os atuais custos de Salvador a partir do ano 10, mas não foram estimados custos de manutenção predial.

Investimentos / área

13) Terrenos 0 0 0

É necessário se considerar o custo de aquisição do terreno para o empreendimento, cujo valor deve ser relevante considerando a região.

14)

Armazém refrigerado / área resfriada 0 0 0

Não considerada área específica para isto. Mesmo sem a área, é importante se considerar área segregada para inspeção/verificação de alimentos refrigerados em containers, conforme requerimentos da ANVISA.

15) Pátio de caminhões 2.687 3.769 3.769

Considerando o pátio existente, é necessário se adicionar área, inclusive com edificação, adequada e proporcional para facilidades para motoristas, incluindo banheiros, vestiários, etc. e com adição nos custos de manuteção, limpeza, energia, etc.

16) Volumes (TEUS) 77.782 148.815 692.411

Embora as projeções de volumes tenham sido bem embasadas, seria necessário se efetuar pelo menos 3 projeções para que se tenha mais previsibilidade adequada das projeções e dos riscos de volume. Neste sentido, todas projeções deveriam ser feitas com cenário pessimista, moderado e otimista, para que se possa fazer análise de sensibilidade aos volumes e

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portanto das receitas.

Fluxo de Caixa

17) Taxa de atratividade (TIR) 6,47%

Embora tenha sido apresentada nota técnica do tesouro, cujo cálculo técnico está correto, foi utilizado como base títulos do mercado americano, cujo perfil de risco e de maturidade da economia é bastante distinto da do Brasil. Seria necessário utilizar retornos esperados da economia brasileira, pois a empresa nacional terá que operar com o custo de capital do Brasil.

18) Análise de cenários Não foi feita análise

Em qualquer projeção financeira, considerando a incerteza das projeções de prazo mais alongado, é imprescindível que se façam cenários financeiros, para se avaliar o impacto de quedas de volume sob a rentabilidade do capital. O cenário projetado de crescimento anualizado de 7% é bastante agressivo, podendo ser considerado otimista, sendo neccessária a adição de cenário moderado e conservador para se ter melhor noção da variabilidade das receitas.

19) Alavancagem Operacional Não foi feita análise

O porto seco possui mais de 50% dos seus custos fixos, portanto sem alteração independente do cenário de volumes. Este tipo de perfil de custos eleva consideravelmente o risco do investimento, e portanto seria necessária uma análise de alavancagem operacional, associada a mais cenários

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projetados, de modo a se ter uma melhor noção do risco envolvido para que seja calibrada mais corretamente a taxa minima de atravidade. Neste sentido, é fundamental que a taxa seja sensibilizada por esta análise, visto que novamente foi utilizado parâmetro de titulos americanos, cujo perfil de risco é diferente do mercado brasileiro.

RESPOSTA: Itens 1) e 2) Sugestões acatadas em parte. Serão feitas as modificações no quadro de pessoal; item 3) Não foram incluídos nos quadros de pessoal postos de manutenção, pois tanto a manutenção dos equipamentos quanto predial foram consideradas passíveis de terceirização e os seus custos foram contabilizados como serviços terceirizados com manutenção de equipamentos (custos operacionais) e com manutenção predial (custos administrativos) que será incluído no EVTE; item 4) OK; item 5) O valor dos encargos de 68,17% foi detalhado no anexo VI do EVTE, entretanto, de fato não foram consideradas despesas com pacotes de benefícios. Será incluído despesas com esses tipos de benefícios na planilha de custo de mão de obra; item 6) OK; item 7) Crítica acatada, o valor percentual do seguro de carga será reajustado para 0,05% do valor CIF/FOB; item 8) Acatado em parte, o valor do seguro anual será reajustado para R$ 15 mil (quinze mil reais); item 9) OK; item 10) O custo com as obras de instalação de tomadas reefers (tomadas trifásicas) está incluído no item “outras despesas com obras”, que trata inclusive da parte de eletrificação. A área refrigerada que é citada na planilha de cálculo da energia é do setor administrativo, entretanto, de fato não foi incluído armazém refrigerado nas obras, o que deverá ser corrigido para incluir a construção de um área de depósito refrigerado segregada para inspeção/verificação de mercadoria refrigerada. As receitas decorrentes de armazenagem de mercadorias refrigeradas podem ser acrescidas em até 100% em relação a tarifa normal de armazenagem, entretanto a inclusão desse parâmetro no cálculo geral do EVTE é complexa e considerada irrelevante, pois serão apenas 50 tomadas reefers inicialmente instaladas, o que representa apenas 2,5% do total dos TEUs do potencial de armazenagem do porto seco; item 11) O detalhamento do custo com combustível foi descrito no corpo do anexo VI, e será incluído na planilha de cálculo auxiliar; item 12) Crítica acatada, será incluída uma despesa com manutenção predial na forma de serviços terceirizados; item 13) Sugestão acatada em parte. Será incluída uma despesa com locação de um imóvel; item 14) Crítica a catada, vide resposta ao item 10); item 15) A área para motoristas externos está incluída na área dos prédios administrativos da permissionária, cujo detelhamento é apresentado na pasta Memória-m²_trei_estaç_tel_água; item 16) No entendimento desta comissão a análise de cenários foi descrita extensivamente no anexo II do EVTE. O crescimento estimado de 7% ao ano foi considerado a estimativa moderada, haja visto que o crescimento anual de cargas de Suape nos últimos anos tem sido muito

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superior a esse patamar. Destacamos que a empresa Suape – Complexo Industrial Portuário elaborou uma Projeção de Movimentação de Carga, incluída no Termo de Referência do edital da concorrência pra o Terminal de Containeres 2, onde apontou como cenário base (intemrediário entre o pessimista e otimista) um crescimento anual também de 7%. As duas análises foram feitas de forma independente. Além disso, para podermos calcular as tarifas foi necessário fixar-nos em um cenário único, no caso o considerado moderado. Entretanto, caberá a cada licitante realizar seu próprio estudo e analisar os diversos cenários possíveis para apresentar sua proposta e arcar com os riscos que entender razoáveis para o seu empreendimento. Por fim, a taxa de crescimento só interfere nos cálculos até o ano 15º, pois no ano seguinte o limite de expansão do porto seco é atingido; item 17) Vide resposta à questão semelhante no item 7.7; item 18) Resposta incluída na argumentação da resposta ao item 16; item 19) Vide resposta à questão semelhante no item 7.7. 7.6 Santos Brasil Participações S/A

[email protected] 01/06/2012 12:46

Prezado(a) Sr(a), Referente ao "EDITAL DA CONCORRÊNCIA SRRF04 No.02/2012", consta no mesmo a necessidade de "LP", licença prévia da área em questão, num prazo de 4 meses consecutivos, o qual consideramos extremamente curto, sobretudo para empresas que venham de outros estados para participar do processo. Essa exigência, dentro do curto prazo apresentado, limitaráo processo às empresasjá sediadas e operantes nos municípios de Jaboatão dos Guararapes, Cabo de Santo Agostinho e Ipojuca. Nesse sentido, solicitamos que o prazo entre a publicação do edital e a data de apresentação da proposta seja aumentado para 12 meses, ou ainda, alternativamente, que o prazo para início das operações seja acrescido para 24 meses, e incluído dentro desse período todas as licenças necessárias. Nessa última condição, seria excluída a necessidade de apresentação de "LP" para área do porto seco na datade apresentação das propostas. Atenciosamente, DaniloRamos Santos Brasil Participações S/A Diretor de Novos Projetos RESPOSTA: Vide resposta à questão semelhante no item 7.7 7.7 Empresa Mchado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados

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CONCORRÊNCIA SRRF04 Nº 02/2012

[email protected] 01/06/2012 12:44

Prezados Senhores, O escritório Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados apresenta solicitação de esclarecimentos relativas ao Edital da Concorrência SRRF04 n° 02/2012, nos termos do anexo a este email. Atenciosamente, Gabriel Abdallah Mundim

São Paulo, 01 de junho de 2012. À Superintendência Regional da Receita Federal do Brasil da 4ª Região Fiscal – SRRF04 Comissão Especial de Licitação Avenida Engenheiro Antônio Góes, n° 449 Pina, Recife – Pernambuco

Ref.: Edital da Concorrência SRRF04 n° 02/2012 (“Edital”) – Solicitação de Esclarecimentos.

Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados, sociedade de advogados com sede na Avenida Brigadeiro Faria Lima, n° 3.144, 11º andar, Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, vem, respeitosamente, à presença desta E. Comissão Especial de Licitação, reportando-se ao assunto em referência, solicitar esclarecimentos em relação à minuta de Edital e ao Estudo de Viabilidade Técnico e Econômico (“EVTE”). Pedido de Esclarecimento n° 01

De acordo com o item 3.3.1, I, do Edital, as licitantes deverão apresentar, como condição para sua habilitação técnica no certame, a “licença ambiental (Licença Prévia – LP, referida pelo inciso I, artigo 8° da Lei Estadual n° 14.249, de 17 dezembro de 2010, do estado de Pernambuco) expedida pelo órgão público ambiental competente para o respectivo Porto Seco, a ser instalado no imóvel ofertado”.

Entendemos que tal exigência é contrária à Lei Federal n° 8.666, de 21 de junho de

1993 (“Lei de Licitações”), pelos motivos a seguir expostos.

A Lei de Licitações trata da fase de habilitação da licitação em seus artigos 28 a 31, apresentando ali o rol de documentos que devem ser apresentados pelas empresas interessadas para se qualificarem em determinada licitação. De acordo com a melhor e mais

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atual doutrina, tal rol de documentos é exaustivo e não exemplificativo, não podendo, portanto, o edital exigir mais documentos dos que constam em tais dispositivos. Nesse sentido, o Professor Marçal Justen Filho, em seus Comentários à Lei de Licitações, sustenta que:

“O elenco dos arts. 28 a 31 deve ser reputado como máximo e não mínimo. Ou seja, não há imposição legislativa a que a Administração, em cada licitação, exija comprovação integral quanto a cada um dos itens contemplados nos referidos dispositivos. O edital poderá exigir mais do que ali previsto, mas poderá demandar menos.”

"A Lei nº 8.666 disciplinou de modo minucioso a matéria da qualificação técnica.

Um dos caracteres mais marcantes da Lei nº 8.666/93 foi a redução da margem de liberdade da Administração Pública nesse campo e a limitação do âmbito das exigências. Buscou evitar que exigências formais e desnecessárias acerca da qualificação técnica constituam-se em instrumento de indevida restrição à liberdade de participação em licitação. O objetivo é eliminar distorções ocorridas no sistema anterior, onde os requisitos de qualificação técnica acabavam por inviabilizar o acesso de muitas empresas à licitação”

Há, inclusive, jurisprudência nesse sentido:

“As exigências contidas no art. 30 da Lei nº 8.666/93 são do tipo numerus clausus, ou seja, encontram-se esgotadas naquele dispositivo, sendo defeso, aos diversos órgãos e entidades da Administração Pública Federal, inovar (...) os referidos requerimentos fossem previstos em lei especial, passando a situação, então, a enquadrar-se no inciso IV do art. 30. Tal situação, entretanto, caso existisse, deveria ser expressamente consignada no edital de licitação, em nome da motivação que deve nortear os atos administrativos” (TCU, Decisão 503/2000 – Plenário, Min. rel. Adhemar Guisi, j. 21.06.2000, DOU de 05.07.2000)

“(...) nos termos do inciso XXI do art. 37 da Constituição Federal, as exigências

relativas à qualificação técnica e econômica não podem extrapolar aquelas indispensáveis à garantia do cumprimento das obrigações. Logo, exigências excessivas servem tão-somente para comprometer a garantia constitucional de igualdade de condições a todos os concorrentes. A verificação da qualificação técnica, conforme consta do art. 30 da Lei nº 8.666/93, bem como da econômica, tem por objetivo assegurar que o licitante estará apto a dar cumprimento às obrigações assumidas com a Administração, não podendo a sua comprovação ser feita mediante a formulação de exigências desarrazoadas, que comprometam a observância do princípio constitucional da isonomia” (TCU, Decisão 503/2000 – Plenário, Min. rel. Adhemar Guisi, j. 21.06.2000, DOU de 05.07.2000)

Tal entendimento tem como fundamento, em última instância, a proteção ao

princípio da competitividade, uma vez que fica vedado ao Poder Público exigir requisitos adicionais aos já previstos na Lei de Licitações, que possam afastar a participação de

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eventuais interessados e, por conseguinte, eventualmente restringir o nível de competitividade da licitação.

Considerando, portanto, que não há nos artigos supracitados da Lei de Licitações qualquer referência à necessidade de apresentação de licença ambiental em sede de habilitação, entendemos que tal exigência não possui embasamento legal, devendo, por isso, ser excluída do Edital.

Além de não possuir embasamento legal, cabe ressaltar que tal exigência não se mostra razoável no âmbito da licitação, uma vez que obrigaria potenciais interessados a obter a licença ambiental antes mesmo de se sagrarem vencedores do certame e se tornarem, conseqüentemente, permissionários do serviço público. Nesse caso, as licitantes passariam a ser titulares de uma licença que não possuiria qualquer utilidade, já que eles não poderiam executar tal atividade.

Por fim, há de se ressaltar ainda que, ao exigir, sem qualquer fundamento legal, a apresentação de licença ambiental no âmbito da habilitação, a SRRF04 está, ademais, gerando um custo adicional para os interessados, não previsto para essa etapa da licitação, o que, indubitavelmente, impactará na atratividade do projeto, bem como onerará ainda mais as propostas econômicas a serem apresentadas, que deverão passar a contemplar também esse custo.

Pelas razões acima expostas, entendemos que o item 3.3.1, I, do Edital, deve ser excluído.

Pedido de Esclarecimento n° 02

De acordo com o EVTE disponibilizado, foi considerada como taxa de atratividade do projeto o valor de 6,47% ao ano, obtido pela metodologia do Custo Médio Ponderado de Capitais – WACC (Weighted Average Cost of Capital), apurado conforme avaliação feita pela Secretaria do Tesouro Nacional (“STN”) e demonstrada por meio da Nota n° 5/2012/STN/SEAE/MF (“Nota Técnica”) anexa ao EVTE. A partir de tal valor de WACC, foram então calculados o Valor Presente Liquido (VPL) e a Taxa Interna de Retorno (TIR) do projeto.

Segundo a Nota Técnica emitida pela STN, para a determinação do WACC foram utilizados, dentre outros fatores (e.g.: estrutura de capital próprio e de terceiros), o beta do setor de ferrovias norte-americano e canadense no período de 2005 a 2009. Isto por que:

“Como não é possível coletar amostras significativas de ações de Portos Secos

negociadas em bolsa que possibilitem uma massa razoável de dados para determinação do beta do setor, optou-se por utilizar uma referência do setor de ferrovias, por possuir riscos

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similares de logística e estar exposto também às flutuações de mercado dadas pelo câmbio, juros e políticas de exportação.”

Entendemos, entretanto, que a utilização do beta do setor de ferrovias para o setor de portos secos não é apropriada, por se tratarem de setores muito distintos, com especificidades próprias e sujeitos a diferentes tipos de risco, ainda mais levando em consideração que foram utilizados como base dados do setor de ferrovias de outros países (Estados Unidos e Canadá) com cenários macroeconômicos em tudo diferentes do contexto brasileiro.

Ou seja, a Nota Técnica da STN adotou o beta do setor de ferrovias norte-americano, que não guarda qualquer relação com o risco de mercado do setor de portos secos brasileiros. Aqui, estamos comparando setores realmente incomparáveis. Imaginar que o beta do setor de portos secos do Brasil é equivalente ao beta do setor ferroviário norte-americano é simplificar demasiadamente uma análise financeira complexa. Ora, se o beta designa o risco do mercado de um determinado setor, não há como comparar ou equiparar o risco de mercado do setor ferroviário americano com o risco de mercado do setor de portos secos brasileiro. E isso por diversas razões, senão vejamos.

Em primeiro lugar porque, como anteriormente mencionado, estamos comparando situações macroeconômicas totalmente distintas. O setor ferroviário americano aproveita-se de um cenário macroeconômico sensivelmente superior ao dos portos secos brasileiros. É reconhecidamente um setor consolidado, maduro, com receitas previsíveis e instalado em um ambiente político e econômico seguro e estável. Ou seja, uma situação que difere de um porto seco recém delegado para a iniciativa privada no Brasil. Por isso, simplesmente não há como simplificar essa análise e aplicar o beta do setor ferroviário americano para os projetos de portos secos brasileiros.

Em segundo lugar, porque o setor de portos secos é muito diferente do setor ferroviário. São atividades distintas, com riscos distintos e, portanto, com betas diferentes. Parece ser intuitiva a conclusão de que o risco do setor ferroviário americano é inferior ao risco do segmento de portos secos brasileiro. O setor de portos secos no Brasil enfrenta desafios próprios, relacionados desde as incertezas regulatórias aos portos secos existentes antes da publicação da Lei 9074/95, até da falta de novos projetos, em razão do baixo número de licitações realizadas nos últimos anos. Esse fato, por si só, demonstra que o setor não está maduro a ponto de todos compreenderem com exatidão os riscos envolvidos no negócio. Esses dados nos levam a concluir que o beta do setor dos portos secos é superior ao do setor ferroviário americano. E essa diferença é fundamental, pois, como sabido, quanto maior o beta do setor, maior deverá ser o retorno esperado do investimento. Assim, assumindo que o beta do setor de portos secos é superior ao indicado na Nota Técnica da STN, o custo do capital ponderado, ou WACC, deverá também ser maior.

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Nesse sentido, se fossemos adotar, para os portos secos, o beta de um setor similar, faria mais sentido que esse setor fosse o portuário. Esse setor sim traz similitudes com o setor dos portos secos. Ambos estão sujeitos às flutuações das exportações, variações cambiais, entre outros. A Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ), em sua Nota Técnica 25/2009 – GPP – A, adota um beta de 0,93, um número bem superior ao 0,80 que a STN propõe para o setor dos portos secos. Como resultado disto, o WACC do setor portuário é 8,30%. Note-se, entretanto, que também a ANTAQ considera condições macroeconômicas internacionais para alcançar o beta, o que, como mencionamos acima, consideramos não ser recomendável. De qualquer forma, entendemos que, se fosse necessário eleger um setor para se utilizar o beta, o setor portuário é o que guardaria maior similitude ao segmento de portos secos, ainda que possuam inúmeras especificidades.

Além disso, ressalte-se que a Nota Técnica da STN não traz, no cálculo do WACC, o risco regulatório do setor. O único risco considerado foi o risco Brasil. Contudo, para além do risco Brasil, a STN deveria também ter considerado o risco regulatório do setor de portos secos. Para se utilizar novamente do exemplo dos portos, no cálculo do WACC para os arrendamentos portuários, a ANTAQ incluiu na fórmula do CAPM o risco regulatório de 3%. Esse mesmo risco regulatório deveria também ter sido considerado no cálculo da STN. Por essas razões, o WACC proposto pela STN foi tão baixo. Não é crível que qualquer investimento no Brasil seja razoavelmente remunerado com o WACC de 6,47%. Esse valor não é comercialmente razoável e serve como um desestímulo para os investimentos privados no setor. A rigor, um WACC de 6,47% não traz nenhum incentivo para qualquer proponente, pois faria mais sentido comercial eles investirem seus recursos em títulos do tesouro nacional – e terem um retorno de 9% ao ano.

Ademais, vale ressaltar que a utilização de tal valor de WACC impacta diretamente na aferição do valor das tarifas, já que o valor dessas foi calculado de modo que o valor da TIR se igualasse ao valor do WACC. Como conseqüência, o valor obtido das tarifas ficou muito abaixo daquilo praticado atualmente pelos permissionários de portos secos. Frise-se igualmente que diversos custos não foram considerados para o cálculo das tarifas, dentre os quais o valor de aquisição do imóvel onde deverá ser instalado o porto seco, bem como o custo futuro de manutenção predial. Trata-se de dois dos principais custos a serem incorridos pelo futuro permissionário de serviço público e que certamente impactarão em seu fluxo de caixa.

Considerando que, de acordo com o EVTE, para o cálculo da receita total que viabilize o empreendimento, levou-se em consideração que a mesma tem que cobrir os custos e despesas dos serviços prestados, é de suma importância que tais custos de aquisição do imóvel e manutenção predial sejam igualmente considerados, sob pena de não se ter um cálculo fiel das receitas necessárias para o desenvolvimento do serviço a ser prestado pelo permissionário.

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Tendo isso em vista, entendemos ser recomendável a contratação de consultoria especializada para a realização de estudo com o objetivo de se determinar o WACC do setor de portos secos no Brasil, de modo que, a partir de tal estudo, seja aferida a viabilidade econômica do empreendimento em questão e o valor mais apropriado de suas tarifas. Atenciosamente, __________________________________________ Machado, Meyer, Sendacz e Opice Advogados Responsável para contato: Mauro Bardawil Penteado Telefone: (11) 3150-7465 Endereço eletrônico: [email protected] RESPOSTA: Esclarecimento 1): A licença prévia ambiental é concedida na etapa inicial do planejamento do empreendimento. Basicamente a licença prévia busca a aprovação da localização para atestar a viabilidade ambiental e estabelecer os requisitos básicos a serem atendidos na próxima etapa. A exigência da licença ambiental prévia na fase de habilitação faz parte do rol de garantias de que a proposta vencedora realmente será viável e possa ser implementada. Senão vejamos, uma empresa elabora um ótimo projeto, apresenta a menor tarifa e ganha a licitação, mas na prática fica impedida de funcionar, pois o local escolhido não atenderia os requisitos dos órgãos ambientais.

Cabe-nos destacar que essa licitação trata da desestatização da prestação de um

serviço público, cujo normativo principal é a lei 8.987/95. Em relação ao edital específico para esse tipo de licitação a Lei das Licitações e Contratos deve ser utilizada de forma subsidiária atentando-se para as normais gerais nela contidas conforme preconiza o artigo 18 da Lei 8.987/95: “O edital de licitação será elaborado pelo poder concedente, observados, no que couber, os critérios e as normas gerais da legislação própria sobre licitações e contratos e conterá, especialmente:”. E ainda, conforme consta no inciso V do referido artigo, cabe ao poder concedente elencar: “os critérios e a relação dos documentos exigidos para a aferição da capacidade técnica, da idoneidade financeira e da regularidade jurídica e fiscal”.

Nos processos de privatização/desestatização já é consenso que o licenciamento

ambiental prévio é uma exigência a ser atendida em fase anterior ao início da licitação. Nos casos em que o poder concedente determina o local do empreendimento cabe a ele conseguir o licenciamento, porém no caso de portos secos, os licitantes tem a possibilidade de indicar o local onde estão oferecendo para ser instalado o empreendimento, logo cabe a cada licitante apresentar a licença prévia. As despesas para a elaboração de projetos e a obtenção de licenças foi prevista no EVTE e estão incluídas na planilha de obras.

O TCU já se pronunciou em relação a esta matéria recomendando especificamente à Receita Federal que incluísse essa exigência:

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Decisão nº 860/2001 - Plenário:

8.2. determinar à Secretaria da Receita Federal que inclua:

a)nos futuros editais, a obrigatoriedade de apresentação, por parte dos licitantes, da licença ambiental para instalação da respectiva EADI, expedida pelo órgão público competente em relação ao imóvel ofertado, quando da fase de habilitação, conforme preceituado no art. 7º, inciso I, alínea “c”, da Instrução Normativa - TCU no 27/95;

O relatório do Ministro Adylson Motta apresenta as razões dessa exigência:

13Além dessa proposta, entendemos ser oportuno determinar à Secretaria da Receita Federal que faça constar nos futuros editais padrão a obrigatoriedade da apresentação pelo licitante, na fase de habilitação, do relatório sintético acerca do licenciamento ambiental, expedido pela autoridade competente, para a instalação da EADI no imóvel ofertado de acordo com a legislação em vigor.

14.O licenciamento em questão se faz necessário e preventivo no sentido de se evitar que o licitante ofereça um imóvel no qual haja impedimentos, além de urbanísticos e ambientais, de limitações de áreas que impeçam uma possível expansão da Estação Aduaneira, a exemplo do que vem ocorrendo na 8ª Região Fiscal, onde até o momento cinco permissionárias solicitaram substituições dos imóveis inicialmente ofertados. (...)

71.Tal fato demonstra, mais uma vez, a inconsistência das informações trazidas na fase de habilitação, notadamente, quanto à oferta de imóvel que atenda às especificações para instalação de EADI previstas no item 3.2.1 do edital; assim, cabe determinar, à SRRF da 8ª RF, que nos futuros procedimentos licitatórios efetue rigoroso exame da documentação relativa aos imóveis ofertados, no sentido de permitir as possíveis substituições somente nos casos excepcionais e de força maior, reduzindo-se, com isso, dispêndios desnecessários de tempo e de recursos financeiros. A Receita Federal seguiu esta recomendação quando da edição da Instrução Normativa nº 1.208/2011, que estabelece termos e condições para instalação e funcionamento de portos secos. Ficou determinado que os editais deverão exigir a apresentação de licenciamento ambiental, na forma da legislação em vigor, conforme art. 14, parágrafo único, inciso XI.

Finalmente não consideramos que a Lei de Licitações e Contratos, tampouco, esteja deixando de ser atendida, pois existe embasamento legal no art. 30: “A documentação relativa à qualificação técnica limitar-se-á a:... IV - prova de atendimento de requisitos previstos em lei especial, quando for o caso.”, que abre a possibilidade de outras exigências de habilitação previstas em legislação específica. A Lei nº 14.249/2010, do Estado de Pernambuco, condiciona a localização, construção e instalação de empreendimento

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potencialmente poluidor à concessão de prévio licenciamento (art. 4º). Um dos instrumentos de licenciamento ambiental é justamente a licença prévia (art. 8º, I), que aprova a concepção e localização do empreendimento ainda na fase preliminar de planejamento. Entre os empreendimentos que dependem de licenciamento ambiental estão os estabelecimentos comerciais e de serviços (Tabela 6, do Anexo I). Essa medida apresenta uma restrição justificada ao princípio da competitividade, admitida pela lei, pois a não obtenção do licenciamento posteriormente à licitação vai acarretar prejuízos aos usuários do serviço público. O prazo, porém, para abertura dos envelopes será aumentada para no mínimo 6 meses, a fim de possibilitar a qualquer interessado tempo suficiente para elaborar os projetos necessários e obter a sua aprovação prévia no órgão ambiental, haja vista que o prazo para deferimento deferimento da referida licença é de noventa dias (art. 17). Também sobre esse assunto o TCU já se pronunciou favoravelmente a inclusão de exigência de licença ambientaçl a fase de habilitação. Acórdão n.º 1895/2010-Plenário, TC-001.597/2010-8, rel. Min. Augusto Nardes, 04.08.2010:

Representação oferecida ao TCU apontou supostas irregularidades na condução do Pregão Eletrônico n.º 92/2009, realizado pela Fundação Universidade do Amazonas (UFAM), cujo objeto era a contratação de empresa especializada na prestação de serviços gerais, limpeza e conservação, jardinagem, capina, poda e corte de árvores de grande porte, realizados de forma continuada, nas unidades do campus universitário. Entre as ocorrências noticiadas, encontrava-se a “exigência prévia de licença operacional ambiental”. Em seu voto, o relator considerou assistir razão à UFAM, chamada a se manifestar nos autos, “vez que amparada em legislação e normas específicas”. Segundo o relator, a apresentação da referida licença deve ocorrer mesmo na fase de habilitação, caso contrário, “como o prazo para obtenção da licença junto aos órgãos competentes pode demorar até 120 dias, não haveria garantias para a Administração de que, se a licitante vencesse o certame, seria, de modo célere, autorizada a operar, pelo IPAAM e Vigilância Sanitária, acarretando, desse modo, risco à execução contratual”. O relator fez, ainda, alusão ao voto proferido no Acórdão n.º 247/2009-Plenário, no qual restou assente que “o cumprimento da legislação ambiental deve ser verificado ainda na fase de habilitação dos licitantes, conforme os arts. 28, inciso V, e 30, inciso IV, da Lei 8.666/1993 [...]. A lei não previu outro momento para se exigir o cumprimento de leis específicas (como as ambientais), nem para aquelas que impõem o cumprimento de certas condições para o funcionamento da licitante.”. O Plenário acolheu o voto do relator.. Concluindo, a exigência de apresentação de Licença Prévia Ambiental na fase de habilitação se encontra bem justificada e com sustentabilidade legal e jurisprudencial, portanto deverá ser mantida no edital. Sendo que o prazo para a elaboração dos projetos e obtenção da licença será ampliado. Esclarecimento 2): Em resposta à consulta sobre o cálculo de WACC disponibilizado pela STN/SEAE, informamos que não encontramos argumentos suficientes para não adotarmos o valor da nota publicada. Em primeiro lugar, não cabe comparar a taxa proposta com a

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taxa SELIC nominal divulgada pelo Banco Central. Basta atentar que a taxa da nota já está descontada dos tributos e da inflação. Fazendo uma conta simplificada, considerando IR de 20% e inflação esperada de 5% de uma aplicação que renderia exatamente a taxa SELIC à época do questionamento – 9% - temos a remuneração deste investimento em termos reais e livres de tributos de 2,10% - valor este bem abaixo do WACC proposto – 6,47% ao ano. Em segundo lugar, afirmar que o uso do beta dos portos marítimos apresentaria maior equivalência com os portos secos do que o setor de ferrovias, que efetivamente será um dos usuários da estrutura disponibilizada, não nos parece procedente. Por fim, ao contrário do setor de portos marítimos, não há um histórico confiável de licitações no setor de portos secos que permita inferir qual seria o risco regulatório do setor caso ele exista. Como ele ainda não se materializou, não devemos considerá-lo. Sem mais nada para constar e tendo sido cumpridos os rigores da legislação pertinente e salvaguardados os interesses da Fazenda Pública, eu, Eni Sávio Nunes dos Santos, Presidente desta Comissão, lavrei a presente ata em uma única via, que após lida e achada conforme, foi assinada pelo Presidente, os Membros da Comissão.

Eni Sávio Nunes dos Santos - ATRFB -

Sergio Garcia da Silva Alencar

- ATRFB –

Estevão de Oliveira Junior - ATRFB –