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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS FELIPE GONÇALVES DOS SANTOS DE SÁ TABAGISMO EM JOVENS ESCOLARES E SUAS ALTERAÇÕES NA PRESSÃO ARTERIAL VITÓRIA 2013 FELIPE GONÇALVES DOS SANTOS DE SÁ

TABAGISMO EM JOVENS ESCOLARES E SUAS ALTERAÇÕES NA …€¦ · O vício do fumo é multifatorial, a qual seu inicio está relacionado a vários grupos sociais, como: família e

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CENTRO DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DESPORTOS

FELIPE GONÇALVES DOS SANTOS DE SÁ

TABAGISMO EM JOVENS ESCOLARES E SUAS ALTERAÇÕES

NA PRESSÃO ARTERIAL

VITÓRIA

2013

FELIPE GONÇALVES DOS SANTOS DE SÁ

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TABAGISMO EM JOVENS ESCOLARES E SUAS ALTERAÇÕES

NA PRESSÃO ARTERIAL

Artigo apresentado ao Centro de Educação

Física e Desportos da Universidade Federal do

Espírito Santo, como requisito parcial à

conclusão do Curso de Licenciatura em

Educação Física.

Orientador: Prof. Dr. Edson Castardeli

Co-Orientadora: Prof. Esp. Gisela Vicentini

VITÓRIA

2013

FELIPE GONÇALVES DOS SANTOS DE SÁ

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TABAGISMO EM JOVENS ESCOLARES E SUAS ALTERAÇÕES

NA PRESSÃO ARTERIAL

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Centro de Educação Física e

Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo, como requisito para a

conclusão do curso de graduação em Educação Física - Licenciatura.

ORIENTADOR: Prof. Dr. EDSON CASTARDELI.

COMISSÃO EXAMINADORA

Prof. Dr. Edson Castardeli

Universidade Federal do Espírito Santo

Orientador:

________________________________________________

Profª. Esp. Gisela Vicentini

Universidade Federal do Espirito Santo

Prof. Dr. André Soares Leopoldo

Universidade Federal do Espírito Santo

FELIPE GONÇALVES DOS SANTOS DE SÁ

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TABAGISMO EM JOVENS ESCOLARES E SUAS ALTERAÇÕES

NA PRESSÃO ARTERIAL

Trabalho de conclusão de curso apresentado ao Centro de Educação Física e

Desportos da Universidade Federal do Espírito Santo, como requisito para a

conclusão do curso de graduação em Educação Física - Licenciatura.

ORIENTADOR: Prof. Dr. EDSON CASTARDELI.

Aprovado em

COMISSÃO EXAMINADORA

Prof. Dr. Edson Castardeli

Universidade Federal do Espírito Santo

Orientador:

________________________________________________

Profª. Esp. Gisela Vicentini

Universidade Federal do Espirito Santo

Prof. Dr. André Soares Leopoldo

Universidade Federal do Espírito Santo

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AGRADECIMENTOS

Agradeço a Deus, pela vida e por todos os momentos;

Ao meu orientador Edson Castardeli por te acreditado e confiado em min desde a

iniciação cientifica;

A minha família, por acreditar em meu potencial e estar ao meu lado nas horas difíceis.

Sobretudo aos meus pais que muito contribuíram para meu crescimento e orientação

especialmente minha mãe;

Agradeço aos amigos de Longa data, Renan Cesconetto, Gustavo Palaoro, Artur

Ferron,Galera do Handebol, Turma da Dança de Salão;

Agradeço a Gaty pelo incentivo, crescimento e amadurecimento ao longo deste ciclo;

A Point Fitness pelos anos de aprendizado e conhecimento ao lado de Arian Sabino

Coordenador Técnico e amigo;

A Maximize Assessoria Esportiva pela oportunidade e agregação de conhecimento para

este novo ciclo que se inicia;

Aos amigos que conquistei na universidade, Joctan Cordeiro, Wallace Fernandes, Renê

Bernard, finalmente, a todos os professores do curso de licenciatura em educação física

que contribuíram e colaboraram para que de alguma forma eu realizasse esse trabalho.

Muito obrigado a todos vocês!

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TABAGISMO EM JOVENS ESCOLARES E SUAS ALTERAÇÕES

NA PRESSÃO ARTERIAL

Resumo

Tabagismo é um dos fatores de risco que mais causam morte por problemas cardíacos

como: aterosclerose, arteriosclerose, angina do peito e hipertensão. Sua precocidade é

cada vez mais preocupante. O tema deste estudo diz respeito à precocidade dos jovens

escolares ao vicio do cigarro e seus problemas relacionados ao coração. A pesquisa

possui caráter bibliográfico e faz uma revisão da situação dos jovens e seu inicio ao

vicio do cigarro no contexto do brasileiro. O vício do fumo é multifatorial, a qual seu

inicio está relacionado a vários grupos sociais, como: família e escola além de se tornar

hobby e vicio por influência de amigos. Outro fator é a elevação da pressão arterial,

nesses escolares.

Palavras Chaves: Vício; Escola; Tabagismo.

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SMOKING YOUTH IN SCHOOL AND CHANGES IN BLOOD PRESSURE

Summary

Smoking is one of the problems that cause more death because of cardiac problems such

as atherosclerosis, arteriosclerosis, angina pectoris and hypertension. His precocity is

increasingly worrying. The theme of this study relates to early school youth to cigarette

addiction and problems related to the heart. The research has bibliographical and

reviews the situation of young people and its beginning to the addiction of smoking in

the context of the Brazilian. The addiction of smoking is multifactorial, which its

beginning is related to various social groups, such as family and school as well as

becoming hobby and addiction through the influence of friends.

Keywords: Addiction; School; Smoking.

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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ...............................................................................................................9

INICIAÇÃO AO VICIO, ESCOLA E ADOLESCÊNCIA A INICIAÇÃO AO

TABAGISMO: SITUAÇÃO DO BRASIL. ................................................................ 11

HIPERTENSÃO E TABAGISMO: PROBLEMAS RELACIONADOS Á SÁUDE

EM ADOLESCENTES ................................................................................................ 13

INFLUÊNCIAS AO VICIO DO TABAGISMO ........................................................ 15

METODOLOGIA ............................................................... Erro! Indicador não definido.

CONCLUSÃO ............................................................................................................... 18

REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 19

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INTRODUÇÃO

PA precocidade ao vicio está relacionado a vários ambientes e fatores, tais como:

família, escola e amigos. No entanto o primeiro contato com a fumaça de cigarro está no

ambiente familiar, sendo os pais responsáveis por esse primeiro contato. Dados dos

últimos quatros anos demonstram que jovens de 17 anos a 19 anos estão fumando uma

média 17 a 24 cigarros por dia (IBGE, 2009). Estes dados demonstram que a um

prosseguimento ao vicio dos 13 anos até a fase adulta. Esta facha etária trata-se se

estabelece seu posicionamento perante a sociedade.

Dados epidemiológicos no Brasil apontam que a região Centro Oeste e Nordeste

possuem maior precocidade no hábito de fumar, sendo é Maceió/Al com primeiro

contato ao fumo aos 7 anos de idade, Distrito Federal 13 anos aos 15 anos e Bahia

Salvador 13,4 anos em média(IBGE,2009; ALMEIDA E MUSSI,2006).Reforçando as

expectativas, estudos de (ARAUJO et all 2008; ALMEIDA et all 2003, trazem dados

sobre alterações na pressão arterial em jovens fumantes de 6 a 18 anos ou são expostos a

fumaça de cigarro.

Este artigo teve como objetivo identificar o início do vicio do tabaco, assim como

identificar alterações pressóricas em jovens escolares. As agressões causadas pela

exposição à fumaça de cigarro provoca alteração na pressão arterial e fisiológica em

indivíduos adultos na qual possuem maturação fisiologia e maior resistência as

agressões. A partir destes dados, percebe – se a necessidade de investigar por meio de

revisão bibliográfica o índice de precocidade ao vicio de fumar.

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OBJETIVOS

• Identificar o inicio do vicio do tabagismo em escolares adolescentes;

• Identificar as alterações pressóricas causada pela fumaça de cigarro em jovens

escolares.

METODOLOGIA

O presente estudo de caráter descritivo foi realizado através de levantamento

bibliográfico. Foram utilizados Vicio; Escola; Tabagismo, com artigos de revistas

indexados em bases de dados tais como: google, acadêmico, Scielo, IBGE.

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ESCOLA E ADOLESCÊNCIA A INICIAÇÃO AO TABAGISMO

A difusão do tabaco no começo do século XX fez com que seu consumo aumentasse

durante a 2ª Grande Guerra Mundial, atingindo o auge nas décadas de 50 e 60. Declinou

discretamente em alguns países desde 1970, mas os problemas associados a esse

consumo têm estimulado mais pesquisas, pois os dados são alarmantes. Existem mais de

1 bilhão de fumantes no mundo, sendo que se a metade deles permanecerem fumando,

morreram prematuramente (MARQUES ET ALL, 2001). Segundo RUFFINO –

NETTO (2001) somente a fome supera o numero de mortes causado pelo tabagismo.

Estudos segundo (MARQUES et all, 2001 e MALFATTI, LOUZADA, 2009) mostram

que 30% a 50% dos indivíduos que começam a fumar evoluem para um uso

problemático ou crônico. O Serviço Nacional de Saúde dos Estados Unidos mostrou que

entre os 70% dos adolescentes que começam a fumar, 25% passam rapidamente a fumar

todos os dias. O uso das demais drogas nessa população declina com a idade, mas isto

não acontece com o tabaco. A idade média de início de consumo é 13-14 anos nos EUA

e no Brasil, mas a vulnerabilidade para dependência não está relacionada apenas à

idade. Na Europa e países do Oriente o índice de adolescente fumantes tem variado de

10,9% a 36%. Em 1991 no Estados Unidos esse índice foi de 12%, sendo levemente

maior para fumantes do sexo feminino invertendo padrões anteriores (PASQUALOTTO

et all., 2002).

Aspecto importante a se observar segundo (CARDOSO, 1997; MALCON MENEZES e

CHATKIN, 2003) é que o vicio de fumar ocorre predominantemente na adolescência.

Observando através dos dados do IBGE, 2008 identifica-se que o hábito fumar está cada

vez mais precoce, de 2008 para 2009 houve aumento significativo do uso do tabaco,

passando dos 15 anos para os 13 anos seu primeiro contato. No entanto, pesquisa

realizada por MALLING, ROSEMBERG, MINISTÉRIO DA SAÚDE. INSTITUTO

NACIONAL, TABAGISMO NO BRASIL E NO MUNDO 2004, traz dados que,

adolescentes entre 10 e 12 anos, já experimentaram o cigarro. No Brasil, 1/3 da

população possui o hábito de fumar sendo 27,9 milhões de pessoas, sendo 60% homens

e 40% mulheres Brasil. (MINISTÉRIO DA SAÚDE. INSTITUTO NACIONAL DO

CÂNCER. TABAGISMO NO BRASIL E NO MUNDO, 2004)

E é um fator preocupante no que se refere saúde publica tanto em curto prazo quanto em

longo prazo o que seria a fase adulta, pois, ambas citam que um adolescente fumante

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possui alta probabilidade de se tornar um adulto fumante, reforçando a estimativa da

Organização mundial da Saúde que 10 milhões de mortes em 2030 estarão diretamente

relacionada ao tabagismo e 70% acontecerão em países em desenvolvimento.

Corroborando com essas estatísticas citadas, (WHO, 2007) relata ainda que metades

dessas mortes os indivíduos estarão ainda em idade produtiva. Estudos realizados pelo

MINISTÉRIO DA SAÚDE através do INCA em 2002 a 2003 observou o índice de

tabagismo em 16 capitais brasileiras e observou que as cidades urbanizadas possuem a

maior taxa de tabagismo, com exceção do Rio de Janeiro onde o numero de fumantes

vêm diminuindo.

Pesquisa realizada em Salvador/BA mostra que a idade média do inicio do uso de

tabaco é por volta de 13,4 anos (ALMEIDA E MUSSI, 2006). Segundo SILVA Et all

(2006) em Maceio/Al o índice de prevalência é mais cedo nos adolescentes de 7 a 17

anos . Estudo detalhado realizado por MALCON ET ALL 2003, sobre o tabagismo em

adolescentes na América do Sul, mostra que no Brasil o índice de adolescentes

fumantes aumentou do ano de 1996 a 2002 variando de 3 a 15,8%. Segundo IBGE

(2008), 24,6 milhões de brasileiros com idade de 15 anos ou mais, fumavam derivados

de tabaco, o que correspondia 17,2% da população nessa faixa etária. Dados de 2009

também relatado pelo IBGE mostra que maioria dos brasileiros começam a fumar com

idade entre 17 e 19 anos, tendo o índice de fumo de 15 a 24 cigarros por dia, sendo o

primeiro cigarro aceso entre 6 e 30 minutos depois de acordar. De acordo com

(ACHUTTI, ROSITO E ACHUTTI, 2004) certa de 100 mil crianças e adolescentes

tornam-se dependentes da nicotina. Entre 1991 e 1997 houve aumento de 32% de

tabagismo nessa faixa etária, tendo como resultante 33% de jovens fumantes em 1997

(MALLING,2002).

Dos fumantes, apenas cerca de 3 milhões (equivalentes a 12,2% do contingente de

fumantes e a total de 2,1% da população de 15 anos ou mais de idade) fumavam

ocasionalmente. O Espírito Santo possui 17,6% dessas pessoas com 15 ou mais que

fumam (IBGE, 2009).

Estudo realizado por (VIGEESCOLA 2007), apresenta dados de 2002 a 2005 de

dezessetes estados brasileiros, na qual demonstra dados sobre escolares de 7º a 8º série

do ensino fundamental e 1º série do ensino médio em seus ambiente e inicio ao vicio,

como: exposição à fumaça de cigarro fora de casa; escolares que experimentaram o

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cigarro, uma ou duas tragadas; escolares que possuem mais fumantes; escolares

fumantes; escolares que não fumam e possuem pais fumantes; escolares que já fumaram

mais de 100 cigarros na vida e escolares expostos a fumada de cigarro dentro de casa.

Em 2009 pesquisa realizada em escolas públicas e privadas nas capitais e no Distrito

Federal, mostrou que 618,5 mil estudantes frequentam o 9° ano do ensino fundamental e

possuem idade entre 13 e 15 anos. Dados revelam que o consumo de álcool e cigarro é

mais frequente entre esses adolescentes, e que 24,2% dos estudantes alguma vez na vida

já experimentou o cigarro. No índice de frequência de fumo, Vitória possui um dos

menores índices de adolescentes fumantes, com 3,9%, acompanhado de Maceió com

3,8% (IBGE, 2009). Estudos de (PINTO; RIBEIRO, 2007), observou o índice de alunos

com primeiro contato ao tabaco com idade em média 16,5 anos em escolas publicas é

maior do que em escolas particulares 51,2% e 36,7%.

HIPERTENSÃO E TABAGISMO: PROBLEMAS RELACIONADOS Á SÁUDE

EM ADOLESCENTES

Segundo OLIVEIRA JÚNIOR, GABY (2007) a pressão arterial representa a força

exercida pelo sangue contra as paredes arteriais durante um ciclo cardíaco. A pressão

arterial sistólica, a mais alta das duas mensurações, ocorre durante a contração

ventricular (sístole) quando o coração impulsiona 70 a 100 ml de sangue para dentro da

aorta. Após a sístole, os ventrículos se relaxam (diástole), as artérias sofrem um recuo e

a pressão declina continuamente à medida que o sangue flui para a periferia e o coração

volta a encher-se de sangue. (McARDLE; KATCH e KATCH, 2003).

A pressão arterial é controlada por diversos fatores, entre eles: Sistema Nervoso

autônomo através do controle reflexo; Sistema Renina – Angiotensina através do seu

controle humoral a longo prazo e sua interação com o sistema arginina-vasopressina; e

o sistema regulador endotelial, através da produção de fatores vasoativos derivado do

endotélio vascular que interferem tanto na função cardíaca quanto no calibre do vaso

(BERTAGNOLLI, 2004).

A hipertensão segundo dados epidemiológicos americanos e brasileiros e em diversos

outros países e uma das doenças com mais comuns em adultos (FREITAS et al,2001; IV

Diret. ET ALL, 2002; CARVALHO ET ALL, 1983). No entanto, o tabagismo também

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acarreta em câncer de pulmão, aterosclerose, irritação na arvore brônquica, aumento na

produção de muco, dificuldades na respiração, redução da capacidade pulmonar e

consequentemente redução da capacidade física.

Pesquisa realizada em 633 alunos entre homens e mulheres com idade entre 15 e 25

com média de 17,4±1,9 anos mostrou que 9,6% dos jovens desse grupo possui pressão

arterial elevada, entre os grupos 21,5 a hipertensão é prevalentemente em homens e 7%

mulheres deste total de 633 alunos, 13,7% desse grupo era fumante indiferenciado

homens e mulheres. (ALMEIDA ET ALL, 2003)

Dados de ARAÚJO ET ALL 2008, trazem pesquisa sobre indicadores de hipertensores

em crianças e jovens entre 6 e 18 anos. Foram identificados como fatores de ricos,

obesidade/sobrepeso 16,8% com pressão arterial acima de 90 (44,7%), sedentarismo,

tabagismo e etilismo estiveram presentes em 51,5%, 38% e 15,5%. Observa-se que o

fumo está presente em porcentagem substancial. Segundo IBGE 2009 em estudo com

342 crianças e adolescentes, verificou-se que 38% das crianças e adolescentes tinham o

habito de fumar, sendo 36% considerado fumantes passivos. Estudo comparativo

realizado entre adolescentes fumantes e não fumantes, descobriu que há uma diferença

na pressão arterial comparando esses dois grupos. Essa diferença é de 12mmHg na PAS

e 5mm Hg na PAD. Assim observando que a exposição a fumaça de cigarro, tanto

passiva quanto ativa, já é um fator de que altera a pressão arterial.

Estudo segundo GOLD, ET ALL 1996, demonstra que o fumo causa uma leve

obstrução nas vias aéreas e retardo de crescimento da função pulmonar em adolescentes.

O cigarro possui várias substâncias nocivas a o nosso organismo. As mais conhecidas

são a nicotina e o monóxido de carbono (CO). As ações da nicotina se fazem

fundamentalmente através do sistema nervoso autônomo, aumentando a frequência

cardíaca, devido ao estímulo das catecolaminas ao nódulo sino - atrial e também conduz

ao aumento no débito cardíaco, do volume de ejeção, assim como vasoconstrição,

elevando a pressão arterial. O monóxido de Carbono (CO) provoca danos internos à

parede do endotélio (MALFATTI e LOUZADA, 2009).

Esses agentes agressores contidos na fumaça de cigarro levam a problemas nos vasos,

assim debilitando os sistemas de regulação da Pressão Arterial. A agressão na parede do

endotélio realizada pelo CO e outras substâncias contidas no cigarro comprometem suas

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funções, como liberação de Oxido Nítrico. NO que é um importante vaso dilatador

contido nas paredes dos vasos, sua liberação é realizada quando há alterações no volume

sanguíneo. Assim quanto menos NO na circulação menos sua participação na regulação

da pressão arterial e aumentando problemas na pressão arterial (SÁ F.G.S., 2012).

A nicotina faz parte das substancias encontrada na fumaça de cigarro e ao interferir no

sistema nervoso central (SNC), uma de suas ações é o aumento da atividade simpática e

inibição da parassimpática. O estimulo simpático aumenta a liberação de agentes

vasoconstritores como às catecolaminas e noradrenalina. (ANOROW ET ALL1971;

SMITH e FISCHR, 2001)

Segundo OLIVEIRA 2009, a exposição à fumaça de cigarro causam acidentes

vasculares cerebrais agudas, angina do peito, o infarto do miocárdio e a morte súbita.

Além de agir em mecanismo como: agregação plaquetária, vasoconstrição, disfunção

endotelial, rigidez arterial, estresse oxidativo, aumento aterosclerose e diminuição da

defesa antioxidante, inflamação, diminuição da produção energética no músculo

cardíaco e uma diminuição da atividade do sistema parassimpático esses mecanismos

quando debilitados aumentam o risco de doenças tais como: aumento da pressão

arterial, câncer angina do peito e infarto do miocárdio.

Segundo pesquisas realizada em laboratório com ratos Wistar por SÁ,F.G.S 2012,

exposição aguda a fumaça de cigarro altera os valores pressóricos nos animais,. Estudo

realizado por SANT’ANA P.G 2012, também em laboratório relata que a exposição

crônica a fumaça de cigarro traz prejuízo as variáveis hemodinâmicas do ventrículo

direito.

INFLUÊNCIAS AO VICIO DO TABAGISMO

O vício pelo tabagismo pode ocorrer devido a influencias no ambiente familiar ou no

meio social aonde o individuo está inserido. Isso levando em consideração que este

vício é algo apreendido e não inerente do individuo.

O ambiente familiar é uma referencia importante na formação da criança, uma vez que,

é neste contexto que ocorre seu primeiro contato com o meio social. A criança em seu

processo de formação na vida familiar, leva para sua vida as aprendizagens,

experiências e características, que são adquiridas neste ambiente. O conceito de família

sofreu alterações no decorrer dos anos..

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Também são levados em consideração outros graus parentescos, como: tios, avós e

primos. Segundo OMS 1999, cerca de metade das crianças que existente no mundo,

respiravam a fumaça de cigarro dentro de casa, sendo os principais responsáveis por

essa exposição os pais. Corroborando com estes dados IBGE 2009, relata que a

exposição à fumaça de cigarro é mais frequente dentro de casa. PRECIOSO;

MARCEDO (2005), em um estudo em Portugal de 2002/2003 em alunos de 7º a 9º

demonstra que de 1141 adolescentes de 12- 15 anos, 38% destes, tinham conto com o

tabaco em casa, sendo usantes, pais, irmãos e parentes. PRECIOSO ET ALL. (2007)

descreve que ambiente familiar também como um importante premeditor deste inicio ao

tabaco. Para ROSENBERG 1981, crianças em família que possuem hábito de fumar,

inicia o hábito por curiosidade até o vicio.

Segundo, VIGIE ESCOLA 2007, o percentual de famílias na zona metropolitana que

possuem pelo menos um fumante, caiu 34% no período de 1995-1996 para 27% em

2002-2003. Nestas mesmas famílias que possuem fumantes, a proporção dos gastos

nesses períodos citados foi de 3% de 1995-1996 e 2% 2002-2003. Nesse quadro, a

discussão é direcionada ao o grau de educação e escolaridade, relacionando com o inicio

ao vicio e família. Nesse âmbito, as pesquisas revelam que pessoas menos educadas

possuem grau de escolaridade menor tendem a fumar mais. Analise da proporção das

famílias não fumantes por nível de educação e renda demostra que na grande maioria,

os chefes de família possuíam mais de 8 anos de escolaridade.

Pesquisa realizada por DEL CIAMPO, 2002 em Ribeirão Preto/SP identificou que

46,8% dos escolares, possuem algum adulto fumante no ambiente familiar. O estudo

realizado por (ALEXANDER ET ALL. (2001) aponta que um importante local a se

estudar contexto e entender o tabagismo e seu inicio é no ambiente escolar. ZANINI ET

ALL.,(2006) em uma pesquisa realizada com 459 alunos de escolar publicas do Rio

Grande do Sul, mostrou que o inicio ao tabaco começa por influência dos amigos.

Já estudos de PINTO; RIBEIRO 2007; CASTRO; ABRAMOVAY 2002, em Belém,

demonstra que o inicio ao fumo pelos indivíduos entrevistados, foi curiosidade própria.

Para GOLDFARB 2004, o uso de tabaco pelos jovens é instigado pela aceitação social,

precocidade em seu primeiro contato e sua legalização, acarretando em doenças entre

pessoas jovens e ativas economicamente. Estudo realizado por GONZALEZ e

BERGER 2002, descreve os fatores de risco para iniciação ao hábito de fumar, sendo:

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baixa autoestima, ter familiares e amigos fumantes, baixa atividade física, alta

frequência em festas.

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CONCLUSÃO

Por fim, conclui-se que cada vez está precoce a iniciação ao fumo, sendo em média aos

15 anos de idade tornando-se um preocupante a mais, pois quando mais precoce mais

potente será a agressão dos componentes do cigarro. Na identificação do seu inicio ao

vicio, chegamos a conclusão que todos o ambientes são propícios, no entanto a

eminência está no ambiente familiar na qual dar-se a primeira formação do sujeito. E

percebe-se também alterações na pressão arterial segundo os autores, tanto no fumante

ativo, quanto no fumante passivo.

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