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sustentabilidade CA RELATÓRIO PRELIMINAR

sustentabilidade CA - credito-agricola.pt · reforço da unificação do Crédito Agrícola e da sua afirmação no mercado como “banco completo", com canais de distribuição diversificados

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s u s t e n t a b i l i d a d e C AR E L A T Ó R I O P R E L I M I N A R

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Enquadramento

Ao longo da sua história, o Grupo CA sempre se orgulhou de contribuir para o desenvolvimento económico, social e cultural dePortugal; aliás, pode-se mesmo afirmar que está na sua génese, e é sem dúvida um dos aspectos principais implícitos na suamissão.

O Grupo CA desde a sua origem – através das Caixas de Crédito Agrícola, verdadeiros dinamizadores do desenvolvimentolocal/regional – está plenamente consciente da responsabilidade social que lhe cabe.

O papel do Grupo na sociedade – assinale-se que o CA apresenta-se, no plano tributário, como um dos principais contribuintesnacionais – é bastante valorizado e eleva a nossa preocupação de continuarmos, no nosso dia-a-dia, a contribuir para o futurosustentável.

Ao elaborarmos este Relatório Preliminar de Sustentabilidade referente ao triénio 2006-2008, pretendemos dar a conhecer atodos os que contactam com o Grupo a realidade que nos distingue e reafirmar o nosso compromisso com o Futuro.

No actual contexto mundial, o desenvolvimento sustentável é de extrema importância e o Grupo CA, ao marcar presença nosmais diversos pontos do País, envolvendo o Continente e a Região Autónoma dos Açores, (sublinhe-se que cerca de 250 localidadesapenas contam com o CA como única instituição financeira), evidencia ainda mais a sua responsabilidade com as novas gerações.

O âmbito deste relatório abrange o SICAM – Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo que é composto pelas Caixas deCrédito Agrícola e a Caixa Central, e as Empresas do Grupo, tendo por isso contado com a participação de ambos os universospara a obtenção dos elementos que constam deste documento.

É de referir que cada Caixa Associada é autónoma e gere o seu orçamento, destinando parte deste para acções no âmbito dasustentabilidade, de carácter local/regional. As iniciativas de carácter nacional são apoiadas pelo conjunto das 92 Caixas Associadas,Caixa Central e Empresas Participadas, que contribuem para o Orçamento de Marketing do Grupo – gerido centralmente peloDepartamento de Marketing da Caixa Central.

A responsabilidade e a ética empresarial são valores que urge generalizar, e a implementação de códigos internos representaum sinal de que o Futuro é possível.

A certificação de processos, produtos e serviços simboliza os ganhos de qualidade e eficiência que estão na génese de umaorganização empresarial, devendo orgulhar accionistas, gestores, colaboradores e demais stakeholders.

O desafio é transformar o dia-a-dia numa prática de auto-exigência permanente. Sendo certo que a liderança impõe-se pela ética,conferindo unidade e sentido de missão.

Assim é com o Crédito Agrícola.

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ÍNDICE

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0Í N D I C E

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PARTE I GRUPO CRÉDITO AGRÍCOLA - MISSÃO, VALORES E ESTRATÉGIA

1. Caracterização

A. História

B. Missão

C. Valores

D. Código de Conduta

E. Objectivos

F. Organograma

G. Empresas e Respectiva Actividade

H. Colaboradores

I. Clientes

J. Resultados Financeiros

2. Relações com Stakeholders

A. Associados

B. Clientes

C. Colaboradores

D. Comunidade

E. Órgãos de Comunicação Social

2 25

26

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33

34

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PARTE II GRUPO CRÉDITO AGRÍCOLA - FUTURO SUSTENTÁVEL

3. Como Construir um Futuro Sustentável

A. Pilares

B. Práticas

4. Inovação, Competitividade e Valor

A. Desenvolvimentos de Produtos

B. Estabelecimento de Parcerias

5. Eficiência energética e eficácia ambiental

6. Responsabilidade Social

7. Desenvolvimento do Interior

Atenuação das Assimetrias no Desenvolvimento Regional

8. Compromisso CA Sustentável

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PARTE I - GRUPO CRÉDITO AGRÍCOLAVISÃO, VALORES E ESTRATÉGIA

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1PARTE I GRUPO CRÉDITO AGRÍCOLA - V ISÃO, VALORES E ESTRATÉGIA

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1. Caracterização

A. História

1498O princípio da Solidariedade

A origem histórica das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo está associada às Santas Casas da Misericórdia – fundadas em 1498sob a égide da Rainha D. Leonor e de Frei Miguel Contreiras – bem como nos Celeiros, criados em 1576 por D. Sebastião.

1778A génese do crédito aos agricultores

Em 1778, a Misericórdia de Lisboa foi a primeira a conceder empréstimos aos agricultores. Um exemplo seguido por outrasMisericórdias, gerando uma dinâmica que justificou a decisão do recém-empossado Ministro das Obras Públicas, AndradeCorvo, de publicar, em 1866 e 1867, leis orientadas para a transformação das Confrarias e Misericórdias em instituições decrédito agrícola e industrial (Bancos Agrícolas ou Misericórdias-Bancos).

Por sua vez, os Celeiros Comuns, fundados por iniciativa particular ou por intervenção dos Reis, dos municípios ou das paróquias,constituíam, desde o século XVI, estabelecimentos de crédito destinados a socorrer os agricultores em anos de escassaprodução, através de um adiantamento em género (sementes) mediante o pagamento de um determinado juro, tambémliquidado em géneros. Refira-se que este tipo de instituição foi pioneira, na medida em que apenas nos séculos seguintessurgiram congéneres na Escócia (1649) e na Alemanha (1765). A importância dos Celeiros Comuns foi diminuindo com oaumento das taxas de juro, pelo que, em 1862, avançou-se para a sua reforma, no sentido de substituir gradualmente a formade pagamento – de géneros para monetária – para um funcionamento pleno como instituições de crédito.

1911O nascimento do Crédito Agrícola em Portugal

O verdadeiro Crédito Agrícola nasceu escassos meses depois da implantação da República, por decreto outorgado pelo Ministrodo Fomento, Brito Camacho, a 1 de Março de 1911. Uma decisão que culminava um processo que se iniciou ainda na vigênciada Monarquia e para o qual contribuíram monárquicos e republicanos.

Mas seria através da Lei n.º 215, de 1914, regulamentada, em 1919, pelo Decreto n.º 5219, que, finalmente, ficaram definidasas actividades das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo.

Nos anos 20, o número de Caixas de Crédito Agrícola Mútuo aumentou, graças ao esforço de inúmeros agricultores, mas acrise bancária e económica dos anos 30 provocou uma estagnação no ritmo da evolução e a consequente passagem dasCaixas para a tutela da Caixa Geral de Depósitos.

1974O princípio da Autonomia

A transformação do sistema político português, a partir de Abril de 1974, contribui para o aparecimento de um movimentodas Caixas existentes no sentido de se autonomizarem, expandirem a respectiva implantação e alargarem a actividade, à luzdo modelo de desenvolvimento do crédito agrícola mútuo em muitos países europeus.

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1978A criação da FENACAM

Esse movimento acabaria por resultar na criação, em 1978, da Federação Nacional das Caixas de Crédito Agrícola Mútuo –FENACAM, cuja missão central era o apoio e representação, nacional e internacional, das suas Associadas. Um dos principaisobjectivos envolvia a revisão da legislação aplicável ao Crédito Agrícola Mútuo, nessa altura já com mais de 60 anos devigência.

E, em 1982, com a publicação do Decreto Lei n.º 231/82 – que inclui, em anexo, um Regime Jurídico Específico para o CréditoAgrícola Mútuo – as Caixas deixaram de estar sob alçada da Caixa Geral de Depósitos, prevendo-se a criação de uma CaixaCentral, orientada para regular a actividade creditícia das Caixas suas associadas.

Este novo enquadramento legal favoreceu a significativa expansão do Crédito Agrícola durante a década de 80.

1984Caixa Central como pilar de um sistema integrado

Dois anos depois – a 20 de Junho de 1984 – é então constituída a Caixa Central, e em 1987, visando garantir a solvabilidadedo sistema, é instituído, através do Decreto-Lei n.º 182/87, o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo (FGCAM), no qualparticipam – ainda hoje – todas as Caixas Associadas.

Nesta fase, em que Portugal integra já como membro de pleno direito a Comunidade Europeia, o processo de adaptação doCrédito Agrícola ao Direito Comunitário conduz a um novo regime jurídico, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 24/91, de 11 deJaneiro.

Na sua essência, o diploma prevê a adopção de um modelo organizativo – um Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo(SICAM) – assente no conjunto formado pela Caixa Central e pelas suas associadas, mas em que a Caixa Central passa aexercer funções de liderança em matéria de orientação, fiscalização e representação financeira do SICAM. O princípio da co-responsabilidade entre a Caixa Central e as Associadas é um valor que favorece a consolidação de contas, numa óptica desupervisão, solvabilidade e liquidez.

Anos 90Valorização do Portefólio de Serviços Financeiros

O Grupo CA decidiu em 1994 valorizar a sua prestação de produtos e serviços financeiros: nascia, então, a empresa especializadana Gestão de Fundos de Investimento Mobiliário, hoje a CA Gest, e a Rural Seguros, hoje designada CA Seguros – SeguradoraNão Vida. Cinco anos depois, surgia a Crédito Agrícola Vida, hoje CA Vida – Seguradora do Ramo Vida. Mais tarde, seria avez da CA Consult, para a área de assessoria financeira.Numa lógica interna mas necessariamente com impacto no incremento progressivo da qualidade do serviço prestado aoCliente, é de sublinhar, igualmente, a criação em 1993 da Rural Informática, hoje CA Informática. Mais recentemente, odestaque vai para o lançamento da CA Serviços.

Rumo à unificação

A introdução, em 1998, de uma única plataforma informática para as Caixas Associadas e a Caixa Central corresponde a umreforço da unificação do Crédito Agrícola e da sua afirmação no mercado como “banco completo", com canais de distribuiçãodiversificados e uma oferta de produtos e serviços ajustada aos vários segmentos, potenciando o aumento da quota de mercadono seio de um sector cada vez mais competitivo, nas vésperas da integração numa união económica e monetária, que ditaria,para a economia portuguesa, mais uma transformação, com a introdução da moeda única – o Euro.

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2004Programa de Modernização antecipa Futuro

No ano em que Portugal atingia a maioridade na integração europeia – 18 anos depois da adesão oficial - o Grupo CréditoAgrícola iniciava uma nova revolução interna, com a implementação de um ambicioso programa de modernização tecnológica,mergulhando no futuro para potenciar a flexibilidade organizativa e a excelência na resposta às necessidades dos Clientes,assente na inovação, formação e valor, sem esquecer um compromisso sólido, desde a sua génese, com o apoio às comunidadesem que está inserido, com características muito próprias e funções únicas no seio do tecido económico nacional.

Os primeiros anos do século XXI ficam para a história do Grupo como decisivos, quer no plano da consolidação financeira,quer na criação de uma base tecnológica comum, materializada na Rural Informática e no SICAMSERV.

2006Nova Imagem do Grupo

A identidade histórica do Crédito Agrícola, associada a uma realidade de matriz cooperativa rural, é agora renovada e alargadaa uma realidade urbana, com uma oferta competitiva de soluções de produtos e serviços.

Esta comunhão entre o passado e o presente, projectando o futuro, viabilizou um posicionamento competitivo, que se traduznuma Imagem de modernidade, credibilidade e solidez.

Uma visão consubstanciada numa estratégia de médio prazo, cuja implementação se alicerçou num instrumento estruturante– o Programa de Modernização.

Numa simbiose de valores tradicionais e contemporâneos, partilhada com o universo de Clientes, Associados, Dirigentes eColaboradores, o Crédito Agrícola apostou numa nova Imagem corporativa e numa nova comunicação, reafirmando a suamensagem-chave: Um Grupo ao lado das pessoas.

A nova Imagem do Crédito Agrícola corresponde a uma dinâmica de mudança, acompanhada por outras unidades, cujarenovação da identidade gráfica traduziu a partilha comum de uma relação ainda mais próxima do Grupo.

Partindo do anterior símbolo, desenvolveu-se uma imagem corporativa mais contemporânea, tendo por base a folha de árvoreestilizada, cuja forma aponta para o futuro e as cores reflectem os valores do Grupo – o verde que reforça os valores existentese o laranja como indutor de mudança e modernização.

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B. Missão

O Grupo Crédito Agrícola, grupo financeiro de âmbito nacional, é um motor de desenvolvimento local. Conhecedor profundodo tecido empresarial das várias regiões onde actua, tem por missão oferecer as melhores soluções para as expectativas enecessidades dos seus Clientes, apresentando uma ampla oferta de produtos e serviços para todos os segmentos, adaptadosàs realidades locais e ao mercado em geral.

No quadro dos seus compromissos, destaca-se simultaneamente a missão de contribuir em diversos níveis – económico, social,cultural e desportivo – para o progresso das comunidades locais em que é instituição de referência.

C. Valores

O Crédito Agrícola é um Grupo financeiro com base cooperativa enraizado nas comunidades locais, com solidez, confiança,proximidade e modernidade, dotado de uma oferta de soluções, produtos e serviços capaz de satisfazer todas as necessidadesfinanceiras e expectativas das famílias, negócios e empresas, que constituem factores críticos de sucesso numa relação deparceria privilegiada com os seus Clientes.

Trata-se de uma instituição credível, que valoriza o relacionamento com o Cliente e orientada para a participação nodesenvolvimento socioeconómico de todo o País, suportada pela actuação de cada uma das suas Caixas a nível regional, numequilíbrio entre a captação de poupanças e a concessão de crédito às famílias e empresas, e no apoio às Instituições sem finslucrativos.

CRÉDITO AGRÍCOLA

1911

2011

VOCAÇÃOHISTÓRICA

DIVERSIDADEDE SOLUÇÕESPROXIMIDADE

MODERNIZAÇÃO

Capital organizacional

Capital humano

Capital tecnológico

Base regional Foco no sectoragrícola

Dimensão urbana Oferta universal

Solidez

Segurança

Valor

Confiança

D. Código de Conduta

Dirigido a todos os Dirigentes e Colaboradores do CA, o Código de Conduta foi estabelecido – sem prejuízo de todas asnormas e disposições legais, regulamentares e estatutárias que enquadram a governação das diversas sociedades do Grupo– com o propósito de definir um elevado padrão de exigência profissional e de conduta ética e deontológica, no rigorosocumprimento das normas em vigor e das demais obrigações e deveres, bem como na execução das melhores práticas dosector.

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E. Objectivos

As últimas décadas do século XX ficaram marcadas por um acelerado desenvolvimento do sistema financeiro português, coma ampliação do leque de instrumentos e a gradual sofisticação e segmentação de soluções, procurando corresponder aosdiferentes perfis e necessidades de Clientes, particulares ou empresas.

Por isso, a banca universal procura, actualmente, posicionar-se em todas as áreas de negócio com soluções orientadas paracada Cliente. Esta postura deu azo ao conceito de “banca de relação”, na medida em que se centra na busca de umrelacionamento intenso e duradoiro com o cliente e não apenas como um somatório de produtos e serviços comercializados.O Crédito Agrícola vai ainda mais longe, privilegiando a relação de proximidade com os seus Clientes e Associados.

A estratégia em que assenta esta proximidade compreende quatro objectivos primordiais:

Valorizar o relacionamento com os Clientes, potenciando o conceito de “banca de proximidade”.

Melhorar de forma constante a qualidade do serviço prestado aos Associados e Clientes,visando um elevado grau de satisfação.

Contribuir para o progresso e elevação do nível de vida das comunidades locais, através doapoio ao desenvolvimento das economias das respectivas regiões.

Assegurar a acessibilidade efectiva a serviços bancários ao maior número possível departiculares e empresas.

F. Organograma

CAIXACENTRAL

CAConsult

CAGest

CASeguros

CAVida

CAServiços

CAInformática

92 Caixas Associadas(Rede de 668 Balcões)

FENACAM

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G. Empresas e Respectiva Actividade

A CA Seguros é a Seguradora dos Ramos Não Vida do Grupo CA, garantindo ao Cliente uma total segurança e protecção, edisponibilizando-lhe as soluções mais adequadas às suas exigências.

Partilhando a cultura do Grupo, trata-se de uma empresa totalmente vocacionada para o serviço ao Cliente, oferecendo umavasta gama de soluções flexíveis e adaptáveis a cada caso. O envolvimento dos Colaboradores com as preocupações dosClientes é um ponto forte para corresponder a situações imprevistas, propondo soluções inovadoras, com a segurança etranquilidade necessárias para viver em pleno todos os momentos da vida.

A Crédito Agrícola Vida é a Companhia de Seguros do Ramo Vida do Grupo CA.

Tem como missão apoiar os Clientes na sua protecção social e desenvolvimento económico, oferecendo-lhes soluções quesatisfaçam as necessidades específicas em termos de poupança, capitalização e risco.

Com base em três áreas de produtos – Seguros de Vida, Seguros de Capitalização e Fundos de Pensões – a CA Vida temflexibilidade para se adaptar às múltiplas especificidades dos seus Clientes.

A CA Gest é a empresa do Grupo que proporciona aos investidores particulares e institucionais soluções de investimento deelevado valor acrescentado, adequadas ao perfil e objectivos de cada um – Contas Dinâmicas de Investimento, FundosMobiliários e Gestão do Património.

A CA Consult presta serviços de assessoria económico-financeira e estratégica, desde serviços de natureza contabilística àconsultoria de direcção e gestão de empresas ou à elaboração e revisão de estudos económicos.

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A CA Informática tem por objecto a prestação de serviços informáticos, incluindo consultoria em matéria de selecção desoftware e hardware, desenvolvimento e apoio ao desenvolvimento de dados, formação de pessoal e prestação de serviçosde consultoria em organização e gestão, bem como a comercialização de equipamentos e produtos informáticos.

A CA Serviços é o centro de serviços partilhados do Grupo nas áreas dos sistemas de informação e de operação da compensação.

H. Colaboradores

O Grupo Crédito Agrícola emprega 4.278 pessoas, 80% das quais a desempenhar funções nas 92 Caixas Associadas. A CaixaCentral absorve 10% dos recursos humanos, e os restantes integram as empresas do universo CA.

Caixa Central438

92 CaixasAssociadas

3420

204

137

40

19

12

8

4278Colaboradores

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Se analisarmos algumas características do capital humano CA – género, relação laboral, conhecimento e experiência –verificamos que:

44% dos Colaboradores são do sexo feminino.

189244%

238656%

Já analisando os cargos de chefia, há um menor equilíbrio de género, na medida em que 78% são desempenhados por homense 22% por mulheres.

73478%

20722%

| CARGOS DE CHEFIA

Do ponto de vista do tipo de relação laboral, 92% dos Colaboradores estão com contratos de trabalho sem termo, e apenas8% estão contratados a termo.

| NATUREZA CONTRATO DE TRABALHO

Termo Certo3548%

Sem Termo392492%

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Em termos da qualificação académica, 78% dos Colaboradores têm habilitações ao nível do ensino secundário e superior,sendo 25% licenciados. O Grupo CA conta ainda com 27 estagiários.

| QUALIFICAÇÃO ACADÉMICA

Outras Habilitações321%

1º Ciclo1564%

2º Ciclo852%

3º Ciclo4119%

Secundário226253%

Bacharelato2706%

Licenciatura107425%

No conjunto dos Colaboradores, a antiguidade média no Grupo é de 15 anos e a idade média é de 41 anos.

Assim, o perfil maioritário do Crédito Agrícola é homem, de 41 anos, com ensino secundário e profundo conhecedor da culturado Grupo e motivado por uma sólida relação laboral.

I. Clientes

Na carteira de Clientes do Grupo CA, mais de 90% são do segmento Particulares e os restantes são ENI’s e Empresas.

Empresários emnome individual

1%

Empresas5%

Particulares94%

Clientes

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| PRINCIPAIS INDICADORES DA ACTIVIDADE

J. Resultados Financeiros

No último exercício, condicionado por uma crise financeira à escala global, o Grupo CA apresenta uma liquidez confortávelque se traduz num rácio de transformação de depósitos em crédito de 87,1%. Acresce-se que o rácio Tier-I é de 11,36%,significativamente superior às exigências mínimas regulamentares, o que faz do CA um banco sólido.

A prudência e o equilíbrio na política de crédito, conjugados com a continuação no investimento previsto no âmbito do Planode Modernização e na reorganização do universo do Grupo, permitiram um saldo positivo, traduzido num aumento de 6,9%dos resultados líquidos, superando a fasquia dos 120 milhões de euros.

DECOMPOSIÇÃO DOS RESULTADOS DO CA (valores em milhões de euros)

Variação2007 2008 Abs. %

Margem Financeira 387,1 403,2 16,1 4,2Saldo de Comissões 75,5 87,0 11,5 15,2Result. Oper. Financeiras 0,2 -0,5 -0,7 -Out. Prov. Exploração 23,4 23,3 -0,1 -0,4Produto Bancário 486,2 513,0 26,8 5,5Custos de Estrutura 263,0 284,8 21,8 8,3Provisões e Imparidades 71,2 79,5 8,3 11,6Resultado Líquido 113,3 121,1 7,8 6,9ROA (%) 1,07 1,06Rácio de Eficiência (%) 54,1 55,5

INDICADORES DO BALANÇO (valores em milhões de euros)

Variação2007 2008 Abs. %

Activo Líquido 10.566 11.447 881 8,3Crédito (Líquido) 7.188 7.945 757 10,5Depósitos 9.158 9.613 455 5,0Rácio de Transformação (%) 81,5 87,1

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2. Relações com Stakeholders

A. Associados

Caracterização

Ser Associado do Crédito Agrícola é ser membro do Banco da sua terra, cuja missão como se referiu é contribuir para odesenvolvimento económico local. Significa pertencer a uma organização em que vigora o princípio democrático cooperativo“cada sócio um voto”, beneficiando de condições vantajosas nos produtos e serviços financeiros, e condições para ser membrodo órgão social que dirige a Instituição.

Benefícios

Praticando o CA um preçário genericamente inferior ao do mercado de serviços financeiros, o universo de Associados doCrédito Agrícola tem por referência um alargado conjunto de benefícios, de que nos permitimos destacar, designadamente,diferentes Contas à Ordem e Serviços de Movimentação: Conta Completa, com taxa de juro bonificada; Conta Negócio,com bonificação; Manutenção de Contas de Depósitos à Ordem, com isenção da comissão oferecida ao 1.º titular; Ordemde Levantamento, igualmente com isenção da comissão para o 1.º titular; Cheques, com oferta de 20% de desconto sobrea comissão de emissão; Transferências Permanentes para Outras Instituições de Crédito, com desconto de 50% sobre acomissão.

Ainda no capítulo dos benefícios proporcionados, refiram-se os Cartões de Débito (VISA Electron e VISA Electron Super Jovem),ambos envolvendo 20% de desconto na emissão/anuidade), os Cartões Chip (Cartão CONTACTO, 25% de desconto naemissão/anuidade para 1.º e 2.º titulares) e os Cartões de Crédito (VISA particulares, 25% de desconto na emissão/anuidadepara 1.º e 2.º titulares).

Sublinhem-se, também, os benefícios no que reporta a Crédito Pessoal, a Crédito à Habitação bem como a Outros Empréstimos.

Por outro lado, é de assinalar descontos envolvendo as Contas Correntes Caucionadas e as Garantias e Avales, mas tambémos produtos Leasing (Mobiliário e Imobiliário) e Seguros Vida e Não-Vida. Acrescem ainda idênticos benefícios na Gestãode Activos (Gestão de Carteiras).

Ferramentas de Comunicação

• Merchandising Balcão:

- Brochura com toda a oferta específica para este segmento- Folhetos de produtos no âmbito de Campanhas específicas para Associados- Cartazes de Balcão

• CA Revista (de circulação interna/externa);

• CA Notícias (newsletter para Clientes CA);

• Loja CA (newsletter para Clientes que acompanha o extracto de cartões de crédito com apresentação de produtosnão-financeiros);

• Campanhas de Publicidade multi-meios – locais, regionais e nacionais

• Assembleias Gerais (da respectiva CCAM a que pertença o Associado);

• Relatório e Contas (Caixas respectivas e Grupo);

• Site www.creditoagricola.pt.

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s u s t e n t a b i l i d a d e C A 2 0 0 6 2 0 0 8

Iniciativas

• Cerimónias de inauguração de novas instalações e Balcões e aniversários das CCAM;

• Acções complementares em dias de Assembleias;

• Campanhas promocionais de produtos CA com vantagens para os Associados.

B. Clientes

Caracterização

O perfil etário do Cliente Crédito Agrícola é semelhante ao das principais instituições, diferenciando-se por um peso relativomais acentuado das pessoas com mais de 64 anos (17,7%). Como seria de esperar, a população em idade activa correspondea 70,6% dos Clientes, sendo os restantes 11,7% representados pelo segmento jovem (dos 15 aos 24 anos).

0

20,0

30,0

50,0

70,0

80,0

10,0

40,0

60,0

Banco Popular

90,0

100,0

%

34,7

7,4

22,4

15,4

13,4

6,8

23,7

16,0

23,3

16,7

8,9

11,5

24,7

15,3

25,0

18,6

8,8

7,6

24,8

14,9

21,1

15,3

11,9

12,0

19,4

11,7

20,2

17,4

13,6

17,7

22,6

10,7

22,4

16,8

13,8

13,7

22,6

11,8

22,3

18,7

12,2

12,4

24,6

13,5

19,9

16,8

12,2

13,0

21,4

12,3

20,4

18,6

14,0

13,4

19,5

13,6

17,8

16,1

13,5

19,4

BPN BANIF Montepio Créd. Agrícola BPI Santander Totta BES Mill. BCP CGD

Fonte: Basef Banca - Marktest

Idade: 15/24 Anos (1100)Idade: 25/34 Anos (1483)Idade: 35/44 Anos (1386)Idade: 45/54 Anos (1206)Idade: 55/64 Anos (985)Idade: +64 Anos (1306)

| PERFIL CLIENTES POR BANCO (V. GLOB. 08)

0

20,0

30,0

50,0

70,0

80,0

10,0

40,0

60,0

Banco Popular

90,0

100,0

%

18,1

18,4

20,7

16,4

13,4

13,0

11,8

9,7

20,8

22,4

30,5

4,7

14,0

12,4

25,0

15,2

23,6

9,8

13,1

28,8

18,7

16,0

13,3

10,0

1,9

3,3

18,6

22,9

29,0

24,3

12,2

22,1

19,1

16,4

19,8

10,6

11,8

21,3

19,8

17,5

18,3

11,2

10,6

27,2

19,4

15,8

17,1

10,0

13,6

23,4

19,8

15,6

17,8

9,7

10,2

19,6

18,5

15,5

25,2

11,1

BPN BANIF Montepio Créd. Agrícola BPI Santander Totta BES Mill. BCP CGD

Fonte: Basef Banca - Marktest

Gd. Lisboa (1523)Gd. Porto (819)Litoral Norte (1432)Litoral Centro (1217)Interior Norte (1629)Sul (847)

Em termos de distribuição geográfica, o Crédito Agrícola distingue-se claramente no seio das principais instituições bancárias,pelo facto de mais de metade dos seus Clientes (53,3%) residirem no Interior Norte e no Sul do País. As Áreas Metropolitanasde Lisboa e Porto têm ainda um peso reduzido na carteira de Clientes do Grupo – 5,2%.

| PERFIL CLIENTES POR BANCO (V. GLOB. 08)

Base: Indivíduos Bancarizados

Base: Indivíduos Bancarizados

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s u s t e n t a b i l i d a d e C A 2 0 0 6 2 0 0 8

| PERFIL CLIENTES POR BANCO (V. GLOB. 08)

Esta significativa representatividade das regiões que perderam peso económico traduz-se num elevado peso dos baixos emédios rendimentos – mais de 90% dos Clientes – o que confere especial responsabilidade ao Crédito Agrícola, na capacidadede ajustar a oferta às reais necessidades dos seus Clientes, sendo de salientar que as Caixas de Crédito Agrícola não saíramdessas regiões e localidades exercendo mesmo, em muitas, uma função social.

0

20,0

30,0

50,0

70,0

80,0

10,0

40,0

60,0

Banco Popular

90,0

100,0

%

26,8

36,9

36,3

24,5

34,6

41,0

17,0

30,2

52,8

26,7

31,8

41,5

9,9

24,0

66,1

23,5

30,2

46,3

23,1

30,5

46,5

23,5

29,6

46,9

20,2

29,1

50,7

22,8

25,6

51,6

BPN BANIF Montepio Créd. Agrícola BPI Santander Totta BES Mill. BCP CGD

Fonte: Basef Banca - Marktest

Alta / M. Alta (1411)Média (1959)M. Baixa / Baixa (4097

Base: Indivíduos Bancarizados

Esta capacidade tem sido devidamente reconhecida pelos Clientes CA, na medida em que o seu Grau de Satisfação Global ésuperior ao da média de mercado e o segundo melhor banco, de acordo com o estudo realizado, em Dezembro de 2008, pelaMarktest.

Desagregando pelos diferentes critérios considerados, verificamos que o CA foi o mais cotado em termos de Qualidade deAtendimento e Qualidade de Produtos.

Jan. 08

10,00

9,50

9,00

8,50

8,00

7,50

7,00

6,50

6,00

5,50

5,00

4,50

4,00

3,50

3,00

2,50

2,00

1,50

1,00

Fev. 08 Mar. 08 Abr. 08 Mai. 08 Jun. 08 Jul. 08 Ago. 08 Set. 08

Fonte: Basef Banca - Marktest

Out. 08 Nov. 08 Dez. 08

Base: Indivíduos que residem em lares com rede fixa e são bancarizados

| SATISFAÇÃO GLOBAL: 1º BANCO | Média

Total 1º Banco / Crédito Agrícola

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s u s t e n t a b i l i d a d e C A 2 0 0 6 2 0 0 8

Jan. 08

10,00

9,50

9,00

8,50

8,00

7,50

7,00

6,50

6,00

5,50

5,00

4,50

4,00

3,50

3,00

2,50

2,00

1,50

1,00

Fev. 08 Mar. 08 Abr. 08 Mai. 08 Jun. 08 Jul. 08 Ago. 08 Set. 08

Fonte: Basef Banca - Marktest

Out. 08 Nov. 08 Dez. 08

Base: Indivíduos que residem em lares com rede fixa e são bancarizados

| SATISFAÇÃO - QUALIDADE ATENDIMENTO: 1º BANCO | Média

Total 1º Banco / Crédito Agrícola

| SATISFAÇÃO - QUALIDADE DOS PRODUTOS: 1º BANCO | Média

Jan. 08

10,00

9,50

9,00

8,50

8,00

7,50

7,00

6,50

6,00

5,50

5,00

4,50

4,00

3,50

3,00

2,50

2,00

1,50

1,00

Fev. 08 Mar. 08 Abr. 08 Mai. 08 Jun. 08 Jul. 08 Ago. 08 Set. 08

Fonte: Basef Banca - Marktest

Out. 08 Nov. 08 Dez. 08

Base: Indivíduos que residem em lares com rede fixa e são bancarizados

Total 1º Banco / Crédito Agrícola

V. Glob. 08

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Benefícios

• Proximidade;

• Conhecimento do Cliente por parte do Gestor de Conta;

• Centro decisivo é local;

• Solidez e liquidez do Banco;

• Comissões das mais baixas do Mercado.

Ferramentas de Comunicação

• Merchandising Balcão:

- Folhetos de produtos- Cartazes de Balcão

• CA Revista;

• CA Notícias;

• Extracto de Conta;

• Loja CA;

• Relatório e Contas;

• Site www.creditoagricola.pt;

• Feiras e outros eventos;

• Balcão 24;

• Mailings;

• Imprensa, Rádio e TV.

Iniciativas

• Provas desportivas;

• Acções de dinamização do comércio local;

• Rastreios de saúde.

Provedor do Cliente

No âmbito do Sistema do Tratamento de Reclamações, cabe ao Provedor do Cliente do Crédito Agrícola assegurar a fluideze regularidade das relações dos Clientes com a Instituição, promovendo a sua fidelização por demonstração de acções comequidade, transparência e suportes fundamentados no posicionamento que adoptar.

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Bom Posicionamento Comportamental

De acordo com o Relatório de Supervisão Comportamental 2008, elaborado pelo Banco de Portugal, o CA é o grupo financeiroque se encontra melhor posicionado em quase todas as rubricas, considerando:

• Número de Reclamações por 1000 Contas de Depósito à Ordem;

• Número de Reclamações por 1000 Contratos de Crédito ao Consumo e Outros Créditos;

• Número de Reclamações por 1000 Contratos de Crédito à Habitação;

• Número de Reclamações por 10 Mil Cheques Processados no SICOI (Sistema de Compensação Interbancário).

GCAMédia do Sistema Bancário

1000 ContasDO

1000 ContratosCréd. Consumo

1000 ContratosCréd. Hab.

10 Mil Cheq.process. no

SICOI

10 Mil Cartões

0

0,4

0,6

1

1,4

1,6

0,2

0,8

1,2

1,8

2

C. Colaboradores

Políticas Integradas de Recursos Humanos

No que concerne à gestão dos seus recursos humanos, o Crédito Agrícola apresenta sólidas políticas, nalguns casos previstasestatutariamente, e consignadas em normativos internos, como seja o Regulamento de Admissões e Mobilidade Interna doSICAM (RAMIS) ou o Regulamento de Formação do SICAM.

Recrutamento

No sentido de continuamente valorizar a relação de proximidade das comunidades, o Crédito Agrícola privilegia a contrataçãode Colaboradores oriundos da zona de influência de cada Caixa Agrícola.

Para isso, conta com uma equipa de profissionais altamente qualificados que, baseados num processo técnico claro e rigoroso,definido no próprio RAMIS, apoiam as CCAM e as Empresas do Grupo CA no processo de tomada de decisão, o que se verificouem 104 processos no último ano.

Concomitantemente, é também fomentada a Mobilidade Interna dentro do Grupo, dando-se, em muitos casos, primazia aesta fonte de recrutamento.

| ANÁLISE COMPARATIVA DO Nº DE RECLAMAÇÕES RECEBIDAS

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Formação

Conhecimento, informação e aprendizagem ao longo da vida são conceitos incontornáveis nas sociedades contemporâneas,em que o capital humano é, cada vez mais, catalisador de valor para as organizações.

Por isso, o Crédito Agrícola, que possui um Centro de Formação, investe significativamente no reforço das competências dosseus Colaboradores, tendo privilegiado a componente de formação interna, que superou as 103 mil horas e contou com 7.195participações. Por sua vez, cerca de 265 pessoas participaram em acções de formação externa, num total de 1.313 horas.

Desenvolvimento Profissional

No Crédito Agrícola, a valorização dos seus recursos humanos passa por, além do acesso a formação adequada, uma efectivaGestão de Competências, visando o permanente desenvolvimento profissional dos seus Colaboradores.

Nesse âmbito, foi desenvolvida uma ferramenta de avaliação de desempenho, denominada SAGE, visando não só identificaro nível de performance do ano anterior, como também apontar objectivos a alcançar e identificar competências a melhorarno período subsequente.

Benefícios

• Condições especiais no Crédito Habitação;

• Condições especiais em vários seguros, quer em termos de prémios quer outras condições contratuais, designadamentena protecção à vida e à reforma, na protecção às pessoas, ao património e nos seguros obrigatórios. Os prémiosdestes seguros são pagos mensalmente, semestralmente ou anualmente, através da entidade empregadora;

• Redução de despesas de manutenção na anuidade dos cartões de crédito e de débito;

• Redução de despesas de manutenção na emissão de cheques;

• Isenção de despesas de Comissão de Manutenção D.O.;

• Formação inicial e contínua: Programas formativos “FORBASIC”, destinados a novos Colaboradores, “FORCOORD”dirigido a Colaboradores com funções de coordenação e “Saberes +”, visando a actualização de Colaboradorescom antiguidade superior a 3 anos;

• Área Social;

• Protocolos na área de benefícios sociais;

• Possibilidade de associação ao Centro de Cultura e Desporto do Crédito Agrícola Mútuo (CCDCAM), criado parapromover o desenvolvimento cultural, físico, intelectual e cívico dos seus Associados, através de actividades decarácter cultural, desportivo e de solidariedade;

• Presente de Natal aos filhos dos Colaboradores;

• Festa de Natal para os Colaboradores e seus familiares;

• Apoio à formação escolar dos filhos dos Colaboradores (subsídios);

• Sistema complementar de reformas e pensões (Fundo de Pensões do CAM);

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• Acesso a informação jurídico-laboral e filiação sindical;

• Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho, Assistência Médica Complementar (SAMS) e cuidados de saúde adicionais;

• Incentivos à formação de especialização (Licenciaturas, Pós-Graduações e Mestrados);

• Incentivos à Empregabilidade: Apoio ao desenvolvimento de competências complementares (TI/SI, Línguas Estrangeiras,etc…);

• Política de modernização de Balcões, traduzida em elevada qualidade nas condições físicas de trabalho e bem-estardos Colaboradores.

Ferramentas de Comunicação

• Intranet “C@is”, canal de comunicação por excelência, através do qual se pode aceder a:

- Informação institucional sobre o Grupo Crédito Agrícola;

- Suportes comunicacionais produzidos no Grupo CA (newsletter, Revista, etc.);

- Informação de suporte à actividade comercial do SICAM (Catálogo de Produtos, Campanhas, Preçário, etc.);

- Repositório da informação em suporte ficheiro que é disponibilizada na Área Geral;

- Informação acessória e complementar à actividade do Utilizador (ex.: contactos, fóruns, links úteis, etc.);

- Plataforma CAMRH (Departamento de Recursos Humanos): Aplicação de gestão integrada de recursoshumanos, composta por módulos de Gestão de Cadastro, Processamento de Salários, Gestão da Formação,Gestão do Recrutamento, SAGE e um Portal de Empregados, onde estes podem consultar os seus dadospessoais, informação de carácter jurídico – laboral, aceder a impressos, biblioteca, newsletters e outrastemáticas de âmbito geral;

- Ferramentas aplicacionais de suporte à actividade diária dos Utilizadores de acordo com o seu perfil e funçãodesempenhada, incluindo para a actividade seguradora;

- Notícias económico- financeiras publicadas na imprensa.

• CA Entre Nós (newsletter de exclusiva circulação interna);

• CA Revista;

• Encontro de Quadros;

• Assembleia Geral;

• Acções de Esclarecimento às CCAM sobre Campanhas em Curso;

• Acções de Formação;

• Relatório e Contas;

• Site www.creditoagricola.pt;

• Sal@ctiva: Plataforma de e-Learning desenvolvida internamente e acessível em todos os postos de trabalho.

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Iniciativas

• Convívio Anual Crédito Agrícola – Para todo o Grupo, organizado pelas CCAM;

• Almoço de Natal;

• Actividades Culturais e Desportivas para os Associados do CCDCAM.

D. Comunidade

Caracterização

A Comunidade do Crédito Agrícola compreende 92 Caixas Associadas, que cobrem todo o continente e a região autónomados Açores, bem como as comunidades locais onde as CCAM estão inseridas.

Benefícios

Contributo para o desenvolvimento socioeconómico das regiões onde as CCAM estão enraizadas:

• Directores são eleitos localmente, sendo conhecedores das actividades locais;

• Associados discutem e aprovam o Plano de Actividades anual da Caixa e o Relatório e Contas, bem como a propostade aplicação de resultados, acompanhando assim a vida destas instituições de cunho marcadamente local e regional;

• Criação de emprego (Colaboradores do Balcão são pessoas que residem na região);

• Emprego solidário, através da oferta de estágios, bolsas de estudo e emprego para jovens qualificados;

• Parcerias locais com Universidades, Institutos Politécnicos e Autarquias;

• Colocação de ATM e POS;

• Contribuição Financeira para Projectos Sociais;

• Doações a Entidades (ex: Misericórdias, Bombeiros Voluntários, Hospitais, IPSS, Associações Culturais, Desportivas,Sociais e Profissionais);

• Recurso a Fornecedores Locais;

• Cumprimento aprazado de obrigações;

• Impostos e respectiva derrama pagos em benefício das autarquias locais em que se inserem as Caixas;

• Aplicação local de Resultados.

Se considerarmos que cerca de 250 povoações são apenas servidas por Balcões do Crédito Agrícola e em mais de 400localidades o único serviço bancário são as ATM do Crédito Agrícola, facilmente compreendemos o alcance do valor daresponsabilidade social do Grupo.

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Ferramentas de Comunicação

• Merchandising Balcão;

• Campanhas de Publicidade multi-meios – locais, regionais e nacionais;

• Patrocínios de eventos regionais/nacionais;

• Feiras e outros eventos;

• Site www.creditoagricola.pt.

Iniciativas

• Campanhas Locais com condições específicas;

• Envolvimento das entidades oficiais e comunidade em geral nas cerimónias de novas instalações e Balcões dasCaixas.

E. Orgãos de Comunicação Social

Caracterização

• Imprensa local, regional e nacional

• Rádio local, regional e nacional

• Canais de Televisão

• Agências de Informação

• Sites

Ferramentas de Comunicação

• Press Releases;

• Divulgação de Resultados semestrais/anuais do Grupo CA;

• Entrevistas a meios de comunicação;

• Patrocínio de iniciativas editoriais (cadernos/suplementos especiais na Imprensa e Programas de Televisão);

• Campanhas de Publicidade multi-meios.

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PARTE II - GRUPO CRÉDITO AGRÍCOLAFUTURO SUSTENTÁVEL

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2PARTE I I GRUPO CRÉDITO AGRÍCOLA - FUTURO SUSTENTÁVEL

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3. Como construir um futuro sustentável

A. Pilares

Para o desenvolvimento das sociedades, o papel das instituições financeiras é absolutamente fundamental através dodesempenho da sua função nuclear: o financiamento da actividade económica, que tem possibilitado, sobretudo desde asegunda metade do século XX, níveis de crescimento muito significativos, em especial nos países com sistemas financeirosmais maduros.

A intensificação do processo de Globalização, catalisadora de uma crescente liberalização de fluxos de capitais, bens e pessoas,envolve também dificuldades. E, ao longo das últimas décadas, têm-se acentuado fenómenos que justificaram uma profundareflexão do significado do “desenvolvimento” e, sobretudo, da sua sustentabilidade:

• O aumento das desigualdades de rendimento entre países e regiões, causando situações de pobreza e exclusãosocial;

• O aumento dos fluxos migratórios, nomeadamente na Europa, criando necessidades de integração social e cultural;

• A inovação e conhecimento como motores da criação de riqueza, colocando desafios no funcionamento do mercadode trabalho, sobretudo no combate à infoexclusão;

• O envelhecimento demográfico europeu, que impõe novos modelos de protecção social, o aumento da vida activae equipamentos e serviços de apoio domiciliário;

• As alterações dos hábitos de vida e de novos conceitos de família, que criam necessidades em termos de conciliaçãoda vida profissional e familiar e de equipamentos sociais que viabilizem a crescente mobilidade e flexibilidadelaboral;

• A tendência para uma sobreexploração dos recursos naturais, nomeadamente energéticos, que coloca riscossignificativos ao ecossistema e à qualidade de vida das gerações futuras.

Estas são algumas das tendências que estão na base da emergência do conceito de “desenvolvimento sustentável”, que, em1985, ficaria definido, no âmbito do relatório das Nações Unidas Our Common Future, como “o Desenvolvimento capaz desatisfazer as necessidades da geração presente, sem comprometer as possibilidades das gerações futuras”.

Contribuir para o desenvolvimento sustentável obriga a uma visão integrada dos resultados sociais, ambientais e económicos,alicerçada:

• numa perspectiva de longo prazo, preocupada não apenas com a geração corrente mas também com as geraçõesfuturas;

• numa estratégia orientada para a inclusão, em busca da participação de todos.

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s u s t e n t a b i l i d a d e C A 2 0 0 6 2 0 0 8

Econ

omia

Soci

edad

e

Ambi

ente

DesenvolvimentoSustentável

No caso das instituições financeiras, é essencial fomentar um ciclo virtuoso de prosperidade ancorado em três pilares –Economia, Sociedade e Ambiente.

E os vectores estratégicos em cada um desses pilares são:

a. Inovação

b. Responsabilidade Social

c. Eficiência ambiental

B. Práticas

O Crédito Agrícola tem na sua matriz de valores uma sólida prática de responsabilidade social, não só por ter nascido danecessidade de apoiar uma comunidade específica em termos sectoriais – os agricultores –, como pelo contributo que vemdando às comunidades locais em que está inserido.

Com particular relevância nas acções solidárias, a política de responsabilidade do Grupo CA vem apoiando, designadamente,diferentes projectos e iniciativas de IPSS, e a aquisição de equipamentos para Corporações de Bombeiros e Unidades Hospitalares.De destacar, também, uma forte intervenção a nível escolar, em várias regiões do País, através do incentivo e da atribuiçãode prémios pecuniários aos alunos (desde o Ensino Básico ao Ensino Superior) que se distinguem pelo seu desempenho emcada ano lectivo e ainda a oferta de equipamento e material escolar.

As tendências de evolução mais recentes, que vêm ditando novas necessidades e desafios para as comunidades mais tradicionais,num mundo em que o sector agrícola vem perdendo importância, têm tido resposta por parte do Crédito Agrícola, enquantoelemento dessas Comunidades, nomeadamente através de incentivos à formação e ao empreendedorismo ou no combate àdesertificação.

A adaptação do core-business CA aos novos tempos tem significado a procura de soluções financeiras que possibilitem novosrecursos técnicos e tecnológicos, novas formas de organização e o potenciar de novas áreas de negócios – por exemplo, nosbiocombustíveis ou na agro-indústria – para a agricultura nacional.

Paralelamente, a crescente penetração do Grupo na realidade urbana e metropolitana tem dinamizado todas as estruturaspara uma lógica inovadora, desde o modo de organização e comunicação internos até à abordagem dos Clientes, partilhandoo objectivo de encontrar – em todas as situações – a solução mais eficaz para as necessidades de cada Cliente CA.

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É esta mesma realidade urbana, rica na diferenciação, apeladora da tolerância, que terá um papel determinante na capacidadede, em conjunto, contribuir para a sustentabilidade ambiental, através de medidas de eficiência, desde a redução dos consumosde electricidade e de papel, passando pela adopção de soluções tecnológicas menos penalizadoras do aquecimento global.

Associando inovação ao ambiente, o Crédito Agrícola dispõe de soluções concretas orientadas para o financiamento deequipamentos utilizadores de energias renováveis e respectivas soluções de protecção, no âmbito da actividade seguradora.

Produtos flexíveis para todas as idades, diversificação de canais de distribuição, cross-selling e competência são ingredientesque permitem alcançar uma Imagem de Credibilidade e Confiança, num desafio permanente de fazer mais e melhor, mas naconvicção de que estamos no caminho certo.

Econ

omia

Soci

edad

e

Ambi

ente

DesenvolvimentoSustentável

inovação responsabilidade eficiência

4. Inovação, Competitividade e Valor

A. Desenvolvimento de Produtos

A União Europeia tem uma ambiciosa política energética, centrada no aumento do peso das fontes de energias renováveisaté 2020. E Portugal é dos países com melhor desempenho em termos da penetração destas energias, nomeadamente a eólicae a solar térmica ou fotovoltaica.

Aposta nas energias renováveis

O Crédito Agrícola desenvolveu o produto “Eco Soluções”, associando-se a dois parceiros especializados, que visa financiara aquisição de bens e equipamentos que utilizem energias renováveis ou a aquisição de viaturas ligeiras novas com baixasemissões de CO2.

Segmentação

Um dos grandes desafios que se coloca à banca é a adequação das acções comerciais a vários perfis de Clientes e a capacidadede detectar, entre eles, aqueles que – nomeadamente os mais jovens – convocam a construir uma relação sólida e prolongada.

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Conhecer os objectivos dos Clientes e aferir a rentabilidade subjacente a cada perfil requer uma estrutura de produtos eserviços integral, flexível e personalizável.

A oferta do Crédito Agrícola procura satisfazer estes requisitos inclusive na conjugação da protecção dos Clientes com aassociação de seguros adequados.

Canais de Distribuição

A continuidade no desenvolvimento da rede de canais complementares é uma aposta importante do Crédito Agrícola, nosentido de disponibilizar aos seus Clientes, particulares e empresas, um conjunto de funcionalidades que lhes permite evitara deslocação aos Balcões.

Assim, a Internet Banking “CA On-Line – Particulares e Empresas” e a Linha Directa, permitem o acesso às contas para consultaou realização de operações com total segurança, rapidez e comodidade.

A receptividade à qualidade e eficiência do serviço é evidenciada num aumento significativo do volume de transacções.

Outro canal fundamental é a rede interna de ATM, o Balcão 24, já com 178 Balcões instalados.

Diversificação

Esta lógica de segmentação, atendendo a uma carteira diferenciada de Clientes, associa-se à diversificação de produtos eserviços, potenciando o cross-selling, nomeadamente com a actividade seguradora e a gestão de activos.

O aumento da procura de crédito, designadamente para a aquisição de habitação e bens duradouros, como automóveis,favorece um reforço do cross-selling com as empresas seguradoras do Grupo.

Além dos seguros de vida, os seguros de capitalização são um excelente instrumento para incentivar a poupança e a captaçãode recursos em geral.

A preocupação com a responsabilidade social é também visível nos produtos e soluções que o Grupo disponibiliza aos seusClientes, de que são exemplo as soluções de aforro e entre as quais se destacam os PPR e os Fundos de Pensões, que permitema salvaguarda dos níveis de conforto após a reforma, bem como a manutenção e sobrevivência do agregado familiar emsituações de imprevistos, através dos seguros de vida.

B. Estabelecimento de Parcerias

Protocolos

Uma das parcerias direccionadas para os Clientes que estiveram na génese do Grupo – os agricultores – traduz-se na campanha“Girassol+” visando promover a produção de girassol para transformação. Esta solução permite não apenas cobrir os custosde instalação, como garante um preço para posterior aquisição de toda a produção obtida.

Ainda com o foco na modernização, a dinamização das energias renováveis, através de linhas de crédito específicas, envolveigualmente uma parceria estratégica com duas empresas especializadas na área.

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Crédito Universitário com Garantia Mútua do Crédito Agrícola

Contribuindo para incentivar a formação avançada dos nossos futuros líderes, o Crédito Agrícola concebeu uma linha de créditovocacionada para o financiamento de Licenciatura, Pós-Graduação, Mestrado, Doutoramento, Cursos de EspecializaçãoTecnológica, ERASMUS ou outros programas de intercâmbio internacional de estudantes e que beneficia – em termos deminimização do spread da taxa de juro – os que obtenham melhores resultados durante o percurso académico.

Linhas de Crédito PME

No seguimento das duas primeiras linhas de crédito para as Pequenas e Médias Empresas (PME) lançadas pelo Governo, oCrédito Agrícola celebrou um novo protocolo com as Autoridades de Gestão do Programa QREN, o Instituto de Apoio àsPequenas e Médias Empresas e à Inovação (IAPMEI) e três Sociedades de Garantia Mútua, para a disponibilização de umanova Linha de Crédito, denominada PME INVESTE III/QREN, destinada a apoiar as PME na concretização dos seus projectose estratégias de desenvolvimento. Com um montante global de 1.000 milhões de euros, dos quais 200 milhões são destinadosà linha específica para o sector do comércio e 50 para a linha específica para o sector da restauração, este fundo destina-sea suportar operações de financiamento de novos investimentos em activos fixos corpóreos ou incorpóreos e aumento do fundode maneio associado à expansão da actividade.

As PME aceites no programa beneficiam de um montante de financiamento até 750.000€ ou 1.000.000€, caso se tratemde empresas qualificadas com o Estatuto PME Líder reconhecido pelo IAPMEI. Todas as operações ao abrigo da presente Linhaestão isentas das taxas e comissões habitualmente praticadas pelos Bancos.

Com a renovação do apoio a este fundo, o Crédito Agrícola reforçou o seu contributo para o desenvolvimento das PME,agentes decisivos para a criação de emprego e para o crescimento salutar da economia.

5. Eficiência Energética e Eficácia Ambiental

A eficiência traduz-se na capacidade de produzir, pelo menos, a mesma quantidade com menores recursos.

Num contexto de tendencial escassez de fontes de energia não renovável, conjugada com os efeitos da utilização dessasfontes – petróleo, carvão e gás – no aumento das emissões de CO2, principal responsável pelo eventual aquecimento global,a proactividade de cada cidadão mede-se pela capacidade de reduzir consumos que permitam não apenas mitigar os efeitosem termos climáticos, como combater a escalada dos preços de electricidade e combustíveis.

Assim, a redução do consumo de energia pode ser alcançada por medidas de implementação e custo diferenciado:

• Desligar o equipamento informático fora do horário de expediente;

• Utilizar lâmpadas economizadoras e/ou sensores que minimizem o accionamento eléctrico;

• Recorrer a equipamentos utilizadores de energias renováveis.

A poupança de energia é, também, um objectivo sempre presente nas decisões de investimento em equipamentos informáticos.

Com efeito, na análise de tais investimentos são tidas em consideração as preocupações com a eficiência energética dosmesmos, bem como o grau de incorporação de componentes recicláveis.

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A substituição integral, levada a cabo há cerca de quatro anos, dos muitos terminais CRT então ainda existentes no Grupo ea adopção de 'blades' de servidores que gradualmente tem vindo a processar-se, são exemplos da preocupação e consciênciado CA nesta matéria.

Mais recentemente, a "virtualização" de servidores tem vindo a reflectir-se numa desaceleração significativa no consumo deenergia não só devido a um número mais reduzido de equipamentos em funcionamento, como ainda a necessidades maisreduzidas de refrigeração do ambiente devido a uma menor difusão de calor dos equipamentos em funcionamento.

Da mesma forma, a redução do consumo de água passa por alterações de comportamento, podendo evoluir para sistemaseconomizadores, nomeadamente que recorram a sensores e temporizadores que optimizam a utilização.

No que respeita ao papel, a redução e a reciclagem são duas componentes de uma política de eficiência e, sobretudo, demudanças comportamentais:

• Crescente desmaterialização (digitalização de documentos);

• Optimização dos sistemas de informação e desburocratização (modo de funcionamento, fluxos de trabalho numalógica de “não imprimir desnecessariamente”);

• Redução de equipamentos (impressão, cópia, fax e scanner) que ocorreu na sede da Caixa Central, originando umaredução de 256 equipamentos para 53 multifuncionais;

• Com a medida anterior e a implementação de políticas de impressão, obteve-se economias de energia e de papele minimizou-se o impacto ambiental.

A preocupação com a redução dos consumos de papel (e tinteiros de impressão) é visível em diversos domínios no que respeitaaos sistemas de informação.

Desde logo porque a aplicação bancária, em lugar da impressão massiva dos inúmeros relatórios que gera, faculta à unidadede negócio a que se destina a opção de os imprimir ou apenas consultar em ecrã, em função da utilização a dar-lhes.

Por outro lado, é de realçar a utilização intensiva – que desde há mais de uma década se promove – do correio electrónicoe a respectiva facilidade de anexação de documentos como meio de comunicação privilegiado nas comunicações intra-Grupo,reduzindo substancialmente a necessidade de circulação de papel.

Também na comunicação com os Clientes se tem vindo a promover – gradualmente e privilegiando sempre a segurança – autilização dos meios electrónicos.

Embora já tenham sido implementadas soluções sectoriais de gestão documental e de workflow, está em preparação o arranquede um projecto de maior abrangência neste domínio, incluído no Plano Estratégico, o qual potenciará novas e importantesreduções no consumo de papel.

Na área dos transportes, a eficiência energética será maximizada com uma progressiva substituição de frotas por veículoscom baixas emissões de CO2, mas será incentivada por medidas mais fáceis de implementar como o recurso a motorizaçõesde baixo consumo de combustíveis e por uma condução adaptada à minimização do consumo.

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Saúde

Empowerment

Igualdadede

oportunidades

Valorgerado

DesenvolvimentoSustentável

Ambi

ente

Materiais

Energia

Água

Resíduos

GEE

Transportes

BiodiversidadeEc

onom

ia

DesempenhoEconómico

Presençano mercado

Impactoseconómicosindirectos

Soci

edad

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PráticasLaborais

DireitosHumanos

Sociedade

Responsabilidadepelo produto

Valordistribuído

Formação

Segurançae Higiene

Relaçõesinternas

Monitorizar as medidas de eficiência energética, que promovem a sustentabilidade ambiental, envolve a quantificação e adeterminação de indicadores – consumo de materiais, de energia (nomeadamente eléctrica, que determinou um decréscimono consumo de energia de 6,18% em 2008 face ao ano anterior, no edifício Castilho), água, resíduos, emissões de CO2,consumo de combustíveis em transportes, investimentos em biodiversidade/despesas de preservação, que permitam ajustarestratégias.

Nesta fase de diagnóstico da realidade e de antecipação de necessidades, é importante verificar que do universo das 97Entidades do Grupo Crédito Agrícola, 80% responderam a um conjunto de questões acerca do seu enquadramento em termosde eficiência energética e eficácia ambiental:

• 85% desligam o equipamento informático;

• 56% já utilizam lâmpadas economizadoras e, entre estas, 55% utilizam igualmente sensores para efeitos deiluminação.

• 86% reduziram o consumo de papel; entre as que quantificaram essa redução, a poupança global rondou as3.797 resmas.

• 85% têm uma política de reciclagem, ainda centrada no papel; das que quantificaram esse esforço, verifica-se areciclagem de 25 toneladas de papel, 0,93 toneladas de plástico, 1.650 tonners e cerca de uma centena de pilhas.

• Utilização de energias renováveis: 2 Caixas (CCAM Costa Azul e CCAM Lamego e Castro Daire).

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6. Responsabilidade Social

O bem-estar das populações é a missão de qualquer estratégia de desenvolvimento. Num contexto em que o Estado-Providência,nascido no rescaldo da II Guerra Mundial, terá de adaptar funções, competências e áreas de intervenção no âmbito de fortesrestrições orçamentais e de progressiva participação do sector privado na prestação das funções sociais tradicionais, como asaúde, educação e protecção social, a responsabilidade e o contributo das empresas na prossecução do progresso socialsustentado são decisivos.

Sem negligenciar que o objectivo das empresas é optimizar a rentabilidade e criar valor para os accionistas, as organizaçõesmodernas complementam essa função com a necessidade de atender às preocupações e necessidades de todos os stakeholders– colaboradores, clientes, fornecedores, organismos da administração pública central e local, e comunidade em geral.

A dinamização de projectos sociais, alicerçados no princípio da solidariedade, é frequentemente dificultada pela escassez derecursos financeiros e técnicos. Por isso, o Crédito Agrícola, profundo conhecedor das realidades locais onde se insere, acreditaque é possível aumentar o bem-estar e reforçar a motivação e auto-estima das Pessoas, dentro e fora do universo do Grupo.

Como? Facultando recursos, disponibilizando know-how e, acima de tudo, manifestando vontade de colaborar com a sociedadecivil na prossecução de uma sociedade mais próspera. Mas também mais solidária e responsável.

Da concepção à prática, verificamos que:

• Todos os que responderam ao questionário apoiaram, nos últimos 3 anos, instituições sem fins lucrativos.

• 48% apoiaram um maior número de entidades no último exercício e 6% mantiveram o número de entidadesapoiadas, satisfazendo necessidades num contexto fortemente condicionado pelos efeitos da crise internacionalna economia real, sobretudo a nível do aumento dos encargos financeiros associados ao crédito, a maiores restriçõesno acesso ao crédito, ao aumento do desemprego e falência de empresas, fenómenos particularmente significativosem regiões de forte implantação do Grupo.

Os apoios concedidos, sob a forma monetária, donativos em género ou mecenato, aproximam-se dos 10 milhões de eurosnos últimos três anos, sendo de destacar o crescimento de 10,9% em 2008 em plena crise do sector, com forte contençãode custos por parte da maioria das instituições financeiras. Mas a matriz de valores que norteia a gestão do Crédito Agrícolaexige respostas adequadas, e as CCAM souberam optimizar recursos, de forma a apoiar instituições fundamentais à manutençãodos equilíbrios mínimos nas regiões onde se inserem.

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| INVESTIMENTO DO GRUPO CA EM RESPONSABILIDADE SOCIAL 2006-2008Valores em milhares de euros

INVESTIMENTORESPONSABILIDADE 2006 2007 2008 TOTALSOCIAL

GRUPO CA 2.291 3.432 3.998 9.721

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A natureza dos apoios assume a forma monetária, de donativos em género (ambulâncias, material escolar, equipamentoinformático, material e aparelhos médicos, equipamento e material desportivo) e mecenato, nomeadamente na construção,conservação e reparação de equipamentos sociais fundamentais, como centros de saúde, creches e escolas, centros de dia,lares e quartéis de bombeiros, bem como iniciativas de combate à desertificação, de dinamização cultural e valorização dopatrimónio e qualificação das pessoas, como a formação em tecnologias de informação ou acções de sensibilização ambiental.

2006 2007 2008

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60%

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561.789

732.475

968.033

778.484

969.660

1.886.198

744.280

1.046.857

2.033.224

MecenatoDonativosApoios/patrocínios

Mais de metade dos apoios são na forma monetária ou de patrocínios, seguindo-se os donativos e o mecenato, cujo pesorelativo e absoluto baixou ligeiramente no último exercício.

7. Desenvolvimento do Interior

Atenuação das Assimetrias no Desenvolvimento Regional

Quando se fala na questão da interioridade e da urgência de fixação das pessoas, cabe sublinhar, inevitavelmente, a presençado Grupo CA, assegurando a prestação de serviços bancários.

Registe-se, uma vez mais, que cerca de 250 localidades no País apenas contam com o CA como única instituição financeira.E que em mais de 400 localidades o único serviço bancário são as nossas ATM.

Para além da prestação de serviços bancários e do seu papel como empregador directo em todas as comunidades onde actua,o Grupo CA tem-se igualmente destacado no combate à desertificação através do alargamento da sua Rede de Balcões, aomobilizar a própria Rede de Telecomunicações nacionais.

Exemplo disso é a parceria realizada entre o Grupo CA e a ONI, materializada nos serviços de telecomunicações que esteoperador vem assegurando e que capacitou a utilização de serviços de telecomunicações por um vasto número de organizaçõesem variadíssimas regiões do País.

Salientam-se os seguintes aspectos:

• Aumento de capilaridade da estrutura da rede da ONI, tendo sido criados pontos de presença desta rede dentrode alguns Balcões em zonas que, devido à sua localização mais afastada dos grandes centros urbanos, teriam muitadificuldade em aceder a estas novas tecnologias;

• Dada a dispersão geográfica dos Balcões abriu-se ainda um conjunto de pontos de presença em muitas localidades,de forma a concentrar os acessos de vários Balcões e aumentando de forma significativa a cobertura de proximidade;

• Passou a ser possível proporcionar ofertas competitivas de serviços de telecomunicações de dados ao tecido

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empresarial de vastas áreas do interior do País e o desenvolvimento de recursos humanos com capacidade técnicafora dos grandes centros de Lisboa e Porto;

• Enquanto cliente de grande dimensão o Grupo CA contribuiu ainda para que aquele operador implementasse em2000 e 2001 a primeira Rede Multi-serviços (RMS) em Portugal, disponibilizando a tecnologia MPLS (MultiProtocolLabel Switching) como serviço comercial pioneiro no nosso país, proporcionando a introdução de tecnologiasinovadoras no sector das telecomunicações.

Em síntese: o contrato de telecomunicações do Grupo CA com a ONI permitiu os seguintes benefícios com incidência particularnas regiões do Interior:

• Induziu um espaço de alternativa de soluções de telecomunicações, com custos mais baixos e melhorando acompetitividade dos serviços prestados pelas empresas;

• Disponibilizou o acesso a tecnologias modernas e inovadoras, tais como o IP MPLS;

• Permitiu a aproximação das regiões aos centros de decisão de Lisboa e Porto através de redes de comunicaçõesmais rápidas e fiáveis;

• Possibilitou o desenvolvimento descentralizado das capacidades técnicas dos recursos humanos num domínio tãoimportante como o das telecomunicações.

8. Compromisso CA Sustentável

A sustentabilidade é um factor de competitividade fundamental na estratégia do Crédito Agrícola.

Por isso, iniciámos um processo que ambiciona reportar as boas práticas que traduzem essa sustentabilidade.

Até 2011, ano em que o Crédito Agrícola assinala o seu primeiro centenário, estabelecemos o compromisso de produzir oprimeiro Relatório de Sustentabilidade, reflectindo o valor subjacente aos ganhos conquistados em termos de capitalorganizacional, humano, tecnológico e social.

A concretização deste importante instrumento de gestão favorece o reforço das condições para ampliar o número de CCAMcertificadas nos domínios da Qualidade e da Responsabilidade Social, e para avançar num processo gradual de certificaçãoambiental. Num futuro próximo pretendemos alargar a instalação de painéis solares fotovoltaicos nas instalações das váriasEntidades que compõem o Grupo CA.

Nesta primeira fase, queremos cumprir o diagnóstico da realidade do Grupo em 10 áreas: Energia, Água, Biodiversidade, Materiais,Qualidade do ambiente interior e exterior, Resíduos, Crescimento económico, Bem-estar social e Envolvimento com os Stakeholders.

A partir daí, iremos elaborar um Programa e um Plano de Acção Estratégico, detalhando as áreas de intervenção e o calendáriode metas e objectivos.

Com base neste “Road Map da Sustentabilidade”, assente nos 10 vectores assinalados, pretendemos reportar, a cada anoque passa, um desempenho integrado das nossas actividades, reflectindo os nossos valores de sempre e o foco na singularrelação de proximidade com os nossos Clientes, na contribuição para o desenvolvimento económico das regiões onde estamosinseridos e no empowerment permanente do universo de Colaboradores do Grupo CA.

Na certeza de que “JUNTOS SOMOS MAIS”.