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TECA
Módulo 8
Carga Aérea
Terminal de Carga Aérea
Fluxo da Carga nos Armazéns
Dimensionamento dos Armazéns
Receitas nos Armazéns
Capacidade ANAC (2012)
Considerações Finais
TECA
O transporte de carga aérea tem evoluído de forma expressiva no
mundo. No Brasil manteve em 2015 o mesmo nível de 2010
Mas trata-se de uma reconhecida fonte de receitas para as
Empresas Aéreas e para administrações aeroportuárias
Os Terminais de Carga Aérea ganham destaque em virtude do
potencial desse segmento.
Carga a Granel:
Carga solta, ou seja, algumas aeronaves não possuem
sistema de pallets ou conteineres em porões. Nesse caso, os
volumes são carregados individualmente e retida por redes
existentes nos porões
O termo “carga aérea” é utilizado para expressar o conjunto
de bens transportados por via aérea, geradores de receita,
que não sejam passageiros e bagagens
Conceito
Forma de Transporte
Carga Unitizada :
Conteineres: Consiste em reunir
cargas dentro de contêineres de
tamanho e forma padronizados
pelas empresas aéreas
Pallets: Consiste em empilhar
cargas sobre uma plataforma
(geralmente de madeira)
Iglu: são contêineres estruturais ou não com forma de iglu
É um termo geral que significa reunir vários elementos
pequenos de carga em uma única unidade física
Carga Normal ou Comum
Consiste em cargas que não requerem cuidados especiais
para o seu manuseio e armazenamento
Ex.: Material Têxtil, Material Elétrico, etc.
Carga Especial
São as cargas que exigem cuidados especiais para o seu
manuseio e armazenamento
Classificação da Carga
• Carga de Grande Urgência - Ex.: soros, vacinas, etc.
• Carga de Alto Valor - Ex.: ouro, prata, pedras preciosas,
componentes eletrônicos em geral, etc.
• Cargas Vivas - Ex.: animais vivos.
• Cargas Restritas - Ex.: armas e explosivos.
• Cargas Perigosas - Ex.: gases, líquidos inflamáveis, material
radioativo, etc.
• Carga Perecível - Ex.: flores, jornais, remédios, alimentos,
etc.
Exemplos de Cargas Especiais
O Terminal de Carga Aérea
é o conjunto de áreas
cobertas e descobertas do
Aeroporto, que é
responsável pelo preparo da
carga aérea da forma mais
adequada, para acesso ao
transporte aéreo ou para
recebimento pelo seu
consignatário.
Normalmente as instalações
que compõem a infraestrutura
de um TECA são:
Instalações onde a Carga é Armazenada e Processada
Armazém de Importação
Armazém de Exportação
Armazém de Courier
Armazém de Cargas em Perdimentos
Armazém de Cias Aéreas
Correios
Outras Instalações de Apoio
Edifício de Apoio ao TECA
Receita Federal
Inspetoria (Saúde e Agricultura)
Agentes de Carga
SATA (Serviço de Apoio ao Transporte Aéreo)
Área de Fumigação
Estacionamento de Caminhões
Estacionamento de Automóveis
Conceito
Movimentações de TECAs
Tráfego de Carga Aérea nas Linhas Domésticas
(ton)
GRU – 102,9
MAO – 41,1
BSB – 37,5
CGH – 25,2
GIG – 21,7
FOR – 21,3
REC – 17,7
SSA – 13,9
BEL – 11,3ABEAR,2016
Funções do TECA
1. Conversão ou Desconsolidação:
No caso de embarque da carga na aeronave, o procedimento
consiste em reunir vários lotes pequenos de carga em uma
unidade maior, conformando deste modo em contêiner ou em
palete. No desembarque da carga, deve-se fazer o inverso, ou
seja, separar uma carga unitizada em vários lotes
2. Classificação:
Quando a carga chega ao terminal, inicia-se a classificação da
carga em função de suas características, para serem distribuídas
em diferentes destinos ou áreas de armazenamento dentro do
terminal
3. Armazenamento:
É o processo de armazenar a carga de acordo com as suas
características em diferentes áreas no armazém
4. Documentação e Despacho:
Este processo consiste na verificação da documentação e nos
procedimentos de controle da carga por parte das autoridades
governamentais que possuem atribuições relacionadas a
liberação ou retenção da carga aérea internacional que chega
ou sai do país. Depois a carga é despachada para o seu
consignatário
Fluxo no Armazém de Importação
É aquele em que a carga tem acesso pelo lado aéreo e
saída pelo lado terrestre
Fluxo no Armazém de Exportação
É aquele em que a carga tem acesso pelo terrestre e saída
pelo lado aéreo
Fluxo de Trânsito
É aquele em que a carga tem acesso e egresso pelo
mesmo lado, sendo este mais frequentemente o lado aéreo
Tipo e Quantidade de Carga a ser Processada na Hora Pico
Tipos de Aeronaves e Frequências de Voos
Fatores que Influenciam
Tipo e Quantidade de Carga que Requer Tratamento Especial
Referem-se às características de tamanho, peso e cubagem da carga e
ao montante que deverá ser recebido, atracado, armazenado e
despachado nas horas de pico de tráfego de cargas
Referem-se às cargas que, em razão das suas características físicas,
requeiram um tratamento diferenciado das demais
A carga poderá ser transportada por aeronaves de passageiros, aeronaves
mistas (aeronaves combi) e aeronaves exclusivamente cargueiras
Nível de Tecnologia Empregado para Manuseio da Carga
Quantidade de Carga Pré-unitizada
Tempo de Permanência da Carga no Terminal
Quanto ao nível de tecnologia, os terminais podem ser de baixa, média
a e alta tecnologia
Há terminais em que a carga pode ser recebida unitizada e assim ser
armazenada pela companhia aérea ou ser retirada pelo seu consignatário
sem necessidade de seu desmonte. Nesses casos, existem áreas para
armazenamento deste tipo de carga
As áreas de armazenamento são estimadas, também, em função do
período em que esta carga permanece em estoque antes de deixar o
terminal
Métodos para Dimensionamento de TECAs
Método da STBA
O STBA (1984) na sua Instruction Technique sur les Aérodromes
Civils, no Dimensionnement des Aérogares de Fret, cita apenas que
índices gerais podem variar de 3 t / ano / m² a 20 t / ano / m²
Método da FAA
A AC 150/5360-2, Airport Cargo Facilities, de 2004, apresenta um
gráfico para estimativas das áreas administrativas e de
processamento de carga de terminais em função do movimento
diário observado. Em média são: 40 ton/ano/m².
Método da IATA
Nível de utilização de 5 a 17 ton / m² dependendo do grau de
automação do processo
Método Kazda
Em 2009, resultado de pesquisa em 50 terminais, obteve-se 0,5
ton/ano/m³ para movimentações inferiores a 400.000 ton/ano e de
1,0 ton/ano/m³ para movimentações superiores a 800.000 ton/ano
Método do IAC
O Instituto de Aviação Civil, no seu
Manual de Capacidade, a nível de
planejamento, utilizava a equação:
A - área em m²
T - tonelagem anual prevista em ton
F - fator de flutuação da demanda de carga (1,1 a 1,5), maior quanto menor for o T
f - fator que depende da configuração das áreas de armazenagem (1,3 a 2,5)
tm - tempo médio de permanência da carga no terminal
d - densidade média da carga (0,0875 a 0,158 ton / m³)
h - altura máxima de empilhamento, depende do equipamento (1,4 a 4,0 m)
( )
3 6 5
T F f tmA
d h
Método de Magalhães
O método de dimensionamento proposto por Magalhães (1998)
constitui-se de um conjunto de modelos determinísticos, definidos
para cada setor do Terminal, os quais procuram representar as
diversas etapas do processamento de carga. Tais modelos,
permitindo a avaliação individual das áreas desses setores,
conduzem à avaliação da área total da edificação
O esquema ao lado apresenta os
procedimentos relativos à aplicação do
método.
NATUREZA DO TERMINAL
FLUXO OPERACIONAL DA CARGA
DADOS GERAIS DE DEMANDA
DEMANDA POR TIPO DE CARGA DADOS GERAIS DO PROJETO
DADOS DE DEMANDA POR SETOR DADOS DE PROJETO POR SETOR
ÁREA PARA CADA SETOR
ÁREA PARA O TERMINAL
Este método caracteriza-se
por levantar todos os fatores
e buscar captar seus efeitos
no dimensionamento desse
componente aeroportuário.
Para seu desenvolvimento é necessária a identificação de alguns
parâmetros de demanda e parâmetros de projetos:
1) Parâmetros de demanda para planejamento
A) Carga embarcada e desembarcada no terminal
B) Carga movimentada pelo lado aéreo no Terminal
C) Carga movimentada pelo lado terrestre no Terminal
D) Tipo de carga processada no Terminal
2) Parâmetros de projeto para dimensionamento
A) Tempo de permanência da carga no Terminal
B) Peso médio dos lotes de carga
C) Taxa de processamento e fatores de conversão
D) Da circulação e dimensão dos equipamentos
E) Da área de armazenamento de ULDs
Equação de Boyer (1971)
S = Np x ( t / P ) x ( 1 / F )
Onde:
S - capacidade do armazém, em números de contêineres
Np - número de contêineres movimentados no período
t - tempo de permanência do contêiner no armazém, em dias
P - período considerado, em dias
F - fator de ocupação, normalmente assume valor 0,8
Este método de dimensionamento é o que desempenha um melhor papel na
avaliação de cenários físicos-operacionais dos TECAs brasileiros, uma vez
que permite a avaliação individual de cada setor do terminal e ainda permite
quantificar a influência de cada parâmetro no dimensionamento alcançado
Principal desvantagem: # dados necessários !!
Tarifa de Armazenagem
Tarifa de Capatazia
Tarifa devida pelo armazenamento, guarda e controle de carga
no TECA . O preço da tarifa será quantificado em função do
tempo de armazenamento e do seu valor CIF (seguro e frete da
carga importada)
Tarifa devida pela movimentação e manuseio da carga no
TECA. O preço da tarifa será quantificado em função do seu
peso bruto verificado, sendo devida por toda e qualquer carga
movimentada e manuseada no terminal
Capacidade do TECA
ANAC (2012)
Empilhadeira
Elevador