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DEFINIÇÕES ........................................................................................................................................................ 5
1. PLANO DE INVESTIMENTOS.......................................................................................................................... 8
Capítulo I Investimentos Obrigatórios ............................................................................................ 8
Capítulo II Investimentos Condicionados à Demanda ................................................................... 24
2. PLANO DE METAS ....................................................................................................................................... 25
Seção I Escopo das Metas ......................................................................................................... 26
Seção II Especificações e Cronograma das Metas ..................................................................... 26
3. PARÂMETROS DE DESEMPENHO ................................................................................................................ 28
Capítulo I Parâmetros de Desempenho da Infraestrutura da Ferrovia .......................................... 29
Capítulo II Parâmetros de Desempenho da Superestrutura da Ferrovia ......................................... 31
Capítulo III Parâmetros de Desempenho das PNs ........................................................................... 38
Capítulo IV Parâmetros de Desempenho das Instalações de Apoio ................................................ 39
Capítulo V Parâmetros de Desempenho da Velocidade Média Comercial .................................... 41
Capítulo VI Parâmetros de Desempenho da Frota Principal............................................................ 42
4. OBRIGAÇÕES COMPLEMENTARES .............................................................................................................. 43
Capítulo I Obrigações de Acesso e Gestão da Informação ........................................................... 43
Capítulo II Obrigações de Serviço de Ouvidoria ............................................................................ 45
Capítulo III Obrigações de Ações Emergenciais ............................................................................. 45
Capítulo IV Obrigações de Apoio à Fiscalização ............................................................................ 46
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TABELAS
Tabela 1: Meta 01 - Indicador de Acidentes Ferroviários ............................................................................... 27
Tabela 2: Meta 02 - Indicador de Acidentes Ferroviários Graves ................................................................... 27
Tabela 3: Meta 03 - Produção de Transporte por Trecho Ferroviário ............................................................. 28
Tabela 4: Parâmetros de Desempenho para altura do Lastro .......................................................................... 32
Tabela 5: Parâmetros de Desempenho para o largura do ombro do Lastro ..................................................... 32
Tabela 6: Grupo de linha em função dos limites de tonelagem bruta trafegada por dia.................................. 33
Tabela 7: Parâmetros de Desempenho para os Dormentes - Conservação ...................................................... 33
Tabela 8: Parâmetros de Desempenho para os Dormentes – Limites de Bitola .............................................. 34
Tabela 9: Parâmetros de Desempenho para desgaste horizontal e vertical dos Trilhos – Sem reperfilamento e
esmerilhamento ................................................................................................................................................ 34
Tabela 10: Parâmetros de Desempenho para desgaste horizontal e vertical dos Trilhos - Com reperfilamento e
esmerilhamento ................................................................................................................................................ 35
Tabela 11: Parâmetros de Desempenho para a Geometria da Linha Férrea .................................................... 36
Tabela 12: Classificação das Condições dos Imóveis de Acordo com Heidecke ............................................ 40
Tabela 13: Parâmetros de Desempenho da Velocidade Média Comercial ...................................................... 41
Tabela 14: Parâmetros de Desempenho da Frota Principal - IIMFL ............................................................... 42
Tabela 15: Parâmetros de Desempenho da Frota Principal - IIMFV .............................................................. 43
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APRESENTAÇÃO
Este Caderno de Obrigações tem por objetivo definir o Plano de Investimentos, o Plano de
Metas, os Parâmetros de Desempenho e as Obrigações Complementares, os quais são de
cumprimento obrigatório pela Concessionária, com vistas a assegurar a adequada exploração
da infraestrutura e do serviço de transporte ferroviário, a preservação dos bens concedidos ou
arrendados, bem como a redução e mitigação de impactos socioambientais.
O Plano de Investimentos consiste na definição das intervenções obrigatórias a serem
realizadas pela Concessionária até o prazo estabelecido, o qual divide-se em:
a. Investimentos obrigatórios; e
b. Investimentos condicionados à demanda por transporte ferroviário de cargas.
O Plano de Metas consiste na definição dos indicadores a serem atingidos pela
Concessionária até a data estabelecida, o qual divide-se em:
a. Metas de produção; e
b. Metas de segurança.
Os Parâmetros de Desempenho consistem na definição das características essenciais para
avaliação de desempenho e evolução dos resultados da exploração da infraestrutura e do
serviço de transporte ferroviário, os quais dividem-se em:
a. Parâmetros de Desempenho da infraestrutura da Ferrovia;
b. Parâmetros de Desempenho da Superestrutura da Ferrovia;
c. Parâmetros de Desempenho das PNs;
d. Parâmetros de Desempenho das instalações de apoio;
e. Parâmetros de Desempenho da velocidade média comercial; e
f. Parâmetros de Desempenho da Frota Principal.
As Obrigações Complementares dividem-se em:
a. Acesso e gestão da informação;
b. Serviço de Ouvidoria;
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DEFINIÇÕES
ABNT: Associação Brasileira de Normas Técnicas.
AMV: Aparelho de Mudança de Via, trata-se de equipamento formado por um conjunto de
peças que permite a passagem de um Veículo Ferroviário de uma Linha Férrea para outra.
Área Urbana: área interna ao perímetro urbano, instituída por lei municipal.
Bitola: é a distância entre as faces internas dos Boletos dos Trilhos, tomada na linha normal
a essas faces, 16 mm (dezesseis milímetros) abaixo do plano constituído pela superfície
superior do Boleto.
Boleto: parte superior do Trilho, sobre a qual deslizam as rodas dos Veículos Ferroviários.
Dispositivo de Drenagem: conjunto de estruturas e instalações que visam interceptar, captar
e escoar águas superficiais e/ou subterrâneas, conduzindo-as a pontos de escoamento
adequados.
Dormente: peça de concreto, aço, compostos poliméricos, madeira ou outro material que
apresente características apropriadas para suportar uma carga. É instalado na direção
transversal à Linha Férrea sobre o qual são fixados os Trilhos. Tem como função transmitir
ao Lastro parte dos esforços produzidos pelos Veículos Ferroviários e manter a Bitola da
Via Permanente.
Jacaré: peça do AMV que direciona as rodas dos veículos de uma Linha Férrea à outra.
Junta: conexão de dois Trilhos ou duas barras de Trilhos consecutivas.
Lastro: parte da Superestrutura ferroviária constituída por uma camada de brita assentada
sobre a Plataforma destinada a servir de apoio aos Dormentes.
Linha Férrea: conjunto de Trilhos assentados sobre Dormentes, separados por determinada
distância, mais acessórios de fixação, AMVs e desvios, onde circulam os Veículos
Ferroviários.
Locomotiva: Veículo Ferroviário dotado de tração.
Manutenção: conjunto de atividades e recursos aplicados aos sistemas, equipamentos e
estruturas físicas, visando garantir a continuidade de sua função dentro de parâmetros
adequados de desempenho, disponibilidade, qualidade e vida útil.
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OAE: Obra de Arte Especial, definida como obra que deva ser objeto de projeto específico,
especialmente túneis, pontes, viadutos, passarelas e estruturas de contenção de taludes.
Ouvidoria: é o meio de comunicação com a Concessionária e tem por objetivo o
recebimento, registro, análise, tomada de decisão e resposta às reclamações e sugestões.
PAE: Plano de Ações Emergenciais.
PGR: Plano de Gerenciamento de Riscos.
Pátio de Cruzamento: porção da Ferrovia que possui duas ou mais Linhas Férreas que
permite o cruzamento de Trens que trafeguem em sentido contrário.
PN: Passagem em Nível, é o cruzamento da Via Permanente com outra via destinada ao
tráfego de veículos rodoviários ou pedestres, em um mesmo nível.
Segmento Ferroviário: extensão de linha férrea, compreendida entre dois Pátios de
Cruzamentos consecutivos.
Solução Integrada Completa: intervenção na qual todas as travessias férreas nos centros
urbanos são efetuadas em transposição em desnível, inferior ou superior, passarela para
pedestres e implantação de vedação da Faixa de Domínio.
Superestrutura: parte superior da estrutura da Linha Férrea que suporta diretamente os
esforços dos Veículos Ferroviários e os transmite à infraestrutura, composta por Trilhos,
aparelhos de fixação, Aparelhos de Mudanças de Via, Dormentes e Lastro.
Superelevação: inclinação transversal da Linha Férrea.
Trecho Ferroviário: extensão definida de Linha Férrea, compreendida por um conjunto de
Segmentos Ferroviários.
Trem: composição formada por Veículos Ferroviários com, no mínimo, uma Locomotiva.
Trilho: peça longa metálica com seção transversal semelhante ao duplo T e com
características de viga, que é assentada e fixada em Dormentes e ligada ou soldada topo a
topo com outras peças iguais, formando fiadas paralelas, que suportam e guiam as rodas dos
Veículos Ferroviários e constituem a superfície de rolamento da Linha.
Veículo Ferroviário: Veículo, autopropelido ou não, próprio para trafegar em uma Linha
Férrea.
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Via Permanente: Conjunto de Linhas Férreas existentes na Faixa de Domínio da Ferrovia.
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1. PLANO DE INVESTIMENTOS
1. O Plano de Investimentos define as intervenções que a Concessionária deverá realizar, o
qual divide-se em:
a. Investimentos obrigatórios; e
b. Investimentos condicionados à demanda por transporte ferroviário de cargas.
2. A Concessionária deverá concluir cada projeto do Plano de Investimentos no ano
determinado neste Caderno de Obrigações, baseando-se na data de vigência do [●] Termo
Aditivo.
CAPÍTULO I INVESTIMENTOS OBRIGATÓRIOS
Seção I Escopo dos Projetos
3. Os investimentos obrigatórios consistem nas intervenções necessárias para ampliação da
capacidade da Ferrovia, ao atendimento das metas e minimização de conflitos urbanos. Os
investimentos novos foram agrupados em 10 (dez) grupos de projetos:
Investimentos Novos
a. Grupo de projetos 1: Aquisição de Locomotivas;
b. Grupo de projetos 2: Aquisição de vagões;
c. Grupo de projetos 3: Aquisição de equipamentos de via permanente;
d. Grupo de projetos 4: Ampliação de pátios;
e. Grupo de projetos 5: Duplicação parcial;
f. Grupo de projetos 6: Equipamentos de tecnologia da informação e operação - TI/TO;
g. Grupo de projetos 7: Modernização da Via Permanente;
h. Grupo de projetos 8: Renovação das instalações operacionais;
i. Grupo de projetos 9: Construção de novos pátios;
j. Grupo de projetos 10: Minimização de conflitos urbanos.
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Seção II Especificações e Cronograma dos Projetos
4. O grupo de projetos 1, referente à aquisição de Locomotivas, consiste na realização de
investimentos para aquisição de 196 unidades de Locomotivas, com potência de 4.400 HP.
Este grupo de projeto foi segmentado em 8 (oito) projetos.
5. O Projeto 1.1 consiste na aquisição de 33 Locomotivas. Com estimativa de custo de R$
266.746.399,14 (duzentos e sessenta e seis milhões, setecentos e quarenta e seis mil, trezentos
e noventa e nove reais e quatorze centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-
base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o segundo
ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
6. O Projeto 1.2 consiste na aquisição de 55 Locomotivas. Com estimativa de custo de R$
444.577.331,89 (quatrocentos e quarenta e quatro milhões, quinhentos e setenta e sete mil,
trezentos e trinta e um reais e oitenta e nove centavos), considerando o benefício do REIDI,
com data-base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o
terceiro ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
7. O Projeto 1.3 consiste na aquisição de 40 Locomotivas. Com estimativa de custo de R$
323.328.968,65 (trezentos e vinte e três milhões, trezentos e vinte e oito mil, novecentos e
sessenta e oito reais e sessenta e cinco centavos), considerando o benefício do REIDI, com
data-base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o quarto
ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
8. O Projeto 1.4 consiste na aquisição de 22 Locomotivas. Com estimativa de custo de R$
177.830.932,76 (cento e setenta e sete milhões, oitocentos e trinta mil, novecentos e trinta e
dois reais e setenta e seis centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-base de
dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o quinto ano a partir
da vigência do [●] Termo Aditivo.
9. O Projeto 1.5 consiste na aquisição de 6 Locomotivas. Com estimativa de custo de R$
48.499.345,30 (quarenta e oito milhões, quatrocentos e noventa e nove mil, trezentos e
quarenta e cinco reais e trinta centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-base
de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o sexto ano a partir
da vigência do [●] Termo Aditivo.
10. O Projeto 1.6 consiste na aquisição de 14 Locomotivas. Com estimativa de custo de R$
113.165.139,03 (cento e treze milhões, cento e sessenta e cinco mil, cento e trinta e nove reais
e três centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-base de dezembro de 2015,
para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o sétimo ano a partir da vigência do [●]
Termo Aditivo.
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11. O Projeto 1.7 consiste na aquisição de 18 Locomotivas. Com estimativa de custo de R$
145.498.035,89 (cento e quarenta e cinco milhões, quatrocentos e noventa e oito mil e trinta
e cinco reais e oitenta e nove centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-base
de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o oitavo ano a
partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
12. O Projeto 1.8 consiste na aquisição de 8 Locomotivas. Com estimativa de custo de R$
64.665.793,73 (sessenta e quatro milhões, seiscentos e sessenta e cinco mil, setecentos e
noventa e três reais e setenta e três centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-
base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o nono ano
a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
13. O grupo de projetos 2, referente à aquisição de vagões, consiste na realização de investimentos
para aquisição de 2.575 unidades de vagões graneleiros, constituídos de escotilhas superiores
de carregamento e bocas inferiores tipo descarga rápida. Este grupo de projeto, de aquisição
de vagões, foi segmentado em 8 (oito) projetos.
14. O Projeto 2.1 consiste na aquisição de 519 vagões. Com estimativa de custo de R$
153.143.995,48 (cento e cinquenta e três milhões, cento e quarenta e três mil, novecentos e
noventa e cinco reais e quarenta e oito centavos), considerando o benefício do REIDI, com
data-base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o
segundo ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
15. O Projeto 2.2 consiste na aquisição de 617 vagões. Com estimativa de custo de R$
182.061.358,79 (cento e oitenta e dois milhões e sessenta e um mil, trezentos e cinquenta e
oito reais e setenta e nove centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-base de
dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o terceiro ano a partir
da vigência do [●] Termo Aditivo.
16. O Projeto 2.3 consiste na aquisição de 482 vagões. Com estimativa de custo de R$
142.226.215,46 (cento e quarenta e dois milhões, duzentos e vinte e seis mil, duzentos e
quinze reais e quarenta e seis centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-base
de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o quarto ano a
partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
17. O Projeto 2.4 consiste na aquisição de 275 vagões. Com estimativa de custo de R$
81.145.662,35 (oitenta e um milhões, cento e quarenta e cinco mil, seiscentos e sessenta e dois
reais e trinta e cinco centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-base de
dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o quinto ano a partir
da vigência do [●] Termo Aditivo.
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18. O Projeto 2.5 consiste na aquisição de 151 vagões. Com estimativa de custo de R$
44.556.345,51 (quarenta e quatro milhões, quinhentos e cinquenta e seis mil, trezentos e
quarenta e cinco reais e cinquenta e um centavos), considerando o benefício do REIDI, com
data-base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o sexto
ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
19. O Projeto 2.6 consiste na aquisição de 107 vagões. Com estimativa de custo de R$
31.573.039,53 (trinta e um milhões, quinhentos e setenta e três mil e trinta e nove reais e
cinquenta e três centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-base de dezembro
de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o sétimo ano a partir da vigência
do [●] Termo Aditivo.
20. O Projeto 2.7 consiste na aquisição de 238 vagões. Com estimativa de custo de R$
70.227.882,32 (setenta milhões, duzentos e vinte e sete mil, oitocentos e oitenta e dois reais e
trinta e dois centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-base de dezembro de
2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o oitavo ano a partir da vigência
do [●] Termo Aditivo.
21. O Projeto 2.8 consiste na aquisição de 186 vagões. Com estimativa de custo de R$
54.883.975,26 (cinquenta e quatro milhões, oitocentos e oitenta e três mil, novecentos e
setenta e cinco reais e vinte e seis centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-
base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o nono ano
a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
22. O grupo de projetos 3 referente à aquisição de equipamentos de via permanente consiste na
realização de investimentos para aquisição de equipamentos de via permanente para manter a
qualidade, mudar o patamar da manutenção, garantir melhor controle, disponibilidade e
confiabilidade da Superestrutura. Este grupo de projeto, de aquisição de equipamentos de
via permanente, foi segmentado em 3 (três) projetos.
23. O Projeto 3.1 consiste na aquisição de 2 vagões de rejeito para desguarnecedora. Com
estimativa de custo de R$ 6.936.710,83 (seis milhões, novecentos e trinta e seis mil, setecentos
e dez reais e oitenta e três centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-base de
dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o primeiro ano a
partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
24. O Projeto 3.2 consiste na aquisição de 2 socadoras automáticas. Com estimativa de custo de
R$ 26.992.067,12 (vinte e seis milhões, novecentos e noventa e dois mil e sessenta e sete reais
e doze centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-base de dezembro de 2015,
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para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o segundo ano a partir da vigência do [●]
Termo Aditivo.
25. O Projeto 3.3 consiste na aquisição de 1 desguarnecedora de lastro, 10 caminhões de linha
ferroviário com guindauto e vagonetas, 1 carro controle e 2 desguarnecedoras para ombro.
Com estimativa de custo de R$ 91.834.492,31 (noventa e um milhões, oitocentos e trinta e
quatro mil, quatrocentos e noventa e dois reais e trinta e um centavos), considerando o
benefício do REIDI, com data-base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve
ser executado até o terceiro ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
26. O grupo de projetos 4 referente à ampliação de pátios consiste na realização de investimentos
para ampliação de 31 (trinta e um) Pátios de Cruzamento, totalizando 37,111 km de
extensão.
27. O projeto 4.1 consiste na ampliação do Pátio Rubinéia (ZRW), localizado entre o Km 431,967
e 434,372, com ampliação de 0,265 km, ampliando do km 431,702 até 431,967, com
estimativa de custo de R$ 679.161,42 (seiscentos e setenta e nove mil, cento e sessenta e um
reais e quarenta e dois centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-base de
dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o primeiro ano a
partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
28. O projeto 4.2 consiste na ampliação do Pátio Santa Fé do Sul (ZSF), localizado entre o Km
419,769 e 421,456, com ampliação de 1,473 km, ampliando do km 421,456 até 422,929, com
estimativa de custo de R$ 3.266.372,21 (três milhões, duzentos e sessenta e seis mil, trezentos
e setenta e dois reais e vinte e um centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-
base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o terceiro
ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
29. O projeto 4.3 consiste na ampliação do Pátio Pimenta Bueno (ZUE), localizado entre o Km
399,396 e 401,107, com ampliação de 1,116 km, ampliando do km 398,28 até 399,396, com
estimativa de custo de R$ 2.349.463,15 (dois milhões, trezentos e quarenta e nove mil,
quatrocentos e sessenta e três reais e quinze centavos), considerando o benefício do REIDI,
com data-base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o
terceiro ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
30. O projeto 4.4 consiste na ampliação do Pátio Jales (ZJA), localizado entre o Km 372 e
373,691, com ampliação de 0,979 km, ampliando do km 371,12 até 373,79, com estimativa
de custo de R$ 2.118.535,04 (dois milhões, cento e dezoito mil, quinhentos e trinta e cinco
reais e quatro centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-base de dezembro de
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2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o terceiro ano a partir da vigência
do [●] Termo Aditivo.
31. O projeto 4.5 consiste na ampliação do Pátio Fernandópolis (ZFN), localizado entre o Km
338,285 e 340,059, com ampliação de 1,01 km, ampliando do km 337,275 até 338,285, com
estimativa de custo de R$ 2.143.028,45 (dois milhões, cento e quarenta e três mil e vinte e
oito reais e quarenta e cinco centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-base de
dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o terceiro ano a partir
da vigência do [●] Termo Aditivo.
32. O projeto 4.6 consiste na ampliação do Pátio Guimarães Rosa (ZGI), localizado entre o Km
317,866 e 319,569, com ampliação de 0,967 km, ampliando do km 319,569 até 320,536, com
estimativa de custo de R$ 2.264.679,33 (dois milhões, duzentos e sessenta e quatro mil,
seiscentos e setenta e nove reais e trinta e três centavos), considerando o benefício do REIDI,
com data-base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o
terceiro ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
33. O projeto 4.7 consiste na ampliação do Pátio Votuporanga (ZVP), localizado entre o Km
301,053 e 302,839, com ampliação de 2,67 km, ampliando do km 304,146 até 306,816, com
estimativa de custo de R$ 5.610.324,78 (cinco milhões, seiscentos e dez mil, trezentos e vinte
e quatro reais e setenta e oito centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-base
de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o terceiro ano a
partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
34. O projeto 4.8 consiste na ampliação do Pátio Simonsen (ZZM), localizado entre o Km 290,067
e 291,778, com ampliação de 0,959 km, ampliando do km 289,108 até 290,067, com
estimativa de custo de R$ 2.246.903,11 (dois milhões, duzentos e quarenta e seis mil,
novecentos e três reais e onze centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-base
de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o terceiro ano a
partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
35. O projeto 4.9 consiste na ampliação do Pátio Ecatu (ZEC), localizado entre o Km 261,73 e
263,489, com ampliação de 0,911 km, ampliando do km 260,819 até 261,73, com estimativa
de custo de R$ 2.155.403,26 (dois milhões, cento e cinquenta e cinco mil, quatrocentos e três
reais e vinte e seis centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-base de dezembro
de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o terceiro ano a partir da vigência
do [●] Termo Aditivo.
36. O projeto 4.10 consiste na ampliação do Pátio Eng. Balduino (ZEB), localizado entre o Km
241,638 e 243,374, com ampliação de 0,934 km, ampliando do km 240,704 até 241,638, com
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estimativa de custo de R$ 2.410.964,89 (dois milhões, quatrocentos e dez mil, novecentos e
sessenta e quatro reais e oitenta e nove centavos), considerando o benefício do REIDI, com
data-base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o terceiro
ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
37. O projeto 4.11 consiste na ampliação do Pátio Bálsamo (ZVU), localizado entre o Km 232,219
e 234,056, com ampliação de 0,833 km, ampliando do km 234,056 até 234,889, com
estimativa de custo de R$ 2.218.529,09 (dois milhões, duzentos e dezoito mil, quinhentos e
vinte e nove reais e nove centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-base de
dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o terceiro ano a partir
da vigência do [●] Termo Aditivo.
38. O projeto 4.12 consiste na ampliação do Pátio Mirassol (ZMO), localizado entre o Km
222,905 e 224,613, com ampliação de 0,962 km, ampliando do km 222,61 até 225,28, com
estimativa de custo de R$ 2.289.230,41 (dois milhões, duzentos e oitenta e nove mil, duzentos
e trinta reais e quarenta e um centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-base
de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o terceiro ano a
partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
39. O projeto 4.13 consiste na ampliação do Pátio Rio Preto Paulista (ZRU), localizado entre o
Km 202,825 e 204,751, com ampliação de 1,009 km, ampliando do km 204,751 até 205,76,
com estimativa de custo de R$ 2.348.666,16 (dois milhões, trezentos e quarenta e oito mil,
seiscentos e sessenta e seis reais e dezesseis centavos), considerando o benefício do REIDI,
com data-base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o
terceiro ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
40. O projeto 4.14 consiste na ampliação do Pátio Eng. Schmidt (ZEH), localizado entre o Km
188,924 e 190,633, com ampliação de 1,167 km, ampliando do km 190,633 até 191,8, com
estimativa de custo de R$ 2.448.817,81 (dois milhões, quatrocentos e quarenta e oito mil,
oitocentos e dezessete reais e oitenta e um centavos), considerando o benefício do REIDI,
com data-base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o
quarto ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
41. O projeto 4.15 consiste na ampliação do Pátio Uchoa (ZUC), localizado entre o Km 167,642
e 169,536, com ampliação de 0,642 km, ampliando do km 167 até 167,642, com estimativa
de custo de R$ 1.419.791,90 (um milhão, quatrocentos e dezenove mil, setecentos e noventa
e um reais e noventa centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-base de
dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o segundo ano a partir
da vigência do [●] Termo Aditivo.
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42. O projeto 4.16 consiste na ampliação do Pátio Catiguá (ZCT), localizado entre o Km 157,019
e 158,721, com ampliação de 0,968 km, ampliando do km 158,721 até 159,689, com
estimativa de custo de R$ 2.058.612,95 (dois milhões e cinquenta e oito mil, seiscentos e doze
reais e noventa e cinco centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-base de
dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o quarto ano a partir
da vigência do [●] Termo Aditivo.
43. O projeto 4.17 consiste na ampliação do Pátio Catanduva (ZCV), localizado entre o Km
137,899 e 139,628, com ampliação de 0,941 km, ampliando do km 139,628 até 140,569, com
estimativa de custo de R$ 2.006.197,65 (dois milhões e seis mil, cento e noventa e sete reais
e sessenta e cinco centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-base de dezembro
de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o quarto ano a partir da vigência
do [●] Termo Aditivo.
44. O projeto 4.18 consiste na ampliação do Pátio Jacaúna (ZJC), localizado entre o Km 115,891
e 117,607, com ampliação de 0,954 km, ampliando do km 117,607 até 118,561, com
estimativa de custo de R$ 2.031.456,21 (dois milhões e trinta e um mil, quatrocentos e
cinquenta e seis reais e vinte e um centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-
base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o quarto ano
a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
45. O projeto 4.19 consiste na ampliação do Pátio Santa Sofia (ZZF), localizado entre o Km
105,455 e 107,186, com ampliação de 0,939 km, ampliando do km 104,857 até 107,527, com
estimativa de custo de R$ 2.038.434,21 (dois milhões e trinta e oito mil, quatrocentos e trinta
e quatro reais e vinte e um centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-base de
dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o quarto ano a partir
da vigência do [●] Termo Aditivo.
46. O projeto 4.20 consiste na ampliação do Pátio Cândido Rodrigues (ZCZ), localizado entre o
Km 89,198 e 91,012, com ampliação de 0,968 km, ampliando do km 88,23 até 89,198, com
estimativa de custo de R$ 2.058.612,95 (dois milhões e cinquenta e oito mil, seiscentos e doze
reais e noventa e cinco centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-base de
dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o quarto ano a partir
da vigência do [●] Termo Aditivo.
47. O projeto 4.21 consiste na ampliação do Pátio Taquaretinga (ZTN), localizado entre o Km
67,545 e 69,309, com ampliação de 1,365 km, ampliando do km 66,18 até 67,545, com
estimativa de custo de R$ 2.838.832,88 (dois milhões, oitocentos e trinta e oito mil, oitocentos
e trinta e dois reais e oitenta e oito centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-
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base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o quarto ano
a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
48. O projeto 4.22 consiste na ampliação do Pátio Matão (ZMA), localizado entre o Km 41,941 e
43,727, com ampliação de 0,884 km, ampliando do km 41,057 até 41,941, com estimativa de
custo de R$ 1.895.170,80 (um milhão, oitocentos e noventa e cinco mil, cento e setenta reais
e oitenta centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-base de dezembro de 2015,
para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o quarto ano a partir da vigência do [●]
Termo Aditivo.
49. O projeto 4.23 consiste na ampliação do Pátio Bueno de Andrade (ZDZ), localizado entre o
Km 23,397 e 25,391, com ampliação de 0,676 km, ampliando do km 25,391 até 26,067, com
estimativa de custo de R$ 1.486.538,09 (um milhão, quatrocentos e oitenta e seis mil,
quinhentos e trinta e oito reais e nove centavos), considerando o benefício do REIDI, com
data-base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o quarto
ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
50. O projeto 4.24 consiste na ampliação do Pátio Ouro (ZOI), localizado entre o Km 242,642 e
244,571, com ampliação de 3,292 km, ampliando do km 239,35 até 242,642, com estimativa
de custo de R$ 6.621.384,91 (seis milhões, seiscentos e vinte e um mil, trezentos e oitenta e
quatro reais e noventa e um centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-base de
dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o quarto ano a partir
da vigência do [●] Termo Aditivo.
51. O projeto 4.25 consiste na ampliação do Pátio Tamoio (ZTI), localizado entre o Km 226,11 e
228,143, com ampliação de 4,057 km, ampliando do km 228,143 até 232,2, com estimativa
de custo de R$ 8.125.825,13 (oito milhões, cento e vinte e cinco mil, oitocentos e vinte e cinco
reais e treze centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-base de dezembro de
2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o quarto ano a partir da vigência
do [●] Termo Aditivo.
52. O projeto 4.26 consiste na ampliação do Pátio Washington Luís (ZXH), localizado entre o
Km 216,842 e 218,541, com ampliação de 1,411 km, ampliando do km 215,89 até 219, com
estimativa de custo de R$ 2.964.763,93 (dois milhões, novecentos e sessenta e quatro mil,
setecentos e sessenta e três reais e noventa e três centavos), considerando o benefício do
REIDI, com data-base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado
até o quinto ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
53. O projeto 4.27 consiste na ampliação do Pátio São Carlos (ZSK), localizado entre o Km
204,836 e 206,577, com ampliação de 0,929 km, ampliando do km 203,84 até 206,51, com
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estimativa de custo de R$ 1.982.635,86 (um milhão, novecentos e oitenta e dois mil,
seiscentos e trinta e cinco reais e oitenta e seis centavos), considerando o benefício do REIDI,
com data-base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o
quinto ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
54. O projeto 4.28 consiste na ampliação do Pátio Conde do Pinhal (ZFR), localizado entre o Km
194,564 e 196,342, com ampliação de 0,892 km, ampliando do km 193,22 até 195,89, com
estimativa de custo de R$ 2.112.761,67 (dois milhões, cento e doze mil, setecentos e sessenta
e um reais e sessenta e sete centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-base de
dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o quinto ano a partir
da vigência do [●] Termo Aditivo.
55. O projeto 4.29 consiste na ampliação do Pátio Visconde do Rio Branco (ZVI), localizado entre
o Km 182,638 e 184,338, com ampliação de 0,97 km, ampliando do km 184,338 até 185,308,
com estimativa de custo de R$ 2.062.392,13 (dois milhões e sessenta e dois mil, trezentos e
noventa e dois reais e treze centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-base de
dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o quinto ano a partir
da vigência do [●] Termo Aditivo.
56. O projeto 4.30 consiste na ampliação do Pátio Itirapina (ZIQ), localizado entre o Km 168,168
e 174,937, com ampliação de 0,679 km, ampliando do km 167,489 até 168,168, com
estimativa de custo de R$ 1.492.382,49 (um milhão, quatrocentos e noventa e dois mil,
trezentos e oitenta e dois reais e quarenta e nove centavos), considerando o benefício do
REIDI, com data-base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado
até o quinto ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
57. O projeto 4.31 consiste na ampliação do Pátio Pradópolis (ZXE), localizado entre o Km
320,591 e 321,802, com ampliação de 1,289 km, ampliando do km 319,35 até 321,85, com
estimativa de custo de R$ 2.688.248,09 (dois milhões, seiscentos e oitenta e oito mil, duzentos
e quarenta e oito reais e nove centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-base
de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o quinto ano a
partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
58. O grupo de projetos 5, referente à duplicação parcial, consiste na realização de investimentos
para duplicação de 2 (dois) Pátios de Cruzamento, totalizando 5,0 km de extensão. Este
grupo de projeto, de Duplicação parcial, foi segmentado em 2 (dois) projetos.
59. O projeto 5.1 consiste na duplicação parcial do trecho Cordeirópolis – Rio Claro Novo
(ZCDZRX). A duplicação ocorre entre o Km 118,289 e 119,539, e entre o km 129,435 e
130,685, totalizando 2,5 km de duplicação parcial. Com estimativa de custo de R$
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5.088.741,25 (cinco milhões e oitenta e oito mil, setecentos e quarenta e um reais e vinte e
cinco centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-base de dezembro de 2015,
para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o terceiro ano a partir da vigência do [●]
Termo Aditivo.
60. O projeto 5.2 consiste na duplicação parcial do trecho Sumaré – Americana (ZSUZAC). A
duplicação ocorre entre o Km 70,29 e 71,54, e entre o km 79,35 e 80,6, totalizando 2,5 km de
duplicação parcial. Com estimativa de custo de R$ 5.189.862,22 (cinco milhões, cento e
oitenta e nove mil, oitocentos e sessenta e dois reais e vinte e dois centavos), considerando o
benefício do REIDI, com data-base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve
ser executado até o quinto ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
61. O grupo de projetos 6, referente aos equipamentos de tecnologia da informação e operação
TI/TO, consiste na implantação de sistema de sinalização e comunicação pelo sistema controle
de tráfego centralizado – CTC em 532,775 km da malha, no trecho entre Estrela d’Oeste/SP
e Boa Vista/SP. Este grupo de projeto de equipamentos de tecnologia da informação e
operação foi segmentado em 5 (cinco) projetos.
62. O projeto 6.1 consiste na implantação de 15,39% do sistema de sinalização entre Estrela
d'Oeste/SP e Boa Vista/SP, no valor de R$ 35.747.236,55 (trinta e cinco milhões, setecentos
e quarenta e sete mil, duzentos e trinta e seis reais e cinquenta e cinco centavos), considerando
o benefício do REIDI, com data-base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e
deve ser executado até o primeiro ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
63. O projeto 6.2 consiste na implantação de 35,03% do sistema de sinalização entre Estrela
d'Oeste/SP e Boa Vista/SP, no valor de R$ 81.369.174,76 (oitenta e um milhões, trezentos e
sessenta e nove mil, cento e setenta e quatro reais e setenta e seis centavos), considerando o
benefício do REIDI, com data-base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve
ser executado até o segundo ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
64. O projeto 6.3 consiste na implantação de 15,67% do sistema de sinalização entre Estrela
d'Oeste/SP e Boa Vista/SP, no valor de R$ 36.414.660,84 (trinta e seis milhões, quatrocentos
e quatorze mil, seiscentos e sessenta reais e oitenta e quatro centavos), considerando o
benefício do REIDI, com data-base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve
ser executado até o terceiro ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
65. O projeto 6.4 consiste na implantação de 17,02% do sistema de sinalização entre Estrela
d'Oeste/SP e Boa Vista/SP, no valor de R$ 39.550.539,94 (trinta e nove milhões, quinhentos
e cinquenta mil, quinhentos e trinta e nove reais e noventa e quatro centavos), considerando o
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benefício do REIDI, com data-base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve
ser executado até o quarto ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
66. O projeto 6.5 consiste na implantação de 16,89% do sistema de sinalização entre Estrela
d'Oeste/SP e Boa Vista/SP, no valor de R$ 39.230.501,69 (trinta e nove milhões, duzentos e
trinta mil, quinhentos e um reais e sessenta e nove centavos), considerando o benefício do
REIDI, com data-base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado
até o quinto ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
67. O grupo de projetos 7 referente à modernização de Via Permanente tem a finalidade
possibilitar a melhoria da eficiência operacional. Este grupo de projeto de Modernização da
Via Permanente, foi dividido em 5 (cinco) projetos.
68. O projeto 7.1 consiste na modernização de 11,58% de 1.159,8 km de linha, no valor de R$
47.620.803,11 (quarenta e sete milhões, seiscentos e vinte mil, oitocentos e três reais e onze
centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-base de dezembro de 2015, para o
estado de São Paulo, e deve ser executado até o primeiro ano a partir da vigência do [●] Termo
Aditivo.
69. O projeto 7.2 consiste na modernização de 26,27% de 1.159,8 km de linha, no valor de R$
108.003.597,96 (cento e oito milhões e três mil, quinhentos e noventa e sete reais e noventa e
seis centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-base de dezembro de 2015, para
o estado de São Paulo, e deve ser executado até o segundo ano a partir da vigência do [●]
Termo Aditivo.
70. O projeto 7.3 consiste na modernização de 29,65% de 1.159,8 km de linha, no valor de R$
121.880.432,04 (cento e vinte e um milhões, oitocentos e oitenta mil, quatrocentos e trinta e
dois reais e quatro centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-base de dezembro
de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o terceiro ano a partir da vigência
do [●] Termo Aditivo.
71. O projeto 7.4 consiste na modernização de 23,22% de 1.159,8 km de linha, no valor de R$
95.443.974,76 (noventa e cinco milhões, quatrocentos e quarenta e três mil, novecentos e
setenta e quatro reais e setenta e seis centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-
base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o quarto ano
a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
72. O projeto 7.5 consiste na modernização de 9,27% de 1.159,8 km de linha, no valor de R$
38.119.284,79 (trinta e oito milhões, cento e dezenove mil, duzentos e oitenta e quatro reais e
setenta e nove centavos), considerando o benefício do REIDI, com data-base de dezembro de
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2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o quinto ano a partir da vigência
do [●] Termo Aditivo.
73. O grupo de projetos 8, referente à renovação de instalações operacionais, consiste na
ampliação e adequação de instalações operacionais para atendimento às exigências
preconizadas pela ABNT, bem como às especificações técnicas-dimensionais das novas
Locomotivas e vagões. Este grupo de projeto de renovação de instalações operacionais foi
segmentado em 5 (cinco) projetos.
74. O projeto 8.1 consiste na execução de 27,55% das obras de: 1.000,00m² de unidade de apoio
em Santa Fé do Sul (lote 5), 1.300,00m² de posto de abastecimento e unidade de apoio em
São José do Rio Preto (lote 7), 2.000,00m² de unidade de apoio em Itu (lote 10) e 2.256,00 m²
de unidade de apoio em Paratinga (lote 10). Totalizando R$ 1.204.174,59 (um milhão,
duzentos e quatro mil, cento e setenta e quatro reais e cinquenta e nove centavos),
considerando o benefício do REIDI, com data-base de dezembro de 2015, para o estado de
São Paulo, e deve ser executado até o primeiro ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
75. O projeto 8.2 consiste na execução de 41,11% das obras de: 1.000,00m² de unidade de apoio
em Santa Fé do Sul (lote 5), 1.300,00m² de posto de abastecimento e unidade de apoio em
São José do Rio Preto (lote 7), 2.000,00m² de unidade de apoio em Itu (lote 10) e 2.256,00 m²
de unidade de apoio em Paratinga (lote 10). Totalizando R$ 1.797.096,34 (um milhão,
setecentos e noventa e sete mil e noventa e seis reais e trinta e quatro centavos), considerando
o benefício do REIDI, com data-base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e
deve ser executado até o segundo ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
76. O projeto 8.3 consiste na execução de 8,92% das obras de: 1.000,00m² de unidade de apoio
em Santa Fé do Sul (lote 5), 1.300,00m² de posto de abastecimento e unidade de apoio em
São José do Rio Preto (lote 7), 2.000,00m² de unidade de apoio em Itu (lote 10) e 2.256,00 m²
de unidade de apoio em Paratinga (lote 10). Totalizando R$ 389.856,35 (trezentos e oitenta e
nove mil, oitocentos e cinquenta e seis reais e trinta e cinco centavos), considerando o
benefício do REIDI, com data-base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve
ser executado até o terceiro ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
77. O projeto 8.4 consiste na execução de 11,33% das obras de: 1.000,00m² de unidade de apoio
em Santa Fé do Sul (lote 5), 1.300,00m² de posto de abastecimento e unidade de apoio em
São José do Rio Preto (lote 7), 2.000,00m² de unidade de apoio em Itu (lote 10) e 2.256,00 m²
de unidade de apoio em Paratinga (lote 10). Totalizando R$ 495.293,16 (quatrocentos e
noventa e cinco mil, duzentos e noventa e três reais e dezesseis centavos), considerando o
benefício do REIDI, com data-base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve
ser executado até o quarto ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
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78. O projeto 8.5 consiste na execução de 11,09% das obras de: 1.000,00m² de unidade de apoio
em Santa Fé do Sul (lote 5), 1.300,00m² de posto de abastecimento e unidade de apoio em
São José do Rio Preto (lote 7), 2.000,00m² de unidade de apoio em Itu (lote 10) e 2.256,00 m²
de unidade de apoio em Paratinga (lote 10). Totalizando R$ 484.532,60 (quatrocentos e
oitenta e quatro mil, quinhentos e trinta e dois reais e sessenta centavos), considerando o
benefício do REIDI, com data-base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve
ser executado até o quinto ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
79. O grupo de projetos 9, referente à construção de novos pátios, consiste na construção de 12
(doze) novos Pátios de Cruzamento, totalizando 28,869 km de extensão. Este grupo de projeto
de construção de novos pátios foi segmentado em 12 (doze) projetos.
80. O projeto 9.1 consiste na construção do Pátio Z05, localizado no município de Dobrada/SP,
entre o Km 52,000 e 54,853, com estimativa de custo de R$ 2.690.758,51 (dois milhões,
seiscentos e noventa mil, setecentos e cinquenta e oito reais e cinquenta e um centavos),
considerando o benefício do REIDI, com data-base de dezembro de 2015, para o estado de
São Paulo, e deve ser executado até o segundo ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
81. O projeto 9.2 consiste na construção do Pátio Z07, localizado no município de Pindorama/SP,
entre o Km 129,185 e 131,855, com estimativa de custo de R$ 6.100.675,68 (seis milhões e
cem mil, seiscentos e setenta e cinco reais e sessenta e oito centavos), considerando o
benefício do REIDI, com data-base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve
ser executado até o segundo ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
82. O projeto 9.3 consiste na construção do Pátio Z10, localizado no município de Monte
Aprazível/SP, entre o Km 248,725 e 251,430, com estimativa de custo de R$ 6.171.049,99
(seis milhões, cento e setenta e um mil e quarenta e nove reais e noventa e nove centavos),
considerando o benefício do REIDI, com data-base de dezembro de 2015, para o estado de
São Paulo, e deve ser executado até o segundo ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
83. O projeto 9.4 consiste na construção do Pátio Z11, localizado no município de
Cosmorama/SP, entre o Km 276,219 e 278,889, com estimativa de custo de R$ 6.100.675,68
(seis milhões e cem mil, seiscentos e setenta e cinco reais e sessenta e oito centavos),
considerando o benefício do REIDI, com data-base de dezembro de 2015, para o estado de
São Paulo, e deve ser executado até o segundo ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
84. O projeto 9.5 consiste na construção do Pátio Z13, localizado no município de Estrela
D'Oeste/SP, entre o Km 353,281 e 355,951, com estimativa de custo de R$ 2.321.264,70 (dois
milhões, trezentos e vinte e um mil, duzentos e sessenta e quatro reais e setenta centavos),
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São Paulo, e deve ser executado até o segundo ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
85. O projeto 9.6 consiste na construção do Pátio Z15, localizado no município de São José do
Rio Preto/SP, entre o Km 194,580 e 197,250, com estimativa de custo de R$ 6.100.675,68
(seis milhões e cem mil, seiscentos e setenta e cinco reais e sessenta e oito centavos),
considerando o benefício do REIDI, com data-base de dezembro de 2015, para o estado de
São Paulo, e deve ser executado até o terceiro ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
86. O projeto 9.7 consiste na construção do Pátio Z16, localizado no município de Cedral/SP,
entre o Km 177,985 e 180,655, com estimativa de custo de R$ 6.303.301,67 (seis milhões,
trezentos e três mil, trezentos e um reais e sessenta e sete centavos), considerando o benefício
do REIDI, com data-base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser
executado até o terceiro ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
87. O projeto 9.8 consiste na construção do Pátio Z04, localizado no município de Araraquara/SP,
entre o Km 17,000 e 19,670, com estimativa de custo de R$ 6.100.675,68 (seis milhões e cem
mil, seiscentos e setenta e cinco reais e sessenta e oito centavos), considerando o benefício do
REIDI, com data-base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado
até o quarto ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
88. O projeto 9.9 consiste na construção do Pátio Z06, localizado no município de
Taquaritinga/SP, entre o Km 76,748 e 79,418, com estimativa de custo de R$ 6.100.675,68
(seis milhões e cem mil, seiscentos e setenta e cinco reais e sessenta e oito centavos),
considerando o benefício do REIDI, com data-base de dezembro de 2015, para o estado de
São Paulo, e deve ser executado até o quarto ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
89. O projeto 9.10 consiste na construção do Pátio Z09, localizado no município de Mirassol/SP,
entre o Km 209,140 e 211,810, com estimativa de custo de R$ 6.100.675,68 (seis milhões e
cem mil, seiscentos e setenta e cinco reais e sessenta e oito centavos), considerando o
benefício do REIDI, com data-base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve
ser executado até o quarto ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
90. O projeto 9.11 consiste na construção do Pátio Z14, localizado no município de Urânia/SP,
entre o Km 386,896 e 389,577, com estimativa de custo de R$ 6.122.953,89 (seis milhões,
cento e vinte e dois mil, novecentos e cinquenta e três reais e oitenta e nove centavos),
considerando o benefício do REIDI, com data-base de dezembro de 2015, para o estado de
São Paulo, e deve ser executado até o quarto ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
91. O projeto 9.12 consiste na construção do Pátio Z08, localizado no município de Catiguá/SP,
entre o Km 148,650 e 151,320, com estimativa de custo de R$ 6.100.675,68 (seis milhões e
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cem mil, seiscentos e setenta e cinco reais e sessenta e oito centavos), considerando o
benefício do REIDI, com data-base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve
ser executado até o quinto ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
92. O grupo de projetos 10, referente aos investimentos em minimização de conflitos urbanos,
compreende a implantação de obras e dispositivos de segurança em 06 (seis) municípios
interceptados pela Ferrovia. Este grupo de projeto de minimização de conflitos urbanos foi
segmentado em 06 (seis) projetos.
93. O projeto 10.1 consiste na implantação de Solução Integrada Completa em Campinas/SP,
com estimativa de custo de R$ 57.081.519,39 (cinquenta e sete milhões e oitenta e um mil,
quinhentos e dezenove reais e trinta e nove centavos), considerando o benefício do REIDI,
com data-base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o
quarto ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
94. O projeto 10.2 consiste na implantação de Remoção da Oficina em Araraquara/SP, com
estimativa de custo de R$ 120.000.000,00 (cento e vinte milhões de reais), considerando o
benefício do REIDI, com data-base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve
ser executado até o sexto ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
95. O projeto 10.3 consiste na implantação de contorno ferroviário em Limeira/SP, com
estimativa de custo de R$ 311.342.053,99 (trezentos e onze milhões, trezentos e quarenta e
dois mil e cinquenta e três reais e noventa e nove centavos), considerando o benefício do
REIDI, com data-base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado
até o oitavo ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
96. O projeto 10.4 consiste na implantação de contorno ferroviário em Sumaré/SP, com estimativa
de custo de R$ 286.762.418,15 (duzentos e oitenta e seis milhões, setecentos e sessenta e dois
mil, quatrocentos e dezoito reais e quinze centavos), considerando o benefício do REIDI, com
data-base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser executado até o décimo
ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
97. O projeto 10.5 consiste na implantação de Solução Integrada Completa em Hortolândia/SP,
com estimativa de custo de R$ 167.521.850,39 (cento e sessenta e sete milhões, quinhentos e
vinte e um mil, oitocentos e cinquenta reais e trinta e nove centavos), considerando o benefício
do REIDI, com data-base de dezembro de 2015, para o estado de São Paulo, e deve ser
executado até o décimo primeiro ano a partir da vigência do [●] Termo Aditivo.
98. O projeto 10.6 consiste na implantação de contorno ferroviário em São José do Rio Preto/SP,
com estimativa de custo de R$ 245.796.358,41 (duzentos e quarenta e cinco milhões,
setecentos e noventa e seis mil, trezentos e cinquenta e oito reais e quarenta e um centavos),
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considerando o benefício do REIDI, com data-base de dezembro de 2015, para o estado de
São Paulo, e deve ser executado até o décimo quinto ano a partir da vigência do [●] Termo
Aditivo.
CAPÍTULO II INVESTIMENTOS CONDICIONADOS À DEMANDA
Seção I Escopo dos Projetos
99. Os investimentos condicionados ao volume de tráfego tratam-se de intervenções necessárias
à expansão da Capacidade Instalada, a serem realizadas pela Concessionária quando
constatada a saturação de determinado Trecho Ferroviário.
100. A Concessionária deverá garantir que a Capacidade Instalada dos Trechos Ferroviários
da Ferrovia, seja adequada para atender à demanda por transporte ferroviário, ao longo do
prazo de vigência da Concessão.
Seção II Especificações e Cronograma dos Projetos
101. O nível de saturação de um Trecho Ferroviário será definido pela razão entre sua
Capacidade Utilizada e a Capacidade Instalada.
102. O Trecho Ferroviário será considerado saturado quando a média de seu nível de saturação
nos últimos 3 (três) anos, for superior a 90% (noventa por cento).
103. Em até 60 (sessenta) dias contados a partir da data em que for comunicada da saturação em
determinado Trecho Ferroviário, deverá a Concessionária submeter à aprovação da ANTT
um estudo que aponte as intervenções necessárias, de forma a reduzir seu nível de saturação
a valor inferior a 90% (noventa por cento).
104. O estudo deverá conter todos os elementos de engenharia necessários à precificação do
investimento, cronograma de execução, bem como a estimativa do impacto da obra sobre as
receitas e custos da Concessionária ao longo do prazo remanescente da Concessão.
105. O resultado do estudo deverá ser apresentado na forma de fluxo de caixa não alavancado,
descontado pela taxa calculada pela ANTT, que será definida pela adoção da metodologia
WACC - Weighted Average Cost Of Capital, nos termos de regulamentação específica.
106. Na hipótese de o fluxo de caixa não alavancado apontar VPL – Valor Presente Líquido
positivo, deverá a Concessionária realizar os investimentos necessários à expansão da
Capacidade Instalada, sem que faça jus ao reequilíbrio econômico-financeiro.
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107. Na hipótese de o fluxo de caixa não alavancado apontar VPL – Valor Presente Líquido
negativo, a ANTT poderá determinar que a Concessionária realize os investimentos
necessários à expansão da Capacidade Instalada, mediante o reequilíbrio econômico-
financeiro, correspondente ao valor necessário para que o VPL seja igual a zero. O prazo para
a conclusão da expansão da Capacidade Instalada será determinado pela ANTT, em função
da complexidade das intervenções necessárias, bem quanto à urgência e impacto na prestação
do serviço público.
108. A Concessionária deverá garantir que as intervenções permitam que a Capacidade
Instalada seja suficiente para atender, no mínimo, a demanda prevista para os próximos 5
(cinco) anos naquele Trecho Ferroviário, a contar da data prevista para a conclusão da
expansão da Capacidade Instalada.
109. As intervenções poderão ser, inclusive, mas não se limitando, aqueles decorrentes de
avanços tecnológicos, tais como aumento do trem-tipo e do sistema de sinalização.
110. Os encargos decorrentes da realização do estudo serão suportados pela Concessionária,
que não fará jus a ressarcimento ou recomposição do equilíbrio econômico-financeiro.
2. PLANO DE METAS
111. O Plano de Metas consiste na definição dos indicadores a serem atingidos pela
Concessionária até a data estabelecida, o qual divide-se em:
a. Metas de produção; e
b. Metas de segurança.
112. As metas foram estabelecidas para os primeiros 05 (cinco) anos a partir da vigência do [●]
Termo Aditivo e serão repactuadas quinquenalmente.
113. A periodicidade de apuração será anual.
114. As premissas, valores de referência e demais parâmetros estipulados neste Caderno de
Obrigações são válidos para a avaliação da adequada exploração da infraestrutura, não
substituindo as obrigações definidas nos contratos de transporte, para efeito de observância e
apuração, entre as Partes, das responsabilidades e penalidades nele estabelecidas.
115. Os valores de referência estipulados neste Caderno de Obrigações para avaliação da
adequada exploração da infraestrutura poderão ser revistos pela ANTT, a cada cinco anos,
contados a partir da vigência do [●] Termo Aditivo, por norma específica, garantida a
manifestação dos interessados mediante processo de participação e controle social.
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SEÇÃO I ESCOPO DAS METAS
116. As metas de produção e as metas de segurança foram estabelecidas considerando-se as
seguintes diretrizes:
a. Ampliar a capacidade de transporte da infraestrutura ferroviária concedida, quando
necessário;
b. Aumentar a segurança do transporte ferroviário; e
c. Melhorar a qualidade da infraestrutura ferroviária concedida e a eficiência da operação
ferroviária.
117. Nesse sentido, foram estabelecidas 03 (três) metas, as quais serão apuradas por meio de
indicadores:
a. Meta 01: Acidentes Ferroviários;
b. Meta 02: Acidentes Ferroviários Graves; e
c. Meta 03: Produção de Transporte por Trecho Ferroviário.
SEÇÃO II ESPECIFICAÇÕES E CRONOGRAMA DAS METAS
118. A meta 01 será apurada por meio do Indicador de Acidentes Ferroviários (IAF), que trata-
se do quociente entre a quantidade de acidentes ferroviários ocorridos e a quantidade de trens
formados durante o período de apuração, multiplicada pela distância percorrida em
quilômetros.
IAF = QAF / (NT * DIST);
onde:
QAF: quantidade total de acidentes ferroviários ocorridos no período de apuração;
NT: quantidade de trens formados no período de apuração;
DIST: distância percorrida pelos trens formados em quilômetros.
119. A
120. Tabela 1 apresenta os valores de referência para a meta 01 de IAF para os primeiros 05
(cinco) anos.
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Tabela 1: Meta 01 - Indicador de Acidentes Ferroviários
Ano IAF
Segundo ano a partir da
vigência do [●] Termo Aditivo 19,98
Terceiro ano a partir da
vigência do [●] Termo Aditivo 18,93
Quarto ano a partir da vigência
do [●] Termo Aditivo 16,83
Quinto ano a partir da vigência
do [●] Termo Aditivo 14,72
Sexto ano a partir da vigência
do [●] Termo Aditivo 12,62
121. A meta 02 será apurada por meio do Indicador de Acidentes Ferroviários Graves (IAFG),
que trata-se do quociente entre a quantidade de acidentes ferroviários graves ocorridos e a
quantidade de trens formados durante o período de apuração, multiplicada pela distância
percorrida em quilômetros.
IAFG = QAFG / (NT * DIST);
onde:
QAFG: quantidade total de acidentes ferroviários graves ocorridos no período de apuração;
NT: quantidade de trens formados no período de apuração;
DIST: distância percorrida pelos trens formados em quilômetros.
122. A Tabela 2 apresenta os valores de referência para a meta 02 de IAFG para os primeiros
05 (cinco) anos.
Tabela 2: Meta 02 - Indicador de Acidentes Ferroviários Graves
Ano IAFG
Segundo ano a partir da vigência
do [●] Termo Aditivo 7,21
Terceiro ano a partir da vigência
do [●] Termo Aditivo 6,83
Quarto ano a partir da vigência
do [●] Termo Aditivo 6,07
Quinto ano a partir da vigência
do [●] Termo Aditivo 5,31
Sexto ano a partir da vigência do
[●] Termo Aditivo 4,55
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123. A meta 03 será apurada por meio da medição da produção de transporte por trecho
ferroviário, nos termos da regulamentação específica.
124. A meta de produção de transporte por Trecho Ferroviário deve ser expressa em bilhões
de tonelada x km x útil – tku.
125. A Tabela 3 apresenta os valores de referência para a meta 03, de produção por trecho, a
partir da vigência do [●] Termo Aditivo:
Tabela 3: Meta 03 - Produção de Transporte por Trecho Ferroviário
Trecho Segundo ano a
partir da
vigência do [●]
Termo Aditivo
Terceiro ano a
partir da
vigência do [●]
Termo Aditivo
Quarto ano a
partir da
vigência do [●]
Termo Aditivo
Quinto ano a
partir da
vigência do [●]
Termo Aditivo
Sexto ano a
partir da
vigência do [●]
Termo Aditivo
Linha
Tronco
22.736.243.224
25.501.897.360
27.500.633.016
28.693.604.168
32.206.026.952
Ramal de
Panorama
40.504.464
42.126.416
43.942.848
46.001.328
59.798.752
Ramal de
Colômbia
236.840.240
227.336.040
255.081.528
269.583.000
250.082.520
Ramal de
Cajati
44.492.808
45.945.168
47.969.200
49.438.040
51.476.160
Demais
linhas
67.091.072
70.933.168
74.522.360
77.664.944
105.764.720
3. PARÂMETROS DE DESEMPENHO
126. Os Parâmetros de Desempenho consistem na definição das características essenciais para
avaliação da performance e evolução dos resultados da exploração da infraestrutura e do
serviço de transporte ferroviário, os quais dividem-se em:
a. Parâmetros de Desempenho da infraestrutura da Ferrovia;
b. Parâmetros de Desempenho da Superestrutura da Ferrovia;
c. Parâmetros de Desempenho das PNs;
d. Parâmetros de Desempenho das instalações de apoio;
e. Parâmetros de Desempenho da velocidade média comercial; e
f. Parâmetros de Desempenho da Frota Principal.
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127. Para o alcance dos Parâmetros de Desempenho a Concessionária deve realizar ações de
manutenção preventiva, preditiva ou corretiva, sendo esta emergencial ou não.
128. As ações necessárias à Manutenção da Ferrovia devem atender às normas aplicáveis tais
como regulamentações da ANTT, manuais e instruções de serviço DNIT, normas técnicas da
ABNT e, de forma suplementar, normas internacionais aplicáveis.
129. A Concessionária deve elaborar plano anual de Manutenção que tenha por objetivo o
atendimento aos Parâmetros de Desempenho contidos neste Caderno de Obrigações, bem
como à garantia da eficiência e eficácia operacional e da segurança da Ferrovia, das pessoas
e do meio ambiente, devendo o mesmo ser apresentado à ANTT sempre que por ela solicitado.
CAPÍTULO I PARÂMETROS DE DESEMPENHO DA INFRAESTRUTURA DA
FERROVIA
Seção I Escopo dos Parâmetros de Desempenho da Infraestrutura da Ferrovia
130. Os Parâmetros de Desempenho para a infraestrutura da Ferrovia referem-se aos
elementos de infraestrutura, tais como:
a. Dispositivos de Drenagem;
b. OAEs;
c. Taludes;
d. Faixa de Domínio;
e. Plataforma da Via Permanente; e
f. Elementos de vedação da Faixa de Domínio.
Seção II Parâmetros de Desempenho da Infraestrutura da Ferrovia
131. Os Parâmetros de Desempenho para os Dispositivos de Drenagem estabelecem que
estes devem ser mantidos:
a. Em condições íntegras, sem rupturas, trincas ou deformações que comprometam seu
funcionamento, com consequentes deformações, deslizamentos ou erosões do
terrapleno.
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b. Em condições adequadas para o alcance efetivo da sua finalidade essencial de
captação, escoamento e deságue de águas superficiais, subsuperficiais ou subterrâneas.
c. Livre de sedimentos ou assoreamentos que comprometam sua capacidade de
escoamento.
132. Os Parâmetros de Desempenho para as OAEs estabelecem que estas devem ser mantidas
com suas características estruturais e funcionais preservadas, de modo a garantir a segurança
operacional da Ferrovia e das pessoas que trafegam nas vias que estas transpõem, bem como
a preservação ambiental dos rios, córregos e vales localizados sob estas obras. A
Concessionária deve apresentar à ANTT plano anual de inspeções e manutenção OAEs
assim como os investimentos planejados e executados nestes trabalhos.
133. Os Parâmetros de Desempenho para os taludes estabelecem que estes devem ser mantidos
estáveis, sem escorregamento ou desestabilização e, quando contemplados por processos
erosivos já consolidados, que estes estejam sob controle, de modo que não evoluam ou
comprometam a integridade dos taludes e segurança operacional da Ferrovia, para
recomposição à situação original.
134. Os Parâmetros de Desempenho para a Faixa de Domínio estabelecem que esta deve ser
mantida:
a. Com controle de vegetação de forma a não comprometer a visibilidade e a segurança
da operação da ferrovia, minimizar a degradação da via, garantir o livre escoamento
das águas superficiais, permitir o acesso das equipes de Manutenção e fiscalização,
bem como impedir a ocultação de materiais desnecessários à operação da via e que
possam causar riscos à segurança dos trabalhadores da via, ao meio ambiente e à saúde
pública;
b. Com controle de deposição de lixo, detritos ou materiais desnecessários à operação da
Ferrovia e que possam causar riscos ao meio ambiente e à saúde pública, tais como
Trilhos, fixações, Dormentes;
c. Com controle de ações de vandalismo;
d. Livre de ocupações não autorizadas; e
e. Íntegra ao longo de toda a malha ferroviária e vedada em toda extensão que intercepte
Áreas Urbanas, no mínimo, por alambrados, podendo ser por meio de muros ou
solução que melhor se adeque às características de cada município.
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135. Os Parâmetros de Desempenho para a plataforma de via estabelecem que esta deve ser
mantida:
a. Limpa e isenta de lixos e detritos;
b. Isenta de bolsões de água;
c. Isenta de vegetação na Superestrutura ferroviária e na largura da plataforma até os
Dispositivos de Drenagem; e
d. Isenta de processos erosivos.
CAPÍTULO II PARÂMETROS DE DESEMPENHO DA SUPERESTRUTURA DA
FERROVIA
Seção I Escopo dos Parâmetros de Desempenho da Superestrutura da Ferrovia
136. Os Parâmetros de Desempenho para a Superestrutura da Ferrovia referem-se aos
elementos de superestrutura, tais como:
a. Lastro;
b. Dormentes;
c. Trilhos;
d. AMVs; e
e. Geometria da Linha Férrea.
137. Os Parâmetros de Desempenho para a Superestrutura da Ferrovia deverão ser
observados na Linha Férrea e Pátios de Cruzamento.
Seção II Parâmetros de Desempenho da Superestrutura da Ferrovia
138. Os Parâmetros de Desempenho para o Lastro estabelecem que este deve ser mantido:
a. Sem evidências de Bombeamento, de inconformidade visual quanto aos seus aspectos
granulamétricos ou não atendimento aos parâmetros de nivelamento da Tabela 11,
decorrentes de colmatação ou contaminação do Lastro;
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b. Altura, cuja dimensão mínima considerada sob a face inferior dos Dormentes, deve
seguir a Tabela 4; e
Tabela 4: Parâmetros de Desempenho para altura do Lastro
Até 20
t/eixo Igual ou superior a
20 t/eixo
Altura Mínima
do Lastro 25 cm 30 cm
c. Largura do ombro de acordo com os limites estabelecidos na Tabela 5.
Tabela 5: Parâmetros de Desempenho para o largura do ombro do Lastro
Integridade de
Lastro
Métrica 1.000 mm Larga 1.600 mm
Largura de ombro de
lastro (ancoragem da
grade) >= 0,30 m.
Largura de ombro de
lastro (ancoragem da
grade) >= 0,40 m.
139. Os Dormentes devem ser mantidos de forma a:
a. Garantirem a Bitola, suportando os dispositivos de fixação dos trilhos e a capacidade
estrutural para transmitir esforços dos Trilhos para o Lastro;
b. Garantirem o nivelamento, permitindo socaria em sua base;
c. Não estarem em estado de apodrecimento, no caso de dormentes de madeira;
d. Não apresentarem fendas ou rachaduras que extrapolem os limites das normas da
ABNT ou que tornem ineficazes as fixações, no caso de dormentes de madeira;
e. Não apresentarem trincas ou quebras na parte central ou na região da fixação, no caso
de dormentes de concreto;
f. Não apresentem trincas ou quebras que provoquem o seccionamento parcial da peça,
no caso de dormentes de aço; e
g. Não apresentarem defeitos gerados pelas rodas de vagão ou locomotiva que
danificaram os dormentes, provocando a diminuição de sua vida útil ou
comprometimento da bitola.
140. Os Dormentes são considerados inservíveis quando não garantirem os parâmetros vigentes
nas normas da ABNT referentes a Dormentes ou os requisitos a ao g aplicáveis do Item 139.
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141. Os Parâmetros de Desempenho para os Dormentes são relacionados à sua
conservação e limites de Bitola são apresentados na Tabela 7 e na Tabela 8.
Tabela 6: Grupo de linha em função dos limites de tonelagem bruta trafegada por dia
Grupo de
linha Limites (TBT/Dia)
1 T > 120.000
2 120.000 > T > 70.000
3 70.000 > T > 40.000
4 40.000 > T > 25.000
5 25.000 > T > 12.500
6 12.500 > T > 6.000
7 6.000 > T > 3.000
8 3.000 > T > 1.500
9 T < 1.500
Tabela 7: Parâmetros de Desempenho para os Dormentes - Conservação
Grupo de
linha
Tipo de
trilho
(TR)
Carga por
eixo
% Dormentes inservíveis admissível
Tang R>=350 250<R<350 R<=250
1,2,3 68 30 20% 20% 15% 10%
57 30 10% 10% 5% 3%
4,5,6 57 20 15% 15% 10% 5%
45 20 15% 15% 10% 5%
5, 6 - Carga
Perigosa 45 20 10% 10% 5% 3%
7,8,9 37 20 25% 25% 20% 15%
7,8,9 Carga
Perigosa 37 20 20% 20% 15% 10%
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Tabela 8: Parâmetros de Desempenho para os Dormentes – Limites de Bitola
Descrição do
Parâmetro
Velocidade do Trem de Carga - Km/h
0 - 15 km/h 16 - 40 km/h 41 - 64 km/h 65 - 96 km/h
Larga Métrica Larga Métrica Larga Métrica Larga Métrica
Limite de Bitola
Aberta 1635 1035 1632 1032 1632 1032 1625 1025
(mm)
Limite de Bitola
Fechada 1587 987 1587 987 1587 987 1587 987
(mm)
142. Não serão admitidos Dormentes inservíveis para as seguintes locações:
a. Em entradas de AMVs, na região da ponta da agulhas até o coice e no cruzamento, na
região do coração / jacaré; e
b. Em túneis, viadutos e pontes.
143. Para os trechos com transporte de produtos perigosos a Concessionária deve seguir
regulamentação específica da ANTT.
144. Os Parâmetros de Desempenho para os Trilhos para ferrovias que não possuem
manutenção de trilhos por Equipamento de Grande Porte - EGP’s, serviços de reperfilamento
e esmerilhamento, e que não possuem equipamentos registradores de parâmetros geométricos
de via, incluindo leitura de desgaste, a laser, para Trilhos, estabelece-se que estes devem ser
mantidos nos limites apresentados na Tabela 9 :
Tabela 9: Parâmetros de Desempenho para desgaste horizontal e vertical dos Trilhos – Sem reperfilamento e
esmerilhamento
Tipo de trilho
(TR)
Tonelagem
bruta anual
Desgaste máximo
total (mm)
Desgaste máximo
vertical (mm)
68
>14 11 -
2 a 14 13 -
até 2 16 14
57
>14 10 10
2 a 14 12 10
até 2 15 10
45 2 a 14 10 6
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Tipo de trilho
(TR)
Tonelagem
bruta anual
Desgaste máximo
total (mm)
Desgaste máximo
vertical (mm)
até 2 11 6
37 2 a 14 10 5
até 2 13 5
145. Os Parâmetros de Desempenho para os Trilhos para ferrovias que possuem manutenção
de trilhos por Equipamento de Grande Porte - EGPs, serviços de reperfilamento e
esmerilhamento, e que possuem equipamentos registradores de parâmetros geométricos de
via, incluindo leitura de desgaste, a laser, para Trilhos, estabelece-se que estes devem ser
mantidos nos limites apresentados na Tabela 10:
Tabela 10: Parâmetros de Desempenho para desgaste horizontal e vertical dos Trilhos - Com reperfilamento e
esmerilhamento
Parâmetro Limite
Perfil
Igual ou Superior a 25 ton/eixo
Perda de boleto (%)
Head loss
(com esmerilhamento e
monitoramento)
Limite de
desgaste vertical
Limite de
desgaste lateral
Limite de
desgaste total
máximo
(mm) (mm) (mm)
TR57/UIC 60 37% 15 14 22
TR68 54% 20 16 28
146. Os AMVs devem ser mantidos de forma a:
a. Desempenhar com segurança a transposição do material rodante; e
b. Não possuir fratura em seus principais componentes, como Jacarés e agulhas.
147. Os Parâmetros de Desempenho para os AMVs serão verificados visualmente e
estabelecem que estes devem ser mantidos:
a. Isentos de dormentes emendados para atingimento do comprimento necessário ou
desconformes dimensionalmente com os projetos padrões;
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b. Dispostos de todos os parafusos e fixações principalmente na região dos contratrilhos
e do jacaré;
c. Isentos de dormentes inservíveis em sequência, principalmente na região do jacaré e
da máquina de chave nas quais a dormentação deve apresentar espaçamento correto e
uniforme e em perfeito esquadro.
d. Isentos de problemas de geometria como desnivelamentos em relação aos contratrilhos
e trilhos de encosto que possam comprometer a segurança operacional;
e. Isentos de componentes e trilhos com sinais de fadiga, empeno, trincas, fraturas,
avarias e desgaste excessivo que possam comprometer a segurança operacional;
f. Isento de quebras, empenos ou amassados na ponta da agulha que possam
comprometer o ajuste perfeito ao trilho de encosto; e
g. Em conformidade com normas vigentes da ABNT quanto aos desgastes dos
componentes metálicos, relacionados aos limites de cotas de salvaguarda, podendo ser
solicitado à Concessionária, relatórios de inspeção de verificação dos limites.
148. Os Parâmetros de Desempenho para as talas de junção dos Trilhos estabelecem que estas
devem ser mantidas, de forma a:
a. Estarem apoiadas em 4 (quatro) Dormentes servíveis apoiados em Lastro conforme
descrito no Item 138;
b. Serem fixadas por, no mínimo, 4 (quatro) parafusos, sendo 2 (dois) em cada Trilho;
c. Possuírem diferença de nivelamento transversal na base de 2,0 m (dois metros)
condizente à faixa de velocidade da Tabela 11; e
d. Não haver Juntas de ligação com espaçamento inferior a 6,0 (seis metros) na mesma
fila de Trilhos.
149. Os Parâmetros de Desempenho para a geometria da Linha Férrea estabelecem que esta
deve ser mantida nos limites apresentados na Tabela 11:
Tabela 11: Parâmetros de Desempenho para a Geometria da Linha Férrea
Descrição do parâmetro de geometria de via
Faixas de velocidades autorizadas
Bitola
Classe
I (0 -
15
km/h)
Classe
II (16
- 40
km/h)
Classe
III (41 -
64
km/h)
Classe
IV (65 -
96
km/h)
Classe
V (96 -
128
km/h)
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Niv
ela
men
to T
ran
sver
sal
Variação do nivelamento transversal
em tangente ou curva circular Empeno - Warp (mm)
Larga
76 51 44 32 25
Variação do nivelamento transversal
a cada 10 m na espiral de entrada ou de saída de
curvas Torsão - Twist (mm)
51 44 32 25 19
Variação do
nivelamento
transversal
a cada 2 metros (mm)
Tangente
Métrica
47 34 21 7 6
Curva 18 14 11 5 3
Variação do nivelamento transversal
a cada 10 metros (mm)
53 37 33 31 30
Ali
nh
am
en
to
Desalinhamento de curva em 10 m Variação máxima da flecha horizontal em relação à
média das flechas
- corda de 10m
(mm) Larga
NA NA 31 25 12
Defeito de alinhamento em tangente
Variação máxima de flecha horizontal em relação à
tangente
- corda de 20m
(mm)
128 76 44 36 19
Desalinhamento de curva em 10 m Variação máxima da flecha horizontal entre pontos
adjacentes medida a cada 2,5 m no centro de corda
de 10 m
(mm) Métrica
31 24 18 13 8
Defeito de alinhamento em tangente
Variação máxima da flecha horizontal entre pontos
adjacentes medida a cada 2,5 m no centro de corda
de 10 m
(mm)
31 24 18 13 8
Cu
rva
tura
Excesso de superelevação na tangente ou na
curva circular
Em relação ao nível zero ou à superelevação (X)
projetada para a curva circular
(mm)
Larga X + 76 X + 51 X + 45 X + 32 X + 25
Superelevação máxima em curva Métrica 100 100 100 100 100
150. A Concessionária deve realizar inspeção da geometria da Linha Férrea periodicamente,
utilizando carro controle ou tecnologia superior.
151. A Concessionária deve apresentar à ANTT os relatórios emitidos pelos equipamentos
referidos no Item 150.
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CAPÍTULO III PARÂMETROS DE DESEMPENHO DAS PNS
Seção I Escopo dos Parâmetros de Desempenho das PNs
152. Os Parâmetros de Desempenho para as PNs referem-se ao seus elementos, tais como:
a. Características funcionais e estruturais;
b. Pavimento rodoviário;
c. Dispositivos de sinalização; e
d. Passeios.
153. As PNs são classificadas em:
a. Públicas: aquelas que proporcionam conexões a propriedades diversas e/ou centros
urbanos utilizadas por diversos usuários.
b. Particulares: aquelas existentes dentro de propriedade privada ou fontes de acessos,
onde a responsabilidade de Manutenção e preservação da pavimentação e sinalização
é estritamente do proprietário/usuário.
154. A sinalização ferroviária localizada na zona de influência da PN é necessária para informar
aos operadores de Veículos Ferroviários sobre a existência da PN e demais condições de
tráfego ferroviário, enquanto que, da mesma forma, a sinalização rodoviária é dirigida aos
pedestres e condutores de veículos da via rodoviária.
155. No âmbito da sinalização, esta se classifica em:
a. Sinalização Passiva: sinalização em que as informações aos usuários da PN ficam
inalteradas ao longo do tempo, sendo constituída por sinalização vertical (placas) e
horizontal (pinturas e dispositivos de solo).
b. Sinalização Ativa: sinalização em que as informações aos usuários da PN variam ao
longo do tempo, indicando a presença de trem no trecho, podendo ser acionada por
equipamento automático ou por ação humana (manual), através de sinais acústicos,
luminosos, cancelas ou bandeiras.
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Seção II Parâmetros de Desempenho das PNs
156. As vias existentes de acesso às PNs em Áreas Urbanas devem apresentar, no mínimo,
pavimento asfáltico ou de concreto, pelo menos na área dentro da Faixa de Domínio,
objetivando a implantação da sinalização horizontal.
157. O nível do pavimento deve ser o mesmo da superfície de rolamento das fiadas dos Trilhos
e deve permitir o trânsito rodoviário sem diminuição da velocidade, sem choque ou
derrapagem.
158. Não é permitida a colocação de solo ou outro material sobre o Lastro que possa reduzir
sua capacidade elástica e drenante ou que dificulte a passagem de veículos devido à
irregularidades da superfície da PN.
159. Nas áreas urbanas, as PNs devem assegurar aos pedestres o trânsito sem interferências dos
veículos, em conformidade com as normas técnicas brasileiras vigentes.
160. Todas as PNs devem possuir sinalização ativa, passiva ou ambas, dependendo do seu
tráfego ferroviário e rodoviário e em conformidade com as normas técnicas brasileiras
vigentes.
161. Para a implantação de novas PNs, deverão ser considerados os requisitos estabelecidos nas
normas técnicas brasileiras vigentes.
CAPÍTULO IV PARÂMETROS DE DESEMPENHO DAS INSTALAÇÕES DE APOIO
Seção I Escopo dos Parâmetros de Desempenho das Instalações de Apoio
162. Instalações de apoio tratam-se das edificações localizadas na Faixa de Domínio tais como,
prédios administrativos, postos de abastecimento, oficinas, armazéns e depósitos.
Seção II Parâmetros de Desempenho das Instalações de Apoio
163. O estado de conservação das instalações operacionais deve atender no mínimo o padrão
regular e, como parâmetro de avaliação serão utilizados os conceitos de classificação de
imóveis utilizados em metodologia adotada pelo DNIT para o cálculo do valor de
ressarcimento do patrimônio, denominada de Ross-Heidecke. Segundo a metodologia, os
padrões aceitáveis para o estado de conservação dos bens, até o nível regular, estão
caracterizados conforme a Tabela 12.
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Tabela 12: Classificação das Condições dos Imóveis de Acordo com Heidecke
Classificação Condições
Físicas
Características
Ótimo
Não sofreu nem
requer reparos
Edificação nova ou com reparação geral substancial, com
menos de dois anos, que apresente apenas sinais de desgaste
natural da pintura externa.
Muito Bom Edificação nova ou com reparação geral substancial, com
menos de dois anos, que apresente necessidade apenas de
uma demão leve de pintura para recompor a sua aparência.
Bom
Requer/recebeu
pequenos reparos
Edificação seminova ou com reparação geral e substancial
entre 2 a 5 anos, cujo estado geral possa ser recuperado
apenas com reparos de eventuais fissuras superficiais
localizadas e/ou pintura externa e interna.
Intermédio
Edificação seminova ou com reparação geral e substancial
entre 2 a 5 anos, cujo estado geral possa ser recuperado com
reparo de fissuras e trincas localizadas e superficiais e
pintura interna e externa.
Regular
Requer
reparacões
simples
Edificação cujo estado geral possa ser recuperado com
pintura interna e externa, após reparos de fissuras e trincas
superficiais generalizadas, sem recuperação do sistema
estrutural. Eventualmente, revisão do sistema hidráulico e
elétrico.
Deficiente
Edificação cujo estado geral possa ser recuperado com
pintura interna e externa, após reparos de fissuras e trincas,
com estabilização e/ou recuperação localizada do sistema
estrutual. As instalações hidráulicas e elétricas possam ser
restauradas mediante revisão e com substituição eventual de
algumas peças desgastadas naturalmente. Eventualmente,
possa ser necessária a substituição dos revestimentos de
pisos e paredes, de um, ou de outro cômodo. Revisão da
impermeabilização ou substituição de telhas da cobertura.
Mau
Requer
reparações
importantes
Edificação cujo estado geral possa ser recuperado com
pintura interna e externa, com substituição de panos de
regularização da alvenaria, reparos de fissuras e trincas, com
estabilização e/ou recuperação de grande parte do sistema
estrutual. As instalações hidráulicas e elétricas possam ser
restauradas mediante a substituição das peças aparentes. A
substituição dos revestimentos de pisos e paredes, da maioria
dos cômodos, se faz necessária. Substituição ou reparos
importantes na impermeabilização ou no telhado.
Muito Mau
Edificação cujo estado geral possa ser recuperado com
estabilização e/ou recuperação do sistema estrutual,
substituição da regularização da alvenaria, reparos de
fissuras e trincas. Substituição das instalações hidráulicas e
elétricas. Substituição dos revestimentos de pisos e paredes.
Substituição da impermeabilização ou do telhado.
Demolição
Valor de
demolição
(residual)
Edificação em estado de ruína.
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CAPÍTULO V PARÂMETROS DE DESEMPENHO DA VELOCIDADE MÉDIA
COMERCIAL
Seção I Escopo dos Parâmetros de Desempenho da Velocidade Média Comercial
164. A velocidade média comercial trata-se da relação entre o trem.km e o somatório de tempos
de trânsito totais, em horas, despendidos entre a formação e o encerramento dos trens na
malha. Tem como unidade de representação o km/h.
165. O Parâmetro de Desempenho de velocidade média comercial será apurada pelo Indicador
de Velocidade Média Comercial (IVMC), que trata-se da razão entre o somatório do percurso
dos trens e o tempo de trânsito total dos trens:
𝐼𝑉𝑀𝐶 =∑𝑇𝑅𝐸𝑀.𝐾𝑀
𝑇
𝑛
𝑖=1
onde:
TREM.KM = unidade de medida que representa o movimento de um trem, ao longo de um
quilômetro;
T = Tempo de trânsito total dos trens;
𝑛 = Número de trens que percorreram a Ferrovia, no período de um ano. .
Seção II Parâmetros de Desempenho da Velocidade Média Comercial
166. A Tabela 13 apresenta os valores de referência para os parâmetros de desempenho do
IVMC para os primeiros 05 (cinco) anos.
Tabela 13: Parâmetros de Desempenho da Velocidade Média Comercial
Ano IVMC
Segundo ano a partir da vigência
do [●] Termo Aditivo [●]
Terceiro ano a partir da vigência
do [●] Termo Aditivo [●]
Quarto ano a partir da vigência
do [●] Termo Aditivo [●]
Quinto ano a partir da vigência do
[●] Termo Aditivo [●]
Sexto ano a partir da vigência do
[●] Termo Aditivo [●]
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Ano IVMC
Sétimo ano a partir da vigência do
[●] Termo Aditivo [●]
CAPÍTULO VI PARÂMETROS DE DESEMPENHO DA FROTA PRINCIPAL
Seção I Escopo dos Parâmetros de Desempenho da Frota Principal
167. Os Parâmetros de Desempenho da Frota Principal serão apurados pelos indicadores:
a. Indicador de Idade Média da Frota de Locomotivas (IIMFL): Trata-se da idade da frota
de locomotivas da Concessão, destacando-as pelo ano de fabricação e tipo (fabricante,
modelo, potência), em tráfego do serviço remunerado, excluídas aquelas em
permanentemente imobilizadas por perda.
b. Indicador de Idade Média da Frota de Vagões (IIMFV): Trata-se da idade média da
frota de vagões da Concessão, destacando-os pelo ano de fabricação e tipo (fabricante
e modelo), em tráfego do serviço remunerado, excluídos aqueles permanentemente
imobilizados.
Seção II Parâmetros de Desempenho da Frota Principal
168. A Erro! Fonte de referência não encontrada. e a Tabela 14 apresentam os valores de
referência para os parâmetros de desempenho da Frota Principal.
Tabela 144: Parâmetros de Desempenho da Frota Principal - IIMFL
Ano IIMFL
Segundo ano a partir da vigência
do [●] Termo Aditivo [●]
Terceiro ano a partir da vigência
do [●] Termo Aditivo [●]
Quarto ano a partir da vigência
do [●] Termo Aditivo [●]
Quinto ano a partir da vigência
do [●] Termo Aditivo [●]
Sexto ano a partir da vigência do
[●] Termo Aditivo [●]
Sétimo ano a partir da vigência do
[●] Termo Aditivo [●]
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Tabela 155: Parâmetros de Desempenho da Frota Principal - IIMFV
Ano IIMFV
Segundo ano a partir da
vigência do [●] Termo Aditivo [●]
Terceiro a partir da vigência do
[●] Termo Aditivo [●]
Quarto ano a partir da vigência
do [●] Termo Aditivo [●]
Quinto ano a partir da vigência
do [●] Termo Aditivo [●]
Sexto ano a partir da vigência
do [●] Termo Aditivo [●]
Sétimo ano a partir da vigência
do [●] Termo Aditivo [●]
4. OBRIGAÇÕES COMPLEMENTARES
169. As obrigações complementares consistem em determinações consideradas essenciais para
a adequada prestação do serviço de transporte ferroviário. As obrigações complementares
dividem-se em:
f. Acesso e gestão da informação;
g. Serviço de Ouvidoria;
h. Apoio operacional;
i. Ações emergenciais; e
j. Apoio à fiscalização.
CAPÍTULO I OBRIGAÇÕES DE ACESSO E GESTÃO DA INFORMAÇÃO
Seção I Disposições Gerais
170. A Concessionária deve ser capaz de receber, manter e sistematizar as informações
técnicas, operacionais e financeiras da Ferrovia.
171. A Concessionária deve fornecer à ANTT, dentro dos prazos que lhe forem assinalados,
quaisquer informações requisitadas, relativas a prestação dos serviços outorgados.
172. A Concessionária deve disponibilizar em seu sítio eletrônico, no mínimo, as seguintes
informações:
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a. Registro das competências e estrutura organizacional, endereços e telefones das
unidades e horários de atendimento ao público;
b. Disponibilização do Contrato de Concessão;
c. Divulgação do canal de comunicação com a Ouvidoria da Concessionária e da
ANTT;
d. Dados gerais para acompanhamento de programas, ações, projetos e obras;
e. Estatísticas mensais de movimentação de trens, carga e passageiros na Ferrovia;
f. Estatísticas mensais de acidentes, incluindo a identificação do local;
g. Base cartográfica georreferenciada da Ferrovia;
h. Procedimentos para acesso a infraestrutura ferroviária, nos termos das resoluções
vigentes;
i. Procedimentos para execução de obras, por terceiros, dentro da Faixa de Domínio;
j. Procedimentos para contratação do serviço de transporte ferroviário de cargas pela
Concessionária; e
k. Respostas a perguntas mais frequentes da sociedade.
173. A Concessionária deve observar as disposições dos atos normativos da política de
segurança da informação e comunicação – PoSIC/ANTT disponíveis no sítio eletrônico da
ANTT.
174. As informações do sítio eletrônico da Concessionária devem ser atualizadas
periodicamente.
175. A ANTT dará publicidade aos indicadores de qualidade globais da Concessionária, em
seu portal na internet.
Seção II Sistema de Informações
176. A Concessionária deve implantar sistema de informações para gestão, registro,
armazenamento, transmissão e consulta de informações da Concessão nos termos da
regulamentação específica.
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177. A Concessionária disponibilizará acesso à ANTT, a qualquer tempo, a todas as
informações armazenadas no sistema referido no Item 176.
178. A ANTT pode realizar auditoria, por meio próprio, de terceiros ou por empresa
especializada independente contratada pela Concessionária, com vistas a apurar a
consistência e coerência do sistema de informações e das informações registradas na base de
dados.
CAPÍTULO II OBRIGAÇÕES DE SERVIÇO DE OUVIDORIA
179. A Concessionária deve estar apta a receber as reclamações e sugestões por diversos canais
de comunicação, incluindo, no mínimo:
a. Cartas e e-mails, entregues diretamente à Concessionária ou por meio da ANTT; e
b. Serviço telefônico gratuito.
180. Os canais de comunicação devem ser amplamente divulgados, sendo no mínimo, em sítio
eletrônico, nas instalações da Concessionária e por meio de placas ao longo dos Trechos
Ferroviários com a presença de concentrações urbanas.
181. As respostas às reclamações e sugestões devem explicar o motivo dos fatos e situações e
as providências tomadas, quando necessárias.
182. O nível de desempenho para o serviço de atendimento gratuito deve seguir o disposto no
Decreto Federal n° 6.523, de 31 de julho de 2008.
183. As atividades devem ser desempenhadas continuamente, com regularidade, elevado padrão
de qualidade e modernidade, contando com recursos necessários e adequados por relatórios
periódicos, devendo os mesmos serem apresentados à ANTT sempre que por ela solicitados.
184. Esta atividade é iniciada a partir da vigência do [●] Termo Aditivo e se estenderá até o
final da Concessão.
CAPÍTULO III OBRIGAÇÕES DE AÇÕES EMERGENCIAIS
185. O atendimento a emergências inclui o atendimento a acidentes ferroviários, defeitos
mecânicos de Veículos Ferroviários, deslizamentos de taludes ou qualquer outro evento
relacionado à atividade da Concessionária que impeça ou coloque em risco a operação da
Ferrovia, a população lindeira ou o meio ambiente.
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186. As equipes de serviço devem ser munidas de equipamentos adequados para elevar,
movimentar, tracionar e remover Veículos Ferroviários, cargas ou qualquer material que
obstrua a Via Permanente ou coloque em risco o tráfego, a população lindeira ou o meio
ambiente.
187. Nas ocorrências com a presença de feridos, a Concessionária tem a responsabilidade de
planejamento das medidas a serem adotadas e acionamento dos órgãos competentes.
188. A área de influência do acidente ferroviário deve ser isolada para que transeuntes sejam
afastados dos locais de perigo e não interfiram na logística do atendimento aos feridos.
189. Esta atividade é iniciada a partir da vigência do [●] Termo Aditivo e se estenderá até o
final da Concessão.
CAPÍTULO IV OBRIGAÇÕES DE APOIO À FISCALIZAÇÃO
190. Deve ser disponibilizado pela Concessionária, durante a fiscalização da ANTT:
a. Pessoal técnico qualificado de acordo com a finalidade da fiscalização para
acompanhar os trabalhos de forma ininterrupta;
b. Informações, projetos, dados e relatórios técnicos relativos ao objeto da fiscalização
em formato que permita a consulta imediata pela fiscalização da ANTT;
c. Veículo rodoviário, com motorista, com assento para no mínimo 04 (quatro)
passageiros e espaço para disposição dos equipamentos;
d. Veículo ferroviário (auto de linha) ou rodoferroviário, com assento para no mínimo 04
(quatro) passageiros e espaço para disposição dos equipamentos;
e. Equipamentos necessários à verificação dos parâmetros a serem inspecionados; e
f. Equipamentos de proteção individual suficientes e necessários para proteger a equipe
de fiscalização da ANTT dos riscos inerentes à vistoria da Ferrovia, cujo uso é
obrigatório pelos agentes de fiscalização.
191. A Manutenção dos veículos deve ser realizada pela Concessionária.
192. O veículo rodoviário deve apresentar condições adequadas à salubridade e segurança dos
passageiros e ser capaz de circular em todos os acessos à malha concedida.
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193. O veículo ferroviário/rodoferroviário deve apresentar condições adequadas à salubridade e
segurança dos passageiros e ser capaz de circular em toda a malha concedida.
194. Esta atividade é iniciada a partir da vigência do [●] Termo Aditivo e se estenderá até o
final da Concessão.