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Muito Mais Sábado, 2 de outubro de 2010 BASQUETE Harper, dono de cinco títulos da NBA, vem ao Rio de Janeiro Pág. 6 COPA DO MUNDO A próxima é aqui! Fique por dentro de tudo o que está sendo preparado e melhorado para receber o maior evento do futebol mundial A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) oficializou os próximos dois amistosos da seleção brasileira - Pág. 7 Cesar Cielo conquista mais uma medalha de ouro no Troféu Maria Lenk em Santos e confirma favoritismo - Pág. 16

Tabloide - Mais Esporte

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Trabalho de diagramação no formato tabloide. Textos e fotos de Portais de notícias da internet, citados no expediente.

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Muito Mais

+Sábado, 2 de outubro de 2010

EsporteBASQUETE

Harper, dono de cinco títulos da NBA, vem

ao Rio de JaneiroPág. 6

CoPA do MUNdo

A próxima é aqui!

Fique por dentro de tudo o que está sendo preparado e melhorado para

receber o maior evento do futebol mundial

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) oficializou os próximos dois amistosos da

seleção brasileira - Pág. 7

Cesar Cielo conquista mais uma medalha de ouro no

Troféu Maria Lenk em Santos e confirma favoritismo - Pág. 16

Page 2: Tabloide - Mais Esporte

Não basta patrocinar, tem de ativarEditorial

Uma das grandes chaves para que um patrocínio es-portivo seja bem-sucedido e tenha repercussão na cabeça do consumidor é a ativação desse patrocínio. Não basta expor a marca na camisa de um time, no uniforme de um atleta ou num carro de corrida. O pa-trocinador tem de ir além, criando outras ações para relacionar o patrocínio com o consumidor.

Antes, geralmente a ati-vação de patrocínio signifi-cava um anúncio na mídia tradicional e ação de rela-cionamento com um con-sumidor mais privilegiado durante a realização do evento de seu patrocinado. Hoje, com a fragmenta-ção da mídia, as possibili-dades de ativação de um patrocínio tornaram-se muito maiores, às vezes mais baratas e quase sem-pre ligando diretamente o

consumidor à marca e ao patrocinado.

Nos mercados america-no e europeu, o uso de mí-dias sociais como Twitter e Facebook proliferaram nas ativações de patrocínio. Na última segunda-feira, por exemplo, a Vodafone desenvolveu uma ação no Facebook envolvendo a McLaren, Lewis Hamilton e um produto da empresa recém-lançado. O patroci-nador tem de ir além, cri-ando outras ações para rel-acionar o patrocínio com o consumidor.

Investimento relativa-mente baixo, mas que aju-dou a reforçar a ligação da empresa com o time de F1, com o piloto inglês e, mais do que isso, apresentar um novo produto de internet móvel.

Para quem não viu a cena, o policial se coloca atrás de Marquinhos, apar-

entemente para convencê-lo a seguir andando e, com uma mão sobre o ombro do atleta, usa a outra para, sem tirar o cassetete da cin-tura, almejar as costas do jogador. Depois, tenta sair do bolo, mas é intimado por outro atleta do Santos. Então, é convencido pelos demais policiais a descer para o vestiário, como se não tivesse cometido nen-hum delito.

Quando o episódio en-volve um torcedor, rapida-mente a opinião pública vira-se a favor do policial, considerando-o vítima de uma bandidagem maior, a do violento torcedor agindo em bando. O pa-trocinador tem de ir além, criando outras ações para relacionar o patrocínio com o consumidor.O caso de Marquinhos mostra quão desvirtuada é essa impressão.

ExpedienteGRUPO DE COMUNICAÇÃO POPOLIN & POPOLIN S/A

Av. Itamaraty, 4.000 - CEP. 89.900.000 - Curitiba - Paraná

Chefe de RedaçãoGuilherme Popolin

diagramaçãoGuilherme Popolin

orientaçãoProf. Mario Benedito Sales

diretor

Guilherme Popolin

Administração/Geral3333-0000

Assinaturas/Redação3333-9999

Reportagem/Imagens

Gazeta do Povo;Jornal de Londrina;Bonde;Folha Online;Portal G1;Portal UOL;Portal R7.

Espaço do Leitor

Deveriam é parar de mandar a policia fazer o trabalho que não é dela. Um jogo de futebol é even-to da iniciativa privada ou seja clubes de futebol, portanto como qualquer evento privado quem deve oferecer a segurança e que o promove, fora do estádio que atue a policia. Com essa baderna, mas o lobby é grande de mais.

Marcelo CarvalhoAdvogado, 32 anos

Não me coloco contra o estádio do Corinthians. Apenas coloco alguns pon-tos de interrogação em to-dos os projetos de novos estádios no país, porque todos estão sendo feitos pensando-se na Copa do Mundo, e não na utilização dos estádios no dia-a-dia. Para falar sobre o assunto eu tenho para levantar questionamentos.

Carlos SantanaMédico, 44 anos

iniciativa Privada Estádios

Charges Br

Sábado, 2 de outubro de 2010Esporte2 +

Page 3: Tabloide - Mais Esporte

CrôniCa/PEnsamEnto

Mazelas do futebol brasileiropor Marcial Salaverry

Meio contra a vontade, vamos falar um pouco de futebol (se é que podemos chamar assim o que esta-mos vendo em campo at-ualmente).

Infelizmente o fute-bol brasileiro passa por um péssimo momento, a começar pela baixa quali-dade do futebol apresen-tado por nossas equipes.

O porque dessa baixa qualidade é facilmente ex-plicável, pois ela é propor-cional ao baixo nível de nossos dirigentes esporti-vos, que governam os des-tinos das agremiações es-portivas de uma maneira totalmente amadorista, completamente incom-patível com os tempos at-uais.

O exemplo nos é dado pela maneira profissional com que são dirigidas as grandes equipes do fute-bol mundial, e que por esse motivo estão sempre con-tratando todos os grandes jogadores sul-americanos, provocando assim a que-da do futebol visto em nos-sos campos.

Se quer-emos ver os grandes joga-dores brasileiros em ação, somos obrigados a pro-curar nas tevês, quais os jogos dos campeonatos europeus a serem trans-mitidos. Aliás, diga-se de passagem, vemos partidas muito mais bem disputa-

michel rezende

O futebol brasileiro passa por um péssimo momento

das pelos campeonatos eu-ropeus, do que em nossos campeonatos.

Foram criadas algumas CPI’s para apurar as causas dessa situação falimentar de nosso esporte favorito (ainda é), que estão tão perdidas nos meandros das

mutretas ex-istentes, que nem mes-mo sabem por onde c o m e ç a r , tantas são as irregu-

laridades denunciadas, en-volvendo figuras até então consideradas de reputação ilibada, mas que se estão revelando altamente noci-vas. Para uma “valorização do valor venal”, são diri-gentes que “escamoteiam” os valores reais das ven-

das de nossos jogadores (e haja “paraíso fiscal”), são empresários que, como verdadeiras aves de rapi-na, se apossam principal-mente de jogadores jovens, e se locupletam com nego-ciatas envolvendo clubes uruguaios e brasileiros, são empresários que, para facilitar uma negociação, adulteram datas de nas-cimento, falsificam passa-portes, e sabe-se mais lá o que essas “ervas daninhas” fazem a dano.

Esperamos que um dia tais criminosos sejam punidos. Milagres também acontecem...

Por outro lado, os campeonatos são sempre mal organizados. Dá-se preferência às necessi-dades políticas, do que ao esporte.

O que estão fazendo com o Campeonato Brasileiro, é risível. Um Campeonato que deveria ser disputado pela elite, pelos melhores clubes do País, sofre enxer-tos de todos os tipos, pelos mais diversos motivos.

A organização (?) do calendário anual é q u a l q u e r coisa de a b s u r d a . Os clubes c o m e ç a m a disputar campeonatos mais diver-sos. No final das contas, os jogadores ficam esgotados por terem que disputar uma infinidade de partidas e, na hora da decisão, nem sempre estão em suas mel-hores condições.

Isto se reflete também

na Seleção Brasileira, que está proporcionando os mais inesquecíveis vexam-es, perdendo para equipes que jamais poderiam ter condições de sequer “ap-ertar” uma partida. Os mel-hores jogadores chegam sem nenhuma vontade de jogar. E o resultado, é o que estamos vendo.

Ante as vultosas somas colocadas à sua disposição, resolveram o Vasco da Gama e o Flamengo contra-tar quase todos os nomes de ponta de atletismo e na-tação, além de montar su-per times de voleibol e bas-quete. As CPI’s para apurar as causas dessa situação falimentar Por causa disso, algumas equipes foram desmanchadas e alguns patrocinadores desistiram.

Considerando que o din-heiro entrado foi mal em-pregado, tanto Flamengo quanto o Vasco entraram em crise. Não respeitaram os compromissos assumi-

dos com os atle-tas, que ficaram sem receber os salários du-rante 3, 4, 5 ou mais meses.

D i r i g e n -tes apontados

como os grandes culpa-dos pela atual situação caótica que vive nosso es-porte amador. Com suas propostas mirabolantes, contrataram a torto e a direito, encerraram diver-sas equipes que estavam estruturadas.

Somos obrigados a procurar nas

tevês os jogos europeus

A organização do calendário

anual é qualquer coisa

de absurda

Sábado, 2 de outubro de 2010 Esporte 3+

Page 4: Tabloide - Mais Esporte

ProjEto soCial

Escola de vôlei de praiaflávia rochado Jornal Carioca

O projeto foi uma ini-ciativa da dupla de Vôlei de Praia Sandra & Elaine, que jogam juntas o Cir-cuito do Banco do Brasil desde 2001 e em 18 de Dezembro de 2005, funda-ram a Escolinha de Vôlei de Praia Sandra & Elaine, com a iniciativa própria de trabalharem com crianças e adolescentes das comu-nidades, além de terem alunos pagantes.

As crianças eram enca-minhadas através do CE-MASI ( Centro Municipal de Assistência Social), cuja Tereza Christina Vallinoto, que era responsável pelo setor.

As crianças têm entre 08 à 17 anos, sexo mas-culino/ feminino e devi-damente matriculadas em Escolas da Rede Pública de Ensino.

Esses alunos hoje, dis-putam os torneios da Fe-deração de Voleibol do Rio e fazem parte da nossa equipe, juntamente com os outros alunos pagantes.

Disponibilidade para a prática por todas as ida-des, em horários flexíveis e com turmas divididas e auxiliadas por profissio-nais qualificados.

Exercícios de funda-mentos básicos, coorde-nação, aprimoramento e treinamento visando uma melhor qualidade de vida

Iniciativa voluntária de Sandra & Elaine tem como principal objetivo integrar através do esporte

Os alunos disputam os torneios da Federação de Voleibol do Rio e fazem parte da nossa equipe

As crianças eram encaminhadas através do CEMASI ( Centro Municipal de Assistência Social)

Fotos isabela Valonni/divulgação

integrada a sociedade e aos benefícios do esporte.

Nossas aulas são minis-tradas por profissionais da área de educação física, tendo uma metodologia voltada para a formação do aluno de forma gradati-va e prazerosa.

As crianças têm entre 08 à 17 anos, sexo mas-culino/ feminino e devi-damente matriculadas em Escolas da Rede Pública de Ensino.

Com isso entendemos colaborar na implementa-ção de serviços voltados ao atendimento das ne-cessidades desse público (crianças e adolescentes) desprotegidos, uma vez que a demanda é cada vez maior.

Acreditamos que o en-gajamento da sociedade civil, através de ONG’s ou outros grupos organiza-dos, no enfrentamento da problemática da criança e do adolescente carente exercem papel fundamen-tal na prevenção da vio-lência, no regaste da dig-nidade, da saúde mental e física e da perspectiva da geração de renda.

Sábado, 2 de outubro de 2010Esporte4 +

Serviço:Escolinha (Segunda à sex-

ta): Crianças, adolescentes / Adultos. Manhã, tarde e noite.

Centro de Treinamento (Seg/Qua/Sex): Adultos, à tarde.

Mais em: http://voleipraia.com

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BasquEtE FEminino

Brasil perde para EspanhaCom atuação fraca, Brasil vai à 2ª fase com duas derrotas no Mundial Feminino de Basquete 2010

Pedro MarinhoDo UOL Esporte

A missão não era das mais fáceis, mas pelo me-nos uma apresentação digna era esperada. Nem isso aconteceu. Com uma atuação fraca, a seleção brasileira esteve apática em quadra na maior parte do tempo e acabou perden-do para a Espanha por 69 a 57 pela última rodada da primeira fase do Mundial feminino de basquete.

Mesmo com esse resul-tado negativo, o time co-mandado pelo técnico Car-los Colinas se classificou para a segunda fase, mas vai levar duas derrotas – já

que a vitória contra Mali não será carregada, pois o time africano foi elimi-nado.

Agora, o Brasil vai cru-zar com os classificados do grupo e vai enfrentar Japão, República Tcheca e Rússia na segunda fase do Mundial.

o jogo - A Espanha começou mostrando porque é um dos times in-victos no torneio, fazendo 6 a 0 nos primeiros minu-tos. Com isso, demorou quase 3min para marcar seus primeiros pontos na partida.

Mas assim que entrou no jogo de verdade, as brasile-iras conseguiram equili-

brar as movimentações e não deixavam as espanho-las abrirem. Mais que isso, o Brasil chegou até mesmo a passar à frente no placar no último minuto, só que o período inicial terminou empatado em 15 a 15.

A única novidade brasil-eira em quadra foram as estreia de Kelly e Damiris, que ainda não tinha jogado neste Mundial. A segunda mostrou personalidade e, com apenas 17 anos, não demorou a marcar seus primeiros pontos na com-petição.

Com a vitória pratica-mente garantida, a Espan-ha se poupou no quarto final.

Damiris (centro), aos 17 anos de idade, fez sua estreia no Mundial com 10 pts

BELARUS BATE O CANADÁ E FICA EM SEGUNDOEm uma chave com-

plicada, que contava com a atual campeã mundial Austrália, a seleção de Belarus fechou nem sua participação na primeira

fase do Mundial feminino de basquete. Com grande partida de Troina (16 pon-tos) e Verameyenka (12 pontos), as bielorrussas não tiveram problemas

para vencer o Canadá por 61 a 49 e terminar a etapa inicial do torneio na se-gunda colocação do grupo A, atrás apenas das austra-lianas.

michal Cizek/aFP

Após uma cesta segui-da de um lance livre con-vertido de Kimberly Smith, o Canadá cortou a superi-oridade das rivais para sete pontos (35 a 28) no início do terceiro quarto e seguia com chances de virar a partida.

Sábado, 2 de outubro de 2010 Esporte 5+

Sobe e DesceKevin dUranTChegou sob desconfiança para comandar um time jo-

vem e brilhou. Eleito o melhor jogador do torneio aos 21 anos, entrou para o rol dos grandes nomes no basquete in-ternacional. >> SUBIU

TUrQUiaA dona da casa, que não costuma frequentar a elite do bas-

quete, aproveitou o apoio da torcida para chegar à grande fi-nal. Mudou seu status no cenário mundial e levou uma prata valiosa. >> SUBIU

eSPanhaCampeã em 2006, a Fúria decepcionou. Perdeu duas vezes

na primeira fase e foi eliminada nas quartas pela Sérvia. Ainda caiu para a Argentina e ficou em sexto. >> DESCEU

leandrinhoMaior esperança de pontos do Brasil, o ala-armador foi o

cestinha do time no torneio, mas errou em momentos cruciais e saiu com a imagem abalada perante a torcida.>> DESCEU

ang

elo

mar

cos/

aFP

Page 6: Tabloide - Mais Esporte

Sábado, 2 de outubro de 2010Esporte6

astro do BasquEtE

Harper dá a dica aos jovens: ‘Sonhe grande’Dono de cinco títulos da NBA, ex-jogador participa de clínica no Rio de Janeiro e passa

parte da sua experiência para atletas promissores da América Latinarodrigo alveS do Jornal Fluminense

Aos 46 anos, Ron Harper já não sua a camisa. Com a blusa polo branca para fora do bermudão preto e a mesma careca dos tempos de jogador, ele anda lenta-mente pela quadra do Ma-rina Barra Clube, palco do America’s Team Camp, clí-nica promovida pela NBA no Rio com jovens brasi-leiros, argentinos, mexica-nos e portorriquenhos. A gagueira que fez dele um adolescente tímido (“na es-cola, eu só falava oi e tchau”) continua lá, mas agora tem a companhia de um sorriso meio bonachão, típico de quem venceu na vida. Não é para menos: Harper carrega com ele cinco títulos da liga americana conquistados em ótima companhia – os três primeiros com o Chicago Bulls de Michael Jordan e os outros dois com o Los Ange-les Lakers de Kobe Bryant. Ao lado dos também ex-atletas Bruce Bowen e Dee Brown, ele tenta passar um pouco dessa experiência aos 40 jovens que participam da clínica. No papo com o +Es-porte, recordou momentos da carreira e não fugiu da polêmica sobre quem é o maior: Jordan ou Kobe?

você e Bruce Bowen estão juntos aqui no rio e têm trajetórias um pouco parecidas: os dois se rein-

ventaram na nBa através da defesa e, depois disso, conquistaram vários tí-tulos. Que lição defensiva pode passar para os garo-tos aqui?

Como um jogador de de-fesa, você tem que pensar sempre: “Vou anular aque-le cara”. Comigo era assim. Queria pegar sempre o cara que pontuava. Porque se ele pontuar em cima de mim, vai pontuar em cima de qual-quer jogador da liga. Bruce também era assim, sempre colocou muito orgulho no que fazia dentro da quadra. Aqui os garotos estão tentan-do evoluir e trabalhar duro. Se eles conseguirem traba-lhar duro, no futuro vão jo-gar duro também. Isso aqui é para mostrar as habilidades que você tem e desenvolver as habilidades que vão te en-sinar. Tem sido bom ver que a garotada está se dedicando.

entre 2005 e 2007, você teve uma experiên-cia como assistente técni-co do detroit Pistons. Pen-sa em voltar a trabalhar como treinador?

Não sei, eu tento viver um dia de cada vez. De verdade, não tenho planos. O que tiver que acontecer vai acontecer. É claro que fico muito feliz de poder voltar a um giná-sio, como estou fazendo ago-ra, para ensinar aos garotos como se joga este esporte. Tem sido muito bom.

lembrando daque-

la época, sente falta dos tempos de jogador? ainda joga suas peladas?

(Risos) Não jogo mais, nem com os amigos, nem com meus filhos. Foi uma grande experiência na minha vida. É o que eu digo: se você tem um sonho, qualquer sonho, sonhe grande, e acontece.

você ganhou três títu-los em chicago e dois em los angeles. Por qual de-les gostou mais de jogar?

O Chicago Bulls é o meu time preferido. Tínhamos um grupo de atletas que amava jogar basquete. Eles não jo-gavam porque tinham que jogar, mas porque amavam jogar uns com os outros de forma coletiva. Los Angeles também foi uma ótima ex-periência, claro, porque os jogadores tinham muito ta-lento, mas ainda não tinham o know-how. Estavam famin-tos para ganhar títulos.

você jogou com Michael Jordan e com Kobe Bryant. Qual dos dois é o melhor?

Kobe é o melhor jogador de basquete do mundo hoje. E MJ é o melhor de todos os tempos.

Harper está no Rio para participar de eventos da NBA com crianças e jovens

+

divulgação

Serviço:O que: Clínica de Bas-

quete (Americas Team Camp da NBA)

Onde: Marina Barra Clube - RJ

Quando: Segunda - feira

Horário: 15h

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Sábado, 2 de outubro de 2010 Esporte 7+sElEção BrasilEira

CBF oficializa amistosos com Irã e Ucrânia GEoRGE FoNdAAgência Brasília

A Confederação Brasil-eira de Futebol (CBF) ofi-cializou nesta segunda-feira os próximos dois amistosos da seleção brasileira. Quatro dias depois da convocação feita por Mano Menezes, a entidade divulgou que Irã e Ucrânia serão os ad-versários, dias 7 e 11, re-spectivamente.

A primeira partida será em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Já o duelo com a Ucrânia acontecerá em Derby, na Inglaterra, no estádio Pride Park, com capaci-dade para 33,7 mil torce-dores. O duelo acontecerá às 15h45 (de Brasília).

Segundo a CBF, Der-by é a cidade que pos-sui o maior número de

imigrantes ucranianos na Inglaterra. A seleção brasileira nunca enfren-tou os dois adversários.

Quando convocou os 23 jogadores para esses duelos, na última quin-ta, Mano avisara que os rivais seriam de “porte médio”. O Irã ocupa a 57ª posição do ranking da Fifa, enquanto a Ucrânia aparece no 26º lugar.

A seleção irá se reunir de 6 a 13 de outubro, o que diminuirá o tempo de preparação da equipe para o primeiro jogo. Além disso, diferente-mente do que ocorre, o Brasil pode ficar concen-trado por dois dias após a realização do segundo amistoso.

Até agora, Mano Me-nezes comandou a seleção em apenas uma partida: no dia 10 de

agosto, o Brasil bateu os Estados Unidos por 2 a 0, gols de Neymar e Al-exandre Pato. Em setem-bro, a seleção se reuniu novamente, mas apenas para um período de tre-inos em Barcelona, onde triunfou por 3 a 0 em um jogo-treino diante do Barcelona B.

A primeira partida será em Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos. Já o duelo com a Ucrânia acontecerá em Derby, na Inglaterra, no estádio Pride Park, com capaci-dade para 33,7 mil torce-dores. O duelo acontecerá às 15h45 (de Brasília).

Segundo a CBF, Der-by é a cidade que pos-sui o maior número de imigrantes ucranianos na Inglaterra. A seleção brasileira nunca enfren-tou os dois adversários.

Mano Menezes durante a convocação dos jogadores para os amistosos

Claudio Barr/CBF

Quem promete

se destacar

nos amistosos

>>victor Bagy

É considerado o melhor goleiro em atuação no Brasil

eliasVolante do Corinthians, é um dos novatos do grupo

réver Lembrado por Mano

pela segunda vez

nilmar É o artilheiro do

campeonato Espanhol

Fotos: divulgação CBF

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(M.C.)

Page 10: Tabloide - Mais Esporte

Sábado, 2 de outubro de 2010Esporte10 +BrasilEirão

Palaia assume Palmeiras e dissolve diretoria de futebolSem Belluzzo, P alaia causou

surpresa ao anunciar a dissolução do departamento de futebol do clube

allan farinaSão Paulo

Em sua primeira reunião como presidente do Palmei-ras, em substituição a Luiz Gonzaga Belluzzo - licencia-do por problemas de saúde -, Salvador Hugo Palaia causou surpresa ao anunciar a dis-solução do departamento de futebol do clube. Em contato com a reportagem do Terra, o conselheiro Seraphim del Grande mostrou-se indigna-do com o anúncio feito nesta segunda-feira, durante re-união do COF (Conselho de Orientação e Fiscalização).

“Eu estava na reunião e ele pediu a palavra. De forma

intepestiva, anunciou o que faria. Todos ficaram impres-sionados, eu saí da mesa. Ninguém esperava isso. Mu-dar de uma hora para outra, no final do campeonato, não se pode fazer isso”, protes-tou.

Em seu anúncio, Palaia comunicou que pretende criar um conselho de gestão para conduzir os assuntos do futebol do time e outro para tratar dos temas relaciona-dos à Arena Palestra Itália. Seraphim del Grande disse não saber o que essa mu-dança representa na prática, mas descarta integrar o novo projeto: “não vou participar de jeito nenhum”.

Palaia divide mesa com Belluzzo na apresentação

de Valdívia no Palmeiras

Foto: ricardo matsukawa/terra

Classificação Brasileirão Artilharia do Campeonato Passes CertosSão Paulo

Atlético - MG

Corinthians

Flamengo

Internacional

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Sábado, 2 de outubro de 2010 Esporte 11+Briga PEla lidErança

Fluminense e Corinthians jogam em casaTime de Muricy Ramalho encara o Avaí, em Volta Redonda, para não perder a ponta do Brasileirão

O jogador Roberto

Carlos durante o treino

preparatório para a partida

viniciUS PoPolinAgência Estado

Após mais uma troca de posições no fim de semana, Fluminense e Corinthians protagonizam nesta quar-ta-feira mais uma capítulo na briga pela liderança do Campeonato Brasileiro. No último domingo, o clube ca-rioca retomou a liderança perdida para os paulistas há cerca de dez dias com um im-portante triunfo fora de casa contra o Vitória. Também como visitante, a equipe de São Paulo sucumbiu ao Inter-nacional no último minuto e viu o rival abrir um ponto de vantagem (48 a 47). Agora, pela 26.ª rodada da com-petição, os dois concorrentes ao título jogarão como man-dantes.

O Fluminense não joga propriamente em sua casa, que costumeiramente é o Maracanã - fechado para

obras da Copa do Mundo de 2014 - e que foi substituído neste período pelo Engen-hão. A partida contra o Avaí acontecerá na cidade de Vila Redonda, na região sul-flu-minense. A ideia da diretoria tricolor é levar mais público no estádio Raulino de Olivei-ra do que o registrado nas úl-timas partidas no Engenhão.

Só que a equipe das Laran-jeiras não terá vida fácil em campo. O Avaí vai a campo animado com a goleada im-posta ao Ceará por 5 a 0, no último domingo, que encer-rou uma sequência de 10 jo-gos sem vitória e evitou que os catarinenses terminas-sem a rodada dentro da zona de rebaixamento.

Estádio lotado é o que es-pera, e geralmente acontece, o Corinthians no Pacaembu. Com uma partida a menos que o Fluminense - joga no dia 13 de outubro contra o Vasco, no Rio de Janeiro -, o

time de Parque São Jorge não quer perder essa vantagem e para isso busca a vitória so-bre o Botafogo, outra equipe com remotas chances de título, que está mais preocu-pado em obter uma vaga na próxima edição da Copa Lib-

ertadores da América.Mais três jogos estão pro-

gramados para esta quarta e envolvem equipes na luta por vaga na Libertadores e para ficar mais longe do risco de rebaixamento. Em Porto Alegre, o Grêmio, dono

da melhor campanha no re-turno, enfrenta o São Paulo. Em Curitiba, o Atlético Para-naense joga contra o Vitória. Por fim, em Presidente Pru-dente, o lanterna Prudente faz o duelo do interior pau-lista contra o Guarani.

Pé na Bola

por Ricardo Perrone

Alguns dirigentes do São Paulo ainda sonham em recolocar o Morumbi na Copa de 2014. Po-rém, o governo paulista dá cada vez mais sinais de que o estádio já é pá-gina virada no Mundial.

O governo estadual está refazendo o pedido

de financiamento ao BN-DES para obras da linha 17 do metrô, que terá uma estação próxima ao Cícero Pompeu de Tole-do. Pelo projeto inicial. o dinheiro seria usado para obras de infraestrutura em volta do estádio.

Se recebesse o Mun-dial, a área próxima ao estádio são-paulino re-ceberia sozinha melho-rias nos sistemas viário e de drenagem, além de investimentos em urbani-zação.

O gasto total com a

linha será de R$ 3,1 bi-lhão, sendo que R$ 250 milhões devem vir do BN-DES. Pelo menos por en-quanto, o governo não fez nenhum pedido ao banco referente ao futuro está-dio do Corinthians.

O pacote de isenções fiscais para a Fifa, que ainda aguarda aprovação no Congresso Nacional, está desfalcado apenas de dois importantes pon-tos exigidos pela federa-ção internacional e recu-sados pelo governo.

Um dos motivos que

impediram uma vitória completa da Fifa foi a de-cisão do governo de im-pedir ganho de capital da entidade no Brasil sem o pagamento de impostos.

A controladora do fu-tebol mundial queria o direito de, por exemplo, fazer aplicações no país, antes ou durante a Copa de 2014, obter lucros e não pagar impostos. Ou comprar um imóvel três anos antes do Mundial e vendê-lo depois da Copa, também sem pagar taxas referentes ao lucro. A Re-

ceita Federal bateu o pé até o fim contra o privilé-gio.

O governo também fez um retoque na isenção de impostos para impor-tações envolvendo a or-ganização do Mundial. Agora, equipamentos que entrarem no país sem pa-gamento de taxa terão de sair depois da Copa. Se recebesse o Mundial, a área próxima ao está-dio são-paulino receberia sozinha Se ficarem, o im-posto será cobrado.

Hélio Costa/divulgação

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Sábado, 2 de outubro de 2010Esporte12 +Fórmula 1

Chefe de Schumacher aposta em melhora em 2011‘Decidimos na metade da temporada que era melhor pensar no futuro’, adianta Ross Brawn

Schumi é o atual 10.º colocado, com 46 pontos e sem pódio

Hwee Young/EFE

roBerTo andreSAE - Agência Estado

A volta do heptacampeão mundial Michael Schumach-er à Fórmula 1 no início deste ano foi cercada de muita ex-pectativa. No entanto, o pi-loto alemão não vem fazendo uma boa campanha. Em 15 etapas disputadas, foram ap-enas 46 pontos, sem nenhum pódio, e uma atual décima colocação no campeonato. Mesmo assim, ele tem o apoio de seu chefe na equipe Mer-cedes.

“Michael está desapon-tado, claro. Evidentemente está um pouco frustrado com sua performance. Mas ele é uma pessoa muito ambiciosa e não ganhou sete títulos se rendendo facilmente. Que sentido faria, nesse estágio de sua volta, desistir de seu trabalho? Ele não fará isso”, declarou Ross Brawn, que é chefe da Mercedes e também trabalhou com Schumacher na Ferrari.

Sem chance de conquistar o título na primeira temporada após sua volta, Schumacher, ao lado da própria equipe, já começa a pensar no próximo ano. “Decidimos na metade da temporada que era melhor pensar no futuro, no carro de 2011. Neste momento, esta-mos cem por cento focados no ano que vem”, revelou Ross Brawn, confiante no tal-ento e determinação do piloto de 41 anos.

Ainda de acordo com o chefe da equipe, algumas mudanças nos pneus que

serão utilizados em 2011 po-dem beneficiar Schumacher. “Devo dizer que os pneus di-anteiros deste ano são muito incomuns. No ano que vem esperamos que os pneus Pire-lli sejam melhores para o estilo do Michael. Todos os pilotos começarão do zero, então qualquer desvantagem que ele tenha irá desapare-cer”, analisou.

Do outro lado - Já o at-ual campeão da Fórmula 1, o inglês Jenson Button não parece se importar em estar

apenas na quinta colocação nesta temporada, com 177 pontos. Depois de nove anos como figurante, o piloto tem, pela segunda vez consecutiva, a possibilidade de lutar pelo título da categoria. E mostra confiança nas suas chances na reta final da temporada - faltam apenas quatro etapas.

“Estou confiante, relaxa-do, feliz. Pelo segundo ano seguido estou na caça do título mundial. Sou o atual campeão e estou em totais condições conquistar nova-

mente. Foi para isso que en-trei na Fórmula 1 e para isso que assinei com a McLaren”, declarou Button, que venceu o campeonato do ano passado pela Brawn GP e trocou de equipe nesta temporada.

Na última corrida, domin-go passado, em Cingapura, Button conseguiu apenas uma quarta colocação, mas afir-mou ter ficado satisfeito com o desempenho. “Consegui o máximo do carro e, apesar de saber que teria sido bom ficar na frente do Mark (Webber,

líder do campeonato, com 202 pontos), os pontos de domingo me mantiveram na briga”, afirmou.

O piloto da McLaren se prepara agora para o GP do Japão, marcado para o dia 10 de outubro, em Suzuka. “Eu amo este circuito. Ficarei um tempo no Japão antes da cor-rida, será bom para relaxar e me preparar para o que eu acredito que será um grande fim de semana”, disse But-ton, que, além de Webber, disputa o título com o inglês Lewis Hamilton, o espanhol Fernando Alonso e o alemão Sebastian Vettel.

Sequência de abandonos - O GP de Cingapura, dis-putado no último domingo, não foi do jeito que Lewis Hamilton esperava. Após um leve toque no carro do australiano Mark Webber, o inglês acabou abandonan-do a corrida, enquanto seus quatro concorrentes na briga pelo título da Fórmula 1 pon-tuaram. Apesar da sequência de provas abandonadas por ele neste ano - foram três nas últimas quatro -, o piloto da McLaren negou abatimento.

“Ainda sou terceiro e estou a vinte pontos do líder (202 a 182). Isso é menos do que uma vitória em uma prova. É fácil se desmotivar por estar vinte pontos atrás, mas, com as mudanças nas regras, isso é como se fosse oito pontos an-tigamente, e estar oito pontos atrás a quatro corridas para o final não é nada”, analisou Hamilton, que já foi campeão da Fórmula 1 em 2008.

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Sábado, 2 de outubro de 2010 Esporte 13+

rEtorno à F1

Afastada desde 1991, Porsche planeja voltarApós 19 anos, a empresa planeja seu retorno à categoria como fornecedora de motores

Empresa acumula três passagens pela categoria hoje chefiada por Bernie Ecclestone

Agência Atlas

Afastada da F1 desde a temporada de 1991, a Porsche planeja seu retor-no à categoria como forne-cedora de motores. O novo presidente da montadora alemã, Matthias Müller, afirmou em entrevista à revista Autocar que tem a pretensão de ampliar a participação da empresa no automobilismo. Atual-mente, a Porsche atua na Le Mans Series, em parce-ria com a Audi.

“Com Le Mans Series, há duas classes e duas marcas

(Audi e Porsche). Não de-sejamos ambas na Le Mans Series, não é divertido. En-tão, precisamos discutir o que faz mais sentido para as marcas, com uma na Le Mans Series e outra na F1. Então teremos uma longa rodada de discussão sobre os prós e contras”, disse Müller.

A Porsche teve três pas-sagens pela F1. Na primei-ra, como equipe, chegou a vencer uma corrida na França, em 1962, mas dis-putou apenas 32 GPs. Na segunda - e mais vitoriosa -, forneceu motores para a

McLaren entre 1983 e 1987 e ganhou 25 provas e três títulos mundiais de pilotos. Na última e desastrosa pas-sagem, foi fornecedora da Footwork em 1991 e não conseguiu sequer pontuar.

Então, eles precisam discutir o que faz mais sen-tido para as marcas, com uma na Le Mans Series.

O novo presidente da montadora alemã, Matthias Müller, afirmou em entre-vista à revista Autocar que tem a pretensão de ampliar a participação da empresa no automobilismo.

Foto: aP

Belas desfilam por Cingapura e

dão charme a GP da F1

Modelos animam GP de Cingapura com desfile no paddock. Uniformizadas, beldades passeavam pelas dependências do circuito de Marina Bay.

O trabalho de um fun-cionário da race queen é manter um guarda-chuva sobre o condutor quando o carro está sendo tra-balhado.

Elas geralmente usam algum tipo de costume revelador (mini-vestido,

roupas de banho, shorts, ou similares), bem como os salto altos e meia-calça ou botas até o joelho.

A média de idade para essas garotas adolescentes é tarde para mais de vinte anos e a demanda por eles diminui com a idade. Alguns chegam a se tornar modelos ou até mesmo atrizes mas aquelas que são incapazes de alavancar sua carreira em algo maior., como um gra-vure idol.

As Paddock Girls precisam estar lindas para...segurar os famosos guardas-chuva das corridas da F1

aFP

/agency

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Sábado, 2 de outubro de 2010Esporte14 +tênis

Nadal vence em primeiro jogo após conquistar Aberto dos EUAandréa rochaAgência Platho

O espanhol Rafael Na-dal não teve trabalho para vencer nesta quinta-feira seu primeiro embate de-pois de conquistar o Ab-erto dos Estados Unidos de forma inédita. O teni-sta número 1 do mundo entrou em quadra pelo Torneio de Bangcoc e tri-unfou sobre o belga Ruben Bemelmans por 2 sets a 0, com parciais de 6/1 e 6/4.

Estreante na quadra rápida da capital tailand-esa, uma vez que não pôde jogar no ano passado por causa de lesões no jo-elho e no abdômen, Na-dal mostrou evolução no saque, conseguindo 91% de aproveitamento em pontos disputados com o primeiro serviço. Sem ter sido ameaçado sequer uma vez sacando, o espan-hol apenas jogou para a vitória.

Diante de um rival de ranking muito menor (Be-melmans é o atual 195º co-locado da relação da ATP) e visivelmente nervoso no início, o espanhol fechou a primeira parcial em menos de meia hora. No segundo set, o belga ofereceu mais resistência, mas não impe-diu o revés após 1h11min de jogo.

“Nunca é fácil em uma partida de estreia. Eu tive alguns dias de descanso depois do Aberto dos EUA, mas eu acho que estou jogando bem. Estou feliz

com a minha partida. Be-melmans jogou bem em alguns momentos e o se-gundo set não foi fácil. É importante começar com uma vitória”, disse o es-panhol, que conquistou a 60ª vitória na temporada, sua melhor marca pessoal.

Após a partida, o teni-sta ainda se encontrou com o primeiro minis-tro da Tailândia, Abhisit Vejjajiva, e o presenteou com uma raquete e uma camisa. “Para mim, foi uma honra me encontrar com o primeiro ministro e eu gostaria de agradecê-lo por ter vindo assistir à partida”, concluiu Nadal, que não deve ter grandes dificuldades nas próximas rodadas.

Além do inédito triunfo em Nova York, seu sexto troféu na atual temporada, o tenista número um do mundo tem na carreira outras oito conquistas de Grand Slam: cinco de Ro-land Garros (2005, 2006, 2007, 2008 e 2010), duas de Wimbledon (2008 e 2010) e uma do Aberto da Austrália (2009).

Com a queda de Juan Martín Del Potro e Fer-nando Verdasco, o can-hoto de Mallorca vai en-frentar Mikhail Kukushkin nas quartas de final. Mais cedo, o russo eliminou o belga Olivier Rochus, por 2 sets a 1, parciais 6/4, 5/7 e 6/3. O maior desafio de Nadal seria na final, quan-do pode encontrar o aus-tríaco Jurgen Melzer.

Nadal vibra com o apoio dos familiares na quadra, o número 1 do tênis confirmou a soberania mundial

reuters

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Sábado, 2 de outubro de 2010 Esporte 15+tênis FEminino

Wozniacki vence com dificuldade e pega Dementieva na finalA vice-líder do ranking feminino Caroline Wozniacki teve dificuldades para conseguir a vaga na decisão

Caroline Wozniacki cumprimenta Victoria Azarenka na vitória pela semifinal do torneio de Tóquio

john terry/aFP

Pedro PongeSde Tóquio, Japão

Um dia após ser ben-eficiada por um abandono para avançar à semifinal do torneio de Tóquio, a vice-líder do ranking feminino Caroline Wozniacki teve di-ficuldades para conseguir a vaga na decisão. Nesta sexta-feira, ela precisou de 2h51 para bater a bielor-russa Victoria Azarenka.

Depois de vencer o primeiro set, a dinamar-quesa viu a rival empatar no segundo set, no tie-break, mas voltou a domi-nar o jogo na parcial final da partida, fechando o jogo com parciais de 6-2, 6-7(3-7) e 6-4.

A dinamarquesa tenta o sexto título do ano, bus-cando ainda se aproximar e talvez até passar a norte-americana Serena Williams no topo da tabela. Para isso, precisa ser campeã no Japão e chegar às quar-tas de final em Pequim, na próxima semana.

Na outra semifinal, também realizada nesta sexta-feira, definiu-se a ri-val da dinamarquesa, que será a russa Elena Demen-tieva. A jogadora, número 10 do ranking, enfrentou a campeã de Roland Gar-ros Francesca Schiavone e venceu sem grandes prob-lemas.

A partida durou apenas dois sets e, em 1h51, De-

mentieva conseguiu super-ar a italiana pelo placar de 6-4 e 7-5.

Wozniacki e Dementieva são velhas conhecidas do circuito profissional, com seis confrontos entre si. Cada tenista venceu três partidas, sendo que a musa dinamarquesa foi quem triunfou no último duelo, este ano, em New Haven. Pela semifinal do torneio

nos EUA, Woniacki venceu por 2 a 1.

adversária forte - Sua adversária na decisão do Torneio de Tóquio teve menos trabalho nas semifi-nais. Dementieva, número 10 do mundo, derrotou a italiana Francesca Schia-vone, atual campeã de Ro-land Garros, por 2 sets a 0, com parciais de 6/4 e 7/5, em 1 hora e 51 minutos. A

final no Japão vai desem-patar o confronto entre as duas tenistas, que registra três vitórias para cada.

Campeã em Ponte Ve-dra, Copenhague, Montreal e New Haven, Wozniacki busca em Tóquio o seu quinto título na tempora-da e o 11º da sua carreira. Já Dementieva acumula 16 troféus como tenista profissional e foi campeã

em Sydney e Paris nesta temporada.

Quem é? - Ela ganhou vários torneios na cat-egoria júnior (incluindo o torneio de Wimbledon em 2006 e o Orange Bowl em 2005). Fez sua estréia na WTA no torneio de Cincin-nati no dia 19 de julho de 2005 quando perdeu para a cabeça-de-chave Patty Schnyder na primeira ro-dada.

Em 2006, ela foi a cabeça-de-chave número 1 do Australian Open junior, mas perdeu a final para e cabeça-de-chave núemro 8, Anastasia Pavlyuchenk-ova, da Rússia, com o plac-ar de 6-1, 2-6 e 3-6. Ela foi cabeça-de-chave número 2 no torneio de duplas, com Anna Tatishvili, mas elas foram derrotadas na semi-final pela dupla da fran-cesa Alize Cornet e da itali-ana Corinna Dentoni, que eram as cabeças-de-chave número 8.

Em fevereiro de 2006, ela alcançou sua primeira quartas-de-final em um torneio WTA, no WTA de Memphis, batendo Kristina Brandi e Ashley Harkleroad nas duas primeiras roda-das, antes de perder para a terceira cabeça-de-chave, a sueca Sofia Arvidsson.

Antes do torneio de Wimbledon, Wozniacki ganhou o torneio de Liv-erpool, vencendo Ashley Harkleroad na semifinal.

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Sábado, 2 de outubro de 2010Esporte16 +natação

Cielo vence 100m em Santos com 5º tempo do anoO nadador campeão conquistou mais uma medalha de ouro no Troféu Maria Lenk em Santos

Campeão nos 50 m livre, Cielo também venceu os 100 m no Troféu Maria Lenk, disputado em Santos

agência Brasil

BrUno doroEm Santos (SP)

Cesar Cielo conquis-tou mais uma medalha de ouro no Troféu Maria Lenk em Santos. Neste sábado, o nadador do Flamengo confirmou o favoritismo e venceu com sobras a final dos 100 m livre, cravando 48s63.

O registro foi o melhor do paulista no ano - sua marca mais baixa havia sido 49s, feita no GP de Ohio - e o quinto mel-hor do mundo em 2010. Por enquanto, o índice mais rápido da tempo-rada continua sendo do francês Alain Bernard, 48s32.

A medalha de prata ficou com o surpreen-dente Vinícius Waked, do Minas, que nadou em 49s86. Bruno Fratus, do Pinheiros, com 50s40, completou o pódio.

Cielo saiu da pisci-na bastante satisfeito com seu tempo. “É um pouquinho difícil nadar tão cedo, porque as finais internacionais costu-mam ser à noite, mas foi bom, era o que eu queria fazer”, afirmou um ofe-gante Cielo que, de tanto esforço, quase não con-seguia andar após a pro-va. “Morri no final. Tentei passar bem forte, mas no

fim da prova pesou”.Agora, o nadador di-

reciona todos os seus pensamentos para o Pan-Pacífico, torneio continental que começa a ser disputado no dia 18 de agosto. “O treino pesa-do já foi feito, então vou focar mais nos detalhes, como saída e virada”, co-mentou o campeão olím-pico dos 50 m. “Vou con-tinuar trabalhando forte, que está dando certo, e acho que no Pan-Pacífico vou surpreender a mim mesmo”.

Mais tarde, além da vitória nos 100 m livre, Cielo ainda faturou o ouro pelo revezamento 4 x 100 m com o time do Flamengo. Ele, André Sickert, Ramon Mello e Nicholas Santos nadaram 3min20s39 na noite de sexta-feira e tiveram a confirmação do primeiro lugar na manhã deste sábado, quando na final forte da prova, nem Mi-nas nem Pinheiros, os favoritos, conseguiram fazer um tempo melhor do que os flamenguistas.

Assim, Cielo deixa o Maria Lenk com três ouros, uma vez que já havia conquistado a medalha dourada nos 50 m livre, no início da se-mana.

A história de um vencedor César Augusto Cie-

lo Filho (Santa Bárbara d’Oeste, 10 de janeiro de 1987) é um nadador brasil-eiro, campeão olímpico dos 50 metros livre nos Jo-gos Olímpicos de Pequim, em 2008, campeão e re-cordista mundial dos 100 metros livres e campeão mundial dos 50 metros livres em Roma, em 2009. Ganhou três medalhas de ouro e uma medalha de prata nos Jogos Pana-mericanos de 2007, no Rio de Janeiro.

Recordista mundial dos 50 e 100m livres em piscina olímpica, também

detém os recordes brasil-eiro e sul-americano nos 4x100m livres e 4x100m medley em piscina olím-pica, dos revezamentos 4x50m livres em piscina curta (25 metros) e longa (50 metros), e dos 4x200m livres em piscina curta. Medalha de ouro nos 50m e 100m livre do Grand Prix de Missouri/EUA 2008.

César Cielo mora, estuda e treina na cidade de Auburn, nos Estados Unidos, na Universidade de Auburn.

Foi considerado pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes

do ano de 2009Eleito mel-hor atleta ibero-americano do ano de 2009 [4] e mel-hor atleta da década pela revista Sport Life.

Em agosto, no Campe-onato Pan-Pacífico de Na-tação de 2010, em Irvine, EUA, Cielo começou bem, obtendo o ouro na prova dos 50 metros borboleta. Após as provas, Cielo, ao ser entrevistado, informou que poderia ter havido al-guma falha em seu pro-grama de treinamentos, o que teria resultado em fal-ta de resistência durante as provas. (B.D.)