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INSTITUTO AVANÇADO DE ENSINO SUPERIOR DE BARREIRAS FACULDADE SÃO FRANCISCO DE BARREIRAS – FASB
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
TAYNAH DA CRUZ VILAS BOAS
VOLEIBOL NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA
BARREIRAS – BA 2018
TAYNAH DA CRUZ VILAS BOAS
VOLEIBOL NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA
Trabalho de conclusão de curso apresentado para FASB como requisito para obtenção de notas, na disciplina de TCC II. Sob a orientação do Professor Especialista Rogerio Ferreira Porto.
BARREIRAS – BA 2018
DEDICATORIA
Dedico este trabalho de conclusão de curso a minha família por terem me proporcionado este momento durante uma longa jornada, dedico principalmente a minha mãe Cleide da Cruz Vilas Boa, Juvanete Rodrigues dos Santos. Aos professores do curso que me ajudaram a obter um melhor conhecimento e desenvolvimento acadêmico. Agradeço ao meu orientador Rogerio Ferreira Porto, que me auxiliou em todas as horas. Por fim aos meus colegas que fizeram parte de toda a minha convívio durante todo o curso.
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus, por conseguir completar essa jornada longa e difícil,
foi por que ele que esteve sempre ao meu lado me abençoando e dando forças para continuar
até o fim.
Agradeço a minha mãe Cleide, me mostrar sempre os caminhos certos, e sendo sempre
essa mulher forte e guerreira que me incentivou a todo o momento a nunca desistir, por isso o
meu imenso orgulho de chama-la de mãe é muito grande.
Aos meus amigos que sempre me incentivaram também a nunca abandonar o curso em
momentos críticos da minha vida pessoal, por todo o auxílio quando precisei, ao meu amigo
Lucian Pina que se dispôs a me ajudar á todo momento.
Ao meu orientador, professor Especialista Rogerio Ferreira Porto, por toda a paciência
para a finalização desta monografia. Aos professores do curso de Licenciatura em Educação
Física, por todo o desenvolvimento proporcionado durante essa graduação.
Gostaria de agradecer aos participantes da pesquisa que se comprometeram em fazer os
questionários com todo assentimento.
Enfim, agradecer a todos que estiveram ao meu lado durante essa jornada e contribuíram
para a concretização desse momento, os meus sinceros agradecimentos.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO ....................................................................................................... 4
1.1 PROBLEMA ............................................................................................................. 6
1.2 OBJETIVOS.............................................................................................................. 6
1.2.1 Objetivo primário ............................................................................................ 6
1.2.2 Objetivos secundários ...................................................................................... 6
1.3 JUSTIFICATIVA ...................................................................................................... 6
2. REFERENCIAL TEÓRICO ..................................................................................... 7
2.1. VOLEIBOL NO BRASIL ......................................................................................... 8
2.1.1 CARACTERISTICAS DO VOLEIBOL ................................................................. 8
2.1.1.1 HABILIDADES MOTORAS: COM E SEM BOLA ........................................... 9
2.1.1.2 HABILIDADES COGNITIVAS ........................................................................ 10
2.2 OS BENEFÍCIOS DO VOLEIBOL ......................................................................... 10
2.3 O VOLEIBOL COMO CONTEÚDO ESCOLAR ................................................... 10
3. METODOLOGIA ................................................................................................. 15
3.1 TIPO DE ESTUDO ................................................................................................. 15
3.2 DESCRIÇÃO DO LOCAL DA PESQUISA .......................................................... 16
3.3 POPULAÇÃO ......................................................................................................... 16
3.4 AMOSTRA ............................................................................................................. 16
3.5 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS ........................................................ 16
3.6 DESCRIÇÃO DA COLETA DE DADOS.............................................................. 16
3.7 DESCRIÇÃO PARA ANÁLISE DE DADOS ....................................................... 17
3.8 CRÍTÉRIOS PARA INCLUSÃO E EXCLUSÃO DOS SUJEITOS ..................... 17
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO .......................................................................... 17
CONCLUSÃO ............................................................................................................... 29
REFERÊNCIAS ........................................................................................................... 30
ANEXOS ....................................................................................................................... 33
RESUMO O voleibol é uma conferência de esporte que apresenta a essência do jogo, um fator que a mente sociocultural motiva e incentiva as pessoas, mostrando um desenvolvimento muito favorecido e adequado de sua prática. A coleta de dados foi realizada em escolas com professores de educação física das redes públicas e privadas da educação básica na cidade de Barreiras, situada no oeste do estado da Bahia. Para este estudo foram entrevistados 6 professores de educação física da educação básica com idades entre 25 a 55 anos de idade, sendo 2 do sexo feminino e 4 dos sexo masculino. Visando analisar, a partir do ponto de vista dos professores de educação física da educação básica, a influência do voleibol como ferramenta pedagógica na formação integral dos alunos, auxiliando no desenvolvimento de questões físicas, psicossociais e afetivas. Diante dos dados obtidos, entende-se que o voleibol, enquanto ferramenta pedagógica proporciona um ambiente favorável para o desenvolvimento e aprimoramento de habilidades sociais, emotivas e cognitivas. Sendo estas condições fundamentais para a formação de alunos capazes de compreender, executar e difundir questões de convívio social. Permitindo ao professor abordar temas fomentadores para uma transformação social positiva. PALAVRAS – CHAVES : Voleibol – Educação Física – Escola.
ABSTRACT
Volleyball is a sports conference that presents the essence of the game, a factor that the sociocultural mind motivates and encourages people, showing a very favored and appropriate development of their practice. Data collection was carried out in schools with teachers of physical education of the public and private networks of basic education in the city of Barreiras, located in the western state of Bahia. For this study were interviewed 6 teachers of physical education of basic education between 25 and 50 years of age, being 2 females and 4 males. Aiming to analyze, from the point of view of physical education teachers of basic education, the influence of volleyball as a pedagogical tool in the integral formation of students, helping in the development of physical, psychosocial and affective issues. Given the data obtained, it is understood that volleyball as a pedagogical tool provides a favorable environment for the development and improvement of social, emotional and cognitive skills. These conditions are fundamental for the formation of students capable of understanding, executing and diffusing issues of social interaction. Allowing the teacher to address development issues for a positive social transformation. KEYWORDS: Volleyball - Physical Education - School.
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1. INTRODUÇÃO
O voleibol é uma modalidade que foi criado pelo americano Willian G. Morgan em
Massachusetts em 1895, essa modalidade chamou-se “minonette”, dando origem ao voleibol
dos nossos dias e foi alterado para Volley-ball mais tarde.
Primeiramente a bola de vôlei era uma câmara de ar de uma bola de basquete, porém a
mesma era muito leve e muito lenta, com essa dificuldade de jogar com a situação da bola ser
muito leve o americano Morgan contratou os irmãos da empresa A.G. Spalding & Bors, para
fabricar uma bola não muito pesada e não muito leve, com o peso suficiente para dar velocidade
e emoção ao jogo. O resultado foi uma bola utilizada nos padrões das bolas atualmente: coberta
de couro com uma câmara de borracha, com circunferência variada de 63,5cm a 68,6cm e o
peso entre 252g e 336g.
De acordo com Darido; et al. (apud RANGEL 2008, p.37), entendemos que todos os
alunos têm o direito de participar das aulas de Educação Física, dessa forma cada um deverá
cobrar esse direito da direção da escola assim como das autoridades competentes.
A criação deste esporte inicialmente foi criada para uma atividade lúdica e que ao
mesmo tempo exigisse esforço e movimentação frequente, o professor queria adaptar para seus
alunos da faculdade YMCA (Associação Cristã de Moços) em Holyoke, no estado de
Massachussets, quantidade de jogadores era ilimitada, porém ambos os lados com o mesmo
número de jogadores. Willian Morgan inspirou a modalidade no tênis, fixando a ideia de dividir
as equipes por uma rede mantendo a bola em movimento e que o jogo deveria ser jogado em
um espaço retangular.
Alguns anos atrás as pessoas tinham preconceito quanto ao vôlei, pois não conheciam
afundo esse esporte achavam que seria um jogo somente para meninas, mas, diante do sucesso
internacional das seleções brasileiras feminina e masculina de vôlei, é um esporte para pessoas
de todas as idades e ambos os sexos, trazendo aprendizado, descontração e interação entre as
pessoas.
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O voleibol é uma modalidade esportiva coletiva apresentando na sua essência ao jogo, fator que sociocultural mente motiva e estimula as pessoas, mostrando-se muito favorecido e propício o desenvolvimento da sua prática. Porém, apresenta-se preocupante o ensino da modalidade esportiva voleibol na escola sem um procedimento metodológico apropriado, tendo o objetivo voltado apenas para a assimilação de gestos técnicos. Dessa forma, não ocorre o direcionamento para a reflexão em um contexto mais abrangente, por exemplo, o entendimento da origem e evolução da modalidade esportiva e que atitudes podem ser promovidas durante o seu ensino (BARROSO, 2009).
Essa modalidade é uma atividade importante para ser aplicada nas escolas, pois explora
os movimentos corporais do aluno, além de proporcionar a socialização e o trabalho em equipe.
É importante que a escola em parceria com o professor ensine o voleibol proporcionando o bem-estar, prazer, qualidade de vida e não somente a competição e a valorização dos vencedores e suprimindo os perdedores, mesmo tendo resistência por parte dos alunos que só veem o esporte como uma atividade competitiva (SILVA, 2014).
Segundo Pedroso (2012), o voleibol é praticado por duas equipes com objetivo de enviar
a bola por cima da rede para que a mesma caia no campo adversário evitando-se que caia no
próprio campo.
A motivação nas aulas da educação física escolar é um feitio eficaz para que os alunos possam exercer esportes com contentamento e vigor, determinada com a aptidão de que o aluno ou atleta desempenhe domínio sobre os eventos que envolva suas vidas (SILVA, 2015).
De acordo com Silva (2015), ao implantar esta modalidade no âmbito escolar, o voleibol
conseguiu uma fama enorme, e com a alteração de algumas características tornou-se um jogo
hábil, acelerado e movimentado. O voleibol é atualmente uma das atividades mais requisitadas
no desenvolvimento das aulas de educação física nas escolas.
Para formar métodos pedagógicos para o ensino do esporte, é indispensável adapta-los
ao fato que descobrimos, com base nos conhecimentos que os professores apresentam para aulas
que serão aplicadas a seus alunos. Necessitamos instituir caminhos viáveis para a aprendizagem
de todos, com base nas respostas delas ao trabalho dos educadores, levando-se em conta todos
os aspectos tratados até aqui (STEFANINI, 2007).
Segundo Greco e Benda (1998, p.64) et al. (apud STEFANINI, 2007), afirmam que, em
uma revisão de literatura, foi possível concluir que a maior parte dos autores que escrevem
sobre iniciação esportiva divide as etapas do processo de ensino em três: principiante, avançado
e alto nível. Porém, de acordo com os autores, essas fases “não são respeitadas ou não são
consideradas na prática; o resultado é o fim e não um ‘meio pedagógico’ para corrigir e avaliar
o processo de ensino-aprendizagem treinamento, de desenvolvimento da forma esportiva”. Eles
6
afirmam com propriedade que o termo “treinamento” ou processo de treinamento “não define,
com precisão, o sentido mais amplo que este processo apresenta”. Por isso eles propõem a
utilização do conceito processo de ensino aprendizagem- treinamento, considerando que não
existe treinamento sem a fase de ensino aprendizagem.
1.1 PROBLEMA
De que forma o voleibol pode influenciar pedagogicamente os alunos nas aulas de
educação física?
1.2 OBJETIVOS
1.2.1 Objetivo primário
• Analisar a influência dos métodos do ensino pedagógico do voleibol para os alunos
na educação física escolar.
1.2.2 Objetivos secundários
• Verificar os métodos pedagógicos no ensino da modalidade;
• Analisar o resultado referente à atividade física dentro do vôlei;
• Examinar as condições de trabalho dos professores se é viável para desenvolver a
modalidade.
1.3 JUSTIFICATIVA
Este projeto teve como finalidade principal o processo de organização do trabalho
pedagógico com o conhecimento da modalidade do voleibol na Educação Física escolar. Além
de permitir um avanço em direção a explicação e conceituação do vôlei e, com isso, alimentar
o debate acadêmico, esta pesquisa pretendeu implementar uma crítica sobre o conhecimento do
voleibol na Educação Física Escolar com a finalidade de orientar na resolução de seus principais
problemas concretos, como conteúdo pedagógico.
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Segundo Jorge 2015 pg 4. A preocupação com o conceito da qualidade de vida faz referência a um movimento dentro das ciências humanas e biológicas que se preocupa com o controle de sintomas de doenças, com a diminuição da imortalidade e do aumento da expectativa de vida.
A prática deste esporte influencia em uma vida saudável colaborando para que doenças
como obesidade e sedentarismo não aumentem. Assim como o futebol é conhecido
mundialmente, hoje o voleibol também se destaca. Vale ressaltar que essa modalidade favorece
para o desenvolvimento dos alunos e proporciona socialização.
Com esse pensamento o direcionamento para a sala de aula e para as práticas acadêmicas
são muito importantes, portanto essa implantação deve ser trabalhada e desenvolvida nas grades
estudantis propiciando ao aluno máximo aprendizado dentro dessa área, esse trabalho teve
como justificativa o esclarecimento desses pontos.
2. REFERENCIAL TEÓRICO
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2.1. VOLEIBOL NO BRASIL
O voleibol no Brasil atualmente, é um dos poucos esportes que apresenta resultados de
nível internacional nas mais diversas categorias (SUVOROV e GRISHIN, 1988).
O voleibol era um esporte de pouca valorização no Brasil até os anos 80, além de
carregar a conotação de que se tratava de um esporte “para meninas”, enquanto o futebol seria
a prática “dos meninos”. Observando-se os movimentos técnicos desse esporte, logo se conclui
que eles poucos se aproximam de gestos femininos.
Porém, essa marca do voleibol não surgiu aleatoriamente: ela nasceu como
consequência de uma manifestação de pouco profissionalismo por parte dos professores de
educação física: ao invés de estruturar uma aula e trabalhar de modo sério com seus alunos,
ainda hoje é bastante comum que os professores deem uma bola de voleibol para as meninas e
uma de futebol para os meninos.
Esse fato não apenas reporta a disciplina a momentos em que a educação formal era
dividida entre os sexos, mais também contribui para o preconceito em relação as atividades
físicas.
No entanto, esse perfil teve considerável mudança quando, nos jogos olímpicos de Los
Angeles, em 1984, a seleção masculina de voleibol conquistou o segundo lugar na competição.
A medalha de prata permitiu a voleibol uma visibilidade nunca antes vista no Brasil.
Nesse momento, muitas pessoas de ambos os sexos se voltaram para a pratica do voleibol,
refletindo em muitas conquistas das seleções feminina e masculina (RONDINELLI,2002).
Atualmente, existem programas sócios - esportivos que apoiam e investem nas práticas
do voleibol nos estados brasileiros, como projetos de inicialização ao voleibol e,
principalmente, escolas de base, onde através desses programas saem os recursos das
prefeituras, governo, bancos entre outros. Como é o caso dos estados das regiões Sul e Sudeste
brasileiro que, investem na inicialização ao voleibol criado em 1997, pelo técnico da seleção
13 brasileira de vôlei Bernardo Rezende (Bernardinho), juntamente com os governos dos
respectivos estados, onde atende mais de 1700 adolescentes ao ano entre 9 – 18 anos em cada
município.
2.1.1 CARACTERISTICAS DO VOLEIBOL
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O voleibol é um esporte em que suas equipes no jogo têm os objetivos de atacar e
defender. Para que se obtenha um ataque segue-se uma sequência de movimentos que são:
a) Passe (ou defesa)
b) Levantamentos e o ataque.
E para que se obtenha uma defesa são utilizados os movimentos de:
a) Bloqueio e cobertura
b) Manchete (defesa baixa) ou espalmada (defesa alta).
Para que se obtenha um ataque ou uma defesa em um jogo de voleibol é preciso que se
desenvolvam estratégias para tal.
Várias dimensões englobam seus participantes por ser o voleibol um esporte coletivo.
Uma delas é dimensão de coletividade, onde o jogo é inter-relacionado mediante
ocorrências que depende de uma pré-ação e uma pós-ação de companheiros e adversários
(Mesquita in Graça & Oliveira, 1995). Outro aspecto que deve ser compreendido é o fato de
que o jogo de voleibol envolve movimentos com bola e sem bola (Grffin,Mitchell & Oslin,
1997). Para que se tenha movimento com bola, ou ação na mesma é preciso uma adaptação para
essa ação, consistindo assim no movimento sem bola. As jogadas são criadas na relação entre
jogador e bola, inter-relacionando-se jogadores sem bola, para que as atividades a serem criadas
para desenvolver habilidades durante a ação de jogar contemplem a necessidade de jogar para
aprender e não aprender para jogar. É importante saber que jogos em pequenos espaços, (meia
quadra), fazem os alunos desenvolverem habilidades técnicas enquanto jogam com
modificações de regras. E nesta relação de jogos os alunos passam a pensar em possibilidades
e refletir suas necessidades.
2.1.1.1 HABILIDADES MOTORAS: COM E SEM BOLA
Saque, defesa, bloqueio, levantamento, passe e ataque. Estes fundamentos dividem-se
em:
- Gerais que são: Saque, defesa, e bloqueio, onde todos os jogadores envolvidos no jogo
(exceto o líbero) podem executar.
Já os realces que são o ataque, passe e levantamento, priorizam funções especificas dos
jogadores.
10
2.1.1.2 HABILIDADES COGNITIVAS
O técnico ou professor é quem deve avaliar e colocar quem pratica jogos para
oportunizar esse desenvolvimento, ou seja, perceber quais os jogadores se destacam e estão em
um bom condicionamento para o jogo.
2.2 OS BENEFÍCIOS DO VOLEIBOL
O voleibol tem inúmeros benefícios e características, contribui no desenvolvimento
físico, afetivo, social e cognitivo, na aquisição de habilidades motoras, estimula satisfação,
alegria e motivação. E se trabalhado corretamente na escola, os benefícios serão vistos também
em outras disciplinas, pois a interação principalmente na concentração.
É pelo movimento que a criança vivencia novas experiências, desenvolve suas
habilidades motoras que podem ajudar na aprendizagem, na criatividade e na socialização
(FRANCO, 2002).
Além das habilidades motoras, desenvolve noção espaço-temporal, determinando a
coordenação precisa de uma ação externa para uma resposta motora satisfatória, fazendo com
que o corpo responda e atenda à uma exigência externa. Essa complexidade de dominar o
espaço-temporal só é possível com a construção de um espaço sensório-motor em conjunto aos
progressos da percepção e da motricidade, ambas as características da aprendizagem
(WEINECK, 2000).
2.3 O VOLEIBOL COMO CONTEÚDO ESCOLAR
A mídia vem fazendo com que o brasileiro tenha cada vez mais interesse pela prática do
voleibol, deixando-o em segundo lugar para manter a saúde, lazer ou mesmo competir. É sem
dúvida um dos esportes que mais sofreu alterações em suas regras e sua estrutura, o que lhe
torna um esporte altamente interessante (BOJIKIAN, 2003).
O voleibol é uma modalidade esportiva coletiva apresentando na sua essência o jogo,
fator que socioculturalmente motiva e estimula as pessoas, mostrando-se muito favorecido e
propício o desenvolvimento da sua prática. Porém, apresenta-se preocupante o ensino da
11
modalidade esportiva na escola sem um procedimento metodológico apropriado, tendo o
objetivo voltado apenas para a assimilação de gestos técnicos. Dessa forma, não ocorre o
direcionamento para a reflexão em um contexto mais abrangente, por exemplo, o entendimento
da origem e evolução da modalidade esportiva e que atitudes podem ser promovidas durante o
seu ensino (FRANCO, 2002).
Segundo Ribeiro (2004) com o passar dos anos e com a experiência adquirida nessa
modalidade, percebeu que os degraus devem ser solidificados a cada fase dentro de um placo
eficiente, sequenciado e com muito trabalho. O voleibol tem sido exemplo de evolução
esportiva em todos os aspectos, é a modalidade onde o trabalho de condicionamento físico
específico, técnico e técnico tático tem possibilitado uma grande evolução grupal, sempre
trabalhando para ajustar e chegar perto do ideal.
A educação física na escola é a disciplina que os alunos normalmente mais gostam, pois
eles se sentem livre fora do ambiente de sala. Neste momento o professor pode propiciar além
do aprendizado, descontração, interação, entre outros. Porém deve estar atento aos valores, para
que todos aprendam a ter o espírito da cooperação, no qual um ajude o outro incentivando a
cada vez mais melhorar o desempenho da equipe, pois o voleibol é um esporte com grande
potencial para desenvolver a socialização e espírito coletivo em seus praticantes. O contato
direto com o adversário não existe, o que permite a interação entre as pessoas de diferentes
faixas etárias na mesma equipe.
De acordo com Freire (1992) na escola é fundamental trabalhar com os jogos
cooperativos, pois eles criam oportunidades para o aprendizado, eliminadas o sentimento de
fracasso e medo, fazendo que todos sejam vencedores.
Os conhecimentos biomecânicos e psicológicos do professor tornam o ensino mais
eficaz para o aluno, o professor deve ensinar antes, durante e após a aula, corrigindo os erros e
estimulando os acertos do aluno ou da classe, fazendo com que o aprendizado seja facilitado
(RIBEIRO, 2004).
De acordo com Campos (2006), ao trabalhar o conteúdo voleibol nas aulas de Educação
Física, o professor deverá não só ministrá-lo como uma atividade física esportiva com fins em
si mesma, mas relacioná-la a todas as questões que permeiam a vida social e cultural do aluno,
bem como, buscar ações interdisciplinares com os outros componentes curriculares da escola.
Com isto Assunção (2012) afirma-se que devido o voleibol ter conquistado enorme
popularidade não só no Brasil como no mundo inteiro, e o espaço que este conteúdo esportivo
tem ganhado na mídia, acaba em certas ocasiões, dificultando o fazer pedagógico do professor
por meio desse conteúdo, onde os alunos costumam demonstrar resistência em praticar tal
12
atividade fundamentada, exclusivamente, nos moldes impostos pela mídia. Sendo assim é
preciso que o professor esteja realmente focado nos objetivos de sua aula, utilizando métodos
e estratégias cabíveis para que não seja facilmente vencido pelos impactos midiáticos.
Sempre que se vai trabalhar qualquer tipo de esporte na escola é preciso manter uma atenção dobrada, visto que o esporte praticado no contexto escolar vai apresentar uma série de mudanças que muitas das vezes são difíceis de controlar, pelo fato de os alunos já chegarem à escola, dotados de forte influência da cultura esportiva, com objetivos diferentes daquele praticado em um ambiente formal de ensino (escola) BARROSO e DARIDO (2010).
Mesquita (1998) aponta uma proposta pedagógica favorável ao ensino do voleibol na
escola por considerar o jogo como um importante mecanismo para o processo de aprendizagem
do educando, por apresentar fortes características de motivação, tornando-se uma atividade
prazerosa.
Pedroso (2012) aponta que trabalho desenvolvido na educação física, especialmente ao
que se refere ao voleibol deve estar relacionado aos objetivos definidos em cada proposta
pedagógica, com sua especificidade, onde os conteúdos e as estratégias de avaliação objetivem
levar o educando a fazer uma reflexão voltada para a autonomia referente à cultura corporal do
movimento.
Propõe-se com isso que no âmbito da dimensão procedimental o esporte com metas de
rendimento máximo realmente não se enquadra na Educação Física escolar, entretanto ele pode
ser abordado nas dimensões conceitual e atitudinal.
A escola também tem de preparar o aluno para a convivência plural, seja qual for à diferença... É preciso que os alunos, num mesmo espaço sejam cobrados de forma diferente pelo professor que conhece as limitações de cada um, para que possam conviver em igualdade. Que cada um possa conhecer a limitação do outro e experimentar a dimensão da solidariedade. Chalita (2004, p. 41).
Oliveira (2005, p.197) afirma que para que o esporte seja modificado é necessário
enxergá-lo como instituição social que produz e reproduz um sistema de valores, mas é
imprescindível afirmar a sua condição de produção humana, como algo passível de
transformação, inclusive pela prática pedagógica.
É a nossa ação como professores permitir o uso do esporte como ferramenta pedagógica
nas aulas de Educação Física. Afim de que o modelo oficial do conteúdo é certo que poucos
alunos participem das aulas, mas se alterações forem colocadas e discutidas é provável que a
grande maioria dos alunos participe.
13
Em uma compreensão da educação crítica, a Educação Física deve prover informação
para o aluno agir de maneira adequada, conhecer a sua realidade social e poder comunicar-se,
para ter perceptibilidade das possibilidades de mudanças que deseja para a sociedade onde vive.
Para Roesli Guaita apud Oliveira (1999, p.29) relata em seu artigo “Escola e esporte:
campos para ocupar, resistir e produzir”.
Um dado importante proveniente do entendimento da escola como produtora de cultura é que ele responde a uma preocupação recorrente, qual seja a de que as mudanças que têm lugar na escola não devem se encerrar nela mesma. Embora determinada socialmente, a escola pode transformar-se e gerar transformações, ou seja, a escola não é uma ilha, um gueto onde se pode fazer um esporte diferente, mas um lugar que, fazendo o esporte de forma diferente, pode motivar diferenças em outros âmbitos, numa relação em mão dupla com a sociedade.
De acordo com Da Silva Paula e Dorigan Junior apud Pereira (2004) educação física
escolar visa trabalhar a iniciação esportiva dentro da escola, de formar transformadora cuja, a
criança possa compreender que o esporte é de caráter de contribuição aos aspectos do
desenvolvimento, inclusive com a questão do trabalho em grupo, quando não há exclusão,
podendo também trabalhar a cooperação e o companheirismo.
No mesmo posicionamento de Pereira (2004), o esporte escolar é visto como um
processo de ensino-aprendizagem e não tem o objetivo de atingir altos níveis de rendimento.
Enfatizando o esporte escolar como um meio de formação global da criança, dessa forma os
benefícios do movimento corporal proporcionando o desenvolvimento do cidadão por
intermédio da ludicidade.
Santos Pedro apud Marques (2009, p. 04) relaciona as tendências pedagógicas que aqui
será enfatizada a Educação Física Militarista, que na
Educação Física Militarista, busca-se uma assepsia corporal e depuração da raça. Há uma preocupação com uma juventude capaz de suportar o combate, a luta, a guerra, pois esta deve ser a "defensora da Pátria". Nesta tendência, o professor de Educação Física atua como formador do "cidadão-soldado", capaz de obedecer cegamente e de servir de exemplo (GHIRALDELLI JÚNIOR, 1988). Ainda nesse contexto, o professor era o modelo e ao aluno caberia o papel de reproduzir. Neste caso, o processo de construção da cidadania do aluno passa, nas aulas de Educação Física, pelo desenvolvimento da coragem,
14
da vitalidade, do heroísmo e da disciplina exacerbada, porque ele deve estar preparado para defender a Pátria a qualquer momento. Esta tendência também é um arcabouço da ideologia dominante.
Estes princípios sistemáticos de reprodução ao longo dos tempos foram se modificando
tendo em vista as grandes preocupações de pessoas que pensavam e viviam a educação, dessa
forma cabe aqui a grande reflexão da real função da escola, pois de acordo com Marques (2009,
pag 02).
“faz-se necessário que esta esteja assentada nos quatro pilares fundamentais: educar para conhecer, educar para fazer, educar para conviver, educar para ser. Cabe à escola e aos profissionais de Educação Física a tarefa complexa e extremamente nobre de dar continuidade do processo educativo familiar, dando ênfase nas suas práticas pedagógicas aos valores éticos e morais, socializando o conhecimento e educando para a cidadania”.
Nas escolas, através da educação Física há uma abordagem mais pedagógica focando
seus objetivos para as bases culturais e de formação e preparação para desempenhar suas
funções como cidadão crítico e participativo.
Embora esse princípio tenha ganhado força na educação física escolar esta ainda recebe
crítica sob essa condição como afirma Le Breton (1995),
Parece que a visão neotecnicista (economicista) de educação, que enfatiza a preparação do cidadão para o mercado de trabalho, dadas as mudanças tecnológicas do processo produtivo, pode prescindir hoje da EF e não lhe reserva nenhum papel relevante o suficiente para justificar o investimento público – a revitalização do discurso da promoção da saúde é uma tentativa de setores conservadores de legitimar a EF na escola, mas tem pouca probabilidade de encontrar eco, haja vista a crescente privatização, e individualização, da saúde promovida pelo Estado mínimo neoliberal.
Segundo Gentili (2001) a formação do cidadão não se limita à mera transmissão
pedagógica do que são direitos e deveres, ela supõe a possibilidade de criar espaços educativos
nos quais os alunos sejam capazes de questionar, de pensar, de assumir, de compreender
criticamente os valores, as normas e os direitos morais existentes. Envolve, portanto, um
processo de construção de uma capacidade de questionamento e de reflexão que poderá tornar
os alunos em “protagonistas ativos na construção da própria moralidade”.
Pinto (2005, p. 38) 18
15
Os sentimentos e emoções são próprios de cada pessoa, e correspondem ao grau de desenvolvimento individual e ao meio em que cada um foi criado e ao ambiente em que vive. Parte do trabalho para a consecução de relações afetivas em sala de aula consiste em aceitar essa realidade sem juízos limitantes, frustrações, irritação, medos, ressentimentos, culpa, etc. A relação professor-aluno, deve e pode ser uma relação de colaboração e apoio mútuo para o desenvolvimento de cada um. Precisa basear-se no respeito, dignidade, integridade, capacidade, amor e compaixão.
O voleibol nas aulas de Educação Física requer um olhar mais abrangente que envolva
novas formas e maneiras de ensinar caracterizada pela diversidade, interação e inclusão. Sabe-
se que são muitas a técnicas, metodologias e recursos as disposições de professores e alunos no
ato de educar e aprender, e inúmeras são as possibilidades de inovar e provocar mudanças no
processo educacional. Os alunos precisam e necessitam urgentemente de atividades que
favoreçam o diálogo, a motivação e desenvolvam o favorecimento da afetividade e
concomitante o respeito, ética e valores em detrimento da afetividade (Santos Pedroso 2012).
3. METODOLOGIA
3.1 TIPO DE ESTUDO
O estudo caracteriza-se como quantitativo de caráter descritivo. Conforme Serapioni
(2000) a abordagem quantitativa, atua em níveis de realidade e tem como objetivo trazer a luz
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dados, indicadores e tendências observáveis. Segundo Gil (2002) a pesquisa descritiva tem
como objetivo descrever as características de determinada população ou fenômeno ou o
estabelecimento de relações entre variáveis.
3.2 DESCRIÇÃO DO LOCAL DA PESQUISA
A coleta de dados foi realizada com professores de educação física nas escolas das redes
públicas e privadas da educação básica na cidade de Barreiras, situada no oeste do estado da
Bahia.
3.3 POPULAÇÃO
A população deste estudo correspondeu a 20 professores, de ambos os sexos, que
compõem o quadro da rede escolar, com idade variando entre 25 a 50 anos das escolas públicas
e privadas.
3.4 AMOSTRA
O grupo de estudo foi composto por 06 professores de ambos os sexos, com graduação
em educação física.
3.5 INSTRUMENTO DE COLETA DE DADOS
Para a coleta de dados foi utilizado, um questionário fechado, adaptado pela autora da
pesquisa baseado no questionário de FERREIRA, (2007) fundamentado a partir do Programa
Segundo Tempo, para esclarecimento que os professores têm sobre seus alunos (ANEXO 1).
3.6 DESCRIÇÃO DA COLETA DE DADOS
Na data determinada foram esclarecidos os objetivos da pesquisa e aqueles que
aceitaram participar voluntariamente da pesquisa assinaram o termo de Consentimento
(ANEXO 3). A coleta de dados foi realizada em uma sala especifica na referida escola onde
17
tais professores lecionam. A mesma foi realizada individualmente para cada sujeito e com a
presença apenas da pesquisadora responsável pelo projeto. O tempo aproximado para a
realização da pesquisa consistiu em 30 minutos para cada professor. Foram resguardados aos
participantes o caráter confidencial e a privacidade, respeitando o anonimato das mesmas e o
sigilo das informações coletadas. Para determinada pesquisa foi apresentada a carta de aceite
institucional (ANEXO 2).
3.7 DESCRIÇÃO PARA ANÁLISE DE DADOS
Após a coleta de dados, foi possível obter a classificação geral do questionário que
estabeleceu o perfil do desenvolvimento pedagógico de acordo com os professores.
3.8 CRÍTÉRIOS PARA INCLUSÃO E EXCLUSÃO DOS SUJEITOS
Foram incluídos no presente estudo:
- Serem graduados em Educação Física (Licenciatura e/ou bacharelado);
- Estarem regularmente contratados pela instituição de ensino;
- Os voluntários terão que se prontificar a participar do estudo;
- Possuir idade entre 25 a 55 anos;
- Assinarem o Termo de Consentimento;
- Terem no mínimo 05 anos de atuação na área como graduados;
Foram excluídos 5 professores que não assinaram o termo de consentimento de
licenciatura e esclarecido ou aqueles que optaram a qualquer momento em desistir da pesquisa.
4. RESULTADOS E DISCUSSÃO
Para este estudo foram entrevistados 6 professores de educação física da educação
básica com idades entre 25 a 55 anos de idade, sendo 2 do sexo feminino e 4 dos sexo masculino.
Visando analisar, a partir do ponto de vista dos professores de educação física da
educação básica, a influência do voleibol como ferramenta pedagógica na formação integral
dos alunos, auxiliando no desenvolvimento de questões físicas, psicossociais e afetivas, foi
18
aplicado um questionário fechado, adaptado pela autora da pesquisa baseado no Programa
Segundo Tempo.
Quando questionados se utilizavam o voleibol como fator de inclusão social, tendo
como opções de respostas sim ou não, 5 professores afirmaram que sim e apenas 1 professor
afirmou que não.
O Gráfico 1 apresenta as respostas dadas pelos professores quando questionados se
utilizavam o voleibol como fator de inclusão social.
Gráfico 1. Respostas dadas pelos professores quando questionados se utilizavam o voleibol como fator de inclusão social.
Segundo Bojikan (2005, p.78), “o voleibol é um instrumento usual da Educação Física,
tendo nas áreas da saúde, da educação e da competição, seus principais campos de atuação”.
De acordo com Silva (2014, pg 8), o voleibol deve ser concebida em seu real e
verdadeiro significado e sentido, permitindo que todas as pessoas compreendam que seus
valores estão diretamente relacionados ao bem social, uma vez que, contribuem acentualmente
para o compromisso com a solidariedade e a compreensão de que o voleibol se joga em equipe
e não sozinho.
Considerando o que diz Nascimento (2007, pg 22) O voleibol pode desempenhar um
papel importante na inclusão social porque pode promover intervenções quanto à cooperação,
convivência, participação, inclusão, entre outros. Frente a isso, entende-se a adesão desta
modalidade por parte dos profissionais responsáveis como ferramenta de inclusão social.
5
1
Respostas dadas pelos professores quando questionados seutilizavam o voleibol como fator de inclusão social.
Sim - 5
Não - 1
19
Em relação à segunda questão, sobre as condições oferecidas pela escola para a prática
do voleibol, sendo as opções de respostas ruim, regular, boa e ótima, 5 professores responderam
ter boas condições e 1 afirmou ter condições regulares.
O Gráfico 2 apresenta as respostas dadas pelos professores quando questionados sobre
as condições oferecidas pela escola para a prática do voleibol.
Gráfico 2. Respostas dadas pelos professores quando questionados sobre as condições oferecidas pela escola para a prática do voleibol.
Segundo Pedroso (2014, pg 18), o voleibol nas aulas de Educação Física requer um
olhar mais abrangente que envolva novas formas e maneiras de ensinar caracterizada pela
diversidade, interação e inclusão. Sabe-se que são muitas a técnicas, metodologias e recursos
as disposições de professores e alunos no ato de educar e aprender, e inúmeras são as
possibilidades de inovar e provocar mudanças no processo educacional. Os alunos precisam e
necessitam urgentemente de atividades que favoreçam o diálogo, a motivação e desenvolvam
o favorecimento da afetividade e concomitante o respeito, ética e valores em detrimento da
afetividade.
No entanto, sabe-se que, diferente do setor privado, pode existir uma defasagem de
recursos para o ensino no setor público de educação básica, e isso pode refletir diretamente nas
condições oferecidas pela escola para a prática do voleibol para os profissionais deste setor.
Referente à questão 3, visando compreender a avaliação dos professores a respeito da
efetividade das aulas de voleibol, enquanto ferramenta de inclusão social. Sendo as opções de
1
5
Respostas dadas pelos professores quando questionados sobre ascondições oferecidas pela escola para a prática do voleibol.
Ruim - 0
Regular - 1
Boa - 5
Ótima - 0
20
resposta ruim, regular, boa e ótimo. 4 professores afirmaram ser boa e 2 profissionais afirmaram
que são regulares.
O Gráfico 3 apresenta as respostas dadas pelos professores quando questionados sobre
a avaliação da efetividade das aulas de voleibol enquanto ferramenta de inclusão social.
Gráfico 3. Respostas dadas pelos professores quando questionados sobre a avaliação da efetividade das aulas de voleibol enquanto ferramenta de inclusão social.
Galatti e Paes (2006) corroboram com estes resultados ao afirmar que a educação física
e de suma importância é fundamental para o desenvolvimento integral da criança e que se deve
levar em consideração a pratica esportiva como um meio de socialização.
Na questão 4, onde os professores são questionados se durante sua experiência como
profissional de educação física, presenciou alguma mudança no ambiente social ao qual os seus
alunos são/foram inseridos que justifique a eficácia das aulas de voleibol como um agente de
inclusão social, nas quais as opções de resposta são, nunca, poucas vezes, quase sempre e
sempre. 5 professores afirmaram quase sempre e apenas 1 respondeu que poucas vezes.
O Gráfico 4 apresenta as respostas dadas pelos professores quando questionados se
durante sua experiência como profissional de educação física, presenciou alguma mudança no
ambiente social ao qual os seus alunos são/foram inseridos que justifique a eficácia das aulas
de voleibol como um agente de inclusão social.
Gráfico 4. Respostas dadas pelos professores quando questionados se durante sua experiência como profissional de educação física, presenciou alguma mudança no ambiente social ao qual os seus alunos são/foram inseridos que justifique a eficácia das aulas de voleibol como um agente de inclusão social.
2
4
Respostas dadas pelos professores quando questionados sobre a avaliaçãoda efetividade das aulas de voleibol enquanto ferramenta de inclusãosocial.
Ruim - 0
Regular - 2
Boa - 4
Ótima - 0
21
Com relação à questão 5, que visa compreender a análise do professor quanto a
participação dos alunos nas aulas de voleibol, tendo como opções de respostas ruim, regular,
boa ou ótima, 3 responderam boa, 2 responderam ótima e 1 respondeu regular.
O Gráfico 5 apresenta as respostas dadas pelos professores quando questionados sobre
análise do professor quanto a participação dos alunos nas aulas de voleibol.
Gráfico 5. Respostas dadas pelos professores quando questionados sobre análise do professor quanto à participação dos alunos nas aulas de voleibol.
1
5
Respostas dadas pelos professores quando questionados se durante suaexperiência como profissional de educação física, presenciou algumamudança no ambiente social ao qual os seus alunos são/foram inseridosque justifique a eficácia das aulas de voleibol
Nunca - 0
Poucas vezes - 1
Quase sempre - 5
Sempre - 0
22
Várias são as teorias que com compõem os fatores motivacionais. Segundo Samulski
(2002), entre eles, o fator intrínseco onde o aluno tem uma motivação interna, vontade própria
e satisfação em realizar as atividades, e o fator extrínseco que dependem da motivação externa,
que tenha alguma vantagem ou recompensa. Esses fatores também poderão sofrer influencias
das atividades diárias das pessoas, sofrendo oscilações e causar variações nos níveis de
motivação. Machado (1997), descreve que a motivação é influenciada pelo ambiente que
convivemos, ou através da formação de conceitos, regras que são adquiridos a partir da
integração com o meio. A importância da motivação tanto para o professor de Educação Física
quanto para seus alunos é fazer despertar o interesse a uma prática que dê prazer em realizar e
também estímulos ao professor para propor atividades diversificadas. Diante disso, entende-se
que a abordagem e os conteúdos propostos pelos educadores entrevistados justificam os
resultados obtidos, uma vez que a prática esportiva desperta grande interesse a maioria dos
alunos.
Na questão 6, buscando entender qual o método de planejamento das atividades
realizadas durantes as aula era adotados pelo professor, onde as opções de respostas eram um
planejamento centrado nas decisões do professor, centrado nas decisões dos alunos ou em
processo de co-decisão professor e aluno, 5 entrevistados responderam que o planejamento é
centrado nas decisões do professor e afirmou que o planejamento é feito em processo de co-
decisão de professor e aluno.
O Gráfico 6 apresenta as respostas dadas pelos professores quando questionados sobre
qual método de planejamento das atividades realizadas durantes as aula era adotados pelo
professor.
1
3
2
Respostas dadas pelos professores quando questionados sobre análise doprofessor quanto à participação dos alunos nas aulas de voleibol.
Ruim - 0
Regular - 1
Boa - 3
Ótima - 2
23
Gráfico 6. Respostas dadas pelos professores quando questionados sobre qual método de planejamento das atividades realizadas durante as aula era adotados pelo professor.
Santos (2014 pg 8 e 9) afirma que o planejamento de ensino, ou planejamento
pedagógico - o que está mais próximo da prática pedagógica e para ela desenvolvido - tem na
figura do professor um agente privilegiado de transformação da realidade, relacionada ao
interesse e a complexidade da ação a ser desenvolvida. É possivelmente uma das tarefas pelas
quais os professores de educação física divergem da cultura das escolas. O planejamento de
ensino dos professores de educação física considera um objeto de estudo baseado na cultura
corporal, não raras vezes limitado às aulas práticas. É neste ponto que este coletivo se difere
dos demais da escola na questão do planejamento de ensino, há uma "liberdade", flexibilidade
maior para programar e organizar sua prática pedagógica, baseando-me principalmente no
plano de aula (produto), em que o professor pode estabelecer o que vai realizar naquela aula.
Deste modo o papel das aulas de voleibol enquanto ferramenta de inclusão social e sua
efetividade estão diretamente relacionados com o método de planejamento adotado pelo
professor.
Com relação à questão 7, que visa analisar as características da organização das aulas,
onde as opções de respostas foram as características dos modelos tradicionais de estruturação
em partes, a busca da consecução de objetivos considerados imediatos ou se apresenta uma
dinâmica participativa desvinculada de preocupações técnico-burocráticas, 3 educadores
afirmaram que a organização das aulas é feita através dos modelos tradicionais de estruturação
e outros 3 afirmaram que apresenta uma dinâmica participativa e desvinculada de preocupações
técnico-burocráticas.
5
1
Respostas dadas pelos professores quando questionados sobre qualmétodo de planejamento das atividades realizadas durantes as aula eraadotados pelo professor.
Centrado nas decisões doprofessor - 5
Centrado nas decisões doaluno - 0
Em processo de co-decisãoprofessor e aluno - 1
24
O Gráfico 7 apresenta as respostas dadas pelos professores quando questionados sobre
analisar as características da organização das aulas.
Gráfico 7. Respostas dadas pelos professores quando questionados sobre analisar as características da organização das aulas.
Segundo Menezes (2015 pg 3), No Brasil a esportivização ocorre com maior ênfase na
década de 1970 durante o regime autoritário (ditadura militar - 1964 a 1985) que utilizava o
esporte como propaganda. Essa concepção de esportivização entra em ambiente escolar e o
esporte passa a ser incorporado como esporte na escola que não adquire caráter pedagógico e é
posto fora processo de ensino-aprendizagem. Tem-se o intuito de formar jovens sadios e fortes
para seleção dos mais habilidosos. Diante disso, a perspectiva tradicional na Educação Física
abrange o higienismo, o militarismo, a esportivização, embora sejam correntes um tanto
diferenciadas tem em sua essência o tradicionalismo em atuar no ambiente escolar, com isto,
adequando-se ao contexto histórico-social da época que pedia tais correntes ideológicas na
educação formal, ocorrendo, obviamente, em um cenário diferente do atual. No entanto as
características construtivistas intrínsecas ao ambiente esportivo enfatizadas nesse método
permeiam diversos modelos de ensinos desde o modelo tradicional, aos modelos mais
dinâmicos participativos desvinculados de preocupações técnico-burocráticas.
Esses modelos de estruturação possuem características que enfatizam fatores como
coletividade, cooperação, respeito, fraternidade, dentre outros. Estes fatores por sua vez são
pilares cruciais para o processo de inclusão social, sendo assim, os resultados obtidos
demonstram uma relação direta entre a aproximação das características de um determinado
33
Respostas dadas pelos professores quando questionados sobre analisaras características da organização das aulas.
Caracteristica dos modelos tradicionais deestruturação em partes - 3
Busca a concecução de objetivosconsiderados imediatos - 0
Apresenta uma dinâmica participativadesvinculada de preocupações técnico-burocráticas - 3
25
modelo de ensino e a efetividade da modalidade trabalhada como processo de inclusão social
inerente as aulas de educação física.
Com relação na questão 8, no intuito de identificar quais os procedimentos do método
de ensino dos professores, onde as opções de respostas eram determinados pelo professor,
aberto às experiências de ação-reflexão dos alunos e baseados na busca do talento apenas, 3
professores responderam que os procedimentos são determinados pelo professor, 2 afirmaram
que são abertos as experiências de ação-reflexão dos alunos e apenas 1 respondeu que são
baseados na busca do talento apenas.
O Gráfico 8 apresenta as respostas dadas pelos professores quando questionados sobre
quais os procedimentos do método de ensino dos professores.
Gráfico 8. Respostas dadas pelos professores quando questionados sobre quais os procedimentos do método de ensino dos professores.
Com relação à questão 9, onde visa qual a avaliação da aprendizagem do método
pedagógico, tendo as opções de respostas de que não ocorre por se tratar de um projeto social,
é feita exclusivamente pelo professor ou se tem caráter participativo, 3 profissionais afirmara
que é feita exclusivamente pelo professor e 3 afirmaram que tem caráter participativo.
O Gráfico 9 apresenta as respostas dadas pelos professores quando questionados sobre
qual a avaliação da aprendizagem do método pedagógico.
Gráfico 9. Respostas dadas pelos professores quando questionados sobre qual a avaliação da aprendizagem do método pedagógico.
3
2
1
Respostas dadas pelos professores quando questionados sobre quais osprocedimentos do método de ensino dos professores.
Determinados pelo professor - 3
Aberto às experiências de ação-reflexão dos alunos - 2
Baseados na busca do talentoapenas - 1
26
Na questão 10, onde tendo em vista qual a avaliação é essencial ao processo ensino-
aprendizagem ela é utilizada, apresentando as opções de respostas com caráter formativo e
somativo, para privilegiar ações dos alunos mais habilidosos ou para fornecer informações
sobre o grau de assimilação de aprendizagem dos alunos, 4 educadores afirmara que é feita com
caráter formativo e somativo e 2 afirmaram que são para fornecer informações sobre o grau de
assimilação de aprendizagem dos alunos.
O Gráfico 10 apresenta as respostas dadas pelos professores quando questionados sobre
qual a avaliação é essencial ao processo ensino-aprendizagem ela é utilizada.
Gráfico 10. Respostas dadas pelos professores quando questionados sobre qual a avaliação é essencial ao processo ensino-aprendizagem ela é utilizada.
33
Respostas dadas pelos professores quando questionados sobre qual aavaliação da aprendizagem do método pedagógico.
Não ocorre por se tratar deum projeto social - 0
É feita exclusivamente peloprofessor - 3
Tem caráter participativo - 3
27
De acordo com Kenski (2010, pgs 291 e 292), Avaliar o processo ensino-aprendizagem
é, basicamente, verificar o que os alunos conseguiram aprender e o que o professor conseguiu
ensina. Dessa forma, a avaliação formativa pode contribuir para o aperfeiçoamento da ação
docente, fornecendo ao professor dados para adequar seus procedimentos de ensino às
necessidades da classe. A avaliação formativa pode também ajudar a ação discente, porque
oferece ao aluno informações sobre seu progresso na aprendizagem, fazendo-o conhecer seus
avanços, bem como suas dificuldades, para poder superá-las. É através da modalidade formativa
que a avaliação assume sua dimensão orientadora, fornecendo dados para o replanejamento da
prática docente e orientando o estudo contínuo e sistemático do aluno, para que sua
aprendizagem possa avançar em direção aos objetivos estabelecidos.
Com relação à questão 11, em que os educadores visam sobre a relevância das aulas de
voleibol, não apenas como uma modalidade esportiva, mas principalmente como um agente de
transformação social, qual o nível de importância você, enquanto professor, atribui a esse
desporto, em que as opções de resposta são nenhuma importância, pouca importância,
importância regular e muito importante. 5 educadores afirmaram muito importante e 1 afirmou
importância regular.
O Gráfico 11 apresenta as respostas dadas pelos professores quando questionados sobre
a relevância das aulas de voleibol, como um agente de transformação social no ambiente
escolar.
Gráfico 11. Respostas dadas pelos professores quando questionados sobre a relevância das aulas de voleibol como um agente de transformação social no ambiente escolar.
4
2
Respostas dadas pelos professores quando questionados sobre qual aavaliação é essencial ao processo ensino-aprendizagem ela é utilizada.
Com caráter formativo e somativo - 4
Para privilegiar ações dos alunosmais habilidosos - 0
Para fornecer informações sobre ograu de assimilação de aprendizagemdos alunos - 2
28
Souza et al (2010) reforçam estes resultados ao afirmar que a prática de uma modalidade
esportiva pode fortalecer a autoestima, criar o habito do trabalho em equipe, estimular a
disciplina e a organização, fatores que contribuem para a formação da cidadania.
Em acordo com Pereira (2004), que diz que o esporte escolar contribui com vários
aspectos do desenvolvimento, inclusive com a questão do trabalho em grupo, quando não há
exclusão, podendo trabalhar a cooperação e o companheirismo.
Estes resultados se assemelham aos encontrados pelo o estudo realizado por Pedroso
(2012, pgs 29, 38 e 39), sendo que ao aplicar um questionário de fonte própria, a 03 (três)
professores de educação física da Escola Estadual Reisalina Ferreira Tomaz, na cidade de
Tartarugalzinho, no estado de Amapá. No intuito de avaliar qual a contribuição do voleibol para
o desenvolvimento da afetividade, concluiu-se que fica evidente que apesar dos desafios
enfrentados pela profissão, os professores buscam o sucesso do trabalho conjunto na medida
em que não valorizam pura e simplesmente a competição, mas a cooperação e a socialização.
No voleibol, as estratégias devem sempre levar em consideração o objetivo que temos
em alcançar. Sabe-se que se o docente fizer tudo de qualquer jeito, sem um plano definido,
provavelmente vai deixar apenas para o “acaso” e os alunos ficarão a mercê da falta de
compromisso profissional. Assim é possível aliar o voleibol ao desenvolvimento das relações
afetivas, mas é imprescindível que todos estejam comprometidos com o processo pedagógico e
que transcorra de maneira natural e harmônica, onde todos os envolvidos sejam beneficiados.
A importância do trabalho em grupo está em valorizar a interação aluno-aluno e
professor-aluno como fonte de desenvolvimento social, pessoal e intelectual. Situações de
grupo exigem dos alunos a consideração das diferenças individuais, respeito a si mesmo e aos
1
5
Respostas dadas pelos professores quando questionados sobre a relevânciadas aulas de voleibol como um agente de transformação social no ambienteescolar.
Nenhuma importancia - 0
Pouca importancia - 0
Importancia regular - 1
Muita importancia - 5
29
outros. Trazendo contribuições para o cumprimento das regras e tarefas que são atitudes que
propiciam a realização de tarefas conjuntas.
CONCLUSÃO
Diante dos dados obtidos, entende-se que o voleibol, enquanto ferramenta pedagógica
proporciona um ambiente favorável para o desenvolvimento e aprimoramento de habilidades
sociais, emotivas e cognitivas. Sendo estas condições fundamentais para a formação de alunos
30
capazes de compreender, executar e difundir questões de convívio social. Permitindo ao
professor abordar temas fomentadores para uma transformação social positiva.
Evidencia-se também que tanto o método de ensino-aprendizagem e o processo de
avaliação nele inserido, exerce papel fundamental na efetividade das aulas em atingir seus
objetivos específicos e subjetivos, sejam estes em eixos atitudinais, procedimentais ou
conceituais, de modo que os resultados obtidos demonstram a relação direta entre a aplicação
direcionada desses fatores a melhor intervenção no quesito de transformação social durante as
aulas de voleibol.
REFERÊNCIAS
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31
BARROSO, A. R. L. Voleibol escolar: uma proposta de ensino nas dimensões conceitual, procedimental e atitudinal do conteúdo. Disponível on-line <http://www.scielo.br/pdf/rbefe/v24n2/v24n2a03.pdf > Acesso em 31 de março de 2017 às 12:41. BOJIKIAN, J. C. M.. Ensinando Voleibol. 3ª edição. São Paulo: Phorte, 2005. BRITO, C. Vôlei no Mundo. Disponível on-line <http://www.obompastor.com.br/cbp/wp-content/uploads/2009/10/A_HISTORIA_DO_VOLEIBOL_6-ANO.pdf >. Acesso em 25 de março de 2017 às 13:27h. CLAZER, P. C. S. O voleibol nas aulas de educação física: um estudo para o Programa de desenvolvimento educacional – PDE. Paraná, 2012. COSTA, P. S. Análise pedagógica do ensino do voleibol formal e não-formal. 9f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação) - Universidade Estadual de Campinas Faculdade de Educação Física, Campinas, 2007. DARIDO, S.C.; RANGEL, I.C.A. (Coords.). Educação física na escola. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. FERREIRA, J. B. B. O processo de ensino-aprendizagem do voleibol no contexto do programa segundo tempo nas escolas da rede municipal de ensino de Maceió. Disponível on-line <http://www.ufrgs.br/ceme/uploads/1393588077-Monografia_joao_Batista_braga_Ferreira.pdf> Acesso em 23 de abril de 2017 às 01:17. FILHO, R. J. P. S. A motivação dos alunos do ensino médio para a prática do voleibol na escola. 10f. Trabalho de Conclusão de Curso - Universidade Federal de Rondônia – UNIR, Porto Velho, 2015. GALATTI,L. R.; PAES, R.R. Pedagogia do Esporte: Considerações pedagógicas e metodológicas no processo de ensino aprendizagem no basquetebol. 2006 KENSKI, V. M. "Avaliação da aprendizagem". Em: Ilma Passos Alencastro Veiga, Repensando a Didática, pgs. l3l-43. MENEZES, C. V. de; Metodologias nas aulas de Educação Física. Entre teorias tradicionais e criticas. EFDesporte.com, Revista Digital. Buenos Aires - Ano 20 - Nº 204 - Maio de 2015. Acesso em 15 de junho de 2018. Disponível em < http://www.efdeportes.com/efd204/metodologias-nas-aulas-de-educacao-fisica.htm> MOSCARDE, E. R.; ALVES, E.; GREGOL, D. C. Os benefícios do voleibol no âmbito escolar. Disponível on-line <http://www.efdeportes.com/efd181/os-beneficios-do-voleibol-no-ambito-escolar.htm>. Acesso em 25 de março de 2017 às 14:52h. NASCIMENTO, A. N. do. A prática esportiva do voleibol e suas possíveis mudanças de comportamento em alunos da escola pública no projeto 2º tempo, Maceió – Alagoas – 2007.
32
Os benefícios do voleibol no âmbito escolar. Disponível on-line <http://blog.educacaoadventista.org.br/shimeni/arquivos/os-beneficios-do-voleibol-no-ambito-escolar.pdf > Acesso em 25 de março de 2017 às 14:56h. PEDROSO, E. P. S. A prática pedagógica do voleibol nas aulas de educação física – estudo de caso da escola estadual Reisalina Ferreira Tomaz. Disponível on-line <http://bdm.unb.br/bitstream/10483/6421/1/2012_EnePauloDosSantosPedroso.pdf> Acesso em 02 de junho de 2017 às 00:22. PEDROSO, E. P. dos S., A prática pedagógica do voleibol nas aulas de educação física – estudo de caso da escola estadual Reisalina Ferreira Tomaz. Macapá-AP, 2012. PEREIRA, J.M. A formação do bacharel em educação física e esporte: em contexto as disciplina de voleibol. Rio Claro: universidade estadual paulista, p.24, 2004. SA TELES, F. V. B. Q. A importância do voleibol enquanto conteúdo das aulas de Educação Física do 6º ao 9º ano. Disponível on-line http://www.efdeportes.com/efd194/a-importancia-do-voleibol-enquanto-conteudo.htm>. Acesso em 25 de março de 2017 às 14:47h. SANTOS, K. S. dos. A prática das aulas de Educação Física no Desenvolvimento Escolar, Brasília, Julho de 2014. SOUZA, C. A. F. REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DO VOLEIBOL NO CENÁRIO ESCOLAR – O Voleibol “da” Escola. Disponível on-line <http://www.ufrgs.br/ceme/uploads/1383157608-Monografia_Cesar_Augusto_Fernandes_de_Souza.pdf> Acesso em 25 de março de 2017 às 14:54h. SOUZA, T.M.F.; ASSUMPÇÃO, C.O.; ZABAGLIA, R.; GARCIA, M. A importância do voleibol enquanto lúdico e modalidade desportiva dentro da educação física escolar. Vol.4, nº 7, 2010.
33
ANEXOS
ANEXOS 01 – ELABORADO PELA PESQUISADORA
IDADE:________
GRAU ACAD.:___________
1) VOCÊ UTILIZA O VOLEIBOL, COMO FATOR DE INCLUSÃO SOCIAL?
34
( ) SIM ( ) NÃO
2) QUAIS AS CONDIÇÕES OFERECIDAS PELA ESCOLA PARA A PRÁTICA DO
VOLEIBOL?
( ) BOA ( ) RUIM ( ) OTIMA ( ) REGULAR
3) QUAL A AVALIAÇÃO DOS PROFESSORES A RESPEITO DA EFETIVIDADE DAS
AULAS DE VOLEIBOL, ENQUANTO FERRAMENTA DE INCLUSÃO SOCIAL?
( ) BOA ( ) RUIM ( ) OTIMA ( ) REGULAR
4) DURANTE SUA EXPERIÊNCIA COMO PROFISSIONAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA,
PRESENCIOU ALGUMA MUDANÇA NO AMBIENTE SOCIAL AO QUAL OS SEUS
ALUNOS SÃO/FORAM INSERIDOS QUE JUSTIFIQUE A EFICÁCIA DAS AULAS DE
VOLEIBOL COMO UM AGENTE DE INCLUSÃO SOCIAL?
( ) NUNCA ( ) POUCA VEZES ( ) QUASE SEMPRE ( ) SEMPRE
5) QUAL A SUA AVALIAÇÃO DAS AULAS DE VOLEIBOL, QUANTO A
PARTICIPAÇÃO DOS ALUNOS?
( ) BOA ( ) RUIM ( ) OTIMA ( ) REGULAR
6) QUAL O MÉTODO DE PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES REALIZADAS
DURANTES AS AULA É ADOTADOS PELO PROFESSOR:
( ) CENTRADO NAS DECISÕES DO PROFESSOR;
( ) CENTRADO NAS DECISÕES DOS ALUNOS;
( ) EM PROCESSO DE CO-DECISÃO PROFESSOR E ALUNO.
7) QUAIS CARACTERISTICAS VISA ANALISAR A ORGANIZAÇÃO DAS AULAS
QUE OS PROFESSORES APRESENTA:
35
( ) CARACTERÍSTICAS DOS MODELOS TRADICIONAIS DE ESTRUTURAÇÃO EM
PARTES;
( ) BUSCA A CONSECUÇÃO DE OBJETIVOS CONSIDERADOS IMEDIATOS;
( ) APRESENTA UMA DINÂMICA PARTICIPATIVA DESVINCULADA DE
PREOCUPAÇÕES TÉCNICO-BUROCRÁTICAS.
8) OS PROCEDIMENTOS DO MÉTODO DE ENSINO SÃO:
( ) DETERMINADOS PELO PROFESSOR;
( ) ABERTO ÀS EXPERIÊNCIAS DE AÇÃO-REFLEXÃO DOS ALUNOS;
( ) BASEADOS NA BUSCA DO TALENTO APENAS.
9) A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM DO MÉTODO PEDAGÓGICO:
( ) NÃO OCORRE POR SE TRATAR DE UM PROJETO SOCIAL;
( ) É FEITA EXCLUSIVAMENTE PELO PROFESSOR;
( ) TEM CARÁTER PARTICIPATIVO.
10) A AVALIAÇÃO É ESSENCIAL AO PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM. ELA É
UTILIZADA:
( ) COM CARÁTER FORMATIVO E SOMATIVO;
( ) PARA PRIVILIGIAR AÇÕES DOS ALUNOS MAIS HABILIDOSOS;
( ) PARA FORNECER INFORMAÇÕES SOBRE O GRAU DE ASSIMILAÇÃO DE
APRENDIZAGEM DOS ALUNOS.
11) SOBRE A RELEVÂNCIA DAS AULAS DE VOLEIBOL, NÃO APENAS COMO UMA
MODALIDADE ESPORTIVA, MAS PRINCIPALMENTE COMO UM AGENTE DE
TRANSFORMAÇÃO SOCIAL, QUAL O NIVEL DE IMPORTÂNCIA VOCÊ,
ENQUANTO PROFESSOR, ATRIBUI A ESSE DESPORTO?
36
( ) NENHUMA IMPORTÂNCIA ( ) POUCA IMPORTÂNCIA
( ) IMPORTÂNCIA REGULAR ( ) MUITO IMPORTANTE
ANEXO 02: CARTA DE ACEITE INSTITUCIONAL
Barreiras-BA, ______de__________________ de ______.
Prezada Prof.ª Emília Karla de Araújo Pignata.
37
Coordenadora do Comitê de Ética em Pesquisa da FASB
O/A________________ do/a, ___________________________________________,
___________________________________________vem por meio desta, informar que está
ciente e de acordo com a realização nesta instituição da pesquisa intitulada VOLEIBOL NA
EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR COMO FERRAMENTA PEDAGÓGICA, sob a
responsabilidade do pesquisador responsável Rogerio Ferreira Porto, a ser realizada no período
de: ____ de __________ de ____ á ____ de ___________ á ____.
Esta instituição está ciente da liberação/entrada dos pesquisadores para a coleta dos
dados referentes à pesquisa, somente mediante a apresentação do PARECER de APROVADO
pelo CEP. Esta instituição é consciente de sua corresponsabilidade do presente projeto de
pesquisa e de seu compromisso no resguardo da segurança e bem-estar dos sujeitos de pesquisa
nela recrutados, dispondo de infraestrutura necessária para a garantia de tal segurança e bem-
estar.
O pesquisador responsável declara estar ciente das normas que envolvem as pesquisas
com seres humanos, em especial a Resolução CNS no466/12 e no que diz respeito à coleta de
dados que apenas será iniciada após a APROVAÇÃO DO PROJETO por parte do Comitê de
Ética em Pesquisa –CEP/FASB e pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP), se
também houver necessidade.
__________________________________________________________________
Nome e carimbo com o cargo do representante da instituição onde será realizado o
projeto.
ANEXO 03: TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO
“VOLEIBOL NA EDUCAÇÃO FÍSICA ESCOLAR COMO FERRAMENTA
PEDAGÓGICA”
Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade São Francisco de
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Professor(a) orientador(a)/Pesquisador responsável: Rogerio Ferreira Porto
Projeto aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Faculdade São Francisco de
Barreiras/FASB, com o CAAE _________ em ___/___/___, telefone 3613-8854, e-mail
• Este documento que você está lendo contém explicações sobre o estudo que você está sendo
convidado a participar.
• Antes de decidir se deseja participar (de livre e espontânea vontade) você deverá ler todo o
conteúdo. Ao final, caso decida participar, você será solicitado a assiná-lo e receberá uma
cópia do mesmo.
• Em caso de dúvidas, a aluna deste estudo responderá às suas perguntas a qualquer momento
(antes, durante e após o estudo).
• Este estudo se justifica por: pela necessidade de analisar se o método de ensino que o mesmo
aplica a seus alunos é viável que analisadas cujo os objetivos específicos são: Verificar os
métodos pedagógicos no ensino da modalidade, analisar o rendimento escolar referente a
atividade física, examinar as condições de trabalho dos professores sobre está modalidade.
• Sua participação é voluntária, não remunerada e não haverá nenhuma outra forma de
comprometimento neste estudo, para tanto, necessitamos que responda o questionário
(entrevista) em anexo.
• O local da coleta de dados será na escola ____________________________, entre os dias
de 08 de agosto de 2017 a 08 de abril de 2018. Será disponibilizado aproximadamente 30
min, por professor para realização da proposta.
• A coleta dos dados se dará por meio de um questionário adaptado.
• Este estudo possui riscos como, psicológicos (constrangimento) devidamente especificados
no item 3.9 ANÁLISE DE RISCOS E BENEFICIOS AOS SUJEITOS DA PESQUISA
(AMOSTRA), que são inerentes do procedimento de assim como os meios de se evitá-los,
porém medidas preventivas/protetivas durante toda a pesquisa serão tomadas para
minimizar qualquer risco ou incômodo. Os benefícios que a pesquisa poderá proporcionar
ao participante são: aos professores um diagnóstico sobre as principais dificuldades
enfrentadas pelo professor de educação física no processo ensino- aprendizagem do voleibol
nas escolas.
• Caso este procedimento gere algum tipo de constrangimento, você não precisa realizá-lo.
• Caso queira se retirar em qualquer etapa da pesquisa não haverá nenhum dano ou prejuízo,
e para isso basta entrar em contato com um dos pesquisadores responsáveis.
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• Conforme previsto pelas normas brasileiras de pesquisa (Resolução 466/12), você não
receberá nenhum tipo de compensação financeira pela sua participação neste estudo.
• Os seus dados serão manuseados somente pela pesquisadora. O material com suas
informações (Resultados do questionário), ficará guardado sob a responsabilidade do
pesquisador Prof. Especialista Rogerio Ferreira Porto com a garantia de manutenção do
sigilo e confidencialidade em arquivo, físico ou digital, sob sua responsabilidade, por um
período de 5 anos após o término da pesquisa.
• O/ (a) Sr. (a) tem acesso a qualquer etapa do estudo, bem como a profissional responsável
pela pesquisa para esclarecimento de eventuais dúvidas. O principal investigador desta
pesquisa é o (a) O principal investigador desta pesquisa é a Prof. Especialista Rogerio
Ferreira Porto, que pode ser encontrado no endereço FASB - Rua: Br 135, Km 01, nº 2.341,
Bairro Boa Sorte, Cep: 47805-270, Barreiras –BA e o telefone (77) 36138800.
• Se o Sr (a) tiver alguma consideração ou dúvida sobre a Ética da Pesquisa, entre em contato
com o Comitê de Ética em Pesquisa (CEP), localizado na Rua: Br 135, Km 01, nº 2.341,
Bairro Boa Sorte, Cep: 47805-270, Barreiras – BA, Prédio II, 1º andar.
• Os resultados deste trabalho poderão ser apresentados em encontros ou revistas científicas,
entretanto, ele mostrará apenas os resultados obtidos como um todo, sem revelar seu nome,
instituição a qual pertence ou qualquer informação que esteja relacionada com sua
privacidade.
Eu,____________________________________________________________, RG
________________, após receber uma explicação completa dos objetivos do estudo e dos
procedimentos envolvidos, concordo voluntariamente em fazer parte deste estudo.
Barreiras, _____ de _____________________ de _______.
________________________________________________________
Participante da Pesquisa
_________________________________________________________
Assinatura da testemunha (por extenso)
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______________________________________________________________________
Pesquisador (a) responsável, Prof. Esp. Rogerio Ferreira Porto - Telefone (77) 9 9993-0936
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Pesquisador (a) auxiliar: Taynah da Cruz Vilas Boas - Telefone (77) 9 9806-3972
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