SUSTENTABILIADE 2011 - RELATÓRIO [TP - 2012]

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    RELATRIO DE SUSTENTABILIDADEATUAR PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL

    2011

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    CONSELHO DIRETIVO

    Frederico Costa Presidente

    Lus Matoso VogalMaria de Lurdes Vale Vogal

    CENTENRIO DO TURISMO (1911-2011)

    RELATRIO DESUSTENTABILIDADE

    ATUAR PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL

    2011

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    SOBRE O RELATRIO

    Este o quarto Relatrio de Sustentabilidade do Turismo de Portugal, I.P. (doravante

    Turismo de Portugal). A estrutura deste relatrio, em continuidade com os anos ante-

    riores, foi orientada tendo em conta duas vertentes: o Turismo, enquanto atividade

    relevante para a economia portuguesa, e o Turismo de Portugal, enquanto Instituto

    Pblico.

    Os indicadores de desempenho econmico, social e ambiental apresentados so refe-

    rentes ao perodo compreendido entre 1 de janeiro e 31 de dezembro de 2011.

    O TURISMO ENQUANTO ATIVIDADE

    No sentido de enderear as preocupaes elencadas pelas partes interessadas, o Turismo

    de Portugal deu continuidade ao desafio lanado pelo setor de liderar os temas da sus-

    tentabilidade.

    O mbito de anlise inclui as principais atividades caractersticas do Turismo, em parti-

    cular: alojamento, restaurao, transportes de passageiros, agncias de viagens, animao

    turstica, servios culturais e recreao e lazer.

    Os contedos deste relatrio resultaram da recolha de informao interna, da anlise

    de informao estatstica, de benchmark e de inquritos de boas prticas ao setor, paraalm de incluir os resultados da consulta aos stakeholders realizada em 2011.

    O presente relatrio incorpora igualmente os resultados da anlise do desempenho em

    sustentabilidade, desenvolvido pelo Instituto ao longo de 2011, que identificou as principais

    reas de atuao do setor neste domnio. Os resultados encontram-se refletidos nos

    compromissos definidos no horizonte at 2015.

    O TURISMO ENQUANTO INSTITUTO

    O mbito de reporte da informao quantitativa inclui a Sede e as Escolas de Hotelaria

    e Turismo (EHT), que dependem do Turismo de Portugal.

    Este relatrio anual teve como base para a sua elaborao as diretrizes da Global Repor-

    ting Initiative GRI segundo as linhas de orientao da verso G3.1.

    Neste sentido, o Turismo de Portugal auto declara o nvel de aplicao A1, relativo s prticas

    e indicadores quantitativos e qualitativos reportados.

    1 Reporte de todos os indicadores core das G3.1 guidelines, ver tabela na pg. 74

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    NDICE

    Sobre o Relatrio 5

    Centenrio do Turismo (1911-2011) 9

    Acontecimentos em 2011 10

    Principais Indicadores do setor 12

    Principais Indicadores do Instituto 13Compromisso do Turismo de Portugal 15

    SUSTENTABILIDADE NO SETOR DO TURISMO

    1. ENVOLVIMENTO COM O SETOR 18

    1.1. Promover o dilogo com o setor 18

    1.2. Discutir e partilhar o conhecimento 20

    2. PROSPERIDADE ECONMICA DO SETOR 23

    2.1. Promover crescimento econmico e competitividade 23

    2.2. Garantir um turismo equilibrado 28

    3. PROPOSTA DE VALOR DO TURISMO 33

    3.1. Assegurar a qualificao dos empreendimentos 33

    3.2. Desenvolver produtos e destinos 34

    3.3. Garantir a competncia do setor 39

    3.4. Consolidar a satisfao do turista 41

    4. DESEMPENHO AMBIENTAL DO SETOR 43

    4.1. Otimizar consumos e potenciar a eficincia ambiental 43

    4.2. Promover as melhores prticas ambientais 44

    4.3. Adaptar o setor s alteraes climticas e mitigar as emisses 46

    5. ENVOLVIMENTO DAS COMUNIDADES E TURISMO SOCIAL 495.1. Mitigar os impactes sociais e gerar benefcios para as comunidades 49

    5.2. Disponibilizar um turismo adaptado a todos 49

    CONTRIBUTO DO TURISMO DE PORTUGAL

    6. GESTO EFICIENTE DO INSTITUTO 54

    6.1. Garantir a sustentabilidade econmica 54

    7. DESENVOLVIMENTO E QUALIFICAO DE PESSOAS 59

    7.1. Promover as boas prticas de gesto de pessoas 59

    7.2. Apostar nas competncias dos colaboradores 60

    7.3. Estreitar as relaes com as comunidades 61

    8. EFICINCIA E PRESERVAO AMBIENTAL 65

    8.1. Promover a eficincia ambiental na utilizao de recursos 65

    8.2. Incentivar o uso de tecnologias para minimizar o consumo de materiais 69

    8.3. Minimizar e gerir a produo de resduos 69

    ANEXOS

    Notas Metodolgicas 72

    Indicadores Sociais 72

    Indicadores Ambientais 72

    Indicadores Econmicos 73

    Tabela de Correspondncia GRI 74

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    ATUAR PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL TURISMO DE PORTUGAL 9

    CENTENRIO DO TURISMO (1911-2011)

    Em 2011 festejaram-se os 100 Anos do Turismo em Portugal, cuja organizao se

    iniciou nos primrdios do regime republicano. A ocasio desta celebrao pro-

    porcionou a realizao de um conjunto de eventos comemorativos, de investiga-

    o e de reflexo.

    AS ORIGENS DO TURISMO

    Longe dos centros habituais do Grand Toursetecentista, Portugal afirmou-se atravs dasviagens martimas e do poder econmico alcanado. Lisboa, como grande entreposto de

    comrcio e exotismos, atraiu, desde o sc. XVII e at ao sculo XIX, numerosos estrangeiros

    que por razes comerciais, polticas ou artsticas se deslocavam ao nosso Pas. As Invases

    Francesas e as ligaes com Inglaterra, bem como a proximidade da casa real portuguesa

    com a maioria das coroas da Europa seriam outros veculos de divulgao.

    A partir de meados do sc. XIX, enquanto a Madeira se torna clebre pela sua beleza

    natural e o seu clima estvel e saudvel, grande parte da literatura romanesca portu-

    guesa ir desenvolver um convite ao reconhecimento do territrio, dos hbitos e dos

    costumes. Tambm a costa martima portuguesa comeou a ser valorizada pelas

    suas tradies e caractersticas naturais, levando a que, por exemplo, Cascais se tor-nasse um local de frias da Nobreza e da Burguesia.

    Entretanto, as Exposies Universais de Londres (1851) e Paris (1889 e 1900) e o alar-

    gamento dos circuitos facilitados por sistemas organizados de transporte e alojamento,

    lanados por Thomas Cook, foram gerando um novo esprito e ambio de Viagem,

    levando consequente criao e desenvolvimento de estruturas de acolhimento nas

    diversas geografias.

    na sequncia do 4 Congresso Internacional de Turismo, realizado em Lisboa de 12

    a 15 de maio de 1911, que o Governo institucionaliza uma Repartio de Turismo, su-

    pervisionada por um Conselho de Turismo e tutelada pelo Ministrio de Fomento. O

    crescimento do setor ao longo de 10 dcadas, consoante os regimes e polticas confe-

    riu-lhe entidade, organizando-o em mltiplas instituies.

    A partir do presente Relatrio de Sustentabilidade 2011, o Turismo de Portugal pretende

    que os Compromissos 2015 Turismo em Portugal, subjacentes aos princpios de de-

    senvolvimento social, ambiental e econmico, possam gerar uma poltica de qualifica-

    o e profissionalismo, valorizao do patrimnio, proteo ambiental, contribuindo

    para a consolidao do Turismo como incontornvel fonte de progresso econmico

    sustentvel para as dcadas vindouras.

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    10 TURISMO DE PORTUGAL RELATRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011

    ACONTECIMENTOS EM 2011

    PRMIOS RECEBIDOS PELO TURISMO DE PORTUGAL

    A edio russa da revista National

    Geographic Traveleratribuiu a Portugal

    o Prmio Traveler Awards 2011, na

    categoria de melhor destino para a realizao de turismo ativo.

    Turismo de Portugal ganha

    prmio de Stand Mais

    Inovador em Tecnologia

    e Servios na EIBTM.

    Turismo de Portugal

    conquista em Espanha

    o Prmio para melhor

    stand da Fitur.

    JANEIRO

    Gifdff[Xdf[X#[\j`^e\df[\ie`[X[\gfikl^l\jXeX=@KLI)'((\d

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    ATUAR PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL TURISMO DE PORTUGAL 11

    JUNHO

    Portugal, The Beauty of Simplicity#[`jk`e^l`[f\dMXijm`Xef=`cd#8ikXe[Kfli`jd=\jk`mXc#Zfdfj\^le[fgid`f#

    \eki\))'cd\j`ek\ieXZ`feX`jZXe[`[Xkfj

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    MISSO DO TURISMO DE PORTUGAL

    Qualificar e desenvolver as infraestruturas tursticas.

    Desenvolver a formao de recursos humanos.

    Apoiar o investimento no setor.

    Coordenar a promoo interna e externa de Portugal como destino turstico.

    Regular e fiscalizar os jogos de fortuna e azar.

    Fonte: Turismo de Portugal

    COMPROMISSO DO TURISMO DE PORTUGAL

    POSICIONAMENTO DO INSTITUTO

    O Turismo de Portugal tem como misso a valorizao e promoo de Portugal como destino

    turstico. Neste contexto assume um papel relevante no desenvolvimento e dinamizao de

    uma estratgia de sustentabilidade para o turismo, contribuindo, por esta via, para os objetivos

    definidos na Estratgia Nacional de Desenvolvimento Sustentvel (ENDS 2015).

    Sendo responsvel pelo planeamento, apoio ao investimento, qualificao e desenvolvimento turstico

    do pas e promoo de Portugal como destino turstico, o Instituto a Autoridade Turstica Nacional.Com uma relao privilegiada no setor, o Turismo de Portugal desenvolve estudos, define

    compromissos e prope aes em articulao com os seus parceiros, efetuando a moni-

    torizao do desempenho para o desenvolvimento sustentvel.

    O Turismo de Portugal apoia o Governo no desenvolvimento do Plano Estratgico Nacional

    do Turismo (PENT), documento que foi colocado discusso pblica entre fevereiro e

    junho de 2011, com vista a ajustar a estratgia nacional para o Turismo face ao novo

    contexto nacional e internacional.

    Liderando pelo exemplo, o Turismo de Portugal procura interiorizar as preocupaes de

    sustentabilidade no Instituto e sensibilizar o setor para as boas prticas com vista ao de-

    senvolvimento econmico, ambiental e social.

    ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

    A atividade exercida pelo Turismo de Portugal encontra-se sob a tutela do Ministrio da

    Economia e do Emprego e dependncia da Secretaria de Estado do Turismo. Como

    rgos de governo, o Turismo de Portugal conta com o Conselho Diretivo, a Comisso

    de Jogos, o Fiscal nico e o Conselho de Crdito.

    O Turismo de Portugal dispe ainda de um Secretrio-Geral que desempenha funes

    de apoio tcnico ao Conselho Diretivo.

    Estes rgos de gesto tm como responsabilidade supervisionar a atuao das vrias

    direes e departamentos e do Servio de Inspeo de Jogos, que compem a estrutura

    organizacional do Instituto. Para mais informaes aceder a www.turismodeportugal.pt.

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    SUSTENTABILDADE

    NO SETOR DO TURISMO

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    18 TURISMO DE PORTUGAL RELATRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011

    1. ENVOLVIMENTO COM O SETOR

    1.1. PROMOVER O DILOGO COM O SETOR

    No sentido de conhecer as expetativas do setor relativa-

    mente atuao do Turismo de Portugal no campo do de-

    senvolvimento sustentvel, confirmar a materialidade e prio-

    rizar os temas abordados pela agenda de sustentabilidade

    do Instituto e identificar as prioridades de cada agente,

    o Instituto encetou, desde o segundo semestre de 2011,

    um processo de consulta s diversas partes interessadas

    (stakeholders).

    Neste processo foram consultados Hoteleiros, Campos de

    Golfe, Entidades de Ensino, Investidores e Promotores, Em-

    presas de Animao Turstica e Resorts de Turismo Resi-

    dencial. Aps a identificao dos representantes de cadagrupo de stakeholders foi realizada a auscultao, atravs

    da realizao de oito reunies de Focus Group, a um total

    de 30 entidades dos diferentes grupos. A base para o pro-

    cesso de auscultao consistiu nos temas resultantes do

    diagnstico e estudo de benchmark realizado em 2010,

    tendo sido identificado, para cada tema, a importncia para

    os agentes do setor e a prioridade de atuao por parte do

    Turismo de Portugal.

    Os resultados do processo de auscultao, de uma

    forma agregada, permitem concluir que os prin-

    cipais desafios para o desenvolvimento sustent-

    vel do setor, identificados pelos stakeholders en-

    volvidos, so os seguintes:

    Crescente monitorizao e alinhamento entre as ini-

    ciativas de promoo do turismo portugus;

    Concretizao e estruturao de planos de

    promoo especficos para os produtos tursticos

    definidos no PENT;

    Incentivo aos diferentes agentes para que sejamincorporados os valores de sustentabilidade nas

    suas operaes;

    Desenvolvimento de mecanismos de reconheci-

    mento e diferenciao dos agentes que implementem

    boas prticas ambientais e sociais.

    Matriz agregada de temas relevantes identificados pelosstakeholders

    Inovao

    Envolvimento com as Comunidades e Aes de Responsabilidade Social

    Profissionalizao da Gesto

    Eficincia Energtica e Energias Renovveis

    Racionalizao e Eficincia no Consumo de gua

    Gesto de Resduos

    Acessibilidade ao Turismo a Pessoas com Necessidades Especiais

    Mecanismos de Gesto Ambiental e Reconhecimentos dos

    stakeholders

    Gesto dos Impactes das Alteraes Climticas no Setor

    Mitigao das Emisses

    Preservao e Valorizao do Patrimnio Cultural

    Produtos, Destinos e Animao Turstica

    Preservao e Valorizao do Patrimnio Natural e Biodiversidade

    Qualidade Urbana, Ambiental e Paisagstica

    Competitividade do Turismo Portugus

    Gesto de Marca do Destino

    Qualidade da Oferta Turstica

    Gesto da Sazonalidade

    Experincia e Satisfao do Turista

    Qualificao do Ativo Humano e Empregabilidade

    Sensibilizao para os temas da Sustentabilidade

    tica e Transparncia

    Prioridadedotema

    paraonegcio

    Prioridade de atuao para o Turismo de Portugal

    +

    +Fonte:TurismodePortugal

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    ATUAR PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL TURISMO DE PORTUGAL 19

    SUSTENTABILIDADE NO SETOR DO TURISMO

    2 Por ausncia de representatividade, apenas se apresentam os resultados dos grupos Hotis, Golfe e Entidades de Ensino.

    Envolvimento com as Comunidades e Aes de Responsabilidade Social

    Gesto de Resduos

    Inovao

    Racionalizao/Eficincia no Consumo de gua

    Experincia e Satisfao do Turista

    Profissionalizao da Gesto

    Preservao e Valorizao do Patrimnio Cultural

    Qualidade Ambiental Urbana e Paisagstica

    Inovao

    Impacte das Alteraes Climticas no Setor

    Infraestruturas Acessveis

    Mitigao da Emisses

    Gesto da Marca do Destino

    Produtos, Destinos e Animao Turstica

    Infraestruturas acessveis

    Acessibilidades Areas

    Gesto da Sazonalidade

    Mecanismos de Gesto Ambiental e Reconhecimentos dos stakeholders

    tica e Transparncia

    Envolvimento com as Comunidades e Aes de Responsabilidade Social

    Gesto de Resduos

    Inovao

    Racionalizao/Eficincia no Consumo de gua

    Experincia e Satisfao do Turista

    Preservao e Valorizao do Patrimnio Cultural

    Qualidade Ambiental Urbana e Paisagstica

    Preservao e Valorizao do Patrimnio Natural e Biodiversidade

    Impacte das Alteraes Climticas no Setor

    Infraestruturas Acessveis

    Profissionalizao da Gesto

    Mitigao da Emisses

    Acessibilidades Areas

    Produtos, Destinos e Animao Turstica

    Qualidade Urbana, Ambiental e Paisagstica

    Competitividade do Turismo Portugus Gesto da Marca do Destino Gesto da Sazonalidade Qualidade da Oferta Turstica Qualificao do Ativo Humano e Empregabilidade Preservao e Valorizao do Patrimnio Cultural Experincia e Satisfao do Turista Sensibilizao para os temas da Sustentabilidade

    Mecanismos de Gesto Ambiental e Reconhecimentos dos stakeholders Eficincia Energtica e Energias Renovveis Infraestruturas acessveis

    Inovao

    Qualidade da Oferta Turstica

    Profissionalizao da Gesto

    Experincia e Satisfao do Turista

    Racionalizao/Eficincia no Consumo de gua

    Qualificao do Ativo Humano e Empregabilidade Preservao e Valorizao do Patrimnio Cultural Qualidade Ambiental Urbana e Paisagstica Preservao e Valorizao do Patrimnio Natural e Biodiversidade Sensibilizao para os temas da Sustentabilidade Envolvimento com as Comunidades e Aes de Responsabilidade Social Impacte das Alteraes Climticas no Setor Infraestruturas Acessveis Mecanismos de Gesto Ambiental e Reconhecimentos dos stakeholders Eficincia Energtica e Mitigao de Emisses Gesto de Resduos

    Acessibilidades Areas

    Produtos, Destinos e Animao Turstica

    Qualidade Ambiental Urbana e Paisagstica

    Competitividade do Turismo Portugus

    Gesto da Marca do Destino

    tica e Transparncia

    Produtos, Destinos e Animao Turstica

    Gesto da Sazonalidade

    Preservao e Valorizao do Patrimnio Cultural Competitividade do Turismo Portugus tica e Transparncia Preservao e Valorizao do Patrimnio Natural e Biodiversidade Sensibilizao para os temas da Sustentabilidade Experincia e Satisfao do Turista Qualidade da Oferta Turstica Qualificao do Ativo Humano e Empregabilidade Eficincia Energtica e Energias Renovveis Gesto de Resduos Racionalizao/Eficincia no Consumo de gua

    Prioridadedotemaparaonegcio

    Prioridade de atuao para o Turismo de Portugal

    Hteis

    Golfe

    Entidades de Ensino

    +

    +Fonte:TurismodePortugal

    Prioridadedotemaparaonegcio

    Prioridade de atuao para o Turismo de Portugal

    +

    +

    Prioridadedotemaparaonegcio

    Prioridade de atuao para o Turismo de Portugal

    +

    +

    Matriz agregada de temas relevantes por grupo de stakeholder2

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    20 TURISMO DE PORTUGAL RELATRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011

    1.2. DISCUTIR E PARTILHAR O CONHECIMENTO

    Um dos vetores de atuao do Turismo de Portugal junto

    do setor pauta-se pela participao em diferentes fruns

    que promovem a discusso e as decises do setor.

    Estratgia e gesto da marca

    A presena no Conselho Estratgico de Promoo Turstica

    visa delinear as linhas de orientao estratgica e prioridades

    de atuao em matria de promoo, bem como analisar

    as ligaes areas para Portugal e a situao nos principais

    mercados emissores.

    Ao nvel da sustentabilidade a Comisso Europeia criou, em

    2004, o Grupo para a Sustentabilidade do Turismo TourismSustainability Group. Portugal faz-se representar, atravs

    do Turismo de Portugal, como perito/observador do Tourism

    Advisory Committee nesse Grupo. Recentemente foram

    criados dois Grupos de Trabalho para responder a duas

    aes definidas pela Comisso Europeia, designadamente:

    Grupo de Trabalho com a misso de desenvolver um sis-

    tema de indicadores em resposta ao Desenvolver, com

    base na NECSTouR e no EDEN, um sistema de indicadores

    para a gesto sustentvel dos destinos;

    Grupo de Trabalho com a misso de elaborar a Carta

    Europeia para um Turismo Sustentvel e Responsvel e

    enderear a ao Propor uma carta do Turismo sus-

    tentvel e responsvel.

    Qualidade dos produtos e destinos

    J ao nvel da qualidade, o Turismo de Portugal tem vindo a

    colaborar com o Instituto Portugus da Qualidade, partici-pando na Comisso Portuguesa para a Normalizao, no

    domnio do turismo, atravs da qual Portugal aderiu ao Co-

    mit Tcnico para os Servios Tursticos da International

    Organization for Standardization. A este nvel foram criadas

    diversas subcomisses tcnicas, nomeadamente: Mergulho,

    Servios Termais, Informao Turstica, Golfe, Praias, Turismo

    de Natureza / Outdoor, Turismo de Habitao / Turismo no

    Espao Rural, Turismo Acessvel, Destinos Tursticos, Aloja-

    mento em Empreendimentos Tursticos e Restaurao e Be-

    bidas. O Turismo de Portugal dinamiza uma subcomissotcnica nacional para definio dos referenciais normativos

    no mbito da certificao de qualidade para os estabeleci-

    mentos termais e na definio de parmetros de servio

    nos Spas e centros de talassoterapia.

    Preservao e valorizao do patrimnio natural

    No ordenamento do territrio, o Turismo de Portugal participa

    ativamente na definio dos Instrumentos de Gesto Territorial

    (IGT). Em 2011, o Turismo de Portugal, acompanhou, atravs

    da emisso de pareceres tcnicos, um Plano Setorial, dois Pla-

    nos Especiais e 15 Planos de Urbanizao/ Planos de Pormenor.

    Alteraes climticas

    Ao nvel das Alteraes Climticas, o Turismo de Portugal

    faz o acompanhamento da Estratgia Nacional de Adaptao

    s Alteraes Climticas (ENAAC) atravs da participao

    no Grupo de Coordenao.

    Qualificao do ativo humano e empregabilidade

    No que concerne formao, destaca-se a participao no

    Conselho Setorial do Turismo e Lazer, criado pela AgnciaNacional para a Qualificao (ANQ) e na Comisso Setorial

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    ATUAR PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL TURISMO DE PORTUGAL 21

    SUSTENTABILIDADE NO SETOR DO TURISMO

    para a Educao e Formao do Instituto Portugus da Qua-

    lidade, no mbito da certificao profissional para as dife-

    rentes profisses do Turismo, e da homologao de cursos

    de formao. Destaca-se ainda o trabalho desenvolvido com

    a Associao Empresarial para a Inovao (COTEC) na certi-

    ficao de cursos.

    Acessibilidade

    A colaborao com a Associao Salvador no projeto

    www.portugalacessivel.com tem vindo a permitir a divulga-

    o de informao sobre a acessibilidade fsica em espaos

    tursticos no territrio nacional.

    JogosNo mbito do Servio de Inspeo de Jogos (SIJ), Portugal

    membro do Gaming Regulators European Forum (GREF),

    frum de debate com os demais parceiros da Unio Europeia

    em matrias como o jogo online, o branqueamento de capi-

    tais, a liberalizao dos servios no mercado interno, o jogo

    ilcito e a legislao europeia sobre o jogo. Atualmente o di-

    retor do SIJ faz parte da mesa executiva do GREF.

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    ATUAR PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL TURISMO DE PORTUGAL 23

    SUSTENTABILIDADE NO SETOR DO TURISMO

    2. PROSPERIDADE ECONMICADO SETOR

    2.1. PROMOVER CRESCIMENTO ECONMICO

    E COMPETITIVIDADE

    No decorrer do ano 2011, o setor do Turismo continuou

    a consolidar a sua importncia para a economia Por-

    tuguesa, tendo crescido em todos os indicadores de

    atividade.

    O desempenho da atividade turstica apresentou taxas de

    crescimento mais interessantes quando comparadas com o

    ano transato mais 8% de dormidas, quando comparado

    com os 4% em 2010 e mais 21% de hspedes, quando com-

    parado com os 8% em 2010.

    Em termos macroeconmicos o setor do Turismo continua

    a ser um setor estratgico para Portugal. O crescimento

    das receitas tursticas, em 2011, contribuiu positivamente

    para o equilbrio das contas externas, tendo sido, contudo,

    ligeiramente inferior ao verificado no ano anterior. Por outro

    lado, de relevar a maior eficincia ao nvel das despesas

    tursticas, dado o seu reduzido crescimento em 2011, o que

    contribuiu para o saldo da Balana Turstica de cerca de

    5.172 milhes de euros (mais 11% que em 2010).

    Adicionalmente, de acordo com o estudo "Mediterranean Rim Tou-

    rism Monitor" da Visa Europe para o perodo de setembro a de-

    zembro de 2011, os turistas estrangeiros esto a gastar mais dinheiro

    em Portugal, sendo os consumidores oriundos de Moambique,

    Angola e Brasil os que mais contriburam para estes resultados.

    Nos ltimos quatro meses de 2011, os turistas gastaram 569 milhes

    de euros em Portugal, representando um aumento de 17% (83 mi-

    lhes de euros) face ao mesmo perodo do ano anterior.

    Para este crescimento contriburam vrios pases, sendo no

    entanto de destacar os pases de lngua oficial portuguesa, queregistaram os aumentos mais expressivos. Moambique, apesar

    de representar menos de 2% do total dos gastos de estrangei-

    ros no Pas, registou um aumento de 88% face ao perodo ho-

    mlogo. Segue-se Angola, com um acrscimo de gastos de

    55% e o Brasil, cujas despesas dos turistas aumentaram 27%.

    INDICADORES DE ATIVIDADE (MILHES)

    2009 2010 2011

    Variao (11/10)

    Abs. %

    Dormidas 31,9 33,4 36,0 2,6 7,8%

    Nacionais 10,8 11,6 11,7 0,1 0,9%

    Estrangeiros 21,1 21,8 24,3 2,5 11,5%

    Hspedes 10,8 11,7 14,1 2,4 20,5%

    DESPESA TOTAL DOS CONSUMIDORES ESTRANGEIROSNOS SEIS PASES DA BACIA DO MEDITERRNEO (MILHES )

    Pas 2010 2011 Crescimentoanual %

    Frana 2.625 3.171 20,8%

    Espanha 2.451 2.835 15,7%

    Itlia 2.077 2.472 19,0%

    Turquia 643 724 12,6%

    Portugal 486 569 17,1%

    Grcia 467 492 5,4%

    Total 8.749 10.263 17,3%

    TOP 10 DAS DESPESAS DOS ESTRANGEIROS

    EM PORTUGAL (EUROS)

    Pas 2010 2011Crescimento

    anual %

    Frana 101.828 113.113 11,1%

    Reino Unido 97.763 104.248 6,6%

    Angola 58.200 90.431 55,4%

    Espanha 48.574 48.631 0,1%

    Brasil 37.560 47.586 26,7%

    EUA 20.139 22.549 12,0%

    Alemanha 16.284 18.225 11,9%

    Moambique 5.793 10.887 87,9%

    Sua 9.349 10.514 12,5%

    Noruega 8.518 9.801 15,1%

    REPRESENTATIVIDADE DAS RECEITAS TURSTICASNA BALANA CORRENTE (MILHES )

    2009 2010 2011Abs.10-11

    Exportaes de bense servios (Turismo)

    48.339 54.467 61.727 7.260

    Receitas Tursticas 6.908 7.601 8.146 545

    Despesas Tursticas 2.712 2.953 2.974 21

    Saldo da Balana Turstica 4.196 4.648 5.172 524

    Quota das receitas Tursticas nasexportaes de bens e servios14,3% 14,0% 13,2% -0,8 pp.

    Fonte:INE

    Fonte:BancodePortugal

    Fonte:VisaEurope:MediterraneanRimTourismMonitor

    Dadosdecartesdesetembroadezem

    bro

    Fonte:V

    isaEurope:MediterraneanRimTourismMonitor

    Dadosd

    ecartesdesetembroadezembro

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    23/83

    24 TURISMO DE PORTUGAL RELATRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011

    De referir ainda a importncia do Turismo enquanto gera-

    dor de emprego. Segundo dados do Ministrio da Solida-

    riedade e Segurana Social, o nmero de pessoas empre-

    gadas no setor do Alojamento, Restaurao e Similares

    ascendia a 244 mil pessoas em 2009 3 (ltimos dados dis-

    ponveis), representando cerca de 8% do total de pessoas

    no mercado de trabalho.

    Segundo o Inqurito ao Impacte Ambiental e Responsabili-

    dade Social dos Empreendimentos Tursticos (IIARS 2011),a mdia de idades das pessoas ao servio mantm-se nos

    38 anos, sendo que nos hotis de 3 e 5 estrelas a mdia

    de 37 anos.

    A insero profissional dos alunos das Escolas de Hotelaria

    e Turismo (EHT) do Turismo de Portugal apresentou um

    comportamento em linha com os restantes setores da eco-

    nomia portuguesa, tendo-se verificado uma deterioraodos nveis de empregabilidade.

    INSERO PROFISSIONAL DOS ALUNOS

    DAS EHT DO TURISMO DE PORTUGAL

    67% de taxa de atividade (alunos empregados e

    alunos que decidem prosseguir estudos).

    Dos alunos que procuraram trabalho, 14% encontra-

    ram colocao em menos de 6 meses.

    Dos alunos que esto empregados, 25% encontraram

    colocao no primeiro ms aps trmino do curso.

    38% dos alunos empregados desenvolvem atividadeno setor do turismo.

    7% dos alunos empregados ficaram colocados no

    local de estgio, proporcionado pelo Turismo de Portugal.

    Cerca de 66% dos alunos encontramse em situao

    de contrato a termo e 53% auferem remunerao

    mensal entre 486 e 750.

    Fonte: Turismo de Portugal

    3 Foram consideradas as actividades econmicas com CAE 55 - Alojamento, 56 Restauraoe Alojamento e 79 - Agncias de Viagem, Operadores Tursticos e outros servios.

    242,4

    249,4

    244,0

    7,6%

    7,7%

    7,8%

    2007 2008 2009

    Emprego no Setor Alojamento, Restaurao e Similares

    Representatividade no Total de Pessoas ao Servio

    4

    4

    ,942

    ,2420

    %8,7

    ,442

    al de

    %

    %

    toTatividade notneesrepR

    R,otnor AlojameteSego norEmp

    00827002

    7,7

    6,7

    ervioSas aooessP

    serao e SimilarautesR

    0092

    Fonte:MSSS

    44

    39

    37 3737

    1 Estrela 2 Estrelas 3 Estrelas 4 Estrelas 5 Estrelas

    93

    44

    elas

    7

    rts3 Eelasrts2 Eelarts1 E

    3

    elas

    7

    rts5 Eelasrts4 Eelas

    373

    Idade mdia dos colaboradores dos hotisa e m a os co a ora ores os o s

    Nmero de trabalhadores do turismo

    (milhares de pessoas) e representatividade (%)

    m ares e pessoas e repres

    Nmero de trabalhadores do turismo

    en a v a e

    Nmero de trabalhadores do turismo

    Fonte:TurismodePortugal(IIARS2011)

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    ATUAR PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL TURISMO DE PORTUGAL 25

    SUSTENTABILIDADE NO SETOR DO TURISMO

    Apoios ao investimento

    Esto disposio do setor, via Turismo de Portugal, diversos

    apoios financeiros dirigidos iniciativa pblica e privada,

    sendo de destacar a elevada iniciativa privada na candidatura

    aos apoios.

    8%

    92%

    %8

    2%9

    APOIOS FINANCEIROS APROVADOS EM 2011

    Tipologia N de projetos Incentivo (milhes de euros)

    PIT Linha I Interveno em infraestruturas,

    no mbito da conservao do Patrimnio Cultural15

    6,8 milhes de euros, maioritariamente em projetos de requalificao

    de patrimnio e no apoio e requalificao de espaos pblicos.

    PIT Linha II Apoio a eventos desportivos,

    culturais e de animao27

    3,2 milhes de euros para a realizao de 27 eventos em Portugal,

    maioritariamente desportivos (63%) e de Cultura e Animao (37%).

    RegFin Regime geral dos financiamentos

    do Turismo de Portugal 4

    1,7 milhes de euros para requalificao de frentes de mar

    e margens ribeirinhas, museus, informao e sinalizao turstica

    e saneamento financeiro.

    Mecanismos de apoio financeiro associado

    s concesses das zonas de jogo Apoio a reali-

    zao de eventos e projetos de natureza pblica

    105,2 milhes de euros para apoio realizao de eventos,

    intervenes em monumentos e outras infraestruturas de uso turstico.

    Protocolos Bancrios Linha de crditoao investimento no Turismo 17

    13,7 milhes de euros, maioritariamente para apoio criaoe requalificao de estabelecimentos hoteleiros e Turismo no Espao

    Rural e empreendimentos e atividades de animao turstica.

    Sistema de Incentivos do QREN Incentivos

    a projetos diferenciadores em linha com o PENT98

    80,8 milhes de euros para apoio a diversos projetos

    de natureza empresarial.

    Linhas de Crdito PME Investe Linhas de Crdito

    com objetivo de facilitar o acesso ao crdito por

    parte das empresas do setor do Turismo. O Turismo

    de Portugal intervm atravs da bonificao

    das taxas de juro e do recurso aos mecanismos

    de garantia do sistema nacional de garantia mtua

    520

    PME Investe Linha II - Linha +Restaurao

    15 Operaes e 1 milho de euros de financiamento aprovado.

    PME INVESTE III - Linha Setor do Turismo II

    13 Operaes e 4 milhes de euros de financiamento aprovado.

    PME INVESTE III - Linha TH e TER

    4 Operaes e 460 mil euros de financiamento.

    PME INVESTE III - Linha Tesouraria

    32 Operaes e 8,8 milhes de euros de financiamento.

    PME INVESTE VI Aditam. - Micro e Pequenas Empresas (setor do Turismo)

    348 Operaes e 9,7 milhes de euros de financiamento.

    PME INVESTE VI Aditam. Geral (setor do Turismo)

    103 Operaes e 26,1 milhes de euros de financiamento.

    QREN INVESTE Financiamento (setor do Turismo)

    4 Operaes e 262 mil euros de financiamento.

    QREN INVESTE - Garantia Autnoma

    1 Operao e 366 mil euros de financiamento.

    Participaes Sociais

    TF Turismo Fundos, SGII S.A. - Administra fundos

    que adquirem e gerem imveis de uso turstico,

    libertando liquidez no mercado.

    TC Turismo Capital, SCR, S.A. - Participa

    no capital de empresas inovadoras do setor

    turstico e com forte capacidade de valorizao

    16 Operaes

    A Turismo Fundos SGFI, S.A. e os seus fundos sob gesto - Fundo

    de Investimento Imobilirio Fechado I e II (FIIFT e FIIFT II) e Fundo

    Imobilirio Especial de Apoio s Empresas (FIEA) adquiriram

    5 imveis no valor de 13 milhes de euros.

    A TC Turismo Capital, SCR, S.A. e os seus fundos sob gesto - Fundo

    de Capital Risco FCR - Dinamizao Turstica e FCR Turismo

    de Capital - realizaram 11 operaes de investimento, no valor totalde 6,6 milhes de euros.

    Apoios financeiros em 2011Apoios financeiros em 2011Apoios financeiros em 2011

    Iniciativa PrivadaIniciativa Pblica

    Iniciativa Pblica

    Iniciativa Pblica Iniciativa Privada

    Fonte:TurismodePortugal

    Fonte:T

    urismodePortugal

  • 7/29/2019 SUSTENTABILIADE 2011 - RELATRIO [TP - 2012]

    25/83

    26 TURISMO DE PORTUGAL RELATRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011

    Turismo 2015

    No decorrer de 2011, o Plo de Competitividade e Tecnologia Tu-

    rismo 2015 continuou a prosseguir a sua estratgia de eficincia

    coletiva que visa promover o desenvolvimento integrado e o au-

    mento da competitividade do setor, atravs do recurso aos Fundos

    Estruturais do Quadro de Referncia Estratgico Nacional (QREN).

    O apoio ao investimento pblico e privado, atravs do sis-

    tema de incentivos inovao e sistema de incentivos

    qualificao e internacionalizao de PMEs, tem como prin-

    cipal objetivo a concretizao das prioridades de desenvol-

    vimento turstico definidas no Plano Estratgico Nacional

    do Turismo (PENT).

    De relevar, em 2011, no mbito da atividade do Turismo 2015,

    a realizao da reunio do Conselho de Parceria que tevecomo principais objetivos realizar um ponto de situao dos

    projetos, apresentar e votar o Relatrio de Atividades de 2010

    e o Plano de Atividades para 2011. Ainda em 2011 foi desenvol-

    vida uma iniciativa conjunta com a CCDR do Algarve que se

    consubstanciou na conferncia Inovar em Turismo pelo Co-

    nhecimento e Criatividade. Adicionalmente, foram ainda de-

    senvolvidas sesses de trabalho com outros polos e clusters

    com o objetivo de partilhar conhecimento, experincias e dis-

    seminar a transferncia de tecnologias desenvolvidas.

    Impacto dos incentivos concedidos em 2011

    atravs da linha SI Inovao (QREN)

    Competitividade das empresas

    O nmero de empresas distinguidas com o Estatuto de PME Ex-

    celncia ascendeu a 94 empresas, consistindo num aumento de

    quatro empresas comparativamente com 2010. Adicionalmente,

    de destacar o desempenho positivo de indicadores como o vo-

    lume de negcios mais 727 milhes de euros face ao ano ante-

    rior e a autonomia financeira mais 1,5% face ao ano anterior.

    No decorrer de 2011 assistiu-se igualmente ao reconheci-

    mento de empreendedores que se destacaram no turismo.

    DIONSIO PESTANA

    EMPREENDEDOR DO ANO 2011

    Dionsio Pestana, o Presidente do Grupo Pestana foi

    considerado o melhor Empreendedor do ano 2011

    pela Ernst & Young Portugal.

    O Jri baseou a sua escolha tendo em conta critrios

    como o esprito empreendedor, a integridade pessoal

    e a influncia do empresrio, bem como o desempe-

    nho financeiro, estratgia, inovao e impacto global

    do projeto do Grupo Pestana.

    O empresrio ir agora representar Portugal na disputa

    pelo ttulo mundial, em Monte Carlo, numa cerimnia

    que reunir os finalistas dos 50 pases participantes.

    Fonte: Turismo de Portugal

    CARACTERIZAO DAS EMPRESAS COM ESTATUTO

    DE PME EXCELNCIA NO TURISMO

    Nvel setorial:

    42 empreendimentos tursticos, 27 estabelecimentos

    de restaurao e bebidas, 14 agncias de viagem,

    8 rentacar e 3 estabelecimentos de animao.

    Localizao:

    Os distritos de Lisboa, Faro e Porto tiveram 25, 18 e

    16 empresas galardoadas, respetivamente.

    Prosperidade econmica:

    3.035 postos de trabalho diretos;

    930 milhes de euros de volume de negcios em 2010; 55,5% de autonomia financeira mdia.

    Fonte: Turismo de Portugal

    79,2MILHESDE EUROS

    42PROJETOS

    794POSTOS DETRABALHO

    363QUALIFICADOS

    180,5MILHESDE EUROS

    Incentivosconcedidos

    2,3EFEITO DIRETO

    DO INCENTIVO

    PostosTrabalho

    VAB gerado(2011-2016)

    Fonte:TurismodePortugal

  • 7/29/2019 SUSTENTABILIADE 2011 - RELATRIO [TP - 2012]

    26/83

    Promoo turstica

    No mbito das campanhas de comunicao e publicidade,

    o Turismo de Portugal tem por objetivo ser mais eficiente,

    fazendo mais com menos recursos e de uma forma cada

    vez mais enfocada. Com este novo ciclo o Turismo de Por-

    tugal pretende apoiar e promover campanhas mais espe-

    cficas e direcionadas a um determinado pblico-alvo, apre-

    sentando desta forma resultados mensurveis. A contribuir

    para este objetivo surgem as novas plataformas de comu-

    nicao, nomeadamente as redes sociais, que cada vez

    mais so encaradas como uma forma de potenciar a pro-

    moo turstica.

    Em 2011, com a implementao plena do acordo para a

    promoo turstica externa regional, assinado em 2010,que previa a criao dos planos de comercializao e ven-

    das que resultam da concertao entre as empresas e as

    Agncias Regionais de Promoo Turstica (ARPTs) de cada

    regio, entrou-se num novo ciclo no que respeita pro-

    moo turstica.

    De destacar, o apoio dado s empresas do setor atravs

    dos planos de comercializao e vendas. Ao todo, mais

    de 150 empresas do setor do Turismo beneficiaram destes

    planos para reforar a sua atuao nos mercados exter-

    nos ao longo do ano. Em 2011, este apoio foi efetuadoatravs de um financiamento no montante total de 14

    milhes de euros. Esta verba resultou da anlise do Tu-

    rismo de Portugal dos planos de comercializao e ven-

    das de sete ARPTs.

    ATUAR PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL TURISMO DE PORTUGAL 27

    SUSTENTABILIDADE NO SETOR DO TURISMO

    NOVAS PLATAFORMAS PARA PROMOO

    As novas plataformas de comunicao, como as

    redes sociais e as comunidades online surgem

    cada vez mais como importantes instrumentos

    de promoo, divulgao e de interao com os

    turistas enquanto ferramentas de troca de expe-

    rincias e de recomendaes. O Turismo de Por-

    tugal, consciente desta nova tendncia e com o

    intuito de potenciar a competitividade das empre-

    sas do setor e de alcanar novos nichos de mer-

    cado, tem vindo a efetuar uma clara aposta nas

    redes sociais. Em 2011 aprofundouse o trabalhoem redes sociais dirigidas ao consumidor, sob a

    marca Visitportugal, tendose adicionado s pre-

    senas no Facebook e no Twitter, as do Youtube e

    do Flickr. De seguida so apresentados alguns dos

    nmeros mais relevantes da presena do turismo

    nestas redes:

    Facebook Total de fs acumulado:

    72.014 (Variao de +76% face a 2010);

    Twitter Total de seguidores: 7.352

    (Variao de +193% face a 2010);

    Youtube Total de visualizaes: 251 mil.

    Relativamente s campanhas de Search na Internet,

    num total de 12 pases europeus monitorizados,

    registouse um valor total de cliques obtidos nas

    campanhas em 2011 de 691.523, um aumento de

    55,4% face a 2010.

    Fonte: Turismo de Portugal

  • 7/29/2019 SUSTENTABILIADE 2011 - RELATRIO [TP - 2012]

    27/83

    28 TURISMO DE PORTUGAL RELATRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011

    2.2. GARANTIR UM TURISMO EQUILIBRADO

    O ano de 2011 destacou-se quer pelo crescimento das dor-

    midas (mais 8,1% relativamente a 2010), quer pela descen-

    tralizao da procura.

    Verificou-se, em 2011, um elevado crescimento das dormidas

    em todas as regies, com principal destaque para as regies

    Alentejo e Madeira.

    De notar, tambm em 2011, um crescimento positivo dos

    proveitos das dormidas, em todas as regies ( exceo dos

    Aores), com destaque, uma vez mais para as regies da

    Madeira e Alentejo.

    4 Corresponde a proveitos de aposento

    3.151 2.951

    6.774

    801

    12.440

    923

    4.913

    3.451 3.194

    7.567

    908

    12.822

    957

    4.4793.788 3.503

    8.116

    1.017

    13.706

    965

    4.987

    Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Aores Madeira

    2009 2010 2011

    8212.440.12

    067.31282

    ortneCetrNo

    30.53887.3 491.3154.3

    7.6

    159.2151.3

    011201020092

    AlgarejotnAleaoLisb

    017.1

    116.8

    908

    76.57

    801

    47

    arMadeiserAoevAlgar

    89.4

    596

    974.4

    759

    139.4

    329

    78

    Dormidas por NUTS II (Milhares)

    Dormidas por NUTS II (Milhares)

    Dormidas por NUTS II (Milhares)

    112,6 90,1

    317,0

    28,0

    347,0

    33,0

    138,2126,097,7

    345,8

    30,9

    362,2

    33,3

    120,6135,2103,6

    378,3

    35,2

    394,4

    32,0

    133,9

    Norte Centro Lisboa Alentejo Algarve Aores Madeira

    2009 2010 2011

    ,6301,2531

    7,790,621

    713

    109112,6

    ,253

    3,8732,263

    9,03

    ,8543 0,743

    0,82

    0,7

    331

    023

    4,493

    ,6021

    3,33

    2,2

    8,231

    033

    9,3

    ortneCetrNo

    01020092

    Algar

    ,2

    ejotnAleaoLisb

    530,82

    0112

    a

    0

    rMadeiserAoevAlgar

    ,230,33

    Proveitos de dormidas (Milhes )4Proveitos de dormidas (MilhesProveitos de dormidas (Milhes 4)

    TAXA DE CRESCIMENTO

    DAS DORMIDAS POR

    NUTS II

    Regio 10/11

    Norte 9,8%

    Centro 9,7%

    Lisboa 7,3%

    Alentejo 12,0%

    Algarve 6,9%

    Aores 0,8%

    Madeira 11,3%

    Fonte:INE

    Fonte:INE

    TAXA DE CRESCIMENTODOS PROVEITOS DASDORMIDAS POR NUTS II

    Regio 10/11

    Norte 7,3%

    Centro 6,0%

    Lisboa 9,4%

    Alentejo 13,9%

    Algarve 8,9%

    Aores -3,9%

    Madeira 11,0%

    Fonte:INE

    Fonte:INE

  • 7/29/2019 SUSTENTABILIADE 2011 - RELATRIO [TP - 2012]

    28/83

  • 7/29/2019 SUSTENTABILIADE 2011 - RELATRIO [TP - 2012]

    29/83

    30 TURISMO DE PORTUGAL RELATRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011

    5, 6 A tabela reflete os projetos lquidos, ou seja, deduzindo os que foram anulados at 31 de dezembro de 2011.

    APROVAO DA ATRIBUIO DE INCENTIVOS POR TIPOLOGIA(PIT LINHA I, SISTEMA DE INCENTIVOS DO QREN, PROTOCOLO BANCRIO, REGFIN E PORTARIA 384/02) 5

    Tipologia N de projetos Incentivo (em Euros)

    2009 2010 2011 2009 2010 2011Variao Inc. 10/11

    (%)

    Estabelecimentos Hoteleiros 36 48 67 58.898.720 66.169.150 47.912.590 -27,6%

    Empreendimentos

    e Atividades

    de Animao Turstica

    20 16 14 20.427.676 19.219.162 17.477.786 -9,1%

    Aldeamentos Tursticos 1 3 - 4.305.840 15.987.952 0 -100%

    Turismo em Espao Rural 17 23 21 12.745.689 15.100.260 12.485.343 -17,3%

    Estabelecimentosde Restaurao e Bebidas

    8 45 12 1.917.583 5.670.043 1.259.534 -77,8%

    Requalificao

    de Espaos Pblicos 4 12 2 20.844.618 6.989.005 773.684 -88,9%

    Outras InfraestruturasPblicas de Interessepara o Turismo

    2 6 10 144.760 6.843.635 5.185.585 -24,2%

    Centro de Interpretao 2 3 1 1.436.396 1.537.448 434.478 -71,7%

    Museus 2 4 3 1.472.092 1.546.841 702.268 -54,6%

    Agncias de Viagens 4 5 2 533.348 971.143 1.101.076 13,4%

    Monumentos 3 4 2 2.550.278 1.407.389 3.904.445 177,4%

    Frentes de Mar 2 1 2 1.160.096 521.134 1.374.350 163,7%

    Apoios de Praia 1 1 0 42.447 270.000 0 -100,0%

    Eventos 17 11 6 2.848.303 1.625.109 1.009.987 -37,9%

    Saneamento Financeiro 1 2 1 600.000 758.223 181.507 -76,1%

    Informao

    e Sinalizao Turstica - - 2 0 0 155.251 100%

    Parques de Campismo 3 - 1 7.304.037 0 43.776 100%

    Conjunto Turstico - - 1 0 0 14.228.311 100%

    Fonte:TurismodePortugal

    APROVAO DA ATRIBUIO DE INCENTIVOS POR REGIO(PIT LINHA I, SISTEMA DE INCENTIVOS DO QREN, PROTOCOLO BANCRIO, REGFIN E PORTARIA 384/02) APROVAES 6

    Regio 2009 2010 2011 Variao Inc. 10/11 (%)

    Norte 68.679.191 45.267.475 33.772.561 -25,4%

    Centro 34.744.969 56.374.100 29.310.223 -48,0%

    Lisboa 7.944.891 14.810.974 9.260.092 -37,5%

    Alentejo 24.654.185 23.915.475 27.903.591 16,7%

    Algarve 4.651.697 4.077.269 5.082.142 24,6%

    RAA 1.112.950 0 81.000 100%

    RAM 0 171.200 2.820.361 1547,4%Fonte:TurismodePortugal

  • 7/29/2019 SUSTENTABILIADE 2011 - RELATRIO [TP - 2012]

    30/83

    ATUAR PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL TURISMO DE PORTUGAL 31

    SUSTENTABILIDADE NO SETOR DO TURISMO

    Desafio da sazonalidade

    A sazonalidade uma caracterstica do Turismo em Portugal

    que se tem vindo a agravar, decorrente das especificidades

    do pas, com grande dependncia do produto Sol & Mar.

    No decorrer de 2011 a taxa de sazonalidade atingiu os 40%

    para a globalidade do territrio e verifica-se que a mesma

    se tem vindo a disseminar pelos diferentes destinos tursticos.

    Exemplo desta situao a Madeira que sempre foi consi-

    derada um destino com reduzida sazonalidade e que viu asua taxa de sazonalidade agravada para 34%.

    Com vista a inverter esta tendncia, o Turismo de Portugal

    tem vindo a desenvolver campanhas para incentivar uma pro-

    cura mais constante ao longo do ano, nomeadamente atravs

    do desenvolvimento de campanhas de hard-sellingnas pocas

    baixas. Outras iniciativas incluem diferentes aes de dinami-

    zao, designadamente aes de formao sobre produtos

    de menor sazonalidade, como o caso do enoturismo, e do

    alinhamento da comunicao em feiras e certames.

    A dinamizao de eventos e a animao turstica fora dapoca de maior procura representa outra forma de mitigar a

    sazonalidade. Destaca-se a realizao da 5 edio do Pro-

    grama ALLGARVE que contou com um total de 61 eventos

    distribudos por sete reas de programao: arte, msica cls-

    sica, pop, jazz, gastronomia, animao e desporto. O programa

    decorreu entre maro e dezembro, na maioria dos municpios

    do Algarve, contribuindo assim para a desconcentrao sazo-

    nal e geogrfica da procura, numa das regies mais afetadas

    pela sazonalidade.

    Tambm a captao de grandes congressos internacionais

    poder ser uma forma de atrair turistas fora dos perodos

    de maior procura. Neste campo, de relevar a atividade do

    Fundo de Captao de Grandes Congressos Internacionais

    que visa apoiar candidaturas a eventos de grande dimen-

    so. No ano de 2011 registaram-se 14 candidaturas, tendo

    um dos congressos sido realizado em novembro de 2011.

    Os agentes privados do setor esto tambm cientes da

    necessidade de criar oferta no sazonal, procurando in-

    tegrar outros produtos na sua oferta (como por exemplo

    a criao de centros de reunies para pequenos grupos)

    de forma a aumentar a estadia mdia e captar novossegmentos.

    DA PRODUO DE VITIVINCOLA

    AO ENOTURISMO DOURO 2011

    Realizou-se nos dias 23 e 24 de novembro, em Peso

    da Rgua, Douro, uma ao de sensibilizao deno-

    minada Da Produo Vitivincola ao Enoturismo,

    destinada a proprietrios, gestores e tcnicos de uni-

    dades de produo vitivincola e enoturismo promo-

    vida pelo Turismo de Portugal em colaborao com

    o Turismo do Douro e a Rota do Vinho do Porto.

    Esta ao teve como objetivo refletir sobre o enqua-

    dramento do enoturismo na estratgia do turismo

    portugus, destacando a sua importncia no produto

    Gastronomia e Vinhos, a sua transversalidade a outros

    produtos mencionados no PENT e o seu potencial

    para atenuar os efeitos da sazonalidade.

    Fonte: Turismo de Portugal

    Fonte:INE/TurismodePortugal

    40%

    44% 45%

    Aores

    36%37%

    39%

    Alentejo

    44%47% 46%

    Algarve

    36% 37%38%

    Centro

    33% 34% 34%

    Lisboa

    30%32%

    34%

    Madeira

    36% 35% 36%

    Norte

    38%39% 40%

    Total

    Taxa de sazonalidade

    2009 2010 2011

    Taxa de sazonalidade

    %83%73%36%36%36

    9%3%73

    %36

    %54%44

    40%

    %64%74%44

    40%9%3%83

    o

    %

    rtneCe

    36%

    trNo

    36%53%36

    011201020092

    ejo

    %

    tnAlea

    36%

    oLisb

    43%43%33

    serAoevAlgar a

    %

    rMadei al

    432%3

    0%3

    toT

  • 7/29/2019 SUSTENTABILIADE 2011 - RELATRIO [TP - 2012]

    31/83

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    32/83

    ATUAR PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL TURISMO DE PORTUGAL 33

    SUSTENTABILIDADE NO SETOR DO TURISMO

    3. PROPOSTA DE VALORDO TURISMO

    3.1. ASSEGURAR A QUALIFICAO

    DOS EMPREENDIMENTOS

    Em 2011, em Portugal, a oferta total de empreendimentos

    tursticos ascendeu a 1.283 unidades, correspondendo a

    cerca de 252 mil camas. Desta oferta, a maioria so hotis e

    hotis-apartamento, representando uma capacidade em ca-

    mas de 80% do total.

    Em linha com o ano de 2010, verifica-se que a classificao

    das unidades de 4 e 5 estrelas apresentaram crescimentos

    mais interessantes, quando comparadas com as de classificao

    inferior. De notar que o elevado crescimento da oferta de 1 e 2

    estrelas resulta em parte do processo de reconverso ao abrigo

    do novo regime jurdico de empreendimentos tursticos.

    No decorrer de 2011 acentuou-se o esforo de requalificao

    da oferta hoteleira, tendo sido realizadas 61 novas classifica-

    es, das quais 64% foram hotis de 4 e 5 estrelas, o que re-

    presenta um acrscimo de 8% pontos percentuais face a 2010.

    Relativamente ao total dos empreendimentos existentes,

    verificou-se um aumento do nmero de hotis de 5 estre-

    las na ordem dos 15%, com destaque para as regies Norte

    e Centro (com aumentos de 32% e 31% respetivamente).

    Em 2011, 73% do total de camas dos empreendimentos tu-

    rsticos e 62% do total das camas dos hotis so de unida-

    des com classificao de 4 ou 5 estrelas. Relativamente

    ao nmero total de empreendimentos, de destacar as re-

    gies do Norte e Alentejo, com crescimentos de 41% e

    24% respetivamente.

    Por fim, de salientar o reforo da tendncia de alinhamento

    da procura com a oferta turstica, tendo-se registado um

    crescimento das dormidas maioritariamente nas unidades

    de 4 e 5 estrelas.

    INVESTIMENTO EM RECONVERSO

    De destacar, no mbito do financiamento reconver-

    so, o apoio aprovado a 20 unidades de alojamento

    em 2011, que corresponde a um financiamento total

    de 13,9 milhes de Euros.

    Fonte: Turismo de Portugal

    64%

    16%

    1%

    6%

    13%

    Distribuio dos empreendimentos tursticos

    em 2011 (quota de camas)

    Hotis Apartamentos Tursticos

    Pousadas

    Aldeamentos Tursticos

    Hotis-Apartamento

    em 2011 (quota de camas)

    Distribuio dos empreendimentos tursticos

    %31

    %6

    Distribuio dos empreendimentos tursticos

    1%

    %61

    Hotis Apartamentos Tursticos

    Hotis-Apartamento Pousadas

    %46

    Apartamentos Tursticos

    Pousadas

    Hotis-Apartamento

    Aldeamentos Tursticos

    Pousadas

    Pousadas

    62

    258

    292

    132

    73

    +18%

    +14%+5%

    +52%

    295307

    200

    5 estrelas 4 estrelas 3 estrelas 2 e 1 estrelas

    Evoluo da distribuio de hotis por classificao (N.)

    2010 2011

    +14%

    592+18%

    37

    852

    26

    Evoluo da distribuio de hotis por classificao (N.)

    +52%

    002

    703

    2

    +5%

    31

    292

    Evoluo da distribuio de hotis por classificao (N.)

    01120102

    2.324.969

    7.462.736

    15.707.494

    4.653.098

    1.871.325

    5.939.237

    10.531.862

    3.503.950

    2 e 1 estrelas

    3 estrelas

    4 estrelas

    5 estrelas

    Dormidas em unidades hoteleiras por classificao (N.)

    2010 2011

    50

    elasrtse5

    9.30.53

    890.356.4

    Dormidas em unidades hoteleiras por classificao (N.)

    8

    Dormidas em unidades hoteleiras por classificao (N.)

    9

    elasrtse4

    elasrtse3

    elasrtse2 e 1

    39.5

    523.7181.

    969.423.2

    261.835.01

    732.9

    494.707.51

    637.264.7

    01120102

    Fonte:INE

    Fonte:INE

    Fonte:INE

  • 7/29/2019 SUSTENTABILIADE 2011 - RELATRIO [TP - 2012]

    33/83

    34 TURISMO DE PORTUGAL RELATRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011

    3.2. DESENVOLVER PRODUTOS E DESTINOS

    Os produtos estratgicos do Turismo Nacional esto defini-

    dos no PENT Plano Estratgico Nacional do Turismo, e re-

    presentam a implementao da estratgia do Turismo no

    terreno. Neste contexto, entende-se que tanto as entidades

    pblicas como as privadas que operam no terreno tm o

    papel de mobilizar recursos para a dinamizao dos produtos

    em todo o territrio nacional.

    Acessibilidades areas

    Um dos recursos mais importantes na construo dos produtos

    a garantia das acessibilidades (sobretudo areas) que preve-

    jam a cobertura dos principais mercados, nomeadamente demercados estratgicos para o Turismo em Portugal.

    Relativamente ao Programa iniciative:pt, o ano de 2011 fica

    marcado pela assinatura de oito novos contratos e uma

    adenda. No mbito dos contratos realizados, foram criadas

    seis novas rotas, reforada uma e mantidas outras. Estima-

    se um total de 261.432 passageiros desembarcados por ano,

    decorrentes destes novos contratos.

    Este programa de apoio promoo das rotas areas de in-

    teresse turstico, resulta de uma parceria entre o Turismo

    de Portugal, a ANA Aeroportos, a ANAM Aeroportos de Na-vegao Area da Madeira e as Agncias Regionais de Pro-

    moo Turstica (ARPT), e procura estimular a procura turs-

    tica durante todo o ano atravs do reforo das ligaes

    existentes e criao de novas rotas, no s no perodo de

    vero como, fundamentalmente, no inverno.

    Tambm em 2011 teve lugar a assinatura do contrato de instala-

    o da Base da EasyJet no aeroporto de Lisboa. Com incio da

    operao em abril de 2012, perspetiva-se, durante os cinco anos

    de vigncia do contrato, a abertura de trs novas rotas por ano

    e o desembarque de cerca de 2,1 milhes de passageiros.

    Produtos estratgicos

    No mbito dos ativos tursticos de maior relevo, nomeada-

    mente, o produto Sol e Mar, de destacar a continuao

    da estratgia de valorizao das frentes de mar e de qua-

    lificao das praias atravs do programa Bandeira Azul.

    Em 2011 foram distinguidas 271 praias e 14 marinas, o que

    representa um acrscimo de 12% dos locais distinguidos

    com este galardo (Fonte: Associao Bandeira Azul da

    Europa). No que respeita s marinas, de destacar a exis-

    tncia de 18 com certificao ambiental, dispersas pelasdiversas regies (Fonte: Turismo de Portugal).

    No mbito do produto Golfe de destacar, em 2011, a con-

    cretizao do portal visitportugalgolf.com , que pretende

    ser um instrumento online de referncia para o golfe por-

    tugus. Este projeto, promovido pelo Conselho Nacional

    da Indstria do Golfe (CNIG), conta com o apoio financeiro

    do Turismo de Portugal e constitui o primeiro sistema de

    reservas de golfe online, permitindo a marcao de vrios

    campos de golfe em diferentes locais do pas, beneficiar

    de promoes e descobrir atraes tursticas rpida e fa-

    cilmente. O visitportugalgolf.com contempla ainda o

    Clube de Produto Golfe, uma rede de partilha de conhe-

    cimento, envolvendo agentes pblicos e privados ligados

    a esta indstria.

    O portal ficou concludo em 2011, ao qual aderiram 45 cam-

    pos de golfe. Entrar em pleno funcionamento em 2012, e

    pretende ser uma ferramenta particularmente relevante

    no quadro das novas abordagens de comunicao junto

    dos golfistas e dos operadores tursticos.

    Complementarmente aos tradicionais produtos tursti-cos, de destacar ainda as iniciativas realizadas na pro-

    O MELHOR PEIXE DO MUNDO

    No mbito do programa de promoo da gastronomia

    portuguesa, Prove Portugal, foi editado o livro Por-

    tugal, o melhor peixe do mundo da autoria de Ftima

    Moura e coordenao de Jos Bento dos Santos da

    Academia Portuguesa de Gastronomia.

    Fonte: Turismo de Portugal

  • 7/29/2019 SUSTENTABILIADE 2011 - RELATRIO [TP - 2012]

    34/83

    SUSTENTABILIDADE NO SETOR DO TURISMO

    ATUAR PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL TURISMO DE PORTUGAL 35

    moo e dinamizao dos produtos de nicho, na sequn-

    cia da necessidade de diversificao da oferta e gesto

    da sazonalidade.

    Na sequncia do que tem vindo a ser trabalhado, diversas

    iniciativas tiveram lugar ao nvel do desenvolvimento de

    roteiros gastronmicos e culturais, e da realizao de

    eventos (workshops e conferncias) que visam potenciar

    o desenvolvimento dos produtos Touring Cultural e Pai-

    sagstico, Gastronomia e Vinhos, Turismo Nutico e de

    Natureza.

    Patrimnio natural como ativo

    a preservar e a potenciar

    A riqueza natural e paisagstica um dos ativos mais im-

    portantes do turismo nacional. A explorao de atividades

    tursticas em reas sensveis ou ecossistemas protegidos,

    implica, no s o desenvolvimento de medidas de mitiga-

    o dos impactes, mas tambm o desenvolvimento de

    condies que permitam potenciar as valncias naturais.

    Tem-se vindo a assistir, nas ltimas dcadas, a uma cres-

    cente presso ao nvel urbanstico sobre as reas sens-

    veis e reas classificadas. Em Portugal, as reas classifi-

    cadas (Rede Natura 2000 e Rede Nacional de reas

    Protegidas) representam 22% do territrio continental

    (fonte: Instituto da Conservao da Natureza e da Biodi-

    versidade - ICNB), quase o dobro da media da Unio Eu-

    ropeia, o que reflete a importncia deste recurso e do

    desenvolvimento de medidas de mitigao dos impactesdas infraestruturas.

    Relativamente oferta turstica, existiam, a 31 de dezem-

    bro de 2011, 211 empreendimentos (Estabelecimentos Ho-

    teleiros, Aldeamentos e Apartamentos Tursticos e Hotis

    Rurais) em reas classificadas, representando 25.441

    camas.

    O desenvolvimento de atividades tursticas em zonas pro-

    tegidas ou sensveis implica um grande sentido de res-

    ponsabilidade, sendo que a aposta no Turismo de Natu-

    reza dever reger-se sempre por padres e critrios que

    pressuponham a existncia de boas prticas ambientais

    e a garantia de preservao dos valores naturais.

    Existem, atualmente, apenas cinco empreendimentos re-

    conhecidos pelos ICNB como Turismo de Natureza, o que

    indica que existe um longo caminho a percorrer no sen-tido de garantir a certificao destas unidades.

    Segundo os dados do ICNB, o nmero de visitantes que

    contactaram as reas protegidas tem vindo a aumentar

    sendo que, em 2011, o nmero de visitantes ascendeu a

    210.261. Estes nmeros e a sua tendncia crescente, de-

    monstram a necessidade de, por um lado, providenciar

    as infraestruturas adequadas ao nvel do alojamento, si-

    nalizao e infraestruturas de apoio s atividades rela-

    cionadas com o Turismo de Natureza como o pedestria-

    nismo ou a observao de aves e, por outro, de criarreferenciais de certificao e garantia de boas prticas

    dos agentes tursticos que atuam nestes territrios.

    WORKSHOP SOBRE MARINAS

    E PORTOS DE RECREIO

    Realizou-se, em 2011, um workshop internacional, em

    parceria com a APPR (Associao Portuguesa de Por-

    tos de Recreio), integrado na Nauticampo. O workshop

    visou a reflexo em torno dos seguintes temas:

    Reforo da competitividade dos destinos nuticos

    o papel das marinas e portos de recreio;

    Afirmao dos destinos nuticos;

    Boas prticas de gesto e sustentabilidade das marinas

    e portos de recreio.

    Fonte: Turismo de Portugal

    115.837

    185.780

    190.232 210.261

    2008 2009 2010 2011

    82%

    82%

    738.511

    212

    80

    32.019

    7.581

    162.021

    0082 01020092 0112

    N. visitantes que contactaram as reas

    protegidas (evoluo 2008-2011)protegidas (evoluo 2008-2011)

    N. visitantes que contactaram as reas

    protegidas (evoluo 2008-2011)

    N. visitantes que contactaram as reas

    Fo

    nte:ICNB

  • 7/29/2019 SUSTENTABILIADE 2011 - RELATRIO [TP - 2012]

    35/83

    36 TURISMO DE PORTUGAL RELATRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011

    Ainda de destacar, em 2011, no mbito do Turismo de Na-

    tureza, o desenvolvimento do projeto piloto Itinerrios

    Equestres no Minho Lima. Este projeto, desenvolvido em

    colaborao com a TURIHAB - Associao do Turismo de

    Habitao e a ERT do Porto e Norte de Portugal, tem por

    objetivo definir uma metodologia e requisitos aplicveis

    criao de itinerrios equestres, um guia de boas prti-

    cas para os agentes tursticos bem como identificar qua-

    tro itinerrios na regio do Minho Lima, com capacidade

    de operacionalizao imediata: Pelas Aldeias de Portu-

    gal, Do Minho ao Lima, Entre as lagoas e a Serra de

    Arga e Pelos Caminhos de Santiago.

    O Turismo Equestre um segmento do Turismo de Natureza

    particularmente relevante para a qualificao da oferta tu-

    rstica ao permitir diversificar os servios de animao dis-

    ponveis, bem como dinamizar iniciativas regionais em ter-

    ritrios com recursos naturais e patrimoniais relevantes.

    Em 2012, os contedos tcnicos sero disseminados por

    outras regies com vista organizao da oferta de TurismoEquestre em Portugal e sua promoo internacional.

    Relativamente ao Turismo de Habitao e Turismo no Es-

    pao Rural, existem em Portugal 1.189 estabelecimentos,

    verificando-se que o Norte, Centro e a regio do Alentejo

    continuam a representar a maior parte da oferta em ter-

    mos de camas (83%), sendo que as tipologias de estabe-

    lecimentos mais representativas em Portugal so a de

    Turismo em Espao Rural e a de Casa de Campo.

    PRODUO DO ROTEIRO

    OBSERVAO DE AVES EM PORTUGAL

    O Turismo de Portugal, com o apoio tcnico da So-

    ciedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA)

    e com o apoio institucional do ICNB, elaborou o

    Roteiro de Turismo de Natureza Observao de

    Aves em Portugal.

    Neste roteiro, editado em portugus e ingls, foram

    identificados 36 stios de interesse para observao

    de aves, indicaes de boas prticas para a sua rea-

    lizao, bem como sete sugestes de itinerrios.

    Este roteiro tem como objetivo reforar a divulga-

    o do potencial que Portugal possui no contexto

    deste segmento de Turismo de Natureza, junto de

    operadores nacionais e estrangeiros que comercia-

    lizam esta atividade, sem descurar, contudo, a pos-

    sibilidade da sua utilizao pelo turista individual.

    Fonte: Turismo de Portugal

    roteiro turstico

    turismo de natureza

    PORT

    UGAL

    observ

    ao

    deave

    s

  • 7/29/2019 SUSTENTABILIADE 2011 - RELATRIO [TP - 2012]

    36/83

    ATUAR PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL TURISMO DE PORTUGAL 37

    SUSTENTABILIDADE NO SETOR DO TURISMO

    O Patrimnio urbano e cultural

    requalificar e valorizar

    O investimento e desenvolvimento de novos empreendimentos

    ser sempre um dos vetores de aposta do setor, contudo, o

    atual contexto econmico e outros fatores e motivaes fazem

    da reabilitao urbana e da requalificao de espaos tursticos

    simultaneamente uma oportunidade e um desafio para os

    promotores e para os agentes pblicos.

    A perceo da qualidade de um destino por parte de um

    turista condicionada em algumas zonas pela existncia de

    reas degradadas ou descaracterizadas, reflexo de erros de

    ordenamento do passado, ou simplesmente a degradao

    devido ao passar dos anos. desta forma imperativo o

    incentivo ao investimento privado na reabilitao, bem como

    garantir a disponibilidade de fundos pblicos para a

    manuteno do patrimnio pblico.

    Em 2011, atravs das linhas de financiamento do Turismo de

    Portugal foram financiados quatro projetos, com um

    incentivo de 4,7 milhes de euros, sendo que o investimento

    total foi de 10,3 milhes de euros em reabilitao depatrimnio e de espao pblico.

    NORMA Turismo de Habitao e Turismo

    no Espao Rural Requisitos da Prestao

    do Servio e Caractersticas

    Na sequncia da publicao em 2010 da Norma Portu-

    guesa de TH e TER (NP 4494/2010), que define os requi-

    sitos e as caractersticas que estes tipos de espao devem

    ter, est a ser elaborado um Manual de Boas Prticas,

    que servir como ferramenta de apoio a todos os explo-

    radores/proprietrios destas tipologias de estabelecimen-

    tos, independentemente da sua adeso Norma.

    Fonte: Turismo de Portugal

    PARQUE NATURAL DO FAIAL

    RECEBE DISTINO EUROPEIA EDEN

    Depois de ter sido distinguido nos Prmios Turismo

    de Portugal como candidato nacional aos Prmios

    EDEN Destinos Europeus de Excelncia, o Par-

    que Natural do Faial (nos Aores) tornouse, em

    2011, o primeiro destino portugus a receber este

    galardo.

    O Prmio EDEN uma iniciativa da Comisso Eu-

    ropeia para fomentar modelos de desenvolvimento

    sustentvel e foi entregue na exposio do Dia Eu-ropeu do Turismo em Bruxelas, onde o Parque Na-

    tural do Faial, a Direo Regional de Ambiente dos

    Aores e o Turismo de Portugal representaram o

    Pas. Na mesma data foi ainda assinada a declara-

    o sobre a Rede Europeia de Destinos de Exce-

    lncia para o Turismo Sustentvel, da qual este

    Parque far parte.

    Fonte: Turismo de Portugal

    42

    425

    147

    323

    243

    9

    Hotel Rural Turismo Rural Agro-Turismo Casa

    de Campo

    Turismo

    de Habitao

    Turismo

    de Aldeia

    524

    urismoorgAalruRurismoTalruReltoH

    741

    24

    de Aldeia

    urismoT

    de Habitao

    urismoT

    de Campo

    asaCurismo

    9

    432

    332

    Unidades de turismo de habitao e turismo

    no espao rural por tipologia (2011)no espao rural por tipologia (2011)

    Unidades de turismo de habitao e turismo

    no espao rural por tipologia (2011)

    Unidades de turismo de habitao e turismo

    Fonte:TurismodePortugal

    39%

    22%

    2%

    22%

    4%

    7%

    4%

    Centro

    Norte Alentejo Algarve Lisboa

    Aores Madeira

    %4

    %7

    %4

    2%

    9%3

    2%2

    Aores

    AlgarveAlentejoNorte

    Centro Madeira

    2%2

    LisboaAlgarve

    Madeira

    Capacidade (em camas) do turismo de habitao

    e turismo no espao rural por NUTS II (2011)e turismo no espao rural por NUTS II (2011)e turismo no espao rural por NUTS II (2011)

    Fonte:TurismodePortug

    al

  • 7/29/2019 SUSTENTABILIADE 2011 - RELATRIO [TP - 2012]

    37/83

    O patrimnio cultural, pelas suas valncias tursticas e

    como ativo ao nvel do produto Touring Cultural e

    Paisagstico, tambm um ponto fulcral para a estratgia

    de valorizao dos ativos tursticos, quer a nvel fsico, quer

    a nvel da criao de condies de atratividade turstica.

    Neste contexto, tm vindo a ser tomadas iniciativas ao nvel

    do patrimnio nacional mais emblemtico, sendo tambm

    premente o desenvolvimento de iniciativas que promovem

    a concertao dos diferentes agentes locais, privados e

    pblicos no sentido de garantir a manuteno, preservao

    e valorizao do patrimnio local de valor turstico,

    nomeadamente religioso, arquitetnico e histrico.

    Animao turstica

    A animao turstica, num contexto de diferenciao da

    oferta e de complemento experincia do turista em

    cada destino, ganha cada vez mais relevncia na estru-

    turao, materializao e comercializao dos produtos

    tursticos definidos como estratgicos.Em 2011 encontravam-se registadas 1.373 empresas de

    Animao Turstica e Operadores Martimo-Tursticos,

    tendo-se verificado um nmero crescente de empresas

    desta natureza registadas no Registo Nacional de Tu-

    rismo (RNT).

    A captao de eventos de projeo internacional assume

    tambm uma grande relevncia, na medida em que per-

    mite a captao de turistas e proporciona uma maioratratividade dos diversos destinos ao longo do ano.

    38 TURISMO DE PORTUGAL RELATRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011

    IGESPAR DISPONIBILIZA

    VENDA DE BILHETES ONLINE

    O IGESPAR disponibiliza, desde agosto de 2011, a pos-

    sibilidade de adquirir, atravs da internet, bilhetes para

    visitar os monumentos sob a sua tutela. possvel as-

    sim adquirir de forma clere e segura os ingressos

    para acesso ao Mosteiro dos Jernimos, Torre de

    Belm, ao Convento de Cristo, ao Mosteiro da Batalha,

    ao Mosteiro de Alcobaa e ao Panteo Nacional.

    Fonte: Turismo de Portugal

    391

    88119

    418

    357

    391

    479

    598

    1.016

    1.373

    Antes 2008 2008 2009 2010 2011

    Novos Registos Acumulados

    3731.

    1.016

    974

    193193

    895

    753

    184

    00820082setnA

    11988

    AcumuladosNovos Registos

    011201020092

    119

    Acumulados

    Nmero de empresas de animao turstica

    e operadores maritimo-tursticose operadores maritimo-tursticos

    Nmero de empresas de animao turstica

    e operadores maritimo-tursticos

    Nmero de empresas de animao turstica

    REQUALIFICAO

    DOS BAIRROS HISTRICOS DE LISBOA

    A existncia de edifcios em mau estado de conser-

    vao em Lisboa, particularmente nas zonas histri-

    cas de grande presena turstica, tem um impacto

    negativo nas atividades tursticas e na qualidade de

    vida dos moradores.

    Durante o ano de 2011 a sua requalificao ganhou

    uma nova fora com as propostas de alterao aos

    Planos de Urbanizao dos bairros de Alfama e Cas-

    telo, Bairro Alto e Bica, Mouraria e Madragoa, os quaisforam merecedores de pareceres favorveis por parte

    do Turismo de Portugal. As alteraes propostas a es-

    tes Planos de Urbanizao revestem-se de elevado in-

    teresse para o Turismo, uma vez que ao incentivarem

    o investimento privado na reabilitao do edificado,

    contribuem para a preservao da autenticidade des-

    tas reas e promovem, assim, a qualificao e revita-

    lizao urbana e a valorizao do patrimnio cultural.

    Fonte: Cmara Municipal de Lisboa

    Fonte:TurismodeP

    ortugal

  • 7/29/2019 SUSTENTABILIADE 2011 - RELATRIO [TP - 2012]

    38/83

    ATUAR PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL TURISMO DE PORTUGAL 39

    SUSTENTABILIDADE NO SETOR DO TURISMO

    Em 2011 mantiveram-se os apoios aos grandes eventos

    internacionais em Portugal, com efeito estruturante na

    procura e na oferta, nomeadamente o Portugal Masters

    em Golfe no Algarve, o Moto GP em Motociclismo no

    Estoril, o FIA WTCC em Automobilismo no Porto, o Es-

    toril Open em Tnis e o Rally de Portugal em Automo-

    bilismo, em Lisboa, Baixo Alentejo e Algarve.

    Ao nvel de eventos culturais, foi realizado um conjunto

    de iniciativas que promovem a atratividade dos polos ur-

    banos durante todo o ano, nomeadamente os eventos CCB

    Fora de Si, Lisbon and Estoril Film Festival, Vero na

    Casa, Douro Film Harvest e XV Bienal de Cerveira - Arte

    Contempornea.

    3.3. GARANTIR A COMPETNCIA DO SETOR

    O Turismo ambiciona um posicionamento de referncia

    na formao e qualificao dos recursos humanos do

    setor, tendo o Turismo de Portugal um papel determi-

    nante no desenvolvimento da formao de recursos

    humanos.

    A sua atuao concretiza-se atravs de dois campos com-

    plementares de interveno: a dinamizao da formao,

    para os profissionais do setor (formao contnua) e paraa qualificao de novos profissionais (formao inicial) e

    a certificao de profissionais do setor e o reconheci-

    mento de cursos de formao, promovidos por outras

    entidades.

    Em linha com esta ambio, o Turismo de Portugal desen-

    volveu o Projeto Tcnico-Pedaggico para o trinio 2011-

    2014, tendo sido consultados 31 stakeholders do setor do Tu-

    rismo, nomeadamente: Entidades Regionais de Turismo e

    Plos de Turismo, Confederao do Turismo Portugus (CTP),

    Associao de Hotelaria Restaurao e Similares de Portugal

    (AHRESP), Associao Portuguesa de Profissionais de Tu-

    rismo (APTP), Turismo de Lisboa (ATL), Associao Portu-

    guesa de Hotelaria, Restaurao e Turismo (APHORT), As-

    sociaes Profissionais (Cozinheiros e Pasteleiros, Golfe,

    Termas, Diretores de Hotel, Animao Turstica, Agncias

    de Viagens, Escanes), Agncia Nacional para a Qualifica-

    o, IEFP, Representantes dos Trabalhadores do Sindicato

    Nacional da Actividade Turstica (SNATTI), Associao Por-

    tuguesa dos Guias-Intrpretes e Correios de Turismo (AGIC),

    Federao dos Sindicatos da Agricultura, Alimentao, Bebi-

    das, Hotelaria e Turismo de Portugal (FESAHT) e Unio Geralde Trabalhadores (UGT).

    No que respeita formao profissional, segundo infor-

    mao da ANQ, existem atualmente cerca de 2.800 for-

    mandos inscritos em cursos de educao e formao de

    adultos (EFA), 87 formandos inscritos em Cursos de Edu-

    cao e Formao de jovens e cerca de 15.880 inscritos

    em cursos profissionais nas reas de Hotelaria e Restaura-o e Turismo e Lazer.

    ESCOLAS DE HOTELARIA E TURISMO (EHT),

    COM DEPENDNCIA DO TURISMO DE PORTUGAL

    16 escolas, cobrindo o territrio do Continente.

    3.230 alunos no ano letivo de 2011/2012.

    Acrscimo de 1% no nmero de alunos, face ao ano

    letivo anterior.

    Fonte: Turismo de Portugal

    FORMAO CONTNUA/ PROFISSIONAL NAS EHT

    315 aes de formao num total de 5.021 parti-

    cipantes.

    Novas ofertas formativas - Reestruturao dos Cur-

    sos de Especializao Tecnolgica (NQP V): Gesto

    Hoteleira de Restaurao e Bebidas, Gesto Hote-

    leira de Alojamento, Gesto e Produo de Cozi-nha, Gesto de Turismo, Gesto e Produo de

    Pastelaria.

    Adequao dos contedos curriculares dos cursos

    on-the-job Tcnicas de Cozinha/Pastelaria, Tcnicas

    de Servio de Restaurao e Bebidas e Receo Ho-

    teleira, para jovens com o ensino secundrio.

    Novas ofertas formativas para pblicos indiferencia-

    dos e profissionais do setor e definio do regime

    de auto financiamento.

    Fonte: Turismo de Portugal

  • 7/29/2019 SUSTENTABILIADE 2011 - RELATRIO [TP - 2012]

    39/83

    40 TURISMO DE PORTUGAL RELATRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011

    GESTO TURSTICA DE STIOS PATRIMNIO

    MUNDIAL DE ORIGEM PORTUGUESA

    O Turismo de Portugal e o World Heritage Centre (WHC) da UNESCO assinaram o acordo de cooperao no mbito das

    competncias na rea da gesto turstica dos stios classificados como Patrimnio Mundial de origem portuguesa, dis-

    tribudos por quatro continentes.

    O principal objetivo deste projeto reside no fortalecimento das capacidades de planear e gerir o turismo de uma

    forma sustentvel, qualificando a transmisso dos valores de cada stio respetiva comunidade, para que os sai-

    bam preservar, e aos visitantes, para que melhor desfrutem da experincia nica que cada um pode oferecer. Os

    objetivos deste acordo so os seguintes:

    Desenvolver competncias na gesto sustentvel dos stios, potenciando a atividade turstica no sentido da sua susten-tabilidade econmica;

    Desenvolver Planos de Utilizao Pblica (PUP) para stios, um dos quais de origem portuguesa fora de Portugal, que

    ser considerado caso de estudo;

    Qualificar a visita e a apresentao pblica dos stios.

    Participam no projeto gestores e especialistas do Patrimnio Mundial de Origem Portuguesa (Rede WHPO) com

    patrimnio classificado em 14 pases, e sero organizados dois workshops (o primeiro dos quais j realizado em

    dezembro de 2011, em Lisboa, e o segundo ser realizado em abril de 2012, em vora) com o objetivo de transferircompetncias de gesto efetiva na rea do turismo sustentvel.

    No final do projeto, para alm da implementao dos projetos piloto ficar disponvel um documento tcnico contemplando

    as matrias que foram objeto da formao desenvolvida.

    Fonte: Turismo de Portugal

  • 7/29/2019 SUSTENTABILIADE 2011 - RELATRIO [TP - 2012]

    40/83

    ATUAR PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL TURISMO DE PORTUGAL 41

    SUSTENTABILIDADE NO SETOR DO TURISMO

    3.4. CONSOLIDAR A SATISFAO DO TURISTA

    A experincia que os turistas tm com Portugal continuou

    no ano de 2011 a ser muito positiva. A oferta turstica nacional

    continua a promover a elevada satisfao dos turistas, des-

    tacando-se as praias, as paisagens e a gastronomia e vinhos

    como as componentes da oferta melhor avaliadas.

    As avaliaes finais foram condicionadas na maioria dos ca-

    sos pelo clima e paisagem (59%), sobretudo para os turistas

    brasileiros, alemes e holandeses. Os turistas provenientes

    do Brasil e da Irlanda so aqueles que apresentam um nvel

    de satisfao mais elevado.

    Os fatores impulsionadores para a identificao de Portugal

    como destino turstico esto maioritariamente relacionados

    com a recomendao de conhecidos, amigos ou familiares

    ou mesmo pela informao disponibilizada na internet.

    O clima e/ou paisagem, sugesto de familiares ou amigos e

    o custo associado viagem so os critrios que mais in-

    fluenciam os turistas na deciso de escolha de Portugal

    como destino de frias.

    ESTUDO DE SATISFAO DOS TURISTAS 2011

    87% dos turistas que visitaram o pas no vero 2011

    dizem-se muito satisfeitos com a experincia.

    Para 36% dos inquiridos a experincia ficou acima

    das expetativas.

    86% dos turistas dizem que pretendem voltar a Portugal

    nos prximos trs anos.

    Nota: Estudo realizado no vero 2011, atravs da realizao de 811 entrevistas

    diretas nas zonas de check-in dos Aeroportos do Porto, Lisboa, Faro e Funchal a

    turistas residentes nos principais mercados emissores.

    Fonte: Turismo de Portugal

  • 7/29/2019 SUSTENTABILIADE 2011 - RELATRIO [TP - 2012]

    41/83

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    42/83

    4. DESEMPENHO AMBIENTALDO SETOR

    4.1. OTIMIZAR CONSUMOS E POTENCIAR

    A EFICINCIA AMBIENTAL

    Consumo de energia

    Verifica-se, desde 2008, uma diminuio do consumo de ener-

    gia das principais atividades caractersticas do Turismo7 anali-

    sadas, que se traduz numa reduo de 2,3% no consumo total

    de energia, entre aquele ano e 2010 (ltimos dados disponveis).

    Nas atividades analisadas, os setores com maior represen-

    tatividade do consumo, so o do alojamento e da restaura-

    o, representando 71,2% e 26,5% respetivamente.

    Relativamente aos tipos de energia, semelhana de

    2009, tambm em 2010, a energia mais consumida, tanto

    no alojamento como na restaurao a energia indireta

    (eletricidade), representando cerca de 59% e 79% do

    consumo total destes setores.

    Em termos de evoluo, verifica-se a diminuio do con-

    sumo em cerca de 19% no setor da restaurao no pe-

    rodo de 2008 a 2010. O Alojamento, regista, contudo,

    um aumento do consumo de eletricidade em 3% no

    mesmo perodo.

    Analisando os consumos de energia direta (combustveis)

    por setor, e a respetiva evoluo, verifica-se que o aloja-

    mento tambm o principal contribuidor, apresentando

    cerca de 80% do consumo total das atividades caracte-rsticas do Turismo, em 2010.

    Verifica-se, em 2010, uma reduo de 7% do consumo

    global de energia direta das atividades caractersticos

    do setor, sobretudo influenciada por uma reduo de

    9% no alojamento. A restaurao registou um au-

    mento de 12%, resultado do aumento do consumo de

    gs natural.

    ATUAR PARA O DESENVOLVIMENTO SUSTENTVEL TURISMO DE PORTUGAL 43

    7 Os consumos foram obtidos aplicando os ponderadores da Conta Satlite do Turismo aos consumos por CAE (alojamento, restaurao e similares, agncias de viagens, operadores e empresasde aluguer.

    Nota: Valores de 2008 e 2009 revistos pela DGEG

    6.701.628

    6.546.960

    6.393.429

    2008 2009 2010

    Evoluo do consumo de energia nas atividades

    caractersticas do turismo (Gj)caractersticas do turismo (Gj)

    Evoluo do consumo de energia nas atividades

    82601.7.6

    caractersticas do turismo (Gj)

    Evoluo do consumo de energia nas atividades

    609.6.546

    Evoluo do consumo de energia nas atividades

    0082

    0092

    3.6

    0102

    924.393

    Fonte:DGEG

    4.555.413

    71%

    1.692.443

    27%

    145.574

    2%

    Distribuio dos consumos de energia

    por contribuio das diferentes actividades

    caractersticas do turismo 2010 (Gj; %)carac er s cas do ur smo 201

    por c n r bu o das d eren es

    D s r bu o dos consumos de

    %2

    75.541

    72

    9 344.261.

    caractersticas do turismo 2010 (Gj; %)

    por contribuio das diferentes actividades

    Distribuio dos consumos de energia

    71%

    134.555.4

    Agncias de viagem e operadores

    Restaurao

    Alojamento

    Alojamento

    Restaurao

    Agncias de viagem e operadores

    Agncias de viagem e operadores

    Restaurao

    Fonte:DGEG

    1.653.413

    1.384.930 1.340.731

    2.603.703 2.612.470

    2.675.430

    2008 2009 2010

    l

    1262.307.302.6

    034.5762.

    074.12

    00920082

    039.483.1

    134.5361.

    0102

    137.034.1

    Evoluo dos consumos de electricidade

    no alojamento e restaurao (Gj)no alojamento e restaurao (Gj)

    Evoluo dos consumos de electricidade

    no alojamento e restaurao (Gj)

    Evoluo dos consumos de electricidade

    Restaurao AlojamentootnAlojameaorautesR

    Fonte:DGEG

    Nota: Valores de 2008 e 2009 revistos pela DGEG

  • 7/29/2019 SUSTENTABILIADE 2011 - RELATRIO [TP - 2012]

    43/83

    Nos empreendimentos tursticos verifica-se uma maior

    conscincia sobre a importncia da implementao de

    medidas de eficincia energtica.

    Tendo por base o Inqurito de Impacte Ambiental e Res-

    ponsabilidade Social (IIAS), realizado anualmente pelo

    Turismo de Portugal, as medidas de eficincia energtica

    mais disseminadas so a utilizao de sistemas de ar

    condicionado de classe eficiente e a utilizao de lmpa-

    das economizadoras.De acordo com os resultados do inqurito, as principais

    barreiras identificadas na implementao destas medidas

    so o custo/retorno do investimento, sendo que apenas

    8% identifica a falta de informao relativamente a tec-

    nologias disponveis como um fator limitativo.

    4.2. PROMOVER AS MELHORES

    PRTICAS AMBIENTAIS

    Uma das formas de reconhecimento das melhores pr-

    ticas feita atravs da atribuio dos Prmios Turismo

    de Portugal que, na categoria de Sustentabilidade Am-

    biental tem vindo a destacar anualmente os empreen-

    dimentos com as melhores prticas a este nvel. Refe-

    rente ao desempenho em 2011, foi galardoado, em junhode 2012, o projecto Inspira Santa Marta Hotel, pelas

    boas prticas ambientais implementadas ao nvel da re-

    duo de consumos e materiais de construo, bem

    como ao nvel de sensibilizao dos colaboradores e

    hspedes.

    44 TURISMO DE PORTUGAL RELATRIO DE SUSTENTABILIDADE 2011

    13,0%

    13,4%

    28,6%

    27,9%

    33,9%

    41,8%

    71,4%

    83,6%

    87,0%

    86,6%

    71,4%

    72,1%

    66,1%

    58,2%

    28,6%

    16,4%

    Utilizao generalizada de lmpadaseconomizadoras de energia

    Unidades de alojamento com sistemas de climatizaode intensidade regulvel pelo cliente

    Grau elevado de isolamento trmico e acsticodas janelas (vidros duplos)

    Utilizao de sistemas de ar condicionadoeficientes (classe A ou B)

    Instalao de interruptor geral nos quartosaccionado atravs de carto

    Instalao de sensores automticos nas luzesnos quartos corredores, entre outros

    Aproveitamento de energia solarpara aquecimento de gua

    Sistemas automticos para desligaro ar condicionado/aquecimento

    Medidas de eficincia energtica em empreendimentos tursticos

    8,9%

    12,1%

    25,0%

    26,4%

    28,2%

    40,7%

    74,6%

    83,2%

    91,1%

    87,9%

    75,5%

    73,6%

    71,8%

    59,3%

    25,4%

    16,8%

    Medidas de eficincia energtica em empreendimentos tursticos

    ondicionadoemas de artao de siUtili

    orvid(das janelaso e acco trmitnolamesado de iveau elrG

    ensidade regulvel pelo clientetnde iemas de climatitsom sicotns de alojameeUnidad

    as de eneradozonomiceada de lmzalirao genezUtili

    Medidas de eficincia energtica em empreendimentos tursticos

    ondicionado

    )sos duploctiso e ac

    ensidade regulvel pelo clienteaozemas de climati

    giaras de eneadaspada de lm

    0%

    8

    19

    ,52

    1%,12

    9%,8

    %

    Medidas de eficincia energtica em empreendimentos tursticos

    68,2

    %4,31

    0%,31

    %5,57

    9%,7

    1%,

    %4,71

    %686,

    0%,78

    aquecime/oondicionadco ara drapsocomtitemas autsSi

    o de guatna aquecimerapro de enetnameteivorAp

    , entre outrosseredororcsotrs quaons nas luocomtits auerosensalao detsIn

    vs dearcionado atcas quaoal nror getperrutnalao de itsIn

    e A ousscla(setnficieeondicionadocemas de artsao de sizUtili

    otnaquecimesligarea d

    o de guaolarsgiar

    , entre outrossezs nas lu

    toracvs desotrs qua

    )Be A ouondicionado

    ,2%38

    %6,47

    %7,04

    8,2%2