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Economia 38 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, DOMINGO, 20 DE ABRIL DE 2014 Lavoura conectada Aparelhos fazem monitoramento preciso de plantações Usos na agricultura > MAPEAMENTO de solo/ zonas de erosão. > MONITORAMENTO de rebanhos. > MONITORAMENTO de florescimento e falhas no plantio. > IDENTIFICAÇÃO de variedades plantadas. > MONITORAMENTO do estado nutricional da planta, bem como detecção de estresse hídrico e de pragas (câmera com infravermelho). COMO FUNCIONA Com a análise da luz emitida, o aparelho identifica com precisão quais elementos químicos compõem a amostra, o que per- mite aos agricultores fazer correções ainda na mesma safra. O laser incide na amostra e vapori- za parte dela, for- mando um plasma. O plasma resfria e emite luz em diversas frequências. Fonte: Embrapa Instrumentação e USP São Carlos. T TE EC CN NO OL LO OG GI IA A D D r r o o n n e e s s v v ã ã o o a a j j u u d d a a r r a a p p r r o o d d u u z z i i r r a a l l i i m m e e n n t t o o s s Uso de veículos aéreos não tripulados vai se tornar cada vez mais intenso na atividade agrícola, com fotos e detalhes da produção Ana Eliza Oliveira É cada vez mais comum ver por aí uma espécie de nave, com jeitão de aeromodelo, planando no ar. São os drones, veí- culos aéreos não tripulados, que viraram febre nos últimos meses. Mas se engana quem pensa que drones são só brinquedos. Usados no mapeamento aéreo, os equipa- mentos são acoplados a câmeras de alta resolução e já ajudam a cons- truir prédios e produzir alimentos no Estado. E é no setor agrícola que seu uso será intensificado. Antes uma exclusividade das Forças Armadas, o modelo, cujo preço ainda pesa no bolso, já levou muitos apaixonados por aeromo- delismo a investir altos valores. Os drones viraram oportunidade de negócio, contam os sócios-pro- prietários da New Vision, Lucas Jo- nis Silva e Felipe Sueti Magalhães. A empresa é especializada em ima- gens aéreas feitas pelos veículos: “Por ser da área ambiental, percebi alguns gargalos nesse mercado de imagens. Alugar um helicóptero para produzir imagens ainda é caro, por isso percebemos que havia potencial de crescimento se oferecêssemos es- se serviço com drones,” diz Lucas. O empresário ressaltou que com o mapeamento com drones é pos- sível identificar as melhores áreas para plantio, a qualidade das cultu- ras plantadas e possíveis pragas, tais como formigueiros e cupins: “Estamos investindo em câmeras mais potentes para o mercado de engenharia e meio ambiente.” O secretário de Estado da Agri- cultura, Enio Bergoli, afirmou que a tecnologia é aliada da produção: “Para o setor agrícola, o uso dos drones permite o monitoramento de áreas cultivadas quase que em tempo real, com alta definição e al- ta frequência de captura das ima- gens aéreas. Precisamos avançar no que chamamos de agricultura de precisão, com menores riscos e custos de produção, e melhor ren- tabilidade para os produtores.” Mapeamento Em breve, as lavouras de café e hortaliças do Rancho Pé de Serra, localizado em Três Barras, Fundão, serão monitoradas de perto pelo serviços da empresa New Vision. Para a responsável pela planta- ção , Josefina Margarida Nunes, os drones vêm para facilitar o trabalho nas lavouras. “Com os drones, é possível ma- pear os estágios da plantação e se existe alguma praga se espalhan- do.” Para a proprietária do Rancho Pé de Serra, Marilene Pereira de Oli- veira, o mapeamento com os dro- nes ajuda na redução de custos. PLANTAÇÃO Controle Tanto os drones como o jipe-robô podem ser controlados a distância, ou operar automaticamente, seguindo uma programação pré-definida. Jipe-robô Similar ao robô Curiosi- ty, utilizado em Marte pela Nasa. FUNÇÃO: faz análise de solo ou de cultura, de- terminando todos os elementos químicos que compõem a amostra. Drones Veículos aéreos não tripulados que voam sem interferência humana, se- guindo programação prévia. FUNÇÃO: criar imagens aéreas para análises. Imagem ilustrativa, o protótipo desenvolvi- do pela Embrapa e USP São Carlos ainda não está pronto. ADRIANO HORTA/AT FELIPE SUETI MAGALHÃES E JOSEFINA MARGARIDA NUNES: drones facilitam o trabalho nas lavouras PREÇOS De US$ 3 mil a US$ 150 mil Câmeras potentes > O SENSORIAMENTO remoto de alto nível técnico requer ima- gens captadas com câmeras di- gitais mais sofisticadas, como as de infravermelho, que regis- tram o interior da planta. > ALÉM DISSO, é necessário o uso de um software para processar as imagens.

TECNOLOGIA Drones vão ajudar a produzir alimentos · Para a proprietária do Rancho Pé de Serra, Marilene Pereira de Oli-veira, o mapeamento com os dro-nes ajuda na redução de

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Page 1: TECNOLOGIA Drones vão ajudar a produzir alimentos · Para a proprietária do Rancho Pé de Serra, Marilene Pereira de Oli-veira, o mapeamento com os dro-nes ajuda na redução de

Ec o n o m i a

38 ATRIBUNA VITÓRIA, ES, DOMINGO, 20 DE ABRIL DE 2014

Lavoura conectadaAparelhos fazem monitoramento preciso de plantações

Usos naa g r i c u l t u ra> MAPEAMENTO de

solo/ zonas de erosão.> MONITORAMENTO de

rebanhos.> MONITORAMENTO de

florescimento efalhas no plantio.

> IDENTIFICAÇÃO devariedades plantadas.

> MONITORAMENTO doestado nutricional daplanta, bem comodetecção de estressehídrico e de pragas(câmera comi n f rave r m e l h o) .

COMO FUNCIONA

Com a análise da luz emitida, o aparelhoidentifica com precisão quais elementosquímicos compõem a amostra, o que per-mite aos agricultores fazer correções aindana mesma safra.

O laser incide naamostra e vapori-za parte dela, for-mando um plasma.

O plasma resfriae emite luzem diversasfrequências.

Fo n t e : Embrapa Instrumentação e USP São Carlos.

TTT EEECCC NNNOOO LLLOOO GGG III AAA

DDDrrrooonnneeesss vvvãããooo aaajjjuuudddaaarrr aaappprrroooddduuuzzziiirrr aaallliiimmmeeennntttooosssUso de veículos aéreosnão tripulados vai setornar cada vez maisintenso na atividadeagrícola, com fotos edetalhes da produção

Ana Eliza Oliveira

É cada vez mais comum verpor aí uma espécie de nave,com jeitão de aeromodelo,

planando no ar. São os drones, veí-culos aéreos não tripulados, queviraram febre nos últimos meses.

Mas se engana quem pensa quedrones são só brinquedos. Usadosno mapeamento aéreo, os equipa-mentos são acoplados a câmeras dealta resolução e já ajudam a cons-truir prédios e produzir alimentosno Estado. E é no setor agrícola queseu uso será intensificado.

Antes uma exclusividade dasForças Armadas, o modelo, cujopreço ainda pesa no bolso, já levoumuitos apaixonados por aeromo-delismo a investir altos valores.

Os drones viraram oportunidadede negócio, contam os sócios-pro-prietários da New Vision, Lucas Jo-nis Silva e Felipe Sueti Magalhães.A empresa é especializada em ima-gens aéreas feitas pelos veículos:

“Por ser da área ambiental, percebialguns gargalos nesse mercado deimagens. Alugar um helicóptero paraproduzir imagens ainda é caro, porisso percebemos que havia potencialde crescimento se oferecêssemos es-se serviço com drones,” diz Lucas.

O empresário ressaltou que como mapeamento com drones é pos-sível identificar as melhores áreaspara plantio, a qualidade das cultu-ras plantadas e possíveis pragas,tais como formigueiros e cupins:“Estamos investindo em câmerasmais potentes para o mercado deengenharia e meio ambiente.”

O secretário de Estado da Agri-cultura, Enio Bergoli, afirmou quea tecnologia é aliada da produção:

“Para o setor agrícola, o uso dosdrones permite o monitoramentode áreas cultivadas quase que emtempo real, com alta definição e al-ta frequência de captura das ima-gens aéreas. Precisamos avançarno que chamamos de agriculturade precisão, com menores riscos ecustos de produção, e melhor ren-tabilidade para os produtores.”

MapeamentoEm breve, as lavouras de café e

hortaliças do Rancho Pé de Serra,localizado em Três Barras, Fundão,serão monitoradas de perto peloserviços da empresa New Vision.

Para a responsável pela planta-ção , Josefina Margarida Nunes, osdrones vêm para facilitar o trabalhonas lavouras.

“Com os drones, é possível ma-pear os estágios da plantação e seexiste alguma praga se espalhan-do.”

Para a proprietária do Rancho Péde Serra, Marilene Pereira de Oli-veira, o mapeamento com os dro-nes ajuda na redução de custos.

PL ANTAÇÃO

Co n t rol eTanto os drones como o jipe-robô podem ser controlados a distância,ou operar automaticamente, seguindo uma programação pré-definida.

Ji p e - rob ôSimilar ao robô Curiosi-ty, utilizado em Martepela Nasa.

FUNÇÃO: faz análise desolo ou de cultura, de-terminando todos oselementos químicos quecompõem a amostra.

D ro n e sVeículos aéreos não tripulados quevoam sem interferência humana, se-guindo programação prévia.

FUNÇÃO: criar imagens aéreaspara análises.

Imagem ilustrativa, oprotótipo desenvolvi-do pela Embrapa eUSP São Carlos aindanão está pronto.

ADRIANO HORTA/AT

FELIPE SUETI MAGALHÃES E JOSEFINA MARGARIDA NUNES: drones facilitam o trabalho nas lavouras

P R EÇ O SDe US$ 3 mil aUS$ 150 mil

C â m e ra sp o te n te s> O SENSORIAMENTO remoto de

alto nível técnico requer ima-gens captadas com câmeras di-gitais mais sofisticadas, comoas de infravermelho, que regis-tram o interior da planta.

> ALÉM DISSO, é necessário o usode um software para processaras imagens.

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Ec o n o m i a

VITÓRIA, ES, DOMINGO, 20 DE ABRIL DE 2014 ATRIBUNA 39

T EC NO LO G I A

Robôs vão auxiliar naconstrução de prédiosA tecnologia no campo já é

uma realidade. Seja nas pe-quenas propriedades ou nas

grandes lavouras, a automação demaquinário já auxilia na produção,além de potencializar a capacida-de. A mesma situação ocorre coma indústria da construção civil.

No Espírito Santo, drones e pe-quenos robôs que fazem rebocosão equipamentos-chave para aju-dar a construir prédios. Na cons-trutora Morar, os drones já são uti-lizados para mapeamentos aéreos.

O resultado foi melhor do que ocom fotos de helicóptero, segundoo vice-presidente da empresa, Ro-drigo Gomes de Almeida.

“Em vez de alugar um helicóp-tero e contratar um fotógrafo parafazer as fotos, contratamos umaempresa que presta este tipo deserviço com drones. Com isso, ti-vemos redução de custos e um re-sultado satisfatório”, contou.

Segundo Almeida, os drones de-sempenham papel fundamentalno momento de projetar o empre-endimento. Ele disse que a empre-sa já pesquisa comprar um drone:

“Com a foto aérea do terreno,aplicada ao projeto 3D, é possíveldelimitar a distribuição das torrescomerciais, o espaço da área de la-zer e até os locais onde serão im-plantadas as piscinas.”

O diretor-executivo da Decot-tignies Construtura, Henrique De-cottignies, ressaltou que, além deos drones proporcionarem umavisão total do empreendimento, épossível proporcionar a vista daunidade comprada pelo cliente.

Com o uso de drones, também épossível verificar os principaisacessos que o empreendimentotem e quais seriam as principaisvias de entrada de moradores:

“Tendo o mapeamento emmãos, conseguimos posicionar va-randas e saber, por exemplo, a in-fluência do sol da manhã e da tar-de nas unidades habitacionais.”

Robôs que fazem acabamentos erebocos em obras também já sãoparte da realidade dos canteiros deobras, disse o diretor da Associaçãodas Empresas do Mercado Imobi-liário (Ademi-ES), Gustavo Figuei-redo: “A automação nos torna me-nos dependentes de mão de obra.”

JULIA TERAYAMA — 07/11/2008

RODRIGO de Almeida disse que os drones são fundamentais em um projeto

ANÁLISE

Imagens são úteis se aliadasa outras tecnologias

“Os drones para a construção civilsão capazes de criar imagens quepodem servir para a análise super-ficial dos terrenos.

Por meio das imagens criadas pe-lo equipamento, é possível mostrarse haverá interferência de edifica-ções já prontas na obra que será de-senvolvida. O que pode ajudar nomomento da comercialização.

É importante destacar, entretan-to, que essas imagens não servem,

sozinhas, para o desenvolvimentode projetos de engenharia.

Isso porque não fazem uma radio-grafia do terreno, a ponto de mos-trar, por exemplo, muitos detalhes,como a topografia dele.

O ideal é desenvolver os projetosde construção civil em 3D, tecnolo-gia que permite circular por todo oprédio, antes mesmo de a obra co-m e ç a r.

Com isso, dá para simular situa-

ções que podem resultar em modi-ficações e melhorias nos projetos,antes que eles sejam postos em prá-tica.

Tal atitude pode reduzir custos,uma vez que, assim, estaremos evi-tando desperdícios e refações deetapas da obra.

Feito esse investimento, o uso dedrones na construção civil pode seruma boa opção para análise de ter-renos.”

Sandro Lobato,engenheiro civil e diretor

da Faculdade UCL

SAIBA MAIS

Visualização de projetosNa construção civil, os drones po-

dem ser úteis em atividades que vãodesde o mapeamento da área onde oempreendimento será construído àdefinição do projeto de engenharia.

Veja onde eles podem ser úteis:> D E FI N I ÇÃO do projeto de engenha-

ria, apontando, por exemplo, ondeserá mais viável implantar torres re-sidenciais, área de lazer e piscina.

> É POSSÍVEL fazer simulações de po-sicionamento das varandas, o quevai apontar a influência do sol da ma-nhã e da tarde no projeto.

> VISUALIZAÇÃO do empreendimentojá finalizado.

> CONHECER OS PRINCIPAIS a cess os

ao empreendimento e possíveis pon-tos de engarrafamento.

Fonte: Especialistas citados na matéria.

A R Q U I VO / AT

DRONE: detalhes de terrenos

COMO DECLARAR O [email protected]

ENVIE SUA DÚVIDA PARA A COLUNAE-MAIL: [email protected] FAX: (27) 3223-7340

FO N T E : SINDICATO DAS EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTÁBEIS E DAS EMPRESAS DEASSESSORAMENTO, PERÍCIAS, INFORMAÇÕES E PESQUISAS DO ESTADO DO ESPÍRITO SA N TO(SESCON-ES).

Aquisições no exterior“Como declarar os bens e os

direitos adquiridos no exte-rior?”

NO CAMPO “Di sc ri mi na çã o”, infor-me os bens, os direitos e o valor deaquisição em moeda estrangeira,constante nos instrumentos detransferência de propriedade.

Informe o montante de rendimen-tos auferidos originariamente emreais e/ou em moeda estrangeira uti-lizados na aquisição.

N o c a m p o ” S i t u a ç ã o e m31/12/2013 (R$)”, informe o valor dosbens e direitos adquiridos.

O valor de aquisição dos bens e di-reitos, quando expresso em moedaestrangeira, deve ser convertido emdólares dos Estados Unidos pelo va-lor fixado pela autoridade monetáriado país emissor da moeda para a da-ta da aquisição e, em seguida, emreais pela cotação do dólar fixada,para venda, pelo Banco Central doBrasil, para a data da aquisição.

* * *So c i e d a d e

“Qual é o tratamento tribu-tário dos rendimentos recebi-dos por dois ou mais profissio-nais que não constituem socie-dade, mas utilizam um mesmoimóvel com despesas em co-mum?”

TAIS PROFISSIONAIS, tendo despe-sas comuns, como aluguel, telefone,luz, auxiliares, mas com receitas to-talmente independentes, não per-dem a condição de pessoas físicas,conforme entendimento expresso noParecer Normativo CST nº 44, de1 9 76 .

Nesse caso, devem computar norendimento bruto mensal os honorá-rios recebidos em seu nome.

As despesas comuns devem serescrituradas em livro-caixa da se-guinte forma:

- Aquele que tiver o comprovanteda despesa em seu nome deve conta-bilizar o dispêndio pelo valor total pa-

go e fornecer aos demais profissio-nais um recibo mensal devidamenteautenticado, correspondente ao res-sarcimento que cabe a cada um, es-criturando como receita o valor totaldos ressarcimentos recebidos;

- Os demais devem considerar co-mo despesa mensal o valor do ressar-cimento, constante do comprovanterecebido, que servirá como docu-mento comprobatório do dispêndio.

* * *Militar de reserva

“Os proventos recebidos pormilitar integrante de reservaremunerada portador dedoença grave são isentos?”

NÃO. O BENEFÍCIO da isenção pre-vista no inciso XIV do art 6º da Lei nº7.713, de 22 de dezembro de 1988,com redação dada pela Lei nº 11.052,de 2004, não se estende aos proven-tos recebidos por militares transferi-dos para a reserva remunerada.

* * *Indenização e salário

“É tributável o salário rece-bido em conjunto com as inde-nizações previstas no Decreto-Lei nº 5.452, de 1º de maio de1943 - Consolidação das Leisdo Trabalho - CLT e o montan-te referente ao Fundo de Ga-rantia do Tempo de Serviço -FGTS decorrentes da rescisãode contrato de trabalho?”

O VALOR REFERENTE ao salário é tri-butável na fonte e na declaração deajuste.

São isentas as indenizações pagaspor despedida ou rescisão de contra-to de trabalho até o limite garantidopela lei trabalhista ou por dissídio co-letivo e convenções trabalhistas ho-mologados pela Justiça do Trabalho,bem como o montante recebido pe-los empregados e diretores, ou res-pectivos beneficiários, referente aosdepósitos, juros e correção monetá-ria creditados em contas vinculadas,nos termos da legislação do Fundode Garantia do Tempo de Serviço( FG TS ) .

Divórcio recente rende errosO casal que se divorciou em 2013 e já fez a partilha deve, desde já, pas-

sar a declarar separadamente. Mas algumas situações podem causarconfusão e levar os ex-cônjuges à malha fina. Mesmo o casal que se se-parou judicialmente no passado, mas ainda não se divorciou, deve pas-sar a declarar em separado a partir do ano da partilha.

Doenças gravesOs portadores de doenças gra-

ves e de algum tipo de necessida-de especial podem ser beneficia-dos com isenções fiscais e direi-tos previdenciários previstos nalegislação brasileira.

Existe também uma possibili-dade de isenção de impostos paradeficientes físicos e intelectuaisna compra de automóveis.

Fe r i a d ã oFaltando 11 dias para o fim do

prazo para entrega da Declaraçãodo Imposto de Renda, uma boa pe-dida para quem ainda não prestoucontas com o Leão e não for viajarnos próximos feriados de Páscoa eTiradentes é aproveitar as dataspara elaborar o material. A multamínima para quem não entregaraté dia 30 de abril é de R$ 165,74.

rita.santos
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