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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS, AMBIENTAIS E BIOLÓGICAS TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA DANIELE CONCEIÇÃO MARQUES TÉCNICAS NÃO CONVENCIONAIS NA AGROPECUÁRIA Cruz das Almas - BA 2019

TÉCNICAS NÃO CONVENCIONAIS NA AGROPECUÁRIA...ção. Às minhas queridas irmãs Denise, Daisy, Geni, Daiane, Jeane e Nayara por todo carinho e apoio. Ao meu tio Reginaldo Cerqueira,

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA

CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS, AMBIENTAIS E BIOLÓGICAS

TECNOLOGIA EM AGROECOLOGIA

DANIELE CONCEIÇÃO MARQUES

TÉCNICAS NÃO CONVENCIONAIS NA AGROPECUÁRIA

Cruz das Almas - BA

2019

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DANIELE CONCEIÇÃO MARQUES

TÉCNICAS NÃO CONVENCIONAIS NA AGROPECUÁRIA

Trabalho de conclusão de curso submetido ao Colegiado de

Graduação de Tecnologia em Agroecologia do Centro de Ci-

ências Agrárias, Ambientais e Biológicas da Universidade Fe-

deral do Recôncavo da Bahia, como requisito parcial para ob-

tenção do título de Tecnólogo em Agroecologia.

Orientador Daniel Melo de Castro

Cruz das Almas - BA

2019

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Dedico esta, bem como todas as minhas demais conquistas, à minha querida mãe pelo

exemplo de resiliência e por sua incansável dedicação.

Às minhas irmãs por todo amor e carinho.

E a todos que de alguma forma tornaram este caminho mais fácil de ser percorrido

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AGRADECIMENTOS

Agradeço primeiramente a DEUS pela sua bondade e misericórdia.

À minha mãe Vitória, meu grande amor, minha inspiração.

À minha avó Viturina (In memorian), por todo carinho.

À Marise Marques, por todo apoio, incentivo e aconselhamentos na minha jornada acadêmica.

À Evanise e Marenise, por acreditar e investir em mim e pelo incentivo para a minha forma-

ção.

Às minhas queridas irmãs Denise, Daisy, Geni, Daiane, Jeane e Nayara por todo carinho e

apoio.

Ao meu tio Reginaldo Cerqueira, por seus ensinamentos.

Ao o meu orientador, Professor Dr. Daniel Melo de Castro que confiou em mim aos quarenta

e oito do segundo tempo, pela sua disponibilidade, dedicação e aceitação em me orientar.

À Universidade Federal do Recôncavo da Bahia – UFRB.

A todos os professores do curso de Agroecologia.

Aos meus sobrinhos, tios e demais familiares.

À minha amiga Samylle Pinto, pela companhia e apoio nos momentos difíceis.

À Lucinara Gomes, pela parceria nessa reta final do curso.

Aos meus colegas de trabalho da CAD/UFRB, pelo apoio e compreensão.

A todos os meus colegas de curso, torço por cada um de vocês.

Enfim, a todos aqueles que de alguma forma contribuíram ao longo dessa jornada.

Muito Obrigada!

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“Não, não pares. É graça Divina começar bem. Gra-

ça maior é persistir na caminhada certa, manter o ritmo...

Mas a graça das graças é não desistir. Prosseguir firme. Po-

dendo ou não podendo. Caindo embora aos pedaços... Chegar

até o fim.”

Helder Câmara

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RESUMO

O conjunto de técnicas não convencionais quando utilizada em conformidade com as par-

ticularidades de cada região e fundamentada nos princípios agroecológicos, trazem melhorias

na qualidade ambiental e dos produtos. Essas técnicas devem proporcionar estabilidade e ren-

tabilidade para o produtor, possuir características econômicas viáveis e ser acessíveis do pon-

to de vista social e cultural. O objetivo desse trabalho foi caracterizar seguintes técnicas não

convencionais, sendo elas a homeopatia, acupuntura, água magnetizada, defensivos naturais e

ainda procedimentos de otimização do uso da água na agricultura familiar; discutir a impor-

tância destas técnicas não convencionais na agropecuária . Essas técnicas são representadas

por tecnologias que possibilitam o avanço no desenvolvimento rural, incrementando de forma

qualitativa e quantitativa a produção agrícola através do melhor uso das potencialidades dos

recursos naturais disponíveis em concordância com as condições econômicas, sociais, cultu-

rais e com o mínimo de impacto ao meio ambiente.

Palavras chave: técnicas, agropecuária, meio ambiente.

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ABSTRACT

The set of unconventional techniques, when used in accordance with the particularities of

each region and based on agroecological principles, bring improvements in the environmental

and product quality. These techniques should provide stability and profitability for the pro-

ducer, possess viable economic characteristics and be accessible from a social and cultural

point of view. The objective of this work was to characterize the following unconventional

techniques: homeopathy, acupuncture, magnetized water, natural defenses and procedures to

optimize water use in family farming; to discuss the importance of these unconventional tech-

niques in agroecology. These techniques are represented by technologies that enable the ad-

vancement of rural development, qualitatively and quantitatively increasing agricultural pro-

duction through the best use of the potential of natural resources available in accordance with

economic, social, cultural and minimum impact conditions environment.

Key words: techniques, farming, environment.

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SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 10

2 OBJETIVOS ............................................................................................................................... 11

2.1 OBJETIVO GERAL ............................................................................................................. 11

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ............................................................................................... 11

3 REVISÃO DE LITERATURA .................................................................................................. 12

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS .................................................................................................... 27

5 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ...................................................................................... 28

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1 INTRODUÇÃO

A agroecologia é uma ciência que resgata os conhecimentos ignorados pela agricultura

convencional, conciliando ciência e tecnologia tradicional para criar agroecossistemas susten-

táveis que se assemelham aos ecossistemas naturais (GLIESSMAN, 2000). Segundo Caporal

et al. (2006) a agroecologia abrange um campo de conhecimento de natureza multidisciplinar,

que contribui para construção de metodologias para a agricultura de base ecológica, com mai-

ores níveis de sustentabilidade a curto e longo prazo.

Pesquisas vêm sendo desenvolvidas buscando formas de manejo menos impactantes

ao meio ambiente, com utilização de tecnologias que respeitam os princípios ecológicos, e ao

mesmo tempo sejam capazes de promover sustentabilidade (CAPORAL e COSTABEBER,

2004). Além disso, os estudos objetivam quebrar paradigmas para sugerir aos produtores agrí-

colas estratégias tecnológicas eficientes, capazes de impulsionar os efeitos de produtividade,

estabilidade e resiliência no ambiente (ALTIERI e NICHOLLS, 2003).

Neste contexto, a agroecologia oferece conhecimentos e metodologias essenciais para

uma agricultura ecologicamente adequada, economicamente justa e competitiva, uma vez que

enfatiza a preservação da diversidade nos sistemas agrícolas, otimizando os recursos locais

disponíveis (ALTIERI, 1996).

O argumento para o uso de fertilizantes químicos e agrotóxicos na agricultura conven-

cional é motivado pelo aumento da produtividade, contudo essas práticas trazem grandes da-

nos para os ecossistemas. Por outro lado, as técnicas não convencionais promovem menor

intervenção no sistema, intensificam os processos naturais e incrementam a produção

(SANTOS et al., 2003). Nesse sentido, o quadro atual da produção agrícola vem sendo direci-

onado ao desenvolvimento de tecnologias mais sustentáveis do ponto de vista ambiental, fun-

damentadas em pesquisas científicas, como por exemplo a homeopatia, a acupuntura, água

magnetizada, otimização do uso da água na agricultura familiar e os defensivos naturais, que

serão comentadas neste trabalho.

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2 OBJETIVOS

2.1 OBJETIVO GERAL

✓ Fazer uma caracterização de algumas técnicas não convencionais na agroepecuá-

ria.

2.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

✓ Caracterizar as seguintes técnicas não convencionais na agropecuária: homeopatia,

acupuntura, magnetismo e água magnetizada, defensivos naturais e ainda proce-

dimentos de otimização do uso da água na agricultura familiar;

✓ Discutir a importância destas técnicas não convencionais na agropecuária.

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3 REVISÃO DE LITERATURA

Técnicas não convencionais e agroecologia

O desenvolvimento sustentável retrata a necessidade de uma análise cautelosa das ati-

vidades desenvolvidas pela humanidade, bem como, as consequências destas para o meio am-

biente (GOIS, 2008). Neste contexto, a agroecologia apresenta-se como uma ciência baseada

em técnicas e práticas visando o melhor uso da terra para uma produção agrícola com menor

impacto ambiental e qualidade socioeconômica (LEFF, 2002).

A agroecologia baseia-se na compreensão da natureza dos agroecossistemas, abran-

gendo todo seu funcionamento. Esta é uma ciência que fundamenta-se na interação dos prin-

cípios agronômicos, ecológicos e socioeconômicos e, através da utilização de tecnologia e

práticas de manejo conservacionistas, potencializam a produtividade em sistemas agrícolas

(ALTIERI, 1998). De acordo com Candiotto et al. (2008) a agroecologia é uma opção susten-

tável dentro da agricultura que visa produzir sem o uso de agrotóxicos e, além disso, promove

a ampliação da comercialização de seus produtos, através da sua inserção no mercado agroe-

cológico contribuindo na melhoria da qualidade de vida do pequeno produtor rural e de sua

família.

Os princípios da agroecologia são aplicados objetivando colocar em prática a eficiên-

cia dos sistemas agrícolas por meio do uso de várias técnicas e estratégias que combinam a

policultura, integração da lavoura/pecuária e o equilíbrio entre solos, microorganismos, plan-

tas, insetos e inimigos naturais (ALTIERI e NICHOLLS, 2003). Para tal, nos sistemas agroe-

cológicos procura-se utilizar tecnologias avançadas pautadas no incremento e na eficiência

das práticas com a finalidade de reduzir o uso e o consumo de insumos externos para gerar

alternativas produtivas e sustentáveis nos agroecossistemas (GLIESSMAN, 2000). Além dis-

so, deve haver a integração dos princípios agronômicos, ecológicos e socioeconômicos para

compreender e qualificar os efeitos das tecnologias sobre os sistemas agrícolas (ASSIS e

ROMEIRO, 2002).

Deste modo, a agroecologia está alicerçada no respeito ao conhecimento tradicional e

empírico dos agricultores tradicionais e povos indígenas, estabelecendo uma conexão com

conhecimento científico formal, oriundo de estudos científicos realizados por pesquisadores

(AQUINO e ASSIS, 2005). Assim, além da valorização das técnicas tradicionais, as pesquisas

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realizadas contribuem para apresentar os resultados dos efeitos benéficos das práticas implan-

tadas (CARVALHO, 2006). Segundo Ehlers (1999) a participação dos pesquisadores no de-

senvolvimento de alternativas viáveis para os produtores têm repercussão positiva para a ci-

ência e tecnologia, uma vez que validam a fundamentação teórica das técnicas para o sistema

agroecológico. Assim, possibilitam investigar formas alternativas de manejo dos recursos

naturais que respondam positivamente aos desafios da produção agrícola, e contribuam para

preservação da biodiversidade (MOREIRA, 2003)

O uso das várias técnicas de base agroecológica são consideradas ferramentas úteis em

qualquer agroecossistema. Conforme Campanhola e Valarini (2001) o conjunto de tecnologias

alternativas quando é utilizada em consonância com as particularidades de cada local e fun-

damentada nos princípios agroecológicos, trazem melhorias na qualidade ambiental e dos

alimentos produzidos. Altieri e Nicholls (2007) ratificam que o uso de várias técnicas e estra-

tégias pautadas nos princípios agroecológicos proporcionam diferentes efeitos na produtivida-

de, estabilidade e resiliência dos sistemas de produção.

Essas técnicas devem ecologicamente corretas e proporcionar estabilidade e rentabili-

dade para o produtor, possuir características econômicas viáveis e ser acessíveis do ponto de

vista social e cultural (ALTIERI, 1996). Assim, as práticas e modelos agrícolas de baixo uso

de insumos externos utilizadas por agricultores familiares possuem um alto grau de aceitação

(SOUZA FILHO, 2001).

Portanto, a utilização das técnicas não convencionais proporciona respostas positivas

aos desafios da produção sustentável e, algumas delas, serão discutidas a seguir.

Homeopatia

De origem grega, a palavra Homeopatia significa “doença semelhante” (homoios =

semelhante, e pathos = sofrimento, doença). Fundamentada em 1796 por Christian Friedrich

Samuel Hahnemann é definida como uma ciência curativa aplicável aos seres humanos, ani-

mais domésticos ou silvestres, vegetais ou microorganismos. Essa Ciência está em conformi-

dade com as Leis da Vida, pois fundamenta-se na observação dos princípios da similitude, da

experimentação, das doses mínimas e dinamizadas, e do medicamento único (ROSSI, 2009;

ANDRADE e CASALI, 2011). Esses princípios podem ser descritos assim: a) pelo princípio

da similitude (similia similibus curentur) compreende-se que uma substância capaz de produ-

zir um sintoma em um indivíduo sadio, seja também capaz de curar indivíduos doentes com

esse mesmo sintoma; b) o princípio da experimentação no organismo sadio (experientia in

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homine, plantarum sano) considera que a única forma possível de conhecer a ação das subs-

tâncias dos medicamentos é através da experimentação em seres saudáveis, uma vez que, a

mesma substância pode provocar os sintomas ou a cura da doença; c) o princípio das doses

mínimas (dose minima) que é uma forma de diminuir a toxicidade de substâncias pela dilui-

ção do insumo ativo; d) por último o princípio do medicamento único (unitas remedit) pelo

qual o sintoma é observado em resposta à atuação de um único medicamento de cada vez

(CASTRO, 2002; ROSSI, 2005; FREITAS, 2015).

De acordo com a Farmacopéia Homeopática Brasileira (2011), as matérias-primas

empregadas na obtenção de medicamentos homeopáticos têm origem nos diferentes reinos da

natureza sendo eles oriundos de matéria vegetal, mineral, animal ou química. A preparação

dos medicamentos acontece a partir de substâncias presentes na tintura-mãe ou a matéria-

prima, e por meio da diluição gradual com álcool ou trituração em lactose e pela sucussão, em

conformidade com a indicação de Hahnemann (TIEFENTRALER, 1996), com finalidade

preventiva e terapêutica.

No Brasil, o uso da homeopatia na agricultura está previsto na Instrução Normativa nº

46, de 06 de outubro de 2011, que estabelece o regulamento Técnico e define normas técnicas

para os Sistemas Orgânicos de Produção Animal e Vegetal (BRASIL, 201). Essa é uma técni-

ca aceita pelas normas brasileiras para manejo de doenças e pragas na produção orgânica.

Trata-se de uma tecnologia destinada à um mercado inovador, devido à baixa dependência por

insumos externos, por propiciar conservação dos recursos naturais e não deixar resíduos nos

produtos e no ambiente, sendo um recurso tecnológico bastante apropriado para sistemas de

produção orgânica por atender as condições do equilíbrio biológico das espécies junto ao

agroecossistema (CASALI, 2004; ARENALES et al., 2005).

A Homeopatia se utiliza de conhecimentos e recursos tecnológicos adaptáveis à pers-

pectiva da agricultura e desenvolvimento rural sustentável, devido à sua simplicidade e por

ser tecnologia acessível aos agricultores, além de viabilizar a articulação de agricultores com

baixa escala de produção, o que é importante para implantação de novos modelos tecnológi-

cos com inclusão no mercado. (ANDRADE e CASALI, 2011). Na agricultura essa ciência

oportuniza o resgate e a interação dos organismos vivos, além de favorecer a adaptação, auto-

regulação entre o solo, microorganismos e as plantas (ARMOND, 2007). A utilização de pre-

parados homeopáticos em propriedades rurais motiva o retorno de condições perdidas, indi-

cando a recuperação da diversidade, da readaptação dos seres, possibilitando a auto-regulação

(ARENALES, 1999; SILVA, 2004). Isso confere ao agricultor maior independência, pois

diminui o uso de recursos externos e do auxílio técnico convencional, uma vez que os pró-

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prios agricultores podem produzir os preparados homeopáticos que irão utilizar (ANDRADE

e CASALI, 2011).

Quanto à forma de utilização, os preparados homeopáticos podem ser de produtos ori-

ginados de plantas medicinais e de outras matérias (vegetal, mineral, animal ou química) com

o propósito estabelecer a revitalização, reequilíbrio das plantas cultivadas; ou pelo uso de no-

sódios (medicamentos homeopáticos oriundos de produtos patológicos) para combater pro-

blemas fitossanitários decorrentes do ataque de pragas e doenças (CÂMARA, 2002).

Casali (2004) cita que tratamento de plantas com aplicação de nosódios pode causar

alterações na produção de substâncias do metabolismo secundário, devido à promoção da rea-

ção/defesa. Rupp (2005) verificou que os preparados homeopáticos de nosódio de Anastrepha

fraterculus e Staphysagria a 3CH e 6CH aplicados a cada 5 e 10 dias em pomares de pêssego

(Prunus persica L. Batsh) resultaram em redução na infestação da mosca-das-frutas sul ame-

ricana (A. fraterculus) na cultura.

O uso de preparados homeopáticos em vegetais propicia maior vigor nas plantas, con-

ferindo maior grau de resistência estrutural aos tecidos em relação à incidência de pragas e

doença (ANDRADE, 2004). Segundo Duarte (2003) a aplicação de produtos homeopáticos

potencializa a concentração de compostos bioativos nos tecidos vegetais. Rolim et al. (2005)

verificaram que o preparado homeopático Kali iodatum 30CH aplicado em pós-colheita foi

eficiente na redução da incidência de podridão mole em frutos de tomate (Lycopersicum escu-

lentum Mill.). Proença et al. (2017) observaram que a utilização de Calcarea phosphorica

30CH contribui para uma menor infestação de pulgões (Myzus persicae) em cultivos de rúcula

( Eruca sativa Mill.).

Bonato et al. (2006) analisando o efeito dos medicamentos homeopáticos e isoterápi-

co do vírus do mosaico da cana-de-açúcar (SCMV) em algumas variáveis de crescimento e

controle de infestação em plantas de sorgo (Sorghum bicolor (L.) Moench), concluiram que as

dinamizações 6CH, 30CH de Lachesis e 3 e 30CH do nosódio preparado com o vírus propor-

cionaram um maior controle quanto a infestação viral, com efeito positivo no peso da matéria

fresca e seca das plantas.

Já a revisão realizada por Carneiro et al. (2011), baseada em resultados conduzidos por

pesquisadores em diferentes países, sobre o efeito de medicamentos homeopáticos, isoterápi-

cos e substâncias em altas diluições em plantas apontam que os estudos avaliam seu efeito

sobre vários aspectos do metabolismo de plantas e microrganismos, como na germinação e

crescimento de plântulas, sobre plantas sadias ou submetidas a estresse abiótico, nos micror-

ganismos e modelos fitopatológicos/fitossanitários. Silveira (2008), estudando a germinação

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de sementes de crotalária (Crotalaria retusa L.) e de alface (Lactuca sativa) (com o preparado

homeopático de ácido giberélico observou que na dinamização 1CH melhorou o revigora-

mento das sementes submetidas ao teste de envelhecimento artificial, mantendo o potencial

germinativo da alface.

Com o objetivo de avaliar o efeito dos preparados homeopáticos na embebição, na

germinação de sementes e no crescimento das plântulas de milho (Zea mays) oriundas de se-

mentes submetidas ao teste de envelhecimento acelerado, Silva (2007) observou que o Arse-

nicum álbum 8CH causou efeito positivo nestes parâmetros avaliados, além da ativação do

metabolismo secundário. Já Souza et al. (2006) estudando o efeito de soluções homeopáticas

no controle de ferrugem (Phakopsora euvitis ONO) em videira apuraram que preparados ho-

meopáticos de Silicea 30CH e isoterápicos de ferrugem nas dinamizações 6CH, 12CHe 30CH

reduziram a severidade da ferrugem quando comparadas ao controle.

Para Arenalles (1998) os resultados de pesquisas desenvolvidas mostram resultados

positivos quanto à resistência a ataque de insetos e doenças, maior tolerância a condições físi-

cas inadequadas, florescimento, quebra de dormência de sementes e produção de mudas sadi-

as, além disso, possuem importância socioeconômica. Ademais, as pesquisas na área patoge-

nética estimulam o desenvolvimento e inovação na biotecnologia, sendo esta uma forte aliada

para produtividade agrícola de menor impacto ambiental. Isso porque na patogenesia, um me-

dicamento pode despertar o mesmo padrão de desequilíbrio em plantas sadias e quando é

aplicado em uma planta em desequilíbrio, esta retorna ao seu equilíbrio anterior (BONATO,

2007).

Vários estudos são realizados utilizando homeopatia, as pesquisas e experimentações

em vegetais já comprovaram que eles respondem aos estímulos homeopáticos, ou melhor,

todo o organismo vivo incluindo desde um microrganismo isolado, bem como o solo como

um todo é beneficiado (ROSSI et al., 2004).

Assim como o uso de agrotóxicos na produção vegetal, a presença de resíduos de me-

dicamentos veterinários nos produtos de origem animal pode trazer efeitos negativos à saúde

humana (MACHADO, 2010). Desta forma, é crescente a busca por alimentos saudáveis que

priorizem as condições de criação sustentáveis e assegurem o bem-estar animal, contribuindo

com melhor qualidade do produto e segurança alimentar para o homem (PIRES et al., 2007).

Na medicina veterinária, a partir de 1995, a homeopatia passou a ser especialidade

através da Resolução nº 625/95 do Conselho Federal de Medicina Veterinária e Zootecnia

(BRASIL, 1995). A proposta é observar o animal de dentro do ambiente no qual está inserido,

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seu comportamento e também o manejo adotado, possibilitando identificar a causa de doenças

(MITIDIERO, 2002).

A utilização da homeopatia na agropecuária não traz risco de contaminação ao ambi-

ente (PEDROSO, 2016). É considerada uma terapêutica sustentável para frear o uso indiscri-

minado de drogas veterinárias e agrotóxicos na produção, e também um instrumento para pre-

venir e curar doenças de forma eficiente e mais econômica (VIEIRA, 2007). Signoretti et

al.(2008) acrescenta que trata-se de uma terapêutica vantajosa, pois evita a utilização de pro-

dutos químicos, sendo que estes além de ser mais caros possuem riscos de contaminação no

indivíduo que manuseia-os e o ambiente.

A homeopatia traz benefícios à saúde e o bem-estar animal principalmente pela redu-

ção das contenções, traumas e estresse causados pelas aplicações de injeções do manejo con-

vencional. Por tanto, baseia-se na terapêutica com adoção de melhorias na forma de manejo

dos animais pelos agricultores combinada com a ação do mecanismo de defesa no organismo

dos animais promovido pela eficácia dos medicamentos. (HONORATO, 2006; ARENALES,

2002).

A ciência homeopática está de acordo com as bases que norteiam a sustentabilidade

agropecuária, pois está em consonância com os conceitos, princípios e filosofias trazendo

soluções para problemas socioambientais combinado com a promoção do desenvolvimento

sustentável (CAPORAL e COSTABEBER, 2007).

Para Freitas (2015) a homeopatia é uma ciência que possui grande contribuição às fa-

mílias de camponeses e, além disso, melhora positivamente a relação solo-planta-animal nos

sistemas de produção agroecológicos. Assim, a homeopatia utilizada em animais domésticos e

de criação pode apresentar algumas vantagens (PIRES, 2005):

• “ação rápida e eficiente: existe a falsa crença de ser o medicamento homeopático de ação

lenta. No entanto, já está comprovado que o tempo de reação do organismo é proporcio-

nal ao tempo da afecção, portanto diante de um processo agudo tem-se a resposta em

poucas horas;

• ação sobre as patologias graves: outro grande preconceito diz que se deve usar a homeo-

patia nas afecções benignas sem risco de vida (...).

• lucratividade na produção: como a medicação homeopática é exclusivamente energética,

já que não há matéria no medicamento, não existe risco do animal medicado transmitir

para o consumo leite, ovo, carne etc. os remédios ingeridos. Viabilizando o uso destes

produtos para o, o produtor continua a auferir lucros e garantir alimentos saudáveis para

o consumidor, sem contar que os animais estão livres de intoxicações medicamentosas.

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• ausência de saturação do organismo e de choque terapêutico: o medicamento quando é

corretamente indicado e se prescrito na época exigida, age sempre. Todas “às vezes, e

nas mesmas condições patológicas, ele determina o mesmo efeito curativo.”

Em animais de criação, a homeopatia pode ser aplicada sendo possível tratar o animal

individualmente ou o rebanho como um indivíduo único (ARENALES, 2002). Esta técnica

pode ser utilizada por várias finalidades como: tratar doenças em diferentes espécies de ani-

mais de produção, como mastite ou distúrbios de fertilidade em vacas, diarréia e pneumonia

em bezerros, distúrbios de fertilidade em porcas, infecções respiratórias e diarreia em leitões,

promoção do crescimento ou tratamento da diarréia em aves de capoeira (DOEHRING e

SUNDRUM, 2016); em pequenos ruminantes vêm sendo recomendando para infecções e con-

trole de verminose (VIEIRA, 2007).

É eficaz em casos de alergias, cicatrização de feridas, fibromiomas, hiperatividade e

algumas doenças crônicas, o uso de medicamentos homeopáticos (OLIVEIRA, 2016); pode

ser uma alternativa para evitar o resíduo de químicos de antibióticos, conferindo a redução de

carrapatos, pulgas e piolhos na avicultura (MENEZES, 2011); também nos problemas uriná-

rios e respiratórios em gatos, nos casos de doenças dermatológicas, distúrbios comportamen-

tais e neurológicos em cães (MENEZES, 2011); além de possibilitar a redução da quantidade

de aplicações de quimioterápicos nos animais, o que acarreta na redução da pressão de seleção

sobre as cepas de carrapatos (ARENALES et al., 2006).

O tratamento homeopático na veterinária considera as características emocionais e

físicas dos animais, por isso não causa efeitos colaterais, assim como não apresenta potencial

de toxicidade, podendo ser eficiente também no tratamento de animais de estimação como

papagaios, periquitos e canários, peixes de aquário, coelhos e hamsters (PESSANHA, 2016;

PIRES, 2005). Por fim, Mitiero (2002) cita que a proposta da homeopatia é promoção da au-

to-regulação dos seres com o ambiente.

Água magnetizada

O tratamento magnético da água é um recurso simples, apresenta várias possibilidades

de aplicações (ELIAS, 2015). Essa tecnologia utiliza a energia gerada pelo magnetismo que,

projetada na água, acarreta em modificação da sua estrutura físico-química (SALES, 2010).

Assim, a condução e viscosidade da água no estado líquido são alteradas no campo magnético

devido às alterações na conformação molecular das ligações (CHANG e WENG, 2006). Isso

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acontece em resultado da quebra de ligações e enfraquecimento de ligações de hidrogênio

entre as moléculas de água, que formam novas associações e provocam a acidificação e, por

conseguinte aumentando a condutividade elétrica (ZHOU et al., 2000). Aliados a este proces-

so, Surendran et al. (2016) destacam a polaridade, intensidade, tempo de exposição e tipo

magnético como alguns fatores associados ao efeitos do campo magnético, sendo esses efeitos

positivos ou negativos na qualidade da água magnetização.

Segundo Putti (2014) o campo magnético da água tratada magneticamente possui pro-

priedades diferentes da água não tratada, sendo que seu uso na irrigação pode trazer aumento

na produtividade, qualidade dos produtos e redução no volume de água utilizado para cultu-

ras. Esse aumento da produtividade pode estar ligado ao processo de indução do campo mag-

nético na água, que influencia a adsorção de água na superfície do solo (OZEKI et al., 1996) e

de sua interferência no intercâmbio aniônico em função da modificação do pH do solo

(LOPES et al., 2007). Efeito adicional na produtividade com seu uso também é função do

estímulo da energia do campo magnético sobre as características de desenvolvimento e

morfologia das plantas (BELYAVSKAYA, 2004).

Dentre as vantagens apresentadas pelo uso da água magnetização podem ser citadas

reduções de toxinas e dos radicais livres, com diminuição da acidez, promovendo a desintoxi-

cação, além de melhorar a resistência física das plantas e intensificar o transporte de micronu-

trientes (TIMOL, 2012). Putti (2015) aponta a contribuição na absorção dos macros e micro-

nutrientes com possível redução do pH do solo, proporcionando condições favoráveis o sis-

tema radicular. Kronenberg (1993) cita o efeito positivo na redução da tensão de superfície, o

que facilita a penetração da água nas paredes celulares, acelerando o crescimento vegetativo.

Souza et al. (2005) verificaram que, após induzirem as sementes do tomate ao campo magné-

tico, o transplantio das mudas apresentaram melhor desenvolvimento, e promoveu incremento

significativo no número de frutos, massa média por fruto e rendimento por planta. Carbonell

et al. (2000), avaliando a porcentagem e taxa de germinação de sementes de arroz (Oryza

sativa L.) quando expostas a tratamento magnético em ambiente controlado, concluíram que o

campo magnético aplicado proporcionou aumento na percentagem de germinação. Ao analisar

os efeitos da água tratada magneticamente na irrigação na cultura de cenoura (Daucus caro-

ta), Putti et al. (2011) observaram que o comprimento e fitomassa verde da raiz apresentaram

resultados superiores em relação aqueles irrigados com água convencional.

Efeitos positivos do uso dessa técnica também são verificados na produção animal,

nos quais, os animais tratados com água submetida a um campo magnético apresentam me-

lhorias nas condições gerais e aumento em sua produtividade (PORTO, 1998). Alfonso et al.(

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2000) citam que a utilização de água magnetizada em animais traz benefícios relacionados ao

aumento da capacidade de absorção de nutrientes no epitélio intestinal, como por exemplo

glicose, cálcio e outros minerais. Os animais tratados têm aumento de cálcio sérico, da bioati-

vidade ruminal e melhor conversão alimentar, além do incremento do peso vivo e produção

leiteira (ALFONSO et al., 1997; ALFONSO et al., 1999; ALFONSO et al., 2000). Tao e Hu-

ang (2011) apontam que os efeitos do tratamento magnético acontecem provavelmente pela

redução da viscosidade do sangue e melhora na circulação, devido à formação de agregados

de glóbulos vermelhos que favorecem o fluxo sanguíneo, resultando em mudanças nos pro-

cessos físico-químicos. Estudo realizado por Balieiro et al. (2013) verificou incremento no

mecanismo respiratório de vacas da raça Jersey consumindo água magnetizada, com o au-

mento da retenção de nitrogênio. Os autores citam ainda seu uso como alternativa de preven-

ção de riscos à saúde associados à acidez e a altas concentrações sanguíneas de sódio e dióxi-

do de carbono.

Desta forma, o uso da água magnetizada na agropecuária apresenta-se como uma téc-

nica em concordância com a proposta da sustentabilidade ambiental, colaborando para a con-

servação de água e energia, além de promover benefícios nas atividades agropecuárias

(ELIAS, 2015).

Defensivos naturais

Os defensivos naturais pertencem ao grupo de produtos que possuem baixas ou ne-

nhuma toxicidade ao homem e ao meio ambiente, eficiência no combate às pragas, de fácil

disponibilidade e custo reduzido (VENZON, 2006). Portanto, torna-se importante o estudo e

aplicação de soluções inovadoras para reduzir o uso de insumos químicos e potencializar o

uso dos recursos naturais (ALMEIDA,1998).

Doenças e pragas limitam a expansão do cultivo em sistemas orgânicos. Dessa forma,

estratégias de controle visam conciliar a necessidade de rentabilidade para a propriedade agrí-

cola com equilíbrio ecológico (FERNANDES et al., 2008). Nesta perspectiva, os defensivos

naturais são destinados a auxiliar no controle de insetos-praga e doenças da agricultura. A

maioria das receitas dos produtos usados como defensivos alternativos são de conhecimento

popular, que depois foram validadas por instituições de pesquisa sendo, portanto, conheci-

mento tradicional que se agrega à Agroecologia. Além disso, o custo reduzido e facilidade de

aquisição são fatores importantes para a recomendação do uso desses produtos

(FERNANDES, 2013).

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Alves et al.(1998) acrescenta que tais produtos alternativos geralmente atuam preser-

vando os inimigos naturais, conservando o controle biológico natural através do equilíbrio

entre pragas e seus predadores. Assim, o uso de produtos naturais na proteção de plantas vem

se tornando uma alternativa eficiente na agricultura (BETTIOL e GHINI, 2003).

Os defensivos naturais ou alternativos podem ser divididos em fertiprotetores e os pro-

tetores. Os fertiprotetores possuem ação de nutrição às plantas, controlar doenças, atuando no

processo metabólico de forma benéfica e colaborando para o controle de parasitas, os bioferti-

lizantes líquidos, as caldas, urina de vaca, leites etc. são exemplos deste produto. Já os prote-

tores são os produtos que atuam no controle dos fitoparasitas, como os agentes de biocontrole,

os extratos vegetais, os feromônios e outros (FERNANDES et al., 2008).

Os biofertilizantes são adubos orgânicos líquidos obtidos a partir de misturas de mate-

riais orgânicos de origem vegetal e animal (esterco, leite, restos vegetais etc.) enriquecidos

com minerais e água que após o processo de fermentação(NETO, 2006). De acordo com a Lei

6.894 (BRASIL, 1980), esses produtos contém princípios ativos capazes de promover de for-

ma direta ou indireta o desenvolvimento das plantas. Isso é devido à alta diversidade de nutri-

entes minerais (nitrogênio, cálcio, fósforo, potássio, magnésio, boro, cobre, manganês, ferro,

zinco) quelatizados e disponíveis após as atividades biológicas envolvidas nesse processo

(NETO, 2006). Em relação ao desenvolvimento, Rodrigues (2014) ao analisar o efeito da

aplicação de biofertilizante sobre o crescimento e o estado nutricional de plantas de milho

verificou o acúmulo de nitrogênio e distribuição de macro e micro nutrientes em colmos e nas

raízes. Também pode ser verificado o incremento de nutrientes e ação estimulante na comu-

midade resiliente do solo (PINTO, 2016).

D’ Andréa e Medeiros (2002) apontam a ação antibiótica e a capacidade de induzir à

resistência sistêmica de plantas a fitopatógenos como vantagens da utilização de biofertilizan-

tes. Sampaio e Sampaio (1993) também complementam que este produto promove a redução

de doenças e pragas em cultivos de interesse agronômico, através dos efeitos antifúngico, an-

tibacteriano e a ação repelente. Medeiros (2002) após avaliar os efeitos de interações entre

planta hospedeira e biofertilizante líquido sobre o ácaro Brevipalpus phoenicis (Geijskes) evi-

denciou sua ação de controle através da imobilização e inibição da alimentação do ácaro, além

da redução dos danos patogênicos causados pelo ácaro as plantas.

As plantas produzem uma grande e diversa variedade de componentes orgânicos, o

que confere aos extratos vegetais a capacidade de gerar novos compostos, os quais os patóge-

nos não são capazes de inativar possibilitando maior resistência as plantas (FERRAZ, 2008).

Os extratos de plantas também podem ser uma alternativa eficiente no controle de insetos-

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praga, uma vez que sua ação inseticida promove mortalidade de insetos devido à inibição da

alimentação ou de terrência, atraso no desenvolvimento, deformações e esterilidade

(DEQUECH et al., 2008). Tem-se constatado nas pesquisas que extratos vegetais de plantas

medicinais possuem compostos secundários que podem apresentar atividade direta ou indire-

ta, através de extratos brutos e óleos essenciais, sobre bactérias, nematóides e fungos ou por

meio de ativação de mecanismos de defesa das plantas contra os patógenos (SILVA et. al,

2007; SILVA et al., 2008; SCHWAN-ESTRADA et al., 2008). Estes extratos também possu-

em potencial herbicida devido a produção de compostos químicos que influenciam no cresci-

mento e produtividade de plantas daninhas pela sua ação alelopática (BARBOSA et al.,

2008).

As caldas fitoprotetoras vêm sendo utilizadas na nutrição das plantas e controle doen-

ças, tendo resultados positivos na redução de população de pragas (VENZON, 2006). A calda

bordalesa é um exemplo de calda fitoprotetora constituída da mistura de cal virgem e sulfato

de cobre, apresenta ação fungicida e bactericida, sendo aplicada de forma preventiva no con-

trole de doenças. Contudo, a utilização em diferentes cultivares, pode causar acumulação de

cobre no solo e na planta pelo uso contínuo, bem como restrições por doses elevadas, sendo

estas extremamente tóxicas, causando sintomas como clorose, necrose entre outros danos

(PERUCH; BRUNA, 2008). Logo, por causar interferência no equilíbrio metabólico dos ve-

getais, o produtor deve estar atento as fases de brotação, vegetação, florescimento e frutifica-

ção da cultura para evitar danos ao cultivo (PRATES et al., 2001).

A calda bordalesa pode ser utilizada em hortas e pomares orgânicos, devido a sua efi-

ciência, no controle de doenças fúngicas em diversas culturas, tendo efeito secundário contra

bacterioses, além de possuir ação repelente contra alguns insetos (MOTA,2008).

Outra fitoprotetora bastante utilizada é a calda viçosa, um fertilizante agrícola, que pe-

la mistura simples de macro e micronutrientes essenciais com a cal hidratada e água, resulta

numa mistura coloidal em suspensão, com vários compostos complexados, mostrando-se efi-

ciente no controle de doenças da parte aérea (PENTEADO, 2001)

Posto isto, o emprego de defensivos naturais pode ser realizado como método preven-

tivo e também curativo no controle de pragas e doenças, tratando-se de uma alternativa sus-

tentável na perspectiva econômica, ecológica e social no âmbito da agricultura familiar.

(AQUINO E ASSIS, 2005)

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Acupuntura

A origem da palavra "acupuntura" vem do latim, acus significa agulha e punctura sig-

nifica perfurar. A acupuntura foi incluída no Ocidente como medicina alternativa, tratando-se

de um recurso terapêutico no qual, através da inserção de agulhas em pontos localizados na

pele, a energia é manipulada, objetivando reestruturar a saúde, prevenir e tratar doenças. Essa

terapêutica faz parte de um conjunto de conhecimentos da Medicina Tradicional Chinesa

(MTC) cuja sua característica fundamental compreende a noção de equilíbrio como condição

primordial de saúde. (YAMAMURA, 2001).

O mecanismo de ação da acupuntura visa alterar a circulação sanguínea para estimular

o relaxamento muscular, diminuir inflamações e dores. Esses estímulos motivam a liberação

de hormônios (cortisol, endorfinas) que produzem efeitos analgésicos, além de estimular as

glândulas que atuam no processo de recuperação. Isso ocorre devido aos diferentes estímulos

induzidos através das agulhas em diferentes receptores nervosos, sendo que o sistema nervoso

dá uma resposta particular de acordo com a via de condução do estímulo (WEN, 1985;

YAMAMURA, 2001).

De acordo com Sumano e Lopes (1990) cada ponto de acupuntura, os acupuntos, pos-

sui função definida e específica fundamentada na resposta do corpo. São pequenos espaços

localizados na superfície do corpo e por intermédio desses a energia corporal é regulada. Esta

é uma prática que traz indicativos de qualidade, uma vez que possui várias possibilidades de

aplicação e redução da utilização de medicamentos (WEN, 1985).

No Brasil, a prática da MTC surgiu com a vinda dos imigrantes chineses em 1810 e

com o crescimento e reconhecimento, essa terapêutica foi introduzida na tabela do Sistema de

Informação Ambulatorial - SIA/SUS em 1999, pela Portaria nº 1230/GM, e sua prática refor-

çada através da Portaria 971/2006 do Ministério da Saúde (ROCHA et al, 2015; BRASIL,

2006). Na Medicina veterinária, a acupuntura foi reconhecida em 2009, através da Resolução

nº 935 do Conselho Federal de Medicina Veterinária (BRASIL, 2009).

A acupuntura possui efeito sobre processos fisiopatológicos específicos. Em pequenos

animais, a aplicação dessa terapêutica tem obtido sucesso no tratamento de diversos distúrbios

neurológicos, como epilepsia idiopática, acidente vascular cerebral, hemorragia cerebral agu-

da, lesão cerebral decorrente de trauma, meningite, discopatias, polineuropatias etc (KLINE et

al., 2006). Santos et al. (2008) citam a eficácia da acupuntura no tratamento de cães com ci-

nomose, indicado em casos com paralisia, sendo esta uma alternativa para evitar/reduzir se-

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qüelas. Assim possibilita mais qualidade de vida aos animais que antes eram destinados ao

sacrifício (NAKAGAVA, 2009).

Sobre os distúrbios reprodutivos, Lin et al. (2003) afirmam que muitos estudos têm

comprovado que uso da acupuntura favorece o aumento do nível de endorfina no cérebro,

medula espinhal e sangue. Também é indicada no tratamento de anestro, ovários císticos, cor-

po lúteo cístico ou retido, pseudociese, repetição de cio, aborto, distocia, retenção de placenta

e prolapso uterino. Em eqüinos, essa terapêutica mostrou-se eficiente nos índices reproduti-

vos, além de apresentar eficácia no tratamento de infertilidade sem causa aparente e facilitar o

manejo dos animais uma vez que se tornaram mais afáveis (ARAÚJO et al., 2010).

Observa-se efeitos fisiológicos no sistema gastrointestinal, através da estimulação dos

pontos de acupuntura, sendo indicada para desordens do fígado e da vesícula biliar (TAGUTI,

2009; SANTOS, 2013). Essa técnica também promove efeito regulador sobre o sistema imu-

nológico, quando associada aos fármacos quimioterápicos, auxilia na prevenção de náuseas e

vômitos, além de fortalecer o sistema imunológico, podendo reduzir a malignidade das células

cancerosas (MAK, 1997; TAGUTI, 2009).

Além disso, de acordo com Gonzales (1985) o efeito anestésico provocado pela inser-

ção de agulhas, desencadeia efeitos positivos em casos pós-operatórios, assim como, melhora

a analgesia durante o pré-operatório. Visto que possibilita reduções das doses e dos efeitos

indesejáveis de anestésicos e analgésicos (ALMEIDA, 2017). Contudo, somente uso da acu-

puntura para controle da dor não é suficiente no pós-operatório (LUNA et. al , 2002;

DRAEHMPAHEL & ZOHMANN, 1997). Assim como, se faz necessário mais estudos clíni-

cos para desenvolver protocolos com a finalidade de implementar a rotina anestésica com

segurança e praticidade.

A acupuntura vegetal tem o propósito de restabelecer o equilíbrio energético da planta,

visando aumentar a produção, crescimento ou frutificação dos vegetais (FLEGNER,

2002). Evidências experimentais indicam que as plantas podem ter um sistema de meridianos

como em humanos e outros animais, sendo capazes de perceber agressões e estímulos (HOU

et al.,1994). Estes autores estudando a acupuntura em plantas do gênero Alocasia verificaram

seu efeito na nervura principal e no mesofilo das folhas, sendo que a resposta na nervura

principal foi seis vezes maior do que no mesofilo, ou seja a nervura principal foi mais sensível

à acupuntura do que o mesofilo. Hou e Li (1997) observaram que plantas de feijão

(Phaseolus vulgaris L. Beans) submetidas à acupuntura, através da inserção de duas agulhas

em lados opostos da haste das gemas unifolioladas, tiveram aumento na taxa de fotossintese

(21%), transpiração (27%) e condução estomática (40%). HOU et al. (1994) verificaram que

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a acupuntura promoveu efeitos sobre a temperatura da nervura principal e do mesofilo das

folhas de soja (Glycine max). Portanto, o uso da acupuntura em vegetais ainda mostra-se em

fase inicial, mas com bom potencial.

Procedimentos de otimização do uso da água na agricultura familiar

A água é o recurso mais importante para a manutenção da vida. No setor agrícola, é

o componente fundamental ao desenvolvimento de cultivos. Seu manejo adequado resulta em

excelentes resultados na produção de alimentos, contudo o seu mau uso acarreta em danos à

produção e ao ambiente. Logo, é de extrema importância a administração e controle desse

recurso na preservação da qualidade e possibilitar a continuidade do uso (PAZ et al., 2000).

A irrigação é uma técnica milenar utilizada na agricultura para o fornecimento artifici-

al de água, visando manter uma umidade adequada no solo, mantendo uma boa distribuição e

uniformidade na aplicação de água próximo das raízes para o desenvolvimento dos cultivos,

nos períodos de escassez ou de má distribuição de chuvas (ARAÚJO, 2014)

Neste contexto, o problema da limitação de água no Brasil afeta quase todas as regiões

brasileiras, com grande impacto na agricultura familiar, que enfrenta dificuldades para produ-

zir. Portanto, torna-se necessário a conservação da água e o desenvolvimento de sistemas de

irrigação acessíveis ao pequeno agricultor, fatores estes importantes para a manutenção da

agricultura familiar (COELHO, et al., 2012).

Nascimento (2017) esclarece que o uso inadequado da água pode modificar características

físicas, químicas e biológicas do solo, altera a dinâmica da água e de solutos, possibilitando a

lixiviação de elementos tóxicos no perfil do solo em direção ao lençol freático, além de preju-

dicar a aeração e fertilidade do solo.

O manejo adequado da água na agricultura é uma etapa importante no processo de produ-

ção agrícola, no qual deve ser pensado em conjunto com todo o sistema integrado

(CARDOSO et al., 1998). As melhores práticas de irrigação são aquelas que visam à utiliza-

ção da água de forma mais eficiente, evitando a erosão dos solos, potencializando o conheci-

mento e recursos para aplicação de práticas que assegurem o uso da água para promoção da

agricultura sustentável (ALFARO e MARIN, 1991). Dessa forma, sistemas alternativos de

irrigação construídos de forma artesanal apresentam-se como uma tecnologia importante para

o incremento dos níveis de produtividade na agricultura (COELHO et al., 2012).

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No âmbito da agricultura familiar, os sistemas de irrigação devem estar em compatibilida-

de com o cultivo, a renda e os custos de manutenção dos produtores. Geralmente os sistemas

de irrigação são constituídos por unidade de bombeamento, unidade de condução de água,

unidade de armazenamento e de distribuição de água (COELHO et. al., 2012).

As técnicas de aplicação artificial de água no solo podem ser por superfície, aspersão con-

vencional e localizada (ARAÚJO, 2014). Na irrigação por superfície, a condução do sistema

de distribuição é feita por cima do solo; por aspersão, a água vai molhando superficialmente,

através do fracionamento do jato d’água em gotas; já na irrigação localizada, com pouca in-

tensidade e alta freqüência a água é aplicada na região radicular (MELO e SILVA, 2007).

É importante na escolha da técnica estar atento para a eficiência de irrigação e de uso da

água para evitar perdas excessivas por percolação (COELHO et. al., 2012). Além disso, os

sistemas de irrigação que não utilizam a energia elétrica apresentam bom desempenho técni-

co, além de possibilitar o aproveitamento da água sem o custo adicional com eletricidade

(SOUZA et al., 2009).

A abordagem, dos sistemas de irrigação para agricultura familiar tem principal foco o cus-

to e também a aplicabilidade. Dos sistemas mais utilizados em pequenas áreas de cultivo po-

de-se citar como exemplos:

a) o Xique-xique que consiste na aplicação da água por meio de mangueiras perfuradas,

no qual cortam-se pedaços de 5 cm de mangueira de polietileno e faz um corte longitudinal e

encaixa-se sobre os furos, sendo este um sistema bastante utilizada na olericultura e na fruti-

cultura;

b) o sistema por microaspersão artesanal que consiste no gotejamento artesanal, bastante

parecido com o modelo convencional, com custo máximos de 30% do valor dos emissores

industriais convencionas, isto porque utiliza segmentos de microtubos de polietileno com

encaixe de conector que é colocado na linha lateral da mangueira;

c) o sistema de batata de salvação que fundamenta-se no princípio fisiológico do umbu-

zeiro, qual possui sistema radicular modificado de forma proposital reservando a seiva para

os momentos de estiagem, sendo que neste sistema garrafas PET são posicionadas como re-

servatórios com água de forma que permita a passagem do líquido pelo princípio de capilari-

dade, possibilitando que as plantas todas as plantas do cultivo recebam as mesmas quantida-

des de água. Esse método está sendo bastante utilizado no semiárido para irrigação de frutei-

ras como umbuzeiro, cajueiro etc. No Instituto Federal Baiano, campus de Senhor do Bomfim

vem sendo desenvolvidas trabalhos de difusão dessa tecnologia, inclusive foi montado esse

sistema de irrigação no cultivo de moringa (Moringa oleifera) localizado na área experimental

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do campus cujos resultados obtidos foram positivos(COELHO et al., 2012; ARAÚJO, 2014;

NASCIMENTO,2017).

Por fim, entende-se que o uso dos sistemas de irrigação propostos para agricultura familiar

deve melhorar a produtividade a partir de investimentos em tecnologias que contemplem téc-

nicas e métodos de irrigação com a utilização de materiais alternativos encontrados no cotidi-

ano do agricultor, potencializando o uso racional de água e fortalecendo o desenvolvimento

integrado e sustentável. Desta maneira, o uso da irrigação possibilite o potencial da produção

e rendimento das culturas, atendendo a demanda hídrica de forma eficiente (CONCEIÇÃO et.

al., 2011; NASCIMENTO, 2017).

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

As técnicas não convencionais estão em consonância com a sustentabilidade do uso dos

recursos naturais e são compatíveis com a segurança alimentar, pois implementam modelos

de agriculturas sustentáveis conciliáveis com os princípios científicos da Agroecologia.

A aplicação conjunta dos princícipos agroecológicos resulta na conservação dos recur-

sos naturais e agrícolas; uso de recursos renováveis; gestão adequada da biodiversidade. Lo-

go, essas técnicas são importantes ferramentas de metodologias e tecnologias acessíveis para

o produtor, sendo adaptáveis à cada situação/região, respondendo as necessidades sociais e

também surge como uma alternativa para contornar as dificuldades econômicas na produção

familiar.

Sendo assim, essas ferramentas são representadas por tecnologias que possibilitam o

avanço no desenvolvimento rural, incrementando de forma qualitativa e quantitativa a produ-

ção agrícola através do melhor uso das potencialidades dos recursos naturais disponíveis em

concordância com as condições econômicas, sociais, culturais e com o mínimo de impacto ao

meio ambiente

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