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0 SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLÉIA DE DEUS JORGE ALBERT DOS SANTOS CONCEIÇÃO WALDENICE CORREA DA ROCHA CONCEIÇÃO EVANGELISMO ATRAVÉS DO ENSINO RELIGIOSO EM UMA CRECHE E ESCOLA PÚBLICA DE ENSINO FUNDAMENTAL DO BAIRRO DO BENGUI BELÉM 2007

TCC de Evangelismo Jorge Albert

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Page 1: TCC de Evangelismo Jorge Albert

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SEMINÁRIO TEOLÓGICO DA ASSEMBLÉIA DE DEUS

JORGE ALBERT DOS SANTOS CONCEIÇÃO WALDENICE CORREA DA ROCHA CONCEIÇÃO

EVANGELISMO ATRAVÉS DO ENSINO RELIGIOSO EM

UMA CRECHE E ESCOLA PÚBLICA DE ENSINO FUNDAMENTAL

DO BAIRRO DO BENGUI

BELÉM 2007

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JORGE ALBERT DOS SANTOS CONCEIÇÃO WALDENICE CORREA DA ROCHA CONCEIÇÃO

EVANGELISMO ATRAVÉS DO ENSINO RELIGIOSO EM UMA CRECHE

E ESCOLA PÚBLICA DE ENSINO FUNDAMENTAL DO BAIRRO DO BENGUI

Trabalho de Conclusão de Curso Apresentado como pré-requisito para obtenção de título de Bacharel em Teologia do Seminário Teologico da Assembléia de Deus em Belém.

BELÉM

2007

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JORGE ALBERT DOS SANTOS CONCEIÇÃO WALDENICE CORREA DA ROCHA CONCEIÇÃO

EVANGELISMO ATRAVÉS DO ENSINO RELIGIOSO EM UMA CRECHE

E ESCOLA PÚBLICA DE ENSINO FUNDAMENTAL DO BAIRRO DO BENGUI

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado como exigência Parcial para obtenção do grau de Bacharel em Teologia à comissão julgadora do Seminário teológico da Assembléia de Deus em Belém – Pará.

Aprovado em ____/____/____

BANCA EXAMINADORA

____________________________________ Prof. _______________________

Orientador (a)

____________________________________ Prof. ______________________

Conselho Doutrinário

____________________________________ Prof. ______________________

Conselho Doutrinário

BELÉM

2007

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Ao nosso Deus, pai amado que nos amou antes de nascermos e, não nos abandonou, estávamos perdidos, e fomos encontrados por Ele, e ao nosso irmão amado Jesus Cristo, e por causa dele hoje temos a certeza da paz eterna.

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AGRADECIMENTOS

Aos nossos filhos, aos nossos professores, aos nossos pais, ao amigo e irmão

Hugo Farias e ao Pr. Domingos Sena, a direção desta instituição SETAD “casa de

profetas”. Não só ensinaram à teoria com também nós deram a pratica. Pois

acreditaram em nós, e nos ajudaram abrindo as portas e abençoando as nossas

vidas.

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“Provérbios de Salomão, filho de Davi, rei de Israel”; Para se conhecer a sabedoria e a instrução; para se entenderem, as palavras da prudência. Para se receber a instrução do entendimento, a justiça, o juízo, e a equidade; Para dar aos simples, prudência, e aos moços, conhecimentos e bom siso; O sábio ouvirá e crescerá em conhecimento, a o entendido adquirirá sábios conselhos; Para entender os provérbios e sua interpretação; as palavras dos sábios e as suas proposições. “O temor do senhor é o princípio do conhecimento; os loucos desprezam a sabedoria e a instrução”.

Bíblia Sagrada. Provérbios 1:1 - 7.

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Resumo

Este estudo tem como objetivo analisar os principais desafios e perspectivas para desenvolver o Evangelismo Infanto – juvenil nas Escolas Municipais Augusto Meira Filho e Creche Benguí I. Uma vez que, considera-se o ensino religioso uma estratégia para a realização da missão evangelizadora, sendo assim, primordial na proclamação do evangelho. Diante disso, o objetivo de pesquisa deste estudo é o exploratório, com uma abordagem qualitativa, haja vista ter o ambiente real como fonte direta de dado, bem como intenção, obter maior entendimento e compreensão sobre o problema deste estudo. O estudo bibliográfico também foi utilizado de modo a trazer um maior entendimento e análise sobre a realidade pesquisada. Foi utilizado também o questionário com questões abertas e fechadas para levantamento de dados para a pesquisa. Esta pesquisa revelou a verdadeira face da perda da identidade cristã e referência religiosa no meio pedagógico. Conclui-se que só podemos fazer parte da solução deste problema, através de um preparo teológico e pedagógico, a fim de influenciar alunos, professores, pais e o meio que vivem no bairro.

Palavra – Chave: Ensino, Ação, Evangelização.

Page 8: TCC de Evangelismo Jorge Albert

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO....................................................................................................... 08

2 BOAS NOVAS ATRAVÉS DOS TEMPOS PARA

REMISSÃODA HUMANIDADE................................................................................. 10

2.1 NA VISÃO DE JESUS CRISTO A EVANGELIZAÇÃO CONSTITUI-SE

EM FAZER VONTADE DE DEUS. ........................................................................... 14

2.2 EVANGELIZAÇÃO NA VISÃO DOS APÓSTOLOS............................................. 15

2.3 O EVANGELISMO ATRAVESSANDO DÉCADAS.............................................. 16

3. EDUCAÇÃO RELIGIOSA..................................................................................... 19

3.1 A EDUCAÇÃO RELIGIOSA NAS ESCOLAS...................................................... 20

3.1.1 Quem Leciona o Ensina Religioso................................................................ 20

3.2 DADOS DA PESQUISA....................................................................................... 21

3.2.1 Creche Benguí I............................................................................................... 21

3.2.2 Os Professores Gideões................................................................................ 23

3.2.3 Os Professores Evangélicos......................................................................... 24

3.2.4 Os Professores Não Evangélicos e os

Evangélicos “Desviados”........................................................................................ 25

3.3 ESCOLA AUGUSTO MEIRA FILHO.................................................................... 27

3.3.1 Ensino Religioso Infanto – Juvenil............................................................... 28

4 O QUE É ENSINADO NA 1ª A 2ª SÉRIE DO ENSINO

FUNDAMENTAL....................................................................................................... 32

4.1 O QUE É ENSINADO NA 3ª A 4ª SÉRIE DO ENSINO

FUNDAMENTAL........................................................................................................ 33

4.2 UMA VISÃO DE GERAL DAS ENTIDADES........................................................ 33

CONSIDERAÇÕES FINAIS...................................................................................... 35

REFERÊNCIAS......................................................................................................... 37

ANEXOS.................................................................................................................... 38

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1 INTRODUÇÃO

A idéia central que nós pretendemos apresentar neste trabalho diz respeito

à problemática da situação do evangelismo na Creche Benguí I e Escola de Ensino

Fundamental “Augusto Meira Filho” do bairro Benguí, com faixas etárias de 3 a 6

anos idade do jardim I, e 6 a 13 anos de idade da 1ª a 4ª série do ensino

fundamental.

Todavia esta realidade nos mostra a temática de evangelizar crianças

através do ensino religioso, com objetivo descritivo claro da palavra de Deus,

também esclarecendo e conscientizando de sua condição religiosa e espiritual.

No entanto este tema tornou-se realidade com este trabalho de campo

desenvolvido na Creche Benguí I e Escola Augusto Meira Filho, no bairro do Benguí,

esta convivência nos levou a perceber a grande necessidade do conhecimento e

esclarecimento da palavra de Deus, também podemos notar, que não havia base

religiosa no ensino dos professores, e a falta de conhecimento profundo de questões

religiosas levantadas, por alunos ou assuntos extra classe, no cotidiano da escola.

Nestas instituições, deparamos-nos com uma realidade pedagógica, de

professores que não têm especialização na disciplina religiosa ou formação

teológica. Diante desse fato, podemos concluir a falta de referência religiosa cristã

por parte, do corpo docente e discente destas instituições escolar.

Observando estes fatos à luz da nossa realidade, hoje temos a

possibilidade de influenciar religiosamente e espiritualmente, este seguimento Infanto

– Juvenil nestas escolas, mostrando o verdadeiro sentido do amor de Deus, para

cada uma delas, sempre observando a ética, o respeito de cada professor e aluno.

Acreditamos que este trabalho exige pessoas competentes, preparadas

teologicamente, com sensibilidade e comprometidas pelo chamado de Jesus Cristo.

Nesse sentido visando o crescimento qualitativo de professores e alunos alcançados

pelas boas novas do evangelho.

Este trabalho de evangelismo Infanto – Juvenil nos traz uma breve reflexão

sobre o evangelismo com crianças, visando enfatizar a tarefa primordial da Igreja

que é o ide de Cristo. “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda

criatura”. (BÍBLIA, Marco, 16: 15).

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Neste sentido anunciando as boas novas de salvação a todos,

principalmente á aquelas crianças que ainda não foram alcançadas pelo Evangelho

de salvação. O senhor Jesus Cristo, primeiramente disse: “Deixai os meninos, e não

os estorveis de vir a mim; porque dos tais é o reino dos céus”. (BÍBLIA, Mateus, 19:

14).

Convém, no entanto termos uma visão geral do evangelho através do

tempo, na pregação do evangelho na visão dos apóstolos, atravessando décadas de

mensagem de salvação, nesta missão da Igreja, proclamado o evangelho de

salvação, e se multiplicando em varias áreas estratégicas da sociedade, nesta

referência nós entendemos que o evangelismo Infanto – Juvenil através da disciplina

educação religiosa, nas entidades educacionais, nos mostra a realidade religiosa e

espiritual do âmbito escolar.

Nesse sentido observamos professores interessados em mudar a

realidade de seus alunos, como também há professores despreocupados com a

condição religiosa e espiritual dos alunos, entretanto a condição religiosa e espiritual

dos pedagogos influencia a maneira profissional de cada um deles, e em particular

determinando a sua influencia em suas aulas ensinadas as crianças. Esta pesquisa

de campo nos trouxe uma visão da realidade escolar enfrentada nestas instituições

no bairro do benguí; Neste caso vimos à importância de utilizarmos novas

metodologias de ensino, no sentido de mudar a perspectiva de cada aluno no meio

social em que eles estudam.

Necessariamente, hoje se faz a preocupação dos educadores com

formação teológica, de estarem preparados nesta área do ensino pedagógico, para

refutar certas anomalias doutrinarias como; o sincretismo religioso, heresias, fábulas,

todo tipo e espécie de conto, e ensino leigo sem profundidade da história religiosa de

fato e direito, a nossa visão evangelística, é elucidar teologicamente com o ensino

religioso, certas discrepâncias distorcidas da Bíblia, e mostrar a verdadeira e

genuína palavra de Deus.

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2 BOAS NOVAS ATRAVÉS DOS TEMPOS PARA REMISSÃO DA HUMANIDADE

Para podermos entender o grande Ide das boas novas, temos que

compreender o evangelho de Jesus Cristo, com o propósito de congregar todos os

homens, isto é, restaurar a humanidade, e então podemos ver que os resultados da

evangelização ultrapassam os limites da terra. O Evangelho não é apenas “paz na

terra, mas com a mesma força, gloria a Deus nas alturas” Lucas 2:14. Isto mostra

que a paz alcançada pela redenção dos homens na terra resulta na volta da

comunhão do homem com Deus.

Deus quer para cada um de nós, no tempo presente e futuro, O projeto de

salvação para o homem. O próprio Cristo disse em João 10:9 “Eu sou a porta” e

continua dizendo em uma linguagem figurada a sua proteção e segurança ao passar

por esta porta.

Tornou, pois, Jesus a dizer-lhes: Em verdade, em verdade vos digo que eu sou a porta das ovelhas. Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas as ovelhas não os ouviram. Eu sou a porta; se alguém entrar por mim, salvar-se-á, e entrará, e sairá, e achará pastagens. (BÍBLIA, João, 10: 7 – 8).

Deus sabia que após a queda do homem no jardim do Éden, que a

humanidade estaria separada de Deus e fadada ao fracasso espiritual e a morte

eterna, e Deus na sua onisciência disse ao homem ainda no jardim do Éden, da

semente da mulher ou descendência sairá à semente ou descendência que pisara

ou esmagara a cabeça da serpente. “E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a

tua semente e a sua semente; esta te ferirá a cabeça, e tu lhe ferirás o calcanhar”.

(Bíblia: Gênesis 3:15).

A primeira profecia messiânica no Antigo Testamento, o proto Evangelho

expõem a redenção da humanidade no passado, presente e futuro do homem. Deus

mostrou durante as gerações seguintes caminhos para a salvação, primeiro no

governo teocrático, um povo que seria de sacerdotes para os homens na terra.

Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes a minha aliança, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos, porque toda a terra é minha.

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E vós me sereis um reino sacerdotal e o povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel. E veio Moisés, e chamou os anciãos do povo, e expôs diante deles todas estas palavras, que o SENHOR lhe tinha ordenado. (BÍBLIA, Êxodo, 19: 5 – 7). Mas vós sois a geração eleita, o sacerdócio real, a nação santa, o povo adquirido, para que anuncieis as virtudes daquele que vos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz; Vós, que em outro tempo não éreis povo, mas agora sois povo de Deus; que não tínheis alcançado misericórdia, mas agora alcançastes misericórdia. (BÍBLIA, I Pedro, 2: 9 – 10).

No segundo plano divino para a humanidade, um governo de ”Juizes” (em

Hebraico safetim), para orientar e governar. Cada um destes juizes foi levantado por

Deus em épocas de grandes aflições do povo, cada um governava por um período

de tempo, sem que os seus filhos pudessem assumir em seus lugares. Deus usava

cada um deles mais como libertadores e governadores do que como juizes, para

julgarem causas de terceiros entre o povo, e logo após a sua morte o povo voltava

as suas práticas imitando os povos vizinhos.

E levantou o SENHOR juízes, que os livraram da mão dos que os despojaram. Porém tampouco ouviram aos juízes, antes prostituíram-se após outros deuses, e adoraram a eles; depressa se desviaram do caminho, por onde andaram seus pais, obedecendo os mandamentos do SENHOR; mas eles assim não fizeram. E, quando o SENHOR lhes levantava juízes, o SENHOR era com o juiz, e os livrava da mão dos seus inimigos, todos os dias daquele juiz; porquanto o SENHOR se compadecia deles pelo seu gemido, por causa dos que os oprimiam e afligiam. Porém sucedia que, falecendo o juiz, reincidiam e se corrompiam mais do que seus pais, andando após outros deuses, servindo-os, e adorando-os; nada deixavam das suas obras, nem do seu obstinado caminho. (BÍBLIA, Juízes, 2: 16 – 19.)

E também vieram os profetas, e o povo também não se submeteu a

vontade de Deus. Deus levanta profetas entre o povo, para profetizar para que eles

continuem no caminho da obediência, mas o povo continua se afastando cada vez

mais de Deus, e aproximando-se dos povos circunvizinhos e de seus costumes

pagãos. Deus queria que a nação fosse um povo separado como em I Pedro 2: 9.

“nação santa o povo adquirido” para ser uma referência as nações vizinhas, porém o

povo busca ser igual às outras nações e ficam longe da vontade de Deus, querendo

imitar outros povos.

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Desde o dia em que vossos pais saíram da terra do Egito, até hoje, enviei-vos todos os meus servos, os profetas, todos os dias madrugando e enviando-os. Mas não me deram ouvidos, nem inclinaram os seus ouvidos, mas endureceram a sua cerviz, e fizeram pior do que seus pais. (BÍBLIA, Jeremias, 7: 25 – 26). Assim diz o SENHOR dos Exércitos, Deus de Israel: Vós vistes todo o mal que fiz vir sobre Jerusalém, e sobre todas as cidades de Judá; e eis que elas são hoje uma desolação, e ninguém habita nelas; Por causa da maldade que fizeram, para me irarem, indo queimar incenso, e servir a deuses estranhos, que nunca conheceram, nem eles, nem vós, nem vossos pais. E eu vos enviei todos os meus servos, os profetas, madrugando e enviando a dizer: Ora, não façais esta coisa abominável que odeio. Mas eles não escutaram, nem inclinaram os seus ouvidos, para se converterem da sua maldade, para não queimarem incenso a outros deuses. (BÍBLIA, Jeremias, 44: 2 – 5).

O povo vai a Samuel e clama por um rei, para que eles fiquem iguais a

todas as nações, um paradoxo chocante de uma nação escolhida para ser guiada

pelo próprio Deus, agora escolhe ser guiada pela criatura humana, rejeitando o

próprio Deus, que Reinasse soberano sobre eles com nação santa.

E disseram-lhe: Eis que já estás velho, e teus filhos não andam pelos teus caminhos; constitui-nos, pois, agora um rei sobre nós, para que ele nos julgue, como o têm todas as nações. Porém esta palavra pareceu mal aos olhos de Samuel, quando disseram: Dá-nos um rei, para que nos julgue. E Samuel orou ao SENHOR. (BÍBLIA, I Samuel, 8: 5 – 6).

Deus fala em I Samuel 8: 7 “antes a mim me têm rejeitado, para eu não

reinar sobre eles”, mesmo assim Deus ainda primou em mostrar o caminho da

salvação não de perdição, entretanto no seguimento da historia não houve rei que

guiasse o povo no caminho seguro de salvação e comunhão perfeita com Deus, A

Nação alcançou estados de um grande império em território sendo respeitado entre

os povos e nações vizinhas. Houve numa grande e aparente reforma religiosa um

equilíbrio espiritual e religioso na nação, durante um período de tempo do reinado

dos reis que se submeteram em buscar a direção de Deus, até que o rei levasse a

nação a pecar contra Deus por atos, ou por omissão, buscando na idolatria outros

deuses, trazendo sobre si e a nação de Israel a ira de Deus; até o profeta Oseías e

Ezequiel e outros profetas profetizaram sobre a rebeldia da nação de Israel contra

Deus.

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Para a tua perda, ó Israel, te rebelaste contra mim, a saber, contra o teu ajudador. Onde está agora o teu rei, para que te guarde em todas as tuas cidades, e os teus juízes, dos quais disseste: Dá-me rei e príncipes? (BÍBLIA, Oseías, 13: 9 – 10). E eles, quer ouçam quer deixem de ouvir (porque eles são casa rebelde), hão de saber, contudo, que esteve no meio deles um profeta. (BÍBLIA, Ezequiel, 2: 5).

O cumprimento do texto Messiânico de João “E o verbo se fez carne e

habitou entre nós” em João 1: 14. Mostra-nos o grande projeto de salvação no

presente e futuro e a redenção da humanidade através das boas novas de salvação;

quando Jesus Cristo nasceu um anjo disse aos pastores “não temais eis aqui vós

trago boas novas Lucas 2: 10”. “O Salvador que é o Cristo o Senhor Lucas 2: 11”.

Jesus Cristo no livro de Marcos 16: 15. Deixa uma ordem de

evangelização para a Igreja, que é o Ide; assumindo várias estratégias de

Evangelismo, tanto pessoal como em massa, diretamente na grande obra. Este é o

maior método de ganhar almas para Cristo. Hoje estamos com o maior desafio do

Século XXI, que é usar todos os meios de comunicações, em prol do evangelismo.

Evangelismo de massa ou coletivo, como o nome já indicada, é aquele que

visa alcançar o individuo no grupo, seja esse grupo grande ou pequeno.

Naturalmente, sempre o evangelismo terá como objetivo alcançar o individuo.

O trabalho do Espírito Santo na conversão é sempre individual. No caso do

evangelismo de massa, o trabalho evangelizador atinge o grupo para atingir

os indivíduos. (FERREIRA, 1990, p. 103).

O senhor Jesus, através do Espírito Santo e da sua sagrada escritura, nos dá

métodos e estratégias para que este desafio seja cumprido, Jesus Cristo em todo

seu ministério terreno, demonstrou uma compreensão clara a respeito da

Evangelização, como sabemos, Ele era incansável em fazer as obras que o Pai lhe

mandou.

Jesus Cristo era incansável, em pregar ao mundo que ele fora enviado

pelo Pai, para anunciar as boas novas de salvação a toda humanidade.

E Jesus lhes respondeu: Meu Pai trabalha até agora, e eu trabalho também. (BÍBLIA, João, 5: 17). Convém que eu faça as obras daquele que me enviou, enquanto é dia; a noite vem, quando ninguém pode trabalhar. Enquanto estou no mundo, sou a luz do mundo. (BÍBLIA, João, 9: 4 – 5).

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2.1 NA VISÃO DE JESUS CRISTO A EVANGELIZAÇÃO CONTITUI-SE EM FEZER A VONTADE DE DEUS.

É radicalmente impossível realizar a obra de Deus sem renúncia,

dedicação, esforço e até sacrifícios pessoais. Jesus Cristo preferiu servir a ser

servido, isto implica em muitos fatores, especialmente a renúncia, pois Ele era o

mestre, contudo, Ele não quis este titulo que lhe era devido, para auto se promover,

nem tão pouco usou os homens para este fim, porém assumiu uma postura de um

simples servo, disposto a dar a sua própria vida, e ver a humanidade feliz e salva

dos seus pecados. Bíblia (Marcos 10:44,45) “E qualquer que dentre vós quiser ser o

primeiro, será servo de todos. Porque o Filho do homem também não veio para ser

servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate de muitos”.

Em João 4: 34. “Jesus disse-lhes: A minha comida é fazer a vontade

daquele que me enviou, e realizar a sua obra”. Nós vemos um verdadeiro espetáculo

de valorização da obra de Deus. Este versículo nós mostra com largueza a ótica de

Jesus Cristo concernente à evangelização. Os discípulos foram tentados à

preocupação material „Mestre come‟. Cristo deu o exemplo “minha comida é fazer a

vontade de meu pai”, Cristo mostra aqui, Para que ele veio e o alvo a seguir na sua

missão.

Na visão de Jesus Cristo a evangelização precisava ser contínua. Jesus

Cristo olhava para evangelização como um exercício sistemático e continuo até o fim

do mundo, por isso ele capacitou e comissionou os discípulos para darem

prosseguimento à nobre e árdua Missão. Bíblia (João, 20: 21) “Disse-lhes, pois,

Jesus outra vez: Paz seja convosco; assim como o Pai me enviou, também eu vos

envio a vós. E, havendo dito isto, assoprou sobre eles e disse-lhes: Recebei o

Espírito Santo”.

Uma chamada em escala mundial de evangelismo a todas as nações, os

apóstolos neste momento em diante estavam revestidos pelo poder do Espírito

Santo, e daquele momento em diante eles foram capacitados com muita ousadia,

com conhecimento, entendimento e convencimento para realizar esta obra. Todos

igualmente estavam revestidos de poder Espiritual dado por Cristo, para esta missão

individual que seria árdua e penosa com grandes sacrifícios pessoais de um

evangelista.

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2.2 EVANGELIZAÇÃO NA VISÃO DOS APÓSTOLOS

Os apóstolos foram comissionados, enviados, e dotados de capacitações

diferentes, e experiências vividas deste modo. Podemos destacar três pontos

característicos na visão dos apóstolos referentes à evangelização:

1º - Evangelização na visão dos apóstolos consistia em transmitir ao

mundo todos os fatos que estavam relacionados com a pessoa de Cristo e também

suas experiências pessoais com Ele. Em Atos 1:1. Lucas afirma: “FIZ o primeiro

tratado, ó Teófilo, acerca de tudo o que Jesus começou, não só a fazer, mas a

ensinar”, uma das mais sublimes maneiras de falar de Cristo, e também de suas

experiências pessoais. No que compreende, os apóstolos colocaram isto em

execução, no desenrolar de seus respectivos ministérios. Que Jesus Cristo o

messias o verdadeiro ressuscitou entre os mortos e subiu ao céu, nós estávamos lá

e também participamos dos seus milagres.

Homens israelitas, escutai estas palavras: A Jesus Nazareno, homem aprovado por Deus entre vós com maravilhas, prodígios e sinais, que Deus por ele fez no meio de vós, como vós mesmos bem sabeis. (BÍBLIA, Atos, 1: 22). Seja conhecido de vós todos, e de todo o povo de Israel, que em nome de Jesus Cristo, o Nazareno, aquele a quem vós crucificastes e a quem Deus ressuscitou dentre os mortos, em nome desse é que este está são diante de vós. (BÍBLIA, Atos, 4: 10).

2º - Evangelização na visão dos apóstolos, só poderia ser difundida com

autoridade, Fogo e Poder, que era resultado da ação impulsionada e irreversível do

Espírito Santo.

E, tendo orado, moveu-se o lugar em que estavam reunidos; e todos foram cheios do Espírito Santo, e anunciavam com ousadia a palavra de Deus. (BÍBLIA, Atos, 4: 31). O Espírito do Senhor é sobre mim, Pois que me ungiu para evangelizar os pobres. Enviou-me a curar os quebrantados de coração, A pregar liberdade aos cativos, E restauração da vista aos cegos, A pôr em liberdade os oprimidos, A anunciar o ano aceitável do SENHOR. (BÍBLIA, Lucas, 4: 18 – 19).

3º - Evangelização na visão dos apóstolos era fazer as boas novas ser

compreendida por parte dos pecadores. Era dizer a eles que a única solução para a

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questão de seus pecados seria a Conversão para que fossem salvos na vinda de

Cristo.

Arrependei-vos, pois, e convertei-vos, para que sejam apagados os vossos pecados, e venham assim os tempos do refrigério pela presença do SENHOR, (BÍBLIA, Atos, 3. 19). Mas tu, sê sóbrio em tudo, sofre as aflições, faze a obra de um evangelista, cumpre o teu ministério. Porque eu já estou sendo oferecido por aspersão de sacrifício, e o tempo da minha partida está próximo. Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé. Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda. (BÍBLIA, II Timóteo, 4: 5 – 8).

2.3 O EVANGELISMO ATRAVESSANDO DÉCADAS

Os primeiros evangelistas enviados para essa grande obra missionária

foram os doze discípulos. Lucas, 9: 2, 6. “Nos revela esta ação evangelizadora com

virtude e poder sobre todos os demônios e para curar o enfermo”.

Este sem dúvida, foi o primeiro grupo evangelístico formado, treinado e

enviado pelo próprio Cristo, com autoridade e poder, para realizar prodígios e

maravilhas, não temos textos que afirme o tempo que os discípulos ficaram nesta

missão evangelística, só entendemos que, para eles foi um bom começo, porém

voltaram cheios de bons testemunhos, Jesus Cristo destacou no seu conselho, três

aspectos importantes no caminho da sua missão:

O primeiro conselho foi não temer ninguém e procurar as ovelhas

dispersas (ou, seja, os Judeus).

E assim com confiança ousemos dizer: O SENHOR é o meu ajudador, e não temerei O que me possa fazer o homem. (BÍBLIA, Hebreus, 1:36). E a tua vida mais clara se levantará do que o meio dia; ainda que haja trevas, será como a manhã. E terás confiança, porque haverá esperança; olharás em volta e repousarás seguro. (BÍBLIA, Jó, 11: 17 – 18).

O segundo conselho foi o de serem prudentes na sua missão, porque no

decorrer desta missão haveria perseguições, prisões e mortes, mas não seriam eles

que falariam, porém o Espírito Santo por intermédio deles, isto é, seria um prelúdio

do que estaria por vir; que seria a morte de Jesus Cristo, mas o que estaria sobre

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cada um deles seria por excelência superior a tudo que eles iriam encontrar na sua

jornada evangelística.

Eis que vos envio como ovelhas ao meio de lobos; portanto, sede prudentes como as serpentes e inofensivos como as pombas. (BÍBLIA, Lucas, 10: 16). E irá adiante dele no espírito e virtude de Elias, para converter os corações dos pais aos filhos, e os rebeldes à prudência dos justos, com o fim de preparar ao Senhor um povo bem disposto. (BÍBLIA, Lucas, 1: 17).

O terceiro conselho foi sobre as dificuldades e suas recompensas. Na

dificuldade a palavra de Deus traria luz e esclarecimento para o povo que iriam fazer

separações do enganador e do enganado, ninguém mais estaria sobre o julgo da lei

dos homens, e que isso traria perseguições, para tentar pará-los em suas missões.

Mas a recompensa não está neste mundo, todavia nas mãos do senhor nosso Deus.

Mas, quando vos entregarem, não vos dê cuidado como, ou o que haveis de falar, porque naquela mesma hora vos será ministrado o que haveis de dizer. Porque não sois vós quem falará, mas o Espírito de vosso Pai é que fala em vós. E o irmão entregará à morte o irmão, e o pai o filho; e os filhos se levantarão contra os pais, e os matarão. E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até ao fim será salvo. (BIBLIA, Mateus, 19: 22 - 25).

Após o primeiro grupo de Missionários, houve um segundo grupo de

setenta, conforme registro em Lucas 10. 1. Os conselhos de cuidados e prudência

foram semelhantes aos dos doze discípulos, Cristo reforça a questão no preparo

pessoal, e de não levar nada mais do que objetos de uso pessoal na sua Missão

Evangelística entre as aldeias e povoados. Estes grupos foram formados, ensinados

e treinados pelo próprio Jesus Cristo para esta Missão, e após a mesma, eles voltam

cheios de alegria pelo que aconteceu durante a viagem missionária, sendo um

momento de regozijo e verdadeira identificação do aluno, com o Mestre. Como cada

um diria deu tudo certo, porém o senhor nos ensinou e mostrou na prática para nós.

Isto nos faz perceber que durante a formação da Igreja, Deus mostra

através de Jesus Cristo, a preocupação do preparo e envio de missionários para

levarem as boas novas ao mundo.

As orientações de Cristo estão na conscientização do cristão, que cada um

é trabalhador da seara do Mestre, e que ao desempenharmos este trabalho

Page 19: TCC de Evangelismo Jorge Albert

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estaremos envolvidos diretamente em uma batalha espiritual contra as potestades do

mal. A Bíblia, fala sobre este assunto, e afirma o seguinte: “Porque não temos que

lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra as

potestades, contra os príncipes das trevas deste século, contra as hostes espirituais

da maldade, nos lugares celestiais”. (BÍBLIA, Efésios, 6:12).

Isso irá influenciar em áreas que cada um tem que está preparado

espiritualmente, teologicamente, psicologicamente e materialmente. O apóstolo

Paulo também foi um líder que além de ser preparado, procurou preparar obreiros,

que fossem homens de bons testemunhos e de caráter cristão irrefutável.

Procura apresentar-te a Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade. (BIBLIA, II Timóteo, 2. 15). Também tens contigo obreiros em grande número, cortadores e artífices em obra de pedra e madeira; e toda a sorte de peritos em toda a espécie de obra. (BÍBLIA, I Crônicas, 22: 15).

Ao longo dos tempos o evangelho tem sido pregado, através da história e

chega até a se confundir com a história da colonização do nosso País. A segunda

missa, realizada em terra Brasileira, foi no dia 5 de junho de 1500, pelo Frei.

Henrique Soarez, onde se deu os primeiro passos para a catequização dos primeiros

brasileiros, que foram os índios.

Os padres jesuítas começaram a catequizar os povos indígenas, que

naquela época eram em torno de aproximadamente 5 milhões de índios, havia mais

de 1.078 dialetos diferentes. Sendo o principal, o Tupi, logo na intenção de

catequizar os indígenas, os jesuítas estudavam o idioma e construíam colégios e

aldeamentos (aldeamentos construções de casas para os índios, onde eram

reunidos e não podiam sair). Ali eles eram obrigados a submetessem as leis dos

padres, os índios que fugiam eram capturados viravam escravos dos portugueses.

Os índios capturados como os que moravam, ficavam a mercê dos dogmas católico,

imposto pelos padres da época, famílias inteiras ficavam sobre domesticação jesuíta.

Page 20: TCC de Evangelismo Jorge Albert

19

3 A EDUCAÇÃO RELIGIOSA

Wycliffe (2007, p. 597) fala sobre a etimologia da palavra Educação: “A

palavra grega „Paidéia‟ que quer dizer „treinamento infantil‟, „instrução‟, „alimentação‟.

Ela abrange todo o cultivo da mente e da moral de uma criança”. Todos os aspectos

da vida do homem: seu caráter, senso de responsabilidade, bons e maus hábitos,

habilidade para enfrentar as dificuldades e o grau de religiosidade, em muitos são

determinados pela educação na infância. As lembranças claras da infância

alimentam e aquecem o indivíduo nos momentos difíceis da vida, e ao contrário, as

pessoas que não tiveram uma infância feliz, não podem preenchê-la com nada.

A ausência da educação religiosa na infância seguramente se faz sentir no

caráter do indivíduo: no conjunto espiritual do mesmo, percebem-se rupturas

notórias. A criança é extraordinariamente susceptível às impressões religiosas: ela

se envolve instintivamente a tudo aquilo que divulga a beleza e o sentido do mundo

ao redor. Tire isto da criança e sua alma ficará fosca; ela ficará num mundo vazio

com seus pequenos interesses cotidianos. Algo similar acontece também com o

corpo: se esta criança vive num ambiente úmido e sombrio, ela cresce pálida e

doentia, sem forças e sem alegria em seu corpo mal desenvolvido. Em ambos os

casos, a culpa do não desenvolvimento e das doenças (da alma ou corpo), recaem

sobre os pais.

Por outro lado, vejam as biografias de célebres homens da sociedade

contemporâneas e descendentes: a maioria deles saiu de famílias grandes e que

trabalhavam muito e foram educados dentro das tradições religiosas.

Acontece que uma juventude turbulenta parece que desmorona a fé em

Deus adquirida na infância. A pessoa se afasta da religião e da Igreja, pelo visto sem

nenhuma esperança de retornar. Porém Deus não abandona a pessoa que carrega

dentro de si a semente do amor e às vezes o Senhor toca seu coração. E quando

ocorre algum abalo em sua vida, a pessoa começa a reconhecer suas limitações,

seu desamparo e começa a refletir sobre sua vida. Então a, impressão, e instrução

de sua infância esquecida, revivem com nova força e ela volta Para Deus. Assim, as

lembranças santificadas dos tempos de infância, ajudam a encontrar a sua meta e

objetivo na vida. Eis porque é muito importante que os pais freqüentemente se

esforcem para alicerçar em seus filhos os fundamentos espirituais. Quando forem

Page 21: TCC de Evangelismo Jorge Albert

20

adultos, os filhos darão valor ao esforço dos pais e lhes serão gratos pelo resto da

vida.

3.1 A EDUCAÇÃO RELIGIOSA NAS ESCOLAS

3.1.1 Quem Leciona o Ensina Religioso

O propósito é saber quem ensina as crianças, se esta pessoa está

preparada ou não para esta realidade, sabemos que outras culturas, e povos

estavam preparados para esta responsabilidade. Se analisarmos numa visão

etnocêntrica que culturas superiores não são perfeitas, e sua religião também é a

verdade suprema, todavia sabemos que a realidade não é esta; porque culturas

podem ser mudadas ou por um simples costume introduzido no meio de um povo,

também sabemos que povos menos desenvolvidos têm ou tiveram suas culturas

religiosas e pessoas preparadas que passavam este conhecimento para cada uma

delas.

Poderíamos começar citando. A constituição Brasileira Lei de nº. 9.475 de 22

de Junho de 1997, que altera e dá nova redação ao artigo 33 da Constituição

Federal. Propõe, textualmente.

Art. 33 – O ensino religioso, de matrícula falcutativa, é parte integrante da formação básica do cidadão, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensina fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer de Proselitismo. § 1º - Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos do ensino religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão dos professores. § 2º - Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino religioso.

Na forma do cumprimento desta lei, os professores não estão preparados,

para o ensino religioso. Hoje algumas escolas, têm esta disciplina como matéria,

porém a questão é, quando é feito um Proselitismo em torno do dogma professado

pelo professor.

Uma vez que não há uma cultura religiosa familiar, mas uma Semi-cultura

religiosa, onde o religioso se mistura com o folclore local, como também não há um

com preparo na disciplina de ensino religioso,

Page 22: TCC de Evangelismo Jorge Albert

21

Dos professores de 100%, entrevistado a maioria não tem formação

teológica ou especialização, na área do ensino religioso; Professores entrevistados

90% não têm o interesse em buscar especialização na área teológica ou ensino

religioso por motivos de tempo; foi perguntado, o ensino religioso pode influenciar a

vida dos alunos 100% confirmaram sim; 100% confirmaram, o ensino religioso pode

influenciar no cotidiano social da escola.

(Baseado na pesquisa feita entre professores, TABELA 01).

3.2 DADOS DA PESQUISA

3.2.1 Creche Benguí I

Na creche Benguí l com crianças que ainda não aprenderam a ler e

escrever, a prioridade do educador é ensinar o aluno no caminho do saber, isso

levou-nos a uma reflexão: em que momento deste caminho o ensino religioso será

abordado pelo professor e como será feito; muitos ou a maioria deixam para quando

o aluno estiver na segunda série, enquanto isso os primeiros passos do ensino

religioso na creche é; que o Natal é o dia do nascimento de Cristo, o dia do Papai

Noel dar pressente; depois vem a Semana Santa, que é lembrado o dia da

crucificação e morte de Cristo; logo após a Páscoa que é o dia do coelho dar ovos de

chocolate e o dia que ressuscitou Jesus Cristo, corpos cristis e outros feriados

religiosos.

Esta cultura está enraizada no ensino público, pois não há uma referência

verdadeiramente teológica, que identifique o ensino religioso, na realidade nunca

houve uma consciência de responsabilidade, entretanto muitos não querem por não

saberem ou não estarem preparados. Nestas fazes de suas vidas as crianças estão

em formação do seu caráter, é neste momento que é formado as bases de todo seu

caráter moral, religioso, intelectual, e social. Ela está se formando como um todo, e

está aberta a aprender o que for estimulada a fazer. O professor que não tem esta

capacidade perde a oportunidade de influenciar na formação desta criança.

Overbeck (1995, p. 198 – 199) cita esta responsabilidade do professor.

Page 23: TCC de Evangelismo Jorge Albert

22

Se “educar” significa “conduzir para” aqueles que são responsáveis pela educação, devem “conduzir”, “preparar”, não só para um período da vida, mas para toda a vida, em todas as suas as fases: Infância, Juventude, Idade Adulta, velhice.

Este “conduzir”, este “preparar”, abrange: o corpo, a mente, o espírito. Porque, sabemos perfeitamente que corpo, mente e espírito estão profundamente unidos que não é possível separá-los e o que atinge um, reflete no outro.

Em relação ao trabalho feito na creche do bairro do Benguí, ela segue um

padrão pré-estabelecido pela secretaria do município, os professores são livres para

elaborar as disciplinas pré-estabelecidas, e não há uma preocupação por parte da

direção desta instituição de ensino em saber se o professor está ensinando algum

assunto sobre religião.

Por outro lado muitas vezes os pais estão mais preocupados com o dia a

dia; e não têm atentado para o que acontece com os filhos. Também há pais que

nunca tiveram convicções de fé, ou referência cristã que possa de alguma maneira

ensinar as suas crianças, porém não podem ensinar o que não lhes fora ensinado;

podemos até fazer uma comparação, do Eunuco que estava lendo o texto de Isaias,

e Felipe aproximasse e pergunta-lhe o que lê. “E, correndo Filipe, ouviu que lia o

profeta Isaías, e disse: Entendes tu o que lês? E ele disse: Como poderei entender,

se alguém não me ensinar? E rogou a Filipe que subisse e com ele se assentasse”.

(Bíblia, Atos, 8:30-31)

Hoje em cada 10 lares católicos, cinco (5) são praticantes, três (3) não

praticantes, os outros dois (2) são católicos ocultistas ou “católicos que tem

experiências com o espiritismo” (baseado em pesquisa feita entre os pais da Creche

Benguí). (Em anexo – tabela 02).

Este quadro mostra a difícil forma que é tratada o ensino religioso na

creche do bairro do Benguí, a maioria dos pais repassam a responsabilidade da

educação moral de seus filhos aos professores, e também compartilham o mesmo

pensamento e que tudo é questão da escola e professor.

No ensino diário na creche do bairro do Benguí, sua meta de ensino para o

dia de aula é Cumprida com a disciplina básica introdutória, durante o dia temos a

explicação destas disciplinas e distribuições de tarefas, sem tempo para o ensino

religioso junto a essas crianças.

Page 24: TCC de Evangelismo Jorge Albert

23

Diante disso, perguntamos: que acréscimo teve este dia para elas? Foi

apenas Sócio-Educativo. Que área no seu caráter pessoal foi estimulada, se o

Religioso, moral, intelectual? Só iremos notar qual dos conceitos foi passado para

elas, quando elas começarem a se expressar na sua fase de pré-adolescência.

Sabemos que durante a sua estada no “jardim I, II ou maternal” o seu caráter está

sendo formado, mas depois da pré-adolescência a sua visão é outra da vida, e de

tudo que está ao seu redor.

3.2.2 Os Professores Gideões

Podemos ver que na creche do bairro do Bengui há professores

comprometidos com a formação de seus alunos, estes são chamados de professores

Gideões, chamados por Deus para fazer esta obra, são poucos, entretanto cada um

deles dentro de suas limitações está sendo usado por Deus, para ensinar princípios

religiosos fundamentais a estas crianças.

Assim, como Deus usou Gideão em Juízes 7:7. “Deus o escolheu para

libertar Israel da opressão dos midianitas, que ele derrotou com a ajuda de 300

homens”, esses professores procuram um meio de alcançá-las, sem perder nem

uma de vista, e são poucos com esta experiência que estão lutando bravamente

para que o ensino religioso aconteça de fato na creche do bairro do Bengui.

Somente as pessoas que foram alcançadas pela palavra de boas novas, sabem o

quanto é necessário o ensino da palavra de Deus às crianças.

Na sua totalidade há 100% dos professores, que entre eles são

evangélicos, não evangélicos e professores desviados, em uma luta de Davi e

Golias, que se divide em duas partes distintas com um propósito em comum de que

os seus alunos tenham o Maximo aproveitamento no dia da disciplina.

Os primeiros 5% são crentes de varias denominações sem bandeiras

Ideológicas, sem nenhuma experiência evangelística ou teológica de ensino

religioso, este professores não possuem meio Didático, pedagógico na disciplina do

ensino religioso para ensinar crianças na faixa de idade de 5 a 8 anos.

O segundo grupo 50% esta parte comenta que é católico mais sua visão a

Page 25: TCC de Evangelismo Jorge Albert

24

respeito do ensino religioso está relacionada na mudança comportamental do aluno,

na sua mudança de vida no prepara do caráter religioso do aluno; junto com 38%

confirma que e religioso praticante sem restrição do meio que vive, houve uma

pequena parte que não conseguiu com clareza definir sua convicção de fé, por

motivo não comentado por ele próprio; houve uma pequena parte de 7% dos

professores crentes ou desviadas que não conseguiram com clareza definir sua

situação espiritual e convicção de fé, por motivos não relatados.

Os não evangélicos e professores desviados sabem conscientemente que

a palavra de Deus tocou em suas vidas, e que no fundo dos seus corações eles

sabem o quanto custa o preço da separação do homem de Deus, e eles não querem

que isso se reflita na vida dos seus alunos. Estes professores Procuram de alguma

maneira evangelizar os alunos, pois há entre aluno, e o professor uma interação

pessoal, e os mesmos sabem, quando o que o aluno está sentindo é de cunho

espiritual.

(em anexo – Tabela 03)

3.2.3 Os Professores Evangélicos

Os professores evangélicos tem uma tríplice tarefa de encaixar na

programação anual da escolar, uma disciplina extra curricular de ensino religioso, e

fazer a interação didática pedagógica com os alunos, de maneira mais sutil possível

de ensinar o que é religião.

Através desta pesquisa podemos perceber duas barreiras a ser

quebradas:

a) A primeira se divide em duas partes: o que ensinar, e como ensinar.

Primeiro, constatamos a falta de preparo do professor que não sabe ou não foi

preparado pela instituição, e segundo tem o conteúdo mais não tem experiência de

como ensinar os seus alunos.

b) A segunda, os pais acreditam que os professores são somente para

ensinar a ler e escrever, e que religião e escola não se misturam que o professor

Page 26: TCC de Evangelismo Jorge Albert

25

quando é católico está querendo “lançar moda”, e está ligado á política, quando é

crente está querendo converter os filhos, e estão querendo levar a Igreja para a

escola.

Entretanto está o professor com esta tríplice missão, só sabemos o gosto

da liberdade quando provamos dela, cada um deles sabem o gosto da liberdade e a

importância que isto irá trazer na formação do caráter de cada uma dessas crianças,

adolescentes, jovens, para uma vida melhor.

De uma maneira, ou e de outra, de acordo com as suas convicções de fé,

eles trabalham com alunos e tendem também a trabalhar com pais de cada criança,

isto é, não são os pais num todo, mas cada um em particular, primeiro a mãe ou pai,

e depois o resto da família, com preceito cristão, mesmo assim com exceção de pais

que não aceitam este trabalho.

Mesmo assim os professores procuram fazer progredir com desejo de

servir sem experiência no ensino religioso.

Um dos elementos essenciais para a qualificação de um professor é o interesse que deve ter pelo ter povo e o desejo de servi-lo bem, de ajudá-lo. Sem esta qualidade, o mestre será “como o metal que soa, ou como o címbalo que retine”, muito embora conheça bem a Bíblia, o discípulo e os métodos de ensino. Nada pode suprir a fala de interesse pelo bem-estar de nossos semelhantes. Saber enfrentar uma grande classe, possuir boas estáticas, ou conhecer de sobejo os melhores métodos de ensino não constituem substituto apropriado para aquele profundo interesse que devemos ter pelo próximo. (PRICE, 1990, p.12).

3.2.4 Os Professores não Evangélicos e os Evangélicos “Desviados”

Entre os professores não evangélicos e desviados, os 7% há na sua visão

e entendimento cristã, há uma crescente preocupação quanto à formação cristã dos

seus alunos, porque eles passam o dia com eles na creche, e cada professor sabe

qual a formação do caráter que está se formando em cada uma delas:

A categoria dos professores não crente são pessoas que de uma forma

direta ou indireta, foram alcançados pela palavra de boas novas, e querem passar

para cada uma delas o seu sentimento.

Page 27: TCC de Evangelismo Jorge Albert

26

Assim novamente não é a disciplina do ensino religioso que é ensinada,

mas suas experiência particular que se deve diretamente quando esta foi visitada por

alguém, e recebeu uma palavra de conforto, de ânimo na vida familiar ou foi curada

no momento de uma oração.

Indiretamente quando viu ou recebeu vitória, em alguma causa particular,

quando uma pessoa o ajudou, então ela pôde ver a mão de Deus nesta causa.

Diante disso, a semente de Cristo está diretamente fazendo crescer no

consciente, a sede de estar em comunhão com Deus, nestes casos os professores

procuram diligentemente ajudar cada aluno que sinta, o mesmo que eles estão

sentindo, estes professores sabem da sua realidade, que não tem esta experiência

evangelística, e de uma maneira superficial, sem uma didática teológica especifica,

tentam ensinar o ensino religioso.

A realidade dos fatos pessoais de sua vida, mostra para o professor com

exemplo de vida, a verdade do ensino religioso na sua escola.

O elemento mais importante na qualificação de qualquer professor é justamente aquilo que é em si. Todos reconhecem que um só exemplo vale mais do que cem mil conselhos. “Aquilo que você é troveja tão alto que não posso ouvir o que diz” a melhor encadernação para os Evangelhos não é o marroquim: é, sim, a pele humana. (PRICE, 1990, p. 9).

A categoria dos professores que estão “afastados do caminho do senhor”

tem sobre eles uma tríplice carga de responsabilidades:

a) A “consciência”: cada professor tenta passar para o aluno a sua fé, que

ele conscientemente recusou, sabemos que a criança é uma pessoa direta e

objetiva. O professor que ensina aquilo que não vive está pedindo para ouvir

pergunta como; (professor, quando o senhor vai para Igreja; professor, onde fica a

sua Igreja; professor leva-me na Igreja). A sua consciência lhe acusa e está

ensinando o caminho a seguir, porém não vive no caminho, se ela de fato e de

direito esta certa do que está fazendo, a sua alma e o seu subconsciente estão em

conflito, “uma vez que” o professor está sendo confrontado com as suas dúvidas e

pecados. Deus mesmo assim mostra o caminho ao professor que segue em frente, e

sabe qual o melhor para cada criança, e cada uma delas quanto mais cedo

Page 28: TCC de Evangelismo Jorge Albert

27

souberem quem é Cristo, as suas vidas estarão salvas.

b) Ensinar: pois não querem acreditar no que está sendo ensinado para

elas, mas o professor sabe que a maneira, que ela for ensinada isso vai mudar a

vida dela para sempre, pois vai sair das trevas da ignorância espiritual para sempre,

isto reflete na sua vida particular porque sabe que sua vida sempre estará em

mudança, e esta irá influenciar na formação de cada criança, e ela também quer

mudar, mas acha que tal mudança, trará uma certa descriminação por parte do no

meio acadêmico em que vivem, ou entrará em conflito com as suas convicções

humanas e filosóficas; isto trás sobre ela esta carga pesada, no fundo desta questão

o professor está preso em pensamentos, porém a realidade dos fatos mostra a

clareza da verdade, mais o professor sabe que na prática do ensino religioso está

mudando a vida social do aluno, na escola e em casa.

c) Espiritual: no fundo o professor sabe a sede que a sua alma tem, de

está em comunhão com Deus, de estar na presença de Cristo a cada momento, e

ensinando a criança através de didáticas pedagógicas. Com as crianças o professor

também recebe no seu coração, e a sua alma deixa transparecer esta alegria em

lagrimas, e um profundo sentimento de alívio, isto nos mostra a luta interna

consciente e subconsciente, pois o ensino religioso faz nos mostrar ao individuo

adulto ou criança, a porta de boas novas.

Inicialmente a pessoa é tomada de conflitos interiores. Os conflitos são inevitáveis porque o pecado, que faz parte da natureza humana, sempre reage a qualquer motivação divina. E as motivações divinas estão sempre batendo no ser humano, que motivação seja pela mensagem proclamada, quer pela influencia de algum crente, quer por leituras que a pessoa faz, quer por certas experiências de pessoais, e até por simples reflexão. (FERREIRA, 1990, p.82).

3.3 ESCOLA AUGUSTO MEIRA FILHO

Escola Augusto Meira Filho, com aproximadamente 1200 alunos, tem 9

salas com crianças na faixa de idade de 6 a 13 anos aproximado com carga de hora

aula muito curto de 4 horas em media de aula com 5 dias por semanas, com

disciplinas Ed. Física, Português, Matemática, Ciências, Estudos Sociais, Geografia,

Page 29: TCC de Evangelismo Jorge Albert

28

Sala de Leitura, Sala de Arte, durante a programação do ano letivo não há uma

vontade coletiva da parte dos professores de estimular o aluno à disciplina religiosa.

Contudo, os professores que trabalham com os alunos novos do, “alfa” à

alfabetização trabalham com eles os primeiros passos da leitura, com as primeiras

formações silábicas, com reconhecimento das caligrafias dos alunos, notamos que

na programação do período letivo não há disciplina de estudo religioso. Enquanto

que na escola as crianças passam apenas 4 horas estudando disciplinas sócias -

educativas para fixação de matérias, a questão está em: qual o ensino que traz o

livro distribuído pelo MEC na sua estrutura pedagógica? Não oferecem um padrão

Didático em relação ao ensino religioso, os autores elaboram os livros de acordo

com a faixa de idade dos alunos, inserindo no conteúdo do livro pesquisas atuais de

cada região onde moram, abrindo espaço para introdução de varias culturas diretas

ou indiretamente no período de formação da alfabetização da criança.

Consideramos ser este o melhor momento para o ensino religioso ser

ministrado a estes pequeninos, pois suas mentes estão sendo estimuladas a buscar

conhecimentos, é um mundo novo que está sendo colocado para elas, de algum

modo este conhecimento vai trazer benefícios pessoais que refletirá no seu futuro e

na sua formação “religiosa cristã”. Conclui-se que não é mais uma disciplina extra

curricular de ensino a religiosidade, onde é tratado apenas de feriados religiosos, de

conhecimento geral muito simples, para cada uma delas de forma que nada sabem

de fato sobre Deus, Jesus Cristo, Espírito Santo, alma, inferno e diabo.

Porque na realidade Deus o “papai do céu” esta lá no céu cuidando de nós, e

Jesus Cristo e o Filho de Deus, o diabo esta no inferno com as almas dos maus, este

e o resumo de todo o conhecimento religioso passado para os alunos da

alfabetização, e é ensinado dentro do espaço do horário de aula.

3.3.1 Ensino Religioso Infanto – Juvenil

O Ensino Religioso Infanto-Juvenil propõe alcançar aos indivíduos de faixa

etária que abrange dos 6 anos de idade aos 13 anos. A importância do Ensino

Religioso Infanto-Juvenil na escola mostrando uma porta que não foi explorada por

nós evangélicos, trazendo a este seguimento de crianças, adolescentes, e jovens, o

princípio básico, religioso, e espiritual, na formação religiosa do homem,

Page 30: TCC de Evangelismo Jorge Albert

29

influenciando no seu caráter cristão, por exemplo; todas as escolas que foram

empregadas esta disciplina a convivência social da escola mudou com alunos mais

amistosos, os alunos entre si buscaram brincadeiras menos violentas, mais

concentração no estudo, houve uma melhora significativa.

O ensino religioso na creche e escola do bairro do Benguí, hoje é um fato

de mudança positiva na vida de cada aluno, podemos comprovar literalmente o

evangelismo Infanto-Juvenil como mudança vida.

A igreja católica com a pastoral escolar compreende e tem esta

consciência de evangelismo Infanto-Juvenil, com suas entidades escolares católicas,

hoje não está somente resumido a catequeses dominicais, porém o catolicismo abre

suas ações de evangelismo em massa, tendo como uma das opções as escolas

públicas, com suas disciplinas sócia-política, de cunho sociológico.

Entretanto não há referência de evangelismo cristão, e estratégias

especificas nesta área por parte dos evangélicos, esta lacuna está aberta e precisa

ser preenchida por pessoas que ensinem as boas novas através do ensino religioso.

Políticas públicas já abriram portas para que esta realidade aconteça, só

temos que tomar posse dela.

Jesus disse que veio pôr em liberdade aqueles que estavam presos. A regeneração era o próprio cerne de sua tarefa. As gargalheiras do pecado seriam quebradas e a alma humana estaria livre. A libertação e a transformação de almas eram pontos capitais de sua obra. Pedro foi transformado, e seu caráter, dantes impulsivo e instável, foi modificado radicalmente, tornando-se pessoa firme, corajosa e confiante no mestre. João, jovem de cabeça quente que era, tornou-se um ancião amado e cheio de amor. [...] estes, e muitos outros mais, foram transformados e depois enviados anunciar as boas novas. (PRICE, 1990, p. 149 – 150).

Podemos notar que realidade da educação religiosa na escola de Ensino

Fundamental Augusto Meira Filho e Creche Bangui I, uma grande lacuna nesta área,

por falta de políticas para esta disciplina especifica. Alguns professores tendem até

esboçar alguma reação neste sentido baseando-se no que foi passado pelos seus

pais ou que pesquisaram para esta disciplina.

Mesmo assim não sabendo colocar no tempo certo, o significado do

assunto tratado nesta matéria, fazendo até uma mistura entre o histórico bíblico e o

religioso, misturado com crendices locais, devido as suas convicções de fé, alguns

mestres educadores se sentem perdidos; porque desde sua infância também não

Page 31: TCC de Evangelismo Jorge Albert

30

tiveram esta base preparada, para hoje se posicionar religiosamente, da mesma

forma em influenciar os alunos, e de que modo o professor pode chegar até eles.

Um dos elementos essências para a qualificação de um professor é o interesse que deve ter pelo povo e o desejo de servi-lo bem, de ajudá-lo. Sem esta qualidade, o mestre será “como o metal que soa, ou como o címbalo que retine”, muito embora conheça bem a Bíblia, o discípulo e os métodos de ensino. Nada suprir a falta de interesse pelo bem-estar de nossos semelhantes. Saber enfrentar uma grande classe, possuir boas estáticas, ou conhecer de sobejo o melhor método de ensino não constituem substituto apropriado para aquele profundo interesse que devemos ter pelo próximo. (PRICE, 1990, p.12).

A palavra educar no latim „educare‟, significa „conduzir‟. Esta palavra

significar promover o desenvolvimento da capacidade intelectual, moral e física de

alguém ou de si mesmo. (Aurélio, 2000, p. 272).

Qualquer criança, quando estimulada corretamente, e capaz de discernir

que a Bíblia é a apalavra Deus, que Jesus e o filho de Deus o Espírito Santo é a

terceira pessoa da trindade. Na Bíblia tem um texto muito conhecido que trata sobre

o ensino: “ensina à criança no caminho em que deve andar”. (BÍBLIA, Provérbios,

22:6).

Podemos fazer uma análise exegética do texto primeiro e ver: quem? Vai

ensinar á criança, onde? Vai ensinar á criança, o que? Vai ensinar á criança,

quando? Vai ensinar á criança, como? Vai ensinar á criança, por quê? Vai ensinar, á

criança,

Para o ensino, primeiro diz que a criança deve se ensinar no caminho,

Para isso o educador tem que estar no mesmo caminho com; exemplos, ações e

testemunho próprio da sua vida, há uma afirmação no texto que „depois de velho ela

não se afastara dele‟ por que no seu caráter pessoal foi alicerçado na palavra da

Bíblia.

Ensina a criança no caminho em que deve andar; e até quando envelhecer não se desviará dele. (BÍBLIA, Provérbios, 22:6). E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração; E as ensinarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. (BÍBLIA, Deuteronômio, 6:5 – 6).

Page 32: TCC de Evangelismo Jorge Albert

31

Há uma grande dificuldade de professores que tenham formação teológica

para ensinar as classes de faixas etárias diferentes, isto nos leva uma pré-cultura

religiosa mista sem profundidade espiritual.

Na família judaica a Grande ênfase dava-se à educação dos filhos nos

primeiros anos, a mãe é a única a cuidar das crianças. Mas aos quatro anos, a

situação muda conforme o sexo, a menina pela tradição continua com atenção e aos

cuidados da mãe até a faze adulta, e o menino passa aos cuidados do pai que

prosseguia no ensino da Torá em casa, e na sinagoga, foi exatamente na vida

familiar que os judeus brilharam com mais intensidade em contraste com o mundo

gentio que os cercava. A maioria dos lares caracterizava-se pela observância

religiosa sistematicamente do sábado, orações, oblações cerimônias.

Eis que os filhos são heranças do SENHOR, e o fruto do ventre o seu galardão. Como flechas na mão de um homem poderoso, assim são os filhos da mocidade. (BÍBLIA, Salmos, 127: 3 – 4). Para que nossos filhos sejam como plantas crescidas na sua mocidade; para que as nossas filhas sejam como pedras de esquina lavradas à moda de palácio. (BÍBLIA, Salmos, 144: 12).

No modo característico, houve um projeto de Deus desde o principio dos

tempos, para que o evangelho de Cristo fosse pregado, no desenrolar da história da

humanidade.

Deus quis pessoalmente dar ao homem um governo Teocrático e fez com

o mesmo uma aliança pessoal “Mas contigo estabelecerei a minha aliança” (BÍBLIA,

Gênesis, 6: 18). Depois de sucessivas tentativas de levar o povo a separação da

idolatria dos povos vizinhos, entretanto o povo quis ser igual aos povos até nós seus

costumes pagãos. No entanto Deus desde o jardim do Éden, elaborou um plano de

salvação para toda a humanidade, e Jesus Cristo sendo o autor e consumador deste

projeto trouxe uma nova aliança Deus e o homem.

E a Jesus, o Mediador de uma nova aliança, e ao sangue da aspersão, que fala melhor do que o de Abel. (BÍBLIA, Hebreus, 12: 24). Como falou pela boca dos seus santos profetas, desde o princípio do mundo; Para nos livrar dos nossos inimigos e da mão de todos os que nos odeiam; Para manifestar misericórdia a nossos pais, E lembrar-se da sua santa aliança, E do juramento que jurou a Abraão nosso pai. (BÍBLIA, Lucas, 1: 70 – 73).

Page 33: TCC de Evangelismo Jorge Albert

32

4 O QUE É ENSINADO NA 1ª A 2ª SÉRIE DO ENSINO

FUNDAMENTAL

A disciplina do ensino religioso não foi inserida na programação pedagógica da

escola, para o ano letivo dos alunos, disciplina que será colocada de maneira

opcional pelo professor, para os alunos com algumas explicações razoáveis a

respeito do que seja religião, mas segundo seu conhecimento de fé, fazendo uma

introdução apologética do seu dogma cristão, sem deixar opção de escolha, os

alunos que não têm, uma base religiosa, ficam no completo desconhecimento das

boas novas que o ensino religioso trariam para suas vidas.

O professor quando não é evangélico, não tem a preocupação de elaborar

o ensino religioso para os seus os alunos, não há uma finalidade de realizar,

programações extra classe ou um assunto relativo ao ensino religioso, também não

há uma prioridade por parte deste professor, para esta disciplina.

Contudo o professor evangélico tem a preocupação de estimular o aluno

ao ensino religioso, de maneira que ele se sinta bem à-vontade para perguntar sobre

o assunto, na sua maioria os alunos têm duvida sobre o que é “religião”. Na verdade

há uma vontade de saber mais sobre o que é o ensino religioso, o professor trabalha

o aluno na forma de conscientização cristã (Price, 1990, p.99). Aborda este assunto

muito propriamente na capitulo 6 do seu livro “a pedagogia de Jesus, o mestre por

excelência”.

E claro que toda lição deve ter inicio dum certo modo. Precisamos começar por algum lado e com alguma coisa. Em certos respeitos, o início é a parte mais importante da maneira de ensinar, pois que o êxito ou o insucesso pode depender muito da primeira sentença, ou pelo menos das primeiras. Se não prendermos a atenção e o interesse de nossos alunos logo no início, é quase certo que não mais conseguiremos isso no decorrer da lição.

Page 34: TCC de Evangelismo Jorge Albert

33

4.1 O QUE É ENSINADO NA 3ª A 4ª SÉRIE DO ENSINO

FUNDAMENTAL

No ensino fundamental, da 3ª a 4ª série há uma pequena diferença, mais

positiva, os professores imparcialmente começam um trabalho extra curricular, muito

simples no sentido de pesquisa extra bíblico mais voltado para o ecumenismo sócio-

político sem profundidade religiosa, de maneira que o aluno não terá base espiritual

e de fé para se fazer presente aos acontecimentos na sua realidade de vida, por

exemplo; se for perguntado sobre os feriados religiosos eles sabem o dia mais não o

significado, e se perguntarmos sobre a Bíblia, a resposta é que ela é a palavra de

Deus; ou, seja, respostas superficiais como os seus ensinamentos, com exceção dos

professores evangélicos que procuram aprofundar as suas disciplinas mais objetivas

possíveis com um pouco de influencia proselica, por causa dos feriados católicos

que estes professores, que indiretamente não aceitam, porém devido entre outras

maneiras, se sentem um pouco frustrados quando chegam estes dias, pois algumas

das vezes estão na programação do ano letivo da escola, mesmo assim estes

professores são sem duvida gideões, mestres chamados por Deus, para ser

referência cristã nesta escola.

As formas literárias de Jesus revestiu seu ensino interessam quase tanto quanto o próprio ensino. Na verdade a eficácia daquilo que ele disse foi grandemente influenciada pelo modo por que o disse: Suas comparações e metáforas davam sabor ao seu pensamento. São verdadeiramente espantosas a variedade e a beleza dessa figuras de linguagem. Jesus se revelou Mestre consumado por tornar sempre a verdade bem clara e imperativa, falando sempre de modo direto, sem rodeios. (PRICE, 1990, p. 87).

4.2 UMA VISÃO DE GERAL DAS ENTIDADES

Em resumo, numa visão geral destas duas instituições de ensino estão de

forma esperançosa mostrando um esforço de orientar os alunos na suas primeiras

fases de ensino, estimula-se o aluno buscar resposta extra curricular, na disciplina

do ensino religioso, devemos saber que independente da visão do credo religioso

Page 35: TCC de Evangelismo Jorge Albert

34

dos seus pais.

Os professores da creche estão ligados emocionalmente aos seus alunos,

como consequência podem influenciar na formação das crianças, no sentido de

estimular, o aluno para o ensino religioso, buscando uma opção melhor de vida para

cada aluno nessa fase de crescimento.

A realidade da Escola augusto Meira Filho é mais divergente do que a da

creche, não há um elo emocional que liguem alguns alunos e professores, há uma

ligação profissional por parte da maioria dos professores, ao mesmo tempo estes

pedagogos entram com o intuito de comprir seu plano de aula.

Estas crianças estão em formação de seu caráter, ou já os tem formado e

sua concepção de vida em sociedade; e divergente dos demais alunos o professor

tem que lidar com a realidade da escola; no entanto de uma, forma relativa tentam

levar ao aluno o melhor do seu conhecimento, vencendo barreiras pessoais,

profissionais e religiosas, para dar o melhor aos seus alunos mostrando um fato

heróico digno de honra e mérito por este grande esforço pessoal, abraçando uma

carreira bendita e abençoada por Deus e Jesus Cristo o mestre por excelência.

Trazendo para cada aluno um único sentido de ser o melhor no meio em que viver

na sociedade.

Podemos fazer referência à diretora Denise da creche benguí I, e a

pedagoga Sônia Maria Cardoso de Moraes Coord. Pedagógica da Escola Augusto

Meira Filho que deram seus depoimentos quanto à relevância da ajuda e

transformação no meio em que esta disciplina trouxe a estas instituições de ensino

com esta relevante disciplina ministrada as crianças. (Depoimentos e Fotos em

anexas tabelas nº. 4, 5, 6 e 07).

Page 36: TCC de Evangelismo Jorge Albert

35

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Durante o trabalho que desenvolvemos na Creche Benguí I e Escola

Augusto Meira Filho do bairro do Benguí, percebemos a grande necessidade do

ensino religioso, destas duas instituições de ensino, onde não havia, nem uma

referência religiosa; cada criança é ensinada de acordo com o conhecimento básico,

que o professor possui, na realidade nenhum dos pedagogos têm uma

especialização na disciplina do ensino religioso, ou formação teológica, todavia cada

criança é ensinada segundo a convicção de fé de cada professor, com ensino

prosélito dos seus dogmas cristão.

Entretanto há alguns professores mais interessados com a formação do

caráter religioso do aluno, e com muita dificuldade este pedagogo, trabalhará com

limitação, restringindo-se apenas á informação religiosa, no interesse de mostrar o

aluno o sentido da palavra de Deus.

Através das boas novas do Evangelho, visamos o crescimento espiritual

do aluno, cada professor faz um investimento próprio na sua classe, sem contar com

ajuda da escola para interagir a disciplina entre os alunos sem material Didático ou

logístico para ajudar nas aulas.

Na realidade no momento da elaboração da programação anual das

disciplinas pedagógicas, não há interesse da administração das instituições de

introduzir a disciplina religiosa, deixando a cargo do corpo docente, para elaborar as

aulas extra classe, é, claro que nem todos os professores abordaram esta disciplina

durante o ano letivo, embora esteja no Art. 217. Serão fixados conteúdos mínimos

para o ensino fundamental, de maneira a assegurar formação básica comum e

respeito aos valores culturais e artísticos, nacionais, regionais e municipais e mais os

seguintes: na lei orgânica do Município de Belém.

Não há uma preocupação diretamente em dar as crianças uma referência

cristã consistente e harmonizadora na sua vida, neste sentido a criança não é

estimulada a um contato com a realidade desta disciplina religiosa, neste caso a

verdade das boas novas, através do ensino religioso, não é mostrada com clareza as

crianças. Não há uma contribuição espiritual, só através das sagradas escrituras que

podemos levar as crianças a uma conscientização religiosa, com o ensino

sistemático da palavra de Deus, para isso os professores precisam ter preparo

teológico para fundamentar a disciplina religiosa.

Page 37: TCC de Evangelismo Jorge Albert

36

Diante desta visão evangelística Infanto-Juvenil sempre se constituirá um

dos maiores desafios para a Igreja, à necessidade do meio evangélico se posicionar

para fazer frente ao ide de Jesus.

Na realidade, há necessidade de pessoas preparadas e dispostas para ir,

fazer esta obra de levar a palavra de Deus aos corações de cada criança,

adolescente, jovem. O Evangelho é mudança de vida, novo nascimento, clareza da

salvação de Cristo, no entanto o segmento Infanto-juvenil ficará exposto a todo tipo

de doutrina herética por parte de seitas. Deixando-os na completa escuridão religiosa

e espiritual, sem ter contato, com o maior de todos planos de salvação e remição da

humanidade, pois a chamada é única de ganhar almas para Cristo.

Page 38: TCC de Evangelismo Jorge Albert

37

REFERÊNCIAS

Barna, George, Evangelização Eficaz, united press, 1998.

Ferreira, Aurélio Buarque de Holanda, Mini Aurélio, o minidicionário da língua

portuguesa, Botafogo, RJ, Nova Fronteira, 2003.

Ferreira, Dany. Evangelismo Total, Rio de Janeiro, Juerp, 1990.

Junqueira, Sergio Rogério Azevedo, Pastoral Escola, Petrópolis, RJ, vozes, 2003.

Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, nº. 9475, de 22 de junho de

1997.

Miller, Darroyy L., Discipulando Nações, conferência internacional visão integral e

desenvolvimento, 2002.

Oliveira, Marcelo Ribeiro de, Bíblia digital versão digital,

<http://www.blasterbit.com>. Em julho. 2006.

Overbeck, camita. Ide, Evangelizar. São Paulo, paulinas, 1995.

Pinto, Josemar de Souza, Rio de Janeiro, Juerp, 1994.

PRICE, J.M. O Mestre por Excelência. Rio de janeiro. Juerp, 1990.

Silva, Valmor, Ensino religioso educação centrada na vida, são Paulo, Paulus,

2004.

Page 39: TCC de Evangelismo Jorge Albert

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ANEXOS

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TABELA 01

01 PESQUISA FEITA ENTRE OS PROFESSORES DA CRECHE BENGUÍ I E ESCOLA

AUGUSTO MEIRA FILHO

PROFESSORES RESPOSTA

SIM OU NÃO TOTAL DA

PORCENTAGEM

Você tem alguma formação teológica ou especialização na disciplina, ensino religioso.

A maioria informou que não tem formação ou

treinamento.

100% dos Entrevistado

Você tem interesse de buscar especialização na área teologia ou do ensino religioso.

Grande parte não tem tempo ou interrese.

90% dos Entrevistado

O ensino religioso pode influenciar na vida dos alunos.

Todas as Respostas foram Positivas sem ressalva.

100% dos Entrevistado

O ensino religioso pode influenciar no cotidiano social da escola.

Os professores foram unânimes nesta respostas.

100% dos Entrevistado

Estas perguntas foram feitas no espaço de tempo do período letivo da escola.

Pergunta 01

100%

90%

100% 100%

84%

86%

88%

90%

92%

94%

96%

98%

100%

102%

Pesquisa feita ente a Creche e Escola Augusto Meira

1 2 3 4

Page 41: TCC de Evangelismo Jorge Albert

40

TABELA 02

02 PESQUISA FEITA ENTRE OS PAIS DE ALUNOS DA CRECHE BENGUÍ I

RESPOSTA DOS PAIS RESPOSTA

SIM OU NÃO TOTAL DA

PORCENTAGEM

Você teve ou tem alguma experiência ocultista sim ou não

Peque parte respondeu sim

2% dos Entrevistado

Você e católico praticante

A metade disse vai

regularmente à missa ou novena.

5% dos Entrevistado

Eu não sou católico praticante

Uma parte disse não

tem religião.

3% dos Entrevistado

Creche do Benguí nº02

2%

5%

3%

0%

1%

2%

3%

1%

5%

6%

Pesquisa feita entre os pais de alunos da creche

1 3 2

Page 42: TCC de Evangelismo Jorge Albert

41

TABELA 03

03 PESQUISA FEITA ENTRE OS PROFESSORES DA CRECHE BENGUÍ

PROFESSORES RESPOSTA

SIM OU NÃO TOTAL DA

PORCENTAGEM

Você gostaria que os seus alunos participassem das aulas de o ensino religioso

A maioria respondeu que

sim.

100% dos Entrevistado

Você faz parte de alguma denominação evangélica.

A uma pequena

parte disse Fazer Parte de Igrejas

Evangélicas.

5% dos Entrevistado

Qual a sua opção de fé.

Uma parte disse que e, católicos

mais foram evangelizados.

50% dos Entrevistado

Você e um religioso praticante.

Estes professores

responderam positivamente.

38% dos Entrevistado

Obs. Os 7% dos professores crentes ou desviados não conseguiram com clareza definir sua convicção de fé, pois se sentiram muito envergonhados e constrangidos por não estarem aptos para desenvolver o ensino religioso e comunica-se aos seus alunos sobre a fé cristã.

Creche do Benguí nº.03

100%

5%

50%

38%

7%

0%

20%

40%

60%

80%

100%

120%

1 2 3 4 5

Pesquisa feita entre Pedagogos

Page 43: TCC de Evangelismo Jorge Albert

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TABELA 04

Local da pesquisa de campo, Creche Benguí I

Localizada na Rua São Bento S/N – Benguí – Belém – Pará,

“Um é o que semeia, e outro, o que ceifa – Jo 4.37". Qual deles somos nós?

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43

TABELA 05

Escola Municipal de Ensino Fundamental Augusto Meira Filho

Localizada na Rua: Lameira Bittencourt, s/n – Benguí – Belém - Pará.

“Um é o que semeia, e outro, o que ceifa – Jo 4.37". Qual deles somos nós?

Page 45: TCC de Evangelismo Jorge Albert

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TABELA 06 DEPOIMENTO

Eu, Denise Pinheiro Mourão. Socióloga, Prof. Casada, católica residente e

domiciliada na cidade de Belém, estado do Pará, quero prestar o seguinte relato, a

minha experiência na Escola Maria Amoras, quando do projeto educação religiosa na

escola citada, foram desenvolvidas diversas atividades que englobaram a

participação dos alunos do fundamental, atividades essas organizadas e dirigidas

pelo Pr. Jorge Albert, as quais pude acompanhar no ano 2005, mês de maio, as

atividades propostas desenvolveram valores morais e sócias nos alunos atendidos, e

pude constatar uma transformação no comportamento e desempenho dos alunos,

pois diversas situações envolveram os ensinamentos e reflexões vivenciados no

projeto, como ser solidário, respeitar o outro, saber desculpar e pedir desculpas,

amar o próximo, respeitar pai e mãe, saber ouvir, ser participativo, etc.

A experiência foi de grande resultado para a escola como um todo, e quando

a minha transferência para assumir uma unidade de educação infantil “creche

Benguí I”, fiz o convite ao referido pastor e ele prontamente atendeu o meu pedido e

desenvolvimento na creche em que atualmente dirijo um projeto de estudo e reflexão

com os pais e alunos que está em andamento, projeto este que possibilitou um

atendimento odontológico e criou grande expectativa dos pais na questão de

atendimento de casais e dos alunos, para se trata questões sobre a solidariedade,

violência social, outros temas importantes, quero assim terminar este relato

considerando as possibilidades e os resultados do projeto agora citado, a

intervenção foi adequada à idade dos alunos e a proposta de ação solidificou valores

para a escola de forma global, uma proposta inovadora e dignificante que trabalhou

a base social da escola, as crianças, Pois creio que se trabalhamos a crianças do

hoje, não teremos o homem do amanhã! Obrigada Pr. Jorge Albert por todos seus

ensinamentos e dedicação, e a toda sua família e equipe pelo atendimento em nossa

escola.

_________________________ Prof. Denise Pinheiro Mourão

Diretora da Creche.

Data. ___/___/___Belém – Pará

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TABELA 08

Foto da diretora da Creche Bengui I

Prof.ª Denise Pinheiro Mourão Socióloga, pedagoga.

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TABELA 07

DEPOIMENTO

Tudo começou há alguns anos atrás quanto a Escola Augusto Meira Filho,

sentiu a necessidade de trabalhar temos relacionados à violência nas escolas.

Percebemos o quanto se faz necessários trabalhar valares como:

RESPEITO, SOLIDARIEDADE, FRATERNIDADE.

Nesse ponto todos da escola concordaram (alunos, professores, diretores,

coordenadores e funcionários). Uma vez que a escola está situada num bairro

periférico onde percebemos o quanto se repete a rotina da violência. Todos

reclamando que as carteiras são riscados, as relações pessoais também precisando

de atenção. Percebemos o quanto é preciso pulso firme para controlar tal situação.

E sabemos enquanto educador que, tão importante quanto garantir o

acesso à escola, é garantir que todos aprendam.

Foi pensando nisso que resolvemos fazer um trabalho de parceria com o

Projeto Luz Áudio Visual que aborda temas sobre religiosidade em nossa escola,

coordenado pelo irmão Jorge Albert.

Se existe algo sentimos necessidade de fazer com que os alunos reflitam,

é que ao interagir com os outros colegas, precisamos nós colocar no lugar do outro,

o que aprendemos pouco a pouco. É muito importante viver num local em que todos

se conhecem e convivem em harmonia. Seja dentro e fora da comunidade a qual faz

parte. Alem de valorizar o quanto somos importantes e precisamos preservar o meio

em que vivemos.

________________________________

Sônia Maria Cardoso de Moraes

Coord. Pedagógica da Escola Augusto Meira Filho

Data. ___/___/___Belém – Pará

TABELA 09

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Foto

Foto da Coordenadora Pedagógica da Escola Augusto Meira Filho

Sônia Maria Cardoso de Moraes

Pedagoga.